O objetivo deste trabalho é identificar e anal - Anpad
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e Lima<br />
(2008)<br />
Onusic e Casa<br />
Nova<br />
(2006)<br />
Guimarães<br />
(2002)<br />
Pereira e Ness<br />
Jr.<br />
(2003)<br />
Antunes, Kato<br />
e Corrar<br />
(2002)<br />
Horta e<br />
Carvalho<br />
(2002)<br />
Amorim Neto<br />
e Carmona<br />
(2004)<br />
Lachtermacher<br />
e Espenchitt<br />
(2001)<br />
Samanez e<br />
Menezes<br />
(1999)<br />
empresas Jun./97 a<br />
Jan./06<br />
300<br />
empresas<br />
753<br />
empresas<br />
36<br />
empresas<br />
56<br />
empresas<br />
76<br />
empresas<br />
344<br />
clientes<br />
(bancos)<br />
83<br />
empresas<br />
40<br />
bancos<br />
Anuais 1995 a<br />
2001<br />
Socioeconômi<br />
cos Jan./98 a<br />
Fev./01<br />
Contábeis<br />
Anuais 1998 a<br />
2000<br />
Contábeis<br />
Anuais 1999 e<br />
2000<br />
Contábeis<br />
Anuais 1996 a<br />
2000<br />
Socioeconômicos<br />
Jul./2001<br />
Contábeis<br />
Anuais 1983 a<br />
1993<br />
Contábeis<br />
Anuais 1994 a<br />
1997<br />
RL e<br />
DEA<br />
AD<br />
RL<br />
AD<br />
AD<br />
AD e<br />
RL<br />
AD e<br />
RN<br />
AD<br />
Quadro 1 - Síntese de <strong>trabalho</strong>s correlatos no mercado brasileiro.<br />
Fonte - Adaptado pelo autor de Camargos e Lima (2008, p. 4).<br />
classificou 96,8% dos dados corretamente,<br />
mostrando um poder de precisão e qualificação<br />
superior aos modelos das pesquisas consultadas.<br />
O erro em classificar uma empresa insolvente como<br />
solvente foi reduzido para 3 empresas (ou 20%) e o<br />
erro em classificar uma empresa solvente como<br />
insolvente permaneceu igual ao encontrado na RL.<br />
Encontraram um modelo com baixa capacidade<br />
preditiva (classificatória) para casos inadimplentes<br />
(43,6%) e com boa capacidade preditiva para<br />
adimplentes (81,8%) de acerto. No geral, o modelo<br />
classificou corretamente 66,6% das empresas.<br />
O modelo (e-Score) atingiu um percentual máximo<br />
de acerto na classificação de 97,4%, para um ano<br />
antes do evento da falência ou concordata, e 88,1%<br />
para dois anos anteriores a este mesmo evento.<br />
As variáveis que melhor explicaram o desempenho<br />
obtido no exercício de 2000 foram Endividamento<br />
Geral e Log das Vendas. No geral, o modelo<br />
classificou corretamente 61,54% das empresas.<br />
Em todas as equações dos modelos estão presentes<br />
diferentes indicadores capazes de explicar a<br />
diferença entre empresas solventes e insolventes.<br />
A taxa geral de acertos do modelo de concessão de<br />
cr<strong>é</strong>dito desenvolvido com a t<strong>é</strong>cnica de RL (72,4%)<br />
foi bem próxima à taxa encontrada no modelo com<br />
a aplicação da AD (73,3%).<br />
O modelo de rede neural apresentou desempenho<br />
superior ao modelo de análise discriminante com<br />
88% e 81% de classificações corretas.<br />
Acerto total 95,0%, o percentual da classificação de<br />
empresas insolventes como solventes foi de 25% e<br />
de empresas solventes como insolventes foi de zero.<br />
Conforme se observa, nos últimos anos o tema vem ganhando a atenção de<br />
pesquisadores e, no Brasil, diversos estudos foram desenvolvidos utilizando t<strong>é</strong>cnicas<br />
estatísticas, visando <strong>identificar</strong> os principais fatores característicos de solvência,<br />
inadimplência. Por<strong>é</strong>m, cabe salientar que, dentre os diversos <strong>trabalho</strong>s listados no quadro 1,<br />
nenhum deles apresenta teve como foco a inadimplência no microcr<strong>é</strong>dito.<br />
3 METODOLOGIA<br />
Esta pesquisa pode ser classificada como descritiva e quantitativa, pois teve como<br />
<strong>objetivo</strong> a descrição de determinada realidade vivenciada por duas instituições financeiras,<br />
utilizando para isso de dados secundários e do emprego de um modelo estatístico, o Modelo<br />
Linear Generalizado (MLG). Foi feita uma análise do tipo cross-section, na qual os dados das<br />
variáveis foram coletados no mesmo período de tempo. O corte temporal utilizou dados dos<br />
financiamentos concedidos por meio do microcr<strong>é</strong>dito, coletados no período compreendido<br />
entre janeiro de 2003 e junho de 2009.<br />
O universo da pesquisa <strong>é</strong> constituído, de microempreendedores do Estado do<br />
Maranhão e Santa Catarina atendidas pelos programas de microcr<strong>é</strong>dito do Banco do<br />
Empreendedor do Maranhão (BEM) e da Instituição Comunitária de Cr<strong>é</strong>dito Blumenau<br />
Solidariedade (BLUSOL). Para definição da amostra, foram selecionados todos os<br />
empreendimentos que obtiveram contrato de cr<strong>é</strong>dito fixo, sendo excluídos os contratos que<br />
não apresentavam disponíveis todas as informações necessárias para a análise.<br />
4