Revista da Indústria ed 41
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Nº41
Ano VIII
Janeiro/Fevereiro
2020
do Rio Grande do Norte
MAIOR ALCANCE
E RESULTADOS
Atendimentos e serviços do Sistema
Indústria abrangem quase todo RN
Educação Profissional
Abertura de 3 mil vagas
Torneio de Robótica
Maior representação do RN
Empreendedorismo
Entrevista com André Street
chapéu
2 janeiro/fevereiro de 2020
sumário
9
DIREÇÃO
PRESIDENTE: Amaro Sales de Araújo
1º VICE-PRESIDENTE:
Pedro Terceiro de Melo
VICE-PRESIDENTES:
Antônio Thiago Gadelha Simas Neto,
Francisco Vilmar Pereira, Sílvio de Araújo Bezerra,
Sérgio Henrique Andrade de Azevedo,
Sílvio Torquato Fernandes, Maria da Conceição
Rebouças Duarte Tavares, Álvaro Coutinho da Motta
DIRETOR 1º SECRETÁRIO:
Heyder de Almeida Dantas
DIRETOR 2º SECRETÁRIO:
Djalma Barbosa da Cunha Júnior
Pró-Sertão
Programa gera 3.720 empregos no RN
4 Palavra do Presidente
FIERN
5 FIERN em
números
Resultados confirmam
crescimento
12 Reformas
estruturantes
Mudanças em favor do país
Senai
20 Projeto Inova
Soluções para o dia a dia
22 Educação
Profissional
3 mil vagas no RN
14 Entrevista
Alberto Serejo
17 Economia
Retomada da Indústria
Potiguar
20 NOTAS
SESI
25 Robótica
RN leva 10 equipes ao
Torneio
30 enem
SESI Escola comemora
aprovação
DIRETOR 1º TESOUREIRO:
Roberto Pinto Serquiz Elias
DIRETOR 2º TESOUREIRO:
José Garcia da Nóbrega
DIRETORES:
Francisco Ferreira Souto Filho, Francisco Assis de
Medeiros, João Batista Gomes Lima, Pedro Alcântara
Rego de Lima, Francisco Vilmar Pereira Segundo,
Antônio Leite Jales, Jorge Ricardo do Rosário, Geraldo
Orlando Santos Gadelha Simas, José Zélito Nunes, Edilson
Batista da Trindade, Carlos Vinícius Aragão Costa Lima,
Marinho Herculano de Carvalho, Ricardo Valença Gomes
CONSELHO FISCAL:
Francisco Pereira Soares, Alberto Henrique Serejo
Gomes, Jorge José da Silva Bastos Filho
Suplentes: Gustavo Henrique Calafange Motta, Tennyson
Brito Holder da Silva, Euzim Alves dos Santos
DELEGADOS JUNTO À CNI:
- Efetivos: Amaro Sales de Araújo, Flávio José
Cavalcanti de Azevedo
- Suplentes: Antonio Thiago Gadelha Simas Neto,
Roberto Pinto Serquiz Elias
DIRETOR DO SERVIÇO NACIONAL DE
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL (SENAI-RN):
Emerson da Cunha Batista
SUPERINTENDENTE DO SERVIÇO SOCIAL
DA INDUSTRIA (SESI-RN):
Juliano Martins
SUPERINTENDENTE DO INSTITUTO
EUVALDO LODI (IEL):
Maria Angélica Teixeira e Silva
SUPERINTENDENTE CORPORATIVO
DO SISTEMA FIERN:
Gláucio Wanderley
iel
31 Nagi
Os rumos da inovação no RN
32 Empreendedorismo
André Street
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO NORTE
Av. Senador Salgado Filho, 2860
Lagoa Nova Natal/RN - CEP: 59075-900
Fone: 55 (84) 3204.6200 / Fax: 55 (84) 3204.6278
Revista da INDÚSTRIA DO RN
3
palavra do presidente
Saudação a
Marcos Formiga
Amaro Sales de Araújo,
industrial, Presidente da FIERN e Secretário da CNI
Começamos o ano com a triste notícia do falecimento de
Marcos Cesar Formiga Ramos. Paraibano de Sousa (PB), nascido
no dia 17 de agosto de 1941, Formiga era economista, graduado
pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) em
1965, com pós-graduação em economia em Roma e Nápoles,
além de ter sido aluno do renomado curso de planejamento
econômico no Centro Econômico para a América Latina
(CEPAL), em Santiago.
Na vida pública, ocupou diversos cargos, dentre os quais,
secretário de Planejamento e coordenador-geral do governo
do Rio Grande do Norte; diretor da Empresa Brasileira de
Transportes Urbanos (EBTU), em Brasília; Prefeito de Natal
(1983/1985); auxiliar do Governo Federal no Ministério da
Integração Regional. No Parlamento, assumiu, como Suplente,
o mandato de Deputado Federal na legislatura 1987-1991, em
24 de novembro de 1988, tendo sido efetivado em 1º de janeiro
de 1989. Exerceu também o mandato de Deputado Federal na
legislatura 1991-1995, no período de 09 de março de 1994 a 02
de janeiro de 1995.
No Sistema Indústria, foi assessor no âmbito da
Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Federação das
Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), inclusive,
sendo o técnico responsável pelo projeto Mais RN e a agenda
potiguar (2019/2022), além de outras valiosas contribuições
em temas gerais do desenvolvimento econômico.
Marcos Formiga, por onde passou, deixou um legado de
honestidade, comprometimento e competência. Como bem
escreveu o ex-Senador Geraldo Melo: “ele pertencia a um
grupo que, comigo, fundou um movimento verdadeiramente
transformador no Rio Grande do Norte, à sombra do CED
(Conselho Estadual de Desenvolvimento), um órgão que, ao
ser criado – por iniciativa e graças à visão do governador do
Estado, que se chamava Aluízio Alves, muitos achavam que não
duraria nem 6 meses. Marcos Cesar logo chegou, juntou-se a
nós, liberou o seu talento, a sua inteligência privilegiada e a sua
personalidade firme e serena, simples, simpática e cativante.
Revelou-se um dos mais brilhantes integrantes de uma equipe
excepcional, que não se permitia sonhar por seis meses”.
Agradeço, em meu nome e também pela diretoria da FIERN,
os serviços que Marcos Formiga prestou à instituição e faço
consignar o nosso reconhecimento a tudo que ele fez a favor do
Rio Grande do Norte, especialmente o seu amor à terra que o
adotou e por quem ele trabalhou, planejando sempre um futuro
melhor para os potiguares de todos os recantos.
4 janeiro/fevereiro de 2020
RESULTADOS
Números de atendimentos e servições indicam abragência de atuação do IEL, SESI e do SENAI em quase 100% do território potiguar
Resultados indicam
crescimento
Em 2019, números de serviços e atendimentos prestados pelo SESI,
SENAI e IEL apontam crescimento do Sistema Indústria no RN
Por Anna Cláudia Costa
Atuando em prol da indústria brasileira, o
Sistema Indústria promove desde educação
básica e profissional até inovação, saúde e
segurança no trabalho. Todos os dias novos
profissionais adentram no mercado após serem
qualificados pelo Serviço Social da Indústria
(SESI) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI).
No Rio Grande do Norte, a atuação do
IEL, SESI e do SENAI chega a quase 100% do
território potiguar. Os números consolidados
de 2019 confirmam a abrangência dos serviços.
Foram mais de 32 mil matrículas realizadas
somente pelo SENAI/RN em cursos de iniciação
profissional, aprendizagem básica, técnico e
aperfeiçoamento.
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
5
RESULTADOS
Corrida noturna
do SESI reúne
mais de3.5 mil
pessoas
FIERN
SESI supera metas
Em 2019, o SESI no Rio Grande do Norte
atendeu, em serviços de saúde e segurança
na indústria (SSI), 58.611 trabalhadores
da indústria - o que garantiu à Federação
o oitavo lugar em número absoluto de
atendimentos realizados ao industriário.
“Estamos muito satisfeitos com os
resultados obtidos, pois superamos em 17%
a nossa meta”, destacou o superintendente
do SESI/RN, Juliano Martins, que atribui
os resultados obtidos ao planejamento
e acompanhamento semanal das metas
estabelecidas.
E, pelo segundo ano consecutivo, com
1.811 empresas atendidas, o SESI/RN obteve
o sexto melhor desempenho nacional, uma
ampliação no número de 384 em comparação
com o ano anterior.
A área de educação do SESI/RN destacouse
com 35.480 matrículas realizadas,
principalmente na área de educação
continuada, voltada para a ampliar e
aperfeiçoar conhecimentos profissionais
em diversas áreas. Também houve um
crescimento no número de matrículas no EJA
-Educação de Jovens e Adultos, de 2.313.
Além disso, as 31 unidades da Indústria
do Conhecimento instaladas no Rio Grande
do Norte realizaram feiras de ciências e
tecnologias, mostras de cultura, maratonas
literárias, troca de livros e vários eventos para
promover o acesso ao conhecimento, que
gerou 432.619 atendimentos.
Em eventos e atividades físicas na área de
promoção a saúde foram realizados 61.808
atendimentos. A Corrida Noturna do SESI,
que já faz parte do calendário dos corredores
de rua do estado, reuniu, na sua décima
edição, 3.500 atletas.
Números do
SESI/RN em 2019
Empresas atendidas 1.811
SSI
Vacinação 4.817
Avaliação Ambiental - NR 15 79.873
Exames Ocupacionais 28.313
Ginástica na Empresa 29.193
Eventos em Promoção a Saúde 31.577
Educação
Matriculas realizadas 35.480
Atendimentos nas Indústrias
do Conhecimento 432.619
6 janeiro/fevereiro de 2020
RESULTADOS
Educação profissional registra
348 mil matrículas
Em 2019, o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial realizou mais 348 mil
matriculas na região Nordeste. O Rio Grande do
Norte é responsável por 32.146 matrículas em
iniciação profissional, aprendizagem industrial,
qualificação, aperfeiçoamento, sendo o quinto
regional com maior número de matriculas e
também de concluintes, com mais de 20 mil
profissionais que obtiveram certificados, ficando
na frente da Paraíba, Alagoas, Sergipe e Piauí.
Para o diretor regional do SENAI/RN,
Emerson Batista, 2019 foi um ano difícil, mas
com resultados positivos, com a formação de
profissionais para suprir a necessidade da
indústria local. “Em 2018, os números foram
mais expressivos, mas foram muitos cursos
de curta duração, com várias pinceladas em
diversas área. Apesar de todas as dificuldades
enfrentadas - de quedas de receitas, de
compulsórios -, neste ano mudamos o foco e a
execução das matrículas foi realizada de uma
maneira mais efetiva”, esclarece o diretor, visto
a redução de 37%, em comparação a 2018, que
chegou a 51.524 matriculas.
Para 2020, está prevista a inauguração
do Instituto SENAI de Inovação em Energias
Renováveis (ISI-ER), junto ao Centro de Educação
e Tecnologias do Gás e Energias Renováveis
– CTGAS-ER, em Natal, que integra uma rede
formada por 27 institutos distribuídos em 12
Estados. Na área de Serviços de Tecnologia
e Inovação (STI), os números apresentaram
avanços nos atendimentos a indústria. Foram
500 empresas atendidas, quase 30 mil horas de
atendimentos em pesquisa, desenvolvimento
e inovação (PD&I) e mais de 10 mil horas
realizadas de consultoria em tecnologia.
Números do
SENAI/RN em 2019
Empresas atendidas 500
Matrículas realizadas 32.146
Concluintes 20.506
Pesquisa Desenvolvimento e Inovação 29.996 horas
Consultoria em Tecnologia 10.312 horas
Equipamentos
e estrutura
de novos
laboratórios
voltados para
ensino e pesquisa
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
7
RESULTADOS
Reconhecimento em práticas de estágio
Referência em estágio e gestão, o Instituto
Euvaldo Lodi (EL/RN) disponibilizou, em
2019, 3.673 vagas de estágio e inseriu no
mercado de trabalho 2.483 alunos através
do estágio. Nos nove processos seletivos
coordenados pela instituição, 2.992 estudantes
concorreram às 319 vagas ofertadas.
O trabalho desenvolvido pela instituição
foi reconhecido nacionalmente no Prêmio IEL
de Estágio 2019, no qual o núcleo regional
do RN conquistou dois primeiros lugares nas
categorias “Instituição de Nível Técnico” e
“Instituição de Nível Superior”, com o Instituto
Federal do Rio Grande do Norte – IFRN.
Para este ano, o superintendente do IEL/
RN, Juan Saavedra, prevê a digitalização
dos contratos. “Vamos otimizar o processo
para contratação de estagiários por parte
das empresas. Pretendemos trabalhar com
assinatura digital, otimizando o processo
de estágio e principalmente evitando que o
aluno ou empresa se desloque até o IEL para
colher assinaturas”, explicou.
Ele enfatizou ainda que o último ano foi
importante para a instituição se reafirmar
como importante agente para o fomento e
difusão da gestão da inovação e da educação
executiva e empresarial. “No último ano
reativamos o Fórum IEL de Estágio, atuamos
fortemente junto aos arranjos produtivos
locais (APLs), através do Procompi; e este
ano iniciaremos nossa atuação como uma
instituição científica e de tecnologia (ICT),
seguindo diretrizes do Departamento
Nacional”, detalhou o superintendente.
IEL/RN em
números
Empresas atendidas 502
Novos cadastros no SNE* 6.416
Alunos inseridos em estágio 2.483
Vagas de estágio abertas 3.673
Índice de satisfação 97,20%
Empresas atendidas 223
(*) Sistema Nacional de Estágio
FIERN
IEL/RN conquista
dois primeiros
lugares no
Prêmio IEL de
Estágio 2019
8 janeiro/fevereiro de 2020
PRÓ-SERTÃO
Pró-Sertão gera 3.720 empregos diretos em 124 oficinas de costura no Rio Grande do Norte
Fomento para industria
têxtil do RN
Programa representa oportunidade de primeira carteira
de trabalho assinada para muitos seridoenses
Por Diego Valle*
A longa estiagem que o Semiárido
potiguar enfrentou, nos últimos anos, não
trouxe maiores danos à região graças à
geração de emprego da indústria têxtil e
de confecções por meio do programa Pró-
Sertão. Muitos trabalhadores migraram do
campo para as oficinas de costura, o que
garantiu o sustento de centenas de famílias.
Em São José do Seridó, um dos maiores
polos de confecção, é comum que a primeira
carteira de trabalho assinada seja em uma
oficina de costura.
É o caso de Igor Medeiros, de 23 anos, que
trabalha desde os 18 anos como costureiro.
“Graças a esse meu primeiro emprego consegui
realizar o sonho de cursar uma faculdade.
Trabalhava pela manhã e à tarde e, à noite,
estudava em Caicó, pagando a mensalidade da
faculdade com o salário”, diz o costureiro, que
trabalha com uma irmã na oficina.
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
9
PRÓ-SERTÃO
Oficina de costura
Caatinga Grande, em
São José do Seridó,
emprega 30 pessoas
FIERN
Para Izabel Cristina, gerente da oficina
de costura da Caatinga Grande, o primeiro
emprego formal também foi na oficina
de costura, onde permanece há 10 anos.
“Aprendi a costurar em casa, com a máquina
de pedal da minha mãe. É gratificante ter um
salário todo mês para conseguir comprar o
que a gente necessita”, comenta.
O programa de interiorização da
indústria têxtil e de confecções Pró-Sertão
consolida-se como uma das maiores
estratégias de geração de emprego e renda
no Seridó. Criado em 2013, integra o
planejamento estratégico da FIERN, como
lembra o presidente da FIERN, Amaro
Sales, que acompanhou o então secretário
especial da Previdência e do Trabalho,
Rogério Marinho – atualmente, ministro
do Desenvolvimento Regional -, em visita
à oficina de costura da Caatinga Grande,
na zona rural de São José do Seridó, que
emprega 30 pessoas.
Marinho foi idealizador do Pró-Sertão
quando secretário de Desenvolvimento
Econômico do RN. O encontro reuniu
também o superintendente do Sebrae, Zeca
Melo, o cofundador da Stone, André Street,
empresários das oficinas de costura, prefeitos
e vereadores da região.
O portfólio de produtos confeccionados
nas oficinas do Seridó é variado, indo da
moda intima ao boné, jeans, sarja e malha.
“O Seridó tem a maior concentração de
oficinas de costura integrantes do Pró-Sertão,
com uma produção diária de 40 mil peças”,
observa o empresário Janúncio Nóbrega,
presidente da Associação Seridoense de
Confecções – ASCONF. Os principais clientes
são Guararapes e Hering.
O secretário de Assistência Social de São
José do Seridó , Francisco Touché, destacou
dados da geração de emprego a partir dos
impactos do Pró-Sertão. O município possui
o menor indicador de vulnerabilidade social
do Rio Grande do Norte e o 15° do Nordeste.
“Hoje somos o município do RN que menos
precisa de Bolsa Família. Caímos de 465 para
300 família beneficiadas, graças à geração
de emprego estimulada pelo Pró-Sertão.
A inclusão produtiva é transformadora.
Precisamos muito mais do Sistema S, com
qualificação profissional”, frisou Touché,
citando o papel importante do SENAI na
formação de mão-de-obra.
O Pró-Sertão representa hoje 3.720
empregos diretos gerados no Estado, com
124 oficinas de costura em 46 municípios,
segundo dados do Sebrae. Para a Guararapes,
são produzidas 574 mil peças de vestuário
por mês. Em 2020, já são 94 oficinas
de costura certificadas pela ABVTEX –
Associação Brasileira do Varejo Têxtil.
10 janeiro/fevereiro de 2020
PRÓ-SERTÃO
Posto de comercialização
Rogério Marinho anunciou investimento que
promete alavancar o setor têxtil na região, com
a consignação de R$ 10 milhões, no Orçamento
de 2020. A ideia é viabilizar o Centro de
Comercialização no Seridó potiguar para gerar
mais emprego, renda e oportunidades para a
população, de forma a agregar valor à produção
local das oficinas de costuras.“Nós conseguimos
convênio de 10 milhões de reais que vai
permitir a compra do maquinário necessário
para implantação da Central de Cortes, em
Parelhas. Isso possibilitará que os produtores
locais também empreendam com marcas
próprias”, destacou Rogério Marinho.
O encontro reuniu o
secretário Rogério
Marinho,o presidente da
FIERN, Amaro Sales, o
superintendente do Sebrae,
Zeca Melo, o cofundador
da Stone, André Street,
empresários das oficinas
de costura, prefeitos e
vereadores da região.
Qualificação e consultorias aumentam
eficiência das empresas
Um dos destaques da participação do
Sistema FIERN no Pró-Sertão é a atuação do
SENAI-RN com a qualificação profissional e
consultorias. “O SENAI é a porta inicial. Existe
um critério, o profissional a ser contratado
pela oficina do Pró-Sertão precisa ser aluno
do SENAI. Cada nova oficina começa com 30
colaboradores, em média. Nós apoiamos o
empresário na pré-seleção dos candidatos
a partir dos alunos que foram capacitados”,
explica Luciene Pontes, diretora das unidades
do SENAI de Caicó e Santa Cruz, que acolheu a
comitiva e apresentou a Unidade Móvel onde
é desenvolvido o curso de costureiro para 50
alunos daquele município.
Consultorias sobre processo de produção,
matriz de balanceamento, qualidade do
produto e eficiência da produção são
ministradas pelo SENAI, que orienta as
empresas para alcançarem eficiência mínima
de 85% na produção. E viabilizadas com
aporte de 70% no valor da contratação, via
programa SebraeTec. “A consultoria é crucial! É
nela que trabalhamos a eficiência do processo.
Não há ganhos com menos de 75% de
eficiência”, destacou.
Serviços de orientação dos programas
legais em segurança e saúde no trabalho do
SESI também são prestados e permitem o
aumento significativo da produtividade e a
redução de gastos com acidentes, doenças,
absenteísmo e assistência à saúde.
(*) Colaborou para a Revista da Indústria do RN
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
11
REFORMAS ESTRUTURANTES
Rogério Marinho defende mobilização em favor da desburocratização e do incentivo à contratação e ao empreendedorismo
Novas normas trabalhistas
garantem avanços ao país
Em palestra, na Casa da Indústria, secretário de Previdência e
Trabalho Rogério Marinho, defende o programa Verde Amarelo
FIERN
Por Aldemar Freire
Os projetos que definem as novas normas
trabalhistas – e incluem o Programa Verde
Amarelo, com incentivos à contratação de
jovens e reabilitação profissional – foram
elaborados “para garantir avanços a todo o
país, com competitividade, previsibilidade e
segurança jurídica”. A declaração é do então
secretário de Previdência e Trabalho, Rogério
Marinho, durante a palestra “As reformas que
estão mudando o Brasil”, na Casa da Indústria.
Dias depois, Marinho assumiu o Ministério do
Desenvolvimento Regional.
Promovido pela FIERN, Faern,
Fecomércio e Fetronor, o encontro reuniu,
no dia 29 de janeiro, cerca de 300 pessoas,
entre representantes do setor produtivo,
gestores públicos e autoridades políticas.
“Não adianta termos todo um
diagnóstico de qual é o rumo certo
para o Brasil e não conseguirmos
realizar as reformas necessárias”,
disse Rogério Marinho, que defendeu
a mobilização favorável às propostas
de desburocratização, de incentivo à
contratação e de percepção da atividade
empreendedora como parceira do
desenvolvimento.
A Medida Provisória n° 905, segundo
Marinho, vai nessa direção ao definir as
bases para o “Contrato Verde Amarelo”, com
o estímulo ao microcrédito, um programa
de habilitação e reabilitação profissional
e mecanismos para reduzir os entraves
burocráticos no Ministério do Trabalho
e para alterar a Consolidação da Leis
Trabalhistas.
12 janeiro/fevereiro de 2020
12.00
REFORMAS ESTRUTURANTES
Ele apontou o que considera como
transformações benéficas para a economia
brasileira, a partir da aprovação do
orçamento impositivo, definido pela
“emenda constitucional 100”, que
estabeleceu como dever do governo
executar as programações orçamentárias.
Além disso, a reforma da Previdência prevê
uma economia de R$ 1,159 trilhão em
10 anos com as alterações nos sistemas
previdenciários do INSS, dos servidores
públicos e dos militares.
Para Rogério Marinho, o “fim do cipoal
regulatório”, ao eliminar 160 decretos, 700
portarias, centenas de instruções normativa,
notas técnicas e manuais, substituindo
por um “novo arcabouço regulatório com
quatro decreto presidências, dez portarias
e o enxugamento de instruções normativas”
vai na direção do que se pretende com uma
economia que reconheça no empreendedor
um parceiro do desenvolvimento.
Consenso em favor da
geração de empregos no RN
O presidente do Sistema FIERN, Amaro
Sales de Araújo, ressaltou que as reformas de
maior repercussão, como a administrativa e a
tributária, são consideradas “indispensáveis
e inadiáveis” e defendeu um consenso entre
governos e empresários em prol da geração
de mais empregos e retomada do crescimento
da economia do Rio Grande do Norte - a partir
das reformas estruturantes.
Ele lembrou que as atualizações trabalhista
e previdenciária foram construídas em
prol do futuro da sociedade, sendo ambas
articuladas com amplo debate nacional. “As
relações de trabalho precisavam reconhecer
as mudanças ocorridas nos últimos anos e
incorporar regras de equilíbrio e de estímulo
ao emprego. As contas da Previdência, também
precisavam ser revisadas. A atualização
Amaro Sales, presidente da FIERN
chegou, foi aprovada e os resultados virão ao
longo dos próximos anos”, disse. Ele também
ressaltou a necessidade de revisão das normas
regulamentadoras.
A MP 905
• Contrato Verde e Amarelo
• Microcrédito
• Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional,
Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho
• Eliminação de aprovações burocráticas no MTb,
especialmente de profissões
• Alterações na CLT
Fonte: Secretaria Especial de Previdência e Trabalho
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
13
ENTREVISTA
Alberto Serejo
“Quatro décadas de
evolução e inovação”
Em quatro décadas de atuação no mercado de
telecomunicações, a Conectrom passou por
mudanças, inovações e aprendizagens, em um
setor em constante evoluções tecnológicas e nas
relações de consumo e de contratos. “Em 40 anos,
as mudanças foram tantas e em tantos sentidos
que fica difícil enumerar em poucas linhas. As
coisas mudaram de tal forma que houve até uma
inversão: os serviços que eram prestados em
meio físico, na terra, migraram para o ar, em meio
virtual, enquanto os que utilizavam o ar vieram
para a terra”, resume o empresário Alberto Serejo,
que também é presidente do Sindimest/RN. Nesta
entrevista, ele destaca as transformações do
mercado e da empresa neste período.
FIERN
Por Aldemar Freire
Como foi o início da empresa?
A Conectrom iniciou atuando em projetos
e instalações prediais de redes internas de
telefonia, ampliando em seguida essa atuação
para a construção de redes externas em
pares metálicos, fibras óticas, cabeamento
estruturado e venda, instalação e manutenção
de centrais telefônicas analógicas e digitais.
Quais as mudanças que foram necessárias
no período?
Nossa área de atuação era quase restrita
a contratos estanques, chamados “one
shot” (tiro único), atendíamos um cliente e
encerrávamos o relacionamento tão logo a
obra era entregue. Numa decisão estretégica
ampliamos para garantir serviços continuados
e relacionamentos de longo prazo. Passamos
aos contratos de comodato, instalando
equipamentos próprios, com garantia de
continuidade dos serviços, sem investimento
do cliente e assumindo o risco de ocorrências
ou desgastes naturais. E para contratos
de manutenção corretiva e preventiva em
equipamentos próprios dos clientes. O ponto
alto se deu com a decisão de trabalhar para a
concessionária estatal de telecomunicações,
a Telern, ao demonstrar capacidade técnica
e gerencial, capacidade instalada de
equipamentos e disponibilidade. Obtivemos
o primeiro contrato para entroncamentos de
edifícios (instalação do cabo de rede externa
da concessionária até o quadro interno dos
prédios). A Telern nos desafiou a assumir a
14 janeiro/fevereiro de 2020
ENTREVISTA
construção de projetos de alívio e expansão de
sua rede externa. Outra mudança foi a inclusão
do ramo comercial, com a venda de centrais,
aparelhos telefônicos, equipamentos periféricos
e toda a linha de produtos de telecomunicações,
e o Programa de Qualidade Total, com criação de
departamento exclusivo.
Quais os serviços mais demandados?
É “disponibilidade”. Os clientes querem que as
facilidades prestadas pelos equipamentos estejam
disponíveis. Nos empenhamos no fornecimento
de equipamento, no contrato de manutenção. O
cliente prefere acessá-los de onde estiver sem
interrupção.
Quais os principais ramos de atuação da
Conectrom?
Contando com 150 colaboradores, a
Conectrom atua como um conglomerado de
quatro empresas, cada uma dedicada à sua
especialidade, nas atuações comerciais, de
telecomunicações e energia eólica. Desde 2009,
é parceira de diversas empresas na construção
de parques eólicos e projeto/construção de
redes GPON [serviço por fibras óticas, em que
uma única fibra permite a transmissão de TV por
assinatura, ramal de interfone, telefone, sinal
de internet e CFTV]. Atua na proteção elétrica
em parques eólicos com aterramento das torres
dos aerogeradores, consultoria em estudos e
projetos para malhas de aterramento, através de
análises geofísicas de solos e simulações para as
fundações de 700 bases de aerogeradores. E na
construção, malhas de aterramento em mais de
1.400 torres de parques eólicos, o que significa
participação de 55% do market share brasileiro
desse segmento.
Quais os principais clientes e públicos que
atende?
São empresas públicas e privadas de médio
e grande porte, para as quais executamos
serviços de instalação e manutenção de centrais
telefônicas e redes de cabeamento estruturado
para computadores no RN, CE, PB, BA, MA, PI.
Estamos reformando o Hotel Vila Galé com a
construção de rede GPON, em São Paulo. Na área
de telefonia, temos o Tribunal de Justiça do RN, o
Hospital Memorial, a Oi e o SENAI. Em construção
de Rede GPON, o Condomínio Green Village, e em
a elaboração de projeto GPON, a Ecocil e a Dois A
Engenharia. E nos parques eólicos, a Construtora
Queiroz Galvão, a Cortez Engenharia, a Seta
Engenharia e a Dois A Engenharia.
Houve o pioneirismo na atuação da empresa?
Ao longo de 40 anos a Conectrom se destaca
como pioneira em diversas iniciativas em gestão e
técnica. No associativismo empresarial no Estado
com a fundação do do Sindicato das Indústrias de
Instalação e Manutenção de Redes, Equipamentos
e Sistemas de Telecomunicações (Sindimest/
RN), filiado ao Sistema FIERN/CNI. Na telefonia
celular, fomos pioneiros na representação da
concessionária para credenciar novos assinantes.
No advento da fibra ótica, uma das primeiras
a adquirir equipamento de fusão, em um
investimento de elevada monta, e a capacitar
equipe para a nova tecnologia. Na execução de
proteção elétrica de bases de aerogeradores
nos campos de energia eólica, assumindo o
investimento de equipamentos necessários para a
verificação e mapeamento de resistividade de solo
e eficiência de instalações. Fomos pioneiros em
projetos e instalação de rede GPON, capacitando
pessoal junto a um dos maiores fabricantes
de equipamentos terminais e fibras óticas, a
Furukawa, em Curitiba. Na área de gestão, na
implantação de Programas de Qualidade (tendo
certificado a nossa empresa através do BVQI),
Gestão participativa, Planejamento Estratégico de
longo prazo, Mapeamento de Processos e Manual
da Organização.
Como a empresa foi se adaptando e inovando
com a evolução do mercado?
Em 40 anos, as mudanças foram tantas e
em tantos sentidos que fica difícil enumerar
em poucas linhas. As coisas mudaram de tal
forma que houve até uma inversão: os serviços
que eram prestados em meio físico, na terra,
migraram para o ar, em meio virtual, enquanto
os que utilizavam o ar vieram para a terra. É
o caso da telefonia e da televisão, enquanto a
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
15
ENTREVISTA
telefonia migrou dos cabos fixados em postes para
as transmissões em rádio frequência, a TV fez o
caminho inverso, migrando da transmissão em
frequência, para os cabos físicos. Neste período,
mudaram as tecnologias com o advento das fibras
óticas, da telefonia celular, das centrais digitais, do
uso da internet nas telecomunicações. Mudaram
as relações de consumo, com a promulgação do
Código de Defesa do Consumidor em 1990 e o
atendimento foi amadurecendo nas organizações
através dos Programas de Qualidade. Mudaram
as relações contratuais, com a privatização
das telecomunicações. Tudo é uma questão de
aprendizagem e adaptação. No início, fomos
surpreendidos por mudanças e passamos por altos
e baixos. Depois ingressamos num período de
maior previsibilidade, mais capazes em planejar
e prever as ameaças a tempo e com experiência
gerencial para nos adaptarmos e enfrentarmos as
situações, com a ampliação do portfólio, formação
de uma carteira de clientes mais diversificada e
constante, capacitação tecnológica dos recursos
humanos e atualização dos equipamentos, de forma
a acompanharmos a evolução.
“
A sustentabilidade
do planeta não é
incompatível ou
antagônica com a
sustentabilidade
dos negócios. O
progresso será
conduzido pela
associação desses
dispositivos em favor
do planeta.”
FIERN
Como está o setor no Brasil e no Estado hoje?
O Brasil é um mercado gigante e, com o
alinhamento das políticas governamentais aos
mais verdadeiros anseios de crescimento e
desenvolvimento, está acordando. Nossas pesquisas,
desenvolvimento de produtos e serviços e os avanços
tecnológicos não ficam atrás de nenhum outro país.
No Rio Grande do Norte, o destaque está na geração
de energia limpa com a implantação dos parques
eólicos. E a tecnologia de ponta em telecomunicações
também acompanha a evolução nacional, dentro das
limitações históricas do nosso Estado.
Quais avanço das tecnologias, sobretudo
nesse cenário da indústria 4.0 e das energias
renováveis, uma vez que a empresa também
atende nessa área?
A aposta da vez é no crescimento das aplicações
de Inteligência Artificial, automação e controles
à distância, gerenciamento compartilhado de
processos e operação de equipamentos por sistemas
cyber-físicos. A chamada “indústria 4.0” baseia-se na
utilização desses entre outros princípios emergentes
de organização e operação. A sustentabilidade do
planeta não é incompatível ou antagônica com a
sustentabilidade dos negócios. O progresso será
conduzido pela associação desses dispositivos
em favor do planeta, com ganhos reais também
em economia e produtividade por parte das
organizações.
É um mercado promissor?
Eu diria ainda mais que promissor: é imperativo.
Quem não acreditar já está fora deste mercado e
quem não evoluir será ultrapassado, pois os ganhos
de produtividade e de autonomia empresarial e
humana são indiscutíveis. Somos uma empresa
vocacionada a conectar pessoas e quando vemos
esta perspectiva, já ficamos de prontidão. Queremos
que nossa marca evolua junto e permaneça
positivamente associada aos novos tempos.
16 janeiro/fevereiro de 2020
ECONOMIA
Retomada
da indústria potiguar
Sondagem aponta crescimento das indústrias extrativas
e de transformação no RN em janeiro deste ano
A Sondagem das Indústrias Extrativas e de
Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada
pela FIERN, revela que, de acordo com a avaliação
dos empresários, a produção industrial potiguar
voltou a crescer em janeiro de 2020 após dois meses
consecutivos de queda. Com essa alta, a produção
industrial alcançou o patamar mais elevado para
um mês de janeiro, da série histórica iniciada em
2010. Acompanhando o desempenho positivo da
produção, o nível médio de utilização da capacidade
instalada (UCI) passou de 71% para 72%, porém foi
considerado pelos empresários consultados como
abaixo do padrão usual para meses de janeiro.
Como a ociosidade ainda é elevada, o número
de empregados registrou queda na passagem
de dezembro para janeiro. Apesar do aumento
na produção, os estoques de produtos finais
subiram, e, mesmo assim, ficaram abaixo do
nível planejado pelo conjunto da indústria.
Contudo, as expectativas continuam positivas.
Para os próximos meses, os empresários preveem
aumento da demanda, do número de empregados,
das compras de matérias-primas e da quantidade
exportada. Já o índice de intenção de investimento
do conjunto do setor, voltou a cair – queda de
5,9 pontos na comparação com janeiro e de 16,3
pontos em relação a fevereiro de 2019.
Quando comparados os dois portes de empresa
pesquisados, observam-se, em alguns aspectos,
comportamento divergente. As pequenas indústrias
apontaram estabilidade na produção, UCI efetiva
igual ao usual para meses de janeiro, estoques de
produtos finais em queda e abaixo do planejado.
As expectativas para os próximos seis meses são
de estabilidade no número de empregados. O
indicador da intenção de investimento voltou a
subir. As médias e grandes empresas, por sua vez,
assinalaram aumento na produção, UCI efetiva
abaixo ao usual para período, estoques de produtos
finais em alta e acima do nível desejado. As
perspectivas em relação aos próximos seis meses
são positivas em todos os indicadores, sobretudo
em relação ao número de empregados. Já a intenção
de investimento caiu comparativamente ao
levantamento anterior.
Comparando-se os indicadores avaliados pela
nossa Sondagem Industrial com os resultados de
dezembro, divulgados em 20/02 pela CNI para o
conjunto do Brasil, observa-se que, de um modo
geral, as avaliações convergiram, com a diferença
de que os empresários nacionais apontaram
estabilidade na produção – o índice ficou em 49,9
pontos, praticamente sobre a linha divisória – e
redução dos estoques de produtos finais, o que abre
a possibilidade de maior produção nos próximos
meses para a recomposição dos estoques.
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
17
notas
POSSE
1
O presidente da FIERN, Amaro Sales de
Araújo, participou da solenidade de posse do
novo ministro do Desenvolvimento Regional,
Rogério Marinho. Em cerimônia no Palácio do Planalto,
o presidente Jair Bolsonaro empossou o ex-deputado
federal, que deixou a Secretaria Especial de Previdência e
Trabalho do Ministério da Economia para assumir a pasta
em substituição a Canuto. Participaram da cerimônia
os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do
Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Matrículas
2
SESI-RN inova ao levar às indústrias uma
unidade móvel equipada com os equipamentos
necessários para facilitar a realização de
matrículas dos industriários, seus filhos e dependentes
nas escolas da instituição. A unidade de Mercado e a
Gerência de Educação do SESI têm uma agenda de visitas
às indústrias em Natal e região metropolitana, entre elas
a Vicunha, Control, 3 Corações, Recicla e Guararapes já
receberam a unidade.
Parceiros do Oceano
4
O Instituto Chico Mendes (ICMBio) e o
Arquipélago de São Pedro e São Paulo
(ASPSP) em parceria com o Sindicato
da Indústria de Pesca do Estado do Rio Grande
do Norte (Sindipesca-RN) e o Centro Tamar
(ICMBio/MMA) lançaram, na Casa da Indústria,
o Programa de Voluntariado “Parceiros do
Oceano Atlântico”. A proposta é salvar espécies
em extinção, fazer a destinação correta do lixo,
apoiar, incentivar e divulgar o monitoramento
e as boas práticas de pesca na frota atuneira
sediada em Natal.
FIERN
MAIS RN
3
O programa Mais RN ganhará uma versão digital,
o Mais RN 4.0 - Observatório da Indústria. A ideia
da ferramenta é sistematizar as informações
já existentes e históricas do Mais RN e digitalizar e
transformá-lo em uma plataforma 4.0. O desenvolvimento
da plataforma será feito pela empresa Thémata em
conjunto com equipe de consultores do Mais RN.
18 janeiro/fevereiro de 2020
Cartilha
5
O diretor primeiro
secretário da FIERN, Heyder
Dantas, participou do
lançamento da cartilha “Um Ambiente
Empreendedor Construído a Várias
Mãos”, na sede do SEBRAE-RN. A
publicação traz os principais benefícios
para empreendedores de Natal
garantidos pela Lei Geral da Micro e
Pequena Empresa da capital – a Lei
Complementar 185/19 -, sancionada
no ano passado, fruto de uma parceria
entre Sebrae e entidades do setor
produtivo, entre elas a FIERN.
WORLDSKILLS
6
Já começou o processo seletivo para
a Worldskills 2021. O SENAI/RN
concorre, por meio do CTGAS-ER e
SENAI Mossoró, a vagas para representar o Brasil
nas ocupações Refrigeração e Ar-condicionado,
Instalação Hidráulica e de Aquecimento,
Soldagem e Construção de Estrutura Metálica. Os
alunos Mário Sérgio Pereira de Jesus [Instalação
Hidráulica e de Aquecimento] e Danilo Mendes
Pereira [Refrigeração e Ar-condicionado]
participaram de workshops em Caxias do Sul
(RS) e Recife (PE), respectivamente.
Câmara de Mediação
7
Estudantes do curso de Direito da UFRN
visitaram a Casa da Indústria para conhecer
as instalações da Câmara de Mediação,
Conciliação e Arbitragem da FIERN e foram
recebidos pelo presidente da Câmara, o advogado
Diogo Pignataro. Cerca de 20 alunos da turma de
“Arbitragem e Mediação”, ministrada pelo professor
José Serafim da Costa Neto, da UFRN, puderam ainda
participar da palestra da juíza e coordenadora dos
Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSCs),
Daniella Simonetti.
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
19
INOVAÇÃO
Soluções
para o dia a dia
Alunos do Inova SENAI/RN desenvolvem
meia antiodor e bolsa com sensor digital
senai
Por PH Dias
Alunos do Inova SENAI/RN
desenvolveram dois projetos inovadores
que darão o que falar: a meia antiodor e
uma bolsa com sensor digital. O primeiro
foi denominado “Produção de materiais
têxteis antiodor impregnados com óleos
naturais”, que tem como participantes
Gleydson dos Santos Tavares, Arthur
Emanuel de Azevedo e Janaina Sales de
Melo, orientados pela professora Caroliny
Minely junto com a supervisora pedagógica
Geiza Cristina Revoredo.
Esse projeto começou a partir do
interesse dos alunos em pesquisa científica
e o anseio de resolver uma situação que
causa muito constrangimento entre as
pessoas: o mau cheiro nos pés. A professora
Caroliny comenta. “Eles perceberam, ao
longo do trabalho, que o mau odor também
é responsável pelo isolamento social das
pessoas devido ao constrangimento”, conta.
Utilizando apenas fibras naturais,
fixador e produtos que não prejudicam
o meio ambiente, eles mexeram na
estrutura da malha e a impregnaram com
óleos naturais. Testes foram feitos em
pessoas – o chamado ‘ensaio in vivo’– e
comprovaram que elas não tiveram mau
odor nos pés.
Por ser ambientalmente correto, os
criadores veem oportunidade para a
comercialização do produto já que é um
problema que muitas pessoas têm.
O outro projeto foi desenvolvido
como solução para um problema muito
comum na nossa sociedade – a questão da
segurança. Pensando nisso, os estudantes
Jhonatas Henrique da Silva Alves, Willian
Fernandes Silva Leocádio, Walmir Gonçalo
de Morais do projeto “Desenvolvimento
de Bolsa Feminina com Dispositivo de
Segurança”, do Inova – SENAI, orientados
pelo professor Thiago Felix, criaram a
bolsa feminina com abertura digital.
20 janeiro/fevereiro de 2020
inovação
Thiago mostrou, por meio de vídeos, nas
aulas, em rodas de conversas, algumas ideias
que poderiam ser aproveitadas. Uma delas foi
como usar um material com valor que agrega
a outro, daí surgiu a ideia da bolsa. “Falei
bastante sobre material de valor agregado
– quando eu pego um material que tem um
valor “x” e é transformado em “X+Y”. A partir
disso, eles observaram uma bolsa. Diante da
observação, pensaram em colocar abertura
digital nela, com o mesmo sistema utilizado
em pontos nas saídas do trabalho. Daí surgiu,
e estamos melhorando para aplicar em outros
lugares e dar novas aplicações”, explica Thiago.
A bolsa funciona como um sistema
multifuncional, por meio de um leitor
biométrico do dono, a partir da leitura
da digital, ela ser aberta normalmente.
O professor de eletrotécnica em escola
profissionalizantes, Washington Luis,
foi convidado por Thiago e conta como
desenvolveu o software que ajuda na
segurança das pessoas. O professor explicou
que a ideia foi feita em C++, uma linguagem
de programação universal, com compilação
no próprio hardware. A parte mecânica foi
utilizado relés – interruptor eletromecânico –,
para acionamento, como trava magnética, que
recebe atuação pela digital e aciona a bolsa
para travar ou destravar.
O experiente desenvolvedor ainda pensa em
melhorar o produto criado pela equipe do Inova
SENAI e elogia a maneira como o trabalho foi
Projeto é desenvolvido pelos alunos Gleydson dos Santos, Arthur Azevedo
e Janaína de Melo e professoras Caroliny Minely e Geiza Revoredo
aceito pelos organizadores do evento. “É uma
oportunidade do que nós queríamos fazer.
Uma janela que o Inova SENAI deu para a nossa
equipe. Eles atribuíram e aceitaram o nosso
trabalho. E ainda temos planos de inovação
com o projeto para o crescimento da equipe, até
porque todos temos ideias, mas estava faltando
um start para colocarmos em prática”, conclui.
O programa Inova consiste em uma
apresentação pública de projetos que são
planejados pelos alunos matriculados e
supervisionados pelos professores do SENAI.
As equipes dos dois projetos desenvolvem
o aprimoramento dos produtos criados para
em um futuro, possivelmente, comercializálos
para a população.
Meia é feita com fibras naturais, fixador e óleos essenciais
Bolsa possui sistema
multifuncional com
leitor biométrico
senai
Revista da INDÚSTRIA DO RN
21
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Mais qualificação
profissional para o RN
SENAI-RN abre 3 mil vagas de cursos de qualificação,
em 2020, pelo programa Emprega Mais
senai
Por Sara Vasconcelos
O SENAI-RN ofertará, em 2020, cerca
de 3 mil vagas de cursos técnicos de
aperfeiçoamento e qualificação profissional
dentro do programa Emprega Mais,
do governo federal. O programa – que
consiste em um sistema de distribuição de
vouchers para capacitação profissional – é
parte do plano “Rotas do Crescimento”, do
Ministério da Economia, para aumentar
a produtividade e melhorar o ambiente
de negócios no país. Coordenado pelo
Ministério e executado pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI), a meta é atender aproximadamente
1,3 milhão de trabalhadores, entre 2020 e
2022, em todo o país.
22 janeiro/fevereiro de 2020
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
“A ideia é aumentar a competitividade da
indústria nacional por meio de programas de
aperfeiçoamento profissional para empregados
do setor industrial, e permitir a inserção
de desempregados no mercado de trabalho
através qualificação”, explica o diretor regional
do SENAI-RN, Emerson Batista.
Ao todo, serão 2.198 vagas para
empregados da indústria no RN e 716 para
desempregados indicados pela indústria, ao
longo do ano, oferecidas pelo programa. A
estimativa é iniciar as operações a partir de
março, com abertura de 150 vagas para quem
está desempregado e 300 para trabalhadores
da indústria potiguar.
Com o novo sistema de vouchers, em vez
do atendimento por demanda espontânea,
explica o diretor, será disponibilizado às
empresas um sistema semelhante ao utilizado
pelo SINE [Sistema Nacional de Emprego], um
número de cupons para livre indicação dos
profissionais para cursos de aperfeiçoamento
e de desempregados para cursos de
qualificação profissional. O acesso será feito
por meio de plataformas eletrônicas – Brasil
Emprega Mais e o Mundo SENAI –, seguindo
diretrizes ministeriais.
“Estudo recente da CNI mostra que 50%
das indústrias brasileiras têm dificuldades
de encontrar mão de obra qualificada; com o
programa Emprega Mais isso será reduzido
porque vai facilitar tanto para empresas,
quanto para quem está fora do mercado de
trabalho e buscando emprego a ter acesso
à capacitação profissional direcionada à
indústria”, afirma Emerson Batista.
A principal mudança, na avaliação do
diretor regional do SENAI-RN, Emerson
Batista, é a ampliação da oferta e a integração
de plataformas. “Estaremos trabalhando
alinhados ainda mais com a real demanda da
indústria, com oferta direcionada, ampliando
a capacidade produtiva e reduzindo a
rotatividade de pessoal”, disse.
Com excelência em educação profissional
reconhecida internacionalmente, o SENAI
oferece, anualmente, cerca de 2 milhões de
matrículas em todo o país.
O programa não gera despesas ao
Orçamento Geral da União, uma vez que serão
usados recursos da contribuição compulsória
das indústrias ao Sistema S. E faz parte de
acordo firmado entre o governo federal
e o Sistema S, que destinará recursos do
orçamento dos serviços sociais autônomos
para financiar a nova Estratégia Nacional de
Qualificação formulada pelo governo. Apenas o
Sistema Indústria foi inserido nesta fase inicial
do programa.
“
50% das indústrias
brasileiras têm dificuldades
de encontrar mão de obra
qualificada; com o programa
Emprega Mais isso será
reduzido porque vai facilitar
tanto para empresas, quanto
para quem está fora do
mercado de trabalho.”
Emerson Batista, diretor regional do SENAI-RN
senai
Revista da INDÚSTRIA DO RN
23
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Acesso aos vouchers
No caso de cursos de aperfeiçoamento,
as empresas terão acesso aos vouchers e
poderão indicar colaboradores efetivos, além
de pessoas que passaram por entrevistas de
seleção de trabalho da empresa e precisam
de treinamento para a vaga, para fazerem
os cursos do SENAI. “A finalidade é, a partir
dos cursos de aperfeiçoamento, tornar o
profissional mais habilitado, aumentar a
produtividade e reduzir a rotatividade de
empregados”, afirma o diretor regional do
SENAI-RN, Emerson Batista. “Ou seja, ter uma
permanência qualificada desse trabalhador e
a eficácia da produtividade”, conclui.
As empresas, observa o diretor,
poderão verificar qual a unidade do SENAI
disponibiliza os cursos necessários e usar o
voucher do governo federal, sem custo para
a empresa, indicando quais profissionais
irão realizar os cursos que terão carga de
80 horas, sendo 90% no formato EAD (a
distância) e 10% presencial. “Isso evitará o
deslocamento do profissional até as unidades,
ficando a empresa responsável em delimitar
o tempo de estudo e estrutura. Na parte
presencial serão aulas práticas distribuídas
nas unidades do SENAI, aqui, no Estado”,
acrescenta Emerson Batista.
O número de cupons, por empresa,
será limitado de acordo com o porte da
indústria e considerando a expertise e vagas
disponibilizadas nas unidades SENAI de cada
estado. Para micro e pequenas empresas
(com até 99 funcionários) terão direito a
vouchers correspondentes a 20% de sua força
de trabalho. Empresas de médio porte (100
a 499 empregados) poderão solicitar volume
equivalente a 10% do quadro pessoal. No caso
das grandes (acima de 500 pessoas), serão 5%.
O diretor lembra que, a partir da
necessidade da indústria, poderá ocorrer
ampliação do portfólio já existente, com a
criação de cursos para atender demanda
específica.
Para quem está desempregado, serão
ofertados cursos de qualificação profissional
a partir da identificação de necessidade
das indústrias. Os interessados poderão ter
acesso ao número limitado de vagas, no Rio
Grande do Norte, por meio do Sine [Sistema
Nacional de Emprego] que irá divulgar entre
os inscritos em seu cadastro a oferta de vagas
de cursos de qualificação do programa de
gratuidade do SENAI.
senai
Para Emerson Batista, programa irá aumentar a competitividade da indústria
24 janeiro/fevereiro de 2020
robótica
Em São Paulo, 2º Festival SESI de Robótica reúne 1,5 mil estudantes de escolas públicas e privadas
Prepração para o torneio,
resultados para a vida
SESI Escola leva dez equipes para representar o RN na
maior competição de robótica do Brasil
Por Jô Lopes
O Serviço Social da Indústria (SESI)
oferece, em sua rede de escolas, educação
básica de qualidade com metodologias que
valorizam o ensino com um modelo de
educação voltado para o trabalho. A robótica,
por exemplo, é usada para estimular a
criatividade e o raciocínio lógico e aumentar
o interesse dos alunos pela matemática, a
física e as engenharias, que são importantes
para a formação de novos profissionais e no
fomento à inovação.
Inserido nessa proposta, o Rio Grande
do Norte está entre os estados mais bem
representados durante o 2º Festival SESI
de Robótica, realizado no início de março,
em São Paulo (SP), com dez equipes
participantes. A disputa classificou a
equipe SESI Academia Jaguatirica (RN), na
modalidade FIRST LEGO League (FLL), para o
Open International Brazil.
SESI
Revista da INDÚSTRIA DO RN
25
ROBÓTICA
Um mundo melhor foi a inspiração da
equipe Academia Jaguatirica para o projeto
de uma ciclovia feita de plástico reciclável.
“Além do plástico, estamos com a inovação de
usar também o isopor, que é conhecido como
item não reciclável, mas nós vamos tornar
reciclável, fazendo com que nosso projeto
se torne ainda mais sustentável”, garantiu a
competidora Ana Carolina.
A delegação do RN, formada por 66
integrantes, dos quais 51 alunos das unidades
do SESI em Natal, São Gonçalo do Amarante
e Mossoró, incluiu, além dos jovens que
disputaram as três modalidades do torneio,
técnicos e coordenadores. No total, o festival
contou com mais de 1,5 mil competidores
com idades entre 9 e 19 anos, de escolas
públicas e privadas de todo o país.
A robótica é tida como um diferencial
didático que contribui para formação de
jovens nas salas de aula do SESI Escola
espalhadas nacionalmente. “A robótica faz
com que o aluno aprenda a ser um cidadão,
porque lida com um mundo diferente, com
tecnologia ao programarmos os carrinhos
e robôs, mas sobretudo aprendendo com
pessoas que interagem conosco”, afirmou
Ruan César, competidor e aluno da Unidade
do SESI Mossoró.
A gerente de educação do SESI-RN,
Karenine Medina, falou sobre o torneio e
sua pegada pedagógica lúdica. “O torneio
propõe que estudantes sejam apresentados
ao mundo da ciência e da tecnologia e isso
é feito de forma divertida, por meio da
construção e programação de robôs feitos
inteiramente com peças da tecnologia LEGO
Mindstorm”, disse a educadora atenta a
cada detalhe dos projetos das equipes. A
competição foi criada em 1998, pela FIRST
em parceria com o Grupo LEGO.
Das dez equipes do RN, 4 equipes
disputaram na categoria FIRST LEGO
League (FLL), 3 equipes em FIRST Tech
Challenge (FTC) e 3 equipes na categoria
F1 in Schools. Os alunos do SESI-RN
concorreram no Pavilhão da Bienal do
Parque Ibirapuera. “Cidades Inteligentes”
e “Sociedade do Futuro” foram os temas
que nortearam as atividades dos times,
que fizeram robôs voltados a solucionar
problemas de engenharia civil, mobilidade
e urbanismo, de forma inovadora e criativa.
Confira alguns projetos:
SESI
Criatividade e valores sociais
Para Dailton Lima dos Santos Júnior,
que faz parte da equipe SESI TECCACTUS
- São Gonçalo do Amarante e competiu na
modalidade FIRST Tech Challenge, o torneio
incentiva os competidores a colocarem em
prática a sua criatividade e os conceitos
aprendidos em sala de aula na produção de
um robô e sua documentação - o caderno de
engenharia -, além de difundir a filosofia do
Core Values (os valores sociais aprendidos
durante o projeto) para a formação de
profissionais gentis. “Participar do Festival
SESI de Robótica é uma experiência única.
A cada competição que eu participo consigo
aprender mais e foi incrível poder, novamente,
Equipe SESI TECCACT
representar o nosso estado no maior torneio
de robótica do Brasil”, disse.
26 janeiro/fevereiro de 2020
ROBÓTICA
Ações sociais e aprendizado
Eliezer Júnior, técnico e professor de Robótica
e coordenador da categoria FTC (First Tech
Chalenge), equipe Sesi Tatutec, do Sesi Escola em
Mossoró, falou sobre o projeto e explicou que
além de montar um robô a equipe desenvolve
algumas ações sociais e com isso fazem alumas
intervenções em escolas públicas. “A ultima
intervenção foi em uma escola bastante carente
na periferia da cidade onde levamos além da
robótica, fizemos arrecadação de roupas, livros e
material escolar para as crianças”, conta.
O Projeto da equipe Sesi Tatutec - Intervenção
na Escola Santo Antônio, localizada no Bairro Nova
Vida, em Mossoró, leva robótica, roupas, livros e
material escolar para crianças carentes, além de
oficinas de pintura e montagem. Eles participaram
Equipe SESI TATUTEC
do torneio com expectativas de crescimento
pessoal e profissional dos alunos sustentado pelo
trabalho em equipe, aprimoramento nas áreas de
Ciências da Natureza e Matemática. Há uma mini
oficina de montagem de robôs Lego nas escolas.
Autonomia na resolução de problemas
Esterfhany Alessandra Almeida da
Silva,diretora de projetos da equipe Carcaralux, e
Débora Danielle Nascimento Carapuça, gerente de
finanças da equipe, explicaram que o projeto da
equipe tem sido importante para elas, tanto para
aprender a lidar com problemas desconhecidos
como também para ter autonomia nas resoluções.
“Nós aprendemos a nos respeitarmos, a lidar
com os desafios. O Core Values contribuiu muito
para melhorar nossa convivência, nosso processo
criativo, gerando respeito e produtividade.
A nossa equipe, desde a primeira reunião, se
fomentou para criar a identidade visual. O
carcará, a ave que representa o Nordeste, a
resistência. Além da questão filosófica, o conceito
físico do prisma, as nossas cores remetem à
cidade do Natal. Tudo foi feito em grupo para que
representasse todos nós”, disse Esther.
Debora acrescentou que a equipe, formada
por seis alunos, buscou formar uma startup, criar
a identidade visual e a engenharia do próprio
carrinho. “Feito em poliuretano, uma espuma mais
condensado, modelado em uma CNC o carrinho
Equipe CARCARALUX
que construímos, tivemos que colocar ele para
correr em uma pista reta, de 20 metros, de acordo
com as regras do torneio, ele pode atingir até 90
km por hora. Ele é movido a CO2 comprimido em
uma capsula, quando a capsula é perfurada, o CO2
sai e impulsiona o carro para correr”.
“Em nossa equipe incentivamos a participação
das mulheres, somos 3 garotas e 3 garotos.
Fomos representar nossa escola, representar o
Nordeste, apresentar o projeto, desenvolvemos
responsabilidade, organização, relacionamento
humanos, aprendemos como falar, fazer pesquisa,
temos incentivo a empreendedores juvenis,
trabalhamos com várias ciências” informou Débora.
SESI
Revista da INDÚSTRIA DO RN
27
RESÍDUOS ROBÓTICASÓLIDOS
Lixeiras de fibra de coco
Isabela Tavares dos Santos, representante
da equipe Los Arretados disse que a
experiência é bastante divertida, animada
e única. “É maravilhoso fazer parte desse
torneio de robótica, que eu nunca pensei
que mudaria tanto a minha vida. Tanto na
questão emocional, tornei-me uma pessoa
mais emocionalmente controlada, com mais
sensatez, com mais responsabilidade. Eu me
sinto parte desse torneio, parte dessa FLL,me
sinto parte por ter conseguido entrar, por estar
aqui, por fazer novas amizades”.
O Projeto da equipe Los Arretados é a
Lixeira Ecolix – Um projeto de inovação usam
onde usam a problemática do descarte da
casca do coco nas cidades. Isabela explica que,
segundo a Brasep, há cerca de 120 toneladas
de coco que são consumidas e despejadas por
dia em aterros sanitários.
“O coco pode fazer obstrução de bueiros,
diminuir a vida útil do aterro, por ser um
material volumoso e pesado, polui a cidade.
E também pensando nisso, vimos a questão
das lixeiras convencionais, que são quebráveis
pelo coco ou outro material pesas, então
resolvemos desenvolver uma lixeira de fibra
de coco e resina poliéster. Será 10 por cento de
fibra de coco e 90 por cento de poliéster, que
a gente comprovou com teste que realizamos
em parceria com o professor Roberto Lima,
do IFRN especialista em química de polímeros.
Realizamos testes e descobrimos que a nossa
lixeira, a biolix, o nosso projeto EBEU que
visa ao aproveitamento dos resíduos sólidos
do coco verde, porque a fibra do coco tem
propriedade de resistência e força que faz com
que a lixeira se torne mais fortes e resistentes”.
A equipe pensou a lixeira com o objetivo
de dar o destino correto para os resíduos
que são descartados por dia na cidade.
“Nós fizemos uma parceria Delta, que visa
a Urbana transportar para a Acqua Coco,
que é responsável pela trituração, que seria
levado para Chico Fibra, que produziria
as lixeiras, e seria levado para a Ecolix
para comercialização dessas lixeiras, que
seriam devolvidas para a prefeitura que
implementaria nas áreas urbanas de nossa
cidade Natal. E futuramente levar para outras
cidades litorâneas com alto consumo”.
SESI
Equipe Los
Arretados
28 janeiro/fevereiro de 2020
ROBÓTICA
Equipe SESI Academia Jaguatirica do RN é classificada na modalidade
FIRST LEGO League (FLL) para Open International Brazil
Equipes do SESI-RN que participaram
do 2º Festival SESI de Robótica
Torneio FIRST LEGO League
GAVIÕES ELÉTRICOS: SESI Natal, Natal (RN)
MONXORÓS: SESI Mossoró, Mossoró (RN)
LOS ARRETADOS: SESI Escola São Gonçalo do Amarante, SGA (RN)
ACADEMIA JAGUATIRICA: SESI Escola São Gonçalo do Amarante, SGA (RN)
Torneio FIRST Tech Challenge
SESI TATUTEC: SESI CAT Mossoró, Mossoró (RN)
SESI FORTIGUARAS: SESI Natal, Natal (RN)
SESI TECCACTUS: SESI São Gonçalo do Amarante, SGA (RN)
Torneio F1 in Schools
JAGUARES – SESI Escola Natal Natal (RN)
CARCARÁLUX: SESI Escola São Gonçalo do Amarante, SGA (RN)
AVECECIAS: SESI Mossoró, Mossoró (RN)
SESI
Revista da INDÚSTRIA DO RN
29
EDUCAÇÃO
Aprovação no
ENEM
SESI Escola comemora
aprovação de 86 alunos
no Exame Nacional do
Ensino Médio 2020
SESI
Por Jô Lopes
O SESI Escola comemora o resultado
positivo dos alunos aprovados no Exame
Nacional do Ensino Médio, o ENEM 2020.
Ao todo, 86 estudantes, dos 200 que
concorreram à uma vaga nas Universidades
dos estado do Rio Grande do Norte e
Paraíba, foram aprovados. Entre as melhores
classificações estão Raul Victor – Direito – 1º
lugar UERN; Allan – Engenharia Florestal
1ºlugar UFRN; Nicodemus Fernandes –
Geografia – 1º lugar UERN; Edson Edrey
– Ciências Biológicas – 1º lugar UEPB; Ana
Karolina Barboza – Matemática – 1º lugar
UERN; Jhuan – Física (2ºlugar) IFRN; e
Fabrícia Raquel – Pedagogia – 2º lugar UERN.
Luis Felipe Rodrigues da Silva, aprovado em
Administração na UFRN
Para o superintendente do SESI, Juliano
Martins, o resultado é muito importante
para a instituição. “As aprovações são a
culminância do trabalho desenvolvido
por três anos, os projetos, aulões, equipe
técnica comprometida e uma estrutura
totalmente voltada para a geração de
resultados. É o crescimento da Rede SESI
de Educação no RN’, disse.
David Saul, aprovado em C&T na
UFERSA, disse esse é um momento pelo
qual todos esperam. “O meu sentimento
não poderia ser outro, alegria e gratidão.
Gratidão a Deus por ter me concedido a
oportunidade de entrar nessa instituição
na qual conheci ótimos professores
e coordenadores, que se integraram
na minha vida acadêmica, e foi aí que
descobri o meu amor pela engenharia”,
comemorou.
Luis Felipe Rodrigues da Silva,
aprovado em Administração na UFRN,
falou que é uma sensação sem igual. “É
o dia de colher frutos doces que foram
plantados como muito suor e dedicação.
Aprovação essa que vem como uma mola
na vida de um estudante pós conclusão do
ensino médio”, disse entusiasmado.
Pedro Paulo Brito da Silva, aprovado
em Pedagogia, também comemora. “Nossa!
É uma sensação incrível. Essa aprovação
no ENEM é uma recompensa de dedicação
para esse desafio. O sentimento é
inusitado, diferente de tudo, mas de muita
alegria no dever cumprido! Estou muito
agradecido pela base e apoio que consegui
no SESI, como muito feliz por passar no
curso desejado! O exemplo de apoio que
tive espero poder transferir na prática do
meu curso de pedagogia”, disse.
30 JANEIro/FEVEREIro de 2020
NAGI
Núcleo reúne representantes de empresas, universidades, instituições de pesquisa e órgãos governamentais
Rumos da
inovação
NAGI discute cronograma de ações
e projetos inovadores, para 2020,
no Rio Grande do Norte
Por Aldemar Freire
O Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação
do Rio Grande do Norte (NAGI-RN) — que é
coordenado pela FIERN — vai preparar um
cronograma intenso de atividade e eventos
para 2020 com o intuito de fomentar projetos
inovadores voltados ao setor produtivo
do Estado. O prognóstico foi apresentado
pelo diretor de Inovação da Federação das
Indústrias, Djalma Barbosa da Cunha Júnior,
na primeira reunião, deste ano, do NAGI.
“Vamos estabelecer um plano de trabalho
articulado com todas as entidades que
integram o NAGI (entidades empresariais,
universidades, instituições de pesquisa e
ensino, secretarias estaduais, municipais
e empresas). Por isso, é importante as
informações que as entidades apresentaram,
aqui, para a definição do intenso
cronograma que será elaborado, além
das ações estratégias que vão facilitar o
ambiente inovador do setor produtivo e das
universidades para, com isso, contribuirmos
com o desenvolvimento do nosso Estado”,
destacou Djalma Barbosa.
A indústria potiguar, segundo avaliação
do diretor, tem evoluído no interesse por
projetos e processos de inovação. Mas
é preciso avançar e despertar cada vez
mais para a necessidade de as empresas
estarem voltadas às ações inovadoras. “A
indústria começou a pensar nisto. Mas, claro,
precisamos aproximar as universidades das
indústrias. Um projeto com esse alcance
que foi feito no período da gestão da
professora Ângela Paiva, quando reitora,
terá, certamente, continuidade agora que
o professor Daniel Diniz, que assumiu a
reitoria”, acrescentou.
A gestora do NAGI, Susie de Macêdo,
apresentou, na reunião, um balanço das
atividades do Núcleo em 2019 e abriu o
diálogo sobre as perspectivas para este
ano. Uma das ênfases da discussão foi a
integração entre empresas, universidades
e demais instituições de pesquisa e órgãos
governamentais que atuam nesta área.
IEL
Revista da INDÚSTRIA DO RN
31
Empreendedorismo
André STREET
“O Brasil é um ótimo país
para empreender porque
tem problemas”
Cofundador e presidente da empresa brasileira Stone,
startup de processamento de cartões, que em 2018
movimentou 1,5 bilhão na bolsa norte-americana
Nasdaq, o jovem empresário André Street é conhecido
por ter revolucionado o mercado de pagamentos. Ele
criou e integrou uma série de empresas ligadas a área
digital, como a Paga Fácil, o E-Financial, a Braspag, uma
empresa de pagamentos online, e a Sieve, voltada para
o e-commerce. Em Natal, onde participou de evento na
FIERN e visitas técnicas ao Instituto Metrópole Digital,
além de visitas a empresas do interior, ele concedeu
entrevista à Revista da Indústria do RN e falou sobre sua
trajetória e empreendedorismo no Brasil.
IEL
Por PH Dias
Você começou muito jovem e, em pouco
tempo, chegou a Bolsa de Valores.
Empreender sempre foi o seu objetivo ou a
vida te levou por este caminho?
Eu comecei a empreender com 14 anos
de idade e tinha uma aptidão para construir
coisas e percebi isso. Tentei exportar produtos
brasileiros e não consegui, só que fui tentando.
Tentativa e erro, quando eu nasci no mundo
empresarial, estava começando a internet e
fui pegar esse canal para fazer as coisas que
eu queria fazer. Então, fiz a primeira empresa,
que era de intermediação de compra e venda
de pessoas que não se conheciam. E nasceu
a ideia de meios de pagamento. Daí, conheci
um pouco mais do ramo, aprendi um pouco
sobre a indústria financeira. Assim, as outras
empresas começaram.
O que é preciso, na sua avaliação, para
empreender no Brasil?
Precisa de uma perseverança enorme,
precisa de bons mentores, preciso de muita
vontade para fazer as coisas acontecerem,
principalmente de humildade. Você precisa
aprender primeiro sobre o seu cliente, o
problema que se resolve, tecnologia, de alguma
maneira, ou se associar com alguém que
entenda tudo. Isso é o futuro, a maneira como
você resolve os problemas de forma eficiente.
Se você não entende de tecnologias, precisa
se associar com quem entenda, para que você
possa criar soluções. As empresas existem
para servir clientes e resolverem os problemas
32 janeiro/fevereiro de 2020
Empreendedorismo
da sociedade. Então, o Brasil é um ótimo país para
empreender, porque tem uma porção de problemas.
Muitos empresários reclamam da burocracia,
este é o principal gargalo, na sua opinião?
Burocracia é um dos principais gargalos, mas
eu diria que o empreendedor não pode se vitimizar.
Então, da mesma maneira que a burocracia é um
problema, ela pode ser uma oportunidade.
Como você compara o empreendedorismo de
outros países com o do Brasil?
Os países que têm, historicamente, taxas de
juros menores, além de ter o empreendedor como
um agente quase como um herói na sociedade,
como nos Estados Unidos, você tem uma cultura
empreendedora muito mais forte. É mais natural
você ver pessoas criando negócios. Aqui, temos
uma cultura um pouco atrasada em relação à figura
do empresário, de como construir empresas, que
também tem um histórico de taxa de juros muito
alta, poucos bancos para fomento de empréstimos
para começar negócio. Sistema jurídico bastante
embolado que complica a tentativa e erro.
Precisa-se criar um espaço para você empreender
e errar, eventualmente, e conseguir nascer de
novo. Aqui, o empresário começa um negócio e
fecha. Economicamente e juridicamente, acaba
morrendo com o sistema de falência que temos
no Brasil. Então, temos uma cultura um pouco
atrasada em relação ao empreendedorismo.
Algo que o secretário especial de Previdência e
do Trabalho anunciou e soa como música para
o novo Brasil é uma construção do arcabouço
legal que cria progresso para o país, para se
entender a importância de empreender e apoiar o
empreendedor como parceiro da sociedade. E cada
vez mais os empresários da nova economia focando
em resolver os problemas do cliente, ao invés de
ganhar dinheiro que será uma consequência de
fazer um bom trabalho no seu setor e atividade. E
essa mentalidade, na minha opinião, muda tudo.
A sua empresa Stone, conseguiu levantar
R$ 1,5 bilhão, na Nasdaq. Qual é a sua relação
com o pequeno empresário?
A nossa relação é quase simbiótica, porque
hoje temos quase meio milhão de clientes que
são PMEs (Pequenas e Médias Empresas), nós
vivemos e respiramos a vida desses pequenos
comerciantes do Brasil inteiro, principalmente
no interior do eixo Rio-São Paulo, existe uma
carência de serviços financeiros de qualidade,
por sistemas de apoio, como softwares que
podem ajudar esses empreendedores a ser mais
produtivo a vender mais e conhecer seus clientes,
como também interagir com o sistema financeiro
de forma mais transparente. Então, nós da
empresa, vivemos a causa do nosso cliente - que
é um empreendedor como nós - há uma empatia
muito grande entre todos os empreendedores
da Stone. Sete mil pessoas trabalham na
companhia, amam o que fazem, amam o cliente,
que é um empreendedor exatamente como
nós. Respiramos os problemas deles e através
da tecnologia e da nossa força de trabalho e da
perseverança, podemos criar produtos para
melhorar o rendimento e ajudá-los a crescer.
É quase um reflexo?
É sempre um reflexo. Se você montar sua vida
de maneira que você crie equações de ganha-ganha,
a capacidade de superiorizar seu produto é maior
do que a do empresário que monta o negócio
apenas para ganhar dinheiro.
Como você vê o crescimento desse mercado
de startups e empresas júniores, que se
concentram nas Universidades, e os jovens
empreendedores?
Há poucas coisas tão sociais quanto isso. O
maior programa social é criar empregos. E essas
empresas criam oportunidades de empregos, elas
criam trabalhos que não existiam antes. Você vê,
hoje, que o nosso mercado de trabalho não é só
feito de pessoas que estão empregadas com CLT,
mas de pessoas empreendendo, criando diversos
tipos de comércio que nós nem conhecíamos,
vendendo no cartão de crédito, pessoas fazendo
entregas, dirigindo Uber. Isso vem tendo progresso
e é um avanço enorme que dá oportunidades para
as pessoas que querem trabalhar. O homem de bem
que quer ganhar a vida com as próprias pernas. Ele
não quer nada de ninguém.
IEL
Revista da INDÚSTRIA DO RN
33
SINDICATOS FILIADOS
RELAÇÃO DOS SINDICATOS FILIADOS A FIERN
Sindicato das Indústrias de Serrarias, Carpintarias e
Marcenarias do Estado do RN – SINSERRA-RN
Presidente: Ricardo Bezerra de Farias
(84) 3234.6164 - sindmoveis@fiern.org.br
Sindicato das Indústrias da Construçao Civil de
Mossoró – Sinduscon/Mossoró
Presidente: Sergio de Souza Freire Júnior
(84) 3316.3726 - sindusconmossoro@gmail.com
secretaria@sindusconmossoro.com.br
www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconmossororn/
Sindicato da Indústria de Álcool dos Estados do Rio
Grande do Norte, Ceará e Piauí – Sonal
Presidente: Arlindo Cavalcanti de Farias
(84) 3206.6296 / 3206.0232 - sonal@fiern.org.br
www.sindicatodaindustria.com.br/sonalrn/
Sindicato da Indústria de Sorvetes, Congelados e
Derivados do Estado do RN – Sindisorvete/Rn
Presidente: Zauleide de Queiroz Leite
(84) 3204.6330 - sindisorvete@fiern.org.br
www.sindicatodaindustria.com.br/sindisorvetern/
Sindicato das Indústrias de Material e Laminados
Plásticos do Estado do Rn – Sindiplast/Rn
Presidente: Maria da Conceição Rebouças Duarte Tavares
(84) 3204.6332 - sindiplastrn@fiern.org.br ou
tavaresconceicao@yahoo.com.br
Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do
Estado do Rn – Sindipan/Rn
Presidente: Ivanaldo Maia de Oliveira
(84) 3231.8295 - assessoria@sindipan-rn.com.br
www.sindicatodaindustria.com.br/sindipanrn/
Sindicato da Indústria de Cerveja, Refrigerantes,
Águas Minerais e Bebidas em geral do Estado do Rn –
Sicramirn
Presidente: Djalma Barbosa da Cunha Júnior
(84) 3204.6169 - sicramirn@fiern.org.br e
sicramirn@yahoo.com.br
www.sindicatodaindustria.com.br/sicramirn/
Sindicato das Indústrias de Mármore, Granito e Pedras
Ornamentais do Estado do Rn – Simargran
Presidente: Francisco Nunes de Sousa
(84) 3204.6341 - simargran_rn@fiern.org.br
www.sindicatodaindustria.com.br/simargranrn/
Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de
Material Elétrico do Estado do Rn – Simetal
Presidente: Francisco Vilmar Pereira
(84) 3204.6165 - simetal@fiern.org.br
www.sindicatodaindustria.com.br/simetalrn/
Sindicato da Indústria da Extração do Sal no
Estado do Rn – Siesal
Presidente: Francisco Ferreira Souto Filho
(84) 3317.0556 - siesalrn@uol.com.br
www.sindicatodaindustria.com.br/siesalrn/
Sindicato da Indústria de Beneficiamento de Fibras
Vegetais e do Descaroçamento do Algodão do Estado
do Rn – Sindifibras
Presidente: José Garcia da Nóbrega
(84) 3271.1468 / 3204.6343 - nobrantas@uol.com.br
Sindicato da Indústria de Doces e Conservas
Alimentícias do Estado do Rn – Sindal
Presidente: Ednaldo Mendonça Barreto
(84) 3204.6172
www.sindicatodaindustria.com.br/sindalrn/
Sindicato da Indústria de Cerâmica para Construção do
Estado do Rn – Sindicer/Rn
Presidente: Pedro Terceiro de Melo
(84) 3204.6171
sindicer.rn@gmail.com ou
www.sindicatodaindustria.com.br/sindicerrn/
Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos
Derivados do Estado do Rn – Sindleite
Presidente: Dalton Barbosa Cunha Filho
(84) 3204.6170 - sindleitern@fiern.org.br ou
sindleitern@hotmail.com
www.sindicatodaindustria.com.br/sindleitern/
Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do
Estado do Rn – Siprocim/Rn
Presidente: Antônio Medeiros de Oliveira
(84) 3133.4488 / 3204.6344 - siprocimrn@fiern.org.br
Sindicato da Indústria da Pesca do Estado do Rn –
Sindipesca/Rn
Presidente: Gabriel Calzavara de Araújo
(84) 3204.6342 - sindipesca.rn@fiern.org.br
www.sindicatodaindustria.com.br/sindipescarn/
Sindicato da Indústria de Fiação e Tecelagem em geral
no Estado do Rn – Sift/Rn
Presidente: João Batista Gomes Lima
(84) 3204.6336 - cmiranda@fiern.org.br ou sift@fiern.org.br
www.sindicatodaindustria.com.br/siftrn/
Sindicato da Indústria do Vestuário no Estado do Rn –
Sindvest
Presidente: Marinho Herculano de Carvalho
(84) 3204.6331 - sindvest@fiern.org.br
www.sindicatodaindustria.com.br/sindvestrn/
Sindicato da Indústria de Torrefação e Moagem do Café
do Estado do Rn – Sindicafé
Presidente: Heyder de Almeida Dantas
(84) 3204.6167 - heyder@fiern.org.br ou
dantasheyder@hotmail.com
www.sindicatodaindustria.com.br/sindicafern/
Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria
de Mossoró e Região Oeste e Salineira do Rn –
Sindpam
Presidente: Cesário Henrique de Oliveira Melo
(84) 3314.8236 - sindipam@hotmail.com ou
torresfest@hotmail.com
www.sindindustria.com.br/sindipamrn
Sindicato da Indústria da Extração de Metais Básicos
e de Minerais não Metálicos do Estado do Rn –
Sindminerais
Presidente: Mário Tavares de Oliveira Cavalcanti Neto
(84) 3204.6166 - emprogeo@gmail.com
Sindicato das Indústrias de Calçados do Estado do Rn
– Sindcalçados
Presidente: Álvaro Coutinho da Motta
(84) 3204.6343/6160 - marisas.motta@hotmail.com
Sindicato das Indústrias de Curtimento de Couros e de
Peles do Estado do Rn – Sindcouros
Presidente: Gustavo Henrique Calafange Motta
(84) 3204.6160/6343 - potycouros@hotmail.com
Sindicato das Indústrias de Polpas, Sucos e Derivados
não Alcoólicos de Frutas Tropicais do Estado do RN –
SINDIFRUTAS
Presidente: Ricardo Valença Gomes
(84) 3204.6329 - sindifrutas@fiern.org.br ou
ricardo@bomfruit.com
Sindicato da Indústria de Instalação e Manutenção de
Redes, Equipamentos e Sistemas de Telecomunicações
do Estado do Rn – Sindimest
Presidente: Alberto Henrique Serejo Gomes
(84) 3211.6655/3204.6310 - albertoserejo@conectrom.com.br
ou sindmest-assessoria@fiern.org.br
Sindicato das Indústrias Gráficas do Rn – Singraf
Presidente: Pedro Fausto de Oliveira
(84) 3221-4602 e (84) 3204.6317
www.sindicatodaindustria.com.br/singrafrn/
Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado
do Rn – Sinduscon
Presidente: Silvio Bezerra
(84) 3206.5362 - sinduscon@fiern.org.br ou
flavio@sindusconrn.com.br
www.sindicatodaindustria.com.br/sindusconrn/
Sindicato das Indústrias de Bonés e Chapéus do Estado
do Rn – Sindibonés/Rn
Presidente: Francisco das Chagas Sena de Medeiros
(84) 3421-3401 e atendimentobones@gmail.com
www.sindicatodaindustria.com.br/sindibonesrn/
Sindicato das Indústrias de Reciclagem e Descartáveis
do Estado do Rn – Sindrecicla/Rn
Presidente: Roberto Pinto Serquiz Elias
(84) 3204.6294 - sindrecicla@fiern.org.br
www.sindindustria.com.br/sindireciclarn
Sindicato das Indústrias de Extração de Calcário,
Fabricação de Cimento, Cal e de Argamassa do Estado
do Rn – Sinecim/Rn
Presidente: José Gaudêncio Queiroz
(84) 3204.6351 - marcelocaetanorosado@hotmail.com
EXPEDIENTE
REVISTA DA INDÚSTRIA DO RIO GRANDE DO NORTE – Ano VIII – Número 41 – Janeiro/Fevereiro 2020
Publicação bimestral da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte editada pela Unidade de Comunicação Corporativa do Sistema FIERN (UNICOM).
Tel: 55 (84) 3204-6270 Home: www.fiern.org.br E-mail: imprensa@fiern.org.br Twitter: @SISTEMAFIERN
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Redação Aldemar Freire, Anna Cláudia Costa, Josilma Lopes, Sara Vasconcelos. Publicitário Thúlio Rêgo. Fotos Equipe Unicom, Miguel Ângelo/CNI,
José Paulo Lacerda/CNI, Moraes Neto. Estagiário Pedro Dias. Diagramação e Publicação Digital Terceirize.
34 janeiro/fevereiro de 2020