Revista da Indústria ed 41
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ENTREVISTA
construção de projetos de alívio e expansão de
sua rede externa. Outra mudança foi a inclusão
do ramo comercial, com a venda de centrais,
aparelhos telefônicos, equipamentos periféricos
e toda a linha de produtos de telecomunicações,
e o Programa de Qualidade Total, com criação de
departamento exclusivo.
Quais os serviços mais demandados?
É “disponibilidade”. Os clientes querem que as
facilidades prestadas pelos equipamentos estejam
disponíveis. Nos empenhamos no fornecimento
de equipamento, no contrato de manutenção. O
cliente prefere acessá-los de onde estiver sem
interrupção.
Quais os principais ramos de atuação da
Conectrom?
Contando com 150 colaboradores, a
Conectrom atua como um conglomerado de
quatro empresas, cada uma dedicada à sua
especialidade, nas atuações comerciais, de
telecomunicações e energia eólica. Desde 2009,
é parceira de diversas empresas na construção
de parques eólicos e projeto/construção de
redes GPON [serviço por fibras óticas, em que
uma única fibra permite a transmissão de TV por
assinatura, ramal de interfone, telefone, sinal
de internet e CFTV]. Atua na proteção elétrica
em parques eólicos com aterramento das torres
dos aerogeradores, consultoria em estudos e
projetos para malhas de aterramento, através de
análises geofísicas de solos e simulações para as
fundações de 700 bases de aerogeradores. E na
construção, malhas de aterramento em mais de
1.400 torres de parques eólicos, o que significa
participação de 55% do market share brasileiro
desse segmento.
Quais os principais clientes e públicos que
atende?
São empresas públicas e privadas de médio
e grande porte, para as quais executamos
serviços de instalação e manutenção de centrais
telefônicas e redes de cabeamento estruturado
para computadores no RN, CE, PB, BA, MA, PI.
Estamos reformando o Hotel Vila Galé com a
construção de rede GPON, em São Paulo. Na área
de telefonia, temos o Tribunal de Justiça do RN, o
Hospital Memorial, a Oi e o SENAI. Em construção
de Rede GPON, o Condomínio Green Village, e em
a elaboração de projeto GPON, a Ecocil e a Dois A
Engenharia. E nos parques eólicos, a Construtora
Queiroz Galvão, a Cortez Engenharia, a Seta
Engenharia e a Dois A Engenharia.
Houve o pioneirismo na atuação da empresa?
Ao longo de 40 anos a Conectrom se destaca
como pioneira em diversas iniciativas em gestão e
técnica. No associativismo empresarial no Estado
com a fundação do do Sindicato das Indústrias de
Instalação e Manutenção de Redes, Equipamentos
e Sistemas de Telecomunicações (Sindimest/
RN), filiado ao Sistema FIERN/CNI. Na telefonia
celular, fomos pioneiros na representação da
concessionária para credenciar novos assinantes.
No advento da fibra ótica, uma das primeiras
a adquirir equipamento de fusão, em um
investimento de elevada monta, e a capacitar
equipe para a nova tecnologia. Na execução de
proteção elétrica de bases de aerogeradores
nos campos de energia eólica, assumindo o
investimento de equipamentos necessários para a
verificação e mapeamento de resistividade de solo
e eficiência de instalações. Fomos pioneiros em
projetos e instalação de rede GPON, capacitando
pessoal junto a um dos maiores fabricantes
de equipamentos terminais e fibras óticas, a
Furukawa, em Curitiba. Na área de gestão, na
implantação de Programas de Qualidade (tendo
certificado a nossa empresa através do BVQI),
Gestão participativa, Planejamento Estratégico de
longo prazo, Mapeamento de Processos e Manual
da Organização.
Como a empresa foi se adaptando e inovando
com a evolução do mercado?
Em 40 anos, as mudanças foram tantas e
em tantos sentidos que fica difícil enumerar
em poucas linhas. As coisas mudaram de tal
forma que houve até uma inversão: os serviços
que eram prestados em meio físico, na terra,
migraram para o ar, em meio virtual, enquanto
os que utilizavam o ar vieram para a terra. É
o caso da telefonia e da televisão, enquanto a
FIERN
Revista da INDÚSTRIA DO RN
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