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3A Edição Revista ICONIC

A Revista ÌCONIC é uma revista da Orquestra Sinfônica Jovem do Bixiga. Nesta 3a Edição, vamos falar sobre diversos assuntos. Uma delas é sobre nosso Bixiga, teremos também a participação de um CHEF Paulinho Lim de Goiânia, com dicas sobre Cupcake, um espaço aberto para dicas e receitas, vamos falar sobre os paternidade, Pensão Alimentícia, nossa ICONIC está especial A sua participação. tem sido maravilhosa, recebemos muitos e-mails e resolvemos criar o Cartas do Leitor. Vamos falar agora um pouco sobre Ética Profissional. Sem dúvidas, profissionais éticos, independentemente do cargo que ocupam, constroem sua imagem com credibilidade.Dessa forma, se tornam pessoas confiáveis e servem como referência para os demais, gerando respeito, admiração e reconhecimento para si mesmas. A honestidade deve fazer parte da postura no trabalho. Pessoas comprometidas demonstram que têm responsabilidade com o trabalho. Ser comprometido significa estar genuinamente preocupado com a performance individual e da empresa, sempre buscando melhores resultados.Ter prudência nos relacionamentos profissionais é primordial para agir com ética. A conduta ética deve fazer parte da sua rotina e valorizada em cada atitude. Marilu Gomes Editora Chefe

A Revista ÌCONIC é uma revista da Orquestra Sinfônica Jovem do Bixiga.
Nesta 3a Edição, vamos falar sobre diversos assuntos. Uma delas é sobre nosso Bixiga, teremos também a participação de um CHEF Paulinho Lim de Goiânia, com dicas sobre Cupcake, um espaço aberto para dicas e receitas, vamos falar sobre os paternidade, Pensão Alimentícia, nossa ICONIC está especial

A sua participação. tem sido maravilhosa, recebemos muitos e-mails e resolvemos criar o Cartas do Leitor.

Vamos falar agora um pouco sobre Ética Profissional. Sem dúvidas, profissionais éticos, independentemente do cargo que ocupam, constroem sua imagem com credibilidade.Dessa forma, se tornam pessoas confiáveis e servem como referência para os demais, gerando respeito, admiração e reconhecimento para si mesmas. A honestidade deve fazer parte da postura no trabalho. Pessoas comprometidas demonstram que têm responsabilidade com o trabalho. Ser comprometido significa estar genuinamente preocupado com a performance individual e da empresa, sempre buscando melhores resultados.Ter prudência nos relacionamentos profissionais é primordial para agir com ética. A conduta ética deve fazer parte da sua rotina e valorizada em cada atitude.
Marilu Gomes
Editora Chefe

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Ele sempre teve muitos

amigos que eram bissexuais

e homossexuais. Eu também,

sempre tive amigos com

orientações sexuais

diferentes, tenho um

sobrinho que é gay, sempre

respeitei, mesmo assim, foi

um choque total. Acho que o

mais difícil foi descobrir

dentro de mim que eu era

homofóbico, saber que o

meu filho era gay me

mostrou isso.

Mil coisas ficaram na minha

cabeça a partir daquele

momento, não conversamos

mais sobre o assunto, a

questão é que o meu

relacionamento com o meu

filho nunca foi muito íntimo,

sempre houve uma barreira

entre a gente e eu nunca

entendi o porquê. E depois

da revelação dele, a nossa

relação foi ficando mais

distante ainda, nós já não

nos olhávamos, não nos

tocávamos.

Um dia teve jogo do

Corinthians e eu e a minha

filha fomos juntos. No caminho

ela questionou porque eu

andava tão desanimado,

perguntou se não era

vergonha o que eu estava

sentindo em relação ao Vitor e

eu vi que era isso! Ela estava

com 15 anos me falando: “É

desse cara que você sempre

falou com orgulho pra todo

mundo, sobre como ele era

estudioso, esforçado e

inteligente que você está com

vergonha? Só por ele gostar de

menino?”

E foi uma porrada, porque era

isso! Eu tinha vergonha do

meu filho, não estava

preocupado com o que ele

sentia, mas com o que os

outros iriam pensar. Aí

procurei ajuda, porque me

senti ainda pior.

E olhando hoje para trás, por

que você acha que você não

enxergava a orientação sexual

do seu filho?

Ele era reservado, introvertido,

falava mais com a mãe. Ele

sofria bullying na escola. Eu

era mais delicado, mais chorão,

sempre gostei de moda, de me

vestir bem e ele era parecido

comigo, esse lado feminino,

sempre falavam isso. Então

não percebia a questão da

homossexualidade. Eu nunca

imaginei. E ele nunca

demonstrou, só uma

sensibilidade. Mas eu nunca o

incentivei na questão

machista, meu pai era assim e

eu não suportava isso, me

agredia, então não passei isso

para ele.

Minha primeira vez foi com uma

prostituta e foi muito ruim.

Olhando para trás, hoje, vejo

que ele já sabia o que queria e

foi difícil para ele se aceitar, não

decepcionar. Então tinha esse

distanciamento entre a gente,

eu fazia piadas que hoje eu sei

que são homofóbicas, essa e

outras atitudes nos afastavam.

Como a aceitação e a

participação no grupo de apoio

mudou a relação de vocês?

Eu vi que precisava de

ajuda porque eu estava

perdendo o meu filho e não

sabia como me reaproximar,

tinha criado um muro enorme.

Tem muita gente vivendo assim,

diz que aceita, mas não

compartilha, não conversa.

E comecei a procurar ajuda,

pesquisei por grupo de pais

gays, não tinha, aí achei o Mães

Pela Diversidade. Peguei

o contato da coordenadora e

mandei mensagem perguntando

se o grupo aceitava a

participação de homem. A

coordenadora me chamou para

a reunião e falei para a

minha mulher. Ela me disse que

participava das reuniões há um

ano já, mas eu

não fazia ideia, tal era o nível de

falta de conversa.

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