Revista Fácil - Edição 206
Medo do Covid-19 aumenta complicações cardiovasculares
Medo do Covid-19 aumenta complicações cardiovasculares
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ANO XXV - 2020 - Edição 206 - R$ 15,00 - www. revistafacil.net
Carro & Cia
Caoa Chery
Tiggo 8
Rio de Janeiro
O Museu do
Amanhã
Moda
Manga bufante!
Medo do Covid-19
aumenta complicações
cardiovasculares
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
1
2
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 3
Capa:
Foto Google
Expediente
Presidente
Fernando La Greca
Diretora Negócios
Nilza Guerra
Diretora de Produção
Ana Dias
Editor Turismo
Luiz Felipe Moura
Colaboradores de Fotos
Vinícius Lubambo
Evaldo Parreira
Ivaldo Régis
Colaboradores
Ana Paula Silva
Carla Aymar
Gilson B. Feitosa
Horácio Abiahy
Yluska Regina Quesado de Almeida
Jaymar chedid
Jefferson Victor
José Artur Paes Vieira de Melo
Leandro Ricardo
Maria Nadir Severo
Roberta Monteiro
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Rogério Almeida
Colaborador São Paulo
Renato Cury
Fone: 11 2864.1636
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São Paulo
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Sumário
Capa 05
O Museu do Amanhã 08
Arte & Cultura 18
Casa da Cultura 21
Música 22
Turismo 24
Moda 26
Carro & Cia 36
Coluna Cinema & TV 40
Mundo 44
Coluna Rogério Almeida 50
26
Museu do Amanhã
Moda
Mundo
08
44
A Revista Fácil Nordeste Lazer e Negócios
é publicada pela Origami Soluções em Mídia
Opinião dos colunistas não reflete
necessariamente a opinião da Revista. Proibida a
reprodução total ou parcial de matérias ou fotos
sem a autorização da Revista.
Edição 206 - Ano XXV / 2020
Circulação: Outubro / Novembro 2020
/FacilRevista
www.revistafacil.net
/RevistaFacilNE
/RevistaFacil
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Capa
Texto: Patrícia França
Medo de contrair o Covid-19
aumenta o número de
complicações por doenças
cardiovasculares
Pernambuco registrou um crescimento de 85% no número de mortes, deste
março deste ano, perdendo apenas para o Amazonas que registrou 94%
A
medicina não é ciência
exata, por isso, uma
doença pode evoluir de
forma diferente em cada
pessoa. Alguns grupos são mais
suscetíveis a complicações e ao óbito
do que outros, principalmente
durante a pandemia. No que se refere
aos problemas cardiovasculares,
o Brasil registrou um crescimento
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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Dor no peito atenção total
Foto Google
Em Pernambuco, este cenário
não foi diferente. Segundo
a Sociedade Brasileira de
cardiologia (SBC), o Estado
registrou um crescimento de
85% no número de mortes por
doenças cardiovasculares no
período de pandemia, perdendo
apenas para o Amazonas que
registrou 94% no número de
óbitos. Também houve aumento
de 88,7% nos óbitos em
domicílio causadas por doenças
cardiovasculares inespecíficas,
que provocaram morte súbita.
Os casos passaram de 3.619,
entre março e maio de 2019,
para 6.829 no mesmo intervalo
de 2020.
no número de mortes súbitas desde março deste
ano, quando iniciou o contágio pelo novo Coronavírus.
Isso porque o medo de contrair o vírus
provocou uma diminuição na procura pelos atendimentos
médicos, acarretando um aumento do
número de mortes, em casa, decorrentes de doenças
mal controladas como a hipertensão, diabetes
e dislipidemias. Com isso, o número de pessoas
que morreram por doenças cardiovasculares no
primeiro trimestre de 2020 foi 32,17% maior em
comparação ao mesmo período de 2019.
“Família de médicos cardiologistas e hemodinamicistas do
MedInterv / Real Cardiologia, Heitor Albanez de Medeiros,
Heitor Medeiros e Tieta Albanez (esquerda p direita) enfatiza
que o medo de contrair o Covid-19 fez com que as pessoas
não saíssem de casa, mesmo as sintomáticas. E isso
fez aumentar as doenças cardiovasculares, que são as que
mais matam no mundo inteiro.
De acordo com a cardiologista
e hemodinamicista da MedInterv/Real
Cardiologia, Tieta Albanez, o medo de
contrair o Covid-19 fez com que as pessoas não
saíssem de casa, mesmo as sintomáticas. E isso fez
aumentar as doenças cardiovasculares, que são as
que mais matam no mundo inteiro. Pessoas com
dor que estavam quase enfartando, preferiram
não se dirigir às emergências pelo medo do rápido
contágio do vírus. “Agora que acabou a quarentena,
mesmo sem uma vacina definida, o ideal é que as
pessoas procurem seus cardiologistas e voltem a
fazer os exames para que essa estatística de mortes
súbitas em casa não aumente”, alerta.
Para a doméstica, Rosineide Galdino, de 46 anos,
descobriu na pandemia que precisava conviver
com a hipertensão
e para isso o uso
contínuo de remédios
para controlar
a pressão arterial
passou a fazer parte
da sua rotina. “Eu
senti muita dor de
cabeça e dor no
pescoço, mas, mesmo
com receio do
contágio do Coronavírus,
decidi procurar
um médico que
me encaminhou
para um cardiologista”,
relata.
“Rosineide Galdino descobriu
na pandemia que
precisava conviver com a
hipertensão”
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Cirurgias - Dentro deste cenário atípico na saúde
de muitos brasileiros, um grande número de cirurgias
foram adiadas, incluindo as cirurgias do coração.
Pacientes que tiveram infarto e necessitam
de ponte de safena, por exemplo, não conseguiram
realizar o procedimento. Da mesma forma, pacientes
com Febre Reumática que precisaram corrigir
valvas do coração, também tiveram suas cirurgias
canceladas. “As doenças cardíacas que necessitam
de cirurgia são, claramente, aquelas potencialmente
mais graves, ou seja, o adiamento dessas
intervenções são de alto risco, pois os mesmos
podem evoluir ao óbito em casa”, revela a cirurgiã
cardiovascular da Cardiovasculares Cirurgiões,
Manuella Muniz, acrescentando que no Nordeste, a
Febre Reumática é, ainda, um importante problema
de saúde pública cujo tratamento evolui, na grande
maioria dos casos, para cirurgias.
Cirurgiã cardiovascular do Cardiovasculares Cirurgiões,
Manuella Muniz, alerta sobre o risco de perder
o momento ideal da cirurgia”
Nesse período, muitos pacientes têm se submetido
ao agravamento da sua condição cardíaca. E o risco
diante dessa situação é perder o momento ideal da
cirurgia e, posteriormente, ocorrer um risco ainda
muito maior à vida do paciente. “Dessa forma,
temos alertado aos pacientes para o retorno para
tratamento adequado, o quanto antes”, alerta.
Curiosidade
O coração é um órgão muscular oco, em forma de
cone e relativamente pequeno: tem mais ou menos
o tamanho de um punho fechado e pesa entre
250g e 300g nos adultos.Uma espécie de bomba
que impulsiona mais de 70 mil litros de sangue por
dia para que circule por todo o organismo. Conhecido
por ser o principal órgão do corpo humano,
o coração foi deixado de lado por boa parte dos
brasileiros, neste período de pandemia do novo
Coronavírus.
Os estados com maior crescimento
no número de mortes por
doenças cardiovasculares:
1 Amazonas
2 Pernambuco
(85%)
(94%)
3 São Paulo
4 Ceará
(63%)
(70%)
5 Espírito Santo
6 Alagoas
7 Rio Grande do Norte
8 Pará
(35%)
(34%)
(45%)
(43%)
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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O Museu do Amanhã
Um passeio pelo futuro
no centro do Rio
Texto e fotos de Rogério Almeida
Q
uem visita o Rio de Janeiro não deve
deixar de ir ao Museu do Amanhã,
um museu de ciências aplicadas
que explora as oportunidades e os
desafios que a humanidade terá de
enfrentar nas próximas décadas em
relação à sustentabilidade e o convívio
social
A obra magnífica do arquiteto espanhol Santiago
Calatrava, foi inaugurada em 17 de dezembro de
2015, numa parceria entre o poder público e a
iniciativa privada e se encontra ao lado da Praça
Mauá, na zona portuária, mais precisamente no
Píer Mauá. É um equipamento cultural da Secretaria
Municipal de Cultura, da Prefeitura do Rio de
Janeiro, que opera sob gestão do Instituto de Desenvolvimento
e Gestão (IDG).
Calatrava disse que se inspirou nas bromélias do
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, quando projetou
o edifício. O Museu está em uma área verde que inclui
cerca de 30 mil metros quadrados, com jardins,
espelhos d’água, ciclovia e área de lazer e o prédio
possui 15 mil metros quadrados, de arquitetura
sustentável, baseada nos elementos da natureza.
Bem na entrada, se vê uma esfera imensa, que homenageia
nosso planeta e nos faz lembrar do astronauta
Yuri Gagarin, quando disse “a Terra é azul”,
ao ser o primeiro a vê-la completa do espaço.
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Museu do Amanhã
A água da Baía da Guanabara foi utilizada por
Calatrava, na climatização do interior do museu
e está sendo reutilizada no espelho d’água. Muita
gente bem cedo e no final da tarde vem caminhar
na área externa do museu apreciando a beleza da
Baía da Guanabara.
Reaberto desde o dia 5 de setembro, o Museu
do Amanhã, a contar da inauguração, já recebeu
mais de 5 milhões de visitantes e é um projeto
original concebido pela Fundação Roberto Marinho
e teve o custo total de cerca de 230 milhões
de reais.
O Museu impressiona e já passou a ser o mais
novo cartão-postal do Rio de Janeiro. Por ser um
museu de artes e ciências, sempre está apresentando
exposições chamando a atenção sobre os
riscos das mudanças climáticas e a degradação
do meio ambiente.
O que mais chama a atenção é o edifício com espinhas
solares que se movem ao longo da claraboia,
de acordo com as mudanças do ambiente.
No salão principal a exposição é quase sempre
digital com ênfase em ideias no lugar de objeto.
No telhado as imensas estruturas de aço, se
movimentam como asas e servem de base para
placas de captação de energia solar. Aqui o visi-
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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A Terra é Azul
tante pode entrar no clima e sentir as variações
do ambiente. O museu possui parcerias com universidades
e instituições científicas do Brasil e
do exterior, incluindo a Organização das Nações
Unidas.
No segundo andar está a exposição principal de
autoria do doutor em cosmologia Luiz Alberto
Oliveira. O visitante é convidado a ter uma experiência
sensorial através de cinco grandes temas:
Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.
As medidas de prevenção da contaminação pelo
Covid-19 estão em todos os lugares. Neste novo
normal, o Museu está recebendo os visitantes com
toda a segurança e seguindo o protocolo recomendado
pelo Plano de Retomada da Cidade do Rio de
Janeiro e pelo Conselho Internacional de Museus
(ICOM). Antes, recebia mais de 5 mil visitantes
por dia, mas hoje, no máximo limita a 300 pessoas
por hora. Desde o uso de tapetes sanitizantes, os
totens de álcool gel, medição de temperatura dos
colaboradores e do público na entrada, sinalização
de distanciamento entre as pessoas, e higienização
constante dos equipamentos interativos.
O uso das máscaras faciais é obrigatório e a quantidade
de pessoas dentro do museu foi reduzida a
um terço de sua capacidade. Os ingressos são vendidos
numa plataforma online. Outra vantagem do
equipamento é o seu sistema de ar-condicionado,
que filtra todo o ar de 20 em 20 minutos.
No Cosmos, portal de entrada da exposição onde
o público assiste a um filme de cerca de 5 minutos
sobre a criação do universo, a capacidade máxima
por sessão é agora de 30 pessoas. O percurso de
visitação foi modificado e, para evitar aglomera-
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Entrada do Museu
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Por dentro do Museu
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Navios vistos do Museu na Baía da Guanabara
ções nos corredores, uma vez iniciada a visita, o
público não pode retornar ao ponto inicial.
Aos sábados o Museu promove sessões de Yoga.
E os amantes da leitura também podem participar
do Clube do Livro. No site do Museu (https://museudoamanha.org.br/)
pode-se fazer
um tour virtual.
Outra mudança aconteceu nos dias e horários de
funcionamento. O Museu agora abre somente de
quinta a domingo, no horário de 10h às 17h. O
ingresso custa R$ 26 reais, sendo R$ 13 a meia
-entrada. Todas as gratuidades e meias-entradas
previstas em leis foram mantidas.
A exposição de longa duração do Museu do
Amanhã, com uma narrativa que compreende
cinco áreas, ganhou diversas atualizações. A
partir da reabertura, o público deverá percorrê-la
em sentido único, sem possibilidade de
retorno, para evitar aglomerações. A seguir, algumas
das mudanças:
COSMOS: O percurso para a entrada na primeira
área da exposição será diferente e sinalizado ao
público. Dentro da sala, limitada agora ao número
de 30 espectadores, a experiência de assistir
ao vídeo deve provocar novas sensações e reflexões,
pautadas pela vivência da pandemia, o isolamento
social e a perspectiva da finitude.
TERRA: Nesta segunda parte da narrativa, foi
atualizado o interativo “Terra é Azul”, que fica no
Cubo da Matéria e mostra imagens do Planeta
vista por satélites. Fotos de cidades durante a
pandemia serão mostradas para que o público
possa ver como a paisagem das cidades mudou
durante a quarentena forçada. Há imagens de
ruas e lugares de grande circulação de pessoas,
como a Praia de Copacabana, completamente vazias.
O intuito é mostrar os efeitos da “pausa” em
diferentes lugares, evidenciando o alcance planetário
da pandemia.
ANTROPOCENO: Nessa área central da exposição,
o vídeo do Crescimento da Compreensão, que
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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Etnias de Kobra
mostra a história do movimento ambiental desde
a década de 40 e chegava até o Acordo de Paris,
em 2016, foi atualizado com informações sobre
o que o curador Luiz Alberto Oliveira cunhou de
“Coronaceno”. Para o curador, a pandemia é um
sintoma do Antropoceno e evidenciou que a humanidade
tem avançado cada vez mais sobre lugares
remotos, fazendo mau uso dos recursos naturais
e ameaçando a biodiversidade, o que provoca
desequilíbrios e o surgimento de epidemias.
AMANHÃS: A área vai trazer atualizações no
interativo Cidades Conectadas e no da Biodiversidade
e dois novos vídeos. No Cidades Conectadas,
o público terá informações sobre como
a epidemia, que teve um primeiro surto em
Wuhan, na China, se espalhou pelo mundo e se
transformou na pandemia que já infectou milhões
de pessoas pelo mundo. Um gráfico da ONU
vai mostrar os casos por continente, de janeiro a
julho, começando na Ásia e depois se espraiando
e crescendo com o passar das semanas e dos meses,
em todos os continentes.
Na área de Sociedades, a médica Jurema Werneck,
atual diretora-executiva da Anistia Internacional
no Brasil, vai abordar os impactos sociais, econômicos
e ambientais da pandemia e suas consequências
na vida das grandes cidades. Outro
vídeo, já na área Planeta, traz a bióloga da Fiocruz
Marcia Chame falando sobre os fatores biológicos
que influenciam no surgimento das epidemias.
No interativo Biodiversidade, há também informações
sobre as características do coronavírus,
como ele surgiu e como chegou até os humanos.
Ingressos
Com a bilheteria fechada e com vendas de ingressos
apenas on-line, a fila de acesso ao Museu
ficará do lado de fora, ao ar livre, e contará com
marcações no chão para ajudar nossos visitantes
a manter distância segura uns dos outros.
Haverá um totem na entrada para validação da
compra, que deverá ser feita numa plataforma online:
https://www.ingressorapido.com.br/event/
34390-1/d/71245
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
O índio por Kobra
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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Novo transporte púbico no centro do Rio
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Novo cenário do centro do Rio
Depois da visita ao Museu, recomendo percorrer a
pé as atrações que o centro do Rio tem a oferecer.
Bem próximo está o maior grafite do mundo, no
Porto Maravilha, feito pelo artista plástico Eduardo
Kobra, em 2016.
Um imenso desenho de um rosto indígena chama a
atenção. Segundo Kobra, esse trabalho representa a
paz. “Desenhando os nativos, chamamos a atenção
que todos nós viemos da mesma origem e devemos
prezar o relacionamento entre os povos”, afirmou.
Nascido em São Paulo, Carlos Eduardo Fernandes,
Kobra hoje é conhecido mundialmente, tendo seus
murais em mais de 20 países, incluindo destinos
como Nova York, Rússia e capitais da Europa. Começou
aos 11 anos, em 1987, e seu desenho se destaca
pelas cores vibrantes e sombras.
Do Museu do Amanhã se consegue avistar o mural
pintado no Boulevard Olímpico do Porto Maravilha,
na Região Portuária, em um muro de três mil metros
quadrados.
Com o nome de “Etnias”, Kobra retrata cinco rostos,
que representam os continentes que disputaram as
Olimpíadas. Inaugurado dia 4 de agosto de 2016,
o mural foi entregue a população na mesma data
em que a Tocha Olímpica chegou ao Rio de Janeiro.
Nesta obra foram utilizadas mais de três mil latas
de spray, 100 galões de 18 litros de látex acrílico e
outros 150 de 3,6 litros de esmalte sintético.
Dica do autor:
O ingresso para o Museu do Amanhã é válido para
o dia e horário agendados, com tolerância máxima
de uma hora, sem possibilidade de alteração. Chegue
no horário marcado para garantir a sua entrada.
Ingressos para as 10h, por exemplo, poderão
ser utilizados entre 10h e 10h59. Para evitar contaminação,
o Museu não irá mais disponibilizar
o Guarda-Volumes. Não será permitido o uso de
bastões de selfie.
Serviço:
Museu do Amanhã
- Praça Mauá, 1- Centro, Rio de Janeiro- RJ-
20081-240
- Aberto ao público de quinta a domingo, das 10h
às 17h. A última entrada acontece sempre às 16h,
uma hora antes do fechamento do museu.
- Ingressos online: Inteira: R$ 26. Meia-entrada:
R$ 13. Aceita os principais cartões de crédito
E-mail: contato@museudoamanha.org.br.
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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Arte & Cultura
Por Roberta Monteiro - Fotos: Editora Record / e-mail: robertamonteirojornalista@gmail.com
Esculturas
inspiram
histórias
de pacientes
com câncer
de mama
As obras são inspiradas
nas histórias de
25 pacientes com câncer
de mama, marcam
intervenção urbana
em oito cidades. No Recife, obras
das artistas Erika Xk9 e Stefany
Lima ficarão expostas no Shopping
Tacaruna.
Em 2010 quando a odontopediatra
Louise Liu Rigo Vargas de Oliveira
ficou sabendo do diagnóstico de
câncer de mama, não acreditava
que 10 anos depois ainda estaria
com a doença. Sua história de superação
e a de outras pacientes, serão
exibidas na exposição Inspiração
Pink em parceria com o projeto Artemisa,
ambos executados através
da Lei de Incentivo à Cultura.
Oito cidades do país recebem as
25 esculturas de torsos que representam
mulheres e um homem
em tratamento. A mostra faz parte
da programação do Coletivo Pink,
com a curadoria de Didu Losso e
Camila Alves, tem peças criadas por
artistas como Nina Pandolfo, Rizza,
Ju Violeta, Patrícia Carparelli, Clara
Leff, Minhau e pelo próprio Didu.
O projeto tem a iniciativa da Pfizer
junto com as principais associações
de pacientes no país. A ideia é levar
informação de qualidade sobre
câncer de mama para a população,
romper paradigmas e acolher pacientes
que vivem com metástase.
“A pandemia nos trouxe a oportunidade
de inovar, por isso escolhemos
os projetos que nos possibilitaram
realizar, sem aglomeração, intervenções
urbanas e conexões virtuais.
Unimos na exposição vozes e histórias
de mulheres, e de um homem,
e ampliamos o alcance do Coletivo
Pink no Brasil. Neste formato, também
asseguramos a divulgação
de informação de qualidade, em
especial, sobre o câncer de mama
metastático, além de sensibilizar-
18
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
mos a sociedade para a importância
da prevenção e da vida”,
declara Cristina Santos, diretora
de comunicação da Pfizer.
Com 1,70 m de altura, as esculturas
se destacarão nas ruas, em
estações de trem e metrô das
cidades de São Paulo, Campinas,
Ribeirão Preto, Porto Alegre, Recife,
Belém e Brasília, onde serão
instaladas e ficarão expostas no
mês de outubro. As intervenções
artísticas nos torsos foram feiras
por 15 artistas plásticos que se
inspiraram em cada paciente,
de acordo com suas particularidades
e histórias. São elas: Nina
Pandolfo, Rizza, Ju Violeta, Patrícia
Carparelli, Clara Leff, Minhau,
Stella Nanni, Linoca, Pri Barbosa,
Rafa Mon, Stefany Lima, Leticia
Maia, Erika Chichkanoff, Associação
Laramara, coletivo de artistas
com deficiência visual, e Didu
Losso, curador da exposição, ao
lado de Camila Alves, que também
assina a mostra.
Uma das peças foi feita com
borboletas, pois simbolizam o
processo de transformação que
a paciente vivencia. Em outra,
a paciente se reconhece como
um girassol, sua flor favorita, a
flor do sol, que simboliza energia
e vitalidade. Já no caso do
paciente Paracelso Alves Vieira
Júnior, a escultura ganhou tons
“palmeirenses” em razão de sua
predileção pelo time paulista.
Para conhecer a história de cada
paciente, basta que o celular seja
direcionado para o QR Code disposto
nas esculturas ou acessar o
site www.coletivopink.com.br.
“Os torsos são esculturas clássicas
eternas e se conectam com
vida e longevidade. A arte ajuda
a criar empatia e mobilizar as
pessoas”, conta Didu. Ele sabe o
quanto a empatia é necessária
quando se tem a doença porque
já foi diagnosticado com câncer
de pele. Quem anda conectado
com ele nesta missão é o produtor
cultural Igor Cayres que traz a
segunda edição do projeto Artemisa.
No ano passado, criou a exposição
de fotos artísticas de mulheres
em tratamento, realizada
na Casa das Rosas, em São Paulo.
Neste ano, em parceria com o
Inspiração, Igor é o responsável
por levar o Coletivo Pink mundo
afora por meio de canais virtuais,
como mídias sociais, website e
pelo Google Arts & Culture, plataforma
que reúne as grandes
exposições do planeta. Igor é o
primeiro produtor cultural brasileiro
a conseguir este espaço na
concorrida plataforma do Google.
O Artemisa é uma homenagem
à mãe, Beth Cayres, conhecida
produtora cultural, que faleceu no
ano passado, após quatro meses
de receber o diagnóstico. “Minha
mãe continuou trabalhando e demonstrando
sua força e é inspiração
para mim e um compromisso
que assumi com a causa; levar
por meio da cultura a beleza e a
transformação das pacientes para
sensibilizar a sociedade”, revela.
Quem estiver observando qualquer
um dos 25 torsos poderá
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 19
visualizar as outras esculturas no
mesmo momento, bastando direcionar
seu celular para o QR Code
que o levará à exposição virtual
completa.
Em Recife, duas obras ocuparão o
shopping Tacaruna, criadas pelas
artistas Erika Xk9 e Stefany Lima.
Ana Maria Batista Peixoto, policial
militar e enfermeira, foi a inspiração
de Stefany Lima para a obra.
“Até os 34 anos nunca tive nada.
Fui fazer um ultrassom, apareceu
um nódulo, fiz biópsia, pensei: vamos
fazer cirurgia e pronto. E depois
quimio, radio. Eu tinha casado
há três anos, passei uma semana
chorando. Em 2016 apareceu de
novo, fiz outra quimio, e agora em
julho uma terceira vê, contou.
A advogada e professora na faculdade
de direito, Maria Paula
Bandeira, de 34 anos, foi quem
inspirou Erika na obra.
“Viver o hoje era uma teoria. Mas
aprendi a dar a ele a sua importância
e o meu melhor. Eu planejava
ser uma mulher diferente,
mas passei a ser generosa comigo
mesma, adaptar os meus planos à
vida que é possível. O meu melhor
é o meu vivido. Eu tinha uma certa
dificuldade de perceber o que
ia me fazer bem e o que era egoísmo.
Mas vi que, quando eu quero
o melhor para mim, isso cuida de
quem me ver feliz. Aprendi que
não basta amar, tem que se deixar
ser amada também”, revela.
Na terceira edição, a programação
do Coletivo Pink apresenta dez
atividades ao longo do mês, no
que foi chamado de Sofá Pink. Os
encontros serão online com reunirão
de especialistas e pacientes.
Totalmente gratuito, trarão temas
diferentes a cada semana de outubro.
Entre eles, a importância
da vacinação para pacientes com
câncer, sexualidade, empreendedorismo,
maternidade e o papel
da família na rede de apoio à
mulher com câncer. O Sofá Pink
trará histórias inspiradoras e informações
de qualidade sobre a
doença, visando o fortalecimento
do feminino.
As associações de pacientes oncológicos
parceiras do projeto
são: Instituto Oncoguia, Instituto
Vencer o Câncer (IVOC), Amor e
União Contra o Câncer (AMUCC),
Federação Brasileira de Instituições
Filantrópicas de Apoio à Saúde
da Mama (Femama), Instituto
da Mama do Rio Grande do Sul
(Imama), Todos Juntos contra o
Câncer (TJCC) e Além da cura e a
Casa Paliativa.
20
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Casa da Cultura
de Pernambuco
completa 44 anos
Antiga Detenção do Recife
com uma bela construção do
século XIX.
Turistas de todos os lugares
visitam o pólo de comercialização
do artesanato pernambucano, a
Casa da Cultura Luiz Gonzaga celebra
44 anos de atividade como espaço cultural.
Com movimento reduzido, a casa
retomou as atividades após fase aguda
da pandemia do Covid-19.
A casa tem 129 celas em funcionamento,
sendo 21 delas ligadas à administração
dos equipamento (escritório, copa/
cozinha, sala Jota Soares, Teatro Clênio
Wanderley e a cela original); 90 celas
voltadas para o comércio de artesanato,
além de três restaurantes e duas
lanchonetes; e 18 celas ocupadas por
movimentos e associações culturais de
Pernambuco.
A construção foi inaugurada no dia 25
de abril de 1855, considerada uma
das maiores edificações do século XIX,
localizada próxima a duas expressivas
obras desse século: a Estação Ferroviária
do Recife e a Ponte 6 de Março.
O projeto original foi idealizado pelo
engenheiro e urbanista José Mamede
Alves Ferreira, que também tem autoria
de obras importantes na cidade,
como o Hospital Pedro II
e o Ginásio Pernambucano.
A construção de Mamede segue
o modelo “panopticon”, seguindo
aos padrões tradicionais de
segurança das penitenciárias
da época.
A casa de detenção do Recife
funcionou por 118 anos como
presídio, em 1973, o então governador
Eraldo Gueiros Leite
decretou o fechamento. No
mesmo ano, um plano de restauração
do edifício foi elaborado
e a partir de 14 de abril de
1976 o prédio se tornou a Casa
da Cultura de Pernambuco.
Essa mudança de penitenciária
para espaço cultural foi realizada
e planejada cerca de dez
anos antes, pelo artista plástico
Francisco Brennand, na época
em que era o chefe da Casa Civil
do Governo do Estado. Convidados
por Brennand, a arquiteta ítalo-brasileira
Lina Bo Bardi e o arquiteto Jorge Martins Júnior foram
os responsáveis pela elaboração do projeto de
renovação e adequação do edifício.
A Casa da Cultura ainda abriga dois painéis do pintor
pernambucano Cícero Dias, que representam a
Revoluções Pernambucanas de 1817 e 1824.
SERVIÇO
Endereço: Cais da Detenção, s/n, Santo Antônio –
Recife
Visitação: Segunda a sexta, das 9h às 19h | Sábado,
das 9h às 18h | Domingo, das 9h às 14h
Telefone: (81) 3184.3152
Entrada: Gratuita
Email: casadaculturape@gmail.com
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
21
Música Por Roberta Monteiro - Fotos: Rodolfo Magalhães
TIÊ LANÇA “KUDRA”
ÁLBUM CRIADO
NA QUARENTENA
A
cantora Tiê apresenta o álbum Kudra, idealizado
e gravado nos durante a pandemia.
A obra esta nas plataformas digitais. Em
formato enxuto, com seis faixas inéditas,
Com produção musical de André Whoong,
Gianni Salles, Flávio Juliano e Adriano Cintra, além das
participações especiais de Filipe Catto e de Amora, filha
mais nova da Tiê. A direção geral de arte é assinada por
Rita Wainer, fotografia de Rodolfo Magalhães, styling de
Carol Roquete e arte de Ana Ariette.
“‘Kudra’ nasceu de um reflexo da quarentena, desse momento
de reclusão, de rever as coisas, os hábitos, faxinar
a casa, a mente e os HD’s. Não é tempo de festejar, mas
é importante colocar a música pra fora. Algumas letras
têm essa intenção de ser como um acalanto”, comenta
Tiê, que traz para o título de seu quinto álbum autoral a
palavra que significa amor, além de ser um nome de uma
cidade na Índia e também um sobrenome de família. “É a
vivência de um ciclo, a necessidade de olhar pra dentro
que o isolamento social trouxe, tentar de fato entender o
interior e o que está a nossa volta”, disse
O álbum mostra algumas ideias arquivadas, revistas
agora com um novo olhar, também com canções inéditas.
“Apesar de ter sido elaborado em menos tempo que o
comum, foi um processo de descarrego, mas leve. Sinto
que minha voz está registrada de maneira diferente
a cada faixa, e isso me agrada”, conta ela, que espelha
essa fase também no visual. “Estamos constantemente
recriando, renascendo. É sempre um novo momento”,
conta.
O álbum inicia com a faixa “Crepúsculo”, uma parceria
de Tiê e Flávio Juliano, com produção dele e de Gianni
Salles. Aberta pelo som de violoncelo, a cantora conta
que gravou a música deitada: “a letra é mais falada, trago
um jeito distinto de cantar”. Em seguida, o som “E Nasce
Uma Mãe”, que explora a maternidade no sentido de
cuidar, de aprender: “quando nasce um bebê, também
surge uma mãe. Aqui trago a sensação do gerar, não só
da gestação, mas de você olhar algo e acompanhar o
crescimento e a troca”, revela.
Em “Lado Bom”, primeira faixa de trabalho do novo projeto,
a cantora, em parceria com Gianni e André Whoong,
que também produziu a faixa, traz a mensagem dessa
situação da velocidade das informações, do celular, mas
de tentar sempre ver a parte positiva dos momentos, dos
diálogos. Não lutar contra e sim entender os benefícios.
Ainda neste lugar de enxergar a vida de maneira leve,
Tiê, André e Filipe Catto criaram “E Daí”, que em clima
solto e despojado, apresenta a importância de terminar
os ciclos, apesar de possibilidade da dor, sempre rir e se
divertir com as histórias.
A parceria com Dani Velocett e Adriano Cintra na música
“Estranhos” mostra uma letra que reflete o reencontro
e readaptação, das possibilidades de estranhamentos.
Para encerrar o disco, a música “Kudra”, com a participação
especial de sua caçula Amora, foi também composta
com Flávio Juliano, e revela uma sonoridade mais lúdica.
“Foi maravilhoso gravar com ela. Como minhas filhas passaram
todo esse tempo comigo, acompanharam o processo,
trouxe ainda mais significado para o disco”, revela.
Com dez anos de carreira, a artista tem cinco discos autorais,
um DVD comemorativo, turnês internacionais, participações
em grandes festivais, dez músicas emplacadas
em trilhas sonoras de novelas e diversas parcerias musicais.
A artista, que já morou no Japão e em Nova York (Estados
Unidos), fez turnê com o Toquinho antes de traçar
os projetos solos e gravou ao lado de David Byrne, Jorge
Drexler e Luan Santana, vê seu trabalho como uma maneira
de externalizar as emoções.
Com passagens em diversos festivais, Tiê já se apresentou
no Lollapalooza Brasil (2018), Primavera Sound, em Barcelona
(2017), Rock in Rio 2017, ao lado de João Donato
e Jorge Drexler (2011), Brazil SummerFest, em Nova York
(2018), Rock in Rio Lisboa, SXSW (Texas, EUA), Planeta
Terra (São Paulo) e Coquetel Molotov (Recife).
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Obra tem seis faixas inéditas com a
participação de Filipe Catto e da filha
caçula da cantora, Amora
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 23
Turismo
Por Mozart Luna / Fotos: Divulgação
Réveillon
em Alagoas
Réveillon em Maceió e Maragogi são destaque
na Europa, tendo os voos diretos e semanais da
TAP como impulsionador
Uma das maiores operadoras
de turismo de
Portugal, a Solférias
já está vendendo o
réveillon de Alagoas,
para o período de 25 de dezembro
de 2020 a 7 de janeiro de
2021, utilizando já os voos semanais
da TAP entre Lisboa e
Maceió. A princípio os destinos
turísticos alagoanos vendidos
são Maceió e Maragogi e estão
sendo muito bem aceitos pelos
portugueses, que começam a
descobrir o “Caribe Brasileiros”,
como está sendo chamadas as
praias de Alagoas
O pacote de turismo como chamam,
tem ainda os destinos do
Rio de Janeiro, Recife, Salvador,
Fortaleza e Natal, sendo que
Maceió é o primeiro da lista
de vendas, com um preço super
promocional de 743 euros,
(Cerca de R$ 5 mil), com sete
noites, incluindo aéreo ida/volta
e hotel.
Vale lembrar que o réveillon em
Maceió é um dos mais vendidos
também por todas as operadoras
brasileiras e plataforma de vendas,
graças às belezas naturais,
preços e principalmente por ser
considerada a cidade mais segura
no Brasil para o turismo.
O famoso réveillon do Rio de Janeiro
baixou os valores o máximo que
pode para tentar atrair os turistas
europeus, chegando a ficar praticamente
igual ao de Alagoas, mas
as vendas segundo dos operadores
portugueses para Maceió e Maragogi
estão liderando as vendas.
Outro fator que ajudou bastante
nas vendas para o réveillon
em Maceió foi a campanha de
marketing realizada antes da
pandemia nas cidades do Porto
e Lisboa. O trabalho foi realizado
numa parceria entre a TAP e
a Secretaria Estadual de Desenvolvimento
e Turismo (Sedetur)
do Estado de Alagoas.
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
A Casa do Transformador
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE 25
Moda
Por Silvio Romero - Fotos: Google / e-mail: silvioromero@revistafacil.net
Manga
bufante!
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 27
28 FÁCIL | Lazer e Negócios NE
A
moda está sempre se recriando e
atualizando antigas tendências, não é
novidade! É exatamente isso que tem
acontecido com a manga bufante –
conhecidas também como mangas de
balão ou puff sleeves.
A manga bufante surgiu no século XVI com a Era
Renascentista. O modelo foi uma das principais
características da moda na Era Vitoriana, durante o
reinado da rainha Vitória, no Reino Unido (1837 a
1901), e chegou como uma forma de romantizar os
looks.
A moda retrô segue em alta e, com isso, diversas
tendências dos anos 80 e 90 têm voltado aos dias
atuais, como a manga bufante, que deixa a peça
mais volumosa e marcada na região dos ombros.
Símbolo de romantismo
Os anos 80 e 90, foi outro período em que esse
shape volumoso bombou. Em uma década marcada
pela extravagância.
Atualmente, esse estilo de manga volta, com força
total, o modelo aparece repaginado em camisas,
macacões, vestidos e até moletons, que podem ser
curtos ou longos, de pouco, médio ou muito volume.
Apesar do tamanho, as mangas bufantes conseguem
ser bastante elegantes e trazendo leveza e
feminilidade aos outfits¨roupas¨. Além disso, são
ótimas aliadas na hora de trazer uma informação
de moda ao look.
Volume no ombro, essa é a forma mais clássica e
conhecida da manga bufante. Também apelidada
de manga princesa, esse estilo é uma variação mais
delicada das ombreiras dos anos 80.
Além de ser uma maneira sofisticada de adotar
esse modelo, a manga única é ideal para quem gosta
de valorizar o colo nas produções.
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 29
O decote ombro a ombro é sensual e feminino na
medida certa, e aliado a manga bufante cria um ar
de romantismo e delicadeza no look.
O volume fica todo concentrado na parte de cima,
seja a manga curta ou longa. Esse modelo aumenta
visivelmente o shape¨forma¨ na parte superior do
look, e para quem prefere algo mais discreto a dica
é optar por modelos com pouco volume, ou apenas
um pequeno franzido.
Volume antebraço, é verdade que mangas bufantes
destacam a parte superior do corpo, podendo dar
a impressão de braços mais largos, o que não é
tão favorável para quem não deseja destacar essa
região. Porém, isso não é motivo para deixar essa
tendência do street style¨moda de rua¨ de lado.
Uma ótima alternativa é escolher versões em que
o volume concentra-se apenas no antebraço. O volume
no pulso evita aumentar a região dos ombros
e deixa o tecido excedente na parte do antebraço.
Essa opção, além de misturar o vintage¨ algo clássico¨.
com o moderno, deixa qualquer look mais
charmoso.
Já para quem estiver em busca de harmonizar as
proporções, optar por esse estilo de manga junto a
peças mais justas é um truque de styling certeiro.
Grandes demais, tendência desde o outono/inverno
2019, as mangas bufantes também se aliaram
à outra moda da temporada: as peças oversized
“grande demais”. – e aparecem em tamanhos GG.
Vestido, para as que amam um estilo vintage e leve,
os vestidos com manga bufante são ideais. Alguns
dos modelos mais famosos são inspirados no estilo
vitoriano: cheios de babados, bordados e rendas
além das mangas, dando uma cara de superprodução
à peça, sendo mais adequado usar em ocasiões
que pedem maior requinte.
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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32 FÁCIL | Lazer e Negócios NE
O cropped de manga bufante está chegando para ficar!
A peça se encaixa em qualquer situação, desde
um passeio no parque até uma festa noturna. Você
pode fazer várias combinações com apenas uma
peça, misturar com roupas esportivas, peças clássicas,
jeans e até fazer produções high-low.
Ele vai bem tanto com um jeans e tênis branco,
como com uma saia e sandália de salto.
Fique sempre atenta ao volume da peça escolhida
em relação ao resto do look e a proporção do seu
corpo. Mangas bufantes são ótimas para quem tem
o corpo em formato de pera ou ampulheta, criando
destaque para a parte de cima.
Com mangas longas ou curtas esse modelo já é tendência
entre as it girls. Se você tem o corpo em forma
de triângulo invertido (ombro mais largo que o
quadril), cuidado! Invista em modelos com volume
nos punhos para não ficar desproporcional.
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Carro & Cia
Por Mario Pinho - Fotos: divulgação / e-mail: mariopinho@revistafacil.net
Caoa Chery
Tiggo 8
Atrai pelo espaço,
acabamento e design
36 FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Apesar de não ser um modelo acessível
de uma marca tradicional, o Caoa
Chery Tiggo 8 tem despertado muita
curiosidade, até mesmo a nossa. Por
isso, Carros & Cia foi até a concessionária
da marca D21 em Fortaleza-CE para ver o
carro de perto e ao menos ver se ele é ao vivo o que
aparentava pelas fotos. O SUV de sete lugares está
sendo vendido por R$ 156.900 (preço promocional)
e tem fila de espera de cerca de 40 dias.
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 37
Além disso, o design, apesar de usar
alguns elementos que conhecemos
de outras marcas, é o mais bonito da
marca até então. A grade dianteira
com detalhes cromados conversa
com os faróis FULL-LED. Outro ponto
que merece ser citado é a montagem
do Tiggo 8, com peças alinhadas e
bem feitas - aprendizados que com
certeza vieram da fabricação do
Hyundai Tucson em Anápolis (GO).
Na traseira, as lanternas interligadas
por uma única peça na tampa e iluminação
em LEDs.
Por dentro, o acabamento segue um
bom padrão. Plásticos, couro e materiais
metálicos se misturam com
bom gosto. O painel de instrumentos
digital, apesar de ter uma interface
quase genérica, impressiona em um
primeiro contato - o mesmo serve
para o sistema multimídia que tem
funções de carros bem mais caros,
como a câmera 3D, mas não a mesma
velocidade.
O espaço interno é o que realmente
faz a diferença no Tiggo 8. Mesmo
na terceira fileira, há espaço para as
pernas de um adulto, apesar de uma
posição que não é confortável em
viagens mais longas. Em compensação,
a segunda fileira acomoda até
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
três ocupantes bem mais do
que em um Jeep Compass,
por exemplo. Junto com o
pacote de equipamentos,
espaço e porta-malas (que
chega a 1.930 litros com as
duas fileiras rebatidas, 889
litros sem a terceira e 193
litros com a terceira fileira)
são as maiores jogadas do
novo SUV da marca.
Com motor 1.6 e 187 cv e
28 kgfm de torque com um
novo câmbio de dupla embreagem
e 8 marchas, diferente
do aplicado até então
no restante dos modelos da
marca no Brasil.
Duas coisas chamaram nossa
atenção. O carregador de celular
por indução no console
central é raso e parece não
segurar o aparelho com o
carro em movimento, principalmente
em curvas. Não há
uma superfície que segure o
smartphone também, como
algo emborrachado. Nos
comandos do ar-condicionado,
apesar do visual de tela
como nos Land Rover, um
visor tradicional escondido
por um acabamento preto.
O Caoa Chery Tiggo 8 explica
o seu sucesso nesta fase
inicial. Bom acabamento, design
e espaço interno, além
de bom pacote de equipamentos
nessa versão única,
por um preço de SUV médio
de cinco lugares e menores.
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 39
Coluna Cinema & TV
Por Jefferson Victor - Fotos: Divulgação e Google - Colaboração: Espaço Z
e-mail: jeffersonvictor@revistafacil.net
Série sobre High School
Musical diverte e traz a
essência dos filmes originais
Dirigido por Tim Ferdele, High school musical: the musical — the
series conquista até quem não assistiu a história original de 2006
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FÁCIL | Lazer e Negócios NE
No longínquo ano de 2006 chegava às
telinhas norte-americanas um filme sem
grandes pretensões, mas que mexeria
com a história dos musicais no mundo do
entretenimento. High School Musical era
simples, fácil, mas muito divertido e capaz de levar
milhares de fãs ao embalo de um grupo de adolescentes
que gostava (bastante) de dançar e cantar.
O sucesso dos filmes de High School Musical continua
quase 15 anos depois. Isso fica claro ao ter sido capaz
de dar uma sobrevida para a história. High school
musical: the musical — the series não é um remake dos
longas, mas uma espécie de continuação das produções
cinematográficas que renderam três filmes, sendo dois
para televisão, e o último (em 2008) para os cinemas.
Na série de 10 episódios (com uma segunda temporada
já confirmada), os fãs da franquia talvez tenha até uma
sensação de divertimento que os filmes trouxeram, mas a
grande verdade é que a série, especialmente na vertente
musical, não é tão intensa quanto os originais.
Como pontos positivos, a série carrega, de forma especial,
a criatividade. “Dar continuidade” para uma história não
é tarefa fácil, mas a produção, sob o comando de Tim
Federle, tira de letra. O enredo começa em 2019, quando
uma nova professora de teatro chega a East High School.
Miss Jenn (Kate Reinders) sempre foi uma fã dos filmes
e até fez uma pontinha na produção (que foi cortada) e
agora decidiu usar toda essa “paixão” para uma adaptação
dos longas, agora no teatro da escola de ensino médio.
De certa forma, esse é o ponto de partida de High school
musical: the musical – the series. Entre tantos outros
bons personagens secundários, outra qualidade da série
é acertar uma comédia sarcástica e rápida. Piadas com
Sharpay sendo agora interpretada por um menino gay,
como os próprios bastidores dos filmes e até mesmo com
um personagem ruivo, a série consegue manter o público
sempre atento ao enredo.
Outro ponto legal é a atualização de valores que a série
promove. Se antes duas meninas corriam pelo coração
do garoto, agora é exatamente o contrário. Todas as
garotas na peça são fortes e com uma personalidade forte.
Também não existe aquele drama dos meninos terem
vergonha do teatro.
Tem de negativo, contudo, a pesada carga infantojuvenil
que parece prender a história. Se os avanços são
perceptíveis por um lado, por outro nem tanto. Beijos,
por exemplo, são raros, mesmo com personagens tão
apaixonados — e só ocorre com o casal hétero.
De qualquer forma, a produção definitivamente merece
uma chance do grande público. Mesmo não sendo
uma super produção, mas é intensa e divertida quanto
os filmes, tem sim uma personalidade própria e que
consegue entreter. High school musical: the musical — the
series estréia aqui no Brasil em novembro pela Disney+.
Os alunos do East High sente uma nostalgia, afinal, toda
a produção foi filmada na escola deles, e após o sucesso,
eles foram “deixados de lado”, como uma simples peça que
milhares de fãs levam na memória. Entre esses alunos,
a protagonista é Nini (Olivia Rodrigo), uma menina que
sempre sonhou com o estrelato no show business (bem
à lá Rachel, de Glee) e espera que a adaptação de High
school musical lhe dê essa oportunidade.
Nini terminou um longo relacionamento com Ricky
(Joshua Bassett) após se declarar para o rapaz e ter como
resposta um constrangedor silêncio. Ricky se arrepende
por não ter correspondido os sentimentos de Nini e se
martiriza pela jovem ter seguido a vida com um novo
namorado, E.J. (Matt Cornett). O jogador de basquete
é um rapaz dos sonhos para todas as meninas, mas, na
realidade, é inseguro e bem ciumento.
Para tentar ganhar novamente o coração de Nini, Ricky
decide fazer as audições para o High school musical. Ele só
não esperava que a professora Jenn iria lhe escolher para
ser o novo Troy da Gabriela, de Nini. Quem não gosta nada
da história é E.J., que é “reduzido” (como a própria série
faz piada) ao melhor amigo de Troy, Chad na adaptação.
Nini (Olivia Rodrigo) uma menina que sempre sonhou com o
estrelato no show business
Se baseando no filme, a série traz uma turma empenhada no
musical - Foto Divulgação
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
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Rapidinhas de Cinema
Disney+ vai produzir
conteúdos nacionais
após estreia no Brasil
O presidente da Disney na
América Latina, Diego Lerner,
em entrevista à Veja, confirmou
que o estúdio vai investir em
filmes e séries desenvolvidos
por atores e diretores locais, de
acordo com cada país, incluindo
o Brasil.
“O Brasil é um dos 10 mercados
mais importantes do mundo
para a Disney. Teremos
conteúdos feitos por atores e
diretores brasileiros. Haverá
investimento em séries e filmes.
O streaming permite que
tenhamos essa diversificação.
É uma experiência mais rica
que a da TV […] Aliás, tudo que
estiver em exibição no Disney+
do resto do mundo ficará
disponível no Brasil também.”,
disse o executivo.
Lembrando que o serviço de
streaming chega por aqui no
dia 17 de Novembro.
(Nathan Brown em Upload:
Realidade Virtual) como
Chris Redfield; Tom Hopper
(Luther Hargreeves em The
Umbrella Academy) como
Albert Wesker; Avan Jogia
(Berkeley em Zombieland:
Double Tap) como Leon S.
Kennedy e Neal McDonough
(Anders em The 100) como
William Birkin.
Resident Evil: Franquia vai ganhar novo filme
e tem elenco divulgado
O novo reboot da franquia Resident Evil nos
cinemas acaba de ter mais detalhes divulgados,
incluindo o seu elenco.
De acordo com o Deadline, o elenco traz Kaya
Scodelario (Teresa em The Maze Runner) como Claire
Redfield; Hannah John-Kamen (Ava Starr em Homem-
Formiga e a Vespa) como Jill Valentine; Robbie Amell
O novo filme será dirigido
e roteirizado por Johannes
Roberts, mesmo diretor
de Medo Profundo e Medo
Profundo: O Segundo
Ataque. “Eu realmente
queria voltar aos dois
primeiros jogos originais
e recriar a terrível
experiência visceral que tive quando os joguei
pela primeira vez, enquanto, ao mesmo tempo,
contava uma história humana fundamentada sobre
uma pequena cidade americana moribunda que
parecesse relacionável e relevante para o público
de hoje”, afirmou.
O filme tem previsão de estreia para 2021.
42
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
O ator Flavio Bauraqui no filme
Abraço - Foto Divulgação
“Abraço”,
vencedor do Cine
PE, chega aos
cinemas do Brasil
Vencedor de um dos festivais
de cinema mais importante do
país, o Cine PE, com o prêmio
“Melhor Filme” (Júri Popular),
o longa-metragem “Abraço”, dirigido
por DF Fiuza, já está em
cartaz nos cinemas e drive-ins.
Sony Pictures divulga novo pôster nacional de
“Monster Hunter” e data de estréia nos cinemas
A Sony Pictures divulgou um novo pôster nacional de ‘Monster Hunter’,
adaptação estrelada por Milla Jovovich. Durante um painel na
Comic Con da Rússia, foi apresentado o Diablo, um dos principais
monstros do filme. Dirigido por Paul W S Anderson, o longa chega aos
cinemas em dezembro deste ano.
“Monster Hunter” ainda conta com a participação especial da atriz
brasileira Nanda Costa.
O filme retrata o ano de 2008,
quando os professores sergipanos
travam uma luta jurídica
com o governo do estado para
evitar a perda de direitos já
conquistados. Baseado em
fatos reais, “Abraço” contou
com a participação de mais
de 500 figurantes reais e outros
80 atores locais, de Sergipe,
desconhecidos do grande
público. O filme ainda foi
contemplado com os prêmios
de Melhor Atriz e Melhor Trilha
Sonora Original no festival
pernambucano.
No próximo dia 29 o filme
será lançado nas plataformas
digitais.
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 43
Mundo
Texto: Rogério Almeida - Fotos: Rogerio Almeida
O monumental Monastério
Real de Santa Maria de Guadalupe
na Espanha
Texto e fotos: Rogério Almeida
Monumental fachada do Real
Monastério de Guadalupe
A
Extremadura é uma das comunidades
autônomas da Espanha e está situada
no sudeste da Península Ibérica. A região
se parece muito com o nordeste
brasileiro e aqui se encontra o monumental
Mosteiro Real de Santa Maria de Guadalupe.
Trata-se de um dos mais importantes edifícios
religiosos espanhóis. Localizado na vila de Guadalupe,
província de Cáceres, a virgem é padroeira
da Extremadura, desde 1907, e sua festa ocorre
dia 8 de setembro, quando recebe milhares de visitantes
de todas as partes do mundo.
Em 1928 foi coroada como “Rainha da Hispanidade”
pelo primado da Espanha na presença do
rei Afonso XIII. Isso porque Colombo batizou uma
ilha do Caribe com este nome em 1493 e, desde o
século XVI, espalhou a devoção católica na América
Latina com uma representação da Virgem de
Guadalupe encontrada no México
Aqui na Espanha, tudo começou no final do século
XIII, quando um camponês encontrou uma
imagem de nossa senhora, que havia sido perdida
durante as invasões muçulmanas. E para albergar
esta imagem e os monges da ordem de São Jerônimo
foi construído um mosteiro.
Com o passar dos anos, o mosteiro foi sendo modificado
e a construção aumentando cada vez de
tamanho. De longe se vê a obra monumental que
reúne diversos estilos arquitetônicos, desde o gótico,
mudéjar, renascentista, barroco e neoclássico.
O Monastério recebeu visitas de reis, rainhas e
diversas personalidades. Em 1464, a Rainha Isabel
Católica fez a sua primeira visita ao local e tornouse
devota da virgem de Guadalupe, retornando
sempre. Em 1492 Sua Majestade veio dar graças
pela conquista da cidade de Córdoba, na Espanha,
que estava nas mãos dos árabes e com isso resol-
44
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Monumental Mosteiro de Guadalupe
Claustro do Monastério
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 45
Claustro do Monastério
de Guadalupe
Imagem de Nossa Senhora de Guadalupe
Arco do Chorro Gordo
46
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Tela sobre a visita de Joao Paulo II a Guadalupe
Vitrais do Real Monastério de Guadalupe
veu dar ordem para financiamento da expedição
de Cristóvão Colombo para a América.
O próprio Cristóvão Colombo, também devoto da
virgem, visitou várias vezes o mosteiro e chegou
a batizar de Guadalupe, uma das ilhas do Caribe,
pelo sucesso de sua primeira viagem.
O Papa João Paulo II também esteve visitando o
Monastério e hoje existe uma tela imensa registrando
sua visita.
Para visitar o Monastério você deve dedicar um
dia inteiro. Nos horários das missas o acesso é
gratuito, mas fora disso deve-se contratar um guia
que fica sempre à disposição dos visitantes na entrada.
Não é permitido fotografar no interior do Monastério,
mas muita gente não respeita. Um dos
momentos mais emocionantes é quando se visita
o altar da virgem de Guadalupe. No interior da
Basílica, existe uma coleção de miniados, ou seja,
livros manuscritos de cânticos, um museu de bor-
Fonte dos 3 chorros (ou 3 jatos)
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 47
Registro da visita do Rei D.
Alfonso a Guadalupe
Imagem da Rainha
Isabel a Católica, que
visitou muitas vezes
Guadalupe
Ouro e prata no Monastério
dados, com as vestes dos religiosos e confeccionadas
pelos monges. Mas o que mais me chamou
a atenção foram as obras de preços incalculáveis,
de pintores como Goya, El Greco ou Juan de Flandres.
Túmulos de reis e rainhas
Sepulcro de Maria de Guadalupe de Lencastre e Cárdenas Manrique,
duquesa de Aveiro, falecida em 1630
Dentro da igreja encontra-se o belo claustro dos
milagres, construído em estilo Mujedar, dos palácios
árabe.
Depois da visita ao Monastério recomento visitar
o centro histórico de Guadalupe. Tudo pode ser
feito apenas caminhando. Destaque para o antigo
bairro judeu, o Arco de Sevilha e o Arco do Chorro
Gordo (chorro em espanhol é jato de água), e as
casas com pórticos,
Dica do Autor: Em um só dia você visita Guadalupe,
assiste missa no Monastério, visita o museu,
almoça no local.
O que ver: Real Monastério l de Santa Maria de
Guadalupe
48
FÁCIL | Lazer e Negócios NE
Túmulo de bispo.
Museus e Monastério
- Aberto todos os dias das 09:30 às 13:00 e das
15:30 às 18:30. O bilhete custe 4€ (2€ para estudantes).
(R$ 25 reais e estudantes R$12).
- Arco do Chorro Gordo- chafariz com 3 imensos
jatos
- Igreja da Santíssima Trindade
- Prefeitura (Ayuntamiento) de Guadalupe
Aonde ficar:
Hospederia del Real Monastério- Quem deseja ficar
mais de um dia. Hospedagem junto ao Monastério,
com café da manhã incluído. Diária a partir
de R$ 463. Av. Sua Majestade Juan Carlos I. 10140.
Guadalupe. Espanha
Informações turísticas:
Oficina de Turismo de Guadalupe- com folhetos,
mapas e apoio ao turista. Praça Santa Maria de
Guadalupe, 10140, Guadalupe, Cáceres, Espanha.
Fone +34 927 154128.
Lápide no Museu de Guadalupe
FÁCIL | Lazer e Negócios NE 49
Coluna Rogério Almeida
e-mails:: rogerio.almeida@revistafacil.net / rogerioalmeidaturismo@yahoo.com.br
Rafain Churrascaria Show:
reabre uma tradição em Foz do Iguaçu
Fechada desde março de 2020, devido a pandemia, reabriu
em alto estilo, a Rafain Churrascaria Show, que desde 1959
apresenta shows folclóricos e oferece um sistema de buffet,
self-service, com mais de 200 itens gourmets, em Foz do Iguaçu
(PR). Oferecendo o melhor churrasco das três fronteiras,
com o famoso “Costelão Rafain”, (carne assada pelo método
criado pelo saudoso Rafagnin, com média de oito horas no
fogo, com tamanho padrão e onde a temperatura e altura da
brasa fazem a diferença, a Rafain Churrascaria Show entrou
para o Guinness World Records, como o único show do mundo
que apresenta a cultura e o folclore de oito países da América
Latina e um elenco de 45 artistas, e com o maior número de
danças nacionais apresentadas em um jantar com show. Para
falar sobre a reabertura, entrevistamos o gerente comercial ,
Vilson dos Santos.
Vilson dos Santos, gerente
comercial da Rafain Churrascaria
Show.
Show de Xaxado
ROGÉRIO ALMEIDA: Quais as novidades da Rafain Churrascaria
Show nesta reabertura?
Vilson dos Santos: Reabrimos tendo como nossa maior preocupação
o bem estar de nossos visitantes e colaboradores.
Continuamos a servir uma alimentação de alto nível, com
nossos pratos preparados dentro de todas das normas de
segurança de saúde estabelecidas pela Organização Mundial
de Saúde, com produtos selecionados e por profissionais que
amam o que fazem.
RA: E sobre os shows ?
Vilson dos Santos: Continuamos a manter a tradição. O show
acontece de segunda a sábado, com início as 20h40, após jantar
buffet com mais de 200 itens e em que a audiência faz uma
viagem pela cultura de oito países da América Latina, Argentina,
Paraguai, Bolívia, Chile, México, Uruguai, Colombia e Brasil,
com elenco com mais de 45 artistas. E com este show recebemos
o certificado do Guinness World Records, como o único
do mundo que apresenta a cultura e o folclore de 8 países em
um único show e jantar. Não existe no mundo um show igual
ao nosso.
Shows latinos
RA: Se faz necessário fazer reserva de mesa e quais as promoções
e dias de realização do show ?
Vilson dos Santos: Cerca de 90% de nossos clientes fazem
reserva de mesa para ter uma melhor localização para assistir
ao show. Crianças de 7 a 10 anos pagam 50% de entrada.
E o Show Latino-Americano é realizado de segunda a
sábado, às 20h40.
SERVIÇO:
RAFAIN CHURRASCARIA SHOW
Avenida das Cataratas, nº 1749 – Vila Yolanda, Foz do Iguaçu.
Telefone: +55 (45) 3523-1177 e +55 45 9 8802-0074.
Email: reservas@rafainchurrascaria.com.br
Site: http://www.rafainchurrascaria.com.br e www.iporashow.com.br
Showroom da Casa Brasileira é inaugurado
em João Pessoa
Ricardo Castro, Andréia Barros (Vivass Assessoria e Comunicação),
Márcia Mendes e Marco Antonio Martins (Casa
Brasileira) (Foto: Rogério Almeida)
Um coquetel marcou a inauguração em João Pessoa do Showroom da Casa Brasileira
Móveis Planejados. O casal de empresário Marco Antonio Martins e Márcia
Mendes reuniu um grupo de imprensa e influenciadores digitais para a apresentação
da Casa Brasileira, que chega a capital paraibana como um diferencial na
venda de móveis planejados.
A marca que faz parte do Grupo Unicasa, de Bento Gonçalves (RS) representa
uma das maiores indústrias de móveis do Brasil. Com 27 anos de mercado, desenvolve
ambientes para diferentes públicos, com as marcas Dell Anno, Favorita,
New, Telasul Modulados e com a nova marca Casa Brasileira, passa a ser a única a
operar pelo sistema de franquias.
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Primeira visita da Cônsul-Geral dos EUA
no Nordeste a João Pessoa
Jessica Simon (Foto: Consulado dos EUA no NE)
A nova cônsul-geral dos Estados Unidos
no Nordeste, com sede no Recife (PE),
Jessica Simon realizou sua primeira
visita oficial a cidade de João Pessoa
(PB). Acompanhada do Embaixador
dos Estados Unidos no Brasil, Todd C.
Chapman, a cônsul-geral, foi recebida
pelo governador da Paraíba, João Azevedo
que apresentou o projeto turístico
Cabo Branco. Jessica Simon esteve
visitando o Porto de Cabedelo, sendo
recebida pela presidente da Companhia
das Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo,
que prestou maiores informações sobre
a parceria com empresas americanas
para o fortalecimento no setor de logística
do porto. A cônsul teve ainda um
encontro com a equipe bicampeã de futebol americano, o time Espectros e que para
ela, “foi uma das maiores alegrias conhecer o time paraibano”. “Estou muito feliz
de estar na Paraíba na minha segunda semana de trabalho no cargo de cônsul e
eu e o embaixador estamos muito impressionados com o trabalho que o governo
vem desenvolvendo. Estamos vendo muitas oportunidades para parcerias, especificamente,
nas áreas de desenvolvimento econômico, educação e segurança, ensino
do inglês ”, pontuou.
Jessica Simon antes de se tornar a Cônsul-Geral no Consulado Geral dos Estados
Unidos da América no Nordeste, serviu como Adida de Imprensa na Embaixada dos
EUA na Cidade do México. Em Washington D.C., foi Diretora Adjunta de Comunicações
nos escritórios do Representante Especial no Afeganistão e Paquistão e também
serviu nas embaixadas dos Estados Unidos , em Tel Aviv, em Israel e em Cabul,
no Afeganistão.
Nascida no Oregon, Jessica Simon possui graduação em Psicologia pela Tufts University
e mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Georgetown.
Domina o português, espanhol, hebraico
e um pouco do dari (persa afegão). Casada
com o brasileiro Frederico, possuem
uma filha de sete anos e um filho de menos
de um ano.
Restaurant Week é
lançado em
João Pessoa
Com um coquetel para a imprensa e
influenciadores digitais, foi realizado
na cobertura do LS Hotel, em Manaíra,
João Pessoa (PB) o lançamento
do Restaurant Week 2020, um dos
grandes eventos de gastronomia na
Paraíba e que se realiza de 16 de outubro
e 8 de novembro e conta com
a participação de mais de 40 restaurantes
das cidades de João Pessoa,
Cabedelo, Conde, Campina Grande e
Bananeiras. Segundo Marina Sá, da
Cantaloupe, responsável pelo evento,
durante o Restaurant Week, o cliente
ao escolher um prato poderá doar
um real para a ONG Milagre Sertão,
que promove soluções eficazes para
atender e melhorar a qualidade de
vida das famílias que sofrem com
os efeitos da seca, e também poderá
votar para a escolha dos melhores
do festival, tanto o melhor prato, a
melhor entrada, melhor sobremesa,
melhor chef e melhor atendimento.
“Este ano teremos uma parceria com
a Faculdade Uninassau, com a criação
de um programa de estágio para alunos
de Gastronomia e a participação
da Emporio % com os melhores vinhos
do mercado ”, informou Marina .
Segundo a nova cônsul, é uma honra
ocupar a representação diplomática estabelecida
em 1815, pois o Consulado-
Geral dos Estados Unidos no nordeste
é a mais antiga do Brasil e prometeu
voltar mais vezes para conhecer mais
destinos na Paraíba
Governador da PB, João Azevedo, Consul Jessica
Simon e Embaixador dos EUA no Brasil, Todd
Chapman. (Foto: José Marques)
Marina Sá e Raíssa Veras da Cantaloupe ladeiam
a apresentadora de TV, Ceres Leão
(Foto: Igor do Ó)
Chegada ao Centro de Convenções de João Pessoa:
Embaixador Chapman, Consul Jessica Simon
e Ferdinando Lucena, gestor do Centro de
Convençoes. (Foto: José Marques).
Jessica Simon e o Espectros da PB, equipe
bicampeã de futebol americano
(Foto: José Marques).
Raíssa Veras, Natália Gaion e Demétrios Guerra,
da Cinco Distribuição
(Foto: Igor do Ó)
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSOS DE GRADUAÇÃO
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