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Enfim, a vacina
A
segunda quinzena do mês de janeiro
começou trazendo de volta a todo
o país algo que desejávamos, mas,
além disso, que precisávamos. A esperança,
o suspiro de alívio em mais um passo
dado, o momento de paz, depois de tanta
dor. Finalmente, temos a vacina, e podemos
presenciar os primeiros brasileiros
recebendo a tão esperada dose.
Não nos interessam as brigas políticas.
Não interessam as disputas para saber quem
é ou deixa de ser o pai da vacina. O que
importa é que cientistas do mundo inteiro
trabalharam durante meses para chegar às
fórmulas das vacinas. Uniram-se, dividiram
conhecimento, buscaram em universidades
o suporte acadêmico. E o Brasil, que tem
um histórico reconhecido e é referência
nas campanhas de vacinação, tem de se
desdobrar, agora, para ter a quantidade
necessária de vacinas para a população.
Sabemos da dedicação e o esforço
sobre-humano dos profissionais de saúde
para salvar vidas nesses meses terríveis.
Quantos deles também não foram vítimas.
Sabemos dos riscos que esses heróis anônimos
correm para cumprir suas missões.
Imunizá-los, prioritariamente, é um grande
começo, é garantir que teremos quem siga
cuidando das demais vidas e compartilhando
essa experiência.
Não podemos deixar de olhar de forma
ainda mais atenta o Sistema Único
de Saúde, outro exemplo para o mundo.
Foi o nosso SUS que fez e está fazendo a
diferença em todo o país, dos menores e
mais pobres municípios, até os grandes centros
urbanos. Países ricos e desenvolvidos
têm estudado o SUS como modelo de saúde
universalizada. Nesse aspecto, o Estado
brasileiro é, também, uma referência.
Mesmo com algumas dificuldades,
temos uma estrutura hospitalar pública e
recursos disponíveis. Agora, é preparar a
logística necessária para atender os grupos
de risco, os idosos, e seguir em frente para
garantir imunização para toda a população.
É isso o que o mundo todo está fazendo.
Qualquer desinformação nesse tema não
contribui com uma sociedade ávida por sair
dessa fase horrível que vivemos.
Além da perda de vidas humanas,
a pandemia nos deixa muitas lições em
outras áreas, além da saúde. A desigualdade
social ficou ainda mais evidente.
Não há modelo de desenvolvimento que
possa desconhecer essa abissal distância
entre ricos e pobres. E os radicalismos
devem ser substituídos pelo diálogo e
pela solidariedade para construirmos um
país mais justo.
Aprender as lições desta crise terrível
é dever de todos nós. Não podemos sair
iguais dessa pandemia, como cidadãos,
como agentes públicos, como seres humanos.
Esta semana é um novo começo. Que
seja um período de valorização da ciência,
dos profissionais da saúde, da cooperação
e da solidariedade. Enfim, a vacina.
Flávia Arruda
Janeiro/2021
www.jornaldoreboucas.com.br
Feriados nacionais
prolongados em 2021
Em meio a uma pandemia, o ano de 2021 terá três feriados prolongados nacionais,
sem considerar os feriados estaduais e municipais e festejos como carnaval e Corpus
Christi, que são pontos facultativos e não feriados em diversas cidades. Feriados
prolongados são os que caem às segundas ou sextas-feiras, podendo ser emendados com
os fins de semana.
Em fevereiro haverá o carnaval, que não é feriado em todo o Brasil. Apenas algumas
cidades o adotam como feriado; outras o consideram ponto facultativo. Em 2021, a tradicional
celebração carnavalesca foi cancelada em várias cidades do país.
Além do dia 1º de janeiro, também são considerados feriados nacionais, estabelecidos
na lei federal 10.607/2002, os dias 21 de abril (Tiradentes), 1º de maio (Dia do Trabalho),
7 de setembro (Independência do Brasil), 2 de novembro (Finados), 15 de novembro
(Proclamação da República) e 25 de dezembro (Natal). Dois destes feriados vão cair em
fins de semana em 2021.
Na Câmara dos Deputados tramitam dois projetos de lei (PL) que, caso aprovados,
podem trazer mudanças ao calendário de feriados. Um deles, o projeto de lei 1.222/20, do
deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), quer transformar o carnaval em feriado nacional.
O outro, o PL 5.129/20, do deputado Luiz Antonio Teixeira Jr (PP-RJ), pretende
decretar ponto facultativo no dia 3 de julho (um sábado em 2021) e transformar em feriado
nacional os dias 5 e 6 de julho de 2021. O objetivo, segundo o deputado, é estimular os
setores ligados ao turismo, ajudando a gerar empregos.
Veja os feriados nacionais prolongados de 2021
Janeiro: 1º - Ano Novo (sexta-feira)
Fevereiro: 16 - Carnaval (terça-feira)
Abril: 2 Paixão de Cristo (sexta-feira); 4 Páscoa (domingo); 21 Tiradentes (quarta-feira)
Maio: 1º - Dia Mundial do Trabalho (sábado)
Junho: 3 - Corpus Christi (quinta-feira)
Setembro: 7 - Independência do Brasil (terça-feira)
Outubro: 12 - Dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil (terça-feira)
Novembro: 2 - finados (terça-feira); 15 - Proclamação da República (segunda-feira);
20 - Dia da Consciência Negra (sábado)
Dezembro: 25 – Natal (sábado)
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