06.03.2021 Views

MEMÓRIAS DE UMA QUARENTENA-8.º F_2019_2020

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

1

1


2

Memórias de uma Quarentena

3.º LUGAR (Prémio Originalidade)

- Bem-vindos, hoje vamos falar com um jovem que viveu numa das alturas mais

complicadas que a humanidade já viveu, a pandemia do coronavírus em 2020!

Boa tarde Eduardo como está?

- Boa tarde, Cristina, neste momento estou muito bem, obrigada.

- Gostava de começar por lhe perguntar em primeiro lugar como isto tudo

começou?

- Então, isto tudo começou numa cidade da China onde se comia todo o tipo de

animais exóticos e selvagens, até que um dia começaram a ficar doentes! Só que não

era uma doença normal, essa doença podia levar à morte duma pessoa e cada dia

que passava apareciam mais mortos e infetados. Começou por cidades e depois

foram países e acabou em continentes.

- Interessante! Consegue dizer-nos mais ou menos como foi um adolescente

viver numa crise destas? Porque o Eduardo ainda era um miúdo quando isto

tudo aconteceu! Certo!?

- Sim, tinha os meus 14 anos quando isto tudo aconteceu. No princípio foi um bocado

difícil habituar-me às regras, mas com o tempo fui-me habituando ao confinamento.

- E como é que o Eduardo conseguia comunicar com os seus amigos,

professores e família?

- Bem, Cristina, nem foi muito difícil com os meus amigos e professores comunicava

pelo telefone, por email, pelo Classroom, pelo Whatsap e com a família ia visitá-los

com as devidas precauções, evidentemente.

- Claro, naquela altura tínhamos de ter precauções. Gostava de lhe perguntar só

mais uma coisa importante! O Eduardo acha que evoluiu como pessoa?

- Sem dúvida, Cristina, aquele tempo que passei em casa deu para pensar na vida no

que eu queria ser e obrigou-me crescer em termos de maturidade.

2


3

Memórias de uma Quarentena

- Muito bem Eduardo, obrigado por se ter disponibilizado para conversarmos na

rádio da sua antiga escola D. Carlos I. Gostei muito de falar consigo e despeçome

de si com amizade e aos nossos ouvintes um até breve!

- Obrigado eu, também gostei muito deste momento.

Eduardo Dias 8.º F

Ano letivo 2019_2020

3


4

Memórias de uma Quarentena

Tudo começou há uns meses na China. Uma pandemia é uma

disseminação de uma nova doença e o termo é utilizado quando uma

epidemia, ou um surto afeta uma região muito grande ou até o planeta inteiro.

O vírus propaga-se principalmente por contacto com gotículas respiratórias,

estas gotas, lançadas por uma pessoa infetada ao tossir, respirar, falar,

instalam-se rapidamente sobre os objetos à sua volta. Quando as pessoas

tocam nesses objetos e depois se com as mãos tocarem na boca, olhos, nariz

podem ficar infetadas.

A necessidade de confinamento foi ter de ficar em casa para haver

afastamento entre as pessoas por causa da pandemia. No início, nos primeiros

quinze dias eu senti-me assustada por não sabermos nada sobre este vírus,

passou um mês e comecei a ficar mais tranquila por estar em casa trancada

sem correr risco. Depois começou a ver-se que os casos estavam a aumentar.

Passado o segundo mês, tenho estado mais stressada, porque antes

interagíamos com pessoas e agora acabamos por ficar mais isolados.

Eu comecei por fazer tudo o que diziam na televisão o que o governo

dizia, lavar as mãos muitas vezes ao dia, tossir para o cotovelo, manter a

distância entre pessoas. Para me relacionar com os meus amigos tive de fazer

chamadas, videochamadas, mensagens. Com a minha família faço chamadas

para saber se estão bem, se estão a fazer tudo para se protegerem e se ficam

em casa.

Eu aprendi que se eu quiser posso ser capaz de tudo, mas tenho de

querer e esforçar-me, também percebi alguns aspetos negativos como por

exemplo, às vezes sou muito impaciente, mas também houve aspetos positivos

como conviver com os meus familiares e ter mais tempo para tudo.

Ana Maria Vicente 8.º F

Ano letivo 2019_2020

4


5

Memórias de uma Quarentena

Na minha opinião, uma pandemia é o que neste momento estamos a

viver, pois existe um vírus espalhado pelo mundo que se espalha de pessoa

para pessoa.

Quando tudo começou senti-me presa, senti necessidade de ver as

pessoas que mais gosto, necessidade de sair de casa, foi difícil habituar-me a

esta nova situação, tive de pôr na cabeça que para que isto mude cada um tem

de seguir as ordens do Governo e da Direção Geral de Saúde e principalmente

ficar em casa e lavar as mãos frequentemente.

Por isso, fiz o que estava certo, fiquei em casa, assim tinha a certeza

que não apanhava o vírus, claro que me senti bastante incomodada por ter de

ficar em casa e não poder ir para a escola, não poder seguir a minha rotina

normal, mas aos poucos fui-me habituando.

O meu relacionamento nesta quarentena com a minha família e com os

meus amigos nem sempre foi fácil e nem sempre foi o mais correto também.

No início fazia videochamadas com a minha família para estarmos sempre em

contacto. Depois aos poucos e poucos quando isto foi melhorando comecei a

sair, soube-me bem, pois senti-me livre, visitei amigos, visitei família, mas

sempre com as regras de segurança, máscara e álcool gel.

Nesta quarentena aprendi imenso sobre mim, aprendi a ajudar os outros

e vi as dificuldades passadas por todo o mundo. Aprendi que não me posso

preocupar só comigo, tenho de me preocupar também com as pessoas que me

rodeiam e por isso ficar em casa neste momento pode salvar muitas vidas.

Camila Conceição 8.º F

Ano letivo 2019_2020

5


6

6


7

Memórias de uma Quarentena

Uma pandemia é um termo utilizado para descrever uma doença

contagiosa que apresenta uma distribuição de grande escala. Já o vírus é um

pequeno ser vivo que pode causar doenças graves ou nem tão graves. Este

pequenino ser vivo consegue espalhar-se de várias maneiras diferentes por

exemplo a partir de apertos de mão, abraços e até em objetos. Para prevenir a

propagação do vírus é importante que fiquemos em casa, pois, se estiverem

menos pessoas na rua o vírus não se vai conseguir espalhar tão rápido. Porém

mesmo com o confinamento é preciso ir às compras para termos comida

suficiente ou até dar um pequeno passeio para não estarmos 24 horas sobre

24 horas em casa. Quando vamos às compras é importante utilizarmos luvas e

obviamente a máscara, porque basta tocarmos em um objeto que alguém com

o vírus tenha tocado e ficamos infetados e sem sabermos podemos espalhar

mais e mais.

Quando a quarentena começou eu pensei que seria divertido estar em

casa porque ia ver animes (desenhos animados japoneses), ter tempo só para

mim, dormir e até tinha pensado em convidar alguns amigos para virem cá

dormir um dia e fazermos uma festa de pijama, mas ao longo do tempo

apercebi-me que as coisas estavam a ficar cada vez piores lá fora, então decidi

que convidaria os meus amigos apenas quando isto tudo acabar.

Com tudo isto eu acho que perdi bastante da minha autoestima, porque

se já me achava gordinha, embora gostasse de mim mesma, ao longo do

tempo fui engordando e comecei a gostar menos do que via no espelho. Para

além disso tive dificuldade em realizar alguns trabalhos propostos como por

exemplo os de Matemática, Físico-Química e Educação Visual, e acho que

muitos alunos também tiveram algumas dificuldades na aprendizagem como

eu.

No entanto, esta quarentena não teve só aspetos negativos, por

exemplo eu tinha um macacão que não gostava nada dele e estranhamente

consegui fazer uma camisa bastante bonita dele.

Infelizmente tenho saudades dos meus amigos, familiares e até da

escola, com isto tudo consegui perceber um pouco da importância da escola e

mal posso esperar para voltar a acordar cedo, ir apanhar o autocarro e ver

novamente os meus colegas e professores.

Carolina Ramos 8.º F

Ano letivo 2019_2020

7


8

Memórias de uma Quarentena

O que é uma pandemia? Uma pandemia é a disseminação mundial de

uma nova doença. Então, mas como pode ser propagado? Este vírus pode ser

propagado através de superfícies, sendo que pode chegar a permanecer horas

em determinadas superfícies tais como moedas, mas também pode chegar a

permanecer dias em outras superfícies tais como as torneiras.

No início, na primeira fase de confinamento senti–me assustado, pois

nunca ninguém havia vivido uma situação destas, algo que nunca havia sido

vivenciado por nós, e penso que depois disto o mundo vai mudar, as pessoas

vão ter outros comportamentos, O MUNDO VAI MUDAR! Nós humanos vamos

gostar do mundo que vamos encontrar, gostar mais daquele mundo limpo sem

poluição!

O mundo vai mudar em vários aspetos, muitos deles positivos …

passada a primeira quinzena da quarentena, estava FARTO!!!, farto de estar

em casa, sentia falta daquele bom hábito de ter de acordar para ir para a

escola, de sair da escola e ir para o treino e é das coisas que mais me está a

afetar, nos últimos dias não poder tocar numa bola.

Mas…. eis que chega uma notícia que talvez seja das melhores notícias

desta jornada difícil “O SUSPIRO DA TERRA”. O Planeta voltou a respirar, os

animais, as plantas voltaram a aparecer o mundo voltou a erguer-se, a poluição

diminuiu de forma como nunca vista e o Planeta voltou a poder respirar.

UM MÊS DEPOIS!... Tudo estava a piorar, Itália era o país em pior

estado, Espanha para lá caminhava também, entretanto o vírus COVID-19 era

declarado como uma pandemia, a partir desse momento o mundo entrava em

desespero a corrida das pessoas aos supermercados era assustadora! E nessa

altura foi a pior fase desta etapa aterrorizante, foi aí que surgiu a ideia de

recorrer ao visionamento de um filme que me deixou chocado e me marcou até

hoje… cujo nome é “O CONTÁGIO” descreve exatamente aquilo que estamos

a passar fiquei chocado com aquilo, pois o filme foi lançado em 3 de Janeiro de

2012, e isso chocou-me porque, de facto é demasiada coincidência!

“O que fazer durante a quarentena…”

Bom, durante a quarentena o que realmente fazer? Eu pelo menos fui

mantendo a minha aptidão física em forma, fui acabando sempre por arranjar

algo para fazer, mas foram muito difíceis estes tempos durante o confinamento.

8


9

Memórias de uma Quarentena

“Relacionamento com os colegas/amigos…”

Ao longo desta pandemia, o contacto com os amigos/colegas acabou

por ser muito importante, era importante não deixarmos de contactar com os

nossos amigos, pois não nos víamos presencialmente, por isso nesta

quarentena comecei a contactar com os meus amigos através da internet mais

especificamente pelo WhatsApp, através das videochamadas e foi assim que

conseguimos manter o contacto…

“O que aprendi sobre mim próprio…”

Esta pandemia foi muito importante para nós porque realmente vimos o ser

humano que somos no nosso dia-a-dia, desde os cuidados higiénicos que

temos de ter até à poluição que causamos.

Aliás uma das principais causas desta pandemia existir são a falta de cuidados

higiénicos, mas não só, também se deve à poluição produzida pelo ser humano

atualmente. Acho que depois disto as nossas atitudes irão ter de mudar, até

porque vamos encontrar um mundo mais limpo e harmonioso. Por tudo isto

ganhei consciência de que tenho de ser mais responsável com as atitudes que

tenho no meu dia a dia.

Diogo Velez 8.º F

Ano letivo 2019_2020

9


10

10


11

Memórias de uma Quarentena

Em primeiro lugar o que nós passámos foi um acontecimento que vai

ficar marcado para o resto das nossas vidas.

Isto tudo começou na China na cidade de Wuhan por uma pessoa ter

contactado com vírus que habitam em morcegos. Este vírus propaga-se por

contacto próximo, também se pode propagar se uma pessoa tossir sem se

proteger.

No início desta pandemia eu achei que era bom porque ia ficar em casa

e não ia para a escola, mas ao passar o tempo, comecei a perceber que isto

era uma coisa séria e não era uma brincadeira. No primeiro mês foi muito difícil

para mim porque não podia sair de casa, nem estar com os meus amigos o que

é muito difícil para mim porque eu gosto muito de estar com eles.

Cada dia que passava ficava mais preocupado porque o meu pai saia

para ir trabalhar e embora soubesse que ele estava bem, ficava preocupado na

mesma. Não vou mentir, mas também tive saudades de ir para a escola porque

é lá onde eu posso estar com os meus amigos.

A comunicação com os meu amigos e familiares foi fácil porque

pudemos trocar mensagens e fazer videochamadas o que era bom. Também

pudemos esclarecer as dúvidas que tínhamos com os trabalhos da escola com

os colegas de turma.

Eu aprendi que consigo superar muitos obstáculos que se metam à

frente na minha vida. Posso dizer que tive muitas dificuldades como arranjar

alguma coisa para fazer o que para mim é difícil porque eu tenho pouca

imaginação.

Élsio Eleutério 8.º F

Ano letivo 2019_2020

11


12

Memórias de uma Quarentena

No Final de Dezembro de 2019, em Wuhan, A Comissão Municipal de

Saúde reportou 27 casos de uma pneumonia desconhecida. Todos os casos

estavam ligados a um mercado de alimentos e animais vivos como: peixe,

marisco e aves. A população não se importou muito, mas o número de pessoas

infetadas começou a aumentar. Em 2020 no início de janeiro descobriu-se que

era um vírus que foi denominado coronavírus, ou Covid-19. O vírus espalhouse

muito facilmente, pois pode ser transmitido por via respiratória, através de

pequenas gotículas do nariz ou da boca expelidas por tosse ou por espirros.

O vírus começou a espalhar-se por todo o lado e então chegou à

Europa, Itália foi o país mais afetado e com mais mortos da Europa, pois o

Covid-19 afeta muitas pessoas com problemas respiratórios e idosos. As

escolas todas começaram a fechar, e ficámos todos em quarentena, nas

primeiras semanas parecia super divertido, pois não íamos à escola podíamos

ficar em casa o dia todo, tínhamos poucos trabalhos, era uma maravilha, mas

passado um mês já não foi tão giro, já sentia falta da escola, dos colegas, dos

amigos. A Páscoa foi pior ainda, na minha família é tradição encontrarmo-nos

todos na Suíça, ir para a neve, procurar ovos na extensa quinta do meu tio,

mas em vez disso fiquei em casa a ver um filme ou a trabalhar no jardim.

Durante o desconfinamento também melhorei muito algumas

capacidades como cozinhar, desenhar, pintar, ler, mas por outro lado também

fiquei a espreguiçar no sofá ou na cama, vi uns bons filmes, olhei para o teto a

tarde toda, desarrumei e arrumei o meu quarto milhares de vez. Um dos

aspetos mais negativos do desconfinamento é que apanhou os adolescentes

na sua pior fase (falo mais por mim própria). Vou explicar: de manhã estou de

mau humor chateio toda a gente, ao meio dia sou a pessoa mais feliz do

mundo e à tarde encho o quarto cheio de lágrimas, É UMA CHATICE!!

Normalmente tento conversar com os meus amigos por WhatsApp, ou

telefonar-lhes, mas a maior parte das vezes eles não atendem ou respondem,

mas eu tento na mesma. Eu também falo muito com as minhas primas,

fazemos bolos, contamos piadas, falamos sobre rapazes, é sempre muito fixe.

Eu descobri muita coisa sobre mim, sou muito boa em arquitetura, em

arte moderna, decoração, mas também aprendi a controlar os meus

sentimentos, aprendi que não preciso de ninguém para fazer coisas que eu

gosto, e que às vezes estar sempre sozinha não é a melhor escolha. Eu tive

muita dificuldade em ver as mesmas caras todos os dias, houve um dia em que

passei a tarde fora de casa, fui sozinha até ao parque da Liberdade, lanchei no

palácio Nacional de Sintra, e tirei muitas fotos giras.

12


13

Memórias de uma Quarentena

Este desconfinamento até não é tão mau. Aprendi muitas coisas,

principalmente babysitting. Podia ter sido pior!

Esmeralda Rousselot 8.º F

Ano letivo 2019_2020

13


14

Memórias de uma Quarentena

Tudo começou em dezembro de 2019 quando a comissão municipal de

saúde de Wuhan (China) anunciou 27 casos de uma pneumonia de causa

desconhecida. Nessa altura as pessoas não deram muita importância sobre tal

assunto, mas de janeiro até fevereiro as coisas começaram a ficar mais graves,

o vírus começou a espalhar-se.

De início não estava muito preocupada, mas quando as coisas ficaram

mais graves comecei a ter medo do que o vírus podia fazer. No dia que

começaram a dizer que as escolas iam fechar eu não acreditei muito, mas

quando anunciaram que a escola ia mesmo fechar eu fiquei preocupada, mas

mesmo assim eu fui à escola no último dia e sinceramente foi um dia um pouco

assustador, não estava lá quase ninguém e parecia que as pessoas estavam

tristes e preocupadas, só que depois eu fui para casa mais cedo e tudo ficou

melhor.

Quando entrámos em quarentena eu fiquei muito preocupada a pensar

como seria ficar em casa, a pensar como seria a escola, no entanto, já não

estou tão preocupada, já não estou mal como estava ao início. Apesar do

covid-19 ser algo horrível eu acho que ao mesmo tempo foi algo necessário,

algo que nos ajudou em muita coisa. Ficar em casa é algo que quase ninguém

gosta, mas de certa forma foi bom isso acontecer, pois agora toda a gente

começou a estar mais com a família, começaram a treinar as suas habilidades,

começaram a dar importância às pequenas coisas da vida e acho que as

pessoas começaram a pensar mais em tudo e acho que isso é bom!

Honestamente eu estou a sentir-me bem, tirei um tempo para mim,

tentei organizar-me, mas obviamente também existem aspetos negativos, por

exemplo, eu afastei-me de algumas pessoas, mas também me aproximei de

outras. A minha família está bem, por isso está tudo equilibrado.

Por fim, se alguém me perguntasse como vivi ou como eu me senti eu

iria responder que foi um momento importante e difícil para mim, um momento

em que “cresci” apesar de todas as dificuldades e claro, um momento em que

percebi que sou capaz de ser melhor. O mundo está a passar por um momento

difícil e diferente, mas pode ser que com estas situações todas que estão a

ocorrer que tudo melhore, acho que basta nós, humanos ajudarmos, termos

cuidado e continuarmos no bom caminho.

Helena Santos 8.º F

Ano letivo 2019_2020

14


15

Memórias de uma Quarentena

“Se daqui a cinco anos alguém vos perguntasse como tinham vivido, como se

tinham sentido nestes dias o que é que vocês diriam!?”

Tudo começou com uma doença chamada coronavírus, que mais tarde

foi considerada uma pandemia. A pandemia é a disseminação mundial de uma

nova doença. O termo indica que a enfermidade se espalhou por diferentes

continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. O vírus

propaga-se pelas gotículas que a pessoa infetada larga quando tosse, espirra,

ou mesmo quando fala, mas também se pode propagar através das superfícies

infetadas. Depois de vários casos positivos em Portugal, houve necessidade de

confinamento e claro que tivemos que ficar em casa.

No início senti-me bem, pois estava a fazer o melhor para a minha

saúde, mas ao longo do tempo senti-me “sufocada” não podia mais visitar

amigos/familiares até mesmo os professores e confesso que não aguento

mais…

Nesta quarentena estudei, li, sorri, e sem dúvida alguma que tive

saudades do mundo “antigo”.

Neste momento eu vejo quem são os verdadeiros amigos e vejo quem

realmente me faz bem. Cá em casa temos os nossos momentos menos bons,

mas sem dúvida que me divirto muito! A minha relação com a minha família

sempre foi muito boa, mas agora melhorou cem por cento. Posso almoçar

todos os dias com eles, posso acordar e dar um abraço a quem não podia dar,

muito bom!

Ao longo deste tempo todo eu acabei por aprender muita coisa sobre

mim… Todos os dias eu aprendo coisas novas, com os professores, com os

meus familiares, até comigo mesma. Por exemplo consegui perceber quais

eram as minhas maiores dificuldades e agora aprendi como as ultrapassar.

A quarentena mexeu com a minha cabeça e agora tenho a certeza de

que daqui para a frente vou aproveitar a minha vida ao máximo, as coisas mais

simples são as que realmente trazem felicidade! Mas sinto que isto não passa

de uma fase e sei que vamos ultrapassar isto, e vamos voltar a ser “livres”.

Inês Falardo 8.º F

Ano letivo 2019_2020

15


16

16


17

Memórias de uma Quarentena

Tudo começou no início de março de 2020, já tinha ouvido algumas

notícias de que havia um vírus, mas naquele momento ainda não tinha

chegado a Portugal. Os dias foram passando e só ouvíamos falar do

coronavírus, cada dia que passava havia mais infetados por todo o mundo e foi

a partir desse momento que as medidas começaram a ser tomadas, as escolas

fecharam e estabelecimentos maiores também.

E foi no dia 12 de março que eu fiquei de quarentena, inicialmente

pensava que iam ser 15 dias, mas não foi o que aconteceu e durou uns bons

três meses. No início eu não “processei” tudo o que estava a acontecer, pois

tudo aconteceu muito rápido, no entanto sempre tentei olhar para o lado

positivo, pelo menos eu estava segura em casa junto da minha família, não

podia ter melhor coisa! Passadas algumas semanas eu comecei a sentir-me

“sufocada”, não podia ver os meus amigos e família nem sair de casa e isso

mexeu com a minha parte psicológica, mas pensei que tinha de ser forte e que

era só uma fase má e iria passar.

Enquanto estava de quarentena aprendi a valorizar as pequenas coisas,

e de como temos mesmo de aproveitar cada dia que passa, porque nunca

iremos saber o dia de amanhã. Mesmo estando de quarentena eu continuei a

estudar, confesso que de início foi complicado adaptar-me à nova realidade,

mas consegui aprender bastantes coisas, até comecei a aprender uma nova

língua e gostei muito!

O nosso mundo começou a perder muitas pessoas num curto espaço de

tempo e nem consigo imaginar como tantas famílias estarão neste momento,

só quero que ninguém perca a fé e que colaborem para que não haja mais

infetados.

Acho que vamos sair disto com a mente completamente renovada e

iremos ter uma perceção diferente em relação a várias coisas que para nós

eram normais no dia-a-dia. Se todos colaborarmos vamos ultrapassar isto o

mais rápido possível!

Isabela Cosme 8.º F

Ano letivo 2019_2020

17


18

Memórias de uma Quarentena

O coronavírus surgiu numa cidade da China, em Wuhan, onde apareceu

o primeiro infetado, e em pouco tempo tornou-se numa pandemia mundial,

talvez a pior de todos os tempos. Uma pandemia é a propagação mundial de

uma nova doença que se espalha por diversos continentes, com transmissão

de pessoa para pessoa.

O coronavírus, transmite-se pelo contacto direto e indireto de formas

diferentes. No contato direto ocorre a disseminação de gotículas respiratórias

de uma pessoa infetada quando, tosse, espirra ou simplesmente fala e quando

isso acontece, há a probabilidade de as pessoas à volta ficarem infetadas. No

contacto indireto, o vírus propaga-se através do contato da mão com alguma

superfície contaminada, e o contacto da mão com o nariz, a boca ou os olhos

que leva a contaminação.

Para controlar a propagação do vírus, COVI-19, foi anunciado um estado

de emergência e uma quarentena obrigatória, evitando assim que o vírus se

espalhasse de forma desastrosa por Portugal.

No início, ainda não estávamos todos bem conscientes do que estaria

para acontecer e pensou-se que seriam apenas os quinze dias anunciados, e

não se notou grande preocupação, o pior veio depois, a propagação do vírus

foi saindo de controle e a situação foi-se agravando. As autoridades foram

alterando as medidas a tomar e o prazo previsto já não foi duas semanas e foise

alargando o tempo para quarentena e isolamento.

Nessa altura eu comecei a ficar preocupada, comecei a perceber que

não ia ser fácil controlar a pandemia e colocar um fim ao isolamento. A cada

momento se ouvia falar em mais mortes e doentes em estado grave, por todo o

mundo. Uma verdadeira tragédia! Na Europa, Espanha e Itália, foram os países

com maior foco de contágio e maior número de mortes e têm sido notórios os

danos causados na economia e consequentemente nas famílias, com esta

nova pandemia.

Pessoalmente durante a quarentena, senti-me assustada com tudo,

sentia-me cansada de andar pela casa à procura de algo para fazer. A minha

rotina tinha mudado drasticamente e a adaptação a esta nova realidade não foi

fácil. No segundo mês de confinamento a situação nos países europeus

começou a estabilizar e com estas notícias de estabilização, vinha o desejo de

sair causando até uma certa ansiedade, pois um dia havia notícias de

estabilização e logo no dia a seguir a situação piorava o que me causou

bastante ansiedade. Em meados de maio, os países com situação mais

preocupante foram o Brasil e os Estados Unidos, países que no início não

respeitaram as normas de segurança, e que agora estavam numa situação

18


19

Memórias de uma Quarentena

muito complicada. Como tenho família no Brasil, fiquei mais uma vez ansiosa,

desta vez porque temia que algum familiar meu no Brasil ficasse infetado.

Esta época de confinamento foi particularmente difícil para mim, por

diversos motivos, foram muitas mudanças numa altura que já por si é difícil de

gerir. Na primeira semana chegou a notícia que tinha sido aceite na escola que

eu queria, embora fosse algo que esperava já há algum tempo, não gostava

que tivesse sido assim. O facto de estar a viver uma pandemia e de ter aulas

de uma forma completamente diferente assustou-me, pois foi tudo novo.

Foi difícil adaptar-me, não conhecia os professores e eles não me

conheciam a mim, as matérias eram diferentes, os colegas também não os

conhecia. Mas com o tempo eu consegui adaptar-me aos novos colegas e

professores. Embora eu viesse de uma escola com um nível de dificuldade

superior, tive de fazer um grande esforço para realizar todas as tarefas que nos

foram pedidas, confesso que não consegui gerir as minhas emoções e o meu

tempo de forma a corresponder a todas as expectativas e por isso não

consegui entregar todos os trabalhos. A dificuldade em organizar-me nesta

nova realidade fez com que os trabalhos se acumulassem, mesmo que tenha

saído muito poucas vezes.

As poucas vezes que saí, foi para fazer certas compras básicas,

cruzava-me com algumas pessoas, mas tinha muito receio e tomava as

precauções necessárias. Um dos momentos mais estranhos foi passar o meu

aniversário em plena quarentena e pandemia. No dia 23 de maio, eu completei

14 anos e passei o dia com duas amigas, e no final do dia com a família, e

mesmo que tenha sido diferente, afinal não podia ter sido melhor. Apenas duas

amigas foram ao meu aniversário, pois eram aquelas que eu tinha segurança

que tinham estado isoladas como eu, por forma a não correr riscos, a família

também foi a mais chegada e tinham estado todos em quarentena.

Foi estranho ao longo de toda a quarentena a forma como deixei de me

relacionar com os meus amigos, passávamos todos os dias juntos, e de

repente alguns nem por telefone falávamos, foi-se perdendo o hábito...e até

hoje não recuperei a mesma forma de me relacionar com eles.

Com a família fazia videochamada sempre que possível e com a família

de casa fiquei muito mais tempo que o normal, o que também foi bom,

aprendemos a valorizar mais os momentos que realmente valem a pena.

Enquanto que com os amigos eu perdi alguma relação, com algumas amigas e

família eu consolidei essa relação.

Acredito que dentro de pouco tempo tudo vai normalizar e acredito que

nos tornámos todos melhores pessoas, numa situação de pandemia

19


20

Memórias de uma Quarentena

percebemos que somos todos iguais e que precisamos todos uns dos outros

para que tudo fique bem, rápido.

Isabela Nogueira 8.º F

Ano letivo 2019_2020

20


21

21


22

Memórias de uma Quarentena

Tudo começou quando uma pandemia começou por culpa de um vírus

que se chama coronavírus (COVID-19), o vírus transmite-se por gotículas que

são geradas de uma pessoa infetada a partir da tosse, espirros ou da própria

fala. Essas gotículas ficam suspensas no ar e depositam-se rapidamente em

pavimentos ou superfícies.

No princípio pensei que a pandemia ia passar bem rápido, mas foi

passando um mês e depois outro mês, algumas vezes falava comigo mesmo

se isto ia acabar, espero que não dure mais que um ano.

Na verdade, nesta pandemia não falei com ninguém da minha turma,

nem com o meu pai, espero que estejam todos bem, mal posso esperar para

ver todos de novo, até os professores.

Aprendi que sou muito preguiçoso, devia ter feito mais coisas e ser

menos distraído também. Parece que a única coisa que tive foi aspetos

negativos!

Leandro Santos 8.º F

Ano letivo 2019_2020

22


23

Memórias de uma Quarentena

Bem, toda esta loucura começou quando na China, surgiu um novo

vírus, o coronavírus, que devido à sua velocidade e facilidade de propagação,

rapidamente se espalhou por todo o globo. Esta situação é chamada de

pandemia, por ser uma doença altamente infecciosa, que se espalhou por todo

o planeta Terra.

Este vírus, como já foi referido, tem uma alta taxa de propagação,

espalhando-se após uma pessoa infetada tossir ou espirrar, deixando o vírus,

pelo ar e pelas superfícies. Para uma pessoa ser contagiada, basta ter o vírus

na mão e passar a mão nos olhos, nariz ou boca e ainda por cima não existe

nenhuma vacina. Para esta taxa tão elevada de contágio, a única maneira de

parar um vírus como este, é com toda a população isolando-se em casa, sem

ter contacto com pessoas que podem estar possivelmente infetadas.

Acredito que as primeiras semanas tenham sido as mais chocantes,

devido ao contacto que normalmente temos com o mundo, e com a nossa

necessidade de socializar e conviver, mas depois acaba por se criar esse

hábito de não sair e ter cuidado.

Devido a tudo isto, atualmente, nós apenas fazemos reuniões online,

seja com amigos, professores ou familiares, embora por vezes eu tenha tido

contacto direto com algumas pessoas, mas sempre protegida.

Nesta quarentena aprendi que eu preciso mais de convívio do que eu

pensava, e a facilidade que temos de nos afastarmos de algum amigo próximo,

mesmo não sendo propositado, até porque acredito que o contacto físico seja

uma das coisas mais importantes em qualquer relação.

Madalena Calha 8.º F

Ano letivo 2019_2020

23


24

24


25

Memórias de uma Quarentena

Tudo começou no final de fevereiro, quando o coronavírus/covid19

(nome do vírus) se começou a propagar mais rapidamente, até que os casos

foram tantos que houve um certo caos, pois os países europeus,

principalmente, não estavam preparados para um vírus que se propagasse tão

depressa, ou seja, os vários países não tinham recursos suficientes para a

quantidade de doentes nem para a quantidade de mortos. Por isso a OMS

acabou por declarar o coronavírus/covid19 uma pandemia (pandemia é o termo

usado para descrever uma situação em que determinada doença apresenta

uma distribuição em grande escala). Pouco antes de o vírus ser considerado

uma pandemia começou a fase de confinamento, onde se deve permanecer

em casa e só sair quando for mesmo necessário.

No início da fase de confinamento não me custou muito, pois arranjava

sempre forma de me entreter, mas com o passar dos meses comecei a sentirme

um pouco entediado por estar sempre em casa e só ir de vez em quando

ver os meus avós e os meus primos e mesmo assim não podíamos fazer

grande coisa, pois tentávamos sempre cumprir todas as medidas de

segurança. Com os meus colegas apenas contactei no meu aniversário e pelas

redes sociais ou pelas aulas virtuais.

Durante o confinamento também vi que ler é bastante interessante, pois

eu não costumava ler e no confinamento quando comecei a ler «Christiane F

Os filhos da droga» comecei a interessar-me mais pela leitura.

Eu acho que o meu confinamento até foi bastante bom comparado com

a maior parte das pessoas, pois eu gosto de estar em casa porque tenho

bastante espaço e como já disse antes estava sempre entretido até à fase final

do confinamento, quando me comecei a aborrecer mais.

Rodrigo Vaz Marques 8.º F

Ano letivo 2019_2020

25


26

Memórias de uma Quarentena

Uma pandemia é uma doença infecciosa que se espalha entre várias

pessoas localizadas numa grande região. O coronavírus pode propagar-se pelo

toque ou um simples espirro, basta não colocar o braço à frente que fica uma

nuvem invisível por algumas horas.

Confinamento refere-se a uma medida de restrição de movimento.

Durante o confinamento, humanos ou animais são mantidos dentro de um

espaço delimitado, por exemplo, em suas casas. O termo tornou-se popular

durante a pandemia de COVID-19, quando vários países adotaram o

confinamento para evitar a circulação de pessoas, tentando conter, assim, o

contágio de mais pessoas pelo novo coronavírus. Por isso é que o

confinamento é essencial.

Eu nos primeiros dias pensei que iria ser fácil, mas passado

alguns dias cada vez foi mais difícil porque não via os meus amigos e não fazia

a minha rotina de casa escola, escola casa. Ao fim de um mês comecei a

enervar-me mais facilmente, fiquei mais sensível, mas também comecei a falar

mais com os meus amigos.

Nesta quarentena comecei a comer mais do que comia, mas

também comecei a fazer exercício, também me apercebi que o telemóvel não é

tudo na vida por isso deixei-o um bocado de parte. No entanto, embora o

telemóvel não seja tudo na vida, neste momento temos de o usar para

conseguimos falar com a família e com os amigos, no meu caso uso para

assistir as aulas e mandar alguns trabalhos.

Os meus horários mudaram completamente, deitava-me tarde e a

acordava tarde e isso fez com que eu tivesse mudado a minha alimentação.

Aprendi também que sou uma pessoa muito preguiçosa, pois não fiz nada

nesta quarentena.

O mais importante que aprendi nestes meses é que devemos dar mais

valor à nossa família, amigos e a tudo aquilo de bom que temos na vida.

Carolina Roquito 8.º F

Ano letivo 2019_2020

26


27

Memórias de uma Quarentena

Sílvia Diniz 8.º F

Ano letivo 2019_2020

27


28

A DISCIPLINA DE PORTUGUÊS

“Quando o Mundo Parou: Memórias de uma Quarentena”

No dia 13 de março de 2020 fomos confrontados com a inevitabilidade de

entrarmos em confinamento devido à pandemia provocada pelo Sars-Cov2, que se

tinha disseminado pelo mundo desde finais de 2019.

Fomos para casa e, de uma forma abrupta, tivemos de

iniciar um ensino de emergência à distância. Foi

devastador, porque todo um ciclo de progressão, de saber,

de partilha e de relações afetivas que o ensino presencial

proporciona foi interrompido. Ficámos desorientados e

tristes.

Por isso, pensei numa maneira de os nossos alunos nos contarem o que se

passava com eles durante esta inesperada pandemia, através de um texto meio

confessional, meio reflexivo em que pudessem expor algumas das dúvidas, medos,

sucessos e glórias. Basicamente, queria pô-los a escrever sobre o que sentiram durante

este confinamento que nos isolou fisicamente uns dos outros.

Os textos foram para mim inesperados pela

sua intensidade e pela sua intimidade, por serem

divertidos ou por esconderem uma enorme

ansiedade, por nos colocarem questões pertinentes

como as questões ambientais, questões afetivas, de

preocupação pelos outros. Enfim, percebi que os

meus alunos estavam deveras preocupados com o

28


29

mundo e com o que se passava à sua volta. Foi nesse sentido uma agradável surpresa

que como é evidente teria de partilhar com a escola. Nasceu, assim, esta compilação

que espelha as emoções, os sentimentos, as dúvidas e as certezas dos nossos alunos,

numa altura das nossas vidas que jamais esqueceremos.

Por outro lado, enquanto estivemos em confinamento, continuámos com o

projeto do Plano Nacional de Cinema desenvolvido pela Biblioteca Escolar D. Carlos I,

na pessoa da Professora Sandra Pratas, e os alunos envolvidos no projeto. Orientados

pela nossa realizadora Nathalie Mansoux, fomos filmando pequenos filmes através de

propostas que ela nos foi fazendo, refletindo sobre a nossa solidão, sobre como é que

o mundo se encontrava e encontrando paralelo em outros produtos artísticos que nos

confrontassem com o que estávamos a viver.

E foi esta vivência única, aterradora, mas

enriquecedora ao mesmo tempo, que fez surgir a ideia

de, no âmbito do Plano Nacional de Cinema, conceber

uma exposição conjunta de todos estes trabalhos de

textos e de filmes com a intenção de nunca nos

esquecermos o que experienciámos, mas ao mesmo

tempo mostrando como vivemos de forma solidária e

criativa esta pandemia.

Posteriormente e para além desta exposição, desenvolvemos um conjunto de

sessões de promoção de leitura junto de todas as turmas do 7.º e do 9.º ano com base

nos exercícios fílmicos e de escrita criativa.

Dada a qualidade dos textos, decidimos ainda atribuir prémios aos três melhores

textos. Assim, o primeiro lugar foi atribuído ao aluno Tiago Lourenço do antigo 9ºA e o

29


30

segundo lugar foi arrecadado pelo aluno Rodrigo Rocha do antigo 9.º C. Foi ainda

atribuído um prémio originalidade ao aluno Eduardo Dias, antigo 8ºF, que imaginou

uma entrevista imaginária no Clube de rádio da escola. Todos os premiados receberam

um exemplar do livro Uma Escuridão Bonita de Ondjaki.

Por fim, uma palavra de muito apreço ao professor

Afonso Carrolo sem o qual esta exposição não seria possível,

nem teria o impacto visual e artístico que se pretendia desde o

início.

Um outro agradecimento é também devido à

Professora Sandra Hormigo que concebeu a capa desta

publicação que poderá ser consultada na Biblioteca D. Carlos I.

Professora Cristina Didelet

Ano letivo 2020_2021

30

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!