Revista EXATO - Edição 17 - Setembro 2020

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Setembro de 2020 / REVISTA EXATO 

1

2 REVISTA EXATO / Setembro de 2020 

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ÍNDICE 

12. 

EMPREENDEDORISMO 

A arte de criar 

textos persuasivos 

que vendem 

14. 

ECONOMIA 

Os desafios da 

economia americana 

18. 

INVESTIMENTOS 

Investir na bolsa 

de valores 

22. 

CINEMA 

Punho de sangue 

34. 

EMPREENDEDOR DO MÊS 

Ela veio para fazer a 

diferença 

40. 

TECNOLOGIA 

Software livre e 

código aberto 

44. 

TURISMO 

Dubai: um paraíso do 

deserto 

26. 

CAPA 

Reinaldo Zanon: 

O empreendedor que se tornou 

“o rei das franquias” 





5

COLABORADORES 

Daniel 

Rohde 

CEO da revista EXATO, 

designer gráfico, 30 anos, 

catarinense, casado, formado 

em Administração 

pela Universidade Católica 

de Brasília. Gosta de 

ouvir música e tecnologia. 

@danielwrohde 

Simone 

Rohde 

Comercial da revista EXA- 

TO, paranaense, casada, 

formada em Administração 

pela Universidade 

Católica de Brasília, e 

pós-graduada em Administração 

com Ênfase em 

RH pela Unigran. Gosta de 

viajar, ler e escrever nas 

horas vagas. 

@simonewrohde 

Thaís P. 

Victorello 

Jornalista, assessora de 

imprensa, colunista social, 

produtora e editora chefe 

da revista EXATO; Paulistana, 

formada em jornalismo 

pela Universidade 

Cidade de São Paulo; 

cristã, casada e mãe de 

três filhos. Gosta de viajar 

e de estar com a família. 

@thaisvictorello 

Samuel 

Andrade 

Fotógrafo de casamentos, 

lifestyle e retrato. 

Com mais de 15 anos no 

mercado, venho buscando 

constantemente trazer 

para as pessoas uma experiência 

incrível, eternizando 

momentos através 

da arte da fotografia. 

@ samuel.stp 





7

EXPEDIENTE 

REVISTA MENSAL 

ANO 2 | EDIÇÃO 17 

SETEMBRO DE 2020 

CEO/FOUNDER: 

COMERCIAL: 

EDIÇÃO/DIAGRAMAÇÃO: 

DESIGNER GRÁFICO: 

AGÊNCIA DE PUBLICIDADE: 

JORNALISTA E EDITORA-CHEFE: 

FOTÓGRAFO: 

COLUNISTAS E ARTIGOS: 

Daniel Rohde 

Simone Rohde 

Daniel Rohde 

Daniel Rohde 

BRAUS Digital Marketing 

Thaís Partamian Victorello 

Samuel Andrade 

Thaís P. Victorello . Antônio J. Fonseca 

Vernan W. Aurélio . Gabriel Basso 

Ed Saraiva Junior . Rafaela S. Fonseca 

Hellen Lima . Fernanda Melo 

Fábio Borges 

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O conteúdo da revista, bem como artigos e 

anúncios são de inteira responsabilidade de 

seus autores e anunciantes. 

Pessoas sem registro em nosso expediente, 

não estão autorizadas a falar em nome da 

Revista. Na dúvida, entre em contato conosco. 

CAPA: 

Reinaldo Zanon 

FOTO CAPA: 

Rafael Almeida 

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9

EDITORIAL 

INSPIRAÇÃO - E 

TRANSPIRAÇÃO 

POR SIMONE ROHDE 

Apesar de que, segundo Thomas Edison, “o sucesso 

é feito de 1% de inspiração e 99% de transpiração”, 

muitas pessoas pensam que os empreendedores 

que chegam ao sucesso possuem uma 

espécie de dom ou talento natural que já nasce com 

eles e os permite ter ideias geniais, capazes de mudar o 

mundo e as suas próprias contas bancárias. 

É certo que todo empreendimento começa com 

uma ideia: um sonho antigo, uma area da vida que a pessoa 

estudou, se profissionalizou e domina, um mercado 

onde se vê futuro... mas, quando falamos com grandes 

empreendedores de sucesso, percebemos que a maioria 

olhou para os lados, para o ambiente onde se encontrava 

inserido, viu uma necessidade daquele mercado, 

arregaçou as mangas e partiu pra cima! 

Empreendimentos podem começar com uma 

ideia incrível - às vezes tão simples que você se pega 

perguntando “como não pensei nisso antes?” -, mas é 

certo de que, ou já se tinha o conhecimento, ou então 

foi necessário começar a correr atrás para dominar os 

“mil e um” detalhes que um empreendedor precisa saber. 

Mas, e onde buscar inspiração? Busque de outros 

cases de sucesso, de experiências do dia-a-dia e até 

mesmo de histórias de fracasso de alguém que você 

conhece (e cuide para não repetir o erro dele!). O mais 

importante é que você encontre sua inspiração, pois 

não adianta ficar estagnado apenas esperando uma 

grande ideia assim como não se resolve um problema 

estudando demasiadamente na teoria um assunto sem 

começar a atuar - é possível de que, quando finalmente 

for um expert, outra pessoa já esteja naquele mercado! 

Trazemos nessa edição a incrível matéria de capa 

de Reinaldo Zanon que transformou uma empresa familiar 

endividada em uma rede de franquias de enorme 

sucesso (pág. 26) e também a Empreendedora do Mês, 

que apesar da pandemia do Covid-19 ter “atrasado” seu 

projeto, tirou inspiração do mercado brasileiro nos Estados 

Unidos e agora já atua fazendo sucesso na região 

de Massachusetts (pág. 34). 

E se você já empreende e ainda não descobriu 

como ter maior alcance com o Marketing de sua empresa 

e assim vender mais, é leitura obrigatória o artigo 

da página 12! Mas, se quer empreender sem ser o empreendedor 

em pessoa da empresa, seja um sócio dela, 

investindo através da Bolsa de Valores em uma empresa 

já existente e de sucesso já comprovado no mercado 

(pág. 18). 

Essa edição está recheada de bons conteúdos! 

Boa leitura e te aguardo no próximo mês, 

Simone Rohde 





11

EMPREENDEDORISMO 

A ARTE DE CRIAR 

TEXTOS PERSUASIVOS 

QUE VENDEM 

Copywriting - O Método Centenário de Escrita Mais Cobiçado 

do Mercado Americano. 

POR FERNANDA MELO 

FERNANDA MELO 

Consultora de Empresas 

@femelo.co 

Uma das táticas de vendas 

mais populares no mercado americano 

é o Copywriting. Para quem é 

empresário(a) nos EUA e ainda não 

conhece o termo precisa urgentemente 

se atualizar. O subtítulo desse 

texto é o título de um dos livros mais 

completos sobre o assunto escrito 

por Paulo Maccedo e é um ótimo 

guia prático para quem precisa se 

aprofundar no assunto - Copywriting 

é a arte de criar textos persuasivos 

que vendem. 

Nas páginas de “Copywriting 

- O método centenário de escrita 

mais cobiçado do mercado americano”, 

Maccedo ensina de forma 

prática como o copywriting pode 

mudar a sua empresa para melhor. 

Em seu livro, ele se baseia em téc- 

nicas dos gigantes desse mercado 

como David Ogilvy, Bill Bernbach 

e John Emory Powers. Embora o 

copywriting tenha se tornado bem 

popular com a ascensão do marketing 

digital, ele já é um termo muito 

conhecido entre os especialistas 

em gestão e vendas nos EUA. Trata-se 

de uma técnica de escrita que 

conduz um cliente potencial até o 

momento da venda. 

O mais interessante do copywriting 

é o fato que os especialistas 

em copywriting, com seu talento, 

provam que vender tem muito mais 

a ver com a estratégia de vendas, 

do que com o produto ou serviço 

sendo vendido. Ou seja, uma empresa 

pode ter o melhor produto 

ou prestar o melhor serviço, se não 



Fotos: Freepik 

conta com a estratégia de vendas 

certa não vai ter sucesso nas vendas. 

Por outro lado, quem domina o 

copywriting, pode vender até mesmo 

um produto ou serviço que não 

seja o melhor do mercado. Por essa 

razão, o copywriting tem se tornado 

um estilo de escrita tão popular no 

marketing; ele exige estudos, atualizações 

e um olhar aguçado para 

as boas ideias, mas sempre com o 

foco no objetivo final: vender. 

Todo bom copywrititer - e o livro 

de Paulo Maccedo confirma isso 

- precisa antes de mais nada conhecer 

bem sua persona. Persona é um 

personagem fictício que representa 

o cliente ideal de uma empresa e é 

baseado em dados de clientes reais 

(como: comportamento, dados demográficos, 

problemas e objetivos). 

Todo copywriter e todo bom vendedor 

sabe que, para que uma venda 

aconteça, a conexão é fundamental. 

E é impossível se conectar com 

alguém sem conhecê-lo bem. Por 

isso, um empresário(a) que busca 

incorporar o copywriting em sua 

empresa precisa começar conhecendo 

bem seu cliente em potencial 

ou persona. 

Uma vez que um empresário(a) 

entenda bem quem é sua persona, 

o modelo AIDA pode ser aplicado. E 

esse modelo segue a seguinte ordem: 

• Atenção 

• Interesse 

• Desejo 

• Ação 

Tudo começa com a atenção 

já no título do copy e, por isso, o título 

de um copy precisa ser incrível. 

Quanto mais útil, único, urgente e 

específico melhor, porque as chances 

de manter um cliente em potencial 

atento aumentam. Cativar a 

atenção é importante porque não é 

preciso só atrair um possível cliente 

para um copy, mas convencê-lo, 

desde o título, a ler o texto até o final. 

Depois é preciso despertar interesse, 

por isso todo cuidado com 

a linguagem utilizada, é preciso evitar 

textos frios e chatos. Muitas vezes 

ao descrever seus produtos ou 

serviços, empresários se tornam repetitivos, 

frios e perdem o interesse 

do comprador. 

Se o interesse foi despertado, 

o próximo passo é aguçar o desejo 

do futuro comprador. Para isso, 

é necessário de forma muito estratégica 

descrever aquilo que faz o 

produto ou serviço algo desejável. 

Esse é um momento oportuno para 

adicionar depoimentos e provas sociais 

em um copy, para trazer confiança 

e despertar o desejo no leitor. 

Um copy pode seguir os 3 primeiros 

passos e falhar em cumprir 

sua missão, se não tiver um claro e 

eficaz convite a ação. O copywriting 

é feito pra vender, por isso o que faz 

o copy ser aprovado, além da atenção, 

interesse e desejo do cliente 

em potencial é a tão sonhada conclusão 

às compras. Eis aí o poder do 

livro de Paulo Maccedo, que é uma 

aula que todo empresário deveria 

ler antes de contratar um especialista 

em marketing digital. 

Muitos empresários reclamam 

de investir em marketing e não obter 

resultados, e normalmente essa 

reclamação vem porque esperam 

milagres de agências de marketing. 

O mais indicado por consultores é 

só procurar uma agência de marketing 

quando uma empresa sabe 

bem quem é a sua persona, e qual 

a melhor estratégia para seu mercado. 

Por isso, estudar e se aprofundar 

em técnicas de marketing 

como o copywriting, fazem toda a 

diferença na hora de contratar serviços 

de marketing. Uma agência 

de marketing pode até escrever 

um copy para uma empresa, mas 

a essência de um verdadeiro copy 

sempre mora dentro do fundador 

da empresa. Ele sonhou com o projeto 

e entende a dor do seu cliente 

como ninguém, entender isso faz 

toda a diferença nas iniciativas de 

marketing de uma empresa. 



13

ECONOMIA 

OS DESAFIOS 

DA ECONOMIA 

AMERICANA 

Sinais de recuperação ainda estão combinados 

com alto desemprego em determinados setores 

POR VERNAN W. AURÉLIO 

VERNAN W. AURÉLIO 

Economista 

@vernanjonas 

Os Estados Unidos, após ser 

seriamente afetado economicamente 

pelos lockdowns 

impostos por diversos governadores 

de estados, já começa 

a mostrar sinais de recuperação. 

Mesmo durante essa forçada crise 

econômica, o mercade de ações 

continuou em alta e agora o mercado 

de trabalho já demonstra sinais 

de recuperação. 

O presidente do Federal Reserve 

(Fed, o banco central norte-americano), 

Jerome Powell, afirmou que 

“ainda há uma economia saudável” 

nos Estados Unidos, mas com a 

exceção do segmento afetado diretamente 

pela Covid-19. “Se conseguirmos 

manter a doença sob controle, 

o restante da economia pode 

se recuperar relativamente rápido”, 

comentou, durante o simpósio virtual 

de Jackson Hole, ao responder 

a questões depois de discurso. 

Powell destacou, contudo, que 

há um segmento da economia “que 

envolve reunir as pessoas, alimentá-las, 

fazê-las voar pelo país, dormir 

em hotéis, entretê-las” que terá 

“muita dificuldade para se recuperar. 

São muitos trabalhadores, milhões 

de pessoas que realmente estão 

com dificuldade para encontrar emprego”, 

disse. “Nós temos de apoiar 

essas pessoas e ajudá-las a voltar a 

suas vidas no trabalho.” O setor de 

viagens e hotelaria foi duramente 

afetado - podemos notar pelos preços 

das passagens aéreas nesses 

últimos meses: é possível comprar 




passagens de Boston/MA, para 

Miami/FL por U$36 ida e volta. 

O presidente do Fed previu 

que a crise da Covid-19 será superada, 

“talvez com idas e vindas”. 

Por cerca de dois anos, porém, o 

desemprego deve seguir “relativamente 

alto”, advertiu, com as pessoas 

nesses setores citados com 

dificuldade para encontrar trabalho. 

Isso contudo poderá sofrer uma 

reviravolta, dependendo de quem 

assuma a Casa Branca. O candidato 

Donald Trump pode adotar medidas 

de apoio ao crescimento, como 

mais reduções de impostos e mais 

desburocratização; por outro lado, 

Joe Biden pretende implementar 

seu plano BBB – Build Back Better, 

que pode gerar empregos no setor 

de infra-estrutura. 

Segundo Powell, a recuperação 

econômica em maio e junho 

nos EUA “veio mais cedo e mais 

forte do que o esperado”, por isso 

há “muita força na economia”. Ele 

destacou a natureza singular da crise 

atual, na qual os EUA vinham em 

um quadro econômico forte, freado 

pela pandemia e pela necessidade 

de conter a disseminação do vírus. 

O Diretor do Conselho Econômico 

da Casa Branca, por outro 

lado, Larry Kudlow voltou a criticar 

a proposta da oposição por um pacote 

fiscal robusto, de cerca de US$ 

3 trilhões, e disse que o governo 

estuda propor uma legislação mais 

reduzida. “Maior parte da proposta 

dos democratas não tem nada a ver 

com o coronavírus”, argumentou, 

durante evento virtual organizado 

pelo Politico. 

Kudlow opinou que, mesmo 

que não haja uma nova rodada de 

estímulos no Congresso, a economia 

americana pode continuar em 

processo de recuperação. Pela previsão 

dele, o Produto Interno Bruto 

(PIB) do país deve crescer cerca de 

20% no terceiro trimestre deste ano. 

O diretor do conselho acrescentou 

que a onda de infecções nos 

Estados do Sul, nos últimos meses, 

não teve impacto econômico tão 

grande como o previsto. Sobre os 

números de pedidos de auxílio-desemprego, 

Kudlow ressaltou que os 

indicadores “estão bons”, embora 

ainda estejam na casa de 1 milhão 

por semana. “Números sugerem 

que a economia está mais forte do 

que as pessoas pensam”, ressaltou. 



15





17

INVESTIMENTOS 

INVESTIR NA 

BOLSA DE VALORES 

Vivendo e trabalhando nos EUA, ganhando em dólar e tendo 

ao seu alcance a maior Bolsa de Valores com as maiores 

empresas do mundo – porque investir no mercado de ações. 

POR INVESTIDORES NA AMÉRICA 

INVESTIDORES 

NA AMÉRICA 

Investidor 

@investidoresnaamerica 

As pessoas de uma forma geral 

têm uma visão equivocada da 

Bolsa de Valores, como se lá fosse 

uma espécie de cassino onde uns 

enriquecem do dia para a noite e 

outros perdem todo o seu patrimônio, 

de forma igualmente rápida. De 

fato, uns perdem dinheiro e outros 

ganham, mas por que isso acontece? 

Quando se compra uma ação, 

compra-se uma parte de uma empresa, 

ou seja, existe um negócio 

por trás daquela ação, com pessoas 

trabalhando, e buscando gerar 

riquezas. Pois bem, quando observarmos 

os grandes investidores 

de sucesso percebemos algumas 

semelhanças entre eles, dentre as 

principais que todos eles focam no 

longo prazo, montam uma carteira 

diversificada de ações e estão sempre 

estudando sobres as empresas 

que investem. 

Os imigrantes brasileiros possuem 

uma grande oportunidade 

por morar e trabalhar nos Estados 

Unidos, ganhando em dólar e tendo 

a possibilidade de investir na maior 

Bolsa de Valores com as maiores 

empresas do mundo. Mas, como 

dar seus primeiros passos no mundo 

dos investimentos? 

O primeiro passo é organizar 

as finanças, de modo que consiga 

poupar todo mês. Para isso liste 

tudo o que ganha e todos os seus 

gastos, em seguida corte despesas 

e potencialize seus ganhos (aumentando 

a sua renda). O segundo passo 

é a Reserva de Emergência, para 

sanar despesas extraordinárias. 

Feito isso estará pronto para investir. 

O método que (nós) utilizamos 

é o “Buy and Hold”, ou seja, comprar 

e segurar. Uma vez comprada 

uma ação só vendemos se a empresa 

mudar seus fundamentos e 




por algum motivo não for mais interessante 

para nós. Mas, você deve 

estar se perguntando “como eu ganho 

dinheiro fazendo isso?” O que 

buscamos, na verdade, é acumular 

patrimônio. As ações com o passar 

dos anos têm a tendência de se 

valorizarem, além disso, ganhamos 

também com as distribuição dos 

dividendos (que é o lucro que a empresa 

reparte com os acionistas) 

uma vez recebido os dividendos 

você deve reinvesti-los junto com 

seu novo aporte, assim fará com 

que seu patrimônio tenha o efeito 

bola de neve. 

Nós buscamos acumular patrimônio 

até alcançarmos nossa 

liberdade financeira, que será atingida 

quando os frutos dos nossos 

investimentos custearem o padrão 

de vida que desejamos ter. 

Para saber mais sobre investimentos 

em ações acompanhe nosso 

canal no Youtube “Investidores 

na América”. Um forte abraço e até 

a próxima edição. 



19





21

CINEMA 

PUNHO DE 

SANGUE 

A história que inspirou a saga Rocky 

POR ED. SARAIVA JR. 

ED. SARAIVA JR. 

Jornalista 

@edsaraivajr_escritor 

Baseado no fim da carreira do 

boxeador conhecido como 

“The Bayonne Bleeder”, o filme 

“Punho de Sangue” (2016) do 

diretor Philippe Falardeau narra a 

vida conturbada de Chuck Wepner 

(Liev Schreiber), o homem que enfrentou 

o lendário Muhammad Ali 

pelo cinturão mundial dos pesos- 

-pesados, em 1975. 

Mesmo derrotado no maior 

combate de sua vida, Wepner tornou-se 

uma figura heroica por ficar 

de pé até o 15º round, resistindo 

bravamente aos golpes de seu adversário 

e contrariando as expectativas 

do público que previa vê-lo 

nocauteado logo nos primeiros assaltos. 

Mas, a fama do lutador acaba 

se tornando controversa, quando o 

então aspirante a astro de cinema, 

Sylvestre Stallone, inspira-se em 

sua vida para lançar o filme “Rocky 

– um lutador” em 1976. Apesar de 

se sentir honrado, Chuck Wepner 

não recebeu nenhum pagamento 

por direitos autorais do filme e com 

o fim de sua carreira no boxe, entra 

no mundo perigoso do tráfico de 

drogas que o faz imergir em farras 

e vícios, dificultando a relação com 

a filha e com a esposa. 

“Punho de Sangue” retrata uma 

ótica contrária aos outros longas da 

mesma temática, mostra um Rocky 

muito diferente do cinema. Um 

personagem mais real, repleto de 

defeitos e fragilidades, mas que começa 

a entender como concertar 

os erros e transformá-los em belas 

lições. A sua performance nos 

ringues acabou tornando-se o seu 

maior aprendizado “Apanhar, mas 

continuar de pé”. 

Vale destacar a atuação de Liev 

Schreiber na pele de Wepner e a incrível 

maquiagem que transformou 

o ator Morgan Spector no astro Sylvestre 

Stallone. O filme encontra-se 

disponível no catálogo da Amazon 

Prime. 



Sinopse: 

Ano: 2017 (99 min) 

Direção: Philippe Falardeau 

Elenco: 

Liev Schreiber, 

Naomi Watts, 

Ron Perlman, 

Gênero: Drama 

País de origem: EUA 

Avaliações: 

4.0 



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25

CAPA 

REINALDO ZANON: 

O EMPREENDEDOR 

QUE SE TORNOU 

“O REI DAS 

FRANQUIAS” 

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO 


Nascido em São José do Rio Preto (interior de São 

Paulo) e formado em administração de empresas, 

o empresário Reinaldo Zanon começou a 

sua trajetória como vendedor de uma empresa 

multinacional da área de saúde e bem estar. Com muito 

empenho, foco e determinação, Zanon cresceu dentro 

do plano de carreira e chegou ao nível de “Equipe de 

Expansão Global”. A experiência adquirida na multinacional 

fez com que ele quisesse alçar voos ainda mais 

altos, assumindo novos desafios profissionais, ingressando 

na empresa de seu pai, a Seguralta, corretora de 

seguros com mais de cinco décadas de história, mas 

que precisava ser alavancada devido a uma dívida bancária 

de mais de R$ 300.000,00. Com pouco tempo 

no comando da Seguralta, Reinaldo, juntamente com 

o irmão Gustavo Zanon, conseguiu reverter a situação 

financeira de dívidas da empresa. “Com muito planejamento 

e administração, o negócio foi dando certo e 

começamos a franquear”, se recorda. 

À frente do Grupo Zanon, Reinaldo tem se destacado 

cada vez mais no Brasil também como palestrante 

na área de negócios, sendo referência no mercado de 

franquias. Em menos de um mês ele conseguiu a incrível 

marca de comercializar mais de 100 unidades da 

rede de crédito consignado, o que lhe rendeu o título 

de “O rei das franquias”, além do faturamento anual de 

milhões de reais. 

Se Reinaldo está realizado na vida profissional, na 

vida pessoal não é diferente: casado com a Mariana, 

Zanon é pai do pequeno Arthur e aguarda a chegada 



Foto: Marco Lut 

do segundo herdeiro, Davi. Recentemente 

o empresário foi um dos 

palestrantes convidados de um 

grande evento de empreendedorismo, 

o “6 e 1”, que reuniu centenas de 

empreendedores e entusiastas do 

empreendedorismo, em São Paulo 

num esquema de evento “drive-in”, 

que atraiu milhares de internautas 

em transmissões ao vivo pela internet, 

através do Instagram e do You- 

Tube. O evento foi idealizado pelo 

empresário e influenciador digital 

Kaisser. 

Mas qual será o segredo do 

sucesso no mundo dos negócios? 

A revista Exato bateu um papo com 

o “Rei das Franquias” com exclusividade 

que você confere agora: 

EXATO: Em qual cidade e estado 

você reside atualmente? 

Reinaldo Zanon: Eu resido em 

São José do Rio Preto (SP). 

EXATO: Como foi a sua primeira 

oportunidade profissional? 

Reinaldo Zanon: Iniciei como 

vendedor em uma multinacional da 

área da saúde. 

EXATO: Você sempre teve o 

“sangue” empreendedor? 

Reinaldo Zanon: Sim, sempre 

tive o sangue empreendedor correndo 

nas veias. Apesar de ter na 

família um negócio de sucesso, a 

princípio, preferi seguir meus próprios 

passos. Para mim, não há vitória 

sem paixão e foi isso o que fui 

buscar. 

EXATO: Como foi assumir a empresa 

“Seguralta” do seu pai? O 

que mudou na empresa de lá pra 

cá? 

“SEMPRE TIVE O 

SANGUE 

EMPREENDEDOR 

CORRENDO NAS 

VEIAS...” 



27

CAPA 


Reinaldo Zanon: Assumi a empresa 

do meu pai com 300 mil reais 

em dívida junto com meu irmão 

Gustavo Zanon. Com muito planejamento 

e administração, o negócio 

foi dando certo e começamos a 

franquear. 

EXATO: Qual é o maior desafio 

de um empreendedor no Brasil? 

Reinaldo Zanon: Acredito que a 

gestão financeira e de pessoas. Se 

você não souber administrar o dinheiro 

e não tiver uma equipe capacitada 

para o desenvolvimento do 

seu negócio, não há ideia no mundo 

que fará você ter resultado. 

EXATO: Com quantos anos você 

conquistou o seu primeiro milhão? 

Reinaldo Zanon: Aos 28 anos. 

Tudo que tenho foi fruto de muito 

esforço e trabalho. Por isso, valorizo 

muito minhas conquistas. 

EXATO: Quais as principais marcas 

no mercado de franchising 

que fazem parte do Grupo Zanon? 

Reinaldo Zanon: Seguralta, Segcredi, 

Ateliê Nail Design e Los Mex. 

Temos também a Zanon Expand, 




onde formatamos ou expandimos 

marcas. Pela Expand, estamos com 

as marcas Studio de Bronze e Mapcell. 

EXATO: Como surgiu o seu lado 

palestrante? 

Reinaldo Zanon: Sempre fui 

muito tímido, mas a minha vontade 

de querer transmitir todo o meu conhecimento 

e transbordar na vida 

das pessoas era muito maior. Quebrei 

as barreiras da timidez, confiei 

em Deus e comecei a praticar. Hoje 

palestro em grandes eventos e faço 

lives diariamente com o propósito 

de ajudar o próximo. 

EXATO: A que você atribui o seu 

êxito no mundo do empreendedorismo? 

“TUDO QUE TENHO 

FOI FRUTO DE 

MUITO ESFORÇO 

E TRABALHO. POR 

ISSO VALORIZO 

MUITO MINHAS 

CONQUISTAS.” 

Reinaldo Zanon: A Deus, que 

sempre esteve muito presente na 

minha vida, e às minhas experiências 

anteriores, que me ajudaram a 

crescer profissionalmente e me fortaleceram 

como empreendedor. 

EXATO: O que diferencia um empreendedor 

de sucesso de um 

empreendedor que não deu certo? 

Reinaldo Zanon: Propósito. Se 

você não tem um propósito bem 

definido e que você realmente acredita, 

você não terá disposição para 

acordar todos os dias para ir em 

busca do seu sonho. 

EXATO: Como valorizar um funcionário 

e qual a melhor forma 

de incentivá-lo a crescer? 



29

CAPA 

Foto: Rafael Almeida 

Reinaldo Zanon: Você precisa 

conhecer quais são os sonhos dos 

seus colaboradores e incentivá-los 

a chegar no objetivo pessoal deles. 

Sempre invisto muito na capacitação 

da minha equipe e motivo o 

time a crescer junto com a empresa. 

EXATO: Recentemente você palestrou 

no evento drive-in “6 e 1”. 

Como surgiu o convite? 

Reinaldo Zanon: Sempre investi 

muito no meu networking participando 

de grandes eventos. Prezo 

constantemente por me cercar de 

pessoas que realmente valem a 

pena e agregam na minha vida, o 

Kaisser é uma delas. 

EXATO: Assim como nas suas redes 

sociais, durante esse evento 

você deixou muito claro a sua fé 

em Jesus. Você sempre foi cristão 

ou se converteu em meio a 

sua trajetória? 

Reinaldo Zanon: Sempre fui 

muito conectado com Deus. Ele já 

derramou muitas bençãos em mim, 

foi ele o responsável pelo maior milagre 

da minha vida. Eu não podia 

ter filhos, cheguei a fazer tratamento 

com os melhores especialistas 

do mercado e nada funcionava. Até 

que um dia, depois de inúmeras tentativas, 

durante uma viagem, eu e 

minha esposa pedimos fortemente 

para Deus nos ajudar. E, quando retornamos 

de viagem, descobrimos 

que minha esposa estava grávida. 

EXATO: Como é a sua relação 

com Deus? 

Reinaldo Zanon: Sempre tive 

uma relação muito forte com Deus. 

Pra mim, Ele está acima de tudo e 

de todos. 

EXATO: O que você mais gosta 

de fazer nos momentos de lazer? 

Reinaldo Zanon: Gosto de estar 



Foto: Rafael Almeida 

com a minha família e tenho hábito 

de ler. 

EXATO: Você chegou a incrível 

marca de 100 unidades de franquias 

em apenas 1 mês. Como se 

deu esse feito? 

Reinaldo Zanon: Batemos a 

marca de 100 unidades Segcredi 

em 1 mês devido ao know-how que 

já tínhamos com a Seguralta. 

EXATO: Como funciona a Zanon 

University? 

Reinaldo Zanon: A Zanon University 

é uma universidade do 

Grupo Zanon, onde você pode ter 

acesso a conteúdos exclusivos para 

o seu desenvolvimento pessoal e 

profissional. 

EXATO: Qual conselho você daria 

para quem almeja ser um empreendedor 

de sucesso? 

Reinaldo Zanon: Tenha um propósito 

definido, um bom planejamento 

e muito foco. 

“PARA MIM NÃO 

HÁ VITÓRIA SEM 

PAIXÃO E FOI ISSO 

O QUE FUI 

BUSCAR.” 



31





33


ELA VEIO PARA 

FAZER A DIFERENÇA 

Ao identificar a falta de um espaço especializado em mega hair e 

perucas, a empresária Alexandra Araújo decidiu investir nesse ramo 

POR THAÍS PARTAMIAN VICTORELLO 


Em um momento em que o mundo enfrenta a pandemia 

do coronavírus, a saída de muitas pessoas 

para fugir do desemprego e da crise econômica 

tem sido empreender e, mesmo com a economia 

ainda não estabilizada, realizar sonhos. Pode até parecer 

contraditório, mas esse tem sido o caminho de êxito 

para muitos empreendedores que, antes mesmo desse 

período, já estavam com seus projetos encaminhados 

e precisaram aguardar para dar o “ponta pé” inicial para 

uma trajetória de sucesso no mundo empresarial. 

Esse foi o caso da empresária carioca Alexandra 

Presciliano Araújo, que tinha planos de inaugurar o seu 

primeiro business, um salão de beleza com foco em 

mega hair (técnica de extensão capilar que os tornou 

famosa entre as celebridades), no início do ano. “Notei 

que nossa comunidade brasileira era muito carente no 

quesito mega hair... Existem vários profissionais que 

trabalham com isso, mas até então não existia um lugar 

especializado”. 

Formada em Letras e em Cosmetologia, Alexandra 

reside com a família nos Estados Unidos desde a infância. 

Atualmente morando na cidade de Franklin (Massachusetts), 

a empresária vem de uma família com outros 

empreendedores, é mãe de três filhos, já morou também 

na Inglaterra, onde teve a oportunidade de fazer 

cursos na área de cosmetologia. 

Vaidosa, Alexandra é apaixonada pela área da beleza 

desde criança, por isso, após identificar a necessidade 

de um empreendimento voltado para a extensão 

de fios, mais popularmente conhecido como mega hair, 

a empresária decidiu investir nesse ramo da beleza, estudou 

e se dedicou para aprender como se tornar uma 

empreendedora de sucesso e assim pode realizar o sonho 

de criar um espaço diferenciado para proporcionar 

as suas clientes uma experiência única e surpreendente, 

com uma grande variedade de extensões de fios naturais 

de cabelo e excelência no atendimento. “Desde muito 

nova usei mega hair e sempre foi muito problemático... 

Tive muitas decepções nos tipos de cabelo e nas aplicações 

que faziam em mim”, relembra. E foi essa insatisfação 

que despertou em Alexandra a vontade de empreender, 

fazer a diferença e assim inaugurar a primeira 

unidade do espaço “Maria Vaidosa”, situado no centro 

da cidade de Framingham (MA), uma das cidades de 

New England com a maior comunidade brasileira nos 

EUA. “Após uma pesquisa de mercado, escolhi essa cidade 

porque tem uma grande comunidade brasileira”, 

conta. 

Com o local escolhido desde o início do ano, Alexandra 

contou com o apoio e o incentivo dos pais, dos 

filhos e do noivo para inaugurar o espaço, mas teve que 

esperar até o mês de julho para organizar tudo e final- 



PERFIL 

NOME: 

Alexandra Presciliano Araújo 

NATURALIDADE: 

Rio de Janeiro (RJ) 

RESIDENTE: 

Franklin, Massachusetts (EUA) 

RAMO DE ATIVIDADE: 

Beleza – Especialista em mega 

hair 

REDES SOCIAIS: 

Maria_vaidosa_hair_beauty (Instagram) 

e Maria vaidosa hair (Facebook) 

FRASE DE SUCESSO: 

“Saber onde você quer chegar é 

fundamental para alcançar o sucesso 

profissional, além de estudar, 

reciclar sempre e buscar dar 

o melhor de si”. 

Fotos: Samuel Andrade 

Alexandra Araújo 

Empresária 



35


mente abrir as portas do novo empreendimento. 

Alexandra conta que traz as 

extensões de cabelos diretamente 

do Brasil e da Rússia. “Os cabelos 

brasileiros e russos são os melhores. 

Para que minhas clientes tenham 

opções trabalhamos com diversos 

tipos de técnicas de extensões, entre 

eles: ponto americano invisível, 

Nano pele, nano pele emborrachada 

e microlink”, afirma. 

O espaço oferece os serviços 

normais de um salão de beleza 

completo, a especialidade em 

mega hair e outro diferencial é a comercialização 

de perucas. “A maioria 

das perucas que vendemos são 

para pessoas com algum tipo de 

problema de saúde como calvice, 

alopécia e pessoas que passaram 

por tratamento quimioterápico”, 

relata. Além de oferecer diversas 

técnicas na colocação do mega 

hair, Alexandra também vende as 

extensões para outros profissionais 

da área e para clientes que já tem 

uma pessoa para fazer a colocação, 

além de comercializar uma linha 

especial de produtos para os cuidados 

e manutenção dos fios, sejam 

eles com ou sem extensão. 

Profissionalmente realizada, 

Alexandra pensa em um futuro breve 

abrir outras unidades do empreendimento 

para atender a demanda 

de outras regiões americanas. 

Prestes a se tornar referência 

no ramo de extensão de fios no estado 

de Massachusetts, Alexandra 

dá a dica de como ser um empreendedor 

de sucesso. “Saber onde 

você quer chegar é fundamental 

para alcançar o sucesso profissional, 

além de estudar, reciclar sempre 

e buscar dar o melhor de si”. 





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39

TECNOLOGIA 

SOFTWARE LIVRE E 

CÓDIGO ABERTO 

Descomplicando os mitos e os medos 

POR ANTÓNIO J. FONSECA 

ANTÓNIO J. FONSECA 

Arquiteto, Analista de 

Sistemas, Auditor de 

Sistemas da Qualidade e 

Segurança da Informação, 

Consultor de Empresas, 

criador do treinamento 

Empreenda-se e CEO 

da bITs Tech Solutions. 

@antoniojfonseca 

Você já ouvir falar em software 

livre e/ou programas de código 

aberto, também conhecidos como 

open source? Sabe o que são? E 

como eles podem ajudar você no 

seu dia-a-dia em casa e na sua empresa? 

E quais os diversos tipos de 

licenciamentos de softwares? 

Então vamos lá... Desde os 

primórdios da computação pessoal, 

as diversas empresas que começaram 

a desenvolver programas 

para computadores, obviamente, 

definiram um tipo de licença para a 

comercialização de seus produtos. 

Nada mais justo do que os usuários 

pagarem por um programa para desenho 

no computador, um sistema 

operacional, um processador de 

textos. E também é óbvio que diversos 

usuários decidiram que não era 

uma boa ideia... e resolveram copiar 

os diversos programas - a tão chamada 

“pirataria”. 

Pelo modelo inicial, o usuário 

deveria comprar o programa 

desejado e recebia o programa em 

discos, que foram evoluindo até os 

DVD’s e Blue-Rays. E tinha a propriedade 

daquela versão do programa 

para instalá-lo e utilizá-lo em 

um computador. Ou em diversos, se 

assim a licença o permitisse. Mas, 

havia um inconveniente: quando 

saía uma versão nova, o usuário teria 

que comprar novamente o programa, 

para ter a nova versão. Isso e 

os altos preços cobrados por certos 

programas incentivaram a pirataria, 

que atingiu níveis inimagináveis, fazendo 

com que algumas desenvolvedoras 

de software chegassem a 

falir. 

Surgiu, então, uma outra 

modalidade de licenciamento, chamada 

freeware. Nesta modalidade, 

o programa é distribuído pela internet 

ou através de discos, de forma 

gratuita, mas com uma opção de 

compra. E, neste caso, o programa 

poderia oferecer algumas funções 

extras. Mas, da mesma forma, novas 

versões do mesmo software representam 

novos pagamentos, novas 



despesas. 

Entretanto, alguns programadores 

e empresas e desenvolvimento 

decidiram criar uma forma 

nova, mais barata para desenvolver 

seus programas e oferecer aos usuários. 

Foi criado, então, o modelo 

open-source, ou “código aberto”. 

Nos modelos anteriores, o programa 

está pronto para uso, em forma 

de um arquivo executável e seus 

complementos, completamente 

fechado, sem possibilidade de alteração 

pelo usuário. Neste novo 

modelo, o programa é distribuído, 

também, de forma pronta, executável, 

mas o usuário que desejar, pode 

fazer o download do “código fonte” 

do programa e modificá-lo, tendo 

que, após a modificação, compilar 

o programa novamente, ou seja, 

transformar aquele código fonte 

em um programa executável. Desta 

forma, usuários-programadores 

contribuem para o desenvolvimento 

de programas e os “donos” daquele 

programa, os criadores, economizam 

milhões de dólares em 

desenvolvimento. E sendo assim 

,esses programas são distribuídos 

de forma gratuita, normalmente, 

através de fundações, que pedem 

aos usuários que, se possível, façam 

uma doações, que pode varia de 

5 dólares até 100, 200 dólares, ou 

mais. Existem empresas que fazem 

doações significativas para essas 

fundações, para sustentar o desenvolvimento 

de programas de código 

aberto, já que ainda assim, o custo 

é muito inferior ao que seria gasto 

na compra de softwares comerciais. 

Uma outra forma de licenciamento 

de software que surgiu 

com a evolução da internet de alta 



41

velocidade, é a licença por “assinatura”. 

Nesta modalidade, o usuário 

paga uma “assinatura”, que pode 

ser mensal ou anual e tem o direito 

de utilizar aquele programa por 

aquele período. Ao final do prazo 

estipulado, caso o usuário não renove 

sua assinatura, o programa para 

de funcionar, voltando ao normal 

assim que a assinatura for renovada. 

Este modelo é o mais utilizado 

hoje e, desta forma, evita a pirataria, 

já que cada vez que o programa é 

executado é feita uma verificação 

de autenticidade on-line. Além disso, 

o programa é atualizado auto- 



maticamente para novas versões, 

sem necessidade de novos pagamentos 

ou pagamentos extras. Alguns 

exemplos de empresas e softwares 

que utilizam esse modelo 

são: Adobe (Photoshop, Lightroom, 

InDesign, Acrobat...), Microsoft (pacote 

Office...), antivirus, Corel (Corel- 

Draw, PhotoPaint...), AutoDesk (AutoCAD...) 

entre outros. 

O Windows é uma exceção, 

que continua sendo vendido no 

modelo antigo (em mídia física ou 

por download), mas que permite 

atualização sem custos adicionais 

dentro da versão. A última mudança 

de versão, quando foi lançado o 

Windows 10, a Microsoft ofereceu 

a usuários das versões 7 e 8, atualização 

gratuita por um período 

de tempo, passando a cobrar pela 

nova versão depois de terminado 

esse prazo. Mas, até hoje ainda é 

possível, em alguns casos, mudar 

do Windows 7 ou 8 para a versão 10, 

sem custo. 

Mas, voltanto ao sofware livre, 

infelizmente, nestes mais de 35 

anos atuando na área de tecnologia, 

o que mais escuto em relação 

aos programas deste modelo, por 

parte de usuários, é que “se é de 

graça não pode ser bom”. Bem, isto 

é completamente errado! Existem 

inúmeros programas de código 

aberto e gratuitos que são superiores 

a seus concorrentes comerciais. 

É verdade, podem acreditar. E 

aqueles que não são melhores, em 

sua maioria são tão bons quanto 

os comerciais. Por quê? Simples! O 

custo de desenvolvimento de novas 

versões é muito baixo, já que milhares 

de programadores espalhados 

pelo mundo trabalham para melhorar 

o programa, incluindo novas 

funções e capacidades, cabendo à 

empresa “dona” do programa, apenas 

validar estas implementações e 

melhorias e disponibizar ao público 

a nova versão. Nos demais modelos, 

as empresas tem que contratar e 

pagar programadores, analistas de 

sistemas, analistas de testes, testadores... 

enfim, uma infinidade de 

profissionais para desenvolver uma 

nova versão. E isso pode custar milhões 

de dólares. 

E como isso pode ajudar 

você e sua empresa? No bolso e na 

velocidade com que essas atualizações 

permitem que você trabalhe 

com mais qualidade. Vamos usar 

como exemplo, apenas o pacote de 

programas de escritório, o famoso 

MS Office, composto por Word, Excel, 

PowerPoint, OneNote e Outlook. 

Na versão caseira, que você pode 

instalar em até 6 computadores, 

você vai pagar US$99.99 por ano, 

fora taxas. Se for para sua empresa, 

o valor é de US$12.50 por mês, por 

computador, mais taxas. Digamos 

que você tem 6 computadores na 

sua empresa. Então você pagará, 

por ano, US$900. 

O pacote gratuito que concorre 

com o Office, chama-se LibreOffice 

e é composto por processador 

de textos (Writer), planilha 

(Calc), editor de apresentações (Impress), 

editor gráfico (Draw), banco 

de dados (Base ), editor de fórmulas 

matemáticas (Math) e módulo de 

criação de gráficos (Chart). Como 

você pode ver, o pacote gratuito 

tem mais funções do que o comercial, 

além de ser 100% compatível 

com o concorrente comercial e 

você acabou de economizar $900 

para a sua empresa em um ano. 

“Mas, eu posso usar a versão 

do Office Home nos 6 computadores 

da minha empresa e gastar 

apenas $100!” Pois é, aí está outro 

grande erro dos usuários. As empresas 

de softwares comerciais 

tem regras claras e rígidas quanto 

ao licenciamento de versões caseiras 

(Home), profissionais (Business) 

e estudantis (Student). As versões 

Home não podem ser usadas em 

computadores que são utilizados 

em atividades comerciais/profissionais 

de empresas, embora as 

versões Business possam ser utilizadas 

em computadores pessoais. 

E as versões Student somente podem 

ser usadas em computadores 

de instituições de ensino e para 

comprá-las, o usuário deve comprovar 

sua ligação a uma escola ou 

universidade. 

“Ah, mas ninguém vai saber 

que eu usei a versão caseira nos 

computadores da empresa.” Bem, 

você pode arriscar, mas lembre-se 

que aqui na América, leis são cumpridas 

e, normalmente, com rigidez. 

Caso você seja identificado por uso 

indevido de uma versão Home na 

sua empresa, você será processado, 

deverá pagar uma multa que 

pode chegar a 20 vezes a diferença 

de valor entre as versões e ainda 

pode ir para a cadeia. 

Então, proteja-se e economize. 

É claro que há situações em 

que não existe nenhuma opção de 

software grátis ou de código aberto 

e neste caso, você terá que utilizar 

um programa comercial. Por 

isso, economize naqueles que você 

pode, para pagar aqueles que não 

tem opção. 

E se tiver dúvidas sobre 

a existência de alternativas grátis 

para um programa, consulte o site 

www.alternativeto.net onde você 

pode colocar o nome do programa 

comercial e encontrar diversas alternativas, 

comercials e gratuitas. 

Um grande abraço e até à 

próxima edição. 



43

TURISMO 

DUBAI: UM PARAÍSO 

NO DESERTO 

Um emirado luxuoso, exótico, moderno e tradicional. Principal destino turístico 

nos Emirados Árabes, é sonho de consumo para qualquer turista. 

POR RAFAELA FONSECA 

RAFAELA FONSECA 

Turismóloga 

@consultrosadosventos 

Dubai é conhecida mundialmente 

por ser extremamente 

desenvolvida e por seus 

enormes arranha-céus, largas 

avenidas e as mais incríveis 

obras de engenharia e arquitetura 

moderna já construídas pela humanidade. 

E o que mais? Ela é a 

maior cidade e emirado dos Emirados 

Árabes Unidos. O Emirado de 

Dubai está localizado na costa do 

Golfo Pérsico, sendo um dos sete 

emirados que compõem o país e 

é o mais populoso dentre os sete, 

com aproximadamente 2.262.000 

habitantes. Está localizada ao longo 

da costa sul do golfo na península 

Arábica na Ásia. O município 

muitas vezes é chamado de Cidade 

de Dubai para diferenciá-lo do emirado 

homônimo. 

Outras informações importantes 

antes de começarmos a nossa 

viagem: a língua oficial é o árabe, a 

moeda corrente é o dirham (dirrã) 

– com R$1,00 compramos em torno 

de 0,69 dirhams, já com U$1.00 

compramos em torno de 3,67 

dirhams. E por fim, mulheres, nada 

de decotes e roupas curtas. Homens, 

nada de bermudas. Mesmo 

com calor é de extrema importância 

que o código de vestimenta seja 

respeitado. Por menos rígida que 

Dubai seja, em comparação com os 

demais emirados, ainda existe uma 

cultura a ser respeitada. Se você 

discorda, melhor escolher outro 

destino. 

Dubai pode parecer só mais 

uma cidade no meio do deserto, um 

conjunto de enormes construções 

e paisagens artificiais. Mas, não se 

deixe enganar, o pontapé inicial 

para o desenvolvimento foi a descoberta 

de petróleo na década de 

1960 e a cidade não parou por aí: 

investiu forte no turismo para atrair 

milhões de viajantes todos os anos 

em busca de experiências únicas. 



Torre Burj Califa em Dubai – a maior torre do mundo com 828 metros de altura - Foto: Internet 

E o que poderia haver de único no 

deserto? 

Que tal um arquipélago em formato 

de palmeira, outro em formato 

de mapa mundi, o arranha-céu mais 

alto já construído, o maior aquário e 

zoológico subaquático do mundo, o 

único hotel sete estrelas do mundo, 

parque aquático, museu, um mercado 

de ouro, o maior jardim do 

mundo, praias, deserto... Precisa de 

mais? Vamos conhecer um pouco 

mais sobre cada lugar! 

As Palm Islands são o conjunto 

de três ilhas em forma de palmeiras, 

foram projetadas para receber 

grandes estruturas residenciais e 

comerciais de altíssimo padrão, e 

é o maior projeto de ilhas artificiais 

em todo o mundo. 

O Arquipélago The World conta 

com 300 ilhas independentes e 

artificiais. Recebe este nome devido 

a sua semelhança com a forma 

do mundo. Cada uma das ilhas é 

uma propriedade particular, onde 

seus proprietários podem construir 

suas residências. Muitos famosos já 

compraram ilhas no arquipélago. 

A Torre Burj Califa tem 828 

metros e, durante sua construção, 

participaram mais de 12 mil pessoas 

de 30 países diferentes. O local tem 

dois mirantes, um no 124º andar, localizado 

a 442 metros de altura e outro 

no 148º andar, com 555 metros 

de altura. Este último é, atualmente, 

o mirante mais alto do mundo e oferece 

uma vista da cidade em miniatura. 

O horário mais indicado para 

visitar os mirantes é ao entardecer, 

mas também é o momento em que 

o prédio fica mais cheio. 

Tudo em Dubai é majestoso e 

o aquário não poderia ser diferente! 

Para começar, estamos falando 

do maior aquário e zoológico subaquático 

do mundo, que está localizado 

em três andares do shopping 

The Dubai Mall. Você vai encontrar 

mais de 33 mil animais aquáticos de 

140 espécies diferentes. São mais 

de 400 tubarões e arraias, além de 

peixes, camaleões, águas-vivas, entre 

outros. Sem falar no King Croc, 

apelido carinhoso dado a um dos 

maiores crocodilos do mundo, que 

mede 5 metros, pesa 750 kg e tem 

a mordida mais forte que qualquer 

animal conhecido pelo ser humano. 

Ficar hospedado em Dubai já 

é praticamente conhecer uma atração 

turística. Isso porque os hotéis 



45

Burj Al Arab Hotel é o único hotel 7 estrelas do mundo - Foto: Internet 



são tão luxuosos que é impossível 

não ficar encantado com eles. Então 

imaginem o Burj Al Arab Hotel. 

Ele está localizado em uma ilha artificial 

e é o hotel mais luxuoso do 

mundo! 

Se por fora sua arquitetura em 

forma de vela chama atenção dos 

turistas, por dentro o luxo das 202 

suítes com vista panorâmica para o 

mar e o deserto encantam os hóspedes. 

O local ainda conta com heliponto, 

suítes de luxo (com banheira 

de hidromassagem, cinemas privativos 

e quartos com cama rotatória 

cobertos com lençóis Versace), piscina, 

restaurante com vista panorâmica, 

restaurante subaquático e 

SPA. 

Localizado em frente ao Burj 

Al Arab, o Wild Wadi tem mais 30 

brinquedos e atrações para todas 

as idades. Entre as melhores estão 

montanha-russa aquática, surfe em 

piscinas de onda, rio artificial, passeios 

de bote, entre outros. E o melhor? 

Funciona diariamente! 

Se você gosta de história então 

vai se apaixonar pelo museu da 

cidade. Apesar de curto, o passeio 

é fascinante. Lá é possível conhecer 

a história e cultura do país desde os 

povos antigos, através de uma casa 

de beduínos (povos árabes que habitavam 

o deserto) montada para 

exposição. É possível ver como eles 

sobreviviam ao calor intenso do dia 

e frio rigoroso da noite no deserto. 

Além disso, no local ainda é possível 

ver como a cidade era há 40 anos. 

Ir a Dubai e não visitar o Mercado 

de Ouro é como ir a Paris e 

não ver a Torre Eiffel! O local é uma 

das principais atrações da cidade e 

um dos maiores especializados na 

venda de ouro. Ao todo são mais 

de 300 lojas que vendem brincos, 

colares, pulseiras e muito mais. Não 

deixe de conhecer! 

Que tudo na cidade é grande 

e luxuoso você já entendeu, não é 

mesmo? Então outra opção super 

legal do que fazer em Dubai é conhecer 

o Dubai Miracle Garden: o 

maior jardim de flores do mundo! 

Localizado no meio do deserto, a 

atração entrou na lista dos pontos 

turísticos mais visitados. O lugar 

tem mais de 72 mil metros quadrados 

e cerca de 150 milhões de flores, 

além das mais lindas esculturas. Ao 

chegar não deixe de ver o relógio 

cuco de quinze metros de diâmetro 

– mais uma coisa que Dubai fez ser o 

maior do mundo – e passear pelas 

alamedas com teto guarda-chuva. 

Com certeza você vai se encantar! 

Pra quem não vive sem uma 

praia aí vão as três melhores de 

Dubai: Sunset, para quem gosta de 

surfar; Kite Beach, para quem gosta 

de agito; e a Black Palace Beach, 

para quem gosta de tranquilidade, 

um recanto quase secreto em Dubai, 

perfeito para quem quer evitar 

multidões e quer curtir um fim de 

semana com a família. 

Conhecer o deserto de Dubai é 

um dos passeios preferidos dos turistas 

e para isso existem empresas 

especializadas com várias opções 

para todos os gostos. Uma delas é 

fazer o safari em carros 4×4 pelas 

dunas do deserto. Neste passeio há 

ainda um tradicional jantar beduíno 

com apresentação de dança do 

ventre. 

E tudo isso pode ser feito entre 

outubro e abril, quando é inverno e 

as temperaturas ficam mais amenas. 

Quer saber mais? Vem viajar 

com a Rosa dos Ventos! 



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Revista EXATO - Edição 17 - Setembro 2020

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