APEGADOS
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Amir Levine e Rachel S. F. Heller
a amava? Havia muitas respostas psicológicas complexas possíveis
para essas perguntas, mas um insight surpreendentemente
simples e, todavia, de enorme alcance sobre a situação viria de
uma fonte inesperada.
Da clínica infantil a uma ciência prática
do amor adulto
Durante a mesma época em que Tamara estava saindo com Greg,
Amir estava trabalhando durante meio-período na clínica de
terapia infantil da Universidade de Columbia. Lá, ele usava terapia
baseada no apego para ajudar mães a criar laços mais seguros
com seus filhos. O efeito poderoso que o tratamento guiado
pelo apego tinha no relacionamento entre mãe e filho encorajou
Amir a aprofundar seus estudos sobre a “teoria do apego”.
Isso acabou conduzindo-o a leituras fascinantes: resultados de
pesquisas feitas inicialmente por Cindy Hazan e Phillip Shaver
indicavam que adultos demonstram padrões de apego com seus
parceiros românticos similares aos padrões de apego das crianças
com os pais. Ao ler mais sobre apego adulto, Amir começou
a prestar atenção no comportamento de apego em todos os adultos
à sua volta. Ele percebeu que esse tipo de insight poderia ter
implicações espantosas na vida cotidiana e poderia ajudar muitas
pessoas em seus relacionamentos românticos.
A primeira coisa que Amir fez, assim que se deu conta do
amplo alcance das implicações da “teoria do apego” para os
relacionamentos adultos, foi ligar para sua amiga de longa data,
Rachel. Ele descreveu para ela o quão efetivamente a teoria do
apego explicava a gama de comportamentos em relacionamentos
adultos e pediu a ela para ajudá-lo a transformar os estudos acadêmicos
e os dados científicos que estivera lendo em diretrizes e
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