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BÍBLIA REVELADA DI NELSON - HEBREUS

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DIGITALIZADO POR:

PRESBÍTERO

(TEÓLOGO APOLOGISTA)

PROJETO SEMEADORES DA PALAVRA


A

Epístola G eral aos

H ebreus

Hebreus, capítulo um (1)

Tipos, tipologia e manifestação de Cristo no Antigo

Testamento. Dispensação do Mistério (Ef 3:9; Cl 1:16).

Deus falou por meio dos modelos de comunicação

de sua Palavra: (1) os pais, (2) os patriarcas, (3) os

sacerdotes, (4) os profetas, (5) os juizes e (6) os reis.

Nos últimos dias do pacto, falou por homens que tinham

a bênção tríplice: sacerdotes, profetas e juizes, como

Samuel. Mas Israel rejeitou o modelo governamental de

Deus e exigiu o modelo das nações. Seria como se a tribo

de Levi não quisesse mais ser uma tribo sacerdotal,

e reivindicasse os mesmos direitos das outras tribos,

rejeitando o seu dever. Vivendo como as outras nações,

Israel perdeu a sua incumbência sacerdotal. Tornavase

necessário uma nova elite para o Reino de Deus,

a eclésia, isto é, a Igreja. Por ela, o Pai reunia a unção

dos pais, dos patriarcas, dos sacerdotes, dos profetas,

dos juizes e dos reis em um só povo. Para isso, ele

necessitava enviar o seu Filho, a fim de estabelecer

este modelo apostólico

Hebreus 1:1: Deus, em outro tempo, havendo

falado aos nossos pais, muitas vezes,

e sob diferentes formas, por meio dos

profetas, nestes últimos dias nos falou por

meio do Filho,

O Verbo se fez carne e foi revelado na

Dispensação da Graça (Ef 3:2)

Hebreus 1:2: a quem constituiu herdeiro

de tudo, por meio de quem fez os mundos.

(Jo 15:15;Mt 17:5; Gl4:4;Hb2:3;Sl2:8;Jo 1:3; 1 Co 8:6)

Ele assumiu a imagem previamente

preparada para ele (Gn 1:26; Cl 1:15)

Hebreus 1:3:0 qual é o resplendor da sua

glória e a fiel imagem da sua pessoa, e que a

tudo sustenta com a Palavra do seu poder;

depois de ter feito a purificação dos nossos

pecados por si mesmo, assentou-se à mão

direita da Majestade nas alturas, (Gn 1:20,27;

Jo 1:14; Cl 1:17; Hb 7:27; 8:1)

Hebreus 1:4: e não somente se tornou

tão superior aos anjos quanto herdou um

Nome mais excelente do que eles. (Fp2:9-n;

Sl 2:7,8; Hb 1:9; 2:9; Cl 1:18; 2:10; 1 Pe3:22;Ap5:l 1,12;Ef

l:21;Fp2:9,10)

A encarnação do Unigênito (Jo 3:16)

Hebreus 1:5: Porque, a qual dos anjos,

alguma vez, Deus falou: “Tu és o meu Filho,

eu hoje te gerei?”. E ainda: “Eu serei

para ele Pai, e ele será para mim Filho? ”.

(Sl 2:7; 2 Sm 7:14)

Aressurreição do Primogênito (Jo20:17;Zc 12:10). A

primeira vez que ele foi introduzido no mundo: pela

instrumentalidade de Maria; a segunda vez, por sua

ressurreição. Da segunda entrada triunfal ao Pentecostes.

Apocalipse 5 e Hebreus 1 e 2 encaixam-se perfeitamente.

Quarenta etrêsdiasapósasuamorte,comoseu corpo,

agora, celestial-humano (2 Co 5:1 -5), jáadaptado ao

mundo físico e à combustão, deu novas ordens aos seus

discípulos, ensinando-lhes a nova missão do evangelismo,

em suas quatro facetas. Deviam pregar tanto na cidade

domiciliar, como na região, no pais e, também, além das

fronteiras: vencendo hostes, dominadores, as potestades e

os principados, conseqüentemente. Havia aparecido a

muitos, pelo menos a quinhentos. Havia ceado com eles,

orado por eles (Jo 17) .Já havia estado, em alma, na hora de

sua morte, no Santuário celestial, como Sumo Sacerdote

dos bens futuros. Depois disso, ao ressuscitar,

rapidamente voltou à terra, de onde foi ao Céu trasladando

os santos justos do Hadese, depois de seu regresso, já

estava completando os seus quarenta dias com os seus

discípulos (Sl 68:18-24; Jo 20:17; At 1:3). Muitas coisas

preciosas aconteceram, e já havia chegado a hora de

regressar à glória (Jo 17:4,5). O seu corpo ainda era

simplesmente imortal, sem pecado, ressurreto, e cabia

numa roupa comum. Quando voltasse ao Pai,

definitivamente, então receberia a glorificação e, naquele

momento, o Espírito Santo, que estava no meio das rodas

diante do trono (Ap 1:4;Jo 7:39), deveria ser enviado à

Igreja. Pois o Espirito Santo não poderia ser enviado à

Igreja sem que, primeiramente, Jesus fosse glorificado. Os

anjos desceram e prepararam-se. Milhares de milhares o

conduziriam à passagem de Basã, às Regiões Celestes (Sl

68:15-17). O caminho estava limpo, pois os demônios

invej osos haviam sido retirados durante aquela grande

batalha (Cl 2:15). Os demônios não passam por ali até hoje

(Hb 10:19). Rastros do Pai ainda eram vistos na região,

quando, há quarenta e três dias, havia visitado a terra sob

as asas do Querubim (Sl 68:14; 18:10). Colocaram-se em

ordem de recebimento diante de seu grande General (Sl

68:17:25). Assim, eles o conheciam. A grande surpresa

ainda seria revelada para muitos deles, na sua maioria.

Todos estavam em silêncio. A maior celebração de toda a

eternidade estava para começar: a segunda entrada em

glória, ocasião em que o Filho seria declarado

publicamente Deus. Os anjos ainda não haviam entendido

bem, pois ele já havia entrado ali com os santos do Hades,

:

883


1:6 H e b r e u s 1:6

porém havia regressado (Jo 20:17; Ef 4:9,10). Agora, pela

segunda vez, em corpo imortal, com nova fisionomia, tinha

outra missão. Mas tem consciência de que será recebido

em Glória (1 Tm 3:16). O testemunho que dele se ouvia era

um só: “O Vencedor! ”. Os anjos principais instalavam o

novo trono (Dn 7:9). Duas oliveiras decoravam os tronos

(Zc4:3): uma ao lado esquerdo e outra ao lado direito. O rio

da vida deveria nascer entre os dois tronos (Ap 22:1). Os

vinte e quatro tronos continuariam ao redor (Ap 4). À

frente, puseram os sete candeeiros (Ap 1:20). As oliveiras

permaneceriam com a forma dos candeeiros, mesmo

sendo oliveiras. Diante do trono, e agora ainda mais perto,

puseram o altar de incenso (Ap 8:1 -3). O véu que lembrava

a separação de Deus da sua criatura foi tirado, e a profecia

de Hebreus 9:1-3 foi cumprida. Puseram o altar de incenso

no seu lugar original, pois havia ficado muito tempo

separado da arca. Os serafins, portanto, continuariam

ocupando o espaço acima com o seu constante clamor à

santidade (Is 6:1,2). O incenso que os anjos trarão da terra

deverá ser depositado nas taças dos vinte e quatro

sacerdotes reais, representantes danação santa, a Igreja

(Ap 5:6-8); eles deveriam permanecer ali, ao redor,

assentados com Cristo. Breve a esposa do Leão da tribo de

Judá também chegará vitoriosa (Ap3:21). O arco celestial

do pacto com Noé permaneceria por trás. A árvore da vida

permaneceria ali, bem na frente. Ela é o calendário

equivalente ao mundo doshomens,eos vinte e quatro

sacerdotes funcionariam bem como marcadores do tempo

dos homens (Ap 22:2). Não deveriam confundir a

arrumação do trono atual com a ornamentação que seria

dedicada ao estado Eterno. Ele referia-se ao “tudo em

todos ”, quando o trono receberá nova arrumação, e o Pai

habitará no corpo do Filho para sempre (Cl 1:19). Anjos

trabalhavam, locomoviam-se, e o trono chegou, enfim, ao

seu lugar (Dn 7:9). Aplataforma que estava acostumada ao

trono do Pai e os demais vinte e quatro tronos dedicados

aos anciãos, os sacerdotes reais, agora receberia mais um

trono, sendo que este era de marfim (SI 45:1 -15),

resplandecia com retoques em ouro puro. Os anjos

guardiões das roupas divinas estavam preparados

esperando que o Cordeiro entrasse. Eles levavam

perfumes de aloés, cássia e mirra. Os anjos gostariam de

saber asua vontade. O anjo segurava vários trajes. Mas o

Pai escolheu a mesma veste revelada a Daniel (Dn 10:5).

Era especial. Aquela, a salpicada, era para o grande Dia. Ele

a retira dali. Os sapatos de bronze foram trazidos.

Deveriam reluzir. Estavam prontos, e tudo o mais estava

preparado. Os anjos assessores estavam por perto. A

orquestra, formada de harpas e órgãos, entoava ritmos

jamais conhecidos, e estava pronta. Novos instrumentos

seriam introduzidos com o corpo da ressurreição. O Céu

esperava, com grande expectativa, aquela que foi eleita

para louvor da sua glória. Abaixo do trono, os querubins

lamentavam. O Espírito Santo estava se preparando para

deixá-los; depois de assistir à entrada do Filho em glória,

seria levado pelo trono (Ez4:l-3;At2:l-4)aJerusalém,a

fim de estar para sempre com a Igreja. Foi um pedido

especial do Filho (Jol4:16).Era chegada a hora. Todas as

hostes celestiais estavam presentes. Os guardiães eram

como milhões de milhares, em fileira. Esperavam o aviso.

Lá embaixo, na simplicidade de Betânia, o Messias

ressurreto caminha devagar, e pára. Suas últimas palavras

884

na terra foram em resposta a uma dúvida dos discípulos:

“Os tempos e as estações que o Pai preparou por seu

eterno poder não vos interessa. Ficai em Jerusalém, até

que do alto sejais revestidos de poder”. Quando acabava

de falar, foi elevado a dma no meio das nuvens que não

eram dali (Is 14:14). Os “varões galileus”, pois era como

deveriam seravisados, segundo a vontade de Deus, que

determinava que algrejafosse estabelecida na Galiléia dos

gentios, foram surpreendidos com a presença de dois

anjos, os mesmos que se apresentaram no sepulcro.

Jerusalém seria destruída em menos de quarenta anos. Os

anjos disseram: “Que fazem aqui, olhando para cima,

varões galileus? Este mesmo Jesus que vistes subir, e que

foi recebido em glória, também descerá nas nuvens, com

podere grande glória. Ide e esperai a promessa do Pai”.

Eles ajoelharam-se. Aapoteosecelestialjáhavia

acontecido, pois os anjos disseram: “Foi recebido em

cima”. Quando ele chegou, os discípulos ainda olhavam

para cima. Não caiu nenhuma capa, como a de Elias,

desceram anjos; e agora o próprio Espírito Santo haveria

de vir. Os querubins perguntavam se o Espírito Santo não

viria com eles à adoração, como antes (Ez 1:19-21). Eles

sabiam que era difícil ficar sem ele”, diziam os querubins.

O Espírito Santo sabia que deveria regressar à terra, outra

vez, e agora em definitivo. O que viria fazer aqui? Mover-se

outra vez? Não. Viria trabalhar com alguns dos profetas

concentradamente? Não. O que haveria de fazer no meio

dos homens? Não o haviam rejeitado, no princípio? (Gn

6:3). Não haviam contendido com ele? Não o haviam

rejeitado? (Is 63:10). Os querubins ofereciam todos os

elementos para um grande adorador, com o objetivo de

mantê-lo ali, junto a eles: oito olhos vivos moviam-se como

raios para cumprir, entender e obedecer com rapidez.

Quatro rostos para manifestar se. Isso não seria o bastante

para um bom adorador? O Espírito Santo sabia que sim,

mas certamente faria com que os irmãos de Jesus

adquirissem todas aquelas características sem oito olhos,

sem asas. sem raios. Sabia como fazer deles labaredas de

fogo; certamente dar-lhes-ia o seu discernimento e

habitaria neles, dentro deles; não em rodas, mas em seus

corações. Seria derramado dentro deles e ficaria neles para

sempre. E isto era maravilhoso a seus olhos. O Espírito

Santo sabia que se ele não viesse, o Cordeiro não poderia

estar no trono com eles. Convinha ao Cordeiro que o

Espírito Santo viesse, e quando ele viesse faria muitas

outras coisas maravilhosas. Mas quando isto aconteceria

de fato? Quando o Cordeiro fosse glorificado (Jo 7:38,39).

Quando ele fosse glorificado, o Espírito Santo teria que vir.

E daqui organizaria o louvor láno trono. Certamente, o

trono teria novas canções, novos hinos e novos cânticos

espirituais; e os vinte e quatro anciãos teriam outros

motivos para tocar e adorar. Tocariam o que a Igreja e o

Espírito produzissem. Então, ouviu-se um grande clamor:

“Levantai, ó portas, as vossas cabeças”. Era a segunda vez

(SI 24:7-9). Por duas vezes, eles ouviram a mesma ordem.

“ Levantai-vos, óentradasetemas”.Asportas levantaramse.

As pérolas são lindas, cremes e rosadas! Gigantes!

Começaram a subir. As doze portas se abriram, de par em

par. Foi maravilhoso quando a luz gloriosa da presença do

Pai irradiou luz penetrante e a tudo deixava visivelmente

transparente, pois ela não fazia sombra nem permitia

variação alguma. Era dia, muito claro,tiem claro,


i :u

transparente pela força da luz. Uma manhã contínua. Algo

nunca visto antes. Ele tinha o direito de entrar na cidade

pelas portas de pérola, pois recebeu o seu corpo eterno

ressurreto. Algum dos anjos atalaias perguntou, em voz

alta, antes de abrir a porta: “ Quem é este Rei da Glória?”.

Um deles respondeu: “O mesmo Capitão dos Exércitos,

com quem estavam acostumados a sair em batalha;

lembra-se de Josué? (Jo 5:13-15). Eles não sabiam quem

ele era realmente, mas tinham em mente que era um

grande mistério escondido. Conheceram as suas obras,

viram, testemunharam e o ajudaram no seu ministério.

Mas, ele continuava sendo o mistério escondido pelo Pai.

Quarenta dias antes, ele havia entrado pelas portas, mas

trazia os dois grupos justos do Hades (SI 68:18). Apenas

um deles entrou pelas portas, o outro saiu pelo caminho do

mar de cristal, e foi conduzido para a dimensão futura do

“que será”, um lugaronde ficam somente aqueles que

ainda estão com suas almas nuas, sem o corpo (2 Co 5:1 -5).

Ali, deveriam aguardar a ressurreição e o arrebatamento

da Igreja. De Betânia, ele vinha marchando glorioso na sua

força. Nada se parecia àquela alma cambaleante que

entrara no Tabemáculo celestial para deixaro seu sangue,

que falava melhordoqueo sangue de Abel, o primeiro

sangue inocente humano derramado (Hb 12:22-24). Mas,

agora, quando as portas haviam-se levantado novamente,

ele entra na sua própria casa, onde teria a resposta à sua

oração (Hb 3:6): “Pai, glorifica-me junto de ti com aquela

glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo

15:5). Ouviu-se umavozde boas-vindas: “Tens chegado ao

Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, ajerusalém celestial,

às miríades de anjos, à universal assembléia e igreja dos

primogênitos inscritos os céus, e aojuiz de todos, e aos

espíritos dos justos aperfeiçoados”. Era tão maravilhosa a

visão, e os anjos cantavam. Agora, o Cordeiro estava ali, e

receberia um nome que ninguém poderia entendê-lo

antes do tempo. Erao Cristo Jesus, o mediador do Novo

Pacto, e detinha o sangue da aspersão, que falava melhor.

O Pai fez ouvir a sua voz e disse: “Este é o meu Filho. A ele,

adorem” (Hb 1:6). Eles se curvaram e adoraram no meio

das músicas que se mantinham no ar. Mesmo não sendo

focadas, podiam ser ouvidas. Um tipo de som jamais

ouvido, que vinha de toda criatura de Deus, de todos os

lados. Os anjos não compreendiam. Mas, ainda assim, eles

prostravam-se e adoravam. Vieram e cantaram,

declarando sete tributos, com grandes honras:“Dignoés

de tomar o livro, e de abrir os sete selos; porque foste

morto, e com teu sangue compraste para Deus homens de

toda tribo, e língua, e povo e nação; e para nosso Deus os

fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E

olhei, e vi a voz de muitos anjos ao redor do trono e dos

seres viventes e dos anciãos; e o número deles era

miríades de miríades, e milhares de milhares, que com

grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de

receber o “ (1) poder, e (2) riquezas, e (3) sabedoria, e (4)

força, e (5) honra, e (6) glória, e (7) louvor” (Ap 5:11-13).

Mas algo estava errado. Eles estavam acostumados a

exaltar o Pai com três tributos de honras, ao cantar. Agora,

a adoração estava ampliada e confusa. Deveriam aprender

como honrar duas pessoas divinas. Qual deles merecia

mais e qual deles merecia menos? Eis a questão. Eles não

estavam acostumados. “Havia, também, ao redor do

trono, vinte e quatro tronos; e sobre os tronos vi assentado

885

vinte e quatro anciãos, vestidos de branco, que tinham nas

suas cabeças coroas de ouro. E do trono saíam relâmpagos,

e vozes, e trovões; e diante do trono ardiam sete lâmpadas

de fogo, às quais são os sete espíritos de Deus; e, sempre os

seres viventes davam (1) glória e (2) honra (3) ações de

graça ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive

pelos séculos dos séculos” (Ap 4:11-13). Assim, adoravam

quando havia apenas um trono, e um estava assentado

sobre ele. Agora, um novo trono foi introduzido, e o

mesmo foi revelado a Daniel (Dn 7:9,10,13). Foi quando,

então, o Pai fez sinal para a criatura entrar. Ela o conhecia, e

havia tido grande experiência com ele, na ocasião de seu

sepultamento. Ela entendia, de forma sobrenatural, aquilo

que os próprios anjos não sabiam: que ele tinha o mesmo

poder do Pai, que era digno da mesma glória do Pai. Por

isso, estava corrigindo aquele culto. Não eram sete tributos

de glória, mas quatro; agora, nem três, nem sete: “Ouvi

também a toda criatura que está no céu, e na terra, e

debaixo da terra, e no mar, e a todas as coisas que neles há,

dizerem: (1) Ao que está assentado sobre o trono, e ao (2)

Cordeiro, sej a o (1) louvor, e a (2) honra, ea(3)glória,eo

(4) domínio pelos séculos dos séculos: e os quatro

querubins viventes diziam: Amém. E os anciãos

prostravam-se e adoravam” (Ap 5:13,14). Os anjos o

escoltaram até encontrar-se diante do Pai. “ E eis que vinha

com anuvem do céu um como filho de homem; e dirigiu-se

ao ancião de dias, e foi apresentado diante dele. E foi-lhe

dado domínio, e glória, e um reino, para que todos os

povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um

domínio eterno, que jamais será destruído” (Dn 7:13,14).

O Pai se dirige à assembléia angelical e a todos os anjos, em

todas as dimensões: é, era e será. Eles os ouviram,

simultaneamente. “Sabeis que antigamente estive

falando, muita vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos

profetas, mas que, a partir de agora, falarei pelo Filho, a

quem constituo herdeiro de todas as coisas, e por quem fiz

também o mundo; sendo ele o resplendor da minha glória

eaexpressa imagem de meu ser, sustentando todas as

coisas pelas palavras do seu poder, e tendo, ele mesmo,

feito a purificação dos pecados, agora, assentar-se-á à

direita da Majestade nas alturas, pois alcançou por herança

um Nome mais excelente do que os anjos. (Dirigiu-se aos

anjos) Pois a qual dos anjos, eu disse: Tu és meu Filho, hoje

te gerei? E ainda prometi: Eu lhe serei por Pai, e tu me serás

por Filho?” (Hb 1:1-6). Então, clamaram em grande coro,

estremecidos: “Jamais!”

Hebreus 1:6: E, de novo, quando introduz

o Primogênito no mundo, diz: “Adorem-no

todos os anjos de Deus”. (i Tm3:ió;

Hb 10:5; D132:43)

Testemunho do Pai: dos anjos e dos ministros

Hebreus 1:7: E, concernente aos anjos,

diz: “Ele faz dos seus anjos espíritos, e dos

seus ministros, labareda de fogo” (Sii04:4)

Testemunho do Pai sobre a divindade e a realeza do Filho

Hebreus 1:8: mas, concernente ao

Filho, ele diz: “O teu Trono, ó Deus,


1:9 H e b r e u s 2:7

permanece para todo o sempre, e cetro

de justiça é o cetro do teu Reino, isi2:6-9;

145:13; Is 9:7; 1 Co 15:25; SI 45:6,7)

A consagração do Filho

H ebreus 1:9: Porque amaste a justiça e

odiaste a iniqüidade, Deus, o teu Deus,

te consagrou com o óleo de alegria, muito

mais do que a teus companheiros”. (si45:6,7;

Is 61:1,.2; Fp2:9)

O senhorio do Filho como Criador

H ebreus 1:10: E acrescenta: “Tu, Senhor,

no princípio fundaste a terra, e os céus são

obra das tuas mãos. fs/8:3; 102:25-27;pv8:27-29;

Is44:24; 64:8)

A eternidade do Filho

H ebreu s 1:11: Eles perecerão, mas

tu és permanente; e, como um vestido,

envelhecerão; (Is34:4;65:17;Mt24:35;Hb 12:27;

2 Pe 3:7-10; Is 51:6)

H ebreus 1:12: e, como um manto, os

enrolarás, e serão postos de lado, como um

vestuário, para serem mudados; mas tu

és sempre o mesmo, e os teus anos jamais

acabarão”. (S190:2;Is51:6-8;Hb 13:8)

Aposição do Filho (Rm 16:20) até o tudo em todos

Hebreus 1:13: Pois a qual dos anjos Deus

falou, alguma vez: “Assenta-te à minha direita,

até que eu transforme os teus inimigos em

estrado para os teus pés?” (si i02-.i;is 63:3-6,-Mt

22:14; At2:34-36; Ap 19:1 l-21;Sll 10:1; Hb 10:13)

A inferioridade e o serviço dos anjos diante do Filho

Hebreus 1:14: Não são todos os anjos espíritos

ministradores, enviados para o serviço

daqueles que hão de herdar a salvação? n rs

22:19;J61:6; Sl 103:20,21; Is6:1; Dn7:10; Hb5:9)

Hebreus, capítulo dois (2)

A superioridade da mensagem (Cl 3:19). A continuidade

da salvação de um homem depende de sua diligência e de

sua fidelidade no caminho deDeus(Jó31:5,6)

H ebreus 2:1: Por esta causa, devemos

empregar a mais atenta diligência à mensagem

que temos ouvido, para que não nos

desviemos dela, em nenhuma ocasião.

886

A comparação da fidelidade das palavras dos

anjos com as palavras de Deus

Hebreus 2:2: Se, de fato, a palavra dita

pelo ministério dos anjos permaneceu firme,

e toda transgressão e desobediência

recebeu o justo galardão, (êx32:27; lv io:i;si

68:17; At 7:53; At 7:53; Hb 1:1; 10:28,35; 11:26)

A salvação proclamada, confirmada e testemunhada:

os sinais e os dons do Espírito Santo, com poder,

repartidos à Igreja

Hebreus 2:3: então, como escaparemos

nós, se desprezarmos esta tão grande Salvação?

A qual, tendo sido inicialmente

proclamada pelo Senhor, foi-nos depois

confirmada pelos que a testemunharam,

(1 Pe 1:10-1 l;Hb 10:29;Lc 1:2)

Hebreus 2:4: e foi testificada por Deus na

presença deles, por meio de sinais e prodígios,

e com diversas maravilhas de poder

e com distribuições de dons do Espírito

Santo, repartidos entre eles segundo a sua

vontade. (Mc 16:20;Jo 4:48; 1 Co 12:4;Ef 1:5)

A encarnação de Cristo (Sl 8; 22:9,10)

Hebreus 2:5: Porque o mundo futuro,

do qual falamos, Deus não o sujeitou aos

anjOS. (Hbó:5)

Hebreus 2:6: Alguém testificou em certo

lugar, dizendo: “Que é o homem, para que

dele te lembres? Ou o Filho do homem,

para que o visites? (st8:4-6/

Jesus assume a natureza humana, elevando-a

ao trono, vencendo Satanás. “De meus anjos, meu

Filho, apontando para os próprios, faço ministros

labaredas de fogo. Mas de ti, ó Filho, eu digo, apontando

ao novo trono: o teu trono subsiste pelos séculos dos

séculos, e cetro de eqüidade é o cetro do teu reino,

pois és Deus. Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade;

por isso, eu, o teu Deus, te ungi com o óleo de alegria,

mais do que ateus companheiros”. Nesse momento,

o Filho o intercala, dizendo: “Tu, Senhor, no princípio

fundaste a terra, e os céus são obra de tuas mãos; eles

perecerão, mas tu permanecerás; e todos eles, como

roupa, envelhecerão, e como a um manto o enrolarás,

e como roupas serão mudadas; mas tu és o mesmo, e os

teus anos não terão fim” (Hb 1:7-12)

Hebreus 2:7: Tu o fizeste um pouco menor

que os anjos, e o coroaste de honra e de

glória, e o estabeleceste sobre as obras de

tuas mãos;


HEBREUS <£;11

Vendo-o pela fé

Hebreus 2:8: e a tudo sujeitaste sob os seus

pés”. Ora, quanto a submeter-lhe tudo, quer

dizer que nada deixou que não lhe estivesse

sujeito. Mas ainda não vemos que todas as

coisas lhe estejam sujeitas. (Ap5:i-7;ico 15:25-28;

Efl:22;Mt28:l 8]

Vendo-o no trono. Um glorificava o outro. Os raios

registravam todas as frases, e os anjos as liam. Eles

podem ler o que os trovões e os raios dizem. Os

trovões são como a voz e os raios, o escrito. A oração

feita ainda na terra foi lembrada: “Glorifica-me junto

de ti mesmo”. Agora, com a sua entrada em glória,

a humanidade estava representada no seu corpo

vitorioso. Havia esperança. Então, ele relembra a

pergunta que agora já tinha resposta: “Quem é o

homem, para que dele te lembres? Ou filho do homem,

para que o visites? Fizeste-o um pouco menor que

os anjos, de glória e de honra o coroaste”. Nesse

momento, o Pai olha para os anjos e diz: “Vemos

que aquele que foi feito um pouco menor doí]ue os

anjos agora está coroado de Glória e honra por causa

da paixão da morte, para que, pela graça, provasse

a morte por todos” (Hb 2:9). Então, o próprio Pai

o coroa, dizendo: “Estás aperfeiçoado, meu Filho,

porque me era conveniente, pois todas as coisas

são minhas, e por meio de quem tudo existe, que

trouxesse muitos filhos à glória, e te santificasse e

te aperfeiçoasse, pelo sofrimento, como autor da

salvação deles” (Hb2:6-10)

Hebreus 2:9: Mas vemos Jesus, coroado

de glória e de honra, o qual foi feito um

pouco menor que os anjos; e, por causa da

paixão de sua morte, sofreu, a fim de que,

pela graça de Deus, experimentasse a morte

por todos. fpp2:7,9;At2:3.3;Jo3:16; !Jo2:2)

A exigência satisfeita. A satisfação de Cristo (Jo 17:19)

Hebreus 2:10: Porque convinha Àquele,

por meio de quem existem todas as coisas

e para quem as mesmas se destinam, santificar

o Autor da salvação deles, trazendo

muitos filhos à glória, por seus sofrimentos.

(Rm 1 l:36;Lc24:46;At3:15;5:31;Lc 13:32]

Jesus, o depósito de santificação (Jo 17:19). Depois

da ressurreição, fomos feitos irmãos de Cristo (Jo

20:17). O Pai estava satisfeito pelo trabalho do Filho.

Agora, estava coroado, em glória. Que momento

lindo, glorioso e poderoso foi a sua entrada em alma,

quarenta e três dias antes. Então, depois de reunidos,

os anjos começaram a cantar as palavras do Pai:

“Aquele que foi manifestado na carne, justificado em

Espírito, visto dos anjos, pregado entre os gentios,

crido no mundo e recebido acima, na glória” (1 Tm

887

3:16). Sem dúvida, foi o ato eterno da santificação que

trouxe efeitos extraordinários. Por isso, o Pai estava

dando o veredicto final: “Pois tanto o que santifica

como os que são santificados vêm todos de um só” (Hb

2:11). Então, o Filho apresenta ao Pai os frutos de sua

obra, os quais acabara de resgatá-los do Hades; ele os

apresentou como seus irmãos: “Razão pelo qual ele

não se envergonha de lhes chamar irmãos” (Hb 2:11).

No estender das mãos paternas, foi-lhe indicado o

lugar por onde passou em direção ao trono. Sentouse

devagar e o Céu explodiu em glórias. Trovões

e relâmpagos escrevem frases, a voz de Deu era

ouvida e escrita (Ap 5:5-7). Os anjos se alegravam

Hebreus 2:11: Porque, tanto o que santifica

como os que são santificados são todos

de um; razão pela qual ele não se envergonha

de lhes chamar Irmãos,/si 22:22,-m io.-io;

At 17:26;Jo 20:17)

A apresentação da Igreja no Céu. O Filho, em voz de

trombeta, respondia naquele corpo humano ressurreto

e glorificado, anunciando o seu prazer de estar ali

como Sumo Sacerdote, declarando o que iriafazer; mas

estava com saudades dos seus discípulos. Olhou para

os candeeiros, e o Pai percebeu. O Filho entendeu que

aqueles candeeiros eram instrumentos memoriais,

para caminhar entre eles, quando sentisse falta de sua

amada esposa, a Igreja; de fato, era grande a falta que ela

fazia. E pensava nos seus fiéis, em cada um deles, pois

havia orado por eles: “Anunciarei o teu Nome a meus

irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação ”.

(Hb 2:12). E outra vez, dirigindo-se ao Pai: “Porei em ti

a minha confiança”. E ainda: “Eis-me aqui, e os filhos

que tu me deste. Portanto, visto como os filhos são

participantes comuns da carne e do sangue, eu também,

semelhantemente, participei das mesmas coisas, para

que, pela morte, derrotasse aquele que tinha o poder

da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos aqueles que,

com medo da morte, estavam, por toda a vida, sujeitos

à escravidão” (Hb 2:12-15). Então, ele assentou-se. O

som, a imagem e o movimento! Indescritíveis. Imagens

de todos os tempos, dos profetas, da eleição dos anjos,

do Mar Vermelho, das vitórias de Davi, da morte no

Calvário, dos tipos tabernaculares. Tudo foi visto;

mesclavam-se nos sons e nos movimentos do culto. Os

mesmos anjos faziam o jogral. Lembraram-se de cada

detalhe. O Pai olha para o Filho e diz: “Assenta-te aí,

até que eu ponha os teus inimigos debaixo de teus pés.

Depois, eu mesmo estarei em ti e tu e mim” (Jo 14:20;

Hb 1:13). Ele assentia que sim. Assim, seriam vistos

como um só, no seu corpo glorificado (1 Co 15:16-18).

O silêncio foi total. Todos os escutavam. Lembrouse

de Davi: “Assenta-te à minha direita, até que eu

ponha os teus inimigos por escabelo dos meus pés”

(Hb 1:13). E o Filho completava: “Foi do teu agrado

que em ti habitasse toda a plenitude da divindade”

(Cl 1:19). Então, o Pai beijou a face do Filho (Sl 2:12).

Foi emocionante. Havia um novo Sacerdote na casa

de Deus. O Pai conversava com ele, já assentado no

trono, e dizia-lhe: “Pelo que convinha que, em tudo,

fosse semelhante aos irmãos, para ser um Sumo


2:12 H e b r e u s 3:1

888

Sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes

à divindade, a fim de fazer apresentação do sangue da

santificação pelos pecados do povo. Porque naquilo que

tu mesmo, sendo tentado, padeceste, poderás, agora,

socorrer aos que são tentados” (Hb 2:17,18)

Hebreus 2:12: dizendo: “Anunciarei a

meus irmãos o teu Nome, no meio da congregação

te louvarei”; (si22:221

Hebreus 2:13: e ainda outra vez: “Eu

confiarei nele”; e ainda: “Eis aqui, eu e os

filhos que Deus me deu”. (is8:i7,i8;jo io.-29)

O preço da redenção: participar, destruir e libertar

Hebreus 2:14: Porque, assim como os filhos

participam comumente da carne e do

sangue, ele também participou do mesmo,

com 0 fim de destruir, pela sua morte, aquele

que tinha 0 império da morte, isto é, 0

diabo, (Os 13:14; Mt 16:17;Jo 1:14; 1 Co 15:54 57;

1 Jo 3:8)

Hebreus 2:15: e libertar a todos aqueles

que, assombrados pela morte, passavam toda

a vida sujeitos à escravidão. (Rm8:i5;2Tm U7)

O Pai usou a humanidade (Gn 3:15). Ele não quis usar os

anjos na purificação da iniqüidade (Is 6:6,7)

Hebreus 2:16: Pois ele não utilizou para

isso os anjos, mas a semente de Abraão.

O Pai se fez humano (Jo 1:13,14; Fp 2:5-8). O Jesus

homem (Fp 2:5-7). O seu “si mesmo” era a sua

personalidade, e nele residiam atributos de alma

divina. Ele estava pronto a despojar-se de si mesmo.

Aprendeu anão usar, para proveito próprio, os seus

atributos como Deus. Não usou aquilo que era seu

por direito, mas o depositou no altar do Pai. O que

significa “não ter por usurpação o ser igual a Deus”?

Foi humilde e não aproveitou-se disso, na condição de

homem. Não usar a sua capacidade divina significava

não usar nenhum atributo para seu proveito próprio

ou para proveito de outro. Por que era difícil para

ele obedecer? Porque sempre foi Deus, pois nunca,

jamais, obedeceu a ninguém como homem. Agora,

teria que aprender a obedecer como homem, sendo

Deus, para identificar-se com a humanidade em

tudo. Ele não dependia de seus atributos como Deus,

nos dias em que atuou em seu ministério (Jo 5:19).

Ele sempre atuou cheio do Espírito Santo. Isto é

era uma notoriedade, pois nenhum homem havia

experimentado aquilo que ele estava vivendo já desde

criança. Alguns dizem que ele não poderia completar

a obra redentora sendo somente homem, mas os tais

estudiosos se esquecem de um detalhe fundamental:

a obra do Espírito Santo nele. Ele foi humilde para

aceitar a sua obra no lugar de seu próprio “eu” divino

Hebreus 2:17: Por isso, ele deveria assemelhar-se

em tudo a seus irmãos, para ser

um Sumo sacerdote fiel e misericordioso,

segundo a exigência de Deus, e poder, assim,

expiar OS peCadOS dO pOVO. (Fp2:7;Hb4:15;

5:1,2; 1 Jo 2:2; 4:10)

O sacerdote é homem (Fp 2:5-8). Dez dias havia

passado naqueles minutos equivalentes da eternidade

(Hb 2:13). O Pai dá sinal com as mãos e ordena,

rapidamente, como é o seu jeito, pedindo aos

querubins que assumam o controle dos movimentos

do trono. O Céu estava inaugurando um novo sistema

de controle. Em lugar das pedras afogueadas, o trono

receberia incenso fabricado pelo Espírito Santo e pela

Igreja, na terra. Os anjos deveriam ir buscá-lo nas

casas de oração onde ambos se reuniam para louvor da

glória de Deus. Os vinte e quatro anciãos receberam

instruções de que, em cada fuso horário, as orações

dos santos chegariam ali em forma de incenso (Ap

5:8), e que eles deveriam mantê-las consigo, nas

suas respectivas taças, até a passagem do assistente,

a fim de levá-las ao altar de incenso. Sabiam que, em

cada hora, deveriam juntar o incenso no incensário

e trazê-lo para lançá-lo no altar. Dali, o Pai saberia o

que fazer, ao responder às orações (Ap 5:6-8; 8:1-3).

Escreveriapelos raios e os anjos o obedeceriam. O

acesso ali seria restrito (2 Co 12:1 -3). O Pai os avisou

que se comunicaria com eles por meio dos trovões e

pelos raios e, à medida que o incenso fosse queimado,

saberiam o que fazer (Ap 10:3,4). Deveriam estar

atentos. Enquanto o trono descia, os cento e vinte

discípulos oravam no Cenáculo do hotel, onde a

igreja começava os seus primeiros movimentos. Som,

imagem e movimento. Este era o dia de Pentecostes.

O Filho os viu de longe. O trono chegou ajerusalém,

deu a volta e regressou para o seu lugar, e o Espírito

Santo saltou das rodas. Sabia que estaria ali para

glorificar o Filho (Jo 7:39; 16:14; Hb 5:5). Acenaramse

entre si. “Até o arrebatamento! ”. O Espírito Santo

desceu sobre os discípulos. Nenhuma espécie de voz

neste mundo é sem significado (1 Co 14:10).

O Espírito Santo já estava na Igrej a

Hebreus 2:18: Porque, precisamente

naquilo em que ele mesmo sofreu e foi tentado,

pode socorrer aos que também são

tentados, (m 4:15,16)

Hebreus, capítulo três (3)

Apóstolo do Novo Testamento e sumo sacerdote

daNova Aliança

Hebreus 3:1: Portanto, santos irmãos,

participantes de uma vocação celeste, considerai

a Jesus como 0 Apóstolo e 0 Sumo

Sacerdote da nossa confissão, (jo20:21 ;Rmís.-s,-

Ef3:6; Cl 1:12; 1 Pe l:4;Hb2:l l;Fp3:14;HtM0:21)


3:2 H e b r e u s 4:2

Maior do que Moisés. Comparação entre Jesus e Moisés

Hebreus 3:2: Ele foi fiel ao que o designou,

assim como Moisés foi fiel em toda a

casa de Deus. (Nml2:7;Mt24:45;Lc 16:10-12)

O construtor da casa tem mais honra do

que o edifício (Mt 16:16-18)

Hebreus 3:3: E ele foi considerado muito

mais digno de glória do que Moisés, assim

como o construtor da casa tem mais honra

do que a própria casa, que por ele foi estabelecida.

(Zc 6:12,13; Mt 16:18; 1 Pe 2:5-7; 2 Co3:7-l 1)

Hebreus 3:4: Porque toda casa é edificada

por alguém, mas Deus é quem fez todas as

coisas. I<Ef2:10;Hb 1:2)

A casa é a Igreja e a grande característica do profeta

Hebreus 3:5: Verdadeiramente, Moisés

foi fiel em toda a casa de Deus, conwservo,

para dar testemunho das coisas que deveriam

ser ditas. (Nm 12:7;Êxl4:31;Dt 18:18,19)

Hebreus 3:6: Mas Cristo foi fiel, como

Filho, sobre a sua casa; e esta casa somos

nós, que nos gloriamos enquanto conservamos

firmes a confiança e a esperança

até 0 fim. (lPe2:5;Hb 1:2; 1 Co3:16;Rm5:2;Cl 1:23)

O apelo do Espírito Santo

Hebreus 3:7: Por isso, segundo nos diz o

Espírito Santo: “Se hoje escutardes a sua voz,

(Sl 94:8-11;SI 95:7-1 l;Hb 9:8; Sl 95:7)

Hebreus 3:8: não endureçais o vosso coração,

como no tempo da provocação, no dia

da tentação no deserto, (Êxi7:7;si78:i8; ioó:14)

Deus não é tentado pelo mal (Tg 1:13)

Hebreus 3:9: quando vossos pais me tentaram,

pondo-me à prova, e viram as minhas

obras, durante quarenta anos. (At7:36)

A geração do deserto

Hebreus 3:10: Por esta causa me indignei

contra esta geração e disse: Sempre se deixam

seduzir no seu coração, e não conheceram

os meus caminhos.

Hebreus 3:11: Assim, pois, jurei na minha

ira: Não entrarão no meu repouso”.

(Sl 95:7-1 l;Hb 4:3,5)

889

Hebreus 3:12: Vede, irmãos, que não

haja em nenhum de vós um coração incrédulo

e infiel para apartar-se do Deus vivo.

(Hb 12:25; 9:14)

O pecado nos rouba o primeiro amor

Hebreus 3:13: Antes, exortai-vos uns aos

outros, cada dia, enquanto dura o dia que

se chama hoje, para que nenhum de vós

seja amortecido, enganado pelo pecado.

(Hb 10:24,25; Ef4:22)

Hebreus 3:14: Porque já fomos feitos participantes

de Cristo, desde que conservemos

firmes, até o fim, o princípio de nossa

confiança inicial. (Hb3.-6j

A voz pode ser ouvida ou rejeitada: o Evangelho

Hebreus 3:15: Entretanto, a exortação

é: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais

o vosso coração, como no dia da

provocação. (Hb3.-7)

Hebreus 3:16: Porque alguns daqueles

que haviam saído da terra do Egito com

Moisés, depois de a terem ouvido, provocaram-me;

ainda que não todos”. (Nm 14.-2)

Hebreus 3:17: Mas, contra quem Deus

esteve indignado durante quarenta anos?

Não foi contra os que pecaram, cujos cadáveres

caíram no deserto? (Nmi4:29;suo6:26)

O repouso é a graça da vida eterna (Sl 95:1 -11)

Hebreus 3:18: E para quem jurou que não

entrariam no seu repouso, senão àqueles

que desobedeceram? (Hb4.-6,9;Nm 14:23)

Hebreus 3:19: E vemos que não puderam

entrar por causa da sua incredulidade.

(Jo3:36)

Hebreus, capítulo quatro (4)

O outro repouso da Graça (Êx23:10-12):

(1) Cristo (Mt 11:28,29)

Hebreus 4:1: Portanto, temamos que,

depois da promessa de adentrarmos no seu

repouso, pareça que algum de vós tenha

ficado fora, sem tê-la alcançado. (Hb i2.-i5)

O primeiro anúncio do Evangelho a Israel

Hebreus 4:2: Porque, tanto a nós como

13H33H snaaaaH snaaaaH snaaaaH snaaaaH sm


4:3 H e b r e u s 4:15

a eles, foi anunciado o Evangelho; porém,

a Palavra que eles ouviram não lhes

valeu de nada, pois não a misturaram

com a fé, a qual é peculiar àqueles que a

OUVem. (1 Ts2:13)

O primeiro repouso da criação (Gn 2:1 -3)

e o segundo repouso após a nova criação (Hb 4.8)

Hebreus 4:3: Quanto a nós, os que cremos,

entraremos no repouso, tal como

ele disse: “Na minha ira jurei: Não entrarão

no meu repouso”; embora as suas

obras estivessem concluídas desde a fundação

do mundo, (siqs.-hj

Hebreus 4:4: Pois, em certo texto, se

diz a propósito do sétimo dia: “E Deus

repousou no sétimo dia, de todas as suas

obras”; (Gn2:4;2:2;Êx20:l 1)

Quem ouvir a voz, e não endurecer o seu coração,

entrará no novo repouso. O povo de Israel entrou na

terra, mas não entrou no repouso. Qual era o repouso

de Deus? Cristo. O trabalho de Cristo, efetuado com

precisão na sua morte, sepultamento e ressurreição,

provia o grande repouso de Deus para os seus filhos,

mas Israel o rejeitou. Todavia, os gentios o receberam.

Os filhos de Israel guardavam o Sábado, mas não

conheciam o seu verdadeiro significado: confiarno

trabalho de Deus e não nas próprias obras; descansar

nele e viver para ele, confiando nele

Hebreus 4:5: e outra vez, na m esm a passagem,

acrescenta-se: “Não entrarão no

meUrepOUSO”. (Sl95:ll;Hb3:lí)

Hebreus 4:6: Assim, vemos que é necessário

que alguns entrem nesse repouso,

pois aqueles que primeiro receberam as

boas-novas não entraram nele por causa

da sua desobediência. im3:i8,i9)

A “voz” era o evangelho

Hebreus 4:7: Para isto, Deus fixa, de

novo, um dia: “Hoje”. Dizendo por meio

de Davi, depois de muito tempo, como havia

dito antes: “Hoje, se ouvirdes a sua voz,

não endureçais o vosso coração”, (si95:7,8;

Hb 3:7,8)

Canaã não era o repouso, mas uma figura dele.

Quando Israel entrou na terra, não conheceu o

repouso. O repouso de Josué é o mesmo repouso

do sábado, o qual deveria ser guardado uma

vez por semana, e em certo tempo, em sete dias

890

consecutivos. Depois, em todos os dias do ano, de

sete em sete anos. Mas esse repouso foi retirado de

Israel e dado à Igreja: o qual é Cristo, uma pessoa

Hebreus 4:8: Se Josué lhes houvesse dado

repouso, Deus não falaria de outro dia de

repouso. (Js22:4;Hbl:l)

Qual é o outro repouso? Confiar na obra de Deus,

por meio de Cristo, por nós. Crer na obra de Cristo

realizada em favor de todos os homens

Hebreus 4:9: Portanto, ainda há outro repouso

para o povo de Deus. iHb4.-8/

Hebreus 4:10: E, aquele que entra nesse

repouso, descansa também das suas obras, tal

COmO DeUS deSCanSOU das SUaS. (Gn2:3;Hb4:4)

Hebreus 4:11: Procuremos entrar, então,

nesse repouso, para que ninguém caia no

mesmo tipo de desobediência. (Hb3.-i8)

Essa é a palavra do Evangelho que anuncia esse repouso

Hebreus 4:12: Pois a Palavra de Deus é

viva e eficaz, e mais penetrante do que uma

espada de dois gumes; e penetra até à divisão

da alma e do espírito, das articulações

e das medulas, e é apta para discernir os

pensamentos e as intenções do coração.

(Dt 17:10; Sl 139:2; 1 Co 14:25; Ef5:13; 1 Pe 1:23; Jr23:29;

Efò:17; 1 Co 14:24,25)

É uma revelação (1 Sm 16:7; Sl 7:9; 90:8; 139:12)

Hebreus 4:13: Não há nenhuma coisa

criada que permaneça oculta diante dele;

antes, todas as coisas estão descobertas e

abertas diante dos olhos Daquele a quem

devemos prestar contas. (Si33:i3-i5;jó2ò:ò)

Porque temos um sacerdote no trono. A fé deve ser

conservada (Mc 16:19; Hb 12:2; 9:12).

(2) A arca teve repouso (1 Cr 6:31)

Hebreus 4:14: Portanto, visto que temos um

grande Sumo Sacerdote que transcendeu os

Céus, Jesus, o Filho de Deus, conservemos,

então, firmeanossa confissão. (Hb3.-i;7:26;i0:33)

Temos um sacerdote compreensivo

Hebreus 4:15: Porque não temos um

Sumo Sacerdote que não possa compadecerse

das nossas fraquezas, pois ele em tudo foi

tentado, como nós, mas sem cometer pecado.

(2Col2:8-10;Fp4:6;Hb2:18;2Co5:21;lPe2:22)


4:16 H e b r e u s 5:7

O véu foi rasgado. E a Arca está no Trono. Três motivos

para entrar no santíssimo lugar

Hebreus 4:16: Por isso, aproximemo-nos

com confiança ao Trono da graça, para alcançarmos

misericórdia e acharmos graça,

afim de recebermos ajuda oportuna. (is 55:6,7;

Rm 8:15-17;Ef3:12;2:18;Hb 10:19-23]

Hebreus, capítulo cinco (5)

Qualidades e limitações do sacerdote humano

Hebreus 5:1: Porque todo sumo sacerdote,

tomado dentre os homens, é constituído

em favor dos homens, nas coisas

referentes a Deus, para oferecer dons e

sacrifícios pelos pecados. (Êx28:l-14;Lv8:2;Nm

16:46-48; Hb 8:3,4; 7:27]

Hebreus 5:2: E possa compadecer-se

dos ignorantes e daqueles que erram,

pois também ele está sujeito às fraquezas;

(Hb2:18; Tg5:19;Hb7:28)

Hebreus 5:3: por isso, é obrigado a oferecer

sacrifícios, tanto pelos seus próprios

pecados como pelos pecados do

POVO. (Hb 9:7;7:27)

O chamado do sacerdote

Hebreus 5:4: Ninguém toma esta honra

para si mesmo, a não ser quando for chamado

por Deus, assim como Arão. (Nm3:3;

16:5,46-48; 1 Cr 23:13)

Hebreus 5:5: Da mesma forma, Cristo

não se glorificou a si mesmo, para tornarse

Sumo Sacerdote, mas esta glória lhe foi

concedida por meio daquele que lhe disse:

“Tu és meu Filho, hoje te gerei”. (Nm3.-3; i6:5,

46-48; 1 Cr23:13;Êx28:l;2 Cr26:18)

Cristo, homem; sacerdote aprovado. Qual era o

propósito de Deus, quando Israel foi chamado? Segundo

o chamado de Abraão e a promessa de Deus, registrada

em Êxodo 19:5,6, Israel foi chamado para executar um

propósito: ser bênção para as famílias da terra, por meio

do sacerdócio segundo a ordem de Melquisedeque.

Da mesma forma, fazia parte do propósito de Deus

que as nações lhe fossem tributárias, assim como as

doze tribos traziam os seus tributos aos levitas. Este

plano universal não se cumpriu cabalmente no Antigo

Testamento, nem durante o Novo Testamento, mas

certamente cumprir-se-á no Reino milenar de Cristo.

891

É plano de Deus que as nações, por seus príncipes,

tragam suas primícias para Deus, no templo, as quais

serão distribuídas entre os levitas durante o Reino

milenar inicial de Cristo. Nesse tempo, as nações trarão

a Deus o seu melhor, o que será administrado por Israel,

mediante seu serviço sacerdotal às nações (Nm 18, Ef

4:11,12; Hb 13:10). Mas Israel, porsuavez, trará os

dízimos dos dízimos à Igreja.

Hebreus 5:6: E como se diz noutra passagem:

“Tu és sacerdote para sempre, segundo

a ordem de Melquisedeque”. isi2.-7;■

Sl 110:4; Hb 7:17)

O exercício da oração sacerdotal (Jo 17)

Hebreus 5:7:0 qual, nos dias da sua vida

terrena, ofereceu orações e súplicas com

grande clamor e lágrimas Àquele que podia

livrá-lo da morte, e foi atendido quanto ao

seu temor. (S122:1-21;Is53:3;Mt26:28-44;27:46;Jo 17:1;

Hb 2:14;Mt26:39,53; Mc 14:36; 15:34)

O aprendizado. A dependência de Cristo como homem:

(1) Ele não dependia de sua imortalidade. Assim,

nesta condição, ele podia dizer que o Pai era maior que

Ele (Jo 14:6; Fp 2:6). Ele assim falou por causa de sua

humilhação. Hoje, já não poderia dizer o mesmo. (2) Não

dependia de sua onisciência: “O Pai me ensina todas as

coisas” (Jo 5:20). No momento de sua encarnação, ele

estava limitado. Deveria atuar assim, pois o sucesso de

seu ministério terreno dependia de sua humilhação.

Ele deveria ser o exemplo para sua Igreja que, depois

dele, ministraria na terra. Por esta razão, na ocasião da

tentação, Satanás disse-lhe: “Se és Filho de Deus...”,

porque, esperava que Jesus mostrasse o poder da sua

divindade; mas Jesus foi sábio ao responder: “Sou

homem, vim à terra como homem”. Quando ele disse

que nem ele nem os anjos do Céu sabiam o dia de sua

vinda, não queria dizer que não era Deus, porque,

naquele momento, ele estava em humilhação (Fp

2:5-8), e não poderia usar a sua divindade para proveito

próprio; mas confiava plenamente no Espírito Santo

que estava nele para realizar as obras de Deus (Is 61:1;

M t4:1 -5; 24:36). Ele conheceu Natanael pelo Espírito

Santo. Utilizou os dons do Espírito. Atuou usando o dom

da palavra de conhecimento. Da mesma forma que o

Espírito Santo atuou em Eliseu, também atuou em Cristo.

Eliseu não era Deus, mas estava atuando pelo poder do

Espírito Santo. (3) Ele podia fazer descer fogo do Céu,

mas sabia de que Espírito era. Todo o poder que possuía,

antes no Céu, somente foi-lhe entregue livremente para

o seu uso e potestade, após a sua ressurreição, quando

anunciou a seus discípulos: “Todo o poder me foi dado

nos Céus e na terra”. Isso não queria dizer que ele não

possuía nenhum poder (Jo 17:4,5), porque era Deus,

antes e depois; mas ele permitiu que o Espírito Santo

utilizasse o seu poder por intermédio dele, abdicando

do seu próprio poder. Por si mesmo, nada podia fazer (Jo

5:19), porque estava na sua humilhação. Tudo o que ele

fez foi pelo poder do Espírito Santo. Pois, se não, onde


5:8 H e b r e u s 6:1

estaria a sua humilhação? (At 10:38) .Jesus, durante a sua

encarnação, foi totalmente dependente do Pai. Ele não

veio para fazer a sua vontade na terra, mas a vontade de

seu Pai. Por isso, somos capazes de realizar as obras que

ele fez, pelo poder do Espírito Santo (At 10:38)

Hebreus 5:8: Embora fosse Filho, aprendeu

a obediência por aquilo que padeceu,

(Is 50:5,6; Mt3:15;Jo4:34; 6:38; 15:10; Fp2:8; Hb3:6; Fp2:8)

Aaprovação

Hebreus 5:9: e, tendo sido aperfeiçoado,

tornou-se a fonte da salvação eterna para todos

aqueles que lhe obedecem; /is45:22;At3:i5

4:12; 2 Tm2:10;Hb 12:2; 1 Jo5:20;Hb2:10)

A sua ordem sacerdotal

Hebreus 5:10: tendo sido aclamado por

Deus como Sumo Sacerdote, segundo a

ordem de Melquisedeque. m 5:5,6)

Qualidades exigidas para compreender

o sacerdócio de Cristo

Hebreus 5:11: Do qual temos muitas

coisas que dizer, coisas difíceis de interpretar,

porque sois lentos para compreender.

(1 Rs 10:1-5; Is 6:10;Jô 6:6; 2 Pe 3:16)

Hebreus 5:12: Porque, quando, há muito

tempo, já devíeis ser mestres de outros,

ainda necessitais de alguém que vos ensine

quais sejam os primeiros rudimentos das

palavras de Deus; e vos tornastes necessitados

de leite e não de comida sólida. (Ed

7:10; Is 28:9; At 7:38; Fp 3:1; 1 Co3:2; Gl 4:3; Hb 6:1; At 7:38;

1 Co 3:2)

Hebreus 5:13: Porque qualquer um que

ainda alimentar-se de leite é incapaz de

entender a Palavra da justiça, pois ainda é

menino. (Et 4:14; 2 Tm3:16; 1 Co 13:11;3:1)

Características dos obreiros maduros

Hebreus 5:14: A comida sólida é para os

maduros, para aqueles que têm os sentidos

exercitados pela prática, no discernimento

do bem e do mal. (Cn3:5;Jó34:43;Mt5:48;Rm 14:1;

Fp 1:9; 1 Rs 3:9; Is 7:15)

Hebreus, capítulo seis (6)

Os seis rudimentos da fé, após o novo nascimento.

As seis peças do primeiro tabernáculo são tipos dos

seis rudimentos: (1 )0 arrependimento de obras

892

mortas é o primeiro sinal de nossa fé na mensagem

do Evangelho; arrepender-se das obras iníquas como

mundanos; de todas as obras da carne (Gl 5:19-21).

O arrependimento produz um desejo de conversão,

mediante a fé. (2) A fé é a substituição de todos os

subterfúgios naturais e espirituais que eliminam a

nossa confiança completa e absoluta em Deus

Hebreus 6:1: Portanto, tendo estabelecido

os ensinamentos elementares de Cristo,

avancemos até a perfeição, sem lançar de

novo o fundamento do arrependimento

das obras mortas, e da fé em Deus, (FP3:i2 i4;

Hb 5:12; 9:14)

(3) A doutrina dos batismos nos lembra os diferentes

tipos do batismo para um só elemento, o qual é o

crente, e em um só Deus, em três pessoas. O batismo

em Cristo, o batismo no Espírito Santo e o batismo

no Pai. (a) O batismo em Cristo eqüivale ao batismo

simbolizado nas águas, o qual fala da obra do Espírito

Santo em nos introduzir no corpo de Cristo, isto é,

somos imersos juntamente com Cristo na sua morte,

mediante a nossa confissão de fé, e somos sepultados

e ressuscitados juntamente com o seu corpo; quem

opera este batismo é o Espírito Santo, (b) O batismo

no Espírito Santo é feito por Jesus Cristo, ao nos

introduzir na pessoa do Espírito Santo, mediante a

fé na sua promessa; este batismo nos libera diversos

dons, ministérios e operações, e nos reveste de

poder para pregarmos com ousadia a Palavra de Deus

com sinais e prodígios manifestados, e nos capacita

para cultuarmos a Deus sem nenhuma vergonha

dos homens, (c) O batismo com fogo é o batismo

lento do corpo de Cristo, a fim de que tenhamos o

mesmo caráter do Pai, mediante a obra do Espírito

Santo em nós, pela Palavra, pela disciplina e pelas

correções que envolvem a perda temporária ou

contínua daquilo que amamos negligentemente no

lugar de Deus. Em Efésios, Paulo nos diz haver um

só batismo. Por quê? Porque um só é o elemento, e

um só é o recipiente: o crente e Deus. (4) A doutrina

da imposição de mãos fala da autoridade de nossa

ministração evangelística na operação de milagres

e prodígios, curas e transferência de autoridade

ministerial ou concessão de poder, ministração do

batismo com o Espírito Santo e libertação de vidas

do poder de Satanás; também refere-se à concessão

de bênção. (5) A ressurreição dos mortos é uma das

mais raras manifestações no corpo de Cristo, mas

também refere-se à morte espiritual. A ressurreição

dos mortos requer concordância plena do corpo, e

é considerada como rudimento da doutrina. (6 )0

juízo eterno é um poder da liderança, uma decisão

espiritual que convém ao corpo. Como podemos

observar, todos os seis atos são ministrados pelos

obreiros da igreja, desde a pregação, que produz

arrependimento, até a declaração de um juízo

eterno, como aconteceu com Ananias e Safira.

Cada um dos seis princípios elem entares de

nossa fé eqüivale a uma peça ddTabernáculo


0:Z HEBREUS u:io

Hebreus 6:2: e da doutrina dos batismos,

e da imposição de mãos, e da ressurreição

dos mortos, e do juízo eterno. (At i 9:3,4; 6:6;

17:31,32)

Hebreus 6:3: E isto faremos, se Deus o

permitir. (Ati8.-2i)

A apostasia e as cinco experiências do apóstata.

A apostasia será um pecado comum entre os

crentes nestes últimos dias que antecedem ao

arrebatamento da Igreja. Apostasia não é um

pecado dos incrédulos, mas dos crentes

Hebreus 6:4: Porque é impossível que

aqueles que uma vez foram iluminados,

que provaram o dom celestial, e se fizeram

participantes do Espírito Santo; (Hb

10:26,32; Ef2:8; Gl 3:2,5)

Hebreus 6:5: e, ainda, provaram a boa

Palavra de Deus e as virtudes do mundo

vindouro, /m2:5j

A dificuldade do apóstata

Hebreus 6:6: mas recaíram, sejam renovados

outra vez para arrependimento,

porque, desta forma, crucificam de novo,

para si mesmos, o Filho de Deus, e o expõem

ao vitupério. (Gn24:6;Êx 17:6;N m 20:ll;

Ap 11:8-l 2; Hb 10:26-29)

O prêmio do discipulador. A mesma terra produz

dois tipos de resultados (Mt 13:1-8)

Hebreus 6:7: Porque a terra que absorve

a chuva que cai muitas vezes sobre ela

e germina sementes úteis para aqueles

que a cultivam, recebe a bênção de Deus;

(S165:10)

Profecia sobre o futuro da terra (Gn 3:18)

Hebreus 6:8: mas, se produz espinhos e

abrolhos, é reprovada, e está próxima da

maldição; o seu fim será o fogo. (Mi4:i;Mt3:io;

Jo 15:6; Ap 20:15; Gn3:17,18)

Obras pertinentes à salvação,

aos dons e às recompensas

Hebreus 6:9: Mas, quanto avós, ó amados,

ainda que falamos desta maneira, esperamos

coisas superiores, coisas que vêm junto

com a salvação. (Gl5:6;Fp l:6;Hb2:3; 10:39)

Amor de ontem, hoje: Ele não se esquece

893

Hebreus 6:10: Porque Deus não é injusto

para se esquecer das vossas obras e do

trabalho de amor que haveis demonstrado

ao seu Nome, pois tendes ajudado no serviço

dos santos até agora. (Pvi4:3i;Mti0:42;jo

j 13:20; M t25:40; 2 Ts 1:6,7; 1 Ts 1:3; Rm 15:25)

Hebreus 6:11: Desejamos que cada um

de vós mostre a mesma solicitude até o fim,

para que haja plena realização da vossa esperança.

(Is 32:17; Rm 12:8; 1 Co 15:58; Gl6:9;Hb3:l 9;

\ Cl 2:2; Hb 3:6,14)

Hebreus 6:12: A fim de que não sejais

preguiçosos, senão imitadores daqueles

que, pela fé e pela perseverança, herdam

as promessas. (Hbio:36)

Deus e a garantia de si mesmo

Hebreus 6:13: Porque, quando Deus

fez a promessa a Abraão, não tendo outro

maior por quem jurasse, jurou por si mesmo,

(Gn22:16,17;Sll05:9;Lc 1:73)

Hebreus 6:14: dizendo: “Na verdade, eu

te abençoarei, abençoando, e te multiplicarei,

multiplicando”. (Gn48:4;Êx32:13;Gn22:17)

O poder do “ânimo longo”

Hebreus 6:15: E, assim, Abraão, tendo

esperado com longanimidade, alcançou a

promessa. (Gn21:12-17;Hc2:2;Rm4:17-25)

O juramento: fim da controvérsia

Hebreus 6:16: Ora, os filhos dos homens

juram por alguém maior do que

eles, e o fim de todas as suas controvérsias

é o juramento feito como garantia.

^ (Gn 14:22; Ez 17:16-20; M t23:20-22; Gl 3:15; Êx 22:11)

Hebreus 6:17: Por isso, querendo Deus

mostrar abundantemente aos herdeiros da

promessa que o seu conselho era imutável,

garantiu-se com juramento, (si33.-ii;Rmii:29;

'■ Hbll:9;Sl 110:4)

Promessa e juramento: duas coisas imutáveis

Hebreus 6:18: pois temos duas coisas

imutáveis: a promessa e o juramento, e

através destas duas ações imutáveis é impossível

que Deus minta; e, por elas, deve­

H ebreus H ebreus H ebreus H ebreus H ebreus H ebreus h e b r e u s


r

6:19 H e b r e u s 7:7

ríamos encontrar um grande estímulo, nós,

os que procuramos refúgio nele, apegandonos

à esperança proposta, m i:2;Hb7:i 0/

Aesperança: a âncora que nos leva ao santíssimo

Hebreus 6:19: Esta é a esperança que

temos como uma âncora segura e firme da

alma, que penetra mais profundamente

no Lugar Santíssimo, além do véu, (jri7:7;

Rm 8:28-39; Lvl 6:32; Hb 9:7)

Hebreus 6:20: ali, onde Jesus, o nosso

precursor, entrou, abrindo-nos o caminho

como nosso Sumo Sacerdote para sempre,

à semelhança da ordem de Melquisedeque

. (Rm 8:34; Ef1:20-23; Hb 4:14; 5:6)

Hebreus, capítulo sete (7)

A ordem do sacerdócio superior de Cristo transmitida

por um sacerdote superior. (1). O sacerdócio de Levi

era apenas um modelo nacional daquilo que poderia ser

executado por um sacerdócio universal. Porque Israel

não quis obedecer às prerrogativas divinas, a fim de ser

uma bênção para todas as famílias da terra, o sacerdócio

universal, porum tempo, foi posto de lado. Deus

necessitou tratar inicialmente com a nação de Israel

e organizá-la, a fim de que assumisse a posição à qual

havia sido profetizada. O propósito estava estabelecido

quando Israel saiu do Egito, pois Deus já o havia avisado

(Êx 19:5,6). Devemos observar que, como nação

sacerdotal, Israel não deveria vangloriar-se de uma

herança própria, como uma tribo sacerdotal. O sustento

da nação sacerdotal eqüivalia ao sustento de Deus, pois

ele é o possuidor de tudo! Para ser nação sacerdotal,

deveria também ser santa, um exemplo internacional.

Isto requereria obediência aos mandamentos de Deus.

Isto implicaria em oficiar a expiação e cumprir as leis

do sacerdócio, cuidar dos móveis do Tabemáculo, zelar

pelo cumprimento dos deveres das nações, administrar

os dízimos das nações, desempenhar o sacerdócio

em santificação, à semelhança do sacerdócio interno

levítico (Nm 3:5-10). Somente nos dias de Ezequiel,

vemos que este objetivo será cumprido

Hebreus 7:1: Porque este Melquisedeque,

rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo

( “E lE lio n que saiu ao encontro de

Abraão, quando este voltava da matança

imposta aos reis, o abençoou; (Gn i4.-i8-20)

(2) Homens honrados recebem o

dízimo e as bênçãos vindouras

Hebreus 7:2: a quem Abraão deu o dízimo

de todos os despojos; e o seu nome significa,

por interpretação, “rei de justiça”,

894

e depois, “rei de Salém”, que quer dizer,

“rei de paz”;

(3) Homens honrados recebem dízimo sem qualquer

tipo de vínculo emocional ou carnal. Ele aparece aqui

sem pai e sem mãe, porque era da descendência de Cam

e não de Sem. Mas ele foi um homem normal, sendo

tipo de Cristo, o nosso sumo sacerdote. Ao apresentar

os elementos do sacerdócio de Melquisedeque,

foi confirmado como sacerdote: tenda, pão, vinho,

cordeiro, altar e dízimo. Dali, surge o estabelecimento

do pão e do vinho na Ceia do Senhor, o que também

foi experimentado nas Escolas de Profetas, nos

dias de Samuel. Ao abençoar Abrão, sendo de uma

descendência amaldiçoada, Melquisedeque comprova

que Deus dera um escape para os filhos de Cam

retirarem de sobre si a maldição de Noé, mas somente

ele aproveitou a chance, ao abençoar Abrão (Gn 12:2,3)

Hebreus 7:3: sem pai, sem mãe, sem genealogia,

sem princípio de dias nem fim

de vida, mas feito semelhante ao Filho de

Deus, permanece como sacerdote para

sempre. (Hb7.-6,28)

(4) Dizimistas importantes reconhecem os princípios

de Deus. A quem reconhecemos ser maior do que nós?

Hebreus 7:4: Considerai quão importante

era ele, aquele a quem o patriarca Abraão deu

o dízimo dos despojos. (Gn i4.-20)

Quatro gerações depois receberam a bênção da

fidelidade do patriarca

Hebreus 7:5: E, na verdade, os filhos de

Levi que receberam o ofício do sacerdócio

têm direito, segundo a Lei, de receber o dízimo

do povo, isto é, de seus irmãos, embora

eles também tenham saído dos lombos

de Abraão. /Nmi8:21,201

Melquisedeque recebeu a bênção ao abençoar o

abençoador

Hebreus 7:6: Mas, aquele cuja genealogia

não é registrada entre eles, recebeu 0

dízimo de Abraão e abençoou aquele que

detinha as promessas. (Gn i4:i9;Rm4:i3)

Hebreus 7:7: Indiscutivelmente, e fora

de toda contradição, 0 menor é abençoado

pelo maior.

Equivalência da apresentação dos

dízimos, na terra e no céu. A Origem do Sacerdócio

Universal: Mas a realização do propósito divino,

que era o sacerdócio universal, não estava em

Levi. Inicialmente, estava em Melquisedeque.

Melquisedeque o transmitiu a Abraão, e cada

primogênito seria incumbido de ser úm propagador


7:8 HEBREUS /;io

desse sacerdócio. Em toda a nação haveria

primogênitos, em toda família, em toda tribo.

A bênção patriarcal passaria a todos eles. A todos

alcançaria a bênção dos direitos de herança, de

propriedade dobrada, de liderança espiritual, de

autoridade moral e de posteridade; especialmente

o sacerdócio. Este sacerdócio foi manifestado em

tempos remotos, desde Enos, Noé, Enoque, Jó ejetro.

O último sacerdote desta ordem foi Moisés, o qual

instituiu o sacerdócio arônico. Por outro lado, Jó foi

um grande patriarca durante os seus dias. Foi juiz, e foi

um sacerdote universal. Sabemos que Melquisedeque

não era da linhagem de Sem, mas de Cão, por isso

não era contado na genealogia dos hebreus; por isso,

o seu Pai, a sua mãe e os seus irmãos não constam

na genealogia de Adão. Ele foi um rei e parte de sua

dinastia foi conhecida (Is 10:1). Melquisedeque

era cananeu. Melquisedeque era rei em Salém.

Melquisedeque era sacerdote. Melquisedeque

foi um homem. Melquisedeque era primogênito.

Melquisedeque conhecia o Deus Altíssimo, o Deus de

Noé. Melquisedeque conhecia a lei desse sacerdócio,

os elementos de seu sacerdócio: pão e vinho; o corpo

do Cordeiro e o seu sangue. Melquisedeque não era

extremista, nem preconceituoso. Sabia da maldição

que pesava sobre os cananeus, conhecia a respeito

da bênção que estava sobre os semitas e jafeítas. Os

primogênitos sabiam disso, pois todos os primogênitos

pertenciam ao Senhor. Eram as primícias dele (Gn 9;

Nm 3), até que, na ira de Deus, ele os substituiu pelos

filhos de Arão. Foi nesse momento que Deus resolveu

mudar o sacerdócio internacional para um sacerdócio

nacional, quando escolheu os levitas em lugar de todos

os primogênitos de Israel

Hebreus 7:8: Aqui, vemos que homens

mortais são os que cobram dízimos, mas

ali, recebe-os Aquele de quem se dá testemunho

de que vive. (Hb5:6;6:20)

Levi desfrutou de um ato de fé semeado pelo seu bisavô.

Efeitos da fidelidade no tempo

Hebreus 7:9: E, por assim dizer, também

Levi, que hoje recebe o dízimo, pagou o

dízimo na pessoa de Abraão,

Hebreus 7:10: pois aquele ainda estava

nas entranhas do seu bisavô, quando Melquisedeque

saiu para encontrá-lo.

A necessidade do sacerdócio dejudá

Hebreus 7:11: Porque, se a perfeição tivesse

de ser alcançada por meio do sacerdócio

levítico, sob o qual o povo recebeu a Lei, que

necessidade haveria do surgimento de outro

sacerdócio, segundo a ordem de Melquisedeque,

no lugar do sacerdócio segundo a

ordem de Arão? (m z.-iz, 18,iq,-8:7; io-.i)

895

(1) Necessidade de mudança na Lei

Hebreus 7:12: Nesse caso, sabemos que

quando se muda o sacerdócio, faz-se necessário

a mudança da Lei.

(2) Judá no altar celestial, em Cristo

Hebreus 7:13: Porque Aquele de quem

se diz essas coisas pertence a outra tribo,

da qual ninguém serviu no altar de sacrifício;

(Hb 7:14,11)

O sacerdócio no templo futuro de Ezequiel: Aquilo

que Israel deixou de ser, Deus o realizou através da

pessoa de Cristo, e continua mantendo este sacerdócio

através da verdadeira igreja: A igreja não tem herança

nesta terra, como Levi, pois é uma nação sacerdotal

(Ap 1:4,5). A igreja tem sido bênção para todos os

povos, mas Israel ainda espera o cumprimento da

antiga promessa (Êx 19:5,6). Hoje, em Cristo, toda

a igreja é um reino de sacerdotes que ministra às

nações, sendo odiada pelo mundo. Não há e nem

haverá diferenças entre ambos os sacerdócios. Mas

Levi, certamente, será salvo e aperfeiçoado pela

descendência de Zadoque. Sabemos que Levi não é

uma tribo real, mas Judá sim. Judá é uma tribo real;

pois dela vem o reino. Dejudá vem o sacerdócio de

Melquisedeque, porque em seu território estava a

capital do sacerdócio de Melquisedeque: Jerusalém,

que tomou-se capital dejudá. Jesus não veio de Levi,

mas dejudá, mas sabemos que ele foi sacerdote. Não se

falava dejudá como sendo tribo real e sacerdotal, porque

o propósito do sacerdócio universal estava esquecido, o

qual Jesus reviveu. Por isso, Davi pôde entrar no templo

e ministrar no altar (Sl 42; 43); por isso, ele comeu o

pão do templo, vestiu-se com o éfode e ministrou como

sacerdote. Ali Davi uniu o ministério de Levi ajudá. Dessa

forma, Davi experimentou o reino, o sacerdócio, e foi

profeta. A importância da Escola de profetas de Samuel

foi determinante para a realização desse sonho divino

Hebreus 7:14: porque é notório que o nosso

Senhor procedeu da tribo dejudá, acerca

da qual Moisés nada disse no tocante ao sacerdócio.

(Is 11:1 ;Mt l:3;Lc3:33;Rm l:3;Ap5:5)

Este sacerdote é Cristo, da família de Davi e dejudá

Hebreus 7:15: E isto é ainda mais evidente

quando surge outro sacerdote, à semelhança

de Melquisedeque,

Hebreus 7:16: que chegou a ser instituído

segundo o poder de uma vida indestrutível

e não segundo um requisito legal de linhagem

carnal, m q.-io, 14)

Cristo reúne em si mesmo todos os povos, e edifica a

sua Igreja no meio de todas as nações. A sua Igreja é a

unidade em fé entre gentios e judeus. A Igreja é o terceiro

elemento do Reino. Nela não há acepção de nação, pois é

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7:17 H e b r e u s 8:1

um sacerdócio universal dentre todas as famílias da terra.

Como sacerdócio universal, não tem herança na terra,

assim como aconteceu com Levi; dessaforma, não possui

herança entre as nações, como Levi não tinha herança

entre as tribos. Sua herança era a herança do Senhor (Nm

18). Assim, aNova Jerusalém é aherança dalgreja

Hebreus 7:17: Pois assim Deus dá testemunho

dele: “Tu és sacerdote para

sempre, segundo a ordem de Melquisedeque

”. (Sl 110:4; HbS:6; 6:20; 7:21)

Hebreus 7:18: Assim, a abolição do mandamento

sacerdotal anterior foi feita devido

à sua fraqueza e inutilidade: (Rm 8:3;

G14.-Ç)

O único benefício da Lei

Hebreus 7:19: porque a Lei nada aperfeiçoou,

mas fez a introdução de uma

melhor esperança, mediante a qual nos

aproximamos de Deus. (Ati3:39;Rm3:2o;Gi

2:16; Hb 4:16; 6:18; 8:6; 9:9)

A Igreja: sacerdócio, fruto de um único juramento

Hebreus 7:20:0 primeiro sacerdócio não

foi feito sem juramento. No entanto, outros

se tornaram sacerdotes sem juramento,

Hebreus 7:21: mas este já tinha um juramento,

daquele que disse: “O Senhor jurou

e não se arrependerá: Tu és sacerdote para

sempre segundo a ordem de Melquisedeque”;

(Sll 10:4)

Hebreus 7:22: por isso, Jesus se tornou

a garantia de um Testamento Superior.

(Hb 8:6; 9:15; 12:24)

Hebreus 7:23: Além disso, aqueles sacerdotes

foram muitos, porque a morte

impedia a cada um de continuar;

A garantia do sacerdócio de Melquisedeque:

a imortalidade

Hebreus 7:24: mas este Sacerdote permanece

eternamente, porque possui um

sacerdócio intransferível. (Hb7-.28y

Hebreus 7:25: Pelo qual, ele pode salvar

eternamente os que, por meio dele, se aproximam

de Deus, já que vive eternamente

para interceder por eles. (Rm8:34; Hb 9:24y

O sacerdócio maior que o templo

ftQA

Hebreus 7:26: Porque este é o Sumo Sacerdote

que nos convinha: Santo, Inocente,

Imaculado, Separado dos pecadores e feito

mais sublime do que os Céus, (Hb4.-i5;8:i)

O sacerdócio único e eterno, no qual o Cordeiro é o

próprio sacerdote (Jo 17:19)

Hebreus 7:27: que não tem necessidade

de oferecer sacrifícios todos os dias, primeiramente,

pelos seus próprios pecados

e, depois, pelos pecados do povo, como

os outros sacerdotes; porque isso ele fez

de uma vez por todas, oferecendo-se a si

mesmo. (Hb5:l,3;9:12,28;Ef5:2;Hb9:14,28)

A palavra do juramento dita no Monte Sião (Mt 3:17)

Hebreus 7:28: Porque a Lei constitui

sumos sacerdotes a homens sujeitos a

debilidades; mas a Palavra do juramento,

posterior à Lei, constitui ao Filho perfeito

Sacerdote para sempre. (Hb5:2; i.-2;2:io)

Hebreus, capítulo oito (8)

A posição do sacerdote superior

(Jó 37:22; Sl 21:5; Is 24:14; Mq 5:4)

Hebreus 8:1: O ponto principal do que

estamos dizendo é que temos um Sumo

Sacerdote que se assentou nos Céus à mão

direita do Trono da Majestade,(Hb2.-i7; i.-3)

Tabemáculo celestial: o local da ministração

sacerdotal (Hb 9:1 l,23-24;Ap 15:5).Quandoele

entregou o seu espírito ao Pai, sua alma saiu do seu corpo,

sofrida e cambaleante, e dali dirigiu-se ao Tabemáculo

celestial, onde apresentou o seu sangue (Ap 11:19; 9:24).

Passou pelos querubins do Éden original e enfrentou a

espada flamejante que o feriu (Sl 22:20; Gn 3; Is 63:1 -3).

Diretamente da cruz, sem o seu corpo, o Cordeiro

subiu gloriosamente à presença do Pai. Ele estava só,

como convinha ao sumo sacerdote. Ele foi passando

triunfante até a presença do Pai, no verdadeiro e mais

perfeito Tabemáculo, sem átrio, sem lugar santo. Tudo

era santíssimo! Da porta dejudá até o propiciatório, em

fila indiana, miríades de miríades, no mesmo formato da

rua de ouro como cristal, se posicionaram. No seu peito

havia um peitoral de juízo diferente. A estola sacerdotal

tinha as suas pedras. Era um sumo sacerdote da mesma

ordem de Melquisedeque. Estava exercendo um melhor

e universal sacerdócio em favor de todos os homens.

Aproximou-se. Entrou. Levava uma taça. Que continha

sangue. Ao entrar, dirigiu-se a um dos assistentes, olhou

para uma antiga taça que ali estava. A taça continha

sangue, que clamava: “Salvação!". Erao sangue de Abel.

Ele pediu para retirá-la. O sangue substituto já estava ali


8:Z ttEBREUS

(Hb 12:24). Quando depositou o sangue, ele mesmo falou

pelo sangue: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo

me preparaste; holocausto e oblações pelo pecado não

te agradaram. Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, atua

vontade. Tira o primeiro, para estabelecer o segundo”

(Hb 10:5-9). Aspergiu-o diante do trono. Todos os anjos

ouviram: “ Este sangue fala melhordoqueodeAbel”.0

Pai respondeu-lhes: “Esta é a aliança que farei com eles:

Depois daqueles dias, diz o Senhor, porei as minhas leis

em seus corações, e as escreverei em seus entendimentos;

jamais me lembrarei de seus pecados e de suas

iniqüidades. Filho, onde há remissão, não hámais oferta

pelo pecado”. O Filho rogou-lhe (Jo 14:1 -14): “Pai, quero

que os que me deste sejam recebidos diante de ti como

eu sou recebido". O Pai assegurou-lhe que todos os seus

irmãos com ousadia, a partir de agora, poderiam entrar

na sua presença, por causa do sangue de Jesus. “Agora,

tu acabas de inaugurar um caminho novo e vivo na minha

presença, que tu consagraste pelo véu rasgado entre mim e

o homem, que foi atua carne, o teu corpo”. Mas oCordeiro

teriaque voltare completar a obrano Calvário e, depois,

voltar trazendo cativo o Cativeiro; depois disso, deveria

regressar, após quarenta dias, para tomar o seu lugar à

direita do Pai, pois a Novajerusalém receberia o grande

sacerdote sobre a sua casa. “Todos os que, com verdadeiro

coração, se achegarem, com inteira certeza de fé, tendo os

corações purificados da má consciência, e o corpo lavado

pela palavra, terão acesso livre à minha presença! De

maior castigo será julgado merecedor aquele que pisar o

Filho de Deus ”, disse o Espírito Santo, “ e tiver profanado

o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo

ao Espírito da graça!” (Hb 10:29). Dali, voltaàcena do

Calvário. Vem para descer até o Hades

Hebreus 8:2: e que agora é ministro do

Santuário no Verdadeiro Tabemáculo,

que o Senhor edificou, e não o homem.

(Hb 9:11,24)

O que ele tem a oferecer? (Hb 9:14). Por causa dos

pecados da nação e do sacerdócio levítico, Israel

testemunhou a mudança dos propósitos universais

para propósitos nacionais contidos no antigo pacto. No

antigo pacto, não houve submissão das nações, somente

das tribos. Assim, longe do objetivo inicial (Êx 19:5,6),

o sacerdócio que deveria ser de alcance internacional,

agora, com grandes dificuldades, cumpriu o seu

propósito nacional. Deixou de servir às nações para

servir somente às tribos de Israel

Hebreus 8:3: Todo sumo sacerdote é

constituído para oferecer dons e sacrifícios;

daí haver a necessidade desse sacerdote ter

algo para oferecer, m s .-i; 9-.14)

O sacerdócio arõnico foi uma porta de emergência. O

tipo de sacerdócio que Deus tinha em mente para o povo

eleito era o sacerdócio de Melquisedeque. Com ele, toda a

nação, sem distinção, poderia ser um corpo de ministros,

isto é, umanação literalmente santa. Eram grandes as

diferenças entre o sacerdócio arõnico, cumprido pela

tribo de Levi e o sacerdócio de Melquisedeque. Se Deus

897

quisesse instituir um novo sacerdócio, teria que mudar as

leis e isso causava uma mudança radical na manifestação í 1

e no cumprimento de seu propósito universal. Em Êxodo

19:5e 6, Deus coloca uma condição: “Se diligentemente

ouvires a minha voz, e guardares a minha aliança, então

sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os

povos e vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa”

(Êxl 9:5,6). O objetivo do Senhor Jeová era escolher Israel

como nação abençoadora de todas as outras nações; não

era o propósito de Deus que Israel se proclamasse o único

privilegiado nessa escolha. Ao contrário, esta nação foi

escolhida para abençoar outras nações. Mas Israel sentiu

orgulho por seu chamado, sem entendê-lo. Esqueceu de

sua incumbência e do dever daquela escolha, apegandose

somente aos privilégios, e cometendo muitos erros.

O mesmo que acontece, hoje, com as denominações,

aconteceu com Israel. Assim, logo apareceram os

preconceitos exclusivistas, e com isso, veio o afastamento

dos propósitos divinos. Deus escolheu uma nação para

cumprir uma grande missão, mas ela se fez ociosa por

causa dos privilégios desse encargo, e esqueceu-se do

seu serviço. O propósito da escolha de Israel não foi para

conceder-lhe a glória de uma potência político-social ou

o título de potência econômica com objetivos de destruir

e suplantar todos os povos da terra. O propósito da

escolha de Israel seria que os privilégios suplantassem a

grande missão que lhe fora dada. O propósito da escolha

de Israel não era para que Israel se julgasse protegido

incondicionalmente por Deus, como se fosse a sua nação

favorita, nem para menosprezar os demais povos que

não pertenciam à nação eleita. O propósito da escolha

de Israel, bem como o da escolha de um ser humano

para o ministério, implicava em tribulações e sacrifícios

em favor de todos (Jo 3:16). O propósito da escolha de

Israel não foi o favoritismo, a grandeza política, social

e econômica; o obj etivo não era um reino teocrático

nacional, porque se este fosse o alvo, Deus teria falhado

em toda a História. Pelo contrário, como pôde desprezar

a um povo que escolheu? Como pôde permitir a sua

divisão e humilhação na maior parte de sua história? Mas

o fracasso político, social e o protecionismo deste povo

nos leva à compreensão de que não foi este o propósito

de Deus. O propósito de Deus para Israel foi conceder à

humanidade um sacerdócio pelo qual as nações da terra

mantivessem contínua comunhão com Deus. Embora

Israel tenha falhado, a Semente não falhou (Ap 12:3-5;

Gn 3:15). Assim, o homem eleito substituiu a nação

eleita, mas nem por isso o propósito de Deus deixou de

ser cumprido através dejesus Cristo (Jo 5:19). Esse judeu

humilde não tomou-se ocioso pelo privilégio de poder ser

o Primogênito dos mortos, o Crucificado, ou o Unigênito

de Deus. Ele simplesmente esvaziou o seu coração de toda

ausurpação (F12:5-8) e apegou-se ao seu dever sacerdotal.

Ele estava interessado em chegar ao Calvário, como Paulo

queria chegar a Roma. Assim, Jesus restituiu o sacerdócio

universal abandonado por Israel, a ser restaurado agora,

segundo as profecias de Ezequiel

Hebreus 8:4: E se Cristo estivesse na terra,

naqueles dias, nem sequer seria sacerdote,

pois já existiam outros que ofereciam

os dons segundo a Lei; /ms.-i)


8:5 H e b r e u s 8:9

Alimitação do primeiro sacerdócio (Hb 7:11 -15)

Hebreus 8:5: os quais prestavam um culto

que era uma figura e sombra das coisas

celestes, conforme foi revelado por Deus

a Moisés, quando estava para concluir o

tabemáculo e lhe foi dito: “Faças tudo conforme

o modelo que te foi mostrado no

monte”. (Êx25:40; 26:30; 27:8; Cl2:17;Hb 9:23; 10:1;

11:7; 12:25)

Hebreus 8:6: Mas, agora, alcançou muito

melhor e muito mais elevado ministério,

porque é Mediador de uma Aliança

superior, que foi estabelecida sobre melhores

promessas. (Hb 9:15; 1 Tm2:5;Hb7:25)

O sacerdócio Real celestial a ser ministrado pela

IgrejanaNovaJerusalém(Ap 1:6; 1 Pd2:9):(l)Os

membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio

inconformados com este século (Rm 12:2; Mt25:23; At

16:15; 1 Co 4:2; 1 Tm 4; 16). (2) Os membros do corpo

de Cristo assumirão este sacerdócio e serão parte do

próprio santuário (Ap 21:9-11). (3) Os membros do

corpo de Cristo assumirão este sacerdócio e estarão de

contínuo à sua mesa (Ct 2:4; Ap 19:9; 3:20; Mt26:29).

(4) Os membros do corpo de Cristo que assumirão este

sacerdócio terão vestes sacerdotais (Ap 1:6; 4:4; 7:13-

15). (5) Os membros do corpo de Cristo assumirão este

sacerdócioehabitarãonaNovaJerusalém(Hb 11:22-24;

14:l-3;Jo 17:24;Hb 11:10).(6)Osmembros do corpo de

Cristo terão o perfume de Cristo (2 Co 2:14-17). (7) Os

membros do corpo de Cristo entrarão e sairão da cidade

e serão vistos pelos homens (Is 60:8). (8) Os membros

do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio e não

desonrarão o varão perfeito que está neles (1 Co 11:14).

(9) Os membros do corpo de Cristo serão sacerdotes

reais, e celestiais, os quais não ajuntar-se-ão a qualquer

jugo desigual que os contaminem (2 Co 6:14; Ag2:10-14).

(10) Os membros do corpo de Cristo assumirão este

sacerdócio e ensinarão a justiça; resplandecerão como

estrelas no firmamento (Dn 12:3). (11) Os membros do

corpo de Cristo assumirão este sacerdócio e farão o juízo

escrito, pois esta honra a terão todos os sacerdotes reais,

o celestial e os terrenos (Sl 149:9). (12) Os membros do

corpo de Cristo assumirão este sacerdócio oficialmente

na Novajerusalém, quando as suas portas serão abertas

de contínuo sobre Jerusalém terrena (Ap 21:24,25).

(13) Os membros do corpo de Cristo assumirão este

sacerdócio e serão incorruptíveis (1 Co 15:42) e

imortais (1 Co 15:53). (14) Os membros do corpo de

Cristo assumirão este sacerdócio e saberão que nada

imundo entrará na Novajerusalém (Ap 21:27). Haverá

um caminho para a Novajerusalém que somente eles

conhecerão (Is35:8-10). (15) Os membros do corpo de

Cristo assumirão este sacerdócio e terão uma herança

celestial (Hb 11:8-16; 12:22-24; Gl4:25-30). (16) Os

membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio

como uma herança do Senhor (Ap 4:30). (17) Os

ROR

membros do corpo de Cristo assumirão este sacerdócio

com o direito de comer das ofertas (1 Co 11:24-26;

Jo 6:51 -54). (18) Os membros do corpo de Cristo

assumirão este sacerdócio e a glória, das nações serlhes-á

trazida (Ap 21:24,25; Is 60.3,12,14). No reino

de Cristo os reis trarão a sua glória, como aconteceu no

reino de Salomão (2 Cr 9:13-27)

Hebreus 8:7: Porque, se aquele primeiro

pacto fosse perfeito, não haveria lugar para

0 SegU n d O . (Hb7: l l , 18)

ANova Aliança (Isaías 61:4-11): Isaías está profetizando

a respeito do Reino milenar de Cristo sobre a Terra,

quando teremos o cumprimento de Êxodo 19:5,6 e

Isaías 61:6.0 reino Milenar de Cristo tipificado pelo

Reino de Salomão. Os filhos dos servos de Salomão

são considerados benditos, como os filhos do reino

de Cristo (2 Cr 9:5-8; Is 61:9;Ef 3:11-19). Nos dias do

governo de Salomão houve paz. Nos dias do governo

de Cristo a paz será a alegria dos povos (Is 32:15,20), e

Cristo será o príncipe da paz (Is 9:6,7).

Hebreus 8:8: Porque, como repreensão,

disse-lhes: “Eis que vêm dias, diz o Senhor,

em que estabelecerei com a casa de

Israel, e com a casa de Judá, uma Nova

Aliança, (jr3i.-3i-34)

Hebreus 8:9: não como a aliança que fiz

com os seus pais no dia em que os tomei pela

mão, para tirá-los do Egito: Porque eles não

permaneceram no meu pacto, eu também

não atentei para eles, diz o Senhor.

A nova aliança: nas divisões do homem,

mente e coração (Hb 4:12). Ezequiel 44; Números 25:6-

13; 1 Crônicas 5:50: As exigências para ministração do

sacerdócio: (1) A família sacerdotal oficial será a família

de Zadoque (Ez 44:15-16). Deus fez esta promessa

em Números 25:6-13, e ele cumprirá a sua promessa.

A linhagem de Zadoque terá um privilégio especial

perante o Senhor nos dias do reino milenar (Nm 25:11;

1 Cr6:50-53;Ed7:2; 1 Sm 17:5). Zadoque recebeu esta

incumbência após ter permanecido ao lado de Davi

durante a perseguição de Absalão. (2) Naquele tempo,

somente sacerdotes morarão em Jerusalém (Ez45:l-17),

pois Deus há de mudar o sacerdócio (Hb 7:12). Sabemos

que quando ocorre alguma mudança no sacerdócio,

há mudança na lei que o rege. (3) Qualquer pessoa

poderá ser um “ sacerdote ”, se o Senhor quiser chamá-lo

dentre as nações (Is 61:20-21), mas o sumo sacerdócio

serádafamüia de Zadoque. O nome “Levi” não será

conhecido como a elite sacerdotal naqueles dias,

porque toda a nação será um sacerdócio. O sacerdócio

de Levi perderá este protecionismo, mas os membros

da família de Zadoque terão a primazia, como Arão teve

entre os levitas. O sentido da palavra “levita” perderá a

sua fama natural, pois o levita assumirá nova posição, já

que qualquer pessoa da nação de Israel poderá dedicarse

ao sacerdócio, como também o Senhor poderá


o:lü HEBREUS y:o

escolher do meio das nações pessoas para ministrarem,

como os narizeus. Naquele tempo, o nazireado voltará

a existir, pois, por meio do Nazireado, qualquer pessoa

poderia consagrar-se ao sacerdócio (Nm 6:11): Homem

ou mulher. Também uma pessoa podia dedicar-se

temporariamente à missão desejada: como profeta,

como sacerdote ou como juiz. Não devemos esquecer

que por meio da eleição da igreja, o Senhor escolheu os

gentios para executarem um ministério que a nação de

Israel havia recusado (Êx 19:6; 1 Pe 2:9; Ap 1:6). Assim

como o sacerdócio real não possuiu o teor exclusivista,

também o sacerdócio levi tico não o possuirá. Por isso,

enquanto Israel estiver ministrando o seu sacerdócio

sobre a terra, a Igreja, tal como Moisés, será a

representante de Deus sobre todas as nações

Hebreus 8:10: Este é o Pacto que estabelecerei

com a casa de Israel, depois daqueles

dias, diz o Senhor: Porei as minhas

leis na sua mente e as escreverei em seu

coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o

meu povo. (Hb 10:16;2 Co3:3;Zc8:8) *

Isaías 60; Ezequiel 45: Mas, sobre a tribo de Levi há

algumas considerações a fazer. No antigo pacto, a família

de Arão foi a família do sacerdócio. No futuro, a família

de sacerdotes será a família de Jeosadaque, de Eliezer

(Ez 45). Toda a nação será conhecida como nação de

sacerdotes (Is 60), assim como toda a tribo de Levi era

conhecida como tribo sacerdotal. Mas isto não quer

dizer que todos poderiam ministrar no sacerdócio, mas

que poderiam ser consagrados ao sacerdócio. No reino

messiânico, todas as nações hão de considerar Israel

como nação sacerdotal (Is 60)

Hebreus 8:11: E nenhum deles ensinará

a seu concidadão, nem a nenhum de seus

irmãos, dizendo: Conhece ao Senhor; porque

todos me conhecerão, do menor até ao

maior. (Hb 10:1ó;Is54:13;Jo6:45; 1Jo2:27)

A nova aliança tira os pecados

(Jr 50:20; Mq 7:19; At 3:38,39; Rm 11:27)

Hebreus 8:12: Porque serei propício às

suas iniqüidades e nunca mais me lembrarei

dos seus pecados e das suas iniqüidades”.

(Hb 10:17)

Hebreus 8:13: Ao falar de uma Nova Aliança,

Deus declara antiquada a primeira; e,

aquilo que se torna antiquado e envelhece,

está próximo a desaparecer. (2Co5.-i7j

Hebreus, capítulo nove (9)

O Tabemáculo terreno, profético, já mudado. Os

tabernáculos anteriores, com exceção do tabemáculo

de Davi, das tendas patriarcais, da tenda da

899

congregação, que eram comuns, sobre as quais Deus

se manifestava através da nuvem, eram divididos em

átrio, lugar santo e lugar santíssimo. Eles faziam parte

da antiga aliança, enquanto as tendas patriarcais,

o Tabemáculo de Davi, e o templo de Ezequiel

anunciavam a vinda do Reino de Deus. O templo

construído por Zorobabel não foi tocado por Herodes.

Ao seu redor foi levantada uma grande construção. O

autor aos Hebreus mostra a condição deste templo,

pois ele não tinha arca, e no seu lugar estava o altar de

incenso. Nos dias de Cristo, não havia arca no templo.

Ele era a Arca de Deus original, sem véu, revelada aos

homens. Mas os homens não o reconheceram

Hebreus 9:1: Assim, a primeira aliança continha

prescrições para a realização do culto

celestial, em santuário terrestre. (êx25.-8)

Lugar santo e lugar santíssimo, sem o átrio, depois da

morte de Cristo. (1) Duas peças no lugar santo. Lugar

santo e santíssimo, sem o átrio, depois da morte de

Cristo. (1) Duas peças no lugar santo. O autor aos

Hebreus começa a descrever o Tabemáculo a partir do

lugar santo, sem considerar o átrio, onde estavam o altar

de sacrifícios e a bacia de bronze. Ele nos adverte que

consideremos amorte de Cristo e o batismo como atos

que já não se repetem em nossa caminhada, pois estão

fundamentados mediante a fé, uma vez

Hebreus 9:2: Porque havia um tabernáculo,

disposto na primeira parte, chamado

Lugar Santo, no qual encontrava-se o

Candeeiro e a Mesa dos pães da apresentação.

(Êx 25:8,9;23:39)

Hebreus 9:3: Depois do segundo véu, estava

a tenda chamada Lugar Santíssimo,

26:31,33)

(2) Duas peças no lugar santíssimo - Tipo do trono atual

Hebreus 9:4: onde encontrava-se o Altar

de ouro para o incenso e a Arca da Aliança,

recoberta de ouro, contendo uma urna de

ouro com o maná, a vara de Arão que tinha

florescido, e as Tábuas da Aliança; (êx3o-a 5-,

25:10; 16:32,33; Nm 17:10)

A tampa da arca (Êx 25:17): tipo do trono atual

Hebreus 9:5: e sobre a Arca estavam os

querubins de glória, que sombreavam o

propiciatório; disso não há como falar agora

parte por parte, (êx25.-i7)

A entrada dos sacerdotes: santo lugar

Hebreus 9:6: Quando essas peças estavam

bem ordenadas, os sacerdotes entravam

continuamente na primeira parte do


9:7 H e b r e u s 9:21

Tabemáculo para celebrar os ofícios do

culto; (Nm28:3J

Mas no santíssimo somente Cristo poderia permanecer

Hebreus 9:7: mas, na segunda, somente

entrava o sumo sacerdote, uma vez por

ano, mas não sem sangue, que oferecia por

si mesmo e, depois, pelos pecados do povo,

cometidos em ignorância;/r&3a70;Zv'9.-;í i6-.ii;

5:2,3)

O impedimento da revelação dos bens futuros

advindos do lugar santíssimo celestial

Hebreus 9:8: querendo o Espírito Santo

dar a entender que o caminho do Lugar

Santíssimo ainda não poderia estar aberto,

se o primeiro, o Lugar Santo, ainda estivesse

de pé, (Hb 9:3; 10:19,20;Jo 14:6)

Hebreus 9:9: o que se constitui em figura

para o tempo presente, em que se oferecem

dons e sacrifícios que não podem aperfeiçoar

a consciência daquele que, pela prática,

OS oferece, (S140:6; 1 Pe l:ll;H b 1 U19;5:1; G13.-21)

O tempo de validade das figuras do primeiro

Tabemáculo (de Arão)

Hebreus 9:10: porque consistem somente

de comidas, bebidas e diversas oblações

(“ofertas em peso ”), ofertas de prescrições

carnais, impostas até ao tempo da correção.

(Ez4:14;AtlO:13-15;Lv 11:2; C12:16;Hb7:ló)

A superioridade do sacerdócio de Melquisedeque

Hebreus 9:11: Mas, estando presente o

Cristo, o Sumo Sacerdote dos bens futuros,

através de um tabemáculo superior

e mais perfeito, que não foi feito por mão

humana, isto é, que não pertence a esta

C򉂋O, (Mt 11:3;4:25; ljo 5:20;Hb2:17; 10:1; 8:2)

O sangue como preço da redenção

Hebreus 9:12: ele entrou uma única vez no

santíssimo Lugar, não com o sangue de carneiros

ou de bezerros, mas com o seu próprio

sangue, consumando, por todos nós, uma

etema redenção. (At20:28; Cl 1:14; Tt2:14;2Pe 1:19;

Ap 5:5; Hb 7:27; 10:4)

Santificação como depósito

Hebreus 9:13: Se, de fato, o sangue de

900

carneiros e o sangue de touros, quando

aspergidos, e a cinza da bezerra, limpam os

impuros segundo a carne, /Nmi9:9,i7,i8)

Hebreus 9:14: quanto mais o sangue de

Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu

a si mesmo sem mácula a Deus, purificará a

vossa consciência das obras mortas, para que

sirvais ao Deus vivo! (íjo U7; iPe3:is;■nz-wy

Os dois sacerdócios comparados:

o Antigo e o Novo Testamento

Hebreus 9:15: Por isso, ele é o Mediador

de um Novo Testamento; para que, por

meio de sua morte, houvesse remissão das

transgressões cometidas sob o primeiro

Testamento,e todos quantos foram chamados

recebam a realização da promessa

da herança eterna. (í Tm2:5;Hb3:i;7:22)

O poderdam orteeopoderdo sangue testador

Hebreus 9:16: Porque se há um Testamento,

o mesmo deverá ser comprovado

com a morte do seu testador;

Hebreus 9:17: porque tal Testamento

somente entrará em vigor depois da morte,

e não terá efeito enquanto viver o testador.

(G13:15)

Hebreus 9:18: Pois nem sequer o primeiro

pacto foi inaugurado sem sangue; (êx24.-6)

Moisés prefigurou no sangue posto nas bacias e no

sangue que aspergiu sobre o povo, o Antigo e o Novo

Testamento (Êx 24:6)

Hebreus 9:19: porque, quando Moisés

terminou de promulgar todas as prescrições

dos mandamentos perante o povo, segundo

a Lei, tomou o sangue dos bezerros e

dos bodes, com água, lã escarlate e um hissope,

e o aspergiu sobre a própria Escritura

e SO bre tOdO O pOVO, (Êx24:ó;Lvl4:4,7)

Hebreus 9:20: dizendo: “Este é o sangue

do Testamento que Deus ordenou a vós”.

(Êx24:8;Mt26:28)

Hebreus 9:21: E, além disso, aspergiu o

sangue sobre a tenda e sobre todos os vasos

do ministério. ílv8:15)

O sangue inocente, o preço do resgate eterno


y ; ^

JLXJÜUIVUV7U

Hebreus 9:22: Segundo a Lei, quase tudo

é purificado com sangue; e, sem derramamento

de sangue, não há remissão. (LvS:i2;

14:14; 17:11)

As figuras celestiais e as figuras terrenas

Hebreus 9:23: Portanto, era necessário

que as figuras das coisas que projetavam

realidades celestes assim fossem purificadas,

mas as realidades do Céu deveriam

ser consagradas com sacrifícios melhores

do que esses, /ms.s)

A santificação, o depósito da própria pessoa do sacerdote

(Jo 17:19,20). A base da santificação como figura da

santificação efetuada por Cristo: A santificação, suas leis

e seus detalhes (Lv27:2-27). (1) Avaliação da santificação

de pessoas: “Fala aos filhos de Israel: Se um homem fizer

um voto ou promessa ao Senhor Jeová, as pessoas serão

santificadas ao Senhor segundo a tua estimativa” (Lv

27:2): (a) Aestimativapara a santificação, em prata, do

homem entre vinte a cinqüenta anos: Cinqüenta siclos de

prata, segundo o siclo do Santuário (Lv27:3): “E tua

estimativa para o homem, de vinte a sessenta anos de

idade, será de cinqüenta siclos sagrados, segundo o siclo

do Santuário”. A estimativa para a santificação, em prata,

da mulher entre vinte a cinqüenta anos: Trinta siclos de

prata, segundo o siclo do Santuário (Lv27:4): “E se for

mulher, atua estimativa será de trinta siclos”. (b) A

estimativa para a santificação, em prata, do homem e da

mulher entre cinco a vinte anos: Trinta siclos de prata

para o homem e vinte siclos para a mulher, segundo o

siclo do Santuário (Lv27:5): “E se for varão e tiver de

cinco a vinte anos de idade, tua estimativa será de vinte

siclos, e se for fêmea, será de dez siclos”. (c) A estimativa

para a santificação, em prata, da criança (macho e fêmea)

de um mês a cinco anos: Cinco siclos de prata para o varão

e três siclos para a fêmea, segundo o siclo do Santuário

(Lv27:6): “E quando se tratar de uma criança de um mês

a cinco anos, a tua avaliação será de cinco siclos de prata

para o varão e de três siclos, para a mulher”. (d) A

estimativa para a santificação, em prata, do homem e da

mulher de sessenta e cinco anos para cima: Quinze siclos

de prata para o homem e dez siclos para a mulher,

segundo o siclo do Santuário (Lv27:7): “E quando for de

sessenta anos para cima, será de quinze siclos para o

varão, e de dez para a mulher”. (e) A estimativa para a

santificação, em prata, do necessitado: Seja calculado

segundo os seus meios (Lv27:8): “Mas quando se tratar

do voto feito por um pobre, o sacerdote calculará a

doação conforme os meios que ele dispõe”. (2) Se a oferta

do pobre, em lugar de prata, for um animal - O animal

limpo será aceito em lugar do pobre e necessitado como

oferta de santificação. Exatamente o que Cristo fez por

nós: Entrou como oferta para nos santificar (Jol7:19;Hb

10:12,14). Este é o versículo-chave deste capitulo, pois

projeta a pessoa de Cristo, como santificação, em lugar do

homem necessitado (Lv27:9): “E se aquilo que ele

oferecer ao Senhor for um animal limpo, daqueles que se

oferecem ao Senhor Jeová, tudo o que qualquer homem

901

der, desse tipo, será coisa santa”. A oferta do pobre não

será trocada. Depois que ele foi aceito com a sua oferta

substitutiva, que é Cristo, não poderá mudar por outro

senhorio, por outro sacrifício, pois não há outro melhor

do que este, que é Cristo (Is 53:2; Lv27:10): “Não será

trocado, nem será substituído, um bom por um mau, nem

um mau por um bom; e se permutar um animal por

animal, ambos serão considerados santos”. Se o animal

for impuro, será avaliado, e será avaliado em siclos de

prata, e o animal será estimado em siclos de prata pelo

sacerdote. Mas, por que a oferta do animal impuro está

aqui? Por que Deus não evitou sua menção? Porque era

esta a condição da oferta dos homens até que o Cordeiro

de Deus, puro e imaculado, foi oferecido em favor dos

homens pobres e necessitados, os quais não tinham

condições de pagar a sua santificação: As ofertas da

maioria dos homens eram consideradas impuras, cheias

de impurezas; embora os homens trouxessem como

ofertas animais limpos, elas eram impuras nas suas

motivações, eram produtos de roubo, de engano, dadas

em meio a intrigas. Deus estava revelando aqui, como

seriam vistas, na maioria das vezes, as ofertas dos

homens, a tal ponto de Deus não mais aceitá-las. Lendo

Malaquias, observamos com mais clareza este modismo,

até que o Cordeiro foi oferecido em lugar dos pobres e

necessitados homens (v. 9; Lv27:11): “Se o animal for

impuro, ou seja, dos que não se podem sacrificar ao

Senhorjeová, aquele que fez o voto o apresentará diante

do sacerdote”. Os siclos de prata eram aceitos em lugar

do animal, e o animal era negociado para levantar-se o

valor em favor da pessoa. Mas o seu resgate tinha prazo

determinado, pois não poderia ficar no Tabemáculo (Lv

27:12): “O qual o avaliará, sejabom ou mau: conforme a

sua avaliação, assim será”. No resgate, acrescentava-se à

prata oferecida segundo a avaliação sacerdotal vinte por

cento a mais. O animal voltava para o acampamento. Se

não fosse resgatado, o sacerdote o negociava pelo valor

avaliado com quem quisesse pagar aquele preço (Lv

27:13): “Mas se o que fez o voto quisesse resgatá-lo,

deveria acrescentar um quinto (“vinte por cento ”/ao

montante da dita avaliação". (3) Aestimativa da casa a ser

santificada (Lv27:14): “E quando um homem santificar

sua casa para ser santa ao Senhorjeová, o sacerdote fará a

estimativa, se for boa ou se for má; conforme o sacerdote

avaliar, assim será”. A santificação era diferente da

consagração (ou dedicação), porque a santificação era

feita depois que um valor estimativo era dado pelo

sacerdote; o dono da casa oferecia em prata os valores no

Santuário, dados ao sacerdote, declarando a casa

santificada com este valor. Se ele quisesse resgatar a sua

santificação para negociar esta casa, deveria oferecer

vinte por cento a mais sobre o seu valor de santificação

oferecido; para ter este direito, ele resgatava o valor

depositado, mas este valor (20%) ficaria como doação ao

Santuário. Esta seria uma forma de forçar o homem a

permanecer no seu endereço e no seu domicílio, sob

santificação. Mas uma prova de que ao santificar uma

casa ou propriedade, o israelita passava a contar com uma

proteção divina sobre aquele bem, entregando o poder

daquela propriedade nas mãos de Deus, quando

santificada. Alguns confundem este ato com consagração

(por causa dos erros de tradução), mas aquilo que se

consagranão pode ser resgatado (Lv27:28-34; 27:15): “E


9:24 H e b r e u s 9:25

se quiser resgatar a sua casa deverá agregar a quinta parte

do montante da dita avaliação, e voltará aseupoder”.(4)

ASantificação do Campo (Lv27:16): “E se um homem

santificar o seu campo ou parte dele ao Senhorjeová, a

sua avaliação será de acordo com o seu rendimento na

colheita: assim, um ômer (“duzentos evintee dois

litros”)de cevada será avaliado em cinqüenta siclos de

prata”. Contava-se a partir do ano seguinte ao ano do

Jubileu. O campo era santificado por tempo e segundo a

sua produção. Não era uma santificação única (Lv27:17):

“Se ele santificar o seu campo desde o ano do Jubileu,

será conforme a tua avaliação, não se modificará”. Por

exemplo, se a pessoa santificou o seu campo no ano 25

depois do Jubileu, a avaliação será feita subtraindo-se os

anos que já passaram (Lv27:18): “Mas se santificar o

campo, em qualquer tempo depois do ano do Jubileu, o

sacerdote deverá fazer o cômputo do valor de acordo com

os anos que faltam para o próximo ano do Jubileu, para

efetuar a redução proporcional à sua avaliação”. Mas

uma prova de que ao santificar a propriedade, o israelita

passava a contar com uma proteção divina sobre aquele

bem, entregando o poder daquela propriedade nas mãos

de Deus, quando a santificava (Lv27:19): “Mas se aquele

que santificou o campo quiser resgatá-lo, o sacerdote

acrescentará um quinto sobre a sua avaliação original, e o

bem voltará ao seu poder”. Observe aonde leva o pecado

da avareza: Retirando-se de volta (ou resgatando) a

santificação, o bem poderia ser negociado, depois. Isto

deveria ser feito antes de negociá-lo, pois se qualquer

negócio fosse feito com o campo, antes do resgate de sua

santificação, o direito do proprietário de resgatar o valor

dado como santificação, anteriormente, era perdido. O

valor original dado pela santificação era devolvido, mas a

quinta parte de seu valor ficaria no Santuário. Sendo que

há um detalhe muito importante: Se a pessoa vendesse o

campo à alguém de outra família, ele estava ciente de que

teria de devolver livre este campo no ano do Jubileu -

mas, como não pode ser resgatado pelo seu proprietário

-, a quem o devolverá? Não poderá devolvê-lo a seu

antigo dono - pois não tem mais o direito de resgate.

Então o bem seria devolvido ao sacerdote, e passaria a ser

sua propriedade. Quando um bem santificado se tomava

consagrado? Vejamos Levítico 27:20 “Mas se não quiser

resgatar o campo ou vendê-lo a outra pessoa, não poderá

mais ser resgatado ”. Isto acontecia porque nenhuma

propriedade ou campo poderia ser vendido para sempre

(Lv25:23,24). Qualquer campo ou propriedade deveria

ser resgatado (Lv25:25-27) ou deveria ser devolvido

livremente no ano dojubileu por aquele que o

comprasse. Mas, neste caso (visto aqui), a pessoa perdia

o direito de resgate porque não resgatara o seu campo

antes de vendê-lo, nem pagou a sua quinta parte para

tê-lo em seu poder novamente. Assim, por causa de sua

avareza, ela perdia o direito de resgate. E no ano do

Jubileu, o campo era entregue como voto de consagração

ao sacerdote (v. 21; Lv27:21): “E quando chegar o ano do

Jubileu, e o campo ficar liberado pelo posseiro, será

consagrado ao Senhorjeová como campo de voto, e

passará a ser propriedade do sacerdote". Outro caso: Se a

pessoa que comprou o campo do herdeiro original (no

caso descrito no verso vinte), e vier para santificá-lo, o

campo será tratado como possessão e não como herdade

902

(Lv25:23,24). O sacerdote saberá se ele é propriedade

por herança ou por arrendamento. Se for por

arrendamento, ele deverá ser devolvido a seu dono no

ano do Jubileu, como resgate legal por direito, segundo a

lei. Se aquele que o vendeu veio antes ao Santuário e

resgatou a sua santificação e devolveu ao templo o quinto

do valor santificado, ora resgatado, o bem voltará a seu

proprietário no Jubileu; mas se a santificação não foi

resgatada, o bem será consagrado ao Senhor (sem volta,

sem resgate). A base da avaliação do campo está no verso

dezesseis. Deve-se levar em contao ano dojubileu, pois

ele era a referência dos anos de compra e venda de uma

propriedade. Lembrar que este caso é ímpar, pois trata-se

de uma santificação efetuada pelo posseiro que o

comprou, e não pelo herdeiro (v. 22) que o vendeu (Lv

27:22-23): “Se alguém santificar ao Senhor Jeová um

campo que comprou, o sacerdote calculará o valor,

segundo a avaliação, tendo em conta os anos que faltam

para o Jubileu; e o homem efetuará o pagamento fixado

nesse mesmo dia, como coisa santificada ao Senhor

Jeová”. Caso o proprietário original tivesse resgatado a

santificação do seu campo e pago a quinta parte do valor

original avaliado de seu campo, o campo voltava a seu

poder no ano dojubileu, mas se não, ficava com o

sacerdote (v. 21; Lv27:24): “No ano dojubileu, o campo

será restituído ao que o havia vendido, ou seja, a seu

proprietário”. Quanto valia um siclo naqueles dias? Entre

onze gramas e três miligramas (Lv27:25). A exceção na

santificação era o primogênito. Aqui está o cerne deste

capítulo que trata da origem da doutrina da santificação

(Lv27:1 -27) e da consagração (Lv27:28-43). Aqui, enfim,

temos a diferença entre consagração e santificação. O

santificado é menor do que o consagrado. O santificado é

santo, o consagrado é santíssimo. O mesmo acontece

com os filhos primogênitos (Êx 22:29), que também

não deveriam, naquele tempo, ser santificados, pois já

pertenciam ao Senhor automaticamente (Lv 27:26):

“Mas o primogênito do animal, por ser primícia do

Senhorjeová, não poderá ser santificado, pois já

pertence ao Senhor, quer seja primogênito de bovino

ou de ovino”. A exceção: O resgate do animal impuro,

como o jumento, que deverá ser substituído pelo

cordeiro (Êx 34:20; Lv 27:27): “E se for de animal

doméstico impuro, o primogênito será resgatado

conforme a tua avaliação; se o seu proprietário o quiser

redimir segundo a tua avaliação, agregará a quinta

parte sobre esse valor; mas se não se redimir, será

vendido conforme a tua avaliação”

Hebreus 9:24: Porque Cristo não entrou

num Santuário feito por mão humana, figura

do verdadeiro Lugar Santíssimo celestial,

mas entrou no próprio Céu, para

apresentar-se a si mesmo, diante de Deus,

em nosso favor; (Hbó:20;8:2;7:25; 1Jo2:I)

Hebreus 9:25: e não entrou para se oferecer

a si mesmo muitas vezes, como o sumo

sacerdote entra no lugar santíssimo, a cada

ano, levando sangue alheio, m w; io.-iq)


y:zo HEBREUS 1U:11

O sacerdote e o Cordeiro

Hebreus 9:26: Ora, nesse caso, deveria

ter sofrido muitas vezes, desde a fundação

do mundo. Mas não foi assim, pois vindo

a plenitude dos tempos, ele apareceu uma

única vez para tirar o pecado através do

SaCrifíCiO d e SÍ m e s m o . (Dn 9:24;Jo 1:29; 17:24; a

4:4; 1 Pe3:18;Ap 13:8b; Hb4:3; 7:27; 1:2)

Hebreus 9:27: E, assim, como está decretado

aos homens morrerem uma só vez e,

d e p o iS diSSO, V e n h a O jUÍZO, (Lv25:29,30;Ecl2:14;

Atl7:31;Rml4:912;2Tm4:l;Ap20:ll;Gn3:19;2Co5:10)

Hebreus 9:28: assim também Cristo,

sem pecado, havendo-se oferecido uma

única vez para tirar os pecados de muitos,

aparecerá pela segunda vez, para a

salvação daqueles que o esperam. (Rmó-.io;

1 Pe2:24; Tt2:13)

Hebreus, capítulo dez (10)

Alei como projeção dos bens vindouros (Hb 6:4)

Hebreus 10:1: A lei, que revela apenas

uma sombra dos bens vindouros e não a

verdadeira imagem das coisas que são, jamais

poderia aperfeiçoar aqueles que se

achegam a Deus, através dos sacrifícios

que continuamente são oferecidos a cada

a n o . (Hb9:9,11,23)

A ineficácia do primeiro sacerdócio

Hebreus 10:2: Se aqueles que prestam

culto, sob a Lei, fossem purificados de uma

vez por todas, e já não tivessem consciência

de pecado, não teriam deixado de

oferecer tais sacrifícios?

Hebreus 10:3: Mas acontece o contrário,

pois com esses sacrifícios, eles acabam se

recordando anualmente dos seus antigos

peC ãdO S, (Hb 9:7)

Hebreus 10:4: porque é impossível que

o sangue de touros e de bodes tire os pecados.

(Mq 6:6,7)

A encarnação do Sacerdote e do Cordeiro

Hebreus 10:5: Por isso, Cristo, ao ser

903

introduzido no mundo, disse: “Nem sacrifício

nem oferta quiseste, porém, tu me

p re p a ra S te Um C o rp o ” , f6n l:26;Sl40:6-8;SI40:6-8;

Hb 1:6; 1 Pe2:24)

Hebreus 10:6: pois nem holocaustos e nem

sacrifícios pelos pecados te agradaram.

A apresentação do Sacerdote da Nova

Aliança e do sangue único

Hebreus 10:7: Então, eu disse: “Aqui

estou, pois eu vim, como está escrito no

princípio do rolo a meu respeito, para fazer,

ó Deus, a tua vontade”. (jr36:2)

Hebreus 10:8: Dizendo, primeiramente:

“Sacrifícios, ofertas e holocaustos pelos

pecados não quiseste; pois não te agradavam”,

mas, ainda assim, são oferecidos

SegUndO a Lei. (Hb 10:5,6;Mc 12:33)

Hebreus 10:9: Então, disse, em seguida:

“Eis que venho, ó Deus, para fazer a tua

vontade. Remova o primeiro, para estabelecer

o segundo”. (Hbio.-7y

A santificação como oferta do corpo de Cristo

Hebreus 10:10: E foi nessa vontade

que fomos santificados, pela oferta do

corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para

sempre. (Jo 17:15-19; Hb7:27; 1 Pe2:24)

Hebreus 10:11: Todo sacerdote se apresenta

diariamente para oferecer o culto,

oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios,

que nunca podem tirar os pecados.

(Hb 5:1; 10:4)

A exigência que o Pai fazia paranos livrar do ódio do

mundo e guardar-nos estando no mundo era a

santificação, isto é, o depósito do sangue do nosso

parente remidor no Trono. Sabendo disso, Jesus pede ao

Pai que não nos tire do mundo. Somente o sangue

depositado no propiciatório garantia a nossa

permanência no mundo 0o 17:15): “Não rogo que os tires

do mundo, mas que os guardes do Maligno”. Porquanto,

não sendo do mundo, deveríamos ter sobre nós algum

tipo de segurança que cobria a nossa permanência no

mundo” 0o 17:16): “Eles não são do mundo, assim como

eu não sou do mundo”. Isto é, que fôssemos santificados

segundo averdade datuaPalavra, oumelhor, que

fôssemos santificados. Como poderíamos ser

santificados verdadeiramente? Pelo sangue depositado

de Cristo que seria depositado diante do trono do Pai

(Hb 10:1 l,14,29),em lugardequalquertipodeouroou

prata. Este sangue depositado diante do Pai garante a


10:12 H e b r e u s 10:12

nossa permanência no mundo, sem que o mundo nos

atormente, a fim de que façamos a obra que Deus nos

confiou a fazer, a qual consiste em fazer discípulos por

todas as nações, começando no ambiente de nossa vida

doméstica até os confins da terra. A Palavra de Deus nos

garante que ele nos santificou (João 17:17): “Santifica-os

verdadeiramente, atua palavra é a verdade”.

Santificados, poderíamos entrar no mundo e vivernele,

tendo alegria completa. Mas a santificação pelo sangue de

Cristo opera em nós e ela difere de santidade. A

santificação é de Cristo; mas a santidade é o nosso dever

diário. E por que a santificação nos garante viver neste

mundo para que tenhamos livramento e alegria

completa? 0oão 17:18): assim como tu me enviaste ao

mundo, também eu lhes enviei ao mundo”. Para que

Deus se comunicasse com o seu povo, exigiu santificação

e santidade. A santificação, antes da morte de Cristo era

um ato, uma oferta que gerava grandes bênçãos. A

santificação produz herança: “Agora, pois, vos

recomendo a Deus e à palavra da sua graça, àquele que é

poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os

que são santificados” (At 26:32). Entendendo melhora

santificação no Novo Testamento, sabemos que a

igreja de Corinto foi chamada pelo apóstolo Paulo de

“santificada”, mas logo a seguir também foi chamada

de “carnal” (1 Co 3:1). Estava santificada, mas era

carnal (1 Co 1:2; 3:1). O ato de santificar, segundo a

Bíblia, não estava ligado a um ato de limpeza, depois

de um pecado ou de uma transgressão; mas era um

depósito de um determinado valor, segundo uma tabela

de valores equivalentes às pessoas, animais ou bens (Lv

27:1 -27). Jesus santificou-se (Jo 17:19), mas nunca

pecou; Jesus Cristo mesmo investiu a sua própria vida

no depósito da sua santificação (Jo 17:19-20). Ele deu a

sua própria vida para santificar-nos. Aqui vemos dois

extremos, a santificação de Cristo que nunca pecou e a

santificação de um animal imundo, que é animal. Logo a

santificação não é santidade, muito embora possamos

aplicar à palavra outros significados paralelos, mas o seu

sentido original é este: um depósito equivalente ao bem

ou à pessoa no altar. O Cristo que se santificou, não se

santificou por que pecou, mas porque depositou-se a si

mesmo diante de Deus para que pudéssemos viver no

mundo e entrássemos no Reino de Deus, mediante a fé.

Ele pediu ao Pai que não nos tirasse do mundo, mas que

nos guardasse do mal. O Pai, então, estabeleceu o preço:

o seu sangue. O Filho aceitou dizendo: “se é assim, eu me

santifico por eles”. E isto implicava em um depósito, que

era o seu corpo e o seu sangue. Ele depositou-se diante do

Pai para que tivéssemos liberdade para viver neste

mundo sem sermos solapados pelo mal; e o preço de

nossa santificação não foi prata ou ouro, mas o sangue do

Cordeiro imaculado, que é Cristo (1 Pe 1:18-20). Ele

depositouoseu sangue porcada um denós(Hb 10:10,14

e 29). O sentido de santificação, para ele, era o mesmo

que constava na ordenança bíblica, e não o que nos foi

passado até hoje, e que muitas vezes confundimos com o

ato mais sagrado de Cristo, feito em nosso favor, com o

nosso “viver santo” ou com santidade (que não deve

deixar de ser um dos fundamentos denossavidacristã).A

igreja de Corinto foi chamada santificada, mas logo a

seguir foi chamada de carnal. Estava santificada, mas

904

eracam al(l Co l:2;3:l;Lv25:15-17).O bservequea

santificação estava ligada, antes de tudo, à avaliação

sacerdotal; era autenticada com um depósito

equivalente à pessoa, objeto ou bem santificado diante

do sacerdote. Em Levítico, capítulo 27, encontra-se de

duas palavras: santificação (w. 2-27) e consagração

(w. 28-43). Àquilo a que o autor se refere santificação,

chama-o de santo, e àquilo que se refere como

consagrado, chama-o de santíssimo. A diferença básica

entre as duas palavras é o montante do depósito feito.

Santificava-se aquilo que deveria continuar em poder da

pessoano acampamento, que voltava à casa, quando

apenas depositava-se o seu valor equivalente no

santuário; isto é, fazia-se o depósito de um valor

estipulado pelo sacerdote. Quando alguém queria

santificar-se não comparecia ao santuário para lavasse,

jejuar ou consagrar-se. Vinha para depositar uma oferta

equivalente a si mesmo. Havia uma tabela para as

diferentes idades e até uma criança de um mês poderia

ser santificada. Santificação era um depósito equivalente.

Jesus santificou-se a si mesmo em nosso favor, pois não

poderíamos oferecer a nossa própria vida diante de Deus,

pois havíamos pecado. Não fomos santificados com prata

ou outro, mas com o seu sangue puro. Portanto, o mérito

da santificação é dele, e por ele nós procuramos viver uma

vida santa para a sua única glória. Pois ajustiçafoi

efetuada por ele, e ele merece toda glória por fé. Jesus

santificou-se a si mesmo (Jo 17:19) para que nós fôssemos

santificados verdadeiramente. Por isso, entenda:

Santificar é depositar o equivalente. Consagrar é entregar

tudo, cem por cento no altar. Santificar é assinar um

contrato de seguro celestial; não é sociedade nem

barganha com Deus, é assinar um seguro de vida com

Deus, o qual será executado por anjos. Consagrar é

entregar o todo da promessa a Deus. Algumas versões

dissimulam o texto de João 17:19, mas a palavra “na

verdade” é “verdadeiramente”; isto é, não por prata ou

ouro, mas gelo precioso sangue de Cristo. Hoje, jánão se

santifica pessoas por nenhum preço, porque Jesus já fez

isto por nós. Ele depositou o seu sangue no santuário por

nós. Este foi o preço que ele pagou. Ele nos santificou; não

nos santificou porque nos lavou por seu sangue, mas

porque pagou com seu sangue o preço no leilão espiritual

da História da humanidade, a fim de nos resgatar para seu

beneplácito (Lc 4:5,6). Hebreus nos diz que ele ofertou o

seu sangue como oferta que nos santifica; isto quer dizer

que, diante do Pai, está o nosso valor depositado (Hb

10:11,29), o sangue de Jesus Cristo. Mas o texto mais

precioso é este que o autor aos Hebreus escreveu (10:10):

“Énessa vontade dele que temos sido santificados pela

oferta do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez para

sempre”. Veja um dos textos: “Com uma só oferta

aperfeiçoou para sempre os que são santificados”, o que

eqüivale à doutrina de Levítico 27:2-8. Por isso temos um

valor respeitável no mundo espiritual, valemos o sangue

dejesus Cristo! Lemos (1 Pe 1:18-20): “sabendo que não

foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que

fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por

tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso

sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha,

o sangue de Cristo”. Se temos sido santificados então não

precisamos santificar nada mais? Não; nós somente


10:12 HEBREUS 10:20

fomos santificados como pessoas. Nossos bens deveriam

ser santificados por causa da herança. Paulo escreve:

“Que sejais santificados em tudo”. As pessoas que eram

santificadas tinham seus nomes escritos no livro do

templo quando exerciam afé da santificação, quer no

Novo, quer no Antigo Testamento, esta oferta é uma

grande obra, principalmente aquela que Cristo realizou

por nós uma vez para sempre (At 24:17-18), e os seus

resultados são etemos

Hebreus 10:12: Cristo, porém, havendo

oferecido um único sacrifício pelos pecados,

assentou-se para sempre à mão direita

de Deus, mi:3)

Hebreus 10:13: e, assim, espera que os

seus inimigos sejam postos como estrado

dos seus pés. (smo-.uHb ui3)

Hebreus 10:14: E, assim, com uma só

oferta, ele aperfeiçoou para sempre os que

são santificados. (Hb io.-ij

Hebreus 10:15: É disto que o Espírito

Santo dá testemunho. Porque, depois,

disse: (Hb3.-7)

Hebreus 10:16: “Este é o Pacto que estabelecerei

com eles, depois daqueles dias,

diz o Senhor: Porei as minhas leis nos seus

corações e as escreverei nas suas mentes”;

(Jr 31:33,34; Rm11:27; Hb 8:8-12)

Hebreus 10:17: e ainda: “Nuncamaisme

lembrarei dos seus pecados, nem das suas

iniqüidades”. (m>8:i2)

Hebreus 10:18: Ora, onde há remissão

dos pecados, já não há necessidade de oferta

pelo pecado.

Os querubins e a espada do Éden não nos impedem de

entrar no santíssimo (Gn 3:24; Sl 22:20; Lc 2;35)

Hebreus 10:19: Tendo, pois, irmãos,

toda liberdade para entrar no Santíssimo

Lugar, por meio do sangue de Jesus, (Rm5-.2;

Gl4:7;Ef2:18;2 Tm1:17; Hb 9:8,12; 1Jo2:1)

Atitudes da nossa fé: (1) Entrando no caminho do novo

tabemáculo celestial (Is 63:1 -3). O véu se rasgou. Quando

depositou o sangue, Jesus mesmo falou a respeito de seu

sangue depositado diante do Pai: “Sacrifício e oferta não

quiseste, mas corpo me preparaste; holocausto e oblações

pelo pecado não te agradaram. Eis aqui, venho para fazer,

ó Deus, a tua vontade. Ura o primeiro, para estabelecer o

segundo” (Hb 10:5-9). Aspergiu-o diante do trono. Todos

os anjos ouviram: “Este sangue fala melhor do que o de

Abel ”. O Pai respondeu-lhes: “ Esta é a aliança que farei

905

com eles: Depois daqueles dias, diz o Senhor, porei as

minhas leis em seus corações, e as escreverei

em seus entendimentos; jamais me lembrarei

de seus pecados e de suas iniqüidade; onde há

remissão, não há mais oferta pelo pecado”

Hebreus 10:20: pelo caminho novo

e vivo que ele abriu, inaugurando-o ao

romper o véu, através do sacrifício da sua

carne, im 9:8,3)

Hebreus 10:21: e sabendo que temos

um Sumo Sacerdote sobre a casa de Deus,

i (Hb2:17; 1 Tm3:15)

(2) Devemos nos batizar nas águas (Jo 13:8-10)

Hebreus 10:22: aproximemo-nos dele,

com um coração sincero, e com a plena

certeza da fé, com o coração purificado

da má consciência e o corpo lavado com

água pura. (Êx29:4;Lv8:6; Ez 16:9;36:35;Zc 13:1;

j M t3:l l;Jo 8:9; 13:8-10; 1 Pe l:2;Hb4:16;Ef.3:12;Hb 9:14;

j

Ez36:25)

(3) Devemos conservar a nossa confissão de fé

Hebreus 10:23: Mantenhamos firmemente,

sem duvidar, a confissão da nossa

esperança, pois fiel é aquele que fez a promessa.

(1 Ts5:24;2 Ts3:3;Hb3:6;3:14;4:14;Ap3:l 1)

(4) Devemos estimular os outros membros

Hebreus 10:24: Estando atentos uns aos

outros, para nos estimularmos no amor e

nas boas obras, (1 Co 10:13;Hb3:14; 13:1; Tt3:8)

(5) Devemos nos congregar (Mt 18:20; Jo 20:19-29;

At 1:14; 2:1; 20:7; 1 Co 11:20)

Hebreus 10:25: sem abandonarmos

a nossa congregação, como é costume

de alguns; antes, exortando-nos mutuamente;

ainda mais agora quando vedes

que o Dia está mais próximo. (Rm 15.-2,-1 ts i:3;

I Hb 6:10; A12:42; Hb 3:13; Fp 4:5)

(6) Devemos crer no único Salvador. Esse benefício não

vem por obras: só Jesus salva.

O preço está pago pelo único sacrifício de Cristo:

arrependa-se e seja salvo

Hebreus 10:26: Porque se pecarmos voluntariamente,

depois de termos recebido

o conhecimento da Verdade, nenhum outro

tipo de sacrifício pelos pecados restará,

| (Nm 15:30; 2 Pe 2:20)


10:27 H e b r e u s 10:39

(7) Devemos crer que Cristo nos salva do fogo eterno

(Lc 12:10; 1 Jo5:16;2Pe2:20-22)

Hebreus 10:27: senão, uma terrível expectação

de julgamento e o ardor de um

fogo que se prepara para devorar os rebeldes.

IAp20:15;Hb9:27;Is26:ll)

Hebreus 10:28: Se aquele que transgride

a Lei de Moisés é condenado à morte, irremissivelmente,

com base em duas ou três

testemunhas, (Dti 7:2-6; m 2:2/

(8) Não devemos profanar o sangue que

nos santifica diante de Deus (Is 63:10; Lc 12:10;

1 Co 11:27,29; Hb 13:20)

Hebreus 10:29: de quanto maior não

será o castigo que há de merecer aquele

que tiver pisoteado o Filho de Deus, e tiver

considerado imundo o sangue do Novo

Pacto, pelo qual foi santificado, e tiver ultrajado

OEspírito da graça? (Hb2:3; 6:6; 13:20;

Ef4:30;Hb6:4)

(9) Deus julgará o seu povo (Dt32:36;S150:4)

Hebreus 10:30: Conhecemos, de fato,

aquele que disse: “Minha é a vingança; eu

retribuirei”. E ainda: “O Senhor julgará o

SeUpOVO, diZ O Senhor”. (Dt32:35,36;Sll35:14t

Hebreus 10:31: Horrenda coisa é cair nas

mãos do Deus vivo.

(10) Devemos nos lembrar dos primórdios

de nossa fé (Gl 3:3; Ap 2:5; 3:3): as três atitudes a

pós a iluminação espiritual

Hebreus 10:32: Lembrai-vos dos dias

passados, nos quais, depois de serdes iluminados,

suportastes um grande e doloroso

combate em tribulações; iHb6.-4,-Fp 1 .-29,30/

Hebreus 10:33: por uma parte, fostes

expostos a espetáculo público, a insultos

e tribulações; e, por outra parte, fostes solidários

com os que foram tratados assim.

(1 Co 4:9; 1 Ts2:14j

(11) Devemos sempre considerar os bens

melhores, quando formos forçados a ceder

(Mt 6:19; 19:21; Lc 10:42; Cl 3:32)

Hebreus 10:34: E também vos compadecestes

dos presos, e sofrestes com gozo

o confisco de vossos bens, sabendo, em

906

vós mesmos, que tendes bens muito melhores

e perduráveis nos Céus. tm & is i

(12) Devemos crer que haverá uma recompensa eterna

(Mt 10:42; 1 Co 15:58; Gl 6:8-10; Hb 3:6; 11:26)

Hebreus 10:35: Não percais, pois, esta

vossa confiança, que traz consigo uma

grande recompensa. (Hb2.-2i

(13) Devemos perseverar: requer-se perseverança para

se obter a promessa (Sl 40: l;M t 10:22; Hb 12:1)

Hebreus 10:36: Com efeito, tendes necessidade

de perseverança, para que, depois

de haverdes cumprido a vontade de

Deus, obtenhais a promessa. (U 2i:i9; ci3:24)

(14) Devemos entender que Cristo vem todos os dias.

Todos os dias ele vem para cada justo

(Is 26:20; Hc 2:3; Tg 5:7-9)

Hebreus 10:37: “Pois dentro de muito

pouco tempo, o que há de vir, virá, e não

tardará. (Hc 2.3,4; Lei 8:8/

(15)0 justo jamais deve voltar aos caminhos da

perdição (Nm 35:27; Is 2:17-20; 6:17,25; Ez 18:29; Hc

2:4; Mt 12:43; Mc 16:16; Jo 3:15; 5:24; 6:40; At 16:31;

Rm 1:17; 10:9,10;2Ts2:12-14; 1 Pe 1:5)

Hebreus 10:38: Mas o justo, viverá pela

fé, mas, se ele retroceder, a minha alma não

se agradará dele”. /Rmi.-i7,-ci3:iij

Hebreus 10:39: Porém, nós não somos

daqueles que retrocedem para a perdição,

mas daqueles que têm fé, para a preservação

da alma. (2Pe2:20;Atl6:30)

Hebreus, capítulo onze (11)

A fé criativa: exemplos de fé. A segunda e a terceira

mentira de Satanás(Gn 3): Seus olhos seriam abertos,

independentemente de Deus, assim como são abertos,

hoje em dia, pela feitiçaria, pela bruxaria e por meio de

falsos profetas. “E sereis como Deus, conhecendo o bem

e o mal”. Esta foi a terceira mentira de Satanás. Todo o

bem que alcançarmos, independentemente de Deus, é

maldição, embora este bem pareça ser verdadeiro, será

falso, e nos conduzirá à desgraça eterna. Necessitamos

ter conhecimento a respeito dos olhos da alma, pois

Adão não foi criado caído, como os homens de hoje.

Antes do pecado (Gn 3:1 -7), Adão tinha semelhanças

com o Cristo do Novo Testamento, o filho gerado em

Maria pelo Espírito Santo de Deus. Cristo não se sentia

um homem sobrenatural; ele era um homem normal.

Adão, no Éden, era como Cristo, com uma diferença:

ele precisava confirmar a sua existência para sempre,

antes que fosse liberado para conquistar o lado exterior

do Éden, sem ser incomodado pelo poder das trevas.

O ser completo, Adão, consistia em eápírito, alma e


11:1 H e b r e u s 11:5

corpo. (1 )0 seu espírito foi capacitado por Deus para

operar em dimensões espirituais especiais, mas tinha

necessidade de discernimento. Esse discernimento

somente lhe seria dado depois que passasse pela

prova de sua escolha, ou seja, deveria escolher entre

a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem

e do mal. Tudo dependia disso. (2) A sua alma podia

ter sido capacitada com a visão do mundo espiritual,

mas estava bloqueada até a sua escolha entre a árvore

do conhecimento do bem e do mal e a árvore da vida.

Depois de sua escolha correta pela árvore da vida,

seus olhos seriam abertos e o homem poderia ver os

dois mundos de uma vez. (3)Somente os seus olhos

físicos foram abertos, até a sua escolha. Os olhos da

alma deveriam ser abertos depois da decisão entre

a obediência e a desobediência, entre a árvore da

vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal:

Gênesis 3:5: “Porque Deus sabe que no dia em que

comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão e sereis

como Deus, conhecendo o bem e o mal”. O resultado

da queda: tudo aconteceu independentemente de

Deus. Todos caíram. Dois terços dos anjos optaram em

permanecer com Deus, mas nenhuma parte dos homens

ficou com Deus! A revelação da nudez, após o pecado, é

a primeira demonstração de que o homem está fora de

comunhão com a luz da glória de Deus (Rm 3:23). Esses

olhos que foram abertos após o ato de desobediência

eram os olhos da alma, que não deveriam ser abertos

independentemente de Deus, nem anteriormente à sua

eleição, pela escolha da árvore da vida. Concluímos,

então, perguntando: O que Deus colocou em lugar dos

olhos da alma que estavam bloqueados? A fé. Afé foi dada

ao homem em lugar dos olhos da alma. Devemos crer na

Palavra de Deus, sem a intervenção satânica (Gn 3:3).

O conhecimento falso por meio de Satanás desagrada a

Deus. Ele queria que o homem usasse a fé em lugar dos

olhos da alma. Sabemos que o justo viveria pela fé, pois

sem fé seriaimpossível agradar a Deus. Quando o diabo

entendeu que o homem tinha a capacidade de usar a fé

para agradar aDeus e dominar no universo criado, armou

o seu plano para destruí-lo. Observe como Satanás usa

essas falsas doutrinas para abrir os olhos do homem: Pela

astrologia: a tentação de substituir Deus pelo destino

falso, transmitido através do estudo manipulado dos

astros. Pela bruxaria: mediante os demônios vestidos

de falsa luz, ele procura enganar o homem a respeito

do seu destino, de seus objetivos sentimentais ou de

vingança. Pela feitiçaria: ele sempre tenta demonstrá-la

benéfica para o homem; e é por isso que, geralmente,

na literatura e no teatro, quando o “bem ” vence o

mal, independentemente de Deus, sempre o faz por

intermédio da feitiçaria ou de alguma obra de engano:

Gênesis 3:7: “E abriram-se os olhos de ambos, e

conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas

de figueira, e fizeram para si aventais”

Hebreus 11:1: Ora, a fé é a certeza das

coisas que se esperam e a convicção daquelas

que se não vêem. (Rm 8:24; 2 Co 4:18; 5:7)

O que é a fé? O que pode a fé? A fé é uma certeza, se

houver qualquer dúvida, não é fé. Afé é uma convicção,

portanto é um doutrina, se houver dúvida, ainda não

907

há fundamento na fé. Por ela, espera-se o que não se

conhece esevê o invisível (Hb 1 l:l).Aféaprovao

testemunho, pois é o instrumento mais antigo pelo qual

somos aprovados em nosso testemunho terreno, a fim de

entrarmos no Reino de Deus (Hb 11:2)

Hebreus 11:2: Foi pela fé que os antigos

foram aprovados no seu testemunho.

(Hb 11:4,39)

Hebreus 11:3: Pela fé, compreendemos

que os mundos foram feitos pela Palavra

de Deus, de modo que o visível foi feito de

coisas invisíveis. (Gn 1:1,-Jo l:3;Hbó:5(

Abel e Enoque: a fé eterniza as nossas obras.

O que é e o que pode afé? Afééoelementopeloqual

podemos compreenderacriaçãodosmundosapartir do

invisível, do nada (Hb 11:3): Afé eterniza as obras do

homem (Hb 1 l:4).Porela,recebemosoprêmio da justiça;

pela fé, recebemos testemunho de nossas ações, epelafé,

nossos sacrifícios falam por nós, mesmo depois de nossa

morte. Pela fé, podemos vencer a morte, pela fé, podemos

sertrasladados,pelafépodemosagradaraDeus(Hb 11:5).

Pela fé, nos aproximamos de Deus e o agradamos;

pelafé, cremos que Deus existe; pela fé, somos

galardoados por Deus (Hb 11 :ó). Pelafé, construímos

sem a perspectiva dos outros, salvamos a nossa família,

condenamos o mundo incrédulo e nos fazemos herdeiros

da justiça (Hb 11:7): Pela fé, obedecemos, partimos e

saímos sem saber para onde vamos. Pela fé, podemos

tomar posse de uma herança eterna (Hb 11:8)

Hebreus 11:4: Pela fé, Abel ofereceu

a Deus mais excelente sacrifício do que

Caim; e, com base nele, alcançou testemunho

de que era justo, e Deus deu testemunho

da sua oferta; e, por meio de sua

fé, depois de morto, ainda fala. (Gn4:4,io; íjo

3:12;Hbl2;24)

Hebreus 11:5: Pela fé, Enoque foi arrebatado

para não ver a morte, e não foi

encontrado, porque Deus o havia trasladado.

Porém, antes de ser trasladado, obteve

testemunho de que havia agradado a

Deus. (Gn5:22-24)

O que é e o que pode a fé? Pela fé, peregrinamos em nossa

própria terra, a fim de que a nossa geração tome posse

de uma herança firme; pelafé, escolhemos, esperamos

o superior, vivendo no inferior (Hb 11:9). Pelafé, cremos

que poderemos viver em uma cidade melhor (Hb 11:10;

Is 14:32;Jo 14:2; 2 Co 5:1; Fp 3:20; Hb 12:22-28). Pela

fé, fecundamos o incontável e o inumerável; pela fé,

reputamos a Deus como fiel à sua promessa (Hb 11:11).

Pela fé, sabemos de que apenas uma fonte pode sair uma

multidão incontável (Hb 11:12)


Hebreus 11:6: Mas, sem fé, é impossível

agradar a Deus; e aquele que se

aproxima dele, antes, deve crer que ele

existe e que sabe galardoar aqueles que o

bUSCam. (Hb7:19)

Noé: construiu, salvou, condenou e se fez herdeiro

Hebreus 11:7: Pela fé, Noé foi avisado

divinamente acerca de coisas que ainda

não se viam, e, cheio de temor, construiu

uma Arca para a salvação de sua família;

por meio da qual condenou o mundo e,

segundo a fé, tornou-se herdeiro da justiça.

(Gn 6:13-22)

2. Os antigos nacionais: o patriarcado

(1) Partiu para o local

Hebreus 11:8: Pela fé, Abraão, sendo chamado,

obedeceu, e partiu para um lugar

que havia de receber como herança, e saiu

sem saber para onde ia. (Gn 12:í -4;A t7=2-4)

(2) Avizinhou-se do local

Hebreus 11:9: Pela fé, peregrinou na

Terra da Promessa, como em terra alheia,

habitando em tendas com Isaque ejacó,

co-herdeiros da mesma promessa. (Gn 12:8;

18:l,9:Hb6:17)

Hebreus 11:10: Pois esperava a Cidade

que tem fundamentos, cujo arquiteto e

construtor é o próprio Deus. (is i4.-32;jo 14.-2,-

2 Co 5:1; Fp 3:2 0; Hb 12:22-28; 13:14; Ap21:2)

Sara: fé para fecundar o incontável e o inumerável

Hebreus 11:11: Pela fé, também Sara,

apesar da sua idade já avançada, recebeu a

virtude para conceber e dar à luz a um filho,

porque reputou como fiel ao que lhe havia

prometido. (Gn21:2; 10:23; 17:19; 18:11-14;21:2)

Hebreus 11:12: Por isso, de um só progenitor,

já amortecido, saíram tantos, em

multidão incontável como as estrelas do

céu e inumerável como a areia da praia do

mar. (Gn22:17;Rm4:19;Gn32:12)

O que é e o que pode a fé? Pela fé, escolhemos,

esperamos o superior, vivendo no inferior. Pela fé,

podemos morrer conhecendo a realidade futura,

mesmo sem tê-la apalpado; pela fé, vive-se como

hóspede na sua própria terra (Hb 11:13). Pela fé,

H e b r e u s 11:16

abdica-se de um mundo terreno por um eterno, isto

é, de um inferior visível por um superior invisível (Hb

11:14). Pela fé, despede-se do passado, esquecendo-o,

e marchando para o invisível (Hb 11:15). Pelafé,

aspira-se pelo melhor e ganha-se o testemunho do

agrado previamente preparado por Deus (Hb 11:16).

Pela fé, oferece-se o único meio, a única fonte, a ponte,

0 ninho, o casulo, a causa, a semente (Hb 11:17).

Pela fé, oferecemos o nosso único, filho Àquele que

tem poderparafazerviver(Hb 11:18; Gn 21:18; 1

Pe 1:19,20). Pela fé, recupera-se o que se perde (Hb

11:19). Pela fé, abençoamos os nossos filhos com

bênçãos vindouras (Hb 11:20). Pelafé, estabelecemos

destinos proféticos sobre a nossa descendência;

pela fé, nos apoiamos na nossa experiência com

Deus representada pelo bastão da peregrinação

(Hb 11:21). Pela fé, declaramos palavras que serão

cumpridas mesmo depois de nossa morte (Hb 11:22).

Pela fé, concebemos no tempo em que ninguém pode

conceber (Hb 11:23; Mt 2:7,13-18; Jo 1:14). Pela fé,

recusamos o racional e nos apegamos ao espiritual;

pela fé alcançamos a cidadania celestial (Hb 11:24).

Pela fé, elegemos a eleição e evitamos o pecado (Hb

11:25). Pela fé, estimamos a humilhação do Messias

como uma riqueza maior do que os tesouros do Egito;

pela fé, fixamos os nossos olhos na recompensa (Hb

1 l:26;Jo 13:33-35). Pelafé, abandonamos o mundo

sem temor às ameaças (Hb 11:27). Pelafé, obedecemos

as ordenanças de Deus; pela fé, cremos na eficácia do

sangue; pela fé, evitamos o anj o exterminador de nossos

filhos (Hb 11:28;Jo 13:4). Pela fé, nos batizamos sem

temor através das águas, observando que os demais,

sem fé, morrem, ao tentar acompanhawios (Hb 11:29).

Pela fé, derrubamos impedimentos intransponíveis (Hb

11:30). Pela fé, escolhemos uma nova cidadania, mesmo

sendo desprezados pelos homens, por causa de um ato de

hospitalidade; pela fé, a nossa eleição, como a de Raabe, foi

estabelecida ao esperar -nos em casa (Hb 11:31)

Hebreus 11:13: Conforme a fé, todos

eles morreram, sem ter recebido as promessas;

mas, vendo-as de longe e crendoas,

e abraçando-as, saudavam-nas como

estrangeiros e peregrinos sobre a terra. /Gn

23:4;S139:12)

Hebreus 11:14: Pois aqueles que assim

diziam, mostravam, com isso, que tipo de

pátria estavam procurando.

Hebreus 11:15: Porque, se eles tivessem

se lembrado daquela pátria, da qual haviam

saído, não lhes faltaria o tempo oportuno

para lá regressar.

O prêmio: receberam o melhor

Hebreus 11:16: Mas, agora, eles aspiravam

por uma pátria melhor, isto é, à Pátria

Celeste. Por isso, Deus não se efivergonha

Oftft


11:17 H e b r e u s 11:34

deles, de ser chamado o “Deus deles”, e já

lhes preparou uma Cidade. (Êx3:6,i5;Fp3:2o;

Hb 13:14)

Revivendo o que o Pai celestial fez (Jo 3:16)

Hebreus 11:17: Pela fé, Abraão, quando

foi provado, ofereceu a Isaque, o seu unigênito

filho; ele, o que havia recebido as

prO m eSSaS, (Gn22:l-10;Tg2:21)

Hebreus 11:18: a quem havia sido dito:

“Por meio de Isaque será chamada a tua

descendência”. Ele considerava que Deus

tinha poder para o ressuscitar dos mortos.

(Gn21:12,18;Rm 9:7)

Tipo do Cordeiro imolado antes da fundação

do mundo {1 Pe 1:19,20)

Hebreus 11:19: E, por uma preflguração,

ele o recuperou. (Rm4:2i)

A fé que abençoa os menores.

(1) A hora da bênção (Jó 29:13)

Hebreus 11:20: Pela fé, Isaque abençoou

a Jacó e a Esaú, a respeito das coisas vindouras.

A importância do destino profético

Hebreus 11:21: Pelafé, Jacó, estando

para morrer, abençoou a cada um dos filhos

de José e adorou, apoiando-se na ponta do

SeU b o r d ã o . (Gn48:5,16,20)

Na vida, tipo de Cristo; na morte, tipo do Espírito Santo

Hebreus 11:22: Pela fé, José, já morrendo,

lembrou-se do êxodo dos filhos de Israel,

e deu mandamentos acerca dos seus

OSSOS. (Gn 50:24,25;Êx 13:19)

Moisés: as nove atitudes de fé

semelhantes à de Cristo (Jo 13:19)

Hebreus 11:23: Pela fé, Moisés, tendo

nascido, foi escondido durante um trimestre

por seus pais, pois viram que o menino

era formoso; e não temeram o decreto do

rei. (Mt2:7,13-18;Jo l:14;Êx2:2;At7:20;Êx 1:16)

Hebreus 11:24: Pela fé, Moisés, já homem

feito, recusou ser chamado filho da

filha do Faraó, íêx2:ioi

Hebreus 11:25: mas, elegendo ser maltratado

com o povo de Deus, não quis desfrutar

abreviadamente o gozo do pecado;

i (Hb 11:37)

Hebreus 11:26: estimando a humilhação

de Cristo como uma riqueza maior do que

os tesouros do Egito; porque tinha fixado

os seus olhos na recompensa, (jo i3:33-35;2.-2)

Hebreus 11:27: Pela fé, abandonou o Egito,

sem temer a ira do rei; mas se sustentou,

como quem contempla o Invisível, (jo 14:3-6;

| Êxl2:50,51;Hb 11:13)

Hebreus 11:28: Pela fé, celebrou a Páscoa

e fez a aspersão do sangue, a fim de que

o anjo Exterminador não tocasse nos seus

primogênitos .(joi3.-4)

Hebreus 11:29: Pelafé, cruzaram o mar

Vermelho como quem passa por terra seca;

e, tentando triunfar pela mesma experiência,

os egípcios foram devorados, (jow.-iz, is;

I Êx 14:21-31)

Hebreus 11:30: Pela fé, as muralhas de

Jericó ruíram, depois de terem sido envolvidas

durante sete dias. (js 6:12-21)

Raabe, uma escolha, uma eleição

Hebreus 11:31: Pela fé, Raabe, a prostituta,

não pereceu juntamente com os incrédulos,

por ter acolhido os espias com paz.

I (Js2:9; 6:23; Tg2:25)

O grupo da fé militante. Alcançou a promessa;

que não aceita morrer facilmente

Hebreus 11:32: Que mais direi? Porque

me faltaria tempo se quisesse falar acerca

de Gideão, e de Baraque, e de Sansão, e de

Jefté, e de Davi, e de Samuel e dos profetas,

Esta é a diferença entre o primeiro grupo e o segundo grupo:

O primeiro grupo alcançou a promessa ao perseverar, e

o segundo não alcançou a promessa em vida porque não

perseverou, entregando-se à morte

Hebreus 11:33: os quais, pela fé, conquistaram

reinos, praticaram a justiça, alcançaram

as promessas e taparam a boca

de leões, (2Sm7:l 1;J114:5; 1 Sm 17:34;Dn 6:22)

Hebreus 11:34: extinguiram o poder

do fogo impetuoso, escaparam ao fio da

espada, recobraram a força na fraqueza,


11:35 H e b r e u s 12:7

fizeram-se fortes na guerra, e puseram em

fuga o acampamento de exércitos estrangeiros.

(2 Rs20:78;Jl 15:8)

As mulheres estão no primeiro grupo. Não há mulheres

no segundo grupo. As mulheres são fortes

e perseverantes, pois mesmo diante da morte,

ainda crêem na ressurreição

Hebreus 11:35: Suas mulheres recuperaram

os seus mortos, por meio da

ressurreição. E, se alguns deles foram

torturados, não quiseram aceitar resgate

algum, com o fim de obterem uma melhor

reSSUrreiçãO. (1 Rs 17:22;At22:25)

O grupo da fé triunfante. Aceitaram morrer antes

de nós. Não alcançou a promessa

Hebreus 11:36: Enquanto outros experimentaram

vitupérios e flagelos, e ainda

mais do que isto: cadeias e prisões. (jr20:2)

Hebreus 11:37: Foram apedrejados,

serrados ao meio, tentados, mortos ao fio

da espada; andaram errantes, cobertos de

peles de ovelhas e de cabras, necessitados,

angustiados e maltratados; [At7:58; i4:io;Mt

14:10; At 12:2; 1 Rs 21:13; 2 Rs 1:8)

Hebreus 11:38: dos quais o mundo não

era digno; pois andaram vagueando pelos

desertos, pelos montes, pelas cavernas e

pelos lugares perigosos da terra, urs 18.-4)

Os triunfantes

Hebreus 11:39: E todos estes, apesar de terem

recebido bom testemunho de suafé, não

alcançaram a consumação da promessa,

Porque, agora, juntos vamos experimentar a plena

realização, os militantes e os triunfantes

Hebreus 11:40: porque Deus previa algo

superior para nós, de modo que eles não

poderiam alcançar a plena realização sem

nÓS. (Hb5:9)

Hebreus, capítulo doze (12)

As oito atitudes que devemos tomar até chegarmos

diante do trono, combatendo contra o pecado. Nesta

grande carreira, devemos desprezar toda a carga preciosa

que impede o nosso desempenho, pois estamos diante

de uma grande nuvem de testemunhas celestiais, que

são os anjos. A carreira que nos foi proposta tem um

contrato, no qual declaramos que a nossa força era a

010

nossa perseverança e o alvo que nos foi proposto: o trono.

Assentar-se no trono com Cristo

Hebreus 12:1: Portanto, nós também,

cercados como estamos de uma tão grande

nuvem de testemunhas, despojemo-nos de

toda carga e o pecado que de perto nos rodeia,

corramos com perseverança a carreira

que nos foi proposta, (i co 9:24;Hb io.-3ó)

Como correr? (1) Fixando os olhos em Jesus, o Autor

e Consumador da fé, (2) esperando o gozo que nos foi

proposto, (3) suportando a cruz, (4) desprezando a afronta,

(5) chegando ao alvo que havíamos proposto: Assentar-se à

mão direita do Trono de Deus.

Hebreus 12:2: fixando os olhos em Jesus,

o Autor e Consumador da fé, o qual, esperando

o gozo que lhe havia sido proposto,

suportou a cruz, desprezando a afronta,

e assentou-se à mão direita do Trono de

Deus. (Fp2:8,9;Hb 1:3,13; 1 Pe3:22)

Como esperar a premiação? (1) Considerar aquele que

suportou tal hostilidade por parte dos pecadores contra si

mesmo, (2) não enfraquecer, relaxando em nossa mente.

(3) Resistindo até o sangue, combatendo contrao pecado

Hebreus 12:3: Considerai, pois, aquele

que suportou tal hostilidade por parte dos

pecadores contra si mesmo, para que não

enfraqueçais, relaxando em vosso ânimo.

(Mt 10:24; Gl 6:9)

Hebreus 12:4: Ainda não haveis resistido

até ao sangue, combatendo contra o pecado.

(Hb 10:32-34; 1 Co 10:13)

Os cinco benefícios da paternidade corretora: amor do

Pai, reconhecimento de adoção, confirmação pública,

vida eterna e participação na santidade de Deus

H ebreusl2:5:Jávos esquecestes da exortação

que vos é dirigida, como a filhos?

“Meu filho, não desprezes a correção do

Senhor, e nem te desanimes ao ser repreendido

por ele, (Pv3.-i 1, 12)

Hebreus 12:6: porque 0 Senhor disciplina

àquele que ama e castiga a todo 0 que reconhece

como filho”. (Ap3:19;Sl94:12;Tg 1:12)

Hebreus 12:7: E se sofreis esta disciplina,

Deus vos apresentará como seus filhos;

pois que benefício há para aquele filho que

o pai não corrige? ms-.s)


lZ:o HEBREUS 12:21

Hebreus 12:8: Mas, se estais isentos da

correção, da qual todos são feitos participantes,

então não sois filhos, mas bastardos.

(lPe5:9)

Hebreus 12:9: Além disso, tivemos os

nossos pais terrenos, que nos corrigiam

e nós os reverenciávamos; e por que não

obedecemos, muito mais, ao Pai dos espíritos,

para que tenhamos vida? (Lc i8:2;Nm

16:22; Is 38:16)

Hebreus 12:10: Pois aqueles, por um

pouco tempo, nos corrigiam como bem

entendiam; mas Deus nos corrige para o

que for proveitoso, fazendo-nos participantes

da sua santidade. (2Pe i:4)

Hebreus 12:11: No presente,^toda correção

aplicada não parece ser motivo de

gozo, mas de tristeza; porém, mais tarde,

produz, através daqueles que foram por ela

adestrados, fruto de paz e de justiça. (ipe i:6;

Tg3:17,18j

Mãos, joelhos e pés: atitudes de confirmação em santidade

Hebreus 12:12: Por isso, tornai a levantar

as vossas mãos já debilitadas, e os vossos

joelhos paralisados pela fraqueza; (is35.-3)

Hebreus 12:13: e fazei caminhos retos

para os vossos pés, para que o claudicante

não se desconjunte ainda mais, porém seja

curado. (Pv4:26;Gl6:l)

Não haja entre vós: no caminho, e no convívio...

vigiai a raiz de amargura

Hebreus 12:14: Procurai seguir a paz com

todos, e a santificação, sem a qual ninguém

verá OSenhor. (1 Ts4:3;Rm 14:19;6:22;Mt5:8)

Hebreus 12:15: Vigiai, para que ninguém

esteja privado da graça de Deus, e que nenhuma

raiz amarga, crescendo, vos perturbe,

e, por meio dela, muitos venham a ser

contaminados. (Gl5:4;Dt29:18;Hb3:12)

As cinco características de um apóstata.

A apostasia é o desprezo das coisas eternas com

a falta de oportunidade de arrependimento

Hebreus 12:16: Que não haja, entre

vós, nenhum fornicário, ou profano,

911

como Esaú, que por um prato de manjar,

vendeu o seu direito de primogenitura.

(Gn 25:29-33,34)

Hebreus 12:17: Porque vós sabeis que

ele depois desejou herdar a bênção, mas foi

rejeitado, porque não encontrou ocasião

de arrependimento, apesar de ter implorado

com lágrimas. (Gn27.-3o-4oi

Os dois montes: o da lei e o da graça. Sinai e Sião celestial

(1)0 monte da lei (Êx 19:12-19; 20:18; 24:17;

Dt 5:22-26; Rm 8:15). Moisés está lembrando o dia

emqueDeus transformou o monte Sinai em um grande

Tabemáculo, onde o átrio era um dia de espera, o lugar

santo eram dois dias e o lugar santíssimo eram três dias de

espera; quando somente no terceiro dia o povo deveria

avançar e subir no monte para ser consagrado em uma

nação sacerdotal, de acordo com o plano de Deus (Êx

19:5,6). Mas o povo, ao contemplar o fogo sobre o monte,

os trovões e o grande tremor, assombrado não quis subir;

então Moisés foi eleito pelo povo para subir em seu lugar.

A atitude do povo irou o Senhor (Êx 19:10-22). Agora,

Moisés está explicando que a igreja não está diante do

monte Sinai, mas diante do monte Sião celestial

Hebreus 12:18: Porque não haveis chegado

a um monte palpável, de fogo ardente,

de trevas, de obscuridade, de tempestade,

(Êx 19:12-22; Dt 4:11)

Hebreus 12:19: nem ao som do shofar,

nem à voz da Palavra, cujos ouvintes

rogaram que não se lhes falasse mais;

(Êx20:l 9; Dt 5:5)

Hebreus 12:20: porque eles não podiam

suportar o mandamento: “Se ainda um

animal tocar no monte, será apedrejado”, j

(Êx 19:12,13)

Hebreus 12:21: E o espetáculo era tão

terrível, que Moisés disse: “Estou apavo- ;

rado e tremendo”, (êxw.-ió)

2.0 monte da graça (Sl 48:2; 87:3; Hb 13:14;

Ap 21:2,9,10; 22:19). Quando o seu corpo foi colocado

na sepultura, a morte, covardemente, começou a rondar

a sepultura. Ela fez o seu exame, procurando, dos pés à

cabeça, uma evidência, uma mancha, uma marca. Seus

pés somente andaram na luz, suas mãos estavam aptas

para subir no monte do Senhor. Era puro de mãos e de

coração. Nunca entregou sua alma àleviandade. Seus

olhos estavam acostumados a contemplar a beleza do

Senhor no seu santuário. Seus ouvidos estavam sempre

prontos a ouvir e a obedecer aos mandamentos de seu

Pai celeste. Então, ela grita que ele não tem nenhuma

evidência de pecado em seu corpo. Nenhuma. Terá de

devolvê-lo. Não podia autorizar que a corrupção o tocasse! i

c n a M f l J L i c n a u a g u c n a u a j u c n a u a a i j c n a u o a o .


12:22 H e b r e u s 12:25

Teria que devolvê-lo. No laudo deveria ser dito: Morreu

por amor. Morreu inocente. Jamais vimos algo assim

entre os homens. Sua alma não poderia permanecer no

Hades, nem poderia ser detida. Ele havia cumprido a

lei e o seu prêmio era a ressurreição (Lv 18:5). Durante

todo o tempo, Jó esteve ali nas portas. Ele lembrava os

rápidos momentos em que Moisés esteve por ali, logo

depois de sua morte, antes de sua ressurreição, quando

ele havia dito que, no dia em que o Sumo sacerdote

morresse, eles poderiam voltar para casa (Nm 35.28). O

Sumo sacerdote havia morrido e, agora, somente havia

uma coisa a fazer: preparar-se para sair com os anjos e

inaugurar aNovaJerusalém. O lugar estava preparado

(Jo 14.1 -3). Ali, no Hades, os amigos aproximavam-se e

tinham mais interesse. Todos sabiam que iriam sair dali.

Os anjos chegavam em companhias. Era incrível o número

de anjos vestidos em trajes de gala. Era um apoteótico

translado do Hades à Novajerusalém. O corredor de anjos

era incomparável. Era uma espécie de arrebatamento.

Assim como a Igreja espera hoje o seu translado da terra à

Novajerusalém, a Igreja dos primogênitos, que estava no

Hades, também esperava o seu arrebatamento. Abraão

era o seu profeta. Ele explicava como era a cidade. Deus

não fica sem testemunho. Lembravam como Abraão havia

dito: “Vi a cidade sendo construída. É quadrada, tem doze

grandes círculos nos quatro lados. Não sei o que ia ser

posto ali, se as portas seriam ovais, mais ou menos as vi

assim. É, eu sei que era assim; vi perfeitamente quando

o Criador estava desenhando as portas com anjos. Hoje,

esse lugar é chamado pelo meu nome porque fui o único

que viu essa cidade ser construída. Todos os demais

creram por minha causa. É misericórdia de meu Deus.

Todos os mortos, justos ou ímpios, estão condenados a vir

para cá. Estão presos sob as cadeias da morte e somente

o Messias poderá rompê-las”. Falavam como crianças.

Era para nós que profetizavam da graça. Que maravilha

ter diante dos nossos olhos a revelação e seu significado!

Emociona-me o fato de saber que eles, como bebês, viviam

com antecipação os sofrimentos que hoje são traduzidos

em glória nestes dias da graça. Que seria deles se tivessem

a idéia de que o Hades estava sendo tipificado pela cidade

de refúgio e que, com a morte do sumo sacerdote, que

era Cristo, eles poderiam voltar para casa? Que seria

deles se soubessem que a casa era aNovaJerusalém

eterna? Que representaria para eles se soubessem,

ali no Hades, que Moisés e Elias haviam aparecido no

monte da transfiguração já com o corpo em glória? Que

significaria para eles o fato de Moisés ter sido considerado

um tipo daqueles que morreram e ressuscitariam em

Cristo? Um tipo da Igreja, contra quem as portas do Hades

não prevaleceriam? Que pareceria a cada um deles se

entendessem que Enoque e Elias seriam um tipo da

Igreja, que seria arrebatada em vida? Algum tipo deveria

ficar para tornar-se em base de sua fé. Mas eles indagavam

sobre isso e não obtinham resposta satisfatória. “ Que

profundidade das tuas sabedorias, Senhor! ” (1 Pe 1:10-12).

Enfim, eles sabiam que iriam sair dali. Havia chegado a hora.

Aluz resplandeceu nas trevas. Naregião da sombra e das

trevas nasceu a luz. Todos ficaram de pé e, a uma só voz, o

reconheceram. A unção conhece todas as coisas de Deus.

Não havia necessidade de que ninguém lhes ensinasse. A

unção, incrivelmente, os enchia. Naturalmente, eles foram

912

avisados que estaria ali. Jó foi um dos que lhes avisaram:

“Por fim, minha esperança descerá até os ferrolhos do

Hades? Eu sabia que o meu Redentorvivia eque,porfim,se

levantaria sobre a terra!”. Os anjos tinham invadido o Hades

e os transportaram para a Novajerusalém

Hebreus 12:22: Mas vós tendes chegado

ao monte Sião, e à Cidade do Deus vivo, à

Jerusalém Celestial, à companhia de miríades

e miríades de anjos, e à assembléia j

U n iv e rs a l (Fp 3:20; Gl 4:26)

Esta igreja dos primogênitos é formada por todos

aqueles que foram justificados mediante a fé, antes da

morte de Cristo. O espírito dos justos aperfeiçoados é

aquele espírito humano que recebeu em vida, na carne,

a habitação do Espírito Santo nele; isto é, o espírito

humano daquele que nasceu de novo durante a sua vida

na terra. Por causa da habitação do Espírito Santo no

homem, o seu espírito foi aperfeiçoado, o que não

ocorre com o espírito do ímpio

Hebreus 12:23: e igreja dos primogênitos

inscritos nos Céus, ao juiz e Deus de j

todos, e aos espíritos dos justos aperfei- j

çoados, (Lc 10:20;Fp3:12)

Na hora da morte e da entrada de Cristo no

Tabemáculo celestial, os sepulcros se abriram e

muitos dos santos que haviam morrido se levantaram.

Era o grupo dos primogênitos da fé que creram no

Cordeiro Imolado desde a fundação do mundo, o

mesmo que, simbolicamente, vestiu Adão e Eva.

Não saíram dos sepulcros, mas ficaram ali esperando

a hora da ressurreição. Faziam parte da igreja dos

primogênitos, e eram parte das primícias, com o corpo

de Cristo. Uma pessoa ressurreta recebe a capacidade

de ver os'dois mundos, o espiritual e o físico. Eles

foram testemunhas de todo aquele acontecimento.

O mais interessante de tudo isso é que eles foram

arrancados do Hades na hora da morte de Jesus. No

desaparecimento deles dali, cumpriu-se a profecia de

que os refugiados do Hades somente ficariam lá até a

morte do sumo sacerdote! (Nm 35.28)

Hebreus 12:24: e a Jesus, o Mediador da

Nova Aliança, e ao sangue da aspersão, que :

fala melhor do que o de Abel. (Hbs.-ó,- 1 Tm2:s; |

Gn 4:10; Hb 11:4)

A diferença entre Moisés e Cristo

Hebreus 12:25: Tende cuidado de não

recusar ouvir ao que vos fala. Porque, se i

aqueles não escaparam do castigo, quando

recusaram ouvir ao que lhes admoestava

na terra, muito menos escaparemos nós, se

nos desviarmos daquele que nos admoesta

dos Céus, (Hb2:2,3;8:5; 11:7)


1Z:Z0 H e b r e u s 12:26

Como será a mudança do novo céu e da nova terra? Na

ocasião de sua morte, Jesus estava na dimensão das

regiões celestes, porque havia sido levantado na cruz. Foi

neste cenário que a sua alma foi saindo lentamente para

uma grande missão sacerdotal e depois para a sua grande

batalha contra os principados e potestades ali mesmo, no

cenário da crucificação. De volta do Tabemáculo

celestial, a sua alma estava ferida pela espada flamejante

do Éden. Estava ferida (Gn 3:24; Lc 2:35). Senüa-se livre,

enfim! Sua missão estava cumprida. Já no cenário do

Calvário começaram aparecer os mais terríveis

demônios trazendo correntes e vestidos de guerra.

Vinham com ordem de levá-lo preso. Entre eles, a morte.

Ele olhou para o seu corpo. Sabia que não podia chorar.

Estava fora dele. E, quando os algozes do Hades

chegaram, começou a sentir algo entre a alegria e o medo;

mas, agora, a alegria vencia o medo. Tentava saltar dos

bois de Basã, fortes demônios com caras de cães bravos

que vinham sobre ele. Ele foi atacado. Estava livre, mas

fraco (Sl 22). Como feras aproximavam-se, com dentes

de leões e caudas de escorpiões. Vinham cheios de fúria

no meio das trevas. Era um barulho ensurdecedor. Então

houve uma luta apoteótica (Cl 2:14-15). Os demônios

com cordas de morte o cercaram, e torrentes de perdição

tentaram amedrontá-lo, pois davam voltas e riam, e ele

apenas resistia e cambaleava, pois quis saltar, mas o seu

calcanhar estava ferido. No seu lado direito, uma espada

espiritual que não saía (Lc2:35). Lutava com ela. Ela

esteve guardando o Éden, e agora, o havia traspassado.

Era a espada do Éden, da qual havia profetizado Simeão.

Os anjos de longe gritavam (Lc2:35; Sl 22:20). O véu do

templo foi rasgado. O caminho do Éden estava livre.

Nesse instante, com grande medo, os demônios do

Hades vieram para atá-lo; laços de morte o

surpreenderam. No meio daquela cena, em meio a

grande angústia, a sua alma invocou ao Senhor e clamou a

Deus.Jáforado seu corpo: “Deus meu! Deus meu!” Sem

testemunha, ninguém parecia escutá-lo! Lá em cima, o

Pai, que virara o rosto para não ver tamanha humilhação,

levanta-se. Aquela hora crucial fez o Céu parar. Os anjos

entreolhavam-se e perguntavam entre si, “até quando,

Senhor?” Foi então que do seu templo o Pai ouviu a sua

voz; o clamor da alma do Filho chegou aos seus ouvidos.

O pai começou a mover-se. Então, deu ordens aos anjos.

Mas eles, atordoados, demoram-se. Os anjos estavam

surpresos. O Pai bradou a sua voz e raios relâmpagos se

fizeram ouvir. Os anjos tomaram nota e saíram. Chegara a

hora final. “Então a terra se abalou e tremeu, e os

fundamentos dos montes também se moveram e se

abalaram, porquanto o Pai estava indignado”. O Ancião

de Dias chama os querubins e pede que o trono se mova

rapidamente em direção à Terra. As rodas começaram a

mover-se. Os querubins se preparavam. Mas no meio

daquela apoteose, percebeu que estava ficando tarde

demais. Nunca os anjos haviam visto o Pai tão aborrecido

e irado. “Das suas narinas subia fumaça, e da sua boca

saiu fogo devorador; dele saíram brasas ardentes. Então

acenou com as mãos, e os anjos esperavam que subisse

no trono móvel. Mas ele decidiu montar num querubim

(pois eram quatro), e voou; voou sobre as asas do vento.

Ele abaixou os céus e desceu; trevas espessas havia

debaixo de seus pés”. Ele queria que tudo fosse um

913

segredo. Ele estava vendo o que simultaneamente

acontecia no Calvário. Exigiu que tudo acontecesse ali

nas trevas do Calvário, era o seu retiro secreto; como uma

cobertura invisível, mas sólida, no mundo espiritual, ele

montou um pavilhão que o cercava, era a escuridão das

águas e as espessas nuvens do céu. Quando ele chegou,

os demônios riam e chacoalhavam a cruz, blasfemavam

rondando a sua alma recém-saída do corpo. Criam que

iriam prendê-lo no Hades, para sempre. Foi neste

momento que chegou o Ancião de Dias, o mesmo a quem

hoje chamamos de Pai. “Do resplendor da sua presença

saíram, pelas suas espessas nuvens, saraiva e brasas de

fogo. O Senhor trovejou a sua voz; e havia saraiva e brasas

de fogo. Da sua boca saíram setas, e as espalhou;

multiplicou raios, e os perturbou”. Os demônios o

reconheceram elembraramdesuafúrianodiadaqueda

do grande Luzeiro. Com a sua chegada nas asas do vento,

foram vistos os leitos das águas, e foram descobertos os

fundamentos do mundo, e os demônios foram tomados

de surpresa. Eles não esperavam por isso, e ouviram a

repreensão do Senhor, e testemunharam o sopro do

vento das suas narinas. Ali, num refúgio do monte, no

ermo do mundo espiritual do Calvário, trêmulo e frágil de

tanto sofrimento psicológico e espiritual, a alma de Jesus

cambaleava, enquanto alguns demônios aproveitavam

para atormentá-lo. Quando o Pai chegou, depois de

limpar a área com a sua presença lançando setas de fogo,

do alto, estendeu o seu braço e tomou o Filho, tirando-o

do meio deles. Ali, como uma entrada no mundo

espiritual, as Regiões Celestes estavam sendo tomadas

de vez. Era conhecida como monte de Basã, onde os anjos

caídos farreavam. Eles transformavam-se em cães, bois,

leões, hienas. O Pai veio tomar de volta o que lhe

pertencia. Enquanto isso, Satanás, assustado, quis retirarse

dali. O Ancião de Dias livrou o Cordeiro do inimigo

forte e daqueles que o odiavam; pois eram mais

poderosos do que ele naquelas circunstâncias antes de

sua ressurreição e glorificação. Quando o Ancião de Dias

o toma, estava morto como homem. O seu calcanhar

havia sido ferido pela Serpente quando os guardas

prendiam os seus pés na cruz. Sua alma estava triste e se

sentia muito abatida. Havia sofrido muito. O Ancião de

Dias toma aquela alma divina do Filho, olha ao seu lado e

se fixa na espada do Éden que havia sido encravada nele.

Com grande força ele a arranca, a alma do Filho se choca

com a natureza espiritual, o lugar treme e a espada foi

arrancada. Assim, cura-o e o abraça, fortalece-o e o leva

para um lugar espaçoso; livra-o, porque tinha prazer nele,

depois regressa (Salmos 18:11 -18). O segundo Adão

começa a vislumbrar a sua esposa, a igreja. O vento

passou, quando já fortalecida, chegam os anjos de Deus.

O Pai ordena que salte! Ele salta. De cima do lugar forte,

sente os artelhos: eles se firmaram. Seu corpo foi curado

e cicatrizado, mas ninguém percebeu; quando

ressuscitar, sentirá a diferença. Ele se alegra. Olha para os

lados! Seus olhos de fogo, por minutos, querem regressar,

e o fogo cintila e se esvai. Ainda não era a hora da

glorificação. Preparava-se. Havia algo a fazer antes.

Chegam os anjos. O Pai se assenta no querubim e espera.

Entreolham-se, e o Pai conhece o coração do Filho. Vai à

luta, ó Vingador! Enquanto percorre os olhos no Monte

de Basã, as regiões celestes, onde escolheu por sua


12:26 H e b r e u s 13:1

habitação. Os anjos ainda o chamam “Capitão” (Js

5:13-15). Mas ele é surpreendido com a chegada dos

anjos. Mesmo assim, os anjos assistentes não entendiam

bem quem ele era, pois nunca o haviam visto assim. Para

eles ainda era um mistério a história de que Deus tinha

um Filho. Suas mãos seguravam peças de armadura.

Vestiu-se. O vento soprava forte e os anjos vigiavam tudo.

Imediatamente ele termina de vestir-se, e todos os anjos

se lembram dele. Assustam-se, entreolham-se com

aquela mirada que parece lembrar cenas nos dias da

Dispensação do Mistério. Em frações de tempo começam

arecordar. Estava igual como antes (Js 5:13-14). Do seu

peito saía uma luz. Glória era vista sobre a sua cabeça.

Levantou os braços e gritou. O rugir do leão dejudá se

deu a conhecer. Encheu-se de valor. O rugido do leão se

ouve em toda região celestial, e um vento forte sopra na

escuridão espiritual. Sabia para onde ir, para o Hades,

para baixo se dirigia. Ninguém via nada, tudo acontecia

do outro lado, no mundo espiritual. Mas havia algumas

coisas a fazer. Sua alma transportava-se diferentemente

da maneira como se moviam os demônios, aqueles

terríveis espíritos malignos. Alguns tinham limites de

atuação e não podiam ir longe. Na terra tudo estava

negro. Agora os acontecimentos se davam em outra

dimensão. Ele, resplandecente, revestido de glória, ao

passar, lançava os demônios pelo ar, os quais se chocavam

nos seus limites espirituais, como barras de diamantes

invisíveis que não os deixavam passar. Ele olhava

firmemente os principados. Os principados foram os

primeiros a ser feridos (Cl 2:15). Ele começou a perseguir

os seus inimigos e os alcançou. Aos seus pés começaram

a cair. Chegaram a pedir ajuda ao Ancião de Dias, mas ele

não os atendeu (Sl 18:41). Golpeava-os com força, os

transtornava. Os anjos se alegravam, cantavam e

exaltavam ao Todo-Poderoso. Era uma apoteose

particular e angelical

Hebreus 12:26: cuja voz estremeceu a

terra e, agora, faz esta promessa: “Ainda

uma vez mais, estremecerei não só a terra,

mas também o Céu”. /Ag2:ó;Êxi9:i8y

Vestido de sumo sacerdote, saiu com todos os santos

e foram para a cidade. Reuniram-se perto do monte

das Oliveiras e se preparam para sertransportados. As

milícias os escoltavam. Subiram como mergulhadores

que voltam em direção à luz da superfície, em dia de

sol bem claro. Anjos batedores abriam, em forma de

corredor quase interminável, o caminho para que eles

passassem. Lá em cima, a cidade celestial irradiava

luz pelas portas de pérola. Ali, já estavam os espíritos

dos justos aperfeiçoados. Tanto o espírito dos justos

como o espírito dos ímpios são devolvidos a Deus, na

hora da morte. O espírito dos ímpios fica guardado até

o julgamento do trono branco, como livros que contêm

toda informação de sua vida (Sl 139.16). Agora, aigreja

dos primogênitos (Hb 12.22-24) iria entrar na cidade de

Deus. A Igreja dos primogênitos era composta de todos

os justos que saíram do Hades com Jesus em dois grupos

e, agora, transportados por ele, entrariam na cidade.

A cidade se preparou para eles. As portas de pérola se

abrem para cima, como bolas que se levantavam. Do

914

lado de fora e de dentro era entoado um único hino: o

Salmo 24, que diz: “Levantai-vos, ó portas,as vossas

cabeças; levantai, ó entradas eternas, e entrará o Rei da

glória”. Ele entrou à frente, pelas portas, e, também,

alguns ressurretos. Os demais se viram transportados

e apareceram de pé em cima do mar de cristal, em

outra dimensão e, desde aquela época, esperariam o

rapto da Igreja para voltar aos seus corpos. O diferente

destino de ambos os grupos é por causa da ressurreição.

Quem não está vestido do corpo não pode estar na

dispensação do “é” da eternidade (2Co 5.1 -5; Ap 1.8).

Para os transportados sem corpo ressurreto, que se

levantaram com ele, na ocasião da sua morte, ainda não

era a hora de entrarem na cidade pelas portas. Este é

um direito dos ressuscitados. Há pouco, na eternidade,

o Pai havia mudadoparaa cidade e o seu trono havia

sido estabelecido na Novajerusalém. O Espírito Santo,

que esteve trabalhando no meio dos querubins todo o

tempo do Antigo Testamento, estava ali. Os anjos, que

trabalhavam temporariamente na Novajerusalém,

começaram a se mover para receber o sumo sacerdote.

O trono estava acostumado com os querubins e o Espírito

Santo. O Espirito esteve nas rodas do trono (Ez 1:19-21).

Ali, ensinou os querubins sobre a adoração, um movimento

diante do trono. Até a encarnação de Cristo, sua obra foi

concentrada temporariamente na vida dos profetas.

Depois da encarnação de Cristo, o Espírito Santo passou

a se ocupar plenamente com o ministério de Cristo. Sua

obra foi até o Calvário, enquanto foi entregue ao Pai e

voltou ao trono. Passaram poucos minutos

Hebreus 12:27: E esta expressão: “uma

vez mais ”, indica a remoção das coisas mó- ;

veis, tais como as coisas criadas; isto ocorrerá

para que as coisas inabaláveis tomem o ;

seu lugar, e permaneçam, a co7:3i;2Pe3:io)

A necessidade de cultuarmos

Hebreus 12:28: E porque temos recebido

um Reino inabalável, demonstremos gratidão,

prestando a Deus um culto aceitável

com temor e reverência; /Dn2:44;m i3-.i5)

Hebreus 12:29: porque o nosso Deus é

fOgO COnSUmidOr. (Dt4:24; 9:3)

Hebreus, capítulo treze (13)

A prática do amor comunitário, e o grande amor

exclusivo e imaculado do matrimônio. Nos dias do fim, o

amor fraternal será substituído pela ganância, mas ainda

há esperança no corpo de Cristo

Hebreus 13:1: Permaneça o amor fraternal.

(Rm 12:10; 1 Ts4:9; 1 Pe 1:22)

A hospitalidade é o primeiro ato da humanidade, desde

que o homem nasce até ao seu sepultamento; pois o

homem sempre necessitará da hospitalidade, pois

todos os homens são estrangeiros e peregrinos neste

mundo. É a grande virtude de acomodar as pessoas,


13:2 H e b r e u s 13:9

semelhante a quem semeia uma semente, certo de que

haverá uma colheita. O Céu é o Reino hospitaleiro que

convida os benditos que souberam ser hospitaleiros

na terra (1 Pe 4:9). Quem aprende ser hospitaleiro

não teme a misérianem a pobreza. Na hospitalidade

nasceram todas as virtudes, e infeliz é o homem que

não sabe dedicar um dia para receber um peregrino. O

homem hospitaleiro se revela como aquele que nasceu

com o coração de Deus. O homem é mortal quando vive

só, e imortal quando é hospitaleiro. A hospitalidade

é a virtude dos pais, mas a generosidade é o fruto que

manifestar-se-á nos filhos. Não há hospitalidade sem

o amor fraterno do verso um. Quando Deus quer

saber a qualidade da hospitalidade de um de seus

servos, ele envia primeiramente os anjos. Na verdade,

o hospitaleiro teve grandes experiências com a

humanidade, e através de suas experiências sabe que,

geralmente, o homem hospitaleiro morre em casa

Hebreus 13:2: Não vos esqueçais da

hospitalidade, pois isto foi ocultado de

alguns, os quais hospedaram anjos, não o

sabendo. (Rml2:13;lPe4:9;Gnl8:3} '

Quandojesus teve fome? Quando clamava por justiça

nos fóruns, pela boca dos injustiçados diante dos juizes

corruptos. Quandojesus teve sede?Nacruz. Quando

oferecia asuaprópria vida em favor dos homens e estes

lhe davam fel a beber, rejeitando a sua vida. Quandojesus

esteve nu? Quando enriquecia os homens, depositando

a sua riqueza nos seus bolsos, crendo que eles fariam

beneficência para a sua glória (2 Co 9:9-13), mas eles

continuavam a sua corrida avarenta, sem considerar que

nada, verdadeiramente, lhes pertencia. Ele esteve nu na

cruz e os homens disputaram as suas roupas. Quando

Jesus foi um estrangeiro? Quando queria entrar nas

nações para introduzir a sua Palavra, mas a sua entrada

e a sua permanência lhe eram negadas. Quando esteve

preso? Quando, por motivos injustos, era encarcerado no

justo; e quando, depois de vários anos após a sua pena ser

paga, o prisioneiro era libertado sob ameaças. Ele mora

neste tempo de graça em asilos, em prisões, em frente às

embaixadas, nos orfanatos, nos hospitais e nas portas das

mansões e nas encruzilhadas. Ali, os homens mostram

quem verdadeiramente são

Hebreus 13:3: Lembrai-vos dos presos,

como se estivésseis presos com eles, e dos

aflitos, como se fósseis vós mesmos em carne

e OSSO. IMt25:36;Cl4:18)

A prática do amor exclusivo. O casamento será uma das

instituições mais atacadas nos dias do fim. Os homens

perversos tentarão tirar a autoridade dos pais, tocarão

nas formas honestas de disciplina, destruindo as

gerações vindouras. O casamento será vituperado nas

novelas, servirá de escárnio nos teatros e nos meios de

comunicação. Os homens perversos pagarão para que

a perversidade pouco a pouco seja aceita pelos meios

de comunicação, e os seus parceiros políticos serão

infiltrados nos poderes das nações para legalizar o mal e

rejeitar o bem. O processo da destruição do casamento

915

começa na destituição dos pais da vida disciplinar

dos filhos, e isto acontece quando os pais já não são

considerados os tutores de seus próprios filhos, os quais

caem nas mãos de professores humanistas e libertinos,

inimigos de Deus. Na destruição do matrimônio entre

homem e mulher, uma sociedade entra para o estágio da

destruição silenciosa, como acontece agora, na Europa.

O leito nupcial tem sido atacado por espíritos malignos

de prostituição, como nos dias das pragas do Egito (Êx

8:3). Quando estes espíritos estão no leito, o imaculado

passa a ser apenas lembrança. Raposas e rãs fazem mal ao

matrimônio. Todos os leitos manchados serão destruídos e

todos aqueles que o mancham serão julgados por Deus. Os

filhos de Eli ainda estão ministrando no Tabemáculo, e se

aproveitam de sua fama para fomicar com as mulheres (1

Sm 2:12-22), e transformam o seu leito imaculado em um

ninhodedemônios.O matrimônio é a carta aberta diante

da sociedade; o matrimônio está sempre sendo vistoriado

pelo mestre-sala, isto é, o mundo tem o poder de provar

o bom vinho do amor que não falta no santo matrimônio,

onde, antes de tudo, tem o seu leito imaculado

Hebreus 13:4: Honorável seja o matrimônio

entre todos, e imaculado seja o leito

nupcial, pois Deus julgará os impuros e os

adÚlterOS. ll Co6:9;Ap22:15J

A prática da libertação do amor ao dinheiro

Hebreus 13:5: Vivei desinteressados

pela avareza, contentando-vos com o que

possuis no presente; pois ele próprio disse:

“Não te deixarei nem te abandonarei”.

(Dt31:6,8;Js l:5;Fp4:ll)

Hebreus 13:6: Assim, digamos, confiantemente:

“O Senhor é para mim o meu

Ajudador e não temerei; o que me poderá

fazer 0 homem? ” (S156:4; 118:6;ls31:6)

A prática do amor para com os pais espirituais

Hebreus 13:7: Lembrai-vos dos vossos pastores,

aqueles que vos pregavam a Palavra

de Deus; e a fé dos tais imitai, considerando

a sua maneira de viver. iHb6.-i2/

A maior razão do amor

Hebreus 13:8: Jesus Cristo é o mesmo,

ontem, hoje e para todo o sempre, im ui2)

O amor à doutrina

Hebreus 13:9: Não vos deixeis enredar

por diversas e estranhas doutrinas; porque

é bom que o coração seja afirmado na graça;

não em alimentos, que jamais trouxeram

algum proveito aos que insistem em ocuparse

deles. (Ef4:14; C12:7,16)


13:10 H e b r e u s 13:12

A mesa do Senhor é o altar da igreja, e os sacerdotes

levitas não têm o direito de comer dela

Hebreus 13:10: Nós temos um altar do

qual, aqueles que servem no Tabemáculo,

não têm o direito de comer. [i co Q:i3; io.-is)

Hebreus 13:11: Porque os corpos dos

animais, cujo sangue é levado pelo sumo

sacerdote, como oferta pelo pecado, ao

Lugar Santíssimo, para a expiação dos

pecados, são queimados fora do arraial.

(Êx29:14;Lv 16:27)

Asantificação efetuada por Cristo, através de seu sangue.

Ao sofrer fora da porta, no Calvário, ele consumou a sua

obra perfeita em nosso favor, depositando o seu sangue

diante do trono, para a nossa santificação, com o fim de

garantir a nossa permanência na terra (Jo 17:15-19) O

altar fora da porta: Êx29:10: “Então apresentará o novilho

diante do Tabemáculo do Testemunho, e Arão e seus filhos

porão as suas mãos sobre a cabeça do novilho”. Observe

que somente as gorduras foram queimadas no altar de

sacrifícios, o restante foi queimado em um altar fora do

acampamento. Cristo foi imolado naporta do Tabemáculo,

mas como holocausto foi queimado fora da porta -no

lugar chamado Caveira (Hb 13:10-14). Êxodo 29:11: “E

degolarás o novilho diante do Senhorjeová, na porta do

Tabemáculo do Testemunho ”. Observe que as gorduras

foram queimadas no altar de holocausto, e o sangue foi

derramado em volta do altar, mas a carne, os excrementos

(que representam os nossos pecados), o seu couro (o corpo

da encarnação) foram queimados fora do acampamento.

O altar que queima a gordura erecebeosangue eqüivale

àquilo que Deus recebeu do sacrifício pessoal de seu Filho

em favor do homem: A gordura e o sangue. Mas a carne,

o couro e os excrementos representam aquilo que Deus

retirou para sempre da sua presença para ser queimado

fora da porta do Tabemáculo do Testemunho, longe da

sua presença. Havia dois altares - um para a gordura e o

sangue, e o outro para exterminação do poder do pecado:

Levítico 8:16: “E Moisés tomou toda a gordura que estava

sobre as entranhas dos intestinos, o redenho que estava

sobre o fígado, os dois rins e a gordura que os circundava,

e os queimou sobre o altar”. Um tipo do sacrifício único de

Cristo, envolvendo dois altares, um celestial e um terreno;

dois templos, um celestial e um terreno. No terreno

exterminou o poder do pecado que corrompia a carne da

humanidade condenada; no celestial, depositou o preço

desta redenção, onde entregou o seu Espírito (a gordura)

e o seu sangue (tipo da sua vida derramada) para cumprir

a obra da redenção do homem. O novilho é começo do

tratamento de Deus com o sacerdote. Antes de beneficiar o

povo, a quem o sacerdote ministra, Deus purifica primeiro

os seus ministros. Por isso, a responsabilidade que lhe

foi dada será de acordo com os benefícios que recebe. O

sacerdote tem que apresentar o seu novilho particular

antes de ministrar coletivamente. Ao colocar as suas mãos

sobre o novilho está transferindo a culpa, dele primeiro, e

depois do povo: Levítico 8:17: “ E tomou também o novilho

com o seu couro, a sua carne e o seu excremento, e o

queimou em fogo fora do acampamento, tal como o Senhor

Jeová havia ordenado aMoisés”.

Hebreus 13:12: Por isso, também Jesus,

para santificar o povo com o seu próprio

sangue, sofreu fora da porta da Cidade, j

[Jo 17:19; 19:17/

O altar de holocausto. Na cruz, as potestades foram

interrogadas aos trancos (Cl 2:15). O Senhor dos

Exércitos os tomou pelos braços etemos e os levantou

pela mão direita e os lançou por terra. Procurava por

Satanás. Mas o Senhor sabia onde ele estava. Estava

perto, cercado de seus principados. O corpo de Judas já

estava ali, jogado ao chão. Ele se escondia com os seus

demônios. Disfarçava o seu medo e escarnecia com

eles. Logo foi encontrado. Jesus chegou. A radiação de

luz que emanava de Cristo era maravilhosa. Deixava

marcas no espaço por onde ia passando. Quando o

Senhor se aproximou, Satanás não pôde triunfar frente

ao poder da luz que dele saía. Satanás, com aquela cara

caveirosa, cabeluda e ferida (Sl 68:21), lançou-se sobre

ele, e os dois se digladiaram por momentos. Blasfemava,

mas o Capitão dizia: “Pergunta se sou Rei! Mostra-me

os teus reinos roubados”. Em seguida, lança Satanás

por terra. Em suas mãos, mostra-lhe o sangue inocente.

Satanás cobre o rosto com as duas mãos. Esse foi o grande

momento. Ali, por instantes, começaram a passar em sua

mente os episódios que, durante todo o tempo, a antiga

Profecia relacionava àquele momento de redenção: os

vasos de barro onde Jeremias guardou as Escrituras.

Os gritos de Abel, o primeiro a morrer sob as mãos de

Caim, que ruiu sob a tentação do Luzeiro e, com medo

da Semente da mulher, incitou o malvado a tombar

sob a morte o seu irmão. Mas nunca pôde imaginar

queoseusanguenão podia ser calado. Satanás virava

o rosto, para não ver as marcas de sangue que estavam

nas pedtas, de onde saía, como um cheiro, uma voz,

a voz do sangue de Abel. As imagens eram gloriosas.

Os sacerdotes, em diversos tempos, com roupas que

qualificavam as suas épocas, todos falavam a mesma

coisa: “Sem derramamento de sangue não há remissão

de pecados”. As cenas passavam sobre a tela de sua

mente. Os cordeiros berrando, enquanto os homens

se banqueteavam. Os cordeiros morriam. A cena dos

sacerdotes, que os imolavam. Satanás arrastava-se aos

gritos e pedia que ele parasse. Mas elas continuavam: O

sangue era colocado no propiciatório. Foram imagens

chocantes, até a cruz, a cuspida no rosto do Cordeiro.

As cenas dos homens que zombavam. Tudo em poucos

instantes. Satanás avança em direção e salta. Ele recolhe I

seu braço Salvador e o deixa passar, cheio de ódio. E, com :

o seu poderoso braço forte, levanta-o e lança-o ao solo.

Então, ele não suporta e cai, se desbarata, se arrasta, se

transforma em serpente por segundos e, por outros, se

manifesta como um dragão e solta fogo pela boca, mas

o escudo do Capitão o livra. Sua cauda lança o último

golpe, ele sobe acima dos seus ataques e o prende sob

os seus pés curados. Satanás se assusta com a cicatriz de

seu calcanhar e seus olhos se desprendem. O medo e o

pavor tomam conta dos principados e potestades, que

iam caindo à medida que a luz gloriosa de Cristo irradiava


13:13 H e b r e u s 13:Z5

917

sobre o lugar por onde ele passava. Os demônios saíram

de perto do corpo dejudas e Satanás, cabisbaixo,

levitando, começou a dizer: “Que tenho eu contigo,

ó Filho do Altíssimo?” Mas aquela era a sua desculpa.

Este é o seu tempo. Mas a cruz estava ali, enterrada na

grande Caveira. Ele esperava por este momento há trinta

e três anos. Ele não podia tocá-lo, porque o seu corpo

humano o limitava. Mas, agora, estava fora dele. Estavam

cara a cara. Foi uma batalha dura. A cada golpe, Cristo

adentrava no interior da terra e voltava. O Hades tremia.

A região da sombra e da morte passava maus momentos

lá embaixo. As cadeias de morte se romperam e os

demônios do Hades corriam para recuperar a segurança.

Era tarde. Muitos dos santos desapareceram dali e

permaneceram nos sepulcros. Em seguida, Jesus pisou

a cabeça de Satanás, deixando-o rendido no chão. Os

principados e potestades que ali lutavam se renderam,

puseram as mãos na cabeça e fecharam os olhos. Os

demônios se escondiam por trás das nuvens negras. Mas

raios de luz os revelavam. Eram os últimos minutos de

Satanás como carcereiro do Hades. Agora, o controle

passaria às mãos de Cristo. Até que um governador das

regiões chegou com as chaves. Lá em baixo, no lado

inferior esquerdo, se podia ver, ao longe, â cena do

Calvário, mas não muito longe. Quando ele gritou: “A

dívida está paga”, os anjos vieram para comemorar. O Pai

se ausentou no querubim e avisou que o esperaria lá, e

apontou para a Novajerusalém. De peito erguido, ele saiu

de volta, muito bem acompanhado. Na cruz, estava o seu

corpo pendurado e, longe dali, José de Arimatéia estava

discutindo com Pilatos a respeito do seu sepultamento.

A morte estava por perto, rondando, para fazer a perícia.

Precisava dar o seu laudo. Ela foi vista de longe. O Senhor

olhou para o seu corpo e baixou a cabeça, tentando

respirar. Sentiu falta do corpo. Levantou o Escrito de

Dívida sobre a sua cabeça. Um anjo trouxe uma espada e

a cravou sobre o escrito na cruz!

Hebreus 13:13: Portanto, saiamos ao seu

encontro, fora do acampamento, levando

o seuvitupério. im u .-26)

Hebreus 13:14: Porque não temos aqui

cidade permanente, mas procuramos a Cidade

vindoura. (Fp3:20;Hb 10:34; 12:22)

Hebreus 13:15: Portanto, devemos sempre

oferecer a Deus, por ele, um sacrifício de

louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam

0 seu N ome. (1 Pe2:5;Is57:9; Os 14:2)

A oferta de sacrifício

Hebreus 13:16: Não vos esqueçais da beneficência

e de compartilhar com os outros

o que tiverdes, porque com tais sacrifícios

Deus se agrada.

Obediência, prova de amor que não gera queixa

Hebreus 13:17: Obedecei a vossos pastores

e submetei-vos a eles, pois eles velam

por vossas almas, e são os que prestarão

contas delas diante de Deus. Obedeceilhes,

para que possam cumprir a sua tarefa

com alegria e não com gemidos, porque a

queixa deles não vos traria qualquer proveito.

(Is 62:6; At20:28)

Amor missionário

Hebreus 13:18: Orai por nós, pois estamos

convencidos de uma boa consciência, e queremos

continuar comportando-nos honradamente

em tudO. (At23:l; 1 Ts5:25;At24:16)

Hebreus 13:19: E vos exorto, com maior

insistência, que façais isto, para que eu vos

seja restituído prontamente. (Fm 22)

A bênção e a exaltação final

Hebreus 13:20: E 0 Deus da paz, que ressuscitou

dentre os mortos 0 Grande Pastor

das ovelhas, 0 nosso Senhor Jesus, pelo sangue

do Testamento Eterno, (Rm i5:33;zc9:ii)

Hebreus 13:21: vos aperfeiçoe em toda

a boa obra, para que façais a sua vontade.

E que realize em vós 0 que é agradável

diante dele, por meio de Jesus Cristo, a

quem seja a glória para todo 0 sempre.

Amém. (lPe5:10;Fp2:13)

A exortação aos irmãos de sangue, os hebreus

Hebreus 13:22: Rogo-vos, irmãos, que suporteis

com paciência esta palavra de exortação;

e foi por isso que vos escrevi brevemente.

A importância do cordão de duas dobras

Hebreus 13:23: Sabei que 0 nosso irmão

Timóteo foi posto em liberdade. Se

ele vier depressa, certamente, com ele,

irei vê-los. n Ts3.-2; i mó.-12)

A honra à liderança internacional e aos seus liderados

Hebreus 13:24: Saudai a todos os vossos

líderes e a todos os santos. Os irmãos

da Itália vos saúdam, (m 13.-7)

A graça eclesiástica

Hebreus 13:25: A graça seja com todos

VÓS. A m é m . (C14:18; Tt3:15)

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