A Verdade sobre os Anjos
A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a operação dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entretecidos com a história humana. Há uma tendência crescente para a incredulidade na existência dos espíritos maus, enquanto os santos anjos que “ministram a favor daqueles que hão de herdar a salvação”, são por muitos considerados como espíritos dos mortos. este livro, porém, não somente ensina a existência dos anjos, tanto bons como maus, mas apresenta prova inquestionável de que não são os espíritos desencarnados dos homens falecidos. Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” Depois da queda do homem foram enviados anjos a guardar a árvore da vida, e isto antes que qualquer ser humano houvesse morrido. Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens, pois o salmista diz que o homem foi feito “pouco menor do que os anjos.” Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a autoridade divina. Somos informados, neste livro, acerca de sua união e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens.
A relação do mundo visível com o invisível, o ministério dos anjos de Deus, a operação dos espíritos maus, acham-se claramente revelados nas Escrituras, e inseparavelmente entretecidos com a história humana. Há uma tendência crescente para a incredulidade na existência dos espíritos maus, enquanto os santos anjos que “ministram a favor daqueles que hão de herdar a salvação”, são por muitos considerados como espíritos dos mortos. este livro, porém, não somente ensina a existência dos anjos, tanto bons como maus, mas apresenta prova inquestionável de que não são os espíritos desencarnados dos homens falecidos. Antes da criação do homem, existiam anjos; pois, quando os fundamentos da Terra foram lançados, “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” Depois da queda do homem foram enviados anjos a guardar a árvore da vida, e isto antes que qualquer ser humano houvesse morrido. Os anjos são, em sua natureza, superiores aos homens, pois o salmista diz que o homem foi feito “pouco menor do que os anjos.” Os espíritos maus, criados a princípio sem pecado, eram iguais, em sua natureza, poder e glória, aos seres santos que ora são os mensageiros de Deus. Mas, caídos pelo pecado, acham-se coligados para a desonra de Deus e destruição dos homens. Unidos com Satanás em sua rebelião, e com ele expulsos do Céu, têm, através de todas as eras que se sucederam, cooperado com ele em sua luta contra a autoridade divina. Somos informados, neste livro, acerca de sua união e governo, suas várias ordens, inteligência e astúcia, e de seus maus intuitos contra a paz e felicidade dos homens.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A <strong>Verdade</strong> <strong>sobre</strong> Os Anj<strong>os</strong><br />
Elas não desapareceram, antes permaneceram à minha vista durante a manhã. Ao meio-dia<br />
mudam<strong>os</strong> de carruagem e não mais vi as nuvens. {VA 258.3}<br />
Durante o dia estive profundamente impressionada com o pensamento de que <strong>os</strong> anj<strong>os</strong><br />
de Deus, envolt<strong>os</strong> por estas nuvens, iam à n<strong>os</strong>sa frente; de que podíam<strong>os</strong> regozijar-n<strong>os</strong> com<br />
o seu cuidado e também desfrutar da segurança de que veríam<strong>os</strong> a salvação de Deus nas<br />
reuniões que iriam ser realizadas em Brisbane. E agora que as reuniões se encerraram e<br />
pudem<strong>os</strong> ver o maravilh<strong>os</strong>o interesse revelado pelas pessoas, estou mais segura do que<br />
nunca de que <strong>os</strong> anj<strong>os</strong> celestes estavam envolvid<strong>os</strong> por aquelas nuvens — anj<strong>os</strong> que foram<br />
enviad<strong>os</strong> das cortes do alto para tocar no coração das pessoas, para restringir influências<br />
causadoras de distração, que por vezes atingem n<strong>os</strong>sas campais, por intermédio das quais<br />
as mentes são desviadas da consideração das verdades vitais que são diariamente<br />
apresentadas. {VA 259.1}<br />
Nessas reuniões, milhares ouviram o convite do evangelho e ouviram as verdades que<br />
nunca antes haviam escutado. Durante todas as reuniões não ocorreu cerrada op<strong>os</strong>ição ou<br />
expressões em voz alta por parte d<strong>os</strong> que se opõem à lei de Deus. Tampouco ouvim<strong>os</strong><br />
op<strong>os</strong>ição pública através da cidade. Esta é uma experiência incomum, e crem<strong>os</strong> que <strong>os</strong><br />
anj<strong>os</strong> de Deus estiveram presentes para manter na retaguarda <strong>os</strong> poderes das trevas. — The<br />
Review and Herald, 21 de Março de 1899. {VA 259.2}<br />
Eu estava sofrendo de reumatismo no lado esquerdo, e não podia repousar de dor. Dava<br />
voltas na cama, em busca de alívio para o sofrimento. Sentia no coração uma dor que nada<br />
de bom me predizia. Por fim, adormeci. {VA 260.1}<br />
Por volta das nove e meia da noite procurei virar-me e, ao fazê-lo, percebi que não sofria<br />
mais dor alguma. Ao dar voltas de um para outro lado, e mexer as mã<strong>os</strong>, sentia liberdade e<br />
ligeireza extraordinárias que não p<strong>os</strong>so descrever. O quarto estava inundado de luz, uma<br />
luz maravilh<strong>os</strong>a, suave e azulada, e me parecia estar n<strong>os</strong> braç<strong>os</strong> de seres celestes. {VA<br />
260.2}<br />
Eu tinha desfrutado, anteriormente, essa luz singular, em moment<strong>os</strong> de bênção especial,<br />
mas dessa vez ela era mais distinta, mais impressionante, e senti tanta paz, uma paz tão<br />
plena e abundante que não há palavras para descrevê-la. Sentei-me e vi que estava<br />
circundada de uma nuvem brilhante, branca como neve, e de bordas cor r<strong>os</strong>a escura. Enchia<br />
o ar uma música mavi<strong>os</strong>a e suave, em que reconheci o cântico d<strong>os</strong> anj<strong>os</strong>. Falou-me, então,<br />
uma voz, dizendo: “Não temas; Eu sou o teu Salvador. Sant<strong>os</strong> anj<strong>os</strong> te rodeiam.” —<br />
Testemunh<strong>os</strong> Select<strong>os</strong> 3:315, 316. {VA 260.3}<br />
156