Revista Ponto de Vista-Edicao 4-2023-3 (Nacional)

Celebrando o presente,
vislumbrando o futuro
O ano de 2023 está chegando ao fim, e é impossível
não parar por um momento para refletir e celebrar as
conquistas que alcançamos juntos. Este ano, desafiador
em muitas frentes, trouxe consigo turbulências na
economia e adversidades no setor de saúde. No entanto,
esses desafios apenas destacaram a resiliência e
determinação da nossa empresa e equipe.
Apesar do panorama desafiador, conseguimos resultados
notáveis. Nos orgulhamos de ter completado a marca de
mais 4 mil colaboradores e médicos, expandindo nossa
presença para mais de 50 unidades em todo o Brasil.
Realizamos investimentos recordes em infraestrutura,
tecnologia e equipamentos, solidificando nosso
compromisso em oferecer o melhor para o corpo clínico,
equipe e pacientes.
Tivemos uma evolução na satisfação médica e o
reconhecimento de nossos colaboradores foi coroado
com o prêmio de “Lugares Incríveis para Trabalhar”.
Celebramos também um recorde no número de
atendimentos e, o mais importante, a alta satisfação dos
nossos pacientes. A obtenção de novas acreditações
de qualidade e segurança do paciente reafirma o nosso
comprometimento com a excelência. Ademais, selamos
parcerias estratégicas que visam ampliar o acesso à
saúde ocular de qualidade em nosso país.
Olhando para o horizonte de 2024, antecipamos mais adversidades e complexidades, mas estamos
preparados. Já demos início ao nosso planejamento estratégico, e reforços foram contratados para
nossos times em todo o Brasil. Nosso foco continua sendo aprimorar a experiência do paciente,
elevando ainda mais a satisfação médica e de nossos colaboradores. Almejamos crescer e, assim,
proporcionar tratamento ocular de alto nível para um número ainda maior de brasileiros.
Em nome de toda a nossa equipe, agradeço pela confiança e pelo
compromisso de cada um de vocês. Que 2024 traga mais
conquistas, aprendizados e crescimento para
todos nós.
Rafael Mendes - CEO da Vision One

Há três anos um sonho começava a tomar forma: unir os mais respeitados hospitais
e clínicas de olhos do país para oferecer um padrão de atendimento, humanização,
valorização médica e capacidade de gestão que o brasileiro nunca tinha visto.
Nascia então a Vision One, uma rede nacional especializada em saúde ocular que
conta hoje com mais de 2 mil profissionais, formando uma estrutura gigantesca capaz
de realizar mais de 3 milhões de atendimentos anualmente. São mais de 50 unidades
espalhadas por nove estados brasileiros, além do Distrito Federal.
Quem conta um pouco dessa trajetória é
Arthur Hernandes, Diretor de Unidades,
Estratégia e M&A:
“A Vision One é um projeto incrível,
onde temos conseguido reunir em
uma única empresa diferentes visões
e especificidades da Oftalmologia
nacional, com sócios e médicos de
referência de diversos estados e que
contribuem constantemente para
nosso crescimento.”
O crescimento
não pode parar
Este propósito citado pelo Diretor é claro
desde a sua fundação: ampliar o acesso à
uma saúde ocular de qualidade, levando
o melhor da oftalmologia a um número
cada vez maior de brasileiros.
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E para cumprir essa missão, a Vision One sabe que precisa seguir se expandindo.
Por isso, neste seu terceiro aniversário ela comemora a chegada de quatro novas
unidades, coroando um esforço que fortalece ainda mais sua liderança em
São Paulo e Maranhão, e que inicia com o pé direito sua caminhada no Rio de
Janeiro e em Sergipe.
Conheça agora um pouco mais sobre os quatro novos integrantes:
CEOSP | São Paulo (SP)
“Poder contar com sócios da importância da
Dra. Ana Luisa Hofling de Lima e do Dr. Michel
Eid Farah na Vision One e um corpo clínico da
qualidade do CEOSP é um passo importante
para a construção da nossa empresa”, comenta
Arthur Hernandes. E complementa: “São sócios
respeitados, com contribuições expressivas para
o avanço da especialidade no país, e que sempre
demonstraram o mesmo compromisso que nós
temos com a qualidade do atendimento”.
Esse entusiasmo do Diretor é compartilhado
pela Dra. Ana Luisa Hofling de Lima, que afirma:
“Estamos entusiasmados com este novo
momento como médicos e sócios da Vision
One. E acreditamos que essa integração vai nos
permitir oferecer ao nosso público um nível
de serviços ainda melhor.”
O CEOSP ocupa um espaço físico de 1000 m² no bairro de Moema, em São Paulo,
e conta com uma enorme estrutura que agora estará à disposição dos pacientes,
como explica o Dr. Michel Eid Farah: “São duas instituições com enorme expertise,
unidas pelo compromisso de oferecer os melhores cuidados oftalmológicos,
combinando inovação, equipamentos com tecnologia de ponta e um corpo clínico
altamente especializado.”
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Oftalmo Città
Rio de Janeiro (RJ)
Esta nova integrante da família
Vision One marca a chegada da rede
a um estado muito importante para
a sua expansão. Estamos falando da
Oftalmo Città, a primeira clínica do
Rio de Janeiro a se associar.
Fundada em abril de 2001 pela oftalmologista e ultrassonografista ocular
Lucilêda Amorim Novais, a Oftalmo Città é hoje comandada por seus filhos, os
médicos Gustavo e Eduardo Novais, que assim como a mãe, fizeram carreira no
Brasil e no exterior. E é o próprio Dr. Eduardo Novais quem resume a trajetória
da empresa: “Com profissionalismo, carinho e dedicação, nós conseguimos
fazer da Oftalmo Città uma referência em oftalmologia no Rio de Janeiro,
oferecendo um atendimento personalizado e com alto padrão de qualidade”.
Com a associação, os dois se tornam sócios da Vision One, e passam a
participar das decisões estratégicas e de expansão da rede no estado, como
explica o Dr. Gustavo Novais:“O médico tem um papel fundamental na
Vision One. Por isso, nosso objetivo é trazer mais hospitais e colegas que
sejam referência no nosso estado”.
Muito bem localizada no Shopping Città America, na Barra da Tijuca, a nova
unidade agrega ao grupo uma equipe de 24 médicos, muitos deles com títulos
de mestres e doutores em oftalmologia, além de uma estrutura de ponta para
diagnósticos e tratamentos de alta complexidade.
HOS - Hospital de Olhos de
Sergipe | Aracaju e Lagarto (SE)
Primeira empresa a vestir a camisa da Vision One em
Sergipe, a mais nova integrante da família consolida a
expansão no Nordeste brasileiro. Com três unidades
em Aracaju e mais uma em Lagarto, o Hospital
de Olhos de Sergipe é uma referência em
saúde ocular na região, com uma equipe de
profissionais premiados no Brasil e no exterior, e
equipamentos de última geração que permitem a
utilização de técnicas exclusivas no estado.
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HRO - Hospital de Referência
Oftalmológica | Maranhão (MA)
Também chegando à rede, o HRO - Hospital de
Referência Oftalmológica tem quatro unidades no
Maranhão totalmente dedicadas à saúde ocular.
Com quase quatro décadas, o HRO mantém um
compromisso sólido com a saúde ocular dos maranhenses,
disponibilizando uma equipe altamente capacitada para
o diagnóstico e tratamento das mais variadas
especialidades oftalmológicas.
Conheça agora todas as empresas que formam a Vision One.
E continue contando com esta família para cuidar da sua.
Distrito Federal: CBV;
Espírito Santo: Centro Capixaba
de Olhos, Hospital de Olhos
Capixaba e Macrovisão;
Maranhão: Vilar e HRO;
Mato Grosso: HOC;
Pernambuco: HOPE, Santa Luzia,
NEO Oftalmologia e CEOFT;
Piauí: Vilar;
Rio de Janeiro: Oftalmo Città;
Santa Catarina: Oftalmos;
São Paulo: H.Olhos, CERPO, Molinari,
Laser Ocular, Clinoft, Visoclínica e
CEOSP;
Sergipe: HOS.
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Os olhos são responsáveis por
grande parte da nossa qualidade
de vida e da nossa beleza, não são?
Logo, qualquer problema nessa
região pode afetar não apenas o
nosso bem-estar, mas também a
nossa aparência.
Por isso, de uns tempos para cá,
muitos pacientes têm olhado com
carinho para uma especialidade
da oftalmologia conhecida como
plástica ocular, indicada para
corrigir imperfeições que atrapalham
não só a visão, como também
a autoestima.
Os benefícios trazidos pelas
plásticas oculares são muitos,
tanto do ponto de vista funcional
quanto estético, e vão da melhora
do campo visual até a redução
de rugas e olheiras. Além disso, o
avanço tecnológico alcançado nos
últimos anos nesta área possibilitou
o desenvolvimento de técnicas muito
menos invasivas, proporcionando
resultados mais naturais e com sinais
quase que imperceptíveis.
E os números mostram: de todas as
cirurgias plásticas oculares realizadas
nas clínicas e hospitais da Vision One,
a mais comum é a blefaroplastia.
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O fim das pálpebras caídas
A blefaroplastia é um procedimento estético que
retira o excesso de pele localizado nas pálpebras
e as bolsas de gordura que se formam na região.
A intervenção deixa os olhos mais em evidência,
garantindo uma aparência mais jovial, melhorando
a visão e o visual do paciente. ​Quem explica é
a Dra. Fernanda Fayad, CRM 13420, médica
oftalmologista e especialista em oculoplástica
do CBV – Hospital de Olhos de Brasília:
“A blefaroplastia é uma cirurgia que respeita a
individualidade do olhar do paciente. A cirurgia,
realizada com anestesia local e sedação, dura
cerca de uma hora, e a recuperação é
relativamente rápida”.
A doutora conta ainda que o procedimento pode ser
realizado tanto nas pálpebras superiores quanto nas
inferiores. E acrescenta:
“Graças à evolução da técnica, hoje também
existem procedimentos capazes de fortalecer
os músculos e os ligamentos, remodelando
estruturas por meio de suturas especiais. Este
procedimento é chamado de blefaroplastia
estruturada”.
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A intervenção pode ser associada a outros processos que ajudam
a potencializá-la, como:
• FRAXX, um aparelho que emite ondas eletromagnéticas que
estimulam a produção de colágeno e deixam a pele mais firme,
combatendo a flacidez e eliminando rugas finas, cicatrizes e
manchas;
• Peelings químicos, que também ajudam a reduzir manchas e
rugas de expressão;
• Fios de PDO, que também estimulam a produção de colágeno
e, com o tempo, são absorvidos pelo corpo;
• Laser de CO2, que diminui manchas, rugas e cicatrizes
provocadas pelas acnes.​
Confira a seguir alguns dos problemas palpebrais que podem
ser resolvidos junto com a blefaroplastia:
• Ptose palpebral (popularmente conhecida como
“pálpebra baixa”);
• Entrópio (pálpebra virada para dentro);
• Ectrópio (pálpebra virada para fora).
Mas lembre-se: só um exame oftalmológico completo
com o seu médico pode definir a melhor técnica cirúrgica
para cada situação. Por isso, marque uma consulta com
um especialista da Vision One, e descubra as melhores
possibilidades de tratamento para o seu caso.
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Um grupo comandado pelo pesquisador Martin Banks, professor de Óptica
da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos, apoiado por seu colega
Gordon Love, professor de Ciência da Computação e Física da Universidade
de Durham, no Reino Unido, analisou 214 espécies de animais terrestres
e concluiu: o formato de suas pupilas pode indicar seu lugar na cadeia
alimentar, mostrando quem nasceu para ser caçador e quem nasceu para
ser caça.
De acordo com o estudo, que foi divulgado pela Science Advances,
pupilas alongadas e verticais, como a de gatos ou cobras, indicam animais
predadores que se alimentam de animais que vivem rente ao chão. Já pupilas
horizontais, como a de ovelhas ou vacas, revelam um animal destinado
a ser presa. As circulares, como a humana, dos cães ou dos leões, revelam
caçadores de grande porte, capazes de apanhar animais afastados do chão,
em árvores ou nos céus.
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Mas será que esta relação faz sentido?
Fizemos esta pergunta ao Dr. Alexandre Dantas, CRM 23878, médico
oftalmologista do Hospital de Olhos Santa Luzia de Recife, Pernambuco.
De acordo com ele, a resposta é sim: “A principal função da pupila é
controlar a entrada de luz, por isso ela se expande quando estamos
num local com pouca luminosidade e se contrai quando a luminosidade
aumenta, o que acaba influenciando na precisão das imagens”, diz ele. E
complementa: “O formato da pupila certamente condiciona o modo como
é feito esse movimento. Como a visão é fundamental tanto para o animal
que está caçando quanto para o animal que está fugindo, a conclusão deste
estudo faz todo o sentido.”
Vamos entender melhor por que isso acontece:
Caçadores de pequeno porte
Animais com pupilas verticais conseguem ver linhas e
bordas com mais precisão, desfocando o que está ao redor.
Isso os ajuda a focar apenas na caça e a calcular com assertividade sua
distância até a presa. Não por acaso, os olhos destes predadores geralmente
estão posicionados no centro do rosto.
Os pesquisadores também confirmaram que o formato alongado das pupilas
verticais permite que elas possam se expandir muito mais do que as circulares.
“Um gato é capaz de ter uma dilatação de pupila dez vezes maior que a dos
humanos”, diz o autor do estudo, Martin Banks. Isso ajuda o animal a enxergar
melhor durante as caçadas noturnas, além de garantir mais precisão no foco.
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Presas
Animais que podem ser caçados precisam estar atentos
o tempo todo para perceber a aproximação dos predadores.
Isso ajuda a explicar por que muitas dessas espécies têm
os olhos na parte lateral da cabeça. Afinal, esta posição dos olhos
amplia seu campo de visão, ajudando a detectar a chegada de
predadores que se aproximem de qualquer direção.
Além disso, as pupilas horizontais, alinhadas com o solo, permitem um aumento na
quantidade de luz que entra lateralmente nos olhos, o que possibilita que o animal
veja mais precisamente a linha do horizonte.
Isso o ajuda não apenas a antecipar a chegada de um
possível predador, mas também a eleger a melhor
rota de fuga possível.
O estudo de Banks mostrou uma outra
característica muito interessante sobre os
animais que possuem este tipo de pupila:
o seu poder de rotação.
Uma descoberta de virar os olhos
Se as presas precisam estar com os olhos atentos
o tempo todo, podemos imaginar que o momento da
refeição, quando elas estão olhando para baixo, poderia
deixá-las desprotegidas, certo? Errado.
Analisando animais como ovelhas, cavalos e cabras, Banks e Love perceberam que
a natureza dotou estes animais com a capacidade de fazer as pupilas girarem
quando eles olham para baixo. Assim, quando eles comem, suas pupilas rodam
cerca de 50 graus, mantendo-se paralelas ao chão.
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Predadores de grande porte
A pesquisa também mostrou que pupilas redondas são
uma característica de predadores de grande porte, como
tigres e leões, que mantêm seu campo de visão acima da linha do
horizonte, e são capazes de caçar animais que saltam ou voam.
Embora ofereça um poder de dilatação menor que o das pupilas verticais,
o formato arredondado garante uma entrada de luz suficiente para uma
visão noturna satisfatória.
Mas mesmo sendo bastante abrangente, vale
lembrar que o estudo de Banks não envolveu
todos os animais. “Nossa teoria não pode ser
usada para animais que vivem em árvores,
peixes ou pássaros”, diz ele, que acrescenta
uma opinião curiosa: “As pupilas mais estranhas
do reino animal são as dos peixes, e ainda não
sabemos o porquê. Conheço um cientista que
está pesquisando pupilas de animais
aquáticos com formato da letra W. Talvez
nosso próximo estudo seja em conjunto
com ele.”
O estudo promete. Afinal, hoje já se sabe que os olhos dos peixes diferem
muito dos encontrados em outros animais. Prova disso é que enquanto
mamíferos e pássaros ajustam seu foco aumentando ou diminuindo a abertura
da pupila, nos peixes isso é feito aproximando ou distanciando o cristalino
da retina.
Mas isso já é assunto para outra matéria.
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Como nossos Centros de
Adaptação de Lentes de
Contato podem ajudar você.
Poucas escolhas impactam de modo tão radical seu estilo de vida quanto a
decisão de usar lentes de contato. Elas oferecem liberdade de movimento,
conforto, praticidade, além de ampliar seu campo de visão e deixar seu
rosto com uma aparência mais natural.
Mas para algumas pessoas, se acostumar a usar as lentes não é um
processo assim tão fácil. Afinal, estamos falando em colocar uma lente de
contato, que, como o próprio nome diz, estrará “em contato” com olhos, o
que inicialmente pode causar dúvidas ou algum desconforto ao usuário.
Por isso, os hospitais e
clínicas da Vision One
contam com um Centro de
Adaptação de Lentes de
Contato, com especialistas
que ajudam o paciente a se
acostumar com a nova rotina,
oferecendo todas as
orientações para tornar o
processo muito mais fácil.
Nesta reportagem você vai ficar
sabendo como estes centros funcionam.
Mas antes, vamos entender se as lentes de
contato podem ser uma boa escolha para você.
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A consulta:
é aqui que tudo começa.
O primeiro passo para usar uma lente de contato, claro, é você decidir que
quer usá-la. Mas é na consulta com o seu médico que esta decisão começa
a se tornar realidade.
As lentes podem corrigir diferentes problemas de visão, como por exemplo:
• Miopia, dificuldade para
enxergar de longe;
• Hipermetropia, que
atrapalha a visão de perto;
• Astigmatismo, que deixa a
visão desfocada e distorcida;
• Presbiopia, quando a
dificuldade de enxergar
de perto surge por causa
da idade.
Assim, durante a avaliação o médico oftalmologista vai descobrir que tipo de lente
é a mais indicada para o seu caso, e o grau de correção de que você precisa. Além
disso, vai avaliar sua saúde ocular como um todo, verificando a existência ou não de
doenças como glaucoma ou catarata. E como a curvatura do olho varia de paciente
para paciente, o médico se necessário, pode realizar diversos exames para avaliar
sua superfície ocular.
Feito isso, o próximo passo é escolher a lente certa para o seu estilo de vida. Existem
lentes gelatinosas ou rígidas, com descarte diário, semanal, mensal ou anual.
De acordo com os exames realizados, e com a frequência de uso que você planeja
para suas lentes, você e seu médico poderão escolher o modelo mais adequado para
as suas necessidades. E aí, entram em cena os Centros de Adaptação de Lentes de
Contato Vision One para ajudar você.
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Fazendo o uso da lente uma rotina:
Se adaptar às lentes de contato é uma questão de hábito. Mas com um
pouco de treino, acredite, rapidamente você vai achar tudo muito fácil.
Quem explica é Reginaldo Ambrózio, Gestor do Centro de Adaptação de
Lentes de Contato do H.Olhos/Vision One São Paulo:
“Nossos especialistas estão preparados para orientar e treinar o paciente
durante todo o seu processo de adaptação a essa nova rotina, com dicas
preciosas sobre como colocar, retirar e conservar as lentes com todo
o cuidado, de um jeito simples e descomplicado. Toda essa orientação
é feita seguindo as recomendações feitas pelo médico. Ao final do
processo, no ato da entrega da lente final, ele valida a adaptação,
trazendo muito mais segurança para o paciente”
Confira algumas dicas de uso muito importantes:
• Lave muito bem as mãos e certifique-se que estejam completamente
secas, antes de manusear as lentes;
• Não tome banho, nem entre no mar ou piscina usando suas lentes de
contato. É importante reforçar que elas nunca devem entrar em contato
com a água;
• Evite usar as lentes por um período diário maior do que aquele
recomendado pelo médico, pois a córnea precisa de
oxigênio e dos nutrientes fornecidos pelas pálpebras
e pela lágrima. Assim, respeitar o período sem
as lentes, é fundamental;
• Nunca durma com as lentes nos olhos;
• Sempre descarte suas lentes no tempo
indicado pelo fabricante;
• Tome cuidado para não inverter
suas lentes;
• E se for se maquiar, coloque as
lentes antes.
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E
D
Agora, anote estas dicas de
conservação:
• Limpe suas lentes com produtos
específicos para isso. Nunca improvise
com soro fisiológico, água, ou água
boricada;
• Sempre guarde suas lentes nos estojos
adequados;
• Limpe os estojos todos os dias, utilizando a mesma solução que usa para limpar
suas lentes. Deixe-os secar, e preencha novamente com a solução antes de
guardar as lentes;
• Troque os estojos a cada 3 meses;
• Mesmo que fique sem usar as lentes por longos períodos, nunca descuide da
sua higienização.
Lembre-se de consultar seu médico a cada seis meses para acompanhar os efeitos
do uso da lente nos seus olhos (ou retorne conforme orientação médica).
Conte com os Centros de Adaptação de Lentes de Contato da Vision One para dar
este passo na sua vida, nas seguintes unidades:
CBV
Distrito Federal
HOC
Mato Grosso
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Santa Luzia
Pernambuco
H.Olhos unidade Clinoft
São Paulo
HOPE
Pernambuco
Vilar
Piauí
20 | Revista Ponto de Vista - 3ª Edição de 2023

Uma doença que avança
aos poucos
Nossos olhos, verdadeiras janelas para o mundo,
são dotados de uma lente natural e transparente
chamada cristalino. É através do cristalino que a
luz é concentrada na retina, formando a imagem
que resulta em nossa visão nítida. No entanto,
quando o cristalino perde sua transparência
natural e se torna opaco e amarelo, estamos
diante de um quadro de catarata.
A catarata é uma “opacificação” ou
“amarelecimento” extremamente comum do
cristalino do olho que resulta em uma visão
embaçada, como se você estivesse olhando através
de uma janela velha ou suja, além de muitos outros
sintomas. A catarata aparece na maioria das pessoas
conforme envelhecem, começando a afetar a visão por
volta dos 50 anos de idade. Se não for tratada, a catarata
faz com que a visão se deteriore ao longo do tempo,
podendo levar a cegueira.
Você
sabia?
A catarata é responsável
por quase metade dos casos
de cegueira no mundo!
22 | Revista Ponto de Vista - 3ª Edição de 2023

O último censo do CBO (Conselho Brasileiro de Oftalmologia) mostra que
a catarata responde por 49% da cegueira no país, embora o número de
cirurgias tenha dobrado entre 2009 e 2019.
A velocidade do envelhecimento no Brasil avançou 160% em 10 anos,
explica esta prevalência. “O envelhecimento é a principal causa da doença
que torna o cristalino opaco e tem como único tratamento uma cirurgia
em que a lente opaca do olho é substituída pelo implante de uma lente
intraocular”, comenta o Dr. Cesar Martins Cortez Vilar, CRM-PI 4918 e
CRM-MA 10960, Diretor Médico do Vilar Hospital de Olhos de Teresina-PI
e de Caxias-MA.
O recomendado é que desde cedo, o paciente mantenha uma rotina constante de
consultas ao oftalmologista para detectar precocemente qualquer possível alteração
na visão. A cirurgia é, de fato, a única maneira de remover a catarata. Quando a doença é
descoberta no início, as chances de complicação cirúrgica e o tempo de recuperação são
menores. Devido aos avanços tecnológicos, a cirurgia é bastante segura e raramente
apresenta complicações. Durante a cirurgia, sua lente natural embaçada
é removida e substituída por uma lente artificial transparente
(lente intraocular).
“A recuperação pós-cirúrgica é rápida, permitindo que os pacientes
retornem às suas atividades cotidianas em pouco tempo, se não
houver nenhuma outra doença ocular associada”, lembra o doutor.
É possível ter catarata em ambos os olhos?
Normalmente, a catarata se desenvolve em ambos os olhos.
Geralmente, existe um olho onde ela está mais avançada que
o outro. Durante a consulta, o médico oftalmologista discutirá sobre
a caratara e outros detalhes do olho e decidirão sobre a cirurgia.
Revista Ponto de Vista - 3ª Edição de 2023 |
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Quais são os sintomas da catarata?
Você usa o cristalino do olho do momento em que acorda até a hora de dormir e para
diversas distâncias em atividades como dirigir, ler, jogar golfe, trabalhar no jardim e ver
seus netos brincando. Como a catarata começa pequena e se forma lentamente, talvez
você não perceba diferença de visão em um primeiro momento. Entretanto, quando a
catarata ficar maior e causar mais opacidade no cristalino, distorcerá a luz que passa
através dele e isso tornará os sintomas mais perceptíveis.
Visão embaçada, difusa, nebulosa ou opaca, como se você
estivesse olhando através de uma janela suja ou embaçada
e serrando os olhos ou piscando com mais frequência para
focalizar melhor
Maior sensibilidade à luz, como os dos
faróis dos carros que se aproximam ao
dirigir à noite (efeito chamado de “glare”)
Ocorrência de “halos”(círculos de luz) ao
redor de luzes, tais como lâmpadas, faróis
e o glare do sol
Necessidade de uma luz mais forte para
atividades, como a leitura, em áreas internas
Desbotamento ou amarelecimento de cores,
resultando em dificuldade para diferenciar entre
aquelas da mesma família, como azul e roxo
Visão dupla em um único olho
Película esbranquiçada ou cinzenta
sobre o olho quando você se olha
no espelho
Alterações frequentes na prescrição de
óculos ou lentes de contato
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E se eu tiver catarata? Aproximadamente 65 milhões de
pessoas no mundo têm catarata atualmente, então você não está
sozinho*. Apesar de necessária em algum momento, a cirurgia dificilmente
tem necessidade de ser feita com urgência. Dessa forma, a pessoa com
catarata tem a possibilidade de programar sua cirurgia.
*http://www.iapb.org/vision-2020/who-facts/
Com a evolução da técnica cirúrgica e dos materiais ao longo dos últimos anos,
a cirurgia consegue corrigir, além da catarata, outros problemas de visão como
presbiopia, astigmatismo, miopia e hipermetropia. Ou seja, a cirurgia pode lhe
ajudar a ver sem o uso de óculos ou usando óculos com menos frequência.
Presbiopia
Presbiopia, popularmente conhecida como “vista cansada” ou “braço
curto”. Trata-se de um problema ocular relacionado à idade que
ocorre por volta dos 40 anos de idade devido à perda da flexibilidade
do cristalino, que causa a perda gradual da capacidade dos olhos de
focalizar objetos próximos. Conforme envelhecemos, o cristalino e os
músculos dos olhos começam a ficar rígidos e inflexíveis.
O resultado? Uma visão embaçada para o que está perto, como quando
você está lendo um livro, jornal ou os dados do celular.
Quais são os sintomas da presbiopia?
Necessidade de mais luz para ler
Dificuldade para ver objetos próximos com nitidez
Necessidade de segurar textos mais longe para lê-los
Necessidade de usar óculos de leitura ou bifocais
Dificuldade de olhar para a tela do computador
Revista Ponto de Vista - 3ª Edição de 2023 |
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Astigmatismo
O astigmatismo é um problema ocular que afeta aproximadamente 40% da população.
Este problema ocorre quando a superfície do olho (a córnea) tem formato oblongo, como
um ovo, em vez de ser redonda, como uma laranja. Assim, quando a luz entra no olho, não
é corretamente focalizada na retina, resultando na distorção das imagens. Você pode ter
astigmatismo em um, ou em ambos os olhos, e isso pode ocorrer em qualquer idade.
Quais são os sintomas do astigmatismo?
Visão embaçada, distorcida ou difusa
para longe e para perto
Cansaço ou fadiga ocular, especialmente
ao olhar para a tela do computador por
alguns minutos
Estrabismo
Irritação ocular
Dores de cabeça
Como corrigir o astigmatismo?
Se você não tem catarata, o astigmatismo pode ser tratado com óculos,
lentes de contato e cirurgia refrativa a laser. Entretanto, para tratar casos
de catarata e astigmatismo, a lente intraocular tórica é indicada para
resolver ambos os problemas oculares.
Miopia
Nesse caso, a imagem se forma antes
da retina, prejudicando a nitidez de
objetos distantes.
Hipermetropia
A imagem se forma depois
da retina, afetando a visão
de perto.
26 | Revista Ponto de Vista - 3ª Edição de 2023

Em 2022 o Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou o procedimento
que já era adotado nos países desenvolvidos do mundo inteiro, há bastante
tempo, e reconhecido por muitos oftalmologistas brasileiros, trata-se de
uma alternativa cirúrgica para pessoas que tenham motivação a uma menor
dependência do uso dos óculos do procedimento de troca do cristalino
com a finalidade de corrigir erros refrativos ou até para indicação de alguns
casos de necessidade de remoção do cristalino, como no glaucoma de
ângulo estreito (GPAE), mesmo antes da catarata realizando uma conquista
importante para a comunidade oftalmológica brasileira e seus pacientes
como uma alternativa importante de tratamento para determinado
grupo de pacientes (parecer nº 2/2022). Essa inovação representa um
avanço significativo e oferece uma alternativa eficaz para pacientes que
desejam corrigir outras condições oculares, como a presbiopia, podendo
ter inclusive uma visão independente de óculos com implante de Lentes
Intraoculares de Alta Tecnologia.
Para o médico, os benefícios maiores são proporcionar uma melhor
qualidade de visão ao paciente e também uma menor dependência dos
óculos, gerando mais autonomia e qualidade de vida para estes indivíduos.
https://brascrs.com.br/src/uploads/2022/02/processo-consulta-cfm-no-06-2021-parecer-cfmno-02-2022-cirurgia-de-troca-de-cristalino-com-finalidade-refrativa-tcr-facorefrativa.pdf
Caso seu médico diagnostique que você tem catarata
ou que você é candidato para correção de erros refrativos
através da troca do cristalino, vocês poderão discutir
juntos suas necessidades para determinar quais lentes
intraoculares são mais adequadas para seu estilo
de vida.
Há uma série de lentes oculares
específicas para diferentes problemas
e estilos de vida e cada uma delas foi
desenvolvida para ajudar a manter sua
visão nítida e límpida ao longo
do tempo.
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Lentes
Intraoculares
Para o tratamento da catarata, durante o procedimento cirúrgico, como já mencionado
anteriormente, o médico oftalmologista realiza a inserção de uma lente artificial - Lente
Intraocular - para substituir o cristalino. A evolução tecnológica das Lentes Intraoculares nos
últimos anos é espantosa. Hoje o usuário pode escolher entre vários tipos e modelos de lentes
que atendem suas necessidades, considerando suas expectativas e estilo de vida, após análise
clínica e conversa com seu médico.
As lentes intraoculares mais modernas são dobráveis e flexíveis, por isso o médico não precisa
fazer grandes incisões para colocá-las nos lugares certos, aperfeiçoando o resultado, melhor
recuperação no pós-operatório e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Tipos de Lentes:
Lentes Monofocais: podem ser Esféricas, Asféricas e Plus. Essa lente
melhora a visão para longe, porém, após a cirurgia, o paciente pode
continuar necessitando do uso de óculos para enxergar de perto.
Lentes Intraoculares Monofocais Esférica e Asférica: opção mais simples
de substituição de cristalino para ajudá-lo a ver muito de longe, você precisará de óculos
para focalizar objetos em distâncias intermediárias ou de perto. Essa lente melhora a visão
para longe, porém, após a cirurgia, o paciente pode continuar necessitando do uso de
óculos para enxergar de perto. As lentes monofocais foram desenvolvidas especificamente
para ajudá-lo a focalizar de longe.
Lentes Monofocais Esféricas: estas lentes pagas pela maioria dos planos de saúde, são
projetadas com uma superfície curva e uniforme. Elas proporcionam uma qualidade de visão
clara, mas podem ter algumas limitações em relação a distâncias de visão e podem ter
qualidade de visão reduzida em ambientes de baixa luminosidade, quando comparadas às
lentes asféricas.
Lentes Monofocais Asféricas: podem ser didaticamente comparadas às televisões de tela plana,
o que significa que elas proporcionam uma excelente visão de longe de alta qualidade de dia e de
noite para que você possa ver as coisas que ama com nitidez. Permitir que você focalize objetos
que estão longe e é excelente para atividades que necessitam de visão de longe, como dirigir, mas
também são limitadas com relação às distâncias.
Lentes Monofocais Plus: são a última geração de lentes monofocais
projetadas para proporcionar não apenas uma visão de longe
de alta qualidade, mas também uma visão intermediária
aprimorada e um melhor contraste de visão em condições
de baixa luminosidade. São uma excelente opção para
pessoas que desejam certa independência
de óculos.
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Lentes Multifocais*: são lentes para os pacientes que desejam maior
autonomia sem usar óculos após a cirurgia. São lentes projetadas para
proporcionar visão em diferentes distâncias, incluindo visão de perto,
intermediária e de longe, tudo em uma única lente. Elas podem ser:
Bifocais, com duas zonas de foco, uma para visão de perto e outra para visão de
longe. Trifocais*, com têm três zonas de foco, destinadas a fornecer visão de
perto, intermediária e de longe.
*Um incoveniente que esse tipo de lente pode proporcionar é desconforto ou percepção
alterada da luz, principalmente em situações de luminosidade intensa, como dirigir à noite.
Lentes de Foco Estendido*: a lente de foco estendido não resolve apenas a catarata,
mas também permite que você veja a vida sem problemas através de uma visão de amplo
alcance e alta qualidade. O alcance completo de nitidez que estas lentes proporcionam está
disponível para pacientes com e sem astigmatismo e pode reduzir a frequência do uso de
óculos. Com o uso delas, é possível ter um uso menos frequente de óculos.
*Essas lentes também podem proporcionar algum desconforto ou percepção alterada da luz. Esse tipo de lente
repara a visão intermediária, já que possui tecnologia que transmite a luz em várias distâncias e cria um foco
mais longo.
Lentes Híbridas (Foco Estendido + Multifocal): são lentes sofisticadas pela alta tecnologia que
possuem, possibilitando visão em todas as distâncias, de forma contínua mesmo em condições
de pouca luz com excelente sensibilidade ao contraste e excelente visão para perto,
proporcionando ao paciente a máxima independência de óculos. Assim como as multifocais
e EDOF essas lentes trazem como pontos de atenção a possibilidade de desconforto ou
percepção alterada da luz, especialmente para quem dirige frequentemente à noite.
Lentes Intraoculares Tóricas: este tipo de lente é indicado
para indivíduos que tem astigmatismo. São lentes que
possuem alta tecnologia, podendo ser em qualquer um do
modelo citado anteriormente, mas são capazes de corrigir
astigmatismo, simultaneamente, no momento da cirurgia
de catarata.
É importante discutir as necessidades visuais e preferências
com um oftalmologista especialista em cirurgia de catarata
para determinar qual tipo de lente é mais adequado para
cada paciente. A escolha dependerá de fatores clínicos
diagnosticados por meio de exames, expectativa, estilo
de vida e atividades diárias de cada paciente.
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LIOs + Distâncias
Como diferenciar o alcance de visão
das tecnologias da Johnson & Johnson Vision.
Visão de Perto Visão intermediária Visão de Longe
Geralmente de Geralmente de Geralmente a partir de
33 a 50 cm do olho. 50 a 100 cm do olho. 2 metros do olho.
LIOs Monofocais
Visão de Longe
LIO TECNIS Eyhance
Visão Intermediária
LIO TECNIS Eyhance
Visão de Longe
LIOs Multifocais
Visão de Perto
LIOs Multifocais
Visão de Longe
LIOs com Profundidade de Foco Estendido
Visão Funcional de Perto + Intermediária + Longe
LIO TECNIS Synergy
Visão Contínua de Alta Qualidade em todas as Distâncias
33cm 40cm 60cm 80cm 1m 2m Infinito
Perto Intermediária Longe
Jornais
Celulares
Livros
Tablets Cozinhar Trabalho
Computadores
Semáforos Paisagens Apresentações
e Shows
Simulação da visão com as LIOs Johnson & Johnson Vision
Visão de Longe Visão de Longe +
Intermediária Aprimorada
Visão de Longe + Perto
Visão de Perto
a partir de 40 cm +
Intermediária + Longe
Visão Contínua
de Perto até Longe,
sem Gap de Visão
JJSV Produtos Óticos Ltda. Lente Intraocular TECNIS Eyhance IOL - Reg. Anvisa 80147060182. Lente Intraocular Synergy OptiBlue IOL - Reg. ANVISA 80147060183. TECNIS ® Monofocal- Reg. ANVISA
80147060069, TECNIS ® Monofocal 1 - Reg. ANVISA 80147060093, Lente Intraocular TECNIS Eyhance IOL - Reg. Anvisa 80147060182. TECNIS SYMFONY ® - Reg. ANVISA 80147060157, Lente Intraocular,
TECNIS ® Multifocal- Reg. ANVISA 80147060090, TECNIS ® Multifocal 1 - Reg. ANVISA 80147060117. Produto para Saúde destinado a profissionais e instituições médicas. Antes da utilização, é importante
ler a bula por completo para instruções de uso, advertências e possíveis complicações associadas ao uso do produto. Central de Relacionamento com o Cliente: 0800 55 86891. PP2020MLT7247

A tecnologia derruba fronteiras e elimina
distâncias, levando nossos olhos e mentes
a lugares onde nunca estivemos, e apresenta
à humanidade um universo repleto de novas
realidades.
Cada vez mais, novidades como realidade
virtual, realidade aumentada e metaverso
passam a fazer parte da nossa rotina,
abrindo uma infinidade de possibilidades
em várias áreas do nosso dia a dia, como
a educação, o entretenimento e a saúde.
Mas como funcionam estas novas
formas de interação entre o real
e o digital? Será que elas podem
trazer malefícios também?
A Revista Ponto de Vista
conta tudo que você
precisa saber.
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Realidades diferentes
Embora muita gente acredite que realidade aumentada e realidade virtual são a mesma
coisa, é preciso dizer, com o perdão do trocadilho, que esta não é a realidade.
A primeira, também chamada de RA, cria objetos virtuais em um cenário real através de
uma câmera, inserindo e sobrepondo elementos digitais em 3D na tela do seu tablet ou
do seu celular. Assim, o usuário pode ver na tela, colocado no cenário para onde a câmera
está apontada, um objeto que na verdade não está ali.
Já a segunda, também conhecida como RV, faz exatamente o oposto, criando ambientes
virtuais em cenários 3D e transportando você para esses lugares por meio de ferramentas
tecnológicas específicas, como alguns tipos de óculos.
Na educação:
Nas escolas, a realidade aumentada vem
revolucionando o jeito de ensinar. Afinal, ela permite
que o aluno veja, em três dimensões, o que antes só
se via no material impresso, ou o que se imaginava
pelas falas dos professores. Assim, coisas como
uma fita de DNA, um réptil já extinto ou o capacete
de um gladiador romano ganham vida, cor, forma
e volume diante dos olhos do aluno, tornando
o conteúdo escolar muito mais interativo,
interessante e divertido.
No entretenimento:
A tecnologia de realidade virtual cria coisas
que há alguns anos pareciam inimagináveis
no universo dos jogos online, colocando
o jogador em situações extremamente reais
por meio do uso de óculos especiais.
Outros jogos exploram com sucesso
a tecnologia da realidade aumentada,
como é o caso do lendário Pokémon Go©,
que no auge chegou a ter mais de
40 milhões de usuários ativos.
O game insere os personagens virtuais
no ambiente real, permitindo que, ao olhar
para a tela do celular, o jogador enxergue
os pokémon nos cenários para onde
a câmera está apontada.
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No trabalho:
As indústrias também têm mostrado que a realidade
aumentada é uma excelente aliada para quem busca
alavancar os lucros.
A multinacional sueca de venda de móveis IKEA,
por exemplo, lançou há alguns anos um aplicativo
que permite que o cliente visualize os produtos
dentro da própria casa, por meio da câmera.
Assim, ao apontar o celular para a sala,
por exemplo, ele pode ver o sofá
que está comprando integrado
ao ambiente.
Algo parecido acontece
com uma marca de tintas aqui no
Brasil, que oferece um aplicativo
para ajudar o cliente a escolher a cor
da sua tinta. Basta apontar a câmera do celular
para a sala, por exemplo, e usar a tecnologia de
realidade aumentada para mudar a cor
da parede quantas vezes for preciso, até
encontrar a tonalidade perfeita.
O mesmo princípio vem sendo usado por
estúdios de tatuagem, que utilizam a realidade
aumentada para mostrar ao cliente como
o desenho ficaria no corpo.
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Na saúde:
A tecnologia virtual vem
ajudando a criar uma nova era
na medicina.
Exames foram digitalizados,
consultas podem ser marcadas
pela internet, e os profissionais
de saúde têm cada vez mais
instrumentos à sua disposição.
Mas um dos maiores saltos
proporcionados por este avanço
tecnológico, sem dúvida, ocorre
na área da telemedicina, graças
à criação do metaverso. Quem
explica é o Head de Tecnologia
da Vision One, Rafael Galdino:
“O metaverso é um espaço coletivo
e compartilhado, que integra o
mundo virtual e o mundo real,
permitindo que o usuário encontre
pessoas de todo o planeta, por
exemplo, sem sair de casa”.
A experiência da
consulta no ambiente
do metaverso pode ocorrer
de duas maneiras. No formato
mais frequente, só o médico
utiliza os óculos de realidade
virtual, enquanto no formato
mais moderno, médico
e paciente usam
o equipamento.
A diferença é que, no primeiro caso, o paciente acessa
a plataforma usando seu computador, e pode enxergar
o avatar do médico e o consultório virtual, como numa
consulta presencial. No segundo caso, a experiência se
torna ainda mais realista, já que tanto o médico quanto
o paciente podem se relacionar por meio de avatares,
experimentando toda a visão e recursos do
ambiente virtual.
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Mas os benefícios não param por aí
Hoje a tecnologia do metaverso também é
usada no treinamento e na simulação de
cirurgias, permitindo que estudantes da área
da saúde aprendam a enfrentar situações
realistas sem colocar os pacientes em risco.
Além disso, é possível que
um profissional de saúde
participe de um
procedimento cirúrgico
com outra equipe mesmo
estando a quilômetros de distância, contribuindo
com sua opinião e ajudando a encontrar as
melhores estratégias.
As ferramentas do metaverso também podem ser
usadas para amenizar a ansiedade e a tensão do
paciente em meio a situações desconfortáveis.
Assim, alguém que esteja passando por uma cirurgia,
por exemplo, pode desfrutar de uma experiência mais
agradável visualizando paisagens bonitas e ouvindo
uma música relaxante.
A previsão é de que, com o tempo, a inteligência
artificial permita integrar diferentes equipamentos
envolvidos no tratamento ao paciente, gerando
interpretações mais rápidas e assertivas. Desta
forma, um aparelho que mede a pressão arterial,
por exemplo, poderá enviar dados para uma bomba
de infusão de medicamento, informando que é
necessário que seja liberada uma dose deste
remédio para corrigir a pressão arterial.
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Toda esta tecnologia pode ter algumas contraindicações
Como tudo que está relacionado ao uso excessivo de telas, a relação com
ferramentas de realidade aumentada e, principalmente, de realidade virtual, pode
causar alguns incômodos, como cansaço visual, náusea, enjoo ou dores de cabeça.
Por isso, os próprios fabricantes de óculos de realidade virtual recomendam:
Faça pausas de 10 a 30 minutos do uso de óculos, para descansar a visão;
Interrompa o uso imediatamente se sentir cansaço visual, espasmos nos olhos,
anormalidades visuais ou tontura;
Não deixe que menores de 13 anos utilizem estes aparelhos.
Além disso, um estudo realizado por pesquisadores
da Universidade de Copenhague, na Dinamarca,
analisou 233 vídeos no YouTube para estudar
o comportamento de pessoas expostas
a imagens virtuais enquanto jogavam
seus games preferidos, e revelou
que muitos destes usuários acabam
se machucando ou ferindo pessoas
próximas por conta de quedas
ou de choques contra as paredes
enquanto estão usando os óculos
de realidade virtual. Com base neste
estudo, os pesquisadores esperam
propor uma série de mudanças para
prevenir acidentes deste tipo.
Agora, confira alguns aplicativos de
realidade aumentada para você se divertir:
Carta Celeste (Star Chart)
Aponte a câmera do celular para o céu e o aplicativo
mostrará quais planetas, estrelas e constelações estão
por ali.
Google Arts&Culture
Faça um passeio gratuito por museus como o Metropolitan
de Nova York, ou o Museu Van Gogh, de Amsterdã.
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Descubra como os daltônicos enxergam o mundo
“É logo depois daquela casa amarela?”, “Pode apertar o botão verde para
finalizar o pagamento”, “Use apenas caneta preta ou azul para responder”. Essas
são frases comuns na rotina de qualquer pessoa, e é muito provável que você já
tenha escutado alguma coisa parecida hoje mesmo. Sabe o que cada uma delas
têm em comum? Se você pensou no uso das cores como referência, acertou!
Mesmo que de maneira automática, não percebemos tamanha frequência em
que utilizamos as cores na nossa comunicação e no nosso dia a dia. Mas você já
parou para pensar que nem todo mundo enxerga a mesma paleta de cores?
A verdade é que ninguém as enxerga da mesma maneira, mas existem
percepções ainda mais individuais: é o caso do daltonismo.
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De maneira resumida, o Dr. Celso Marcelo da Cunha, CRM MT 2934,
responsável pela Oftalmologia Pediátrica da unidade HOC de Cuiabá
explica o que é o daltonismo:“É uma deficiência na visão caracterizada
pela incapacidade de distinguir algumas cores. A anomalia afeta a retina
e é, basicamente, genética.”
Um pouco de história
O daltonismo, também chamado de discromatopsia, é o nome conhecido dado
em referência ao primeiro cientista a estudar o assunto, John Dalton, em 1794.
O químico-físico inglês também era portador do distúrbio.
Em seu livro, Fatos extraordinários relativos à visão das cores (1798),
Dalton comenta sobre sua percepção relacionada a cor vermelha:
”Aquela parte da imagem que outros chamam de vermelha parece-me pouco
mais que uma sombra ou defeito de luz. Depois disso, o laranja, o amarelo
e o verde parecem [...] o que eu chamaria de diferentes
tons de amarelo”
Curiosidades
Por estar ligado ao gene do cromossomo X, o
daltonismo costuma ser comum em homens,
que possuem apenas um cromossomo X (XY),
enquanto mulheres possuem dois (XX).
Teste de Ishihara: um famoso
método de diagnóstico
Você provavelmente já viu esse
teste, e, quando realizado por um
oftalmologista, é capaz de detectar
o tipo de daltonismo e avaliar o grau
de comprometimento da percepção
das cores nos olhos dos pacientes.
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A avaliação é realizada da seguinte maneira:
1 - Diversos cartões coloridos são apresentados ao paciente. Cada um deles contém
um círculo com cores e números diferentes entre si.
2 - Em alguns cartões, os números e cores devem ser reconhecidos por todos, mesmo
daltônicos.
Todos deveriam ver o número 12, incluindo aqueles com daltonismo total.
3 - Já em outros casos, apenas pessoas sem daltonismo poderão distinguir os
números apresentados.
Visão normal vê o número 29.
Daltonismo de verde-vermelho vê o número 70.
Daltonismo total não vê nada.
Visão normal vê o número 7.
Boa parte dos daltônicos não consegue ver
esse número com clareza.
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O Dr. Celso ressalta uma informação essencial: “O número de erros e acertos pode
ser variado, dependendo do grau e tipo de daltonismo. Por isso, é essencial que seja
realizado com um oftalmologista para que o diagnóstico seja feito corretamente.”
Afinal, como daltônicos enxergam as cores?
Existem três principais tipos de daltonismo, conheça mais sobre cada um deles a
seguir.
Tricromático
O tipo mais comum de
daltonismo. Nele, a pessoa
possui todos os receptores
de cor, mas essas células não
funcionam como deveriam.
As três cores principais são
afetadas: vermelho, azul e
verde. Apesar de enxergar,
as cores são dificilmente
distinguidas.
Fonte: Freepik e Pilestone
Dicromático
Neste caso, o daltônico
não possui um dos cones
receptores. Por isso, uma das
cores entre vermelho, azul e
verde não são reconhecidas.
Fonte: Freepik e Pilestone
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Acromático
O caso mais raro de daltonismo, o paciente enxerga apenas tons de cinza, branco e
preto, sem diferenciação de cores.
Fonte: Freepik e Pilestone
Existe cura para o daltonismo?
Até o momento não existe cura para o distúrbio. O daltonismo, porém, pode ser
minimizado com óculos especiais fabricados com filtros que ajudam a destacar a cor
que falta ao daltônico, fazendo com que assim, ele enxergue normalmente.
Para receber a orientação adequada para cada caso, é essencial realizar o teste em
uma consulta com um especialista. Conte com os profissionais e unidades da Vision
One para te ajudar a enxergar o mundo com outras cores!
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A sabedoria popular costuma afirmar que os olhos “falam”.
E às vezes, isso acontece de um jeito mais claro do que a
gente imagina.
“
Hoje, é possível diagnosticar um grande número de doenças por meio
dos olhos. Pelo modo como as coisas vêm evoluindo, isso deve se tornar
cada vez mais comum. Quem explica é o chefe do Pronto-Socorro do
H.Olhos, Dr. Pedro Antonio Nogueira Filho, CRM 120-753/SP:
Com o avanço da tecnologia empregada na medicina, a tendência é
que cada vez mais os exames oculares ajudem a diagnosticar doenças
em outras partes do corpo. Até porque os métodos utilizados num
exame de vista oftalmológico são muito menos invasivos que aqueles
usados, por exemplo, para o diagnóstico em outros órgãos.”
Nos Estados Unidos, por exemplo, cientistas da
Universidade da Califórnia desenvolveram um
aplicativo de celular capaz de detectar os primeiros
sinais de doenças como o Alzheimer, rastreando
alterações submilimétricas no tamanho das pupilas
por meio da câmera do smartphone.
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Mas mesmo sem toda esta tecnologia, é possível detectar
uma série de problemas de saúde simplesmente olhando
o paciente, literalmente nos olhos.
Listamos alguns dos sintomas oculares que podem
indicar a existência de doenças em outras partes do
corpo. Confira:
O tamanho da pupila
Localizada no centro da íris, a pupila é um orifício que se abre e se fecha para
ajustar o foco e exposição à luz. Em ambientes mais escuros, ela imediatamente
se dilata. Se a luminosidade aumenta, ela se contrai e seu diâmetro diminui.
Mas quando essa resposta ocorre de maneira lenta, isso pode ser indício de
doenças como, por exemplo, o Alzheimer.
Pupilas que se mantém pequenas mesmo com a diminuição da luminosidade
podem ser sinal de uso de heroína. Já pupilas permanentemente dilatadas
podem indicar o uso de drogas estimulantes, como cocaína e anfetaminas.
E se de uma hora para outra as
duas pupilas ficarem de tamanhos
diferentes, houver visão dupla
ou desalinhamento dos olhos em
paralelo, é recomendável procurar
um neurologista com urgência,
pois este pode ser um sinal de
sangramento cerebral, aneurisma,
tumor ou AVC.
De forma geral,
as alterações pupilares
representam manifestações
neurológicas secundárias
a estes causadores.
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Olhos
vermelhos
Existem diversas doenças que apresentam olhos vermelhos
como um dos seus sintomas, mas na maioria dos casos,
os sinais desaparecem em poucos dias. Agora, se a
vermelhidão for persistente, isso pode indicar algo mais
grave, como por exemplo o glaucoma, casos inflamatórios
ou infecciosos que podem comprometer a visão de forma
temporária ou definitiva.
Qualquer mudança na cor da esclera, a parte
popularmente conhecida como o “branco dos olhos”
pode sugerir que algo não vai bem com a saúde.
Quando esta região fica amarelada, normalmente
é sinal de doenças do fígado e/ou das vias
biliares, inclusive quadros virais infecciosos
como nas hepatites.
Isso porque os danos neste órgão
levam a um acúmulo de bilirrubina,
uma substância amarela que passa
então a circular pelos vasos
sanguíneos, chegando até o globo
ocular e impregnando esta região.
Olhos amarelados
Anel ao redor
da córnea
Após os 60 anos, é comum o surgimento de um anel esbranquiçado
ao redor da córnea, que dá a ilusão de que a íris está ficando mais clara.
Podendo ser provocado pelo acúmulo de gordura na periferia da córnea,
este anel é chamado de “arco” ou “halo senil”, e não afeta a visão do paciente.
Mas quando surge em indivíduos mais jovens, principalmente abaixo dos
50 anos, este arco pode ser um indicativo de desordens no metabolismo de
gorduras, aumentos nos níveis de colesterol e triglicérides, ou mesmo de
aterosclerose, o acúmulo de placas de gordura nas veias e artérias, o que
pode significar um maior risco de doenças cardíacas.
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Os anéis de Kayser-Fleischer (K-F) são alterações
pigmentadas localizadas na córnea (domo transparente
e constituído de colágeno que se localiza a frente da íris).
Estão associadas à doença de Wilson (caracteriza-se por
distúrbio metabólico com acúmulo de cobre nos tecidos
humanos, principalmente no fígado), sendo a manifestação
oftalmológica mais comum da mesma e se correlacionam diretamente
ao tempo de evolução desta doença. A presença de anéis pigmentados na
córnea nem sempre tem esse diagnóstico, devendo ser diferenciados de
outras alterações pigmentadas da córnea não ligadas à doença de Wilson.
Olhos saltados
Olhos saltados podem ser simplesmente uma característica facial normal. Mas quando
olhos que não eram saltados começam a se projetar para a frente, o corpo pode estar
alertando para a existência de um problema com a glândula tireoide, e isso exige
atenção médica.
Já os casos em que apenas um dos olhos se torna
saliente podem ser, simplesmente, resultado de
alguma lesão ou infecção, mas também podem ser
um indicativo de um tumor atrás do olho. Por isso,
se esse aumento unilateral acontecer de forma
rápida, associado a outros sintomas como dor,
perda de visão e paralisia ocular, é muito
importante procurar avaliação médica, pois
pode ser necessária uma intervenção
cirúrgica, inclusive em caráter
de urgência.
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Visão embaçada
Este é um dos maiores sinais de alerta oftalmológico, e deve ser prontamente
avaliado por um profissional. Afinal, ele pode significar desde uma simples
necessidade de alteração no grau dos óculos até a existência de doenças
neurológicas ou de retina.
Em pacientes diabéticos, a visão embaçada pode indicar oscilações dos níveis de
glicemia no sangue ou a elevação dos mesmos, que geram alterações do volume
do cristalino, podendo ainda causar outros transtornos como hemorragias,
descolamento de retina e glaucoma.
Pontos flutuantes
O surgimento de pontos flutuantes na visão, também conhecidos como moscas
volantes, é causado por opacidades no chamado humor vítreo, uma substância
composta por água e colágeno que preenche a maior parte do globo ocular,
no espaço compreendido entre o cristalino e a retina. Quando a densidade
desta substância oscila e a mesma sofre processos de degeneração podem ser
descritos os sintomas chamados de moscas volantes, associados a entrada de luz
através da pupila e a formação de pontos de sobra provocados pelos corpúsculos
vítreos densos e dispersos no vítreo.
Como você pôde ver,
estabelecer uma rotina de
consultas periódicas com
o seu médico oftalmologista
de confiança é essencial não
apenas para a saúde dos seus
olhos, mas do corpo como um
todo. Afinal, quanto mais cedo
uma doença for diagnosticada,
maior é a chance de cura.
Outras situações atreladas a manchas negras
e estáticas no campo visual, os chamados
escotomas precisam de uma avaliação
imediata, pois podem ser proporcionais a um
quadro vascular, ou mesmo um descolamento
da retina e requer atenção e prontidão com
a busca por um exame médico oftalmológico
adequado.
Por isso, visite seu médico ao menos uma vez por ano,
mesmo que em caráter de rotina e não sentindo nenhum destes
sintomas. E conte com as unidades da Vision One para cuidar da
sua saúde.
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Oftalmos
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