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A fada negra do rock Amy Lee e sua banda Evanescence
Espaço das Américas - São Paulo (07/10/12)
Texto e Foto: Fernando Montinho
Abanda não tocava em São Paulo desde
2009, quando foi atração no último dia do
Maquinária Festival. O Evanescence por si
é mais empolgação do que rock ou atitude, celebrada
por jovens da era emo gótico. É difícil não agradar
com uma vocalista bonita, letras amargas e tristes,
também ao contar pelo número de crianças no Espaço
das Américas, o rock de peso dos anos 2000
está ali representando por uma fatia de jovens, que
representam o rock em sua forma fria e triste.
Nunca fui fã do grupo, mas posso garantir que
mesmo com toda a robotização utilizada na banda, o
Evanescence/Amy Lee funciona muito bem ao vivo, a
banda possui uma cartela de hits que agradam e eles
foram despejados em doses intercaladas entre uma
música e outra do novo disco.
“What You Want” abriu a noite em clima dance rock,
fazendo geral pular e gritar cada palavra da letra, esmagando
os demônios, “Going Under” deu sequência
ao que chamo de ritmo de setlist pré-aprovado, e
assim a noite seguiu sem alterações ao que já havia
sido apresentado pela banda na tour que roda o
Brasil.
Em sua simpatia extrema, Amy, EMOcionou os fãs
ao dizer que “não existe no mundo fãs, como os fãs
do Brasil”. Acho que a surpresa da noite foi quando
eles tocaram “Imaginary” na versão do disco “Origin”
e um b-side chamado “If You Dont Mind”.
O clichê às vezes é bom, e com chuva de confetes,
Amy Lee reproduziu sua bela voz em “My Immortal”
dando fim e paz aos fãs desesperados que passaram
a semana inteira acampados na porta do Espaço das
Américas. M
Novembro-Dezembro/2012