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GERAL - TPS, SISTEMA VIÁRIO DE ACESSO E DEMAIS ... - Infraero

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Revisão Modificação Data Autor Aprovo<br />

1 Páginas 4,5, 6, 155 24/07/12 Yuri<br />

2 Carimbo, Sumário, itens: 1, 2, 3, 5.1, 5.2, 5.3, 5.3.1, 10/10/12 Alice<br />

3 5.3.9/pontes Pag. 17 (segundo de emb., parágrafo) 5.3.13, 6.<br />

30/10/12 Alice<br />

Págs. 21 e 22 (quadro áreas), item 5.3.13 13/11/12 Alice, Yuri<br />

Págs. 126 (Sist. Mecânicos), 28 (3º parágrafo) 14/11/12 Ricardo<br />

4 Item 5.3.13 19/11/12 Ricardo/Alice<br />

Especialidades/<br />

disciplinas:<br />

Arquitetura e Urbanismo<br />

Autores do<br />

Documento:<br />

Yuri Antonia<br />

Osawa de Oliveira<br />

Registro no conselho<br />

de classe/UF<br />

Matrícula<br />

INRAERO<br />

classe/UF<br />

39072 - 0 15115-51<br />

Fundações e Estruturas Joemir Mendonça 100521/D - PR 17828-04<br />

Infraestrutura<br />

Sistemas Hidrossanitários<br />

e de Combate a Incêndio<br />

Matheus Gomes<br />

Schelin<br />

Jader Henrique<br />

Junkes<br />

84369/D - PR 17418-23<br />

775654/D - SC 15275-35<br />

Sistemas Elétricos Walderland Machado 14515/D - PR 94160-03<br />

Sistemas Eletrônicos Lucas Costa Cicarelli 94055/D - PR 14471-34<br />

Rede de Telemática Lucas Costa Cicarelli 94055/D - PR 14471-34<br />

Sistemas Mecânicos<br />

Meio Ambiente<br />

Data:<br />

julho/12<br />

Autor do Anteprojeto<br />

CONFORME LISTA ACIMA<br />

Validador<br />

Maria Alice O. Azambuja<br />

Aprovador<br />

Ângela Cristina Bahr<br />

Rubrica do Autor<br />

Ricardo Dantas da<br />

Silva Farinha<br />

Cláudia Baker<br />

Kaipper<br />

CAU 22326-3<br />

80790/D - PR 14375-30<br />

31407-2 94159-87<br />

Aprovo<br />

Sítio:<br />

AER. INTERNACIONAL AFONSO PENA<br />

Área do sítio:<br />

<strong>GERAL</strong> - <strong>TPS</strong>, <strong>SISTEMA</strong> <strong>VIÁRIO</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>ACESSO</strong> E <strong>DE</strong>MAIS OBRAS<br />

Especialidade / Subespecialidade:<br />

<strong>GERAL</strong><br />

Tipo / Especificação do documento<br />

RELATÓRIO <strong>DE</strong>SCRITIVO DO<br />

EMPREENDIMENTO<br />

Tipo de Obra:<br />

CONSTRUÇÃO<br />

CREA/PR 32.761/D Substitui a<br />

Reg. Do Arquivo<br />

Codificação:<br />

CT.01/000.73/2951/04<br />

Classe geral do<br />

projeto:<br />

ANTEPROJETO<br />

Substituída por


INFRAERO CT.01/010.73/2951 2/160<br />

1. OBJETO ..................................................................................................................... 3<br />

2. FINALIDA<strong>DE</strong> ............................................................................................................ 3<br />

3. CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES INICIAIS .................................................................................. 3<br />

4. ANEXOS:................................................................................................................... 3<br />

4.1 PLANTAS <strong>DE</strong> ARQUITETURA E URBANISMO: ............................................ 3<br />

4.2 PLANTAS <strong>DE</strong> INFRAESTRUTURA: ................................................................. 4<br />

4.3 SOLUÇÕES <strong>DE</strong> ENGENHARIA RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE: ......... 5<br />

4.4 DOCUMENTAÇÃO <strong>DE</strong> REFERÊNCIA: ............................................................ 5<br />

5. VISÃO GLOBAL DO EMPREENDIMENTO: ........................................................ 6<br />

5.1 DADOS ATUAIS DO AEROPORTO AFONSO PENA: ..................................... 6<br />

5.2 PROGRAMA <strong>DE</strong> NECESSIDA<strong>DE</strong>S ADOTADO PARA O<br />

<strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DO PROJETO: ......................................................................... 7<br />

5.3 <strong>DE</strong>SCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES <strong>DE</strong> ENGENHARIA ADOTADAS:................. 8<br />

5.3.1 ARQUITETURA E URBANISMO ............................................................ 8<br />

5.3.2 FUNDAÇÕES: ......................................................................................... 40<br />

5.3.3 ESTRUTURA <strong>DE</strong> CONCRETO: ............................................................. 41<br />

5.3.4 <strong>SISTEMA</strong> ESTRUTURAL METÁLICO ................................................. 42<br />

5.3.5 HIDROSSANITÁRIO .............................................................................. 43<br />

5.3.6 <strong>SISTEMA</strong> ELÉTRICO: ............................................................................ 59<br />

5.3.7 <strong>SISTEMA</strong> ELETRÔNICOS: .................................................................. 105<br />

5.3.8 TELEMÁTICA ....................................................................................... 119<br />

5.3.9 <strong>SISTEMA</strong>S MECÂNICOS ..................................................................... 121<br />

5.3.10 CANTEIRO ............................................................................................ 126<br />

5.3.11 MEIO AMBIENTE ................................................................................. 142<br />

5.3.12 INFRAESTRUTURA ............................................................................. 142<br />

5.3.13 DIRETRIZES GERAIS DO ETAPEAMENTO PARA EXECUÇÃO DA<br />

OBRA: ..................................................................................................................152<br />

6. GLOSSÁRIO ......................................................................................................... 159


INFRAERO CT.01/010.73/2951 3/160<br />

1. OBJETO<br />

Este documento integra o termo de referência para contratação de GERENCIAMENTO E<br />

EXECUÇÃO INTEGRAL <strong>DE</strong> TODAS AS FASES DO EMPREENDIMENTO <strong>DE</strong><br />

REFORMA E AMPLIAÇÃO DO TERMINAL <strong>DE</strong> PASSAGEIROS, DO <strong>SISTEMA</strong><br />

<strong>VIÁRIO</strong> <strong>DE</strong> <strong>ACESSO</strong> E <strong>DE</strong>MAIS OBRAS COMPLEMENTARES DO AEROPORTO<br />

INTERNACIONAL AFONSO PENA, EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR,<br />

COMPREEN<strong>DE</strong>NDO A ELABORAÇÃO E <strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DO PROJETO<br />

BÁSICO, PROJETO EXECUTIVO, EXECUÇÃO <strong>DE</strong> OBRAS E SERVIÇOS <strong>DE</strong><br />

ENGENHARIA, MONTAGENS, REALIZAÇÃO <strong>DE</strong> TESTES E PRÉ-OPERAÇÃO <strong>DE</strong><br />

EQUIPAMENTOS E <strong>SISTEMA</strong>S CONTRATADOS.<br />

2. FINALIDA<strong>DE</strong><br />

Este relatório tem como objetivo apresentar as informações e os requisitos técnicos<br />

destinados a caracterizar o anteprojeto de engenharia.<br />

3. CONSI<strong>DE</strong>RAÇÕES INICIAIS<br />

O Anteprojeto de engenharia é composto e caracterizado pelos seguintes itens:<br />

� Visão global do empreendimento – item 5 - no corpo do documento, que trata dos<br />

dados de demanda atuais e projetados para o aeroporto, das características físicas do<br />

aeroporto, do programa de necessidades utilizado para a reforma e ampliação, das<br />

soluções de engenharia e meio ambiente consolidadas para o empreendimento, que irão<br />

caracterizar o empreendimento, das diretrizes para o etapeamento da obra, considerando,<br />

principalmente, o atendimento da demanda para 2014.<br />

� Plantas de arquitetura - anexo 4.1;<br />

� plantas de infraestrutura - anexo 4.2 e<br />

� documentação de referência-anexo 4.4.<br />

4. ANEXOS:<br />

4.1 PLANTAS <strong>DE</strong> ARQUITETURA E URBANISMO:<br />

Edificação:<br />

� CT.06/201.18/02734/05 - Planta de Situação<br />

� CT.06/201.10/02735/05 - Planta de Cobertura<br />

� CT.06/201.08/02736/05 - Planta Baixa Subsolo<br />

� CT.06/201.08/02737/05 - Planta Baixa Térreo<br />

� CT.06/201.08/02738/05 - Planta Baixa 1º Pav. Intermediário<br />

� CT.06/201.08/02739/05 - Planta Baixa 2º Pavimento<br />

� CT.06/201.08/02740/05 - Planta Baixa 3º Pavimento


INFRAERO CT.01/010.73/2951 4/160<br />

� CT.06/201.08/02741/05 - Planta Baixa 4º e 5º Pavimentos<br />

� CT.06/201.11/02742/05 - Cortes AA e BB<br />

� CT.06/201.11/02743/05 - Cortes CC, DD e EE<br />

� CT.06/201.09/02744/05 - Elevações 01, 02 E 03<br />

� CT.06/201.09/02745/05 - Elevações 04, 05 e 06<br />

� CT.06/201.17/02903/05 - Imagem 01<br />

� CT.06/201.17/02904/05 - Imagem 02<br />

� CT.06/201.17/02905/05 - Imagem 03<br />

� CT.06/201.17/02906/05 - Imagem 04<br />

� CT.06/201.75/02902/02 - Memorial de Atend. aos Requis. Oper. e Comerciais<br />

Fluxos:<br />

� CT.06/201.60/02746/05 - Planta Fluxos Situação<br />

� CT.06/201.60/02747/05 - Planta Baixa Fluxos Operacionais Térreo<br />

� CT.06/201.60/02748/05 - Planta Baixa Fluxos Operacionais 1º Pav. Intermediário<br />

� CT.06/201.60/02749/05 - Planta Baixa Fluxos Operacionais 2º Pav.<br />

� CT.06/201.60/02750/05 - Planta Baixa Fluxos Operacionais 3º Pav.<br />

� CT.06/201.60/02911/05 - Planta Baixa Fluxos de Abastec. e Saída de Lixo Térreo<br />

� CT.06/201.60/02912/05 - Planta Baixa Fluxos de Abastec. e Saída de Lixo 2º Pav.<br />

� CT.06/201.60/02913/05 - Planta Baixa Fluxos de Abastec. e Saída de Lixo 3º Pav.<br />

� CT.06/201.60/02914/05 - Planta Baixa Fluxos de Abastec. e Saída de Lixo - Situação<br />

Exploração Publicitária:<br />

� CT.06/908.08/02907/02 - Plano Geral de Publicidade Térreo<br />

� CT.06/908.08/02908/02 - Plano Geral de Publicidade 1º Pav. Intermediário<br />

� CT.06/908.08/02909/02 - Plano Geral de Publicidade 2º Pav.<br />

� CT.06/908.08/02910/02 - Plano Geral de Publicidade 3º Pav.<br />

4.2 PLANTAS <strong>DE</strong> INFRAESTRUTURA:<br />

Drenagem:<br />

� CT.01/102.08/2798/02 – Anteproj. Drenagem - Via de Serviço<br />

� CT.01/102.08/2799/02 – Anteproj. Drenagem - Vias de Acesso ao <strong>TPS</strong><br />

� CT.01/102.08/2800/02 – Anteproj. Drenagem - Estac. Operacional Noroeste<br />

� CT.01/102.08/2801/02 – Anteproj. Drenagem - Via de Acesso para Retirada de Lixo<br />

� CT.01/102.08/2818/02 – Estudos Hidrológicos - Divisor Natural de Escoamentos<br />

Pavimentação:<br />

� CT.01/105.08/2794/02 – Acessos Viários ao Terminal de Passageiros<br />

� CT.01/105.08/2795/03 – Via de Serviço e Estacionamentos<br />

� CT.01/105.08/2796/02 – Via de Retirada de Lixo<br />

Sinalização:<br />

� CT.01/113.08/2792/02 – Anteproj. Sinalização - Pontos de Alinhamento da Identidade<br />

Visual do Aeroporto<br />

Terraplenagem:<br />

� CT.01/104.08/2785/02 – Planta Baixa – Sistema Viário Atual<br />

� CT.01/104.08/2786/02 – Plantas Baixas – Alternativas 1 e 2<br />

� CT.01/104.08/2787/02 – AP Geom. - Rampa de Acesso ao Term. de Emb. – Plan., Altimetria<br />

� CT.01/104.08/2788/02 – AP Geom. - Via de Serv. e Est. Oper. SE, Via de Serviço –<br />

Continuação, Estacionamento Operacional Noroeste, Seções Transversais A-A, B-B<br />

� CT.01/104.08/2789/02 – AP de Terrapl. - Seções da Rampa de Acesso ao Term. de Embarque<br />

� CT.01/104.08/2790/02 - Anteprojeto de Terraplenagem - Via de Retirada de Lixo


INFRAERO CT.01/010.73/2951 5/160<br />

4.3 SOLUÇÕES <strong>DE</strong> ENGENHARIA RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE:<br />

� CT.06/800.75/2915/00 - Relatório Técnico – Requisitos Ambientais<br />

� CT.06/503.92/2846/00 - Especificação Técnica – Sistema de Trat. de Água de Reuso<br />

� CT.01/302.76/2837/02 – Mem. de Cálc. para Proj. Estrut. de Desarenador e Caixa Separadora de Água e Óleo.<br />

� CT.01/510.16/2847/00 – Drenagem – Sistema Separador Água e Óleo<br />

4.4 DOCUMENTAÇÃO <strong>DE</strong> REFERÊNCIA:<br />

Topografia:<br />

� CT.01/101.01/2714/02 – Levantamento Topográfico – 01/10<br />

� CT.01/101.01/2715/02 – Levantamento Topográfico – 02/10<br />

� CT.01/101.01/2716/02 – Levantamento Topográfico – 03/10<br />

� CT.01/101.01/2717/02 – Levantamento Topográfico – 04/10<br />

� CT.01/101.01/2718/02 – Levantamento Topográfico – 05/10<br />

� CT.01/101.01/2719/02 – Levantamento Topográfico – 06/10<br />

� CT.01/101.01/2720/02 – Levantamento Topográfico – 07/10<br />

� CT.01/101.01/2721/02 – Levantamento Topográfico – 08/10<br />

� CT.01/101.01/2722/02 – Levantamento Topográfico – 09/10<br />

� CT.01/101.01/2723/02 – Levantamento Topográfico – 10/10<br />

� CT.01/101.73/2713/00 – Relatório Técnico Justificativo - Topografia<br />

Geotecnia e Sondagem:<br />

� CT.01/103.73/2724/00 – Relatório Técnico Justificativo<br />

� CT.01/103.01/2725/01 – Plano de Sondagem<br />

� CT.01/103.01/2726/01 – Seções Geotécnicas<br />

� CT.01/103.01/2727/01 – Seções Geotécnicas, Planta de Locação<br />

Investigação de Jazidas:<br />

� CT.01/103.73/2761/00 – Relatório Técnico Justificativo - Jazidas<br />

Cadastro de Urbanismo:<br />

� CT.01/202.73/2758/03 – Relatório Técnico Cadastramento – Urbanismo<br />

� CT.01/202.01/2559/03 – Implantação Geral do Cadastramento – Urbanismo<br />

� CT.01/202.08/2560/03 – Planta Baixa Geral do Cadastramento - Urbanismo<br />

Cadastro de Meio Ambiente (inclui o Projeto do Bota-Fora):<br />

� CT.06/800.75/2850/01 – Relatório Técnico – Cadastro Ambiental<br />

� CT.01/101.07/02600/00 – Detalhes – Bota-Fora 3<br />

� CT.01/800.93/02425/06 – Layout (Anexo I)<br />

� CT.06/800.93/02848/00 – Layout – Interferências Ambientais (Anexo III)<br />

Cadastro de Hidrossanitário e Combate à Incêndio:<br />

� CT.06/500.73/2802/01 – Relatório Técnico de Cadastramento<br />

� CT.06/501.08/2860/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos F/H e 104/109<br />

� CT.06/501.08/2861/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114<br />

� CT.06/501.08/2862/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos F/H e 114/119<br />

� CT.06/501.08/2863/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos F/C e 106/111<br />

� CT.06/501.08/2864/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos C/F e 111/116<br />

� CT.06/501.08/2865/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos C/Z e 106/112<br />

� CT.06/501.08/2866/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos C/Z e 112/116<br />

� CT.06/501.08/2867/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos W/Z e 107/111<br />

� CT.06/501.08/2868/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos W/Z e 111/116<br />

� CT.06/501.08/2869/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/H e 104/109<br />

� CT.06/501.08/2870/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114<br />

� CT.06/501.08/2871/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/H e 114/119<br />

� CT.06/501.08/2872/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/C e 106/112<br />

� CT.06/501.08/2873/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/C e 112/117<br />

� CT.06/501.08/2874/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos C/Z e 106/112


INFRAERO CT.01/010.73/2951 6/160<br />

� CT.06/501.08/2875/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos C/Z e 112/117<br />

� CT.06/501.08/2876/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114<br />

� CT.06/501.08/2877/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos F/D e 107/111<br />

� CT.06/501.08/2878/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos F/D e 112/116<br />

� CT.06/501.08/2879/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos C/Z e 107/111<br />

� CT.06/501.08/2880/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos C/Z e 112/116<br />

� CT.06/501.08/2881/02 - Sist. Água Fria - subsolo - pl. eixos F/D1 e 103/112<br />

� CT.06/501.08/2882/01 - Sist. Água Fria - subsolo - pl. eixos F/D1 e 112/118<br />

� CT.06/550.08/2883/02 - Sist. esgoto e águas pluviais 1º Pav. - pl. geral<br />

� CT.06/550.08/2884/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/H e 104/109<br />

� CT.06/550.08/2885/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114<br />

� CT.06/550.08/2886/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/H e 114/119<br />

� CT.06/550.08/2887/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/C e 106/112<br />

� CT.06/550.08/2888/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/C e 111/117<br />

� CT.06/550.08/2889/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos C/Z e 106/112<br />

� CT.06/550.08/2890/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos C/Z e 112/117<br />

� CT.06/550.08/2891/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/H e 104/109<br />

� CT.06/550.08/2892/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114<br />

� CT.06/550.08/2893/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/H e 114/119<br />

� CT.06/550.08/2894/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/D e 107/112<br />

� CT.06/550.08/2895/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/C e 112/116<br />

� CT.06/550.08/2896/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos C/Z e 107/111<br />

� CT.06/550.08/2897/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos C/Z e 111/116<br />

� CT.06/601.08/2898/01 - Sist. Prev. e Comb. a Incêndio - Sprinklers - 1º Pav. - pl. geral<br />

� CT.06/601.08/2899/01 - Sist. Prev. e Comb. a Incêndio - Sprinklers - 2º Pav. - pl. geral<br />

� CT.06/601.08/2900/01 - Sist. Prev. e Comb. a Incêndio - Sprinklers - 3º Pav. - pl. geral<br />

� CT.06/501.08/2901/00 - Sist. água fria - 2º Pav. - pl. eixos F/D e 104/119<br />

Cadastro de Fundação:<br />

� CT.01/304.73/2711/02 – Relatório Técnico de Cadastramento<br />

Cadastro de Estrutura Metálica:<br />

� CT.06/301.73/2709/02 – Relatório Técnico de Cadastro<br />

Cadastro de Estrutura de Concreto:<br />

� CT.01/302.73/2752/02 - Relatório Técnico de Cadastramento<br />

Cadastro de Sistemas Elétrico:<br />

� CT.06/400.23/02858/00 – <strong>TPS</strong> – Diagrama Unifilar Geral<br />

� CT.06/400.73/02757/00 – <strong>TPS</strong> – Relatório Técnico de Cadastramento<br />

Cadastro de Infraestrutura:<br />

� CT.01/100.73/2779/01 – Relatório Técnico do Cadastramento<br />

� CT.01/101.01/2780/01 – Planta Baixa Geral do Cadastramento de Infraestrutura<br />

� CT.01/101.01/2781/01 – Planta Baixa Ampliada 1/3 - Cadastro<br />

� CT.01/101.01/2782/01 – Planta Baixa Ampliada 2/3 - Cadastro<br />

� CT.01/101/01/2783/01 – Planta Baixa Ampliada 3/3 - Cadastro<br />

_____________________________________________________________________<br />

5. VISÃO GLOBAL DO EMPREENDIMENTO:<br />

5.1 DADOS ATUAIS DO AEROPORTO AFONSO PENA:<br />

Área do sítio aeroportuário: 5.236.043m²<br />

Área construída do Terminal de Passageiros: 45.936,938 m².<br />

Estacionamento público: 2.220 vagas<br />

Posições de estacionamento de aeronaves: 16 posições, sendo 6 pontes de embarque e<br />

desembarque e 10 posições remotas.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 7/160<br />

Capacidade Instalada do Terminal de Passageiros, conforme dados da Diretoria de<br />

Aeroportos, atualização 29/03/2012:<br />

Capacidade horária Instalada do <strong>TPS</strong> (principais processadores de passageiros/bagagens):<br />

doméstico/embarcados: 810 pax/h<br />

doméstico/desembarcados: 1.099 pax/h<br />

internacional/embarcado: 60 pax/h<br />

internacional/desembarcado: 216 pax/h<br />

5.2 PROGRAMA <strong>DE</strong> NECESSIDA<strong>DE</strong>S ADOTADO PARA O <strong>DE</strong>SENVOLVIMENTO DO<br />

PROJETO:<br />

Para a justificativa do Programa de Necessidades adotado no projeto, inicialmente, faz-se<br />

necessário definir o entendimento, no âmbito da <strong>Infraero</strong>, do que seja o programa de<br />

necessidades. Assim, consideramos Programa de Necessidades como o “conjunto” de<br />

características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários do<br />

Empreendimento que definem e originam a proposição para a sua realização.<br />

Para este empreendimento, o Programa de Necessidades foi composto pelos<br />

seguintes itens:<br />

1. Requisitos de projetos e áreas solicitados pelas áreas internas da <strong>Infraero</strong> (Diretorias de<br />

Aeroportos - DO e Diretoria Comercial – DC). Essas áreas estão descritas no Memorial<br />

de Atendimento aos Requisitos Operacionais e Comerciais - anexo 4.1.<br />

2. Áreas para atendimento às necessidades específicas do Aeroporto Internacional Afonso<br />

Pena. Essas áreas estão descritas no Memorial de Atendimento aos Requisitos<br />

Operacionais e Comerciais - anexo 4.1.<br />

3. Recomendações contidas nos MCC´s (Manuais de Critérios e Condicionantes) - que<br />

definem critérios e condicionantes mínimos necessários à elaboração de projetos de<br />

Engenharia para as obras da INFRAERO.<br />

4. Recomendações contidas nos MRIE‟s (Manuais de Requisitos Operacionais de<br />

Infraestrutura) que estabelecem requisitos operacionais para elaboração de projetos de<br />

determinadas áreas para as novas edificações e reformas do Terminal de Passageiros nos<br />

aeroportos da Rede INFRAERO.<br />

Dados de projeção de demanda para o ano de 2014, que são utilizados para o<br />

dimensionamento de áreas do <strong>TPS</strong>:<br />

Movimento anual: (embarcados + desembarcados): 7.641.175 pax/ano<br />

Movimento doméstico/embarcados: 1.514 pax/h<br />

Movimento doméstico/desembarcados: 1.162 pax/h<br />

Movimento internacional/embarcado: 225 pax/h<br />

Movimento internacional/desembarcado: 297 pax/h


INFRAERO CT.01/010.73/2951 8/160<br />

Comparando-se os dados acima com os dados de capacidade horária instalada do<br />

Terminal de Passageiros – item 5.1, verifica-se a capacidade instalada está aquém da<br />

projeção de demanda para o ano de 2.014, com saturação nos principais processadores de<br />

passageiros/bagagens.<br />

5.3 <strong>DE</strong>SCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES <strong>DE</strong> ENGENHARIA ADOTADAS:<br />

As soluções de engenharia adotadas para o empreendimento tiveram como parâmetros de<br />

seleção a adequação ao interesse público, à economia na utilização, à facilidade na<br />

execução, aos impactos ambientais, à acessibilidade, às especificidades do Aeroporto<br />

Internacional Afonso Pena e ao prazo para atendimento à demanda de passageiros para o<br />

ano de 2014.<br />

De forma a facilitar o entendimento do documento, ao se referir ao Terminal de<br />

Passageiros utilizar-se-á a sigla <strong>TPS</strong>.<br />

5.3.1 ARQUITETURA E URBANISMO<br />

ANÁLISE DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO <strong>TPS</strong> EXISTENTE:<br />

Distribuição atual<br />

O terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena consiste num<br />

complexo edificado o qual, para fins de análise de Partido Geral, pode ser setorizado em<br />

três partes, terminal de passageiros, concourse e sistema viário de acesso, abaixo<br />

descritas:<br />

(1) Terminal de Passageiros: corresponde à edificação situada a sudoeste do concourse,<br />

com quatro pavimentos assim divididos:<br />

- Pavimento Térreo: destinado às atividades de desembarque, desembarque remoto,<br />

Polícia Federal, alfândega, Free-Shop, sala AIS (Sala de Informações Aeronáuticas),<br />

Posto de Primeiros Socorros, MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e<br />

Abastecimento), ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Polícia Civil,<br />

auditório/sala de imprensa, controle de acesso lado ar, sanitários, café, balcões de<br />

restituição de bagagens, salas administrativas, balcões de companhias aéreas, lojas,<br />

circulações (vertical e horizontal), áreas técnicas e de apoio, entre outras;<br />

- Segundo Pavimento: destinado às atividades de embarque, balcões de companhias<br />

aéreas e back-office, lojas, áreas administrativas da <strong>Infraero</strong>, salas VIP, sanitários,<br />

circulações (vertical e horizontal), áreas técnicas e de apoio, entre outras;<br />

- Terceiro Pavimento: destinado predominantemente à atividade comercial, entre elas<br />

lojas, agências de turismo, agências bancárias, lanchonetes, restaurantes, áreas<br />

administrativas da <strong>Infraero</strong>, circulações (vertical e horizontal), áreas técnicas e de apoio,<br />

entre outras;<br />

- Quarto Pavimento: destinado a escritórios de obras e projetos da <strong>Infraero</strong> e Área de<br />

Telefonia, ocupando parcialmente a projeção horizontal do edifício neste pavimento.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 9/160<br />

(2) Concourse: corresponde à edificação anexa ao terminal de passageiros e ao qual é<br />

interligada com passarelas, localizada junto ao pátio de aeronaves, com três pavimentos<br />

assim divididos:<br />

- Pavimento Térreo: destinado a esteiras de bagagens em área aberta tipo “pilotis”, salas<br />

de embarque remoto, escritórios de rampa, sala de tripulantes, sanitários, sala de<br />

fiscalização da <strong>Infraero</strong>, salas de manutenção de linha, salas de despacho de pronto<br />

atendimento, casas de máquinas para equipamento de climatização, áreas de manutenção<br />

remota (esteiras de bagagens) e circulações (vertical e horizontal);<br />

- Segundo Pavimento: interligado ao <strong>TPS</strong> por uma passarela central de concreto em três<br />

níveis (intermediário, segundo e terceiro pavimentos), é destinado a salas de embarque,<br />

equipamentos de raios X, lojas, cafés, sanitários, Polícia Federal, circulação e pontes de<br />

embarque/desembarque – ainda nesse nível é interligada ao <strong>TPS</strong> por uma passarela<br />

metálica para desembarque internacional;<br />

- Terceiro Pavimento: interligado ao <strong>TPS</strong> pela passarela central de concreto mencionada<br />

no item anterior, além de duas outras passarelas metálicas (uma destinada às atividades do<br />

restaurante e a outra ao COA/COE), terraço panorâmico, lojas, Centro de Operações<br />

Aeroportuárias (COA) e Centro de Operações de Emergências (COE), ocupando<br />

parcialmente a projeção horizontal do edifício neste pavimento.<br />

c) Sistema Viário de Acesso: corresponde à infraestrutura viária de acesso público ao<br />

terminal de passageiros, composto por:<br />

- via pavimentada / térreo: possui via de tráfego de 13 m de largura aproximada e passeio<br />

com largura de 7 m para o lado do <strong>TPS</strong> e 5 m de largura no lado oposto, destina-se ao<br />

trânsito de veículos para o público em geral (carros de passeio, táxis, ônibus, vans, etc.),<br />

em sentido único e com acesso direto ao pavimento térreo do <strong>TPS</strong>; possui cobertura em<br />

concreto armado (marquises) ao longo de todo o <strong>TPS</strong> sobre o passeio (lado sudoeste),<br />

protegendo os usuários contra intempéries;<br />

- via elevada / segundo pavimento: com via de tráfego de 11 m de largura aproximada e<br />

passeios de 7 m de largura para o lado do <strong>TPS</strong> e de 1,5m para o lado do estacionamento,<br />

destina-se ao trânsito de veículos para o público em geral em sentido único, com acesso<br />

ao segundo pavimento do <strong>TPS</strong> através de duas passarelas para pedestres em concreto<br />

armado, de largura de 14 m aproximadamente e 40 m de extensão, as quais se projetam<br />

por sobre a via térrea mencionada no item anterior; possui cobertura metálica (treliças<br />

espaciais e telhas metálicas trapezoidais) ao longo do comprimento do <strong>TPS</strong> sobre o<br />

passeio junto à elevada e sobre as passarelas de pedestres.<br />

Observa-se, adicionalmente, que a via elevada de acesso é concebida em concreto armado<br />

sobre pilares (trecho plano), ao passo que as rampas de acesso (trechos inclinados do<br />

greide) são em aterro compactado, com contenções em taludes com grama.<br />

A disposição do conjunto arquitetônico descrito encontra-se ilustrada na Figura 1, onde se<br />

observa a simetria da edificação, cujo eixo corresponde à passarela de ligação em<br />

concreto armado que interliga o <strong>TPS</strong> ao concourse:


INFRAERO CT.01/010.73/2951 10/160<br />

via elevada<br />

estacionamento<br />

passarelas de<br />

pedestres<br />

passarela de ligação <strong>TPS</strong>concourse<br />

via térrea<br />

concourse<br />

Figura 1-Volumetria do conjunto arquitetônico correspondente ao <strong>TPS</strong> atual<br />

Zoneamento interno – Terminal de Passageiros<br />

A distribuição de atividades no interior do edifício do Terminal de Passageiros se dá,<br />

atualmente, no entorno de saguões únicos por pavimento:<br />

1) no perímetro do saguão de desembarque, no pavimento térreo;<br />

2) no perímetro do saguão de embarque, no segundo pavimento;<br />

3) no perímetro do saguão (circulação e vazios sobre o saguão de embarque) do terceiro<br />

pavimento.<br />

O saguão do pavimento térreo possui área aproximada de 2.550,00 m², Figura 2. Na<br />

porção adjacente nordeste dispõe-se o hall de desembarque doméstico, local aonde os<br />

usuários chegam através da passarela de ligação ao concourse e onde se distribuem as<br />

esteiras de bagagens. No mesmo setor, localizam-se atividades de apoio ao passageiro tais<br />

como balcões para restituição de bagagens extraviadas, balcões de informações,<br />

carrinhos, sanitários, etc. Já na porção sudeste do térreo localizam-se as atividades<br />

relativas ao desembarque internacional: hall de desembarque, alfândega, Polícia Federal,<br />

esteiras de bagagens, Free-shop, salas administrativas (Polícia Federal e alfândega), além<br />

de sanitários e circulação vertical (escadas e elevadores).<br />

No lado noroeste do saguão de desembarque localizam-se áreas administrativas e de<br />

apoio, dentre as quais se destacam: núcleo de circulação vertical de serviço, controle de<br />

acesso lado ar, auditório/sala de imprensa, sala AIS, Posto de Primeiros Socorros, MAPA,<br />

ANVISA, Polícia Civil, entre outras. A área adjacente ao saguão de desembarque no lado<br />

sudoeste, localizada entre os acessos públicos (saídas do <strong>TPS</strong> – lado terra), comporta<br />

balcões de apoio ao usuário, locação de veículos, informações ao turista, táxis especiais,<br />

além de cafeteria e sanitários. O zoneamento descrito é ilustrado pela Figura 2, sendo<br />

destacado o saguão único de desembarque central, no qual é disposta a circulação vertical<br />

de uso público: escada, escadas rolantes e elevadores panorâmicos.<br />

<strong>TPS</strong><br />

pátio aeronaves


INFRAERO CT.01/010.73/2951 11/160<br />

controle de<br />

acesso lado AR<br />

áreas apoio<br />

concourse<br />

desembarque<br />

doméstico<br />

saguão desembarque<br />

acesso acesso<br />

via térrea<br />

Figura 2 - <strong>TPS</strong> atual - planta baixa do pavimento térreo<br />

desembarque<br />

internacional<br />

O saguão do segundo pavimento comporta predominantemente as atividades necessárias<br />

ao check-in dos passageiros e posterior embarque, sendo o usuário encaminhado ao eixo<br />

de simetria do espaço interno, correspondente ao acesso à passarela de ligação entre o<br />

<strong>TPS</strong> e o concourse. Na porção adjacente nordeste do saguão de embarque localizam-se os<br />

balcões de check-in, em frente aos quais são dispostas as filas de passageiros para o<br />

atendimento pelos funcionários das companhias aéreas e entrega de bagagens. Na porção<br />

posterior aos balcões de check-in, localizam-se as salas de apoio das companhias, espaços<br />

denominados back-offices. Entre os guichês e o back-office localizam-se esteiras para o<br />

transporte de bagagens deste local, no segundo pavimento do <strong>TPS</strong>, até o pilotis central do<br />

concourse, no pavimento térreo, junto ao pátio de aeronaves.<br />

Em área posterior ao back-office, em porção mais a nordeste, são dispostas salas<br />

administrativas da <strong>Infraero</strong>, além de sanitários, sala VIP e núcleos de circulação vertical<br />

(escadas e elevadores). Na porção oposta, no lado sudoeste do saguão de embarque, no<br />

espaço localizado entre os acessos ao <strong>TPS</strong>, localizam-se balcões de companhias aéreas<br />

(informações, check-in sem bagagens, etc.), bem como sanitários e salas de apoio.<br />

Finalmente, as laterais do saguão de desembarque – lados noroeste e sudeste – são<br />

destinadas a atividades comerciais em geral: lojas, cafés, revistarias, etc. O zoneamento<br />

descrito é ilustrado pela Figura 3.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 12/160<br />

<strong>Infraero</strong><br />

acesso<br />

embarque<br />

saguão embarque<br />

acesso acesso<br />

via elevada<br />

salas de embarque<br />

(concourse)<br />

<strong>Infraero</strong><br />

Figura 3 - <strong>TPS</strong> atual - planta baixa do segundo pavimento<br />

back-office<br />

balcões checkin<br />

áreas<br />

comerciais<br />

O terceiro pavimento comporta atividades predominantemente comerciais no entorno do<br />

espaço central de circulação. No lado nordeste localiza-se a praça de alimentação e o<br />

restaurante, o qual se estende sobre o concourse através de uma passarela metálica. Sobre<br />

o concourse, no terceiro pavimento, também se localiza o terraço panorâmico, ligado à<br />

praça de alimentação através da circulação localizada sobre a passarela de embarque no<br />

pavimento inferior. O COA/COE também ocupa o terceiro pavimento do concourse, e<br />

liga-se ao terceiro pavimento do <strong>TPS</strong> através de uma passarela metálica, conforme<br />

indicado na Figura 4Figura 4 - <strong>TPS</strong> atual - planta baixa do terceiro pavimento posteriormente<br />

apresentada.<br />

O perímetro restante do espaço central de circulação do terceiro pavimento (porções<br />

noroeste, sudoeste e sudeste) é ocupado por lojas, agências de turismo, agências<br />

bancárias, áreas administrativas da <strong>Infraero</strong>, circulações (vertical e horizontal), áreas<br />

técnicas e de apoio, entre outras. No lado sudeste destaca-se o acesso ao escritório de<br />

obras e projetos da <strong>Infraero</strong>, junto ao acesso do COA/COE. O zoneamento descrito é<br />

apresentado na Figura 4, a seguir, na qual se observa a permeabilidade entre o terceiro e o<br />

segundo pavimentos através de amplos vazios dispostos no espaço central de circulação.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 13/160<br />

restaurante<br />

terraço panorâmico<br />

circulação central<br />

Figura 4 - <strong>TPS</strong> atual - planta baixa do terceiro pavimento<br />

PARTIDO <strong>GERAL</strong> ARQUITETÔNICO – <strong>TPS</strong>:<br />

COA<br />

praça de<br />

alimentação<br />

áreas comerciais<br />

O partido geral arquitetônico é o que deve ser considerado para estimar os custos do<br />

empreendimento em conjunto com as soluções técnicas apresentadas neste relatório,<br />

ressaltando-se que todas as áreas são macro e seus layouts internos devem ser detalhados<br />

durante a elaboração do projeto básico.<br />

Para o atendimento aos requisitos, concluiu-se que o partido deveria ter o menor número<br />

possível de frentes de trabalho. Outra estratégia seria a de se adotar um projeto que<br />

pudesse ser construído em estrutura pré-moldada em sua totalidade. Nesse sentido,<br />

adotou-se ampliações predominantemente no lado sudeste.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 14/160<br />

Figura 5 - Implantação proposta<br />

O conceito exposto na Figura 5 apresenta as seguintes vantagens imediatas:<br />

- constitui-se numa única frente de serviço, proporcionando maior agilidade de obra;<br />

- permite que a obra seja executada simultaneamente à operação contínua do <strong>TPS</strong><br />

existente, isolando-se as áreas de intervenção no lado sudeste;<br />

- apresenta uma área mínima de fachadas a serem demolidas – apenas na interface entre a<br />

área a ampliar e a área existente (fachada sudeste) – proporcionando maior economia de<br />

obra;<br />

- permite o maior aproveitamento do layout interno das áreas existentes, diminuindo<br />

potencialmente o número de obras e demolições internas;<br />

- proporciona a liberação da área junto à fachada noroeste para a ampliação do CEMAN<br />

(Centro de Manutenção), bem como para a manobra de veículos de serviço que<br />

abastecerão o <strong>TPS</strong> por esta fachada;<br />

- proporciona a realocação de pessoal e de parte das operações do <strong>TPS</strong> existente à área<br />

ampliada, quando esta estiver concluída, possibilitando a execução das obras de reforma<br />

necessárias – fato melhor explicado no relatório de etapeamento.<br />

Outra vantagem importante refere-se à disposição das esteiras de bagagem em forma<br />

linear no pavimento térreo, conforme se demonstra na Figura 6, evitando-se o contorno da<br />

via de serviço do <strong>TPS</strong> nas fachadas laterais (noroeste e sudeste).


INFRAERO CT.01/010.73/2951 15/160<br />

Pavimento Térreo<br />

concourse<br />

lado “AR”<br />

desembarque<br />

internacional<br />

via térrea<br />

desembarque<br />

doméstico<br />

Figura 6 - Layout do pavimento térreo proposto<br />

esteiras de<br />

bagagens<br />

O pavimento térreo, no lado terra, abrigará as atividades de desembarque doméstico e<br />

internacional, estando estes dois arranjados de forma a ter flexibilidade entre os<br />

ambientes de acordo com a demanda de processamento. A esta atividade principal estão<br />

alocadas atividades de Free-shop, alfândega e passarela de desembarque, lost lugagge<br />

(bagagem extraviada) e MNCO (áreas de apoio à manutenção, localizadas em<br />

mezaninos), sala reservada à imprensa, órgãos públicos e todas as atividades<br />

complementares de conforto aos usuários e funcionários como sanitários, café, locadoras<br />

de veículos, câmbio e turismo receptivo, conforme indicado em projeto.<br />

Já no lado ar, com acesso controlado, estão as praças de manuseio de bagagem,<br />

almoxarifado em edificação isolada, salas de manutenção e apoio às aeronaves e pátio,<br />

salas de fiscais e também às salas de embarque remoto.<br />

O layout proposto para o pavimento térreo obedece ao máximo o zoneamento atual do<br />

<strong>TPS</strong>, mantendo-se atividades no entorno do saguão de desembarque existente; por outro<br />

lado, inova ao propor a execução de um novo saguão de desembarque na área de<br />

ampliação, conectado ao primeiro através de uma ampla passarela de passagem (15m de<br />

largura).<br />

No zoneamento em questão, as atividades relativas ao desembarque internacional passam<br />

para o setor noroeste, porém sem os acréscimos de área neste sentido, ficando a obra<br />

restrita à volumetria do <strong>TPS</strong> existente nesta fachada, sendo mantida a área externa íntegra<br />

e destinada ao trânsito de veículos de serviço em lado terra: abastecimento dos<br />

restaurantes, do Free-shop, acessos de serviço em geral, retirada de resíduos, etc. No setor<br />

nordeste, ficam dispostas esteiras de bagagens para o desembarque internacional,<br />

mantendo-se equipamentos existentes no local. Na mesma área, passam a ser localizadas<br />

as atividades de imigração, em local estratégico visando à utilização da esteira central<br />

para desembarque reversível (doméstico ou internacional).<br />

Importante salientar que o núcleo de circulação vertical que atualmente atende o<br />

desembarque internacional (na fachada sudeste) fica preservado integralmente, evitandose<br />

as demolições. Tal núcleo passa a ser central na nova edificação ampliada, sendo<br />

utilizada para o desembarque reversível.<br />

controle de<br />

acesso lado<br />

“AR”


INFRAERO CT.01/010.73/2951 16/160<br />

No setor Sudeste da edificação, no trecho ampliado, está a Sala de Desembarque<br />

destinada predominantemente aos passageiros em voos domésticos, onde são dispostas<br />

novas esteiras de bagagens e áreas de apoio em geral.<br />

No setor Nordeste do Saguão de Desembarque, junto ao vão de conexão entre<br />

Internacional e Doméstico, são dispostas atividades de comércio, Vigilância,<br />

Segurança/Proteção, Posto de Identificação, Achados e Perdidos e Sala de Múltiplo Uso.<br />

No setor Sudeste do Saguão de Desembarque e próximo ao Controle de Acesso para o<br />

lado AR, situam-se a Polícia Civil, Polícia Federal, ANVISA, MAPA (Ministério da<br />

Agricultura e Pecuária), Posto de Primeiros Socorros, Sala AIS, MNOP (salas de apoio à<br />

manutenção) e Área da Limpeza.<br />

No setor Sudoeste do Saguão de Desembarque, são localizadas novas áreas comerciais,<br />

junto às saídas existentes e à nova saída projetada na área ampliada.<br />

Junto à fachada sudeste da edificação, está disposto o estacionamento operacional lado ar,<br />

realocando as atuais vagas distribuídas ao longo da via sob o concourse existente, bem<br />

como as vagas de Órgãos Públicos, hoje alocadas no estacionamento de funcionários da<br />

INFRAERO, localizado na fachada Noroeste da edificação.<br />

O estacionamento atualmente utilizado pelos funcionários e órgãos públicos existente na<br />

fachada noroeste foi transformado em pátio de carga e descarga e suas vagas realocadas<br />

para o novo estacionamento de funcionários da INFRAERO, ao lado da nova CUT, a<br />

sudeste da ampliação do <strong>TPS</strong>.<br />

Segundo Pavimento<br />

balcões<br />

existentes<br />

check-in<br />

lojas<br />

Fechamento das<br />

passarelas<br />

existentes<br />

saguão embarque<br />

concourse<br />

via elevada<br />

Figura 7 - Layout proposto para o segundo pavimento<br />

saguão embarque<br />

balcões<br />

novos<br />

check-in<br />

Passarela nova<br />

fechada


INFRAERO CT.01/010.73/2951 17/160<br />

No segundo pavimento, caracterizado pela função de embarque, localizam-se os balcões<br />

de check-in e suas atividades complementares como salas de back-office, balcões de<br />

BVRI (balcões de venda, reservas e informações), despacho de bagagens e área de Raio-<br />

X. Esta última faz conexão entre a área pública e o Concourse - edificação linear de<br />

acesso restrito aos passageiros embarcados e funcionários. Neste pavimento, está a área<br />

de embarque e desembarque, os gates e pontes de embarque (equipamento e passarela<br />

fixa).<br />

As ligações entre o concouse (sala de embarque doméstico) e as torres de iluminação da<br />

ampliação do pátio de aeronaves (pontes 7 a 14) serão feitas através de 8 passarelas fixas<br />

de estrutura metálica a serem desenvolvidas na etapa de projeto básico. A passarela fixa<br />

que hoje atende à ponte de embarque nº 6 deverá ser modificada para atender à nova<br />

configuração do concourse.<br />

Os níveis intermediários auxiliam os fluxos do desembarque, conectando o Concourse ao<br />

pavimento térreo do Terminal de Passageiros. Também auxiliam nas atividades da<br />

<strong>Infraero</strong>, como a atividade de Lost Lugagge (bagagem extraviada), situada no mezanino<br />

entre Pavimento Térreo e Segundo Pavimento e com acesso pelo saguão de desembarque<br />

doméstico, e a atividade de MNCO – Manutenção <strong>Infraero</strong> (apoio remoto), situada no<br />

pavimento intermediário da torre de circulação da <strong>Infraero</strong>.<br />

O segundo pavimento da nova edificação também é reservado às atividades de embarque,<br />

tal como atualmente ocorre no <strong>TPS</strong>, sendo preservadas ao máximo as atividades<br />

comerciais ali existentes. A Figura 7 - Layout proposto para o segundo pavimento ilustra a<br />

proposta arquitetônica para este pavimento do <strong>TPS</strong>.<br />

Observa-se uma ampliação de mais de 100% na quantidade de balcões de check-in em<br />

relação aos existentes. Na proposta apresentada, a área dos balcões existentes será<br />

mantida no mesmo local, no entanto o mobiliário será substituído, dentro dos padrões<br />

atuais da <strong>Infraero</strong> que atendam 2,40 m de comprimento ao invés dos 2,00 m atuais. A área<br />

dos novos balcões terá o mesmo alinhamento da área existente. Este padrão impacta na<br />

extensão do terminal, pois para 62 balcões de check-in chegaremos a 148,8 m, 24 m a<br />

mais em relação ao padrão anterior. As filas de embarque serão mantidas no mesmo local,<br />

seguindo a configuração e o alinhamento existente da área, buscando a linearidade com o<br />

objetivo de promover a circulação intuitiva dos passageiros. Esta proposta poderá ser<br />

adequada durante o desenvolvimento dos projetos básicos, visando otimizar a quantidade<br />

de balcões a serem disponibilizados para atendimento dos passageiros.<br />

A passarela de ligação existente entre o <strong>TPS</strong> e o concourse será destinada ao embarque<br />

internacional. Visando a complementação da demanda doméstica, foi prevista uma nova<br />

bateria de equipamentos de raios X numa ligação entre o <strong>TPS</strong> e o concourse no setor<br />

ampliado, junto à fachada sudeste da edificação nova, com largura expressiva, cuja<br />

facilidade de execução se deve ao fato de se localizar em setor a ser construído.<br />

O projeto contempla requisitos, como por exemplo, a remoção do conector na área<br />

doméstica para integrar embarque e desembarque em mesmo local, aumento da<br />

quantidade de espaços comerciais em área restrita, Sala de Isolamento do Concourse, com<br />

locais de triagem e espera de passageiros com suspeita de exposição às doenças<br />

infecciosas detectadas em vôo, escadas de saída de emergência. Desta forma para a etapa<br />

de projeto básico serão melhor detalhadas as soluções de acabamento, iluminação, etc. e<br />

de easy-flow easy-finding para melhor evidenciar o desembarque ao usuário.<br />

Finalmente, observa-se que a proposta para o segundo pavimento proporciona maior<br />

integração entre os saguões existente e ampliado, sendo localizados na área central novos<br />

balcões de BVRI, que não causam obstáculo visual no interior da edificação. As salas<br />

administrativas da <strong>Infraero</strong>, por sua vez, são retiradas deste pavimento, dando lugar<br />

predominantemente a back-offices.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 18/160<br />

Terceiro Pavimento<br />

Terraços<br />

panorâmicos<br />

circulação central<br />

circulação central<br />

Figura 8 - Layout proposto para o terceiro pavimento<br />

áreas<br />

comerciais<br />

<strong>Infraero</strong><br />

O terceiro pavimento abrigará em seu volume principal as atividades comerciais,<br />

auditórios e terraço panorâmico. A área de caráter administrativo da <strong>Infraero</strong> localiza-se<br />

também neste pavimento, e externamente é identificada como volume adjacente ao corpo<br />

principal do Terminal de Passageiros.<br />

Foi preservado o caráter comercial atualmente vigente no <strong>TPS</strong>, mantendo-se a área<br />

central de circulação com bastante permeabilidade para o segundo pavimento através de<br />

vazios e preservando o maior número possível de lojas e quiosques de alimentação<br />

existentes.<br />

Neste pavimento, são mantidos os restaurantes e o terraço panorâmico existente, sendo<br />

construído outro terraço no trecho ampliado do concourse. A parte sudeste da edificação<br />

passa a abrigar as atividades administrativas da <strong>Infraero</strong>, novo terraço panorâmico, espaço<br />

para museu do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), auditório<br />

(dividido em três salas reversíveis). As demais atividades deste pavimento serão mantidas<br />

na íntegra, dentro da possibilidade técnica, conforme é observado na Figura 8.<br />

auditórios


INFRAERO CT.01/010.73/2951 19/160<br />

Quarto Pavimento<br />

Área existente<br />

(Telecomunicações)<br />

Área existente<br />

ampliação (GTCT)<br />

Área ampliada (COA/COE/<br />

Gerência de Operações e<br />

Segurança/CMES/Cabine de<br />

Controle de Pátio)<br />

Figura 9 - Layout proposto para o quarto pavimento<br />

O quarto pavimento é destinado à função de controle operacional – COA, COE e<br />

Gerências de Operações e Segurança, conforme Figura 9. Este se destaca como um<br />

volume adicionado ao Terminal de passageiros na área ampliada conforme Figura 10,<br />

atendendo ao requisito de visibilidade para pátio de aeronaves e localização próxima à<br />

circulação de acesso ao lado AR. Em relação aos pavimentos existentes neste nível, foi<br />

mantido o conceito do projeto de ampliação da Gerência Temporária de<br />

Empreendimentos apresentado pela <strong>Infraero</strong>.<br />

Figura 10 - Maquete Eletrônica -Vista da Fachada Sul. Identificação volumétrica: passarela de acesso,<br />

volume principal do <strong>TPS</strong>, volume administrativo. Gerência de Operações e Segurança, COA e demais<br />

atividades da <strong>Infraero</strong> no quarto pavimento. Circulação lateral ao controle de Acesso e torre de<br />

circulação.<br />

Para melhor entendimento do projeto arquitetônico, ver as plantas do anexo 4.1.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 20/160<br />

Interferências Urbanas<br />

Readequação infraestrutura, e<br />

acessos.<br />

Edificações a serem<br />

removidas<br />

Figura 11 - Planta de interferências no Sítio Aeroportuário.<br />

Ampliação NOVA CUT<br />

Área de ampliação do Terminal<br />

de Passageiros<br />

locação aproximada do canteiro<br />

de obras.<br />

Conforme demonstra a planta acima, a ampliação do Terminal de Passageiros no sentido<br />

sudeste gera interferência em edificações e infraestrutura existentes no Sítio<br />

Aeroportuário, as quais deverão ser demolidas (Figura 12). Atualmente, essas edificações<br />

são usadas pelas empresas aéreas e também como área de manutenção da <strong>Infraero</strong>. A<br />

expansão do <strong>TPS</strong> se dará sobre a atual saída da galeria técnica, que foi reposicionada a<br />

sudeste, e sobre a linha de drenagem, que será adequada, ambos os casos, acompanhando<br />

a ampliação do <strong>TPS</strong>.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 21/160<br />

Figura 12 - Edificações usadas pelas empresas aéreas e áreas de manutenção da <strong>Infraero</strong> a serem<br />

demolidas.<br />

Impacto Econômico-Financeiro<br />

A respeito do impacto econômico-financeiro, observa-se que as áreas a ampliar tornaramse<br />

maiores do que as do programa de necessidades item 5.2 (1). Maior área de obra<br />

resultará em maior gasto de execução, por outro lado, resultará em intervenção de menor<br />

impacto estrutural na área existente.<br />

Visando reduzir o custo de obra e optou-se em demolir apenas uma das fachadas laterais<br />

do <strong>TPS</strong> existente, principalmente pelo fato de que as fachadas atualmente são revestidas<br />

em granito.<br />

Sendo o prazo de obra exíguo, quaisquer estratégias que propiciem sua redução devem ser<br />

consideradas. Nesse sentido, o partido geral visou, como já exposto, adequar o<br />

cronograma de obra ao prazo disponível pela <strong>Infraero</strong>, adotando-se solução estrutural em<br />

pré-moldado na área a ser ampliada e aproveitando-se ao máximo a infraestrutura da<br />

edificação existente.<br />

Quadro resumo de áreas do projeto de reforma e ampliação:<br />

<strong>TPS</strong> EXISTENTE<br />

PAVIMENTOS<br />

ÁREAS SEM<br />

PROJEÇÃO<br />

ÁREAS <strong>DE</strong><br />

PROJEÇÃO<br />

ÁREAS<br />

BRUTAS<br />

TOTAIS<br />

SUBSOLO 1.341,49 0,00 1.341,49<br />

1 PAV 9.981,56 9.238,69 19.220,25<br />

MEIO-NÍVEL 199,09 0,00 199,09<br />

2 PAV 14.258,96 2.127,96 16.386,92<br />

3 PAV 7.812,69 0,00 7.812,69<br />

4 PAV 976,49 0,00 976,49<br />

TOTAL 34.570,28 11.366,65 45.936,93


INFRAERO CT.01/010.73/2951 22/160<br />

ÁREAS <strong>DE</strong> REFORMA DO <strong>TPS</strong> EXISTENTE<br />

PAVIMENTOS ÁREA m²<br />

SUBSOLO 66,13<br />

1 PAV 4.632,55<br />

MEIO-NÍVEL 0,00<br />

2 PAV 4.930,04<br />

3 PAV 693,45<br />

4 PAV 161,23<br />

TOTAL 10.483,40<br />

AMPLIAÇÃO <strong>TPS</strong><br />

PAVIMENTOS ÁREAS SEM<br />

PROJEÇÃO<br />

ÁREAS <strong>DE</strong><br />

PROJEÇÃO<br />

ÁREAS<br />

BRUTAS<br />

TOTAIS<br />

SUBSOLO 1.827,04 0,00 1.827,04<br />

1 PAV (INCLUÍDA A CUT/SUDOESTE) 13.648,71 13.750,86 27.399,57<br />

MEIO-NÍVEL 2.742,61 0,00 2.742,61<br />

2 PAV (INCLUÍDA A CUT/SUDOESTE) 21.091,31 2.386,60 23.477,91<br />

3 PAV 9.787,69 90,00 9.877,69<br />

4 PAV 1.059,27 0,00 1.059,27<br />

5 PAV 112,18 0,00 112,18<br />

TOTAL 50.268,81 16.227,46 66.496,27<br />

ÁREA TOTAL <strong>DE</strong> PROJETO DO <strong>TPS</strong><br />

REFORMA 10.483,40<br />

AMPLIAÇÃO 66.496,27<br />

ÁREA TOTAL DO <strong>TPS</strong> (existente+ampliação) APÓS REFORMA E AMPLIAÇÃO 112.433,20<br />

FLUXOS OPERACIONAIS<br />

Terminal de Passageiros<br />

Foram mantidos os dois níveis operacionais e a continuidade visual através dos amplos<br />

saguões e dos vazios centrais no segundo e terceiro pavimento, garantindo maior<br />

integração entre os ambientes de embarque, desembarque e comercial.<br />

O usuário passageiro que visa o embarque acessa o segundo pavimento por três passarelas<br />

de acesso junto à fachada Sudoeste, os quais se configuram como antecâmara do saguão.<br />

Dois desses acessos são existentes. Em posição oposta aos acessos, localizam-se os 62<br />

balcões de check-in das companhias aéreas dispostos linearmente. Esta disposição dos<br />

balcões promove a circulação intuitiva dos usuários aos balcões. Nos perímetros noroeste,<br />

sudoeste e sudeste do saguão estão alocadas as atividades comerciais, já os balcões de<br />

BVRI estão distribuídos no saguão. As áreas de vistoria ao embarque (raios-X ) estão<br />

divididas entre o embarque internacional (2 balcões de Raio-x) e o embarque doméstico<br />

(8 balcões de Raio-x), sendo que este último localiza-se na porção leste da ampliação do<br />

terminal de passageiros. O embarque atual, localizado na porção nordeste do <strong>TPS</strong>


INFRAERO CT.01/010.73/2951 23/160<br />

existente, será destinado ao embarque internacional. Essas duas regiões de Raio-x, fazem<br />

conexão da parte pública do terminal de passageiros com o Concourse, edificação linear<br />

segregada do corpo principal do <strong>TPS</strong>, onde está localizado a área de embarque.<br />

Observando o Concourse, a noroeste, na edificação existente, está localizada a área de<br />

embarque internacional, com 5 gates e 5 pontes de embarque. Já a porção oposta,<br />

localizada a sudeste, na área ampliada do Concourse, está o embarque doméstico, com 9<br />

gates e 9 pontes de embarque. Como estratégia projetual, visando flexibilização da<br />

demanda entre processamento internacional e doméstico, fica reservada uma região<br />

central no Concourse - edificação existente- para embarque reversível, com 1 gate. Dos<br />

ambientes de embarque, tanto doméstico como internacional, há acesso ao pavimento<br />

térreo para as respectivas salas de embarque remoto.<br />

Analisando o fluxo de desembarque, iniciamos pelo segundo pavimento no Concourse<br />

tendo, a partir deste, acesso para as salas de desembarque doméstico e internacional no<br />

pavimento térreo da edificação principal do terminal de passageiros. Essa circulação se dá<br />

através de pavimentos intermediários.<br />

A característica de fluxos no Concourse varia da área internacional para a doméstica. Na<br />

área internacional, o fluxo de embarque e desembarque estão separados, havendo um<br />

corredor conector que direciona os passageiros desembarcados à circulação vertical de<br />

acesso à sala de desembarque internacional. Já na área doméstica, passageiros do<br />

embarque e desembarque circulam no mesmo ambiente, estando sinalizada a circulação<br />

vertical de acesso à sala de desembarque doméstico através do conceito easy-flow/easyfinding<br />

(fluxo desimpedido, segregado e de fácil leitura).<br />

Figura 13 - Maquete eletrônica - Vista interna do concourse ampliado para o atendimento de<br />

embarque e desembarque doméstico. Desta forma embarque e desembarque compartilham espaço<br />

comum.<br />

Já o pavimento térreo, tendo como característica principal o desembarque, apresenta a<br />

sala de desembarque internacional com as funções de apoio à Imigração na porção<br />

nordeste, região do <strong>TPS</strong> existente que anteriormente era destinada ao embarque<br />

doméstico. Possui duas esteiras de restituição de bagagem, uma em posição original e<br />

outra existente realocada. Na lateral noroeste, estão a alfândega e secretaria da Receita<br />

Federal. No desembarque doméstico, região da ampliação, estão distribuídas 5 esteiras de<br />

restituição de bagagem na sala de desembarque doméstico. Entre o desembarque<br />

internacional e o desembarque doméstico, está a sala de desembarque reversível, que


INFRAERO CT.01/010.73/2951 24/160<br />

permite uma adaptação à demanda de passageiros, com 1 esteira existente de restituição<br />

de bagagens. Para as duas salas de desembarque está previsto o desembarque remoto.<br />

Os saguões de desembarque internacional - a noroeste- e doméstico - a sudeste- , estão<br />

conectados por uma circulação ampla com comércio no entorno. Na lateral sudeste estão<br />

as atividades dos órgãos públicos, posto de primeiros socorros, salas de apoio remoto e<br />

acesso ao lado ar com canal de inspeção, bem como o acesso vertical às áreas de<br />

atividades da <strong>Infraero</strong> a partir do segundo pavimento. Nas salas de desembarque estão<br />

localizadas as atividades de apoio ao desembarque como balcões de apoio LL, lost<br />

lugagge, órgãos públicos.<br />

No segundo pavimento, foi acrescida uma passarela de acesso ao meio-fio e mantidas as<br />

duas passarelas existentes.<br />

Quanto à circulação de serviços, temos fluxos nas 4 extremidades do terminal de<br />

passageiros. Na região norte existe a circulação de serviços e abastecimento do terminal<br />

de passageiros, enquanto que a oeste há circulação de saída de lixo, com auxílio de<br />

elevador de carga. Da mesma forma a sul, foi previsto o uso do elevador (ELEV16) para a<br />

mesma função. A leste está o acesso controlado ao lado ar, localizado próximo às praças<br />

de manuseio de bagagens e da fachada nordeste do terminal de passageiros, ao longo da<br />

qual estão localizadas as esteiras injetoras para as esteiras de restituição de bagagens.<br />

<strong>SISTEMA</strong> <strong>VIÁRIO</strong> E <strong>ACESSO</strong>S DO ENTORNO<br />

Embarque e Desembarque<br />

Pavimento Térreo – O acesso da via de desembarque sofrerá uma alteração na chegada da<br />

curva ao estacionamento localizado na frente do <strong>TPS</strong> novo, com a intenção de aumentar a<br />

área de estacionamento para táxis e veículos particulares, mantendo uma via com duas<br />

pistas de circulação de veículos e duas pistas de estacionamento. Para isso será necessário<br />

o aumento da caixa viária no sentido sul, deslocando a localização atual do meio fio.<br />

Para cruzar a via de desembarque, a nova passagem com faixa de segurança para<br />

pedestres localizada em frente ao <strong>TPS</strong> será elevada no mesmo nível das calçadas. As duas<br />

passagens de pedestres já existentes deverão ser adequadas ao mesmo modelo da<br />

passagem proposta.<br />

O acesso dos usuários ao estacionamento defronte ao Terminal de Passageiros ocorre,<br />

atualmente, no térreo (nível do desembarque). Este acesso se dá com uma conexão<br />

coberta sob a via elevada do embarque no segundo pavimento. Na porção a ser ampliada,<br />

mantém-se o conceito de acesso sob esta mesma via elevada, através da construção de um<br />

túnel de pedestres, esta solução poderá ser modificada, na etapa de projeto básico, desde<br />

que seja demostrada pela Contratada e aprovada pela <strong>Infraero</strong>, uma solução mais<br />

vantajosa, que considere o prazo, o custo, a funcionalidade e a manutenção da operação<br />

de embarque e desembarque durante a execução da obra.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 25/160<br />

Figura 14 - Sistema Viário Pavimento Térreo.<br />

Segundo Pavimento – O acesso da via de embarque sofrerá uma alteração na chegada da<br />

curva ao estacionamento localizado na frente da ampliação do <strong>TPS</strong> para acomodar a nova<br />

área de estacionamento para táxis e veículos particulares na região de acesso ao terminal<br />

de embarque, mantendo uma via com três pistas de circulação de veículos e uma pista de<br />

estacionamento. Para isso será necessário um aumento na caixa viária no sentido sul,<br />

deslocando a localização atual do meio fio. Assim, a criação de uma calçada na interface<br />

norte da pista, seguirá a linha de meio fio da calçada já existente em frente ao <strong>TPS</strong><br />

existente. Será necessária a criação de um muro de arrimo nas duas interfaces das novas<br />

calçadas propostas para acomodar as alterações no talude.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 26/160<br />

Figura 15 - Sistema Viário Segundo Pavimento.<br />

Lado terra – estacionamento e vias<br />

No lado terra o projeto proposto prevê uma pista de duas mãos para circulação de<br />

veículos, permitindo o acesso de entrada e saída à área de serviços e abastecimento. A<br />

área será remodelada para receber um estacionamento para veículos comuns, acesso e<br />

estacionamento de veículos grandes para o abastecimento do terminal, retirada de lixo,<br />

etc. Essa interface será feita através de vagas diretamente relacionadas com a área de<br />

docagem.<br />

A circulação interna do estacionamento propõe duas vias de mão única. Através desta, se<br />

dá o acesso restrito à atual Central de Utilidades Técnicas. Além disso, nesta área há uma<br />

conexão da via de serviço lado Terra com a via de serviço do lado Ar, através de<br />

passagem fechada por portão, controlada por uma guarita de segurança e revista.<br />

Na fachada sudeste do <strong>TPS</strong> há ainda uma via de serviço com acesso restrito, prevista para<br />

a retirada do lixo, manutenção e abastecimento da nova Central de Utilidades Técnicas.<br />

Lado ar – estacionamento e vias<br />

No lado ar será mantida a via de serviço existente, expandindo-a no sentido nordestesudeste<br />

para contemplar os acessos e a circulação à nova área térrea do concourse, onde<br />

estão localizadas as novas áreas de apoio, escritórios de rampa e praça de manuseio de<br />

bagagens.<br />

A nova área de pista de serviço prevê quatro vias de circulação, sendo duas para cada<br />

sentido de fluxo, separadas por um canteiro central, com acessos para o pátio de<br />

aeronaves.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 27/160<br />

O projeto prevê a criação de um estacionamento operacional lado Ar, localizado entre a<br />

fachada sudeste do Terminal de Passageiros e a nova CUT (Edifício Central de<br />

Utilidades), com acesso previsto a partir da nova via de serviço. Esta nova CUT será<br />

composta de nova Central Térmica, ETA (Estação de Tratamento de Águas Cinza) e<br />

Geradores e Transformadores para o atendimento técnico da região ampliada do <strong>TPS</strong> e<br />

Concurse.<br />

CIRCULAÇÕES VERTICAIS<br />

O terminal de passageiros está organizado em sete níveis gerais: subsolo (galeria técnica),<br />

térreo, meio-nível, segundo pavimento, terceiro pavimento, quarto e quinto pavimento e<br />

articula-se verticalmente através de escadas fixas, escadas rolantes, elevadores, esteiras e<br />

rampas distribuídos conforme os seguintes conjuntos:<br />

Nos saguões, a circulação ocorre por dois conjuntos principais de circulação pública<br />

vertical: uma na parte existente do <strong>TPS</strong> e outra na ampliação. Na existente, situam-se 2<br />

elevadores panorâmicos (ELEV.01 e ELEV.02 que deverão substituídos), e há a previsão<br />

de mais um elevador (ELEV. 03) ainda em estudo. A circulação neste conjunto também é<br />

feita por 1 escada fixa com largura média de 2,10m e 4 escadas rolantes. O segundo<br />

conjunto, na ampliação, possui 4 elevadores panorâmicos (ELEV 11, ELEV 12, ELEV<br />

13, ELEV 14), 1 escada fixa com largura média de 1,80m e 4 escadas rolantes. Estes dois<br />

conjuntos fazem a conexão entre o saguão de desembarque no térreo, o saguão de<br />

embarque no segundo e o terceiro pavimento comercial.<br />

Na lateral sudoeste da ampliação do terminal estão localizados 2 elevadores , o ELEV 15<br />

de uso público, e o ELEV 16 de apoio constante às atividades de serviços. Juntamente a<br />

estes, estão localizadas 2 escadas fixas de incêndio com largura de 1,20m. Estes atendem<br />

os pavimentos subsolo (com acesso restrito), térreo, mezanino (conjunto situado a sul -<br />

ELEV 16), segundo e terceiro pavimento.<br />

Na porção existente do Terminal de Passageiros, existem 02 escadas de incêndio de<br />

largura média de 1,65m, que interligam o térreo ao quarto pavimento. Estas estão<br />

associadas a 04 elevadores de uso de serviços de abastecimento e funcionários, que<br />

conectam o térreo ao terceiro pavimento. Destes, 3 são existentes e um novo (ELEV 06) o<br />

qual acessará o quarto pavimento. Também haverá 1 elevador novo de serviço (ELEV<br />

04), na lateral noroeste e no exterior do <strong>TPS</strong> existente, destinado ao uso de circulação de<br />

saída de lixo.<br />

Na extremidade leste do <strong>TPS</strong>, destinada ao uso da <strong>Infraero</strong>, os elevadores (ELEV 17 e<br />

ELEV 18) acessam o subsolo (com acesso controlado), o térreo, o meio-nível, o segundo,<br />

o terceiro e o quarto pavimento. A escada de incêndio deste conjunto atenderá também o<br />

quinto pavimento, com largura mínima de 1,50m.<br />

Considerando a circulação de passageiros embarcados, existem 2 novos elevadores<br />

(ELEV 08 e ELEV 09) na área existente do Concourse. Eles conectam o segundo<br />

pavimento às duas respectivas áreas de embarque internacional remoto, juntamente com 2<br />

escadas fixas de largura média 1,45m e 2 escadas rolantes no total. Ainda na área<br />

existente do Concourse, está posicionada 1 escada fixa de largura média 2,30m e 1 escada<br />

rolante, conectando-o ao pavimento intermediário. Deste ao térreo, existem mais 1 escada<br />

fixa e 1 escada rolante.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 28/160<br />

Já na área ampliada do Concourse, temos um conjunto de circulação que o conecta a área<br />

de embarque remoto doméstico localizada no térreo. Este é composto por 1 elevador<br />

(ELEV 20), 1 escada fixa com largura média de 2,60m e 2 escadas rolantes. Na<br />

extremidade sudeste, está localizada a circulação de apoio à área de Isolamento, com<br />

acesso restrito. É composta por 1 elevador (ELEV 21) e 1 escada de incêndio com<br />

largura média de 1,80m que a conecta com o pátio.<br />

Ao longo da ampliação do Concourse, na lateral sudoeste, distribuem-se,<br />

aproximadamente a cada 88m, 4 escadas de incêndio com largura média de 1,70m,<br />

conectando a área de embarque ao térreo, na região de circulação de serviço de pátio.<br />

Será necessário executar saídas/escadas de emergências provisórias que atendam aos<br />

pavimentos executados na primeira ampliação (etapa 2) de acordo com as exigências do<br />

Corpo de Bombeiros, até que o conjunto definitivo de escadas do saguão embarque/<br />

desembarque previsto em projeto seja executado na segunda ampliação (etapa 3). Ver<br />

item 5.3.13 - Etapa 2 deste relatório.<br />

Auxiliando nos desníveis entre segundo pavimento e concurse, temos, na parte existente<br />

do <strong>TPS</strong>, 2 rampas de inclinação 6% simétricas ao eixo da passarela do embarque<br />

internacional e, na parte da ampliação, temos 1 rampa com os mesmos 6% de inclinação<br />

no acesso ao embarque doméstico. Na interface entre o Concourse e a região do Raio-x<br />

doméstico, há 2 rampas (uma para cada sentido do concurse) de inclinação 5,83% com<br />

patamar intermediário. Ainda no Concourse, considerando o fluxo de desembarque para o<br />

pavimento intermediário, temos, na porção existente do <strong>TPS</strong> (desembarque internacional),<br />

2 rampas com inclinação de 4,7% e, na parte da ampliação (desembarque doméstico), 1<br />

rampa com inclinação de 7,56%. Deste meio-nível ao térreo, a conexão é feita por 1<br />

elevador (ELEV 19), 1 escada fixa com largura de 2,50m e 2 escadas rolante.<br />

Para o fluxo de desembarque internacional, esse ocorrerá por elementos existentes,<br />

composto por 1 escada rolante e 1 escada fixa do segundo pavimento ao meio-nível e<br />

outro conjunto de 1 escada rolante e 1 escada fixa deste meio-nível ao térreo. Já os<br />

passageiros portadores de necessidades especiais acessarão no conector um elevador<br />

(ELEV. 10) e serão conduzidos ao terceiro pavimento, onde, por um novo elevador<br />

(ELEV. 05) chegarão ao térreo, na área de Fila da Imigração.<br />

Há ainda o fluxo operacional, feito por um conjunto de circulação vertical localizado na<br />

porção central a nordeste do terminal de passageiros, próximo ao lado ar. Esta circulação<br />

conecta o segundo pavimento do Concurse (sala de embarque reversível) à circulação<br />

operacional no térreo. Este conjunto é composto por 1 elevador existente a ser substituído<br />

(ELEV. 07), 1 escada rolante e 1 escada fixa de largura 1,60m.<br />

ACESSIBILIDA<strong>DE</strong><br />

Tendo em vista o atendimento da Norma NBR-9050 (Acessibilidade a edificações,<br />

mobiliário, espaços e equipamentos urbanos - 2004) que estabelece critérios e parâmetros<br />

técnicos que consideram as diversas condições de mobilidade e de percepção do<br />

ambiente, com ou sem ajuda de aparelhos específicos ou qualquer outro que venha a<br />

complementar necessidades individuais, foram adotados as seguintes premissas em<br />

projeto:<br />

Quanto aos sanitários da parte existente do <strong>TPS</strong> e do Concurse que não atendem às<br />

normas, serão projetadas adequações necessárias ao uso dos portadores de necessidades<br />

especiais (PNE).


INFRAERO CT.01/010.73/2951 29/160<br />

Em relação às circulações públicas foram identificados os pontos necessários de<br />

adequação a acessibilidade. No âmbito geral, o <strong>TPS</strong> existente têm em sua grande maioria<br />

ambientes acessíveis, pois são andares planos atendidos por elevadores com dimensões<br />

maiores que o mínimo exigido pela norma e apresenta acessos externos atendidos em<br />

nível. Serão incluídos também o acesso por elevador ao GTCT localizado no quarto<br />

pavimento e o acesso do Desembarque Internacional à área de Imigração no primeiro<br />

pavimento, cota 0,0.<br />

Desembarque Internacional:<br />

A solução para a acessibilidade do desembarque existente foi o deslocamento do<br />

passageiro desembarcado portador de necessidades especiais para o terceiro pavimento. O<br />

passageiro ainda no conector, acessa um elevador exclusivo e subirá ao terceiro<br />

pavimento ainda dentro da edificação, no terceiro pavimento, ele será conduzido por uma<br />

passarela existente até o próximo elevador, que dará acesso direto ao térreo na região de<br />

Filas para Imigração.<br />

Cabe lembrar que a parte fixa das pontes existentes possuem inclinação de 12%<br />

recomenda-se que os portadores de necessidades especiais sejam assistidos por pessoal de<br />

terra da saída do avião até o concurse.<br />

Áreas em geral:<br />

No projeto de ampliação, os conjuntos de sanitários públicos acessíveis do terminal de<br />

passageiros e Concourse foram distribuídos objetivando atender todas as áreas de acesso<br />

aos usuários passageiros ou não. Além destes conjuntos, houve a inserção de sanitários<br />

acessíveis em áreas específicas de funcionários como alojamentos do MAPA, Polícia<br />

Federal, Polícia Civil, Receita Federal, AIS, e em sanitário adjacente aos ambientes do<br />

back-office.<br />

Foram considerados, ainda:<br />

� Adequado dimensionamento dos elevadores a serem instalados;<br />

� Desníveis de piso associados às rampas com inclinações acessíveis e corrimãos<br />

rebaixados;<br />

� Ergonomia do mobiliário incorporado ao terminal;<br />

� Instalação de piso tátil direcional desde o calçamento externo até o balcão de<br />

informações da INFRAERO, e em outras áreas que serão definidas em projeto específico<br />

de acessibilidade a ser elaborado.<br />

� Instalação de piso de alerta nas proximidades de obstáculos conforme estabelecido<br />

pela NBR9050.<br />

� Vagas destinadas à PNE no estacionamento e meio fios (embarque e desembarque)<br />

� Estarão disponíveis carrinhos motorizados no Concourse auxiliando nos percursos<br />

maiores.<br />

� Adequação de todos os sanitários existentes, incluindo os que não estão em áreas de<br />

reforma, porém no interior do terminal de passageiros existente.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 30/160<br />

<strong>SISTEMA</strong> CONSTRUTIVO<br />

O sistema construtivo visa responder à mesma identidade espacial do terminal existente,<br />

mantendo as alturas dos pavimentos e a modulação de 15m entre pilares, com exceção da<br />

ampliação do Concourse que terá vãos de 21,75m no sentido transversal e 14,50m no<br />

sentido longitudinal. Para este fim, possui as vigas, os pilares e as lajes no sistema prémoldado.<br />

A estrutura metálica compõe a estrutura da cobertura principal do terminal de<br />

passageiros, assim como dos volumes do Concourse, auditório e Controle de Operações.<br />

Em algumas regiões a cobertura será laje impermeabilizada.<br />

Estrutura de Concreto<br />

Para a ampliação do terminal de passageiros, são acrescidos 8 módulos estruturais para o<br />

sentido sudeste. A composição com lajes pré-moldadas tipo alveolar permite que haja<br />

regiões, conforme projeto, onde as vigas estejam dispostas nas laterais dos módulos, num<br />

mesmo sentido. Isso flexibiliza a distribuição de dutos no forro uma vez que aumenta a<br />

altura útil. Além de responder às questões arquitetônicas, o sistema construtivo prémoldado<br />

favorece a rapidez de execução da obra, situação imprescindível para o<br />

cumprimento do escopo do empreendimento no prazo estipulado.<br />

Figura 16 - Sistema Estrutural Pré-moldado para a ampliação do concourse. Corte em isometria.<br />

No Concourse são adicionados 27 módulos, com sentido de expansão também para<br />

sudeste, tendo um comprimento de 398m de ampliação. Transversalmente, o Concourse<br />

ganhou mais um módulo em relação ao Concourse existente de 11m, totalizando uma<br />

largura de 22m. No segundo pavimento, respondendo à necessidade de maior amplitude e<br />

unidade da área de embarque, a linha intermediária de pilares é eliminada. No prédimensionamento<br />

para modulação proposta no projeto arquitetônico do Aeroporto<br />

Internacional Afonso Pena, o sistema de lajes alveolar apresentou altura em torno de<br />

40,0 cm para as placas, havendo necessidade de capa de concreto com tela de aço


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executada in loco para acabamento e nivelamento da estrutura. Estas placas possuirão<br />

protensão. Sua largura final será de aproximadamente 1,25 m.<br />

Estrutura Metálica<br />

O uso da estrutura metálica ocorre nas coberturas. No volume principal do <strong>TPS</strong>, a<br />

estrutura metálica dá continuidade à existente, mantendo a mesma linguagem espacial.<br />

Optou-se, na ampliação, por uma simplificação da treliça objetivando facilitar a execução<br />

e a redução de seu custo/Kg de aço. Mantém o mesmo princípio de vigas treliçadas<br />

espaciais no sentido nordeste-sudoeste, localizadas a cada 15m; e treliças planas no<br />

sentido transversal, a cada 5m. Para fortalecer a unidade da cobertura, a estrutura metálica<br />

existente deverá ser pintada na cor branca, mesma cor da treliça da ampliação,<br />

favorecendo a luminosidade interna do terminal devido ao maior índice de reflexão<br />

luminosa.<br />

Para as demais coberturas, a estrutura metálica será composta por treliças planas, estando<br />

localizadas no Concourse, auditório e Central de Operações.<br />

Na cobertura existente, as claraboias em arco sobre os vazios centrais nos saguões e no<br />

acesso ao terraço panorâmico, serão substituídas devido à infiltração de água, conforme<br />

análise em memorial de estruturas metálicas. Assim, essas zenitais apresentarão um novo<br />

desenho em detalhamento executivo e terão suas estruturas metálicas removidas.<br />

CONCEITO <strong>DE</strong> ACABAMENTOS<br />

Cobertura<br />

Para cobertura principal do terminal de passageiros, que se localiza no saguão, foi<br />

especificada a utilização de telhas metálicas duplas e com miolo termo-isolante em lã<br />

mineral ensacada. São fechamentos levemente curvados, mas sem a necessidade de<br />

calandragem. Seguem a angulação da cobertura existente e tem seu eixo de extrusão no<br />

sentido nordeste-sudoeste. Ao longo deste eixo, nas laterais, localizam-se as zenitais<br />

lineares da ampliação. Estas se localizam no eixo de pilares, sobre as vigas treliçadas<br />

espaciais e intercalam faixas de cobertura opaca a cada módulo. É uma proposta diferente<br />

da cobertura existente, que apresenta duas zenitais pontuais sobre os vazios e uma na<br />

circulação de acesso ao terraço panorâmico. Essas estruturas serão substituídas.<br />

No Concourse, a cobertura também é composta por telhas metálicas duplas com miolo<br />

termo-isolante em lã mineral ensacada. Este fechamento também ocorrerá no auditório e<br />

na Central de Operações.<br />

Em alguns trechos sobre as regiões comerciais, a cobertura será laje impermeabilizada.<br />

Assim, torna-se possível que, sobre estas, sejam instalados os equipamentos de exaustão e<br />

eventuais unidades externas de ar-condicionado.<br />

Vedações<br />

O terminal de passageiros terá seus fechamentos externos compostos por blocos de<br />

concreto e revestimento com painéis de alumínio composto, pastilhas cerâmicas, placa<br />

cimentícia ou pintura; panos de vidros laminados encaixilhados em alguns pontos da<br />

fachada nordeste - concourse e terraço panorâmico-complementados por brises<br />

horizontais para proteção da incidência solar.


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O fechamento sudeste será composto com uma segunda fachada de brise metálico,<br />

auxiliando na proteção solar e dando unidade ao volume. Além disso, as áreas<br />

administrativas terão ampla visão para o exterior, Figura 17.<br />

Figura 17 - Maquete Eletrônica Estudo Preliminar - Fachada Norte - Vista do Concourse. Linguagem<br />

linear integrando o Concourse existente e ampliação. Revestimento em painel de alumínio composto.<br />

Revestimentos<br />

Os acabamentos internos a serem utilizados foram definidos em função dos materiais<br />

existentes na edificação, objetivando uma melhor composição nas áreas de reforma e<br />

continuidade entre a parte existente e a ampliação. Para a maioria dos acabamentos de<br />

paredes e para o forro no terceiro pavimento, optou-se pela cor branca visando aumentar a<br />

reflexão da luz nos ambientes. Da mesma forma, quanto à cor da estrutura metálica da<br />

cobertura, que será substituída pela cor branca. Quanto à característica da maioria dos<br />

forros, se opta em dar continuidade ao uso de forro tipo colmeia visando à facilidade de<br />

manutenção.<br />

Os pisos atuais do <strong>TPS</strong> são compostos por peças em granito (com origem de Jazidas<br />

localizadas no Estado do Espírito Santo), aplicadas na forma de ladrilhos, nas tonalidades<br />

de Cinza, Verde Labrador e Branco Siena. Estas peças, atualmente, apresentam desgaste,<br />

trincos, fissuras, manchas, perda de brilho e desníveis entre si, necessitando de reparos.<br />

Considerando as especificações técnicas dos principais granitos existentes no mercado<br />

Brasileiro, informados pela ABIROCHAS – Associação Brasileira da Indústria de Rochas<br />

Ornamentais, chega-se a conclusão de que foi equivocada a escolha dos granitos Cinza,<br />

Verde Labrador e Branco Siena, pois estes possuem altos índices de porosidade -<br />

acarretando em perda de brilho - e elevados índices de absorção d‟água, que promovem<br />

intenso processo de oxidação com ferrugem, facilitando a infiltração no produto e o<br />

desgaste das peças. Estas características reduzem a vida útil destas peças, tornando-as<br />

inadequadas para ambientes com grande fluxo e movimento.


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Figura 18 - Foto interna atual de um dos setores do Aeroporto Afonso Pena, os pisos estão foscos - sem<br />

brilho e manchados.<br />

Além disso, é importante mencionar também, o padrão de acabamento dos pisos<br />

industrializados em Serrarias no Espírito Santo cujos ladrilhos são padronizados (peças<br />

nas medidas 0.40 x 0.40), sem bisotes e com espessura descalibrada entre 1.3 a 1.7 cm, o<br />

que compromete a qualidade para colocação dos materiais pelo desnível que irá<br />

apresentar após a conclusão da obra, gerando altíssimo custo de insumos na colocação<br />

(exemplo: argamassas, massas, rejuntes, outros) e, além de aumentar o numero de<br />

profissionais necessários para desenvolver as atividades na colocação desses produtos.<br />

Conclui-se, assim, que serão reparadas as peças de granito existentes, quando possível,<br />

porém, nas áreas de reforma e na ampliação Novo Terminal de Passageiros do Aeroporto<br />

Internacional Afonso Pena, serão utilizados revestimentos compatíveis com seu uso,<br />

visando maior vida útil, com menor manutenção, também em granito adequado ao tráfego<br />

da edificação.<br />

Externamente, optou-se pelo revestimento com placas de alumínio composto, material<br />

reciclável e incombustível. Este permite ser aplicado em sobreposição ao material<br />

existente através de uma subestrutura metálica, otimizando o tempo de execução e<br />

diminuindo as interferências na edificação. A proposta busca integrar as edificações,<br />

principalmente nas fachadas sudoeste e nordeste, onde fica evidente a interface entre<br />

materiais. Dessa forma, na fachada de acesso, lado sudoeste, o novo revestimento avança<br />

até a primeira passarela de acesso. Na fachada do Concourse, do lado ar, a proposta visa<br />

manter a linearidade da edificação. Atualmente, este conceito linear é identificado nas<br />

faixas de diferente coloração do Concourse existente. Essa leitura em fita, coordenou a<br />

linguagem do Concourse na ampliação, o qual apresenta uma faixa de esquadria central<br />

ao longo de todo sua fachada nordeste. O revestimento de ACM, em cor a definir,<br />

continuará na porção existente recobrindo as duas faixas de granito.<br />

O revestimento de pastilhas na cor rosa do <strong>TPS</strong> existente será substituído por pastilhas na<br />

cor cinza com o objetivo de favorecer a leitura integral do terminal de passageiros – parte<br />

existente e ampliação.<br />

Os acabamentos propostos nesta etapa estão descritos abaixo, especificação em locais a<br />

serem apresentados em projeto básico através de legendas de acabamentos.


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Pisos:<br />

Pisos para áreas de circulação pública. Saguões de embarque e desembarque.<br />

a) Piso em ladrilho de granito Amazon White, ou similar, dimensão 40cmx40cm,<br />

e=1,3cm, acabamento polido, calibrado e bisotado. porosidade IPT/SP menor que 0,70%<br />

e absorção d'água menor que 0,30%.;<br />

b) Piso em ladrilho de granito Blue Star ou similar, dimensão 40cmx40cm, e=1,3cm,<br />

acabamento polido, calibrado e bisotado. porosidade IPT/SP menor que 0,70% e<br />

absorção d'água menor que 0,30%.;<br />

c) Peças sob medidas conforme projeto especifico em granito Amazon White ou<br />

similar, e= 2cm. acabamento levigado nas superfícies e nos topos dos degraus e<br />

patamares. espelhos com acabamento polido. Porosidade IPT/SP menor que 0,70% e<br />

absorção d'água menor que 0,30%<br />

Piso previsto para os vestiários e depósito comercial.<br />

- Piso em cerâmica de alto tráfego pei5, dimensão 45cmx45cm.<br />

Piso para áreas de circulação externa de passeios e meios-fios de embarque e<br />

desembarque.<br />

a) Piso em concreto armado com juntas em mastique transparente, acabamento polido;<br />

b) Piso em placas pré-moldadas de concreto armado, dimensão 60x60cm.<br />

Piso para áreas administrativas e operacionais.<br />

c) Piso em carpete para alto trânsito cor ráfia ou similar;<br />

d) Piso elevado leve para escritórios, em chapa de aço carbono, dimensão padrão de<br />

600x600x30mm, acabamento em placas de carpete para alto trânsito cor ráfia ou similar;<br />

e) Piso em manta vinílica flexível, e=3,2mm, composto de resina de pvc, manta de fibra<br />

de vidro, plastificante, pigmentos e cargas minerais cor areia ou similar.<br />

Para áreas de shafts técnicos e pontes de embarque.<br />

f) Piso em chapa de aço carbono expandido losangular em requadros removíveis de<br />

cantoneiras "l", 1" x 1/8" em aço ref. gm8 ou equivalente técnico;<br />

g) Piso de borracha de superfície frisada, dimensão 50x50cm, espessura de 8,5mm, tipo<br />

Plurigoma a.45, cor preta.<br />

Paredes:<br />

Revestimento de pilares pré-moldados da ampliação.<br />

h) Painel melamínico acabamento amadeirado.<br />

Sanitários<br />

i) Pastilhas de vidro ou similar 4x4cm, vidro transparente assentado sobre massa branca<br />

para pastilhas.<br />

j) Lajotas Cerâmicas 30cmx40cm<br />

Pinturas internas sobre paredes de dry-wall e alvenaria.<br />

1. Pintura 100% látex acrílica semibrilho, cor branca.<br />

Lojas<br />

k) Quanto às fachadas, serão de responsabilidade de locatário. Para o projeto em<br />

desenvolvimento, deverão ser previstos tapumes padrão INFRAERO para vedação.<br />

Forros:<br />

Os forros do <strong>TPS</strong> existente deverão ser substituídos em locais apropriados onde<br />

ocorrerem demolições, integrações com o <strong>TPS</strong> novo para adequar ao mesmo padrão


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estético. Assim como a substituição em locais que se encontrem em más condições<br />

conforme análise no local.<br />

Forros do <strong>TPS</strong> ampliado<br />

� Forro metálico em alumínio tipo colmeias com dimensão 52.5x52.5mm.<br />

� Forro metálico em alumínio tipo colmeias com dimensão 125x125mm.<br />

� Forro em vidro laminado opaco 10mm.<br />

� Forro em painéis de gesso liso acartonado com pintura em pva latex branco gelo 2<br />

demãos<br />

� Forro metálico em alumínio tipo linear dimensão 100mm sem flush. lâmina com<br />

perfuração t4 e manta de lã mineral revestida nas duas faces.<br />

Forro metálico em alumínio tipo modular dimensão 1250x625mm. bandeja com<br />

perfuração t4 e juntas secas.<br />

Fachadas:<br />

Acabamentos externos do <strong>TPS</strong> existente.<br />

l) cerâmica 10x10cm, cor roseado ( a ser removida)<br />

m) cerâmica 10x10cm, cor azul marinho<br />

n) cerâmica 10x10cm, cor azul petróleo<br />

o) concreto aparente (a ser tratado com impermeabilizantes e selante apropriado)<br />

p) granito polido, 40x70cm ( a ser substituído em locais de adaptação no <strong>TPS</strong> existente)<br />

Acabamentos externos do <strong>TPS</strong> ampliado<br />

� placas de alumínio composto (acm) modulação vertical 1.25x3.00, fixação com junta<br />

seca aba normal - cor branca.<br />

� placas de alumínio composto (acm) modulação vertical 1.25x3.00, fixação com junta<br />

seca aba normal - cor grafite escuro.<br />

� placas de alumínio composto (acm) modulação vertical 1.25x3.00, fixação com junta<br />

seca aba normal - cor laranja.<br />

� Pastilha cinza 4x4 cm<br />

� concreto aparente moldado (a ser tratado com impermeabilizantes e selante<br />

apropriado) em fôrmas plastificadas com furos de garroteamento - paginação do concreto<br />

na medida da fôrma e furos na proporção 1/6, 1/3, 1/3, 1/6 e 1/4, 1/2, 1/4.<br />

� placa cimentícia<br />

Observação: Todas as áreas comerciais serão entregues conforme NI –<br />

13.07/A(COM) de 04 de agosto de 2010.<br />

CONFORTO AMBIENTAL<br />

Conforto Térmico<br />

O conceito geral adotado para o projeto prevê que sistemas existentes devem receber<br />

pouca ou nenhuma intervenção, garantido operação e atendimento as necessidades do<br />

Aeroporto de maneira aceitável mesmo durante o período da obra de reforma.<br />

Preferencialmente os sistemas existentes serão mantidos operando sem interferências.<br />

O sistema de climatização existente deverá sofrer alterações, deverá ser revisado e<br />

deverão ser feitas as manutenções necessárias.


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A parte da ampliação do <strong>TPS</strong> receberá sistema de climatização novo independente do<br />

sistema existente (central térmica, tubulações, fancoils). Neste projeto proposto foi<br />

adotada nova CUT com a adoção de central térmica na face sudeste da ampliação do<br />

<strong>TPS</strong>. Esta nova central térmica ficará entre os estacionamentos operacional lado AR e o<br />

futuro estacionamento para funcionários lado TERRA. O espaço proposto pela <strong>Infraero</strong><br />

para esta instalação é reduzido sendo necessário construir um pequeno prédio de 2<br />

pavimentos para instalação dos resfriadores, boilers, bombas, painéis e subestação. Este<br />

item é descrito de forma detalhada no item 5.2.9 <strong>SISTEMA</strong>S MECÂNICOS.<br />

Em relação à ampliação do <strong>TPS</strong>, para o conforto geral, considerando a troca de energia da<br />

edificação com o meio-externo, definimos as maiores aberturas nas fachadas nordeste<br />

(Concourse, COA e terraço panorâmico) sendo possível controlar a incidência solar com<br />

o auxílio de brises horizontais, do índice de refletância e da porcentagem de transmitância<br />

dos vidros. Da mesma forma, na fachada sudeste onde se localizam as atividades<br />

administrativas, a incidência solar é controlada por brise metálico. Já na fachada sudoeste,<br />

há apenas uma fita envidraçada, diminuindo a perda térmica. O conforto nas demais<br />

vedações da edificação é garantido pela alvenaria de bloco de concreto e revestimento e<br />

seus respectivos revestimentos.<br />

Considerando a transmitância na cobertura, nas regiões cujo fechamento é por telhas<br />

duplas metálicas, será utilizada uma manta abaixo da estrutura metálica, formando um<br />

colchão de ar que auxiliará no isolamento térmico. No saguão do terminal e na circulação<br />

de acesso ao terraço panorâmico (ambas na ampliação), a cobertura metálica principal<br />

também terá um colchão de ar entre a cobertura e o forro.<br />

As condições de conforto nos ambientes internos são objetivadas, além de bom<br />

isolamento dos envoltórios, pelo projeto do sistema de climatização do ar, no qual foram<br />

considerados os parâmetros de carga térmica de verão e inverno para os ambientes da<br />

ampliação.<br />

Iluminação Natural<br />

A iluminação natural está caracterizada pelas zenitais lineares distribuídas uniformemente<br />

na cobertura principal do terminal de passageiros. Os vazios principais nos pisos dos<br />

saguões também auxiliam na iluminação natural dos pavimentos inferiores. Estas zenitais<br />

possuem elementos de vedação em policarbonato branco leitoso, tendo pouca influência<br />

no ganho de calor.<br />

Nos dias em que a iluminação natural estiver escassa, o sistema se iluminação artificial<br />

que existirá nas laterais internas das claraboias fornecerá iluminação, mantendo a<br />

identidade da sequência de zenitais e forro opaco.<br />

O conceito de iluminação natural na ampliação difere daquele do terminal existente. No<br />

sistema existente de iluminação natural, as zenitais são pontuais sobre os dois vazios de<br />

circulação vertical e outra zenital no acesso ao terraço panorâmico. Já na proposta, buscase<br />

uma iluminação mais distribuída e, portanto, mais homogênea e confortável para os<br />

usuários.


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Conforto Acústico<br />

Para o ruído interno, como alternativa de ajuste da reverberação interna, opta-se por forro<br />

com lâminas perfuradas conforme especificado em projeto, principalmente no terceiro<br />

pavimento, de modo a garantir condições satisfatórias de conforto para as pessoas e de<br />

bom entendimento das mensagens veiculadas pelo sistema de sonorização. Acima do<br />

forro metálico, será utilizada uma manta de lã mineral revestida nas duas faces e com a<br />

mesma modulação do forro.<br />

Considerando as fontes de ruídos externos, as telhas metálicas duplas da cobertura com<br />

isolante térmico e absorvente sonoro, terão um desempenho quanto à isolação sonora<br />

entre regular e bom, desde que junções e calhas sejam bem isoladas.<br />

Quanto aos vidros, principalmente os da fachada voltada para o pátio de aeronaves, serão<br />

duplos com espaçamento de ar. Seus caixilhos deverão ser vedados com silicone e<br />

espuma de poliuretano.<br />

Finalmente, o forro do terminal deverá ser de chapa metálica perfurada conforme previsto<br />

no projeto, tendo por trás, lã de vidro ou de rocha com 30 kg/m3.<br />

O Auditório e o Espaço Ecumênico deverão ter tratamentos internos por absorção sonora,<br />

o primeiro para que se tenha qualidade de audição e o segundo para que se torne<br />

acolhedor e propício ao recolhimento espiritual. A escolha das soluções, em ambos os<br />

casos, deverá ser feita juntamente com as do mobiliário e decoração.<br />

ROTAS <strong>DE</strong> FUGA<br />

No <strong>TPS</strong> existente, não existem escadas enclausuradas que atendam o 3º pavimento até o<br />

pavimento térreo nas áreas de movimentação de público. Apenas ocorrem escadas de<br />

emergência na extremidade noroeste e nordeste para uso interno da <strong>Infraero</strong>. Na<br />

ampliação optou pela criação de duas novas escadas na fachada principal (sudoeste) para<br />

atender NBR9077 e na fachada nordeste do <strong>TPS</strong> manteve-se a mesma lógica de<br />

circulação vertical de escape para atender todos os pavimentos de uso <strong>Infraero</strong> e<br />

contratadas.<br />

Para o bloco do concourse ampliado foram criadas 04 escadas de emergência com<br />

objetivo de atender as distâncias de rotas de escape atendidas por sprinklers.<br />

PAISAGISMO<br />

No paisagismo existente, as únicas alterações previstas são a diminuição dos canteiros<br />

existentes no térreo, entre os dois taludes, devido ao aumento da via de desembarque,<br />

com a justificativa de manter duas vias de circulação e duas vias de estacionamento para<br />

desembarque de táxis e automóveis privados, e a retirada das floreiras (incluindo a<br />

demolição da estrutura em concreto) nas passarelas de embarque para uso do web checkin.<br />

Neste local também haverá necessidade de instalação de vidros laterais de forma a<br />

isolar a área interna da externa. Os canteiros alterados serão aqueles que tiverem sua<br />

borda diminuída devido ao deslocamento da posição atual do meio fio. Haverá também


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intervenção nas espécies vegetais junto à descida das esteiras rolantes externas que<br />

integram o 2º pavimento ao 1º pavimento térreo.<br />

O paisagismo proposto prevê, na fachada sul, a continuação dos canteiros existentes<br />

localizados junto à fachada principal do Aeroporto.<br />

Além disso, o projeto propõe espécies vegetais de médio e pequeno porte para o<br />

tratamento dos taludes.<br />

Na área leste, onde termina a edificação do Aeroporto e começa a área de estacionamento<br />

de vagas operacionais do lado ar, existe uma cerca para separação da área de acesso<br />

público para a área do estacionamento. Com a intenção de criar uma interface entre estes<br />

diferentes espaços, o projeto prevê a utilização de espécies vegetais de médio e pequeno<br />

porte ao longo da cerca.<br />

COMUNICAÇÃO VISUAL<br />

O projeto de reforma e ampliação do Sistema de Comunicação Visual do Aeroporto<br />

Internacional Afonso Pena tem como um de seus objetivos integrar harmonicamente a<br />

arquitetura, as estruturas e as instalações, garantindo visibilidade dos espaços criados no<br />

projeto arquitetônico.<br />

Baseado em informações e questionamentos levantados da situação atual foi elaborado<br />

um conceito de comunicação visual.<br />

A ideia inicial para a definição deste conceito é estabelecer uma relação de linguagens<br />

entre a proposta de tratamento das informações, tendo com orientação a NI 1404 (Projeto<br />

Padrão de Sinalização para os Aeroportos Brasileiros) e a melhor forma de implantação<br />

do sistema, utilizando e proporcionando a todos os usuários, as facilidades de orientar-se,<br />

visual e táctil, com clareza e simplicidade.<br />

Como ponto de partida para a concepção do projeto de comunicação visual do Terminal<br />

de Passageiros serão adotados os seguintes critérios:<br />

Leitura dos Espaços Arquitetônicos<br />

O partido arquitetônico do Terminal Aeroportuário com suas características estruturais,<br />

grandes vãos, arquitetura modular, acessos independentes para as funções de embarque e<br />

desembarque, salas de espera em bloco independente e o Aeroshoping ocupando o<br />

terceiro pavimento, possibilita uma bola leitura da sua composição de funcionamento,<br />

permitindo com isso elaborar um projeto com redução do numero de placas e por<br />

consequência uma sinalização melhor distribuída integrada ao novo arranjo operacional.<br />

Identificação Visual com a Arquitetura <strong>TPS</strong> existente<br />

Outro critério a ser adotado na concepção do trabalho será a de não prevalecer nem criar<br />

conflitos com a arquitetura e outros elementos que compõe o edifício e seu entorno. A<br />

sinalização deverá ser discreta , mas cumprir bem sua função de orientar com precisão.<br />

Elementos Gerais de Desenhos<br />

Posteriormente no projeto básico de sinalização, outros critérios deverão ser<br />

estabelecidos, completando a proposta básica inicial.


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Hierarquização das informações<br />

Sinalização Direcional são informações voltadas principalmente para o usuário,<br />

indicando as funções principais do sistema operacional, serviços e regulamentações.<br />

Sinalização Locacional são informações de local, voltadas tanto para o usuário quanto<br />

aos operadores, estão distribuídas nas áreas restritas e nas áreas de acesso público.<br />

Codificação das Placas<br />

SD – Sinalização Direcional SL – Sinalização Locacional<br />

CD – Coluna Direcional CL – Coluna Locacional<br />

Padronização de Cores Letras e Símbolos<br />

O padrão cromático estabelecido para os projetos de sinalização dos Aeroportos<br />

brasileiros administrados pela INFRAERO é definido de acordo com o tipo e conteúdo de<br />

informação. Quanto ao tipo elas podem ser: direcionais ou locacionais; quanto ao<br />

conteúdo elas se dividem em: operacionais, de serviços, regulamentação, Aeroshopping e<br />

estacionamento.<br />

Modelos e Fixação das Placas<br />

Serão propostos diferentes modelos com diferentes tipos de fixação das placas devido às<br />

variadas situações de pé direito e também em função da sua caracterização, como<br />

sinalização direcional e locacional.<br />

EXPLORAÇÃO PUBLICITÁRIA<br />

Baseado no Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) – Exploração Publicitária<br />

(CT.06/201.75/02456/00), o desenvolvimento projeto de Exploração Publicitária<br />

considerou as questões da disponibilidade de áreas, em conjunto com a avaliação da<br />

valorização arquitetônica e principalmente a localização das mídias sob o aspecto<br />

psicológico do passageiro, dando início assim ao PGP – Plano Geral de Publicidade.<br />

Foram identificadas, as áreas de permanência prolongada de pessoas (passageiros ou não)<br />

e considerado o formato de mídia que melhor se adapte ao espaço disponível, sem<br />

comprometimento do espaço arquitetônico sugerido. A locação desses pontos e a<br />

definição do tipo de equipamento (Tótem, Front Light, Back Light, TV, etc.) foram<br />

baseadas nas normas da INFRAERO: NI13.06 – COM (Diretrizes e Procedimentos para<br />

Concessão Comercial e Utilização de Áreas para Exploração Publicitária nos Aeroportos<br />

da INFRAERO), NI14.04 – EGA (Programação Visual em Aeroportos) e NBR-8917<br />

(Sinalização Vertical em Aeroportos).<br />

O projeto apresentado no material gráfico citado acima visa dar subsídios e orientar a<br />

formulação do PGP, que será detalhado e apresentado na Etapa de Projeto Básico,<br />

priorizando as Diretrizes Operacionais e de Segurança no Sítio Aeroportuário.<br />

Os equipamentos sugeridos para o ambiente interno no espaço do <strong>TPS</strong> (existente e<br />

ampliação) são: Material Adesivo (para vidros, parede e guarda-corpo), Painel Back<br />

Light, Painel Front Light, Tótem (fixo), Adesivo para Cabine Telefônica, Circuito de TV<br />

e Relógio. Para o ambiente externo, os equipamentos sugeridos são os Tótens (fixos),<br />

junto aos pilares, e os Painéis Back Light (acima das portas de embarque). As<br />

informações sobre tipo de fixação, espaçamentos e dimensões dos equipamentos podem<br />

ser consultadas nas pranchas já citadas.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 40/160<br />

É importante salientar que para o encerramento do Projeto de Exploração Publicitária será<br />

necessário a compatibilização com o Projeto de Sistemas Elétricos (Iluminação) e<br />

Eletrônicos (SIV, SDAI e STV), Projeto de Comunicação Visual, Projeto de Mobiliário<br />

(fixo, móvel, operacional, etc.) e Projeto de Sistemas Mecânicos (Ar-condicionado), visto<br />

que os equipamentos de mídia não poderão, em momento algum, interferir e/ou atrapalhar<br />

o bom funcionamento desses sistemas e instalações.<br />

REQUISITOS COMERCIAIS<br />

As atividades comerciais do <strong>TPS</strong> estão projetadas para atender os três pavimentos de<br />

acesso público. No primeiro pavimento, serão mantidos os quiosques comerciais, sendo<br />

que alguns destes serão realocados para a parte ampliada. As atividades comerciais neste<br />

pavimento serão reduzidas em relação aos demais, tendo ênfase em comércios de menor<br />

tempo de permanência (locadoras, taxi, ônibus executivo, caixas eletrônicos, etc.).<br />

No segundo pavimento, os comércios do <strong>TPS</strong> existente, em sua grande maioria, foram<br />

mantidos em suas posições atuais a pedido da <strong>Infraero</strong>, sendo demolidos apenas os pontos<br />

necessários à integração entre os saguões de embarque (existente e ampliação). Conforme<br />

registrado no desenvolvimento do projeto, o saguão de embarque deverá ser o mais<br />

permeável possível para visualização dos balcões de check-in, portanto, como solução<br />

projetual, as áreas comerciais acontecem no perímetro da edificação. Em relação ao<br />

concourse, foi requisitado um acréscimo maior de áreas comerciais para os ambientes<br />

restritos, pois este local é o de maior permanência do usuário no aguardo do voo.<br />

Para o terceiro pavimento, foram respeitados em sua grande maioria as atividades<br />

comerciais existentes, com o acréscimo de novas áreas na região onde atualmente<br />

localiza-se o COA. Nas novas áreas ampliadas, situa-se o novo terraço panorâmico já<br />

citado neste memorial, no qual foram criadas novas áreas comerciais ao redor,<br />

preferencialmente, para uso de alimentação. Outra atividade, que não se enquadra nos<br />

requisitos comerciais, porém deverá ter esta finalidade, é a criação de três auditórios com<br />

foyer.<br />

5.3.2 FUNDAÇÕES:<br />

A solução adotada para o sistema de fundação será estaca hélice contínua monitorada.<br />

Essa técnica executiva alia alta produtividade com boa relação custo/carga, porém requer<br />

alguns cuidados quando o terreno é composto por camada de solo mole, que é o caso do<br />

terreno no qual será executada a obra. Além disso, devido à presença de nível freático<br />

elevado e restrições quanto à vibração esse sistema de estaca profunda apresenta-se o<br />

mais adequado. Segue abaixo Tabela com estimativa de carga e o pré-dimensionamento<br />

do sistema de fundação.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 41/160<br />

Tabela 1 - Estimativa de carga e pré-dimensionamento para o sistema de fundação adotada.<br />

Pilar Estacas<br />

Quantidade Afastamento Cap. Estrutural Cap.<br />

Geotécnica i<br />

200 tf 2ᶲ60cm 1,50m 110 tf 115 tf<br />

400 tf 2ᶲ90cm 2,25m 250 tf 200 tf<br />

800 tf 4ᶲ90cm 2,25m 250 tf 200 tf ii<br />

¹Capacidade Geotécnica: capacidade de carga para a interação estaca x solo.<br />

O levantamento cadastral identificou a existência de antigas fundações (blocos e estacas)<br />

na região da ampliação (eixo 116) lado Sudeste, que irão interferir no projeto de<br />

fundação. Provavelmente tratava-se de uma expansão do terminal de passageiros que não<br />

chegou a ser concluída. Sendo assim optou-se por demolir a parte superior desses blocos<br />

existentes e fazer novas fundações com uma geometria diferenciada, exclusiva para essa<br />

situação. As novas estacas deverão manter distância das estacas existentes para evitar<br />

interferências. A solução para a transferência de carga excêntrica será por meio de vigas<br />

de equilíbrio.<br />

5.3.3 ESTRUTURA <strong>DE</strong> CONCRETO:<br />

O sistema estrutural a ser adotado na ampliação e reforma do Aeroporto deverá obedecerá<br />

a modulação do <strong>TPS</strong> existente, bem como as premissas arquitetônicas para o novo projeto<br />

e será constituído de lajes alveolares com espessura de 40 cm, concreto armado<br />

convencional nas capas de lajes e, eventualmente, em reforços e arremates necessários.<br />

Para a galeria técnica deverá ser prevista a utilização de anéis pré-fabricados de concreto<br />

armado.<br />

Intersecção entre estrutura existente e estrutura a ampliar<br />

Na intersecção entre o prédio existente e o prédio a ampliar, a solução adotada será o uso<br />

de balanços na nova estrutura. Para tanto, a uma determinada distância do prédio<br />

existente na lateral da fachada a ser ampliada, serão locados pilares (eixos 115 e 115a do<br />

estudos preliminares do projeto estrutural) e deste, serão lançados balanços em direção ao<br />

prédio existente. Estes balanços permitirão o apoio das lajes pré-fabricadas que<br />

conectarão a estrutura nova à existente, conforme Figura 19.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 42/160<br />

AL<br />

Figura 19 Solução proposta para a estrutura na conexão entre a nova estrutura e a estrutura existente<br />

Esta solução visa à conexão entre ambas as estruturas de forma que, arquitetonicamente, a<br />

instalação pareça única. Além disto, esta solução estrutural permite que as novas<br />

fundações possam ser projetadas e executadas sem enfrentar interferências das fundações<br />

existentes.<br />

5.3.4 <strong>SISTEMA</strong> ESTRUTURAL METÁLICO<br />

COBERTURA METÁLICA DO SAGUÃO<br />

A solução adotada para o sistema de estrutura metálica será de vigas treliçadas espaciais<br />

principais formadas por perfis tubulares, devidos aos grandes vãos livres a serem<br />

vencidos e vigas treliçadas planas secundárias formadas com perfis dobrados à frio.<br />

O tipo de ligação a ser adotada será a ligação parafusada. A principal vantagem desse<br />

sistema é possibilitar o transporte de peças com menor dimensão e sua montagem ser feita<br />

apenas no local da obra, isolando-se apenas uma parte do Aeroporto para a pré-montagem<br />

da estrutura. As ligações parafusadas serão locadas de acordo com a necessidade de<br />

projeto e transporte. As estruturas de dimensões reduzidas e módulos de estruturas que<br />

permitam transporte com veículo comum (não especial) serão soldadas diretamente em<br />

fábrica e transportadas integralmente.<br />

CLARABÓIA E DOMUS<br />

Para definição da solução estrutural, considerar o arranjo arquitetônico.<br />

Na ampliação, os domus (zenitais) deverão ser projetados utilizando materiais mais<br />

apropriados para evitar as possíveis infiltrações, considerando a seção geometria definida<br />

no projeto de arquitetura.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 43/160<br />

COBERTURA<br />

� SALA <strong>DE</strong> EMBARQUE: para definição da solução estrutural, considerar o arranjo<br />

arquitetônico.<br />

� MEIO-FIO <strong>DE</strong> EMBARQUE: para definição da solução estrutural, considerar o<br />

arranjo arquitetônico.<br />

ELEVADORES A SEREM INSTALADOS NA ÁREA <strong>DE</strong> REFORMA<br />

A estrutura de apoio para caixa de corrida e casa de máquinas serão executados em<br />

estrutura metálica e deverão atender aos requisitos definidos pelos fabricantes dos<br />

equipamentos.<br />

PASSARELA <strong>DE</strong> <strong>ACESSO</strong> AO ELEVADOR 4<br />

A estrutura de apoio será composta por pilares metálicos, vigas metálicas e laje mista<br />

(sistema steel deck).<br />

COBERTURA DO ESTACIONAMENTO OPERACIONAL<br />

Para definição da solução estrutural, considerar o arranjo arquitetônico.<br />

5.3.5 HIDROSSANITÁRIO<br />

ABASTECIMENTO <strong>DE</strong> ÁGUA POTÁVEL<br />

O abastecimento de água potável será realizado por poço artesiano existente com<br />

capacidade máxima de fornecimento de 216 m³/dia, sendo complementado com água da<br />

concessionária local.<br />

Para a água do poço está previsto sistema de cloração, a fim de atender os padrões de<br />

potabilidade.<br />

Deverá ser executada uma rede de recalque entre o poço e o reservatório do CEMAN<br />

(Central de Manutenção) , além do sistema de bombeamento adequado.<br />

RESERVATÓRIOS<br />

Os reservatórios existentes no Terminal de Passageiros possuem um volume total de<br />

2.400 m³, dos quais 600 m³ são destinados a combate a incêndios e 600 m³ para o sistema<br />

de ar condicionado. Portanto o volume útil potável existente é de 1.200 m³. Os<br />

reservatórios superiores, considerando somente as câmaras que serão destinadas para<br />

água potável, temos uma reserva de 110.000 litros. Portanto o volume existente atende<br />

com bastante folga às necessidades de água potável do Terminal.<br />

Para a ampliação do <strong>TPS</strong>, a adução da água potável para os reservatórios superiores será<br />

totalmente nova, independente do sistema de recalque de água potável das instalações<br />

existentes. Este sistema será composto de um novo conjunto de motobombas e tubulação<br />

para recalque, que serão devidamente dimensionadas em projeto.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 44/160<br />

Para os reservatórios de água de reuso, será utilizado um dos reservatórios atuais de água<br />

potável com possibilidade de garantir 110 m³ para o sistema não potável, porém deverá<br />

ser executado um reservatório apoiado/enterrado com capacidade mínima de 327,16 m³,<br />

para acumulo de água de chuva e águas cinza. Após a estação de tratamento de água de<br />

reuso deverá possuir um reservatório intermediário de no mínimo 40m³ que servirá de<br />

tanque de contato e de reserva para bombeamento ao reservatório superior.<br />

ABASTECIMENTO <strong>DE</strong> ÁGUA NÃO POTÁVEL/REUSO<br />

Será coletada a água de chuva da cobertura do <strong>TPS</strong> para utilização no sistema de água não<br />

potável. A NBR 15.527 não permite que a água de chuva coletada nas coberturas seja<br />

utilizada como água potável. A utilização da água captada nas coberturas atende em parte<br />

a demanda de consumo para água não potável.<br />

Reuso de água cinza coletada nas áreas ampliadas para utilização nos sanitários,<br />

mictórios, irrigação e limpeza de pátios. A água cinza utilizada será a coletada nos<br />

lavatórios, chuveiros e outros locais onde o esgoto oferece baixa carga de contaminantes.<br />

Esta água deverá receber tratamento antes do reuso.<br />

A água coletada da condensação do sistema de ar condicionado será utilizada no sistema<br />

de água de reuso após o tratamento. Haverá rede de coleta exclusiva para o sistema de ar<br />

condicionado, e devido ao considerável grau de pureza desta água, ela não passará pelo<br />

sistema de tratamento a ser projetado para águas cinza/pluviais. Será ligada diretamente a<br />

cisterna de água tratada. Deverá ser previsto um hidrômetro imediatamente antes do<br />

lançamento das águas do sistema de ar condicionado na cisterna, a fim de controle.<br />

Os drenos de limpeza dos reservatórios serão direcionados para o reservatório de água de<br />

águas pluviais/cinza.<br />

O tratamento a ser realizado será do tipo físico-químico, conforme especificação técnica<br />

CT.06/503.92/2846/00.<br />

REQUISITOS <strong>DE</strong> REDUÇÃO DO CONSUMO <strong>DE</strong> ÁGUA<br />

Serão adotados os seguintes requisitos/equipamentos para o uso racional da água:<br />

� Utilização de torneiras com tecnologia de acionamento e redutores de vazão visando à<br />

redução no consumo;<br />

� Utilização de sistemas de redução de pressão, evitando pressões excessivas que<br />

aumentam o consumo;<br />

� Utilização de água de condensação do sistema de ar condicionado;<br />

� Utilização de extravasores com alarme, em todos os reservatórios, que possibilitem a<br />

rápida identificação de qualquer vazamento por transbordamento.<br />

� Serão adotadas bacias sanitárias convencionais ou com caixas acopladas do tipo VDR,<br />

com 6 litros de fluxo;<br />

� Serão adotadas válvulas de descarga de ciclo fixo;<br />

� Serão instaladas válvulas reguladoras de pressão nas redes de distribuição (nas<br />

prumadas ou nos pavimentos);<br />

� Serão utilizadas válvulas reguladoras de vazão junto aos ambientes sanitários (junto<br />

aos ramais de torneiras, mictórios e chuveiros);<br />

� Será adotado acionamento automático para as torneiras das pias, lavatórios e mictórios<br />

(hidrostático ou sensor de presença) estimando frequência de sua utilização em função<br />

do local de instalação;<br />

� Serão adotados arejadores de vazão constante para as torneiras convencionais, quando


INFRAERO CT.01/010.73/2951 45/160<br />

acorrerem pressões acima de 10 m.c.a;<br />

� Utilização da água de condensação dos condicionados de ar tipo fancoil chapa e<br />

alvenaria.<br />

� Previsão de pontos de medição ao longo da rede de forma a permitir o bloqueio em<br />

caso de vazamentos;<br />

� Interligação das tubulações de drenagens de reservatórios, caixas de água, e torres de<br />

resfriamento a caixas que permitam a detecção de perdas devido a problemas de<br />

estanqueidade nas válvulas de drenagem.<br />

RE<strong>DE</strong>S <strong>DE</strong> DISTRIBUIÇÃO:<br />

Nas áreas ampliadas serão executadas duas redes distintas para abastecimento de água<br />

potável e não potável para o <strong>TPS</strong>.<br />

Serão considerados locais para uso potável:<br />

� Lavatórios<br />

� Chuveiros<br />

� Pias em geral<br />

� Bebedouros<br />

� Tanques<br />

� Consumo de aeronaves<br />

Como não potáveis serão considerados os seguintes locais:<br />

� Bacias sanitárias<br />

� Mictórios<br />

� Torneiras de irrigação e limpeza<br />

� Sistema de ar condicionado<br />

� Reserva de combate a incêndio da SCI<br />

� Pontos de água para carros pipa de uso em obras<br />

� Pontos específicos de lavagem de aeronaves<br />

� Limpeza de pátios e pistas<br />

� Central de tratamento de resíduos<br />

� Água para desemborrachamento de pista<br />

Cada sistema de distribuição será composto de:<br />

� Fonte de abastecimento<br />

� Reservatório<br />

� Sistema de tratamento<br />

� Sistema de distribuição<br />

Para permitir a manutenção, serão instalados registros gerais para setorização das redes e<br />

registros nas peças sanitárias para manutenção localizada. Nos sanitários, cozinhas e<br />

copas serão previsto registros de gaveta nas seguintes situações:<br />

� Antes de cada válvula de descarga;<br />

� A cada grupo de lavatórios, chuveiros ou mictórios;<br />

� Antes das torneiras de pias nas cozinhas.<br />

Será previsto instalação de hidrômetros nos pontos de fornecimento de água para serviços<br />

terceirizados e também para identificar e controlar o consumo dos diversos setores tais<br />

como lanchonete, restaurantes, Receita Federal, etc..


INFRAERO CT.01/010.73/2951 46/160<br />

Obs.: será previsto ponto de abastecimento de água potável para aeronaves, em acordo<br />

com o Regulamento Sanitário Internacional.<br />

Para o <strong>TPS</strong> atual, apesar de possuir rede de distribuição independe para água não potável,<br />

a rede de distribuição não deverá ser utilizada devido as interferências sofridas desde a<br />

sua operação. Neste sentido será necessária a execução de uma rede de destruição de água<br />

não potável no <strong>TPS</strong> atual, até os pontos de utilização.<br />

MATERIAIS A SEREM ESPECIFICADOS<br />

Serão especificados tubos de PVC rígido soldável, classe 15 com conexões soldadas para<br />

as instalações de água fria e cobre com conexões soldadas para água quente.<br />

As válvulas de descarga para os mictórios serão com sensor de presença.<br />

As torneiras dos lavatórios serão de fechamento automático de mesa.<br />

As válvulas de descarga para vasos sanitários serão do tipo anti vandalismo, com<br />

descarga programada de 6 litros.<br />

Os registros gerais serão com haste em aço inox para evitar desgaste ou oxidação que<br />

limitam o seu uso e produzem vazamentos.<br />

UTILIZAÇÃO <strong>DE</strong> ÁGUA QUENTE<br />

Está prevista a utilização de água quente nos fraldários através de aquecimento elétrico<br />

(ducha).<br />

PLANO <strong>DE</strong> HIDROMETAÇÃO<br />

Será previsto a instalação de vários hidrômetros em áreas específicas da instalação de<br />

água bruta e potável com as seguintes finalidades:<br />

� Identificar possíveis vazamentos,<br />

� Controle de consumo por setores,<br />

� Controle para cobrança se for o caso, do consumo dos fornecedores,<br />

� Controle do aproveitamento da água de reuso.<br />

� Controle do consumo do sistema de ar condicionado.<br />

� Controle da produção de água de condensação do sistema de ar condicionado<br />

� Controle do consumo potável dos sanitários.<br />

� Controle do consumo não potável<br />

Os hidrômetros a serem especificados serão do tipo multijato, classe C, com sistema de<br />

pulso por telemetria para possibilitar o controle à distância, e serão interligados ao<br />

Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE) do Aeroporto.<br />

PINTURA DAS TUBULAÇÕES<br />

Os tubos das instalações do <strong>TPS</strong>, que ficarem aparentes ou embutidos em forros serão<br />

pintados nas cores correspondentes para identificar o seu uso. A cor a ser adotada será:<br />

VER<strong>DE</strong> CLARO – Classificação 2.5 G ¾ do sistema Munsell para água potável.<br />

VIOLETA - Classificação 2.8 G ¾ do sistema Munsell para água de reuso.<br />

Procedimento: As tubulações deverão ser lixadas, com lixa graduação 100 e a seguir<br />

receber uma demão de primer PVC espessura média de 5 micras para as tubulações de<br />

PVC e primer galvite para tubulações de cobre. Após a secagem da primeira camada


INFRAERO CT.01/010.73/2951 47/160<br />

deverão ser aplicadas as pinturas com a cor de classificação, em quantas demãos forem<br />

necessárias para cobrir totalmente a superfície de maneira uniforme.<br />

Além da pintura característica, todos os pontos de consumo de água não potável deverão<br />

ser sinalizados para impedir uso indevido.<br />

INSTALAÇÕES <strong>DE</strong> ESGOTOS SANITÁRIOS<br />

Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)<br />

O sistema de tratamento de esgotos do Aeroporto é do tipo lagoas facultativas e possui<br />

capacidade de tratamento 500 m³/dia, atendendo inclusive a ampliação do Aeroporto,<br />

porém existe a necessidade de aquisição de mais 6 aeradores de eixo inclinado e 7,5cv<br />

cada conforme indica o manual de operação da ETE.<br />

Instalações de Esgotos nas Áreas Ampliadas<br />

Para facilitar a manutenção e desobstrução dos ramais de esgotos sanitários, serão<br />

previstos caixas de inspeção e poços de visita nas seguintes situações:<br />

� Ligação de dependências sanitárias<br />

� Nas redes coletoras, a distância nunca superior a 50,00 m<br />

� Nas mudanças de direção, de declividade ou de diâmetro.<br />

Sistema de Coleta<br />

Será executada uma nova rede de coleta de esgoto DN 200mm iniciando ao lado do atual<br />

<strong>TPS</strong> e contornando o estacionamento de veículos. A contratada deverá avaliar a<br />

possibilidade de conexão dessa rede ao poço de visita da rede coletora existente.<br />

Sistemas de Ventilação<br />

Nos ramais dos diversos sanitários, será previsto tubos de ventilação para a liberação dos<br />

gases do interior da tubulação e evitar a quebra do fecho hídrico dos sistemas de<br />

sifonamento.<br />

Caixas de Gordura<br />

Nas pias dos restaurantes e copas, será previsto a instalação de caixas de retenção de<br />

gordura, evitando assim a incrustação e entupimento das redes coletoras e danos aos<br />

sistemas de bombeamento. Para as cozinhas dos restaurantes as caixas de gordura serão<br />

duplas e serão mantidas pelos locatários dos espaços dos restaurantes. A localização das<br />

caixas será sempre do lado externo, separado dos locais onde se preparam alimentos e<br />

onde o serviço de limpeza não interfira com a circulação de pessoas.<br />

Ralos<br />

Nas dependências sanitárias será previsto a instalação de ralos sifonados nos pisos, para<br />

permitir a limpeza e evitar inundações no caso de vazamentos.<br />

Materiais<br />

Para as redes internas, tubos de queda, cozinhas e ramais de ventilação serão utilizados<br />

tubos de PVC rígido reforçado com ponta e bolsa e anel de borracha. Nas redes coletoras<br />

serão utilizados tubos da linha Vinilfort ou similar.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 48/160<br />

ESPECIFICAÇÕES <strong>DE</strong> SERVIÇOS<br />

Ventiladores<br />

Os tubos ventiladores passarão pelas telhas na cobertura. Será previsto dispositivos para<br />

evitar passagem de água de chuva pelos ventiladores. Na extremidade serão colocados<br />

dispositivos protetores com o mesmo diâmetro do tubo. A extremidade do tubo ventilador<br />

deverá ficar no mínimo 30 cm acima do nível das telhas. Nesta passagem deverá ser<br />

garantida a estanqueidade das telhas.<br />

Declividade<br />

Para as canalizações de esgoto serão adotadas as seguintes declividades:<br />

Ramais secundários: 3%;<br />

Ramais primários: 1%;<br />

Coletores e subcoletores: será indicado no projeto.<br />

Pés de Prumadas de Esgoto<br />

Nos pés das prumadas serão utilizadas curvas de PVC tipo reforçado ou ferro fundido e<br />

Te para inspeção.<br />

Testes de Estanqueidade<br />

O teste de estanqueidade, seus procedimentos e funcionamento serão mostrados na fase<br />

de projeto básico.<br />

Pintura das Tubulações<br />

As tubulações aparentes de esgotos sanitários serão pintadas conforme a seguinte<br />

especificação:<br />

MARROM - Classificação 2.5 YR 2/4 do sistema Munsell<br />

Suportes das Tubulações<br />

As tubulações serão penduradas através de suportes metálicos, conforme detalhes que<br />

serão fornecidos pelo projeto. Serão executados com braçadeiras metálicas galvanizadas,<br />

penduradas à estrutura através de barras roscadas de 8 mm e fixadas através de dois finca<br />

pinos ou conexão de pressão tipo Parabolt ou equivalente com diâmetro de 8 mm.<br />

Reuso de Águas Cinza<br />

Conforme comentado anteriormente, para as áreas ampliadas, será estudado, entre outras,<br />

a alternativa para reuso de águas cinza tratadas. O reuso das águas utilizadas em<br />

lavatórios e chuveiros para atendimento a bacias sanitárias e mictórios, além de utilização<br />

em irrigação e limpeza de pátios e no sistema de ar condicionado, será muito importante<br />

para a sustentabilidade do <strong>TPS</strong>.<br />

Para utilização de águas cinza será necessário coletar em tubulações separadas o efluente<br />

gerado nos chuveiros e lavatórios das demais instalações. Este efluente será direcionado a<br />

um reservatório onde será tratado para posterior utilização.<br />

Tratamento Proposto<br />

Será do tipo convencional compacto (físico químico) conforme especificação técnica<br />

CT.06/503.92/2846/00.<br />

Soluções Gerais a Serem Adotadas<br />

Dentre as opções estudadas para coleta e tratamento de esgotos para o Aeroporto, a que<br />

tem o melhor desempenho técnico e econômico e que melhor atenderá às necessidades


INFRAERO CT.01/010.73/2951 49/160<br />

imediatas e futuras do Aeroporto será a instalação de duas redes independentes, sendo<br />

uma rede de esgoto para as bacias sanitárias, mictórios e pias de cozinha, a qual será<br />

interligada à rede de esgoto geral e seguirá para tratamento na ETE existente. A outra<br />

rede fará a coleta da água cinza que será reutilizada após tratamento. Serão abastecidas<br />

com água de reuso as bacias sanitárias, mictórios, sistemas de ar condicionado, irrigação e<br />

limpeza de pátio, pistas e estacionamentos. A utilização de águas cinza e água de chuva<br />

não atenderá todo o consumo previsto de água não potável para <strong>TPS</strong>. O volume<br />

necessário para complementar será atendido por fornecimento externo.<br />

ÁGUAS PLUVIAIS<br />

Precipitação Pluviométrica<br />

Os condutores e calhas serão dimensionados levando-se em conta a curva de intensidade<br />

pluviométrica do Aeroporto Internacional Afonso Pena, adotando-se a duração de chuva<br />

intensa, no tempo de 5 minutos e período de retorno de:<br />

� T = 1 anos, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados;<br />

� T = 25 anos, para telhados e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa<br />

ser tolerado.<br />

De acordo com a NBR 10.844, a precipitação máxima para a região, considerando um<br />

período de retorno de 25 anos é 228mm/h. A vazão a considerar neste caso é de 0,063<br />

l/s.m².<br />

Redes Coletoras<br />

As redes coletoras para captação dos condutores da área a ser ampliada serão separadas<br />

da rede de coleta de drenagem dos pátios. Isto permitirá que a água proveniente da<br />

cobertura seja dirigida e estocada em um reservatório para posterior aproveitamento.<br />

Inspeção<br />

Para facilitar a manutenção e desobstrução das galerias pluviais, será previsto caixas de<br />

inspeção, poços de visita e outros dispositivos para inspeção.<br />

Materiais<br />

Será especificados tubos de PVC reforçado com os diâmetros de acordo com a<br />

necessidade de cada caso.<br />

Plano de Aproveitamento de Água de Chuva<br />

As características físicas das áreas cobertas da ampliação prevista possibilita o<br />

aproveitamento de água de chuva. Esta medida, além de gerar uma economia no consumo<br />

de água, atende à política ambiental da <strong>Infraero</strong> no que diz respeito à sustentabilidade dos<br />

Aeroportos.<br />

Vamos tratar aqui do reaproveitamento da água da chuva acumulado nos telhados, pois a<br />

NBR 15.527 não permite o aproveitamento de chuva proveniente de pátios e outras áreas<br />

de circulação.<br />

Locais de Captação<br />

A princípio, a captação será feita em toda a cobertura da área ampliada do <strong>TPS</strong>.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 50/160<br />

INSTALAÇÕES <strong>DE</strong> COMBATE A INCÊNDIO<br />

Classificação pela NBR 12.693/2010:<br />

� Risco Baixo: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica até 300<br />

MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume menor que 3,6 L.<br />

� Risco Médio: Edificações e áreas de risco com carga incêndio específica acima de 300<br />

MJ/m2 a 1200 MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume igual a 3,6 L até 18L.<br />

� Risco Alto: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de<br />

1200 MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume maior que 18L.<br />

Classificação dos Riscos<br />

A classificação das edificações do Aeroporto Internacional Afonso Pena foi avaliada de<br />

acordo com as tabelas 1 a 7 da NBR 9077, de acordo com as várias atividades que fazem<br />

parte do Aeroporto. Nas tabelas a seguir estão indicadas as várias classificações de acordo<br />

com o uso das áreas analisadas.<br />

Avaliação das Exigências de Proteção<br />

De acordo com as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná, é<br />

apresentada a seguir a Tabela 2 com os diversos setores, das diversas áreas, com as<br />

respectivas necessidades de proteção.<br />

Tabela 2- Exigências de instalação para o <strong>TPS</strong><br />

SETOR EXT HID CA AL IE SE RF PE<br />

IMPLANTAÇÃO<br />

Implantação X X X X<br />

ÁREAS OPERACIONAIS DA<br />

INFRAERO<br />

Gerência de Operações – COA X X X X X X<br />

Centro de Operações Aeroportuárias/<br />

COE<br />

X X X X X X<br />

Centro de Operações de emergência X X X X X X<br />

Depósito de segurança / STVV X X X X X X<br />

Sistema de TV de Vigilância X X X X X X<br />

Serviço Médico de Emergência X X X X X X<br />

Sala do Supervisor X X X X X X<br />

Sala de Imprensa/ Autoridades X X X X X X<br />

Sala dos Fiscais de Pátio X X X X X X<br />

Estacionamento de Viaturas<br />

Operacionais no lado Ar aos<br />

Tripulantes e passageiros.<br />

X X X X<br />

Berçário/ Fraldário X X X X X X<br />

Espaço Ecumênico X X X X X X<br />

Balcão de Informações X X X X X X


INFRAERO CT.01/010.73/2951 51/160<br />

SETOR EXT HID CA AL IE SE RF PE<br />

Área Técnica de Informática e<br />

Telecomunicações<br />

Deposito Comercial (banners, folders,<br />

etc.).<br />

X X X X X X X<br />

X X X X X X<br />

Terraço Panorâmico X X X X X X<br />

Central de Utilidades (CUT) X X X X X X X<br />

Subestação Principal X X X X X X X<br />

Central de água gelada X X X X X<br />

Grupos Geradores X X X X X X X<br />

Bancos Capacitores X X X X X X<br />

Reservatório de água potável X X<br />

Central de Bombas X X X X X X<br />

Reservatório p/ abastecimento de água<br />

fria potável<br />

X X<br />

Central de Gás X X X X<br />

Depósitos da manutenção X X X X X X<br />

Banheiros coletivos X X X X X X<br />

Carga e Descarga de Veículos X X X X X X<br />

Espaço Cultural<br />

ÁREAS OPERACIONAIS DAS<br />

EMPRESAS AÉREAS<br />

X X X X X X<br />

Check-in X X X X X X<br />

Área de Apoio ao Check-in X X X X X X<br />

Balcões de Vendas, Reservas e<br />

X X X X X X<br />

Informações<br />

Check-in de Conexão X X X X X X<br />

LL – Bagagem Extraviada X X X X X X<br />

Salas VIP e CIP X X X X X X<br />

Manutenção de linha X X X X X X<br />

Estacionamento de Viaturas<br />

X X X X X X<br />

Operacionais<br />

ÁREAS OPERACIONAIS DOS<br />

ORGÃOS PUBLICOS<br />

ANVISA X X X X X X<br />

ANAC X X X X X X<br />

POLÍCIA FE<strong>DE</strong>RAL X X X X X X<br />

IBAMA X X X X X X<br />

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA X X X X X X<br />

POLÍCIA CIVIL X X X X X X<br />

POLÍCIA MILITAR X X X X X X<br />

SECRETARIA DA AGRICULTURA X X X X X X<br />

SECRETARIA DA FAZENDA X X X X X X


INFRAERO CT.01/010.73/2951 52/160<br />

SETOR EXT HID CA AL IE SE RF PE<br />

RECEITA FE<strong>DE</strong>RAL X X X X X X<br />

JUIZADO <strong>DE</strong> MENORES<br />

ÁREAS <strong>DE</strong> PROCESSAMENTO<br />

OPERACIONAL PARA<br />

PASSAGEIROS E BAGAGENS<br />

X X X X X X<br />

Embarque / Desembarque X X X X X X<br />

Calçada do meio-fio de Embarque X X X X<br />

Calçada do meio-fio de Desembarque X X X X<br />

Portas de entrada X X X X X X<br />

Saguão de embarque X X X X X X<br />

Área de formação de Filas para<br />

passageiros<br />

X X X X X X<br />

Área de formação de filas para<br />

X X X X X X<br />

emigração<br />

Controle de passaportes/ emigração X X X X X X<br />

Inspeção / Vistoria de Segurança X X X X X X<br />

Manuseio de Bagagem X X X X X X<br />

Sala de embarque X X X X X X<br />

Corredor de circulação embarque e<br />

desembarque<br />

X X X X X X<br />

Sala de embarque remoto X X X X X X<br />

Área de formação de filas para<br />

imigração<br />

X X X X X X<br />

Controle de passaportes/ imigração X X X X X X<br />

Praça de movimentação e manuseio de<br />

Bagagens<br />

X X X X X X<br />

Sala de embarque ou restituição de<br />

bagagem<br />

X X X X X X<br />

Alfândega/ Vistoria de bagagens X X X X X X<br />

Saguão de desembarque X X X X X X<br />

Porta de saída para meio-fio de<br />

X X X X X X<br />

desembarque<br />

ÁREAS COMERCIAIS:<br />

Depósito de Concessionárias<br />

Comerciais<br />

X X X X X X<br />

Praça de alimentação X X X X X X<br />

Área de carga e descarga X X X X X X<br />

Free-shop X X X X X X<br />

Caixas automáticos X X X X X X<br />

EXT: extintores<br />

HID: hidrantes<br />

CA: chuveiros automáticos<br />

AL: alarme/detecção de fumaça<br />

IE: iluminação de emergência<br />

SE: Sinalização de emergência<br />

RF: rota de fuga<br />

PE: proteção especial


INFRAERO CT.01/010.73/2951 53/160<br />

O Corpo de Bombeiros não exige sistema de chuveiros automáticos para áreas de<br />

Aeroporto, porém esta instalação será executada no Aeroporto Internacional Afonso Pena<br />

por exigência da <strong>Infraero</strong> em complementação ao sistema já existente.<br />

Extintores a Serem Instalados<br />

Critérios de Projeto:<br />

A distância máxima para que um operador alcance um extintor deverá ser de acordo com<br />

a Tabela 3.<br />

Tabela 3 - distância máxima entre o extintor e o operador<br />

Risco Distância máxima<br />

(m)<br />

Pequeno 25,00<br />

Médio 20,00<br />

Alto 15,00<br />

Além destes critérios, será observado que os extintores sejam instalados em locais onde<br />

haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso e serão sinalizados de maneira<br />

bem visível.<br />

Em áreas especiais, onde o risco exigir, serão instalados extintores sobre rodas, com<br />

capacidade e agente extintor de acordo com o risco a proteger.<br />

Sistema de Proteção por Hidrantes<br />

O sistema de proteção por hidrantes será basicamente constituído de:<br />

� Fonte de abastecimento;<br />

� Rede de abastecimento;<br />

� Ponto de hidrante, com acessórios auxiliares de combate;<br />

� Registros de bloqueio.<br />

Reservatório:<br />

Atualmente, a reserva de água para o sistema de hidrantes está junto com o sistema de<br />

abastecimento de água potável. O volume total destes reservatórios, conforme visto no<br />

item 4.3.3, é 1.800.000 litros, dos quais 600.000 litros são destinados ao sistema de<br />

prevenção e combate a incêndios.<br />

Como a área estimada para o Terminal após as ampliações é de 81.526,96 m², o volume<br />

mínimo do reservatório é de 172.600 litros sendo que 57.500 litros ficarão como reserva<br />

técnica para incêndios. Portanto o volume existente atende com bastante folga o sistema<br />

de hidrantes.<br />

Rede Hidráulica para Hidrantes:<br />

A partir dos reservatórios localizados no CEMAN (Centro de Manutenção), existe uma<br />

rede ferro galvanizado, que atende a todo o sistema de hidrantes do Aeroporto. A rede<br />

principal encontra-se no interior da galeria técnica, tem diâmetro de 150 mm e poderá ser<br />

totalmente aproveitada para a ampliação do sistema de hidrantes.<br />

Localização dos Hidrantes:<br />

De acordo com a Código de Prevenção Contra Incêndios do Corpo de Bombeiros,<br />

edificações classificados como Risco Médio devem ser protegidas por dois jatos


INFRAERO CT.01/010.73/2951 54/160<br />

simultâneos de água. Para atender a esta exigência, serão especificados hidrantes com<br />

saídas duplas de 63 mm (2½"). Portanto cada ponto de hidrante deve conter duas<br />

mangueiras de incêndio de 63 mm. O padrão dos hidrantes seguirá ao modelo existente<br />

atualmente no Aeroporto. Para os hidrantes externos serão adotados hidrantes duplo, tipo<br />

coluna.<br />

Tubulação:<br />

Nas redes subterrâneas para alimentação dos hidrantes e chuveiros automáticos, serão<br />

utilizados tubos de ferro fundido, classe K-7, com ponta/bolsa e anel de borracha. Para as<br />

áreas internas serão utilizados tubos de aço carbono DIN 2440 com pontas biseladas para<br />

solda.<br />

Hidrante de Recalque:<br />

Serão utilizados os hidrantes de recalque existente, pois atendem às necessidades das<br />

áreas ampliadas. Será analisado em projeto a possibilidade de instalar novos hidrantes<br />

subterrâneos para melhorar o nível de proteção dos sistemas. A localização e a quantidade<br />

serão determinadas no projeto básico visando à facilidade de atuação das viaturas do<br />

Corpo de Bombeiros. Estes hidrantes serão instalados em locais de fácil acesso, onde não<br />

haja possibilidade de ficar bloqueado pelo fogo e serão bem sinalizados.<br />

Abrigos, Mangueiras e Esguichos:<br />

De acordo com o Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros da PMPR<br />

serão utilizados os seguintes equipamentos:<br />

� Abrigos para mangueiras: Serão em alvenaria com tampa metálica ou vidro, com o<br />

mesmo padrão dos existentes.<br />

� Esguicho: jato sólido de 63 mm com requinte de 25 mm, conexão com junta storz e<br />

jato regulável neblinado de 63 mm com junta storz.<br />

� Mangueiras diâmetro de 63 mm e comprimento máximo de 30m quando interno e 60m<br />

quando externos à edificação, tipo 2.<br />

� Saídas: 2 para cada hidrante de 63 mm junta storz.<br />

� Vazão: 440 l/min para cada saída.<br />

Registros de Bloqueio:<br />

Serão instalados registros de bloqueio que irão possibilitar a manutenção de determinado<br />

trecho da rede de hidrantes sem interromper a proteção nas demais dependências.<br />

Áreas Atendidas:<br />

Todas as áreas do <strong>TPS</strong> serão atendidas por hidrantes, inclusive as garagens, galerias<br />

técnicas e áreas de docagem tanto no lado ar quanto no lado terra. Os hidrantes externos<br />

atenderão todas as áreas periféricas, inclusive o pátio de aeronaves.<br />

Descrição do Funcionamento:<br />

A rede de hidrantes fica sempre pressurizada através de uma bomba Jockey. Quando é<br />

aberto qualquer um dos hidrantes, há uma queda de pressão na rede quando a bomba<br />

principal é acionada através de pressostatos ou sensor de pressão.<br />

Bombas de Incêndio:<br />

O sistema de hidrantes atual é pressurizado por um conjunto de três bombas. Além da<br />

bomba Jockey, existe uma bomba elétrica e outra a combustão, com motor diesel, que<br />

atende à vazão e pressão necessária no sistema. A alimentação elétrica destas bombas é<br />

através da rede de energia normal e através do gerador de emergência. Todo o sistema é


INFRAERO CT.01/010.73/2951 55/160<br />

automático e monitorado pelos sistemas de controle do Aeroporto. Para a ampliação,<br />

possivelmente será utilizado o mesmo conjunto de bombas e automação. O<br />

dimensionamento do projeto levará em conta esta possibilidade para evitar custos<br />

desnecessários na substituição de equipamentos pois o sistema está em perfeitas<br />

condições de funcionamento.<br />

Sistema de Proteção por Chuveiros Automáticos<br />

Áreas Atendidas<br />

Para as áreas a serem ampliadas a previsão é de instalação de chuveiros automáticos em<br />

todas as dependências onde o risco avaliado e as normas locais e da <strong>Infraero</strong> assim o<br />

definirem. O sistema será de tubo molhado e o dimensionamento será por cálculo<br />

hidráulico.<br />

Classificação das Ocupações<br />

De acordo com a tabela A-1 do Anexo A da NBR 10.897/07 as várias dependências do<br />

Aeroporto são assim classificadas:<br />

TABELA A-1 Classificação dos riscos para chuveiros automáticos<br />

Classificação Exemplos<br />

Risco Leve Áreas administrativas - escritórios<br />

Serviço médico de emergência<br />

Berçário / Fraldário<br />

Espaço Ecumênico<br />

Áreas de administração pública<br />

Espaços culturais<br />

Áreas operacionais de empresas aéreas<br />

Check in<br />

Salas de embarque e desembarque<br />

Risco Ordinário - Grupo1 Estacionamento de veículos<br />

Áreas de serviço de restaurantes<br />

Risco Ordinário - Grupo 2 Central de Utilidades<br />

Subestações<br />

Casas de bomba<br />

Depósitos<br />

Áreas de bagagem<br />

Áreas de carga e descarga<br />

Risco Extra Ordinário - Grupo1 Não se aplica<br />

Risco Extra Ordinário – Grupo 2 Não se aplica<br />

Componentes do Sistema de Chuveiros Automáticos<br />

O sistema de chuveiros automáticos será constituído basicamente de:<br />

� Fonte de abastecimento;<br />

� Rede de abastecimento;<br />

� Bicos de Chuveiros;<br />

� Válvulas de controle e alarme;<br />

� Monitoramento.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 56/160<br />

A Fonte de Abastecimento e a reserva técnica para o sistema de Chuveiros Automáticos,<br />

está localizada no mesmo reservatório que atende à rede de hidrantes. Os volumes<br />

necessários serão os especificados a seguir:<br />

Tabela 4 - Reserva deágua para incêndio<br />

Descrição Norma Unid. Quant.<br />

Hidrantes CPCI CB m³ 57,50<br />

Chuveiros Automáticos NBR 10.897/07 – fig. 37/tab. 18 m³ 157,68<br />

TOTAL m³ 215,18<br />

A reserva técnica para combate a incêndio atualmente é de 600 m³ e está localizada nos<br />

reservatórios do CEMAN (Centro de Manutenção). O volume atende com bastante folga<br />

todo o Aeroporto inclusive com as áreas ampliadas.<br />

Cálculo do volume de reserva para chuveiros automáticos segundo a NBR 10.897:<br />

� Risco adotado: Ordinário Grupo 2 (tabela A-1 da NBR 10.897)<br />

� Duração de abastecimento: 90 minutos (Tabela 18 da NBR 1.897)<br />

� Densidade para 240 m² de área: 7,3 mm/ min.m²<br />

� Vazão considerada: 1.752 l/min<br />

� Volume necessário para garantir os 90 minutos: 157.680 litros<br />

Tipo e Localização dos Chuveiros Automáticos<br />

� Área administrativa: serão utilizados Chuveiros automáticos do tipo Pendent, orifício<br />

de 15 mm, K = 80 l/min.bar, com canopla, para instalação em áreas com forro e Up<br />

Right para as demais áreas. A área máxima de proteção por Chuveiro será de 18,6 m2<br />

com distância máxima entre ramais de 4,6 metros. Temperatura de disparo de 68ºC<br />

� Áreas com Risco Ordinário: Serão utilizados Chuveiros automáticos com K = 80<br />

l/min.bar, do tipo Pendent ou Up Right, orifício de 15 mm e com canopla para áreas<br />

com forro. A área máxima de proteção por Chuveiro será de 12 m2 com distância<br />

máxima entre ramais de 4,60 m. Temperatura de disparo de 68ºC para as áreas em<br />

geral e de 149ºC para as cozinhas dos restaurantes.<br />

Válvulas de Governo e Alarme<br />

Cada válvula de governo e alarme atenderá uma área máxima de 4.800 m², de acordo com<br />

a Tabela 6 da NBR 10.897. Todas as válvulas serão interligadas ao sistema de alarme e<br />

controle do Aeroporto.<br />

Descrição do Funcionamento<br />

A rede de chuveiros automáticos fica sempre pressurizada através de uma bomba Jockey.<br />

Quando é aberto qualquer um dos chuveiros ou pontos para testes, há uma queda de<br />

pressão na rede quando a bomba principal é acionada através de pressostatos ou sensor<br />

de pressão.<br />

Bombas para Chuveiros Automáticos<br />

O sistema de chuveiros automáticos atual é pressurizado por um conjunto de três bombas<br />

independentes do sistema de hidrantes. Além da bomba Jockey, existe uma bomba<br />

elétrica e outra a combustão, com motor diesel, que atende à vazão e pressão necessária<br />

no sistema. A alimentação elétrica destas bombas é através da rede de energia normal e<br />

através do gerador de emergência. Todo o sistema é automático e monitorado pelos


INFRAERO CT.01/010.73/2951 57/160<br />

sistemas de controle do Aeroporto. Para a ampliação, possivelmente será utilizado o<br />

mesmo conjunto de bombas e automação.<br />

<strong>SISTEMA</strong>S COMPLEMENTARES<br />

Sinalização de Emergência<br />

Todas as dependências do Aeroporto serão sinalizadas, de acordo com as recomendações<br />

da NBR 13.434 1, 2 e 3. Serão sinalizados os seguintes locais:<br />

� Rotas de fuga: placas luminescentes, blocos autônomos, faixas indicativas de<br />

caminhamento, saídas, escadas, locais perigosos, etc. Além disso serão indicados<br />

mapas de localização para facilitar as melhores alternativas de evacuação.<br />

� Hidrantes, extintores e alarmes: Placas luminescentes.<br />

� Locais perigosos: placas luminescentes e faixas de alerta.<br />

Esta sinalização deverá englobar a área de ampliação e área existente do terminal de<br />

passageiros.<br />

Monitoramento:<br />

Em todo o sistema de Combate a Incêndios será previsto o monitoramento integrado ao<br />

controle central do Aeroporto (SIGUE). Os sistemas monitorados serão o alarme de<br />

incêndio, os sistemas de detecção de fumaça, o acionamento de qualquer hidrante ou<br />

chuveiro automático, falta de energia e sinalização luminosa. O sistema de interrelação e<br />

gerenciamento será indicado em projeto específico de automação e eletrônica.<br />

Manutenção dos Sistemas<br />

Todo o Aeroporto será protegido de incêndios, de acordo com o risco e o uso. Vários<br />

serão os sistemas adotados e todos vão requerer cuidados para garantir a segurança<br />

necessária. Para tanto, será elaborado um plano de manutenção dos sistemas, os quais<br />

deverão seguir alguns critérios conforme descritos a seguir:<br />

Extintores:<br />

� As recargas serão de acordo com a validade do selo do INMETRO, e deverão ser<br />

programadas em lotes mensais de maneira a se fazer o rodízio completo no prazo de 12<br />

meses.<br />

� As cargas vencidas poderão ser usadas no treinamento das Brigadas de incêndio.<br />

� As travas e gatilhos de disparo deverão ser testados a cada recarga.<br />

� Extintores com casco danificado ou oxidados deverão ser substituídos.<br />

Hidrantes:<br />

� Teste de abertura e vazamentos dos registros a cada 6 meses<br />

� Teste hidrostático nas mangueiras a cada 12 meses<br />

� A pintura das tubulações será programada de acordo com o sistema de manutenção<br />

preventiva.<br />

� Teste nos sistemas de automação e bombas a cada 15 dias.<br />

Chuveiros Automáticos:<br />

� Prever 28 bicos de chuveiros automáticos sobressalentes como reserva.


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� Teste do funcionamento de cada VGA a cada 3 meses, através do tubo teste localizado<br />

ao final da rede<br />

� A pintura das tubulações será programada de acordo com o sistema de manutenção<br />

preventiva.<br />

� Teste nos sistemas de automação e bombas a cada 15 dias.<br />

Sinalização<br />

� Todas as sinalizações ficarão desobstruídas e visíveis<br />

� As indicações luminosas serão testadas a cada 30 dias<br />

� Placas indicativas com pintura danificada serão substituídas<br />

� Pinturas Indicativas no piso serão mantidas e repintadas quando necessário<br />

SOLUÇÕES A SEREM ADOTADAS<br />

As instalações de prevenção contra incêndios existentes atualmente no Aeroporto<br />

Internacional Afonso Pena permitem que as áreas a serem ampliadas sejam atendidas pelo<br />

mesmo sistema sem necessidade de novos reservatórios ou bombas. A reserva de água<br />

permanecerá no mesmo reservatório que atende ao sistema de água potável, com 1.800<br />

m³, dos quais 600 m³ ficarão como Reserva Técnica. Haverá dois conjuntos de<br />

bombeamento sendo um exclusivo para o sistema de hidrantes e o outro para o sistema de<br />

chuveiros automáticos.<br />

INSTALAÇÕES <strong>DE</strong> GÁS COMBUSTÍVEL<br />

Pontos de Consumo<br />

Está previsto consumo de GLP para a área dos restaurantes, compreendendo os pontos de<br />

cocção nas cozinhas da praça de alimentação. Cada consumidor terá medição<br />

individualizada.<br />

Central de GLP<br />

Atualmente a central de GLP é composta por dois tanques horizontais e está de acordo<br />

com a NBR 13.523. Esta central ficará com pouca capacidade para atender à ampliação<br />

do <strong>TPS</strong>, de modo que uma nova central será prevista na área ampliada. As tubulações e a<br />

central de GLP atendem às distâncias exigidas pela NBR 5419, no que diz respeito às<br />

instalações de Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica / SPDA.<br />

Tubulações<br />

As tubulações para GLP não poderão correr dentro de caixas, forros ou outros elementos<br />

que possam caracterizar câmaras de acumulação. Nos trechos externos a tubulação ficará<br />

enterrada, devidamente identificada e no interior do prédio ficará embutida no contrapiso<br />

de concreto. Após a definição dos pontos de consumo, será feita o dimensionamento e a<br />

avaliação da possibilidade de utilização das tubulações existentes.<br />

Durante a fase de obras, não será mexido em nada na parte existente, tanto na central<br />

quanto na tubulação. Uma nova central será instalada para a parte ampliada,<br />

complementando a capacidade dos já existentes. Para a ampliação, será construído um<br />

ramal totalmente novo, de modo que não se interrompa a alimentação dos pontos de<br />

consumo de GLP durante a fase de obras. Para a alimentação da ampliação, o ramal de<br />

GLP será totalmente subterrâneo, passando defronte ao atual <strong>TPS</strong>, pela rua em frente às<br />

portas do piso térreo. Assim sendo, será feito apenas um pequeno corte nesta rua, de<br />

modo a causar o mínimo de interferência no funcionamento das atividades aeroportuárias


INFRAERO CT.01/010.73/2951 59/160<br />

podendo, de acordo com a operacionalidade do aeroporto, ser solicitado que a<br />

intervenção seja realizada em período noturno.<br />

De acordo com o material a ser utilizado nas tubulações de gás combustível, será<br />

observado a sua resistência à corrosão, tanto contra intempéries naturais, desgaste normal<br />

e corrosão galvânica, adotando métodos adequados para evitar e, se possível, sanar todos<br />

os tipos de corrosão que possam vir a afetar o perfeito funcionamento do sistema,<br />

contribuindo de forma significante à favor da segurança do Aeroporto.<br />

Válvulas<br />

Em todos os pontos de consumo serão instalados válvula reguladora de 2º estágio e<br />

válvula esfera para bloqueio. Na central de GLP será instalada válvula reguladora de 1o<br />

estágio, válvula esfera para bloqueio e manômetro.<br />

Materiais<br />

A tubulação para GLP para as áreas a serem ampliadas serão em cobre, classe A, com<br />

soldagem tipo prata.<br />

5.3.6 <strong>SISTEMA</strong> ELÉTRICO:<br />

<strong>DE</strong>FINIÇÃO ESTRATÉGICA<br />

Ao longo do estudo as instalações já existentes são sempre consideradas de forma a<br />

permitir a interligação funcional entre a nova parte e o terminal atual, prevendo uma<br />

possível expansão futura do complexo bem como a integração com entidades terceiras, as<br />

ligações com as Concessionárias e/ou outras edificações do Sítio Aeroportuário e a<br />

obtenção de um nível de conforto do sitio aeroportuário A+, considerando-se na sua<br />

concepção, os aspectos de confiabilidade, durabilidade, operacionalidade, facilidades de<br />

manutenção, economia de energia e gestão operacional.<br />

Considerou-se ainda como premissa de projeto a utilização de soluções padrões, que<br />

visem à facilidade de instalação e rapidez de execução, mesma filosofia de<br />

funcionamento do Sistema Elétrico, e materiais e equipamentos que facilitem no futuro a<br />

execução dos trabalhos de manutenção, além de dar resposta no prazo previsto para a<br />

construção.<br />

NORMAS <strong>DE</strong> REFERÊNCIAS PARA O <strong>SISTEMA</strong> ELÉTRICO<br />

As diretrizes de projeto, especificações, testes de equipamentos e materiais das<br />

instalações elétricas, deverão prioritariamente basear-se nas especificações da<br />

INFRAERO e Normas da ABNT. Somente na falta destas informações é que serão<br />

utilizadas as Normas estrangeiras.<br />

Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas<br />

do ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas e normas locais da Concessionária<br />

de Energia Elétrica.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 60/160<br />

A seguir descreveremos, de forma geral, as instalações elétricas existentes, que atendem o<br />

atual <strong>TPS</strong>, procurando-se logo em seguida a cada item, descrever como deverão ser as<br />

novas instalações.<br />

O Aeroporto Internacional Afonso Pena é suprido de energia elétrica a partir de 2 (dois)<br />

Alimentadores de Distribuição aéreos. Um deles é exclusivo para o Aeroporto, em 13,8<br />

kV, e que chega através de posteamento de concreto, cabos de 185 mm².<br />

O outro é um alimentador normal da cidade, em 13.8 kV, que pode também atender o<br />

<strong>TPS</strong>, através de manobras na rede.<br />

Após proteção e seccionamento no último poste, dentro da área do Aeroporto a rede passa<br />

a ser subterrânea, em cabo 50 mm² - 12/20 kV. A energia é oriunda de Subestações<br />

Abaixadoras da Copel (Companhia Paranaense de Energia), em São José dos Pinhais,<br />

Paraná.<br />

Tendo em vista a demanda atual de 2.100 kVA e mais as ampliações previstas de 3.000<br />

kVA, torna-se necessário um redimensionamento e substituição dos cabos de AT entre o<br />

último poste da Copel e o Painel de 13.8 kV, na Subestação do CEMAN.<br />

A ideia é manter o valor atual de tensão de alimentação, 13,8 kV, e alterar os cabos<br />

subterrâneos para 150 mm², aproveitando a mesma infraestrutura (kanaflex Φ4” ou<br />

similar).<br />

Como alternativa para atender o Aeroporto, foi analisada a viabilidade de instalação da<br />

geração eólica. Porém esta alternativa também não é viável, porque pela demanda<br />

necessária, o parque eólico ocuparia uma área muito grande e ainda teria que ser fora do<br />

eixo de tráfego de aeronaves, inviabilizando sua utilização.<br />

A<br />

Figura 20 a seguir mostra a vista aérea das instalações, destacando o trajeto do ramal<br />

alimentador subterrâneo até a subestação localizada no CEMAN - Centro de Manutenção.<br />

Figura 20 Entrada de Energia Elétrica


INFRAERO CT.01/010.73/2951 61/160<br />

Edifício Central de Utilidades - CUT<br />

Esta Central, situada no prédio do CEMAN, abriga os diversos setores técnicos tais com o<br />

de energia elétrica, telecomunicações e ar condicionado do Aeroporto. Na CUT estão<br />

compreendidas as seguintes instalações:<br />

� Subestação Primária (PAT-001/CUT);<br />

� Transformadores de força (2);<br />

� Central de Ar Condicionado( 3 Chillers);<br />

� Central de Emergência (CEE) (2 Grupos Geradores);<br />

� Galeria de Utilidades.<br />

Subestação Primária (PAT-001/CUT)<br />

É a subestação principal em 13,8 kV. É alimentada pela rede da Copel, em postes de<br />

concreto e em seguida por uma rede subterrânea, com 4 cabos de 50 mm², até um<br />

barramento no Painel PAT – 001, na Subestação existente, no prédio do CEMAN.<br />

Como foi dito acima, devido ao aumento significativo de carga, recomendamos a<br />

substituição do cabo de AT subterrâneo de 50 mm² para o de 150 mm² o que deverá ser<br />

confirmado após o detalhamento do projeto básico.<br />

Deste barramento saem duas derivações, uma que denominaremos de Sistema <strong>Infraero</strong><br />

(iluminação / tomada e força do Aeroporto) e outra que denominaremos de Sistema de<br />

Concessionários.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 62/160<br />

Figura 21: Painel Principal 13.8 kV - PAT – 001 CUT (existente)<br />

Figura 22 PaineL Principal 13.8 kV - PAT – 001 CUT<br />

Na derivação do barramento para o Sistema <strong>Infraero</strong> existe um cubículo com disjuntor<br />

plug-in 630 A – 15 kV, outro com a medição Copel e mais 5 (cinco) cubículos de saída,<br />

sendo três deles para os transformadores existentes e dois destinados à instalação de<br />

bancos de capacitores (nunca instalados).<br />

Resumindo, no Sistema <strong>Infraero</strong> temos necessidade de mais 3 cubículos de AT (<strong>TPS</strong>,<br />

Chillers, CUT) equipados com disjuntores. Dois deles já existem no Painel atual e 1 (um)<br />

será instalado em novo Painel, a ser implantado. Neste novo painel ficarão ainda mais<br />

um cubículo para os Concessionários e mais 3 (três) de reserva<br />

As novas cargas da ampliação serão atendidas, cada uma delas por um transformador<br />

sendo o de 2.000kVA para o <strong>TPS</strong>, um de 2.000 kVA para os Chillers, um de 500 kVA<br />

para a nova CUT, além de 2x300kVA para os novos Concessionários (lojas).<br />

Os novos cubículos de AT (5) deverão ser instalados no espaço livre existente no outro<br />

lado da mesma sala, ao lado do transformador de 500 kVA.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 63/160<br />

Figura 23: Baias Livres (à direita) para os Novos Cubículos<br />

No Sistema Concessionários (primeiro cubículo à esquerda, Figura 22), sai um ramal de<br />

AT que energiza os dois transformadores de 300 kVA, instalados na mesma área do<br />

transformador principal do <strong>TPS</strong>, na Galeria. Para a Ampliação sairá, da mesma forma um<br />

ramal de AT, de um dos cubículos novos, a ser implantados, até os transformadores de<br />

300 kVA a serem instalados na nova Subestação da galeria.


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Figura 24: Diagrama PAT – 01 completo<br />

Subestações para a Ampliação do <strong>TPS</strong><br />

Para atender às novas cargas, necessárias ao funcionamento da Ampliação, serão<br />

instalados, com alimentação em AT (13.8 kV), oriunda do Painel PAT – 01, Figura 21 e<br />

Figura 22, os novos transformadores. Para tanto serão usados os cubículos de AT<br />

disponíveis no PAT – 01 e alguns cubículos novos a serem instalados próximos ao painel<br />

referido.<br />

Subestação de Transformação (principal) da Ampliação do <strong>TPS</strong><br />

Para atender as cargas necessárias na ampliação do <strong>TPS</strong>, tais como iluminação, tomadas,<br />

escadas rolantes, elevadores, esteiras rolantes etc., será instalado um novo transformador<br />

que ficará localizada no subsolo com acesso pelas galerias técnicas.<br />

Será instalado um transformador trifásico a seco, de 2.000 kVA, com encapsulamento de<br />

reserva protegido por compartimento metálico com sensor de temperatura relé-49, de<br />

13,8kV / 380 V atendido através de 1 alimentador que virá do módulo 08 (existente) do<br />

Painel PAT-01. Juntamente com o transformador haverá um painel de distribuição de BT<br />

em 380/220V, onde ocorrerão as manobras necessárias para a redistribuição das cargas,<br />

quando do desligamento da Copel. O Painel terá 4 (quatro) saídas em BT (380/220V),<br />

duas essenciais e duas não essenciais, similares ao existente no atual <strong>TPS</strong>.


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Figura 25: Transformador de 2.000KVA Instalado na Subestação PBT-01-<strong>TPS</strong><br />

Figura 26 Painél Principal e Painel de Bombas da Subestação PBT-001/<strong>TPS</strong>


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Subestação de Transformação para Novos Concessionários<br />

Haverá uma Subestação similar à atual, com 2 transformadores de 300 kVA, que deverá<br />

ser atendida em AT, por um alimentador em 13.8 kV que virá do PAT – 01. Será um<br />

novo módulo a ser acrescentado ao Painel PAT – 01 existente, e alimentará os dois<br />

transformadores a seco, com encapsulamento de reserva, protegido por um<br />

compartimento metálico com sensor de temperatura relé-49, de 300 kVA cada um, 13.8<br />

kV/ 220V.<br />

Destes dois transformadores sairão os circuitos para o Painel de BT.<br />

Figura 27: um dos dois trafos de 300 kVA que atendem os Concessionários<br />

Do Painel de Distribuição dos Concessionários (atual) saem os circuitos em 220/127V<br />

para:<br />

� Centros de medição das lojas internas do <strong>TPS</strong>,<br />

� Empresa de telefonia<br />

� Estacionamento de veículos<br />

Os Centros de medição estão instalados no 2º andar do <strong>TPS</strong> e são compostos de:<br />

� Disjuntor Geral de 250 A;<br />

� Quadros de medidores (9 por Centro)<br />

� Disjuntores individuais


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Figura 28 Painel de Distribuição dos Concessionários


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Figura 29: um dos Centros de Medição Existentes<br />

SUBESTAÇÃO <strong>DE</strong> TRANSFORMAÇÃO PARA OS NOVOS CHILLERS<br />

Os novos Chillers, (5) serão atendidos por um transformador de 2.000 kVA, Com AT<br />

oriunda do módulo nº 9 em 13.8 kV do PAT – 01 atual e por um Painel de BT, com um<br />

disjuntor geral e 5 disjuntores de saída (um para cada Chiller).


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Figura 30 - Transformador de 1000 KVA dos Chillers Existentes.<br />

Figura 31 - Painel de BT dos Chillers Atuais


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SUBESTAÇÃO <strong>DE</strong> TRANSFORMAÇÃO PARA A NOVA CUT<br />

A nova CUT, como a atual também será atendida por um transformador de 500 kVA,<br />

Com AT oriunda do módulo nº 11 ( a ser instalado) em 13.8 kV, oriunda do PAT – 01<br />

(complementação)( a ser instalado).<br />

Figura 32 - Transformador de 500 KVA da CUT Existente


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Figura 33: Painel de BT da CUT Existente<br />

CENTRAL <strong>DE</strong> ENERGIA <strong>DE</strong> EMERGÊNCIA (CEE)<br />

A Central de Geração de Energia (atual) é formada por dois grupos geradores de 405/450<br />

kVA em sincronismo. Para atender as novas necessidades da Ampliação do <strong>TPS</strong> será<br />

criado uma nova sala próxima á Subestação Principal da Ampliação, que terá 3 novos<br />

geradores de 405/450 kVA – 380/220 V- 60 Hz interligados em sincronismo.


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Figura 34: grupo gerador<br />

A possibilidade de utilizar geradores a gás no sistema também foi descartada, devido ao<br />

fato destes geradores serem muito caros, e unidos ao fato de que os geradores são<br />

somente para emergência (o gerador mais rodado tem apenas 500 horas de uso), o tempo<br />

que se levaria para justificar um investimento destes, é completamente inviável para o<br />

projeto em questão. Sem contar que um sistema destes, não pode depender das constantes<br />

variações do preço gás.<br />

<strong>SISTEMA</strong> <strong>DE</strong> EMERGÊNCIA - REJEIÇÃO <strong>DE</strong> CARGA<br />

Na falta de energia normal, entrará em operação automaticamente o sistema de<br />

emergência. As cargas normais serão desenergizadas durante essa ocorrência,<br />

permanecendo energizadas somente as cargas essenciais. A rejeição de cargas será<br />

efetuada de maneira distinta em cada Edificação conforme descrito a seguir:<br />

O sistema de rejeição de cargas dos <strong>TPS</strong> é efetuado nos disjuntores de Interligação do<br />

Painel de Baixa Tensão, ficando de fora o disjuntor que alimenta os bus-ways de carga<br />

não essencial.<br />

O sistema de rejeição de cargas da Central de Água Gelada (CAG) será efetuado nas<br />

seguintes condições:<br />

A Subestação de alimentação dos CHILLERS e da CUT serão interrompidas quando do<br />

fornecimento de energia pelos Grupos Geradores, sendo a rejeição de cargas efetuadas<br />

nos disjuntores secundários dos transformadores.<br />

As cargas essenciais atendidas pelo Grupo Gerador são:


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� Bombas de hidrantes e do Sistema de Sprinklers;<br />

� Bombas de recalque de água potável, águas pluviais e esgoto;<br />

� UPS (No-Break);<br />

� Sistema de detecção e alarme de incêndio;<br />

� Pontes de embarque;<br />

� Esteiras e carrosséis de bagagem;<br />

� Elevadores convencionais (somente para levá-los ao térreo);<br />

� Sistemas de segurança não ligados a UPS (raios-X, controle de acesso e outros);<br />

� Ventilação de áreas sem contato com o ar exterior;<br />

� Capacidade de iluminação de 1/3 para que o Aeroporto mantenha as condições<br />

operacionais mínimas garantindo mínimo conforto aos usuários.<br />

� Sistema de pressurização do sistema de Água de Reuso;<br />

� Acionadores das Válvulas de Descarga.<br />

� Complementando o sistema de emergência, tem previstos ainda:<br />

� Luminárias com baterias incorporadas (blocos autônomos) para balizamento de saídas,<br />

corredores e demais locais onde possam ocorrer fluxo e aglomeração de pessoas.<br />

<strong>SISTEMA</strong> <strong>DE</strong> ENERGIA ESTABILIZADA –NOBREAK<br />

Para manter um estrito relacionamento com as áreas de segurança e manutenção, e com a<br />

finalidade de identificar as cargas que não podem sofrer interrupções, tais como os<br />

sistemas informatizados, aqueles que poderão precisar de energia elétrica por um curto<br />

período de tempo e aquelas que poderão ser desligadas sem prejuízos maiores, que não o<br />

de conforto. Esta interação será feita através do sistema ininterrupto de energia (UPS).<br />

Os bancos de bateria a serem instalados junto as UPS, deverão ter uma autonomia de no<br />

mínimo 30 minutos. Tanto as UPS como os bancos de bateria, deverão ser instalados em<br />

áreas climatizadas com temperatura média de 22°C e umidade relativa do ar entre 45% e<br />

55%.<br />

Para os sistemas essenciais: são utilizados sistemas ininterruptos de Energia baseado em<br />

No-Break "on-line" trifásico (deverão ser alimentados pela concessionária e grupo<br />

gerador).


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INFRAESTRUTURA<br />

Figura35 : No-break de 80 KVA existente<br />

As instalações de infraestrutura deverão propiciar, de forma rígida e todas as facilidades<br />

para instalação dos cabos de todos os sistemas elétricos e eletrônicos.<br />

O conjunto de infraestrutura será instalado em todos os locais em que existirem os<br />

sistemas elétricos e eletrônicos, cujas peças serão instaladas nas galerias, nos shafts, nos<br />

entre - forros aparentes e embutidos, de acordo com o local da referida instalação e do<br />

respectivo acabamento.


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Figura 36: Eletrocalhas<br />

Nas galerias técnicas existentes, partindo da Subestação Principal PAT-001/CUT, serão<br />

projetados para serem instalados novos leitos de cabos de energia de 13,8kV, para os<br />

ramais alimentadores da nova subestação.


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Figura 37: Galeria técnica existente<br />

DISTRIBUIÇÃO PRINCIPAL EM BAIXA TENSÃO ATRAVÉS <strong>DE</strong><br />

BARRAMENTOS BLINDADOS – BUS-WAYS (380/220 V – 60 HZ)<br />

Para a distribuição das cargas em baixa tensão, serão utilizadas na maioria dos casos,<br />

derivações através de barramentos blindados (bus-ways), para cargas normais, cargas<br />

essenciais e cargas de áreas de concessão. Os barramentos blindados serão instalados ao<br />

longo das galerias e shafts, possibilitando a energização das cargas em todos os<br />

pavimentos. Serão designados barramentos blindados normais e essenciais,<br />

possibilitando a automação centralizada do sistema de rejeição de cargas.


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Figura 38: Barramentos – bus way - existentes<br />

Os barramentos blindados assim distribuídos possibilitarão a energização de:<br />

� Quadros de iluminação;<br />

� Quadros de força (bombas, escadas rolantes, elevadores, esteiras de bagagem e<br />

outros);<br />

� Equipamentos específicos;<br />

� Quadros de sistemas eletrônicos (localizado na Sala de Telemática);<br />

� Demais cargas instaladas.<br />

� Em todos os pavimentos estão previstos, nas salas elétricas junto aos Shafts, Quadros<br />

de Distribuição de Força (QFA´s) e Quadros de Distribuição de Luz (QLA´s) além dos<br />

Quadros de Distribuição de Energia Estabilizada (QDSE´s) a partir dos quais são<br />

alimentadas as cargas de áreas e equipamentos administrados pela INFRAERO.<br />

Somente cargas de grande potência (tais como Pontes de Embarque, serão alimentados<br />

diretamente dos bus-ways).<br />

As derivações nos Bus-ways são efetuadas através de chaves plug-in. Os circuitos<br />

derivados dos Bus-ways para alimentar os Quadros de Distribuição são instalados em<br />

eletrocalhas, perfilados ou eletrodutos ao longo dos pavimentos.


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DISTRIBUIÇÃO <strong>GERAL</strong> <strong>DE</strong> ENERGIA AO AEROPORTO - <strong>DE</strong>SCRIÇÃO<br />

Considerações Gerais<br />

Já vimos que o suprimento de energia elétrica em baixa tensão (BT) ao Aeroporto é feita<br />

a partir do transformador principal. Deste ao Painel de BT Geral e deste aos Barramentos<br />

blindados-BUS WAYS ( 2 essenciais e 2 não essenciais), os quais fazem a distribuição<br />

aos QFA´s, QLA´s e EQUIPAMENTOS ESPECIAIS incluindo os NO-BREAKS. Dos<br />

No-Breaks (energia estabilizada) saem os circuitos para os QDSE´s.<br />

A partir dos QFA´s, QLA´s e QDSE´s, pelas eletrocalhas, perfilados e tubulações, são<br />

distribuídos os circuitos conforme as necessidades. Toda a instalação será projetada de<br />

maneira a flexibilizar, e facilitar as possíveis mudanças futuras de características e<br />

localização de aparelhos elétricos, e sempre prevendo( nos Quadros de Distribuição)<br />

espaços de reserva para expansões.<br />

Quando da falta da Copel, entram em operação os Grupos Geradores-GG´s, que a partir<br />

de um Painel de Sincronismo e Distribuição, envia um sinal ao Painel de BT Geral, na<br />

galeria, que, em operação automática desliga o disjuntor de interligação entre as duas<br />

barras (essencial e não essencial) e o disjuntor da barra não essencial, mantendo a energia<br />

do GG somente na barra essencial. Consequentemente são mantidas somente as cargas<br />

dos 2 BUS WAYS essenciais.<br />

Quanto aos materiais utilizados na BT, os mesmos serão especificados, atendendo os<br />

requisitos quanto à qualidade, fator de potência, consumo, distorções harmônicas,<br />

flutuação de tensão (nível transitório), distúrbios na rede elétrica oriunda, inclusive, da<br />

concessionária de energia , bem como os aspectos de segurança e conforto dos usuários,<br />

tais como níveis adequados de iluminação, tipos de lâmpadas e luminárias que<br />

proporcionem conforto visual ao ambiente (no que se refere à temperatura, cor e<br />

distribuição espectral) e outros que possam contribuir para tornar o mais agradável<br />

possível a permanência dos usuários no recinto.<br />

Todos os motores para elevadores, esteiras rolantes, escadas rolantes deverão ter partida<br />

com inversor de frequência de alta eficiência.<br />

Será feito junto com o projeto hidráulico o estudo de viabilidade para aquecimento da<br />

água através de placas solares.<br />

Todos os equipamentos que serão fornecidos deverão ter garantia mínima de 05(cinco)<br />

anos.<br />

<strong>SISTEMA</strong> <strong>DE</strong> ILUMINAÇÃO<br />

Sistema de Iluminação Normal<br />

O novo sistema de iluminação deverá atender as novas tecnologias de eficiência para<br />

atender a Ampliação do <strong>TPS</strong>.<br />

Será constituído por luminárias, distribuídas uniformemente, baseado no cálculo e projeto<br />

luminotécnico utilizando-se luminárias de alto rendimento e eficiência, atentando para a<br />

economicidade de energia, com reatores eletrônicos de alto fator de potência e com filtro<br />

de harmônicas e lâmpadas econômicas e eficientes. Todas as luminárias terão cabo de


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ligação tipo PP afumexplus, 3x1,5mm² e plugues macho e fêmea injetados 2P+T 10A<br />

com comprimento de 2 m.<br />

O tipo de luminárias será definida pelo projeto luminotécnico em desenvolvimento pela<br />

arquitetura, assim como atender as diretrizes do relatório de conforto ambiental. Será<br />

projetado controle de luminosidade através do SIGUE para otimizar o máximo de vida<br />

útil das lâmpadas e economia de energia.<br />

A iluminação interna provém dos QLA´s, os quais serão dotados de:<br />

� Disjuntor geral de proteção - desligam e protegem o QLA;<br />

� Contactores que atuam sobre grupos de circuitos;<br />

� Disjuntores individuais para cada circuito;<br />

� Relés de impulso em alguns circuitos (para serem manobrados via Sigue)<br />

Para comando das luminárias existem:<br />

� Interruptores: em salas onde há permanência constante de pessoas;<br />

� Sensores de presença: em salas onde a permanência das pessoas ocorre em períodos<br />

rápidos e, em locais de passagem eventuais;<br />

� Fotocélulas: em áreas próximas a janelas e áreas externas;<br />

� Simultaneamente a esses comandos, os QLA´s podem ser comandados através do<br />

Sistema de Gerenciamento de Energia – SIGUE, da INFRAERO.<br />

<strong>SISTEMA</strong> <strong>DE</strong> ILUMINAÇÃO <strong>DE</strong> EMERGÊNCIA<br />

As luminárias, lâmpadas e reatores dos circuitos de emergência deverão possuir as<br />

mesmas características das utilizadas no sistema de iluminação normal.<br />

Quando da falta de energia pela Copel, o sistema de energia ininterrupta No Break<br />

manterá em funcionamento ¼ da iluminação dos ambientes públicos (saguões e salas que<br />

não possam ser desligadas), pelo tempo que o Grupo Gerador levar para assumir as cargas<br />

essenciais. Complementando, temos a iluminação de emergência por blocos autônomos<br />

(luminárias com baterias incorporadas), que estão previstas para áreas de rotas de fuga,<br />

saídas, corredores e escadas.<br />

ILUMINAÇÃO EXTERNA <strong>SISTEMA</strong> <strong>VIÁRIO</strong><br />

O sistema viário a ser implantado no escopo deste projeto executivo abrange somente:<br />

� Viaduto de Embarque (para obras devido à Ampliação);<br />

� Viaduto de Desembarque (para obras devido à Ampliação);<br />

� Vias de acesso e de saída (prolongamento das vias existentes devido à Ampliação).<br />

� Túnel de acesso ao estacionamento.<br />

O viaduto de embarque e desembarque serão atendidos pelos QLA´s da Ampliação do<br />

<strong>TPS</strong> enquanto os prolongamentos das vias existente serão atendidos por um<br />

transformador específico existente e instalado na própria via de acesso para esta<br />

finalidade.<br />

O sistema de iluminação das vias de acesso (prolongamento) será constituído, como o<br />

atual, por postes de aço curvo simples, com luminárias com lâmpadas vapor de sódio<br />

250W, tipo públicas e compartimento para reator.


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PROJETO LUMINOTÉCNICO<br />

Objetivo<br />

O projeto luminotécnico deve garantir os seguintes aspectos:<br />

� A valorização dos ambientes, adequando-os às necessidades dos usuários e aos<br />

objetivos do projeto de arquitetura;<br />

� A plena acuidade visual dos usuários;<br />

� A obtenção de resultado luminoso compatibilizando custo de implantação e eficiência<br />

energética, condizente a cada área definida.<br />

Parâmetros a serem observados na definição do sistema econômico:<br />

a) Definição criteriosa das iluminâncias médias adotadas, a fim de obter os resultados<br />

objetivados pelo projeto.<br />

b) A seleção de lâmpadas é baseada na sua eficácia luminosa (relação lúmen emitido /<br />

Watt consumido), na sua vida útil (n° de horas em que o fluxo mantém até cerca de 80%<br />

do fluxo inicial) e no seu custo inicial.<br />

c) Seleção de luminárias baseada no seu rendimento (fluxo luminoso emitidos pela<br />

luminária/fluxo nominal das lâmpadas), nos fatores de utilização (rendimento da<br />

luminária em relação às dimensões e acabamentos de um ambiente específico), no<br />

número de lâmpadas que admite e no custo inicial.<br />

d) Seleção dos reatores com base em sua perda intrínseca, em seu fator de potência, na<br />

sua vida útil, na potência entregue à lâmpada e no seu custo inicial.<br />

A observação das considerações anteriormente citadas permitirá a diminuição do número<br />

de luminárias, lâmpadas e reatores instalados, com incidência na diminuição do custo de<br />

instalação bem como no custo operacional.<br />

Itens a Serem Contemplados no Projeto Básico:<br />

a) O projeto visa em sua concepção: a economia de energia, a manutenção do sistema, a<br />

qualidade dos equipamentos luminotécnicos, a vida útil e a facilidade de substituição dos<br />

equipamentos (itens de reposição disponíveis no mercado).<br />

b) O projeto do sistema de iluminação busca integrar e valorizar as áreas de interesse, na<br />

qual a Arquitetura definirá como de relevância. A nova iluminação para o saguão e<br />

fachadas foi feita com o interesse de valorizar a qualidade ambiental através da técnica<br />

cênica.<br />

d) Distribuição das luminárias em layout adequado, de forma a compatibilizar os níveis<br />

de iluminamento de acordo com a ocupação e atender as Normas, nas áreas de check in,<br />

áreas de acesso, salas de embarque, desembarque, etc.<br />

e) Avaliar viabilidade de utilização de lâmpadas LED, especialmente em situações de<br />

iluminação decorativa.<br />

f) Os novos sistemas de iluminação devem contemplar a maior eficiência e segurança,<br />

inclusive com dispositivos facilitadores das manutenções preventivas e corretivas. Ex.:<br />

luminária com proteção contra poeira, fácil acesso ao corpo dos reatores e lâmpadas etc.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 81/160<br />

g) Os sistemas de iluminação projetados levam em consideração a utilização de tipos de<br />

controle que proporcionem, a otimização de recursos através de sistemas dimerizáveis,<br />

sensores de presença e interruptores, promovendo economia de energia, com a aplicação<br />

mais adequada a cada situação de ocupação. Os controles de iluminação utilizam a<br />

compensação da iluminação artificial onde haja contribuição de luz natural, controle<br />

programado de acordo com a ocupação local (presença de pessoas). Nas áreas<br />

operacionais, condições de acendimentos/desligamentos parciais da iluminação,<br />

permitindo economia de energia em horários de menor movimento.<br />

h) Os projetos luminotécnicos levam em consideração as prescrições constantes das<br />

últimas revisões das Normas Técnicas da ABNT, bem como as recomendações da Norma<br />

Regulamentadora NR 10 do Ministério do Trabalho.<br />

A iluminação geral externa deve atender áreas como vias de acesso e jardins, em<br />

harmonia com o projeto urbanístico, paisagismo e compatível com comunicação visual.<br />

As fachadas principais dos prédios deverão ser iluminadas, cujo acionamento deverá ser<br />

manual ou automático via SIGUE (com possibilidade de programação horária). A<br />

disposição e tipos de luminárias deverão ser definidos em conjunto com Arquiteto,<br />

visando harmonização com projeto arquitetônico. As estruturas metálicas das luminárias<br />

deverão ser aterradas. Considerar iluminação Vapor de sódio nas áreas externas.<br />

Considerar a utilização de luminárias fluorescentes de 28W (14W) ou 32W (16W) e<br />

reatores eletrônicos. Outras potências poderão ser empregadas, desde que a relação custo<br />

benefício seja apresentada. Sistemas internos de iluminação e externos serão projetados<br />

observando a uniformização dentro dos tipos e potências de lâmpadas, visando minimizar<br />

a manutenção, tendo em conta a economia de energia e as normativas de eficiência<br />

energética.<br />

j) O projeto de iluminação observa a devida importância em relação à reprodução<br />

adequada das cores; é possível que uma instalação de iluminação seja tecnicamente<br />

correta quanto a garantir luz suficiente e, ainda assim, causar insatisfação pelo efeito<br />

incorreto das cores. A maioria das superfícies mostra propriedades de reflexão seletivas.<br />

Elas absorvem certos comprimentos de onda da luz incidente e, consequentemente, a<br />

composição espectral da luz refletida é diferente. Esta luz refletida determina a aparência<br />

da cor da superfície. Estudos e experiências têm demonstrado que a cor tem influência<br />

sobre a saúde, o bom humor e o rendimento das tarefas, possibilitando a obtenção de:<br />

� Reações psicológicas positivas;<br />

� Interesse visual;<br />

� Aumento de produtividade;<br />

� Melhoria no padrão de qualidade;<br />

� Menor fadiga visual;<br />

� Redução do índice de acidentes.<br />

k) Adotar lâmpadas e reatores (alto fator de potência) com selo PROCEL.<br />

Quanto aos Equipamentos de Acendimento:<br />

Reatores e Transformadores:<br />

Utilizar reatores com alto fator de potência maior ou igual 0,92 e com baixa distorção<br />

harmônica igual ou menor de 10% e com Fator de Fluxo igual ou maior 1.0. Os<br />

transformadores e reatores toleram uma variação 10% acima ou abaixo do seu parâmetro<br />

de funcionamento, sem assim causar nenhum problema em seu funcionamento.


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Os Fabricantes dos Reatores devem possuir certificações comprovadas em seus produtos<br />

(ex. INMETRO / PROCEL etc.).<br />

Justificativa das Alternativas do Projeto Luminotécnico<br />

Em consideração das avaliações realizadas, com base nas informações do estudo<br />

preliminar, se entende que a soluções indicadas para o projeto de iluminação estão<br />

compatíveis aos conceitos tecnológicos a cada aplicação especificada ao projeto do<br />

Terminal de Passageiros 3, sob os aspectos:<br />

Técnico:<br />

O estudo preliminar contempla em suas aplicações as diversas tecnologias nos controles<br />

de acionamentos e medições, com a utilização de equipamentos de alto rendimento, baixo<br />

consumo de energia e longevidade de vida útil; materiais de reposição de mercado,<br />

facilitando reposição e manutenção.<br />

Aplicação adequada a cada um dos setores técnicos, operacionais e públicos, das diversas<br />

áreas do terminal de passageiros. Compatibilizando aos controles do SIGUE, com a<br />

finalidade de gerenciar, monitorar e controlar, de acordo com suas necessidades.<br />

Legal:<br />

Sob o ponto de vista legal são atendidas as Normas vigentes para este tipo de<br />

equipamento, a saber:<br />

NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência – Procedimento.<br />

NBR 5101 – Iluminação Pública – Procedimento.<br />

NBR 5413 – Iluminância de Interiores – Procedimento.<br />

Aerodrome Design Manual - Part 4 / Visual Aids - ICAO Fourth Edition – 2004.<br />

Ambiental:<br />

Sob o ponto de vista ambiental, estarão atendidos os requisitos ambientais, em vista da<br />

atualização tecnológica nas instalações, com aplicação de equipamentos que propiciem<br />

maior precisão, provendo o gerenciamento da energia, com a otimização, racionalização e<br />

economia, em conformidade às orientações da INFRAERO.<br />

Econômico:<br />

Os equipamentos a serem instalados, vinculam a sua implantação, a característica de<br />

tornar o sistema mais eficiente e econômico. Uma vez que possuem tecnologias que<br />

proporcionam baixo consumo de energia, exigindo menor investimento quanto à<br />

aquisição de itens a serem adquiridos para reposição /manutenção. Observamos ainda que<br />

a manutenção do sistema existente é demasiadamente complexa, em vista das instalações<br />

já estarem no fim da sua vida útil, cujas alterações de “retrofit” são restritas.<br />

NOTA: Caso no desenvolvimento do Projeto Básico sejam verificadas outras soluções de<br />

concepção, não citadas no estudo preliminar, mas que propiciem melhor atendimento<br />

técnico e econômico ao projeto, estas serão formalmente consultadas à Fiscalização da<br />

<strong>Infraero</strong>.


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INTEGRAÇÃO COM O <strong>SISTEMA</strong> <strong>DE</strong> SUPERVISÃO<br />

O projeto elétrico deverá ser concebido para estar integrado ao sistema de supervisão a<br />

ser implantado.<br />

A concepção do projeto elétrico incorpora, portanto, os conceitos necessários para<br />

permitir automatismo próprio e a integração com o sistema de gerenciamento de<br />

utilidades e energia elétrica (SIGUE).<br />

<strong>SISTEMA</strong> <strong>DE</strong> PROTEÇÃO CONTRA AS <strong>DE</strong>SCARGAS ATMOSFÉRICAS<br />

(SPDA)<br />

A proteção contra descargas atmosféricas para a Ampliação será feita através da<br />

instalação de uma malha metálica protetora sobre o teto da edificação interligada às<br />

ferragens e estrutura metálica, formando uma gaiola de Faraday ou proteção Faraday).<br />

Todas as conexões dos cabos da malha de aterramento com a estrutura metálica deverá<br />

ser através de conexões de pressão parafusados nos pilares da estrutura. O sistema<br />

garantirá a equalização dos potenciais de todas as estruturas e massas metálicas.<br />

O nível de proteção será II.<br />

Todos os pilares, em suas emendas e conexões com as lajes e cobertura, deverão garantir<br />

a continuidade elétrica. Nenhum ponto da edificação, equipamento e aparelhos, a serem<br />

protegidos ficarão de fora do campo de proteção. O SPDA será concebido e observado a<br />

norma NBR – 5419 da ABNT. Todas as conexões de cabos as hastes de terra serão feitas<br />

com solda exotérmica.<br />

Se houver edificações anexas que não forem de estrutura metálica, o sistema de proteção<br />

será através de captadores, composto por uma rede de cabos de cobre nu, dispostos no<br />

plano horizontal e também terminais aéreos de ferro galvanizado a fogo. A conexão entre<br />

o sistema de captação e a malha de aterramento será efetuado através de condutor de<br />

descida a cada 15 m.<br />

<strong>SISTEMA</strong> <strong>DE</strong> ATERRAMENTO<br />

O sistema de aterramento deverá estabelecer uma resistência ôhmica não superior a 10<br />

ohms, através de uma malha de terra sob e em torno do prédio da Ampliação,<br />

equalizando-se assim o potencial em todas as áreas. (esta malha deverá ser interligada a<br />

malha existente).<br />

Nas platibandas e coberturas não metálicas será utilizada uma malha de barra chata de<br />

alumínio 3/4”x1/4”x3,00m sobre a platibanda. As emendas serão feitas a cada 3 metros,<br />

com 2 parafusos de rosca mecânica e 2 porcas.


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Figura 39: Sistema de aterramento<br />

O cabo aterramento será de cobre nu de 70 mm², enterrado a uma profundidade de 60 cm.<br />

Haverão caixas de equalização de potencial em diversos pontos do empreendimento.<br />

Nas linhas de energia e sinal dos equipamentos eletrônicos, são previstos dispositivos de<br />

proteção contra surtos de tensão (DPS) atendendo as curvas 8/20 μs e 10/350 μs.<br />

Para efetiva proteção de pessoas e equipamentos eletrônicos, um sistema eficaz de<br />

aterramento é essencial. Um bom sistema de aterramento irá minimizar os estragos<br />

causados por surtos, descargas atmosféricas e ainda diminuir ruídos e interferências. Cabe<br />

ressaltar que uma regra fundamental em sistemas de aterramento é evitar loops de terra.<br />

Para fazer isso é essencial que todos os terras estejam firmemente conectados.<br />

CONCEITOS AMBIENTAIS A SEREM UTILIZADAS NO PROJETO<br />

No projeto serão considerados conceitos de Engenharia Ambiental de tal forma que haja<br />

conformidade com as leis ambientais vigentes. Dentre os principais aspectos a serem<br />

ressaltados estão:<br />

Todos os equipamentos que serão utilizados serão recomendados que tenham o selo<br />

Procel/Inmetro categoria A.<br />

Poderão ser utilizadas placas solares para aquecimento de água para chuveiros e<br />

aquecedores.<br />

Os motores para elevadores, bombas, esteiras rolantes, esteiras de bagagem e ar<br />

condicionado deverão ser de alto rendimento com fator de potência corrigido (0,92<br />

indutivo).


INFRAERO CT.01/010.73/2951 85/160<br />

Serão adotadas lâmpadas de alto rendimento e lâmpadas LED sempre que possível. As<br />

áreas onde se justificam a utilização de LED são as áreas de circulação, banheiros,<br />

balizadores, áreas administrativas e atendimento ao cliente.<br />

Para motores com potências maiores deverão ter no seu comando conversores de<br />

freqüência.<br />

As escadas rolantes terão partida suaves e quando não estiverem sendo usadas (horários<br />

de pouco movimento) irão parar e acionar novamente através de sensores de presença.<br />

As esteiras de bagagem também serão com partida suave e deverão parar quando não<br />

utilizadas.<br />

Para todas as lâmpadas que venham a utilizar reatores os mesmos devem ser de alto fator<br />

de potência, partida rápida (eletrônicos).<br />

Os refletores das luminárias serão de alta refletância.<br />

Em todas as áreas com baixa circulação de pessoas deverá ser usado sensor de presença.<br />

Serão utilizados sensores de luminosidade nas áreas privilegiadas por iluminação natural<br />

para apagar lâmpadas acesas desnecessariamente, e terão circuitos independentes<br />

(intercalados) em salas que tenham contribuição de luz natural.<br />

Serão previstos circuitos separados para ambientes internos e externos.<br />

Não serão utilizadas iluminação indireta nem muito decorativa.<br />

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS<br />

A presente Especificação Técnica fixa os requisitos básicos necessários para projeto,<br />

fabricação, ensaios, embalagens, transporte, instalação, teste e colocação em serviço,<br />

garantias e demais condições que serão exigidas pela INFRAERO, no tocante ao<br />

fornecimento de equipamentos e materiais necessários para as obras de Ampliação do<br />

Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena.<br />

Novos Cubículos de 13,8kv<br />

Fornecimento e instalação de cubículos blindados de 15kV, conforme descrição detalhada<br />

a seguir.<br />

Readaptação de 2 (dois) Módulos de Saída existentes– Classe de Tensão 15 kV;<br />

Fornecimento e instalação de 5 (cinco) Módulos novos<br />

Atentar que os novos módulos a serem instalados junto ao PAT- 01, deverão possuir<br />

constituição semelhante aos existentes, adequando-se ao layout da sala e aos<br />

equipamentos, observando as condições de intercambiabilidade entre os disjuntores<br />

Power-Vac da GE.<br />

Campo de Aplicação<br />

Esta Especificação aplica-se ao Cubículo de Média Tensão contendo um (1) seccionador<br />

classe de tensão 15kV, utilizado nas subestações PAT-001/CUT do Aeroporto<br />

Internacional Afonso Pena, objeto da licitação 1.<br />

Características Gerais<br />

O cubículo deve ser do tipo metal clad, ou “compacto isolado a ar”, construído e<br />

fornecido completo, pronto para funcionar, contendo um (1) seccionador tripolar, classe<br />

15 kV, e demais equipamentos, instrumentos, barramentos e fiações, ligados e<br />

interligados.


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Características Elétricas<br />

Frequência nominal: 60 Hz<br />

Corrente mínima do barramento principal: 400A<br />

Número de fases: 3<br />

Corrente de curto-circuito trifásico simétrico eficaz: 10 kA<br />

Tensão de comando: 125 Vcc<br />

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico: 110kV (classe 15kV)<br />

Características Construtivas<br />

O Cubículo deve ser constituído de estruturas de aço, rigidamente montadas, formando<br />

um conjunto autoportante, capaz de suportar sem deformações os esforços normais<br />

resultantes do manuseio dos componentes nele instalados, bem como aos esforços<br />

provocados no embarque e transporte. As chapas das extremidades e o barramento devem<br />

ser projetados de modo que facilite futuras expansões.<br />

As chapas de aço devem ter espessura mínima de 3,00 mm para as estruturas e portas e<br />

2,00 mm para as chapas separadoras de compartimentos. O Cubículo deverá ser fornecido<br />

com acesso frontal e traseiro. A entrada dos cabos será pela parte inferior, e a saída<br />

deverá ser adequada para conexão flangeada ao transformador. As portas frontais deverão<br />

possuir ângulo de abertura de dispositivos que impeçam o seu fechamento indevido. Os<br />

componentes de sinalização devem ser isolados através de barreiras metálicas aterradas.<br />

Para minimizar a possibilidade de transferência dos efeitos de um curto-circuito de um<br />

compartimento para outro, as barreiras entre seções primárias não devem possuir<br />

aberturas. Quando as barras atravessam as barreiras devem fazê-lo através de buchas de<br />

passagem ou outra isolação adequada. O compartimento do cabo deve ser provido de<br />

terminais para entrada de cabo pela face inferior, portanto devem ser previstas flanges<br />

removíveis internamente (aparafusadas) e vedadas com juntas de neoprene. Os blocos<br />

terminais de baixa tensão devem ser localizados no compartimento de controle.<br />

Os para-raios devem ser locados nos compartimentos de entrada dos cabos e conectados<br />

às terminações dos mesmos.<br />

Fiação<br />

Toda a fiação do Cubículo deve ser da Classe II - tipo C. conforme norma NBR-6808,<br />

completamente instalada na fábrica. Devem ser fornecidas as interligações necessárias<br />

entre os dispositivos de partida, bem como previstas réguas terminais, facilmente<br />

acessíveis, que permitirão a montagem de comando à distância.<br />

Toda a fiação interna deve ser executada com cabos de um condutor, constituído de fios<br />

de cobre, tempera mole, estanhados, classe de encordoamento 2, isolados por uma<br />

camada de composto de cloreto de polivinila (PVC/A), temperatura máxima 105ºC,<br />

tensão de serviço de até 750 V, de acordo com a norma NBR6148, não se admitindo<br />

seção nominal inferior a 1,5 mm² para circuitos de comando, controle e tensão e 2,5 mm²<br />

para circuitos de corrente.<br />

A fiação deve ser fornecida completa, sem emendas, protegida por canaletas de passagem<br />

e com anilhas de identificação em todos os seus terminais, de acordo com os diagramas<br />

de fiação a serem fornecidos pelo fabricante.<br />

As canaletas de passagem devem ser de material plástico do tipo chama auto extinguível,<br />

contendo rasgos laterais para passagem de cabos, com seção compatível com o número de


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condutores, de modo que a ocupação máxima seja de 70%, e provida de tampas<br />

removíveis do mesmo material.<br />

As canaletas não devem possuir cantos vivos que possam danificar a isolação da fiação.<br />

As redes de canaletas devem ser desenvolvidas em planos horizontais e verticais. As<br />

réguas terminais devem ter classe de isolação 600 V destinando-se 3 terminais do tipo<br />

olhal e ter pelo menos 20% do número total de bornes como reserva. Todas as canaletas<br />

deverão ser pintadas na cor referente às instalações elétricas.<br />

Devem ser previstos apoios para fixar os cabos externos de modo a não transferir o peso<br />

dos cabos para os terminais. Os terminais devem ser de cobre estanhado ou suas ligas.<br />

Deverão ser incluídos no fornecimento todos os terminais à compressão para ligações dos<br />

componentes à aparelhagem.<br />

No caso de dois condutores ligados ao mesmo borne, cada condutor deve ter o seu<br />

terminal. O diagrama de fiação deve ser plastificado e fixado no lado interno da porta do<br />

painel.<br />

O cubículo deve possuir uma seccionadora geral de entrada com previsão de conexão dos<br />

cabos de alimentação nos terminais superiores e ligações ao barramento principal nos<br />

terminais inferiores.<br />

Barramentos<br />

Toda barra deve ser de cobre eletrolítico com todas as juntas prateadas. As barras e seus<br />

suportes devem ser dimensionados para suportar os esforços dinâmicos devido às forças<br />

oriundas das correntes do curto-circuito. As barras principais deverão ser constantes em<br />

toda sua extensão e ser dimensionadas para corrente nominal mínima de 400A.<br />

Os compartimentos e as barras devem ser projetados de modo que possam ser feitas<br />

interligações ou futuras extensões. Cada Cubículo deve ser equipado com uma barra de<br />

terra geral, de seção não inferior a 100mm², fixada na parte inferior em toda sua extensão,<br />

para aterramento do conjunto. A barra de terra deve ser provida de dois conectores para<br />

cabos de cobre de bitola 95 mm², um em cada uma das extremidades.<br />

Seccionadoras de Média Tensão<br />

Devem ter as características indicadas a seguir:<br />

Devem ser do tipo para operação sem carga, com comando manual, acionamento<br />

simultâneo nas três fases.<br />

Os contatos principais deverão ser constituídos por lâminas duplas de cobre eletrolítico.<br />

A seccionadora deve ser instalada no compartimento de chegada do cabo alimentador.<br />

Todas as seccionadoras devem ser elétricas e mecanicamente intertravadas com disjuntor<br />

do circuito secundário.<br />

Devem ser fornecidos com contatos auxiliares para informação de estado ao Sistema de<br />

Supervisão e intertravamentos.<br />

As características elétricas das seccionadoras devem ser:<br />

� Classe de tensão: 15 kV<br />

� Tensão nominal: 13,8 kV<br />

� Frequência: 60 Hz<br />

� Corrente permanente nominal máxima: 630 A


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� Corrente momentânea: 30 kA.<br />

� Nível de isolamento:<br />

� Tensão aplicada sob 60 Hz durante 1 minuto: 34 kV<br />

� Impulso (1,2 x 50 µs): 95 kV<br />

� Contatos auxiliares – capacidade mínima: 5A<br />

Para-raios<br />

Tipo: Os para-raios a serem instalados dentro do cubículo devem ser de distribuição, do<br />

tipo resistor, não linear.<br />

Construção: Devem ser construídos conforme a Norma NBR-5287.<br />

Iluminação Interna<br />

Quando o painel possuir partes internas onde é necessário reforço de iluminação, esta<br />

deve ser feita através de lâmpada instalada no teto, comandada através de microrruptor<br />

acionado pela porta. A tensão de alimentação deve ser 220V em corrente alternada.<br />

Identificação de Componentes e Peças<br />

O cubículo deverá em complemento à identificação de fiação e réguas terminais, prever<br />

etiquetas internas e externas em conformidade com os diagramas elétricos.<br />

A identificação interna deverá ser duradoura, de fácil visibilidade. Para as informações de<br />

caráter funcional instaladas externamente deverão ser previstas plaquetas de material não<br />

corrosível, preto com gravação branca, fixadas por parafusos cabeça redonda de material<br />

incorrosível.<br />

Placa de Identificação<br />

Todos os cubículos devem ser fornecidos com uma placa de identificação confeccionada<br />

em material incorrosível, fixada na parte frontal externa e contendo, no mínimo, as<br />

seguintes informações:<br />

� Nome do fabricante;<br />

� Data da fabricação;<br />

� Tensão nominal;<br />

� Frequência nominal;<br />

� Corrente nominal de barramento;<br />

� Capacidade de curto circuito do barramento;<br />

� Nº da lista de documento técnico.<br />

Interface com Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE)<br />

O fornecedor do respectivo equipamento ou Painel Elétrico deverá entregá-lo com as<br />

interfaces com o SIGUE, através de:<br />

� Contatos secos para supervisão;<br />

� Bornes relés para comandos e/ou;<br />

� Interfaces seriais com protocolo aberto.


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Grupo Gerador / Sistema de Energia de Emergência (1.350 kVA Sugerido)<br />

Grupo Diesel Gerador, na capacidade de potência emergencial (stand-by) de 450kVA e<br />

continua (prime) de 405kVA, fator de potência 0,8, trifásico, 380/220V 60Hz, 1800rpm,<br />

dotados de Painel de Controle, Comando e Sincronismo Automático, microprocessado,<br />

digital, com STR – Sistema de Transferência em Rampa, permitindo o paralelismo<br />

permanente entre os Grupos Geradores e temporário com a rede concessionária, conforme<br />

especificado a seguir:<br />

Motor Diesel<br />

� Tipo: injeção direta, turbo alimentado, cilindros em V.;<br />

� Potência: 1.800 rpm;<br />

� Sistema de controle: eletrônico.<br />

� Sistema de Arrefecimento: água, através de radiador tropical, com ventilador<br />

soprante, tanque de expansão e bomba centrífuga.<br />

� Filtros: de ar, tipo seco, com elemento substituível; de lubrificação, em cartucho<br />

substituível e de combustível, tipo descartável.<br />

� Sistema Elétrico: 24Vcc dotado de alternador para carga da bateria.<br />

� Sistema de Proteção: termômetro e pressostato, provocando parada do motor, nos<br />

casos de superaquecimento da água de arrefecimento e baixa pressão do óleo de<br />

lubrificação.<br />

Alternador<br />

� Tipo: alternador síncrono, trifásico, brushless (sem escovas).<br />

� Excitação: excitatriz rotativa sem escovas com regulador eletrônico de tensão.<br />

� Potência Contínua: 405kVA.<br />

� Potência Stand-by: 450kVA.<br />

� Tensão: 380/220V CA.<br />

� Frequência: 60 Hz.<br />

� Ligação: estrela com neutro acessível.<br />

� Nº. de polos/RPM: 4/1800.<br />

� Grau de proteção: IP-23.<br />

� Classe de Isolamento: H.<br />

� Regulação: regulador de tensão eletrônico para mais/menos 2% em toda faixa de<br />

carga.<br />

� Refrigeração: ventilador montado no próprio eixo.<br />

Chave de Transferência<br />

Automática, formada por um par de contatores tripolares, adequadamente dimensionados.<br />

Controle<br />

Módulo Básico prevê vários controles e características de monitoração com capacidade<br />

de expansão para encontrar as especificações exigidas. É a escolha ideal quando um<br />

sistema de controle de comunicações remotas é especificado (quando usadas com uma<br />

das opções de saídas abaixo).


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O Módulo de medição de energia de aumento prevê todas as funções da unidade básica,<br />

mas também inclui monitoração completa da instrumentação de energia e a poderosa<br />

função de auto sincronização como padrão. A inclusão de auto sincronização permite que<br />

o OEM ofereça a escolha do clean break ou „Bumpless' no break, transferidos para o<br />

gerador. Não são necessários painéis complexos sincronizados etc. Simplesmente é usado<br />

o Módulo de Força Medidora de energia e interface para o regulador do motor e AVR.<br />

(Transferir o no break usando o Módulo exige conexão a um adequado regulador<br />

eletrônico e AVR.)<br />

Versões de controle de carga podem ser usadas para exportar uma quantia fixa de energia<br />

para a carga enquanto está em paralelo com a rede, com suave transferência para o<br />

gerador.<br />

A porta opcional RS-232 permite controle remoto compreensível do monitoramento. A<br />

RS-232 prevê modem para ligar a um PC através de uma linha de PSTN ou rede GSM<br />

(com modem apropriado). O módulo fornece energia DC para o modem assegurando<br />

integridade do link durante a perda da rede e início do motor. O módulo pode também<br />

sinalizar os alarmes aos Engenheiros via celular, para isto é usado o sistema de<br />

comunicação GSM SMS.<br />

Saída Opcional RS-485 „Modbus'. Usando o protocolo de comunicação padrão de<br />

indústria permite completa integração do sistema novo e o existente construindo<br />

gerenciamento e esquemas de controle.<br />

O módulo série 500 foi projetado para montagem de painel frontal. O módulo é encaixado<br />

dentro do disjuntor com os prendedores de fixação removíveis. Estes então são<br />

encaixados por trás e conectados através de plugues travados e conectores de tomadas.<br />

Características Gerais e Construtivas do Motor a Diesel<br />

� O regime de serviço deverá ser contínuo;<br />

� Partida elétrica;<br />

� A rotação do motor deverá ser de 1800 rpm +/- 3% (em vazio até 10% de<br />

sobrecarga);<br />

� Deverá ser do tipo alternativo, combustão interna, de ignição por compressão, com<br />

sistema de injeção direta, turbo alimentado, com o número e disposição dos cilindros<br />

compatível com a potência a ser fornecida pelo mesmo.<br />

� Bloco do motor deverá ser construído em ferro fundido, pistão em liga de alumínio,<br />

mancais fixos e móveis com casquilhos substituíveis, distribuição e acionamento dos<br />

eixos de comando de válvulas e de bombas injetoras por meio de engrenagens;<br />

� O número e disposição de cilindros deverá ser definido de acordo com a potência do<br />

motor.<br />

Lubrificação<br />

� O motor deverá contar com um sistema automático de pré-lubrificação;<br />

� A lubrificação do motor deverá ser feita através de sistema composto de: depósito de<br />

óleo lubrificante (CARTER), bomba de óleo, filtros de lubrificação, sensor de<br />

pressão baixa de óleo e manômetro para indicação da pressão do óleo;<br />

� O CARTER deverá ter capacidade para armazenar óleo necessário ao funcionamento<br />

contínuo, a plena rotação e a plena carga;<br />

� Os filtros de óleo lubrificante deverão ser providos de cartuchos filtrantes<br />

substituíveis;


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� O sistema deverá contar, ainda, com pressostato para alarme e parada automática por<br />

baixa e alta pressão de óleo lubrificante, termômetro de óleo e válvula reguladora de<br />

pressão;<br />

� O motor deverá possuir uma espera para conexão de um pressostato padrão no seu<br />

circuito, a fim de permitir a aferição do pressostato fornecido com o mesmo.<br />

Combustível<br />

� O sistema de combustível (bomba mais injetores) deverá abastecer de óleo diesel as<br />

câmaras de combustão de cada cilindro, de forma adequada;<br />

� A bomba alimentadora deverá possuir filtros de tela metálica de forma a evitar que<br />

impurezas contaminem o óleo combustível, prejudicando o desempenho do motor;<br />

� A injeção deverá ser do tipo direta, e o bico injetor deverá possuir mecanismos que<br />

impeçam a passagem do combustível abaixo de determinada pressão, com válvula que<br />

permita o retorno do óleo não utilizado na combustão de volta ao tanque de serviço;<br />

� O sistema deverá prever filtro separador de água, filtro duplo e regulador de<br />

velocidade centrífuga ajustável.<br />

Controle de Velocidade<br />

� O Controle de velocidade do motor deverá ser eletrônico e composto basicamente de<br />

um sensor de velocidade (PICK-UP) e uma válvula de controle intercalada entre a<br />

bomba de combustível e a galeria de alimentação dos injetores, de modo a controlar o<br />

combustível fornecido ao motor;<br />

� Deverá ser previsto a instalação do regulador eletrônico de velocidade no gabinete da<br />

USCA do grupo gerador.<br />

Sistema de Escape<br />

O sistema de escape deverá ser apropriado para exaustão vertical e horizontal superior,<br />

com comprimento suficiente para alcançar a parede lançando os gases para fora do<br />

prédio, longe do alcance das grelhas de captação de insuflamento de ar externo ao <strong>TPS</strong>.<br />

Super Alimentadores<br />

� Silencioso do escapamento tipo hospitalar.<br />

� Todos os adaptadores ou luvas necessárias para ligação do sistema de escape;<br />

� Tubulações de escape, necessárias para acoplamento do silencioso à atmosfera, com<br />

saída provida de tampa com contrapeso;<br />

� Conexão flexível entre a tubulação de escape e o silencioso.<br />

Sistema de Partida e Parada<br />

� O sistema de partida do motor diesel deverá ser constituído de motor elétrico de<br />

corrente contínua, alimentado através de um conjunto de retificador/bateria de partida;<br />

� A bateria de partida, a ser instalada junto ao grupo gerador, deverá ser fornecida<br />

completa com acessórios. Deverá ser tipo chumbo-ácida isenta de manutenção (tipo<br />

selada), com tensão de 24Vcc, dimensionada de modo a permitir, no mínimo, 10<br />

partidas sem recarga;


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� O retificador da bateria de partida deverá ser montado no gabinete da unidade de<br />

supervisão de corrente alternada, (USCA), do grupo gerador.<br />

� Deverá ser previsto desligamento eletromecânico do motor de partida quando o motor<br />

diesel entrar em regime normal de funcionamento;<br />

� A parada do motor diesel deverá ser efetuada através de solenóide de parada, o qual,<br />

ao ser excitado deverá estrangular a passagem de óleo combustível para a bomba<br />

injetora;<br />

� O solenóide de parada do motor diesel também deverá ser alimentado pelo conjunto<br />

retificador/bateria de partida;<br />

� Os comandos de partida e parada deverão ser realizados através da unidade de<br />

supervisão de corrente alternada, (USCA), devendo ser previsto, no grupo gerador,<br />

régua de bornes para chegada dos cabos de comando e controle oriundos destes<br />

equipamentos.<br />

Características Gerais, Construtivas e de Acoplamento do Alternador<br />

� O grupo Deverá fornecer uma potência aparente conforme especificado anteriormente,<br />

com 3 fases (4 condutores), tensão fase-fase/fase-neutro: 0,38 /0,22kV e frequência<br />

60Hz, fator de potência maior ou igual a 0,80 indutivo, regime de serviço contínuo,<br />

rotação 1800 rpm, distorção harmônica inferior a 3% para Potência nominal e F.P.<br />

nominal, reatância subtransitória igual ou inferior a 12%.<br />

� A isolação do enrolamento será classe F, resistente à umidade, com tropicalização à<br />

prova de fungos e alta rigidez elétrica;<br />

� O projeto do gerador deverá prever a elevação da temperatura no máximo de 115 °C<br />

no enrolamento do rotor acima da temperatura ambiente de 40°C, conforme<br />

IEC60085:2007;<br />

� O gerador deverá ser capaz de suportar uma sobre-velocidade de 20% durante 2<br />

minutos, sobrecarga máxima de 50% durante 1 minuto e assimetria de carga de 30%;<br />

� O gerador deverá ser provido de enrolamento amortecedor;<br />

� A excitatriz deverá ser do tipo sem escovas (BRUSHLESS);<br />

� O gerador deverá ser montado em conjunto com o motor diesel sobre base única tipo<br />

"SKID", apoiado sobre berços amortecedores de vibração tipo "VIBRA-STOP";<br />

� O conjunto deverá possuir olhais de suspensão em número suficiente para o seu<br />

correto içamento;<br />

� O conjunto deverá possuir um terminal de aterramento para conexão de cabo com<br />

seção até 95 mm² ;<br />

� O acoplamento motor/alternador deverá ser feito através de luva elástica;<br />

� A carcaça do alternador deverá ser feita em chapa de aço moldada, soldada<br />

eletricamente ou feita em ferro fundido. A usinagem interna deverá permitir o correto<br />

acondicionamento da ferragem do estator;<br />

� A estrutura deverá ser dimensionada de modo a suportar o peso próprio do gerador e<br />

os efeitos elétricos e mecânicos, decorrentes de operação anormal do grupo<br />

(sobre-velocidade, transitórios etc.);<br />

� O grupo de proteção do alternador deverá ser IP23.<br />

� Nas instalações do grupo gerador deverão ser atendidas as determinações da legislação<br />

do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná.


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Estator<br />

� O núcleo do estator deverá ser construído em chapas de aço silício, do tipo<br />

antienvelhecimento e laminados a frio ou chapa de ferro descarbonizada por<br />

tratamento térmico, de forma a possuir grande permeabilidade e baixas perdas<br />

específicas;<br />

� A montagem das chapas e os canais de ventilação deverão prover um amplo<br />

resfriamento;<br />

� A fixação do núcleo à estrutura e das bobinas ao núcleo, deverá ter alta resistência<br />

mecânica, a fim de permitir um desempenho seguro mesmo nas condições mais<br />

severas;<br />

� A forma e as dimensões das ranhuras deverão prover baixas dispersões de fluxo<br />

magnético e uma curva de desempenho adequada;<br />

Rotor<br />

� O eixo do rotor deverá ser construído em aço laminado, ao qual serão fixados os polos<br />

do campo;<br />

� Os polos deverão ser salientes e feitos em chapas em aço especial com baixo teor de<br />

carbono;<br />

� As bobinas de campo deverão ser devidamente enroladas sobre os polos, de modo a<br />

proporcionar maior rigidez e estabilidade ao sistema rotativo;<br />

� O rotor deverá ser balanceado dinamicamente, com precisão de gramas e previsto para<br />

suportar os efeitos elétricos de curto-circuito e mecânicos para uma sobrevelocidade de<br />

20%.<br />

Excitatriz<br />

� A excitatriz deverá ser do tipo sem escovas (BRUSHLESS);<br />

� O enrolamento da armadura da excitatriz deverá ser trifásico, ligado em estrela, sem<br />

neutro e com terminais sendo levados a uma ponte retificadora de onda completa,<br />

cujos diodos deverão ser fixados ao eixo do alternador;<br />

� A saída desta ponte deverá ser conectada à bobina de campo do alternador. Em<br />

paralelo com esta bobina, deverá ser interligado um dispositivo supressor de<br />

transitórios ou técnica de enrolamento que produza o mesmo efeito, de forma a<br />

proteger o conjunto retificador contra tensões transitórias que possam surgir no campo<br />

do alternador;<br />

� O núcleo do motor da excitatriz deverá ser em aço silício laminado ou de ferro<br />

descarbonetado por tratamento térmico, de alta permeabilidade e baixa perda<br />

especifica e fixado ao eixo do alternador;<br />

� O núcleo do campo de excitatriz deverá ser em aço especial de baixo teor de carbono,<br />

e ser fixado à estrutura do alternador;<br />

Bobinas e Materiais Isolantes<br />

� As bobinas deverão ser compostas por condutores de cobre eletrolíticos de alto grau de<br />

pureza, de modo a terem baixa resistência ôhmica;<br />

� Os esmaltes e vernizes utilizados nas bobinas deverão ser feitos à base de epóxi e<br />

possuir classe de isolamento F, no mínimo;


INFRAERO CT.01/010.73/2951 94/160<br />

� Para os outros isolantes deverão ser utilizados materiais com classe de isolamento que<br />

não conflita com a classe F do gerador.<br />

Sistema de Regulação de Tensão<br />

Este sistema responsável pela regulação de tensão deverá ser instalado na USCA e será<br />

feito através de um regulador de tensão eletrônico e automático que atuará na corrente de<br />

campo da excitatriz, mantendo uma regulagem de +/- 2% do valor nominal, para<br />

variações máximas de carga (de vazio a plena carga).<br />

Deverá ter tempo de estabilização entre 0,2 e 0,4 segundos, com aplicação de carga<br />

nominal sobre o gerador a vazio, seguido da retirada da mesma. O regulador terá<br />

referência trifásica com retificador-controlador de silício, dotado de potenciômetros de<br />

ajuste de tensão, intervalos de tensão e ganho.<br />

Sobretemperatura<br />

O controle de temperatura deverá ser feito através de termostato lacrado de fábrica,<br />

regulado para a maior temperatura que garanta o funcionamento seguro do motor, na<br />

rotação nominal e potência máxima. Este termostato deverá, uma vez que a temperatura<br />

tenha atingido um valor maior do que o limite acima especificado, comandar<br />

imediatamente o acionamento do solenóide de parada.<br />

Baixa Pressão no Sistema de Óleo Lubrificante<br />

O controle de pressão baixa do óleo lubrificante deverá ser feito através depressostato,<br />

lacrado de fábrica, regulado para a menor pressão de óleo lubrificante que garanta o<br />

funcionamento seguro do motor, na rotação nominal e potência máxima. Este pressostato<br />

deverá, uma vez que a pressão de óleo tenha atingido um valor menor que o limite acima<br />

especificado, comandar imediatamente o acionamento da solenóide de parada. A atuação<br />

deste sensor deverá ser inibida durante a partida do motor.<br />

Proteção do Motor de Partida<br />

A proteção deverá ser feita através de pressostato regulável, ligado ao circuito de óleo<br />

combustível, destinado a interromper o circuito de alimentação do sistema de comando do<br />

motor de partida. A atuação desta proteção deverá se sobrepor a qualquer eventual<br />

comando de partida que possa ser enviado ao motor.<br />

Proteção Contra Sobrevelocidade<br />

Deverá ser independente do regulador de velocidade, através de relê eletrônico, com<br />

possibilidade de ajuste de 5 a 20% acima da rotação nominal do motor. Uma vez que a<br />

velocidade do motor tenha atingido um valor maior do que o ajustado, o relê deverá<br />

comandar imediatamente o acionamento do solenóide de parada. O ponto de ajuste da<br />

proteção de sobrevelocidade será, a princípio, para 1950 rpm (8,3%).


INFRAERO CT.01/010.73/2951 95/160<br />

Monitoração<br />

� Deverão ser previstos, no mínimo, os seguintes instrumentos montados junto ao grupo<br />

gerador:<br />

� manômetro para medição de pressão do óleo lubrificante do motor;<br />

� termômetro para medição da temperatura de água de arrefecimento do<br />

motor;<br />

� termômetro para medição de temperatura do óleo lubrificante;<br />

� contador de rotações do grupo;<br />

� horímetro.<br />

Fiação de Controle<br />

� Deverá ser feita através de cabos de cobre, encordoados, formação mínima 7 fios,<br />

classe de tensão de isolamento 0,6/1kV, e classe de isolamento compatível com a<br />

temperatura de trabalho do condutor e do local de instalação;<br />

� A seção mínima para os cabos de controle deverá ser de 1.5 mm². Deverá ser prevista<br />

borneira instalada na base do grupo, para interligação de toda fiação externa de<br />

controle.<br />

Deverão ser previstos, ainda, os seguintes acessórios:<br />

� Indicador externo de nível, em vidro resistente e protegido por guarnição metálica em<br />

toda a sua extensão;<br />

� Régua gravada, em fundo branco e caracteres negros, fixada atrás do indicador de<br />

nível, com marcação compatível com a capacidade do reservatório;<br />

� Registro para drenagem do tanque;<br />

� Reforços adequados de modo a permitir a instalação do tanque sobre canaletas;<br />

� Bomba de combustível para enchimento do tanque, provida no seu sistema de sucção<br />

de dispositivo tipo "ENGATE RÁPIDO" bitola 2" e 4". O conjunto motor-bomba<br />

deverá enchê-lo, completamente, em no máximo 1,5 horas;<br />

� Escada externa soldada ao corpo, para acesso à boca principal.<br />

Bomba de Combustível<br />

� Deverá ser especial para líquidos viscosos, com poder lubrificante e isento de<br />

impurezas.<br />

� O motor elétrico de acionamento da bomba deverá ser previsto para instalação ao<br />

tempo, trifásico, isolamento classe B, a prova de explosão, adequado para trabalho<br />

em área classe 1, Grupo D, Divisão 1, do NEC e grau de proteção mínimo IP54;<br />

� O tratamento, tanto da bomba quanto do motor, deverá ser a base de jateamento,<br />

devendo ser completado por duas demãos de tinta anticorrosiva. O acabamento será<br />

em tinta sintética, na cor padrão cinza Munsell número 6,5.<br />

Outros Componentes<br />

O fornecimento abrange todos os demais acessórios necessários ao perfeito<br />

funcionamento do Cubículo, das técnicas mais modernas, mesmo quando não<br />

explicitamente relacionadas ou indicadas nesta especificação. Fazem parte, portanto, do


INFRAERO CT.01/010.73/2951 96/160<br />

fornecimento, todos os sinalizadores, blocos terminais, fusíveis, aquecedores, barras e<br />

conectores.<br />

Disjuntores 13,8kV<br />

Disjuntores deverão ser do tipo seco, a vácuo, ou isolação a gás SF-6, tripolar, extraível<br />

para instalação em cubículo blindado (para SDS3-I) e, com características semelhantes ao<br />

disjuntor POWER-VAC da GE para o painel de média tensão (PMT) existente, localizado<br />

na sala do EDC da Subestação Principal (SEP). Com contatos secos para supervisão de:<br />

� posição do disjuntor;<br />

� posição das molas.<br />

Deve possuir bornes relés com bobina de 125 Vcc, para comando de liga e desliga,<br />

alimentadas pela UCL do Sistema de Supervisão.<br />

Valores Nominais para os Disjuntores<br />

� Tensão Nominal: 13,8 kV<br />

� Tensão Nominal Superior: 15 kV<br />

� Tensão Nominal Inferior: 13,2 kV<br />

� Frequência Nominal: 60 Hz<br />

� Corrente de Interrupção Simétrica Nominal na tensão Nominal: 10 kA<br />

� Potência de Interrupção Simétrica Nominal: 500 MVA.<br />

� Níveis de Isolamento Ao impulso, onda plena (1,2/50 mm): 110kV (crista)<br />

� À frequência industrial, 60 Hz, 1 minuto: 34 kV<br />

Mecanismo de Acionamento dos Disjuntores<br />

O mecanismo para abertura e fechamento dos disjuntores deverá ser constituído de molas<br />

pré-carregadas (energia acumulada), recarregadas por meio de um motor elétrico<br />

alimentado por uma tensão de 125 V c.c. e em caso de emergência por meio de alavanca<br />

removível. Para o acionamento através de alavanca deverá ser previsto um dispositivo<br />

que bloqueie o comando elétrico.<br />

O mecanismo deverá permitir o seguinte ciclo sem o recarregamento das molas:<br />

� Disjuntor fechado e molas carregadas:<br />

� Abertura – fechamento – abertura<br />

� Disjuntor aberto e molas carregadas:<br />

� Fechamento – abertura<br />

� Os disjuntores deverão ser dotados de manoplas ou botoeiras para abertura e<br />

fechamento mecânico localizadas no armário do mecanismo de acionamento.<br />

� Os disjuntores deverão ser dotados de acionamento elétrico local, por meio de chave<br />

com retorno automático e acionamento remoto através do SSC.<br />

� Os disjuntores deverão possuir um dispositivo indicador de situação das molas<br />

(carregadas – descarregadas).<br />

� Os disjuntores deverão possuir um contador de operações.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 97/160<br />

Dispositivo de Movimentação e Intertravamento<br />

O disjuntor e o mecanismo de acionamento automático deverão ser montados em carrinho<br />

suporte móvel, com dispositivos para travamento da extração ou inserção do disjuntor na<br />

posição fechado, travamento anti-fechamento dos contatos primários durante a extração<br />

ou inserção e travamento automático de abertura dos contatos primários e<br />

descarregamento das molas, ao se efetuar o deslocamento do disjuntor entre as posições<br />

“extraído” e vice e versa.<br />

Deverá ser fornecido um bloqueio com chave KIRK de modo a bloquear o disjuntor na<br />

posição aberto.<br />

O carrinho suporte do disjuntor deverá possuir três posições operacionais:<br />

� Engatado – Disjuntor conectado ao circuito de força e capacitado para a execução de<br />

suas funções operacionais.<br />

� Extraído – Disjuntor desconectado do circuito de força, com suas funções operacionais<br />

interrompidas.<br />

� Teste – Disjuntor desconectado do circuito de força, porém com os circuitos de<br />

controle, proteção e sinalização em serviço, permitindo testar o disjuntor em suas<br />

funções operacionais.<br />

Acessórios<br />

Deverão ser previstos 08 (oito) contatos NA e 10 (dez) contatos NF além dos acessórios<br />

para a realização das ligações internas ao disjuntor. Estes contatos deverão ser previstos<br />

para as seguintes correntes em 125 VCC:<br />

� corrente nominal: 10 A<br />

� corrente de Interrupção, Carga Indutiva, L/R = 40 ms: 1 A<br />

As interligações elétricas do disjuntor com o compartimento deverão ser realizadas<br />

através de um sistema “plug-in”.<br />

Deverão ser fornecidas as ferramentas acessórias para a operação e manutenção dos<br />

disjuntores, na quantidade mínima para atender a um disjuntor.<br />

Normas<br />

Deverão ser observadas no projeto as prescrições da Norma NBR-7118 para a construção,<br />

ensaios e placas de identificação dos disjuntores e quando não especificado em contrário<br />

e onde aplicáveis, as prescrições das normas ANSI C3704, C3706 e C3709.<br />

TRANSFORMADORES <strong>DE</strong> FORÇA A SECO<br />

Os transformadores trifásicos de força, a seco, que atenderão as instalações da <strong>Infraero</strong><br />

deverão ser para uma tensão de entrada de 13,8kV ligação triângulo e saída de 380/220V<br />

ligação estrela com neutro aterrado.<br />

Os transformadores trifásicos de força a seco que atenderão às Concessões (lojas), e que<br />

serão atendidos pela (Copel), deverão ser para uma tensão de entrada de 13,8kV ligação<br />

triângulo e saída de 220/127V ligação estrela com neutro


INFRAERO CT.01/010.73/2951 98/160<br />

Objetivo<br />

Esta Especificação estabelece os requisitos mínimos para fabricação, transporte, ensaios,<br />

aceitação e instalação de um transformador trifásico, a seco, classe 15 kV, conforme<br />

descrição detalhada nos itens a seguir.<br />

Campo de aplicação<br />

Esta Especificação se aplica aos transformadores de potência trifásicos, a seco, 13,8kV –<br />

380/220V (<strong>Infraero</strong>) e 13.8kV – 220/127 (Concessionários), a serem instalados nas<br />

subestações pertencentes ao Sistema Elétrico da Ampliação do Terminal de Passageiros<br />

do Aeroporto Internacional Afonso Pena.<br />

Normas Técnicas<br />

Na aplicação desta Especificação é necessário consultar sempre a última edição ou<br />

revisão das seguintes normas:<br />

NORMAS BRASILEIRAS DA ABNT<br />

NBR-5458 -Transformadores -Terminologia;<br />

NBR-10.295 - Transformadores de Potência Secos -Especificação .<br />

Características Gerais<br />

Os transformadores devem ser com isolamento a seco, trifásicos, de dois enrolamentos,<br />

impregnações de acordo com a sua classe de isolação, resfriamento natural.<br />

As buchas no lado secundário devem estar protegidas por invólucro metálico para<br />

conexão com barramento blindado (para transformadores de 2500 kVA), ou possuir<br />

flange para conexão com o Painel de Baixa Tensão (para os demais transformadores).<br />

Nas buchas do lado primário deve ser prevista flange para conexão com o Painel de AT.<br />

Os transformadores devem ter base apropriada para fixação sobre apoios.<br />

Características Elétricas<br />

Tensões Nominais e Derivações<br />

Devem ser observadas:<br />

� Tensão Primária Nominal: 13.800 V;<br />

� Tensão Secundária Nominal: 380/220 V (Sistema <strong>Infraero</strong>)<br />

� 220/127V (Sistema Concessionários)<br />

� Os transformadores devem ser providos de comutador de derivação no enrolamento<br />

Primário com as seguintes posições: 14.400 – 13.800 -13.200 – 12.600 – 12.000 Volts,<br />

sendo 13.200 a derivação central.<br />

Frequência e nº de Fases<br />

� Freqüência: 60 Hz;<br />

� N° de Fases: 3.<br />

� Ligações dos enrolamentos Enrolamento do Primário em Triângulo;<br />

� Enrolamento do Secundário em Estrela, com Neutro Acessível;<br />

� Deslocamento Angular: 30° atrasado.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 99/160<br />

Impedância<br />

Os transformadores acima de 2000 kVA devem apresentar uma impedância de 6,5% para<br />

uma base de potência igual a sua potência nominal referida a temperatura de 75°C.<br />

Os transformadores de 500 kVA e de 300 kVA devem apresentar uma impedância de<br />

6,0% para uma base de potência igual a sua potência nominal referida a temperatura de<br />

75°C.<br />

Tolerância Admitida nos Resultados dos Ensaios<br />

� Tolerância para cada transformador é especificada conforme a norma NEMA ST-20.<br />

� Tolerâncias para o conjunto de transformadores de mesma potência:<br />

� Perdas em vazio, perdas totais e corrente de excitação: a média dos valores para todos<br />

os transformadores não deve exceder aos especificados.<br />

Interface com Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE)<br />

O fornecedor do respectivo equipamento ou Painel Elétrico deverá entregá-lo com as<br />

interfaces segundo o padrão SIGUE, através de:<br />

� Contatos secos para supervisão<br />

� Bornes relés para comandos e/ou;<br />

� Interfaces seriais com protocolo aberto.<br />

Características construtivas<br />

Os transformadores deverão ter construção robusta, levando em consideração as<br />

exigências de instalação e colocação em serviço. Também devem ser capazes de suportar<br />

uma inclinação de 15 graus da base em relação ao plano horizontal, deverão resistir, sem<br />

sofrer danos, aos esforços mecânicos e elétricos ocasionados por curtos-circuitos<br />

externos. Deverão, ainda, suportar os efeitos das sobrecorrentes resultantes de curtocircuito<br />

nos terminais de qualquer um dos seus enrolamentos, com tensão nominal e<br />

frequência nominal mantidas constantes nos terminais do outro enrolamento durante dois<br />

segundos.<br />

Os transformadores deverão ser silenciosos e isentos de vibrações excessivas, quaisquer<br />

que sejam as condições de carga, variando a maior indução de funcionamento de + 10% e<br />

a frequência nominal em 5%.<br />

Núcleo<br />

O núcleo dos transformadores deverá ser construído com chapas de aço silício de cristais<br />

orientados, laminados a frio e isolados com material inorgânico e com corte de baixas<br />

perdas. As chapas também devem ser perfeitamente aplainadas e isentas de impurezas e<br />

escórias após seu corte.<br />

Deverão ser previstos canais de ventilação entre o núcleo e o enrolamento de baixa tensão<br />

e também entre os enrolamentos de alta tensão. As correntes parasitas deverão ser<br />

reduzidas em todas as estruturas de fixação.<br />

Enrolamentos<br />

Os enrolamentos deverão ser construídos com material condutor (cobre ou alumínio) de<br />

elevada pureza e materiais isolantes de qualidades condizentes com as solicitações<br />

térmicas, elétricas e mecânicas previstas. Todos os materiais isolantes que constituem os<br />

transformadores devem ser compatíveis com a classe térmica F (155°C).


INFRAERO CT.01/010.73/2951 100/160<br />

A distribuição dos condutores e dos materiais isolantes deverá ser tal que evite pontos<br />

fracos no isolamento. Deverá ser utilizado o processo de encapsulamento com isolação<br />

sólida das bobinas. Os terminais de enrolamento e as derivações intermediárias deverão<br />

ser rigidamente fixados de modo a evitar quaisquer danos ocasionados por vibrações.<br />

Buchas<br />

As buchas do primário, do secundário e do neutro devem estar situadas nas partes laterais<br />

do invólucro e estarem protegidas conforme descrito anteriormente. Todas as buchas<br />

devem estar marcadas com símbolos correspondentes ao esquema de ligação indicado na<br />

placa.<br />

Acessórios<br />

Os transformadores devem ser fornecidos prontos para operação com os acessórios a<br />

seguir:<br />

� Mecanismo de comutação sem carga.<br />

� Placa de identificação de aço inoxidável com dados conforme norma NEMA ST-20.<br />

� Olhais para levantar o transformador completo.<br />

� Olhais para suspensão da parte ativa.<br />

� Tampa de inspeção.<br />

� Dois terminais para cabos de cobre bitola de 35 a 95 mm2 destinados ao aterramento<br />

do transformador.<br />

� Dispositivo tipo imagem térmica com termômetro indicador de temperatura dos<br />

enrolamentos e dois contatos para alarme e desligamento.<br />

NO BREAK<br />

Os No-breaks a serem usados devem possuir as seguintes características:<br />

� Tipo de Sistema: ON-LINE;<br />

� Potência nominal de saída: 2x80,0 KVA para a sala bastidor SISA e sala de<br />

Telemática;<br />

� Fator de potência à saída: 0,7 indutivo mínimo;<br />

� Tensão de entrada e n° de Fases: 380 V - 3F;<br />

� Tensão de saída e n° de Fases: 380/220 V - 3F;<br />

� Frequência de entrada: 60 Hz +/ - 5% (57 a 63Hz);<br />

� Distorção Harmônica Total (DHT) admissível na entrada: 20%;<br />

� Distorção Harmônica Total (DHT) na saída: menor ou igual a 5%;<br />

� Filtros Contra Propagação de Ruídos de Modo Comum e Modo Diferencial;<br />

� Estabilidade da frequência de saída: 60 Hz +/- 1,0%;<br />

� Capacidade de sobrecarga: 100 % por três minutos (mínimo);<br />

� Rendimento: igual ou superior a 85%;<br />

� Fator de crista para carga linear: igual ou superior a 1,41;<br />

� Fator de crista para carga não linear: igual ou superior a 3;<br />

� Nível de ruído: menor ou igual a 55 dBA;<br />

� Grau de proteção: IP 21;<br />

� MTBF: 20.000 Horas;<br />

� MTTR: 3.0 Horas.


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Composição das baterias:<br />

� Os acumuladores conectados em bancos e abrigados em gabinetes com grau de<br />

proteção IP 20. Os gabinetes deverão possuir portas com fechaduras metálicas e<br />

chaves.<br />

� Tipo: selada, chumbo-ácidas, regulada à válvula.<br />

� Utilização: estacionária.<br />

BANCO <strong>DE</strong> CAPACITORES<br />

Atualmente os bancos de capacitores encontram-se na baixa tensão, controlando cargas<br />

individuais com baixo fator de potência<br />

Para a Ampliação utilizaremos o mesmo sistema, onde faremos o controle do fator de<br />

potência junto aos equipamentos principais tais como:<br />

� Equipamento Ar condicionado<br />

� Elevadores<br />

� Escadas rolantes<br />

� Pontos de embarque<br />

� Tapetes rolantes<br />

� Esteiras de bagagem<br />

� Bombas<br />

Os novos bancos deverão se instalados ao lado do quadro dos equipamentos e deverão<br />

possuir proteção individualizada por estágios feitos pelos disjuntores e o acionamento do<br />

banco deve ser através de contatores.<br />

A proteção geral do banco automático de capacitores deve ser com chave seccionadora<br />

fusível sob carga, devera ser usados controladora RVC e capacitores a seco auto<br />

regenerativos, referencia LVCS.<br />

Os bancos automáticos de capacitores serão desligados automaticamente sempre que<br />

houver alimentação de energia através de reserva geradora.<br />

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - BAIXA TENSÃO<br />

Cabos Elétricos<br />

Os condutores de baixa tensão, aplicados em eletrodutos e nas eletrocalhas, deverão ser<br />

constituídos de condutor propriamente dito, em cobre eletrolítico de alta pureza e que<br />

deverão atender às especificações da NBR 6880 / 6148 / 6245 / 6812 da ABNT, para<br />

tensão efetiva de 1 kV.<br />

Deverão ser flexíveis, ref. AFUMEX PLUS da PRYSMIAN ou equivalente técnico.<br />

Deverão ser fornecidos nas cores prescritas pela NBR-5410/97 para fase, neutro e terra,<br />

que obrigatoriamente deverão ser diferenciados.<br />

Cabos elétricos que alimentam os quadros de distribuição serão do tipo cabos isolados<br />

para 0,6/1KV, 90°, Eprotenax Gesette EPR classe 5 flexíveis, conforme NBR NM – 280 e<br />

NBR 7886, conectados com terminais à compressão e anilhados.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 102/160<br />

Cordoalhas<br />

As cordoalhas serão fornecidas em cobre nu, de têmpera meio dura, nas bitolas<br />

projetadas, de fabricação Prysmian ou equivalente técnico normatizado.<br />

Solda Exotérmica<br />

As soldas exotérmicas serão aplicadas em todas as conexões. Para tanto, deverão ser<br />

previstos todos os materiais necessários a esta execução.<br />

Ferragens diversas tais como: abraçadeiras, suportes, porcas, arruelas, buchas, parafusos,<br />

arame guia dentre outros deverão ser previstos para a execução das instalações projetadas.<br />

Condutores para Circuitos de Iluminação e Tomadas<br />

Os condutores de baixa tensão, deverão ser constituídos de condutor propriamente dito,<br />

em cobre eletrolítico de alta pureza e que deverão atender às especificações da NBR 6880<br />

/ 6148 / 6245 / 6812 da ABNT, para tensão efetiva de 750V. Deverão ser flexíveis, ref.<br />

Afumex Plus da Prysmian ou equivalente técnico. Deverão ser fornecidos nas cores<br />

prescritas pela NBR-5410/97 para fase, neutro e terra, que obrigatoriamente deverão ser<br />

diferenciados.<br />

Marcadores para Cabos<br />

Deverão ser usados marcadores para cabos de bitola de até 16 mm 2 do tipo OVAL-GRIP<br />

sem porta marcador, de fabricação HELLERMANN ou equivalente. Os condutores de<br />

bitola superior a 16mm 2 deverão ser obrigatoriamente equipados com marcadores e porta<br />

marcadores do modelo OVAL-GRIP de fab. HELLERMANN ou equivalente.<br />

EMENDAS PARA CONDUTORES<br />

Emendas para condutores de bitola superior a 10 mm2 deverão ser feitas por meio de<br />

conectores de linha YS-L, fab. BURNDY ou equivalente. Terminais para condutores de<br />

bitola superior a 10 mm2 deverão ser feitos por meios de terminais de pressão, fabricação<br />

BURNY ou equivalente.<br />

Isolamento nas conexões de condutores em áreas internas será feito por meio de luvas<br />

termo retrateis na linha HELASHRINK ou equivalente, ou opcionalmente fita isolante<br />

plástica 3M ou equivalente de auto fusão. Isolamento nas conexões de condutores em<br />

áreas externas será feito por meio de fita isolante tipo Auto Fusão de fabricação 3M ou<br />

equivalente.<br />

Fixação de Condutores<br />

Fixação de condutores as eletrocalhas será efetuada por meios de fitas plásticas de<br />

amarração, a cada 50 metros, de modelo KABELRAP, do fabricante HELLERMANN ou<br />

equivalente técnico normatizado.<br />

Os condutores lançados em eletrocalhas deverão ser agrupados por circuito, amarrados<br />

por meio de fitas plásticas a cada 5 metros.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 103/160<br />

Interruptores e Tomadas<br />

Interruptores para instalações embutidas nas paredes serão em caixas de poliuretano<br />

moldada, com número de seções projetadas, 250V/10A. Os interruptores serão da linha<br />

Silentoque da PIAL ou equivalente técnico.<br />

Todas as tomadas serão do tipo universal 2P + terra, quando de instalação embutida serão<br />

de fabricação PIAL ou equivalente técnico normatizado. As tomadas nas áreas onde há<br />

uso de água para lavagem dos contêineres serão com grau de proteção IP 60.<br />

Eletrodutos<br />

Eletrodutos de instalação embutida serão rígidos de PVC, rosqueável, pesados, de<br />

fabricação TIGRE ou equivalente técnico normatizado.<br />

Eletrodutos de instalação aparente serão em ferro galvanizado a fogo, com aplicação de<br />

Primer a base de cromato de zinco em veículo alquídico, pintado na cor do ambiente onde<br />

for instalado, rosqueável, do tipo pesado, Apolo, Mannesman ou equivalente técnico<br />

normatizado, nos diâmetros projetados.<br />

O diâmetro mínimo dos eletrodutos será de ¾ " para os de PVC e de 1” para os de ferro<br />

galvanizado.<br />

Os eletrodutos para aplicação em áreas externo, diretamente enterrado, deverão ser de<br />

PVC rígido do fabricante TIGRE ou equivalente, envelopado em concreto (quando<br />

expressamente indicado em projeto).<br />

Braçadeiras para Fixação<br />

Tipo de unha modelo CIRCULAR ou RÁPIDA em aço galvanizado, quando em tubo<br />

singelo, para fixação em estruturas de concreto ou alvenaria, do fabricante SISA,<br />

IN<strong>DE</strong>LPA ou equivalente técnico normatizado.<br />

Buchas e Arruelas<br />

Buchas e arruelas serão de alumínio injetado, de fabricação WETZEL ou equivalente<br />

técnico normatizado.<br />

Luvas e Terminações<br />

As luvas de emenda e as terminações de eletrodutos deverão se efetuar por meio de<br />

elementos de conexão por rosca.<br />

Quadros Elétricos – Identificação<br />

Todos os quadros elétricos serão identificados com plaquetas de cor preta e inscritos em<br />

baixo relevo branco, nas quais deverá ser gravado um código que identifique o mesmo.<br />

O código de identificação deverá ser idêntico ao usado nos diagramas, cabendo à<br />

FISCALIZAÇÃO resolver os casos omissos.<br />

Os barramentos dos quadros deverão ser pintados nas cores prescritas pela NBR 5410/97.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 104/160<br />

Iluminação quando Instaladas no Teto<br />

Serão utilizados os índices de iluminância constante na NBR-5413 e compatíveis com<br />

cada tipo de atividade. Privilegiando o uso da iluminação natural.<br />

Luminárias de teto serão do tipo fluorescente comercial, de instalação de sobrepor, dotada<br />

de corpo refletor em chapa de aço, tratada e pintura eletrostática branca. Deverá vir<br />

acompanhada com um reator eletrônico, duplo, de alto fator de potência, para duas<br />

lâmpadas fluorescentes de 28W Reatores serão do tipo eletrônicos bivolts de alto fator de<br />

potência, Eco-Master referência Philips ou equivalente, partida rápida, sem centilhação e<br />

sem efeito estroboscópico, com filtro de harmônicas, distorção máxima de 15%, proteção<br />

contra sobretensões, proteção final de vida de lâmpadas, conforme NBR 14417 e NBR<br />

14418. (conforme projeto), soquete antivibratório e rabicho com tomada para sua ligação.<br />

Para a iluminação arquitetônica, os parâmetros deverão ser discutidos entre o autor e os<br />

responsáveis pela aprovação do projeto de arquitetura e sistemas elétricos, sempre com a<br />

visão dos princípios de uso racional de energia e princípios de conforto.<br />

Iluminação quando Instaladas nos Prédios de Utilidades<br />

As luminárias serão do tipo industrial para grandes áreas internas, próprias para lâmpadas<br />

ovóides Vapor de Sódio de 250 W, com refletor em alumínio brilhante de alto<br />

rendimento, possuindo alojamento para os equipamentos auxiliares. Deverá vir<br />

acompanhada de lâmpada Vapor de Sódio de 250 W e reator para 220 V, uso interno e de<br />

alto fator de potencia.<br />

Iluminação para o Sistema Viário<br />

O projeto executivo para a Ampliação do <strong>TPS</strong> prevê no Sistema Viário a instalação de<br />

postes de aço metálicos com altura de 20m, acompanhando os postes existentes, dos tipos<br />

curvos e duplos galvanizados a fogo, equipados com luminárias com compartimento para<br />

reator, referencia Lustres Projeto ou equivalente, com lâmpada vapor de sódio 250W e<br />

reator vapor de sódio 250W alto fator de potencia de uso interno, e para atender à praças<br />

ou áreas maiores, ou de grandes entroncamentos, serão usados super postes com 25m de<br />

altura com 4 pétalas, atendendo a NBR-5101.<br />

Os cabos dos circuitos parciais de alimentação das luminárias do sistema viário estão<br />

distribuídos em eletrodutos de PVC, tipo Kanaflex ou equivalente, em banco de duto<br />

subterrâneo.<br />

Lâmpadas<br />

Lâmpadas fluorescentes na cor 84 de 28W tipo TL5, do fabricante PHILIPS ou<br />

equivalente técnico.<br />

Lâmpadas Vapor de Sódio de 250/400 W, do fabricante Osram ou equivalente técnico.<br />

Distribuição de baixa tensão:<br />

A partir dos quadros de distribuição de iluminação, tomadas e força através de<br />

eletrocalhas, perfilados e tubulação serão distribuídos os circuitos conforme necessidade e<br />

localidade nas montagens sem prejuízo da qualidade. Toda a instalação será projetada de<br />

maneira a flexibilizar, admitindo mudanças de características e localização de aparelhos<br />

elétricos, e sempre prevendo espaços de reserva para futuras expansões.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 105/160<br />

Todos os materiais serão especificados, atendendo os requisitos quanto à qualidade e<br />

proteção de energia elétrica, observando o fator de potencia consumo, distorções<br />

harmônicas, flutuação de tensão (nível transitória), distúrbios na rede elétrica oriunda,<br />

inclusive da concessionária de energia , bem como os aspectos de segurança e conforto<br />

dos usuários, tais como níveis adequados de iluminação, tipos de lâmpadas e luminárias<br />

que proporcionem conforto visual ao ambiente (no que se refere a temperatura de cor e<br />

distribuição espectral) e outros que possam contribuir para tornar o mais agradável<br />

possível a permanência dos usuários no recinto.<br />

Todos os motores para elevadores, esteiras rolantes, escadas rolantes deverão ter partida<br />

com emissor de frequência, o de Chillers de alta eficiência.<br />

Será feito junto com o projeto hidráulico o estudo de viabilidade para aquecimento da<br />

água através de placas solares.<br />

5.3.7 <strong>SISTEMA</strong> ELETRÔNICOS:<br />

SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio<br />

A solução adotada prevê a utilização do sistema existente, para as áreas que serão<br />

reformadas e implantação de sistema novo para área a serem ampliadas. Deverá ser<br />

utilizado dispositivos tais como detectores, módulos acionadores e painéis do mesmo<br />

fabricante existente (SECURITON), pois a utilização de equipamentos de outros<br />

fabricantes não permitirá a interligação entre os Sistemas, devido a protocolos de<br />

comunicação diferentes.<br />

A solução abrange o seguinte escopo:<br />

� Manter todos os detectores e acionadores existentes que estão funcionando<br />

corretamente<br />

� Utilização de detectores “multicritério” em todos os compartimentos fechados (salas,<br />

forros, pisos elevados) e em espaços com pé-direito inferior a 4m. Neste particular, os<br />

detectores utilizados, além da detecção “óptica de fumaça”, fazem também a detecção<br />

térmica com dispositivo de regulação, verificando a variação de temperatura, a qual<br />

permite um melhor desempenho do sistema, reduzindo a possibilidade de falsos<br />

alarmes.<br />

� Substituição e modernização das BMZs e ZSIs existentes para sistemas mais<br />

modernos, mantendo a mesma marca de equipamento atual. A substituição das BMZs<br />

contempla placas de laços que suportam os componentes periféricos existentes<br />

� A ampliação do Aeroporto será efetuada mantendo a topologia existente, expandindo<br />

as Centrais de Supervisão e Alarme de Incêndio e Painéis Repetidores conforme<br />

necessidades de ampliação e localidades a ser definidas na etapa de Projeto Básico.<br />

� Gerenciamento de todo o sistema com software específico do mesmo fabricante do<br />

painel.<br />

Hardware:<br />

� Manter detectores e acionadores existentes nas áreas de reforma.<br />

� Substituição e modernização dos painéis BMZs e ZSIs pela nova geração Securi Fire<br />

3000 conectados em rede e monitorados pelo software SLS PRO.


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Características:<br />

� Redundância de hardware<br />

� Rede entre painéis redundante (ethernet, RS-485, F.O)<br />

� Modulares<br />

� Interface com detectores existentes<br />

� Unidades repetidoras com mesma interface física dos painéis de controle (SCP 3020)<br />

Tabela 5 - Substituição de Equipamentos<br />

Equipamento Existente Equipamento Substituto<br />

BMZ SCP 3020<br />

ZSI B5 MIC 711/11<br />

ADX-156 + MCP521 UAC 150<br />

Equipamentos novos:<br />

Placas de Laço B3-LEE24 para conexão de detectores ORM 150 existentes (Classe A)<br />

Placas de Laço B3-LEE23 para conexão de detectores ORM 140 existentes (Classe B)<br />

Tabela 6 - Equipamentos Novos<br />

Tipo Código Características<br />

Até 250 dispositivos/laço<br />

Unidades de Laço Estendido B3-DXI2 Até 3500 m<br />

2 laços classe A ou 4 laços classe B<br />

Unidades de Entrada B3-IM8 Mínimo 8 ent. Supervisionadas<br />

Unidades de Saída<br />

B3-OM8 Mínimo 8 saídas supervisionadas<br />

Mínimo 16 saídas de contato<br />

Unidades de Saída a Relê B5-MRI16 biestáveis<br />

Fumaça / Termovelocimétrico ou<br />

Detector Multicritério MCD-573 Expansível ambos<br />

Até 3500 m<br />

Operar em laço de até 3500 m<br />

2<br />

Auto<br />

laços<br />

ajustável<br />

classe A<br />

(compensação<br />

ou 4 laços classe B<br />

temperatura)<br />

Acionador Manual Endereçável MCP545-1N Compatível com laço estendido<br />

Detector Linear Termovelocimétrico ADW511 com<br />

módulo BX-OI3<br />

Detector Linear Fumaça por<br />

ADW511 com<br />

Aspiração<br />

módulo BX-OI3<br />

Locais com fontes de EMI<br />

Leitos Display de com cabos, sinalização esteiras de bagagem fumaça<br />

Permitir instalação de 2 detectores<br />

independentes em câmeras separadas


INFRAERO CT.01/010.73/2951 107/160<br />

Software:<br />

Securi Fire 3000<br />

� Concepção modular e descentralizada<br />

� 100% redundante<br />

� Ferramentas de programação e facilidade para comissionamento<br />

� BUS para dispositivos externos para conexão de painéis de operação externos, painéis<br />

para corpo de bombeiros e mapas sinópticos<br />

� Interfaces para detector principal e sirenes, saídas de relé, entradas/saídas monitoradas<br />

� Conectável a sistemas de controle de maior nível ou sistemas de gestão de alarmes de<br />

incêndio através de interfaces seriais de dados ou TCP/IP<br />

Securi Fire 3000 - Supervisório SLS PRO<br />

� ET instaladas no COA e CEMAN<br />

� Multiplataforma<br />

� Ambiente multiusuário, com visualização das plantas com detalhamento suficiente<br />

para localizar todos os pontos instalados e situação operacional dos mesmos<br />

� Acesso aos painéis através de rede ethernet ou RS-485 (módulo B3-USI4)<br />

� Interface do tipo OPC (Securiton OPC Gateway) permitindo que dispositivos da rede<br />

possam ser monitorados por ET do SIGUE.<br />

Equipamentos reaproveitáveis do SDAI com base no cadastramento realizado:<br />

No Terminal de Passageiros e Áreas técnicas o Sistema de Detecção e Alarme de<br />

Incêndio SDAI existente contém:<br />

� Centrais de supervisão e alarme de incêndio – modelo BMZ (Brandmeldezentrale) da<br />

Securiton<br />

� Painéis Repetidores – ZSI da Securiton<br />

� Rede de sensores e periféricos<br />

� Detectores de fumaça tipo ótico – ORM150, ORM140<br />

� Acionadores manuais<br />

� Módulos monitores<br />

� Alarmes sonoros/visuais<br />

� Detecção em diversas áreas, com detectores de fumaça, térmicos; termovelocimétricos<br />

de pressão e detectores de aspiração;<br />

� Acionador manual do tipo aperte o vidro IP-20 e sinalizadores áudio visuais IP-20 nos<br />

ambientes administrativos;<br />

� Sistema Endereçável;


INFRAERO CT.01/010.73/2951 108/160<br />

A Figura 40 mostra a topologia do sistema existente no Aeroporto.<br />

Figura 40- Topologia SDAI atual.<br />

Os painéis repetidores (ZSI) instalados no COA e SCI (Seção Contra Incêndio)<br />

conseguem programar e visualizar todos os dispositivos endereçáveis de campo<br />

(detectores de fumaça, detectores térmicos / termovelocimétricos, detectores lineares de<br />

fumaça, detectores lineares de temperatura, acionadores manuais de alarme), todos os<br />

periféricos (indicadores áudio visuais), indicadores visuais de forro e teto, e todos os<br />

componentes endereçáveis dos sistemas (módulos endereçáveis de entrada e saída). Os<br />

dispositivos estão interligados via rede dedicada entre as diversas centrais de alarme<br />

(BMZs) distribuídas no Shafts. Das BMZs são originados os cabos para interligar os<br />

componentes periféricos, detectores e acionadores manuais.<br />

Quando um dispositivo qualquer entrar em status de alarme, a informação com os dados<br />

do evento é enviada para os repetidores e BMZs, que mostra e descreve no visor de cristal<br />

líquido o dispositivo exato que está em alarme e a descrição do local onde este dispositivo<br />

se encontra.<br />

Após isso a respectiva BMZ a qual o dispositivo está conectado, envia um comando para<br />

acionamento de um ou mais periféricos (conforme programado pelo usuário). Sob<br />

comando de um operador, todos os dispositivos de alarme poderão ser acionados<br />

simultaneamente no ZSI ou BMZ, em caso de alarme geral.<br />

Em eventual falha de dispositivo ou periférico, o sistema gera um aviso sonoro na BMZ,<br />

associado a texto no visor de cristal líquido, informando qual dispositivo/periférico está<br />

em falha, qual o tipo de falha, e a localização do mesmo.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 109/160<br />

Modelo dos Dispositivos do Sistema SDAI existente:<br />

Tabela 7 - Dispositivos SDAI existente<br />

Dispositivo Modelo<br />

BMZ A (CEMAN)<br />

Módulo de Laço LEE 23<br />

Módulo de Laço LEE 24<br />

Módulo de Entrada SIE 24<br />

Módulo de Saída SOE 24<br />

Fonte<br />

Display<br />

Detectores Endereçáveis ORM 150<br />

Detectores Endereçáveis ORM 140<br />

Módulo de Entrada Endereçável ADX 156<br />

Acionadores Manuais MCP 521<br />

BMZ B (SUL)<br />

Módulo de Laço LEE 23<br />

Módulo de Laço LEE 24<br />

Módulo de Entrada SIE 24<br />

Módulo de Saída SOE 24<br />

Fonte<br />

Display<br />

Detectores Endereçáveis ORM 150<br />

Detectores Endereçáveis ORM 140<br />

Módulo de Entrada Endereçável ADX 156<br />

Acionadores Manuais MCP 521<br />

BMZ C (NORTE)<br />

Módulo de Laço LEE 23<br />

Módulo de Laço LEE 24<br />

Módulo de Entrada SIE 24<br />

Módulo de Saída SOE 24<br />

Fonte<br />

Display<br />

Detectores Endereçáveis ORM 150<br />

Detectores Endereçáveis ORM 140


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Dispositivo Modelo<br />

Módulo de Entrada Endereçável ADX 156<br />

Dispositivo Modelo<br />

Acionadores Manuais MCP 521<br />

BMZ D (FINGER)<br />

Módulo de Laço LEE 23<br />

Módulo de Laço LEE 24<br />

Módulo de Entrada SIE 24<br />

Módulo de Saída SOE 24<br />

Fonte<br />

Display<br />

Detectores Endereçáveis ORM 150<br />

Detectores Endereçáveis ORM 140<br />

Módulo de Entrada Endereçável ADX 156<br />

Acionadores Manuais MCP 521<br />

SDH – Sistema de Data e Hora Universais<br />

O SDH será composto por relógio mestre atualizado pelo protocolo NTP pelos Servidores<br />

Controladores de Domínio e interligado aos relógios secundários e outros sistemas<br />

através da rede de telemática (ETHERNET) do Aeroporto, onde o conjunto mestre deverá<br />

estar equipado com todo o hardware e software necessário para operação.<br />

A solução adotada utiliza topologia de comunicação em Ethernet-IP e compartilhará a<br />

infraestrutura de Telemática do Terminal de Passageiros, de forma a obter maior<br />

otimização e gerenciamento de infraestrutura, flexibilidade e redução do tempo de<br />

instalação, integração entre os sistemas e manutenção facilitada. A possibilidade de<br />

utilizar uma infraestrutura compartilhada poderá permitir um melhor atendimento ao<br />

etapeamento das obras do empreendimento, de forma a evitar maiores interrupções no<br />

funcionamento do SDH durante as obras de reforma e ampliação do <strong>TPS</strong>.<br />

SDTV – Sistema de distribuição de Sinais de TV e FM<br />

A solução adotada propõe a instalação de dutos e leitos de cabos separados e de uso<br />

exclusivo para o SDTV.<br />

A separação funcional do SDTV em relação aos Sistemas restantes, garante que em caso<br />

de instalação dos cabeamentos, os operadores não interferirão com as redes e<br />

infraestruturas Aeroportuárias.<br />

SICA: Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão<br />

A solução adotada para atendimento das instalações do SICA abrange o seguinte escopo:<br />

� Reaproveitamento das controladoras e módulos existentes e aquisição de novos<br />

dispositivos compatíveis com o sistema existente para instalação nos racks dos Shafts


INFRAERO CT.01/010.73/2951 111/160<br />

<strong>TPS</strong> Sul, <strong>TPS</strong> Norte e Finger, para leitoras e teclados a serem instalados que estejam a<br />

até 152 metros de distância.<br />

� Expansão de módulos nos racks, Instalação de placas da família PW6000 para outras<br />

áreas a ampliar.<br />

� Para expansão do sistema, além do hardware PW6000, também são compatíveis os<br />

hardwares N-1000 (para uma a quatro portas) e PRO-2200, os quais podem ser<br />

selecionados conforme a conveniência da ampliação ou orçamento desejado.<br />

� Alteração da arquitetura original, com a concentração dos módulos em racks nas salas<br />

técnicas, para gabinetes distribuídos e mais próximos das portas controladas. Tal<br />

arquitetura é possível devido à diversidade de canais de comunicação das<br />

controladoras PW6000 e a vantagem está ligada à redução de cabeamento concentrado<br />

nos shafts, o que reduz a infraestrutura e tempo de implantação, e consequentemente, o<br />

custo.<br />

� Upgrade para supervisório PRO-WATCH, que entre outros recursos, possui integração<br />

com o sistema gerenciador de vídeo MAX PRO VMS, além de sistemas de tratamento<br />

digital de imagem, com recursos como detecção de padrões como invasão de<br />

perímetro, objetos abandonados, etc.<br />

� O software PRO-WATCH mantém compatibilidade com o hardware da família<br />

PW5000 (existente), além disso, implementa controle de redundância de rede de<br />

comunicação das controladoras. Assim, a solução utilizando roteador, para estabelecer<br />

redundância, deve ser modificada, conforme Figura 41:<br />

� O software WINPAK existente também já prevê, e tem em funcionamento, a<br />

integração com o software SICOA, através de um banco de dados de integração,<br />

contendo tabelas devidamente customizadas para atender a necessidade de<br />

transferência de dados entre os sistemas. O PRO_WATCH por sua vez, utiliza o Data<br />

Transfer Utility (DTU) para importar dados de uma base de dados externa e<br />

sincronizá-la à sua base. O DTU também pode ser utilizado para migração da base de<br />

dados do Winpak para o PRO-WATCH.<br />

Figura 41– Topologia adotada para o Sistema.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 112/160<br />

Sob o ponto de vista técnico, a principal vantagem em expandir o sistema existente é<br />

manter a operabilidade do mesmo. Além da instalação de um novo servidor com<br />

Prowatch e migração da base de dados do Winpak para tal software, é necessário fazer as<br />

instalações físicas e elétricas dos equipamentos correspondentes aos novos pontos<br />

controlados tanto na reforma quanto na ampliação sem desligar o que existe, mantendo os<br />

softwares operantes simultaneamente. Após os testes e comissionamento, retira-se o<br />

servidor com o Winpak da rede e passa-se a utilizar o servidor com PRO - WATCH.<br />

O software PRO-WATCH, que entre outros recursos, possui integração com o sistema<br />

gerenciador de vídeo MAX PRO VMS, sendo compatível com o hardware da família<br />

PW5000 existente no Aeroporto. Além de todos os recursos disponíveis no WINPAK,<br />

oferece integração avançada de vídeo IP, podendo atuar como estação de trabalho do<br />

SISA, permitindo a integração entre STVV e SICA.<br />

A atualização de software envolve:<br />

� Instalar o Prowatch em um servidor<br />

� Fazer a conexão entre as portas do switch INFRAERO diretamente com a segunda<br />

entrada RJ-45 das controladoras PW5000 existentes<br />

� Copiar a imagem da base de dados do Winpak e fazer a migração off-line para o<br />

ProWatch.<br />

� Conectar o servidor Prowatch conforme topologia de rede mostrada na Figura 41<br />

� Desligar o servidor Winpak e ligar o servidor ProWatch.<br />

Os eventos e novos usuários que tenham sido criados após a migração da base de dados<br />

do Winpak para o Prowatch deverão ser inseridos de forma manual no sistema, entretanto<br />

a migração poderá ocorrer em um final de semana, período em que novos usuários não<br />

são cadastrados no SICOA.<br />

É importante salientar também que as controladoras continuarão operacionais permitindo<br />

ou negando o acesso de usuários, tendo em vista que armazenam as informações de<br />

controle em sua própria base de dados. As transações e alarmes ocorridos no período<br />

também ficarão armazenadas na memória interna das controladoras, sendo transmitidas<br />

ao servidor ProWatch, assim que a comunicação com o mesmo esteja estabelecida.<br />

SIDO – Sistema de Docagem de Aeronaves<br />

A solução adotada para o SIDO é manter o Sistema atual APIS FMT nas pontes de<br />

embarque existentes, implantando-se para as novas posições de estacionamento o sistema<br />

conforme características técnicas apresentadas no MCC de Sistemas Eletrônicos (GE.<br />

01/400.75/01055/00).<br />

Durante o cadastramento realizado foi verificado que o sistema em operação para<br />

Docagem de Aeronaves no Aeroporto Internacional Afonso Pena é do tipo<br />

Semiautomático do fabricante FMT. Os painéis de visualização, módulos de controle e<br />

painéis de operação instalados na época da implantação do Aeroporto, em função da<br />

solução estão em bom estado de conservação e operam normalmente, podendo, portanto,<br />

ser mantidos.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 113/160<br />

SIGUE – Sistema de Gerenciamento Utilidades e Energia<br />

O SIGUE será composto de servidores em configuração dual, estações de trabalho,<br />

concentradoras e unidades remotas. Os servidores a serem instalados na sala técnica do<br />

COE / COA se interligarão às concentradoras nas Salas Telemáticas, e estas às unidades<br />

remotas a serem instaladas próximas dos pontos controlados, sendo equipadas de entradas<br />

e saídas digitais e analógicas, além de entradas seriais, conforme as características dos<br />

pontos a serem controlados / supervisionados.<br />

A solução adotada prevê a interligação através de rede TCP/IP própria, independente da<br />

rede Telemática da INFRAERO.<br />

Para esta solução, em cada UTR (Unidade Terminal Remota) deve ser instalado um<br />

switch com duas portas de uplink, permitindo a conexão com outros switches através de<br />

uma topologia em anel utilizando fibra ótica. As estações de trabalho e servidor do<br />

SIGUE estarão conectados à porta ethernet do switch mais próximo.<br />

O SIGUE atualmente é composto de uma rede de chão de fábrica de protocolo TCP-IP e<br />

meio físico em fibra ótica. Para isso os CLP‟s GE Fanuc90-30 utilizam uma placa de<br />

comunicação CMM321. Tal placa usa como meio físico uma porta AAUI, sendo<br />

necessário um conversor AAUI/AUI para adequar ao padrão utilizado pelos Transceivers,<br />

que converte o sinal elétrico para o sinal ótico.<br />

A solução adotada prevê o aproveitamento dos CLP‟s GE Fanuc 90-30 atuais na área<br />

reformada e especifica o uso dos CLP‟s GE Fanuc RX 3i para a área ampliada.<br />

O SIGUE atual possui o terminal de trabalho com o software supervisório IN TOUCH. A<br />

versão da ferramenta de programação está obsoleta e descontinuada. O custo de<br />

engenharia para desenvolvimento de novas telas de supervisório é inviável com a<br />

utilização desta ferramenta pois é pouco amigável e apresenta recursos escassos.<br />

A solução adotada prevê uso de Software Supervisório amplamente utilizada no mercado<br />

de automação, com suporte técnico em Curitiba.<br />

SISA - Sistema de Informações Aeroportuário<br />

A solução adotada para o SISA é utilizar o mesmo Supervisório do Sistema de Controle<br />

de Acesso (SICA – PRO-WATCH) do fabricante Honeywell.<br />

A partir da plataforma Honeywell Security Developer Kit (HDSK) é possível a integração<br />

entre o PRO-WATCH e diferentes tipos de sistemas e protocolos. O kit é uma ferramenta<br />

de hardware e software com programação gráfica que possibilita ao usuário implementar<br />

ações de controle, alarme e planejamento além de apresentar relatórios, controlando e<br />

gerenciando dispositivos de diferentes fabricantes em tempo real, com execução em<br />

ambiente web.<br />

A integração dos sistemas de segurança no sistema central ocorrerá da seguinte forma:<br />

� Integração com SDAI: O hardware do HDSK fará a leitura dos eventos do SDAI a<br />

partir da comunicação com os painéis Securifire 3000 em protocolo BACNet. A<br />

informação é disponibilizada ao ambiente web a partir do protocolo OBIX (Open<br />

Building Interface Exchange).


INFRAERO CT.01/010.73/2951 114/160<br />

� Integração com SICA: O próprio PRO-WATCH será utilizado com Estação de<br />

Trabalho / Servidor do SISA.<br />

� Integração com STVV: o sistema gerenciador de vídeo MAX PRO VMS (Honeywell)<br />

oferece integração avançada de vídeo IP, permitindo acessar imagens a partir de<br />

drivers de comunicação com NVRs de diferentes fabricantes, inclusive dos<br />

equipamentos atualmente instalados (Endura - Pelco).<br />

A adoção de plataforma previamente desenvolvida e voltada para a função de sistemas de<br />

segurança e integração de automação predial em solução conhecida de mercado reduzirá<br />

o tempo de implantação através de práticas e conhecimentos consolidados por parte do<br />

fornecedor.<br />

Deverá ser utilizada a rede TCP/IP do Aeroporto para a ligação dos servidores, estações<br />

de trabalho e controladoras, devendo estes pontos ser previstos nos projetos de<br />

cabeamento estruturado e os pontos de alimentação elétrica no projeto específico.<br />

SISO/BDO – Sistema Integrado de Solução Operacional e Banco de Dados<br />

Operacional da INFRAERO<br />

A solução adotada abrange o seguinte escopo:<br />

• Reaproveitamento dos conjuntos visualizadores em painéis de LCD e unidades de<br />

processamento acopladas;<br />

• Fornecimento de novos conjuntos visualizadores compostos por painéis em tecnologia<br />

de LCD com iluminação por LED e unidade de processamento com CPU acoplada, em<br />

complemento as unidades existentes;<br />

• Fornecimento de novos conjuntos completos dos Terminais de Staff (CPU, monitor<br />

LCD com iluminação convencional, teclado e mouse);<br />

• Reaproveitamento dos Servidores do SISO/BDO.<br />

A seguir apresentamos a relação dos equipamentos existentes e suas respectivas<br />

características de modo a esclarecer e justificar o eventual reaproveitamento ou não.<br />

Os Servidores e Estações de Trabalho para operação do SISO/BDO existentes são<br />

constituídos por:<br />

• Servidores: Intel Xeon 2.4Ghz com 8 Processadores, 16 GB de memória RAM e HD<br />

de 250 GB;<br />

• Estações de Trabalho: Core 2 Due 2.4Ghz, 2 GB de RAM e HD de 320 GB;<br />

Situação - O SIV conta com os equipamentos listados acima em excelente estado de<br />

operação, e suas funções estão devidamente atualizadas e atendendo às exigências<br />

impostas pela INFRAERO, os quais deverão ser integralmente reaproveitados na<br />

Reforma do <strong>TPS</strong> e ampliação do Terminal objeto deste relatório. Devido a expansão da<br />

quantidade de visualizadores do SIV (maior que o dobro da quantidade atual), deve ser<br />

previsto mais um servidor de distribuição, com características técnicas similares ou<br />

superiores às do servidor existente.<br />

Terminais Staff existentes:<br />

• Staff: Core 2 Due 2.4Ghz, 2 GB de RAM e HD de 320 GB;


INFRAERO CT.01/010.73/2951 115/160<br />

Os 17 Terminais de Staff existentes específicos para as áreas operacionais de funcionários<br />

de apoio da <strong>Infraero</strong> no Terminal de Passageiros são da marca Elcoma e Positivo, estando<br />

em bom estado operacional, devendo portanto ser reaproveitados na ampliação do <strong>TPS</strong>.<br />

Atualmente os equipamentos estão utilizando monitores CRT de 14”, com exceção do<br />

terminal no CGA, que utiliza monitor LCD de 17”. Os monitores de CRT além de muito<br />

usados ocupam considerável espaço nas mesas dos escritórios das companhias aéreas,<br />

devendo portanto ser modernizados por monitores LCD de 17”.<br />

Visualizadores do SIV<br />

Os Monitores e CPUs do SIV existentes são constituídos por:<br />

• CPU: Core 2 Duo 2.4Ghz, 2 GB de RAM e HD de 320 GB, marca Positivo, Elcoma<br />

(mini PC) e HP (X2).<br />

• Monitores: Monitor de 42” para Modulo de Partida e Chegada, monitor 26” para<br />

check-in e portões e esteiras.<br />

Estão em operação atualmente no Aeroporto 91 Monitores de LCD, sendo:<br />

• 47 monitores de 26” da LG, localizados nos checkins e pontes e portões de embarque.<br />

• 44 monitores de 42” da LG espalhados pelas diferentes áreas do <strong>TPS</strong>.<br />

Todos os monitores têm PCs individuais, e estão assim distribuídos:<br />

• 30 nas posições de check-in;<br />

• 04 no COA/CGA;<br />

• 31 nas salas de embarque;<br />

• 04 nas esteiras;<br />

• 22 no saguão;<br />

Existem ainda 5 Informativos do SIV que se encontram nos concessionários: Orinter,<br />

Business Travel, Diamond, HSBC e Sala VIP TAM. Todavia estes equipamentos são<br />

todos particulares destas concessionárias, a <strong>Infraero</strong> oferece apenas o sistema e a<br />

comunicação de rede interna.<br />

Situação – Conforme descrito acima os monitores apresentam totais condições de<br />

reaproveitamento para a reforma e ampliação do <strong>TPS</strong>.<br />

O software em operação, os servidores, as estações de trabalho e os terminais de Staff do<br />

SISO/BDO devem ser reutilizados e apenas reinstalados nas novas salas a serem<br />

determinadas quando do Projeto Básico, seguindo os critérios de alocação, conforme<br />

MCC de Sistemas Eletrônicos (GE. 01/400.75/01055/00).<br />

Os Monitores também deverão ser reaproveitados na Ampliação do <strong>TPS</strong>, e deverão ser<br />

adquiridas novas unidades, para atenderem às necessidades da ampliação do Terminal de<br />

Passageiros.<br />

A solução adotada apresenta o reaproveitamento dos visualizadores em painel LCD<br />

existentes, que apresentam bom estado de conservação e a aquisição/adição de novas<br />

unidades com tecnologia de painel LCD iluminada por LEDs, de forma a obter o padrão<br />

mais recente de tecnologia em painéis LCD em desempenho e qualidade de imagem.<br />

O fornecimento de novos monitores para terminais de Staff em adição e substituição aos<br />

existentes, promoverá a atualização tecnológica dos equipamentos, uma vez que os


INFRAERO CT.01/010.73/2951 116/160<br />

monitores existentes apresentam estado de conservação ruim dificultando a manutenção<br />

ou upgrade de seus componentes.<br />

Nesta proposta serão mantidos os servidores do SISO/BDO mantendo a tecnologia<br />

existente.<br />

A interligação lógica dos equipamentos de SIV ao SISO/BDO deverá ser provida pelas<br />

instalações da rede de telemática do empreendimento.<br />

A alimentação elétrica deverá ser provida pelo projeto de instalações de elétrica do<br />

empreendimento.<br />

SISOM - Sistema de Sonorização<br />

O sistema de sonorização, conforme o Memorial de Critérios Condicionantes<br />

(GE.01/400.75/01055/00) deverá ser totalmente controlado por computador, dispor de<br />

algoritmos de auto-diagnose, ter capacidade de monitoração dos componentes e funções<br />

do sistema. Para atender estes requisitos, o sistema a ser implantado deverá apresentar<br />

solução baseada em tecnologia de equipamentos digitais. O uso de tal tecnologia<br />

permitirá maior flexibilidade na configuração operacional do <strong>TPS</strong>, inclusive para<br />

expansões futuras, além do atendimento dos requisitos operacionais exigidos pela<br />

INFRAERO.<br />

A Solução adotada, de tecnologia digital (Figura 42), tem as seguintes características e<br />

facilidades técnicas:<br />

• Roteamento e processamento dinâmico dos sinais de áudio (compressor, “limiter”,<br />

equalização, controle automático de ganho, etc.) através hardware baseados em DSP<br />

(Digital Signal Processor);<br />

• Utilização de rede Ethernet 1000 base-T que possibilita o transporte e a distribuição de<br />

áudio real, não comprimido, através de áudio sobre IP. Dessa forma é possível além da<br />

transmissão de sinais de áudio, o tráfego de sinais de controle e supervisão. A rede<br />

ethernet interliga os racks de amplificadores, unidades remotas de salas de embarques<br />

e a central no COA;<br />

• Redundância nos componentes críticos do sistema com comutação automática e<br />

supervisão digital do status dos amplificadores;<br />

• Estações de chamadas das Unidades de Acesso Remoto com processamento digital de<br />

áudio;<br />

• Gerenciamento do sistema via matriz digital com acesso remoto IP;<br />

• Acionamento de circuitos lógicos de comando via matriz digital;<br />

• Gravação e reprodução digital de mensagens com emissão automática ou manual;


INFRAERO CT.01/010.73/2951 117/160<br />

Figura 42 - Arquitetura Funcional da solução adotada para SISOM<br />

Os sistemas de áudio sobre IP requerem redes de telecomunicações bem gerenciadas, com<br />

boa qualidade de serviço (QoS) e larga banda de transmissão alocada. Em razão de tais<br />

requisitos é que esses sistemas são projetados predominantemente para operar em<br />

infraestruturas de redes locais (LAN) confiáveis e de baixa latência, adequadas para<br />

aplicações profissionais. Desse modo é recomendado que a rede ethernet para interligação<br />

seja de utilização exclusiva para transmissão e distribuição de áudio, em infraestrutura<br />

independente da rede Telemática do Aeroporto.<br />

O método de funcionamento de um sistema de áudio sobre IP pode ser resumido da<br />

seguinte forma:<br />

• Fontes de áudio individuais (microfones, instrumentos musicais, etc.) são conectadas a<br />

“unidades de interface” que convertem os sinais analógicos em sinais digitais a taxas<br />

acima de 44 kHz de amostragem e 24 bits de resolução.<br />

• Uma vez digitalizado, o áudio é codificado e encapsulado, pela unidade de interface,<br />

em pacotes de dados no formato adequado para transmissão na rede;<br />

• Para cada entrada e saída dos nós de áudio é atribuído um endereço IP único, para fins<br />

de identificação e encaminhamento;<br />

• Dispositivos de áudio com funções de sincronia e sinalização também são conectados<br />

aos nós de rede para conversão dessas informações de controle em pacotes de dados;<br />

• Cada unidade de interface é então conectado às portas de um switch local que<br />

disponibiliza o áudio e os dados de controle na rede de alta capacidade, onde links<br />

Gigabit Ethernet ou fibra ótica permitem a transmissão de milhares de sinais de áudio<br />

e dados simultâneos.<br />

O suporte físico do sistema SISOM tem por base a rede de infraestruturas da Rede<br />

Telemática, no que concerne ao Backbone/Rede Principal. A partir das subcentrais<br />

baseia-se em rede de cabos de cobre isentos de halogênio com seções mínimas de<br />

1,5mm², dependendo das distâncias e potências envolvidas em cada subárea para a<br />

distribuição em linha 100V e/ou a 70V e cabo de microfone com malha exterior tipo 2x<br />

0,75mm2 ou equivalente (tipo LiHCH - Halogen-Free, DIN-47100, BraidShielded) para<br />

os sensores de ruído que equipam algumas zonas específicas.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 118/160<br />

Quanto à localização, os conjuntos de amplificadores de potência serão distribuídos ao<br />

longo do Terminal de Passageiros, de forma que os difusores sonoros de cada área/setor<br />

sejam alimentados por amplificadores localizados na mesma área dos difusores sonoros.<br />

Tomando por base o serviço de cadastramento, os equipamentos não atendem<br />

tecnologicamente as especificações para operação do novo sistema. Os difusores sonoros<br />

e o cabeamento de áudio deverão ser substituídos devidos à vida útil expirada, podendo<br />

ocorrer riscos de ocorrências de falhas devido à perda das propriedades de isolação,<br />

gerando risco de fuga de corrente ou curto-circuito, causando transtornos a operação e<br />

manutenção, devido à parada de funcionamento do sistema e interdição de áreas para<br />

troca do cabeamento de áudio.<br />

STVV - Sistema de Televisão de Vigilância<br />

A solução adotada propõe a utilização de switches de rede dedicados exclusivamente à<br />

rede de STVV, melhorando a confiabilidade das instalações. Essa solução apresenta-se,<br />

no domínio técnico, como ideal para este tipo de instalações, criando-se uma separação /<br />

barreira física entre os diversos sistemas, evitando-se a possibilidade de operação<br />

indevidas e sobrecargas de um sistema devido ao outro.<br />

Nas instalações atuais do Aeroporto, o STVV existente esta sendo modernizado, por<br />

tecnologia digital IP. Os NVRs switches e distribuidores óticos, serão mantidos nos<br />

bastidores locais (ST-306), reservando uma sala técnica no novo espaço (a ser utilizado<br />

para restaurante). Devendo ser previsto Sistema de Climatização adequado.<br />

Os monitores, teclados de comando e console, estações de trabalho, matriz virtual de<br />

vídeo (VCD), serão reinstalados nos novos locais em que ficarão o COA/COE, CMES e<br />

CGA.<br />

Para as áreas a ampliar, os switches e distribuidores óticos do STVV deverão ser<br />

distribuídos em Salas Técnicas novas, para melhor aproveitamento de infraestrutura e<br />

cabeamento.<br />

São detalhadas a seguir as soluções dadas, conforme tipo de equipamento.<br />

Servidores de vídeo<br />

Considera-se como premissa de projeto do STVV que este tenha capacidade de expansão<br />

de no mínimo 50%, tanto da quantidade de câmeras como da capacidade de<br />

armazenamento de imagens, sem que para isso haja necessidade de troca de Hardwares ou<br />

Softwares.<br />

O Console de Supervisão de Segurança para a nova sala em que ficará o CMES, além dos<br />

equipamentos reaproveitados deverá ser acrescentado dos seguintes itens:<br />

• Estações de trabalho (workstation)<br />

• Teclados alfanuméricos ou “joysticks” permitindo efetuar ações de supervisão,<br />

programação e operação de funções PTZ;<br />

• Monitores de 26” LCD e 1 (um) monitor de 42”;<br />

• Matrizes de comutação digital (modelo VCD5000)


INFRAERO CT.01/010.73/2951 119/160<br />

Câmeras:<br />

As câmeras de TV previstas são do tipo CCD (Charge Coupled Device), em cores, do tipo<br />

digital (IP), as quais serão implantadas tendo em atenção as particularidades de cada local<br />

a vigiar, bem como os ângulos de visão necessários para cobertura das potenciais<br />

situações de alarme e vigilância.<br />

O projeto deve manter padronização e interoperabilidade com sistema que está sendo<br />

instalado, preservando o investimento já efetuado. Dessa maneira, deve ser prevista<br />

instalação de câmeras fixas, móveis, internas e externas do fabricante Pelco, seguindo os<br />

critérios de alocação do MCC de Sistemas Eletrônicos.<br />

O cabeamento e equipamentos ativos e passivos deverão ser categoria 6A.<br />

Os seguintes tipos de câmera serão utilizados:<br />

• Áreas internas sem forro ou com forro alto: Câmeras tipo dome com pendente ou<br />

parede<br />

• Áreas técnicas internas sem forro: câmera com caixa de proteção com pendente ou<br />

parede<br />

• Áreas externas protegidas sem forro: câmera tipo dome com pendente ou com caixa de<br />

proteção parede<br />

• Áreas externas expostas ao tempo: câmera tipo dome ou com caixa de proteção ao<br />

tempo<br />

5.3.8 TELEMÁTICA<br />

Rede de Telemática será totalmente independente da rede que atende aos sistemas<br />

eletrônicos, atendendo a rede local (LAN), rede de voz e Wi-Fi, pontos dos Sistema<br />

Informativo de Voo (SIV), Sistema de Datas e Horas Universais (SDH);<br />

As redes de Telemática propostas serão do tipo redes redundantes por caminhos distintos<br />

Categoria 6A, com configuração em estrela, com gerenciamento Inteligente (Inteligent<br />

Rack Management – Figura 43 ).<br />

A solução apresenta-se no domínio técnico no patamar tecnológico de última geração,<br />

para a qual, todos os fornecedores de materiais e equipamentos a aplicar nas redes de<br />

Telemática do mercado nacional (Brasil), e/ou internacional irão convergir nos próximos<br />

2/3 anos.<br />

Dada à dimensão do complexo do <strong>TPS</strong>, a proposta de uma rede telemática inteligente,<br />

possibilita a diminuição dos tempos de resposta por parte das equipes de manutenção,<br />

permite evitar erros de configuração, que se podem traduzir em indisponibilidade dos<br />

sistemas.<br />

O sistema de cabeamento utilizando painéis inteligentes permitirá manipular através de<br />

sinais luminosos possíveis manutenções, erros humanos ou utilização não autorizada.<br />

Estes equipamentos minimizarão a possibilidade de erros humanos a ajudará a ter uma<br />

documentação sempre atualizada das infraestruturas de comunicações.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 120/160<br />

Uma gestão inteligente de rede possibilita nomeadamente o indicado:<br />

� Gestão de Configuração<br />

� Visão em modo gráfico da infraestrutura disponível em situações críticas;<br />

� Visão em regime on-line das infraestruturas TI;<br />

� Base de Dados com registro atualizado da infraestrutura;<br />

� Gestão de Incidências<br />

� Detecção da anomalias praticamente em tempo real pelo operador, registro,<br />

resolução/recuperação da incidência;<br />

� Restabelecimento dos serviços após falha, praticamente em tempo real, reduzindo o<br />

tempo de deslocamento de um operador ao rack com indisponibilidade;<br />

� Minimização de indisponibilidade do(s) sistema(s).<br />

� Gestão de alterações<br />

� Procedimento e processos padronizados;<br />

� Coordenação e gestão de eventuais reconfigurações em regime de operação;<br />

� Histórico das Redes.<br />

� Informação e monitoração da sala de operação em tempo real;<br />

Os “Hardwares” e “softwares”, a serem utilizados nas redes de Telemática serão<br />

caracterizados pelos seguintes princípios:<br />

� Os chicotes pacthing a utilizar serão do tipo padrão, seja para a fibra e/ou para o cobre;<br />

� Base de dados com possibilidade de alteração em tempo real;<br />

� Mapeamento de ligação ponto a ponto;<br />

� Localização e modo gráfico do layout dos dispositivos de rede;<br />

� Alarme de atividades não autorizadas e/ou não programadas pelo(s) operador(es);<br />

� Notificação de eventos, possibilitando automaticamente o fluxo de alguns processos;<br />

� Otimização nos processos de gestão de alterações em eventuais incidentes;<br />

� Detecção automática de “patching”;<br />

� Atualização em Tempo Real da base de dados da infraestrutura;<br />

A solução adotada terá como suporte físico:<br />

Figura 43 Intelligent Rack Management<br />

Cobre<br />

� Cabeamento de cobre, cabo UTP 4 pares Categoria 6A.<br />

Fibra óptica<br />

� Fibra ótica Monomodo – 10GB- OS1 e/ou OS2;<br />

� Fibra ótica – Multimodo – OM4 – 550 metros.


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Sendo requerido para o <strong>TPS</strong> uma classe de conforto A+, este requisito traduz-se não só na<br />

oferta de uma maior área para os passageiros, serviços oferecidos, redução de tempos de<br />

espera, etc. Sendo somente possível se todas as infraestruturas e equipamentos confluírem<br />

para uma minimização do erro humano e diminuição dos tempos de resposta.<br />

A opção por um sistema de gerenciamento de rede inteligente possibilita, conforme<br />

exposto, à tomada de decisões em tempo real, possibilitando ainda evitar erros humanos<br />

de ligação, o que numa infraestrutura do tamanho do <strong>TPS</strong>, se poderá traduzir numa<br />

melhor oferta de serviços para os passageiros, redução dos tempos de intervenção por<br />

parte das equipes de telecomunicações, etc.<br />

Prevendo-se para os sistemas e equipamentos da rede de telemática um período de vida<br />

útil não inferior a 25 anos, e considerando a ampliação do <strong>TPS</strong> como uma obra nova, a<br />

opção pela instalação de equipamentos de topo tecnológico, visa salvaguardar que no<br />

período de vida útil estimado não se verifique a necessidade de proceder a obras de<br />

reforma, por forma a atualizar os equipamentos às mais recentes evoluções tecnológicas.<br />

Sendo os painéis inteligentes uma solução em crescente utilização em novos complexos<br />

aeroportuários, datacenter, grandes edifícios de escritórios, polos industriais, etc.<br />

A não opção nesta fase pela instalação deste sistema poderá levar a que no futuro se tenha<br />

que proceder à substituição da solução normal, por forma a dotar o terminal das mais<br />

recentes valências de gerenciamento de rede, o que se traduz num impacto ambiental,<br />

com consequências em toda a cadeia de valor, com aumento de poluição, gasto de<br />

energia, etc.<br />

Todas as canaletas de passagem de cabeamento de telemática deverão ser pintadas na cor<br />

referente as instalações eletrônicas.<br />

5.3.9 <strong>SISTEMA</strong>S MECÂNICOS<br />

CENTRAL <strong>DE</strong> AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA<br />

Climatização e ventilação mecânica se faz necessária em todos os ambientes do Terminal<br />

de Passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena, conforme especificado no<br />

Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) GE. 01/400.75/01055/00 e normas<br />

mencionadas neste documento.<br />

Solução selecionada para o empreendimento: chillers de condensação a ar com<br />

compressor parafuso (similar ao RTAC 350 da Trane) e utilização de caldeiras a gás para<br />

calefação. Caldeiras atuais utilizam GLP para combustão, não impeditivo para utilização<br />

de GN, desde que o sistema atual seja convertido também. Necessário considerar<br />

atualização das máquinas existentes no sistema de água gelada para aumento da vida útil<br />

dos equipamentos.<br />

Sistemas de água gelada e água quente para calefação deverão possuir circuitos isolados,<br />

visto a necessidade de utilização simultânea de ambos durante o dia devido ao gradiente<br />

elevado de temperatura. Unidades climatizadoras internas (fancoils) deverão atender a<br />

ambos os sistemas, equipamentos instalados atualmente no Terminal são do tipo duas


INFRAERO CT.01/010.73/2951 122/160<br />

serpentinas com válvula de controle. Todos os equipamentos internos deverão ser<br />

equipados com dumper corta fogo no insuflamento e bacia coletora de água, de<br />

condensação, para ligação ao sistema de reuso de água.<br />

Trocadores de calor sensível são recomendados no sistema de ventilação mecânica para<br />

aproveitamento da energia térmica eliminada através dos dutos de exaustão de ar.<br />

Trocadores de calor latente (roda entálpica, por exemplo) somente serão permitidos desde<br />

que comprovado a não geração de odores no duto de insuflamento no decorrer do tempo.<br />

Sistemas de água gelada e água quente para calefação serão desligados durante eventual<br />

falha no sistema de fornecimento de energia, não serão alimentados pelos grupos<br />

geradores do Aeroporto, somente o sistema de ventilação mecânica se manterá ativo para<br />

manutenção dos níveis de CO2 no interior do terminal. Necessário também, a instalação<br />

de sistema redundante de climatização em todas as salas técnicas de TI, este, em caso de<br />

falta de energia, deverá ser atendido pelos grupos geradores até normalização do<br />

fornecimento.<br />

Sistema de climatização deverá possuir automação suficiente para:<br />

� Comunicação com o SCAR (Sistema de Controle de Ar Condicionado e Ventilação<br />

Mecânica);<br />

� Monitoramento da temperatura, umidade e nível de CO2 nos ambientes do terminal;<br />

� Possibilitar controle remoto dos equipamentos da CAG, assim como equipamentos<br />

internos ao terminal.<br />

ESTEIRAS <strong>DE</strong> BAGAGEM<br />

A aquisição e instalação de novo sistema de esteiras de bagagens no Terminal de<br />

Passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena, deverá estar em conformidade com<br />

as especificações do Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC)<br />

GE.01/436.75/00850/04 e normas mencionadas neste documento.<br />

Para o empreendimento deverá ser considerado para a ampliação as quantidades abaixo,<br />

desconsiderando os equipamentos já instalados:<br />

Descrição Qtde Dimensões Observações<br />

Módulos de check-in 32 cj L = 0,7 m Carga nominal balança: 150kg<br />

- Balança<br />

C = 1,2 m / cada<br />

- Injetora<br />

C = 1,8 m / cada<br />

Esteiras coletoras --- L = 1 m Toda extensão entre est.<br />

Desnível = 6,3 m Injetoras e Carrossel de<br />

triagem, a definir em projeto.<br />

Módulos de Raio X 6 cj Fluxo = 1200 Equipamentos de Raio-X<br />

bagagens / hora devem ser interligados ao<br />

Equipamentos Detector de 3 un. NA<br />

circuito de esteira coletoras.<br />

Equipamentos para operação<br />

Traços Explosivos<br />

manual.<br />

Carrossel de triagem 4 cj C = 60 m / cada Configuração retangular.<br />

Esteiras Restituidoras de<br />

bagagem<br />

5 cj C = 45 m / cada Configuração em L, 20 x 12 m.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 123/160<br />

Generalidades<br />

Todos os sistemas deverão possuir alimentação 220V-60Hz interligado ao sistemas<br />

atendidos pelos grupos-geradores em caso de falha no fornecimento de energia.<br />

Os sistemas deverão ter comandos setorizados de forma a possibilitar a paralização<br />

temporária independente do todo para realização de inspeções e pequenos reparos.<br />

Todo sistema deverá ter automação suficiente para comunicação com o SIGUE e<br />

possibilitar o acesso remoto para operação e diagnóstico.<br />

Níveis de Segurança para Bagagem de Porão<br />

Toda bagagem despachada deverá passar por inspeção de segurança com até cinco níveis<br />

conforme descrito no quadro abaixo em atendimento a PNAVSEC de 2010 (<strong>DE</strong>CRETO<br />

Nº 7.168, <strong>DE</strong> 5 <strong>DE</strong> MAIO <strong>DE</strong> 2010).<br />

NÍVEL 1<br />

INICIO<br />

BAGAGEM<br />

<strong>DE</strong>SPACHADA NO<br />

BALCÃO <strong>DE</strong><br />

CHECKIN<br />

BAGAGEM ENTRA<br />

NA ESTEIRA<br />

COLETORA<br />

BAGAGEM PASSA<br />

PELO<br />

EQUIPAMENTO <strong>DE</strong><br />

RAIO-X<br />

BAGAGEM SEGUE<br />

PARA CARROSSEL<br />

<strong>DE</strong> TRIAGEM<br />

BAGAGEM<br />

EMBARCADA NA<br />

AERONAVE<br />

FIM<br />

NÃO<br />

NÍVEL 2<br />

IRREGULARIDA<strong>DE</strong><br />

VERIFICADA PELO<br />

OPERADOR?<br />

SIM<br />

EQUIPAMENTO<br />

SEGUE PARA<br />

INSPEÇÃO POR ETD<br />

(EQUIPAMENTO<br />

<strong>DE</strong>TECTOR <strong>DE</strong><br />

TRAÇO EXPLOSIVO<br />

NÍVEL 3<br />

IRREGULARIDA<strong>DE</strong><br />

VERIFICADA PELO<br />

EQUIPAMENTO?<br />

NÃO<br />

SIM<br />

NÍVEL 4<br />

CONCILIAÇÃO <strong>DE</strong><br />

BAGAGEM JUNTO<br />

AO PASSAGEIRO<br />

PASSAGEIRO É<br />

CONVOCADO A<br />

PARTICIPAR DA<br />

CONCILIAÇÃO DA<br />

BAGAGEM<br />

PASSAGEIRO<br />

ATEN<strong>DE</strong>U A<br />

SOLICITAÇÃO?<br />

SIM<br />

BAGAGEM ABERTA<br />

JUNTO COM O<br />

PASSAGEIRO PARA<br />

ELIMINAÇÃO <strong>DE</strong><br />

SUSPEITAS<br />

NÍVEL 5<br />

BAGAGEM<br />

ENCAMINHADA<br />

PARA<br />

PROCEDIMENTO <strong>DE</strong><br />

EXPLOSÃO E<br />

ELIMINAÇÃO DO<br />

RISCO<br />

NÃO FIM<br />

Necessário considerar todos os equipamentos de Raios-X dentro do circuito principal da<br />

esteira coletora, com fluxo redundante, de forma a não impossibilitar a operação de<br />

vistoria em caso de parada de um dos equipamentos.<br />

Para transição do 2º ao 3º nível necessário utilizar sistema de segregação das bagagens do<br />

circuito da esteira coletora para sala isolada para a verificação das mesmas com<br />

equipamento ETD, este sistema deverá restituir a bagagem novamente ao circuito em<br />

caso de eliminação das suspeitas.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 124/160<br />

A partir do 3º nível, não eliminadas as suspeitas, toda a movimentação da bagagem<br />

deverá ser realizada manualmente. Necessário prever sala que comporte pelo menos 3<br />

operadores mais 3 passageiros para a etapa de conciliação, descrita no 4º nível, sala<br />

deverá ter acesso em dois lados (operacional e público), área de espera comum e 3 subsalas<br />

para atendimento.<br />

Módulos de check-in<br />

Esteira balança deverá ser equipada com balança eletrônica com carga nominal de 150<br />

kg, e divisor de 100g. O equipamento deverá ter porta de comunicação para possibilitar a<br />

interligação ao sistema da CIA aérea, assim como dois visores para indicação do peso da<br />

bagagem: um voltado ao operador e o segundo para a visualização do passageiro.<br />

Esteira injetora deverá possuir sistemas de rolos verticais para auxiliar a entrada da<br />

bagagem na esteira coletora, de forma a evitar queda da mesma do sistema.<br />

Esteiras coletoras<br />

Sistema de esteiras coletoras deverá ser instalado de forma redundante, para atendimento<br />

de todos os módulos de check -in existentes no terminal ampliado.<br />

Necessário considerar corredor lateral à esteira em toda sua extensão para realização de<br />

reparos no sistema.<br />

Carrosséis de Triagem<br />

Sistema de esteiras coletoras deverá ser deverão ser dispostos de forma similar ao<br />

existente, possibilitando coleta de bagagens por todos os lados, e operação de mais de<br />

uma companhia aérea simultaneamente.<br />

Esteiras Restituidoras de Bagagem<br />

Sistema de esteiras restituidoras deverão atender as distâncias mínimas para circulação de<br />

acordo com projeto arquitetônico. Necessário utilizar equipamentos de alta eficiência e<br />

silenciosos, preferencialmente equipamentos tipo friction drive com esteira inclinada de<br />

forma a aumentar a capacidade de restituição de bagagens por esteira.<br />

Todo o perímetro da esteira deverá estar dentro do terminal, sendo sua alimentação<br />

realizada através de esteira injetora, para interligação do lado externo e interno, a<br />

bagagem já inserida na esteira não deve mais sair do terminal.<br />

ESCADAS ROLANTES<br />

A aquisição e instalação de novas escadas rolantes no Terminal de Passageiros do<br />

Aeroporto Internacional Afonso Pena, deverá estar em conformidade com as<br />

especificações do Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC)<br />

GE.01/431.75/01056/01 e normas mencionadas neste documento.<br />

Para o empreendimento deverá ser considerado um total de 8 equipamentos conforme as<br />

quantidades abaixo:


INFRAERO CT.01/010.73/2951 125/160<br />

Inclinação Capacidade Nominal Desnível Quantidade<br />

6,3 m 2<br />

30° 9000 pessoas / h<br />

5,6 m<br />

4,7 m<br />

2<br />

2<br />

4,1 m 2<br />

Todos os equipamentos deverão ser de alta eficiência energética e possibilitar a posterior<br />

instalação de sistema regenerativo de energia, caso a solução não seja adotada em projeto.<br />

Todas as escadas deverão ter 1 m de largura de acordo com o MCC.<br />

Os equipamentos deverão ter automação embarcada compatível com o SIGUE de forma a<br />

possibilitar controle remoto. Deverão possuir controle de demanda possibilitando<br />

economia de energia quando não estiverem em utilização, e partida suave evitando queda<br />

dos funcionários durante a operação.<br />

Os equipamentos deverão ser dotados de sistema de segurança tipo escovas ou borrachas<br />

laterais para evitar acidentes.<br />

Todos os equipamentos devem atender aos requisitos mínimos de acessibilidade<br />

conforme ABNT NBR 9050/2004.<br />

ELEVADORES<br />

A aquisição e instalação de novos elevadores no Terminal de Passageiros do Aeroporto<br />

Internacional Afonso Pena, deverá estar em conformidade com as especificações do<br />

Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) GE.01/430.75/00893/04 e normas<br />

mencionadas neste documento.<br />

Para o empreendimento deverá ser considerado um total de 21 equipamentos conforme as<br />

quantidades abaixo:<br />

Localização Tipo<br />

Edif.<br />

Reformada<br />

Edif.<br />

Ampliada<br />

Panorâmico<br />

sem casa de<br />

máquinas<br />

Convencional<br />

sem casa de<br />

máquinas<br />

Carga<br />

[pessoas]<br />

Qtde Paradas Observações<br />

13 3 3<br />

13 5 2<br />

Saguão do <strong>TPS</strong>. Substituição dos<br />

equipamentos hidráulicos existentes, por 3<br />

equipamentos novos para atendimento de<br />

demanda. Similares à Linha Gen2 da Otis ou<br />

Linha Sinergy da ThyssenKrupp.<br />

Embarque/desembarque internacional e Back<br />

Office. Similares à Linha Gen2 da Otis ou<br />

Linha Sinergy da ThyssenKrupp.<br />

Convencional 13 1 3 Back Office<br />

Convencional 20 1 3 Cargas / Back Office / Adm. <strong>Infraero</strong><br />

Panorâmico<br />

sem casa de<br />

máquinas<br />

13 4 3<br />

Saguão do <strong>TPS</strong>. Similares à Linha Gen2 da<br />

Otis ou Linha Sinergy da ThyssenKrupp.<br />

Convencional<br />

Embarque/desembarque doméstico.<br />

sem casa de 13 3 2 Similares à Linha Gen2 da Otis ou Linha<br />

máquinas<br />

Sinergy da ThyssenKrupp.<br />

Convencional 20 4 3 Cargas / Back Office / Adm. <strong>Infraero</strong>


INFRAERO CT.01/010.73/2951 126/160<br />

Todos os equipamentos deverão ser de alta eficiência energética e possibilitar a posterior<br />

instalação de sistema regenerativo de energia, caso a solução não seja adotada em projeto.<br />

Os equipamentos deverão ter automação embarcada compatível com o SIGUE de forma a<br />

possibilitar controle remoto. Todos os equipamentos devem atender aos requisitos<br />

mínimos de acessibilidade conforme NBR 9050 de Acessibilidade.<br />

PONTES <strong>DE</strong> EMBARQUE<br />

A aquisição e instalação das novas pontes de embarque no Terminal de Passageiros do<br />

Aeroporto Internacional Afonso Pena, deverá estar em conformidade com as<br />

especificações do Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC)<br />

GE.01/435.75/01057/01 e normas mencionadas neste documento.<br />

Instalação de 8 novas pontes de embarque, tipo pedestal (nose loader PBB) com túnel<br />

com comprimento aproximado de 18 m, para atendimento à operação de embarque e<br />

desembarque em aeronaves da Categoria C: EMB 190 à B737-800, com variação da<br />

altura de soleira entre 1,61 a 3,46m. As pontes deverão ter rampas fechadas conforme<br />

modelos utilizados atualmente. Todos os traços arquitetônicos das estruturas auxiliares<br />

para a instalação das novas pontes deverão ser preservados.<br />

As pontes de embarque não poderão ter inclinação superior a 8,33% para atendimento às<br />

situações mais críticas. A solução adotada deverá ser adequada às instalações existentes<br />

para a fixação do mecanismo elevatório ao solo.<br />

As pontes de embarque deverão possuir:<br />

� Sistema de automação embarcado interligado ao SIGUE com pré-ajuste de posições,<br />

controle remoto e manual, visualização da operação por câmera de vídeo, e, que<br />

possibilite diagnosticar eventuais falhas nos sistemas;<br />

� Mecanismo elevatório hidráulico com sistema de auto nivelamento;<br />

� Cobertura da cabine ajustável a todo o range de aeronaves atendido.<br />

� Possibilitar a instalação posterior de sistemas tarifados: geradores de energia 400Hz e<br />

Ar condicionado.<br />

Necessário atualizar sistema de automação das pontes atuais, e, substituição dos sistemas<br />

mecânicos de elevação e cobertura da cabine de forma a possibilitar a operação de<br />

maneira aos novos equipamentos.<br />

ESTEIRAS ROLANTES <strong>DE</strong> NÍVEL<br />

A aquisição e instalação de esteira rolante, localizada em área externa desabrigada,<br />

dimensionada para atendimento ao fluxo de passageiros e carrinhos de bagagens. Deverá<br />

possuir sistema automático de controle de energia, adaptação contínua de velocidade de<br />

deslocamento proporcional ao volume de transporte, sistema de não ruptura das conexões,<br />

mesmo com elevado volume de trafego, capacidade para grandes movimentos, sistema de<br />

segurança eletrônico com desligamento automático em caso de sobrecarga, operação<br />

silenciosa e interface de comunicação com o SIGUE. O equipamento deverá atender aos<br />

requisitos mínimos de acessibilidade conforme NBR 9050 de Acessibilidade.<br />

Deverá ser previsto abrigo que envolva a esteira rolante em estrutura metálica e material<br />

transparente (tipo vidro/policarbonato).<br />

5.3.10 CANTEIRO<br />

NÚMERO <strong>DE</strong> TRABALHADORES<br />

Para o cálculo do número de trabalhadores foram levadas em consideração outras obras<br />

de porte semelhante e o método executivo determinado nos estudos preliminares, no qual<br />

se optou pelo uso de estrutura em concreto pré-moldado.<br />

Para a execução da obra, em um prazo relativamente curto, deverão existir diversas<br />

frentes de trabalho atuando em um mesmo período, dentro da obra. Porém, apenas após a<br />

conclusão do cronograma e do etapeamento será possível determinar quais serviços serão


INFRAERO CT.01/010.73/2951 127/160<br />

executados simultaneamente. Preliminarmente, conjectura-se que o momento em que<br />

haverá maior número de frentes de trabalho será no período, onde haverá equipes<br />

executando a estrutura em pré-fabricado, a alvenaria de fechamento e os serviços de<br />

terraplenagem e pavimentação nas vias de serviço. Neste momento, será atingido o pico<br />

máximo de trabalhadores no canteiro, sendo o total destas equipes estimado em 300<br />

trabalhadores, sendo 10 destes do setor administrativo e outros 290 do setor operacional.<br />

Os dados fornecidos neste relatório servem apenas de referência tendo a área de canteiro e<br />

a quantidade de trabalhadores necessária para concretizar a obra dentro do prazo definido<br />

em contrato. O número exato de trabalhadores só poderá ser definido após a conclusão do<br />

Projeto Básico, com a definição de todas as técnicas construtivas e com a conclusão das<br />

planilhas quantitativas finais, pois estas trarão a quantidade prevista de hora-homem/área.<br />

Caso exista uma diferença discrepante entre o valor estimado e o valor final, o canteiro<br />

poderá ter seus quantitativos reavaliados e ajustados.<br />

SESMT - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e Medicina do Trabalho<br />

Para determinação dos funcionários que irão compor o corpo do SESMT serviu de<br />

parâmetro o Quadro I (Classificação das Atividades) e Quadro II (Dimensionamento do<br />

SESMT) da NR- 4. A obra foi classificada como Construção de Edifícios e Obras de<br />

Engenharia Civil- Edificações de Serviços – inclusive ampliações e reformas, com Risco<br />

4 e para uma população estimada entre 251 a 500 pessoas. São necessários os seguintes<br />

profissionais:<br />

PROFISSIONAL QUANT.<br />

Técnico Segurança do Trabalho 3<br />

Engenheiro Seg. Trabalho 1*<br />

Médico do Trabalho 1*<br />

* Tempo parcial (mínimo de 3 horas)<br />

POSICIONAMENTO DO CANTEIRO<br />

Devido às características do local da obra, o canteiro de obra será composto de dois<br />

núcleos distintos: canteiro de obras operacional e área de vivência. A Figura 44 a seguir<br />

demonstra a localização destas áreas em relação ao posicionamento do Terminal de<br />

Passageiros (<strong>TPS</strong>) atual e em relação à ampliação. O canteiro operacional está<br />

identificado pelo número 1 e a área de vivência é identificada pelo número 2.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 128/160<br />

Figura 44- Localização das áreas de canteiro dentro do sítio aeroportuário<br />

O primeiro núcleo, destinado ao canteiro de obras operacional, será contíguo à ampliação<br />

do Terminal de Passageiros, estando posicionado do lado sudeste da nova edificação da<br />

CUT e conterá apenas as instalações essenciais para o bom funcionamento dos serviços.<br />

Isso se deve à existência de restrições para o uso do espaço, pois existe a previsão da<br />

utilização de parte da área como estacionamento para funcionários do terminal. A área<br />

utilizada foi de aproximadamente 4.200 m2, sendo que adicionalmente será utilizada área<br />

onde será construído o estacionamento operacional para o estoque de peças pré-fabricadas<br />

que chegarem à obra.<br />

O segundo núcleo encontra-se mais afastado do local dos serviços, cerca de 400 metros<br />

de distância e possui maior área possível de ser utilizada. Esta região será destinada à área<br />

de vivência do canteiro e demais instalações, que pela restrição de espaço não puderam se<br />

localizar no canteiro operacional. Está disponível para utilização uma área com<br />

aproximadamente 7.000 m2.<br />

As áreas dos canteiros encontram-se representadas Figura 45, assim como também o<br />

espaço destinado ao estacionamento de funcionários do terminal.


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Figura 45 – Disposição das áreas<br />

Com a delimitação de área para o estacionamento de funcionários foi possível estimar o<br />

número de vagas disponível no local. Adotando-se uma vaga para automóvel de tamanho<br />

2,75m x 5,00m e vias internas de largura de 8,00m, foi possível, em um lançamento<br />

preliminar, a alocação de 160 vagas.<br />

ESTRUTURAS DO CANTEIRO<br />

A seguir apresentam-se as estruturas básicas que devem ser contempladas no projeto do<br />

canteiro:<br />

Portaria<br />

Responsável pelo controle de pessoal e veículos no canteiro operacional, devendo ser<br />

posicionado próximo à entrada, para controle de entrada e saída de veículos. Deve haver<br />

uma portaria na entrada do canteiro operacional e outra localizada na área de vivência<br />

para fiscalizar a entrada e saída de veículos e pessoas, além da utilização dos EPIs.<br />

Almoxarifado<br />

O almoxarifado abriga as funções de armazenamento e controle de materiais, peças e<br />

ferramentas em geral, sendo utilizado durante todo o período de obra, devido a isso deve<br />

ser posicionado no canteiro operacional, de forma a melhor atender todas as frentes de<br />

serviço. Caso exista almoxarife, a configuração interna do almoxarifado deve ser tal que a


INFRAERO CT.01/010.73/2951 130/160<br />

instalação seja dividida em dois ambientes: um para armazenamento de materiais e<br />

ferramentas (com armários e etiquetas de identificação), e outro para sala do almoxarife,<br />

com janela de expediente, através da qual são feitas as requisições e entregas.<br />

Ambulatório<br />

Foi previsto a construção do ambulatório, no canteiro operacional, próximo à área da<br />

obra, tendo em vista a agilidade de atendimento aos profissionais em caso de acidentes<br />

ocorridos dentro do canteiro.<br />

Sanitários (Canteiro Operacional)<br />

Está prevista no canteiro uma edificação com equipamentos sanitários em número<br />

suficiente para atender a todos os trabalhadores. A norma NR-18 prevê que a instalação<br />

sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1<br />

(um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração. Para o total de 300<br />

trabalhadores operacionais serão necessários 15 (quinze) conjuntos de instalações<br />

sanitárias.<br />

A Norma NR-18 ainda define um deslocamento máximo de 150 metros entre o local de<br />

trabalho e a instalação sanitária. Devido ao comprimento da edificação do Concourse,<br />

quando da existência de frentes de serviço próximos à extremidade sudeste, deverão ser<br />

previstos banheiros químicos que atendam os trabalhadores nessa situação.<br />

Com isto serão utilizadas 02 (duas) unidades de banheiros químicos e outras 13 unidades<br />

de sanitários serão construídas dentro do canteiro operacional, na proporção de 10 (dez)<br />

unidades para o sanitário masculino e 03 (três) unidades para o sanitário feminino.<br />

Depósito de Ferragens<br />

O depósito de ferragens está localizado no canteiro operacional e deve armazenar a<br />

ferragem necessária para a execução da obra. Com o uso de peças pré-moldadas existe<br />

uma diminuição da quantidade de ferragens necessárias em relação a uma obra totalmente<br />

executada com concreto moldado in loco. O local poderá servir de ambiente para o<br />

trabalho de corte e dobragem das armaduras ou apenas de local de armazenamento no<br />

caso da escolha de adquirir armaduras já previamente cortadas e dobradas, sendo que<br />

neste último caso não é necessário que o local seja coberto.<br />

Serralheria<br />

Área destinada a procedimentos de solda e corte de aço de pequena monta, sua<br />

necessidade deve ser avaliada conforme os processos construtivos as serem utilizados,<br />

deve existir o depósito de oxigênio e acetileno em área anexa.<br />

Carpintaria<br />

Local destinado e procedimentos de execução de formas e outros elementos de madeira,<br />

sendo necessária em todo o decorrer da obra. Neste local deverá ser posicionado a serra<br />

circular, sendo que este equipamento deve ser devidamente sinalizado e protegido.<br />

Devido à escolha do processo construtivo, haverá menor exigência de formas de madeira,<br />

sendo que a carpintaria pode ter seu tamanho reduzido.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 131/160<br />

Escritório da Contratada<br />

O escritório da contratada deverá ter espaço para o escritório do engenheiro residente,<br />

área para o setor administrativo e local para reuniões. Deverá contar com um banheiro<br />

para uso dos funcionários.<br />

Escritório da Fiscalização<br />

Será previsto escritório para a fiscalização da obra, em área próxima ao escritório da<br />

contratada. Deverá conter banheiro para uso dos funcionários do local.<br />

Área para Betoneira<br />

Está previsto uma área coberta destinada à colocação de uma betoneira, para suprir a<br />

necessidade de pequenas quantidades de concreto durante a obra.<br />

Baia para Agregados<br />

Local destinado ao estoque de agregados para execução de concreto (areia e brita). Deve<br />

ser localizado próximo a área da betoneira, sendo que as baias devem ter largura igual ou<br />

pouco maior que a largura da caçamba do caminhão que descarrega o material, enquanto<br />

as outras dimensões (altura e comprimento) devem ser suficientes para a estocagem do<br />

volume correspondente à, no mínimo, uma carga.<br />

Área para Estoque de Cimento<br />

Área coberta destinada ao armazenamento de sacos de cimento, devendo ser posicionado<br />

ao lado da área da betoneira. Os sacos de cimento devem ser mantidos cobertos e<br />

apoiados sobre estrados ou paletes de madeira para evitar contato direto com o piso. Com<br />

o avanço da construção, existe a opção de deslocar o estoque de cimento para dentro da<br />

edificação como forma de melhor proteger os sacos de cimentos das intempéries e liberar<br />

espaço no canteiro. A altura máxima da pilha deve ser de 10 sacos. No caso de<br />

armazenagem inferior a 15 dias a NBR 12655:2006 permite pilhas de até 15 sacos.<br />

Baias para Resíduos<br />

Está previsto uma área para a separação e estocagem de resíduos, estão previstas 04<br />

(quatro) baias, que devem ser devidamente separadas, para materiais distintos: papelão,<br />

plásticos, metais e outros resíduos.<br />

Área para Estoque de Peças Pré-Moldadas<br />

Área destinada ao estoque de peças pré-moldadas ou outras peças de grande porte, onde<br />

aguardarão o seu içamento e posicionamento no local definitivo. O local escolhido é a<br />

área entre a ampliação do terminal de passageiros e a nova CUT. Porém devido à<br />

existência da galeria técnica subterrânea, este local deve ser delimitado para evitar o<br />

tráfego de veículos pesados sobre a mesma. O local de estoque irá variar durante a obra,<br />

visto as dimensões da edificação, com o intuito de melhor atender as frentes de serviço. O<br />

piso do local deverá ser nivelado e ter capacidade para suportar o peso das peças.


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Estacionamento para Máquinas e Equipamentos<br />

Área destinada ao estacionamento de máquinas de pequeno e médio porte nas<br />

proximidades das edificações do canteiro, sendo que esta área poderá ser aumentada caso<br />

exista o deslocamento de estruturas para dentro da edificação construída.<br />

Alojamentos<br />

A área de vivência contará com alojamentos para os trabalhadores que residirem no local<br />

da obra. Por a obra estar inserida em uma região urbana considerou-se que somente 15%<br />

dos trabalhadores irão residir no local, o que resulta em alojamentos para 45 pessoas. Ao<br />

lado da edificação do alojamento deverá existir uma lavanderia para atender<br />

convenientemente os trabalhadores que residam no local.<br />

Sanitários (Área de Vivência)<br />

Devido à distância entre os dois canteiros, cerca de 400m, a NR-18 define a necessidade<br />

de considerar o número de sanitários separadamente no canteiro e na área de vivência.<br />

Estão previstos sanitários para o total 300 trabalhadores, resultando em 15 conjuntos de<br />

vaso sanitário, mictório e lavatório, sendo que estes serão posicionados próximos aos<br />

alojamentos.<br />

Vestiários<br />

O vestiário deve estar localizado ao lado dos banheiros e o mais próximo possível do<br />

portão de entrada e saída dos trabalhadores no canteiro. Tendo isso em vista o vestiário<br />

proposto fará conjunto com os sanitários na área de vivência, integrando uma única<br />

construção. De acordo com a NR-18 os vestiários devem servir os trabalhadores que não<br />

residem no local. Ainda segundo a NR-18, deverão ser previstos chuveiros na proporção<br />

de um para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores, resultando em 30 equipamentos.<br />

Refeitório<br />

O refeitório terá capacidade para atender 150 pessoas simultaneamente, podendo assim<br />

atender ao total de trabalhadores em dois turnos distintos. Deverá possuir local para o<br />

aquecimento de refeições. Não está prevista a construção de uma cozinha, sendo este<br />

apenas um local para os trabalhadores fazerem suas refeições, sendo que estas devem ser<br />

produzidas fora do canteiro de obras. Este local servirá também como área de lazer para<br />

os trabalhadores que estiverem alojados no canteiro.<br />

Área para Armazenamento de Materiais <strong>Infraero</strong><br />

Deverá ser previsto um galpão para armazenagem de itens pertencentes a INFRAERO<br />

que forem removidos dá área de reforma e ampliação. Seu posicionamento está previsto<br />

na área de vivência, pois não precisa ser mantido próximo ao local das obras. Deverá ser<br />

mantido um afastamento das edificações destinadas à área de vivência. Diferentemente<br />

das demais edificações, este galpão será utilizado por um maior período, após o término<br />

da obra. Com isso, tem-se a necessidade de a edificação ser construída com uma técnica<br />

que possibilite uma maior durabilidade da construção, sendo proposto um galpão com<br />

estrutura em concreto pré-fabricado ou em estrutura metálica. Faz-se necessário ainda que


INFRAERO CT.01/010.73/2951 133/160<br />

o piso para esta estrutura seja em concreto, com resistência que permita o tráfego de<br />

empilhadeiras e pequenos veículos no seu interior.<br />

Deverá ser executado o Plano de Demolição e desmonte para a avaliação dos materiais<br />

que serão enviados a este galpão, com isto será possível definir com maior precisão o pé<br />

direito e a área necessária. Inicialmente foi estimado um pé direito de 5 metros e área<br />

total do galpão de 1.000 m2. A construção desta área deverá ser concluída antes do início<br />

das demolições.<br />

Área para Estoque de Materiais para Obra<br />

Será prevista ainda área para que materiais sejam estocados, caso cheguem à obra<br />

antecipadamente e não sejam utilizados de forma imediata. Este local servirá também<br />

para abrigar materiais como gessos e esquadrias, evitando que fiquem expostos as<br />

intempéries. Conforme o planejamento das etapas da obra esta edificação pode ter seu<br />

tamanho reduzido ou mesmo pode ser suprimida, visto que durante o andamento da obra,<br />

a guarda de materiais poderá ser feita em uma área dentro do prédio do Terminal de<br />

Passageiros, a partir do momento que já existirem lajes posicionadas.<br />

Resumo das Edificações e Estruturas<br />

O quadro a seguir traz um demonstrativo de todas as estruturas necessárias para o canteiro<br />

de obras, com uma estimativa de área e definição do pé direito necessário. A coluna de<br />

fechamento lateral diz respeito às paredes da edificação, sendo que edificações que<br />

aparecem com necessidade de paredes em 3 lados, representam estruturas que podem ser<br />

abertas, com uma fachada livre para acesso de materiais e funcionários.


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LOCAL ÁREA<br />

ESTIMADA<br />

(m2)<br />

PÉ DIREITO FECHAMENTO<br />

LATERAL<br />

Portaria 12,5 2,5 m Todos os lados<br />

Almoxarifado 100 3,0 m Todos os lados<br />

Ambulatório 60 3,0 m Todos os lados<br />

Sanitários 63,5 3,0 m Todos os lados<br />

Depósito de Ferragens 130 3,0 m 3 lados<br />

Serralheria 60 3,0 m Todos os lados<br />

Carpintaria 60 3,0 m 3 lados<br />

Escritório da Contratada 70 2,5m Todos os lados<br />

Escritório da fiscalização 70 2,5m Todos os lados<br />

Betoneira 52 3,0m Não necessário<br />

Baia de Agregados 80 Ao ar livre 3 lados<br />

Estoque de cimento 52 3,0 m 3 lados<br />

Baias para Resíduos 52 3,0 m Todos os lados<br />

Estoque de pré-moldados 210 Ao ar livre Não necessário<br />

Estacionamento de máquinas; 142 Ao ar livre Não necessário<br />

Alojamentos 162 3,0 m Todos os lados<br />

Sanitários (área de vivência) 74 3,0 m Todos os lados<br />

Vestiários 90 3,0 m Todos os lados<br />

Refeitório 225 3,0 m Todos os lados<br />

Armazenamento INFRAERO 1000 5,0 m Todos os lados<br />

Armazenamento<br />

obra<br />

materiais<br />

300 3,5 m Todos os lados<br />

DISPOSIÇÃO DAS ESTRUTURAS<br />

Com a área estimada para cada estrutura passou-se a determinar a disposição das mesmas<br />

dentro de ambos os canteiros. Além das edificações foi considerada a presença de vias<br />

internas no canteiro com intuito de delimitar claramente o transito de veículos e<br />

equipamentos.<br />

Devido ao uso de pilares, vigas e lajes pré-fabricados, será necessário que as vias que<br />

levam ao canteiro operacional sejam concebidas para a passagem de veículos de grandes<br />

dimensões, com o uso de raios de curva compatíveis, visando facilitar a manobra desses<br />

veículos. Esse conceito também deve ser levado em conta nas vias externas ao canteiro.<br />

Outro fato que deve ser levado em conta na disposição do canteiro é o fato de que com o<br />

andamento das obras, algumas estruturas, a exemplo do almoxarifado e do depósito de<br />

ferragens, podem ser deslocadas para o interior da obra, no seu piso térreo, visando<br />

liberar mais espaço no canteiro. Nesta hipótese o espaço liberado no canteiro pode ser<br />

utilizado como estacionamento de máquinas ou para aumentar a área de estoque de peças<br />

pré-moldadas.<br />

A Figura 46 apresenta uma disposição do canteiro operacional, onde pode ser observado<br />

que o espaço para as peças pré-moldadas posicionou-se entre o terminal de passageiros e<br />

a nova CUT, essa medida tem como objetivo manter as peças o mais próximo possível da<br />

área de ampliação que mais demandará peças estruturais. As setas demonstram o fluxo<br />

de carretas de transporte dessas peças.


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Figura 46 - Canteiro Operacional<br />

A área de vivência passa, então, a abrigar depósitos de materiais e depósito da <strong>Infraero</strong>,<br />

que não puderam ser posicionadas no canteiro operacional, conforme Figura 47. A área<br />

de vivência abriga ainda os alojamentos, vestiários, sanitários e local para refeições.<br />

Devido à distância do refeitório até o local da obra, cerca de 400m, é recomendado que<br />

existam ônibus que façam o transporte de funcionários, visando a diminuição de tempo no<br />

deslocamento e aumentando o tempo produtivo, apesar de a legislação prever<br />

obrigatoriedade de transporte somente em distâncias acima de 1000 metros.


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Figura 47 - Área de vivência<br />

A disposição das edificações dentro do canteiro foi pensada para a melhor fluidez dos<br />

serviços, visando a menor interferência possível entre as diversas atividades que deverão<br />

ser desenvolvidas.<br />

A solução para o sistema construtivo do canteiro de obras será com painéis de<br />

compensado, com utilização de piso em madeira para ambientes do escritórios, refeitório,<br />

alojamentos e similares, sendo que conforme a NR-18 os pisos devem ser laváveis. Nos<br />

locais destinados a depósito de materiais deve se prever piso em concreto magro.<br />

Paredes externas e divisórias internas serão em compensados de madeira com 1,10m de<br />

largura e 2,20 de altura. A Estrutura da cobertura contará com tesouras de madeira e a<br />

cobertura será feita com telhas de fibrocimento.<br />

As Instalações elétricas internas devem ser protegidas conforme NR-18, posicionada<br />

sobre o forro e conduzida em canaletas quando da necessidade de se utilizar as paredes.<br />

Salientando-se que devem ser observados os dispostos na ABNT NBR 12824, sobre as<br />

edificações que compõe a área de vivência, além dos requisitos previstos na NR-18 do<br />

Ministério do Trabalho.<br />

Pelo fato da madeira ser um material combustível, deve ser previsto Sistema de Proteção<br />

Contra Incêndio, sente este basicamente estabelecido com o emprego de extintores<br />

portáteis e treinamento dos trabalhadores.


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SERVIÇOS INICIAIS PARA EXECUÇÃO DO CANTEIRO:<br />

Canteiro Preliminar<br />

No início dos serviços, antes que haja a finalização das edificações do canteiro de obra,<br />

em especial das áreas de vivência, as equipes poderão se utilizar de estrutura de canteiros<br />

já existente no sítio aeroportuário (canteiro utilizado durante a obra de construção do<br />

pátio de aeronaves), que conta com estrutura para escritórios, alojamentos e sanitários<br />

sendo suficiente para abrigar a equipe de trabalhadores inicial.<br />

Preparo do Terreno<br />

Antes do início dos serviços de construção do canteiro existem alguns serviços que<br />

devem ser realizados previamente, visando preparar o terreno para o recebimento das<br />

edificações e demais estruturas. Na área onde será instalado o canteiro operacional<br />

existem edificações, sendo que estas devem ser demolidas. Outra interferência existente<br />

no local são postes de energia elétrica sendo que estes devem ser devidamente realocados.<br />

Outras atividades dizem respeito à remoção da camada vegetal existente no local, e a<br />

execução de caminhos de serviço entre os diversos pontos de interesse. A área onde<br />

haverá trafego de veículos deve ser revestida em saibro, visando dar suporte adequado ao<br />

peso dos equipamentos. Todo o material inerte retirado do local deve ser destinado ao<br />

bota-fora, indicado em relatório específico.<br />

O canteiro operacional e a área de vivência devem ter o terreno terraplenado com<br />

previsão de inclinação mínima de 0,5% visando o melhor escoamento das águas pluviais.<br />

A adoção de estruturas para auxiliar a drenagem superficial deve ser necessária caso seja<br />

observado o risco de formação de poças de água.<br />

Delimitação e Cercamento da Área<br />

Por tratar-se de uma obra em local que possuem restrições quanto à circulação de pessoas,<br />

é de fundamental importância que antes do início dos serviços a área de atuação dos<br />

empregados esteja devidamente identificada e cercada, visando a separação da obra do<br />

ambiente operacional do Aeroporto. O tipo de material a ser utilizado deve (cerca de<br />

arame, tapumes, cerquites, etc.) deve obedecer ao disposto pela área de segurança<br />

operacional do Aeroporto.<br />

Existe ainda a necessidade de trânsito entre o canteiro operacional e a área de vivência,<br />

sendo que neste percurso os trabalhadores não deverão ter acesso a áreas restritas. Para<br />

solucionar tal questão, há necessidade de implantação de cercamento de todo o perímetro<br />

da área, compreendido com a área da obra, os dois canteiros e a via de circulação entre<br />

estes. O polígono formado pela cerca pode ser observado na Figura 48, onde também<br />

pode ser observado o posicionamento das portarias para os locais de obra. Sendo que a<br />

portaria 1 (POR-1) será a interface entre o lado terra e o lado ar, fazendo o controle de<br />

acesso do canteiro para o lado ar. A portaria 2 será para controle de pessoas e veículos na<br />

área de vivência. A disponibilização de vigilantes nestes locais ficará a cargo da<br />

Contratada. Os mesmos deverão possuir treinamento que atenda a legislação específica de<br />

segurança aeroportuária.


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Placa de Obra<br />

Figura 48 - Cercas ao redor da obra<br />

A placa de obra é obrigatória e será posicionada no canteiro de obras, com a frente<br />

voltada para a via de acesso ao terminal de passageiros, devendo esta seguir os padrões e<br />

tamanhos definidos pela <strong>Infraero</strong>.<br />

Ligação de Esgoto<br />

Os sanitários existentes no canteiro de obra deverão inicialmente contar com o sistema de<br />

fossa séptica, porém esse sistema deverá perdurar até o momento em que estiver<br />

concluído o novo ramal de esgotamento sanitário que irá atender a ampliação do terminal<br />

de passageiros. Este novo ramal passará em frente a ambos os canteiros conforme<br />

demonstrado na Figura 49, e se ligará diretamente na estação de tratamento de esgotos.<br />

Sendo assim, a fossa séptica deve ser dimensionada somente para o período inicial da<br />

obra, no qual o ramal não estiver em operação, reduzindo-se assim o tamanho da<br />

estrutura.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 139/160<br />

OBSERVAÇÕES<br />

Altura Máxima dos Equipamentos<br />

Figura 49 - Rede de esgoto projetada<br />

Para o içamento das peças pré-fabricadas, o guincho ou grua a ser utilizado deve ter sua<br />

altura verificada para não extrapolar a altura máxima permitida pela portaria 256/GC5 do<br />

Ministério da Aeronáutica. Salienta-se que a altura máxima permitida é de 45 metros em<br />

acima da elevação do Aeroporto, sendo que quanto mais próximo do eixo da pista, menor<br />

é a altura máxima permitida.<br />

Posto de Abastecimento<br />

A construção do concourse irá interromper uma via interna do Aeroporto que é utilizada<br />

atualmente para veículos acessarem o posto de abastecimento existente próximo ao local<br />

da obra. Tendo em vista que o posto de abastecimento continuará em operação durante<br />

todo o período de obra, e visando a separação de fluxos entre obra e operação do<br />

Aeroporto, será necessária a execução de um novo acesso contornando a área das obras,<br />

conforme Figura 50. A via proposta terá comprimento aproximado de 240 metros e<br />

largura mínima de 6 metros. Além disso, a região ao redor do posto deve ser devidamente<br />

protegida.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 140/160<br />

Entrada de Materiais e Equipamentos<br />

Figura 50 - Novo acesso ao posto de abastecimento<br />

A entrada de materiais e equipamentos destinados ao canteiro de obras se dará pela Rua<br />

Constante Moro Sobrinho, onde atualmente existe o portão de entrada PP01, sendo<br />

vedada a entrada de equipamentos e máquinas pela via de acesso ao Terminal de<br />

Passageiros.<br />

Sinalização do Canteiro<br />

O canteiro deve conter sinalização de segurança e quanto à localização das estruturas que<br />

compõem o canteiro, conforme preconizado no item 18.27 da NR-18.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 141/160<br />

Dimensões do Canteiro Operacional Projetado (medidas em metros)<br />

Figura 51 - Dimensões do Canteiro Operacional Projetado (medidas em metros)


INFRAERO CT.01/010.73/2951 142/160<br />

5.3.11 MEIO AMBIENTE<br />

Para as soluções de engenharia referente ao Meio Ambiente ver documentos em anexo do<br />

item 4.3.<br />

5.3.12 INFRAESTRUTURA<br />

DRENAGEM – Ver pranchas do item 4.2 - Plantas de infraestrutura<br />

O Anteprojeto de Drenagem foi desenvolvido com base na Hidrologia, Estudos<br />

Topográficos e Geotécnicos e no Projeto Geométrico, sendo composto dos seguintes<br />

grupos, conforme as finalidades específicas das obras recomendadas: drenagem<br />

Superficial; drenagem Profunda e drenagem Pluvial.<br />

No levantamento topográfico cadastral foram identificadas as redes de drenagem pluvial<br />

existentes na área em estudo e coletadas as informações para o conhecimento da<br />

superfície do terreno sobre o qual serão implantadas as novas vias.<br />

De acordo com o levantamento efetuado, toda a área das pistas, <strong>TPS</strong> e vias de serviço são<br />

drenadas em direção a um arroio localizado a sudeste da central de manutenção<br />

(coordenadas 683.328-S e 7.174.648-O). Nas condições atuais este arroio encontra-se<br />

canalizado, com paredes de “gabião”. A partir do ponto onde recebe as águas oriundas do<br />

sítio do Aeroporto este curso d‟água segue a céu aberto no sentido noroeste.<br />

Com a ampliação da via de serviço, a área de contribuição aumentará consideravelmente<br />

inviabilizando a utilização da drenagem existente. Além disso, o Aeroporto está em um<br />

divisor natural de águas e a ampliação do mesmo está situada no lado contrário ao<br />

deságüe existente. Por isso, a solução adotada fará com que a nova drenagem, da via de<br />

serviço e do estacionamento operacional localizado ao lado do terminal projetado, seja<br />

levada para um canal projetado onde seguirá para um afluente do Rio Pequeno, conforme<br />

é apresentado na planta baixa da drenagem.<br />

Para a drenagem da via de embarque, como a área de contribuição não foi alterada, a nova<br />

rede projetada manteve o diâmetro de 0,40m e o seu deságue foi previsto em um PV<br />

existente que está localizado no canteiro entre a via de embarque e desembarque. Neste<br />

mesmo PV foi previsto o deságüe da nova rede projetada da via de acesso para retirada de<br />

lixo, localizada ao sul do terminal projetado.<br />

Na via de desembarque não foi necessário projetar novas redes. Será executada uma<br />

realocação de rede existente para acompanhar as mudanças geométricas da via<br />

(alargamento).<br />

Na via de serviço, uma das faixas se desenvolve sob a projeção do concourse, e por isso<br />

não haverá precipitação de chuva diretamente na pista. Entretanto, é necessária a<br />

implantação de um sistema de drenagem para coletar as águas que eventualmente possam<br />

ali chegar. As bocas-de-lobo e poços de visita terão um espaçamento maior comparados<br />

com a rede da outra pista a ser executada.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 143/160<br />

Drenagem Superficial<br />

A drenagem superficial definirá os dispositivos de captação e condução das águas<br />

superficiais que precipitam sobre o corpo da via, sobre os taludes e áreas do entorno.<br />

Sarjeta<br />

A sarjeta é formada pelo meio-fio do passeio e pela pista de rolamento. Este conduzirá<br />

uma determinada vazão que se traduz em uma inundação parcial da via.<br />

O sistema da tubulação deverá iniciar no ponto onde é atingida a capacidade admissível<br />

de escoamento da via, isto é, cota máxima de inundação de 10cm.<br />

Dispositivos para Controle de Erosão/Dissipadores de Energia<br />

No deságue do canal projetado foi indicado a execução de dissipador de energia<br />

constituído de uma caixa de concreto, com o fundo coberto por pedras argamassadas,<br />

conforme o modelo DNIT.<br />

Drenagem Profunda<br />

Complementando o sistema de drenagem, será implantada rede de drenagem profunda, na<br />

camada granular indicada na pavimentação, evitando que as águas do lençol freático<br />

venham a produzir efeitos deletérios sobre a camada superior da terraplenagem e<br />

pavimento.<br />

Esta rede será conforme padrão DNIT.<br />

Após a coleta das águas profundas, a rede de drenos poderá ser interligada à rede de<br />

drenagem pluvial, aproveitando a mesma para a condução das águas ao seu destino final.<br />

Drenagem Pluvial<br />

Buscando manter o partido urbanístico atual, o sistema de drenagem consistirá de redes<br />

de drenagem pluvial, identificadas através de caixas de passagem com tampas em<br />

concreto, quando for no passeio e tampa metálicas quando estiver na via.<br />

O sistema de drenagem pluvial é composto dos seguintes elementos:<br />

Bocas-de-Lobo<br />

As bocas-de-lobo deverão ser sifonadas e deverão ter as dimensões em conformidade com<br />

o projeto.<br />

Poços de Visitas<br />

Os poços de visitas deverão ser posicionados respeitando um espaçamento máximo para<br />

possibilitar a inspeção da rede quando necessário, nos pontos de derivação do sistema,<br />

nos locais onde haja necessidade de um tubo de queda e nos pontos de mudança de<br />

diâmetro.<br />

Tubulações<br />

As tubulações deverão captar e conduzir as águas pluviais e servidas até a saída.<br />

A apresentação do projeto de drenagem contempla as plantas com a indicação das redes<br />

de drenagem.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 144/160<br />

Caixa de Separação de Água e Óleo<br />

Deverá ser adotada ao final da rede, conforme indicado na planta, a utilização de uma<br />

caixa de separação entre água e óleo, fazendo a retenção dos resíduos de óleo que<br />

deságuam junto com a água escoada pela rede.<br />

PAVIMENTAÇÃO – Ver pranchas do item 4.2<br />

ANTEPROJETO <strong>DE</strong> PAVIMENTAÇÃO<br />

Vias de Acesso ao Terminal<br />

O conjunto de vias existentes, que dão acesso ao terminal de passageiros, deverá ter o<br />

pavimento asfáltico restaurado, tendo seu início na área limítrofe entre o sítio<br />

aeroportuário a área de responsabilidade da Prefeitura de São José dos Pinhais. Deverá ser<br />

estudada a melhor técnica a ser utilizada nesta restauração, bem como as espessuras de<br />

material asfáltico a ser utilizadas.<br />

Na pista destinada ao embarque, devido à correção geométrica que existirá, conforme<br />

demonstrado na prancha CT. 01/105.08/2794/02, com aumento do aterro existente, deverá<br />

ser prevista nova estrutura de pavimento. Em relação à estrutura do pavimento,<br />

estimativas preliminares apontam para uma solução de base de brita com cimento e subbase<br />

de brita graduada. A opção de utilização de base de brita graduada foi feita<br />

baseando-se na disponibilidade do material próximo ao local e por ser uma solução<br />

bastante consagrada em projetos de pavimento. A justificativa da adoção de uma camada<br />

de brita graduada tratada com cimento sobre a brita graduada simples é ter uma camada<br />

bastante competente e delgada, reduzindo a espessura total da camada de base ao se<br />

comparar com a utilização apenas da brita simples. Entretanto, durante a elaboração do<br />

projeto do pavimento, quando as espessuras serão calculadas, esse aspecto deverá ser<br />

revisto e, caso se justifique economicamente, poderá ser adotada base de brita graduada. .<br />

A área aproximada de pavimentação para essa via é 2.196,0 m².<br />

Via de Acesso ao Terminal de Desembarque:<br />

Para a via de acesso ao terminal de desembarque será necessário apenas um pequeno<br />

alargamento para compatibilização desta com o novo terminal, conforme pode ser<br />

verificado na prancha CT. 01/105.08/2794/02. Devido às características do solo local,<br />

haverá necessidade de substituição de subleito nas áreas de ampliação do pavimento.<br />

A estrutura estimada para o pavimento prevê substituição de uma camada de 2,00m de<br />

material do subleito. A alternativa do uso de saibro nessa camada foi descartada, pois esse<br />

material pode não ter um bom comportamento na presença de água (nível freático<br />

próximo à superfície). A sub-base prevista é constituída por brita graduada simples e brita<br />

graduada tratada com cimento, pelos mesmos motivos descritos para a via de embarque.<br />

Devido ao padrão da faixa de alargamento a ser executada, será necessária corte e<br />

remoção de pavimento existente em alguns locais visando garantir a largura mínima<br />

necessária para a compactação do pavimento a ser executado, por conta da largura do rolo<br />

compactador (1,20m).A área aproximada de pavimentação para a via de desembarque é<br />

120,0 m².


INFRAERO CT.01/010.73/2951 145/160<br />

Vias de Serviço<br />

A área de pavimentação da via de serviço a ser executada está mostrada na prancha CT.<br />

01/105.08/2795/02. Assim como no pavimento da via de desembarque, pelos motivos já<br />

apresentados, está prevista uma substituição de solo do subleito em uma espessura de<br />

2,00 m. Está prevista uma camada de base de brita graduada tratada com cimento sobre<br />

uma camada de macadame hidráulico.<br />

A adoção do macadame nesse caso se justifica por motivos econômicos. Isso porque<br />

nesse local tem-se um subleito bastante problemático (mesmo com substituição) e as<br />

cargas do tráfego nesse local são relativamente elevadas. A combinação desses fatores<br />

leva à necessidade da adoção de uma base com boa capacidade de carga, o que significa<br />

mais espessa inclusive. O adoção do macadame ao invés de brita graduada visa reduzir<br />

essa camada por ser um material mais rígido e por consequência chega-se a uma estrutura<br />

mais econômica. A área de pavimentação dessa via é estimada em 7.743,00 m².<br />

Estacionamentos<br />

Para os estacionamentos operacionais, a estrutura do pavimento prevê uma substituição<br />

de uma camada de subleito em 2,00m de espessura e adotando-se base de brita graduada<br />

simples e tratada com cimento. A adoção da base de brita graduada é devido aos mesmos<br />

motivos citados para as outras áreas. A área de pavimentação desses locais pode ser vista<br />

na prancha CT. 01/105.08/2795/03.A área total de pavimentação dos dois<br />

estacionamentos é estimada em 7.168,0 m².<br />

Via de Retirada de Lixo<br />

Também será a feita a pavimentação para a via de retirada de resíduos do novo terminal<br />

de passageiros, ao lado sudeste do mesmo. Essa área é apresentada na prancha CT.<br />

01/105.08/2796/02. A estrutura proposta preliminarmente para esse pavimento é<br />

constituída de uma camada 2,0 m de substituição de subleito, e base de brita graduada<br />

tratada com cimento sobre uma camada de brita graduada simples. A adoção dessa<br />

estrutura se justifica pelos mesmos fatores expostos nas demais áreas. A área de<br />

pavimentação dessa via é estimada em 707,0 m².<br />

SINALIZAÇÃO – Ver pranchas do item 4.2<br />

O projeto de sinalização abrangerá as novas vias projetadas e as vias que sofrerão<br />

modificação. Além disso, deverá abranger todo o sistema viário que será de alguma<br />

forma, afetado pela obra.<br />

Para as placas de sinalização vertical será indicado minimamente o uso de películas de<br />

grau técnico prismático e, para o pórtico será recomendado à utilização de legendas em<br />

grau diamante e fundo em alta intensidade.<br />

A tinta para sinalização horizontal deverá ser do tipo termoplástico à quente constituída à<br />

base de resinas sintéticas, pigmentos estáveis ao aquecimento e microesferas de vidro,<br />

sendo aplicado com a temperatura entorno de 200ºC, quando se tratar de tinta<br />

termoplástica branca e 180ºC no caso de tinta amarela. Será aplicada por aspersão através<br />

de máquinas apropriadas onde o tempo de secagem é em torno de 5 minutos e dispensa<br />

proteção ao tráfego, enquanto que tintas do tipo plástico à frio necessitam em média de 50<br />

minutos para secagem e é indispensável à proteção ao tráfego. Além disso, a tinta do tipo


INFRAERO CT.01/010.73/2951 146/160<br />

termoplástico aspergido é empregada em locais onde o tráfego de veículos é intenso e sua<br />

durabilidade é superior a tintas do tipo plásticas à frio.<br />

Deverá ser instalado pórtico de sinalização, conforme padrão do manual de sinalização do<br />

DNIT, na entrada de acesso as vias de embarque e desembarque.<br />

As linhas de sinalização horizontal foram especificadas com largura de 0,10m.<br />

Considerando-se que a obra de reforma e ampliação do Aeroporto será executada com a<br />

manutenção do tráfego existente, será prevista a sinalização dos trechos em obras,<br />

utilizando os dispositivos que forem adequados, entre eles, placas, balizadores, cavaletes,<br />

cones, tambores, marcadores de alinhamento, barreiras, iluminação noturna (pisca-alerta)<br />

e homem bandeira, com aprovação prévia da Fiscalização.<br />

TERRAPLENAGEM / PROJETO GEOMÉTRICO - Ver pranchas do item 4.2<br />

As intervenções viárias previstas para o Projeto de ampliação e reforma do Aeroporto<br />

Internacional Afonso Pena compreendem:<br />

Área Interna do Aeroporto<br />

� ampliação da via de serviço localizada entre o terminal de passageiros e o “concourse”<br />

no sentido sudeste, numa extensão de aproximadamente 420 metros (área interna);<br />

� implantação de um pátio de estacionamento operacional com espaço para manobra de<br />

caminhões para atividades de carga e descarga no lado noroeste do terminal existente,<br />

próximo da Central de Manutenção;<br />

� implantação de um estacionamento operacional no lado sudeste do novo terminal.<br />

Área Externa<br />

� alargamento da pista e correção do greide do acesso à plataforma de desembarque;<br />

� alargamento da pista e correção do greide do acesso à plataforma de embarque;<br />

� implantação de uma via para o serviço de retirada de lixo do depósito temporário<br />

relativo ao novo terminal de passageiros, localizado no lado sudeste do mesmo;<br />

� implantação do acesso provisório à área do futuro canteiro de obras.<br />

Complementando as intervenções acima relacionadas, deverá ser feita a adaptação das<br />

vias existentes para proporcionar condições adequadas de acesso aos novos prédios a<br />

serem implantados para ampliação do <strong>TPS</strong>. Essa adaptação não se restringe somente aos<br />

locais de implantação das obras, mas deve ser pensado sistematicamente para buscar o<br />

adequado funcionamento de toda a infraestrutura do Aeroporto.<br />

Vias de Acesso ao Terminal de Passageiros<br />

A zona de embarque do terminal de passageiros atual se localiza no segundo pavimento e<br />

a via de acesso dos veículos à plataforma é uma rampa em curva. A via de desembarque<br />

se localiza no primeiro pavimento e seu acesso é por uma via que descreve uma curva<br />

plana.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 147/160<br />

O novo terminal de passageiros será instalado ao lado do existente, de modo a possuírem<br />

uma continuidade. Dessa forma, as vias de acesso deverão ser adaptadas para que possam<br />

servir o novo conjunto formado pelos dois terminais.<br />

A cota aproximada do pavimento da via na área de embarque é de 916m e a cota do<br />

terreno local é em torno de 910m, sendo bastante plano. Dessa forma, a rampa de acesso<br />

vence um desnível de 6,0m ao longo de uma distância de aproximadamente 150,0m, com<br />

uma inclinação média de 4%. O início da rampa se dá imediatamente após o acesso ao<br />

estacionamento e o término da mesma ocorre a cerca de 46,0m antes do terminal<br />

existente.<br />

A rampa também desenvolve uma curva horizontal, que faz a concordância de uma<br />

deflexão de 90° na via. Essa curva possui raio estimado em 55,0m. A geometria das vias<br />

de acesso existentes é apresentada na prancha CT.01/104.08/2785/02.<br />

Com a implantação do novo terminal de passageiros, será necessária a ampliação<br />

(antecipação) da área plana situada na cota 916,0m em frente aos terminais, que hoje<br />

inicia ao fim da rampa de acesso, a 46,0m do terminal existente, para uma distância de<br />

89,0m desse terminal. Dessa forma, a rampa de acesso terá necessariamente que ter seu<br />

final nesse ponto, ou seja, deverá ser recuada 43,0m.<br />

O projeto apresentado tem caráter ilustrativo para análise da solução adotada, sendo que,<br />

para as próximas etapas dos trabalhos, deverá ser elaborado o projeto geométrico final das<br />

vias.<br />

Vale ressaltar que para a via de desembarque será mantido o eixo, fazendo-se apenas um<br />

alargamento para adaptação da mesma à área de desembarque. Para a via de embarque, o<br />

eixo foi levemente deslocado para o lado direito e o raio foi alterado, passando de 55,0m<br />

para 51,0m, possibilitando assim um melhor ajuste da nova via à plataforma de aterro<br />

existente. No final dessa curva é necessário fazer um aumento gradual da largura da via,<br />

passando dos 10,5m para 13,0m, que é a largura da via em frente ao terminal,<br />

contemplando a criação de uma faixa extra.<br />

Para as vias de acesso aos terminais de passageiros a maior movimentação de terra será<br />

por conta da elevação do greide da rampa da via de acesso, conforme apresentado na<br />

prancha CT. 01/104.08/2794/02 do anteprojeto geométrico. Além da elevação, será<br />

necessária a ampliação lateral de boa parte desse acesso, a fim de comportar a via<br />

proposta e ajustar a mesma ao terminal. A prancha CT.01/104.08/2794/02 mostra as<br />

seções aproximadas do aterro da rampa, indicando a parcela da seção a ser ampliada.<br />

A estimativa da quantidade de material de empréstimo necessário para o aterro da rampa<br />

é de 2.637,70m³, considerando o aterro até a base da camada de pavimentação, de<br />

espessura 0,80m. O material sugerido para a construção do aterro é o saibro, que possui<br />

jazidas de extração próximas do local e em boa quantidade.<br />

O aterro deverá ser executado com inclinação dos taludes 1,0/1,5 (V/H), mantendo esse<br />

padrão por toda a rampa. Na parte superior da via, já em frente ao terminal, onde ocorre a<br />

ampliação lateral apenas do aterro, será necessária a ampliação do muro de arrimo<br />

existente para a contenção da base do talude em uma distância de aproximadamente<br />

50,00m. Esse aspecto será mais bem definido após a elaboração do projeto de<br />

terraplenagem, estabelecendo-se ao certo qual a extensão do aterro a ser contida pelo<br />

muro.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 148/160<br />

A compactação do aterro será feita em camadas de no máximo 20cm a 95% do ensaio<br />

Proctor Normal para as camadas inferiores, e de 20cm a 100% do ensaio Proctor Normal<br />

para as camadas superiores (últimos 60cm abaixo do greide de terraplenagem).<br />

O talude final do aterro deverá receber cobertura com grama logo após sua conclusão, a<br />

fim de evitar problemas de erosão, ficando a cargo da Contratada a manutenção das<br />

mesmas até o término do empreendimento.<br />

Para a via de acesso ao terminal de desembarque não haverá mudança de greide, mas será<br />

executado um pequeno alargamento visando a adaptação da mesma ao novo terminal de<br />

desembarque. A movimentação de terra nessa área será consequência da necessidade de<br />

substituição de uma camada do subleito das áreas ampliadas, de acordo com o anteprojeto<br />

de pavimentação. A camada a ser removida representará um total de 2,65m (2,0m de<br />

substituição de subleito + 0,65m da estrutura do pavimento) e o volume total de material<br />

a ser retirado desse local é estimado em 318,0m³.<br />

Instalações<br />

Como instalações aqui se definem as áreas a serem edificadas, compreendendo o terminal<br />

novo, a ampliação do concourse e as ampliações na área da central de manutenção.<br />

A movimentação de terra para todas essas áreas não prevê grandes volumes para ajuste de<br />

greide. Os volumes mais significativos serão devido aos serviços de limpeza do terreno e<br />

remoção da camada de vegetação superficial. Estima-se que este volume seja algo em<br />

torno de 3.850,0 m³ de material. O volume de corte ou aterro necessário para a correção<br />

do greide final será determinado nas próximas etapas do projeto, mas sabe-se que não<br />

será um volume muito significativo.<br />

Também faz parte do projeto de terraplenagem a área do canteiro de obras, bem como seu<br />

acesso. De igual forma das demais instalações, a principal movimentação de terra desses<br />

locais será a limpeza superficial do terreno, não havendo necessidade de significativas<br />

movimentações de terra fora isso.<br />

Via de Retirada de Lixo<br />

Para a implantação da via de retirada de lixo não será necessário correção de greide por<br />

cortes ou aterros, pois essa via será construída concordando com a cota do terreno natural,<br />

que é bastante plano nessa área. Haverá necessidade de movimentação de terra apenas<br />

para execução da camada de pavimento, que gerará uma significativa quantidade de<br />

material de escavação devido á substituição de uma camada do subleito. De acordo com<br />

os estudos preliminares de pavimentação, a quantidade de material ser escavado para a<br />

execução do pavimento dessa via é de cerca de 1.838,20 m³. A locação preliminar dessa<br />

via é apresentada na prancha CT. 01/104.08/2790/02.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 149/160<br />

Figura 52 – Sequência executiva da rampa de acesso ao terminal de desembarque<br />

Via de Serviço<br />

A via de serviço se localiza no lado “AR” do Aeroporto, cruzando entre os terminais de<br />

passageiros e os “concourses”, sendo destinada para a circulação dos veículos de serviço.<br />

Com a implantação do novo terminal de passageiros e ampliação do concourse em cerca<br />

de 400,0m será necessário o projeto de ampliação da referida via existente desde o final<br />

da via atual até o final do novo concourse.<br />

O projeto geométrico desta via é definido basicamente pelo projeto arquitetônico. A via é<br />

composta por duas pistas, uma em cada sentido, segregadas por um canteiro central de


INFRAERO CT.01/010.73/2951 150/160<br />

3,6m de largura, onde se localiza uma linha de pilares de sustentação do concourse e as<br />

escadas das saídas de emergência. Cada pista é constituída por uma faixa de rolagem de<br />

3,6m de largura e uma faixa de estacionamento dos veículos de serviço, também de 3,6m<br />

de largura.<br />

Muito importante para a definição da geometria das vias de serviço são os raios de<br />

curvatura a serem utilizados. Como critério de projeto para essas vias considerou-se como<br />

veículo de projeto um ônibus grande (B-12 na classificação da AASHTO) e que a<br />

velocidade máxima permitida nesses locais é 20km/h, conforme a regulamentação.<br />

Um ponto crítico na geometria da via de serviço é a curva no final da mesma, que dá<br />

acesso ao pátio das aeronaves. Nesse local existe uma curva de 180° (retorno),<br />

contornando a ponta do concourse, de modo que resulta em um reduzido raio de curvatura<br />

nas faixas internas. Convém lembrar, porém, que a faixa mais interna (e mais crítica) é<br />

estacionamento, o que limita a circulação de veículos por ela. Para compensar os<br />

reduzidos raios de curvatura nesses pontos é necessária a adoção de valores apropriados<br />

de superlargura para as faixas. Para isso, recorreu-se à utilização de gabaritos de giro,<br />

tomando-se como padrão o veículo B-12 da classificação da AASHTO, que equivale a<br />

um ônibus grande. A utilização desses gabaritos se aplica a velocidades inferiores a<br />

20km/h, como é o caso, aplicável a casos como projeto de interseções e áreas de<br />

manobras de veículos.<br />

Todos os acessos da via que dão para o pátio das aeronaves serão compatibilizados com a<br />

via de serviço do pátio, que percorre toda a frente (lado leste) do concourse, tanto o<br />

existente quanto o projetado. Inclusive a declividade longitudinal da via deverá ser a<br />

mesma da utilizada no pátio de aeronaves (aproximadamente 0,05%).<br />

A prancha CT. 01/104.08/2788/02 apresenta o anteprojeto geométrico referente à via de<br />

serviço. Vale lembrar que, este é um estudo de caráter preliminar e possíveis mudanças<br />

no traçado podem ocorrer, principalmente devido a definições do projeto arquitetônico.<br />

A via de serviço a ser executada possui cota de projeto bastante próxima à cota do terreno<br />

natural, por isso, a movimentação de terra será basicamente devido à substituição de<br />

material para execução da camada de pavimentação, que inclui substituição de subleito.<br />

De acordo com o anteprojeto de pavimentação, a camada de solo a remover é de cerca de<br />

2,85 m (2,0m de substituição de subleito + 0,85m da estrutura do pavimento), o que gera<br />

um volume de cerca de 21.200,00m³ de remoção de material.<br />

Estacionamentos Operacionais<br />

São dois os estacionamentos operacionais. Um deles é, na verdade, a ampliação e<br />

remodelagem do estacionamento atual situado ao lado noroeste do terminal existente, no<br />

lado “terra”, enquanto que o outro é um novo estacionamento a ser implantado ao lado<br />

sudeste do novo terminal, com acesso para as vias de serviço internas do Aeroporto,<br />

portanto, pertencente ao lado “AR”. O anteprojeto geométrico desses estacionamentos<br />

consta na prancha CT. 01/104.08/2788/02.<br />

O estacionamento do lado noroeste servirá para serviços de carga e descarga de produtos,<br />

portanto o dimensionamento dos raios deve prever a circulação de caminhões do tipo<br />

rígido de três eixos. Além do estacionamento e local de manobra, o projeto abrange um<br />

pátio de serviços localizado ao lado noroeste, se estendendo por aproximadamente 25,0m,<br />

onde se localizará a nova área de resíduos, com acesso para os caminhões de lixo.<br />

O estacionamento do lado sudeste servirá para estacionamento de veículos operacionais e<br />

de fiscalização da <strong>Infraero</strong>, ANVISA, Polícia Federal, IBAMA, ANAC entre outras


INFRAERO CT.01/010.73/2951 151/160<br />

entidades, totalizando 80 vagas. Nesse local não haverá circulação de caminhões grandes<br />

ou ônibus, o que possibilita a adoção de raios baseados em veículos mais leves, se<br />

limitando a vans ou pequenos caminhões.<br />

Para a execução dos estacionamentos também não haverá significativa mudança de greide<br />

em relação ao terreno natural, por isso, a movimentação de terra será devido basicamente<br />

à substituição de material para executar a camada de pavimentação, que engloba<br />

substituição do material do subleito. Conforme o anteprojeto de pavimentação, a camada<br />

a ser removida é estimada em 2,65m de espessura (2,0m de substituição de subleito +<br />

0,65m da estrutura do pavimento) para os dois estacionamentos, o que gera um volume<br />

total de 18.995,00m³ de remoção de material.<br />

Bota fora<br />

O solo escavado, inservível para a execução das vias previstas em projeto, assim como, o<br />

material proveniente de demolições, deverão ser depositados no sítio Aeroportuário, em<br />

local licenciado pelo órgão Ambiental. O projeto aprovado pelo IAP encontra-se em<br />

anexo ao Relatório Descritivo do Empreendimento Documentos: Projeto de Bota fora<br />

(CT.01/010.75/02599/00) e Bota fora 3 (CT.01./101.07/02600/00). A Contratada deverá<br />

desenvolver os projetos básico e executivo do bota fora, tendo em vista que o volume de<br />

material a ser depositado só poderá ser definido nas próximas etapas de projeto.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 152/160<br />

5.3.13 DIRETRIZES GERAIS DO ETAPEAMENTO PARA EXECUÇÃO DA<br />

OBRA:<br />

Objetivos:<br />

� Atender à projeção de demanda para o ano de 2014, dessa forma foram priorizados,<br />

na execução da obra, os processadores de passageiros e bagagens e os sistemas<br />

operacionais do Aeroporto que já se encontram com a capacidade saturada ou no limite.<br />

Descrição das etapas:<br />

� As figuras a seguir indicam apenas as áreas a serem consideradas no etapeamento da<br />

obra. Para melhor entendimento do Etapeamento, verificar a EAP e as plantas do item 4<br />

deste relatório.<br />

� Para entendimento do sequenciamento e prioridades de execução dos serviços e obras<br />

ver o cronograma da EAP.<br />

ETAPA 1 – Projetos e Obras<br />

Início: a partir da ordem de serviço inicial.<br />

Prazo: 6 meses<br />

Serviços a executar:<br />

� Elaboração de todos os projetos básicos de engenharia – compatibilização entre<br />

projetos. Referente ao item 2.1 da EAP.<br />

� Desenvolvimento de elaboração dos projeto executivos de engenharia necessários à<br />

execução da obra na etapa 2, incluindo o projeto executivo do canteiro de obras, do botafora<br />

e do sistema separador de água e óleo a serem executado nesta etapa. Referente ao<br />

item 2.2.1 da EAP.<br />

� Execução do canteiro de obras, incluindo execução do galpão de armazenamento de<br />

materiais da <strong>Infraero</strong> e sistema de fossa séptica, conforme item 5.2.10 deste relatório.<br />

Referente aos itens 3.2 e 3.3 da EAP.<br />

� Demolições externas, conforme item 5.6 do Relatório Técnico/Cadastro Ambiental -<br />

CT.06/800.75/2850/00. As Edificações usadas pelas empresas aéreas e áreas de<br />

manutenção da <strong>Infraero</strong> (ver Figura 12), necessitam de autorização da coordenação de<br />

meio ambiente/GTCT da <strong>Infraero</strong> para a demolição. Referente ao item 3.1 da EAP.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 153/160<br />

ETAPA 2 – Projetos Executivos e Obra - Figura 53<br />

Início: 6 meses após a ordem de serviço inicial<br />

Término: 30/5/2014 - em condições de uso e operação.<br />

Serviços a executar – Primeira Ampliação:<br />

� Demolição da escada externa no final do concourse existente, via do desembarque<br />

internacional existente e cobertura do desembarque existente. Bem como outras<br />

demolições complentares que se façam necessárias para execução da primeira ampliação<br />

- etapa 2. Ver plantas de arquitetura item 4.1.<br />

� Ampliação a partir do eixo C/115 (em direção ao eixo I) em todos os pavimentos.<br />

Referente ao item 5.1.1 da EAP.<br />

� Estacionamento operacional. Referente ao item 5.1.2.3 da EAP.<br />

� Edificação da CUT nova (incluindo a galeria de acesso no subsolo), o acesso sul<br />

/retirada de lixo, sistema separador de água e óleo. Referente ao item 5.1.3 da EAP.<br />

� O terceiro pavimento, na área da primeira ampliação desta etapa, não deverão ser<br />

executados os acabamentos/revestimentos e sistemas que não impactem na<br />

operacionalidade e segurança do Aeroporto para esta etapa.<br />

� Infraestrutura: Via de Acesso Sul / Retirada de Lixo, vias de Serviços da Primeira<br />

ampliação, estacionamento Operacional. Ver item 5.3.12 deste relatório e planilha no<br />

final deste item. Referente aos itens 5.1.2.1 e 5.1.2.2 da EAP.<br />

� Saídas/escadas de emergência que viabilizem a operação desta etapa, conforme<br />

exigências do corpo de bombeiros, visto que as saídas/escadas previstas em projeto para<br />

esta finalidade estão localizadas na área a ser executada na etapa 3. Essa solução está<br />

integrada às estruturas da primeira ampliação. (item 5.1.1.2 da EAP).<br />

Serviços a executar – Reforma:<br />

� Reforma das áreas do <strong>TPS</strong> – SBCT, conforme Figura 53, priorizando a execução dos<br />

seguintes itens:<br />

- Concluir a reforma dos elevadores 1 e 2, e o acréscimos do elevador 3 no saguão<br />

existente de embarque e de desembarque antes de concluir a ampliação desta etapa, visto<br />

que os acessos (escadas e elevadores) serão executados na etapa 3. Ver plantas de<br />

arquitetura item 4.1. Referente ao item 6.1.1 da EAP.<br />

- Elevadores Acessibilidade Área Internacional. Ver plantas de arquitetura item 4.1.<br />

Referente ao item 6.1.2 da EAP.<br />

- Reforma do concourse / salas de embarque. Ver Figura 55. Referente ao item 6.2 da<br />

EAP.<br />

- Reforma da nova área alfandegada de desembarque. Ver Figura 54. Referente ao item<br />

6.3 da EAP.<br />

� Elaboração dos projetos executivos de engenharia necessários à execução da etapa 3.<br />

Referente ao item 2.2.2 da EAP.


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Figura 53 – Áreas de Inteferência da ETAPA 2


INFRAERO CT.01/010.73/2951 155/160<br />

Figura 54 - Reforma da Nova Área de Desembarque Alfandegada<br />

Figura 55 - Reforma do Concourse/ Salas de Embarque


INFRAERO CT.01/010.73/2951 156/160<br />

� ETAPA 3 - Obras – Figura 56<br />

Início: 30/5/2014<br />

Prazo: 18 meses em condições de uso e operação.<br />

Serviços a executar – Segunda Ampliação:<br />

� Ampliação a partir do eixo C /115 (em direção ao eixo W) em todos os pavimentos.<br />

Referente ao item 5.3.1 da EAP.<br />

� Acabamentos/revestimentos e sistemas do terceiro pavimento. Referente ao item 5.3.3<br />

da EAP.<br />

� Infraestrutura: Estacionamento de Carga e Descarga de Materiais e ampliação do<br />

sistema viário para embarque/desembarque. Ver item 5.3.12 deste relatório e planilha no<br />

final deste item. Referente ao item 5.3.2 da EAP.<br />

� Execução do Paisagismo conforme projetos de arquitetura. Referente ao item 5.3.1.3<br />

da EAP.<br />

� Projetos "as built" do Empreendimento. Referente ao item 7 da EAP.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 157/160<br />

Figura 56 – Áreas de Inteferência da ETAPA 3<br />

� Segue planilha de áreas edificadas e de Infraestrutura conforme etapeamento:<br />

ETAPA 01<br />

1º NÚCLEO ÁREA (m²)<br />

CANTEIRO <strong>DE</strong> OBRAS (OPERACIONAL E 11.400,00<br />

VIVÊNCIA)<br />

TOTAL 11.400,00<br />

ETAPA 02<br />

ÁREA <strong>DE</strong> REFORMA NOVA ÁREA<br />

ALFAN<strong>DE</strong>GADA <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>SEMBARQUE<br />

ÁREA (m²)<br />

1 PAV 2.723,16<br />

TOTAL 2.723,16


INFRAERO CT.01/010.73/2951 158/160<br />

ÁREA <strong>DE</strong> REFORMA DO CONCOURSE/<br />

SALAS <strong>DE</strong> EMBARQUE<br />

ÁREA (m²)<br />

2 PAV 3.124,32<br />

TOTAL 3.124,32<br />

ÁREAS <strong>DE</strong> REFORMA <strong>DE</strong>MAIS ÁREAS<br />

DO <strong>TPS</strong> - SBCT<br />

ÁREA (m²)<br />

SUBSOLO 66,13<br />

1 PAV 1.909,39<br />

MEIO-NÍVEL 0,00<br />

2 PAV 1.805,72<br />

3 PAV 693,45<br />

4 PAV 161,23<br />

TOTAL 4.635,92<br />

TOTAL DA REFORMA 10.483,40<br />

AMPLIAÇÃO <strong>TPS</strong><br />

ÁREAS SEM<br />

PROJEÇÃO (m²)<br />

ÁREAS <strong>DE</strong><br />

PROJEÇÃO (m²)<br />

ÁREAS BRUTAS<br />

TOTAIS (m²)<br />

SUBSOLO 1.827,04 0,00 1.827,04<br />

1 PAV 9.108,53 10.685,08 19.793,61<br />

MEIO-NÍVEL 2.742,61 0,00 2.742,61<br />

2 PAV 15.770,97 1.014,33 16.785,30<br />

3 PAV ( será executada somente a<br />

estrutura: vigas, pilares e lajes.)<br />

6.833,16 90,00 6.923,16<br />

4 PAV 1.059,27 0,00 1.059,27<br />

5 PAV 112,18 0,00 112,18<br />

TOTAL AMPLIAÇÃO <strong>TPS</strong> 37.453,76 11.789,41 49.243,17<br />

CENTRAL <strong>DE</strong> UTILIDA<strong>DE</strong>S<br />

ÁREAS SEM<br />

PROJEÇÃO (m²)<br />

ÁREAS <strong>DE</strong><br />

PROJEÇÃO (m²)<br />

ÁREAS BRUTAS<br />

TOTAIS (m²)<br />

1 PAV 625,21 589,78 1.214,99<br />

2 PAV 1.107,69 0,00 1.107,69<br />

TOTAL AMPLIAÇÃO CUT 1.732,90 589,78 2.322,68<br />

TOTAL AMPLIAÇÃO 39.186,66 12.379,19 51.565,85<br />

INFRAESTRUTURA 1ª AMPLIAÇÃO<br />

ÁREA (m²)<br />

1 PAV 12.352,00<br />

TOTAL INFRAESTRUTURA 1ª AMPL. 12.352,00


INFRAERO CT.01/010.73/2951 159/160<br />

AMPLIAÇÃO <strong>TPS</strong><br />

ETAPA 03<br />

ÁREAS SEM<br />

PROJEÇÃO (m²)<br />

ÁREAS <strong>DE</strong><br />

PROJEÇÃO (m²)<br />

ÁREAS BRUTAS<br />

TOTAIS (m²)<br />

SUBSOLO 0,00 0,00 0,00<br />

1 PAV 3.657,88 2.476,00 6.133,88<br />

MEIO-NÍVEL 0,00 0,00 0,00<br />

2 PAV 4.212,65 1.372,27 5.584,92<br />

3 PAV 2.954,53 0,00 2.954,53<br />

4 PAV 0,00 0,00 0,00<br />

5 PAV 0,00 0,00 0,00<br />

TÚNEL 257,09 0,00 257,09<br />

TOTAL AMPLIAÇÃO 11.082,15 3.848,27 14.930,42<br />

INFRAESTRUTURA 2ª AMPLIAÇÃO<br />

ÁREA (m²)<br />

1 PAV 5.582,00<br />

TOTAL INFRAESTRUTURA 2ª AMPL. 5.582,00<br />

ACABAMENTOS DO 3º PAVIMENTO DA<br />

ÁREA <strong>DE</strong> AMPLIAÇÃO DA 1ª<br />

AMPLIAÇÃO<br />

ÁREAS SEM<br />

PROJEÇÃO (m²)<br />

ÁREAS <strong>DE</strong><br />

PROJEÇÃO (m²)<br />

ÁREAS BRUTAS<br />

TOTAIS (m²)<br />

3 PAV 6.923,16<br />

TOTAL ACABAMENTOS 3º PAV. 0,00 0,00 6.923,16<br />

6. GLOSSÁRIO<br />

� INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, Empresa Pública da<br />

União, CONTRATANTE dos serviços.<br />

� CONTRATADA - Pessoa Jurídica contratada para a execução do Escopo Contratado.<br />

� EMPRESA CONSTRUTORA – Pessoa Jurídica contratada para a execução das Obras<br />

e/ou Serviços.<br />

� DISCIPLINAS – Especialidades de Projetos de Engenharia.<br />

� AP – Anteprojeto<br />

� EP - Estudo Preliminar<br />

� PB - Projeto Básico<br />

� PE - Projeto Executivo - Conjunto de elementos necessários e suficientes à execução<br />

completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de<br />

Normas técnicas - ABNT (Art. 6, IX da lei 8.666/93).<br />

� Programa de Necessidades - Conjunto de características e condições necessárias ao<br />

desenvolvimento das atividades dos usuários do Empreendimento que, adequadamente<br />

consideradas, definem e originam a proposição para a sua realização.<br />

� OS – Ordem de Serviço.<br />

� <strong>TPS</strong> - Terminal de Passageiros.


INFRAERO CT.01/010.73/2951 160/160<br />

� COA - Centro de Operações Aeroportuárias (termo INFRAERO).<br />

� CGA – Centro de Gerenciamento Aeroportuário.<br />

� CUT – Central de Utilidades.<br />

� CEMAN – Centro de Manutenção.<br />

� SGE – Sistema de Gerenciamento de Energia.<br />

� TH - Trado Helicoidal.<br />

� CA – Circulação de Água.<br />

� CEL – Concessionária de Energia Local.<br />

� RCC – Regulador de Corrente Constante.<br />

� BDI – Benefício e Despesas Indiretas.<br />

� CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear.<br />

� CAG - Central de Água Gelada.<br />

� SE - Subestação de Entrada.<br />

� GG – Grupos - Geradores Diesel.<br />

� DPS - Dispositivos de Proteção Contra Surtos.<br />

� DR – Diferencial Residual.<br />

� SISO / BDO– Sistema Integrado de Solução operacional e Banco de dados<br />

Operacionais.<br />

� SIV - Sistema de Informação de Voos.<br />

� SDH – Sistema de Data e Hora Universal.<br />

� SIDO - Sistema de Docagem de Aeronaves.<br />

� SISOM - Sistema de Sonorização.<br />

� SCAR - Sistema de Controle de Ar Condicionado.<br />

� SGU - Sistema de Gerenciamento de Utilidades.<br />

� SISA - Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária.<br />

� SICOA – Sistema de Identificação e Controle de Acesso.<br />

� SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia.<br />

� SICA - Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão.<br />

� SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio.<br />

� SDTV - Sistema de Distribuição de TV e FM.<br />

� STVV - Sistema de Televisão de Vigilância.<br />

� SITIA – Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias.<br />

� CGA – Centro de Gerenciamento Aeroportuário.<br />

� SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.<br />

� POA – Painel de Operação Automatizada.<br />

� GEST – Sistema Gestor de Estacionamento.<br />

� PDA – Plano de Desenvolvimento Aeroportuário da INFRAERO.<br />

� PDIR – Plano Diretor do Aeroporto.<br />

� DOPL – Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de Operações.<br />

� DO – Diretoria de Aeroportos<br />

� RCAP – Gerência de Planejamento de Acompanhamento de Projetos.<br />

� QSMS - Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalho.

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