Relatório e Contas 2001 - Sonae Sierra
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<strong>Relatório</strong> e <strong>Contas</strong> <strong>2001</strong>
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Indicadores Financeiros <strong>2001</strong><br />
• Lucro Líquido de € 120,9 milhões<br />
(€ 63 milhões em 2000), crescimento de 92,1%<br />
• NAV de € 934 milhões (€ 752 milhões<br />
em 2000), crescimento de 24,1%<br />
• NAV por acção de € 24,90 (€ 20,05<br />
em 2000)<br />
• EBITDA de € 73,8 milhões (€ 54,5 milhões<br />
em 2000), crescimento de 35%<br />
• Retirada de cotação com êxito<br />
em Dezembro de <strong>2001</strong><br />
• Primeira Empresa Imobiliária Ibérica<br />
a adoptar as IAS (<strong>2001</strong>)
Indice<br />
<strong>Relatório</strong> de Gestão<br />
1 Apresentação e Estratégia<br />
2 Síntese do Desempenho em <strong>2001</strong><br />
3 Principais Acontecimentos do Ano <strong>2001</strong><br />
4 Macroeconomia<br />
5 Análise da Actividade por Negócio<br />
6 Valorização de Mercado dos Imóveis da <strong>Sonae</strong> Imobilária<br />
7 Situação Financeira e Resultados<br />
8 O Euro<br />
9 Acções Próprias detidas pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A.<br />
10 Proposta de Dividendos do Conselho de Administração<br />
11 Organização e Recursos Humanos<br />
12 Perspectivas<br />
13 Notas Finais<br />
<strong>Contas</strong> Consolidadas<br />
Balanço Consolidado<br />
Demonstração Consolidada de Resultados por Naturezas<br />
Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa<br />
Anexo às Demonstrações Financeiras Consolidadas<br />
<strong>Relatório</strong> Independente de Avaliação de Imóveis
<strong>Relatório</strong> de Gestão
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
<strong>Relatório</strong> e <strong>Contas</strong> Consolidadas de <strong>2001</strong><br />
1. Apresentação e Estratégia<br />
1.1. Introdução<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária é uma Empresa Europeia de génese Portuguesa, fundada<br />
em 1989. Desde Dezembro de 1997 até Dezembro de <strong>2001</strong> esteve cotada<br />
na Bolsa de Valores de Lisboa e Porto, tendo feito parte do Índice BVL-30.<br />
Em 18 de Outubro de <strong>2001</strong>, os seus dois accionistas maioritários lançaram<br />
uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) com o objectivo de retirar a<br />
Empresa da Bolsa de Lisboa e Porto por considerarem que a sua presença<br />
no mercado bolsista não servia os interesses da <strong>Sonae</strong> Imobiliária, visto não<br />
poderem utilizar aquele mercado como instrumento fundamental de<br />
financiamento dos seus futuros planos de expansão.<br />
Na OPA, o preço oferecido aos accionistas minoritários foi de € 16,00<br />
por acção, representando um prémio de 9% sobre a cotação mais alta<br />
registada nas 52 semanas anteriores à Oferta e de 17% sobre a cotação<br />
do dia anterior à Oferta.<br />
Em sessão especial de Bolsa efectuada em 29 Novembro <strong>2001</strong>, o sucesso da<br />
OPA confirmou-se, passando os accionistas ofertantes a controlar 97,98% das<br />
acções da Empresa. Seguiu-se uma OPA de Exclusão, tendo a <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
perdido em 14 Dezembro <strong>2001</strong> a sua condição de Sociedade Aberta.<br />
Após a OPA de Exclusão, os seus accionistas estratégicos mantiveram-se,<br />
cabendo à SONAE, SGPS (Portugal) uma participação directa e indirecta de<br />
67,04%, e à GROSVENOR (Reino Unido) uma participação directa e indirecta<br />
de 32,96%.<br />
AlgarveShopping, Portugal<br />
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1.2. Actividade<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária é uma Empresa especialista no sector dos centros<br />
comerciais e de lazer, integrando as actividades de promoção, investimento<br />
e gestão dos projectos em que participa.<br />
Beneficiando do apoio activo dos seus accionistas, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária:<br />
• É líder dominante no mercado Português;<br />
• Tem uma visão integrada da sua actividade;<br />
• Tem criado novos formatos de retalho e conceitos inovadores;<br />
• Tem uma política consistente de partenariado (“joint-ventures”);<br />
• Tem uma estratégia clara e consistente de crescimento através<br />
de expansão internacional.<br />
1.3. Mercados<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária iniciou em 1997 a expansão internacional das suas<br />
actividades estando já presente e operacional nos seguintes mercados alvo:<br />
• Portugal, Espanha, Grécia, Alemanha, Áustria e Itália, na Europa;<br />
• Brasil, na América do Sul.<br />
1.4. Inovação<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária tem desempenhado um papel de relevo na<br />
modernização do conceito de centro comercial tendo introduzido em<br />
Portugal novos formatos de retalho e de lazer integrados:<br />
• O primeiro Centro Comercial Regional (CascaiShopping, Lisboa, 1991);<br />
• O primeiro Centro Comercial de “centro de cidade” (ViaCatarina, Porto, 1996);<br />
• O primeiro Centro Comercial Supra Regional (Centro Colombo, Lisboa, 1997);<br />
• A primeira expansão de um hipermercado em Centro Comercial Regional<br />
(NorteShopping, Porto, 1998);<br />
• O primeiro Retail Park (Sintra Retail Park, Lisboa, 2000), e conceitos<br />
inovadores na indústria dos Centros Comerciais;<br />
• Contrato de Utilização de Loja em Centro Comercial;<br />
• Centros Comerciais tematizados;<br />
• Centros Comerciais “amigos do ambiente”;<br />
• Total Integração do lazer com retalho de bens e serviços.
1.5. Prémios<br />
A qualidade e inovação dos seus produtos faz com que a <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária seja a empresa mais premiada internacionalmente no campo<br />
dos centros comerciais, tendo os seus produtos já conquistado 6 prémios<br />
do ICSC-Europe, 2 do ICSC-Las Vegas, 3 no MIPIM e 1 no Procos. Em Março<br />
de <strong>2001</strong> a <strong>Sonae</strong> Imobiliária é galardoada, em Espanha, com o prémio<br />
“Developer of the Year” patrocinado pelo jornal espanhol da especialidade<br />
“Spanish Real Estate”.<br />
1.6. Estratégia<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária é uma Empresa internacional de cariz Europeu cuja<br />
estratégia se alicerça em dois vectores:<br />
1.6.1. Focalização<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária pretende manter-se concentrada no “núcleo duro” das<br />
suas actividades integradas de promoção, investimento e gestão de Centros<br />
Comerciais e de Lazer, criando “destinos de eleição” para os consumidores:<br />
• Tendo uma concepção integrada da indústria de Centros Comerciais e de<br />
Lazer, em que o valor acrescentado é conseguido não só pela promoção<br />
imobiliária, mas também por uma muito activa gestão operacional da<br />
propriedade;<br />
• Considerando global a indústria de Centros Comerciais e de Lazer;<br />
• Procurando, em todas as áreas geográficas que pretende explorar, inovar<br />
o mercado e renovar os conceitos de negócio instalados, através de<br />
parcerias locais, com actuações e investimentos de muito longo prazo.<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária é e quer continuar a ser o “parceiro de escolha”;<br />
• Criando e desenvolvendo conceitos e serviços que acrescentem valor<br />
à oferta de imobiliário de retalho e que produzam, directa ou<br />
indirectamente, crescimento de proveitos;<br />
1.6.2. Crescimento<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária pretende crescer, mais do que duplicando o seu “Net<br />
Asset Value” (NAV) nos próximos cinco anos, mantendo elevados níveis de<br />
remuneração aos seus accionistas.<br />
Este crescimento será obtido capitalizando nos pontos fortes da Empresa,<br />
prosseguindo a sua política de “joint-ventures” e diversificando<br />
internacionalmente as suas actividades através de novas promoções,<br />
renovações e aquisições:<br />
• Exigindo ser um parceiro activo, controlando ou repartindo o controlo de<br />
todos os projectos que desenvolve;<br />
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• Mantendo a sua posição de líder na promoção, gestão e detenção de<br />
Centros Comerciais em Portugal;<br />
• Concentrando esforços nos mercados onde já opera, nomeadamente em<br />
Espanha, Alemanha, Áustria, Grécia, Itália e Brasil;<br />
• Procurando activamente uma posição de liderança no seu sector de<br />
actividades a nível Europeu diversificando-se geograficamente nos<br />
mercados da Europa do Sul;<br />
• Mantendo uma posição reactiva de procura de oportunidades, no seu<br />
sector de actividades, nos restantes mercados Europeus;<br />
• Obtendo uma posição de relevo, no seu sector de actividades, no mercado<br />
Brasileiro, auto-limitando a sua exposição a este mercado a não mais do<br />
que 20% do seu NAV.<br />
1.7. Estratégia de Associação<br />
No intuito de partilhar retorno e risco e de adquirir “know-how” a Empresa<br />
tem prosseguido uma estratégia de associação com parceiros nacionais e<br />
internacionais credíveis, com eles constituindo “Joint-ventures” para a<br />
promoção e detenção dos seus activos imobiliários.<br />
Centros % <strong>Sonae</strong> Imobiliária Parceiros Países<br />
CascaiShopping, Cascais, Portugal 50% Pan European (25%) Reino Unido<br />
Trans European II (25%) E.U.A<br />
Multiplan (promoção) Brasil<br />
GaiaShopping, Porto, Portugal 50% CNP Assurances(25%) França<br />
Ecureuil Vie (25%) França<br />
ViaCatarina, Porto, Portugal 50% ING Real Estate Holanda<br />
Centro Colombo, Lisboa, Portugal 50% ING Real Estate Holanda<br />
NorteShopping, Porto, Portugal 50% TIAA - CREF E.U.A<br />
Centro Vasco da Gama, Lisboa, Portugal 100% ING Real Estate (promoção) Holanda<br />
Sintra Retail Park, Sintra, Portugal 50% Miller Developments Reino Unido<br />
MadeiraShopping, Funchal, Madeira, Portugal 50% Estevão Neves Portugal<br />
Arrábida Shopping, Porto, Portugal 50% CNP Assurances (25%) França<br />
Ecureuil Vie (25%) França<br />
Plaza Mayor, Málaga, Espanha 75% Castle Management Reino Unido<br />
Parque Principado, Oviedo, Espanha 25% Grupo LAR Grosvenor (25%) Espanha<br />
Whitehall Fund (50%) E.U.A.<br />
Avenida M 40, Madrid, Espanha 60% Grupo Eroski Espanha<br />
Aegean Park, Atenas, Grécia 50% Grupo Charagionis Grécia<br />
Parque D. Pedro, SP, Brasil 97,5% Enplanta Engenharia Brasil<br />
3DO, Dortmund, Alemanha 90% Westdeutsche Immobilien Bank Alemanha<br />
Vienna Mitte, Viena, Áustria 100% Bautrager Austria Immobilien (BAI) Áustria<br />
(só participa nos escritórios e hotel)<br />
Center Sul, SP Brasil 97,5% Enplanta Engenharia Brasil<br />
Parque Açores, Ponta Delgada, Açores, Portugal 50% Nicolau Sousa Lima Portugal<br />
Viana Shopping, Viana do Castelo, Portugal 50% Painhas & Arieira, Lda, Renet, Lda,<br />
Silva Martins & Duque, S.A., Telcabo, Lda. Portugal<br />
Toledo Shopping, Toledo, Espanha 65% Grupo Eroski Espanha
Esta política de associações é também fortemente prosseguida pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária em negócios específicos de Centros Comerciais e de Lazer,<br />
especialmente fora de Portugal, no intuito de obter as capacidades locais<br />
necessárias para a promoção com êxito dos seus projectos.<br />
Negócios % <strong>Sonae</strong> Parceiros Países<br />
Retail Parks (Portugal e Espanha) 50% Miller Developments Reino Unido<br />
Parques de Estacionamento (Portugal)<br />
Promoção e Gestão de Centros<br />
50% SABA - Aparcamientos, S.A. Espanha<br />
Comerciais (Grécia) - <strong>Sonae</strong> Charagionis, S.A.<br />
Promoção, gestão e detenção de Centros<br />
50% Grupo Charagionis Grécia<br />
Comerciais (Brasil) - <strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A.<br />
Promoção de Centros Comerciais<br />
50% Enplanta Engenharia, Ltda. Brasil<br />
(Alemanha) - <strong>Sonae</strong>West Shopping, AG 75,1% WestDeutsche Immobilien Bank Alemanha<br />
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2. Síntese do Desempenho em <strong>2001</strong><br />
2.1. Adopção de International Accounting Standards<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária decidiu adoptar as International Accounting Standards<br />
(IAS) nas suas contas consolidadas, a partir do ano de <strong>2001</strong>. Esta decisão<br />
teve por base várias razões.<br />
A primeira delas foi a constatação da internacionalização crescente da<br />
Empresa, tanto em termos dos vários mercados onde realiza investimentos<br />
como em termos de financiamento. Essa internacionalização obriga a<br />
Empresa a passar a apresentar a sua performance e os seus investimentos<br />
numa base comparável com a dos outros intervenientes nesses mercados<br />
internacionais.<br />
Por outro lado, as IAS são cada vez mais reconhecidas como o standard do<br />
futuro – a própria União Europeia prevê que, a partir de 2005, as empresas<br />
cotadas passem a reportar nesta base.<br />
Para além disso, é convicção da <strong>Sonae</strong> Imobiliária de que as contas<br />
preparadas de acordo com as IAS reflectem de maneira particularmente<br />
apropriada a actividade de uma empresa cujo objecto inclui o investimento<br />
imobiliário. As recomendações da EPRA – European Public Real Estate<br />
Association vão, aliás, no sentido de as empresas apresentarem informação<br />
nas suas contas anuais, correspondente ao resultado gerado em contas IAS.<br />
Em termos sintéticos, os resultados da <strong>Sonae</strong> Imobiliária vão passar a incluir<br />
dois componentes essenciais. O primeiro corresponde, como até aqui, ao<br />
MadeiraShopping, Portugal<br />
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resultado realizado nos investimentos detidos, quer em termos correntes,<br />
quer o resultado de eventuais alienações. O segundo componente<br />
corresponde à introdução da variação de valor da carteira de investimentos,<br />
tal como determinada por avaliação independente.<br />
2.2. Indicadores<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária obteve em <strong>2001</strong> um Lucro Líquido Consolidado<br />
de € 120,9 milhões, um crescimento de 92,1% sobre 2000. Este Lucro<br />
Líquido Consolidado resulta da aplicação das International Accounting<br />
Standards (IAS).<br />
O NAV dos seus imóveis cresceu 24,1% para € 934 milhões em <strong>2001</strong> face<br />
ao de 2000 (€ 752 milhões), ou seja de € 20,05/ acção em 31.12.2000,<br />
para € 24,90/ acção em 31.12.<strong>2001</strong>.<br />
Indicadores 1997 1998 1999 2000 <strong>2001</strong><br />
NAV dos imóveis a 31 Dez (milhões €) 379 459 643 752 934<br />
NAV dos imóveis a 31 Dez por acção (€) 10,11 12,24 17,15 20,05 24,90<br />
Cotação das acções a 31 Dez (€) 11,13 16,34 13,09 12,55 16,00*<br />
ABL Centros detidos em operação (000’s m 2 ) 333 413 563 584 790<br />
ABL Centros geridos (000’s m 2 ) 550 625 893 959 1.128<br />
Número de Contratos de Lojistas sob gestão 1.747 2.050 3.162 3.450 3.949<br />
EBITDA consolidado – POC (milhões €) 12,0 12,3 54,1 63,4 n.a.<br />
EBITDA consolidado – IAS (milhões €) 55,1 75,3<br />
Lucro Líquido consolidado – POC (milhões €) 4,6 15,2 22,6 25,6 n.a.<br />
Lucro Líquido consolidado – IAS (milhões €) n.a. n.a. n.a. 63,0 120,9<br />
*Preço da OPA<br />
Indicadores Crescimentos (em % do ano anterior)<br />
1998 1999 2000 <strong>2001</strong><br />
NAV dos imóveis a 31 Dezembro 21% 40% 17% 24,1%<br />
NAV dos imóveis a 31 Dezembro, por acção 21% 40% 17% 24,1%<br />
Cotação das acções a 31 Dezembro 47% (20%) (4%) 27,5%*<br />
ABL Centros detidos em operação 14% 36% 4% 35,3%<br />
ABL Centros geridos 14% 43% 7% 17,6%<br />
Número de Contratos sob gestão 17% 54% 9% 14,5%<br />
*Preço da OPA
3. Principais Acontecimentos do Ano <strong>2001</strong><br />
3.1. Promoção de Centros Comerciais<br />
• Aprovação, condicionada à obtenção de certos subsídios, do investimento<br />
no Centro Comercial e de Lazer 3DO em Dortmund, Alemanha;<br />
• Lançamento comercial e apresentação pública do Centro Comercial e de<br />
Lazer Plaza Mayor, em Málaga, Espanha, que inaugurará em Abril<br />
próximo;<br />
• A <strong>Sonae</strong> Imobiliária é galardoada, em Espanha, com o prémio “Developer<br />
of the Year” patrocinado pelo jornal espanhol da especialidade “Spanish<br />
Real Estate”;<br />
• Em 28.03.<strong>2001</strong>, conforme planeado, inaugurou-se o MadeiraShopping,<br />
Funchal, Madeira, Portugal, um Centro Comercial e de Lazer com cerca<br />
de 26.600 m2 de ABL (Área Bruta Locável) em parceria com Estevão<br />
Neves, S.A. (50%);<br />
• Inicio da construção do Avenida M40 em Madrid, Espanha, uma promoção<br />
conjunta da <strong>Sonae</strong> Imobiliária (60%) e do Grupo Eroski (40%), que tem<br />
inauguração prevista para Abril de 2003;<br />
• Em Maio de <strong>2001</strong>, assinatura de contrato promessa de compra e venda,<br />
com opção, para aquisição de um terreno em Eiras, Coimbra, Portugal,<br />
para a promoção e desenvolvimento do Coimbra Retail Park;<br />
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• Em 24.04.<strong>2001</strong>, inaugurou-se com enorme sucesso o AlgarveShopping,<br />
Guia, Algarve, Portugal, um Centro Comercial e de Lazer, 100% detido<br />
pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária, com cerca de 42.400 m2 de ABL;<br />
• Anúncio da inauguração do Centro Comercial e de Lazer Parque D. Pedro,<br />
em Campinas, São Paulo, Brasil, para Março de 2002;<br />
• Anúncio da promoção do primeiro complexo de Outlets em Málaga,<br />
Espanha, o “Málaga Outlet”, um novo projecto localizado junto do Plaza<br />
Mayor, cuja primeira fase terá cerca de 16.700 m2 de ABL, a ser<br />
desenvolvido em conjunto com a Castle City (25%);<br />
• Estabelecimento de uma “Joint-venture” a 50% com o Grupo Nicolau de<br />
Sousa Lima para a transformação do actual Hipermercado Modelo em<br />
Ponta Delgada, Açores, Portugal, num Centro Comercial e de Lazer<br />
denominado Parque Açores, com uma área bruta locável de 20.000 m2 ;<br />
• Aprovação, condicionada à obtenção do licenciamento, do investimento no<br />
Centro Comercial e de Lazer Vienna Mitte, em Viena, Áustria;<br />
• Após ter ganho o respectivo concurso público, foi adjudicada à <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária, em Novembro de <strong>2001</strong>, pela SEPES (“La Entidad Pública<br />
Empresarial de Suelo”), a compra de uma parcela de terreno em Toledo,<br />
Espanha, para a promoção e construção de um Centro Comercial e de<br />
Lazer com uma área bruta locável de 35.000 m2 ;<br />
• Estabelecimento de uma “Joint-venture” a 50% com diversos sócios locais,<br />
para a promoção e desenvolvimento de um Centro Comercial e de Lazer<br />
em Viana do Castelo, Portugal, com uma área bruta locável de 18.000 m2 ;<br />
• Aprovação do investimento no Centro Comercial e de Lazer “Center Sul”<br />
em S. Paulo, Brasil;<br />
• Assinatura do contrato promessa de compra para a aquisição do terreno<br />
para a promoção de um Centro Comercial e de Lazer em Brescia, Itália,<br />
com uma área bruta locável de 29.000 m2 ;<br />
3.2. Investimento em Centros Comerciais<br />
• Em <strong>2001</strong>, terminaram-se os trabalhos relativos à segunda fase de<br />
expansão do CascaiShopping (Fase 2A) com a construção de 660 lugares<br />
adicionais de parque de estacionamento e de uma expansão de 4.900 m2 de ABL (investimento de € 14,6 milhões);<br />
• Prossegue a Fase 2B da expansão do CascaiShopping que irá adicionar<br />
cerca de 7.000 m2 de ABL à já existente e cerca de 40 novas lojas, num<br />
investimento total de cerca de € 24 milhões;<br />
• O CascaiShopping é galardoado com o ICSC-"Jean Louis Solal – Marketing<br />
Award" pela campanha de Marketing e Relações Públicas que realizou em<br />
<strong>2001</strong>;<br />
• Conclusão da aquisição em Maio de <strong>2001</strong> de 25% do Parque Principado<br />
(Oviedo, Espanha), em conjunto com o Grupo LAR Grosvenor (25%) e<br />
Fundos Whitehall (50%). A abertura do Centro ocorreu a 25.04.<strong>2001</strong>;
• Aquisição em Dezembro de <strong>2001</strong> de 50% do Arrábida Shopping à Lend<br />
Lease em conjunto com a CNP Assurances e Ecureuil Vie (50%) e início da<br />
sua gestão em 28 de Dezembro de <strong>2001</strong>;<br />
• Venda, em Dezembro de <strong>2001</strong> e em simultâneo com a aquisição do<br />
Arrábida Shopping, de 50% do GaiaShopping à CNP Assurances e Ecureuil<br />
Vie (50%);<br />
• Refinanciamento de longo prazo em “project finance” dos Centros<br />
Comerciais CoimbraShopping (€ 18,5 milhões), GuimarãeShopping (€ 19,8<br />
milhões) e MaiaShopping (€ 26,5 milhões) em Julho de <strong>2001</strong>;<br />
refinanciamento, com liquidação integral dos financiamentos existentes, do<br />
Centro Colombo (€ 224,5 milhões), em Setembro de <strong>2001</strong>, e do<br />
GaiaShopping (€ 55 milhões), em Novembro de <strong>2001</strong>;<br />
• Reforço de € 37,5 milhões do financiamento de longo prazo, “project<br />
finance” do NorteShopping, em Julho de <strong>2001</strong>.<br />
3.3. Gestão de Centros Comerciais<br />
• Início da gestão do MadeiraShopping (em Março), do AlgarveShopping (em<br />
Abril) e do Arrábida Shopping (no final de Dezembro), em Portugal;<br />
• Início da gestão da Galeria Comercial Abadiño, em Espanha;<br />
• Cerca de 307 milhões de visitas, durante o ano <strong>2001</strong>, na totalidade do<br />
portfolio de Centros sob gestão em Portugal (com excepção do Arrábida<br />
Shopping), Espanha e Brasil;<br />
• Cerca de € 1.888 milhões de vendas (excluindo os lojistas proprietários<br />
das respectivas lojas), durante o ano <strong>2001</strong> e em todo o portfolio sob<br />
gestão, representando um crescimento de cerca de 15% relativamente<br />
ao ano anterior;<br />
• No final de <strong>2001</strong>, a ABL sob gestão no portfolio global representava um<br />
total de 1.128.033 m2 , um crescimento de 17,6% relativamente a 2000,<br />
com o consequente aumento do número de contratos sob gestão,<br />
de 3.450 para 3.949 (+14,5%);<br />
• Comercialização de 711 lojas, durante <strong>2001</strong>, das quais 346 em Portugal<br />
(49% do total), 112 em Espanha (16%) e 253 no Brasil (35%);<br />
• Integração das actividades do Brasil (1 de Janeiro de <strong>2001</strong>) na plataforma<br />
informática única SAP;<br />
• Recrutamento e treino das futuras equipas de gestão para os Centros<br />
“Plaza Mayor” (em Málaga, Espanha) e “Parque D. Pedro” (Campinas, SP,<br />
Brasil), ambos a inaugurar no 1º semestre de 2002;<br />
3.4. Spel (Parques de Estacionamento)<br />
• Foi adjudicada no final de <strong>2001</strong> a concepção, construção e exploração de<br />
um parque de estacionamento de 309 lugares à superfície no complexo<br />
desportivo do ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA;<br />
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• A SPEL inaugurou quatro parques de estacionamento subterrâneos<br />
(parque do INFANTE, CORDOARIA, PRAÇA DOS LEÕES, todos no Porto,<br />
e STA. CRISTINA, em Viseu), um de superfície (junto às piscinas de<br />
Matosinhos) e uma zona de parcómetros em Matosinhos, num total de<br />
1.828 lugares;<br />
• No final do primeiro semestre de <strong>2001</strong> foi dado de arrendamento o oitavo<br />
piso do parque de estacionamento SILO AUTO para a exploração do Bingo<br />
do Futebol Clube do Porto, que tem vindo a dar uma maior dinâmica<br />
a este parque durante o período nocturno;<br />
• Em Outubro de <strong>2001</strong>, a SPEL assinou com a Câmara Municipal do Porto<br />
um contrato de concessão para a construção e exploração de um Parque<br />
de Estacionamento subterrâneo na Avenida da Boavista, Porto, Portugal.<br />
3.5. Prædium (Promoção Residencial)<br />
• Concluiu-se a construção da Torre São Gabriel, em Lisboa, Portugal,<br />
e iniciaram-se as entregas dos apartamentos aos seus novos proprietários.<br />
A Prædium assumiu a gestão do condomínio;<br />
• Foram entregues todos os apartamentos do Condomínio Douro Foz, Porto,<br />
Portugal, aos seus novos proprietários, estando por comercializar<br />
2 apartamentos e 3 lojas. A Prædium assumiu a gestão do condomínio;<br />
• Concluiu-se a construção do Edifício Seda, em Matosinhos, Portugal e a<br />
comercialização dos apartamentos decorreu bem, não obstante o período<br />
de fraca procura que atravessamos; estando comercializados 65 dos<br />
78 apartamentos e as suas entregas irão iniciar-se no final de Fevereiro<br />
de 2002, como prometido aos nossos clientes;<br />
• Iniciou-se a comercialização do Edifício Seda II, em Matosinhos, Portugal,<br />
estando comercializados 18 dos 80 apartamentos. A construção iniciou-se<br />
em Julho;<br />
• Como previsto, encomendaram-se todos os projectos relativos ao Country<br />
Club da Maia, Portugal e o projecto de arquitectura será submetido à<br />
apreciação da Câmara Municipal durante o mês de Fevereiro de 2002.<br />
Trata-se de um grande projecto residencial, em condomínio fechado e<br />
com características únicas;<br />
• Adquiriu-se um terreno e encomendaram-se todos os projectos relativos<br />
ao Edifício D.João V, em Lisboa, Portugal e submeteu-se à apreciação<br />
camarária o projecto de arquitectura, existindo já uma informação prévia<br />
positiva. Trata-se de um edifício em altura, com 195 apartamentos,<br />
piscina coberta e zonas condominiais, a construir na zona de Campolide,<br />
Lisboa, Portugal. O projecto está ser desenvolvido em “joint-venture” com<br />
o Grupo Lar (Espanha);<br />
• Foram aprovados todos os projectos da Torre São Rafael, em Lisboa,<br />
Portugal e aguarda-se a emissão da licença de construção para dar início<br />
à construção e à comercialização dos seus 135 apartamentos;<br />
Torre de S. Gabriel, Portugal
20<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
• Encomendaram-se todos os projectos relativos ao 3º edifício residencial na<br />
Quinta das Sedas, Matosinhos, Portugal e o projecto de arquitectura será<br />
submetido à Câmara Municipal até final de Fevereiro de 2002;<br />
• Concluíram-se todos os projectos de um edifício de escritórios na Quinta<br />
das Sedas, Matosinhos, Portugal e aguarda-se a emissão da respectiva<br />
licença de construção;<br />
• Na sequência de contrato-promessa de venda que havia sido assinado em<br />
2000, celebrou-se em Dezembro de <strong>2001</strong> a escritura pela qual a Prædium<br />
procedeu à venda de um terreno não estratégico (Imohora) para<br />
promoção residencial, em Matosinhos, Porto, Portugal.
Macroeconomia
Países onde a <strong>Sonae</strong> Imobiliária opera<br />
Brasil<br />
Portugal Espanha<br />
Grécia<br />
4. Macroeconomia<br />
4.1. Uma Conjuntura Económica Difícil,<br />
Progressivamente Agravada<br />
Alemanha<br />
Áustria<br />
Itália<br />
Depois de um período de crescimento francamente<br />
satisfatório, a Economia Mundial conheceu, na<br />
segunda metade do ano 2000 e no início de <strong>2001</strong>,<br />
os primeiros sinais de arrefecimento.<br />
No final do <strong>2001</strong>, a deterioração do ambiente<br />
económico geral era iniludível: a Economia Mundial<br />
cresceu à taxa de 2,4% (4,7% em 2000). A<br />
desaceleração foi particularmente acentuada nas três<br />
grandes economias: Estados-Unidos (de 4,1% para<br />
1%), Japão (de 2,2% para –0,4%) e na União<br />
Europeia, que não confirmou a expectativa de poder<br />
liderar o crescimento económico mundial em <strong>2001</strong>,<br />
tendo fechado o ano com uma taxa de crescimento<br />
de 1,7% (1,6% na área do Euro).<br />
Taxa Crescimento Taxa Crescimento Consumo<br />
<strong>2001</strong><br />
Consumo Inflação Taxa BTC (% PIB) Taxa Juro Taxa Juro<br />
do PIB Procura Interna Privado Público Desemprego Curto Prazo Longo Prazo<br />
Estados-Unidos 1,1% 1,1% 2,7% 2,9% 2,1% 4,8% –4,1% 3,8% 4,9%<br />
Japão –0,7% –0,2% –1,6% 5,0% 2,1% 0,1% 1,3%<br />
UE-15 1,7% 1,4% 2,5% 7,8% –0,2%<br />
ZONA DO EURO 1,6% 1,2% 1,9% 1,6% 2,5% 8,5% 0,0% 4,2% 5,0%<br />
Alemanha 0,7% 1,5% 1,3% 1,4% 7,5% –0,7%<br />
França 2,0% 2,5% 2,2% 1,7% 8,9% 1,6%<br />
Reino-Unido 2,3% 3,7% 2,1% 2,4% 5,1% –1,8%<br />
Itália 1,8% 1,2% 0,6% 3,0% 10,0% 0,1%<br />
Espanha 2,7% 2,8% 1,9% 4,1% 13,3% –2,4%<br />
Grécia 3,9% 3,0% 1,5% 3,8% 11,2% –5,2%<br />
Portugal 1,9% 1,5% 2,2% 5,0% 4,2% –9,2%<br />
Canáda 1,3% 2,3% 2,6% 2,6% 7,3% 4,0% 5,6%<br />
Brasil 1,5% –0,5% 7,1% –4,5% 19,0%<br />
Nota 1: A taxa de inflação mede o aumento de preços dos produtos produzidos internamente (índice de preços implícito no PIB)<br />
Exceptua-se o Brasil, em que mede o aumento de preços no consumidor (IPC)<br />
Nota 2: A taxa de juro de curto prazo é a do mercado monetário para operações a 90 dias. Valores médios anuais, excepto para o Brasil (valores de fim de período)<br />
Nota 3: A taxa de juro de longo prazo é a da dívida pública a dez anos. Valores médios anuais<br />
4.2. A Importância, neste Contexto, dos<br />
Acontecimentos de 11 de Setembro de <strong>2001</strong><br />
Mais do que pela difícil conjuntura económica mundial,<br />
o ano <strong>2001</strong> ficará para a História como aquele em<br />
que se verificaram os ataques terroristas contra<br />
símbolos importantes do poder económico e do poder<br />
político dos Estados-Unidos. A violência e brutalidade<br />
destes acontecimentos, a perda de vidas humanas<br />
que ocasionaram e a mediatização de que foram<br />
objecto, iniciaram uma nova era na política<br />
internacional.<br />
No plano estritamente económico, os<br />
acontecimentos de 11 de Setembro tiveram por<br />
consequência mais importante um aumento<br />
generalizado da aversão ao risco, perceptível no
comportamento de consumidores e de investidores.<br />
Como seria de esperar, a área financeira foi das mais<br />
afectadas, tendo-se caracterizado, de imediato, por<br />
um endurecimento das condições de financiamento<br />
das economias mais endividadas e de maior risco –<br />
sentido de evolução que teve na Argentina a<br />
manifestação mais considerável. Registe-se, no<br />
entanto, em sentido contrário, a recuperação<br />
observada pela generalidade das praças financeiras,<br />
depois da quebra acentuada nos dias imediatamente<br />
a seguir a 11 de Setembro.<br />
Alguns sectores de actividade sentiram<br />
particularmente, pela negativa, o impacto destes<br />
acontecimentos. É o caso das indústrias de<br />
transporte aéreo e de seguros, e bem assim de<br />
várias actividades de serviços, sobretudo as mais<br />
directamente relacionadas com o turismo de longa<br />
distância. O impacto no sector imobiliário foi, porém,<br />
até à data, insignificante.<br />
4.3. Autoridades Invertem Orientação da Política<br />
Económica, Sobretudo nos Estados-Unidos<br />
A deterioração da situação económica global foi<br />
acompanhada por uma revisão da orientação da<br />
política económica, sobretudo nos Estados-Unidos.<br />
O Sistema de Reserva Federal reagiu prontamente e,<br />
em menos de um mês (Dezembro de 2000 e Janeiro de<br />
<strong>2001</strong>), as taxas de juro dos fed-funds foram descidas<br />
em 100 pontos base, de 6,5% para 5,5%, tendência de<br />
evolução que se manteve durante todo o ano, até ao<br />
mínimo de 1,75% observado em Dezembro.<br />
Em conjunto, as taxas de juro prevalecentes nos<br />
Estados-Unidos no final de <strong>2001</strong> são as mais baixas<br />
dos últimos quarenta anos, configurando um<br />
enviesamento da política monetária agora em sentido<br />
expansionista, em boa parte consentido pela baixa<br />
taxa de inflação (abaixo dos 2%, nos preços do<br />
consumidor, sendo que o índice de preços no<br />
produtor virou negativo a partir de Outubro).<br />
Tirando partido da boa situação das suas finanças<br />
públicas (excedente de 0,3% do PIB em <strong>2001</strong>, depois<br />
de saldos positivos de 1,5% e 0,6% do mesmo PIB,<br />
respectivamente em 2000 e 1999), o Governo dos<br />
Estados-Unidos ensaia agora a possibilidade de um<br />
estímulo fiscal positivo, tanto por via do aumento da<br />
despesa como pela via da redução de impostos.<br />
Esta revisão da orientação da política económica, em<br />
sentido claramente expansionista, deverá amenizar<br />
os custos de um processo de ajustamento que terá<br />
de verificar-se, e está de facto a verificar-se no<br />
sector real da economia. É o caso do investimento<br />
no sector privado empresarial, que deverá cair cerca<br />
de 7% em 2002, depois de ter diminuído 3,7% em<br />
<strong>2001</strong>. É o caso do emprego, que deverá cair 0,5%<br />
em 2002, depois de ter estagnado em <strong>2001</strong>, com<br />
consequente aumento da taxa de desemprego dos<br />
4% registados em 2000 para os 6,2% da população<br />
activa previstos em 2002. Será o caso dos salários,<br />
que vinham a crescer a taxa superior ao inicialmente<br />
admitido (cresceram ainda 5,5% em <strong>2001</strong>, depois<br />
dos 5,6% verificados em 2000).<br />
O consumo e o investimento públicos constituirão o<br />
principal factor de crescimento da economia dos<br />
Estados-Unidos em 2002, como o foram já em <strong>2001</strong>.<br />
4.4. Mercados Europeus<br />
4.4.1. Portugal<br />
Com uma Taxa de Crescimento de 1,7%, Portugal<br />
Volta a Falhar Objectivo de Convergência Real<br />
No que se refere a Portugal, as projecções oficiais<br />
apontam para uma taxa de crescimento da economia<br />
portuguesa, em <strong>2001</strong>, de 1,7%, valor que coincide<br />
com a média da União Europeia. O mesmo havia<br />
sucedido em 2000, então com taxas de 3,4%.<br />
O crescimento da economia portuguesa foi<br />
predominantemente assegurado, em <strong>2001</strong>, pela<br />
procura externa líquida: taxas de crescimento das<br />
23<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
exportações e das importações de, respectivamente,<br />
6,7% e 2,7%. No seguimento do processo de<br />
ajustamento das famílias ao excesso de endividamento<br />
contraído em anos anteriores, o crescimento do<br />
consumo privado não ultrapassou 1,1%, residindo o<br />
comportamento mais negativo na taxa de crescimento<br />
da formação bruta de capital fixo, –1%. De salientar,<br />
As expectativas para o próximo ano voltam a apontar<br />
para uma taxa de crescimento da economia<br />
portuguesa muito moderada, entre 1% e 1,75%, de<br />
acordo com as últimas estimativas publicadas pelo<br />
Banco de Portugal.<br />
Apesar da ligeira recuperação do consumo privado<br />
(mesmo assim, com uma taxa de crescimento muito<br />
modesta, entre 1% e 2%), a procura interna será a<br />
principal responsável pela desaceleração do<br />
crescimento, com o consumo público a não crescer<br />
mais do que 0,7% e com o investimento privado a<br />
evoluir provavelmente em terreno negativo (taxa de<br />
crescimento prevista entre –3,25% e 0,75%). Com as<br />
AlgarveShopping, Portugal<br />
entanto, que o Índice de volume do Comércio a Retalho<br />
(Produtos não Alimentares) experimentou um<br />
crescimento de 1,4% acumulado nos últimos 12 meses<br />
(INE, Dezembro de <strong>2001</strong>). O consumo público cresceu<br />
a taxa superior à da economia no seu conjunto, 1,9%,<br />
aumentando, ainda que marginalmente, o peso do<br />
gasto público no PIB.<br />
Banco de Portugal<br />
<strong>2001</strong> 2002<br />
Mínimo Máximo Mínimo Máximo<br />
Consumo Privado 0,75% a 1,25% 1,00% a 2,00%<br />
Consumo Público 1,90% a 1,90% 0,70% a 0,70%<br />
FBCF –1,00% a 1,00% –3,25% a 0,75%<br />
Procura interna 0,75% a 1,25% 0,25% a 1,25%<br />
Exportações 4,25% a 5,25% 3,00% a 4,50%<br />
Importações 1,25% a 3,25% 0,00% a 4,00%<br />
PIB 1,50% a 2,00% 1,00% a 1,75%<br />
Bal. de Pagamentos (em % PIB) –8,75% a –7,75% –6,25% a –4,25%<br />
IPC 4,40% 2,20% a 3,20%<br />
exportações a crescerem menos do que em <strong>2001</strong> por<br />
força do abrandamento da conjuntura económica nos<br />
mercados externos (taxa de crescimento prevista entre<br />
3% e 4,5%), a procura externa líquida deverá dar um<br />
contributo para o crescimento da economia portuguesa<br />
superior ao da procura interna, beneficiando de nova<br />
desaceleração do crescimento das importações (taxa<br />
de crescimento prevista entre 0% e 3%).<br />
O chamado “problema orçamental”, consensualmente<br />
identificado como um dos mais sérios que afectam a<br />
economia portuguesa, deverá condicionar o<br />
crescimento económico dos próximos anos, sempre<br />
de forma menos favorável. Se a isso acrescentarmos
MadeiraShopping, Portugal<br />
a provável contenção do consumo privado, torna-se<br />
evidente que a economia portuguesa não poderá<br />
retomar qualquer senda de crescimento acentuado a<br />
não ser com base na procura externa líquida e no<br />
investimento privado.<br />
Se for bem sucedida nesta mudança de rumo, que<br />
passa por, a curto prazo, privilegiar as exportações e<br />
o investimento como principais factores de<br />
crescimento, a economia portuguesa regressará ao<br />
padrão de crescimento “virtuoso”, e muito mais<br />
sustentável, por que chegou a caracterizar-se há<br />
alguns anos atrás. Só então poderemos contar com<br />
taxas de crescimento do consumo privado mais<br />
satisfatórias.<br />
Condição decisiva para esta alteração do modelo de<br />
crescimento reside numa alteração sensível da<br />
tendência de evolução dos salários na economia<br />
portuguesa: aumentaram, em <strong>2001</strong>, 5,9%, muito<br />
acima do consentido pelo modesto crescimento da<br />
produtividade do trabalho, estimado em 0,9%.<br />
Resultou, destes números, um agravamento de 4,9%<br />
dos custos unitários em trabalho, insustentável numa<br />
economia tão orientada para o exterior como a<br />
economia portuguesa.<br />
4.4.2. Espanha<br />
Com um Crescimento de 2,7%, a Espanha Volta a<br />
Conseguir um dos Melhores Resultados da União<br />
Europeia, Liderando o Crescimento na Península Ibérica<br />
Confirmando o bom momento que se encontra a<br />
atravessar (havia crescido a taxas sempre acima dos<br />
4% nos quatro anos imediatamente anteriores), a<br />
Espanha conseguiu, em <strong>2001</strong>, uma taxa de<br />
crescimento de 2,7% – um bom resultado, apenas<br />
ultrapassado, na União Europeia, pelas taxas de<br />
crescimento da Grécia (3,9%), do Luxemburgo (4%) e<br />
da Irlanda (5,6%).<br />
O crescimento da economia espanhola foi liderado,<br />
em <strong>2001</strong>, pelas exportações e pelo investimento<br />
(taxas de crescimento de, respectivamente, 4,3% e<br />
3,3%), acompanhados de perto pelo consumo<br />
privado (2,8%). De acordo com o Instituto Nacional<br />
de Estatística, o Índice de volume do Comércio a<br />
Retalho (Produtos não Alimentares) experimentou um<br />
crescimento de 2,9% acumulado nos últimos 12<br />
meses (INE, Dezembro de <strong>2001</strong>). A desaceleração<br />
do crescimento da Economia Mundial reflectir-se-à na<br />
economia espanhola, a qual deverá, mesmo assim,<br />
continuar a crescer em 2002 acima da média<br />
Europeia (taxa de crescimento de 2%, de acordo<br />
com as últimas previsões).<br />
Contrariamente ao que se passa em outros países<br />
(casos sobretudo da Alemanha, da França e da Itália),<br />
o Governo espanhol aproveitou o ciclo de<br />
crescimento dos últimos anos para consolidar as<br />
suas finanças públicas, terminando o ano de <strong>2001</strong><br />
com uma execução orçamental equilibrada – o que<br />
constitui mais uma razão para se encarar com<br />
relativo optimismo o futuro da economia espanhola,<br />
mesmo a curto prazo.<br />
4.4.3. Grécia<br />
Com a Adesão ao Euro, em Janeiro de <strong>2001</strong>, a Grécia<br />
dá Mais um Passo no Processo de Convergência Real<br />
A Grécia é o décimo primeiro país da área do Euro,<br />
desde Janeiro de <strong>2001</strong>, com o que deu um passo<br />
decisivo na consolidação do seu processo de<br />
convergência nominal. Refira-se também, a este<br />
respeito, o bom resultado apurado em matéria de<br />
contas públicas: um excedente de 0,2% do PIB que,<br />
de acordo com as previsões, deverá continuar a<br />
crescer tanto em 2002 como em 2003.<br />
Contribui para este resultado em matéria de finanças<br />
públicas o bom desempenho da economia grega,<br />
com um crescimento de 3,9% em <strong>2001</strong>, taxa que<br />
deverá aumentar ligeiramente em 2002 e 2003. O<br />
crescimento é liderado pela formação bruta de<br />
capital fixo (taxa de crescimento de 8,5% em <strong>2001</strong>)
26<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
e pelas exportações (taxa de crescimento de 5,7%<br />
em <strong>2001</strong>, o que configura uma desaceleração muito<br />
sensível em relação aos 18,9% verificados em<br />
2000). Apesar deste bom desempenho das<br />
exportações, a Grécia continua com problemas<br />
consideráveis na sua balança de transacções<br />
correntes: um défice de 5,2% do PIB em <strong>2001</strong>, valor<br />
que deverá manter-se nos anos seguintes.<br />
Puxada pelo investimento e pelas exportações, a<br />
economia grega tem sido capaz de assegurar taxas de<br />
crescimento do consumo privado muito satisfatórias,<br />
da ordem dos 3%, praticamente inalteradas desde<br />
1999 e que deverão manter-se ou mesmo aumentar<br />
ligeiramente nos próximos dois anos.<br />
Aspecto menos positivo reside na intensificação da<br />
taxa de inflação, que observava, no final de <strong>2001</strong>,<br />
um diferencial de cerca de 1,5% em relação à média<br />
da União Europeia.<br />
4.4.4. Alemanha<br />
Melhoria do Ambiente Económico<br />
Com excepção da Finlândia (uma economia muito<br />
exposta à crise no sector tecnológico), a Alemanha<br />
registou o pior resultado na União Europeia: uma taxa<br />
de crescimento de apenas 0,7% em <strong>2001</strong>,<br />
francamente abaixo das observadas em outros grandes<br />
países, como são os casos da Itália (1,8%), da França<br />
(2%) e do Reino-Unido (2,3%). De acordo com o Federal<br />
Statistical Office Alemão, o Índice de volume do<br />
Comércio a Retalho (Produtos não Alimentares)<br />
experimentou um decréscimo de 6,2% acumulado nos<br />
últimos 12 meses (FSO, Dezembro de <strong>2001</strong>).<br />
Destaca-se, pela negativa, na economia alemã, o<br />
sector da construção civil e obras públicas,<br />
penalizado pela quebra do investimento privado em<br />
habitação, que deverá continuar em 2002, pelo<br />
terceiro ano consecutivo: diminuição prevista de<br />
2,4%, depois de haver caído 2,9%, em 2000, e<br />
6,9% em <strong>2001</strong>.<br />
GaiaShopping, Portugal<br />
A situação das finanças públicas na generalidade dos<br />
países Europeus impede a aplicação de uma política<br />
fiscal tão deliberadamente expansionista como a que<br />
está a ser utilizada nos Estados-Unidos. É sobretudo<br />
o caso da Alemanha, que, com défices da ordem dos<br />
2,5% do PIB tanto em <strong>2001</strong> como previsto para<br />
2002, se encontra muito próxima do limite<br />
estabelecido pelo Pacto de Estabilidade e<br />
Crescimento (3% do PIB). A margem de manobra é<br />
um pouco maior em França e em Itália (défices de<br />
1,5% e 1,4% do PIB, respectivamente, em <strong>2001</strong>).<br />
4.4.5. Itália<br />
Embora em Desaceleraçao, Exportações Continuam a<br />
Liderar Crescimento da Economia Italiana<br />
Com uma taxa de crescimento de 1,8%, a Itália<br />
conseguiu um resultado ligeiramente acima da média<br />
da União Europeia, para que contribuiu sobretudo o<br />
crescimento das exportações: 5,9%, depois de terem<br />
crescido à taxa de 10,2%, em 2000.<br />
O crescimento da procura interna foi bastante mais<br />
modesto, não tendo excedido 1%. Contribuíram para<br />
este resultado as taxas de crescimento do consumo<br />
privado e do consumo público de, respectivamente,<br />
1,2% e 0,6%, e a desaceleração verificada na taxa de<br />
crescimento da formação bruta de capital fixo (de<br />
6,1% em 2000 para 1,5% em <strong>2001</strong>). De acordo com<br />
o Italian National Statistical Institute, o Índice de volume<br />
do Comércio a Retalho (Produtos não Alimentares)<br />
experimentou um crescimento de 1,9% acumulado nos<br />
últimos 12 meses (ISTAT, Dezembro de <strong>2001</strong>).<br />
Com as exportações travadas pela má conjuntura<br />
económica internacional, e com o investimento em<br />
baixa, reflectindo a crise de confiança instalada, o<br />
crescimento da economia italiana será<br />
predominantemente assegurado, em 2002, pelo<br />
consumo privado. Espera-se, para este resultado,<br />
um contributo positivo das baixas taxas de juro<br />
prevalecentes, capaz de contrariar a tendência ao
Centro Colombo, Portugal<br />
aumento da poupança das famílias por razões<br />
de precaução.<br />
A Itália é um dos países da União Europeia em maior<br />
dificuldade no processo de consolidação orçamental:<br />
défice público de 1,4% do PIB em <strong>2001</strong>, que deverá<br />
continuar a travar o crescimento do consumo público<br />
(taxa esperada de 0,6% em 2002, igual à de <strong>2001</strong>).<br />
4.5. Mercados Não Europeus<br />
4.5.1. Brasil<br />
Dívida Pública e Dívida Externa Voltam a Condicionar<br />
Negativamente o Crescimento<br />
Problemas estruturais, de ordem financeira (dívida<br />
pública e dívida externa), que em grande parte se<br />
sobrepõem, voltaram a condicionar negativamente o<br />
crescimento da economia brasileira, que não terá<br />
ultrapassado, em <strong>2001</strong>, 1,5% (4,2% em 2000).<br />
Estes problemas viram-se agravados, em <strong>2001</strong>, pela<br />
deterioração do ambiente económico geral, sobretudo<br />
nos Estados-Unidos e Argentina, e por uma crise<br />
energética interna que redundou num aumento<br />
considerável dos preços da electricidade tanto para uso<br />
doméstico como para uso industrial.<br />
Embora, em termos relativos, a dívida atinja montantes<br />
que se situam dentro de parâmetros aceitáveis (a dívida<br />
pública rondará, no final de <strong>2001</strong>, 54% do PIB), o facto<br />
de se encontrar expressa em moeda estrangeira,<br />
nomeadamente em dólares, e de isso coincidir com<br />
uma fragilidade crónica das contas externas do país,<br />
torna a situação problemática.<br />
Com uma balança comercial excedentária, da ordem<br />
dos 2 biliões de dólares, a balança de transacções<br />
correntes situou-se em <strong>2001</strong> em –4,5% do PIB, em<br />
virtude dos encargos com a dívida externa. Com um<br />
saldo primário de 3,6% do PIB, as contas do Estado<br />
brasileiro apresentam um défice global de –7,2% do<br />
PIB, em virtude tanto dos juros como do aumento do<br />
valor em moeda nacional da dívida externa expressa em<br />
dólares. Em anos de retracção do investimento directo<br />
estrangeiro, e de aperto das condições nos mercados<br />
financeiros internacionais, o problema agrava-se,<br />
intensificando a pressão à desvalorização do real.<br />
O impacto mais considerável faz-se sentir nas taxas<br />
de juro internas (taxas de juro nos mercados<br />
monetários da ordem dos 19%) e numa política de<br />
contracção para gerar o melhor resultado possível<br />
em termos de balança comercial.<br />
Uma taxa de desemprego elevada, acima dos 15%<br />
da população activa, e salários reais provavelmente<br />
em baixa (apesar de uma inflação reduzida, da ordem<br />
dos 7%) explicam a retracção do consumo em<br />
–1,3%. No entanto, de acordo com o Instituto<br />
Brasileiro de Geografia e Estatística, o Índice de<br />
volume do Comércio a Retalho (Tecidos, vestuário e<br />
calçado) experimentou um crescimento de 1,6%<br />
acumulado nos últimos 12 meses (IBGE, Dezembro<br />
de <strong>2001</strong>). As previsões para 2002 são mais<br />
favoráveis, esperando-se um crescimento do<br />
consumo de 1,1% e um crescimento da procura<br />
interna de 1,7% (apoiado sobretudo no crescimento<br />
esperado do investimento, da ordem dos 4,5%).<br />
Espera-se também uma redução das taxas de juro de<br />
curto prazo, da ordem dos 3% (de 19% para 16%).<br />
4.6. Crescimento da Economia Mundial um Pouco<br />
mais Satisfatório em 2002<br />
A Economia Mundial está numa situação ainda mais<br />
complicada do que a indicada nos resultados globais<br />
de <strong>2001</strong>– o que é comprovado pelo facto de<br />
algumas economias terem registado um crescimento<br />
negativo do PIB no ultimo trimestre do ano de <strong>2001</strong><br />
face ao ano anterior.<br />
A Alemanha é o único grande país onde se espera uma<br />
ligeira melhoria (taxa de crescimento de 0,7%, contra<br />
os 0,5% verificados em <strong>2001</strong>). Em todos os outros<br />
grandes países, as projecções apontam para um<br />
crescimento em 2002 inferior ao verificado em <strong>2001</strong>:
28<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Estados-Unidos (0,7%, contra 1% em <strong>2001</strong>), Japão<br />
(–1%; –0,4%), o mesmo sucedendo, como vimos, com<br />
a generalidade das grandes economias Europeias.<br />
Cabe, mesmo assim, uma palavra de relativo<br />
Depois de ter atingido um pico superior a 30 USD<br />
por barril, em 2000, valor que havia caído apenas<br />
para os 25 dólares na véspera dos acontecimentos<br />
de 11 de Setembro de <strong>2001</strong>, o petróleo transacciona-<br />
-se hoje ao preço de 18 dólares por barril.<br />
A manutenção de políticas monetárias de sentido<br />
expansionista poderá ser um potente factor de<br />
crescimento nos países mais desenvolvidos, não sendo<br />
de prever qualquer aumento das taxas de juro (nos<br />
segmentos de mais curto prazo) ao longo do ano 2002.<br />
Acresce, nos Estados-Unidos, o efeito de uma política<br />
fiscal também deliberadamente expansionista –<br />
provavelmente mais eficaz do que a política monetária.<br />
Infelizmente, a União Europeia não dispõe de condições<br />
Shopping Franca, Brasil<br />
optimismo, referindo os factores que poderão<br />
apontar para um crescimento económico mais<br />
positivo, que alguns admitem poder verificar-se<br />
no segundo semestre de 2002.<br />
Taxa Crescimento Taxa Crescimento Consumo<br />
2002<br />
Consumo Inflação Taxa BTC (% PIB) Taxa Juro Taxa Juro<br />
do PIB Procura Interna Privado Público Desemprego Curto Prazo Longo Prazo<br />
Estados-Unidos 0,7% 0,7% 1,1% 3,9% 1,2% 6,2% –3,9% 2,1% 4,5%<br />
Japão –1,0% –1,6% –1,4% 5,5% 2,9% 0,0% 1,4%<br />
UE-15 1,5% 1,6% 2,2% 8,1% 0,0%<br />
ZONA DO EURO 1,4% 1,5% 1,7% 1,5% 2,2% 8,9% 0,3% 3,0% 4,8%<br />
Alemanha 1,0% 1,4% 1,2% 1,1% 8,1% –0,4%<br />
França 1,6% 1,7% 1,9% 1,8% 9,4% 1,8%<br />
Reino-Unido 1,7% 2,0% 3,4% 2,5% 5,3% –2,0%<br />
Itália 1,2% 1,4% 0,6% 2,8% 10,2% 0,6%<br />
Espanha 2,0% 2,2% 2,2% 3,1% 13,7% –2,0%<br />
Grécia 4,0% 3,0% 1,1% 3,4% 10,9% –5,1%<br />
Portugal 1,8% 1,4% 2,2% 4,5% 4,4% –9,0%<br />
Canáda 1,2% 2,0% 2,0% 1,3% 7,8% 2,6% 5,1%<br />
Brasil 1,7% 5,0% –4,3% 16,0%<br />
Nota 1: A taxa de inflação mede o aumento de preços dos produtos produzidos internamente (índice de preços implícito no PIB)<br />
Exceptua-se o Brasil, em que mede o aumento de preços no consumidor (IPC)<br />
Nota 2: A taxa de juro de curto prazo é a do mercado monetário para operações a 90 dias. Valores médios anuais, excepto para o Brasil (valores de fim de período)<br />
Nota 3: A taxa de juro de longo prazo é a da dívida pública a dez anos. Valores médios anuais<br />
para uma política fiscal igualmente expansionista<br />
Refira-se, por último, o conjunto de características<br />
da economia dos Estados-Unidos, de que sempre<br />
poderá esperar-se uma maior capacidade de<br />
inversão de tendências negativas (pela sua maior<br />
capacidade de assumpção e explicitação de<br />
perdas, com consequente criação das condições<br />
para uma mais rápida recuperação). Os últimos<br />
resultados em matéria de confiança dos<br />
consumidores americanos criam a esperança de,<br />
contrariamente ao que sucedeu em <strong>2001</strong>, o ano de<br />
2002 poder caracterizar-se por uma revisão em<br />
alta das expectativas extremamente pessimistas<br />
com que se inicia.
AlgarveShopping, Portugal<br />
5. Análise da Actividade por Negócio<br />
5.1. Actividade de Centros Comerciais e de Lazer<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária detém, presentemente doze Centros<br />
Comerciais, três Galerias Comerciais e um Retail Park em<br />
operação em Portugal, sendo o líder dominante na<br />
indústria de Centros Comerciais neste País, com uma<br />
quota de mercado de cerca de 51%, medida em ABL gerido.<br />
Estão em promoção e desenvolvimento mais dois<br />
Centros Comerciais, dois novos Retail Parks e uma<br />
expansão, em Portugal.<br />
Em Espanha, detém, em operação um Centro Comercial<br />
e estão em desenvolvimento 4 novos Centros (Plaza<br />
Mayor, Málaga Outlet ambos em Málaga, Avenida M40<br />
em Madrid, e Toledo Shopping em Toledo).<br />
Na restante Europa, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária tem em<br />
desenvolvimento mais quatro novos Projectos (3DO<br />
em Dortmund, Alemanha, Vienna Mitte em Viena,<br />
Áustria, Aegean Park em Atenas, Grécia e Brescia<br />
Centre em Brescia, Itália).<br />
No Brasil promove dois novos Centros Comerciais e<br />
de Lazer, além de deter participações em cinco<br />
Centros Comerciais em operação, dos quais quatro<br />
no Estado de S. Paulo e um em Brasília.<br />
No total, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária co-detém cerca de<br />
790.000 m2 de ABL em operação em Portugal,<br />
Espanha e Brasil e gere mais de 1.128.000 m2 de<br />
ABL naqueles mercados.<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária intervém na actividade de 94<br />
propriedades, das quais 72 em Portugal, 11 em<br />
Espanha, na Grécia, na Itália, na Alemanha e na<br />
Áustria 1 propriedade em cada País e 7 no Brasil.<br />
5.1.1. Promoção de Centros Comerciais e de Lazer<br />
5.1.1.1. O Desempenho<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária tem, presentemente em Portugal,<br />
em fase de desenvolvimento e promoção dois Centros<br />
Comerciais, dois novos Retail Parks e uma nova<br />
expansão do CascaiShopping. O investimento total<br />
estimado para a execução destes projectos é de<br />
€ 142,2 milhões.<br />
Os dois centros comerciais, que estavam em fase de<br />
promoção e desenvolvimento no ano transacto, o<br />
MadeiraShopping, na ilha da Madeira, Portugal e o<br />
AlgarveShopping, na Guia, Algarve, Portugal, foram<br />
inaugurados, como previsto e com sucesso, em 28<br />
Março <strong>2001</strong> e 24 Abril <strong>2001</strong>, respectivamente.<br />
Os dois Centros Comerciais, Parque Açores (Ponta<br />
Delgada, Açores, Portugal) e o Viana Shopping (Viana<br />
do Castelo, Portugal) ambos em co-promoção com<br />
parceiros locais, iniciarão a respectiva construção<br />
em 2002 e têm a sua abertura prevista para o<br />
Outono de 2003.<br />
O Setúbal Retail Park e o Coimbra Retail Park serão o<br />
segundo e terceiro investimentos deste formato em<br />
Portugal, esperando-se que tenham o mesmo<br />
sucesso que o Sintra Retail Park. O Setúbal Retail<br />
Park obteve a aprovação do respectivo projecto de<br />
Arquitectura durante o ano de <strong>2001</strong> e prevê-se obter<br />
a licença de construção durante o ano de 2002,<br />
estimando-se que a sua abertura ao público ocorra<br />
na Primavera de 2003.<br />
Naturalmente, todos estes projectos serão geridos<br />
pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.
Portugal Viana Parque Açores Setúbal Retail Coimbra Retail Expansão<br />
Shopping Park Park CascaiShopping<br />
Localização Viana do Castelo, Ponta Delgada, Setúbal, Portugal Coimbra, Portugal Cascais, Portugal<br />
Portugal Açores, Portugal<br />
Data de Abertura Outono 2003 Outono 2003 Primavera 2003 Primavera 2003 Primavera 2004<br />
Área de Influência 134.000 hab 116.000 hab 154.000 hab. 175.000 hab. 1.000.000 hab<br />
ABC (m 2 ) 31.000 31.000 20.000 13.000 10.000<br />
ABL (m 2 ) 18.000 20.000 20.000 12.800 6.700<br />
Estacionamento (lugares) 600 1.120 800 500 750<br />
Nº de Âncoras 5 6 3 1<br />
Nº. de Lojas 73 72 10 10 40<br />
Nº de Restaurantes 14 12 4 1<br />
Plaza Mayor, Espanha<br />
% ABL comercializada Não iniciada Não iniciada 15% 50% Não iniciada<br />
Investimento Bruto (€) 47,0 milhões 33,0 milhões 22,1 milhões 15,8 milhões 24,3 milhões<br />
Promotores <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Miller Developments Miller Developments<br />
Proprietários <strong>Sonae</strong> Imobiliária (50%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária (50%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária (50%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária (50%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária (50%)<br />
Grupo de Investidores Grupo Nicolau Sousa Miller Group (50%) Miller Group (50%) PanEuropean (25%)<br />
Locais (50%) Lima (50%) TransEuropean (25%)<br />
Durante este ano de <strong>2001</strong>, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
continuou os esforços tendentes à promoção de uma<br />
das Torres de Escritórios, desde o início previstas<br />
para o Centro Colombo, dado que a Empresa havia<br />
pré-comercializado cerca de 50% da sua área.<br />
Porém, a Câmara Municipal de Lisboa colocou<br />
dificuldades para a sua promoção. A <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária demandou judicialmente a Câmara<br />
Municipal de Lisboa com vista à emissão da<br />
respectiva licença de construção.<br />
Nos restantes mercados Europeus em que a<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária opera, estão em<br />
desenvolvimento os seguintes novos Centros<br />
Comerciais e de Lazer:<br />
• ESPANHA: Plaza Mayor e Málaga Outlet, em<br />
Málaga; Avenida M 40, em Madrid e Toledo<br />
Shopping, em Toledo.<br />
• GRÉCIA: Aegean Park, em Atenas.<br />
• ALEMANHA: 3DO, em Dortmund.<br />
• ÁUSTRIA: Vienna Mitte, em Viena<br />
• ITÁLIA: Brescia Centre, em Brescia.<br />
O investimento total bruto estimado para estes<br />
novos Centros Comerciais é de € 907,7 milhões.<br />
Nos quadros abaixo descrevem-se com maior<br />
detalhe estes investimentos em promoção em<br />
Espanha e outros países Europeus.
Avenida M40, Espanha<br />
Espanha Plaza Mayor Malága Factory Outlet Avenida M 40 Toledo Shopping<br />
Localização Málaga, Espanha Málaga, Espanha Madrid, Espanha Toledo, Espanha<br />
Data de Abertura Abril 2002 Primavera 2004 Primavera 2003 Primavera 2004<br />
Área de Influência 882.000 hab 882.000 hab 1.009.000 hab 247.000 hab<br />
ABC (m 2 ) 30.000 17.000 68.500 48.000<br />
ABL (m 2 ) 28.900 16.700 45.500 35.000<br />
Estacionamento (lugares) 2.350 970 2.450 2.000<br />
Nº de Âncoras 4 3 7 8<br />
Nº de Lojas 30 50 127 77<br />
Nº de Restaurantes 65 20 14<br />
% ABL comercializada 74% Não iniciada Não iniciada Não iniciada<br />
Investimento Bruto (€) 49,5 milhões 30,7 milhões 75,9 milhões 70,4 milhões<br />
Promotores <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Castle City Castle City Grupo Eroski Grupo Eroski<br />
Proprietários <strong>Sonae</strong> Imobiliária (75%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária (75%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária (60%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária (65%)<br />
Castle City (25%) Castle City (25%) Grupo Eroski (40%) Grupo Eroski (35%)<br />
Outros Mercados Aegean Brescia Centre 3 DO Vienna Mitte<br />
Europeus Park Dortmund<br />
Localização Atenas, Grécia Brescia, Itália Dortmund, Alemanha Viena, Áustria<br />
Data de Abertura Primavera 2004 Primavera 2005 Primavera 2006 Primavera 2005<br />
Área de Influência 1.104.000 hab 582.000 hab 3.400.000 hab 2.000.000 hab<br />
ABC (m 2 ) 83.000 40.000 86.000 40.500<br />
ABL (m 2 ) 60.000 29.000 55.000 24.600<br />
Estacionamento (lugares) 2.300 2.500 2.100 750<br />
Nº de Âncoras 13 7 8 6<br />
Nº de Lojas 295 105 180 125<br />
Nº de Restaurantes 25 15 25 23<br />
% ABL comercializada Não iniciada Não iniciada Não iniciada Não iniciada<br />
Investimento Bruto (€) 152,0 milhões 109,2 milhões 250,0 milhões 170,0 milhões<br />
Promotores <strong>Sonae</strong> Charagionis, S.A. <strong>Sonae</strong> Imobiliária Itália, srl <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
<strong>Sonae</strong> West Shopping <strong>Sonae</strong> West Shopping<br />
Proprietários <strong>Sonae</strong> Imobiliária (50%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>Sonae</strong> Imobiliária (90%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Charagions Group (50%) WestDeutsche Immobilien<br />
Bank (10%)
No Brasil, em Campinas (Estado de S. Paulo) está em<br />
promoção muito avançada o maior Centro Comercial<br />
e de Lazer da América Latina. A sua abertura terá<br />
lugar em Março de 2002, estando já comercializados<br />
cerca de 81% da respectiva ABL. O investimento<br />
estimado é de € 100 milhões.<br />
Brasil Parque D. Pedro Center Sul<br />
Localização Campinas, SP, Brasil São Paulo, SP, Brasil<br />
Data de Abertura Março 2002 Outubro 2003<br />
Área de Influência 3.000.000 hab 340.000 hab<br />
ABC (m 2 ) 162.000 40.000<br />
ABL (m 2 ) 105.000 22.000<br />
Estacionamento (lugares) 8.000 1.160<br />
Nº de Âncoras 12 5<br />
Nº de Lojas 320 150<br />
Nº de Restaurantes 45 13<br />
% ABL comercializada 81% Não iniciada<br />
Investimento Bruto (€) 100,0 milhões 30,0 milhões<br />
Promotores <strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A. <strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A.<br />
Proprietários <strong>Sonae</strong> Imobiliária (95%) / <strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A. (5%) <strong>Sonae</strong> Imobiliária (95%) / <strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A. (5%)<br />
Já no corrente ano, o Conselho de Administração<br />
da Empresa aprovou o investimento na promoção<br />
de um novo centro Comercial e de Lazer na cidade<br />
de São Paulo, bairro de Santo Amaro, SP, Brasil,<br />
denominado Center Sul, cujo investimento se estima<br />
em € 30 milhões.<br />
Tal como enunciado na estratégia da Empresa, a<br />
promoção destes Centros está a ser desenvolvida ou<br />
sê-la-á em “Joint-venture” com sócios locais. Todos<br />
estes novos Centros Comerciais e de Lazer serão<br />
geridos pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
A distribuição geográfica do valor dos investimentos<br />
em desenvolvimento é, assim, a seguinte:<br />
16%<br />
Áustria<br />
Distribuição (por valor) dos montantes<br />
de Investimento em Promoções<br />
24%<br />
Alemanha<br />
12%<br />
Brasil<br />
13%<br />
Portugal<br />
14%<br />
Grécia<br />
Aegean Park, Grécia<br />
21%<br />
Espanha
GuimarãeShopping, Portugal<br />
5.1.2. Investimento em Centros Comerciais e de Lazer<br />
5.1.2.1. O Desempenho<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária detém ou co-detém em operação<br />
789.903 m2 de ABL em Portugal, Espanha e Brasil,<br />
um aumento de 35,3% relativamente ao ano anterior.<br />
Informação sobre Centros e Galerias Comerciais 31.12.<strong>2001</strong><br />
de (co) propriedade e em operação ABL (m2 )<br />
Centro Localização Abertura Lojas Ocupação Total<br />
CascaiShopping Cascais 1991+94+99+00 159 100% 64.883<br />
CoimbraShopping Coimbra 1993 68 97% 26.482<br />
GuimarãeShopping Guimarães 1995 90 99% 24.875<br />
GaiaShopping Gaia 1989+95 163 92% 56.443<br />
ViaCatarina Porto 1996 99 99% 11.611<br />
Centro Colombo Lisboa 1997 423 100% 119.869<br />
MaiaShopping Maia 1997 107 98% 30.840<br />
NorteShopping Porto 1998 286 100% 72.251<br />
Centro Vasco da Gama Lisboa 1999 160 100% 47.611<br />
Sintra Retail Park Sintra 2000 16 100% 17.317<br />
MadeiraShopping Funchal <strong>2001</strong> 111 96% 26.583<br />
AlgarveShopping Guia <strong>2001</strong> 132 94% 42.352<br />
Arrábida Shopping Gaia 1996 175 100% 56.174<br />
Total de Centros Comerciais em Portugal 1.989 98% 597.291<br />
ClérigoShopping Porto 1991 25 28% 1.423<br />
Galeria Lambert Lisboa 1998 12 100% 1.995<br />
Edifício Grandella Lisboa 1998 5 80% 5.806<br />
Total de Galerias em Portugal 42 76% 9.224<br />
Total Portugal 2.031 98% 606.515<br />
Parque Principado Oviedo <strong>2001</strong> 126 98% 70.000<br />
Total de Centros Comerciais em Espanha 126 98% 70.000<br />
Shopping Penha São Paulo 218 89% 18.116<br />
Shopping Franca São Paulo 99 83% 18.323<br />
Shopping Metrópole São Paulo 159 99% 25.245<br />
Pátio Brasil Brasília 198 87% 30.341<br />
Tivoli Shopping São Paulo 145 91% 21.363<br />
Total de Centros Comerciais no Brasil 819 90% 113.388<br />
TOTAIS 2.976 97% 789.903
O ano de <strong>2001</strong> foi globalmente muito positivo.<br />
Os Centros e Galerias Comerciais, em Portugal e no<br />
Brasil, propriedade (ou co-propriedade) da Empresa<br />
geraram, em <strong>2001</strong>, rendas e outros proveitos no<br />
montante de € 141,1 milhões representando um<br />
crescimento de 15,9% sobre o ano anterior. Numa<br />
base “like-for-like” este crescimento foi de 7%, valor<br />
elevado tendo em conta a desvalorização do Real<br />
Milhões de Euro<br />
140,0<br />
120,0<br />
100,0<br />
80,0<br />
60,0<br />
40,0<br />
20,0<br />
0,0<br />
32<br />
Portugal: Centros Comerciais e Galerias<br />
Rendas e Outros Proveitos<br />
62<br />
87<br />
102<br />
124<br />
1997 1998 1999 2000 <strong>2001</strong><br />
ViaCatarina, Portugal<br />
contra o Euro de 11,2% durante o ano. Este portfólio<br />
encontrava-se, no final de <strong>2001</strong>, ocupado a 97%.<br />
Em Portugal, as rendas e outros proveitos gerados<br />
pelos Centros Comerciais e Galerias ascenderam a<br />
€ 123,8 milhões, representando um crescimento de<br />
21,5% face a 2000. Numa base “like-for-like” este<br />
crescimento foi de 11,2%. Este portfolio encontrava-se,<br />
no final de <strong>2001</strong>, ocupado a 98,3%.<br />
Tomando somente o portfólio de Centros Comerciais,<br />
em Portugal, e analisando as Rendas Fixas e Variáveis<br />
geradas, estas ascenderam a € 115 milhões, um<br />
crescimento de 20,2% sobre 2000. Numa base “like-for<br />
like” esse crescimento foi de 9,6%.<br />
(milhares de Euro)<br />
Centro Rendas Brutas Totais Rendas Fixas Brutas Rendas Variáveis Brutas Variáveis sobre Fixas<br />
<strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000<br />
CascaiShopping 13.809 11.879 16,2% 13.547 11.610 16,7% 262 269 (2,6%) 1,9% 2,3%<br />
CoimbraShopping 2.679 2.480 8,0% 2.163 2.085 3,7% 516 395 30,6% 23,9% 18,9%<br />
GuimarãeShopping 2.641 2.420 9,1% 2.452 2.261 8,4% 189 159 18,9% 7,7% 7,0%<br />
GaiaShopping 8.341 7.947 5,0% 8.004 7.615 5,1% 337 332 1,5% 4,2% 4,4%<br />
ViaCatarina 4.678 4.691 (0,3%) 4.588 4.625 (0,8%) 90 66 36,4% 2,0% 1,4%<br />
Centro Colombo 36.650 34.003 7,8% 31.756 28.882 10,0% 4.894 5.121 (4,4%) 15,4% 17,7%<br />
MaiaShopping 3.879 3.418 13,5% 3.354 2.876 16,6% 525 542 (3,1%) 15,7% 18,8%<br />
NorteShopping 19.551 17.469 11,9% 16.460 15.019 9,6% 3.091 2.450 26,2% 18,8% 16,3%<br />
Centro Vasco da Gama 12.260 11.033 11,1% 10.370 8.875 16,8% 1.890 2.158 (12,4%) 18,2% 24,3%<br />
Sintra Retail Park 2.382 297 702,0% 2.377 297 700,3% 5 0 n.a. 0,2% 0,0%<br />
MadeiraShopping 4.262 0 n.a. 3.891 0 n.a. 371 0 n.a. 9,5% 0,0%<br />
AlgarveShopping 3.851 0 n.a. 3.450 0 n.a. 401 0 n.a. 11,6% 0,0%<br />
Total 114.983 95.637 20,2% 102.412 84.145 21,7% 12.571 11.492 9,4% 12,3% 13,7%<br />
Total (Like-for-like) 01/00 104.488 95.340 9,6% 92.694 83.848 10,6% 11.794 11.492 2,6% 12,7% 13,7%
Pátio Brasil, Brasil<br />
As rendas variáveis representaram um total de 12,3%<br />
das rendas fixas.<br />
Destacam-se os valores de rendas variáveis obtidas<br />
no CoimbraShopping, Centro Colombo,<br />
MaiaShopping, NorteShopping, Centro Vasco da<br />
Gama e AlgarveShopping, todas superiores a 10%<br />
das respectivas rendas fixas.<br />
Terminaram-se os trabalhos relativos à segunda fase<br />
de expansão do CascaiShopping com a construção<br />
de 660 lugares adicionais de parque de<br />
estacionamento e de uma expansão de 4.900 m2 de<br />
ABL (investimento de € 14,6 milhões).<br />
Em Dezembro de <strong>2001</strong> procedeu-se à aquisição de<br />
50% da empresa detentora do Arrábida Shopping à<br />
Lend Lease em “joint-venture” com a CNP Assurances<br />
e Ecureuil Vie (50%) ao mesmo tempo que estes<br />
investidores franceses adquiriam, à <strong>Sonae</strong> Imobiliária,<br />
50% da empresa detentora do GaiaShopping.<br />
Em Espanha e dando cumprimento a um contrato<br />
assinado em Junho de 2000, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
adquiriu “chave-em-mão”, em Maio de <strong>2001</strong>, 25% da<br />
SPV (“Special Purpose Vehicle”) detentora do Parque<br />
Principado (Oviedo), em conjunto com o Grupo LAR<br />
Grosvenor (25%) e Fundos Whitehall (50%). O Parque<br />
Principado é um Centro Comercial Regional com<br />
cerca de 70.000 m2 correspondentes a 126 lojas,<br />
que se encontravam ocupadas a 98% no final do ano.<br />
No Brasil, as rendas totais geradas pelos Centros<br />
Comerciais ascenderam a € 16,9 milhões,<br />
representando um decréscimo de 4,1% face a 2000.<br />
Medido em Reais, esta variação, face ao ano<br />
anterior, foi positiva de 6,1%. Este portfolio<br />
encontrava-se, no final de <strong>2001</strong>, ocupado a 90,2%.<br />
Centro Rendas Brutas Totais Rendas Fixas Brutas Rendas Variáveis Brutas Variáveis sobre Fixas<br />
<strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000<br />
Penha 3.653 4.267 (14,4%) 3.516 4.141 (15,1%) 137 126 8,9% 3,9% 3,0%<br />
Franca 923 1.137 (18,8%) 703 622 13,0% 220 515 (57,3%) 31,3% 82,8%<br />
Metrópole 5.053 5.213 (3,1%) 4.638 4.783 (3,0%) 415 430 (3,6%) 8,9% 9,0%<br />
Pátio Brasil 5.407 5.241 3,2% 4.962 4.815 3,1% 444 426 4,3% 9,0% 8,8%<br />
Tivoli 1.875 1.775 5,6% 1.545 1.691 (8,6%) 330 84 293,0% 21,4% 5,0%<br />
Total 16.910 17.633 (4,1%) 15.364 16.052 (4,3%) 1.546 1.581 (2,2%) 10,1% 9,8%<br />
As rendas variáveis diminuíram 2,2% face ao ano de<br />
2000 e representaram 10,1% das rendas fixas, uma<br />
melhoria relativamente aos 9,8% do ano anterior.<br />
Finalmente, uma nota sobre a dependência da <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária dos seus diversos Clientes / Lojistas em<br />
termos de renda.<br />
Em termos de renda fixa, o mais importante lojista da<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária é o Grupo INDITEX que representa<br />
cerca de 7,1% do total daquele proveito. A <strong>Sonae</strong><br />
Distribuição representa, no conjunto das suas<br />
insígnias, somente 4,6% da renda total. O peso das<br />
rendas da <strong>Sonae</strong> Turismo é negligenciável.<br />
(milhares de Euro)
Milhões de Euro<br />
Posição Lojista % de Peso<br />
(Peso nas Rendas) Nome Insignia nas rendas<br />
1 GRUPO INDITEX Zara; Pull & Bear; Bershka; 7,12%<br />
2 SONAE DISTRIBUIÇÃO<br />
Kiddy´s Class; Massimo Dutti; Stradivarius<br />
Modelo Bonjour; Vobis; Sport Zone; 4,61%<br />
3 GRUPO CONFESPANHA<br />
Worten; Auto Center; Max Office<br />
Cortefiel; Douglas; Women Secret; 3,62%<br />
4 GRUPO IBERSOL<br />
Milano; Springfield<br />
Pizza Hut; Pans & Company; KFC; Pasta Café; Iber; 3,34%<br />
5.1.2.2. Os Investimentos Técnicos<br />
Em termos consolidados, os investimentos técnicos<br />
líquidos da <strong>Sonae</strong> Imobiliária foram de € 160,3 milhões.<br />
180,0<br />
150,0<br />
120,0<br />
90,0<br />
60,0<br />
30,0<br />
0,0<br />
82<br />
Investimentos Técnicos Líquidos<br />
66<br />
82<br />
104<br />
160<br />
1997 1998 1999 2000 <strong>2001</strong><br />
Ó Kilo; Burguer King; Quiosque Buondi<br />
5 WARNER LUSOMUNDO Warner Lusomundo 3,26%<br />
6 GRUPO MACONDE Macmoda; Tribo 2,66%<br />
7 GRUPO BCP BCP; BII; Bonança; Banco 7; 1,80%<br />
Nova Rede; BPSM<br />
8 GRUPO BARREIROS FARIA Perfumes & Ciª 1,41%<br />
9 MANGONOR Mango 1,28%<br />
10 GRUPO VISTA ALEGRE E ATLANTIS Casa Alegre; Vista Alegre; Atlantis 1,21%<br />
5.1.2.3. A Valorização de Mercado<br />
Os centros e galerias comerciais em operação em<br />
Portugal, Espanha e Brasil foram valorizados, a preços<br />
de mercado, a 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>, em<br />
€ 1.944 milhões e a parte propriedade da <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária em € 1.064 milhões, ou seja, um<br />
crescimento, em <strong>2001</strong>, de € 211 milhões só no<br />
Milhões de Euro<br />
2500<br />
2000<br />
1500<br />
1000<br />
500<br />
0<br />
653<br />
Centros Comerciais e Galerias em Operação<br />
Valor de Mercado do Imobiliário<br />
375<br />
959<br />
534<br />
1359<br />
760<br />
1480<br />
854<br />
1944<br />
1064<br />
12/97 12/98 12/99 12/00 12/01<br />
Valor Total Parte <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
NorteShopping, Portugal
Arrábida Shopping, Portugal<br />
património imobiliário de centros comerciais e galerias<br />
em operação da Empresa, consequência do<br />
investimento feito, da esperada baixa de “yields” e do<br />
crescimento das rendas e de outros proveitos gerados.<br />
Os principais Centros Comerciais detidos (ou codetidos)<br />
pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária sofreram, de 2000<br />
para <strong>2001</strong>, as seguintes variações no respectivo<br />
valor de mercado atribuível à <strong>Sonae</strong> Imobiliária:<br />
Centros Comerciais e Galerias Valor de Mercado atribuível à <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
detidos ou co-detidos e em operação <strong>2001</strong> 2000 % 1999 %<br />
Portugal<br />
CascaiShopping 93.404 84.122 11,0% 75.892 10,8%<br />
CoimbraShopping 29.265 27.988 4,6% 26.870 4,2%<br />
GuimarãeShopping 31.326 28.107 11,5% 26.526 6,0%<br />
GaiaShopping (em <strong>2001</strong> 56.242 92.572 21,5% 89.290 3,7%<br />
passou a ser detido em 50%)<br />
ViaCatarina 31.212 28.556 9,3% 28.571 (0,1%)<br />
Centro Colombo 250.249 240.770 3,9% 225.282 6,9%<br />
MaiaShopping 41.965 39.206 7,0% 37.081 5,7%<br />
NorteShopping 118.172 112.035 5,5% 101.391 10,5%<br />
Centro Vasco da Gama 185.903 166.798 11,5% 129.603 28,7%<br />
Sintra Retail Park 14.300 13.343 7,2% n.a.<br />
MadeiraShopping 26.573 n.a. n.a.<br />
AlgarveShopping 77.566 n.a. n.a.<br />
Arrábida Shopping 57.090 n.a. n.a.<br />
(adquiridos 50% em <strong>2001</strong>)<br />
Outros 8.728 9.462 (7,8%) 9.118 3,8%<br />
Total Portugal 1.021.994 842.958 21,2% 749.623 12,5%<br />
Espanha<br />
Parque Principado 32.750 n.a. n.a.<br />
Total Espanha 32.750 n.a. n.a.<br />
Brasil<br />
(A 31 de Dezembro e em milhares de Euro)<br />
Shopping Penha 2.437 3.021 (19,3%) 3.283 (8,0%)<br />
Shopping Franca 795 909 (12,5%) 963 (5,6%)<br />
Shopping Metrópole 1.887 2.091 (9,8%) 2.032 2,9%<br />
Pátio Brasil 2.962 2.946 0,5% 2.482 18,7%<br />
Tivoli Shopping 1.495 1.642 (9,0%) 1.458 12,6%<br />
Total Brasil 9.576 10.609 (9,7%) 10.218 3,8%<br />
Total Centros e Galerias em operação 1.064.319 853.567 24,7% 759.841 12,3%
As “yields” equivalentes utilizadas na avaliação de<br />
mercado, a 31.12.<strong>2001</strong>, efectuada aos centros e<br />
galerias comerciais em operação e em<br />
desenvolvimento da <strong>Sonae</strong> Imobiliária, em Portugal,<br />
variaram entre 8,75% e 6,25%. As “yields” utilizadas<br />
são ainda relativamente altas quando comparadas<br />
com as que se praticam em empreendimentos<br />
equivalentes em Espanha e Itália, pelo que os centros<br />
e galerias comerciais em operação e em<br />
desenvolvimento de propriedade da Empresa,<br />
evidenciam ainda potencial de valorização futura.<br />
5.1.2.4. O Re-Financiamento de Centros Comerciais<br />
em Operação<br />
Durante o ano de <strong>2001</strong> re-financiaram-se através de<br />
empréstimos de longo prazo do tipo “mortgage-<br />
-backed project finance” seis centros comerciais em<br />
operação em Portugal como forma de libertação de<br />
fundos para financiar a expansão da Empresa,<br />
nomeadamente a expansão internacional.<br />
Assim, em Julho, financiaram-se, os Centros<br />
Comerciais CoimbraShopping (€ 18,5 milhões),<br />
GuimarãeShopping (€ 19,8 milhões) e MaiaShopping<br />
(€ 26,5 milhões).<br />
Em Julho de <strong>2001</strong>, procedeu-se ao refinanciamento,<br />
com liquidação integral do financiamento existente,<br />
do Centro Colombo (€ 224,5 milhões) e ao reforço<br />
de € 37,5 milhões do financiamento do<br />
NorteShopping.<br />
Finalmente, em Novembro de <strong>2001</strong>, liquidou-se<br />
integralmente o financiamento em vigor no<br />
GaiaShopping e obteve-se o respectivo<br />
refinanciamento (€ 55 milhões).<br />
Desta forma a <strong>Sonae</strong> Imobiliária aumentou o<br />
seu endividamento de longo prazo em<br />
€ 191,8 milhões, sem necessidade de prestar<br />
“corporate guarantees”.<br />
5.1.2.5. A Gestão de Risco<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária tem desenvolvido actividades e<br />
acções no âmbito da Gestão de Risco do seu negócio<br />
de Centros Comerciais. Durante o ano de <strong>2001</strong>,<br />
prosseguiram-se com as actividades na gestão dos<br />
riscos técnico–operacionais através de auditorias<br />
realizadas aos sistemas de segurança contra<br />
incêndio, aos sistemas de intrusão e CCTV e ainda<br />
auditorias técnicas a Lojistas, nomeadamente<br />
auditorias higieno-sanitárias às lojas da restauração.<br />
Estas auditorias permitem identificar aspectos a<br />
melhorar, quer nas operações, quer mesmo em<br />
algumas instalações. Foram ainda realizados testes<br />
aos planos de emergência dos Centros Comerciais e<br />
simulacros de combate a incêndio, de ameaça de<br />
bomba e de evacuação dos centros comerciais, em<br />
alguns casos com a presença dos serviços da<br />
protecção civil, forças de segurança e bombeiros.<br />
5.1.2.6. A Auditoria Interna<br />
Sintra Retail Park, Portugal<br />
A Auditoria Interna das empresas da <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
tem sido desenvolvida com recurso aos serviços<br />
partilhados do Grupo <strong>Sonae</strong> através de recursos<br />
especialmente dedicados e com reporte directo ao<br />
Conselho de Administração da <strong>Sonae</strong> Imobiliária. Neste<br />
exercício, foram efectuadas auditorias de conformidade<br />
aos procedimentos das principais unidades e auditorias<br />
aos processos críticos do negócio, nomeadamente aos<br />
seguintes: gestão dos contratos de utilização com os<br />
Lojistas, aquisição de bens e serviços e gestão dos<br />
fluxos de tesouraria dos parques de estacionamento.<br />
No âmbito da auditoria aos sistemas de informação,<br />
efectuou-se a auditoria ao sistema de registo das<br />
vendas diárias dos Lojistas. Foi ainda efectuada a<br />
auditoria de conformidade com procedimentos e<br />
processos e de sistemas à transição para o Euro.
MadeiraShopping, Portugal<br />
5.1.3. Gestão de Centros Comerciais e de Lazer<br />
5.1.3.1. Gestão Operacional<br />
A actividade consolidada da <strong>Sonae</strong> Imobiliária no âmbito<br />
da gestão, marketing e comercialização de centros<br />
comerciais, continuou a crescer na medida em que a<br />
sua actividade aumentou em Portugal, Espanha e Brasil,<br />
os três países onde actualmente opera.<br />
Em <strong>2001</strong>, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária geria 1.128.033 m2 de<br />
ABL, dos quais 76% em Portugal, 14% em Espanha e os<br />
restantes 10% no Brasil. A esta Área Bruta Locável (ABL)<br />
total correspondiam 3.949 contratos com Lojistas.<br />
Centros Comerciais: Contratos e ABL (m2 ) sob gestão ABL m2 Número<br />
Centro de Contratos<br />
CascaiShopping 64.883 183<br />
CoimbraShopping 26.482 82<br />
GuimarãeShopping 24.875 91<br />
GaiaShopping 56.443 180<br />
ViaCatarina 11.611 122<br />
Centro Colombo 119.869 508<br />
MaiaShopping 30.840 117<br />
NorteShopping 72.251 331<br />
Centro Vasco da Gama 47.611 214<br />
Sintra Retail Park 17.317 18<br />
MadeiraShopping 26.583 147<br />
AlgarveShopping 42.352 164<br />
Arrábida Shopping 56.174 185<br />
Total Centros Comerciais em Portugal 597.291 2.342<br />
ClérigoShopping 1.423 8<br />
Galeria Lambert 1.995 14<br />
Edifício Grandella 5.806 4<br />
Total Galerias em Portugal 9.224 26<br />
Galerias de 3º sob gestão 252.945 617<br />
Total sob gestão em Portugal 859.460 2.985<br />
Bilbondo 37.222 41<br />
Iruña 25.784 31<br />
Eroski - Tudela 18.758 27<br />
Eroski - Calahorra 9.198 15<br />
Valderaduey 19.427 24<br />
Abadino (Abertura em Out,17,<strong>2001</strong>) 9.258 18<br />
Urbil 35.538 69<br />
Total sob gestão em Espanha 155.185 225<br />
Penha 18.116 195<br />
Franca 18.323 82<br />
Metrópole 25.245 157<br />
Pátio Brasil 30.341 173<br />
Tivoli 21.363 132<br />
Total de Centros Comerciais no Brasil 113.388 739<br />
Total sob gestão 1.128.033 3.949
ABL (000’s) sob Gestão<br />
14%<br />
Espanha<br />
Distribuição geográfica da ABL<br />
sob Gestão<br />
10%<br />
Brasil<br />
76%<br />
Portugal<br />
Em Portugal, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária era responsável, no final<br />
do ano, pela gestão de 2.985 contratos de lojas e<br />
arrecadações, representando 859.460 m2 de ABL total.<br />
Portugal: N. o de contratos e ABL (000’m2 )<br />
sob Gestão<br />
1.000 1.000<br />
800<br />
3.000<br />
2.500<br />
600<br />
2.000<br />
400<br />
1.500<br />
1.000<br />
200<br />
500<br />
0 0<br />
‘93 ‘94 ‘95 ‘96 ‘97 ‘98 ‘99 ‘00 ‘01<br />
ABL (1.000 m 2 ) sob Gestão Contratos sob Gestão<br />
O volume de negócios consolidado das actividades<br />
de gestão e comercialização de centros comerciais<br />
em Portugal, que inclui rendas, despesas comuns,<br />
direitos de ingresso da totalidade do portfolio sobre<br />
N. o de Contratos sob Gestão<br />
Milhões de Euro<br />
NorteShopping, Portugal<br />
gestão, bem como “fees” de comercialização e<br />
consultadoria, alcançou um valor total de<br />
€ 222,8 milhões, um crescimento de 34,3%<br />
relativamente ao ano anterior, consequência do<br />
aumento do número de Centros e Galerias sob<br />
gestão, bem como de um forte crescimento da<br />
actividade de comercialização de lojas, devido<br />
aos novos projectos que abriram ao público<br />
durante <strong>2001</strong>.<br />
Portugal: Gestão e Comercialização de Centros Comerciais<br />
(consolidado) Volume de Negócios e Colaboradores<br />
250 250<br />
200 200<br />
150 150<br />
100 100<br />
50 50<br />
0 0<br />
‘93 ‘94 ‘95 ‘96 ‘97 ‘98 ‘99 ‘00 ‘01<br />
Volume de negócios Colaboradores<br />
O número de Colaboradores dedicado às actividades<br />
de gestão e comercialização de centros comerciais<br />
em Portugal situou-se, no final do ano de <strong>2001</strong>, em<br />
205, representando uma variação de –13,1%<br />
relativamente a 2000. Devemos assinalar, no entanto,<br />
que durante o corrente ano se centralizou todo o<br />
“back office” administrativo da <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
(incluindo também o da área da Gestão) numa nova<br />
empresa prestadora de serviços. Para efeito de<br />
comparação, se se retirar o pessoal de “back office”<br />
administrativo, verifica-se um crescimento de 180<br />
para 205 pessoas (+13,9%), no número de<br />
colaboradores dedicados à Gestão e Comercialização<br />
em Portugal, essencialmente devido ao acréscimo de<br />
actividade verificado.<br />
N. o de Colaboradores
Centro Vasco da Gama, Portugal<br />
Passando agora a analisar a performance, em<br />
<strong>2001</strong>, dos 11 Centros Comerciais e do Retail Park<br />
da <strong>Sonae</strong> Imobiliária em Portugal, é possível<br />
concluir que a evolução foi globalmente muito<br />
O CascaiShopping manteve elevados níveis de<br />
tráfego, com cerca de 10,8 milhões de visitas<br />
(–0,6% que em 2000). As vendas e as rendas totais<br />
cresceram significativamente, com um aumento<br />
respectivamente de 17,1 % e 16,2% face ao ano<br />
anterior, em resultado da melhoria de “tenant-mix”<br />
conseguida após a renovação do Centro, com a<br />
subdivisão da antiga loja Printemps num conjunto de<br />
várias lojas, que passou a integrar as mega-lojas<br />
ZARA, FNAC, WORTEN e SPORTZONE, além de<br />
várias outras. A taxa de ocupação do Centro<br />
permaneceu em 100%.<br />
O CoimbraShopping completou o quarto ano após<br />
expansão com um bom crescimento de vendas<br />
(+7,7%) e das rendas totais (+8,0%) embora tenha<br />
registado um tráfego praticamente sem variação<br />
(+0,1%). A performance do Centro em matéria de<br />
positiva, com as visitas a crescerem 8,5% e as<br />
vendas 19,1% relativamente a 2000. Em termos<br />
de “like-for-like” os crescimentos foram de 0,3%<br />
e 8,4% respectivamente.<br />
(milhares de visitas; milhares de Euro)<br />
Centro Visitas Vendas<br />
<strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000 Var. %<br />
CascaiShopping 10.824 10.887 (0,6%) 156.765 133.907 17,1%<br />
CoimbraShopping 7.466 7.457 0,1% 43.875 40.753 7,7%<br />
GuimarãeShopping 8.442 7.722 9,3% 37.070 28.820 28,6%<br />
GaiaShopping 10.670 11.046 (3,4%) 86.335 82.138 5,1%<br />
ViaCatarina 9.371 8.656 8,3% 38.097 37.541 1,5%<br />
Centro Colombo 34.088 35.892 (5,0%) 448.423 435.308 3,0%<br />
MaiaShopping 8.718 8.264 5,5% 45.895 42.798 7,2%<br />
NorteShopping 21.558 21.521 0,2% 275.322 240.839 14,3%<br />
Centro Vasco da Gama 21.466 20.698 3,7% 171.672 160.065 7,3%<br />
Sintra Retail Park 0 0 n.a. 20.756 3.542 486,0%<br />
MadeiraShopping 4.562 0 n.a. 57.508 0 n.a.<br />
AlgarveShopping 6.192 0 n.a. 53.916 0 n.a.<br />
Total 143.357 132.142 8,5% 1.435.634 1.205.711 19,1%<br />
Total (Like-for-like) 01/00 132.603 132.142 0,3% 1.303.454 1.202.169 8,4%<br />
vendas continuou excelente, tendo sido atingido um<br />
valor médio mensal de € 587 por m2 , o mais elevado<br />
no portfolio da <strong>Sonae</strong> Imobiliária. A taxa de ocupação<br />
foi de 97%.<br />
No GuimarãeShopping continuou a verificar-se um<br />
crescimento interessante no tráfego (+9,3%) e nas<br />
vendas (+28,6%). As rendas totais também<br />
apresentaram um bom crescimento (+9,1%), fruto da<br />
introdução de várias novas insígnias no processo de<br />
renovação de contratos, que teve lugar no final do 1º<br />
trimestre de <strong>2001</strong>. A taxa de ocupação subiu para cerca<br />
de 99%, existindo apenas uma única loja vaga, com<br />
fortes hipóteses de comercialização, a curto prazo.<br />
No GaiaShopping o tráfego atingiu cerca de 10,7<br />
milhões de visitas (–3,4%), enquanto que as vendas<br />
e as rendas totais cresceram respectivamente<br />
+5,1% e +5,0%. Esta evolução foi conseguida apesar
do encerramento provisório de várias lojas,<br />
decorrente das obras de fit-out para instalação de<br />
várias novas insígnias, no processo de renovação de<br />
contratos que teve lugar durante o último trimestre<br />
do ano <strong>2001</strong>. Este Centro fechou o ano com uma<br />
taxa de ocupação global de 92%, devido à<br />
desactivação progressiva de lojas na Galeria do<br />
Hipermercado, por forma a permitir o lançamento de<br />
obras profundas de renovação, a iniciar no 1º<br />
semestre de 2002.<br />
O tráfego do ViaCatarina alcançou 9,4 milhões de<br />
visitas (+8,3%), enquanto que as vendas (+1,5%) e<br />
as rendas totais (–0,3%) apresentaram ambas uma<br />
evolução algo inferior ao esperado. Esta situação<br />
decorreu do impacto negativo das obras que<br />
decorreram durante grande parte do ano, na “baixa”<br />
do Porto. Com efeito, houve uma queda importante<br />
no número total de automóveis que entraram no<br />
estacionamento (–10%), passando os clientes a<br />
utilizar o Centro muito mais como mera<br />
“conveniência”. Esta tendência foi alterada a partir de<br />
Setembro, altura em que o impacto negativo das<br />
obras diminuiu fortemente, com alteração imediata na<br />
evolução das vendas, que passaram a crescer com<br />
uma taxa relativamente elevada. Espera-se a<br />
continuação desta recuperação, durante o corrente ano.<br />
A taxa de ocupação do Centro manteve-se nos 99%.<br />
O Centro Colombo completou o seu quarto ano de<br />
operação com um tráfego de cerca de 34 milhões de<br />
visitantes, uma evolução de –5% relativamente ao ano<br />
anterior, muito embora continue a ser um dos Centros<br />
mais visitados do mundo (é de registar que em<br />
Novembro de <strong>2001</strong> abriu ao público o “El Corte Inglés”,<br />
em Lisboa, que apesar de ser um conceito algo<br />
diferente de um Centro Comercial, veio alargar o ABL<br />
total disponível em Lisboa). No entanto, tanto as vendas<br />
(+3,0%), como as rendas totais (+7,8%) continuaram a<br />
apresentar taxas de crescimento assinaláveis, em<br />
comparação com os valores de 2000. A taxa de<br />
ocupação ficou em 99,8%, tal como no ano anterior.<br />
MadeiraShopping, Portugal<br />
O MaiaShopping também completou o seu quarto ano<br />
de operação apresentando uma evolução muito<br />
favorável, com um tráfego de 8,7 milhões de visitas<br />
(+5,5%), enquanto que as vendas (+7,2%) e as<br />
rendas totais (+13,5%) cresceram ambas fortemente,<br />
fruto da melhoria verificada no “tenant-mix”, que<br />
incluiu nomeadamente a introdução de várias novas<br />
insígnias. A taxa de ocupação do Centro subiu para<br />
98,2%, o valor mais elevado verificado desde a<br />
abertura do Centro, em 1997.<br />
O NorteShopping, inaugurado em Outubro de 1998,<br />
completou o seu terceiro ano de operação com um<br />
tráfego de 21,6 milhões de visitas (+0,2%). A<br />
evolução das vendas (+14,3%) e das rendas totais<br />
(+11,9%) foi muito favorável, ultrapassando<br />
claramente as expectativas mais optimistas. A taxa<br />
de ocupação manteve-se nos 100%.<br />
O Centro Vasco da Gama, que abriu ao público em<br />
Abril de 1999, também manteve um desempenho<br />
muito bom, com um tráfego de 21,5 milhões de<br />
visitas (+3,7%) e uma evolução das vendas (+7,3%) e<br />
das rendas totais (+11,1%) bem positivas. A taxa de<br />
ocupação manteve-se nos 100%.<br />
Relativamente ao Sintra Retail Park, que abriu ao<br />
público em Novembro de 2000, verificou-se uma<br />
progressiva melhoria do desempenho, acabando o<br />
ano com um crescimento de vendas (+4%) e de<br />
rendas totais (+15%) durante o período em que a<br />
comparação com o ano anterior foi possível. Esta<br />
evolução teve lugar apesar de nessa altura uma das<br />
lojas do Centro se encontrar encerrada, durante o<br />
processo de substituição da insígnia “Monsieur<br />
Bricolage” pela insígnia “Mestre Maco”. Actualmente<br />
o Sintra Retail Park não tem lojas vagas.<br />
Em Março de <strong>2001</strong>, abriu ao público o<br />
MadeiraShopping, situado no Funchal, com uma ABL<br />
de 26.583 m2 . Durante os cerca de 9 meses de<br />
operação, o Centro foi visitado por 4,6 milhões de<br />
pessoas, valor que se pode extrapolar para cerca de<br />
6 milhões de visitantes, ao longo de um período
AlgarveShopping, Portugal<br />
completo de 12 meses. As vendas do Centro têm<br />
sido satisfatórias (média mensal de € 250 por m2 ),<br />
com um desempenho crescentemente favorável ao<br />
longo dos meses. A taxa de ocupação alcançou<br />
100% no interior do Shopping, permanecendo todavia<br />
4 lojas vagas localizadas num pequeno ”village”<br />
situado já no exterior do edifício, havendo boas<br />
perspectivas de comercialização a relativamente<br />
curto prazo.<br />
Em Abril de <strong>2001</strong>, abriu ao público o<br />
AlgarveShopping, situado na Guia (Algarve), com uma<br />
ABL de 42.352 m2 . Durante os cerca de 8 meses de<br />
operação, o Centro foi visitado por 6,2 milhões de<br />
pessoas, valor que se pode extrapolar para cerca de<br />
8,5 milhões de visitantes, ao longo de um período<br />
completo de 12 meses. As vendas do Centro<br />
também se verificaram de acordo com as<br />
expectativas (média mensal superior a € 300 por<br />
m2 ), embora com uma elevada sazonalidade, com<br />
uma época “alta” no Verão. A taxa de ocupação do<br />
Centro, no final do ano, atingiu 94% das lojas (não<br />
inclui a área reservada para futura expansão).<br />
Por último, no final de Dezembro, e como<br />
consequência da aquisição de 50% do Arrábida<br />
Shopping, situado em Gaia, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
passou a assegurar a gestão deste empreendimento.<br />
O desempenho deste Centro, durante o ano <strong>2001</strong>,<br />
pode ser resumido nos seguintes números: tráfego<br />
anual de 12,4 milhões de pessoas, evolução das<br />
vendas de 0,6% e das rendas totais de 5%. Em<br />
Outubro de 2002, momento em que chegam ao seu<br />
termo cerca de 100 contratos de utilização, haverá<br />
certamente a oportunidade de introduzir alguma<br />
renovação no “tenant-mix”, com provável impacto<br />
positivo na performance futura do Centro.<br />
Em Espanha, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária alargou durante o<br />
ano <strong>2001</strong> o seu portfolio de Centros geridos, que<br />
passou de seis a sete, todos propriedade de<br />
terceiros, correspondentes a um total de 225<br />
contratos e 155.185 m2 de ABL. O conjunto dos<br />
Centros teve uma performance positiva, com uma<br />
evolução global de +14,2% e de +33,9%,<br />
respectivamente nas vendas e nas rendas totais.<br />
Actualmente encontra-se em preparação a abertura<br />
do Plaza Mayor, situado em Málaga, que será o<br />
primeiro Centro promovido e desenvolvido em<br />
Espanha pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária, com abertura<br />
prevista para a Primavera 2002.<br />
(milhares de visitas; milhares de Euro)<br />
Centro Visitas Vendas<br />
<strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000 Var. %<br />
Bilbondo 4.631 4.477 3,4% 34.499 34.465 0,1%<br />
Abadino (Abertura Out,17,<strong>2001</strong>) 1.176 0 n.a. 1.256 0 n.a.<br />
Iruña 3.559 3.787 (6,0%) 19.117 21.353 (10,5%)<br />
Eroski – Tudela 1.703 1.636 4,1% 2.396 1.988 20,5%<br />
Eroski – Calahorra 1.549 1.463 5,9% 1.906 1.671 14,1%<br />
Valderaduey 3.209 3.289 (2,4%) 10.926 10.906 0,2%<br />
Urbil (Abertura Maio, 16,2000) 6.257 2.188 186,0% 32.207 19.181 67,9%<br />
Total 22.083 16.840 31,1% 102.307 89.564 14,2%<br />
Total (Like-for-like) 01/00 14.650 14.652 0,0% 68.844 70.383 (2,2%)
No Brasil, a Unishopping, empresa totalmente<br />
detida pela <strong>Sonae</strong> Enplanta, gere cinco centros<br />
comerciais, de que a <strong>Sonae</strong> Enplanta é co-<br />
-proprietária, que representam um total de 739<br />
contratos e 113.388 m2 de ABL. A evolução<br />
registada na performance dos Centros foi positiva,<br />
tendo em conta as dificuldades económicas que o<br />
País atravessa.<br />
Embora com uma descida de tráfego da ordem dos<br />
9,7%, as vendas, expressas em Reais, registaram<br />
crescimentos globais de 9,4% (em Euro as vendas<br />
decresceram 6,2%, como consequência da<br />
desvalorização do Real contra esta moeda).<br />
A conjuntura económica Brasileira tem apresentado<br />
recentemente alguns indícios de melhoria, pelo que se<br />
espera um ano de 2002 mais favorável que o de <strong>2001</strong>.<br />
Centro Visitas Vendas<br />
<strong>2001</strong> 2000 Var. % <strong>2001</strong> 2000 Var. %<br />
Penha 13.522 15.935 (15,1%) 34.475 44.122 (21,9%)<br />
Franca 5.766 5.904 (2,3%) 21.760 24.146 (9,9%)<br />
Metrópole 8.908 9.053 (1,6%) 56.102 58.498 (4,1%)<br />
Pátio Brasil 7.495 10.199 (26,5%) 54.448 50.384 8,1%<br />
Tivoli 8.609 7.946 8,3% 29.804 32.440 (8,1%)<br />
Total 44.299 49.037 (9,7%) 196.590 209.590 (6,2%)<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária pratica uma gestão activa dos<br />
Centros Comerciais e Galerias sob sua gestão, por<br />
forma a permanentemente adequar o respectivo<br />
“tenant mix” às necessidades de Consumidores,<br />
Lojistas e Investidores.<br />
Assim, durante o ano de <strong>2001</strong>, procedeu-se à<br />
comercialização de 711 lojas, das quais 346 em<br />
Portugal (49%), 112 em Espanha (16%) e 253 no<br />
Brasil (35%).<br />
Das 346 lojas comercializadas em Portugal, 207<br />
(60%) foram-no relativamente a novos Centros, e 139<br />
referem-se a re-comercializações em Centros e<br />
Galerias em operação (40%).<br />
Em Espanha, das 112 lojas comercializadas, 107<br />
foram novas comercializações do projecto Plaza<br />
Mayor (em Málaga) e de alguns outros projectos<br />
detidos por terceiros, e que a <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
comercializa. As restantes 5 lojas foram objecto de<br />
recomercialização em Centros geridos pela Empresa.<br />
No Brasil, das 253 lojas comercializadas, 145<br />
referiam-se a contratos já assinados para o “Parque<br />
D. Pedro” (não incluindo vários contratos em fase de<br />
assinatura) e 108 para comercialização de lojas nos<br />
cinco Centros já em operação.<br />
5.1.3.2. O Projecto NTBD (New Technologies<br />
Business Department)<br />
Shopping Penha, Brasil<br />
(milhares de visitas; milhares de Euro)<br />
O NTBD lançou durante o ano de <strong>2001</strong>, alguns projectos<br />
que beneficiam das Novas Tecnologias e que permitirão<br />
acrescentar valor aos activos da Empresa.<br />
Foi criada a marca <strong>Sonae</strong>Shopping que servirá de<br />
base comunicacional e integradora de vários<br />
projectos de comunicação, fidelização e de<br />
lançamento de novos serviços de apoio aos Lojistas e<br />
iniciaram-se os seguintes projectos:
Centro Colombo, Portugal<br />
• <strong>Sonae</strong>Shopping.Com – O projecto de infraestrutura<br />
de comunicação dos Centros Comerciais da <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária com o público, utilizando a internet,<br />
designado <strong>Sonae</strong>Shopping.Com – Portal de Centros<br />
Comerciais, iniciou o lançamento dos sites de<br />
Centros em Dezembro com o www.Colombo.pt e<br />
www.NorteShopping.pt.<br />
No primeiro semestre de 2002, continuará o<br />
lançamento de mais 29 sites dos restantes Centros<br />
mais importantes no portfolio da <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
em Portugal, Espanha e Brasil e do Portal<br />
www.<strong>Sonae</strong>Shopping.com propriamente dito que<br />
agregará a oferta de todos os Centros abrangidos, já<br />
que todos disporão de uma infraestrutura tecnológica<br />
modularmente idêntica.<br />
Lançou-se ainda, no período natalício, o programa<br />
Cheques Prenda que beneficiou, desde início, de<br />
ambos os meios físico e internet para sua<br />
comunicação e comercialização no Colombo e<br />
NorteShopping. Os resultados estiveram bastante<br />
acima das expectativas tendo-se iniciado de imediato<br />
o processo de alargamento deste programa de<br />
fidelização a outros Centros.<br />
A partir do 2º semestre de 2002, pretende-se promover<br />
o lançamento de iniciativas de fidelização tirando já<br />
partido desta nova ferramenta de comunicação.<br />
• <strong>Sonae</strong>Shopping.Net – Conceptualizou-se ao longo<br />
do ano um Portal de Serviços para os Lojistas da<br />
rede de Shoppings da <strong>Sonae</strong> Imobiliária –<br />
<strong>Sonae</strong>Shopping Networks – que permitisse a estes<br />
beneficiarem de condições mais vantajosas na<br />
contratação de serviços que normalmente usam e<br />
também para aumentar a gama de serviços nos<br />
quais suportam a sua operação, tornando-a ainda<br />
mais eficiente e rica.<br />
O Portal de Serviços www.<strong>Sonae</strong>Shopping.Net<br />
permitirá, em acesso privado:<br />
• uma comunicação digital mais eficiente entre o<br />
Centro e os Lojistas, e vice-versa;<br />
• a publicação digital de toda a documentação que o<br />
Centro normalmente disponibiliza aos Lojistas,<br />
podendo ser consultada por estes a qualquer momento;<br />
• a exposição de um conjunto de ofertas vantajosas<br />
para os Lojistas, que foram previamente<br />
estabelecidas com Prestadores de Serviços<br />
seleccionados, tirando partido do atractivo que<br />
constitui toda a rede de Centros.<br />
A negociação e selecção de Prestadores de Serviços<br />
decorreu no último trimestre de <strong>2001</strong> e a<br />
disponibilização de acessos ao Portal, para todos os<br />
Lojistas, e seu lançamento efectivo está agendado<br />
para os primeiros meses de 2002.<br />
Relativamente à área de telecomunicações, acordou-se<br />
com uma operadora de referência em Portugal, ainda<br />
antes do Portal estar lançado, a aplicação de condições<br />
vantajosas para os Lojistas. Os projectos piloto no<br />
lançamento do MadeiraShopping e AlgarveShopping<br />
revelaram ter uma adesão significativa por parte dos<br />
Lojistas e este projecto irá alargar-se aos restantes<br />
Centros Comerciais. Este mesmo projecto já está em<br />
desenvolvimento simultâneo, em Espanha e no Brasil.<br />
• VideoWalls – Estabeleceu-se no decorrer de <strong>2001</strong> o<br />
Modelo e Plano de Negócio que permitirão criar valor<br />
económico e de entretenimento usando o VideoWall dos<br />
Centros Comerciais como base de comunicação.<br />
Procedeu-se de seguida à selecção do parceiro<br />
indicado para implementar esse projecto - Impresa. No<br />
decorrer de 2002 proceder-se-à à criação da empresa<br />
que consubstanciará essa parceria e que explorará este<br />
novo negócio, iniciando de imediato a sua actividade.<br />
• Cartão dos Shoppings – O Cartão de Fidelização<br />
aos Shoppings da <strong>Sonae</strong> Imobiliária foi modelizado<br />
no decorrer de <strong>2001</strong>. Com base em parcerias com<br />
entidades financeiras, está em preparação o seu<br />
lançamento no Brasil e em Portugal.
• Quiosques Interactivos – Os quiosques interactivos<br />
vão-se revelar como complementos de infraestrutura<br />
de comunicação, quer com o público quer com os<br />
Lojistas, e também um novo espaço de geração de<br />
receitas. O seu Plano de Negócio será detalhado em<br />
2002 usufruindo de resultados reais dos projectos<br />
piloto no AlgarveShopping (Algarve, Portugal) e no<br />
Parque D. Pedro (Campinas, SP, Brasil).<br />
Mantém-se o desenvolvimento de relações com<br />
outras operadoras de Centros Comerciais da<br />
América do Norte, Europa e Ásia, no sentido de<br />
estabelecer uma rede global de Centros<br />
Comerciais, numa aliança que permita exponenciar<br />
a aplicação das novas tecnologias a essa rede<br />
de Centros.<br />
5.1.3.3. Gestão Ambiental<br />
Em <strong>2001</strong> a <strong>Sonae</strong> Imobiliária realizou, em<br />
colaboração com uma equipa externa de consultores<br />
da PriceWaterhouseCoopers, a reavaliação dos<br />
aspectos ambientais decorrentes da actividade da<br />
empresa e a identificação dos aspectos ambientais<br />
significativos, os quais deram origem aos objectivos<br />
e programas de gestão ambiental para 2002.<br />
Do estudo efectuado ressalta, mais uma vez, que as<br />
principais áreas de impacte decorrentes da<br />
actividade da <strong>Sonae</strong> Imobiliária são, sobretudo, os<br />
resíduos e a energia e que a sua minimização passa,<br />
em muitos dos casos, pela implementação de<br />
medidas na fase de projecto dos centros comerciais.<br />
Com o objectivo de sistematizar as boas<br />
práticas/requisitos ambientais, alguns dos quais já<br />
adoptados pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária e que abrangem<br />
áreas como: gestão da energia, transportes, gestão<br />
da água, poluição, consumo de recursos naturais,<br />
ecologia e saúde e bem-estar, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
iniciou ainda a adaptação da metodologia BREEAM<br />
(Building Research Establishment Environmental<br />
MadeiraShopping, Portugal<br />
Assessment Scheme, BRE - Foundation for the<br />
Building Environment, UK), que possibilitará, de forma<br />
prática, a tomada de decisões que melhorem o<br />
desempenho ambiental dos centros comerciais.<br />
Pretende-se que esta metodologia seja aplicável, a<br />
curto prazo, aos empreendimentos, novos e em<br />
operação, em Portugal, Espanha, Brasil, Itália,<br />
Alemanha, Áustria e Grécia.<br />
No decorrer do ano <strong>2001</strong>, foram inaugurados em<br />
Portugal dois novos centros comerciais,<br />
MadeiraShopping (Madeira, Portugal) e<br />
AlgarveShopping (Algarve, Portugal), já desenvolvidos<br />
de acordo com os requisitos ambientais em vigor na<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Ainda neste ano, foram feitas auditorias ambientais<br />
ao projecto/obra do Plaza Mayor (Málaga, Espanha)<br />
e do Parque D. Pedro (Campinas, SP, Brasil). Várias<br />
boas práticas ambientais foram implementadas<br />
nestes empreendimentos. No caso do Plaza Mayor,<br />
tirou-se partido das características climáticas do<br />
local o que permitiu que o Parque fosse, na sua<br />
maioria, ao ar livre e, como tal, que os consumos<br />
de água e energia sejam, na fase de operação,<br />
consideravelmente mais baixos quando<br />
comparados com as soluções de AVAC<br />
(Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado)<br />
habitualmente utilizadas. No caso do Parque<br />
D. Pedro, cite-se, por exemplo, a existência de uma<br />
Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)<br />
que permitirá o tratamento e a consequente<br />
reutilização de cerca de 66% dos efluentes líquidos<br />
gerados pelo centro.<br />
Ao nível de operação de centros comerciais, em <strong>2001</strong>,<br />
deu-se seguimento à implementação dos procedimentos<br />
do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e foi feito um<br />
esforço no sentido de melhorar a evidência da<br />
implementação dos requisitos da Norma 14001.<br />
A monitorização do Sistema através de indicadores<br />
de performance ambiental foi também reforçada,<br />
nomeadamente nas áreas que se identificaram de<br />
maior impacte no ambiente: resíduos e energia.
MadeiraShopping, Portugal<br />
Ao nível dos resíduos, em <strong>2001</strong>, foram produzidos<br />
pelos centros comerciais da <strong>Sonae</strong> Imobiliária cerca<br />
de 14.000 ton, das quais cerca de 2.380 ton<br />
(fundamentalmente papel e cartão) foram enviadas<br />
para reciclagem sendo que os restantes resíduos,<br />
cerca de 11.620 ton, equiparados a orgânicos,<br />
foram enviados para sistema de<br />
tratamento/eliminação, por empresas devidamente<br />
licenciadas para o efeito.<br />
Neste ano foram ainda concluídas as auditorias<br />
ambientais ao CoimbraShopping, GaiaShopping,<br />
ViaCatarina, NorteShopping, MaiaShopping e<br />
GuimarãeShopping (Portugal), tendo as respectivas<br />
recomendações sido integradas nos Planos de Acção<br />
de Ambiente de cada centro.<br />
No âmbito da formação e sensibilização foram<br />
desenvolvidas várias acções das quais se destacam:<br />
• a Conferência de Ambiente de <strong>2001</strong>, realizada no<br />
Porto, Portugal, e subordinada aos temas<br />
"Alterações Climáticas e Mercado de Carbono –<br />
Impacto nos negócios" e "Eco-eficiência como<br />
ferramenta de gestão", que teve como principais<br />
objectivos sensibilizar os gestores para a<br />
importância do Ambiente como factor de<br />
competitividade e diferenciação, alertar para a<br />
necessidade de criatividade, inovação e empenho<br />
de todos para se alcançar a integração do<br />
Ambiente na gestão e ainda contribuir para a<br />
partilha de experiências e conhecimentos;<br />
• Acções de formação para as equipas de gestão dos<br />
centros comerciais sobre as boas práticas, de gestão<br />
e operação ambiental, as quais já estão incluídas nos<br />
Procedimentos do Sistema de Gestão Ambiental;<br />
• Ao nível dos eventos de Marketing dos Centros<br />
Comercias, foi iniciada este ano a realização da<br />
campanha “Plantar uma Árvore”, que tem como<br />
objectivo a sensibilização de escolas, utilizadores<br />
de espaços verdes e visitantes em geral, para a<br />
importância das árvores. Tendo sido realizada em<br />
três centros, esta campanha ofereceu cerca de<br />
100 árvores a vários concelhos em Portugal;<br />
• A realização do inquérito aos visitantes para avaliar o<br />
modo como a preocupação ambiental dos centros é<br />
percepcionada. Cerca de 99% dos visitantes considera<br />
importante que os centros comerciais realizem uma<br />
gestão ambiental eficiente (97% em 2000);<br />
• Foi realizado um estudo qualitativo para avaliar a<br />
visibilidade do Programa de Gestão Ambiental para<br />
os visitantes e em particular para avaliar a<br />
visibilidade das acções de marketing ambiental.<br />
Verificou-se que os centros comerciais são<br />
indicados como um excelente meio de<br />
formação/educação ambiental da população, dado<br />
que são locais de grande afluência e em que os<br />
visitantes consideram que a <strong>Sonae</strong> Imobiliária deve<br />
demonstrar preocupações de carácter ambiental.<br />
Algumas das exposições/eventos realizados nos<br />
centros foram considerados de especial interesse,<br />
nomeadamente exposições sobre<br />
reciclagem/ambiente, concursos com materiais<br />
reciclados, a campanha “Eco-Troca de Natal”, a<br />
campanha "Juntos Por uma Praia Melhor" e algumas<br />
acções a nível operacional que foram também<br />
consideradas de grande importância, tais como, a<br />
recolha selectiva dos resíduos em todos os<br />
centros, a extracção eficiente dos gases nos<br />
parques de estacionamento e a existência de<br />
torneiras temporizadas nos WC's.<br />
O ano <strong>2001</strong> foi também o ano de publicação do<br />
primeiro <strong>Relatório</strong> Ambiental do Grupo SONAE, no<br />
qual a <strong>Sonae</strong> Imobiliária disponibiliza informação<br />
sobre a sua postura, envolvimento e desempenho<br />
ambientais. A participação neste <strong>Relatório</strong> vem<br />
reforçar o compromisso, assumido na Política de<br />
Ambiente, de disponibilização periódica de<br />
informação a todos os parceiros sociais e coloca<br />
ainda à Empresa o desafio de demonstrar<br />
publicamente a melhoria contínua do seu<br />
desempenho ambiental.
5.2. Parques de Estacionamento<br />
Em <strong>2001</strong>, a SPEL, empresa detida em partes iguais<br />
pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária e pela SABA Aparcamientos, S.A.,<br />
reforçou a sua posição de liderança no mercado<br />
português de Parques de Estacionamento, com um<br />
total de 14.239 lugares em operação,<br />
concessionados ou geridos, em parques de<br />
estacionamento, distribuídos como segue:<br />
Localização Tipo de Contrato Termo de Contrato N. o de Lugares<br />
SILO Auto Porto, Portugal Concessão 2012 840<br />
Praça de Lisboa Porto, Portugal Concessão 2021 400<br />
Praça dos Leões Porto, Portugal Concessão 2021 198<br />
Cordoaria Porto, Portugal Concessão 2021 333<br />
Praça do Infante Porto, Portugal Concessão 2021 304<br />
Largo de Santa Cristina Viseu, Portugal Concessão 2051 326<br />
Hospital Velho Viseu, Portugal Concessão 2009 60<br />
Mercado 21 de Agosto Viseu, Portugal Concessão 2009 100<br />
Parcómetros Viseu, Portugal Concessão 2009 822<br />
Piscinas Matosinhos, Portugal Concessão 2051 310<br />
Parcómetros Matosinhos, Portugal Concessão 2011 357<br />
Total sob Concessão 4.050<br />
ViaCatarina Porto, Portugal Gestão 578<br />
Centro Colombo Lisboa, Portugal Gestão 6.800<br />
Vila Lambert Lisboa, Portugal Gestão 256<br />
Centro Vasco da Gama Lisboa, Portugal Gestão 2.555<br />
Total sob Gestão 10.189<br />
Total em operação 14.239<br />
A estratégia da SPEL passa pelo crescimento e pela<br />
consolidação da sua quota de mercado no segmento<br />
do estacionamento em zonas urbanas centrais e<br />
prosseguirá sempre que continue a criar valor para<br />
os seus accionistas.<br />
O ano transacto foi profícuo na análise de<br />
oportunidades de investimento em diversas<br />
cidades do país (Porto, Lisboa, Leiria, Faro,<br />
Mafra, Ericeira, Montijo e Setúbal), que, no<br />
entanto, na sua maioria não atingiam a<br />
rendibilidade exigida.<br />
Praça de Lisboa, Portugal<br />
Assim, a SPEL apenas apresentou propostas a dois<br />
concursos públicos:<br />
• (i) concurso para a concepção, construção e<br />
exploração de um parque de estacionamento<br />
subterrâneo (309 lugares) e exploração de uma<br />
zona de parcómetros (140 lugares) na cidade de<br />
Leiria, que está em fase terminal de análise pela<br />
comissão de avaliação; e<br />
• (ii) concepção, construção e exploração de um parque<br />
de superfície integrado no complexo desportivo do
Milhares de Euro<br />
Silo Auto, Portugal<br />
Estádio Universitário de Lisboa (nas imediações do<br />
Hospital S. Maria, Lisboa) que foi adjudicado à SPEL no<br />
final de <strong>2001</strong> (357 lugares, para um investimento<br />
estimado de € 1.022 milhares).<br />
O elevado montante de investimentos realizados<br />
durante o ano transacto é o resultado da estratégia<br />
de crescimento sustentado definida pelo Conselho de<br />
Administração da SPEL e pelos seus accionistas,<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária SGPS, S.A., e SABA Aparcamientos,<br />
S.A. iniciado no ano de 1999 e que se pretende<br />
continuar durante o próximo triénio.<br />
A expansão das actividades da SPEL para o biénio de<br />
2002/2003 passa, pois, pelo prosseguimento da<br />
construção e subsequente exploração dos 2.401 lugares<br />
de estacionamento cujos parques se descrevem abaixo:<br />
Localização Tipo de Contrato N. o de Lugares Abertura Prevista<br />
Parcómetros Portimão, Portugal Concessão de longo prazo 250 Fevereiro de 2002<br />
Godinho Matosinhos, Portugal Concessão de longo prazo 515 Março de 2002<br />
Estádio Universitário Lisboa, Portugal Concessão de longo prazo 357 Março de 2002<br />
Brito Capelo Matosinhos, Portugal Concessão de longo prazo 169 Abril de 2002<br />
Praça dos Leões Porto, Portugal Concessão de longo prazo 55 Abril de 2002<br />
Praça Carlos Alberto Porto, Portugal Concessão de longo prazo 273 Abril de 2002<br />
Praça 1º de Maio Portimão, Portugal Concessão de longo prazo 282 Julho de 2002<br />
Avenida da Boavista Porto, Portugal Concessão de longo prazo 500 Fevereiro de 2003<br />
Total em construção 2.401<br />
Todos estes parques encontram-se contratados e em<br />
construção, excepto o Parque da Boavista (Porto) que<br />
aguarda aprovação do projecto por parte da Câmara<br />
Municipal do Porto.<br />
6,0<br />
5,0<br />
4,0<br />
3,0<br />
2,0<br />
1,0<br />
0,0<br />
2,3<br />
SPEL – Volume de Negócios<br />
3,0<br />
3,8<br />
4,3<br />
4,9<br />
1997 1998 1999 2000 <strong>2001</strong><br />
No fim do ano <strong>2001</strong>, a SPEL apresentou um<br />
volume de negócios de € 4,9 milhões, que<br />
representam um crescimento de 12,7% face a<br />
2000.<br />
5.3. Promoção Residencial<br />
O investimento da <strong>Sonae</strong> Imobiliária no sector<br />
residencial continua a ser realizado através da<br />
Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A.<br />
Esta empresa dedica-se à promoção imobiliária<br />
para a venda de edifícios habitacionais nas duas<br />
principais áreas metropolitanas de Portugal, Lisboa<br />
e Porto, onde detém uma importante carteira<br />
de terrenos.<br />
O segmento alvo da população que pretende atrair<br />
é o médio/alto e alto, pelo que os seus<br />
49<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
empreendimentos se caracterizam sempre<br />
por apresentar elevados padrões de qualidade<br />
e inovação.<br />
Durante o ano <strong>2001</strong> a Prædium consolidou as<br />
actividades iniciadas no ano anterior, iniciou novos<br />
projectos e reforçou o seu portfólio.<br />
N. o de Apartamentos Investimento Data<br />
Situção Uso Totais Vendidos (€ milhões) Conculsão<br />
Torre S. Gabriel, Lisboa Concluído Residencial 126 126 31,0 2 T <strong>2001</strong><br />
Condomínio Douro Foz, Porto Concluído Residencial/Retalho 61 59 16,5 1 T <strong>2001</strong><br />
Torre S. Rafael, Lisboa Aguarda Licença Residencial 135 40,0 3 T 2004<br />
Quinta das Sedas, Matosinhos<br />
de construção<br />
Edifício Seda Em conclusão Residencial 78 65 11,5 1 T 2002<br />
Edifício Seda II Em construção Residencial 80 18 12,8 2 T 2003<br />
Lote 3 Em fase de Projecto Residencial 80 14,8 3 T 2004<br />
Lote 4 Não iniciado Residencial 80 16,1 n.a.<br />
Lote 5 Em apreciação na Escritórios 8,3 1 T 2003<br />
Câmara Municipal<br />
Lote 8 Não iniciado Hotel n.a.<br />
Lote 10 Não iniciado Residencial 80 15,0<br />
Lote 11 Não iniciado Hotel n.a.<br />
Quinta das Sedas, 2ª Fase, Em apreciação Residencial/Retalho/ 800 157,0 n.a.<br />
Matosinhos Escritórios<br />
Country Club, Maia Em fase de Projecto Residencial 310 70,4 Entre 2004<br />
e 2005<br />
Quinta da Azenha, Gondomar Em loteamento Residencial 420 n.a. n.a.<br />
Gaia III, Gaia Em apreciação na Residencial 300 46,0 n.a.<br />
Edifício D. João V,<br />
Câmara Municipal<br />
Em apreciação na Residencial 195 48,7 n.a.<br />
Campolide, Lisboa Câmara Municipal<br />
Total 488,1<br />
A construção da Torre São Gabriel, em Lisboa, concluiu-<br />
-se em Julho de <strong>2001</strong>. Esta Torre está comercializada a<br />
100% o que levou a que se fizessem todos os<br />
projectos para a 2ª Torre – Torre São Rafael – os quais<br />
foram todos aprovados aguardando-se a emissão da<br />
licença de construção para dar início imediato quer da<br />
comercialização quer da construção.<br />
Condominio Douro Foz, Portugal<br />
O Condomínio Douro Foz, no Porto, foi concluído e<br />
os seus apartamentos foram entregues aos seus<br />
compradores, cumprindo-se assim as expectativas<br />
criadas durante a comercialização. No final de<br />
<strong>2001</strong>, encontravam-se por vender 2 apartamentos<br />
e 3 lojas.
Torre S. Gabriel e Centro Vasco da Gama, Portugal<br />
Concluiu-se a construção do 1º edifício da Quinta das<br />
Sedas, em Matosinhos, Porto. A comercialização<br />
decorreu bem, com 65 dos seus 78 apartamentos já<br />
vendidos o que levou a que se iniciasse a construção<br />
e comercialização do 2º edifício (Edifício Seda II), do<br />
qual estão já comercializados 18 apartamentos.<br />
Entretanto, estão também em curso os projectos do<br />
3º edifício residencial da Quinta das Sedas.<br />
Estão em curso todos os projectos do Country Club<br />
da Maia, Porto, Portugal, que se pretende submeter<br />
à aprovação no início de 2002. Trata-se de um<br />
grande projecto residencial, em condomínio fechado<br />
e com características únicas no Grande Porto.<br />
O projecto de 2ª habitação previsto para a Quinta da<br />
Azenha, na margem direita do Rio Douro, a 20 Km do<br />
Porto, não obteve aprovação pela Câmara Municipal<br />
de Gondomar, aguardando-se, agora, a apreciação<br />
do novo projecto que entretanto foi feito, dando<br />
resposta às objecções levantadas pelo Município.<br />
A procura de novas oportunidades de investimento em<br />
Lisboa, levou a que a Prædium tenha adquirido um<br />
terreno, em Campolide, para onde está já garantida a<br />
viabilidade de construção de um edifício com 195 fogos<br />
e para o qual foi já apresentado o projecto de<br />
arquitectura. Este projecto será desenvolvido em “joint<br />
venture” com a empresa Espanhola Grupo LAR.<br />
Na sequência do contrato-promessa de venda que<br />
havia sido assinado em 2000, celebrou-se, em<br />
Dezembro de <strong>2001</strong>, a escritura pela qual a Prædium<br />
procedeu à venda de um terreno não estratégico<br />
para promoção residencial, em Matosinhos, Porto.<br />
No final do ano os activos imobiliários afectos à<br />
Prædium foram independentemente avaliados a<br />
preços de mercado em € 71,1 milhões.<br />
6. Valorização de Mercado dos<br />
Imóveis da <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
É prática da Empresa, desde 1997, publicar a<br />
avaliação dos seus activos imobiliários efectuada por<br />
entidade independente, a Healey & Baker. Em anexo<br />
publica-se na íntegra o <strong>Relatório</strong> de Avaliação,<br />
produzido com referência a 31.12.<strong>2001</strong>.<br />
6.1. Metodologia<br />
A avaliação é preparada de acordo com os<br />
“Practice Statements” do “RICS Appraisal and<br />
Valuation Manual” publicado por “The Royal<br />
Institution of Chartered Surveyors” (o “Red Book”).<br />
No caso dos activos Europeus, a metodologia<br />
usada para calcular o valor de mercado dos imóveis<br />
operacionais é a da aplicação de taxas de<br />
rendibilidade de mercado (“yields”) diferenciadas aos<br />
diferentes tipos de proveitos gerados pelo imóvel<br />
(rendas fixas, rendas variáveis, co-geração e outros<br />
proveitos). A razoabilidade do valor de mercado<br />
assim obtido é depois testada através de projecções,<br />
a 10 anos, dos proveitos gerados pelo imóvel.<br />
Para os imóveis em promoção, o valor de mercado<br />
no estado actual é obtido estimando o valor de<br />
mercado quando concluído e deduzindo o<br />
investimento ainda por ocorrer (incluindo uma<br />
margem normal de lucro para o promotor e<br />
encargos financeiros).<br />
No caso dos imóveis no Brasil, é seguida a prática<br />
local de cálculo de valor de mercado que envolve a<br />
preparação de projecções de proveitos a 10 anos<br />
que são depois descontados para a data de<br />
avaliação a uma taxa de desconto de mercado.<br />
A Empresa solicitou à Healey & Baker que, na<br />
avaliação efectuada, tivesse em conta algumas<br />
premissas que, de acordo com a classificação do<br />
“Red Book”, são consideradas especiais,<br />
nomeadamente, relativamente a centros comerciais<br />
inaugurados recentemente, não fossem<br />
considerados custos de investimento<br />
eventualmente ainda devidos, dado que as contas<br />
da Empresa já incluem provisão para<br />
esses valores.
6.2. Valorização de Mercado dos Imóveis a 31<br />
Dezembro de <strong>2001</strong><br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária, de acordo com a estratégia<br />
definida, mantém-se focalizada como especialista de<br />
Centros Comerciais e de Lazer, representando estes<br />
94,9% da parte atribuível do total do valor de<br />
mercado dos seus imóveis.<br />
Valor de mercado dos Activos Imobiliários propriedade<br />
da <strong>Sonae</strong> Imobiliária a 31.12.<strong>2001</strong><br />
2,8%<br />
€ 38 milhões<br />
2,3%<br />
€ 31 milhões<br />
94,9%<br />
€ 1.293 milhões<br />
Comércio e Lazer Habitação Outros<br />
A totalidade do património imobiliário da Empresa<br />
(propriedades incluídas no <strong>Relatório</strong> de Avaliação<br />
independente produzido pela Healey & Baker e anexo a<br />
este <strong>Relatório</strong>) foram valorizados a 31 de Dezembro de<br />
<strong>2001</strong> em € 2.348 milhões e a parte propriedade da<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária em € 1.362 milhões, ou seja um<br />
crescimento de € 242 milhões ou 21,6% relativamente<br />
a 2000. Para o mesmo perímetro de 2000, o<br />
crescimento foi de 21,9%, mesmo com uma<br />
desvalorização do Real (11,2%) relativamente ao Euro.<br />
6.3. NAV (“Net Asset Value”) dos Imóveis<br />
6.3.1. Pressupostos do cálculo do NAV dos Imóveis<br />
A Empresa decidiu adoptar International Accounting<br />
Standards (IAS) na preparação das suas contas<br />
consolidadas de <strong>2001</strong>. Daí resulta que os imóveis<br />
detidos para investimento sejam reavaliados e o seu<br />
valor de mercado seja reflectido no balanço da<br />
Empresa. A Empresa não considera, no entanto, que o<br />
“Net Asset Value” que resulta desse balanço apresente<br />
uma imagem fiel do seu valor, e isto por duas razões.<br />
Em primeiro lugar, de acordo com as IAS, não são<br />
reavaliados os imóveis em fase de promoção nem os<br />
imóveis detidos para revenda. No caso da <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária, ficam portanto registados a custo<br />
histórico, os centros comercias em promoção e os<br />
imóveis residenciais da Prædium, quer terrenos quer<br />
edifícios em promoção. A sub-estimação de valor<br />
nestes activos pode ser significativa.<br />
Em segundo lugar, de acordo com as IAS, é<br />
contabilizado imposto diferido sobre as mais-valias<br />
latentes que são reconhecidas em balanço<br />
relativamente aos imóveis de investimento. Do ponto<br />
de vista da Empresa, a dedução deste imposto<br />
diferido ao NAV é discutível. Desde logo porque a<br />
Empresa não tem intenção de alienar a sua carteira<br />
de investimento no curto prazo. Depois porque, numa<br />
situação de alienação de um imóvel, a prática do<br />
mercado não é vender o imóvel em si mas vender a<br />
empresa-veículo que o detém. Ora, em várias<br />
jurisdições é possível evitar ou diferir a tributação de<br />
ganhos na alienação de acções.<br />
Por todas estas razões, a Empresa calcula e publica um<br />
Net Asset Value que inclui a valorização a preços de<br />
mercado de todos os imóveis por si detidos e não inclui<br />
dedução para impostos sobre as mais-valias latentes.<br />
O cálculo agora efectuado é consistente com o<br />
cálculo de NAV apresentado em anos anteriores.<br />
Espera-se com esta publicação melhorar a percepção<br />
do valor da Empresa.<br />
6.3.2. NAV dos Imóveis a 31 Dezembro <strong>2001</strong><br />
Centro Colombo, Portugal<br />
Este ano modificou-se o formato de apresentação do<br />
NAV. O quadro abaixo compara o Valor de Mercado
AlgarveShopping, Portugal<br />
das propriedades com os respectivos custos<br />
históricos (líquidos de amortizações) a 31 de<br />
Dezembro de <strong>2001</strong>. A diferença entre ambos os<br />
valores permite obter uma ideia aproximada do<br />
retorno gerado por cada uma das propriedades<br />
(excluindo o efeito gerado por resultados de<br />
anos anteriores).<br />
De notar que o conceito de “valor criado” é diferente<br />
do conceito de “variação de valorização” utilizado nas<br />
contas. Ambos resultam da diferença entre valor de<br />
mercado e custo histórico da propriedade. Para<br />
calcular “valor criado” usamos, no entanto, uma<br />
definição de custo histórico diferente da usada<br />
no cálculo da “variação de valorização”.<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária, NAV a 31.12.<strong>2001</strong> (milhares de Euro)<br />
Valores de Mercado Custo Hist. Depreciado<br />
Activos % da <strong>Sonae</strong> Total Da <strong>Sonae</strong> Total % da <strong>Sonae</strong> Valor Total Valor Total Criado<br />
Imobiliária Imobiliária Imobiliária Criado / Custo Hist.<br />
AlgarveShopping 100% 77.566 77.566 41.159 41.159 36.407 88,5%<br />
Arrabida Shopping 50% 114.180 57.090 111.909 55.954 1.136 2,0%<br />
CascaiShopping 50% 186.808 93.404 50.813 25.407 67.997 267,6%<br />
Fase 2B 50% 14.638 7.319 631 316 7.003 2.218,4%<br />
50% 201.446 100.723 51.445 25.722 75.001 291,6%<br />
Centro Colombo 50% 500.498 250.249 310.178 155.089 95.160 61,4%<br />
Centro Vasco da Gama 100% 185.903 185.903 49.674 49.674 136.229 274,2%<br />
ClérigoShopping 100% 736 736 997 997 (261) (26,2%)<br />
CoimbraShopping 100% 29.265 29.265 9.281 9.281 19.984 215,3%<br />
GaiaShopping 50% 112.484 56.242 51.595 25.798 30.444 118,0%<br />
Gare do Oriente 100% 659 659 (227) (227) 886 (390,5%)<br />
Grandella 100% 3.770 3.770 2.076 2.076 1.694 81,6%<br />
GuimarãeShopping 100% 31.326 31.326 12.794 12.794 18.532 144,8%<br />
MadeiraShopping 50% 53.146 26.573 41.636 20.818 5.755 27,6%<br />
MaiaShopping 100% 41.965 41.965 21.794 21.794 20.171 92,6%<br />
NorteShopping 50% 236.344 118.172 103.998 51.999 66.173 127,3%<br />
Parque Principado 25% 131.000 32.750 117.377 29.344 3.406 11,6%<br />
Sintra Retail Park 50% 28.600 14.300 14.544 7.272 7.028 96,6%<br />
ViaCatarina 50% 60.711 31.213 38.664 19.332 11.881 61,5%<br />
Vila Lambert 100% 12.542 12.542 11.590 11.590 952 8,2%<br />
Total Investimento 1.822.141 1.071.044 990.484 540.467 530.577 98,2%<br />
Aegean Park 50% 28.814 14.407 32.909 16.455 (2.048) (12,4%)<br />
Avenida M 40 60% 27.046 16.228 26.192 15.715 512 3,3%<br />
Espimaia 100% 2.584 2.584 1.542 1.542 1.042 67,6%<br />
Parque Açores 50% 3.012 1.506 2.174 1.087 419 38,6%<br />
Parque de Famalicão 100% 3.977 3.977 3.746 3.746 231 6,2%<br />
Plaza Mayor 75% 57.847 43.385 41.755 31.317 12.069 38,5%<br />
Torres Colombo 50% 39.432 19.716 0 0 19.716 –<br />
Viana Centro 50% 2.476 1.238 2.187 1.094 144 13,2%<br />
Total Promoção 165.188 103.041 110.506 70.955 32.086 45,2%<br />
(cont.)
Valores de Mercado Custo Hist. Depreciado<br />
Activos % da <strong>Sonae</strong> Total Da <strong>Sonae</strong> Total % da <strong>Sonae</strong> Valor Total Valor Total Criado<br />
Imobiliária Imobiliária Imobiliária Criado / Custo Hist.<br />
Franca Shopping 15,72% 4.943 777 8.447 1.328 (551) (41,5%)<br />
Metropole Shopping 5% 37.740 1.887 19.972 999 888 89,0%<br />
Parque Dom Pedro 98% 144.265 140.687 90.239 88.001 52.686 59,9%<br />
Pátio Brasil 5,21% 56.870 2.962 20.656 1.076 1.886 175,3%<br />
Penha Shopping 7,19% 28.039 2.016 9.761 702 1.314 187,3%<br />
Tivoli Shopping 12,5% 11.960 1.495 9.915 1.239 256 20,6%<br />
Expansão Franca Shopping 16% 115 18 0 0 18 –<br />
Expansão Penha Shopping 7% 5.855 421 0 0 421 –<br />
Total Brasil 289.787 150.263 158.990 93.345 56.919 61,0%<br />
Country Club Maia 56% 8.286 4.640 4.196 2.350 2.290 97,5%<br />
Douro Foz 56% 2.205 1.235 2.003 1.122 113 10,1%<br />
Edifício D.João V 28% 4.976 1.393 1.496 419 974 232,5%<br />
Gaia III e Viseu 56% 4.798 2.687 6.655 3.727 (1.040) (27,9%)<br />
Prédios Privados 56% 14.995 8.397 11.411 6.390 2.007 31,4%<br />
Quinta da Azenha 56% 4.266 2.389 1.841 1.031 1.358 131,7%<br />
Quinta das Sedas 56% 23.752 13.301 18.978 10.628 2.673 25,2%<br />
S. Martinho do Porto 56% 140 78 159 89 (11) (11,8%)<br />
Torre São Gabriel 56% 760 426 730 409 17 4,1%<br />
Torre São Rafael 56% 6.910 3.870 6.701 3.752 117 3,1%<br />
Total Prædium 71.088 38.416 54.170 29.916 8.500 28,4%<br />
TOTAL 2.348.204 1.362.763 1.314.150 734.683 628.081 85,5%<br />
NAV – IAS 611.507<br />
(+) Valor criado – CascaiShopping Fase B 7.003<br />
(+) Valor criado – Concessões 2.319<br />
(+) Valor criado – Desenvolvimento<br />
(+) Valor criado – P. D. Pedro<br />
12.370<br />
e expansão <strong>Sonae</strong> Enplanta 53.125<br />
(+) Valor criado – Torres Colombo 19.716<br />
(+) Valor criado – Prædium 8.500<br />
(+) Impostos Diferidos (activo) 217.956<br />
(–) Impostos Diferidos (passivo) 2.149<br />
(+) Reavaliação Swaps 3.477<br />
Net Asset Value (1) 933.824<br />
Net Asset Value por Acção em € (1) 24,9<br />
CoimbraShopping, Portugal<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária, NAV a 31.12.<strong>2001</strong> (milhares de Euro)
Milhões de Euro<br />
MadeiraShopping, Portugal<br />
No cálculo de “valor criado”, o custo histórico da<br />
propriedade inclui os custos de marketing e<br />
comercialização (como adição ao investimento) e<br />
direitos de ingresso recebidos (como dedução ao<br />
investimento). A contabilidade trata, no entanto, estes<br />
dois valores como custo e proveito do ano,<br />
respectivamente, e não como parte do investimento.<br />
O NAV, a 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>, da parte dos<br />
imóveis atribuíveis à <strong>Sonae</strong> Imobiliária (incluindo<br />
imóveis residenciais e outros, em Portugal e no<br />
estrangeiro – conforme quadro) atingiu os € 934<br />
milhões, contra € 752 milhões em 31.12.2000.<br />
O crescimento experimentado foi de € 181 milhões,<br />
isto é 24,1%. O NAV por acção dos imóveis<br />
atribuíveis à Empresa cifrou-se em € 24,90.<br />
1.000<br />
900<br />
800<br />
700<br />
600<br />
500<br />
400<br />
300<br />
200<br />
100<br />
0,0<br />
379<br />
7. Situação Financeira e Resultados<br />
7.1. Mercado de Capitais<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária:<br />
NAV do total do imobilliário<br />
459<br />
643<br />
752<br />
934<br />
31.12.97 31.12.98 31.12.99 31.12.00 31.12.01<br />
As acções da <strong>Sonae</strong> Imobiliária foram cotadas pela<br />
última vez em 13.12.<strong>2001</strong> a € 15,71, situando-se a<br />
capitalização bolsista da Empresa nos € 589.125.000.<br />
As acções da Empresa tiveram, em <strong>2001</strong> e enquanto<br />
cotadas, uma evolução muito positiva tendo<br />
experimentado um acréscimo de preço de 25,2%<br />
entre 29.12.2000 e 13.12.<strong>2001</strong>. Neste mesmo<br />
período, as acções da <strong>Sonae</strong> Imobiliária suplantaram<br />
em cerca de 45,3% o desempenho do BVL-30.<br />
200<br />
180<br />
160<br />
140<br />
120<br />
100<br />
80<br />
135<br />
125<br />
115<br />
105<br />
95<br />
85<br />
75<br />
65<br />
BVLP – Evolução do preço das acções <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
versus PSI-30 (desde a OPV)<br />
04.12.97<br />
16.02.98<br />
27.04.98<br />
06.07.98<br />
09.09.98<br />
16.11.98<br />
28.01.99<br />
08.08.99<br />
16.06.99<br />
23.08.99<br />
28.10.99<br />
10.01.00<br />
15.03.00<br />
25.05.00<br />
01.08.00<br />
09.10.00<br />
18.12.00<br />
26.02.01<br />
08.05.01<br />
13.07.01<br />
19.09.01<br />
27.11.01<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
PSI-30<br />
BVLP – Evolução do preço das acções <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
versus PSI-30 em <strong>2001</strong><br />
29.12.00<br />
17.01.01<br />
02.02.01<br />
20.02.01<br />
08.03.01<br />
26.03.01<br />
12.04.01<br />
03.05.01<br />
21.05.01<br />
06.06.01<br />
25.06.01<br />
11.07.01<br />
27.07.01<br />
14.08.01<br />
31.08.01<br />
18.09.01<br />
04.10.01<br />
23.10.01<br />
09.11.01<br />
27.11-01<br />
12.12.01<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
PSI-30<br />
Se tomado o período antes do anúncio da OPA (de<br />
29.12.2000 a 17.10.<strong>2001</strong>), a cotação das acções<br />
da <strong>Sonae</strong> Imobiliária cresceu de 9,16% e suplantou o<br />
índice BVL-30 em 32,7%.
56<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
1.250<br />
1.200<br />
1.150<br />
1.100<br />
1.050<br />
1.000<br />
Comparativamente com o Índice EPRA (Real Estate<br />
Euro Zone) as acções da <strong>Sonae</strong> Imobiliária tiveram<br />
também um comportamento francamente positivo no<br />
período de 29.12.2000 a 13.12.<strong>2001</strong>, suplantando<br />
950<br />
900<br />
850<br />
800<br />
Evolução das acções da <strong>Sonae</strong> Imobiliária versus<br />
EPRA – EuroZone RE Index (desde início do índice)<br />
30.12.99<br />
03..02.00<br />
08.04.00<br />
11.05.00<br />
19.05.00<br />
23.06.00<br />
27.07.00<br />
31.08.00<br />
04.10.00<br />
09.11.00<br />
15.12.00<br />
23.01.00<br />
26.02.01<br />
30.03.01<br />
09-05.01<br />
12.06.01<br />
17.07.01<br />
21.08.01<br />
24.09.01<br />
29.10.01<br />
03.12.01<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
EPRA-EuroZone RE Index<br />
Conforme recente solicitação da CMVM, junto se<br />
inclui um gráfico do comportamento do valor das<br />
acções da <strong>Sonae</strong> Imobiliária relativamente às datas<br />
17.00<br />
16.00<br />
15.00<br />
14.00<br />
13.00<br />
12.00<br />
11.00<br />
10.00<br />
29.12.00<br />
12.01.01<br />
25.01.01<br />
07.02.01<br />
este índice em 27,87%. Tomando somente o período<br />
antes do anúncio da OPA (de 29.12.2000 a<br />
17.10.<strong>2001</strong>) as acções da <strong>Sonae</strong> Imobiliária bateram<br />
o EPRA Euro Zone em 13,05%.<br />
1.300<br />
1.250<br />
1.200<br />
1.150<br />
1.100<br />
1.050<br />
1.000<br />
950<br />
900<br />
850<br />
800<br />
Evolução das acções da <strong>Sonae</strong> Imobiliária versus<br />
EPRA – EuroZone RE Index (em <strong>2001</strong>)<br />
29.12.00<br />
17.01.01<br />
02.02.01<br />
20.02.01<br />
08.03.01<br />
26.03.01<br />
12.04.01<br />
03.05.01<br />
21.05.01<br />
06.06.01<br />
25.06.01<br />
11.07.01<br />
27.07.01<br />
17.08.01<br />
31.08.01<br />
18.09.01<br />
04.10.01<br />
23.10.01<br />
09.11.01<br />
27.11.01<br />
13.12.01<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
EPRA-EuroZone RE Index<br />
dos anúncios de factos relevantes feitos pela<br />
Empresa durante o ano de <strong>2001</strong>.<br />
Evolução do preço das acções da <strong>Sonae</strong> Imobiliária <strong>2001</strong> e anúncio de factos relevantes<br />
Apresentação de<br />
<strong>Contas</strong> 2000<br />
20.02.01<br />
05-.03.01<br />
16.03.01<br />
29.03.01<br />
Apresentação de<br />
<strong>Contas</strong> 1º Trim. <strong>2001</strong><br />
12.04.01<br />
27.04.01<br />
11.05.01<br />
10.01.00<br />
24.05.01<br />
06.06.01<br />
20.06.01<br />
03.07.01<br />
16.07.01<br />
27.07.01<br />
Apresentação de<br />
<strong>Contas</strong> 1º Sem. <strong>2001</strong><br />
09.08.01<br />
23.08.01<br />
Refinanciamento<br />
do Centro Colombo<br />
05.09.01<br />
18.09.01<br />
01.10.01<br />
Anúncio<br />
de OPA<br />
Apresentação de<br />
<strong>Contas</strong> 3º Trim. <strong>2001</strong><br />
15.10.01<br />
26.10.01<br />
ViaCatarina, Portugal<br />
09.11.01<br />
22.11.01<br />
05.12.01
Centro Colombo, Portugal<br />
7.2. Desempenho Financeiro<br />
7.2.1. Alteração de políticas contabilísticas<br />
Tal como referido anteriormente, a Empresa decidiu<br />
adoptar as International Accounting Standards (IAS)<br />
na preparação das suas contas consolidadas de<br />
<strong>2001</strong>. As contas de 2000 e, quando necessário, as<br />
de 1999, foram refeitas na mesma base, de modo a<br />
permitir comparação.<br />
As principais diferenças entre as contas IAS e as<br />
contas POC, anteriormente produzidas pela Empresa,<br />
são as seguintes:<br />
• os imóveis detidos para investimento são<br />
reavaliados anualmente, com base em relatório de<br />
avaliação de entidade independente (a <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária já desde 1997 que publica relatório de<br />
avaliação independente dos seus imóveis);<br />
• a variação de valor no exercício dos imóveis detidos<br />
para investimento, ou imóveis em desenvolvimento<br />
que são concluídos e entram em operação, é<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Brasil BV<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Asset Mgm. S.A.<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Assets, SGPS<br />
(Empresas<br />
Proprietárias) BVs<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Serviços Apoio a Empresas<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária SGPS<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Developments, SGPS<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Developments S.A.<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Desarollos S.A.<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Itália S.R.L.<br />
<strong>Sonae</strong>West<br />
Shopping AG<br />
<strong>Sonae</strong>Charagionis<br />
Services S.A.<br />
reconhecida como proveito ou custo do exercício;<br />
• sobre esse proveito ou custo, são reconhecidos<br />
impostos diferidos;<br />
• dada a reavaliação dos imóveis detidos para<br />
investimento, não são calculadas amortizações<br />
desses imóveis;<br />
• a dívida e contratos derivados da empresa são<br />
também reavaliados para valores de mercado.<br />
7.2.2. A organização da <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
A reestruturação de participações realizada em<br />
Dezembro de 2000 destinou-se a ajustar o quadro<br />
societário do grupo à divisão pelos negócios de<br />
Promoção de Centros Comerciais, Investimento em<br />
Centros Comerciais, Gestão de Centros Comerciais,<br />
Centros Comerciais Brasil, Parques de<br />
Estacionamento e Promoção Residencial.<br />
Essa organização da <strong>Sonae</strong> Imobiliária mantém-se e<br />
pode ser ilustrada da seguinte forma:<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Property Mgm. SGPS<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Gestão S.A.<br />
CCC – Consultoria<br />
Centros Comerciales S.A.<br />
SPEL S.A. PRÆDIUM S.A.
7.2.3. Análise das contas consolidadas<br />
7.2.3.1. Demonstração de Resultados<br />
Em termos consolidados, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
concluiu o exercício de <strong>2001</strong> com proveitos totais<br />
de € 308,6 milhões, face a € 192,3 milhões em<br />
2000, representando um crescimento de 60,5%<br />
relativamente àquele ano. Esta variação ficou a<br />
dever-se ao aumento das rendas e a um aumento<br />
Centro Vasco da Gama, Portugal<br />
significativo do volume de trabalho realizado em<br />
projectos da Prædium (variação de Existências).<br />
O resultado da Empresa, em IAS, teve dois componentes<br />
principais. O primeiro, Resultado Directo dos<br />
Investimentos, atingiu € 73,8 milhões – corresponde ao<br />
resultado das operações e apresenta um crescimento<br />
significativo face a 2000, devido a crescimento orgânico<br />
e ao efeito dos novos centros inaugurados no período.<br />
O segundo componente corresponde aos Proveitos<br />
(milhares de Euro)<br />
Demonstração de Resultados Consolidados <strong>2001</strong> 2000 Var. %<br />
Total de Proveitos Directos dos Investimentos 308.593 192.292 60,5%<br />
FSE 202.118 109.654 84,3%<br />
Custos com o Pessoal 18.605 14.747 26,2%<br />
Outros Custos 14.117 13.339 5,8%<br />
Total de Custos Directos dos Investimentos 234.840 137.740 70,5%<br />
Resultado Directo dos Investimentos (EBITDA) 73.753 54.552 35,2%<br />
Proveitos Indirectos da avaliação dos Investimentos (IAS 40) 101.804 57.159 78,1%<br />
Proveitos Indirectos da alienação de Propriedades de Investimento 14.729 0 –<br />
Resultado Indirecto dos Investimentos 116.533 57.159 103,9%<br />
Resultado Directo e Indirecto dos Investimentos 190.286 111.711 70,3%<br />
Amortizações 1.710 2.506 (31,8%)<br />
Custos Financeiros Líquidos 14.500 9.744 48,8%<br />
Resultado antes de Impostos 174.076 99.461 75,0%<br />
Impostos sobre o Resultado Directo do Investimento 14.560 10.919 33,3%<br />
Impostos Diferidos s/ Proveitos da avaliação dos Investimentos (IAS 40) 39.008 25.404 53,6%<br />
Total dos Impostos 53.567 36.323 47,5%<br />
Interesses Minoritários (375) 206 –<br />
Resultado Líquido após Interesses Minoritários 120.883 62.932 92,1%
NorteShopping, Portugal<br />
Indirectos de Investimentos (€ 116,5 milhões) e divide-se<br />
entre Ganho de Valorização de Imóveis (€ 101,8<br />
milhões) e Ganho de Alienação de Investimentos (€ 14,7<br />
milhões). A este valor, foram deduzidos Impostos<br />
Diferidos correspondentes a (€ 39,0 milhões).<br />
Os Custo Financeiros Líquidos atingiram € 14,5 milhões.<br />
Os Impostos a Pagar atingem € 14,6 milhões,<br />
correspondendo a uma taxa efectiva de imposto baixa<br />
dado que são calculados sobre o resultado calculado de<br />
acordo com as normas portuguesas (POC).<br />
O Resultado Líquido atingiu € 120,9 milhões face a<br />
€ 62,9 milhões em 2000.<br />
7.2.3.2. Balanço<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária continua a apresentar uma<br />
situação financeira sólida. O Endividamento<br />
(correspondendo a Empréstimos e Outros<br />
Passivos, Correntes e Não-Correntes menos Caixa)<br />
aumentou no ano de € 339 milhões para € 459<br />
milhões. Ao mesmo tempo, ocorreu um incremento<br />
da base de activos da Empresa, quer por<br />
investimento quer por aumento de valor (com<br />
correspondente aumento do Capital Próprio).<br />
Em resultado de tudo isto, a Alavancagem<br />
(Endividamento em percentagem do Activo menos<br />
Caixa) cresceu apenas de 29% para 35%.<br />
Consideramos confortável este nível de Endividamento.<br />
Para além disso, o montante disponível em Caixa no fim<br />
do ano representa uma base sólida para o esforço de<br />
investimento previsto para 2002.<br />
Activos Não-Correntes 1.307.174 1.034.397 26,4%<br />
Activos Correntes<br />
Outros Activos Correntes 136.782 139.088 (1,7%)<br />
Caixa 145.565 28.698 407,2%<br />
Total do Activo 1.589.521 1.202.183 32,2%<br />
Capital 187.125 187.125<br />
Reservas 302.953 248.639 21,8%<br />
Resultado do exercício 120.883 62.932 92,1%<br />
Capital Próprio 610.961 498.696 22,5%<br />
Interesses Minoritários 8.387 8.884 (5,6%)<br />
Passivo Não-Corrente<br />
Empréstimos e Outros Passivos 542.986 312.476 73,8%<br />
Impostos Diferidos Passivos 218.943 195.223 12,2%<br />
Passivo Corrente<br />
(milhares de Euro)<br />
Balanço Consolidado <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Empréstimos 62.122 54.687 13,6%<br />
Outros Passivos 146.122 132.217 10,5%<br />
Total do Passivo 970.173 694.603 39,7%<br />
Capital Próprio, Interesses Minoritários e Passivo Total 1.589.521 1.202.183 32,2%
60<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Discrimina-se abaixo a composição da dívida remunerada<br />
de médio e longo prazo da <strong>Sonae</strong> Imobiliária:<br />
Detalhe de Empréstimos de Longo Prazo – líquidos da parcela de Curto Prazo<br />
Empréstimos Bancários de Longo Prazo<br />
Empresa Entidade Limite (€) Montante Vencimento Tipo de<br />
Financeira Utilizado (€) Amortização<br />
Colombo, S.A. (1) Rheinhyp 112.250.000 112.250.000 19.09.2026 Anual<br />
Imo-R, S.A. (1) BEI 17.608.362 14.225.704 15.06.2009 Trimestral<br />
BPI 3.673.033 2.967.424 15.06.2009 Trimestral<br />
Eurohypo, BPI 18.750.000 18.243.158 15.06.2011 Trimestral<br />
Citibank 24.939.895 14.877.276 17.12.2003 Final<br />
Caisgere, SGPS, S.A. CGD 13.467.543 13.467.543 10.09.2004 Final<br />
SM, S.A. (1) CGD 9.975.958 820.639 15.11.2003 Semestral<br />
CGD 13.716.942 12.469.947 31.12.2009 Mensal<br />
Vasco da Gama, S.A. BEI 24.939.895 19.867.120 15.06.2010 Anual<br />
MadeiraShopping, S.A. (1) BCP 12.220.548 11.635.610 01.05.2010 Trimestral<br />
Sintra Retail Park, S.A. (1) BPI 6.234.974 6.001.162 02.08.2010 Semestral<br />
SPEL, S.A. (1) BPI 5.611.476 5.231.497 Dez.2010 Semestral<br />
<strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A. (1) Diversos – 1.568.926 Diversos Trimestral<br />
Prædium, S.A. CGD 9.975.958 9.975.958 13.09.2004 Final<br />
AlgarveShopping, S.A. BCP, CGD 33.668.858 19.087.779 17.04.2013 Trimestral<br />
Plaza Mayor, S.A. Rheinhyp 35.459.714 25.272.559 04.10.2017 Anual<br />
Rule, SGPS, S.A. Rheinhyp 64.843.727 64.843.727 17.07.2026 Anual<br />
Inparsa, SGPS, S.A. (1) Rheinhyp 27.500.000 27.500.000 07.11.2026 Anual<br />
Capital Plus, S.A. (1)<br />
Grupo Lar Parque<br />
Eurohypo, BBVA 27.750.000 25.375.000 15.03.2017 Trimestral<br />
Principado, S.A. (2)<br />
Total de Empréstimos<br />
Rheinhyp 24.040.484 24.040.484 04.10.2021 Anual<br />
Bancários de Longo Prazo (€) 486.627.367 429.721.512<br />
Notas: (1) Refere-se a apenas 50% da dívida<br />
(2) Refere-se a apenas 25% da dívida<br />
Empréstimos Obrigacionistas<br />
Empresa Data Emissão Montante (€) Vencimento Tipo de Amort.<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária SGPS, S.A. 20.01.98 39.903.832 20.01.2005 Final<br />
22.12.99 50.000.000 22.12.2006 Final<br />
ViaCatarina, Portugal
GuimarãeShopping, Portugal<br />
7.2.4. <strong>Contas</strong> de Gestão por Negócio (não-auditadas)<br />
Finalmente, apresentam-se demonstrações de<br />
resultados não-auditadas de todos os negócios. Note-se<br />
que se tratam de contas de gestão que podem,<br />
portanto, não respeitar fielmente as regras<br />
contabilísticas em vigor. As contas de 2000<br />
correspondem às contas anteriormente publicadas<br />
re-expressas de acordo com as normas IAS.<br />
7.2.4.1. Promoção de Centros Comerciais e de Lazer<br />
Este negócio contribuiu com € 511 mil para o<br />
Resultado Consolidado, versus uma perda de<br />
€ 1,214 milhões em 2000.<br />
Os proveitos, em ambos os anos, incluem dois<br />
componentes. O primeiro corresponde aos fees de<br />
gestão de promoção imobiliária debitados a<br />
projectos em curso. O segundo corresponde à<br />
atribuição a este negócio de parte do valor criado<br />
relativo a centros comerciais inaugurados no ano<br />
(valor calculado de acordo com o quadro<br />
apresentado em 6.3.2 NAV dos Imóveis a 31 Dez<br />
<strong>2001</strong>). O valor criado nesses centros é dividido do<br />
seguinte modo: negócio de Investimento 90%,<br />
negócio de Promoção 10%. Tal como referido no<br />
passado, a Empresa acha que o negócio Promoção<br />
deve ser remunerado de acordo com o valor<br />
efectivamente criado na fase de promoção.<br />
Desenvolvimento de Centros Comerciais (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Project Development Fees 6.800 4.129 65%<br />
Success Fees (IAS 40) 4.610 605 –<br />
Serviços Prestados 11.411 4.734 141%<br />
Subcontratos 3.185 168 –<br />
Fornecimentos e Serviços Externos 3.913 2.614 50%<br />
Custos com Pessoal 3.460 3.463 0%<br />
Outros Custos 2 139 (99%)<br />
Custos Operacionais 10.559 6.383 65%<br />
Amortizações 41 69 (41%)<br />
Provisões 0 0 –<br />
Resultado Operacional Bruto 811 (1.719) (147%)<br />
Resultado Operacional Não-recorrente 27 30 (11%)<br />
Resultado Operacional 838 (1.689) (150%)<br />
Resultado Financeiro (71) (11) –<br />
Resultado Antes de Impostos 767 (1.701) (145%)<br />
Imposto sobre Rendimento (1.266) (617) 105%<br />
Impostos Diferidos 1.521 130 –<br />
Resultado Líquido do Exercício 511 (1.214) (142%)
De notar ainda que os Custos Operacionais<br />
aumentaram significativamente de 2000 para<br />
<strong>2001</strong> (de € 6,4 para € 10,6 milhões) – um sinal<br />
claro do empenhamento da Empresa no<br />
crescimento futuro.<br />
NorteShopping, Portugal<br />
7.2.4.2. Investimento em Centros Comerciais<br />
e de Lazer<br />
Este negócio contribuiu com € 116,1 milhões para o<br />
Resultado Consolidado face a € 60,6 milhões, em 2000.<br />
Investimento em Centros Comerciais (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Proveitos de Remunerações Fixas 70.458 54.103 30%<br />
Proveitos de Remunerações Variáveis 8.264 7.086 17%<br />
Proveitos de Direitos de Ingresso 16.149 3.854 –<br />
Outros Proveitos 3.795 2.953 29%<br />
Proveitos Operacionais dos Centros Comerciais 98.666 67.996 45%<br />
Comissão de Gestão dos Centros Comerciais 4.922 3.528 40%<br />
Custos com Despesas Comuns de lojas Vagas 434 399 9%<br />
Custos de Comercialização 6.448 2.912 121%<br />
Contribuição Autárquica 3.254 2.894 12%<br />
Conservação e Reparação 3.696 5.070 (27%)<br />
Outros Custos Operacionais 4.374 4.313 1%<br />
Custos Operacionais dos Centros Comerciais 23.127 19.115 21%<br />
Resultado Operacional Bruto do Centro Comercial 75.539 48.881 55%<br />
Proveitos de Escritórios 1.198 1.169 3%<br />
Custos de Escritórios 40 55 (27%)<br />
Resultado Operacional Bruto de Escritórios 1.158 1.114 4%<br />
Proveitos Parque de Estacionamento 6.424 5.173 24%<br />
Custos Parque de Estacionamento 3.150 2.720 16%<br />
Resultado Operacional Bruto do estacionamento 3.274 2.453 33%<br />
Proveitos de Co-geração 2.044 2.592 (21%)<br />
Custos de Co-geração 1.575 2.195 (28%)<br />
Resultado Operacional Bruto da Co-geração 469 397 18%<br />
Fornecimentos e Serviços Externos 7.060 2.146 –<br />
Custos com Pessoal 322 129 150%<br />
Custos de Estrutura 7.382 2.275 –<br />
Resultado Operacional Bruto Total 73.057 50.570 44%<br />
Amortizações 639 1.144 (44%)<br />
Provisões 89 244 (63%)<br />
Resultado Operacional Recorrente 72.329 49.183 47%<br />
Resultado Operacional Não Recorrente 65 240 (73%)<br />
(cont.)
AlgarveShopping, Portugal<br />
Investimento em Centros Comerciais (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Resultado Operacional 72.393 49.423 46%<br />
Proveitos Financeiros 7.998 2.841 182%<br />
Custos Financeiros 24.790 12.917 92%<br />
Resultado Financeiro (16.792) (10.076) 67%<br />
Resultado Corrente 55.601 39.346 41%<br />
Outros Proveitos Não Recorrentes 1.716 3.016 (43%)<br />
Outros Custos Não Recorrentes 2.477 1.968 26%<br />
Ganho Líquido de Valorização realizada 13.631 – –<br />
Ganho de Valorização não realizada (IAS 40) 96.987 55.770 74%<br />
Resultado Antes de Imposto 165.458 96.164 72%<br />
Imposto sobre Rendimento 11.464 9.723 18%<br />
Impostos Diferidos 37.896 25.885 46%<br />
Resultado Líquido do Exercício 116.098 60.557 92%<br />
Os Proveitos deste negócio incluem dois componente<br />
essenciais. O primeiro corresponde aos proveitos das<br />
operações – em <strong>2001</strong>, o que chamamos Resultado<br />
Operacional Bruto de Centros Comerciais atingiu<br />
€ 72,3 milhões face a € 49,2 milhões em 2000.<br />
Este crescimento significativo resultou de três factores.<br />
Por um lado, o crescimento orgânico do negócio, já<br />
descrito neste relatório. Por outro lado, o impacto das<br />
inaugurações do MadeiraShopping e do<br />
AlgarveShopping, e da contribuição do primeiro ano<br />
completo de operação do Sintra Retail Park.<br />
Finalmente, há componentes de proveitos e custos que<br />
têm tratamento em IAS diferente do que teriam sob<br />
Normas Portuguesas (POC) – esse tratamento em IAS<br />
aumenta precisamente a volatilidade (no caso, o<br />
crescimento) do resultado. Referimo-nos aos direitos de<br />
ingresso, custos de marketing pré-abertura, fees de<br />
comercialização por um lado e despesas de<br />
manutenção de longo prazo por outro. Nos três<br />
primeiros casos, a política adoptada em POC era diferi--los<br />
pelo prazo do contrato de utilização de loja, no último<br />
caso, a política adoptada era capitalizá-los.<br />
Em IAS, todos estes valores devem ser levados à<br />
conta de resultados. Este facto aumentará a<br />
volatilidade do resultado da Empresa, por um lado,<br />
mas, por outro, aproxima as nossas contas da<br />
realidade financeira de pagamentos/recebimentos.<br />
O Ganho de Valorização de Imóveis foi de € 96,9<br />
milhões. Deste montante, € 9,9 milhões correspondem<br />
ao ganho na venda do GaiaShopping (diferença entre o<br />
valor de mercado de 2000 do imóvel e o seu preço de<br />
venda). Os restantes € 87 milhões correspondem a<br />
ganhos não-realizados de valorização nas restantes<br />
propriedades de investimento.<br />
O GaiaShopping gerou ainda um ganho adicional de<br />
€ 13,6 milhões que resultou da anulação dos<br />
Impostos Diferidos constituídos em anos anteriores.<br />
Em POC, o ganho na transacção do GaiaShopping<br />
corresponderia à diferença entre o preço de venda<br />
e o custo histórico do imóvel.<br />
O Imposto sobre o Rendimento é de € 11,5 milhões<br />
e é calculado ao nível das empresas individuais ou<br />
ao nível de grupos fiscais, de acordo com as Normas<br />
Portuguesas de Contabilidade.
7.2.4.3. Gestão de Centros Comerciais e de Lazer<br />
Este negócio teve uma performance positiva no<br />
ano de <strong>2001</strong>. Os Proveitos Operacionais<br />
Recorrentes cresceram 26% em resultado do<br />
início da gestão de AlgarveShopping e<br />
MadeiraShopping em Portugal, do centro<br />
comercial de Abadiño em Espanha, e do primeiro<br />
ano completo de gestão do Sintra Retail Park. No<br />
fim do ano, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária Gestão assumiu,<br />
por outro lado, a gestão do Arrábida Shopping.<br />
O crescimento elevado em Outros Proveitos tem<br />
a ver com fees de comercialização.<br />
CascaiShopping, Portugal<br />
Os Custos de Estrutura aumentaram 20% para fazer<br />
face a esse incremento de actividade. As<br />
Amortizações correspondem, em grande medida, a<br />
amortização de goodwill gerado com a aquisição de<br />
ume empresa de gestão no estrangeiro. O Resultado<br />
Financeiro gerado pela aplicação de excedentes de<br />
tesouraria aumentou, por outro lado, em 58%, para<br />
€ 1,1 milhões. Houve uma perda Não-Recorrente de<br />
€ 314 milhares na venda de imobilizado.<br />
A contribuição deste negócio para o Resultado<br />
consolidado foi de € 2,8 milhões neste ano, face a<br />
€ 2,4 milhões em 2000 o que representa um<br />
crescimento de 17%.<br />
Gestão de Centros Comerciais (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Serviços de Gestão de Centros Comerciais 7.653 6.632 15%<br />
Fees de Gestão de Despesas Comuns e Fundo de Promoção 2.934 2.482 18%<br />
Outros Proveitos 4.114 2.533 62%<br />
Proveitos de Serviços de Gestão 14.701 11.647 26%<br />
Proveitos de Despesas Comuns e Fundo de Promoção 46.819 37.808 24%<br />
Custos de Despesas Comuns e Fundo de Promoção 46.703 37.873 23%<br />
Margem de Despesas Comuns e Fundo de Promoção 116 (65) (279%)<br />
Fornecimentos e Serviços Externos 6.932 5.709 21%<br />
Custos com Pessoal 3.257 2.777 17%<br />
Custos de Estrutura 10.188 8.486 20%<br />
Resultado Operacional Bruto 4.629 3.097 49%<br />
Amortizações 316 243 30%<br />
Resultado Operacional Recorrente 4.313 2.853 51%<br />
Proveitos Financeiros 1.276 809 58%<br />
Custos Financeiros 163 105 55%<br />
Resultado Financeiro 1.113 704 58%<br />
Outros Proveitos/(Custos) Não-recorrentes (314) 91 (444%)<br />
Resultado antes de Impostos 5.112 3.649 40%<br />
Imposto sobre Rendimento 2.302 1.238 86%<br />
Resultado Líquido do Exercício 2.811 2.411 17%
NorteShopping, Portugal<br />
7.2.4.4. Centros Comerciais Brasil<br />
Este negócio inclui quer investimento (<strong>Sonae</strong><br />
Enplanta) quer gestão (Unishopping) quer promoção<br />
(Parque D. Pedro) de centros comerciais. Do<br />
investimento, resultam os Proveitos Operacionais de<br />
Centros Comerciais, de € 1,3 milhões – a redução<br />
face a 2000 deve-se à desvalorização do Real.<br />
Da gestão, resultam os Proveitos de Serviços de<br />
Gestão de € 1,3 milhões relativos aos contratos de<br />
gestão dos cinco centros comerciais onde a <strong>Sonae</strong><br />
Enplanta detém também participação. Finalmente, os<br />
Proveitos de Promoção Imobiliária (€ 875 mil)<br />
correspondem a serviços de promoção prestados<br />
pela Unishopping ao Parque D. Pedro.<br />
Na função financeira, os custos referem-se a<br />
encargos com financiamentos locais e os proveitos<br />
referem-se à capitalização de juros no projecto<br />
Parque D. Pedro.<br />
O negócio apresenta um Ganho Não-Realizado de<br />
€ 221 mil no portfolio de cinco centros comerciais<br />
detidos. Os Impostos Diferidos surgem devido a<br />
esse ganho.<br />
A contribuição total deste negócio para o Resultado<br />
Consolidado é de € 397 milhares.<br />
Brasil (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Proveitos de Remunerações Fixas 1.056 1.110 (5%)<br />
Proveitos de Remunerações Variáveis 114 135 (15%)<br />
Proveitos de Direitos de Ingresso Diferidos 77 79 (3%)<br />
Outros Proveitos 58 114 (49%)<br />
Proveitos Operacionais dos Centros Comerciais 1.306 1.438 (9%)<br />
Comissão de Gestão dos Centros Comerciais 54 57 (5%)<br />
Custos com Despesas Comuns de lojas Vagas 150 88 70%<br />
Outros Custos Operacionais 258 336 (23%)<br />
Custos Operacionais dos Centros Comerciais 462 481 (4%)<br />
Resultado Operacional Bruto do Centro Comercial 844 957 (12%)<br />
Proveitos Parque de Estacionamento 134 59 126%<br />
Custos Parque de Estacionamento 99 0 –<br />
Resultado Operacional Bruto do estacionamento 35 59 (41%)<br />
Proveitos de Promoção Imobiliária 875 352 148%<br />
Proveitos de Serviços de Gestão 1.309 1.722 (24%)<br />
Proveitos de Serviços Prestados 2.184 2.074 5%<br />
Custos com FSE's 1.033 1.087 (5%)<br />
Custos com Pessoal 1.249 900 39%<br />
Custos de Estrutura 2.281 1.988 15%<br />
Resultado Operacional Bruto Total 781 1.103 (29%)<br />
Amortizações 89 29 –<br />
Provisões 143 72 98%<br />
Resultado Operacional Recorrente 550 1.001 (45%)<br />
(cont.)<br />
65<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
66<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
7.2.4.5. SPEL – Parques de Estacionamento<br />
O negócio de Estacionamento contribuiu com € 600<br />
milhares para o Resultado Consolidado face a € 509<br />
milhares no ano anterior, o que representa um<br />
aumento de 18%.<br />
Este crescimento de Resultados foi gerado nos<br />
parques sob concessão que tiveram um aumento de<br />
proveitos operacionais de € 268 mil. Para além do<br />
Shopping Franca, Brasil<br />
Brasil (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Resultado Operacional Não Recorrente (30) (39) (22%)<br />
Resultado Operacional 520 963 (46%)<br />
Proveitos Financeiros 2.806 188 –<br />
Custos Financeiros 3.178 588 –<br />
Resultado Financeiro (372) (399) (7%)<br />
Resultado Corrente 148 564 (74%)<br />
Ganho de Valorização não realizada (IAS 40) 221 800 (72%)<br />
Resultado Antes de Imposto 369 1.364 (73%)<br />
Imposto sobre Rendimento 207 341 (39%)<br />
Impostos Diferidos (235) 524 (145%)<br />
Resultado Liquido do Exercício 397 499 (20%)<br />
crescimento nos parques em operação, vários<br />
parques foram inaugurados no ano (St. Cristina em<br />
Viseu e Infante, Cordoaria e Leões, no Porto.)<br />
As Rendas de Concessões aumentaram em linha com<br />
o incremento de actividade. Os Encargos Financeiros<br />
aumentaram também na medida em que se deixaram<br />
de capitalizar os respectivos custos nos novos<br />
parques inaugurados em <strong>2001</strong>.<br />
SPEL (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Proveitos de Parques sob Concessão 1.467 1.267 16%<br />
Serviços de Gestão 652 623 5%<br />
Outros Proveitos 112 72 55%<br />
Proveitos Operacionais Recorrentes 2.230 1.962 14%<br />
Fornecimentos e Serviços Externos 646 598 8%<br />
Custos com Pessoal 374 350 7%<br />
Taxas de Concessão 173 145 19%<br />
Custos Operacionais Recorrentes 1.194 1.093 9%<br />
Resultado Operacional Bruto 1.037 869 19%<br />
Amortizações 101 64 58%<br />
Resultado Operacional Recorrente 936 787 19%<br />
(cont.)
Centro Colombo, Portugal<br />
SPEL (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Resultado Operacional Não-recorrente (0) 6 (107%)<br />
Resultado Operacional 935 793 18%<br />
Proveitos Financeiros 17 11 53%<br />
Custos Financeiros 57 5 –<br />
Resultado Financeiro (40) 7 (718%)<br />
Resultado antes de Impostos 895 790 13%<br />
Imposto sobre Rendimento 295 281 5%<br />
Resultado Líquido do Exercício 600 509 18%<br />
7.2.4.6. Prædium – Promoção Residencial<br />
A Prædium realizou em <strong>2001</strong> um volume de negócios<br />
significativo (Vendas de € 46,8 milhões) dado que<br />
concluiu a promoção e entregou os apartamentos e<br />
lojas vendidos nos empreendimentos Douro Foz (Porto,<br />
Portugal) e Torre S. Gabriel (Lisboa, Portugal). Para<br />
além disso, a empresa vendeu um terreno considerado<br />
não-estratégico (Imohora, no Porto, Portugal).<br />
O resultado das vendas foi positivo nos casos da Douro<br />
Foz e da Imohora. No caso da Torre São Gabriel, a<br />
empresa registou, no entanto, um prejuízo que teve por<br />
base desvios nos custos de construção, explicáveis pela<br />
complexidade e nível de qualidade bastante elevado que<br />
se decidiu adoptar nesta obra considerada<br />
emblemática. É este prejuízo que explica o nível atingido<br />
em margem de vendas (€ 103 milhares).<br />
A empresa continuou a receber rendas dos edifícios<br />
da Efanor (€ 658 milhares), no Porto. Os Custos de<br />
Estrutura e os Encargos Financeiros suportados<br />
foram, em termos globais, imputados aos projectos<br />
em desenvolvimento.<br />
Os Impostos Diferidos negativos de 2000<br />
correspondem a perdas fiscais que a empresa<br />
espera vir a usar em anos futuros (contabilização<br />
de acordo com IAS).<br />
A contribuição para o Resultado consolidado foi<br />
de € 468 milhares.
7.2.4.7. Centro Corporativo<br />
Apresenta-se ainda uma demonstração pro-forma do<br />
Centro Corporativo que engloba a sociedade-mãe,<br />
uma empresa de serviços corporativos e várias<br />
sociedades instrumentais. Na sociedade de serviços<br />
corporativos, para além de outros departamentos,<br />
centralizaram-se os departamentos administrativos,<br />
dos vários negócios, em Portugal, excepto da SPEL.<br />
Este Centro Corporativo não é, em si, um centro de<br />
GuimarãeShopping, Portugal<br />
PRÆDIUM (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Vendas de Propriedades 46.775 10 –<br />
Custo das Propriedades Vendidas 46.672 12 –<br />
Margem de Vendas 103 (2) –<br />
Fornecimentos e Serviços Externos 15.624 28.676 (46%)<br />
Projectos e Empreitadas 14.546 27.567 (47%)<br />
Outros Custos 1.078 1.109 (3%)<br />
Custos com Pessoal 920 902 2%<br />
Outros Custos 292 173 69%<br />
Custos Operacionais 16.836 29.750 (43%)<br />
Investimento em Imobiliário para Venda 16.089 28.770 (44%)<br />
Rendas 658 644 2%<br />
Proveitos Operacionais 16.747 29.414 (43%)<br />
Resultado Operacional Bruto 14 (338) (104%)<br />
Amortizações 40 378 (89%)<br />
Resultado Operacional (27) (716) (96%)<br />
Proveitos Financeiros 3.233 1.556 108%<br />
Custos Financeiros 2.001 1.379 45%<br />
Resultado Financeiro 1.232 177 –<br />
Outros Proveitos Não-recorrentes 114 314 (64%)<br />
Outros Custos Não-recorrentes 63 167 (62%)<br />
Resultado antes de Impostos 1.257 (392) –<br />
Imposto sobre Rendimento 7 105 (94%)<br />
Impostos Diferidos 415 (802) (152%)<br />
Interesses Minoritários 368 134 174%<br />
Resultado Líquido do Exercício 468 171 174%<br />
lucro – todos os custos são imputados aos vários<br />
negócios e estas contas destinam-se a permitir ter<br />
uma imagem completa das contas da Empresa.<br />
As variações entre 2000 e <strong>2001</strong> em Custos<br />
Operacionais tem a ver com mudanças nos critérios<br />
de classificação de alguns custos. Em termos<br />
globais, os Custos Operacionais cresceram 14% em<br />
<strong>2001</strong>, valor que reflecte os esforço da Empresa para<br />
se preparar para os desafios da internacionalização<br />
em curso.
CoimbraShopping, Portugal<br />
Centro Corporativo (milhares de Euro)<br />
Conta de Resultados <strong>2001</strong> 2000 Var.%<br />
Serviços Prestados 11.175 9.215 21%<br />
Custos Operacionais 10.110 8.845 14%<br />
Fornecimentos e Serviços Externos 5.026 5.296 (5%)<br />
Custos com Pessoal 4.878 3.329 47%<br />
Outros Custos 206 219 (6%)<br />
Resultado Operacional Bruto 1.065 371 187%<br />
Amortizações 639 768 (17%)<br />
Resultado Operacional Não-recorrente 0 2 (100%)<br />
Resultado Operacional Recorrente 426 (396) (208%)<br />
Resultado Não-Recorrente (426) 396 (208%)<br />
Resultado antes de Impostos 0 0 –<br />
Imposto sobre Rendimento 0 0 –<br />
Resultado Líquido do Exercício 0 0 –<br />
8. O Euro<br />
8.1. A Transição<br />
Tal como se havia previsto no <strong>Relatório</strong> relativo ao<br />
exercício de 2000, o nível de preparação das<br />
empresas da <strong>Sonae</strong> Imobiliária permitia enfrentar<br />
com segurança e tranquilidade o processo de<br />
mudança para o Euro.<br />
Tal foi o que sucedeu. Todos os sistemas<br />
operacionais e de “back-office” de todas as unidades<br />
de negócio da <strong>Sonae</strong> Imobiliária transitaram, sem<br />
sobressaltos, para o Euro.<br />
8.2. No Capital Social da <strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A.<br />
Em 1999, ao abrigo do Artº 17º do Decreto-Lei<br />
343/98, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A. procedeu à<br />
redenominação em Euro das acções representativas<br />
do seu Capital Social, utilizando o método padrão.<br />
Assim, desde 1999 e após a já efectuada<br />
incorporação no Capital Social de Reservas Livres<br />
no montante de PTE 15.194.250 (€ 75.788,60)<br />
o Capital Social da Empresa cifra-se em<br />
€ 187.125.000, sendo o valor nominal de cada<br />
uma das suas acções de € 4,99.<br />
9. Acções Próprias detidas pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária, SGPS, S.A.<br />
Durante o ano de <strong>2001</strong> a Empresa não adquiriu<br />
acções próprias.<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A. vendeu as 49.386<br />
acções próprias que detinha na OPA.<br />
10. Proposta de Dividendos do<br />
Conselho de Administração<br />
O Conselho de Administração da <strong>Sonae</strong> Imobiliária,<br />
SGPS, S.A. propôs à Assembleia Geral da Empresa a<br />
69<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
atribuição de um dividendo bruto de € 0,26 por<br />
acção, num total de € 9.750.000.<br />
11. Organização e Recursos Humanos<br />
Em <strong>2001</strong>, a composição do Conselho de<br />
Administração da <strong>Sonae</strong> Imobiliária sofreu alterações<br />
no número dos seus membros, com a consequente<br />
redistribuição de responsabilidades. Este órgão é<br />
agora constituído por 9 elementos, dos quais quatro<br />
são não executivos:<br />
• Belmiro Mendes de Azevedo – Presidente<br />
Não-Executivo;<br />
• Ângelo Ribeirinho Paupério – Vogal<br />
Não-Executivo;<br />
• Jeremy Henry Moore Newsum – Vogal<br />
Não-Executivo;<br />
• Neil Leslie Jones – Vogal Não-Executivo.<br />
sendo os seguintes os membros executivos do<br />
Conselho de Administração:<br />
• Álvaro Portela – Presidente Executivo,<br />
função que acumula com a responsabilidade<br />
directa na área das Relações Institucionais,<br />
Ambiente e Comunicação Corporativa;<br />
• João Pessoa Jorge – Vogal Executivo,<br />
tem a responsabilidade de todas as actividades<br />
da empresa no Brasil, onde reside;<br />
• José Edmundo Figueiredo – Vogal executivo,<br />
superintende ao pelouro Financeiro, Controlo<br />
de Gestão, Gestão de Activos, Legal, Fusões e<br />
Aquisições e sector Administrativo;<br />
• Pedro Caupers – Vogal Executivo,<br />
chefia todas as Operações da Empresa,<br />
incluindo a Gestão de Centros Comerciais,<br />
o Marketing e a Comercialização;<br />
• Fernando Guedes de Oliveira – Vogal Executivo,<br />
detém a responsabilidade directa nas áreas de<br />
Expansão, Desenvolvimento, Concepção e<br />
Arquitectura de Centros Comerciais e de Lazer.<br />
No final do ano, a <strong>Sonae</strong> Imobiliária contava com uma<br />
equipa de 557 colaboradores, dos quais 390 a<br />
trabalhar em Portugal. Destes, 205 trabalham para<br />
as Operações de Centros Comerciais, 16 para a<br />
Prædium e 42 para a SPEL.<br />
12. Perspectivas<br />
CascaiShopping, Portugal<br />
A <strong>Sonae</strong> Imobiliária continuará o seu posicionamento<br />
de especialista de Centros Comerciais e de Lazer<br />
com uma perspectiva integrada do negócio. A Europa<br />
continuará a ser o seu mercado fundamental, nunca<br />
representando menos de 80% do seu NAV.<br />
Continuará concentrada nos mercados em que já<br />
está presente, desenvolvendo novos projectos, mas<br />
também renovando e expandindo projectos<br />
existentes, sempre com o objectivo de conseguir<br />
produtos de qualidade e inovadores.<br />
A Empresa manter-se-à atenta ao processo, em curso,<br />
de consolidação do sector na Europa, no qual quer<br />
participar sempre que sejam identificadas oportunidades<br />
que sirvam a estratégia do seu negócio.<br />
Mantém-se, pois, intacto o objectivo de posicionar a<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária como um dos líderes Europeus de<br />
Centros Comerciais e de Lazer.
MaiaShopping, Portugal<br />
13. Notas Finais<br />
O Conselho de Administração agradece a todos os<br />
Lojistas dos Centros Comerciais da <strong>Sonae</strong> Imobiliária, às<br />
Entidades Oficiais, Instituições Financeiras e<br />
Fornecedores todo o apoio e confiança demonstradas.<br />
Ao Revisor Oficial de <strong>Contas</strong> agradecemos a sua<br />
cooperação no acompanhamento da actividade.<br />
Aos nossos colaboradores queremos agradecer o<br />
esforço efectuado no decorrer deste ano, bem traduzido<br />
nos resultados alcançados pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Maia, 28 de Fevereiro de 2002.<br />
O Conselho de Administração<br />
Belmiro Mendes de Azevedo<br />
Presidente Não-Executivo<br />
Ângelo Ribeirinho Paupério<br />
Vogal Não-Executivo<br />
Jeremy Henry Moore Newsum<br />
Vogal Não-Executivo<br />
Neil Leslie Jones<br />
Vogal Não-Executivo<br />
Álvaro Carmona e Costa Portela<br />
Presidente<br />
João Gonçalo Sassetti Pessoa Jorge<br />
Vogal<br />
José Edmundo Medina Barroso de Figueiredo<br />
Vogal<br />
Pedro José D’Hommée Caupers<br />
Vogal<br />
Fernando Maria Guedes Machado Antunes Oliveira<br />
Vogal
<strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Belmiro de Azevedo<br />
Ângelo Paupério<br />
Jeremy Newsum<br />
Niel Jones<br />
Álvaro Portela<br />
João Pessoa Jorge<br />
Edmundo Figueiredo<br />
Pedro Campers<br />
Fernando Oliveira<br />
José Quintela<br />
José Mena<br />
Adrian Ford<br />
Ana Maria Oliveira<br />
Joaquim Pereira Mendes
Conselho de Administração<br />
Administradores Não Executivos<br />
Belmiro de Azevedo<br />
Presidente<br />
Ângelo Paupério<br />
Jeremy Newsum<br />
Neil Jones<br />
Administradores Executivos<br />
Alvaro Portela<br />
Presidente Executivo<br />
Relações Institucionais, Ambiente e Comunicação Corporativa<br />
João Pessoa Jorge<br />
Actividades no Brasil<br />
Edmundo Figueiredo<br />
Área Financeira, Controlo de Gestão, Gestão de Activos e Legal,<br />
Fusões e Aquisições e Área Administrativa<br />
Pedro Caupers<br />
Área de Operações, Gestão de Centros Comerciais, Marketing e Comercialização<br />
Fernando Oliveira<br />
Área da Expansão, Desenvolvimento, Concepção e Arquitectura<br />
de Centros Comerciais e Lazer<br />
Directores Seniores<br />
José Quintela<br />
Área de Desenvolvimento, Concepção e Arquitectura de Centros Comerciais e de Lazer<br />
José Falcão Mena<br />
Área de Negócios Ibéria<br />
Adrian Ford<br />
Área de Novos Negócios Europa (excepto Ibéria)<br />
Ana Guedes Oliveira<br />
Área de Gestão de Activos<br />
Joaquim Pereira Mendes<br />
Área de Assuntos Legais, Fusões e Aquisições<br />
73<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
O presente anexo contém uma breve descrição das práticas da <strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A. sobre o Governo<br />
da Sociedade (“Corporate Governance”) e foi produzido para cumprimento do disposto no Regulamento nº<br />
7/<strong>2001</strong> de 20 de Dezembro de <strong>2001</strong> da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.<br />
Porque se trata de um anexo ao relatório de gestão consolidado deve ser lido em complemento e conjugação com<br />
esse documento para o qual contém remissões sempre que foi considerado mais adequado descrever o assunto<br />
no corpo do relatório de gestão, evitando assim a duplicação de informação.<br />
Governo das Sociedades<br />
Capítulo I. Divulgação de Informação<br />
1. Organigrama relativo à repartição de competências entre os vários membros do Conselho de Administração<br />
no quadro do processo de decisão empresarial – remete para pag. 70 do <strong>Relatório</strong> de Gestão.<br />
2. Descrição da evolução da cotação das acções, tendo em conta os factos relevantes que decorreram no<br />
ano findo - remete para pag. 56 do <strong>Relatório</strong> de Gestão:<br />
3. A sociedade não tem uma política de distribuição de dividendos adoptada, contudo apresentou uma<br />
proposta, constante no relatório de gestão da sociedade.<br />
<strong>Sonae</strong><br />
A n e x o a o R e l a t ó r i o C o n s o l i d a d o d e<br />
G e s t ã o e m 3 1 d e D e z e m b r o d e 2 0 0 1<br />
4. Não existem planos de atribuição e opções de aquisição de acções adoptados ou vigentes neste exercício.<br />
5. A sociedade utiliza a internet, correio electrónico e outras tecnologias na divulgação de informação financeira,<br />
nomeadamente através da sua página na Internet com o seguinte endereço: www.sonaeimobiliaria.com.<br />
Imobiliária<br />
SGPS, S.A.
76<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Capítulo II. Exercício de direito de Voto e Representação de Accionistas<br />
A cada grupo de cem acções corresponde um voto, tendo os accionistas tantos votos quanto os<br />
correspondentes à parte inteira que resultar da divisão por cem do número de acções que possuam sem<br />
qualquer limite.<br />
A Assembleia Geral é constituida somente pelos accionistas com direito a voto possuidores de acções ou<br />
títulos de subscrição que as substituam que, até oito dias antes da realização da Assembleia, comprovem nos<br />
termos da Lei a sua titularidade.<br />
Os accionistas poder-se-ão fazer representar nas reuniões da Assembleia Geral por conjuge, ascendente ou<br />
descendente, administrador ou outro accionista, mediante carta dirigida ao presidente da mesa que indique<br />
o nome, domicilio do representante e data da assembleia.<br />
As pessoas colectivas far-se-ão representar pela pessoa que para o efeito nomearem através de carta cuja<br />
autenticidade será apreciada pelo Presidente da Mesa.<br />
A mesa da assembleia geral será constituida por um presidente, um vice-presidente e um secretário.<br />
Capítulo III. Regras Societárias<br />
A Sociedade tem por objecto a gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indirecta<br />
do exercicio de actividades económicas.<br />
A Sociedade pode adquirir e alienar participações em sociedades, de direito nacional ou estrangeiro, com<br />
objecto igual ou diferente do referido no artigo terceiro, em sociedades reguladas por leis especiais e em<br />
sociedades de responsabilidade ilimitada, nos termos da lei.<br />
1. A sociedade beneficia dos serviços de auditoria interna e de gestão do risco disponibilizados pela sua<br />
accionista maioritária – <strong>Sonae</strong> SGPS, S.A..<br />
2. A sociedade tem conhecimento da existência de um acordo parassocial entre os seus actuais accionistas.<br />
Capítulo IV. Órgão de administração<br />
1. Actualmente o Conselho de Administração da SONAE IMOBILIÁRIA é composto por nove membros, sendo<br />
cinco executivos e quatro não executivos.<br />
De acordo com os estatutos da empresa compete ao conselho de administração, sem prejuízo das demais<br />
atribuições que lhe conferem a lei, assegurar a gestão dos negócios sociais e efectuar todas as operações<br />
relativas ao objecto social para o que lhe são conferidos os mais amplos poderes, incluindo, nomeadamente,<br />
os seguintes:<br />
a) Representar a sociedade, em juízo e fora dele, propôr e contestar quaisquer acções, transigir e desistir<br />
das mesmas e comprometer-se em arbitragens. Para o efeito, o Conselho de Administração poderá delegar<br />
os seus poderes num só mandatário;<br />
b) Aprovar o orçamento e plano da empresa;<br />
c) Adquirir, alienar e onerar ou locar quaisquer bens imóveis ou móveis, nos termos em que a lei o admite,<br />
incluindo acções, quinhões, quotas ou obrigações;
d) Trespassar ou tomar de trespasse estabelecimentos da sociedade,nos termos em que a lei o admite;<br />
e) Deliberar que a sociedade se associe com outras pessoas nos termos do artigo quinto destes estatutos;<br />
f) Deliberar a emissão de obrigações, contrair empréstimos no mercado financeiro nacional e ou estrangeiro e<br />
aceitar a fiscalização das entidades mutuantes;<br />
g) Designar quaisquer outras pessoas, individuais ou colectivas, para exercício de cargos sociais noutras<br />
empresas;<br />
h) Deliberar que a sociedade preste, às sociedades de que seja titular de acções, quotas ou partes sociais,<br />
apoio técnico e financeiro.<br />
Todos os documentos que obriguem a sociedade incluindo cheques, letras, livranças e aceites bancários terão<br />
validade quando assinados por:<br />
a) Dois administradores;<br />
b) Um administrador e um mandatário da sociedade no exercício do respectivo mandato;<br />
c) Um administrador se para intervir no acto ou actos tiver sido designado em acta pelo Conselho de<br />
Administração;<br />
d) Dois mandatários;<br />
e) Um mandatário, nos termos da alínea a) do artigo anterior;<br />
f) Um mandatário se para intervir no acto ou actos tiver sido designado em acta pelo Conselho de<br />
Administração ou nela tiverem sido conferidos poderes a qualquer administrador para o designar.<br />
Ainda de acordo com os estatutos da empresa, o Conselho de Administração reunirá, normalmente, uma vez<br />
por trimestre e, além disso, todas as vezes que o Presidente, o administrador delegado ou dois dos membros<br />
o convoquem, devendo constar das respectivas actas as deliberações que forem tomadas.<br />
Ao longo do exercício de <strong>2001</strong> o conselho de administração reuniu onze vezes.<br />
A remuneração dos membros dos orgãos sociais é fixada pela Comissão de Vencimentos que reune uma vez<br />
por ano ou sempre que entenda dever reunir-se. A comissão é composta por: Eng Belmiro Mendes de Azevedo,<br />
Prof. José Manuel Neves Adelino e Jeremy Henry Moore Newsum.<br />
A remuneração dos membros executivos do Conselho de Administração, no exercício de <strong>2001</strong> foi de:<br />
Reuneração fixa = € 873.057,70<br />
Remuneração variável = € 423.115,85<br />
Os membros não executivos não auferiram remuneração.<br />
77<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
<strong>Contas</strong> Consolidadas
S o n a e I m o b i l i á r i a , S G P S e S u b s i d i á r i a s<br />
Balanço Consolidado<br />
em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 (montantes expressos em Euro)<br />
Activos<br />
Activos não Correntes<br />
Propriedades de investimento<br />
Imobilizações corpóreas<br />
Imobilizações incorpóreas<br />
Investimentos em associadas<br />
Impostos diferidos activos<br />
Outros activos não correntes<br />
Total de activos não correntes<br />
Activos Correntes<br />
Existências<br />
Clientes<br />
Outras dívidas de terceiros<br />
Outros activos correntes<br />
Caixa e equivalentes de caixa<br />
Total de activos correntes<br />
Total do activo<br />
Capital Próprio, Interesses Minoritários e Passivo<br />
Capital Próprio<br />
Capital social<br />
Acções próprias<br />
Reservas<br />
Resultado líquido consolidado do exercício<br />
Total do capital próprio<br />
Interesses Minoritários<br />
Passivo<br />
Passivo não Corrente<br />
Empréstimos de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo<br />
Outros empréstimos<br />
Outros credores não correntes<br />
Impostos diferidos passivos<br />
Total de passivos não correntes<br />
Passivo Corrente<br />
Parcela de curto prazo dos empréstimos de longo prazo<br />
Empréstimos de curto prazo e outros empréstimos<br />
Fornecedores<br />
Outras dívidas a terceiros<br />
Outros passivos correntes<br />
Provisões<br />
Total de passivos correntes<br />
Total do passivo, capital próprio e interesses minoritários<br />
O anexo faz parte integrante do balanço consolidado em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>.<br />
Notas<br />
Notas <strong>2001</strong><br />
<strong>2001</strong><br />
2000<br />
2000<br />
2000<br />
2000<br />
Reexpresso<br />
Reexpresso<br />
POC<br />
POC<br />
7<br />
8<br />
9<br />
5<br />
21<br />
10<br />
11<br />
12<br />
13<br />
14<br />
15<br />
16 e 17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
18<br />
19<br />
20<br />
21<br />
18<br />
19<br />
23<br />
24<br />
25<br />
26<br />
1.246.933.622<br />
35.422.775<br />
2.654.094<br />
1.233.377<br />
3.296.653<br />
17.633.192<br />
1.307.173.713<br />
60.826.097<br />
14.994.536<br />
39.277.672<br />
21.682.854<br />
145.565.927<br />
282.347.086<br />
1.589.520.799<br />
187.125.000<br />
–<br />
302.952.459<br />
120.883.289<br />
610.960.748<br />
8.386.568<br />
522.960.986<br />
157.665<br />
19.867.606<br />
218.943.393<br />
761.929.650<br />
44.250.462<br />
17.871.707<br />
40.162.237<br />
34.719.194<br />
70.851.751<br />
388.482<br />
208.243.833<br />
1.589.520.799<br />
973.381.572<br />
24.421.480<br />
3.014.863<br />
738.430<br />
4.363.098<br />
28.477.479<br />
1.034.396.922<br />
85.669.283<br />
8.125.350<br />
26.995.010<br />
18.298.383<br />
28.697.675<br />
167.785.701<br />
1.202.182.623<br />
187.125.000<br />
(711.076)<br />
249.350.639<br />
62.931.820<br />
498.696.383<br />
8.884.201<br />
284.674.373<br />
10.191.694<br />
17.609.542<br />
195.223.238<br />
507.698.847<br />
15.658.835<br />
39.028.129<br />
43.351.786<br />
51.511.946<br />
37.281.425<br />
71.071<br />
186.903.192<br />
1.202.182.623<br />
–<br />
612.726.354<br />
3.303.744<br />
634.805<br />
–<br />
28.477.569<br />
645.142.472<br />
83.664.195<br />
8.125.363<br />
27.048.037<br />
32.104.862<br />
28.697.764<br />
179.640.221<br />
824.782.693<br />
187.125.000<br />
(711.076)<br />
63.955.825<br />
25.642.871<br />
276.012.620<br />
8.178.989<br />
283.214.030<br />
10.191.693<br />
17.609.610<br />
15.146.390<br />
326.161.723<br />
15.658.835<br />
39.028.129<br />
43.351.941<br />
51.517.081<br />
64.802.304<br />
71.071<br />
214.429.361<br />
824.782.693<br />
O Conselho de Administração
Demonstração Consolidada de Resultados por Naturezas<br />
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 (montantes expressos em Euro)<br />
Proveitos operacionais<br />
Vendas<br />
Prestações de serviços<br />
Outros proveitos operacionais<br />
Total de proveitos operacionais<br />
Custos operacionais<br />
Custo das vendas<br />
Fornecimentos e serviços externos<br />
Custos com o pessoal<br />
Amortizações e depreciações<br />
Provisões<br />
Outros custos operacionais<br />
Total de custos operacionais<br />
Resultados operacionais<br />
Resultados financeiros<br />
Resultados correntes<br />
Resultados extraordinários<br />
Resultado antes de impostos<br />
Imposto sobre o rendimento<br />
Resultado depois de impostos<br />
Interesses minoritários<br />
Resultado consolidado do exercício<br />
O anexo faz parte integrante da demonstração consolidada de resultados do exercício findo<br />
em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>.<br />
Notas <strong>2001</strong><br />
27<br />
27<br />
28<br />
11<br />
26<br />
29<br />
30<br />
22<br />
46.775.171<br />
236.804.579<br />
141.545.984<br />
425.125.734<br />
(46.296.595)<br />
(155.821.264)<br />
(18.604.685)<br />
(1.108.104)<br />
(602.097)<br />
(14.117.472)<br />
(236.550.216)<br />
188.575.518<br />
(14.499.850)<br />
174.075.668<br />
–<br />
174.075.668<br />
(53.567.482)<br />
120.508.186<br />
375.103<br />
120.883.289<br />
2000<br />
Reexpresso<br />
9.976<br />
178.272.956<br />
69.934.793<br />
248.217.725<br />
(12.240)<br />
(109.641.534)<br />
(14.747.404)<br />
(1.319.346)<br />
(1.186.702)<br />
(12.105.724)<br />
(139.012.949)<br />
109.204.776<br />
(9.744.159)<br />
99.460.617<br />
–<br />
99.460.617<br />
(36.322.590)<br />
63.138.027<br />
(206.207)<br />
62.931.820<br />
2000<br />
POC<br />
9.976<br />
178.272.992<br />
44.024.557<br />
222.307.525<br />
(12.241)<br />
(136.411.374)<br />
(17.086.864)<br />
(15.701.534)<br />
(1.186.702)<br />
(5.954.250)<br />
(176.352.965)<br />
45.954.560<br />
(9.757.355)<br />
36.197.205<br />
534.801<br />
36.732.006<br />
(11.080.915)<br />
25.651.091<br />
(8.220)<br />
25.642.871<br />
O Conselho de Administração
Demonstração Consolidada<br />
dos Fluxos de Caixa de <strong>2001</strong> e 2000 (montantes expressos em Euro)<br />
Actividades Operacionais<br />
Recebimentos de clientes<br />
Pagamentos a fornecedores<br />
Pagamentos ao pessoal<br />
Fluxo gerado pelas operações<br />
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento<br />
Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional<br />
Fluxos das actividades operacionais [1]<br />
Actividades de Investimento<br />
Recebimentos provenientes de<br />
Investimentos financeiros<br />
Imobilizações corpóreas<br />
Juros e proveitos similares<br />
Dividendos Recebidos<br />
Outros<br />
Pagamentos respeitantes a<br />
Investimentos financeiros<br />
Imobilizações corpóreas<br />
Empréstimos concedidos<br />
Outros<br />
Fluxos das actividades de investimento [2]<br />
Actividades de Financiamento<br />
Recebimentos provenientes de<br />
Empréstimos obtidos<br />
Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão<br />
Vendas de acções (quotas) próprias<br />
Outros<br />
Pagamentos respeitantes a<br />
Juros e custos similares<br />
Dividendos Pagos<br />
Outros<br />
Fluxos das actividades de financiamento [3]<br />
Variação de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3]<br />
Efeito das diferenças de câmbio<br />
Efeitos alteração perímetro:<br />
Alteração método consolidação<br />
Entrada de empresas<br />
Caixa e seus equivalentes no início do período<br />
Caixa e seus equivalentes no fim do período<br />
268.571.817<br />
157.265.864<br />
19.338.358<br />
91.967.595<br />
14.757.706<br />
(4.676.981)<br />
70.526.620<br />
1.089.978<br />
11.861.721<br />
812.338<br />
450.114<br />
17.181.298<br />
188.745.331<br />
(2.646.259)<br />
1.145.025<br />
201.407.780<br />
128.793<br />
711.076<br />
79.752<br />
24.029.626<br />
7.490.123<br />
361.747<br />
915.627<br />
208.073<br />
<strong>2001</strong> 2000<br />
72.532.908<br />
84.740.771<br />
204.425.395<br />
(119.684.624)<br />
202.327.401<br />
31.881.496<br />
170.445.905<br />
123.294.189<br />
(2.495.019)<br />
1.123.700<br />
16.492.060<br />
143.404.968<br />
194.898.684<br />
113.423.200<br />
16.229.846<br />
65.245.638<br />
10.903.193<br />
(16.117.843)<br />
169.876<br />
1.139.200<br />
8.453.303<br />
746<br />
402.058<br />
12.052.204<br />
89.962.056<br />
16.171<br />
(1.127)<br />
32.505.023<br />
5.673.008<br />
0<br />
439<br />
20.335.955<br />
6.753.135<br />
1.841<br />
2.878.662<br />
3.131.728<br />
38.224.602<br />
10.165.183<br />
102.029.304<br />
(91.864.121)<br />
38.178.470<br />
27.090.931<br />
11.087.539<br />
(42.551.980)<br />
3.047.266<br />
6.010.390<br />
58.032.363<br />
18.443.507<br />
O Conselho de Administração
Anexo às Demonstrações<br />
Financeiras Consolidadas
1. Nota Introdutória<br />
A SONAE IMOBILIÁRIA, SGPS, S.A. (“Empresa” ou “<strong>Sonae</strong> Imobiliária”) tem a sua sede na Maia – Portugal,<br />
sendo a empresa-mãe dum universo de empresas conforme indicado nas Notas 3 e 4 (“Grupo”).<br />
Os negócios do Grupo consistem no seguinte:<br />
• Investimento em Centros Comerciais<br />
• Desenvolvimento de Centros Comerciais<br />
• Gestão de Centros Comerciais;<br />
• Promoção Imobiliária de Habitação;<br />
• Gestão de Parques de Estacionamento.<br />
O Grupo opera em Portugal, Espanha, Grécia, Alemanha, Itália e Brasil.<br />
Desde 1 de Janeiro de <strong>2001</strong> que as empresas do Grupo da zona euro passaram a adoptar o Euro como<br />
moeda base nos seus processos e sistemas contabilísticos. Em consequência, as demonstrações financeiras a<br />
partir dessa data, passaram a ser preparadas em Euro. Para efeitos de comparabilidade, as demonstrações<br />
financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 foram convertidas de Escudos para Euro à taxa de<br />
conversão de 1 Euro = 200,482 Escudos.<br />
2. Principais Políticas Contabilísticas<br />
<strong>Sonae</strong><br />
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas<br />
anexas são as seguintes:<br />
Imobiliária<br />
SGPS, S.A.<br />
A n e x o à s D e m o n s t r a ç õ e s F i n a n c e i r a s<br />
C o n s o l i d a d a s e m 3 1 d e D e z e m b r o d e 2 0 0 1<br />
(Montantes expressos em Euro – €)<br />
e Subsidiárias
86<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
2.1. Bases de apresentação<br />
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das<br />
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação (Notas 3 e 4),<br />
mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo<br />
de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam de acordo com as Normas<br />
Internacionais de Contabilidade (“IAS”) emitidas pelo International Accounting Standards Board (“IASB”) em vigor<br />
para os exercícios iniciados até ou em 1 de Janeiro de <strong>2001</strong>.<br />
2.2. Alterações nas políticas contabilísticas<br />
O Grupo passou a adoptar com efeitos em 1 de Janeiro de <strong>2001</strong>, na preparação das demonstrações financeiras<br />
consolidadas, as Normas Internacionais de Contabilidade, pelo que foram derrogados alguns dos princípios<br />
contabilísticos geralmente aceites em Portugal previstos no Plano Oficial de Contabilidade (“POC”), nomeadamente o do<br />
custo histórico relativamente a propriedades de investimento, as quais são apresentadas pelo seu justo valor (Nota 8).<br />
Os efeitos dos ajustamentos, reportados a 1 de Janeiro de <strong>2001</strong>, relacionados com as alterações nas políticas<br />
contabilísticas no montante de € 222.683.763 foram registadas nos capitais próprios nas rubricas de reservas<br />
de ajustamento para IAS (€ 223.565.176), reservas de cobertura (montante negativo de € 946.300) e reservas<br />
de conversão cambial (€ 64.887).<br />
O Grupo voltou a preparar as suas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2000 usando<br />
os mesmos princípios contabilísticos usados em <strong>2001</strong> por forma a que estas pudessem ser comparáveis com as<br />
do exercício de <strong>2001</strong>. A reconciliação entre o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do<br />
exercício findo nessa data obtidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal, e<br />
o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data, obtidos de acordo<br />
com as Normas Internacionais de Contabilidade, é apresentada na Nota 17.<br />
2.3. Princípios de consolidação<br />
São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo:<br />
a) Investimentos financeiros em empresas do Grupo<br />
As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos<br />
direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas, foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas<br />
anexas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas<br />
correspondente à participação de terceiros nas mesmas, é apresentado separadamente no balanço consolidado e<br />
na demonstração de resultados consolidada, respectivamente, na rubrica interesses minoritários.<br />
Na aquisição de empresas do grupo é seguido o método da compra. Os resultados das filiais adquiridas ou<br />
vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou<br />
até à data da sua venda. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo foram<br />
eliminados.<br />
As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se detalhadas na Nota 3.<br />
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas excluídas da consolidação (Nota 5) são<br />
apresentados ao custo de aquisição.
) Investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente<br />
As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações<br />
financeiras consolidadas anexas pelo método de consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é<br />
adquirido. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram<br />
integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, rubrica a rubrica na proporção do controlo<br />
atribuível ao Grupo.<br />
A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base<br />
em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto.<br />
As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se detalhadas na Nota 4.<br />
c) Investimentos financeiros em empresas associadas<br />
Os investimentos financeiros em empresas associadas (geralmente investimentos representando entre 20% a 50%<br />
do capital de uma empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.<br />
De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo<br />
valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas<br />
do exercício e pelos dividendos recebidos.<br />
Os investimentos financeiros relativos a empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5.<br />
2.4. Propriedades de investimento<br />
As propriedades de investimento compreendem essencialmente edifícios e outras construções em centros<br />
comerciais detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou<br />
fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios.<br />
As propriedades de investimento são inicialmente registadas ao custo de aquisição ou produção, sendo<br />
subsequentemente registadas pelo seu justo valor determinado pela avaliação anual efectuada por uma entidade<br />
especializada independente (modelo do justo valor). As variações no justo valor das propriedades de investimento<br />
são reconhecidas directamente na demonstração de resultados do exercício na rubrica de outros proveitos<br />
operacionais (no caso de ganhos) ou outros custos operacionais (no caso de perdas).<br />
Os activos desenvolvidos e construídos que se qualificam como propriedades de investimento só são reconhecidos<br />
como tal após o início da sua utilização.<br />
Até terminar o período de construção ou desenvolvimento do activo a qualificar como propriedade de investimento,<br />
esse activo é registado pelo seu custo de aquisição ou produção na rubrica de propriedades de investimento em<br />
curso. No final do período de desenvolvimento e construção desse activo a diferença entre o custo de produção e<br />
o justo valor nessa data é registada directamente na demonstração de resultados consolidada na rubrica de outros<br />
proveitos operacionais (no caso de ganhos) ou outros custos operacionais (no caso de perdas).<br />
Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente: manutenções,<br />
reparações, seguros e impostos sobre propriedades são reconhecidos como um custo na demonstração de<br />
resultados consolidada do exercício a que se referem.<br />
2.5. Imobilizações corpóreas<br />
As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição deduzido de amortizações acumuladas<br />
e eventuais perdas de imparidade acumuladas.<br />
As amortizações são calculadas, após o inicio de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em<br />
conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.<br />
87<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
88<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:<br />
Edifícios e outras construções<br />
Anos<br />
50<br />
Equipamento básico 10<br />
Equipamento de transporte 5<br />
Ferramentas e utensílios 4<br />
Equipamento administrativo 10<br />
Outras imobilizações corpóreas 5<br />
As despesas correntes com reparações e manutenção de imobilizado são consideradas como custo no exercício<br />
em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam a utilização dos bens respectivos, são<br />
capitalizadas e amortizadas de acordo com a vida útil dos correspondentes bens.<br />
2.6. Imobilizado incorpóreo<br />
As imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das amortizações<br />
acumuladas e perdas de imparidade. As imobilizações incorpóreas só são reconhecidas se for provável que delas<br />
advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor.<br />
As imobilizações incorpóreas em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> compreendem essencialmente direitos de utilização<br />
de instalações, os quais são em regime de concessão, sendo amortizados linearmente durante o período da<br />
concessão (períodos que variam entre 10 e 15 anos) e diferenças de consolidação obtidas na concentração de<br />
actividades empresariais.<br />
As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e associadas e o justo valor<br />
dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas no imobilizado incorpóreo na rubrica de diferenças de<br />
consolidação (Nota 9).<br />
2.7. Locação operacional (ALD’s)<br />
Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração (“ALD”), estão contabilizados pelo método<br />
de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como custo, pelo<br />
método das quotas constantes durante o período do aluguer.<br />
2.8. Existências<br />
As existências, incluindo a produção em curso, são valorizadas ao menor do custo ou do valor realizável<br />
líquido. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para terminar a<br />
produção e a comercialização.<br />
O custo das existências, determinado numa base específica, inclui o imposto sobre o valor acrescentado quando<br />
este não é recuperado e todos os custos directos e indirectos relacionados com a sua produção.
2.9. Dívidas de terceiros<br />
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade,<br />
reconhecidas via provisões, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.<br />
2.10. Caixa e equivalentes de caixa<br />
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos<br />
bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria vencíveis a menos de três meses e para os quais<br />
o risco de alteração de valor é insignificante.<br />
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também<br />
os descobertos bancários incluídos na rubrica de outros empréstimos, no balanço.<br />
2.11. Empréstimos<br />
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal. Eventuais despesas com a emissão desses<br />
empréstimos são reconhecidas linearmente na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de<br />
vida desses empréstimos.<br />
2.12. Encargos financeiros<br />
Os encargos financeiros são geralmente reconhecidos como custo à medida em que são incorridos. Os encargos<br />
financeiros directamente relacionados com a aquisição, construção ou produção de activos fixos são capitalizados<br />
fazendo parte do custo do activo. O início da capitalização destes encargos começa após o início da preparação<br />
das actividades de construção ou desenvolvimento do activo e é interrompida após o início de utilização ou final de<br />
produção ou construção do activo.<br />
2.13. Derivados<br />
O Grupo utiliza derivados na gestão dos seus riscos financeiros unicamente como forma de garantir a cobertura<br />
desses riscos. Derivados para negociação (especulação) não são utilizados pelo Grupo.<br />
Os instrumentos financeiros derivados (“cash flow hedges”) utilizados pelo Grupo respeitam a “swaps” de taxa de<br />
juro para cobertura do risco de taxa de juro em empréstimos obtidos. O montante dos empréstimos, prazos de<br />
vencimento dos juros e planos de reembolso dos empréstimos subjacentes aos “swaps” de taxa de juro é em tudo<br />
idêntico às condições estabelecidas para os empréstimos contratados.<br />
Os “swaps” de taxa de juro utilizados pelo Grupo na cobertura dos riscos de taxa de juro nos seus empréstimos<br />
são inicialmente registados pelo seu justo valor como activo ou passivo por contrapartida da rubrica de “reserva<br />
de cobertura” no capital próprio, sendo transferidos desta reserva posteriormente para a demonstração de<br />
resultados durante o período de vida do “swap”.<br />
89<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
90<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
2.14. Provisões<br />
As provisões são reconhecidas, quando e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou<br />
implícita) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de<br />
recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de<br />
cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.<br />
2.15. Especialização de exercícios<br />
As empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de<br />
exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente<br />
do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as<br />
correspondentes receitas e despesas geradas são registadas no balanço consolidado nas rubricas de outros<br />
activos correntes ou outros passivos correntes, respectivamente.<br />
2.16. Imposto sobre o rendimento<br />
O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas<br />
incluídas na consolidação e considera a tributação diferida.<br />
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na<br />
consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do grupo.<br />
Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as<br />
diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os<br />
seus respectivos montantes para efeitos de tributação.<br />
Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação que se<br />
espera estarem em vigor à data da reversão das diferenças temporárias.<br />
Os impostos diferidos activos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros<br />
fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada<br />
uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua<br />
utilização futura.<br />
2.17. Rédito<br />
Os proveitos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados consolidada quando os<br />
riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o<br />
montante das provisões possa ser razoavelmente quantificado.<br />
Os proveitos decorrentes de prestações de serviço, respeitam essencialmente a rendas fixas e variáveis das<br />
lojas, despesas comuns recuperadas dos lojistas e receitas de exploração de parques de estacionamento e<br />
são reconhecidos no exercício a que respeitam.<br />
Os proveitos decorrentes de direitos de ingresso nas lojas, são reconhecidos na demonstração de resultados<br />
consolidada na rubrica de outros proveitos operacionais, quando facturados aos lojistas.
2.18. Classificação de balanço<br />
Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço, são classificados,<br />
respectivamente, como activos e passivos não correntes.<br />
2.19. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira<br />
Todos os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euro utilizando as taxas<br />
de câmbio vigentes na data dos balanços.<br />
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio<br />
em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço,<br />
foram registadas como proveitos e custos na demonstração consolidada de resultados do exercício.<br />
2.20. Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras<br />
São tratadas como entidades estrangeiras aquelas que operando no estrangeiro têm autonomia organizacional,<br />
económica e financeira.<br />
Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro<br />
utilizando as taxas de câmbio existente à data do balanço e os custos e proveitos dessas demonstrações<br />
financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença<br />
cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica de “reserva de conversão cambial”.<br />
As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das filiais e associadas estrangeiras foram<br />
as seguintes:<br />
2.21. Informação por segmentos<br />
<strong>2001</strong> 2000<br />
00.12.31 Média do Ano 00.12.31 Média do Ano<br />
Real 0,488660 0,480450 0,550992 –<br />
Dracma – – 0,606970 –<br />
Em cada exercício são identificados todos os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis<br />
ao Grupo.<br />
Informação detalhada ao nível dos segmentos de negócio e geográficos identificados é incluída na Nota 32.<br />
91<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
92<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
3. Empresas do Grupo Incluídas na Consolidação<br />
As empresas do grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de<br />
Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000, são as seguintes:<br />
Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido<br />
01.12.31 00.12.31<br />
Empresa mãe<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A. Maia – –<br />
Filiais<br />
Serviços Corporativos<br />
1) 3) <strong>Sonae</strong> Imobiliária III, S.A. Maia 100% 100%<br />
Empresas de Investimento<br />
AlgarveShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 100% 100%<br />
2) Ascendente - Imobiliária, Serviços de Gestão de Activos, S.A. Maia 100% –<br />
Caisgere, SGPS, S.A. Lisboa 100% 100%<br />
Datavénia - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%<br />
Espimaia - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%<br />
Fimaia-Serviços na Área Económica e Gestão de Invest., S.A. Maia 100% 100%<br />
Fortuna del Piero, S.A. Madrid (Espanha) 60% 60%<br />
GuimarãeShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%<br />
1) Imogermany, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
4) Imoprædium, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
1) Imospain, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
Imospain III, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
Imospain V, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
2) Imospain XI, BV Amesterdão (Holanda) 100% –<br />
Imovalue, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
LoureShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%<br />
MaiaShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%<br />
Omala - Imobiliária e Gestão, S.A. Porto 100% 100%<br />
Paracentro - Plan.Comerc.e Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%<br />
Parque de Famalicão - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 100% 100%<br />
Plaza Mayor Parque de Ocio, S.A. Madrid (Espanha) 75% 75%<br />
Prediguarda - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%<br />
RPU, SGPS, S.A. Maia 100% 100%<br />
1) Rule, SGPS, S.A. Maia 100% 100%<br />
<strong>Sonae</strong> Germany, GmBH Düsseldorf (Alemanha) 100% 100%<br />
1) 5) <strong>Sonae</strong> Imobiliária Asset Management, S.A. Porto 100% 100%<br />
(cont.)
Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido<br />
01.12.31 00.12.31<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária Assets, SGPS, S.A. Porto 100% 100%<br />
Vasco da Gama - Promoção de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%<br />
Vila Lambert - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 100% 100%<br />
Empresas de Gestão<br />
Colombogest - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Lisboa 100% 100%<br />
CCC - Consultoria de Centros Comerciales, S.A. Madrid (Espanha) 60% 60%<br />
NorteShopping - Gestão de Centro Comercial, S.A. Porto 100% 100%<br />
Pridelease Investments, Ltd Cascais 100% 100%<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária - Gestão, S.A. Lisboa 100% 100%<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária Property Management, SGPS, S.A. Porto 100% 100%<br />
Vasco da Gama Dois Gest - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%<br />
ViaCatarina Gest - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% 100%<br />
Empresas Proprietárias de Promoção Imobiliária de Habitação<br />
Centro Residencial da Maia - Urbanismo, S.A. Porto 56% 56%<br />
Country Club da Maia - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%<br />
Empreendimentos Imobiliários da Quinta da Azenha, S.A. Maia 56% 56%<br />
Imoclub - Serviços Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56%<br />
Imohora - Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%<br />
Imohotel - Empreendimentos Turísticos Imobiliários, S.A. Matosinhos 56% 56%<br />
Imosedas - Imobiliária e Serviços, S.A. Matosinhos 56% 56%<br />
Prædium - Desenvolvimento Imobiliário, S.A. Porto 56% 56%<br />
Prædium II - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%<br />
Prædium III - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%<br />
Prédios Privados Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%<br />
Predisedas - Predial das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56%<br />
Promosedas - Promoção Imobiliária, S.A. Matosinhos 56% 56%<br />
Torre São Gabriel - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%<br />
Torre São Rafæl - Imobiliária, S.A. Maia 56% 56%<br />
Urbisedas - Imobiliária das Sedas, S.A. Matosinhos 56% 56%<br />
Empresas de Desenvolvimento<br />
6) <strong>Sonae</strong> Imobiliária Development II, S.A. Maia 100% 100%<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária Development, SGPS, S.A. Porto 100% 100%<br />
1) <strong>Sonae</strong> Imobiliária Desarrollo, S.L. Madrid (Espanha) 100% 100%<br />
<strong>Sonae</strong> West Shopping, AG Düsseldorf (Alemanha) 75.1% 75.1%<br />
(cont.)<br />
93<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
94<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido<br />
01.12.31 00.12.31<br />
Empresas no Brasil<br />
7) Dom Pedro I, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
8) Dom Pedro II, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
Parque Dom Pedro Shopping, S.A. São Paulo (Brasil) 97.52% 94%<br />
1) 9) <strong>Sonae</strong> Imobiliária Brasil, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
10) <strong>Sonae</strong>imo, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100%<br />
<strong>Sonae</strong>imo - Empreendimentos Comerciais, S.A. São Paulo (Brasil) 100% 100%<br />
1) Filiais excluídas da consolidação no exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 por não serem materialmente relevantes<br />
2) Filiais constituídas em <strong>2001</strong><br />
3) Ex. - Ground - Empreendimentos Imobiliários S.A.<br />
4) Ex. - Imoitalie, BV<br />
5) Ex. - <strong>Sonae</strong> Imobiliária e Serviços II, S.A.<br />
6) Ex. - GreenShopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A.<br />
7) Ex. - Gal Park, BV<br />
8) Ex. - Sunlet, BV<br />
9) Ex. - Imospain VI, BV<br />
10) Ex. - Imospain IV, BV<br />
Estas empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação integral, conforme<br />
indicado na Nota 2.3.a).<br />
4. Empresas Controladas Conjuntamente<br />
As empresas controladas conjuntamente, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 31 de<br />
Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000, são as seguintes:<br />
Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido<br />
01.12.31 00.12.31<br />
Parques de estacionamento<br />
SPEL - Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A. Porto 50% 50%<br />
Empresas de Investimento<br />
2) Aegean Park Constructions Real Estate and Develop., S.A. Atenas (Grécia) 50% 50%<br />
3) Capital Plus - Investimentos e Participações, S.A. Vila Nova de Gaia 50% –<br />
4) Centerstation - Imobiliária, S.A. Maia 50% –<br />
Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A. Lisboa 50% 50%<br />
Grama - Grandes Armazéns, S.A. Matosinhos 50% 50%<br />
1) Grupo Lar Parque Principado, SL Madrid (Espanha) 25% –<br />
Imo R - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 50% 50%<br />
Imogreece, BV Amesterdão (Holanda) 50% 50%<br />
Imogreece II, BV Amesterdão (Holanda) 50% 50%<br />
5) 6) Inparsa - Indústria e Participações, S.A. Maia 50% –<br />
(cont.)
Firma Sede Social Percentagem do Capital Detido<br />
01.12.31 00.12.31<br />
6) Lisedi - Urbanização e Edifícios, S.A. Maia 50% 100%<br />
3) LL Porto Retail SGPS, S.A. Vila Nova de Gaia 50% –<br />
MadeiraShopping - Sociedade de Centros Comerciais, S.A. Funchal 50% 50%<br />
Omne - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A. Maia 50% 50%<br />
Sintra Retail Park - Parques Comerciais, S.A. Maia 50% 50%<br />
SM - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Lisboa 50% 50%<br />
Sóguia - Sociedade Imobiliária, S.A. Porto 50% 50%<br />
6) Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 50% 100%<br />
ViaCatarina - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 50% 50%<br />
Empresas de Gestão<br />
3) CCG - Centros Comerciais de Gaia, S.A. Vila Nova de Gaia 50% –<br />
Empresas Proprietárias de Promoção Imobiliária de Habitação<br />
7) Andar - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 28% 56%<br />
Empresas de Desenvolvimento<br />
1) <strong>Sonae</strong> Charagionis Services, S.A. Atenas (Grécia) 50% 50%<br />
Empresas no Brasil<br />
<strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A. São Paulo (Brasil) 50% 50%<br />
Unishopping Administradora, Ltda São Paulo (Brasil) 50% 50%<br />
Unishopping Consultoria, Ltda São Paulo (Brasil) 50% 50%<br />
1) Filiais excluídas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 por não serem materialmente relevantes.<br />
2) Ex.- <strong>Sonae</strong> Charagionis, S.A.<br />
3) Filiais adquiridas em 01.12.27, através da aquisição de 50% do capital social da empresa LL Porto Retail, SGPS, S.A.. Esta empresa detém<br />
100% do capital social da sociedade Capital Plus - Investimentos e Participações, S.A. (detentora do centro comercial Arrábida Shopping) que<br />
por sua vez detém a empresa CCG - Centros Comerciais de Gaia, S.A.<br />
4) Filial adquirida em Dezembro de <strong>2001</strong><br />
5) Filial adquirida em Abril de <strong>2001</strong><br />
6) Em 01.12.27 foi alienado 50% do capital social da Inparsa - Indústrias e Participações, SGPS, S.A., que detém 100% do capital social das<br />
sociedades Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A. e Lisedi - Urbanização e Edifícios, S.A., detentoras do centro comercial<br />
GaiaShopping<br />
7) Alienação de 50% do capital em Dezembro de <strong>2001</strong><br />
Estas empresas foram incluídas na consolidação, pelo método de consolidação proporcional, conforme indicado<br />
na Nota 2.3.b).<br />
95<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
96<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
5. Investimentos em Associadas<br />
As empresas associadas e empresas do Grupo excluídas da consolidação, suas sedes sociais, proporção do<br />
capital detido e valor de balanço em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000, são as seguintes:<br />
Firma Sede Social Percentagem Valor de<br />
do Capital Detido Balanço<br />
01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31<br />
Empresas associadas<br />
<strong>Sonae</strong>gest - Soc. Gestora de Fundos<br />
de Investimento, S.A. Maia 20% 20% 284.661 263.237<br />
Empresas associadas excluídas da consolidação:<br />
284.661 263.237<br />
Imogreece III, BV<br />
Micaelense Shopping -<br />
Amesterdão (Holanda) 50% 50% 9.096 9.096<br />
Empreendimentos Imobiliários, S.A. Ponta Delgada (Açores) 50% – 25.000 –<br />
SM (Cayman) INS Cayman 50% 50% 3.556 3.556<br />
Torre Colombo Ocidente - Imobiliária, S.A. Porto 50% 50% 25.000 25.000<br />
Torre Colombo Oriente - Imobiliária, S.A. Porto 50% 50% 25.000 25.000<br />
87.652 62.652<br />
Empresas do grupo excluídas da consolidação<br />
5ª Coluna - Gestão e Promoção<br />
de Empreend. Imobiliários, S.A. Maia 100% – 50.000 –<br />
Alfange - Imobiliária e Gestão, S.A. Maia 100% – 50.000 –<br />
Centro Retail Park - Parques Comerciais, S.A. Maia 100% – 50.000 –<br />
Ciclop - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% – 50.000 –<br />
Gaiaproject - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Maia 56% 56% 50.000 50.000<br />
Galp Park, S.A. Madrid (Espanha) 100% 100% 61.000 –<br />
Imobrasil I, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.500 –<br />
Imobrasil II, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18 500 –<br />
Imofrance, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 –<br />
1) Imogermany, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% – 18.161<br />
Imoitalie II, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 –<br />
1) Imospain, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% – 18.161<br />
Imospain II, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% 18.161 18.161<br />
Imospain VII, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% 18.200 18.200<br />
Imospain VIII, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 –<br />
Imospain IX, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 –<br />
Imospain X, BV Amesterdão (Holanda) 100% – 18.200 –<br />
Inmo Development & Investments, S.A. Madrid (Espanha) 100% 100% 61.000 –<br />
Immo Project, Gmbh Düsseldorf (Alemanha) 100% 100% 28.037 –<br />
Martimope - Sociedade Imobiliária, S.A. Maia 56% 56% 50.000 24.940<br />
(cont.)
Firma Sede Social Percentagem Valor de<br />
do Capital Detido Balanço<br />
01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31<br />
Nó Górdio, SGPS, S.A. Maia 100% – 50.000 –<br />
Parque Alegre - Empreend. Comerciais, Ltda São Paulo (Brasil) 90% 90% 4.959 4.959<br />
Parque Jóquei - Empreend. Comerciais, Ltda São Paulo (Brasil) 90% 90% 4.959 4.959<br />
Procoginm, S.A. Madrid (Espanha) 100% – 61.000 –<br />
Proyecto Shopping <strong>2001</strong>, S.A. Madrid (Espanha) 100% 100% – 60.500<br />
Querubim - Gestão de Centros Comerciais, S.A. Maia 100% – 50.000 –<br />
1) Rule, SGPS, S.A. Maia 100% 100% – 50.000<br />
1) <strong>Sonae</strong> Imobiliária III, S.A. Maia 100% 100% – 50.000<br />
1) <strong>Sonae</strong> Imobiliária Asset Management, S.A. Porto 100% 100% – 50.000<br />
1) <strong>Sonae</strong> Imobiliária Brasil, BV Amesterdão (Holanda) 100% 100% – 18.200<br />
1) <strong>Sonae</strong> Imobiliária Desarrollo, S.L. Madrid (Espanha) 100% 100% – 3.100<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária Itália, Srl Sondrio (Itália) 100% 100% 75.548 10.000<br />
Transalproject 2000, Srl Sondrio (Itália) 100% 100% 200 13.200<br />
1) Filiais excluídas no exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 por não serem materialmente relevantes.<br />
861.064 412.541<br />
1.233.377 738.430<br />
As empresas associadas foram incluídas na consolidação, pelo método de equivalência patrimonial, conforme<br />
indicado na Nota 2.3.c).<br />
Algumas empresas do grupo e associadas foram excluídas da consolidação, dado serem imateriais quer<br />
individualmente quer no seu conjunto para as demonstrações financeiras consolidadas, encontrando-se<br />
registadas nas demonstrações financeiras anexas pelo método do custo (Nota 2.3.a)).<br />
6. Aquisição e Alienação de Filiais<br />
As principais aquisições e alienações de filiais ocorridas no exercício findo em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> foram<br />
as seguintes:<br />
Aquisição de filiais<br />
Em Dezembro de <strong>2001</strong> foi adquirido 50% do capital da empresa LL Porto Retail SGPS, S.A. com sede em Vila<br />
Nova de Gaia, detentora do centro comercial Arrábida Shopping através da empresa Capital Plus - Investimentos<br />
e Participações, S.A., por um montante de € 12.415.934. Esta empresa e as suas participadas, foram<br />
integradas pelo método proporcional nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo. Em virtude da<br />
aquisição se ter reportado a 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> não foram integrados na demonstração de resultados<br />
consolidada os custos e proveitos deste grupo de empresas.<br />
Em Dezembro de <strong>2001</strong> foi adquirido 50% do capital da empresa Centerstation - Imobiliária, S.A. com sede<br />
na Maia, detentora do projecto do centro comercial Viana Centro, por um montante de € 1.389.601.<br />
Esta empresa foi integrada pelo método proporcional nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo.<br />
97<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
98<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Em virtude da aquisição se ter reportado a 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> não foram integrados na demonstração<br />
de resultados consolidada os custos e proveitos desta subsidiária.<br />
Alienação de filiais<br />
Em Dezembro de <strong>2001</strong> foi alienado 50% do capital da empresa Inparsa - Indústria e Participações, SGPS, S.A.<br />
com sede na Maia e detentora do centro comercial GaiaShopping, através das suas subsidiárias detidas a 100%<br />
Teleporto - Empreendimentos Imobiliários, S.A. e Lisedi - Urbanização e Edifícios, S.A., por um montante de<br />
€ 16.183.873, do qual resultou uma mais valia para o Grupo de € 14.728.612 (Nota 28). Desta forma este<br />
grupo de empresas foi integrado nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método proporcional. Em<br />
virtude da alienação se ter reportado a 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> foram considerados na demonstração de<br />
resultados consolidada a totalidade de custos e proveitos deste grupo de empresas.<br />
Efeito das aquisições e alienações de filiais<br />
As aquisições e alienações acima mencionadas tiveram o seguinte impacto nas demonstrações financeiras<br />
consolidadas:<br />
Caixa e equivalentes de caixa (I)<br />
Propriedades de investimento (Nota 7)<br />
Imobilizações corpóreas<br />
Existências<br />
Clientes<br />
Outros activos<br />
Dívidas a pagar<br />
Activos e passivos identificáveis à data da aquisição<br />
Impostos diferidos passivos (Nota 21)<br />
Goodwill (Nota 9)<br />
Variação no justo valor das propriedades de investimento adquiridas (Nota 28)<br />
Minoritários<br />
Diferenças de conversão cambial existentes no capital próprio<br />
Mais / (menos) valia na alienação (Nota 28)<br />
Valor da Compra / alienação (II)<br />
Fluxo de caixa líquido (II-I)<br />
Aquisições<br />
4.326.668<br />
58.460.375<br />
15.833<br />
–<br />
216.745<br />
990.443<br />
(60.613.761)<br />
3.396.303<br />
11.300.103<br />
389.601<br />
(1.280.472)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
13.805.535<br />
(9.478.867)<br />
Alienações<br />
13.508<br />
56.242.000<br />
6.183<br />
–<br />
416.141<br />
1.020.117<br />
(56.242.688)<br />
1.455.261<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
14.728.612<br />
16.183.873<br />
(16.170.365)
7. Propriedades de Investimento<br />
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000, o movimento ocorrido no valor das<br />
propriedades de investimento, foi o seguinte:<br />
Saldo inicial<br />
Ajustamentos efectuados para IAS<br />
Adições<br />
Adições por transferência para propriedades<br />
de investimento:<br />
Custo de produção<br />
Ajustamento para justo valor (Nota 28)<br />
Variação no justo valor das propriedades de<br />
investimento entre anos:<br />
Ganhos (Nota 28)<br />
Perdas (Nota 29)<br />
Adições por concentração de actividades<br />
empresariais (Nota 6)<br />
Alienações de propriedades de investimento<br />
(Nota 6)<br />
Diferenças de conversão cambial<br />
Saldo final<br />
<strong>2001</strong><br />
Propriedades de investimento<br />
Em exploração<br />
–<br />
851.882.305<br />
851.882.305<br />
5.434.160<br />
103.740.094<br />
42.430.641<br />
58.106.925<br />
(14.170)<br />
57.366.700<br />
(56.242.000)<br />
(1.133.036)<br />
1.061.571.619<br />
Em curso<br />
–<br />
121.499.267<br />
121.499.267<br />
166.509.155<br />
(103.740.094)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
1.093.675<br />
–<br />
–<br />
185.362.003<br />
Total<br />
–<br />
973.381.572<br />
973.381.572<br />
171.943.315<br />
–<br />
42.430.641<br />
58.106.925<br />
(14.170)<br />
58.460.375<br />
(56.242.000)<br />
(1.133.036)<br />
1.246.933.622<br />
2000<br />
Propriedades de investimento<br />
Em exploração<br />
–<br />
765.366.439<br />
765.366.439<br />
–<br />
7.294.294<br />
6.048.706<br />
46.018.019<br />
(15.000)<br />
27.169.847<br />
–<br />
–<br />
851.882.305<br />
Em curso<br />
–<br />
35.437.611<br />
35.437.611<br />
93.355.950<br />
(7.294.294)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
121.499.267<br />
Total<br />
–<br />
800.804.050<br />
800.804.050<br />
93.355.950<br />
–<br />
6.048.706<br />
46.018.019<br />
(15.000)<br />
27.169.847<br />
–<br />
–<br />
973.381.572<br />
99<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
Centro Colombo<br />
Centro Vasco da Gama<br />
NorteShopping<br />
CascaiShopping<br />
GaiaShopping<br />
ViaCatarina<br />
MaiaShopping<br />
CoimbraShopping<br />
GuimarãeShopping<br />
Vila Lambert<br />
Sintra Retail Park<br />
<strong>Sonae</strong> Enplanta – Brasil<br />
Arrábida Shopping<br />
AlgarveShopping<br />
MadeiraShopping<br />
Parque Principado – Espanha<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 o montante das propriedades de investimento em exploração respeitava<br />
ao justo valor da proporção detida nos seguintes centros comerciais:<br />
% detida<br />
50%<br />
100%<br />
50%<br />
50%<br />
50%<br />
50%<br />
100%<br />
100%<br />
100%<br />
100%<br />
50%<br />
50%<br />
50%<br />
100%<br />
50%<br />
25%<br />
01.12.31<br />
Yield<br />
6,50%<br />
6,25%<br />
6,75%<br />
6,75%<br />
7,25%<br />
7,50%<br />
7,75%<br />
7,75%<br />
7,75%<br />
8,75%<br />
8,25%<br />
7,25%<br />
8,25%<br />
8,50%<br />
Montante<br />
248.525.049<br />
185.903.000<br />
118.172.000<br />
93.404.000<br />
56.242.000<br />
30.755.000<br />
41.965.000<br />
29.265.000<br />
31.326.000<br />
8.321.870<br />
14.300.000<br />
9.137.000<br />
57.366.700<br />
77.566.000<br />
26.573.000<br />
32.750.000<br />
1.061.571.619<br />
% detida<br />
00.12.31<br />
Yield<br />
6,50%<br />
6,50%<br />
7,00%<br />
7,00%<br />
7,75%<br />
7,50%<br />
8,00%<br />
8,00%<br />
8,00%<br />
8,50%<br />
8,00%<br />
O justo valor de cada propriedade de investimento em exploração foi determinado através de avaliações<br />
reportadas às datas dos balanços, efectuadas por uma entidade especializada independente.<br />
A avaliação destas propriedades de investimento foi efectuada de acordo com os “Practice Statements”<br />
do “RICS Appraisal and Valuation Manual” publicado pelo “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“Red<br />
Book”), sediado em Inglaterra.<br />
No caso das propriedades de investimento europeias, a metodologia usada para calcular o valor de mercado<br />
dos imóveis operacionais foi o da aplicação de taxas de rendibilidade de mercado (“yields”) diferenciadas aos<br />
diferentes tipos de proveitos gerados pelo imóvel (rendas fixas, rendas variáveis, co-geração e outros<br />
proveitos). A razoabilidade do valor de mercado assim obtido é depois testada através de projecções,<br />
a 10 anos, dos proveitos líquidos gerados pelo imóvel.<br />
No caso das propriedades de investimentos localizadas no Brasil, foi seguida a prática local de cálculo de valor<br />
de mercado que envolve a preparação de projecções de proveitos a 10 anos que são depois descontados para<br />
a data de avaliação a uma taxa de desconto de mercado.<br />
Na avaliação das propriedades de investimento, foi igualmente tomado em conta algumas premissas que, de<br />
acordo com a classificação do “Red Book”, são consideradas especiais, nomeadamente, em relação a centros<br />
comerciais inaugurados recentemente, nos quais não foram consideradas despesas de investimento<br />
eventualmente ainda devidas, em virtude de esses montantes se encontrarem devidamente provisionados nas<br />
demonstrações financeiras anexas.<br />
50%<br />
100%<br />
50%<br />
50%<br />
100%<br />
50%<br />
100%<br />
100%<br />
100%<br />
100%<br />
50%<br />
50%<br />
n.a.<br />
100%<br />
50%<br />
n.a.<br />
n.a.<br />
n.a.<br />
n.a.<br />
n.a.<br />
Montante<br />
240.770.000<br />
166.798.000<br />
112.035.000<br />
84.122.265<br />
92.572.000<br />
28.556.000<br />
39.206.000<br />
27.988.000<br />
28.107.000<br />
8.336.040<br />
13.343.000<br />
10.049.000<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
851.882.305
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 o montante das propriedades de investimento em curso era composto<br />
como segue:<br />
Portugal<br />
Brasil<br />
MadeiraShopping<br />
AlgarveShopping<br />
Expansão do CascaiShopping - 1ª fase<br />
Expansão do CascaiShopping - 2ª fase<br />
Setúbal Retail park<br />
LoureShopping<br />
Viana Centro<br />
Parque D. Pedro Shopping<br />
Espanha<br />
Grécia<br />
Plaza Mayor<br />
Avenida M40<br />
Aegean Park<br />
01.12.31<br />
–<br />
–<br />
–<br />
315.693<br />
1.112.835<br />
8.351.534<br />
1.093.675<br />
90.123.565<br />
41.717.881<br />
26.192.124<br />
16.454.696<br />
185.362.003<br />
00.12.31<br />
13.597.775<br />
17.055.174<br />
6.023.759<br />
–<br />
896.154<br />
7.259.252<br />
–<br />
29.434.818<br />
15.871.518<br />
16.105.537<br />
15.255.280<br />
121.499.267<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 as seguintes propriedades de investimento tinham sido dadas como<br />
garantia de empréstimos bancários contraídos:<br />
• Centro Colombo • Centro Vasco da Gama • NorteShopping<br />
• CascaiShopping • GaiaShopping • ViaCatarina<br />
• MaiaShopping • CoimbraShopping • GuimarãeShopping<br />
• Sintra Retail Park • Arrábida Shopping • AlgarveShopping<br />
• MadeiraShopping • Parque Principado<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 não existem, para além das acima indicadas, obrigações contratuais<br />
significativas de compra, construção ou desenvolvimento de propriedades de investimento ou para a sua<br />
reparação ou manutenção.<br />
8. Imobilizações Corpóreas<br />
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000, o movimento ocorrido no valor das<br />
imobilizações corpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:<br />
101<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
102<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Activo Bruto<br />
Saldo inicial<br />
Ajustamentos efectuados na conversão para IAS<br />
Saldo inicial reexpresso<br />
Adições<br />
Alienações<br />
Transferências e abates<br />
Diferenças de conversão cambial<br />
Alteração de perímetro<br />
Saldo final<br />
Amortizações Acumuladas<br />
Saldo inicial<br />
Ajustamentos efectuados na conversão para IAS<br />
Saldo Inicial reexpresso<br />
Amortizações do exercício<br />
Alienações e abates<br />
Transferências<br />
Diferenças de conversão cambial<br />
Alteração de perímetro<br />
Saldo final<br />
Valor Líquido<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> as imobilizações corpóreas em curso respeitam essencialmente a investimentos<br />
de expansão da subsidiária SPEL - Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A. iniciados em 2000<br />
e relacionados com a construção de diversos parques de estacionamento situados na cidade do Porto,<br />
Matosinhos e Portimão, os quais têm conclusão prevista para 2002 e 2003.<br />
Durante o exercício de <strong>2001</strong> foram capitalizados na rubrica “Imobilizações em curso” encargos financeiros<br />
no montante de € 194.809 pela subsidiária SPEL - Sociedade de Parques de Estacionamento, S.A..<br />
9. Imobilizações Incorpóreas<br />
Terrenos e<br />
recursos<br />
naturais<br />
147.715.102<br />
(142.415.590)<br />
5.299.512<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
5.299.512<br />
Equipamento<br />
básico<br />
71.433.196<br />
(68.360.667)<br />
3.072.529<br />
764.194<br />
(2.016)<br />
(86.083)<br />
(6.126)<br />
9<br />
3.742.507<br />
25.671.651<br />
(24.477.408)<br />
1.194.243<br />
299.903<br />
(7.217)<br />
(54.356)<br />
(986)<br />
–<br />
1.431.587<br />
2.310.920<br />
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000, o movimento ocorrido no valor<br />
das imobilizações incorpóreas, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
5.299.512<br />
Edifícios e<br />
outras<br />
construções<br />
350.284.918<br />
(338.812.930)<br />
11.471.988<br />
508.709<br />
–<br />
7.903.970<br />
–<br />
–<br />
19.884.667<br />
23.345.353<br />
(22.443.282)<br />
902.071<br />
313.710<br />
–<br />
(880)<br />
–<br />
–<br />
1.214.901<br />
18.669.766<br />
Equipamento<br />
de transporte<br />
206.961<br />
(4)<br />
206.957<br />
120.897<br />
(50.274)<br />
(11.975)<br />
(12.885)<br />
9<br />
252.729<br />
57.731<br />
(3)<br />
57.728<br />
40.672<br />
(10.101)<br />
(6.512)<br />
(1.372)<br />
–<br />
80.415<br />
172.314
<strong>2001</strong> 2000<br />
Equipamento Ferramentas Outras Imobilizações Adiantamentos Total Total<br />
administrativo e utensílios imobilizações em curso por conta de<br />
corpóreas<br />
imobilizações<br />
2.985.445<br />
(2.177)<br />
2.983.268<br />
620.663<br />
(46.429)<br />
(1.221.595)<br />
(11.663)<br />
(15.866)<br />
2.308.378<br />
1.439.890<br />
(1.654)<br />
1.438.236<br />
295.783<br />
(36.069)<br />
(769.835)<br />
(377)<br />
(1.928)<br />
925.810<br />
1.382.568<br />
Activo Bruto<br />
Saldo inicial<br />
Ajustamentos efectuados na conversão para IAS<br />
Saldo inicial reexpresso<br />
Adições (Nota 6)<br />
Alienações e abates<br />
Saldo final<br />
Amortizações Acumuladas<br />
Saldo inicial<br />
Ajustamentos efectuados na conversão para IAS<br />
Saldo inicial reexpresso<br />
Amortização do exercício<br />
Alienações e abates<br />
Saldo final<br />
Valor Líquido<br />
123.318<br />
(41.189)<br />
82.129<br />
30.257<br />
–<br />
(5.169)<br />
–<br />
–<br />
107.217<br />
79.454<br />
(33.304)<br />
46.150<br />
20.697<br />
(4.533)<br />
–<br />
–<br />
62.314<br />
44.903<br />
5.660.773<br />
(5.207.507)<br />
453.266<br />
114.726<br />
(1.073)<br />
(48.077)<br />
–<br />
–<br />
518.842<br />
3.219.062<br />
(2.825.407)<br />
393.655<br />
32.546<br />
(1.594)<br />
(51.954)<br />
–<br />
–<br />
372.653<br />
146.189<br />
81.323.675<br />
(76.439.760)<br />
4.883.915<br />
10.080.686<br />
(7.482)<br />
(7.560.516)<br />
–<br />
–<br />
7.396.603<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
7.396.603<br />
Goodwill Propriedade<br />
industrial<br />
2.120.794<br />
7.196.023<br />
9.316.817<br />
389.601<br />
(2.120.794)<br />
7.585.624<br />
2.120.794<br />
5.818.328<br />
7.939.122<br />
596.887<br />
(2.120.794)<br />
6.415.215<br />
1.170.409<br />
6.806.107<br />
(6.806.107)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
666.539.495<br />
(638.085.931)<br />
28.453.564<br />
12.240.132<br />
(107.274)<br />
(1.029.445)<br />
(30.674)<br />
(15.848)<br />
39.510.455<br />
53.813.141<br />
(49.781.058)<br />
4.032.083<br />
1.003.311<br />
(54.981)<br />
(888.070)<br />
(2.735)<br />
(1.928)<br />
4.087.680<br />
35.422.775<br />
<strong>2001</strong> 2000<br />
1.532.242 3.250.306<br />
(187.498) (3.250.306)<br />
1.344.744 –<br />
153.483 –<br />
–<br />
–<br />
1.498.227 –<br />
1 483.685<br />
–<br />
Outros Total<br />
3.602.967 4.483.325<br />
(621.055) (4.483.325)<br />
2.981.912 –<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
2.981.912 –<br />
10.207.086<br />
2.091.643<br />
12.298.729<br />
389.601<br />
(2.120.794)<br />
10.567.536<br />
6.903.342<br />
2.380.524<br />
9.283.866<br />
750.370<br />
(2.120.794)<br />
7.913.442<br />
2.654.094<br />
466.991.032<br />
(441.121.918)<br />
25.869.114<br />
3.783.498<br />
(810.109)<br />
34.530<br />
(357)<br />
(423.112)<br />
28.453.564<br />
37.793.851<br />
(34.268.550)<br />
3.525.301<br />
990.529<br />
(231.432)<br />
25.330<br />
–<br />
(277.644)<br />
4.032.084<br />
24.421.480<br />
Total<br />
12.529.803<br />
(2.397.079)<br />
10.132.724<br />
2.166.005<br />
–<br />
12.298.729<br />
8.628.046<br />
(3.238.540)<br />
5.389.506<br />
3.894.360<br />
–<br />
9.283.866<br />
3.014.863<br />
103<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
104<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A.<br />
Centro Residencial da Maia, S.A.<br />
Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A.<br />
Consultoria de Centros Comerciais, SL<br />
Fimaia – Serv. Econ. e Gestão de Inv., S.A.<br />
Consultoria de Centros Comerciais, SL<br />
Centerstation – Imobiliária, S.A.<br />
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> foi abatido o “goodwill” relativo à subsidiária<br />
Grama – Grandes Armazéns, S.A., por se encontrar totalmente amortizado.<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 o “goodwill” era detalhado como segue:<br />
Ano de<br />
Aquisição<br />
Montante<br />
2.984.293<br />
1.754.806<br />
527.509<br />
1.518.231<br />
365.973<br />
45.211<br />
389.601<br />
7.585.624<br />
Taxa de<br />
amortização<br />
10. Outros Activos Não Correntes<br />
01.12.31 00.12.31<br />
Amortização<br />
do exercício<br />
–<br />
–<br />
211.004<br />
303.646<br />
73.195<br />
9.042<br />
–<br />
596.887<br />
Amortização<br />
acumulada<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição:<br />
Empréstimos a empresas do grupo integradas pelo método<br />
proporcional ou excluídas da consolidação:<br />
Imo R - Sociedade Imobiliária, S.A.<br />
Micaelense Shopping - Empreendimentos Imobiliários, S.A.<br />
Imogreece, BV<br />
Outras<br />
Adiantamentos por conta de investimentos financeiros<br />
Outros devedores<br />
Outros<br />
1996<br />
1996<br />
1998<br />
1999<br />
1999<br />
2000<br />
<strong>2001</strong><br />
20%<br />
20%<br />
20%<br />
20%<br />
20%<br />
20%<br />
20%<br />
2.984.293<br />
1.754.806<br />
527 509<br />
910.939<br />
219.584<br />
18.084<br />
–<br />
6.415.215<br />
Valor<br />
contabilístico<br />
01.12.31<br />
14.877.278<br />
1.099.849<br />
67.781<br />
840.087<br />
748.197<br />
–<br />
–<br />
17.633.192<br />
–<br />
–<br />
–<br />
607.292<br />
146.389<br />
27.127<br />
389.601<br />
1.170.409<br />
Valor<br />
contabilístico<br />
–<br />
–<br />
211.004<br />
910.938<br />
219.584<br />
36.169<br />
n.a.<br />
1.377.695<br />
00.12.31<br />
23.854.910<br />
–<br />
767.421<br />
2.868.953<br />
67.438<br />
898.198<br />
20.559<br />
28.477.479<br />
Os empréstimos a empresas do grupo integradas pelo método proporcional não são eliminados no processo de<br />
consolidação quando as contribuições dos sócios não são proporcionais à sua posição no capital da empresa.
11. Existências<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição: R<br />
Produtos e trabalhos em curso<br />
Mercadorias<br />
Provisão para existências<br />
Clientes correntes:<br />
Clientes da área de gestão de centros comerciais<br />
Clientes da área de Habitação<br />
Brasil<br />
Outros Clientes<br />
Clientes conta letras<br />
Clientes de cobrança duvidosa<br />
Provisão para clientes de cobrança duvidosa (Nota 26)<br />
01.12.31 00.12.31<br />
5.539.029<br />
2.240.348<br />
4.476.549<br />
2.395.535<br />
143.525<br />
7.192.320<br />
21.987.306<br />
(6.992.770)<br />
14.994.536<br />
51.693.599<br />
33.975.684<br />
85.669.283<br />
–<br />
85.669.283<br />
O custo das existências vendidas nos exercícios de <strong>2001</strong> e 2000 ascendeu a € 46.296.595 e € 12.240<br />
respectivamente.<br />
O movimento ocorrido nos produtos e trabalhos em curso e nos produtos acabados durante o exercício findo<br />
em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> foi como segue:<br />
Saldo Inicial<br />
Valores capitalizados no exercício<br />
Saídas para venda<br />
Transferências<br />
12. Clientes<br />
Produtos<br />
e trabalhos<br />
em curso<br />
51.693.599<br />
20.616.635<br />
–<br />
(45.137.381)<br />
27.172.853<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição:<br />
27.172.853<br />
33.653.244<br />
60.826.097<br />
–<br />
60.826.097<br />
Produtos<br />
acabados<br />
–<br />
–<br />
(45.137.381)<br />
45.137.381<br />
–<br />
Total<br />
51.693.599<br />
20.616.635<br />
(45.137.381)<br />
–<br />
27.172.853<br />
01.12.31 00.12.31<br />
6.090.224<br />
85.094<br />
558.332<br />
1.144.815<br />
212.856<br />
6.922.140<br />
15.013.461<br />
(6 888.111)<br />
8.125.350<br />
105<br />
e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
106<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
13. Outras Dívidas de Terceiros<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição:<br />
Câmara Municipal de Lisboa<br />
Estado e outros entes públicos<br />
Adiantamentos a fornecedores<br />
Outros<br />
Provisão para devedores de cobrança duvidosa (Nota 26)<br />
Juros a receber<br />
Rendas variáveis a receber<br />
Recuperação de custos a receber<br />
Rendas diferidas<br />
Serviços de gestão e administração<br />
Outros<br />
01.12.31 00.12.31<br />
10.764.937<br />
7.854.532<br />
1.188.849<br />
7.306.262<br />
27.114.580<br />
(119.570)<br />
26.995.010<br />
O montante de € 7.776.954 a receber da Câmara Municipal de Lisboa respeita aos trabalhos executados pela<br />
subsidiária Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A. (“Colombo”) na área circundante do Centro Colombo,<br />
por conta da Câmara Municipal de Lisboa (“CML”) ao abrigo de protocolos assinados, que foram acordados entre<br />
os serviços técnicos da CML e da Colombo no final de <strong>2001</strong>. Por outro lado a rubrica de outras dívidas<br />
a terceiros em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> inclui o montante de € 3.242.373 (Nota 24) relativo a trabalhos<br />
executados pela CML por conta da Colombo e licenças camarárias. Foi interposta uma acção judicial visando a<br />
cobrança dos valores referidos acrescidos de juros e outros custos incorridos pela Colombo no âmbito dos<br />
referidos protocolos, sendo convicção da Administração da Colombo que a mesma lhe será favorável, razão<br />
pela qual não registou qualquer provisão para fazer face a perdas na recuperação das contas a receber.<br />
O montante de € 18.455.665 a receber de entidades estatais respeita essencialmente a Imposto sobre o Valor<br />
Acrescentado (“IVA”) a recuperar. De acordo com as regras fiscais em vigor, o Grupo segue o procedimento<br />
de registar nesta rubrica o IVA das facturas recebidas de terceiros durante o período de construção dos centros<br />
comerciais, e solicita o seu reembolso somente após o início de utilização dos mesmos.<br />
14. Outros Activos Correntes<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição:<br />
7.776.954<br />
18.455.665<br />
873.386<br />
12.291.237<br />
39.397.242<br />
(119.570)<br />
39.277.672<br />
01.12.31 00.12.31<br />
181.679<br />
4.063.189<br />
347.710<br />
4.214.245<br />
1.900.917<br />
10.975.114<br />
21.682.854<br />
48.641<br />
3.312.691<br />
483.320<br />
3.558.188<br />
1.247.109<br />
9.648.434<br />
18.298.383
15. Caixa e Equivalentes de Caixa<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 o detalhe de caixa e seus equivalentes era o seguinte: R<br />
Numerário<br />
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis<br />
Aplicações de tesouraria<br />
Descobertos bancários (Nota 19)<br />
<strong>Sonae</strong> Investments, BV<br />
Grosvenor CE Acquisitions Ltd<br />
Grosvenor Investments, (Portugal), S.A.<br />
01.12.31 00.12.31<br />
As aplicações de tesouraria incluem o montante de € 118.000.678 relativo a operações de tesouraria de muito<br />
curto prazo com o accionista <strong>Sonae</strong>, SGPS, S.A..<br />
16. Capital Social<br />
228.593<br />
26.136.656<br />
119.200.678<br />
145.565.927<br />
(2.160.960)<br />
143.404.967<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> o capital social está representado por 37.500.000 acções ordinárias, com<br />
o valor nominal de € 4,99 cada uma.<br />
As seguintes pessoas colectivas detêm mais de 20% do capital subscrito em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000:<br />
Entidade <strong>2001</strong> 2000<br />
67,04%<br />
32,96%<br />
–<br />
128.968<br />
28.568.707<br />
–<br />
28.697.675<br />
(10.254.256)<br />
18.443.419<br />
51,00%<br />
–<br />
25,00%<br />
107<br />
e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
108<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
17. Movimento Ocorrido no Capital Próprio<br />
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>, o movimento ocorrido no capital próprio foram<br />
os seguintes:<br />
Saldo em 31 de Dezembro de 2000<br />
Ajustamentos efectuados na conversão para IAS<br />
Saldo reexpresso em 31 de Dezembro de 2000<br />
Aplicação do resultado consolidado de 2000:<br />
Transferência para reserva legal<br />
Dividendos distribuídos<br />
Alienação de acções próprias<br />
Variação nas reservas de conversão cambial<br />
Valorização pelo justo valor dos instrumentos<br />
financeiros de cobertura<br />
Resultado consolidado líquido do exercício de <strong>2001</strong><br />
Outros<br />
Saldo em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong><br />
Capital<br />
social<br />
187.125.000<br />
–<br />
187.125.000<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
187.125.000<br />
Acções<br />
próprias<br />
(711.076)<br />
–<br />
(711.076)<br />
–<br />
–<br />
(711 076)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
Reservas<br />
Legais<br />
3.423.300<br />
–<br />
3.423.300<br />
27.901.064<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
31.324.364<br />
Diferenças de<br />
consolidação<br />
(14.398.255)<br />
14.398.255<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–
Reservas<br />
Reservas de<br />
reavaliação<br />
28.888.189<br />
(28.888.189)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
Reservas de<br />
conversão cambial<br />
(2.687.230)<br />
64.887<br />
(2.622.343)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(780.394)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(3.402.737)<br />
Reservas de<br />
cobertura<br />
–<br />
(946.300)<br />
(946.300)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(1.384.058)<br />
–<br />
–<br />
(2.330.358)<br />
Outras<br />
reservas<br />
48.729.821<br />
14.489.934<br />
63.219.755<br />
(9.758.193)<br />
9.877<br />
79.101<br />
–<br />
–<br />
–<br />
245.474<br />
53.796.014<br />
Ajustamentos<br />
iniciais para IAS<br />
–<br />
223.565.176<br />
223.565.176<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
223.565.176<br />
Resultado<br />
líquido<br />
25.642.871<br />
–<br />
62.931.820<br />
(18.142.871)<br />
(7.500.000)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
120.883.289<br />
(37.288.949)<br />
120.883.289<br />
Total<br />
276.012.620<br />
222.683.763<br />
535.985.332<br />
–<br />
(7 490 123)<br />
790.177<br />
(780.394)<br />
(1.384.058)<br />
120.883.289<br />
(37.043.475)<br />
610.960.748<br />
O detalhe dos ajustamentos entre o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício<br />
findo nessa data obtidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (POC),<br />
e o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data, obtidos de<br />
acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, é como segue:<br />
109<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
Ajustamentos efectuados na conversão<br />
para IAS dos saldos de abertura de 2000:<br />
Justo valor das propriedades de<br />
investimento em 31.12.99<br />
Valor contabilístico, líquido de<br />
amortizações das propriedades<br />
de investimento em 31.12.99<br />
Reversão das reservas de reavaliação<br />
em 31.12.99<br />
Abate de imobilizações incorpóreas<br />
em 31.12.99<br />
Valorização pelo justo valor dos<br />
instrumentos financeiros de cobertura<br />
Impostos diferidos na valorização pelo<br />
justo valor dos instrumentos financeiros<br />
de cobertura<br />
Reconhecimento de goodwill não<br />
amortizado no activo em 31.12.99<br />
Tranferência para outras reservas do<br />
goodwill totalmente amortizado em 31.12.99<br />
Anulação dos proveitos com direitos<br />
de ingresso diferidos em 31.12.99<br />
Anulação dos custos com abertura de<br />
centro comerciais diferidos em 31.12.99<br />
Aplicação do método de equivalência<br />
patrimonial a empresas associadas<br />
excluídas da consolidação<br />
Impostos diferidos<br />
Transferência para reserva de<br />
ajustamentos iniciais IAS<br />
Outros<br />
Subtotal<br />
Ajustamentos efectuados na conversão<br />
para IAS do resultado consolidado<br />
líquido de 2000:<br />
Variação de justo valor das propriedades<br />
de investimento<br />
Anulação dos movimentos, líquidos de<br />
amortizações, ocorridos nas<br />
propriedades de investimento em 2000<br />
Anulação dos movimentos, líquidos<br />
de amortizações, ocorridos nas<br />
imobilizações incorpóreas em 2000<br />
Diferenças<br />
de<br />
consolidação<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
7.196.023<br />
8.290.494<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
15.486.517<br />
(1.088.262)<br />
–<br />
–<br />
Reservas de<br />
reavaliação<br />
–<br />
–<br />
(28.888.189)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(28.888.189)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
Reservas<br />
Reservas de Reservas de<br />
conversão cobertura<br />
cambial<br />
–<br />
64.887<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
64.887<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(1.460.340)<br />
514.040<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(946.300)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
Outras<br />
reservas<br />
–<br />
–<br />
28.888.189<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(8.290.494)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(6.107.761)<br />
–<br />
14.489.934<br />
–<br />
–<br />
–<br />
Ajustamentos<br />
iniciais para<br />
IAS<br />
765.366.439<br />
(442.805.399)<br />
(1.710.670)<br />
(1.930.236)<br />
–<br />
–<br />
(4.379.115)<br />
–<br />
25.605.882<br />
(11.038.175)<br />
90.452<br />
(148.933.619)<br />
6.107.761<br />
( 97.093)<br />
186.276.227<br />
–<br />
–<br />
–<br />
Resultado<br />
líquido<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
57.159.518<br />
8.090.186<br />
263.646<br />
Total<br />
765.366.439<br />
(442.740.512)<br />
(1.710.670)<br />
(1.930.236)<br />
(1.460.340)<br />
514.040<br />
2.816.908<br />
–<br />
25.605.882<br />
(11.038.175)<br />
90.452<br />
(148.933.619)<br />
–<br />
(97.093)<br />
186.483.076<br />
56.071.256<br />
8 090 186<br />
263 646<br />
(cont.)
Amortização do goodwill<br />
Anulação dos proveitos com direitos<br />
de ingresso diferidos em 2000<br />
Anulação dos custos com abertura de<br />
centro comerciais diferidos em 2000<br />
Aplicação do método de equivalência<br />
patrimonial a empresas associadas<br />
excluídas da consolidação<br />
Impostos diferidos<br />
Outros<br />
Subtotal<br />
Transferência para reserva de<br />
ajustamentos iniciais IAS do ajustamento<br />
no resultado consolidado líquido de 2000<br />
Total de ajustamentos efectuados<br />
na conversão para IAS<br />
Diferenças<br />
de<br />
consolidação<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(1.088.262)<br />
–<br />
14.398.255<br />
Reservas de<br />
reavaliação<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(28.888.189)<br />
Reservas<br />
Reservas de Reservas de<br />
conversão cobertura<br />
cambial<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
64.887<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(946.300)<br />
Outras<br />
reservas<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
14.489.934<br />
Ajustamentos<br />
iniciais para<br />
IAS<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
37.288.949<br />
223.565.176<br />
Resultado<br />
líquido<br />
(1.439.205)<br />
(710.513)<br />
1.814.426<br />
13.172<br />
(27.999.374)<br />
97.093<br />
37.288.949<br />
(37.288.949)<br />
–<br />
Total<br />
(1.439.205)<br />
(710.513)<br />
1.814.426<br />
13.172<br />
(27.999.374)<br />
97.093<br />
36.200.687<br />
–<br />
222.683.763
112<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
18. Empréstimos<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 os empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe:<br />
Empréstimos por obrigações:<br />
Obrigações <strong>Sonae</strong> Imobiliária / 98<br />
Obrigações <strong>Sonae</strong> Imobiliária / 99<br />
Obrigações SM / 92<br />
Empréstimos bancários:<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A.<br />
Empreendimentos Imobiliários Colombo, S.A.<br />
Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A.<br />
Caisgere, SGPS, S.A.<br />
SM – Empreendimentos Imobiliários, S.A.<br />
Vasco da Gama – P. Centros Comerciais, S.A.<br />
ViaCatarina – Emp. Imobiliários, S.A.<br />
MadeiraShopping – Soc. Cent. Comerciais, S.A.<br />
Sintra Retail Park – Parques Comerciais, S.A.<br />
SPEL – Soc. P. Estacionamento, S.A.<br />
<strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A.<br />
Prædium – Des. Imobiliário, S.A.<br />
AlgarveShopping – Emp. Imobiliários, S.A<br />
Plaza Mayor – Parque de Ocio, S.A.<br />
Rule, SGPS, S.A.<br />
Inparsa – Ind. e Participações, SGPS, S.A.<br />
Capital Plus – Inv. e Participações, S.A.<br />
Teleporto – Empreendimentos Imobiliários, S.A.<br />
Grupo Lar Principado, SL<br />
Total de empréstimos<br />
Justo valor dos instrumentos financeiros derivados<br />
Entidade<br />
financiadora<br />
BPI<br />
Rheinhyp<br />
Sindicato bancário<br />
BEI<br />
BPI<br />
Eurohypo, BPI<br />
Citybank<br />
CGD<br />
CGD<br />
CGD<br />
BEI<br />
Sindicato bancário<br />
BPA<br />
BCP<br />
BPI<br />
BPI<br />
Diversos<br />
CGD<br />
BCP, CGD<br />
Rheinhyp<br />
Rheinhyp<br />
Rheinhyp<br />
Eurohypo, BBVA<br />
BTA<br />
Rheinhyp<br />
(a), (b)<br />
(a)<br />
(a), (b)<br />
(a), (b)<br />
(a), (b)<br />
(a), (b)<br />
(c)<br />
(a), (b)<br />
(a), (b)<br />
(d)<br />
(b)<br />
(a), (b)<br />
(a), (b)<br />
(a), (b)<br />
(a)<br />
(a)<br />
(b)<br />
(b)<br />
(a), (b)<br />
(a), (b)<br />
(a)<br />
(a), (b)<br />
Limite<br />
7.481.968<br />
112.250.000<br />
–<br />
17.608.363<br />
3.673.033<br />
18.750.000<br />
24.939.895<br />
13.467.543<br />
9.975.958<br />
13.716.942<br />
24.939.895<br />
–<br />
–<br />
12.220.548<br />
6.234.974<br />
5.611.476<br />
–<br />
9.975.958<br />
33.668.858<br />
35.459.714<br />
64.843.727<br />
27.500.000<br />
27.750.000<br />
–<br />
24.040.483<br />
494.109.335<br />
(a) Estes montantes encontram-se proporcionalizados de acordo com a percentagem de controlo atribuível ao Grupo.<br />
(b) Como garantia destes empréstimos foram constituídas hipotecas sobre os imóveis propriedade destas subsidiárias.<br />
(c) Como garantia deste empréstimo foram constituídas hipotecas sobre as acções do capital social desta subsidiária.<br />
(d) Como garantia deste empréstimo foram constituídas garantias bancárias<br />
01.12.31<br />
Montante utilizado<br />
Curto Médio e<br />
prazo longo prazo<br />
–<br />
–<br />
3.740.985<br />
3.740.985<br />
7.481.968<br />
–<br />
–<br />
1.992.524<br />
415.633<br />
467.774<br />
–<br />
–<br />
820.639<br />
–<br />
5.072.777<br />
10.756.617<br />
8.671.370<br />
–<br />
233.812<br />
–<br />
673.600<br />
–<br />
–<br />
2.530.261<br />
–<br />
–<br />
1.250.000<br />
–<br />
–<br />
40.366.975<br />
44.107.960<br />
142.502<br />
44.250.462<br />
39.903.832<br />
50.000.000<br />
–<br />
89.903.832<br />
–<br />
112.250.000<br />
–<br />
14.225.704<br />
2.967.424<br />
18.243.158<br />
14.877.276<br />
13.467.543<br />
820.639<br />
12.469.947<br />
19.867.120<br />
–<br />
–<br />
11.635.610<br />
6.001.162<br />
5.231.497<br />
1.568.926<br />
9.975.958<br />
19.087.779<br />
25.272.559<br />
64.843.727<br />
27.500.000<br />
25.375.000<br />
–<br />
24.040.483<br />
429.721.512<br />
519.625.344<br />
3.335.642<br />
522.960.986
Limite<br />
7.481.968<br />
–<br />
94.771.600<br />
24.939.895<br />
4.489.181<br />
–<br />
24.939.895<br />
13.467.543<br />
9.975.958<br />
13.716.942<br />
24.939.895<br />
17.956.724<br />
17.707.325<br />
12.220.548<br />
6.234.974<br />
1.870.492<br />
–<br />
9.975.958<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
33.918.257<br />
–<br />
318.607.155<br />
00.12.31<br />
Montante utilizado<br />
Curto Médio e longo<br />
prazo<br />
prazo<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
11.259.586<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
820.640<br />
–<br />
–<br />
727.279<br />
532.933<br />
905.681<br />
–<br />
744.884<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
667.832<br />
–<br />
15.658.835<br />
15.658.835<br />
–<br />
15.658.835<br />
39.903.832<br />
50.000.000<br />
3.740.984<br />
93.644.816<br />
7.481.968<br />
–<br />
47.853.240<br />
17.840.050<br />
3.721.362<br />
–<br />
23.854.910<br />
13.467.543<br />
2.461.917<br />
6.910.727<br />
19.951.918<br />
10.756.617<br />
8.671.370<br />
4.410.299<br />
3.685.928<br />
827.366<br />
2.294.703<br />
9.975.958<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
5.403.341<br />
–<br />
189.569.217<br />
283.214.033<br />
1.460.340<br />
284.674.373<br />
Vencimento Tipo de amortização<br />
Jan/2003<br />
Dez/2006<br />
2002<br />
Fev/2002<br />
Set/2026<br />
Dez/2006<br />
Jun/2009<br />
Jun/2009<br />
Jun/2011<br />
Dez/2003<br />
Set/2004<br />
Nov/2003<br />
Dez/2009<br />
Jun/2010<br />
2015<br />
Jul/2002<br />
Mai/2010<br />
Ago/2010<br />
Dez/2010<br />
Diversos<br />
Set/2004<br />
Abr/2013<br />
Out/2017<br />
Jul/2026<br />
Nov/2016<br />
Mar/2017<br />
Mar/2005<br />
Out/2021<br />
Final<br />
Final<br />
Final<br />
Final<br />
Anual<br />
Trimestral<br />
Trimestral<br />
Trimestral<br />
Trimestral<br />
Final<br />
Final<br />
Semestral<br />
Mensal<br />
Anual<br />
Final<br />
Anual<br />
Trimestral<br />
Semestral<br />
Semestral<br />
Trimestral<br />
Final<br />
Trimestral<br />
Anual<br />
Anual<br />
Anual<br />
Trimestral<br />
Semestral<br />
Anual<br />
113<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
114<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
A parcela classificada no médio e longo prazo tem o seguinte plano de reembolso definido:<br />
2003 31.391.608<br />
2004 39.230.261<br />
2005 57.250.828<br />
2006 e seguintes 391.752.647<br />
519.625.344<br />
Os instrumentos financeiros de cobertura utilizados pelo Grupo existentes em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e<br />
2000, respeitam a “swaps” de taxa de juro e eram os seguintes:<br />
Obrigações <strong>Sonae</strong> Imobiliária / 98<br />
Obrigações <strong>Sonae</strong> Imobiliária / 99<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária SGPS / BPI<br />
Caisgere SGPS / CGD<br />
Imo R / BEI<br />
Imo R / BPI<br />
Imo R / Eurohypo<br />
Empréstimo Justo valor do<br />
instrumento<br />
financeiro de<br />
cobertura<br />
39.903.832<br />
50.000.000<br />
7.481.968<br />
13.467.543<br />
16.681.606<br />
3.479.716<br />
18.750.000<br />
01.12.31 00.12.31<br />
380.520<br />
2.041.004<br />
142.502<br />
321.618<br />
167.500<br />
42.500<br />
382.500<br />
3.478.144<br />
Empréstimo Justo valor do<br />
instrumento<br />
financeiro de<br />
cobertura<br />
39.903.832<br />
50.000.000<br />
7.481.968<br />
13.467.543<br />
–<br />
–<br />
–<br />
32.296<br />
1.243.039<br />
92.152<br />
92.853<br />
–<br />
–<br />
–<br />
1.460.340<br />
Estes “swaps” de taxa de juro encontram-se avaliados pelo seu justo valor, à data do balanço, determinado pela<br />
avaliação efectuada pelas entidades bancárias com os quais os ”swaps” foram contratados. A determinação<br />
do justo valor destes instrumentos financeiros teve por base a actualização para a data do balanço dos<br />
“cash-flows” futuros resultantes da diferença entre a taxa de juro fixa contratada com a entidade bancária com<br />
a qual o “swap” foi contratado e a taxa de juro variável indexante contratada com a entidade que concedeu<br />
o financiamento.<br />
Os princípios de cobertura de risco utilizados pelo Grupo na contratação destes instrumentos financeiros<br />
de cobertura, são os seguintes:<br />
• “Matching” perfeito entre “cash-flows” pagos e recebidos, i.e., existe coincidência entre as datas dos fluxos<br />
de juros pagos nos financiamentos contratados e trocados com o banco;<br />
• “Matching” perfeito entre indexantes: o indexante de referência no instrumento financeiro de cobertura<br />
e no financiamento ao qual o derivado está subjacente são coincidentes;<br />
• Num cenário de subida ou descida extrema de taxas de juro, o custo máximo do financiamento está<br />
perfeitamente limitado e calculado.
19. Outros Empréstimos<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 os outros empréstimos obtidos tinham o seguinte detalhe: R<br />
Empréstimos bancários:<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A.<br />
Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A.<br />
MaiaShopping – Empreendimentos Imobiliários, S.A.<br />
SM – Empreendimentos Imobiliários, S.A.<br />
MadeiraShopping – Soc. Centros Comerciais, S.A.<br />
AlgarveShopping – Empreend. Imobiliários, S.A.<br />
Grupo Lar Principado, SL<br />
Descobertos bancários (Nota 15)<br />
20. Outros Credores Não Correntes<br />
Curto prazo<br />
Médio e<br />
longo prazo<br />
–<br />
74.850<br />
82.815<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
157.665<br />
–<br />
157.665<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição:<br />
Accionistas<br />
Prædium – Desenvolvimento Imobiliário, S.A.<br />
Fortuna del Piero, S.A.<br />
Outros<br />
Fornecedores de imobilizado<br />
Outras dívidas a terceiros não correntes<br />
9.975.958<br />
24.950<br />
33.128<br />
298.292<br />
142.617<br />
270.766<br />
4.965.036<br />
15.710.747<br />
2.160.960<br />
17.871.707<br />
01.12.31 00.12.31<br />
Curto prazo Médio e<br />
longo prazo<br />
01.12.31 00.12.31<br />
15.010.347<br />
3.921.416<br />
136.767<br />
–<br />
799.076<br />
19.867.606<br />
28.715.795<br />
24.950<br />
33.128<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
28.773.873<br />
10.254.256<br />
39.028.129<br />
15.010.347<br />
–<br />
–<br />
9.975.958<br />
1.567.331<br />
1.031.864<br />
17.609.542<br />
99.799<br />
115.937<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
10.191.694<br />
–<br />
10.191.694<br />
115<br />
e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
116<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
21. Impostos Diferidos<br />
O detalhe dos impostos diferidos activos e passivos em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 de acordo com as<br />
diferenças temporárias que os geraram é como segue:<br />
Diferença entre o justo valor e o custo histórico<br />
das imobilizações corpóreas<br />
Anulação das imobilizações incorpóreas<br />
Anulação dos proveitos com direitos de ingresso<br />
diferidos e dos custos com a abertura de centros<br />
comerciais diferidos<br />
Valorização de instrumentos derivados de cobertura<br />
Prejuízos fiscais reportáveis<br />
O movimento ocorrido nos impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 foi<br />
como segue:<br />
Saldo inicial<br />
Efeito de adopção dos IAS<br />
Saldo inicial reexpresso<br />
Efeito em resultados:<br />
Diferença entre o justo valor e o custo histórico das imobilizações corpóreas<br />
Anulação dos movimentos ocorridos no ano nas imobilizações incorpóreas<br />
Anulação dos movimentos ocorridos no ano nos direitos de ingresso<br />
e custos com a abertura de centros comerciais diferidos<br />
Reconhecimento dos impostos diferidos relacionados com a imputação<br />
de justo valor em concentrações de actividades empresariais (Nota 6)<br />
Utilização de prejuízos fiscais reportáveis<br />
Efeito de alteração de taxa de imposto<br />
Outros<br />
Efeito em reservas:<br />
Valorização de instrumentos derivados de cobertura<br />
Efeito de alteração de perímetro:<br />
Alienação do GaiaShopping<br />
Saldo final<br />
Impostos diferidos activos Impostos diferidos passivos<br />
01.12.31<br />
–<br />
–<br />
–<br />
1.147.786<br />
2.148.867<br />
3.296.653<br />
00.12.31 01.12.31 00.12.31<br />
–<br />
–<br />
–<br />
514.040<br />
3.849.058<br />
4.363.098<br />
216.805.304<br />
(4.027.537)<br />
6.165.626<br />
–<br />
–<br />
218.943.393<br />
<strong>2001</strong> 2000<br />
13.355.145<br />
177.504.995<br />
190.860.140<br />
36.313.804<br />
778.138<br />
1.013.704<br />
11.300.103<br />
1.556.933<br />
(13.166.537)<br />
–<br />
37.796.145<br />
(633.746)<br />
(12.375.799)<br />
215.646.740<br />
194.734.451<br />
(5.074.177)<br />
5.562.964<br />
–<br />
–<br />
195.223.238<br />
15.146.390<br />
148.933.621<br />
164.080.011<br />
24.695.930<br />
3.077.660<br />
471.087<br />
–<br />
(1.094.692)<br />
–<br />
144.184<br />
27.294.169<br />
(514.040)<br />
–<br />
190.860.140
Os impostos diferidos activos relacionados com prejuízos fiscais reportáveis têm a seguinte composição:<br />
Consolidado fiscal da Prædium<br />
Imo R – Sociedade Imobiliária, S.A.<br />
Imposto corrente<br />
Imposto diferido<br />
01.12.31<br />
14.559.596<br />
39.007.886<br />
53.567.482<br />
00.12.31<br />
3.558.025<br />
291.033<br />
3.849.058<br />
No final do exercício foi efectuada uma revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de serem recuperados no<br />
futuro, tendo sido reconhecidos unicamente os impostos diferidos activos associados aos prejuízos fiscais<br />
susceptíveis de recuperação futura.<br />
22. Impostos sobre o Rendimento<br />
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos exercícios findos em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 são<br />
detalhados como segue:<br />
23. Fornecedores<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição:<br />
Fornecedores conta corrente<br />
Fornecedores de imobilizado<br />
Outros fornecedores<br />
24. Outras Dívidas a Terceiros<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição:<br />
Adiantamentos a clientes<br />
Estado e outros entes públicos<br />
Accionistas<br />
Câmara Municipal de Lisboa (Nota 13)<br />
Outras dívidas a terceiros<br />
2.087.169<br />
61.698<br />
2.148.867<br />
01.12.31 00.12.31<br />
16.997.624<br />
23.101.195<br />
63.418<br />
40.162.237<br />
10.918.657<br />
25.403.933<br />
36.322.590<br />
01.12.31 00.12.31<br />
10.413.229<br />
10.805.859<br />
6.210.059<br />
3.242.373<br />
4.067.674<br />
34.719.194<br />
16.171.314<br />
27.180.472<br />
–<br />
43.351.786<br />
01.12.31 00.12.31<br />
32.425.280<br />
9.058.981<br />
4.869.184<br />
–<br />
5.158.501<br />
51.511.946<br />
117<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
118<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Rubricas<br />
25. Outros Passivos Correntes<br />
Em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000 esta rubrica tinha a seguinte composição:<br />
Juros a pagar<br />
Remunerações a liquidar<br />
Contribuição autárquica a pagar<br />
Serviços de terceiros a liquidar<br />
Margem condomínio<br />
Recuperação de custos a liquidar<br />
Imobilizado a facturar<br />
Rendas debitadas antecipadamente<br />
Outros<br />
26. Provisões<br />
Proveitos para clientes de cobrança duvidosa:<br />
Clientes (Nota 12)<br />
Outros devedores (Nota 13)<br />
Outras provisões para riscos e encargos:<br />
Riscos e encargos diversos<br />
Vendas<br />
Prestações de serviços:<br />
Rendas fixas<br />
Rendas variáveis<br />
Alugueres de espaços<br />
Despesas comuns<br />
Proveitos do Parque<br />
Outros<br />
01.12.31 00.12.31<br />
01.12.31<br />
46.775.171<br />
110.157.336<br />
13.424.732<br />
4.347.485<br />
44.330.903<br />
6.423.840<br />
58.120.283<br />
236.804.579<br />
283.579.750<br />
2.487.498<br />
3.766.866<br />
6.209.759<br />
1.719.975<br />
633.798<br />
1.412.695<br />
852.610<br />
8.907.698<br />
11.290.526<br />
37.281.425<br />
O movimento ocorrido nas provisões durante o exercício findo em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> foi o seguinte:<br />
Saldo<br />
Inicial<br />
6.888.111<br />
119.570<br />
7.007.681<br />
71.071<br />
7.078.752<br />
Reforço<br />
602.457<br />
–<br />
602.457<br />
1.841<br />
604.298<br />
27. Vendas e Prestações de Serviços<br />
Anulações Alteração de<br />
Perímetro<br />
(487.139)<br />
–<br />
(487.139)<br />
(2.940)<br />
(490.079)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
318.885<br />
318.885<br />
4.668.405<br />
4.583.690<br />
12.226.881<br />
2.906.540<br />
1.503.189<br />
76.006<br />
7.287.715<br />
22.273.877<br />
15.325.448<br />
70.851.751<br />
Conversão<br />
Cambial<br />
(10.659)<br />
–<br />
(10.659)<br />
(375)<br />
(11.034)<br />
As vendas e as prestações de serviços nos exercícios de <strong>2001</strong> e 2000 foram como segue:<br />
Saldo<br />
Final<br />
6.992.770<br />
119.570<br />
7.112.340<br />
388.482<br />
7.500.822<br />
00.12.31<br />
9.976<br />
91.112.185<br />
11.970.237<br />
3.575.473<br />
34.961.278<br />
5.173.180<br />
31.480.603<br />
178.272.956<br />
178.282.932
As vendas ocorridas nos exercício de <strong>2001</strong> respeitam essencialmente à alienação dos empreendimentos<br />
imobiliários habitacionais Torre de S. Gabriel e Ouro Foz.<br />
28. Outros Proveitos Operacionais<br />
A repartição dos outros proveitos operacionais nos exercícios de <strong>2001</strong> e 2000 é a seguinte:<br />
Variação de valor das propriedades de investimento:<br />
Transferência em curso (Nota 7)<br />
Variação de justo valor entre anos (Nota 7)<br />
Variação de justo valor de propriedades de investimento adquiridas (Nota 6)<br />
Direitos de ingresso<br />
Mais valias obtidas na alienação de propriedades de investimento (Nota 6)<br />
Outros<br />
29. Outros Custos Operacionais<br />
42.430.641<br />
58.106.925<br />
1.280.472<br />
15.858.086<br />
14.728.612<br />
9.141.248<br />
141.545.984<br />
A repartição dos outros custos operacionais nos exercícios de <strong>2001</strong> e 2000 é a seguinte:<br />
Contribuição autárquica<br />
Amortização do goodwill (Nota 9)<br />
Variação de valor das propriedades de investimento (Nota 7)<br />
Benfeitorias<br />
Outros<br />
01.12.31 00.12.31<br />
4.837.668<br />
596.887<br />
14.170<br />
3.367.148<br />
5.301.599<br />
14.117.472<br />
6.048.706<br />
46.018.019<br />
5.107.793<br />
3.970.888<br />
–<br />
8.789.387<br />
69.934.793<br />
01.12.31 00.12.31<br />
4.650.274<br />
1.439.205<br />
15.000<br />
716.380<br />
5.284.865<br />
12.105.724<br />
119<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
120<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
30. Resultados Financeiros<br />
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:<br />
Custos:<br />
Juros suportados<br />
Transferências do capital próprio relativas a instrumentos financeiros de cobertura<br />
Diferenças de câmbio desfavoráveis<br />
Outros<br />
Resultados financeiros<br />
Proveitos:<br />
Juros obtidos<br />
Transferências do capital próprio relativas a instrumentos<br />
financeiros de cobertura<br />
Ganhos em empresas associadas<br />
Rendimentos de participação de capital<br />
Diferenças de câmbio favoráveis<br />
Outros<br />
31. Compromissos não Reflectidos no Balanço<br />
01.12.31 00.12.31<br />
23.211.270<br />
667.912<br />
2.711.044<br />
1.527.385<br />
28.117.611<br />
(14.499.850)<br />
13.617.761<br />
11.463.444<br />
–<br />
21.426<br />
380.000<br />
1.550.303<br />
202.588<br />
13.617.761<br />
17.535.852<br />
–<br />
267.199<br />
910.510<br />
18.713.561<br />
(9.744.159)<br />
8.969.402<br />
7.487.281<br />
–<br />
13.172<br />
436.448<br />
971.263<br />
61.238<br />
8.969.402<br />
Estão em aberto obrigações fiscais de reinvestimento decorrentes da alienação de participações financeiras<br />
ocorridas em exercícios anteriores. Conforme tem sido política seguida em anos anteriores, é intenção do<br />
Conselho de Administração da Empresa e as suas filiais cumprir estas obrigações de reinvestimento através da<br />
aquisição de outras participações, nos termos da legislação fiscal em vigor, facto pelo qual, os ganhos gerados<br />
em exercícios anteriores (incluindo os resultantes de alienações a empresas do Grupo registados nas contas<br />
individuais e anulados no processo de consolidação de contas) não foram incluídos no cálculo da estimativa de<br />
imposto sobre lucros de 2000 e <strong>2001</strong>.
32. Informação por Segmentos<br />
Nos exercícios de <strong>2001</strong> e 2000 foram identificados como segmentos de negócio os seguintes segmentos:<br />
• Investimento em centros comerciais<br />
• Gestão de centros comerciais<br />
• Habitação<br />
As restantes actividades do grupo e os serviços corporativos encontram-se classificados como não alocados.<br />
Os segmentos geográficos identificados nos exercícios de <strong>2001</strong> e 2000 foram os seguintes:<br />
• Europa<br />
• Brasil<br />
As transacções ocorridas nos exercícios de <strong>2001</strong> e 2000 inter-segmentos foram anuladas no processo de<br />
consolidação.<br />
É apresentada em anexo a principal informação relativa aos segmentos de negócio e geográficos existentes<br />
em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000.<br />
121<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
122<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Informação por Segmentos<br />
Segmentos Geográficos<br />
Proveitos do segmento<br />
Activos do segmento<br />
Informação por Segmentos<br />
Segmentos de Negócio<br />
Proveitos:<br />
Vendas<br />
Prestações de serviços<br />
Outros proveitos operacionais<br />
Proveitos inter-segmentos<br />
Total de proveitos<br />
Resultado do segmento<br />
Despesas não alocadas<br />
Juros liquídos<br />
Outros resultados financeiros<br />
Impostos sobre o rendimento<br />
Resultados extraordinários<br />
Interesses minoritários<br />
Resultado líquido do exercício<br />
Activos:<br />
Passivos:<br />
Propriedades de investimento<br />
Outros activos do segmento<br />
Investimentos em associadas<br />
Activos não alocados<br />
Passivos do segmento<br />
Passivos não alocados<br />
Fluxos de caixa:<br />
Fluxos de caixa das actividades operacionais<br />
Europa Brasil Total<br />
01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31<br />
422.605.828 245.074.937 2.519.906 3.142.788 425.125.734 248.217.725<br />
1.480.932.851 1.152.005.423<br />
Fluxos de caixa das actividades de investimento<br />
Fluxos de caixa das actividades de financiamento<br />
108.587.948<br />
–<br />
15.112.873<br />
120.596.193<br />
135.709.066<br />
–<br />
135.709.066<br />
107.346.372<br />
1.246.933.622<br />
104.511.475<br />
677.751<br />
–<br />
1.352.122.848<br />
765.812.359<br />
–<br />
765.812.359<br />
10.836.959<br />
(113.679.648)<br />
207.239.338<br />
104.396.649<br />
50.177.200<br />
–<br />
13.461.019<br />
62.316.748<br />
75.777.767<br />
–<br />
75.777.767<br />
49.759.663<br />
973.381.572<br />
101.283.201<br />
264.436<br />
–<br />
1.074.929.209<br />
449.136.924<br />
–<br />
449.136.924<br />
(640.345)<br />
(180.633.558)<br />
(66.835.763)<br />
(248.109.666)<br />
1.589.520.799<br />
–<br />
213.027.646<br />
2.700.377<br />
215.728.023<br />
–<br />
215.728.023<br />
79.576.393<br />
–<br />
20.956.274<br />
–<br />
–<br />
20.956.274<br />
34.191.389<br />
–<br />
34.191.389<br />
78.337.427<br />
1.390.514<br />
(62.104)<br />
79.665.837<br />
1.202.182.623<br />
Investimentos em Centros Comerciais Gestão de Centros Comerciais<br />
01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31<br />
–<br />
158.522.415<br />
2.536.836<br />
161.059.251<br />
–<br />
161.059.251<br />
59.083.440<br />
–<br />
21.287.192<br />
–<br />
–<br />
21.287.192<br />
29.490.576<br />
–<br />
29.490.576<br />
64.487.825<br />
140.499<br />
(37.613)<br />
64.590.711
46.775.171<br />
1.840.911<br />
275.722<br />
48.891.804<br />
–<br />
48.891.804<br />
134.733<br />
–<br />
71.620.987<br />
100.000<br />
–<br />
71.720.987<br />
37.989.707<br />
–<br />
37.989.707<br />
1.242.038<br />
1.183.736<br />
(1.224.135)<br />
1.201.639<br />
Habitação Não alocados Total<br />
01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31 01.12.31 00.12.31<br />
9.976<br />
1.581.942<br />
165.429<br />
1.757.347<br />
–<br />
1.757.347<br />
(304.215)<br />
–<br />
96.443.069<br />
74.939<br />
–<br />
96.518.008<br />
68.173.625<br />
–<br />
68.173.625<br />
(15.098.623)<br />
1.828.041<br />
(4.452.352)<br />
(17.722.934)<br />
–<br />
6.823.149<br />
17.973.692<br />
24.796.841<br />
–<br />
24.796.841<br />
1.518.020<br />
–<br />
144.265.064<br />
455.626<br />
–<br />
144.720.690<br />
132.180.028<br />
–<br />
132.180.028<br />
(17.883.516)<br />
(8.579.226)<br />
(35.507.194)<br />
(61.969.936)<br />
–<br />
4.707.580<br />
4.915.780<br />
9.623.360<br />
–<br />
9.623.360<br />
665.888<br />
–<br />
9.049.159<br />
399.055<br />
–<br />
9.448.214<br />
147.800.914<br />
–<br />
147.800.914<br />
(10.524.255)<br />
86.800.897<br />
82.413.267<br />
158.689.909<br />
46.775.171<br />
236.804.579<br />
141.545.984<br />
425.125.734<br />
–<br />
425.125.734<br />
188.575.518<br />
–<br />
(11.747.826)<br />
(2.752.024)<br />
(53.567.482)<br />
–<br />
375.103<br />
120.883.289<br />
1.246.933.622<br />
341.353.800<br />
1.233.377<br />
–<br />
1.589.520.799<br />
970.173.483<br />
–<br />
970.173.483<br />
72.532.908<br />
(119.684.624)<br />
170.445.905<br />
123.294.189<br />
9.976<br />
178.272.956<br />
69.934.793<br />
248.217.725<br />
–<br />
248.217.725<br />
109.204.776<br />
–<br />
(10.048.571)<br />
304.412<br />
(36.322.590)<br />
–<br />
(206.207)<br />
62.931.820<br />
973.381.572<br />
228.062.621<br />
738.430<br />
–<br />
1.202.182.623<br />
694.602.039<br />
–<br />
694.602.039<br />
38.224.602<br />
(91.864.121)<br />
11.087.539<br />
(42.551.980)<br />
123<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
124<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Demonstração Consolidada das Alterações no Capital Próprio<br />
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong> e 2000<br />
Saldo em 31 de Dezembro de 1999<br />
Ajustamentos efectuados na conversão para IAS<br />
dos saldos de abertura de 2000<br />
Aplicação do resultado consolidado de 1999:<br />
Transferência para reservas<br />
Dividendos distribuídos<br />
Variação nas reservas de conversão cambial<br />
Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura<br />
Diferenças de consolidação<br />
Ajustamentos efectuados pelas subsidiárias nas contas individuais<br />
Transferência de outras reservas para reservas de reavaliação<br />
Resultado consolidado líquido do exercício de 2000<br />
Ajustamentos efectuados na conversão para IAS:<br />
no resultado consolidado liquído de 2000<br />
transferência de outros movimentos nos capitais próprios<br />
Outros<br />
Saldo reexpresso em 31 de Dezembro de 2000<br />
Saldo em 31 de Dezembro de 2000<br />
Ajustamentos efectuados na conversão para IAS<br />
Saldo reexpresso em 31 de Dezembro de 2000<br />
Aplicação do resultado consolidado de 2000:<br />
Transferência para reserva legal<br />
Dividendos distribuídos<br />
Alienação de acções próprias<br />
Variação nas reservas de conversão cambial<br />
Valorização pelo justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura<br />
Resultado consolidado líquido do exercício de <strong>2001</strong><br />
Outros<br />
Saldo em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong><br />
O anexo faz parte integrante desta demonstração no exercício findo em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>.<br />
Notas Capital<br />
Social<br />
17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
17<br />
187.125.000<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
187.125.000<br />
187.125.000<br />
–<br />
187.125.000<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
187.125.000<br />
Acções<br />
próprias<br />
(711.076)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(711.076)<br />
(711.076)<br />
–<br />
(711.076)<br />
–<br />
–<br />
711.076<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
Reservas Diferenças<br />
legais consolidação<br />
3.062.504<br />
–<br />
360.796<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
3.423.300<br />
3.423.300<br />
27.901.064<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
31.324.364<br />
(15.579.693)<br />
15.579.693<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
1.181.438<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(1.181.438)<br />
–<br />
3.423.300 (14.398.255)<br />
– 14.398.255<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–
Reservas<br />
reavaliação<br />
24.342.315<br />
(24.342.315)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
719.596<br />
3.826.278<br />
–<br />
–<br />
(4.545.874)<br />
–<br />
–<br />
28.888.189<br />
(28.888.189)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
Reservas<br />
Reservas<br />
conversão<br />
cambial<br />
331.346<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(2.953.689)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(2.622.343)<br />
(2.687.230)<br />
64.887<br />
(2.622.343)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(780.394)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(3.402.737)<br />
Reservas<br />
de cobertura<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(946.300)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(946.300)<br />
–<br />
(946.300)<br />
(946.300)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(1.384.058)<br />
–<br />
–<br />
(2.330.358)<br />
Outras<br />
reservas<br />
35.993.176<br />
11.693.756<br />
15.523.955<br />
–<br />
–<br />
–<br />
8.868<br />
1.030.100<br />
(3.826.278)<br />
–<br />
2.796.178<br />
–<br />
63.219.755<br />
48.729.821<br />
14.489.934<br />
63.219.755<br />
(9.758.193)<br />
9.877<br />
79.101<br />
–<br />
–<br />
–<br />
245.474<br />
53.796.014<br />
Ajustamentos<br />
iniciais<br />
para IAS<br />
–<br />
184.433.355<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
1.842.872<br />
–<br />
186.276.227<br />
–<br />
223.565.176<br />
223.565.176<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
223.565.176<br />
Total de<br />
reservas<br />
48.149.648<br />
187.364.489<br />
15.884.751<br />
8.868<br />
(2.953.689)<br />
(946.300)<br />
1.181.438<br />
1.749.696<br />
–<br />
–<br />
–<br />
(1.088.262)<br />
–<br />
249.350.639<br />
63.955.825<br />
222.683.763<br />
286.639.588<br />
18.142.871<br />
9.877<br />
79.101<br />
(780.394)<br />
(1.384.058)<br />
–<br />
245.474<br />
302.952.459<br />
Resultado<br />
liquído<br />
22.618.524<br />
–<br />
(15.884.751)<br />
(6.733.773)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
–<br />
25.642.871<br />
36.200.687<br />
1.088.262<br />
–<br />
62.931.820<br />
25.642.871<br />
–<br />
25.642.871<br />
(18.142.871)<br />
(7.500.000)<br />
–<br />
–<br />
–<br />
120.883.289<br />
–<br />
120.883.289<br />
Total<br />
257.182.096<br />
187.364.489<br />
O Conselho de Administração<br />
–<br />
(6.724.905)<br />
(2.953.689)<br />
(946.300)<br />
1.181.438<br />
1.749.696<br />
–<br />
25.642.871<br />
36.200.687<br />
–<br />
–<br />
498.696.383<br />
276.012.620<br />
222.683.763<br />
498.696.383<br />
–<br />
(7.490.123)<br />
790.177<br />
(780.394)<br />
(1.384.058)<br />
120.883.289<br />
245.474<br />
610.960.748<br />
125<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
R e l a t ó r i o e P a r e c e r d o C o n s e l h o F i s c a l<br />
C o n t a s C o n s o l i d a d a s<br />
Aos Accionistas da<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A.<br />
Em conformidade com a legislação em vigor e com o mandato que nos foi conferido, vimos submeter à vossa<br />
apreciação o nosso <strong>Relatório</strong> e Parecer que abrange a actividade por nós desenvolvida e os documentos de<br />
prestação de contas consolidados da <strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A. (“<strong>Sonae</strong> Imobiliária”) e Subsidiárias (“Grupo”),<br />
relativos ao exercício findo em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>, os quais são da responsabilidade do Conselho de<br />
Administração da <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Acompanhámos a evolução da actividade e os negócios da <strong>Sonae</strong> Imobiliária e suas principais empresas participadas,<br />
a regularidade dos seus registos contabilísticos e o cumprimentos do normativo legal e estatutário em vigor, tendo<br />
recebido do Conselho de Administração e dos diversos serviços da <strong>Sonae</strong> Imobiliária e ainda dos orgãos sociais e<br />
serviços das principais empresas participadas todas as informações e esclarecimentos solicitados.<br />
No âmbito das nossas funções, examinámos o balanço consolidado em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>, a demonstração<br />
consolidada de resultados por naturezas e a demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data e<br />
o respectivo anexo, bem como o <strong>Relatório</strong> Consolidado de Gestão, elaborado pelo Conselho de Administração.<br />
Adicionalmente, analisamos a Certificação Legal das <strong>Contas</strong> e <strong>Relatório</strong> de Auditoria, elaborado pelo Revisor Oficial de<br />
<strong>Contas</strong>, presidente deste Conselho, que incluí no seu parágrafo 6 um ênfase, o qual mereceu o nosso acordo.<br />
127<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
128<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Face ao exposto, somos de opinião que, tendo em consideração o exposto no parágrafo 6 da Certificação Legal das<br />
<strong>Contas</strong> e <strong>Relatório</strong> de Auditoria as demonstrações financeiras consolidadas supra referidas e o <strong>Relatório</strong> Consolidado<br />
de Gestão, bem como a proposta nele expressa, estão de acordo com as disposições contabilísticas, legais e<br />
estatutárias aplicáveis, pelo que poderão ser aprovados em Assembleia Geral de Accionistas.<br />
Desejamos ainda manifestar ao Conselho de Administração da <strong>Sonae</strong> Imobiliária e aos serviços das empresas do<br />
Grupo o nosso apreço pela colaboração que nos prestaram.<br />
Porto, 28 de Fevereiro de 2002<br />
MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, S.R.O.C.<br />
Representada por:<br />
Jorge Manuel Araújo de Beja Neves<br />
Presidente<br />
Teresa Alexandra Martins Tavares<br />
Vogal<br />
Benoit François Pierre Prat-Stanford<br />
Vogal
C e r t i f i c a ç ã o L e g a l d a s C o n t a s e<br />
R e l a t ó r i o d e A u d i t o r i a C o n t a s C o n s o l i d a d a s<br />
Introdução<br />
1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das <strong>Contas</strong> e <strong>Relatório</strong> de Auditoria sobre<br />
a informação financeira contida no <strong>Relatório</strong> de Gestão e as demonstrações financeiras consolidadas anexas do<br />
exercício de <strong>2001</strong> da <strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A. e subsidiárias, as quais compreendem o Balanço consolidado<br />
em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>, que evidencia um total de € 1.589.520.799 e capitais próprios de<br />
€ 610.960.748, incluindo um resultado líquido de € 120.883.289, a Demonstração consolidada dos resultados<br />
por naturezas, a Demonstração consolidada de fluxos de caixa e a Demonstração consolidada das alterações no<br />
capital próprio do exercício findo naquela data, e os correspondentes anexos.<br />
Responsabilidades<br />
(Montantes expressos em Euro – €)<br />
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da Empresa: (i) a preparação de demonstrações<br />
financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto<br />
das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os seus fluxos<br />
consolidados de caixa; (ii) que a informação financeira histórica seja preparada de acordo com os princípios<br />
contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme<br />
exigido pelo Código dos Valores Mobiliários; (iii) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e<br />
a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; (iv) a informação de qualquer facto relevante<br />
que tenha influenciado a actividade do conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição<br />
financeira ou os resultados.<br />
3. A nossa responsabilidade consiste em examinar a informação financeira contida nos documentos de prestação<br />
de contas acima referidos, incluindo a verificação se, para os aspectos materialmente relevantes, é completa,<br />
verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos<br />
emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.<br />
129<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
130<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
Âmbito<br />
4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão/Auditoria<br />
da Ordem dos Revisores Oficiais de <strong>Contas</strong>, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo<br />
de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras consolidadas estão isentas de<br />
distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das<br />
quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em<br />
juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu,<br />
igualmente: a verificação das operações de consolidação e a aplicação do método da equivalência patrimonial e de<br />
terem sido apropriadamente examinadas as demonstrações financeiras das empresas incluídas na consolidação; a<br />
apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as<br />
circunstâncias; a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade das operações; a apreciação sobre se é<br />
adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras consolidadas; e a apreciação, para<br />
os aspectos materialmente relevantes, se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e<br />
lícita. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante<br />
do <strong>Relatório</strong> consolidado de Gestão com os restantes documentos de prestação de contas consolidadas.<br />
Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.<br />
Opinião<br />
5. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas referidas no parágrafo 1 acima, apresentam de<br />
forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes a posição financeira consolidada<br />
da <strong>Sonae</strong> Imobiliária SGPS, S.A. e suas Subsidiárias em 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>, o resultado consolidado das<br />
suas operações, os seus fluxos consolidados de caixa e as alterações no capital próprio no exercício findo<br />
naquela data, em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, emitidas pelo “International<br />
Accounting Standard Board” em vigor para os exercícios iniciados até ou em 1 de Janeiro de <strong>2001</strong> e a<br />
informação financeira nelas constante é, nos termos das definições incluídas nas directrizes mencionadas no<br />
parágrafo 4 acima, completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.<br />
Enfâse<br />
6. Conforme referido na Nota 2.1. do anexo às demonstrações financeiras consolidadas, o Grupo passou a adoptar<br />
com efeitos em 1 de Janeiro de <strong>2001</strong>, na preparação das suas demonstrações financeiras consolidadas, as Normas<br />
Internacionais de Contabilidade. Os efeitos dos ajustamentos, reportados a 1 de Janeiro de <strong>2001</strong>, relacionados com<br />
as alterações de políticas contabilísticas no montante de € 222.683.763 foram registadas nos capitais próprios nas<br />
rubricas de reservas de ajustamento de IAS (€ 223.565.176), reservas de cobertura (montante negativo de<br />
€ 946.300) e reservas de conversão cambial (€ 64.887), tendo sido preparadas demonstrações financeiras<br />
consolidadas em 31 de Dezembro de 2000 usando os mesmos princípios contabilísticos usados em <strong>2001</strong> por<br />
forma a que estas pudessem ser comparáveis com as do exercício de <strong>2001</strong>. O detalhe dos ajustamentos entre o<br />
capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e o resultado do exercício findo nessa data obtidos de acordo com os<br />
princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal (POC), e o capital próprio em 31 de Dezembro de 2000 e<br />
o resultado do exercício findo nessa data, obtidos de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade, é<br />
apresentada na Nota 17.<br />
Porto, 28 de Fevereiro de 2002<br />
MAGALHÃES, NEVES E ASSOCIADOS, S.R.O.C.<br />
Representada por:<br />
Jorge Manuel Araújo de Beja Neves
<strong>Relatório</strong> Independente de Avaliação<br />
de Imóveis
Ao Conselho de Administração<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária – SGPS, S.A.<br />
Lugar do Espido, Via Norte<br />
4470 Maia Codex • Portugal<br />
Lisboa, 25 de Fevereiro <strong>2001</strong><br />
Ex. mos Senhores,<br />
A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s<br />
à D a t a d e 3 1 d e D e z e m b r o d e 2 0 0 1<br />
De acordo com as instruções definidas por V. Exas. temos o prazer de informar o seguinte:<br />
1. Âmbito do Trabalho<br />
<strong>Sonae</strong><br />
1.1 Avaliámos os imóveis referidos no Anexo 1 que, segundo V. informações, são detidos pela Sociedade<br />
ou por empresas suas subsidiárias.<br />
1.2 Esta avaliação destina-se à revisão dos valores dos imóveis da Sociedade no final do ano de <strong>2001</strong>. Como<br />
é do V. conhecimento, a Healey & Baker apresentou uma avaliação detalhada dos imóveis da Sociedade.<br />
Estas avaliações datam de 30 de Junho, 30 de Setembro e 31 de Dezembro de 1997, 31 de Dezembro<br />
1998, 15 de Outubro 1999 (para os imóveis localizados no Brasil), 31 de Dezembro 1999 e 31 de<br />
Dezembro de 2000. Assim este documento é uma actualização da avaliação de 31 de Dezembro de 2000<br />
à data de 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>. Esta avaliação é baseada na informação actualizada que nos foi<br />
fornecida pela Sociedade.<br />
1.3 A avaliação de todos os imóveis foi realizada de acordo com os “Practice Statements” do “RICS Appraisal<br />
and Valuation Manual” publicado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors” (“The Red Book”), sujeito<br />
aos nossos comentários na secção 3.0 infra. A avaliação dos imóveis detidos como investimento<br />
localizados no Brasil (imóveis nºs 20, 21, 22, 23, 24 e 34) foi também realizada de acordo com o Código<br />
de Normalização da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), nº NBR-5676/90. A avaliação foi<br />
realizada por avaliadores que correspondem aos requisitos exigidos pelo “RICS Appraisal and Valuation<br />
Manual”, actuando na qualidade de avaliadores externos.<br />
Imobiliária, SGPS, S.A.<br />
(“A Sociedade”)
134<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
2. Bases da Avaliação<br />
2.1 Como acordado e tendo em conta as regras definidas pelo “RICS Appraisal and Valuation Manual”,<br />
a avaliação dos imóveis foi efectuada de acordo com as seguintes definições:<br />
Valor de Mercado<br />
É definido como “Uma opinião sobre o melhor preço, pago a pronto, que a venda, incondicional e completa,<br />
de uma posição num imóvel, obteria na data de avaliação, pressupondo:<br />
a) que estamos perante um vendedor decidido;<br />
b) que, antecedendo a data da avaliação, houve um período razoável (tendo em consideração as características<br />
do imóvel e a situação do mercado) para comercializar a posição, para acordar o preço e as demais<br />
condições, e para concluir a venda;<br />
c) que a situação do mercado, níveis de valores e outras circunstâncias eram, numa data anterior à assinatura<br />
de contratos de venda, os mesmos que na data da avaliação;<br />
d) que não foi tomado em conta nenhuma oferta adicional feita por um comprador com um interesse especial; e<br />
e) que as partes da transacção actuaram esclarecida e prudentemente, e sem coacção”<br />
2.2 Em relação aos imóveis em fase de construção (à excepção da Quinta das Sedas Lote 1, imóvel nº 30<br />
e Quinta das Sedas Lote 2, imóvel nº 31 (ver parágrafo 3.3 infra), referidos no Anexo 1, a avaliação foi<br />
realizada com base no Valor de Mercado do terreno e construções existentes no estado em que se<br />
encontravam à data da avaliação. Para determinar o Valor de Mercado considerámos que os contratos<br />
de empreitada existentes continuam ininterruptamente e que são passíveis de serem transferidos para<br />
terceiros. A avaliação destes imóveis teve igualmente por base a informação fornecida pela Sociedade<br />
relativamente aos custos incorridos até à data da avaliação e aos custos estimados para a conclusão<br />
dos projectos, bem como aos contratos de venda ou arrendamento celebrados com utilizadores, e à data<br />
prevista para a conclusão do projecto. Por fim, fizemos provisões para o financiamento de custos do<br />
projecto até à sua conclusão, e para uma margem de lucro dado o risco assumido por um comprador<br />
do empreendimento no estado actual.<br />
2.3 Os valores mencionados referem-se à totalidade dos imóveis em cada caso, sem qualquer ajustamento<br />
reflectindo uma posse parcial. Fazemos notar que em alguns casos a Sociedade não detém 100% do<br />
imóvel, e que uma posse parcial pode não traduzir-se num valor exactamente proporcional à percentagem<br />
detida. Nos caso da Galeria Comercial de Gaia e GaiaShopping (imóveis nºs 4 e 5), foi realizada uma única<br />
avaliação para a totalidade do centro comercial.<br />
3. Premissas Especiais<br />
3.1 Na preparação desta avaliação a Sociedade instruiu a Healey & Baker especificamente para ter em conta<br />
uma Premissa Especial. Contrariamente aos critérios definidos no “Red Book”, a Sociedade instruiu-nos<br />
no sentido de não realizar uma avaliação adicional destes imóveis com base no Valor de Mercado sem<br />
considerarmos as Premissas Especiais descritas abaixo. As Premissas Especiais são as seguintes:
3.2 Os imóveis não estão sujeitos a qualquer tipo de custos de construção pendentes relativos à conclusão<br />
do projecto ou quaisquer outros custos adicionais ou coimas devidos pela Sociedade ou suas subsidiárias<br />
relativamente à entrega do imóvel aos utilizadores.<br />
3.3 Quinta das Sedas, Lotes 1 e 2 (imóveis n° 30 e 31), são imóveis de habitação em fase de construção. Uma<br />
grande parte dos imóveis foi já vendida a terceiros, mediante pagamentos faseados. O valor apresentado<br />
pela Healey & Baker resulta da dedução dos custos por incorrer até à conclusão do empreendimento, do<br />
valor das vendas a receber posteriormente à data da avaliação. Assumimos uma margem de lucro do<br />
promotor para cobrir os riscos tomados por um comprador do empreendimento no seu estado actual.<br />
3.4 Em relação ao Parque Principado (imóvel nº 19), temos conhecimento que permanece por liquidar um<br />
pagamento relativo à compra do imóvel que será calculado com base nos resultados da renda variável até<br />
ao fim de Dezembro de 2002. Esta quantia será liquidada até 30 de Abril de 2003. Devemos salientar que<br />
a avaliação deste imóvel foi efectuada no pressuposto que a Sociedade detém o imóvel a 100% não tendo,<br />
por isso, considerado o pagamento pendente.<br />
3.5 Relativamente ao Aegean Park (imóvel nº 52), temos conhecimento que permanece por liquidar um<br />
pagamento relativo à compra do imóvel no valor de € 5.800.000. Devemos salientar que, para efeitos<br />
da avaliação, este pagamento pendente não foi considerado.<br />
3.6 Fazemos notar que a avaliação realizada sujeita a estas Premissas Especiais pode diferir substancialmente<br />
do Valor de Mercado e assim é imperativo que o valor expresso neste relatório de avaliação, quando<br />
publicado ou divulgado a terceiros, seja acompanhado pela totalidade das notas explicativas incluindo estas<br />
Premissas Especiais. A publicação ou divulgação não será permitida a menos que, quando relevante,<br />
incorpore as Premissas Especiais referidas.<br />
4. Termos da Posse e dos Arrendamentos<br />
4.1 Não tivemos acesso à documentação jurídica dos imóveis e a nossa avaliação foi baseada em informação<br />
e relatórios sobre pormenores dos termos da posse, anteriormente facultados pelos consultores jurídicos<br />
da Sociedade, Carlos Osório de Castro, Eduardo Verde Pinho e J. J. Vieira Peres - Sociedade de<br />
Advogados, (“Carlos Osório”). Para os imóveis reavaliados não nos foi facultada qualquer informação<br />
adicional pelos consultores jurídicos da Sociedade à data de 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>. Para os imóveis<br />
alvo de uma primeira avaliação tomámos em conta a informação fornecida pela Sociedade.<br />
4.2 Com respeito aos imóveis actualmente arrendados, tivemos acesso aos contratos de utilização e analisámos os<br />
contratos relativos às lojas-âncora bem como um número representativo de contratos relativos às lojas-satélite.<br />
4.3 Salvo informação obtida em contrário e referida neste relatório, a nossa avaliação é baseada nas<br />
seguintes premissas:<br />
a) cada imóvel é transaccionável livre de quaisquer restrições ou acordos anormalmente onerosos, outros ónus<br />
ou encargos;<br />
b) relativamente aos imóveis arrendados e sobre os quais não analisámos os respectivos contratos de<br />
arrendamento, os mesmos não contêm clausulas irrazoáveis e anormais, as quais poderiam afectar o seu<br />
valor, nem condições fora do comum que restrinjam a transferência ou alienação do interesse;<br />
135<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
136<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
c) com respeito aos contratos de utilização que prevêem a sua renovação ou a revisão do valor da<br />
remuneração, pressupusemos que os utilizadores foram notificados nas condições e dentro dos prazos<br />
previstos; e<br />
d) todos os espaços não arrendados ou ocupados pela Sociedade ou seus funcionários podem ser entregues<br />
devolutos.<br />
4.4 Fazemos notar que os contratos de utilização nos centros comerciais não prevêem o pagamento, por parte<br />
dos utilizadores, da totalidade dos custos relacionados com a conservação e seguros do imóvel e as<br />
devidas provisões foram feitas para esses custos não recuperáveis.<br />
4.5 Fazemos notar que os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis nºs 20, 21, 22, 23 e 24)<br />
estão arrendados por períodos diversos a vários inquilinos. Os custos de condomínio variam e nem sempre<br />
são proporcionais à área utilizada. Neste caso estimámos os custos operacionais de cada imóvel baseados<br />
na informação histórica que nos foi fornecida.<br />
4.6 Os imóveis detidos como investimento no Brasil (imóveis nºs 20, 21, 22, 23 e 24) são detidos sob a forma<br />
de participações no “Condomínio Proindiviso”. Entendemos que este sistema, através do qual os vários<br />
condóminos detêm conjuntamente a posse do imóvel, é a forma habitual de posse de centros comerciais<br />
no Brasil. As participações nesses condomínios podem ser trocadas e comercializadas mas o imóvel em si<br />
mantém-se indivisível, não podendo nenhum dos condóminos reclamar para si qualquer parte do imóvel.<br />
5. Aprovações e Licenciamentos<br />
5.1 Não realizámos diligências formais, mas baseámo-nos geralmente em informação fornecida pela<br />
Sociedade bem como em informação verbal e informal obtida junto das entidades licenciadoras.<br />
5.2 Na falta de informação em contrário, a nossa avaliação pressupõe que os imóveis não serão afectados<br />
por alargamentos de estradas ou expropriações.<br />
5.3 A nossa avaliação pressupõe que cada imóvel foi construído, e é ocupado e utilizado de acordo com<br />
uma licença de construção e/ou de utilização válida.<br />
5.4 No que respeita aos imóveis em fase de construção, a nossa avaliação pressupõe que cada imóvel<br />
é construído de acordo com as devidas aprovações e licenças de construção válidas.<br />
6. Estrutura<br />
6.1 Não levámos a cabo uma análise da estrutura dos imóveis, nem testámos equipamentos, maquinaria ou<br />
as redes de águas ou electricidade. Por isso, não podemos emitir qualquer opinião sobre as condições<br />
estruturais ou o funcionamento dos equipamentos dos imóveis. Contudo, a nossa avaliação teve em conta<br />
qualquer informação recebida e eventuais defeitos detectados durante a nossa inspecção. De outra forma,<br />
a nossa avaliação pressupõe que não existem defeitos latentes, necessidades de reparação ou outras<br />
circunstâncias que possam afectar a avaliação.
6.2 Não inspeccionámos aquelas partes dos imóveis que estão ocultas, não expostas ou inacessíveis,<br />
e a nossa avaliação pressupõe que estas se encontram em bom estado de conservação.<br />
6.3 Não investigámos a presença ou ausência de cimento com alto teor de alumina, cloreto de cálcio, asbesto<br />
e outros materiais nocivos à saúde. Na ausência de informação em contrário, pressupusemos que não<br />
foram usados na construção de quaisquer dos imóveis, técnicas ou materiais declarada ou eventualmente<br />
perigosos. V. Exas poderão querer encomendar investigações especializadas a fim de verificar este<br />
pressuposto.<br />
6.4 Para os imóveis em fase de construção ou detidos para desenvolvimento futuro considerámos que todos<br />
os edifícios serão construídos utilizando os adequados materiais e técnicas de construção, e de acordo<br />
com as especificações que nos foram fornecidas e que, quando concluídos, um exame estrutural não<br />
revelará defeitos em parte alguma do imóvel. A nossa avaliação pressupõe que os edifícios serão<br />
construídos usando materiais que cumprem com as actuais exigências de utilizadores e investidores no<br />
mercado. Este comentário é feito de um ponto de vista comercial, não técnico, e por isso não leva em<br />
conta a adequação da concepção estrutural e de engenharia.<br />
7. Contaminação<br />
7.1 Não investigámos as condições ou a estabilidade de solos, e a nossa avaliação pressupõe que todos os<br />
edifícios foram construídos tendo em atenção as respectivas condições do solo. Com respeito aos imóveis<br />
para desenvolvimento futuro, a nossa avaliação pressupõe que não existem condições adversas que possam<br />
fazer aumentar os custos de construção, e nos casos em que nos foi fornecida uma estimativa dos custos<br />
de construção, pressupusemos que esta se baseou no conhecimento total das condições de solo existentes.<br />
7.2 Não realizámos qualquer tipo de investigações ou de testes, nem nos foi fornecida qualquer informação<br />
quer da V. parte quer da parte de qualquer especialista na matéria, que determine a presença ou ausência<br />
de poluição ou substâncias contagiosas nos terrenos em causa (incluindo águas do subsolo). Pressupomos<br />
que não existem factores que afectem ou venham a afectar significativamente a nossa avaliação. Caso<br />
V.Exas não considerem este pressuposto aceitável, ou queiram verificar a sua veracidade, devem<br />
encomendar investigações apropriadas e informar-nos dos resultados de modo que possamos reconsiderar<br />
a nossa avaliação.<br />
8. Equipamento e Maquinaria<br />
8.1 Com respeito aos imóveis detidos em regime de propriedade plena, equipamentos normalmente<br />
pertencentes ao proprietário, como elevadores, escadas rolantes e sistemas de ar condicionado foram<br />
considerados como parte integrante do edifício e incluídos nos valores desta avaliação. No caso de<br />
imóveis arrendados, salvo informação obtida em contrário, estes equipamentos foram considerados<br />
como pertencentes a, ou revertendo para, o senhorio no término do contrato.<br />
8.2 No que respeita aos imóveis Centro Colombo (imóvel nº 7), MaiaShopping (imóvel nº 8) e NorteShopping<br />
(imóvel nº 10), foram incluídos na nossa avaliação os rendimentos obtidos pelo equipamento de cogeração<br />
de electricidade.<br />
8.3 Equipamentos e acabamentos pertencentes aos inquilinos foram excluídos da nossa avaliação.<br />
137<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
138<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
9. Inspecções<br />
9.1 Inspeccionámos os imóveis interna e externamente ao nível do rés-do-chão durante os meses de Dezembro<br />
<strong>2001</strong> e Janeiro de 2002.<br />
9.2 Tal como acordado, ao considerar os níveis actuais dos valores de remuneração e a avaliação dos centros<br />
comerciais concluídos, fizemos fé nos quadros de áreas fornecidos pela Sociedade. Contudo, efectuámos<br />
medidas de verificação de uma amostra representativa de lojas, e as áreas encontradas comparam<br />
favoravelmente com aquelas que nos foram fornecidas, com uma diferença máxima aproximada de 3%,<br />
para mais ou para menos. Considerámos assim que é razoável supor que as restantes áreas são<br />
igualmente exactas, mas não estamos em condições de o garantir. De acordo com a prática corrente em<br />
Portugal, as áreas são calculadas com base na área bruta locável (ABL), incluindo as paredes externas<br />
e metade das paredes divisórias. Os sanitários para uso exclusivo do utilizador são também incluídos.<br />
Fazemos notar que este critério de medição não está de acordo com o “Code of Measuring Practice”<br />
elaborado por “The Royal Institution of Chartered Surveyors”, estando no entanto de acordo com a prática<br />
usual em Portugal. As áreas, bem como referências à idade dos imóveis, devem ser consideradas como<br />
aproximadas.<br />
9.3 Com respeito às propriedades em fase de construção assumimos as áreas dos projectos definidas tal<br />
como fornecidas pela Sociedade e de acordo com as respectivas aprovações e actuais intenções de<br />
desenvolvimento. Relativamente às propriedades para desenvolvimento futuro, considerámos as áreas dos<br />
terrenos fornecidas pela Sociedade<br />
10. Princípios Gerais<br />
10.1 A nossa avaliação tem por base informações fornecidas por V.Exas ou obtidas por nós nas nossas<br />
diligências. Baseámos o nosso trabalho no pressuposto que essas informações são correctas e<br />
completas e que não existem informações não divulgadas que possam afectar a nossa avaliação.<br />
10.2 Em relação aos arrendatários, e apesar de termos tomado em consideração a informação que é do<br />
nosso conhecimento, não recebemos um relatório formal sobre a capacidade financeira de cada um.<br />
Tomámos em consideração qualquer informação fornecida pelo departamento de gestão imobiliária da<br />
Sociedade, relativamente à situação actual das receitas respectivas de cada imóvel. A nossa avaliação<br />
pressupõe que essa informação é correcta. V.Exas poderão querer obter mais informação para verificar<br />
a validade da mesma.<br />
10.3 A nossa avaliação é apresentada na moeda de cada país em que os imóveis estão situados,<br />
nomeadamente Euro (€) e Real Brasileiro (R$).<br />
Convertemos para Euros os valores das propriedades localizadas no Brasil, utilizando a taxa de conversão<br />
emitida pelo Banco de Portugal à data de 28 de Dezembro de <strong>2001</strong> (€ 1,00 = R$ 2,0464). Todos os<br />
valores foram arredondados para o dígito mais próximo. Não foram tidos em consideração quaisquer<br />
eventuais benefícios ou prejuízos resultantes da oscilação de valores de câmbio.<br />
10.4 Não foram feitas provisões para despesas ou impostos resultantes da venda ou desenvolvimento dos imóveis.
10.5 Não foram tidos em conta eventuais contratos de arrendamento entre subsidiárias da Sociedade e não<br />
foram feitas provisões para a existência de hipotecas ou outros ónus financeiros sobre os imóveis.<br />
10.6 Excluímos da nossa avaliação quaisquer valores relativamente ao Imposto sobre Valor Acrescentado (IVA),<br />
ou outros impostos de natureza similar. Contudo, na valorização dos custos de promoção de<br />
empreendimentos residenciais, tomámos em consideração o valor do IVA como sendo não recuperável.<br />
10.7 Um comprador dos imóveis poderá querer obter informação adicional ou verificações relativamente a<br />
algumas matérias referidas neste relatório antes de uma aquisição. Devem V.Exas assim ter em<br />
consideração os pressupostos subjacentes a esta avaliação. A avaliação dos imóveis foi realizada por Eric<br />
van Leuven FRICS e Martin Trodden MRICS da Healey & Baker (Portugal).<br />
10.8 Nos casos em que foram recebidos subsídios ou outros incentivos financeiros, não foram feitas provisões<br />
para o eventual reembolso obrigatório dos mesmos no caso da venda do imóvel.<br />
10.9 A nossa avaliação não considera os eventuais custos de transferência para o estrangeiro dos resultados<br />
da venda, nem a existência de quaisquer restrições para o fazer.<br />
11. Avaliação<br />
11.1 Tendo em conta o acima exposto e baseado em valores à data de 31 de Dezembro de <strong>2001</strong>, é nossa<br />
opinião que o Valor de Mercado das posições da Sociedade nos imóveis por si detidos ou arrendados,<br />
conforme descrição no Anexo 1, totaliza € 2.348.161.713 (Dois mil trezentos e quarenta e oito<br />
milhões, cento e sessenta e um mil, setecentos e treze Euros).<br />
11.2 Os valores atribuídos a cada imóvel são referidos em Euros no Anexo 1 e as descrições individuais das<br />
propriedades no Anexo 2. Chamamos a atenção para o facto de o valor total de avaliação ser a soma dos<br />
valores de mercado de cada um dos imóveis. Não avaliámos a carteira de imóveis como um todo no<br />
contexto de uma venda como um lote único.<br />
O conteúdo deste relatório de avaliação é confidencial para os seus destinatários. Consequentemente,<br />
e de acordo com a prática corrente, não aceitamos qualquer responsabilidade em relação a terceiros no<br />
que respeita ao todo ou a partes deste relatório. Antes da publicação ou reprodução deste relatório, no<br />
seu todo ou em parte, em qualquer documento, circular, declaração ou divulgação verbal em relação a<br />
terceiros, deverá ser obtida a nossa aprovação por escrito, relativamente à forma e ao conteúdo de tal<br />
publicação ou divulgação. Estas não serão autorizadas a não ser que, quando relevantes, incorporem as<br />
Premissas Especiais acima referidas. Para que não existam dúvidas, a nossa aprovação é necessária quer<br />
seja ou não referido o nome da nossa empresa e quer o nosso <strong>Relatório</strong> de Avaliação apareça isolada ou<br />
juntamente com outros.<br />
De V. Ex. as<br />
Atentamente,<br />
HEALEY & BAKER<br />
139<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
140<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
ANEXO 1<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária SGPS, S.A. – Avaliação à Data de 31 de Dezembro de <strong>2001</strong><br />
A) IMÓVEIS DETIDOS COMO INVESTIMENTO<br />
(i) PORTUGAL<br />
1. CascaiShopping<br />
Fase 2B<br />
2. CoimbraShopping<br />
3. GuimarãeShopping<br />
4. Galeria Comercial Gaia<br />
5. GaiaShopping<br />
6. ViaCatarina<br />
7. Centro Colombo<br />
8. MaiaShopping<br />
9. ClérigoShopping<br />
10. NorteShopping<br />
11. Vila Lambert<br />
12. Grandella<br />
13. Centro Vasco da Gama<br />
14. Gare do Oriente<br />
15. Sintra Retail Park<br />
16. MadeiraShopping<br />
17. AlgarveShopping<br />
18. Arrábida Shopping<br />
(ii) ESPANHA<br />
19. Parque Principado, Espanha<br />
Yield (1,2) Detidos (€) Arrendados (€)<br />
6,75%<br />
7,75%<br />
7,75%<br />
Incluído no Valor<br />
GaiaShopping<br />
7,25%<br />
7,50%<br />
6,50%<br />
7,75%<br />
6,75%<br />
8,75% Lojas<br />
8,25% Escritórios<br />
6,25%<br />
8,25%<br />
8,50%<br />
8,00%<br />
7,25%<br />
6,84%<br />
186.808.000<br />
14.637.000<br />
29.265.000<br />
31.326.000<br />
Incluído no Valor<br />
GaiaShopping<br />
112.484.000<br />
60.711.000<br />
500.497.000<br />
41.965.000<br />
236.343.000<br />
8.979.000<br />
3.563.000<br />
185.903.000<br />
28.599.000<br />
53.146.000<br />
77.566.000<br />
114.180.000<br />
131.000.000<br />
736.000<br />
3.770.000<br />
659.000<br />
1 "Yield" (Para as propriedades localizadas em Portugal) refere-se a ”Net Equivalent Yield”, ou seja: - a taxa líquida de capitalização<br />
ponderada e reflectindo implicitamente inflação, crescimento e risco, aplicada à renda-base e à renda futura de lojas vagas.<br />
2 "Yield" (Para as propriedades localizadas em Espanha) refere-se a ”Net Initial Yield”, ou seja: - a taxa líquida de capitalização<br />
ponderada e reflectindo implicitamente inflação, crescimento e risco, aplicada à renda-base e a outros rendimentos recebidos<br />
no primeiro ano.
A) IMÓVEIS DETIDOS COMO INVESTMENTO<br />
(iii) BRASIL<br />
Pátio Brasil, Brasil<br />
Franca Shopping, Brasil<br />
Franca Shopping, Brasil – Expansão<br />
Metrópole Shopping, Brasil<br />
Penha Shopping, Brasil<br />
Penha Shopping, Brasil – Expansão<br />
Tivoli Shopping, Brasil<br />
B) IMÓVEIS PARA VENDA<br />
PORTUGAL<br />
25. Torre São Gabriel<br />
26. Douro Foz<br />
C) IMÓVEIS EM FASE DE CONSTRUÇÃO<br />
(i) PORTUGAL<br />
27. Torre São Rafael<br />
28. Torre Oriente do Colombo<br />
29. Torre Ocidente do Colombo<br />
30. Quinta das Sedas – Lote 1<br />
31. Quinta das Sedas – Lote 2<br />
(ii)ESPANHA<br />
32. Plaza Mayor, Málaga, Espanha<br />
33. Avenida M40, Leganes, Espanha<br />
(iii) BRASIL<br />
34. Parque D. Pedro, Campinas, São Paulo<br />
Expansão<br />
Taxa de<br />
Desconto 3<br />
12,00%<br />
15,00%<br />
n.a.<br />
13,00%<br />
13,00%<br />
n.a.<br />
14,00%<br />
Taxa de<br />
Capitalização<br />
a 10 anos3 10,00%<br />
13,00%<br />
n.a.<br />
11,00%<br />
10,00%<br />
n.a.<br />
12,00%<br />
Detidos<br />
(R$)<br />
116.327.000<br />
10.124.000<br />
235.000<br />
77.230.000<br />
57.372.000<br />
11.971.000<br />
24.467.000<br />
Detidos<br />
(€)<br />
58.844.703<br />
4.947.224<br />
114.835<br />
37.739.445<br />
28.035.575<br />
5.849.785<br />
11.956.118<br />
3 Relativamente às propriedades localizadas no Brasil, a nossa avaliação inclui uma análise dos fluxos de caixa utilizando como<br />
variáveis a “Taxa de Desconto” e a “Taxa de Capitalização a 10 anos”. Devemos salientar que a análise dos fluxos de caixa não<br />
reflecte a inflação mas apenas o crescimento real.<br />
Detidos (R$)<br />
282.654.000<br />
12.572.000<br />
Detidos (€)<br />
760.000<br />
2.205.000<br />
6.910.000<br />
18.965.000<br />
20.465.000<br />
7.726.000<br />
3.997.000<br />
57.847.000<br />
27.046.000<br />
138.122.557<br />
6.143.471<br />
141<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
142<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
D) IMÓVEIS PARA DESENVOLVIMENTO FUTURO<br />
(i) PORTUGAL<br />
35. Quinta da Azenha<br />
36. Avenida da Bélgica - Viseu<br />
37. Country Club da Maia<br />
38. Gaia III<br />
39. São Martinho do Porto – Martimope<br />
40. Terreno da Efanor<br />
41. Parque de Famalicão – Famalicão<br />
42. Espimaia – Maia<br />
43. Quinta das Sedas – Lote 3<br />
44. Quinta das Sedas – Lote 4<br />
45. Quinta das Sedas – Lote 5<br />
46. Quinta das Sedas – Lote 8<br />
47. Quinta das Sedas – Lote 10<br />
48. Quinta das Sedas – Lote 11<br />
49. Dom João V – Campolide – Lisboa<br />
50. Parque Açores – Ponta Delgada – Açores<br />
51. Viana Centro – Viana do Castelo<br />
(ii) GRÉCIA<br />
52. Aegean Park, Atenas, Grécia<br />
Detidos (€)<br />
4.266.000<br />
700.000<br />
8.286.000<br />
4.098.000<br />
140.000<br />
14.995.000<br />
3.977.000<br />
2.584.000<br />
2.040.000<br />
2.190.000<br />
2.021.000<br />
2.030.000<br />
1.730.000<br />
2.017.000<br />
4.976.000<br />
3.012.000<br />
2.476.000<br />
28.812.000
144<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária, SGPS, S.A.<br />
A v a l i a ç ã o d o s A c t i v o s I m o b i l i á r i o s<br />
à D a t a d e 3 1 d e D e z e m b r o d e 2 0 0 1<br />
D e s c r i ç ã o d o s I m ó v e i s<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal<br />
Ref. Imóvel<br />
Descrição<br />
1.<br />
2.<br />
3.<br />
CascaiShopping<br />
Alcabideche<br />
Cascais<br />
CoimbraShopping<br />
Av. Vale das Flores<br />
Coimbra<br />
GuimarãeShopping<br />
Guimarães<br />
Centro comercial em três pisos, com dois níveis de circulação, que totaliza 64.893 m2 ABL<br />
e 4.040 lugares de estacionamento. Neste centro 39.016 m2 foram vendidos aos seus ocupantes:<br />
Continente; Conforama; Toys ‘R’ Us; C&A; McDonald’s; BPA e CGD. (N.B: Estas unidades<br />
foram excluídas da avaliação deste imóvel.) O restante centro comercial totaliza<br />
25.877 m2 ABL, dos quais 2.915 m2 são ocupados pela Warner Lusomundo (7 salas de cinema).<br />
Os restantes 22.962 m2 são ocupados por 162 lojas de retalho e restaurantes incluindo<br />
as lojas-âncora Fnac (2.655 m2 ), Cortefiel (976 m2 ), Zara (2.393 m2 ), Sportzone<br />
(2.460m2 ) entre outras.<br />
O CascaiShopping foi inaugurado em Maio de 1991. Em Dezembro de 1994 foi acrescentada<br />
uma loja Toys ‘R’ Us com 3.160 m2 e mais 554 lugares de estacionamento. A empresa<br />
proprietária do CascaiShopping, SM, desenvolveu a fase 1 e completou a fase 2A de um<br />
plano de expansão de 3 fases.<br />
Fase 1 Remodelação da loja Printemps e a sua divisão em 19 lojas. Com a Sport Zone como<br />
loja-âncora.<br />
Fase 2A Aumento da ABL do centro em 8.116 m2 , providenciando espaço para as lojas-<br />
-âncora Fnac, Zara e Cortefiel, bem como a capacidade de estacionamento.<br />
Fase 2B Com o início da construção previsto para Abril de 2002, irá aumentar a ABL do centro<br />
em 6.842 m2 , bem como a capacidade de estacionamento. Fomos informados que as<br />
licenças necessárias para a Fase 2B ainda não foram obtidas.<br />
A SM remodelou a Divertelândia com a sua divisão em 9 lojas.<br />
Centro comercial em dois pisos, com uma ABL total de 26.482 m2 e 1.111 lugares de estacionamento.<br />
Uma área de 20.000 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente. (N.B: Esta<br />
unidade foi excluída da avaliação deste imóvel.) A restante área totaliza 6.482 m2 de ABL<br />
dos quais 759 m2 são ocupados pela loja-âncora Macmoda e 912 m2 por uma loja-âncora<br />
Worten. Existem ainda 65 lojas e restaurantes distribuídos por dois andares com um total<br />
de 4.811 m2 de ABL.<br />
O CoimbraShopping foi inaugurado em Setembro de 1993.<br />
Centro comercial em dois pisos com 24.875 m2 de ABL e 1.750 lugares de estacionamento.<br />
Uma área de 16.143 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente e outra de 1.148 m2 à<br />
Worten (N.B: Estas unidades foram excluídas da avaliação deste imóvel). A restante área totaliza<br />
7.284 m2 de ABL, dos quais 1.504 m2 são ocupados pelas lojas-âncora Macmoda e<br />
Tribo. Existem ainda 82 restaurantes e lojas distribuídos por dois andares com um total de<br />
5.780 m2 de ABL e sete lojas localizadas na ‘Central de Camionagem’ com 359 m2 .<br />
O GuimarãeShopping foi inaugurado em Fevereiro de 1995.
Regime de Propriedade Termos de Ocupação Valor Líquido Estimado Valor de Mercado<br />
de Rendas (€)<br />
(€)<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da SM –<br />
– Empreendimentos Imobiliários<br />
S.A. a qual é detida a 50% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Omala –<br />
– Imobiliária e Gestão S.A., a<br />
qual é detida a 100% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da GuimarãeShopping<br />
– Empreendimentos<br />
Imobiliários S.A., a qual<br />
é detida a 100% pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária.<br />
As lojas-âncora têm contratos de arrendamento<br />
com término em Maio de 2006.<br />
As lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
de 6 anos e término geralmente em Maio<br />
de 2003.<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com a duração<br />
de 6 anos e término em 2005.<br />
As restantes lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
de 6 anos e término geralmente em<br />
Setembro de 2005.<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização de<br />
loja em centro comercial” com a duração de<br />
15 anos e término em Fevereiro de 2010.<br />
As lojas-satélite têm “contratos de utilização de<br />
loja em centro comercial” com a duração de 6<br />
anos e término geralmente em 2007.<br />
12.231.812<br />
1.941.336<br />
2.240.124<br />
ANEXO 2<br />
186.808.000<br />
29.265.000<br />
31.326.000<br />
145<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
146<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal<br />
Ref.<br />
4.<br />
5.<br />
6.<br />
Imóvel<br />
GaiaShopping<br />
Vila Nova de Gaia<br />
ViaCatarina<br />
Rua de Santa Catarina<br />
Porto<br />
Descrição<br />
Galeria Comercial de Gaia A Galeria Comercial de Gaia constituiu a primeira das três fases do empreendimento que tam-<br />
Vila Nova de Gaia bém inclui o GaiaShopping (segunda fase) e Gaia III cuja construção ainda não foi iniciada. A<br />
Galeria Comercial de Gaia tem 32.270 m2 de ABL e 1.900 lugares de estacionamento. Uma<br />
área com 21.574 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente. Foi também vendido à cadeia de<br />
distribuição de brinquedos Toys ‘R’ Us, um terreno para implantação de uma loja com 4.579 m2 situada no principal parque de estacionamento (N.B: As unidades referidas foram excluídas da<br />
avaliação deste imóvel). Existe ainda uma área de 783 m2 ocupada pela Autocentre. Em frente<br />
ao hipermercado existe uma galeria comercial num único piso onde se localizam 45 lojas, totalizando<br />
4.109 m2 de ABL e uma loja-âncora da cadeia Worten com 1.226 m2 . Existe uma passagem<br />
interna superior que permite o acesso directo ao GaiaShopping.<br />
A Galeria Comercial de Gaia foi inaugurada em 1989.<br />
O GaiaShopping constitui a segunda fase do projecto de Gaia, acrescentando 24.045 m2 de<br />
ABL e 1.226 lugares de estacionamento em parques na cobertura e na cave. Neste centro<br />
uma loja de dois pisos totalizando 3.378 m2 foi vendida à C&A. (N.B: Esta unidade foi excluída<br />
da avaliação deste imóvel.) A área remanescente totaliza 20.667 m2 ABL, dos quais<br />
7.794 m2 são ocupados pelas lojas-âncora das cadeias Zara, Cortefiel, Macmoda e Tribo e<br />
por duas unidades de lazer que incluem um complexo Warner-Lusomundo com 9 salas de<br />
cinema. Os restantes 12.873 m2 são ocupados por 113 lojas e restaurantes, distribuídos<br />
pelos dois pisos.<br />
O GaiaShopping foi inaugurado em Outubro de 1995.<br />
Centro comercial em quatro pisos com um total de 11.608 m2 de ABL e 578 lugares de estacionamento<br />
situados nos 6 pisos superiores na parte traseira do imóvel. O centro possui as<br />
lojas-âncora Modelo Bonjour (886 m2 ), Zara (1.889 m2 ), Mango (628 m2 ), Sportzone (550 m2 )<br />
e General Óptica (397 m2 ).<br />
O centro dispõe ainda de um conjunto de 65 lojas totalizando 4.929 m2 ABL e 26 restaurantes<br />
cuja ABL total é de 2.309 m2 .<br />
O ViaCatarina foi inaugurado em Setembro de 1996.
Regime de Propriedade<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Lisedi,<br />
a qual é detida a 50% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária, sendo que<br />
os restantes 50% foram vendidos,<br />
em partes iguais, às entidades<br />
CNP Assurances e<br />
Ecureuil Vie (transacção concluída<br />
em 28 de Dezembro<br />
de <strong>2001</strong>).<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Teleporto,<br />
a qual é detida a 50%<br />
pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária, sendo<br />
que os restantes<br />
50% foi vendido, em partes<br />
iguais, às entidades CNP<br />
Assurances e Ecureuil Vie (transacção<br />
concluída em 28 de<br />
Dezembro de <strong>2001</strong>).<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Via-<br />
Catarina – Empreendimentos<br />
Imobiliários S.A. a qual é detida<br />
a 50% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Os restantes 50% são detidos<br />
pela ING Real Estate (ING). Um<br />
acordo entre a <strong>Sonae</strong> e a ING<br />
indica que no caso da ING<br />
vender a sua parte, fica sujeita<br />
ao pagamento de um prémio<br />
à <strong>Sonae</strong>. Fomos informados<br />
pela Sociedade que com<br />
base no valor aqui reportado<br />
este prémio está estimado<br />
em € 857.000. Este prémio<br />
terá um agravamento de 10%<br />
baseado na diferença entre o<br />
valor aqui reportado e o valor<br />
final acordado na venda<br />
do imóvel.<br />
Termos de Ocupação<br />
A loja-âncora tem “contrato de utilização de<br />
loja em centro comercial” com duração de 5<br />
anos e término em Fevereiro de 2006.<br />
As restantes lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
de 6 anos e término geralmente em<br />
Outubro de 2007.<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
entre 10 e 20 anos e término entre Outubro<br />
de 2005 e Outubro de 2015.<br />
As lojas-satélite têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
de 6 anos e término geralmente em Outubro<br />
de 2007.<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração de<br />
15 anos e término em Setembro de 2011.<br />
As lojas-satélite têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração de<br />
6 anos e término geralmente em Setembro<br />
de 2002.<br />
Valor Líquido Estimado<br />
de Rendas (€)<br />
Incluído no valor<br />
do GaiaShopping.<br />
7.941.895<br />
4.060.024<br />
Valor de Mercado<br />
(€)<br />
Incluído no valor<br />
do GaiaShopping.<br />
112.484.000<br />
60.711.000<br />
147<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
148<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal<br />
Ref.<br />
7.<br />
8.<br />
9.<br />
Imóvel<br />
Centro Colombo<br />
Lisboa<br />
MaiaShopping<br />
Ermesinde<br />
Maia<br />
ClérigoShopping<br />
Porto<br />
Descrição<br />
Centro comercial em quatro pisos, com 121.535 m2 de ABL e 6.850 lugares de estacionamento<br />
em três caves. Uma área de 29.489 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente<br />
e uma loja com uma área de 3.814 m2 foi vendida a C&A. (N.B: Estas unidades foram excluídas<br />
da avaliação deste imóvel.).<br />
Outras lojas-âncora neste centro comercial são: AKI (2.640 m2 ); Toys ’R’ Us (3.295 m2 );<br />
Worten (2.830 m2 ); Sport Zone (2.350 m2 ); San Luis (1.830 m2 ); Cortefiel (1.214 m2 ); Zara<br />
(1.367 m2 ); Fnac (3.755 m2 ); Habitat (1.881 m2 ); Vobis (914 m2 ); Tribo (1.080 m2 ) e<br />
Macmoda (1.225 m2 ), entre outros. Existe também um centro-auto (984 m2 ), um “health<br />
club” (2.480 m2 ) e uma área de lazer com 12.309 m2 e um complexo Warner-Lusomundo<br />
com 10 salas de cinema (5.200 m2 ).<br />
As restantes 333 lojas-satélite ocupam uma área de 27.445 m2 e os 64 restaurantes totalizam<br />
7.748 m2 . Existe no Centro Colombo um co-gerador de electricidade que é vendida ao<br />
condomínio e à EDP. Existe uma área de 2.883 m2 de arrecadações arrendada aos lojistas.<br />
Existem 5.771 m2 de escritórios que foram incluídos na avaliação da Torre Oriente, imóvel<br />
nº 27 e Torre Ocidente, imóvel nº 28.<br />
Fomos informados que a <strong>Sonae</strong> Imobiliária tem autorização para construir duas torres destinadas<br />
a escritórios (Torre do Oriente e Torre do Ocidente) com 50.000 m2 acima do centro<br />
comercial (imóveis nºs 28 e 29).<br />
O Centro Colombo foi inaugurado em Setembro de 1997.<br />
Centro comercial em dois pisos totalizando 30.889 m2 de ABL, incluindo arrecadações e 2.300<br />
lugares de estacionamento. Uma área com 14.790 m2 foi vendida ao Hipermercado Continente.<br />
(N.B: Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel). O centro dispõe de um complexo de<br />
cinemas da Warner Lusomundo (11 salas) com 3.143m2 , três lojas-âncora de média dimensão<br />
arrendadas à Sport Zone (760 m2 ); Worten (2.147 m2 ) e Autocentre (1.037 m2 ) e ainda um conjunto<br />
de cerca de 102 lojas, praça de restauração e outros espaços, totalizando 8.844 m2 .<br />
Existe um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.<br />
O MaiaShopping foi inaugurado em Novembro de 1997.<br />
Galeria comercial com um piso ao ar livre, com 1.423 m2 de ABL situada sobre um parque<br />
de estacionamento público com dois pisos. A área comercial encontra-se arrendada a 8 lojistas,<br />
embora se encontrem disponíveis cerca de 965 m2 .<br />
Este centro comercial foi remodelado e re-comercializado em 1997/8.<br />
O ClérigoShopping foi inicialmente inaugurado em 1992.
Regime de Propriedade<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade de: Empreendimentos<br />
Imobiliários Colombo,<br />
S.A. a qual é detida a<br />
50% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da<br />
MaiaShopping – Empreendimentos<br />
Imobiliários S.A. a<br />
qual é detida a 100% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Arrendado.<br />
A Prediguarda, empresa detida<br />
a 100% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária,<br />
tem uma concessão deste<br />
espaço por 20 anos, cujo<br />
prazo termina em 2012.<br />
Termos de Ocupação<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
entre 10 e 20 anos e término entre<br />
Setembro de 2006 e Setembro de 2016.<br />
As lojas-satélite têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
de 6 anos e término geralmente em<br />
Setembro de 2003.<br />
Contrato de utilização do complexo de<br />
cinemas à Warner Lusomundo por um período<br />
de 20 anos com término em<br />
Novembro de 2017.<br />
As restantes lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com<br />
duração de 6 anos e término geralmente<br />
em Novembro de 2003.<br />
As lojas têm “contratos de utilização de<br />
loja em centro comercial” com término<br />
geralmente em 2012.<br />
Valor Líquido Estimado<br />
de Rendas (€)<br />
26.487.827<br />
2.769.313<br />
47.854<br />
Valor de Mercado<br />
(€)<br />
500.497.000<br />
41.965.000<br />
736.000<br />
149<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
150<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal<br />
Ref.<br />
10.<br />
11.<br />
12.<br />
Imóvel<br />
NorteShopping<br />
Matosinhos<br />
Porto<br />
Vila Lambert<br />
Quinta do Lambert<br />
Lote 6/7<br />
Lisboa<br />
Grandella<br />
Rua do Carmo<br />
Chiado<br />
Lisboa<br />
Descrição<br />
Centro comercial em dois pisos totalizando 53.344 m2 de ABL, 5.000 lugares de estacionamento,<br />
localizado junto ao hipermercado Continente e a um edifício de escritórios da <strong>Sonae</strong>.<br />
Este centro dispõe de um complexo de cinemas Warner Lusomundo (8 salas) com 4.360m2 ,<br />
Funcentre (1.780 m2 ) e lojas-âncora Toys ‘R’ Us (3.280 m2 ), Fnac (2.480 m2 ), Zara (2.157 m2 ),<br />
Bonjour (2.029 m2 ), Habitat (1.480 m2 ) e Macmoda (957 m2 ), entre outros. Dispõe ainda de<br />
um conjunto de 206 lojas totalizando 22.259 m2 , 32 restaurantes com uma área total de<br />
4.192 m2 e uma área de 1.255m2 destinada a arrecadações, arrendada aos lojistas.<br />
Existe um co-gerador de electricidade que é vendida ao condomínio e à EDP.<br />
O NorteShopping foi inaugurado em Outubro de 1998.<br />
Um projecto misto em cave, rés-do-chão e três pisos acima do solo, com cerca de 5.092 m2 de escritórios, 2.004 m2 de lojas e 250 lugares de estacionamento. A galeria comercial tem<br />
como loja-âncora um supermercado Modelo Bonjour e o parque de estacionamento é explorado<br />
pela SPEL.<br />
Este projecto foi concluído em 1998.<br />
Cinco unidades de retalho localizadas no edifício Grandella, no Chiado, em Lisboa, totalizando<br />
5.668 m2 de ABL. Entre os ocupantes destacam-se a Oasis (210 m2 ) e Barreiros e Faria<br />
(800 m2 ). Diversas lojas encontram-se neste momento em comercialização. Existe uma loja vaga<br />
com cerca de 478 m2 .<br />
O imóvel foi reconstruído e remodelado em 1996.
Regime de Propriedade<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da IMO-R –<br />
Sociedade Imobiliária S.A. a<br />
qual é detida a 50% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Vila Lambert<br />
– Sociedade Imobiliária<br />
SA, a qual é detida a 100%<br />
pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Arrendado.<br />
Contrato de arrendamento<br />
detido pela Datavenia, empresa<br />
detida a 100% pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária que comprou o trespasse<br />
do contrato de arrendamento<br />
das antigas instalações<br />
da loja Printemps. Este contrato<br />
tem a duração de 15 anos e<br />
o seu início data de 19 de<br />
Agosto de 1996. No seu término,<br />
a <strong>Sonae</strong> tem opção de<br />
renovar o mesmo por períodos<br />
sucessivos de um ano. A renda<br />
anual mínima paga ao proprietário<br />
do imóvel, MGAM, é de<br />
€ 884.564/ano.<br />
Termos de Ocupação<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
entre 10 e 15 anos e término em Outubro<br />
de 2008 e Outubro de 2013.<br />
As lojas-satélite têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
de 6 anos e término geralmente em<br />
Outubro de 2004.<br />
Um total de 2.490 m2 dos escritórios estão<br />
arrendados à <strong>Sonae</strong> Imobiliária cujos contratos<br />
terminam em 2004. Uma área de<br />
2.195 m2 está arrendada à Optimus cujo<br />
contrato expira em 2006. Os restantes 447 m2 encontram-se arrendados à Contacto através<br />
de contratos com término em 2004.<br />
A área de retalho possui contratos de utilização<br />
com duração de 6 anos e término<br />
geralmente entre 2003 e 2006.<br />
A loja-âncora possui um contrato de utilização<br />
de 15 anos, com término em Fevereiro<br />
de 2013.<br />
Os subarrendamentos têm a figura jurídica de<br />
‘contratos de utilização de loja’ com duração<br />
de 6 anos e término em 2005.<br />
Valor Líquido Estimado<br />
de Rendas (€)<br />
14.641.471<br />
Escritórios<br />
740.737<br />
Retalho<br />
261.376<br />
494.010<br />
Valor de Mercado<br />
(€)<br />
236.343.000<br />
Escritórios<br />
8.979.000<br />
(Desta quantia, o total<br />
de € 4.220.000 é<br />
atribuído às áreas ocupadas<br />
pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária)<br />
Retalho<br />
3.307.000<br />
3.770.000<br />
151<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
152<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal<br />
Ref.<br />
13.<br />
14.<br />
15.<br />
16.<br />
Imóvel<br />
Centro Vasco da Gama<br />
Parque das Nações<br />
Lisboa<br />
Gare do Oriente<br />
Parque das Nações<br />
Lisboa<br />
Sintra Retail Park<br />
Sintra<br />
MadeiraShopping<br />
Funchal<br />
Madeira<br />
Descrição<br />
Centro comercial em quatro pisos totalizando 47.611 m2 de ABL e 2.559 lugares de estacionamento.<br />
Tem um hipermercado Continente com 11.411 m2 , uma loja C&A com 2.658 m2 e uma<br />
loja Worten com 4.412 m2 , espaços estes que foram vendidos aos respectivos ocupantes e, por<br />
este motivo, excluídos desta avaliação. Este centro dispõem de um complexo de cinemas<br />
Warner-Lusomundo (3.832 m2 ) e de um conjunto de lojas-âncora de média dimensão; Sportzone<br />
(1.535 m2 ), Zara (2.054 m2 ) e Vobis (711 m2 ), entre outras, totalizando 7.201 m2 . Dispõe ainda<br />
de um conjunto de 116 lojas totalizando 11.770 m2 e 34 restaurantes com uma área total de<br />
5.323 m2 .<br />
O Centro Vasco da Gama foi inaugurado em Abril de 1999.<br />
Área comercial com restaurantes e serviços totalizando 3.758 m2 de ABL, dentro da estação<br />
da Gare do Oriente, junto ao Centro Vasco da Gama.<br />
Inaugurado em 1998.<br />
O primeiro ‘retail park’ em Portugal. Consiste em 12 lojas (com um total de 16.360 m2 ABL) com<br />
áreas entre 1.000 m2 e 2.600 m2 , 5 restaurantes totalizando 1.155 m2 , um ‘drive thru’ (611 m2 )<br />
e estacionamento com capacidade para 650 viaturas.<br />
O Sintra Retail Park foi inaugurado em Novembro de 2000.<br />
Centro comercial com 26.583 m2 de ABL, localizado na ilha da Madeira, a 10 minutos do<br />
centro da cidade do Funchal. Inclui um complexo de cinemas explorado pela Castello Lopes<br />
(2.867 m2 ) e bowling (1.177 m2 ), explorado pela Microlândia. O centro consiste de 11.018 m2 de lojas-âncora como a Zara (1.677 m2 ), Modelo (4.211 m2 ) e Maxmat (2.280 m2 ), entre outras.<br />
Inclui ainda 73 lojas com uma área total de 8.137m2 de ABL e 24 restaurantes totalizando<br />
3.262 m2 de ABL.<br />
Existe ainda uma área de 626m2 destinada a arrecadações, arrendada aos lojistas.<br />
O MadeiraShopping foi inaugurado em Março de <strong>2001</strong>.
Regime de Propriedade<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Vasco<br />
da Gama – Promoção de<br />
Centros Comerciais S.A., a qual<br />
é detida a 100% pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária.<br />
Arrendado.<br />
Contrato de arrendamento detido<br />
pela Paracentro, a qual é<br />
detida a 100% pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária. A renda corresponde<br />
a 50% das rendas recebidas<br />
até € 78.241 e 85% das<br />
rendas recebidas acima de<br />
€ 78.241 por ano. A renda<br />
mínima é de € 598.572/ano.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade do Sintra<br />
Retail Park, SA., a qual é detida<br />
a 50% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Madeira-<br />
Shopping, S.A., a qual é detida<br />
a 50% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Termos de Ocupação<br />
A lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de lojas em centro comercial” com duração<br />
entre 6 e 15 anos com término entre<br />
2005 e 2014.<br />
A maioria das lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com<br />
duração entre 6 e 10 anos e término em<br />
2005 ou 2009.<br />
Foram celebrados contratos de utilização<br />
por um período de 20 anos com a Warner<br />
Lusomundo e a McDonald’s com término<br />
em 2019.<br />
Os subarrendamentos têm a figura jurídica<br />
de ‘contratos de utilização de loja’ com<br />
duração de 6 anos e término em Maio de<br />
2004.<br />
As lojas têm “contratos de utilização de loja”<br />
com duração de 10 a 15 anos e término a<br />
partir de 2010.<br />
Os restaurantes têm “contratos de utilização<br />
de loja” com duração de 6 anos e término em<br />
2006.<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de lojas em centro comercial” com duração<br />
entre 6 e 15 anos com término em 2007 e<br />
2016. Os cinemas têm um “contrato de utilização”<br />
com a duração de 10 anos.<br />
As restantes lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com duração<br />
de 6 anos, com término em 2007.<br />
Valor Líquido Estimado<br />
de Rendas (€)<br />
9.569.241<br />
47.958<br />
2.167.869<br />
4.242.897<br />
Valor de Mercado<br />
(€)<br />
185.903.000<br />
659.000<br />
28.599.000<br />
53.146.000<br />
153<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
154<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Portugal<br />
Ref.<br />
17<br />
18<br />
Ref.<br />
19.<br />
Imóvel<br />
AlgarveShopping<br />
Guia<br />
Algarve<br />
Arrábida Shopping<br />
Vila Nova de Gaia<br />
Imóvel<br />
Parque Principado<br />
Espanha<br />
Descrição<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Espanha<br />
Centro comercial em dois pisos com áreas de circulação ao ar livre. O centro possui uma área<br />
total de 42.351 m2 de ABL. Uma área de 15.488 m2 foi vendida ao hipermercado Continente<br />
(NB. Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel). O complexo de cinemas (2.717 m2 )<br />
é explorado pela Castello Lopes. O centro possui ainda 8.324 m2 de área destinada às lojas<br />
âncora que inclui, entre outras, a Worten (1.605 m2 ), Sportzone (715 m2 ) e a Zara (2.025 m2 ).<br />
Existem 93 lojas com uma área total de 10.695 m2 de ABL e 30 restaurantes totalizando<br />
3.862 m2 de ABL. Uma área de 868 m2 destinada a arrecadações é arrendada aos lojistas.<br />
O AlgarveShopping foi inaugurado em Abril <strong>2001</strong>.<br />
Centro comercial em três pisos com duas caves destinadas a estacionamento automóvel com<br />
capacidade para 3.456 lugares, totalizando 56.195 m2 de ABL. No centro, uma área de<br />
23.500 m2 foi vendida ao hipermercado Auchan e uma área de 976 m2 ao restaurante Flunch.<br />
(NB. Estas unidades foram excluídas da avaliação deste imóvel). A restante área totaliza<br />
31.719 m2 de ABL, dos quais 7.500 m2 são ocupados pela AMC Cinema. As restantes 172<br />
lojas totalizam 24.219 m2 e incluem as seguintes lojas-âncora: Aki (1.893 m2 ), Giaco Sports<br />
(1.531 m2 ), Tribo (695 m2 ), Bershka (436 m2 ), Stradivarius (351 m2 ) e a Macmoda (773 m2 ),<br />
entre outras.<br />
O Arrábida Shopping foi inaugurado em 1996 e adquirido pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária em 28 de<br />
Dezembro de <strong>2001</strong>.<br />
Descrição<br />
Um centro comercial regional com 76.948 m2 de ABL, inaugurado durante a segunda metade<br />
de <strong>2001</strong>. As lojas-âncora incluem o hipermercado Eroski (19.366 m2 ), vendido ao ocupante<br />
e, por isso, excluído desta avaliação.<br />
Uma loja-âncora e três lojas-satélite totalizando uma área de 2.355 m2 foram também vendidas<br />
aos seus ocupantes e, mais uma vez, excluídas da nossa avaliação.<br />
O centro está distribuído num só piso embora as áreas de lazer, restaurantes e “Family<br />
Entertainment Centre” (FEC) estejam distribuídas em dois, abaixo da área de cinemas.<br />
As lojas-âncora incluem um complexo de cinemas Warner-Lusomundo (4.029 m2 ), Planet<br />
Bowling (3.358 m2 ), C&A (2.476 m2 ), Cortefiel (1.222 m2 ), Zara (1.927 m2 ), Fnac (2.696 m2 ),<br />
Forum Sport (4.016 m2 ), Media Markt (4.814 m2 ), NorAuto (1.039 m2 ) e Los Telares<br />
(1.073 m2 ). O centro possui 5.000 lugares de estacionamento à superfície.
Regime de Propriedade<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Algarve-<br />
Shopping, S.A., a qual é detida<br />
a 100% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Capital<br />
Plus, a qual é detida a 50% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Regime de Propriedade<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da WXI<br />
Grupo Lar Parque Principado, a<br />
qual é detida a 25% pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária.<br />
A propriedade está sujeita ao<br />
pagamento de um valor adicional<br />
ao valor de aquisição do imóvel,<br />
o qual será calculado com<br />
base nos resultados da renda<br />
variável até ao fim de Dezembro<br />
de 2002. Esta situação não foi<br />
tomada em consideração.<br />
(N.B: Parágrafo 3.4).<br />
Termos de Ocupação<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de lojas em centro comercial” com<br />
duração entre 10 e 15 anos com término<br />
em 2011 e 2016. O cinema tem “um contrato<br />
de utilização” com a duração de 15<br />
anos com término em 2016.<br />
As restantes lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com<br />
duração de 6 anos, com término em 2007.<br />
As lojas-âncora têm contratos de utilização<br />
de lojas em centro comercial” com várias<br />
durações com término entre 2002 e<br />
2021. O cinema tem um “contrato de utilização”<br />
com término em 2021.<br />
As restantes lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com<br />
duração de 6 anos, com término entre<br />
2002 e 2007.<br />
Termos de Ocupação<br />
Já foi iniciada a comercialização e fomos<br />
informados que já existem pré-arrendamentos<br />
para cerca de 93% do projecto.<br />
As lojas-âncora têm “contratos de utilização<br />
de lojas em centro comercial” com<br />
durações de entre 10 e 20 anos.<br />
As restantes lojas têm “contratos de utilização<br />
de loja em centro comercial” com<br />
duração de 5 anos.<br />
Valor Líquido Estimado<br />
de Rendas (€)<br />
5.219.488<br />
8.045.321<br />
Valor Líquido Estimado<br />
de Rendas (€)<br />
9.356.124<br />
Valor de Mercado<br />
(€)<br />
77.566.000<br />
114.180.000<br />
Valor de Mercado<br />
(€)<br />
131.000.000<br />
155<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
156<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Brasil<br />
Ref.<br />
20.<br />
21.<br />
22.<br />
23.<br />
Imóvel<br />
Pátio Brasil Shopping<br />
Brasília – DF<br />
Brasil<br />
Franca Shopping Centre<br />
Franca SP<br />
Brasil<br />
Shopping Metrópole<br />
São Bernardo do Campo<br />
SP. Brasil<br />
Shopping Penha<br />
São Paulo. SP. Brasil<br />
Descrição<br />
Este centro está situado na melhor zona comercial da cidade e fica adjacente ao sector hoteleiro.<br />
Está situado num terreno com 8.000 m2 e possui uma ABL total de 34.339 m2 em quatro<br />
pisos e três caves de estacionamento com capacidade para 1.800 automóveis. A expansão<br />
do piso 3 foi completada e inaugurada em Março de <strong>2001</strong>. Uma loja-âncora com 2.990 m2 foi recentemente vendida à C&A. (NB. Esta unidade foi excluída da avaliação deste imóvel).<br />
O centro possui mais 4 lojas-âncora, 198 lojas-satélite, uma agência bancária, 28 restaurantes,<br />
um complexo de cinema com 6 salas, 26 kiosks, uma área de recreio para crianças,<br />
um centro de ‘fitness’ e um ‘bowling’.<br />
O Pátio Brasil Shopping Center foi inaugurado em Outubro de 1997.<br />
Este centro está situado no município de Franca, a nordeste do Estado de São Paulo. O imóvel<br />
fica próximo do centro da cidade, com frente para uma auto-estrada que faz ligação às<br />
principais estradas regionais.<br />
O imóvel situa-se num terreno com 70.000 m2 e possui uma ABL total de 17.992 m2 num<br />
único piso. Consiste em duas lojas-âncora e 83 lojas, 10 restaurantes, um cinema com 3<br />
salas, 9 quiosques, uma área de lazer para crianças, ‘bingo’ e ‘bowling’. Existe uma área de<br />
estacionamento com capacidade para 1.100 viaturas.<br />
O Franca Shopping Center foi inaugurado em Outubro de 1993.<br />
Centro comercial situado na região central de São Bernardo do Campo, com frente para uma<br />
praça que faz ligação com as avenidas principais e inúmeros transportes públicos. O centro tem<br />
uma área ABL total de 24.827 m2 em dois pisos.<br />
As lojas estão todas num piso só e incluem duas lojas-âncora, 128 lojas, 26 restaurantes, uma<br />
agência bancária, três salas de cinema, 7 quiosques e uma área de lazer para crianças. Tem<br />
ainda capacidade para 1.200 lugares de estacionamento ao nível da cave.<br />
O Shopping Metropole foi inicialmente inaugurado em Maio de 1980 como uma pequena galeria<br />
comercial mas após uma expansão considerável, reabriu em Abril de 1997 no seu estado<br />
actual.<br />
Este centro fica adjacente às ruas tradicionais de comércio na Penha, na zona leste de São Paulo.<br />
O acesso ao centro é facilitado através das principais avenidas e por metro (Estação Penha).<br />
O centro possui uma ABL de 17.157 m2 em dois pisos, situado num terreno com 19.194 m2 .<br />
O centro tem uma loja-âncora, 185 lojas, 16 restaurantes, 3 salas de cinema e 19 quiosques.<br />
Tem ainda capacidade para 1.200 lugares de estacionamento em três pisos subterrâneos.<br />
O Shopping Penha foi inaugurado em Outubro de 1992.
Regime de Propriedade<br />
Condomínio Proindiviso.<br />
O imóvel é propriedade do<br />
Condomínio Pátio Brasil<br />
Shopping Center, detido a<br />
10,42% pela <strong>Sonae</strong> Enplanta<br />
S.A. (50% detida indirectamente<br />
pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária S.A).<br />
Condomínio Proindiviso.<br />
O Imóvel é propriedade do<br />
Condomínio Shopping Center<br />
Franca, detido a 31,40% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Enplanta S.A. (50% detida<br />
indirectamente pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária S.A.).<br />
Condomínio Proindiviso.<br />
O Imóvel é propriedade do<br />
Condomínio Shopping Center<br />
Metrópole, detido a 10% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Enplanta S.A. (50% detida<br />
indirectamente pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária).<br />
Condomínio Proindiviso.<br />
O Imóvel é propriedade do<br />
Condomínio Shopping Center<br />
Penha, detido a 14,10% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Enplanta, S.A. (50%<br />
detida indirectamente pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária).<br />
Termos de Ocupação<br />
As lojas-âncora, Grupo Otoch e Lojas<br />
Riachuelo, têm “contratos de arrendamento”<br />
de 6 e 10 anos respectivamente.<br />
As restantes lojas têm contratos de arrendamento<br />
de 3 ou 5 anos.<br />
As lojas-âncora Sé Supermercados e<br />
Magazine Luiza, têm contratos de arrendamento<br />
de 10 anos.<br />
As restantes lojas têm contratos de arrendamento<br />
de 3 ou 5 anos. com excepção da loja<br />
McDonald’s que tem contrato de 20 anos.<br />
As lojas-âncora Lojas Americanas e Lojas<br />
Renner (JC Penny), têm contratos de arrendamento<br />
com duração de 10 anos, bem<br />
como as lojas Blockbuster e McDonald’s.<br />
As restantes lojas têm contratos de arrendamento<br />
com duração de 3 ou 5 anos.<br />
A loja-âncora Lojas Americanas, tem contrato<br />
de arrendamento com duração de 10<br />
anos e a loja McDonald’s tem contrato de<br />
arrendamento com duração de 20 anos.<br />
As restantes lojas têm contratos de ar-rendamento<br />
com duração de 3 e 5 anos.<br />
Valor Líquido Estimado<br />
de Rendas<br />
R$ 13.605.796<br />
ou<br />
€ 6.648.649<br />
R$ 1.308.098<br />
ou<br />
€ 639.219<br />
R$ 9.216.472<br />
ou<br />
€ 4.503.749<br />
R$ 6.863.191<br />
Ou<br />
€ 3.353.788<br />
Valor de Mercado<br />
R$ 116.327.000<br />
ou<br />
€ 56.844.703<br />
R$ 10.124.000<br />
ou € 4.947.224<br />
Expansão<br />
R$ 235.000<br />
ou € 114.835<br />
Total<br />
R$ 10.359.000<br />
ou € 5.062.059<br />
R$ 77.230.000<br />
ou<br />
€ 37.739.445<br />
R$ 57.372.000<br />
Ou € 28.035.575<br />
Expansão<br />
R$ 11.971.000<br />
ou € 5.849.785<br />
Total<br />
R$ 69.343.000<br />
ou € 33.885.360<br />
157<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
158<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
A: Imóveis Detidos como Investimento – Brasil<br />
Ref.<br />
24.<br />
Ref.<br />
25.<br />
26.<br />
Imóvel<br />
Descrição<br />
Tivoli Shopping O centro está situado a cerca de 130 km ao norte da cidade de São Paulo, com frente para<br />
Santa Bárbara do Oeste, a Av. Santa Bárbara que faz ligação às cidades de Santa Bárbara e Americana. O centro pos-<br />
SP Brasil<br />
sui uma ABL total de 20.370 m2 num piso único. O centro tem duas lojas-âncora, 120 lojas,<br />
uma agência bancária, 17 restaurantes, 3 salas de cinema, 16 quiosques, uma área de lazer<br />
para crianças e bingo. Existem 1.578 lugares de estacionamento em volta do centro. O restaurante<br />
McDonald’s ocupa uma área independente.<br />
B: Imóveis para Venda – Portugal<br />
Ref.<br />
27.<br />
Imóvel<br />
Torre São Gabriel<br />
Parque das Nações<br />
Lisboa<br />
Douro Foz<br />
Porto<br />
Imóvel<br />
Descrição<br />
O Tivoli Shopping foi inaugurado em Novembro de 1998.<br />
Descrição<br />
C: Imóveis em Fase de Construção – Portugal<br />
Edifício com 24 andares destinado a habitação, situado em lote anexo ao Centro Vasco da<br />
Gama. Um apartamento e 49 lugares de estacionamento encontram-se por vender.<br />
Empreendimento misto de habitação e comércio situado na margem norte do Rio Douro,<br />
entre o centro da cidade do Porto e a zona residencial da Foz.<br />
Apenas se encontram para venda 2 apartamentos, 3 lojas e 27 lugares de estacionamento.<br />
Termos da Posse<br />
Torre São Rafael Segunda torre situada em lote<br />
Parque das Nações anexo ao Centro Vasco da Gama,<br />
Lisboa<br />
com características e dimensões<br />
semelhantes à Torre São Gabriel.<br />
A construção da cave do edifício já<br />
está concluída. Trata-se de um edifício<br />
com 24 andares destinados a<br />
habitação que permitirá a venda de<br />
19.500 m2 Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Torre<br />
de São Rafael Imobiliária S.A.,<br />
empresa detida a 100% pela<br />
.<br />
Temos conhecimento que as licenças<br />
de construção ainda não foram<br />
atribuídas.<br />
Prædium.<br />
Vendas/Arrendamentos<br />
Acordados<br />
A comercialização terá início<br />
em meados de 2002. Serão<br />
recebidos sinais e depósitos<br />
dos contratos promessa assinados<br />
e pagamentos faseados<br />
durante a construção.
Regime de Propriedade<br />
Condomínio Proindiviso.<br />
O Imóvel é propriedade do<br />
Condomínio Tivoli Shopping<br />
Center, detido a 25% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Enplanta S.A. (50% detida<br />
indirectamente pela <strong>Sonae</strong><br />
Imobiliária).<br />
Regime de Propriedade<br />
Termos de Ocupação<br />
As lojas-âncora Sé Supermercados e<br />
Magazine Luiza, têm contratos de arrendamento<br />
com duração de 10 anos e o<br />
McDonald’s tem contrato de arrendamento<br />
com duração de 20 anos.<br />
As restantes lojas têm contratos de arrendamento<br />
com duração de 3 e 5 anos.<br />
Propriedade plena.<br />
As fracções remanescentes são propriedade da Torre de São Gabriel Imobiliária, S.A.,<br />
empresa detida a 100% pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
As fracções remanescentes são propriedade da Prædium.<br />
Valor de Mercado Datas Previstas<br />
no Estado de para a Conclusão<br />
Desenvolv. Actual<br />
(€)<br />
e Ocupação<br />
6.910.000<br />
Conclusão<br />
da construção:<br />
Meados do ano<br />
2004.<br />
Ocupação<br />
dos apartamentos:<br />
Imediata após a<br />
conclusão.<br />
Custos Estimados<br />
para a Conclusão<br />
(€)<br />
34.534.581<br />
Rendas Líquidas<br />
Estimadas Após<br />
Concl. e Arrend.<br />
(€)<br />
Valor Líquido Estimado<br />
de Rendas<br />
N.D.<br />
R$ 2.897.461<br />
ou<br />
€ 1.415.882<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
(€)<br />
48.750.000<br />
Valor de Mercado<br />
R$ 24.467.000<br />
ou<br />
€ 11.956.118<br />
Valor de Mercado<br />
(€)<br />
760.000<br />
2.205.000<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
e Arrendamento<br />
(€)<br />
N.D.<br />
159<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
160<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
C: Imóveis em Fase de Construção – Portugal<br />
Ref.<br />
28.<br />
29.<br />
30.<br />
Imóvel<br />
Descrição<br />
Termos da Posse<br />
Torre Oriente Temos conhecimento que o Centro<br />
do Colombo Colombo (imóvel nº 7) tem autoriza-<br />
Lisboa<br />
ções necessárias para construir<br />
duas torres de escritórios com um<br />
total de 50.000 m<br />
Torre Ocidente<br />
do Colombo<br />
Lisboa<br />
Quinta das Sedas<br />
Lote 1<br />
Urbisedas<br />
Senhora da Hora<br />
Porto<br />
2 . A Torre Oriente<br />
terá um área total de 23.979 m2 dividida por 15 pisos. Um total de<br />
1.172 m2 já estão construídos.<br />
Fomos informados que em Fevereiro<br />
de 1997 a licença de viabilidade<br />
foi suspensa a pedido dos<br />
Empreendimentos Imobiliários Colombo,<br />
mas que a licença de construção<br />
poderá ser revalidada.<br />
Fomos informados que a Sociedade<br />
aguarda a revalidação da licença<br />
pela Câmara Municipal de Lisboa.<br />
Temos conhecimento que o Centro<br />
Colombo (imóvel nº 7) tem autorizações<br />
necessárias para construir<br />
duas torres de escritórios com um<br />
total de 50.000 m2 . A Torre<br />
Ocidente terá um área total de<br />
23.978 m2 dividida por 15 pisos.<br />
Um total de 1.227 m2 construídos.<br />
já estão<br />
Fomos informados que em Fevereiro<br />
de 1997 a licença de viabilidade<br />
foi suspensa a pedido dos<br />
Empreendimentos Imobiliários Colombo,<br />
mas que a licença de construção<br />
poderá ser revalidada.<br />
Fomos informados que a Sociedade<br />
aguarda a revalidação da licença<br />
pela Câmara Municipal de Lisboa.<br />
Terreno localizado junto ao Norte-<br />
Shopping, a nascente do centro<br />
comercial. Está em fase de construção<br />
um edifício com oito pisos destinado<br />
a habitação. O edifício terá<br />
78 apartamentos com uma área<br />
bruta total de 17.045 m2 dos quais<br />
4.362 m2 Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade de Empreendimentos<br />
Imobiliários Colombo,<br />
S.A. (50% detido pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária).<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade de Empreendimentos<br />
Imobiliários Colombo,<br />
S.A. (50% detido pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária).<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade de Urbisedas<br />
(100% detido pela<br />
destinam-se a estacionamento<br />
em cave.<br />
Prædium).<br />
Vendas/Arrendamentos<br />
Acordados<br />
Ainda não foram efectuados<br />
quaisquer contratos de<br />
arrendamento.<br />
A área de 1.172 m2 já construída<br />
está arrendada ao BCP cujo<br />
contrato expira em 2012.<br />
Ainda não foram efectuados<br />
quaisquer contratos de arrendamento.<br />
A área de 1.227 m2 já construída<br />
está arrendada a vários bancos,<br />
cujos contratos expiram entre<br />
2002 e 2012.<br />
A venda dos apartamentos<br />
teve início em 2000 com contratos<br />
de promessa já assinados<br />
para 65 apartamentos.
Valor de Mercado Datas Previstas<br />
no Estado de para a Conclusão<br />
Desenvolv. Actual<br />
(€)<br />
e Ocupação<br />
18.965.000 A data prevista para<br />
a conclusão da<br />
Torre Oriente é<br />
2005.<br />
20.465.000 A data prevista para<br />
a conclusão da<br />
Torre Ocidente<br />
é 2005.<br />
7.726.000<br />
(N.B: parágrafo 3.3)<br />
A data prevista para<br />
a conclusão é de<br />
Março 2002.<br />
Ocupação:<br />
Imediata após<br />
a conclusão.<br />
Custos Estimados<br />
para a Conclusão<br />
(€)<br />
32.134.047<br />
32.262.178<br />
718.838<br />
Rendas Líquidas<br />
Estimadas Após<br />
Concl. e Arrend.<br />
(€)<br />
4.873.163<br />
5.010.005<br />
N.D.<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
(€)<br />
N.D.<br />
ND<br />
N.D.<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
e Arrendamento<br />
(€)<br />
56.321.255<br />
57.912.799<br />
N.D.<br />
161<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
162<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
C: Imóveis em Fase de Construção – Portugal<br />
Ref.<br />
31.<br />
Ref.<br />
32.<br />
Imóvel<br />
Descrição<br />
Termos da Posse<br />
Quinta das Sedas Terreno localizado junto ao<br />
Lote 2<br />
NorteShopping, a nascente do cen-<br />
Imosedas<br />
tro comercial. Está em fase de cons-<br />
Senhora da Hora trução um edifício com oito pisos<br />
Porto<br />
destinado a habitação. O edifício<br />
terá 80 apartamentos com uma<br />
área bruta total de 18.144 m2 dos<br />
quais 4.540 m2 Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade de Imosedas<br />
(100% detido pela<br />
destinam-se a estacionamento<br />
em cave.<br />
Prædium).<br />
C: Imóveis em Fase de Construção – Espanha<br />
Imóvel<br />
Plaza Mayor<br />
Malaga<br />
Espanha<br />
Descrição<br />
Centro de lazer e entretenimento<br />
actualmente em construção, com<br />
uma área total de 39.859 m2 Propriedade plena.<br />
e com Imóvel propriedade da Plaza<br />
capacidade para 2.200 lugares de Mayor – Parque Ocio, S.A.<br />
estacionamento.<br />
(empresa detida a 75% pela<br />
<strong>Sonae</strong> Imobiliária).<br />
O centro irá incluir um cinema multiplex,<br />
FEC, Health Club, 51 restaurantes<br />
e 26 lojas. Fomos informados<br />
que a construção do centro se<br />
encontra numa fase avançada e<br />
que todas as licenças se encontram<br />
válidas.<br />
Termos da Posse<br />
Vendas/Arrendamentos<br />
Acordados<br />
A venda dos apartamentos teve<br />
início em <strong>2001</strong> com contratos<br />
de promessa já assinados para<br />
14 apartamentos.<br />
Vendas/Arrendamentos<br />
Acordados<br />
As lojas-âncora irão ser arrendadas<br />
com contratos de<br />
duração entre 12 e 15 anos.<br />
As restantes lojas irão ser<br />
arrendadas com contratos de 6<br />
anos de duração.
Valor de Mercado Datas Previstas<br />
no Estado de para a Conclusão<br />
Desenvolv. Actual<br />
(€)<br />
e Ocupação<br />
3.997.000 A data prevista para<br />
(N.B: parágrafo 3.3) a conclusão é de<br />
Setembro 2003.<br />
57.847.000<br />
Ocupação:<br />
Imediata após a<br />
conclusão.<br />
Valor de Mercado Datas Previstas<br />
no Estado de para a Conclusão<br />
Desenvolv. Actual<br />
(€)<br />
e Ocupação<br />
A data prevista<br />
para a conclusão é<br />
de Abril 2002, altura<br />
em que se estima<br />
uma taxa de<br />
ocupação de 93%.<br />
Custos Estimados<br />
para a Conclusão<br />
(€)<br />
10.307.794<br />
Custos Estimados<br />
para a Conclusão<br />
(€)<br />
10.974.481<br />
Rendas Líquidas<br />
Estimadas Após<br />
Concl. e Arrend.<br />
(€)<br />
ND<br />
Rendas Líquidas<br />
Estimadas Após<br />
Concl. e Arrend.<br />
(€)<br />
7.225.957<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
(€)<br />
ND<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
(€)<br />
ND<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
e Arrendamento<br />
(€)<br />
ND<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
e Arrendamento<br />
(€)<br />
78.132.000<br />
163<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
164<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
C: Imóveis em Fase de Construção – Espanha<br />
Ref.<br />
33.<br />
Ref.<br />
34.<br />
Imóvel<br />
Descrição<br />
Termos da Posse<br />
Avenida M40 Centro comercial e de lazer actual-<br />
Barrio de la Fortuna mente em construção. Irá possuir<br />
Leganés<br />
uma ABL de 45.570 m<br />
Madrid<br />
Espanha<br />
2 e capacidade<br />
para 2.240 lugares de estacionamento.<br />
Desta área, cerca de 16.500<br />
m2 irão incluir um hipermercado que<br />
será vendido ao futuro ocupante e,<br />
por isso, excluído desta avaliação.<br />
O centro irá possuir lojas (aprox.<br />
8.680 m2 ), lojas-âncora (aprox. 1.980<br />
m2 ), restaurantes (aprox. 5.622 m2 ) e<br />
uma área de cine-ma/lazer com aproximadamente<br />
3.370 m2 Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Fortuna<br />
del Piero, S.A. (empresa<br />
detida a 60% pela <strong>Sonae</strong><br />
.<br />
Fomos informados que todas as<br />
licenças se encontram válidas e<br />
actualizadas e que as fundações<br />
da obra se encontram curso.<br />
Imobiliária).<br />
C: Imóveis em Fase de Construção – Brasil<br />
Imóvel<br />
Parque Dom<br />
Pedro Shopping<br />
Campinas<br />
SP<br />
Brasil<br />
Descrição<br />
Termos da Posse<br />
O imóvel está situado na cidade de<br />
Campinas em São Paulo, Brasil. O<br />
centro situa-se num terreno com<br />
748.062 m2 com uma área de construção<br />
de 178.697 m2 e uma ABL<br />
de 112.507 m2 ao nível do rés--dochão,<br />
a serem construídos na 1ª<br />
fase. Os restaurantes, cinemas e<br />
zonas de lazer estarão ao nível da<br />
cave. Duas lojas-âncora totalizando<br />
5.855 m2 foram vendidas à C&A e<br />
por isso excluídas desta avaliação.<br />
A área adicional de 16.194 m2 irá<br />
ser construída na segunda fase de<br />
desenvolvimento do centro, totalizando,<br />
desta maneira, uma ABL de<br />
128.701 m2 Propriedade plena.<br />
95,04% do imóvel é propriedade<br />
da <strong>Sonae</strong> Imobiliária e<br />
os restantes 4,96% da <strong>Sonae</strong><br />
Emplanta.<br />
. O centro terá 13 lojas-<br />
-âncora, que incluirão um hipermercado,<br />
um cinema multiplex com 15<br />
salas, 5 “department-stores”, um<br />
“health club” e um teatro.<br />
Irá possuir 24 lojas semi-âncora,<br />
10 restaurantes, 292 lojas “júnior”,<br />
31 lojas de “fast-food” e 8.300 lugares<br />
de estacionamento.<br />
Vendas/Arrendamentos<br />
Acordados<br />
Ainda não foram efectuados<br />
quaisquer contratos de arrendamento<br />
ou pré-arrendameto.<br />
Vendas/Arrendamentos<br />
Acordados<br />
As lojas-satélite serão arrendadas<br />
com ‘contratos de<br />
utilização de loja’ com duração<br />
de 5 anos e as lojas-âncora<br />
com duração de 10 anos.
Valor de Mercado Datas Previstas<br />
no Estado de para a Conclusão<br />
Desenvolv. Actual<br />
(€)<br />
e Ocupação<br />
27.046.000<br />
Fase I<br />
R$ 282.654.000<br />
ou € 138.122.557<br />
Fase II<br />
(Expansão)<br />
R$ 12.572.000<br />
ou € 6.143.471<br />
Conclusão:<br />
Maio 2003<br />
Valor de Mercado Datas Previstas<br />
no Estado de para a Conclusão<br />
Desenvolv. Actual<br />
(€)<br />
e Ocupação<br />
Conclusão:<br />
Março 2002<br />
Estima-se que à<br />
data da conclusão<br />
da construção do<br />
centro cerca de<br />
80% das lojas-<br />
-satélite e 100%<br />
Total das lojas-âncora<br />
R$ 295.226.000 estejam arrendadas.<br />
ou € 144.266.028<br />
Custos Estimados<br />
para a Conclusão<br />
(€)<br />
42.461.505<br />
Custos Estimados<br />
para a Conclusão<br />
(€)<br />
Fase I<br />
R$ 11.850.000<br />
ou<br />
€ 5.790.657<br />
Fase II<br />
(Expansão)<br />
R$ 10.658.000<br />
ou<br />
€ 5.208.170<br />
Rendas Líquidas<br />
Estimadas Após<br />
Concl. e Arrend.<br />
(€)<br />
6.346.441<br />
Rendas Líquidas<br />
Estimadas Após<br />
Concl. e Arrend.<br />
(€)<br />
Ano 1<br />
R$ 23.961.618<br />
ou € 11.709.157<br />
Ano 2<br />
R$ 26.882.167<br />
ou € 13.136.321<br />
Ano 3<br />
R$ 34.700.202<br />
ou € 16.956.705<br />
(Exclui direitos de<br />
ingresso)<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
(€)<br />
ND<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
(€)<br />
ND<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
e Arrendamento<br />
(€)<br />
82.639.000<br />
Valor de Mercado<br />
Após Conclusão<br />
e Arrendamento<br />
(€)<br />
ND<br />
165<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
166<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
D: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Portugal<br />
Ref.<br />
35.<br />
36.<br />
37.<br />
38.<br />
39.<br />
40.<br />
Imóvel<br />
Quinta da Azenha<br />
Santiago Melres<br />
Entre-os-Rios<br />
Avenida Bélgica<br />
Viseu<br />
Country Club da Maia<br />
Maia<br />
Gaia III<br />
Vila Nova de Gaia<br />
São Martinho do Porto<br />
Terreno da EFANOR<br />
Senhora da Hora<br />
Matosinhos<br />
Descrição<br />
Terreno de 46 hectares situado na margem norte do rio Douro, a aproximadamente 30 Km a<br />
nascente do Porto. Terreno fortemente inclinado voltado a sul com uma frente para o rio de 800 m.<br />
Actualmente o terreno está arborizado e tem duas residências antigas e degradadas.<br />
O Plano Director Municipal para esta zona prevê ocupação do terreno para fins turísticos e<br />
existe autorização da Direcção Geral de Turismo, de 7/3/1986, para dois aldeamentos turísticos<br />
e uma estalagem totalizando 53.550 m2 . Existe já a aprovação subsequente para a instalação<br />
da estalagem e de um cais para barcos de recreio.<br />
No ano de <strong>2001</strong> foi submetido o projecto inicial, tendo sido recusado pelas Câmara Municipal<br />
local. Existe um novo projecto que será submetido à aprovação da câmara durante o ano<br />
de 2002.<br />
Terreno de 8.778 m2 situado em frente ao supermercado Modelo, na Avenida da Bélgica, em<br />
Viseu. Actualmente não existe aprovação camarária. Em 1998 a Prædium submeteu um projecto<br />
para uma loja Maxmat de 2.639 m2 , dos quais 1.999 m2 de área comercial. Fomos informados<br />
que este projecto ainda não tem aprovação uma vez que o Plano de Pormenor ainda não está concluído.<br />
Dois terrenos contíguos com uma área total de aproximadamente 41.606 m2 , com uma autorização,<br />
agora caducada, para um empreendimento misto de habitação e estabelecimentos de ensino<br />
e de saúde. Uma aprovação para um empreendimento de 55.000 m2 de construção acima do<br />
solo, dos quais 52.000 m2 para habitação e 3.000 m2 para lazer encontra-se em negociação com<br />
a Câmara Municipal da Maia. O projecto inclui igualmente o futuro parque municipal e proximidade<br />
de uma futura estação de Metropolitano e será submetido à aprovação da câmara durante o ano<br />
de 2002.<br />
Terreno de 13.234 m2 , situado junto ao GaiaShopping, com viabilidade aprovada para a construção<br />
de 23.000m2 de empreendimentos habitacionais. Foi efectuado um pedido à câmara para a construção<br />
de mais área habitacional tendo o mesmo sido recusado.<br />
Terreno de 10.650 m2 com um armazém de 600 m2 .<br />
Terreno de 119.268 m2 actualmente ocupado por um complexo industrial, parcialmente ocupado<br />
pela Empresa Fabril do Norte – Efanor. Os projectos de desenvolvimento apontam para a construção<br />
de 119.000 m2 de habitação.<br />
De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno está localizado numa zona destinada a habitação<br />
e retalho / serviços, embora ainda não possua as devidas licenças. A câmara rejeitou o projecto<br />
submetido a aprovação no ano de <strong>2001</strong>. Foi submetido um recurso.
Termos da Posse<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Quinta da Azenha Empreendimentos Imobiliários S.A. a qual é detida a 100%<br />
pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade de Country Club da Maia Imobiliária S.A. e Centro Residencial da Maia<br />
Urbanismo, S.A. as quais são ambas detidas a 100% pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel detido pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Martimope, a qual é detida a 100% pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Prédios Privados. a qual é detida a 100% pela Prædium.<br />
Parte deste imóvel está alugado à Efanor por uma renda mensal de € 36.412. O contrato de arrendamento<br />
tem um prazo de 1 ano, renovável por iguais períodos de tempo, tendo o senhorio no<br />
entanto a possibilidade de o rescindir antes do seu termo para desenvolver projectos.<br />
Valor de Mercado (€)<br />
4.266.000<br />
700.000<br />
8.286.000<br />
4.098.000<br />
140.000<br />
14.161.000<br />
167<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
168<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
D: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Portugal<br />
Ref.<br />
41.<br />
42.<br />
43.<br />
44.<br />
45.<br />
46.<br />
47.<br />
48.<br />
49.<br />
50.<br />
Imóvel<br />
Famalicão<br />
Vila Nova de Famalicão<br />
Espimaia<br />
Maia<br />
Quinta das Sedas<br />
– Lote 3<br />
Senhora da Hora<br />
Matosinhos<br />
Quinta das Sedas<br />
– Lote 4<br />
Senhora da Hora<br />
Matosinhos<br />
Quinta das Sedas<br />
– Lote 5<br />
Senhora da Hora<br />
Matosinhos<br />
Quinta das Sedas<br />
– Lote 8<br />
Senhora da Hora<br />
Matosinhos<br />
Quinta das Sedas<br />
– Lote 10<br />
Senhora da Hora<br />
Matosinhos<br />
Quinta das Sedas<br />
– Lote 11<br />
Senhora da Hora<br />
Matosinhos<br />
Dom João V<br />
Campolide<br />
Lisboa<br />
Parque Açores<br />
Ponta Delgada<br />
Açores<br />
Descrição<br />
Dois lotes de terreno agrícola totalizando aproximadamente 212.638 m2 , situados a sudeste<br />
do nó das auto-estradas A3 e A7. Sem licença para construção mas com potencial de<br />
desenvolvimento tendo em conta a sua localização estratégica.<br />
Terreno de 57.564 m2 junto às instalações da <strong>Sonae</strong>, na Maia. Não tem licença de construção<br />
mas está localizado numa zona para fins terciários de acordo com o Plano Director<br />
Municipal. Foi submetido para apreciação na Câmara um projecto que visa juntar a este terreno,<br />
terrenos vizinhos, para a construção de um “Business Park” com escritórios e armazéns.<br />
Terreno destinado a construção habitacional. Está localizado a nascente do NorteShopping.<br />
De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de<br />
construção de 18.585 m2 , dos quais 5.300 m2 são destinados a estacionamento subterrâneo.<br />
O projecto de arquitectura será submetido para apreciação da Câmara em Janeiro de<br />
2002 e está previsto que o início das obras tenha lugar em Janeiro de 2003. Ainda não foi<br />
emitida a licença de construção.<br />
Terreno destinado a construção habitacional. Está localizado a nascente do NorteShopping.<br />
De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de<br />
construção de 19.559 m2 , dos quais 5.300 m2 são destinados a estacionamento subterrâneo.<br />
A construção tem sido faseada e está previsto que o início das obras tenha lugar 2004.<br />
Terreno destinado a construção de escritórios. Está localizado a nascente do NorteShopping.<br />
De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de<br />
construção de 13.980 m2 , dos quais 6.480 m2 são destinados a estacionamento subterrâneo.<br />
O início das obras está previsto para meados de 2002.<br />
Terreno destinado a construção de um Hotel. Está localizado a nascente do NorteShopping.<br />
De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de construção<br />
de 19.300 m2 , dos quais 5.635 m2 são destinados a estacionamento subterrâneo.<br />
Terreno destinado a construção habitacional. Está localizado a nascente do NorteShopping.<br />
De acordo com o Plano Director Municipal, o terreno possui licença para uma área bruta de construção<br />
de 18.348 m2 , dos quais 5.864 m2 são destinados a estacionamento subterrâneo.<br />
Terreno destinado para Hotel. Lote 11 da Quinta das Sedas, situado a nascente do<br />
NorteShopping.<br />
Este terreno tem aprovação para a construção de um empreendimento de 19.300 m2 , dos<br />
quais 5.864 m2 estão destinados a parque de estacionamento.<br />
Terreno com uma área total de 5.053,20 m2 , na zona de Campolide, na parte ocidental de<br />
Lisboa. Possui fácil acesso a transportes públicos e bons acessos à rede de estradas nacionais.<br />
Tem aprovação para a construção de um empreendimento de 49.050 m2 , dos quais 34.300<br />
estão destinados para habitação e 14.750 m2 para estacionamento. O n.º máximo de andares<br />
permitido acima do solo é de 25.<br />
O projecto foi submetido à Câmara Municipal de Lisboa em Outubro de <strong>2001</strong>.<br />
Terreno adjacente ao supermercado Modelo, com licença para construção de um centro<br />
comercial com 13.600 m2 de ABL a acrescentar ao supermercado já existente. Desta área,<br />
270 m2 constituem já um pequeno centro comercial em frente ao supermercado.<br />
O projecto foi submetido à Câmara Municipal de Ponta Delgada, e está previsto o início da<br />
construção para fins de 2002.
Termos da Posse<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Parque de Famalicão, empresa detida a 100% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Espimaia, a qual é detida a 100% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Predisedas, a qual é detida a 100% pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Promosedas, a qual é detida a 100% pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Imoclub, a qual é detida a 100% pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Imohotel, a qual é detida a 100% pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Imoclub, a qual é detida a 100% pela Prædium.<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Imohotel, a qual é detida a 100% pela Prædium.<br />
Imóvel propriedade da MicaelenseShopping, S.A., a qual é detida a 50% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Valor de Mercado (€)<br />
3.977.000<br />
2.584.000<br />
2.040.000<br />
2.190.000<br />
2.021.000<br />
2.030.000<br />
1.730.000<br />
2.017.000<br />
Propriedade plena.<br />
4.976.000<br />
(NB: Permanecia, à data<br />
À data da avaliação a Sociedade tinha uma opção de compra da Sociedade de Construção do Chile. de avaliação, um paga-<br />
Após a data da avaliação, esta empresa foi adquirida.<br />
mento pendente sobre a<br />
compra do terreno no<br />
(Detida a 50% pela Prædium).<br />
valor de € 13.500.000.<br />
Este facto foi tomado<br />
em consideração para<br />
efeitos desta avaliação).<br />
Propriedade plena.<br />
3.012.000<br />
169<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
170<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1<br />
D: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Portugal<br />
Ref.<br />
51.<br />
Ref.<br />
52.<br />
Imóvel<br />
Viana Centro<br />
Viana do Castelo<br />
Imóvel<br />
Aegean Park<br />
Atenas<br />
Grécia<br />
Descrição<br />
D: Imóveis para Desenvolvimento Futuro – Grécia<br />
Terreno para construção de um centro comercial com 18.145 m2 de ABL e 600 lugares de estacionamento<br />
junto à estação de caminhos de ferro de Viana do Castelo.<br />
O terreno já possui licença de construção. O projecto de arquitectura será submetido para apreciação<br />
da Câmara Municipal de Viana do Castelo em 2002.<br />
Descrição<br />
Terreno para construção situado em Atenas, Grécia, no concelho de Pireaus, perto do Porto de<br />
Pireaus que faz ligação a Omonia, através da Piraeus Street. Consiste em dois lotes de terreno<br />
com 33.000 m2 e 12.000 m2 respectivamente, divididos por uma estrada secundária. O maior<br />
dos lotes tem um misto de instalações industriais e armazéns em vários estados de conservação<br />
e ocupação. Parte deste lote está arrendado por períodos de um ano à Athens Water<br />
Authority, contrato este que poderá terminar a qualquer momento.<br />
O projecto prevê a junção dos dois terrenos, permitindo desta maneira a construção de um centro<br />
comercial com 60.590 m2 de ABL com lojas, restaurantes e áreas de lazer.
Termos da Posse<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Centerstation Imobiliária, S.A., a qual é detida a 50% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Termos da Posse<br />
Propriedade plena.<br />
Imóvel propriedade da Aegean Park, S.A., a qual é detida a 50% pela <strong>Sonae</strong> Imobiliária.<br />
Fomos informados da existência de um pagamento por liquidar no valor de € 5.800.000.<br />
Esta situação não foi tomada em consideração.<br />
Valor de Mercado (€)<br />
2.476.000<br />
Valor de Mercado (€)<br />
28.812.000<br />
171<br />
R e l a t ó r i o e C o n t a s 2 0 0 1
Escritórios da <strong>Sonae</strong> Imobiliária<br />
Portugal<br />
Porto<br />
Via Norte<br />
4470 Maia<br />
Telefone: +351 22 948 7797<br />
Fax: +351 22 940 4452<br />
Lisboa<br />
Rua Amílcar Cabral, 23<br />
1750-018 Lisboa<br />
Telefone: +351 21 751 5000<br />
Fax: +351 21 758 2813<br />
Itália<br />
Via Leopardi 14<br />
20123 Milano<br />
Telefone: +39 02 43 91 25 17<br />
Fax: +39 02 43 91 25 31<br />
Espanha<br />
C/ Conde de Aranda, 24, 3º<br />
28001 Madrid<br />
Telefone: +34 91 577 9020<br />
Fax: +34 91 5757903<br />
Alemanha<br />
Kanzlerstrasse 4<br />
40472 Düsseldorf<br />
Telefone: +49 211 65 85 670<br />
Fax: +49 211 65 85 670<br />
Brasil<br />
Rua Gomes de Carvalho, 1327, 3º, conj. 32<br />
Vila Olímpia, São Paulo – SP<br />
CEP: 04547-005<br />
Telefone: +55 11 829 5612<br />
Fax: +55 11 829 56112<br />
Grécia<br />
10, Kapsali str., Herodotou str., N. Douka<br />
str. Kolonaki<br />
10674 Atenas<br />
Telefone: +3010 727 9907<br />
Fax: +3010 727 9927