Relatório Anual 2010 - Fundação Champalimaud

Um grande espaço aberto ao público, com jardins panorâmicos e um anfiteatroao ar livre completa o conjunto.A forma tomada pelo complexo arquitectónico dispõe-se numa suave fugapara a foz do rio Tejo, simbolizando uma procura de ”mundos desconhecidos”e um novo encontro com a gesta dos Descobrimentos portugueses, agorasimbolicamente renovada nas actividades a desenvolver neste Centro deInvestigação de excelência. Charles Correa, arquitecto de origem goesa eautor do projecto presta, desta forma inspirada, um tributo a Portugal e àabertura que realizámos a novos mundos.No coração da edifício A está localizada a actividade principal do centro,com os centros de diagnóstico,clínico e de tratamento, e com os laboratóriosoncológico e de neurociências nos pisos superiores.Entra-se no edifício através de um lóbi de duplo pé direito que dá para umjardim tropical coberto. No piso da entrada encontram-se as zonas de exames,ligadas ao apoio clínico e ao centro de bem-estar. A partir do lóbi há acessodirecto a uma área localizada no piso inferior, onde os utentes podem deixaros seus filhos pequenos, e com abertura directa para o jardim tropical, peçacentral do edifício. Neste piso estão o centro de imagiologia e o centro detratamento oncológico, sendo que este se abre para um outro jardim maiscalmo e reservado, na extremidade oeste e inteiramente dedicado a estesdoentes.No primeiro piso estão localizados laboratórios de investigação, distribuídosà volta do jardim tropical,e os gabinetes dos investigadores. Estes espaçosculminam numa biblioteca de dois pisos localizada numa posição fulcral naintersecção das duas alas, o que a torna num local de encontro de cientistase de utentes.O segundo piso é dedicado também a laboratórios, com aberturas para o pisoinferior que ligam os dois níveis, de modo a incentivar e facilitar a interacçãoentre os profissionais das várias áreas de actividade do Centro de Investigaçãoda Fundação.FC Relatório Anual 2010 14