RELATÃRIOE CONTAS - Sporting Clube de Portugal

SPORTING 

CLUBEde 

PORTUGAL 

RELATÓRIO E CONTAS 

12’13

SPORTING CLUBE DE PORTUGAL 

Relatório e Contas 

Exercício 2012/2013 

CONVOCATÓRIA 

ASSEMBLEIA GERAL 

Nos termos do disposto nos artigos 43º, 49º, alínea b), 32º n.º 1, 42º n.º 1 alínea a), j) e n) e n.º 4 

dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral do Sporting Clube de Portugal para reunir, ordinária e 

extraordinariamente, no dia 04 de Outubro de 2013, pelas 19 horas e 30 minutos, no 

Multidesportivo do Estádio José Alvalade, com a seguinte Ordem de Trabalhos: 

Ponto Um: Discutir e votar o relatório de gestão e as contas do Sporting Clube de Portugal, 

respeitantes ao exercício findo em 30 de Junho de 2013, elaborado pelo Conselho Diretivo e 

acompanhado do relatório e parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar, nos termos do artigo 42º, 

número 1 alínea j) dos Estatutos. 

Ponto Dois: Revogar a deliberação adotada em Assembleia-Geral do SCP de 30 de Junho de 2013, 

Ponto 4, exclusivamente no que diz respeito às alterações do artigo 20º dos Estatutos do SCP e 

deliberar, nos termos do artigo 42º do número 1 alínea a) dos Estatutos, sobre a proposta de 

alteração ao artigo 20 dos Estatutos do SCP, subscrita pelo Conselho Diretivo. 

Ponto Três: Aprovar, nos termos do artigo 42º do número 1 alínea n) dos Estatutos a extinção do 

direito de superfície constituído pela Câmara Municipal de Odivelas a favor do SCP, por escritura 

pública de 21 de Agosto de 2012, sobre os imóveis a seguir identificados: 

a) Parcela de terreno sita na Quinta do Porto Pinheiro, na freguesia e concelho de Odivelas, 

com a área de 57.435,08 metros quadrados, descrita na Conservatória do Registo Predial de 

Odivelas, sob a ficha número 4452, da freguesia de Odivelas e inscrita na matriz predial 

urbana sob o artigo 12670 da referida freguesia, cujo valor patrimonial é de nove milhões, 

quatrocentos e cinco mil trezentos e dez euros e o valor superficiário de cinco milhões, 

seiscentos e quarenta e três mil cento e oitenta e seis euros; 

b) Prédio urbano sito na Quinta do Porto Pinheiro, na freguesia e concelho de Odivelas, com a 

área de 880 metros quadrados, descrito na Conservatória do Registo Predial de Odivelas, 

sob a ficha número 3885, da freguesia de Odivelas e inscrita na matriz predial urbana sob o 

artigo 488 da referida freguesia, cujo valor patrimonial é de sessenta e cinco mil, novecentos 

e sessenta e nove euros e cinquenta cêntimos e o valor superficiário de trinta e nove mil, 

quinhentos e oitenta e um euros e setenta cêntimos. 

Com a propriedade plena desses prédios a reverter consequentemente para a Câmara Municipal de 

Odivelas, nos exatos termos da proposta do Conselho Diretivo. 

Ponto Quatro: Pronunciar-se nos termos do artigo 42º número 4 dos Estatutos do SCP, sobre a 

proposta de vencimento do Presidente do Conselho de Administração da Sporting Clube de Portugal 

– Futebol SAD, a fixar pela respetiva Assembleia-Geral. 

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1. MENSAGEM DO PRESIDENTE 

A atividade do Sporting Clube de Portugal no período em análise foi atípica, caracterizando-se por 

uma forte instabilidade, resultado de problemas diversos relacionados com opções da gestão e pelos 

desastrosos resultados desportivos no Futebol Profissional. 

Como consequência, assistiu-se a uma forte contestação por parte dos sócios e adeptos do Sporting 

Clube de Portugal, face ao percurso vertiginoso seguido, levando a que um grupo de sócios criasse 

um movimento que requereu à Mesa da Assembleia Geral (MAG), a convocação de uma Assembleia 

Geral Extraordinária (AGE), tendo por finalidade a discussão e votação da demissão do Conselho 

Diretivo. 

Embora convocada a AGE, a mesma não se veio a realizar, porque dias antes, os Órgãos Sociais do 

Sporting Clube de Portugal decidiram, em bloco, apresentar as suas demissões. Face a estas, a MAG 

convocou uma Assembleia Geral Eleitoral que se veio a realizar a 23 de Março de 2013, onde foram 

eleitos os novos Órgãos Sociais, atualmente em exercício. 

A situação em que se encontrava o universo Sporting, de tal forma grave, obrigou a que os órgãos 

sociais tomassem posse vinte e quatro horas antes do que previsto estatutariamente, para tomada 

de decisões prementes. A situação encontrada consubstanciava uma enorme complexidade, nas suas 

múltiplas vertentes, apresentando-se do ponto de vista financeiro numa situação sufocante. 

O trabalho desenvolvido pela nova gestão e as novas linhas orientadoras implementadas levaram a 

que se iniciasse de imediato a um controlo de danos, conferindo o máximo de estabilidade ao nível 

da gestão para a conclusão da época desportiva em curso e a negociação com os parceiros bancários, 

tendo em vista a reestruturação financeira. 

Mormente os esforços desenvolvidos, não foi possível evitar que se terminasse a época de 2012-13 

com os piores resultados desportivos da história, terminando a equipa principal em sétimo lugar e 

afastada das competições europeias. Esta situação traduz-se de forma muito negativa ao nível da 

reputação e com forte impacto ao nível das receitas, nomeadamente de bilhética e patrocínios. 

De salientar os resultados positivos ao nível das modalidades, reforçando o ADN eclético do Sporting 

Clube de Portugal. Destaque para as vitórias em toda a linha no futsal, com as conquistas do 

Campeonato Nacional, Taça e Supertaça de Portugal, a Taça e Supertaça de Portugal, em andebol. A 

estes juntam-se inúmeros títulos em modalidades como: atletismo, canoagem, ginástica, judo, 

natação, rugby, tiro, entre outras. 

Pese as dificuldades financeiras encontradas e contrariamente ao que muitos vaticinavam, foi 

possível com uma política realista e de muito rigor manter em atividade todas as modalidades do 

nosso Clube. 

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Iniciou-se um trabalho profundo de redefinição do Mapa Mundi Sportinguista e de proximidade com 

os Núcleos. As equipas das diferentes modalidades, quando em deslocação para competição, sempre 

que possível marcam presença nos Núcleos das respetivas regiões que visitam. Procedeu-se também 

neste período a reativações de Núcleos e Filiais. 

Ao nível da marca e sua expansão estão já ser dados passos no sentido de se efetivarem parcerias e o 

alargamento das academias e escolas por vários pontos do globo. 

Ainda neste exercício, deu-se início a uma política de transparência e de proximidade com os sócios e 

adeptos e lançaram-se as bases para um projeto sustentável. Saliente-se as decisões da última AGE, 

em que os sócios, entre outras, aprovaram de forma praticamente unânime (97%) a proposta de 

reestruturação financeira apresentada pelo Conselho Diretivo. O plano de reestruturação financeira 

e organizativo entretanto negociado está já, a ser implementado. 

A racionalidade de gestão, a otimização de recursos e o rumo definido, a par da estabilidade 

alcançada são garantes da sustentabilidade e sucesso futuro do Sporting Clube de Portugal. 

Viva o Sporting! 

Bruno de Carvalho 

Presidente do Conselho Diretivo 

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RELATÓRIO DO CONSELHO DIRETIVO 

Informações Institucionais 

Órgãos Sociais (desde 23 de Março de 2013) 

Mesa da Assembleia Geral Conselho Diretivo Conselho Fiscal 

Presidente: Presidente: Presidente: 

Jaime Marta Soares Bruno de Carvalho Jorge Bacelar Gouveia 

Vice-Presidente: Vice-Presidentes: Vice-Presidente: 

António Rui Solheiro Artur Torres Pereira Nuno Silvério Marques 

Secretários: Carlos Vieira Vogais: 

Miguel Inácio Castro José Vicente Moura Óscar Figueiredo 

Luís Pereira Victor Silva Ferreira Vicente Caldeira Pires 

Tiago Abade António Rebelo Vítor do Vale 

Suplentes: Vogais: Miguel Fernandes 

Rui Rabaça Fernandes Bruno Mascarenhas Garcia Jorge Gaspar 

Diogo Orvalho Silva Luís Roque Suplentes: 

Manuel António Mendes Rui Caeiro João Peixoto da Silva 

Alexandre Godinho 

José Quintela 

Suplentes: 

Rita Cardoso Matos 

Luis Teixeira Gestas 

Jorge Castro Sanches 

Luís Simões Loureiro 

Nuno Pereira dos Santos 

Ricardo Pina Cabral 

Conselho Leonino 

Jaime Marta Soares Presidente da MAG 

António Rui Solheiro – Vice-Presidente da MAG 

João Mesquita Trindade 

Jorge Gabriel 

José Estorninho 

Manuel Valle Domingues 

Maria Eduarda Proença de Carvalho 

Nuno Ferreira 

José Monteiro de Castro 

Artur Faria Mota 

José Junqueiro 

Carlos Seixas 

José D’Almeida 

Luís Manuel Lobato 

Paulo da Fonseca 

Vítor Espadinha 

Jaime Manuel Dias 

Carlos Lopes 

Luís Branco 

Eduardo Valada Ananias 

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António Ganhão 

Graça Maria Teixeira 

Rui Barreiro 

Joaquim Manuel Vicente 

Eduardo Júlio 

Fernando Taborda de Carvalho 

Jorge Manuel Cego 

Mário Saldanha 

João Serrano 

João Carlos Marques 

Jorge Sanches 

Nuno Roque 

Mário Duarte Batista 

João Pereira 

Mário Henrique Simões 

António Feu 

António Assunção 

Paulo Alexandre de Almeida 

Pedro Antunes 

Nuno Lopes 

Artur Jorge Nogueira 

Eugénio de Oliveira 

Fernando Sacavém 

Rui Miguel de Almeida 

José Gomes 

Jorge Filipe da Silva 

Ernesto Pereira 

Vítor Galamba 

Luís Tiago Lobato 

Jorge Cristóvão 

Francisco Manuel Baetas 

Fernando Elias Santos 

INERENTES 

João Salvador Marques 

Carlos Araújo Sequeira 

Rogério Beatriz 

António Menezes Rodrigues 

Eduardo Barroso 

Luís Godinho Lopes 

João Mello Franco 

José Pereira Biqueira 

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Coordenadores, seccionistas e técnicos 

>ANDEBOL 

Coordenador: Fernando Nunes 

Secretário Técnico: Jorge Sousa 

Treinadores: Frederico Santos, Hugo Canela, André Sousa 

Coordenador da Formação: José António Pampulha 

Dirigentes: Raul Carreira, Carlos Pinto, Álvaro Estrela, Juan Ambrósio, Carlos Garcia, Paulo 

Ventura, Hugo Malcato 

Treinadores: Luís Monteiro, José Neves, Armando Pires, Luís Cruz, Arlindo Silva, Nuno Trancoso, José 

Rosário, Pedro Alves, André Reis 

Fisioterapeutas: Rui Faria e Hugo Lourenço 

Técnico Equipamentos: Carlos Camões 

>ATLETISMO 

Coordenadora: Ana Cristina Coelho 

Secretário Técnico: Emanuel Tavares 

Diretor Técnico: Prof. Abreu Matos 

Treinador de Meio Fundo e Fundo: Prof. Bernardo Manuel 

Treinador de Velocidade e Barreiras e Sub 23: Prof. Anabela Leite 

Treinador de Velocidade e Barreiras e pelos Juniores: Prof. Carlos Silva 

Treinador de Saltos e Barreiras: Prof. José Uva 

Treinador de Lançamentos: Luís Herédio Costa 

Formação e Academias: 

José Uva – Responsável pela Academia de Atletismo e pelo escalão de Juvenis 

José Fonseca – Técnico da Academia de Atletismo no Inatel, Responsável pelos sectores de Iniciados 

e Infantis 

Armando Aldegalega - Treinador-adjunto do meio-fundo e Academia de Atletismo 

Isabel Uva - Técnica da Academia de Atletismo no Lumiar 

Bruno Menino- Técnico da Academia de Atletismo no Lumiar 

Roman Gully – Técnico da Academia de Atletismo no Lumiar 

>BILHAR 

Coordenador: Vítor Manuel Jesus Salgado 

Seccionista: Rui Aguiar Gil 

>DESPORTOS DE COMBATE 

Coordenador: Helena Silva Duarte 

Dirigente: Armando Coutinho 

Técnicos: Pedro Soares e João Rodrigues (Judo); Nuno Paiva (Karaté Competição); Pedro Pires (Karaté 

Shotokan); João Miguel “Paquito” e Vítor Carvalho (Boxe); Rodrigo Marques (Krav Maga); Nelson 

Costa (Taekwondo); José Croca (Aikido); Fernando Fernandes (Kickboxing); Nelson Barros e Ana 

Rodrigues (Capoeira) 

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>XADREZ 

Coordenador: António Moura 

Dirigentes: Pedro Pita Soares, João Salvador Marques e José Luís Gomes 

Treinadores: Horácio Neto e Andrey Ferents 

>CULTURA E RECREIO 

Coordenador: José Branquinho 

Dirigentes: Arlindo Alves, Catalina Santana da Silva e Mª Fátima Simões 

>FILATELIA 

Dirigente: João Paulo Jorge 

>MODALIDADES AUTÓNOMAS 

>CORFEBOL 

Coordenadora: Isabel Teixeira 

Técnicos: Filipa Santos, Ana Candeias, Mafalda Mota, Pedro Lima, Isabel Teixeira e João Quintã 

>HOQUEI EM PATINS 

Coordenador: Gilberto Borges 

Dirigentes: Luiz Barata, João Alves, João Pires e Romão Carvalho 

Presidente do Conselho Geral: Alfredo Calvão 

Direcção de Comunicação: João Filipe Rodrigues 

Treinador de Seniores e Coordenador Técnico da competição (Iniciados, juvenis, juniores): Hugo 

Gaidão 

Técnicos: Paulo Santos (Juniores), João Baltazar (Iniciados e Juvenis), Nuno Pinto (Infantis e 

Escolares), Victor Gonçalves (Guarda-Redes), João Benfeitas (Benjamins e Bambis) 

Seccionistas: Pedro Pimenta, Marco Silva, Alberto Veiga, Antonio Olhicos, Ângela Veiga, José Pereira, 

Francisco Granadas, Rui Nobre, Esmeralda Carvalhais, Adelino Pato, Rui Carvalho, José Borges 

>BASQUETEBOL 

Coordenador: Edgar Figueiredo Vital 

>GOLFE 

Coordenador: José Luís Silva Pimentel de Carvalho 

> RUGBY 

Coordenador: Rafael Lucas Pereira 

>PESCA DESPORTIVA 

Coordenador: Carlos Mata 

Dirigentes: Luís Pires, Aníbal Cruz e José Pinto 

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Distinções Honoríficas e Galardões 

Sócios Honorários 

Desde 

03-08-1924 Colégio Militar 

10-04-1928 Franklin de Almeida Lima 

10-04-1928 Lafayette Carvalho e Silva 

09-08-1935 Câmara Municipal de Lisboa 

13-08-1943 José Alfredo H. Roquette (José Alvalade) 

13-08-1943 Francisco Stromp 

19-01-1946 Álvaro Salvação Barreto 

27-01-1948 Ciro Aranha 

27-01-1948 José Frederico Ulrich 

27-01-1948 José da Silva Rocha 

03-02-1950 Ragnar Johanson 

03-02-1950 Sigge Anderson 

23-11-1953 António Leite de Faria 

23-11-1953 Clube de Regatas Vasco da Gama 

23-11-1953 Embaixador de Portugal no Brasil 

12-02-1954 Embaixador do Brasil em Portugal 

15-02-1957 Alberto Saraiva e Sousa 

15-02-1957 Baltasar Rebelo de Sousa 

15-02-1957 Eduardo Arantes e Oliveira 

15-02-1957 Francisco Leite Pinto 

15-02-1957 A. Manuel Pinto Barbosa 

15-02-1957 Marcello Caetano 

15-02-1957 Joaquim Trigo de Negreiros 

22-03-1960 Negrão de Lima 

26-02-1962 Henrique de Melo Barreto 

22-11-1968 António M. Gonçalves Rapazote 

22-11-1968 António Vitorino França Borges 

02-04-1972 Fernando Santos e Castro 

06-10-1998 Carlos Filipe Ximenes Belo 

06-10-1998 José Ramos Horta 

Sócios de Mérito 

Álvaro Retamosa Dias * João José Jacynto Santos Silva * 

Carlos Fernandes * Raúl Empis * 

Martinho Andrade de Oliveira * Carlos Cecílio Nunes Góis Mota * 

Albano Martins * Adelino da Palma Carlos * 

José Garnel Pinto Júnior * João Cristiano de Korth * 

Manuel Gonçalves (Varela) * Manuel Carvalho Brito das Vinhas * 

Jorge Júlio dos Santos Leitão * 

Artur Luís Ferreira Cunha Rosa 

Paulo José Vieira * Carlos Augusto Farinha * 

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António Joaquim * António Romana Garcia Branco * 

António José Baptista * 

Mário Ferreira da Cunha Rosa* 

Rafael Afonso de Sousa * 

António Melo Duarte Silva* 

Afonso Salcedo * Isaac Sherman * 

Francisco Rafael Rodrigues Júnior * Guilherme Brás de Medeiros * 

José Palhares Costa * Francisco do Cazal-Ribeiro * 

Alberto Gama Lobo * Anselmo Fernandez Rodriguez * 

António José Cerqueira * 

Carlos Alberto Sousa Lopes 

César Pedrosa Vitorino * 

Fernando Eugénio P. Mamede 

Armando da Silva Rodrigues * 

Carlos Alberto Sousa Jesus 

Jorge Planas Almasqué * 

Carlos Alberto Veiga Cabral 

Luís Eduardo de Campos * 

João António Anjos Rocha 

Manuel da Silva Júnior * 

José António Pereira Garrido 

Manuel Travassos Valdez * 

Júlio Américo Sousa Rendeiro 

Raul Vidal * 

João Augusto Reis Sobrinho 

Rodolfo da Silveira Costa Dias * António José P Livramento * 

Augusto de Freitas * 

Aniceto Silva Simões 

Gustavo Amarante * Henrique Manuel Reis Pinto * 

Nelson Mandela 

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Sócios Beneméritos 

Visconde de Alvalade * Ruben Esposel Pinto * Manuel M. Araújo Teixeira * 

José Alvalade * Egas Moniz Santos Corrêa * Mário José da Silva Garcia * 

Carlos Eduardo Bleck * Simon Knuden Hansen * Rui de Melo Robalo Cardoso * 

Alfredo de Sousa * Ângelo Bergamini de Abreu * António Soares Casquilho * 

Jaime Gonçalves * Amílcar Pinto * António Mariano de Carvalho * 

João Francisco Maia * António Maria de Faria * Marcelino Nunes Corrêa * 

João de Sousa * Armando Vieira de Castro * Ladislau A. Catarino Veludo * 

Cipriano Nunes dos Santos * Carlos Correia Pinto da Silva * José Luis da Costa * 

Cecílio Costa * Francisco Simões * Fernando Ladeira * 

Jorge Gomes Vieira * Jaime Ferreira dos Santos * Augusto Amado de Aguillar * 

José Leandro * Gastão Hugo Teixeira Lobão * José Lúcio da Silva * 

José Manuel Martins * Pedro José Nogueira * Manuel Lopes * 

António Penafiel * Vitorino Maia * Armando Halpern * 

Mário Lemos Pistachini * Carlos António Loureiro * Horácio Baptista Russo * 

José Salazar Carreira * Guilherme Correia César * Mário Cunha * 

Abel Alves Valadares * José da Costa Dias * César Ferreira Faustino 

Paulo José Vieira * Tomás G. Pereira Júnior * 

Joaquim Oliveira Duarte * Leonel Rodrigues Parreira * 

Eduardo Mário Costa * Fernando Marques Pereira * 

Álvaro Nunes Frade * José Júlio F. dos Santos * 

João Salvador Marques * Luís Figueira * 

Carlos Queiroga Tavares * Manuel Eduardo V. Arnaud * 

Filipe Conrado * António Carvalho Oliveira * 

António Pinto de Sousa * António Schiappa Monteiro * 

Manuel António Aleluia * Gentil Daniel Ribeiro Martins * 

Aníbal Marques * Graziela Marques Pereira * 

Eduardo Oliveira Martins * 

José Adriano Trabulo 

João Melo de Carvalho * 

José G. Nunes da Costa 

Manuel de Jesus Dias * Rogério Pinto Calheiros * 

Tomás Gonçalves Pereira * Alberto Henriques Lourenço * 

Octávio dos Santos Barroza * Alfredo Pinto do Souto * 

Alcides de Barros Paiva * 

António A. G. Ribeiro Ferreira 

Armando Santos * António M. Rodrigues Pereira * 

Atila Machado Soares * António de Oliveira Romero * 

Carlos Ramos Feio * Artur Almeida Leandro * 

Pedro Pereira Queirós * Artur C. Figueira de Gouveia * 

Fausto Geraldes de Almeida * Artur Zuzarte Mendonça * 

Francisco Guímaro * Augusto M. Oliveira Lopes * 

Guilherme da Silveira Fialho * Augusto Martins * 

Jerónimo Baptista Bastos * Francisco M. Sousa e Castro * 

José Ramalho Júnior * Joaquim A. Batalha Ribeiro * 

José Ramos Penedo * 

Jorge A. Silva José de Mello 

Teófilo de Carvalho Duarte * José de Abreu Theriaga * 

Mário Saladini * José António Gentil Pimentel * 

Narciso Bastos * José Albuquerque Calheiros * 

Nuno Augusto Madeira * José Sousa Nunes Ferreira * 

Olegário Mariano * Manuel A. Pereira da Silva * *Falecidos 

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Leões de Ouro com Palma 

Em 

22/11/1968 Marcello Caetano 

22/11/1968 Augusto Amado de Aguilar 

22/11/1968 Guilherme Brás de Medeiros 

22/11/1968 José Lúcio da Silva 

22/11/1968 António Pinto de Sousa 

22/11/1968 António A. Pereira da Silva 

22/11/1968 Júlio Barreira Cardoso Araújo 

23/10/1987 João António Anjos Rocha 

30/10/2000 Mário Alberto F. Moniz Pereira 

30/07/2002 José Alfredo P. Holtreman Roquette 

A título póstumo 

25/07/1968 José Maria Cazal-Ribeiro de Carvalho 

25/07/1968 Jaime de Oliveira Vaz 

25/07/1968 António Manuel Barreira Cunha 

05/12/1974 Carlos Queiroga Tavares 

30/07/2002 Emídio Ferrão da Costa Pinheiro 

30/07/2002 João Amado de Freitas 

Leões de Ouro 

Em 

16/04/1971 Romeu Adrião Silva Branco 

16/04/1971 Abraham Hierch Sorin 

16/04/1971 Manuel Lopes 

27/10/1978 Henrique Reis Pinto 

27/10/1978 Rodrigo Castro Pereira 

30/07/2002 João José Pinho Xara Brasil 

30/07/2002 João Gomes Nunes 

30/07/2002 Francisco Matos de Oliveira 

13/07/2006 João Salvador Marques Jr. 

13/07/2006 Maria Lurdes Borges de Castro 

13/07/2006 Mário Nuno M Soares Casquilho 

13/07/2006 Antero da Silva Resende 

13/07/2006 Artur Fernandes Agostinho 

13/07/2006 Lívio dos Reis Borges 

13/07/2006 José Manuel Fernandes Torcato 

13/07/2006 Jorge Salcedo Fernandes 

13/07/2006 Maria Isabel B Trigo Mira 

13/07/2006 Aurélio Silva Pereira 

13/07/2006 Carlos Augusto Cunha Bispo 

13/07/2006 Pedro Del Negro Feist 

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A título póstumo 

30/07/2002 Manuel Marques 

30/07/2002 José Nunes dos Santos 

30/07/2002 Luís Eduardo B. Borges de Castro 

13/07/2006 António Soares Casquilho 

Leões de Prata 

Em 

30/07/2002 Rui Silva 

30/07/2002 Carlos Calado 

30/07/2002 Marco Fortes 

30/07/2002 Naide Gomes 

30/07/2002 João Pedro Monteiro 

30/07/2002 Rita Costa 

30/07/2002 Pedro Marta 

13/07/2006 Francis Obikwelu 

13/07/2006 Ricardo Pereira 

13/07/2002 Rui Jorge Oliveira 

13/07/2002 Roberto Severo "Beto" 

Sócios com mais de 90 anos de filiação 

1 João Salvador Marques da Silva 

2 Mário Alberto Freire Moniz Pereira 

3 Francisco Stromp 

4 Margarida Salazar Carreira Almeida 

5 Maria de Lourdes Borges de Castro 

6 Alberto Sena da Silva 


7 Eduardo Melo Silva 

8 Maria Octávia Bastos Andrea 

9 Eduardo Esteves Hilário 

10 José Manuel Oliveira Duarte 

12 Maria Clementina Andrade Conrado Pimenta 

13 Maria Teresa Andrade Conrado Morgado 

14 António Soares Casquilho 


16 Alfredo José Guedes Reis 

17 Jorge Vieira 

19 Maria Emília Queiroga Tavares Jorge 

20 Eduardo Costa Pereira 

21 João Marcelino Reis Pontes 

22 Luís António Rebelo da Silva 

23 Eduardo Andrade Conrado 

24 Armando Maria Santos 

25 Carlos Ribeiro Lisboa 

27 Álvaro Luís Cardoso Rolo 

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28 Guilherme de Palma Carlos 57 Rui Fernando Vaz 

29 Maria Regina Guedes Reis Trigoso 59 António Alberto Ribeiro Ferreira 

30 Artur Luís da Cunha Rosa 60 José Manuel Ribeiro Ferreira 

31 João Cesário Ferreira Costa 61 Benigno Linãres 

32 Luis Alberto Street Rodilles 62 José Paulo B Chaves Duarte 

33 João Manuel Pereira Morais 63 João Solano Vianna 

34 Fernando Domingos de Oliveira 64 Eduardo Marques Brandão 

35 Francisco Vaz da Costa Franco 65 Maria Amélia Costa Ferreira 

36 José Manuel Nunes Ferreira 66 Jorge Manuel Serrano 

37 Fernando Piteira Vaz de Barros 67 Ruth Nunes Pinto 

38 Joaquim Albarraque Costa 69 Luis Joel Azevedo Pascoal 

40 Fernando Ferreira Bento 70 José Constantino Queiroga Tavares 

42 António Pais Andorinho Romão 71 José Paulo Batalha Ribeiro 

43 Celso Hermínio Simões Fernandes 72 Alfredo Estevam Costa 

44 Fernando José Tata Sousa Guerra 73 António Carlos Fernandes Gomes 

45-1 José da Maia Pereira Jardim 75 Manuel Ribeiro da Fonseca 

47 Carlos Alberto Fernandes da Costa 77 Maria Cecília B Cunha S Costa 

48 João Mendonça Correia 78 Jorge Fernando Garcia 

49 Alberto Machado Almeida 79 José Júlio da Silva Colaço Dias 

50 Viriato Rodrigues Pereira 80 Paulo Jorge dos Santos Roldão 

51 Mário Macieira de Bairros 81 Fernando Marques Gomes da Silva 

52 Francisco Próspero dos Santos 82 Vitor Manuel Godinho Sales 

54 Amílcar Sérgio Peres 83 Fernanda da Cunha Abrantes Raio 

55 Maria Manuela Afonso A.B. Viegas 

56 Maria Alda Alpoim Calvão 

Sócios que completaram 50 anos de filiação 

2.338-0 António Bernardo Carreira 2.348-0 Vasco António Pires Belchior 

2.340-0 Francisco Gonçalves 2.349-0 Jacinto Manuel da Costa 

2.341-0 Manuel Bernardo Rodrigo 2.350-0 Artur Manuel G Hilario Pereira 

2.342-0 Ana Paula Gomes Hub Teixeira 2.350-1 Severino Fontes Rosa 

2.342-1 Luis Gonzaga Fazenda Antunes 2.351-0 António Barrinha Pinto 

2.343-0 José Manuel J Ferreira Sousa 2.352-0 Álvaro Ribeiro Martins Oliveira 

2.344-0 José António S H Pereira Jardim 2.353-0 António José Castro Lima 

2.345-0 Vitor Manuel Claro 2.354-0 João Paulo Rodiles Viegas Soares 

2.347-0 Paulo José Reis Machado R de Deus 2.355-1 João Manuel Vinagre R Calado 

2.356-0 Hélder Manuel Ribeiro Bernardo 2.404-0 Carlos Alberto Leitão 

2.358-0 Cristina Maria R Pereira Ribeiro 2.405-0 Fernanda Gaspar Santos 

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2.359-0 Ademar António Marques Lopes 2.406-0 Alfredo Sérgio Azevedo Pinheiro 

2.360-0 Fernando da Conceição 2.407-0 António Pereira Paulino 

2.361-0 Carlos Alberto Veiga 2.408-0 Abílio dos Santos Loja 

2.362-0 António dos Santos Miranda 2.410-0 América Tavares Correia Pimentão 

2.363-0 Mário Rodrigues de Andrade 2.411-0 João Jerónimo Ventura da Cruz 

2.364-0 José Carvoeiras Ginja Candeias 2.412-0 Ramiro Bicha Algarvio 

2.365-0 José Diogo Galveia 2.413-0 Bernardino Dias Ferreira 

2.367-0 António Ângelo B Alves de Freitas 2.414-0 José Maria Afonso 

2.368-0 José Cândido Soares 2.415-0 Mário de Jesus Bértolo 

2.369-0 Noémio Simões da Cunha 2.416-0 Fernando Sobral Saiago 

2.370-0 Filipe Atanásio de Faria 2.417-0 Fernanda Manuela de J G Alvim 

2.371-0 Paulo Alexandre O Sousa Marques 2.418-0 João Gonçalo B Pinho Xara-Brasil 

2.372-0 Alberto Manuel Cardoso Fernandes 2.419-0 Pedro M Rodrigues Pinto do Souto 

2.373-0 José Augusto E Silva Vassalo 2.420-0 António Marques Magalhães 

2.374-0 Aires De Oliveira Júnior 2.421-0 José Carlos Mendes Guerrinha 

2.375-0 Artur de Oliveira Pinho 2.422-0 Carlos Alberto Alves de Oliveira 

2.376-0 João Castro E Silva 2.423-0 Mário Fernando Cristóvão 

2.378-0 Agostinho Chalabardo Codinha 2.424-0 Artur José de O Nunes Pires 

2.379-0 José Pedro da Silva Machado 2.425-0 José Manuel dos Santos Sousa 

2.380-0 José Manuel A Rodrigues Batalha 2.426-0 Ernesto Alves Fernandes 

2.381-0 Maria São Luis Ferreira Mesquita 2.427-0 Manuel Pedro Nobre Vicente 

2.382-0 Artur Dos Santos Madeira 2.427-1 Manuel José Morna Freitas 

2.383-0 Lucília Sequeira Xavier Picoito 2.428-0 Guilherme Manuel Pocinho E Silva 

2.384-0 Ana Lúcia Coelho Magalhães Batista 2.429-0 Mário Manuel Dias dos S Leonardo 

2.385-0 António Gonçalves Mota 2.430-0 Ana Cristina Alves G Pereira 

2.386-0 Vitor Filipe Gonçalves 2.431-0 Paulo Henrique G Oliveira Duarte 

2.387-0 Eduardo Conceição 2.432-0 Avelino Ribeiro dos Santos Veiga 

2.388-0 Nelson Ramiro da Silva Carvalho 2.432-1 José Luis Catela Rangel de Lima 

2.389-0 Abel José Franco Fiuza 2.433-0 Manuel Andrade Nunes 

2.390-0 Rui Leitão Pessoa Amaral 2.434-0 Celso Manuel Moura Corvão 

2.391-0 Rogério Da Silva Ferreira 2.435-0 Francisco Maria C M Proulle Dias 

2.392-0 Américo Soeiro Ferreira 2.436-0 José Manuel C Nunes Pantaleão 

2.393-0 José Branco Gonzaga 2.437-0 José Manuel Vilela Pires 

2.394-0 José Sebastião da C A E Menezes 2.438-0 José Carlos Lopes Martins 

2.395-0 Luis Manuel Pestana G Pereira 2.439-0 Abílio Tavares Nave 

2.396-0 Ângelo Ferreira Marques 2.440-0 Fernanda Maria C C Branco Miguel 

2.397-0 Fernando Maria Alves de Sousa 2.441-0 José Guilherme Assunção Fernandes 

2.398-0 José Manuel Marques Serafim 2.442-0 João Gonçalo L Taborda Pignatelli 

2.399-0 David de Carvalho Certa 2.443-0 António Monteiro Da Silva 

2.401-0 Albino dos Prazeres Monteiro 2.444-0 Martinho Sequeira O Tavares 

2.402-0 António dos Santos Maldonado 2.445-0 António Carlos S M Nerra Marques 

2.403-0 David Martins Dias 2.446-0 Rogério Paulo F Lourenço Azevedo 

2.447-0 Luis Manuel Teixeira Reis 2.478-0 Orlando Manuel Lopes Ferreira 

2.448-0 António Luis Neto 2.479-0 Joaquim Manuel Vicente Moreira 

17




2.449-0 Paulo Manuel Alves Figueiredo 2.480-0 Sertório Mário Vaz Barahona 

2.450-0 José Correia Albuquerque 2.481-0 José Eugénio Dias Ferreira 

2.452-0 Pedro Manuel Coelho Silva 2.482-0 José Fernandes Santos 

2.453-0 Rui Vallejo Marques de Carvalho 2.483-0 Victor Manuel Santos David 

2.454-0 António José Coelho Dos Santos 2.484-0 António R Casanova Figueiredo 

2.455-0 Manuel Silva Carvalhal 2.485-0 Isabel Maria C C P S Pereira 

2.456-0 Crispim Gabriel Nunes Viegas 2.486-0 Mário Jorge Duarte Soeiro 

2.457-0 Carlos Manuel Quintais Sousa 2.487-0 Paulo Alexandre C Crisóstomo 

2.458-0 Eduardo da Costa Mascarenhas Oliveira 2.488-0 Fernando João Navas S Marques 

2.459-0 António Maria R de Melo e Castro 2.489-0 Vitor Manuel Guerra Dine 

2.460-0 Manuel Bento Fialho 2.490-0 Francisco Manuel António 

2.461-0 Vera Maria Pereira S Monteiro 2.493-0 Vitor Manuel Santos B Ferreira 

2.462-0 João Gabriel Faísca Nunes Viegas 2.494-0 António José Costa 

2.463-0 Carlos Manuel Rebelo Sousa 2.495-0 José Alexandre Dias Alves 

2.464-0 João Ferreira 2.496-0 Rodrigo José F B Da Camara 

2.465-0 Inácio Domingos Guerreiro 2.497-0 Armando Rodrigues Aldegalega 

2.466-0 António Vitor F Costa Oliveira 2.498-0 José Manuel Marino Correia 

2.467-0 Francisco Costa Viegas Contreiras 2.499-0 Elsa Maria Trindade Gomes 

2.468-0 José Apolinário Bicho 2.500-0 José Sousa Leal 

2.469-0 António Alberto Castro Pinto 2.502-0 Herlander Barreto Manhoso 

2.470-0 José Guilherme Martinho C Silva 2.503-0 Fernando Ramires Gonçalves 

2.471-0 José Mendes Faria 2.504-0 Luis Manuel Fernandes F Lajas 

2.472-0 António José Moutinho Lopes 2.505-0 João Pedro S Mendonça Correia 

2.473-0 José Manuel Máximo dos Santos 2.507-0 Maria Gabriela A P Veiga Maleitas 

2.473-1 Fernando Pereira De Medeiros 2.509-0 Eusébio Costa Ribeiro 

2.473-2 Álvaro Eucaristia Pereira Castro 2.510-0 Diogo Maria Reynolds Alpoim 

2.474-0 Carlos Manuel Rodrigues Barreto 

2.475-0 João da Cruz Semedo 

2.476-0 Joao Lourenço Luis 

2.477-0 Jorge Bernardino Pais Santos 

18




Núcleos, Filiais e Delegações do SCP 

Núcleos 

1 Solar dos Leões de Almada 

2 Núcleo Sportinguista de Oliveira de Azeméis 

5 Núcleo Sportinguista de Ílhavo 

6 Núcleo Sportinguista de Sacavém 

6,1 Núcleo Sportinguista da Lousã 

7 Núcleo Sportinguista de Coimbra 

7,1 Núcleo Sportinguista de Peniche 

8 Núcleo Sportinguista do Tramagal 

9 Núcleo Sportinguista de Vila do Conde 

10 Núcleo Sportinguista da Póvoa de Varzim 

11 Núcleo Sportinguista do Seixal 

12 Núcleo Sportinguistado Concelho de Estarreja 

13 Núcleo Sportinguista da Ilha Terceira 

16 Núcleo Sportinguista de Loures 

19 Núcleo Sportinguista da Pedrulha 

20 Núcleo Sportinguista de Alcanena 

21 Núcleo Sportinguista da África do Sul 

26 Núcleo Sportinguista da Mealhada 

27 Núcleo Sportinguista de Vila Real 

28 Centro Leonino da Califórnia 

29 Núcleo Sportinguista da Parede 

30 Núcleo Sportinguista de Vila Franca de Xira 

31 Núcleo Sportinguista de Torres Novas 

32 Leões Unidos de Hartford 

33 Núcleo Sportinguista de Vila Velha de Rodão 

34 Núcleo Sportinguista de Portalegre 

35 Núcleo Sportinguista "Leões de Lagos" 

38 Núcleo Sportinguista de Leiria 

39 Núcleo Sportinguista "Leões da Madeira" 

40 Núcleo Sportinguista de Alcains 

41 Núcleo Sportinguista de Rhode Island 

42 Solar dos Leões de Philadelphia 

43 Núcleo Sportinguista de Portimão 

45 Núcleo Sportinguista de Tondela 

46 Núcleo Sportinguista de Benavente 

47 Núcleo Sportinguista "Leões de Évora" 

48 Núcleo Sportinguista da TAP 

50 Núcleo SCP Montijense 

51 Núcleo Sportinguista de Beja 

19




53 Núcleo Sportinguista da Caixa Geral Depósitos 

54 Núcleo Sportinguista Banheirense 

55 Núcleo Sportinguista de Nova Inglaterra 

56 Núcleo Sportinguista de Tomar 

58 Núcleo Sportinguista de Aveiras de Cima 

61 Núcleo Sportinguista de Rio Maior 

65 Núcleo Sportinguista de Almoçageme 

66 Núcleo Sportinguista de Oliveira do Hospital 

68 Núcleo Sportinguista da Murtosa 

69 Núcleo Sportinguista de Elvas 

70 Núcleo Sportinguista do Estado de Nova Iorque 

71 Núcleo Sportinguista de São João da Madeira 

72 Hudson SCP Social Inc. 

73 Núcleo Sportinguista da Área de Boston 

75 Núcleo Sportinguista de Castelo Branco 

76 Núcleo Sportinguista do Luxemburgo 

77 Núcleo Sportinguista de Danbury 

78 Núcleo Sportinguista de Ovar 

80 Núcleo Sportinguista de London 

82 Núcleo Sportinguista de New Bedford 

83 Núcleo Sportinguista de Torres Vedras 

84 Núcleo Sportinguista de Ourém 

85 Núcleo Sportinguista de Abrigada 

87 Núcleo Sportinguista do Algarve/ Sotavento 

88 Núcleo Sportinguista de Fafe 

89 Núcleo Sportinguista de Brasfemes 

91 Núcleo Sportinguista da Bairrada 

92 Núcleo Sportinguista da Guarda 

93 Núcleo Sportinguista de Magoito/ Sintra 

94 Núcleo Sportinguista de Soure 

95 Núcleo Sportinguista de Alcobaça 

98 Núcleo Sportinguista da Figueira da Foz 

99 Núcleo Sportinguista de Arganil 

100 Núcleo Sportinguista de Aveiro 

101 Núcleo Sportinguista de Atouguia da Baleia 

102 Núcleo Sportinguista de Loulé 

103 Núcleo Sportinguista de Salvaterra de Magos 

104 Núcleo Sportinguista de Pombal 

105 Núcleo Sportinguista de Albufeira 

106 Núcleo Sportinguista da Ilha do Faial 

107 Núcleo Sportinguista de Montemor-o-Novo 

108 Núcleo Sportinguista de Alferrarede 

109 Núcleo Sportinguista de Espinho 

110 Núcleo Sportinguista de Lousada 

20




113 Núcleo Sportinguista de Valença 

114 Núcleo Sportinguista de Ilha do Pico 

115 Núcleo Sportinguista "Leões de Almodôvar" 

117 Núcelo do Sporting de São Tomé e Prícipe 

118 Núcleo Sportinguista de Samora Correia 

120 Núcleo Sportinguista do Concelho de Mafra 

121 Núcleo Sportinguista de Paredes de Coura 

122 Núcleo Sportinguista de Tavira 

123 Núcleo Sportinguista de Braga 

124 Núcleo Sportinguista de Faro 

126 Núcleo Sportinguista do Entroncamento 

127 Núcleo Sportinguista de São Miguel 

129 Núcleo Sportinguista da Covilhã 

131 Núcleo Sportinguista de Moura 

132 Núcleo Sportinguista "Leões de Alcântara" 

133 Núcleo Sportinguista do Concelho de Penacova 

134 Núcleo Sportinguista de Alverca 

135 Núcleo Sportinguista de Lafões 

136 Núcleo Sportinguista do Concelho de Tabuaço 

138 Núcleo Sportinguista de Vila Real de Santo António 

139 Núcleo Sportinguista de Vila das Aves 

140 Núcleo Sportinguista do Fundão 

141 Núcleo Sportinguista de Viana do Alentejo 

145 Núcleo Sportinguista de Midões 

146 Núcleo Sportinguista de Valpaços 

147 Núcleo Sportinguista de Miranda do Corvo 

148 Núcleo Sportinguista de Mangualde 

150 Núcleo Sportinguista de Lamego 

151 Núcleo Sportinguista do Concelho de Alcochete 

152 Núcleo Sportinguista de Condeixa 

153 Núcleo Sportinguista de Frauenfeld 

154 Núcleo Sportinguista de Munster 

155 Núcleo Sportinguista do Cartaxo 

156 Núcleo Sportinguista "Leões de Olhão" 

160 Núcleo Sportinguista de Arcos de Valdevez 

161 Núcleo Sportinguista da Lourinhã 

162 Núcleo Sportinguista de Pereira 

163 Núcleo Sportinguista do Cadaval 

164 Núcleo Sportinguista de Moimenta da Serra 

167 Núcleo Sportinguista de Vila Nova de Foz Côa 

168 Núcleo Sportinguista de Alfândega da Fé 

169 Núcleo Sportinguista de Alcácer do Sal 

170 Núcleo Sportinguista de Goa 

172 Núcleo Sportinguista de Freamunde 

21




175 Núcleo Sportinguista de Sion 

176 Núcleo Sportinguista de Castelo de Vide 

177 Núcleo Sportinguista de Luanda 

178 Núcleo Sportinguista Cascais 

179 Núcleo Sportinguista de Reguengos de Monsaraz 

180 Núcleo Sportinguista das Caldas da Rainha 

181 Núcleo Sportinguista do Redondo 

182 Núcleo Sportinguista da Costa da Caparica 

183 Núcleo Sportinguista do Mondego 

184 Núcleo Sportinguista de Alpiarça 

185 Núcleo Sportinguista de Amarante 

187 Núcleo Sportinguista de Tires 

189 Núcleo Sportinguista de Vila Viçosa 

190 Núcleo Sportinguista de Grândola 

191 Núcleo Sportinguista de Estremoz 

192 Núcleo Sportinguista de Tábua 

193 Núcleo Sportinguista do Concelho de Mértola 

194 Núcleo Leonino Penafidelense 

195 Núcleo Sportinguista de Sydney 

196 Núcleo Sportinguista de Antuérpia 

197 Núcleo Sportinguista de Campo Maior 

198 Núcleo Sportinguista do Concelho da Golegã 

200 Núcleo Sportinguista de Aguiar da Beira 

201 Núcleo Sportinguista de Alcabideche 

202 Núcleo Sportinguista os Cinco Violinos 

203 Núcleo Sportinguista de Paço d'Arcos 

206 Núcleo Sportinguista do Concelho de Castro Verde 

207 Núcleo Sportinguista de Santo Tirso 

208 Núcleo Sportinguista de Vendas Novas 

209 Núcleo Sportinguista de Fajões 

210 Núcleo Sportinguista de Penedono 

213 Núcleo Sportinguista de Vialonga 

214 Núcleo do Sporting do Concelho de Almeirim 

215 Núcleo Sportinguista de São Bernardo 

216 Núcleo Sportinguista de Canas de Senhorim 

217 Núcleo Sportinguista de Perpignan 

218 Núcleo Sportinguista do Sabugal 

219 Núcleo Sportinguista do Condado de Suffolk 

220 Núcleo Sportinguista Mêda 

221 Núcleo Sportinguista de Cercal do Alentejo 

222 Núcleo Sportinguista de Chicopee 

223 Núcleo Sportinguista Águeda 

225 Núcleo Sportinguista de Caneças 

226 Núcleo Sportinguista do Tortosendo 

22




227 Núcleo Sportinguista da Vila de Carapinheira 

228 Núcleo Sportinguista de Gondomar 

229 Núcleo Sportinguista de Vila N. Santo André 

230 Núcleo Sportinguista do Vale de São Joaquim 

231 Núcleo Sportinguista de Carregal do Sal 

232 Núcleo Sportinguista de Rapoula do Côa 

233 Núcleo Sportinguista "Leões da Fronteira" de Vilar Formoso 

234 Núcleo Sportinguista de Bucelas 

236 Núcleo Sportinguista do Cacém 

237 Núcleo Sportinguista "Leões do Távora" 

238 Núcleo Sportinguista do Vila do Paúl 

239 Núcleo Sportinguista "Leões de Azeitão" 

240 Núcleo Sportinguista de Santa Comba Dão 

241 Núcleo Sportinguista da Póvoa de Lanhoso 

242 Núcleo Sportinguista de Sesimbra 

243 Núcleo Sportinguista Ferroviário 

244 Núcleo Sportinguista da Serra do Caramulo 

245 Núcleo Sportinguista de Mirandela 

246 Núcleo Sportinguista de Palmela 

247 Núcleo Sportinguista Mariense 

248 Núcleo Sportinguista de Castro Daire 

249 Núcleo Sportinguista de Moçambique 

250 Núcleo Sportinguista de Vila Nova de Anços 

251 Núcleo Sportinguista de Ançã 

252 Núcleo Sportinguista do Barreiro 

253 Núcleo Sportinguista da Quinta do Conde 

254 Núcleo Sportinguista de Galveias 

255 Núcleo Sportinguista de Albergaria - A - Velha 

256 Núcleo Sportinguista de Sines 

257 Núcleo Sportinguista de Benedita 

258 Grupo Leões de Tomar 

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Filiais 

1 Sporting Clube de Tomar 122 Sporting Clube de Pinheiro de Loures – Loures 

2 Sporting Clube Farense 123 Sporting Clube Ferreirense - Ferreira do Alentejo 

3 Sporting Clube de Luanda – Angola 125 Sporting Clube de Armamar 

4 Sporting Clube Olhanense 128 Sporting Clube de Fermentelos – Águeda 

7 Sporting Clube de Abrantes 129 Sporting Clube Vinhense - Alhos Vedras 

8 Sporting Clube da Covilhã 130 Sporting Clube de Casaínhos – Fanhões 

10 Sporting Clube de Pombal 131 Sporting Clube Os Leões - Angra do Heroísmo 

12 Sporting Clube Figueirense - Figueira da Foz 132 Sporting Clube Ideal - São Miguel - Açores 

13 Sporting Clube da Póvoa – Coimbra 133 Sporting Clube da Amadora 

17 Sporting Clube de Nandufe – Tondela 134 Western Australia Port. Sp. Soc. Club - Austrália 

20 Sporting Clube da Praia - Cabo Verde 135 Sporting Clube de Pernambuco - Brasil 

21 Sporting Clube de Benguela – Angola 136 Sporting Clube Santanense - Coruche 

22 Sporting Clube das Caldas - Caldas da Rainha 138 Sporting Clube Portuguese of Toronto – Canadá 

24 Sporting Clube Lourinhanense – Lourinhã 139 Sporting Clube de Gaia -Vila Nova de Gaia 

25 Sporting Clube de Macau 140 Sporting Clube da Paiã - Amadora 

27 Sporting Clube Campomaiorense - Campo Maior 141 Sporting Academics Futebol Club - Inglaterra 

29 Sporting Clube de Alenquer 142 Sporting Clube Freixofeira - Torres Vedras 

30 Sporting Clube Chamusquense – Chamusca 143 Sporting Clube de Paris - França 

34 Sporting Clube Barquinhense - Vª Nova da Barquinha 144 Sporting Clube de Porto Santo 

36 Sporting Clube de Matosinhos 145 Sporting Clube de Meda 

45 Sporting Clube de Lubango – Angola 146 Sporting Clube de Montreal Canadá 

46 Sporting Clube de São Vicente - Cabo Verde 147 Sporting Clube de Santar - Nelas 

50 Sporting Clube de Cuba 148 Sporting Clube do Livramento - Malveira 

55 Sporting Clube de Vilar Formoso 149 Portuguese Sporting Club of Penticton - Canada 

58 Sporting Clube de Torres - Torres Vedras 150 Sporting Clube da Torre - Lisboa 

60 Sporting Clube Português – Porto 151 Sporting Clube de São Romão - Vila Viçosa 

63 Sporting Clube de Lamego – Lamego 152 Santa Clara Sporting Clube – USA 

64 Sporting Clube Lavradiense – Barreiro 153 Sporting Clube Pro Venezuela - Venezuela 

65 Sporting Clube de Coimbra 154 Sporting Clube Leões Enguardas - Braga 

70 Sporting Clube do Vale de Açores – Mortágua 155 Sporting Clube Vilarealense - Vila Real St. António 

74 Sporting Clube de Travancinha – Seia 156 Sporting Clube Hamburg - Alemanha 

75 Sporting Clube Celoricense - Celorico da Beira 157 Sporting Clube Pontualt Combault - França 

76 Sporting Clube da Madeira – Funchal 158 Sporting Clube Arcoense - Estremoz 

77 Sporting Clube Assumarense 160 Sporting Clube de Grevemnacher - Luxemburgo 

80 Sporting Clube da Horta 161 Sporting Clube do Luxemburgo 

83 Sporting Clube Ribeirense – Coimbra 162 Sporting Clube de Londres - Inglaterra 

84 Sporting Clube de Lages – Coimbra 163 Sporting Clube Portugais et Montreaux- Suíça 

85 Sporting Clube de Timor 164 Sporting Clube Banheirense - Baixa da Banheira 

87 Sporting Clube de Parambos 165 Sporting Clube Portuguese Vancouver-Canadá 

89 Sporting Clube de Bissau – Guiné 166 Sporting Clube de Brava – República Cabo Verde 

90 Sporting Clube Lagoense – Lagoa 167 Sporting Clube de Zurique - Suíça 

94 Sporting Clube do Sabugal – Sabugal 168 Sporting Clube Português na Bélgica - Bruxelas 

96 Sporting Clube de Nisa – Nisa 169 Sporting Clube Vila Verde - Sintra 

97 Sporting Clube Santaclarense - Stª. Clara a Velha 170 Sporting Football Johanesbourg – África do Sul 

100 Sporting Clube Ervedalense - Oliveira do Hospital 171 Sporting Clube de Moncorvo 

104 Sporting Clube de Viana do Castelo 172 Sporting Clube de Ivry - Ivry sur Sein - França 

108 Sporting Clube de Lourel – Sintra 173 Sporting Clube da Estrada - Peniche 

110 Sporting Clube de Barrosinha - Alcácer do Sal 174 Sporting Clube de Genéve - Suíça 

112 Sporting Clube de Nampula-Moçambique 175 Sporting Clube de Pretória - África do Sul 

114 Sporting Clube de Gôa – India 176 Sporting Clube de Lagares - Lagares 

115 Sporting Clube Fazendense – Almeirim 177 Sporting Clube de Vinho - Gouveia 

178 Sporting Clube de Frankfurt - Alemanha 179 Sporting Soccer Club Portugal -Sacramento - USA 

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180 Sporting Club de Porto Novo - Cabo Verde 185 Sporting Clube de Santa Maria da Feira 

181 Sporting Clube de Landeira - Landeira 186 Sporting Club Steinfort - Luxemburgo 

183 Sporting Clube do Príncipe.-S.Tomé e Príncipe 187 Sporting Football Club – ADC Portuguesa Alby 

184 Sporting Clube Futsal de Viseu - Viseu 

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ATIVIDADES DESPORTIVAS 

>MODALIDADES 

O Sporting Clube de Portugal ao longo do período temporal que este Relatório respeita, comprovou, 

se tal fosse necessário, constituir um insubstituível baluarte da atividade física em Portugal. 

O nível qualitativo dos resultados desportivos obtidos, nas mais diversas modalidades desportivas, a 

excelência da pratica formativa e os níveis etários dos seus praticantes, certificam a competência 

dos seus técnicos e dirigentes. 

Assim sendo, podemos, com a maior naturalidade, proclamar que o nosso Clube, o Sporting Clube 

de Portugal, é a maior e a melhor associação desportiva do nosso Pais e um dos mais completos 

clubes desportivos do Velho Continente. 

>MULTIDESPORTIVO 

Na época de 2012/13 a equipa de colaboradores do Multidesportivo conseguiu manter a certificação 

pela norma NP EN ISO9001:2008, tendo alargado o âmbito da sua implementação para as atividades 

de Competição para além das atividades Formativas. 

Na auditoria externa, não foram detetadas ‘Não Conformidades’, tendo a Equipa de Auditoria da EIC, 

Empresa Internacional de Certificação, SA salientado como pontos fortes a Competência da equipa 

de treinadores das diferentes modalidades bem como a sua mobilização para o projeto, referindo 

ainda o desempenho da equipa dirigente do Multidesportivo. 

Durante esta época, os diretores das modalidades, bem como a equipa dirigente do Multidesportivo 

realizaram um segundo exercício de Autoavaliação, tendo o primeiro sido realizado em 2011. Foram 

identificados como principais pontos fortes – a Missão, a Visão e os Valores definidos e divulgados, a 

Capacidade de promover e a Excelência dos serviços desportivos; a Fidelidade dos utentes. Como 

principais áreas de melhoria foram indicadas a implementação de um mecanismo de Controlo de 

acessos; a melhoria dos serviços informáticos; a necessidade de formalizar os processos de avaliação 

de desempenho dos colaboradores. Com base nestes resultados está prevista uma renovação da 

candidatura ao Primeiro Nível de Excelência – C2E – Committed to Excellence durante a época 

2013/14. 

Devemos, igualmente, referir que consolidámos a fidelização de praticantes, mantendo, a nível 

global, o número de inscritos na maioria das nossas modalidades. 

26




>SPORTING OLYMPICS 

Em Londres assistimos à delegação mais eclética de sempre do Sporting Clube de Portugal em Jogos 

Olímpicos, coincidindo também com a comemoração do centenário sobre a participação de António 

Stromp no ano de 1912 em Estocolmo, tendo sido ele quem iniciou esta já tradicional e honrosa 

participação leonina. 

Até este ano tinham sido onze as modalidades desportivas que o Sporting Clube de Portugal vira 

representadas em Jogos Olímpicos. Neste ano acabou por estrear cinco novas modalidades, podendo 

o Sporting reafirmar que é o clube mais eclético de sempre em Jogos Olímpicos, já que nenhum 

outro clube esteve representado no maior evento desportivo do mundo em dezasseis diferentes 

desportos! 

A Canoagem, o Judo, o Remo, o Ténis de Mesa e o Triatlo foram as cinco modalidades que se 

estrearam com atletas Sportinguistas. A estas acrescentam-se o Atletismo, o Futebol e a Natação, ou 

seja um total de oito diferentes desportos em representação do clube. Até então a representação 

mais eclética tinha sido com representação de atletas em quatro modalidades. 

Foram vinte e dois os atletas que obtiveram os mínimos exigidos e dezanove os atletas que 

representaram o Sporting em Londres: 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atletismo: Clarisse Cruz, Edi Maia, Irína Rodrigues, João Almeida, João Vieira, Maria Leonor 

Tavares, Patrícia Mamona, Vânia Silva, Vera Barbosa, Vera Santos 

Canoagem: Emanuel Silva 

Futebol: Zakaria Labyad (MAR) 

Judo: Joana Ramos e João Pina 

Natação: Pedro Pinotes (ANG) 

Remo: Nuno Mendes e Pedro Fraga 

Ténis de Mesa: André Silva 

Triatlo: João Pedro Silva 

Todos eles representaram os seus países com brio e uma fantástica dedicação, tendo obtido 

resultados muito diversos. Devemos na globalidade saudar a sua participação e valorizar o facto de 

termos dezanove atletas incluídos num restrito lote dos melhores do mundo. Infelizmente as lesões 

não permitiram que mais três brilhantes atletas do nosso clube voltassem a participar neste evento, 

a sorte não esteve com Francis Obikwelu, Naíde Gomes e Rui Silva, pois apesar de terem obtido os 

mínimos exigidos pelo Comité Olímpico Português, os seus problemas físicos foram impeditivos de 

participarem. 

Importa destacar o brilhante e único momento de conquista de uma medalha para a delegação 

Portuguesa, pela equipa de K2 – 1.000m em Canoagem em que o nosso atleta Emanuel Silva 

conjuntamente com o seu companheiro Fernando Pimenta conquistou a medalha de Prata para 

Portugal. 

27




>CORRIDA SPORTING 

No dia 14 de Outubro de 2012 realizou-se a segunda edição da Corrida Sporting, com a participação 

de 5820 pessoas, sendo batido o recorde de inscrições, entre a corrida de 10.00Km e a corrida Jubas, 

face à primeira edição. 

Chegaram ao Estádio José Alvalade 4184 participantes. Foi um orgulho constatar que quase 1000 

participantes eram mulheres, estando o escalão etário dos maiores de 65 anos bem representado, 

bem como os jovens até aos 24 anos. Os nossos associados corresponderam ao desafio que lhes foi 

dirigido e estiveram presentes quase 1.000 sócios. 

Neste ano, a Fundação Sporting associou-se ao evento. Vinte deficientes profundos tiveram a 

possibilidade de fazer uma parte do percurso, sempre acompanhados por guias, e sentir como era 

correr na capital. 

Esta corrida tem um carisma diferente, pois junta atletas de várias modalidades do Clube, mostrando 

que o Sporting é eclético, permitindo um excelente e salutar convívio entre a família sportinguista. 

>ANDEBOL 

O Andebol, enquanto modalidade olímpica, deve ser analisado como um desporto, 

institucionalmente organizado, codificado, inseparável da noção de competição e com um conteúdo 

específico, procurando alcançar o máximo rendimento desportivo, quer individual ou coletivo. 

A planificação do treino a longo prazo, com respeito pelos diferentes níveis de desenvolvimento dos 

jovens, é imprescindível para criar as condições necessárias para que os jovens cheguem a 

desenvolver e interpretar um jogo de alto nível, em idade adulta. 

Por outro lado, no que diz respeito ao alto rendimento, apenas uma preparação sistemática e 

exigente permite alcançar resultados desportivos de sucesso, quer no plano nacional como 

internacional. 

Pela segunda época consecutiva, a equipa sénior de Andebol encerrou a época da melhor forma, 

ganhando a Taça de Portugal, numa final disputada em Tavira, em Junho, tendo como adversário o 

Campeão Nacional. O terceiro lugar no Campeonato Nacional, conquistado na época anterior, deu 

acesso à EHF Cup, tendo, no entanto, sido eliminada, na 1ª ronda, pela equipa sueca do Ystads IF. 

A equipa de Juniores reconquistou o título de Campeão Nacional, tornando-se tetra Campeã 

Nacional, superando o recorde de número de títulos consecutivos conquistados no Clube. 

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Os demais resultados das equipas de Formação confirmaram o planeamento elaborado e 

aperfeiçoado ao longo das últimas épocas. 

Os frutos do trabalho desenvolvido são, em grande parte, o reflexo do empenho e dedicação de 

todos os dirigentes, treinadores e demais colaboradores. 

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>ATLETISMO 

Modalidade com um palmarés invejável, o Atletismo do Sporting Clube de Portugal, mais uma vez, 

teve uma época com vários títulos individuais e coletivos e com um grande número de atletas a 

participar em Competições Internacionais – Taças e Campeonatos da Europa e do Mundo. 

Ao nível da Formação, o projeto da Academia revelou-se como um grande êxito, com um acréscimo 

significativo de praticantes, alguns deles com resultados muito interessantes. 

Títulos Coletivos obtidos pelo SCP na época de 2012-2013 

Competição 

Fem. 

Campº. Clubes 1ª Divisão (ar Livre) 1º 

Taça FPA Saltos P. Coberta 1º 

Campº Reg. Inverno Pista 1º 

Campº Regional Pista (ar Livre) 1º. 

Campº Nac. Sub-23 P. Coberta 1º 

Campº 1ª Div. P. Coberta 1º 

Campº Nac. Corta-Mato Curto 1º 

 

 

 

 

 

 

 

 

Atletas do SCP presentes em competições internacionais da EAA e IAAF na época de 2012/2013 

Campeonato da Europa de Pista Coberta (Suécia): Edi Maia – Patrícia Mamona 

Taça da Europa de Lançamentos de Inverno (Espanha): Francisco Belo – Dário Manso – Vânia 

silva – Irina Rodrigues – Sílvia Cruz 

Campeonato do Mundo de Juniores (Itália): Cátia Azevedo (5º. lugar – 400m) –Carlos 

Nascimento – Xavier Mendes – Guilherme Pinto 

Campeonato da Europa de Montanha (Bulgária): Carlos Silva 

Campeonato do Mundo de Montanha (Polónia): Carlos Silva 

Taça da Europa de Marcha (Eslováquia): João Vieira – Vera Santos 

Campeonato da Europa de 10000 m (Bulgária): Catarina Ribeiro 

Taça dos Clubes Campeões Europeus – Femininos - (Portugal): Andreia Felisberto (3º lugar 100 m 

barreiras) – Carolina Duarte – Cátia Azevedo – Joceline Monteiro – Sandra Teixeira – Carla Salomé 

Rocha (3º lugar 5000 m) – Clarisse Cruz (3º lugar 3000 m obstáculos) – Shaina Maggs – Filipa 

Martins – Mª Leonor Ribeiro – Naide Gomes – Patrícia Mamona (2º lugar Triplo) – Marisa 

Anselmo – Irina Rodrigues (2º lugar Disco) – Sílvia Cruz (3º lugar Dardo) – Vânia Silva 

Campeonato da Europa de Sub- 23 (Finlândia): Irina Rodrigues (Medalha de Bronze – L. Disco) – 

Marta Onofre –Shaina Mags – Francisco Belo 

 

 

Taça da Europa de Nações (Irlanda): Ricardo Lima – Bruno Albuquerque – Dário Manso – Edi Maia 

– David Lima – Carla Tavares –Sandra Teixeira -Cátia Azevedo –Clarisse Cruz –Mª. Leonor Ribeiro – 

Irina Rodrigues – Vânia Silva – Carolina Duarte – Sílvia Cruz 

Campeonato do Mundo de Pista (Rússia): João Vieira (4º lugar 20 km Marcha) – Edi Maia – Irina 

Rodrigues – Vera Santos 

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Títulos Individuais na época de 2012- 2013 

Competição Masc. Fem. 

Camp. Regional- Inf- Iniciados 11 3 

Camp.Regional – Juvenis 2 8 

Camp. Regional Juniores 1 5 

Camp. Regional Sub - 23 6 6 

Camp. Regionais Seniores Inverno 6 12 

Camp. Regionais Seniores Verão 8 11 

Camp. Nacionais Juniores P. C 4 5 

Camp. Nacionais Sub -23 – P.C 3 7 

Camp. De Portugal – P.C 3 7 

Camp. Nacionais Lançam. Longos 2 3 

Camp. Nacionais Juvenis Verão - 3 

Camp. Nacionais Juniores Verão 3 5 

Camp. . Nacionais Sub – 23 - Verão 5 9 

Camp. De Portugal Verão 4 10 

Camp. Nacional Corta-Mato Curto 1 1 

TOTAL 59 95 

>CANOAGEM 

A prestação desportiva do nosso atleta Emanuel Silva tem proporcionado a obtenção de resultados 

de altíssimo nível, destacando-se este ano um 1º e um 2º lugar na Taça do Mundo e os títulos de 

Vice-campeão da Europa em K4 - 1.000 metros e de Campeão do Mundo em K2 – 500 metros, para 

além da já citada conquista de uma medalha para a delegação Portuguesa, pela equipa de K2 – 

1.000m em Canoagem. 

A nível nacional obtivemos algumas classificações de bom nível, especialmente devido à performance 

do nosso atleta Gonçalo Álvaro. 

>FUTSAL 

O Futsal, na sua designação de Futebol de Salão, começou a ser praticado no Sporting C.P. na década 

de oitenta. Foi o arranque de mais uma modalidade que durante as últimas duas décadas, muito tem 

contribuído para engrandecer o palmarés do Sporting C.P. reforçando o ecletismo que continua a ser 

essencial na cultura e atividade do Clube. 

Hoje o Sporting é a maior potência portuguesa do Futsal, em consonância com o facto de o Sporting 

ser a maior potência desportiva em Portugal, fornecendo sistematicamente vários jogadores às 

diversas seleções distritais e nacionais, como exemplo no último Europeu da modalidade em 2012, 

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disputado na Croácia, em que o Sporting esteve representado na Seleção Nacional “A” com 6 

jogadores convocados, em 14, o que representa que 43% dos atletas da seleção Nacional eram 

jogadores do Sporting. 

Na época de 2012/13 o Sporting Clube de Portugal teve em competição seis equipas, seniores, 

juniores, juvenis, iniciados, infantis e benjamins, perfazendo cerca de 90 atletas Federados. Atingiu 

um feito histórico ao vencer os campeonatos distritais de todos os escalões e o campeonato Nacional 

de Juvenis. 

Ainda na formação a época 2012/13 foi de capital importância para o projeto Academias de Futsal, 

com a consolidação do projeto da Academia de Futsal – Estádio, e da abertura de novos polos, em 

Castelo Branco e Vila Real, numa parceria com os Núcleos Sportinguistas locais. Paralelamente e em 

parceria com a Câmara Municipal de Loures, o Sporting teve dois centros de formação para jovens 

dos 5 aos 12 anos, em Loures e na Bobadela. 

O Sporting teve em 2012/13 cerca de 250 atletas nestes projetos de formação, que ao juntar aos 

atletas Federados faz com que o Sporting movimente nesta modalidade cerca de 340 atletas. 

Relativamente à equipa sénior, a época foi de uma performance irrepreensível, com a equipa a 

vencer o Campeonato Nacional de Seniores, ao fim de 4 jogos (3-1) na final do playoff, depois de na 

fase regular estabelecer um novo record de pontos, de número de vitórias, de número de golos 

marcados e sofridos, marcando a época por um nível exibicional altíssimo reconhecido por todos. 

Num período de grande desenvolvimento da modalidade em Portugal, o Sporting Clube de Portugal 

com a sua dinâmica de vitória é o clube português com mais títulos na modalidade. 

>MODALIDADES DE COMBATE 

O Sporting Clube de Portugal mantém 9 Modalidades de Combate, cujas áreas de prática estão 

concentradas no Multidesportivo. De realçar uma demonstração conjunta, realizada no Estádio José 

Alvalade, no intervalo de um jogo de futebol, que mostrou aos associados e adeptos nas bancadas, as 

várias modalidades praticadas. 

O judo, apesar de ser uma modalidade olímpica com historial curto no Clube, já apresentou 

resultados de excelência, a nível nacional e internacional, com a conquista do Tricampeonato 

Nacional de Equipas Seniores que constituiu, a nível nacional, o resultado mais significativo, 

destacando-se igualmente, algumas boas prestações dos judocas leoninos nos Campeonatos 

Nacionais de Sub 23 e de Juniores e em Torneios destinados aos escalões mais jovens da Formação. A 

primeira participação na Liga dos Clubes Campeões Europeus, em Istambul (Turquia) revelou-se 

como uma importante experiência internacional para os nossos atletas, com um resultado bastante 

razoável, atendendo às grandes equipas europeias presentes na Competição. 

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Nas convocatórias para as seleções nacionais constam sempre atletas do Sporting, valorizando o 

trabalho desenvolvido, dando garantias de bons resultados desportivos, num futuro próximo. 

Sempre a crescer, em número de praticantes, com o alargamento visível dos horários de ensino e de 

competição, esta Modalidade tem conseguido alcançar e ultrapassar objetivos ambiciosos. Os nossos 

atletas da Competição, em grande maioria com a sua formação feita no Clube, revelam 

potencialidades únicas, tendo integrado as Seleções Nacionais Masculina e Feminina, em vários 

eventos internacionais, com prestações de bom nível. 

Todas as esperanças e expectativas depositadas nos atletas do Karaté foram claramente superadas, 

sendo o Clube com melhor prestação coletiva a nível nacional. As seleções nacionais da Modalidade 

contaram com a presença de cinco atletas do Clube, com resultados de nível bastante satisfatório. 

Também a vertente do Karaté Shotokan tem crescido em número de praticantes, realizando ao longo 

do ano algumas exibições/demonstrações que contribuem para a divulgação do nosso Clube, 

nomeadamente o ecletismo que nos caracteriza. 

No Boxe, modalidade de combate com mais anos de história no clube, destacamos o aumento 

significativo do número de praticantes, certamente relacionado com o excelente trabalho realizado 

diariamente pelos dois técnicos consagrados “Paquito” e Vítor Carvalho. 

Na vertente da Competição, meta que todos ambicionam alcançar, destacamos a conquista de alguns 

títulos de Campeão Regional e 4 Títulos de Vice-campeão Nacional. Vários atletas participaram ainda 

em Torneios organizados pela Associação de Boxe de Lisboa, para adquirir experiência e ritmo 

competitivo. 

No KickBoxing, devemos referir que foi uma época onde se verificou uma completa reformulação da 

equipa de competição, com o aparecimento de novos praticantes com os quais poderemos, 

certamente, contar no futuro para nos proporcionarem a obtenção de bons resultados desportivos. 

A aposta é, inequivocamente, no aumento do número de praticantes, com um ensino de qualidade. 

A nível competitivo, destacam-se algumas participações de atletas do Clube em Campeonatos 

Regionais e na Taça AKL. 

O Aikido, modalidade só com a vertente de Formação, realizou um estágio nacional, nas instalações 

do Multidesportivo, no qual estiveram presentes praticantes de todo o País. Também os seus atletas 

mais graduados participaram em 2 Estágios Internacionais (Espanha e Porto) e num Nacional (Évora). 

Várias demonstrações possibilitaram a divulgação da Modalidade e do Clube. 

No decorrer da época desportiva 2012/2013 a modalidade de Capoeira do Clube participou nos Jogos 

amigáveis de Capoeira Portugal/ França, dinamizados pela Federação Portuguesa de Capoeira e 

Federação de Capoeira Cultural e Desportiva Francesa. Nas seleções nacionais, destacaram-se alguns 

atletas leoninos. Sendo uma modalidade que incute nos praticantes um espírito de enorme 

colaboração, os nossos praticantes participaram em todas as atividades de demonstração propostas 

pelo Clube e ainda em vários Festivais de Capoeira, em diversos pontos do País. 

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O Taekwondo, de origem coreana, com grandes tradições no Clube, de cariz unicamente de 

formação e manutenção, reforçou a fidelização de praticantes, levou a cabo várias ações no âmbito 

de treinos de grupo com outros Clubes, estágios de formação e reciclagem de conhecimentos. 

Quanto ao Krav Maga, modalidade com origem em Israel, é cada vez mais procurada com ferramenta 

fundamental na defesa pessoal. Foram várias as demonstrações em que participaram os nossos 

praticantes, além de alguns estágios realizados no Multidesportivo, que possibilitaram a troca de 

conhecimentos e experiências com atletas provenientes de outros Clubes. 

>NATAÇÃO 

Com 94 títulos, dos quais 46 Nacionais, a Natação continua a ser uma modalidade com constantes 

resultados de excelência, consolidando o trabalho desenvolvido junto dos atletas da competição, 

com elevado grau de exigência no treino. Os recordes nacionais obtidos são o fruto do empenho e 

dedicação colocados ao serviço do Clube. 

A obtenção destes resultados potencia o entusiasmo dos praticantes mais jovens da formação, que 

ambicionam, naturalmente, atingir patamares superiores de competitividade. 

A nível internacional, destaca-se a participação de vários nadadores leoninos nos Campeonatos da 

Europa de Piscina Curta e do Mundo de Piscina Curta e Longa. 

Também as seleções nacionais da modalidade contaram, ao longo da época, com a participação 

muito meritória de seis nadadores do Sporting Clube de Portugal. 

Os nossos atletas da Competição da Natação Adaptada conquistaram cerca de 50 títulos nacionais, 

colocando ao serviço do Clube todo o entusiasmo e dedicação dignos de registo, constituindo um 

exemplo único para todos quantos acompanham esta vertente da Natação. De realçar, igualmente, 

14 recordes nacionais e um recorde europeu alcançados pelos nossos nadadores. 

>PÓLO AQUÁTICO 

A presente época finalizou com dois lugares no pódio nos Campeonatos Nacionais de Juniores e 

Juvenis e a consolidação da participação do escalão sénior, no respetivo Campeonato Nacional, com 

o 6º lugar obtido. 

As participações de quatro jogadores nas seleções nacionais do Pólo Aquático revelam a evolução da 

modalidade no Clube, com enorme potencial para crescer. 

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>TRIATLO 

Esta modalidade, sendo recente no Clube, continua a apostar em novos valores, com vista à 

formação de uma equipa jovem, que nos garanta prestações honrosas nas várias competições 

nacionais. 

No Campeonato Nacional de Clubes de Triatlo obtivemos o 2º lugar em Femininos e o 3º em 

Masculinos, classificações que indiciam boas perspetivas para o futuro próximo. 

Também no plano internacional, foram obtidos alguns resultados de bom nível. 

>GINÁSTICA 

Esta temporada marcou mais uma excelente época desportiva para a Ginástica do Sporting Clube de 

Portugal, quer em termos desportivos, organizacionais ou sociais. 

A componente desportiva das nossas classes e praticantes não pode nunca ser dissociada da 

componente social, e é reconhecido além-fronteiras o elevado nível organizativo com que os técnicos 

deste departamento abraçam os seus projetos. 

Assim, este ano foram vários os espetáculos de grande qualidade proporcionados pela equipa de 

técnicos que lidera esta modalidade, não se descurando nunca o elevado nível competitivo das suas 

classes e dos seus praticantes. 

De destacar, em termos competitivos, as brilhantes prestações em trampolins e Teamgym, tendo 

diversos atletas do Clube nestas modalidades alcançado o título de campeões nacionais em equipas 

nos vários escalões e géneros. Comprovou-se assim, a qualidade do ensino e empenho dos atletas, 

tendo o Sporting Clube de Portugal mantido o estatuto de maior clube em termos quantitativos, 

número de equipas e de participantes. 

A participação dos atletas Diogo Abreu e Samuel Castela no campeonato do Mundo em trampolins, 

bem como a participação do Diogo nos Jogos Mundiais, são o reconhecimento do mérito e do 

excelente trabalho desenvolvido por estes brilhantes atletas e dos seus técnicos no nosso clube. 

Os alunos e técnicos da classe Reencontros voltaram a representar o clube e o país no Golden Age 

com brilhante participação em Itália. 

Em termos organizativos de eventos próprios como referimos anteriormente este foi um ano 

intenso, destacamos: 

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O Sarau de Natal constituiu mais um exemplo da grandeza do nosso clube, entregando os 

nossos atletas centenas de presentes de Natal a jovens carenciados, pertencentes a 

instituições de solidariedade social do Concelho de Odivelas; 

O Sarau Anual, que se realizou em duas sessões com mais de 800 participantes em cada uma 

das sessões e mais de 4.500 espectadores, no pavilhão Multiusos de Odivelas; 

III Sportinguíadas do Séc. XXI – mais uma edição deste evento internacional que tem vindo a 

crescer sustentadamente com o apoio da CML, e a colaboração da FGP e AGL e que este ano 

se realizou no Jardim Vasco da Gama, em Belém, com forte adesão popular com assistências 

esgotadas ao longo dos três dias de evento, e com a participação de mais de 40 clubes 

convidados pelo departamento de Ginástica; 

Paralelamente, os nossos grupos de Competição e Demonstração participaram em diversos 

saraus e festivais de ginástica espalhados pelo país levando e elevando o Sporting em cada 

lugar por onde passaram; 

Igualmente marcante foi a rica e intensa participação da delegação do clube constituída por 

mais de 70 participantes, no “Gymnastics for All Nacionals 2012” realizado na Disney World 

em Orlando, EUA; 

As participações dos três grupos “Gym for Live”, “Gym fest” e “Teamgym” foram 

consideradas excelentes, com destaque para o grupo “Pintos” com as brilhantes vitorias nos 

escalões de Juniores e Seniores. A plateia, constituída por espectadores de todo o mundo, 

vibrou com as prestações dos nossos grupos. 

>REMO 

Os nossos atletas Nuno Mendes e Pedro Fraga continuam a proporcionar ao nosso Clube a obtenção 

de resultados de bom nível nacional e internacional, destacando-se um título nacional (Nuno 

Mendes), um vice-campeão da Europa (Pedro Fraga) e um 4º lugar no Campeonato do Mundo (Pedro 

Fraga). 

>TÉNIS DE MESA 

O Departamento de Ténis de Mesa, do Sporting Clube de Portugal desenvolveu a sua atividade, ao 

longo da época desportiva de 2011/2012, tendo como linhas orientadoras a Visão, a Missão e os 

Valores definidos no Documento Orientador do Multidesportivo. 

Os objetivos gerais e desportivos delineados para a referida época foram, na sua globalidade, 

concretizados. 

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Participaram nas atividades desenvolvidas no âmbito do Ténis de Mesa 105 atletas enquadrados em 

três áreas distintas e a que correspondem as seguintes etapas de preparação: Rendimento, 

Formação e Captação/Lazer. 

A conquista da Supertaça em seniores masculinos, dos Campeonatos Nacionais por Equipas da 2ª 

Divisão e de Sub 21 e de 5 títulos nacionais individuais, constituíram os resultados mais significativos 

da época, a nível nacional, além de inúmeros lugares no pódio em Campeonatos Distritais e Torneios 

Abertos. 

Registou-se a participação na Taça ETTU, tendo o clube sido eliminado nos oitavos de final da prova 

pelo Polish Olimpia (Polónia) por 3-1. 

Devemos ainda sublinhar as participações dos nossos atletas André Silva, Diogo Chen, Vítor Hugo, 

Hugo Santos e Francisco Silva, em Competições Internacionais, ao serviço das Seleções Nacionais. 

>TIRO COM ARCO 

Na época desportiva 2012-2013 o Departamento de Tiro com Arco do Sporting Clube de Portugal 

esteve inscrito nas duas federações nacionais da modalidade – Federação Portuguesa de Tiro com 

Arco (FPTA) e Federação dos Arqueiros e Besteiros de Portugal (FABP). 

Na FPTA, na qual se pratica o tiro olímpico, foram inscritos 21 arqueiros e na FABP, vocacionada para 

o tiro de caça simulada, 4 arqueiros. 

Nas duas federações, os arqueiros leoninos conquistaram na época 2012-2013 um total de 10 títulos 

nacionais, individuais e coletivos. 

Nos 2 Campeonatos Nacionais organizados pela FPTA – Sala 2012-2013 e Campo 2013 – foram 

obtidos 8 títulos nacionais, sendo 3 coletivos e 5 individuais. 

No Campeonato Nacional de Sala 2012-2013 foram realizadas 7 competições nas quais participaram 

12 arqueiros leoninos, totalizando 58 presenças em prova. Obtiveram um total de 11 primeiros 

lugares, 14 segundos e 10 terceiros. 

No Campeonato Nacional de Campo 2013, realizaram-se igualmente 7 competições nas quais 

competiram 13 arqueiros do Sporting com 67 participações em prova. Foram alcançados 17 

primeiros lugares, 13 segundos e 11 terceiros. 

No que respeita às classes de iniciação do departamento, durante a época de 2012/2013 estiveram 

inscritos 25 arqueiros, o que constitui um significativo aumento relativamente à época anterior em 

que apenas se inscreveram nestas classes 9 arqueiros. Este aumento deve-se em grande parte ao 

facto de 2012 ter sido ano de Jogos Olímpicos, o que atrai sempre mais pessoas para a modalidade. 

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>TIRO À BALA 

Confirmando a prestação dos nossos atiradores ao longo da história da Modalidade no Clube, 

registamos a obtenção de 5 Campeonatos Nacionais Coletivos, 9 Campeonatos Nacionais Individuais, 

6 Campeonatos Regionais Coletivos e 11 Campeonatos Regionais Individuais. 

A nível internacional, destacamos: 

 

 

 

 

 

Os atiradores Gonçalo Diogo, Sofia Santos, Rodolfo Órfão em Carabina e João Costa e 

Mafalda Serafim em Pistola participaram, ao longo da época, em várias concentrações da 

Seleção; Rodolfo Órfão e Gonçalo Diogo, em Carabina, e João Costa, em Pistola, fizeram 

parte da seleção nacional presente no Campeonato da Europa de Ar Comprimido; em Março 

de 2013, Gonçalo Diogo e Sofia Santos, em Carabina, e João Costa, em Pistola, fizeram parte 

da seleção nacional presente no Campeonato da Europa de Bala, em Agosto de 2013; 

João Costa - medalha de Bronze Taça do Mundo de Munique em Pistola Ar Comprimido; 

João Costa - medalha de Bronze Taça Mundo de Granada em Pistola Livre 50 metros; 

João Costa - Medalha de Prata Campeonato Europa Pistola Livre a 50 metros; 

João Costa - Medalha de Bronze Campeonato Europa Pistola Standard a 25 metros. 

A nossa Escola de Tiro, já com 7 anos na Carreira de Tiro do Multidesportivo, tem possibilitado a 

captação de novos talentos para a prática da modalidade, com uma procura crescente por parte dos 

jovens praticantes. 

>XADREZ 

A época 2012/2013 teve o seu início em Outubro de 2012, com a alteração do figurino de algumas 

das provas principais do calendário Nacional, não só a nível das respetivas datas em que as mesmas 

ocorreram como alterações profundas a nível de figurino e esquema de competições, pois foi 

considerada a época como sendo de transição, eliminando vários escalões e grupos competitivos de 

equipas, e reorganizando todo o calendário de provas. 

A nível Nacional, há a destacar o título Nacional Feminino no escalão de sub-20 da atleta do SCP, 

Amanda Marques, que este ano regressou à competição Nacional e conseguiu vencer as melhores 

atletas do escalão conquistando assim o título máximo a nível dos Juniores, e da atleta Inês Mendes 

que ficou em 3º lugar feminino no escalão de sub-16, prova com acesso ao campeonato da Europa. 

As provas Nacionais de Escalões foram disputadas em Braga em plenas férias de Verão, após 

adiamento por parte da F.P.X., uma vez que estariam previstas para a semana de interrupção escolar 

durante o período da Páscoa, sendo que outros fatores impediram a participação de vários atletas 

nos Nacionais de escalões: o custo da prova e, sobretudo, a localização da mesma impediram a 

participação de mais atletas nas provas. 

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O SCP participou ainda na Taça de Portugal, tendo sido eliminado nos 1/8 de final, tendo ficado à 

beira da Final 4. 

Vários atletas do SCP participaram ainda no Campeonato Nacional Absoluto, tendo ficado 

classificados diferenciadamente, pois a secção optou por colocar jovens (dos escalões) a jogar já a 

prova que se realizou em Alvalade, uma vez que estariam impossibilitados da participação nos 

Nacionais de escalões pelos motivos suprarreferidos. 

A Nível de competições Nacionais, há a destacar a vitória dos jovens atletas de sub-16 Simão Pereira, 

no Torneio 5º Torneio de Lisboa, disputado a nível do escalão sénior e onde o atleta venceu 

categoricamente e surpreendeu toda a concorrência, bem como do Jovem Tiago Leão que venceu o 

II OPEN do Alekine de Jovens. 

A nível Internacional contamos com a representação da jovem atleta Inês Mendes, que representará 

Portugal a título Individual no campeonato da Europa de sub-16, a realizar no Montenegro na última 

semana de Setembro. 

As jogadoras Inês Mendes sub-16 e Amanda Marques sub-20, estão integradas em programas de 

estágio das respetivas seleções Nacionais, sendo que a Inês irá representar Portugal já no 

Campeonato Europeu em Setembro e a Armanda integra ainda a Seleção Nacional feminina absoluta, 

prevendo-se a sua presença na Competição de Sub-20, já em 2014. 

No final da época 2012/2013, o Departamento de Xadrez incorporou vários elementos de equipa da I 

Divisão, jogadores da primeira linha do Campeonato Nacional com experiência de I Divisão e integrou 

no corpo técnico o atual selecionador nacional, o Mestre Fide, António Pereira dos Santos, para além 

dos Mestres Internacionais Paulo Dias, Luís Santos, Fernando Silva, dos Mestres nacionais Pedro 

Rego e António Vasques. 

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>FUTEBOL PROFISSIONAL (através da Sporting Clube de Portugal – Futebol SAD) 

Equipa Principal – Épocas 2011/2012 e 2012/2013 

Movimentação de Jogadores 2012/2013: 

 

Contratações: Faustino Rojo (Spartak Moscow), Valentin Viola (Racing Club Asociacion Civil), 

Zakaria Labyad (PSV), Gelson Fernandes (SASP ASSE Loire), Kalid Boulahrouz, Daniel Pranjic, 

Nii Plange, Jorge Chula, Sunil Chhetri, Luís Almeida e Yang Ruan. Foram contratados a título 

temporário, os jogadores Lucas Patinho (Fluminense Football Club) e Júlio Alves (Besiktas). 

Durante o período de transferências de Janeiro, foi contratado a título definitivo o jogador 

Miguel Lopes ao FC Porto e a título de empréstimo os jogadores João Reis Graça “Joãozinho” 

(ao Beira-Mar), Hugo Ventura (ao FC Porto) e Seejou King (ao FC Nordsjaelland). 

Já no final do corrente exercício foram adquiridos os direitos desportivos dos jogadores 

Jefferson (ao Estoril), Seejou King (ao Nordsjaelland) e Mamadu Candé. Não foram exercidas 

as opções de compra dos jogadores Hugo Ventura e João Reis Graça “Joãozinho”. 

 

Cedências temporárias de jogadores: Renato Neto ao Videoton; Nuno Reis ao Olhanense; 

Evaldo Fabiano, André Santos e Diogo Salomão ao Deportivo da Coruña; William Owusu ao 

KVC Westerlo, William Carvalho ao Cercle Brugge, Wilson Eduardo à Académica de Coimbra, 

João Gonçalves ao Vitória Sport Clube, Atila Turan ao Oduspor e Bozhinov ao Hellas Verona. 

Durante a janela de transferência de Janeiro, foram efetuadas as seguintes operações: 

o Cedência temporária, até ao final da época, dos jogadores: Sunil Chettri (Churchill 

Brothers), Jorge Chula (Moreirense) e Daniel Pranjic (Celta de Vigo). 

o O Jogador Elias Trindade foi cedido ao Regatas do Flamengo até 31 de Dezembro de 

2013 e o jogador Gelson Fernandes ao FC Sion até 30 de Junho de 2013. 

o Revogou-se o Contrato de Cedência Temporária do jogador Miguel Serôdio com o 

Académico de Viseu, tendo o mesmo sido cedido a título de empréstimo até ao final 

da época ao Clube Desportivo Cernache. 

No final do exercício foi cedido até final da época 2013/14 o jogador Renato Neto ao Gent. 

Alienações: Do Plantel Principal foram concretizadas as cedências definitivas dos jogadores 

João Pereira (Valência), Matias Fernandes (Fiorentina) e Jaime Valdés (Parma). Das equipas 

afetas ao Futebol de Formação foram também concretizadas as seguintes cedências definitivas 

dos jogadores Amido Baldé (Vítoria Sport Clube), Edgar Ié e Odiquir Cá (Barcelona) e João 

Teixeira (Liverpool). 

No âmbito das movimentações verificadas o período de transferências de Janeiro, foram 

cedidos a título definitivo os direitos desportivos dos jogadores Daniel Carriço (Reading FC), 

Emiliano Insua (Atlético de Madrid), Marat Izmaylov (FC Porto), Bruno Pereirinha (Lazio) e 

Ricky von Wolfswinkel (Norwich – com efeitos a partir da época desportiva 2013/14). 

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No final do corrente exercício foram alienados os direitos desportivos do jogador Gelson 

Fernandes (Freiburg). 

Revogações de Contratos de Trabalho: Foram Revogados os Contratos de Trabalho com os 

jogadores Leandro Grimi, Luís Aguiar, Sinama Pongolle, Alberto Rodriguez e Sebastian Ribas. 

Renovações: Foram renovados os Contrato de Trabalho com os jogadores Rui Patrício, Adrien 

Silva, Cédric Soares, Nuno Reis, Rúben Semedo, Michael Meira e Mauro Riquicho. 

Diretor Geral de Futebol Profissional 

Em 10 de Março de 2013, o Dr. Paulo Farinha Alves apresentou a renúncia ao cargo de Diretor 

do Futebol Profissional. Em Maio de 2013 foi anunciado Augusto Inácio para Diretor Geral do 

Futebol Profissional. 

Diretor Geral de Futebol Formação 

Em 28 de Março de 2013, foi contratado Virgílio Manuel Bagulho Lopes, para exercer as 

funções de Diretor Geral para o Futebol de Formação. 

Treinador Principal da Equipa Sénior 

No dia 7 de Janeiro de 2012 o treinador Frank Vercauteren deixou de ser Treinador da Equipa 

Principal de Futebol. 

O Prof. Jesualdo Ferreira, contratado para exercer as funções de manager, passou a acumular 

essas mesmas funções com as de Treinador da Equipa Principal do Sporting Clube de Portugal, 

SAD, até ao final da presente época. 

Em Maio foi anunciado Leonardo Jardim como treinador da equipa sénior, para a época 

seguinte. Será coadjuvado pelos treinadores António Oliveira, Miguel Moita e Nelson Caldeira. 

Resultados Desportivos 

Liga Nacional 

A Liga Nacional terminou a 19 de Maio de 2013, tendo a equipa somado 42 pontos e 

terminado em 7º lugar, não se apurando para qualquer competição europeia, resultado este 

muito aquém das expectativas. 

Liga Europa 

41




Na fase de grupos, o sorteio ditou que a SCP – Futebol, SAD se defrontasse com o Basileia 

(Suíça), Genk (Bélgica) e Videoton (Hungria), tendo sido afastada da competição com apenas 5 

pontos (2 empates e 1 vitória). 

Taça de Portugal 

A equipa foi eliminada pelo Moreirense no jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal. 

Taça da Liga 

A equipa acabou a Fase de Grupos em 3º lugar, com 4 pontos, não se tendo apurado para as 

meias-finais. 

Liga de Honra 

A Equipa B classificou-se no 4º lugar da Liga Honra com 66 Pontos. 

Futebol de Formação 

Resultados Desportivos 

Em termos Internacionais, a equipa de Juniores conseguiu o apuramento para a Fase Final do 

Torneio NextGen tendo conseguido garantir o 3º Lugar na II edição da prova. No campeonato 

Nacional de Juniores ficou em terceiro lugar. 

A equipa de Juvenis conquistou o terceiro lugar no Campeonato Nacional de Juvenis e a equipa 

de Iniciados foi Campeã Nacional, conquistando o 11º título da Categoria. 

Nos campeonatos distritais, os Juvenis Sub16 conseguiram o 2º lugar na Divisão de Honra, os 

iniciados que competem no campeonato Distrital da I Divisão de Honra ficaram em 4º lugar e a 

equipa que disputa a I Divisão foi Campeã Distrital, tendo batido o S.L. Benfica na final. 

Nesta época, em que a Equipa B foi criada, um conjunto vasto de jogadores provenientes da 

Formação esteve na sua base, num total de 17 atletas, sendo que também a Equipa Sénior 

teve também, até ao final da época, um número considerável de jogadores oriundos da 

Formação. Jogadores como Eric Dier, Armindo Tué na Bangna “Bruma”, Tiago Ilori, Ricardo 

Esgaio, Zezinho, Betinho, Gael, João Mário, Nuno Reis ou Fabrice Fokobo fizeram a sua estreia 

pela equipa principal durante a presente época. 

Formação Pessoal e Social: 

A preocupação com a formação pessoal e social dos atletas continuou a ser um aspeto 

importante na formação dos jovens e nesta época conseguiram-se os seguintes resultados 

escolares: no ensino básico, o rácio de aproveitamento dos nossos atletas residentes foi de 

76% e no secundário foi de 77%. 

42




ATIVIDADE ECONÓMICA 

>Análise e evolução dos proveitos operacionais 

Demonstração dos Resultados por Naturezas para os 

períodos findos em 30 de Junho de 2013 e 2012 

RENDIMENTOS E GASTOS 

Notas 

30.Jun.2013 

Eur'000 

30.Jun.2012 

Eur'000 

Reexpresso 

Vendas e serviços prestados 22 7.327 6.477 

Subsídios, doações e legados à exploração 23 102 260 

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 24 (31) (32) 

Fornecimentos e serviços externos 25 (9.290) (8.377) 

Gastos com o pessoal 26 (1.666) (1.188) 

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 8 e 10 (17) (8) 

Provisões (aumentos/reduções) 13 (1.252) - 

Provisões específicas (aumentos/reduções) 14 (815) (696) 

Outros rendimentos e ganhos 27 7.977 7.544 

Outros gastos e perdas 28 (418) (551) 

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 1.917 3.429 

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 6 (3.717) (3.728) 

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (1.800) (299) 

Juros e rendimentos similares obtidos 29 2 2 

Juros e gastos similares suportados 29 (1.994) (1.921) 

Resultado antes de impostos (3.792) (2.218) 

Imposto sobre o rendimento do período - - 

Resultado líquido do período (3.792) (2.218) 

Para ser lido com as notas anexas integrantes das demonstrações financeiras 

Vendas e serviços prestados 

Da análise destes proveitos, destacamos o seguinte: 

 

Quotizações – Na comparação destes proveitos com o exercício anterior, deve-se levar em 

consideração o facto da relação de quotas em 2011/12 se ter alterado a partir de 1 de 

44




Resultados 

 

O resultado antes de depreciação, gastos de financiamento e impostos (Cash-flow 

operacional) é positivo em 1.917 milhares de euros e é superior aos custos com 

financiamento se se assumir que a grande variação líquida face ao ano é justificada pelo 

aumento das provisões para contingências; 

O resultado financeiro, negativo em 1.992 milhares de euros, está em linha com o ano 

anterior, assistindo-se a um aumento de cerca de 3,8% associado ao aumento das taxas 

médias de financiamento; 

O resultado líquido do exercício foi negativo em 3.792 milhares de euros, sofrendo um 

agravamento de 1.574 milhares de euros. 

46




Ativo 

A variação ocorrida no Ativo resulta essencialmente das depreciações do Estádio. 

Capitais Próprios 

A variação ocorrida em Capitais Próprios resulta essencialmente do resultado líquido ocorrido 

no exercício. 

Passivo 

A variação ocorrida no Passivo resulta essencialmente do aumento das provisões para riscos e 

encargos. 

48

DEMONSTRAÇÕES 

FINANCEIRAS




Balanço em 30 de junho de 2013 e 30 de junho de 2012 

RUBRICAS 

Notas 

30.Jun.2013 

Eur'000 

30.Jun.2012 

Eur'000 

Reexpresso 

1.Jul.2011 

Eur'000 

Reexpresso 

ATIVO 

Ativo não corrente 

Ativos fixos tangíveis 6 91.237 94.770 98.498 

Ativos intangíveis 6 91 52 31 

Investimentos financeiros 7 59.682 59.689 59.729 

Outras contas a receber 10 - 65.478 65.414 

151.010 219.989 223.672 

Ativo corrente 

Clientes 8 602 724 597 

Estado e outros entes públicos 9 1.093 841 808 

Outras contas a receber 10 65.466 99 119 

Diferimentos 11 585 895 528 

Caixa e depósitos bancários 5 251 143 99 

67.997 2.702 2.151 

Total do ativo 219.007 222.691 225.823 

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO 

Fundos Patrimoniais 

Fundos 12 8.480 8.480 8.480 

Reservas 12 4.770 4.770 4.770 

Resultados transitados 12 (17.620) (15.401) (15.401) 

Outras variações nos fundos patrimoniais 12 14.326 14.685 15.050 

9.956 12.534 12.899 

Resultado líquido do período (3.792) (2.218) - 

Total do fundo de capital 6.164 10.315 12.899 

PASSIVO 

Passivo não corrente 

Provisões 13 3.609 2.357 2.357 

Provisões específicas 14 3.855 3.208 2.705 

Financiamentos obtidos 15 2.342 4.473 1.934 

Diferimentos 17 81.860 87.393 92.854 

Outras contas a pagar 21 47.873 103.446 102.801 

139.539 200.877 202.651 

Passivo corrente 

Fornecedores 16 2.169 2.179 2.210 

Adiantamentos de clientes 18 - 194 202 

Estado e outros entes públicos 19 97 205 88 

Fundadores, beneméritos, patrocinadores, doadores, associados e membros 20 924 906 913 

Financiamentos obtidos 15 2.070 60 337 

Diferimentos 17 6.801 7.624 6.403 

Outras contas a pagar 21 61.243 331 120 

73.304 11.499 10.273 

Total do passivo 212.843 212.376 212.924 

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 219.007 222.691 225.823 


50




Demonstração dos Resultados por Naturezas para os 

períodos findos em 30 de Junho de 2013 e 2012 


Notas 

30.Jun.2013 

Eur'000 

30.Jun.2012 

Eur'000 

Reexpresso 

Vendas e serviços prestados 22 7.327 6.477 

Subsídios, doações e legados à exploração 23 102 260 

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 24 (31) (32) 

Fornecimentos e serviços externos 25 (9.290) (8.377) 

Gastos com o pessoal 26 (1.666) (1.188) 

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 8 e 10 (17) (8) 

Provisões (aumentos/reduções) 13 (1.252) - 

Provisões específicas (aumentos/reduções) 14 (815) (696) 

Outros rendimentos e ganhos 27 7.977 7.544 

Outros gastos e perdas 28 (418) (551) 

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 1.917 3.429 

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 6 (3.717) (3.728) 

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (1.800) (299) 

Juros e rendimentos similares obtidos 29 2 2 

Juros e gastos similares suportados 29 (1.994) (1.921) 

Resultado antes de impostos (3.792) (2.218) 

Imposto sobre o rendimento do período - - 



51




Demonstração das alterações nos fundos patrimoniais para os 

períodos findos em 30 de Junho de 2013 e de 2012 

(valores expressos em milhares de euros) 

DESCRIÇÃO 

Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe 

Fundos 

Reservas 

Resultados 

transitados 

Outras variações 

nos fundos 

patrimoniais 

Resultado 

liquído do 

período 

Total dos 

fundos 

patrimoniais 

Posição em 30 de Junho de 2011 - Reexpresso (ver Nota 4.1) 1 8.480 4.770 (14.755) 15.050 (646) 12.899 

Alterações no período 

Primeira adopção de novo referencial contabilístico - - - - - - 

Alterações de políticas contabilísticas - - - - - - 

Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis - - - - - - 

Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações - - - - - - 

Aplicação do resultado líquido do período findo em 30.Jun.11 - - (646) - 646 - 

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais (ver nota 12) - - (365) - (365) 

2 - - (646) (365) 646 (365) 

Resultado líquido do período 3 (2.218) (2.218) 

Posição em 30 de Junho de 2012 - Reexpresso (ver Nota 4.1) 4 = 1 + 2 + 3 8.480 4.770 (15.401) 14.685 (2.218) 10.315 

DESCRIÇÃO 

Fundos Patrimoniais atribuídos aos instituidores da entidade-mãe 

Fundos 

Reservas 

Resultados 

transitados 

Outras variações 

nos fundos 

patrimoniais 

Resultado 

liquído do 

período 

Total dos 

fundos 

patrimoniais 

Posição em 30 de Junho de 2012 - Reexpresso (ver Nota 4.1) 5 8.480 4.770 (15.401) 14.685 (2.218) 10.315 

Alterações no período 

Primeira adopção de novo referencial contabilístico - - - - - - 

Alterações de políticas contabilísticas - - - - - - 

Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis - - - - - - 

Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações - - - - - - 

Aplicação do resultado líquido do período findo em 30.Jun.12 - - (2.218) - 2.218 - 

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais (ver nota 12) - - (359) - (359) 

6 - - (2.218) (359) 2.218 (359) 

Resultado líquido do período 7 (3.792) (3.792) 

Posição em 30 de Junho de 2013 8 = 6 + 7 + 8 8.480 4.770 (17.620) 14.326 (3.792) 6.164 


52




DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS 

EM 30 DE JUNHO DE 2013 E 2012 

Rubricas 

30.Jun.2013 

Eur'000 

30.Jun.2012 

Eur'000 

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto 

Recebimentos de Clientes e utentes 12.598 15.174 

Pagamentos a Fornecedores (7.621) (12.845) 

Pagamentos ao Pessoal e a honorários a atletas (3.224) (3.529) 

Caixa gerada pelas operações 1.753 (1.200) 

Pagamento/Recebimento do Imposto s/Rendimento - 20 

Outros recebimentos /(pagamentos) (1.271) (701) 

Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 482 (1.881) 

Fluxos de caixa das atividades de investimento: 

Pagamentos respeitantes a: 

Activos fixos tangíveis - (46) 

Activos intangíveis - - 

Investimentos Financeiros - - 

- 

- (46) 

Recebimentos provenientes de: 

Activos fixos tangíveis - - 

Activos intangíveis - - 

Alienação de participações financeiras 

Outros Activos - - 

Subsídio ao Investimento - - 

Juros e Proveitos Similares 

Dividendos - - 

Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) - (46) 

Fluxos de caixa das atividades de financiamento: 

Recebimentos provenientes de: 

Financiamentos Obtidos - 3.150 

Aumentos de Capital, P. Suplementares e Pr. Emissão 

Cobertura de prejuízos - - 

Doações - - 

Outras operações de financiamentos - - 

- 3.150 

Pagamentos respeitantes a: 

Financiamentos Obtidos (262) (74) 

Juros e gastos Similares (112) (1.105) 

Dividendos 

Reduções de Capital e Prestações Suplementares 

Outras operações de financiamento - - 

(374) (1.179) 

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (374) 1.971 

Variação de Caixa e seus Equivalentes (4)=(1)+(2)+(3) 108 44 

Efeitos das Diferenças Cambiais - - 

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 143 99 

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 251 143 


53




NOTAS INTEGRANTES DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 

Período findo em 30 de junho de 2013 

1. Identificação da entidade 

O SPORTING CLUBE DE PORTUGAL (adiante designado apenas por “SCP" ou "Clube"), fundado em 1 

de junho de mil novecentos e seis, rege-se pelos estatutos, respetivos regulamentos e legislação 

aplicável a organizações desportivas. 

O SCP é um Clube desportivo, constituído como pessoa coletiva de direito privado e declarado de 

utilidade pública, através do Decreto n.º 43153, de 6 de setembro de 1960, pelo seu contributo em 

prol do desporto, sendo vedadas, na sua atividade e nas suas instalações, manifestações de natureza 

político-partidária e de proselitismo político. 

O Clube tem a sua sede em Lisboa no Estádio José de Alvalade, mas as instalações desportivas 

poderão situar-se noutros locais. 

O SCP tem como fins a educação física, o fomento e a prática do desporto, tanto na vertente de 

recreação como na de rendimento, as atividades culturais e quanto, nesse âmbito, possa concorrer 

para o engrandecimento do desporto e do País. 

As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 30 de junho de 2013 foram obtidas a 

partir dos registos contabilísticos do Clube, os quais foram preparados, em todos os seus aspetos 

materiais, em conformidade com as disposições do Sistema de Normalização Contabilística para as 

entidades do setor não lucrativo (SNC-ESNL). 

Os membros do Conselho Diretivo que assinam as presentes demonstrações financeiras declaram 

que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele constante foi elaborada em 

conformidade com as Normas Contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdade e apropriada 

do ativo e do passivo, da situação financeira dos resultados e dos fluxos de caixa do Clube. 

54




2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações 

financeira 

As demonstrações financeiras do Sporting Clube de Portugal foram preparadas de acordo com o 

regime de Normalização Contabilística para as Entidades do Sector não Lucrativo (SNC-ESNL), 

conforme disposto no Decreto-Lei nº 36-A/2011, de 9 de março, o qual faz parte integrante do 

Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de 

julho. O SNC-ESNL é regulado pelos seguintes diplomas: 

 

 

 

 

Decreto-lei n.º 36-A/2011 (Regime da normalização contabilística para as entidades do sector 

não lucrativo); 

Aviso n.º 6726-B/2011, de 14 de março (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as 

Entidades do Sector Não Lucrativo: NCRF-ESNL); 

Portaria n.º 106/2011, de 14 março (Código de Contas específico para as Entidades do Sector 

Não Lucrativo: CC-ESNL); 

Portaria n.º 105/2011, de 14 março (Modelos de demonstrações financeiras aplicáveis às 

Entidades do Sector Não Lucrativo). 

Sem prejuízo da aplicação da NCRF-ESNL em todos os aspetos relativos ao reconhecimento, 

mensuração e divulgação, sempre que esta norma não responda a aspetos particulares que se 

coloquem à Entidade em matéria de contabilização ou relato financeiro de transações ou situações 

ou lacunas que sejam relevantes para a prestação de informação verdadeira e apropriada, a Entidade 

recorre, tendo em vista tão-somente a superação dessa lacuna, supletivamente e pela ordem 

indicada: (i) às Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF), Normas Interpretativas (NI) e 

Estrutura Conceptual do Sistema de Normalização Contabilística (SNC), (ii) às Normas Internacionais 

de Contabilidade (NIC) adotadas ao abrigo do Regulamento n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e 

do Conselho, de 19 de julho e (iii) às Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas 

Internacionais de relato Financeiro (IFRS) emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações SIC-IFRIC. 

As demonstrações financeiras que incluem o balanço, a demonstração dos resultados por naturezas, 

a demonstração das alterações nos fundos patrimoniais, a demonstração dos fluxos de caixa e o 

anexo, foram aprovadas pelo Conselho Diretivo do Clube no dia 12 de setembro de 2013. As 

55




demonstrações financeiras são expressas em milhares de euros e foram preparadas de acordo com 

os pressupostos da continuidade e do regime do acréscimo, no qual os itens são reconhecidos como 

ativos, passivos, fundos patrimoniais, rendimentos e gastos quando satisfaçam as definições e os 

critérios de reconhecimento para esses elementos contidos na estrutura conceptual, em 

conformidade com as caraterísticas qualitativas da consistência de apresentação, materialidade e 

agregação, compensação e comparabilidade. 

As políticas contabilísticas apresentadas na nota 3, foram utilizadas na preparação das 

demonstrações financeiras para o período findo em 30 de junho de 2013 e na informação financeira 

comparativa apresentada nestas demonstrações financeiras para o período findo em 30 de junho de 

2012. 

As notas explicativas que se seguem respeitam uma numeração sequencial das rubricas de balanço e 

da demonstração dos resultados e das restantes peças contabilísticas incluídas nas Demonstrações 

Financeiras. Toda a informação financeira exigida de acordo com o SNC-ESNL é divulgada nas notas 

integrantes das demonstrações financeiras, a seguir apresentadas. 

a. Derrogação das políticas contabilísticas 

O tratamento contabilístico relativo à correção de erros enunciado no parágrafo 6.9 do NCRF-ESNL 

foi derrogado para efeitos de apresentação das presentes demonstrações financeiras por forma a 

garantir uma adequada comparabilidade das mesmas, característica essencial para a devida 

apresentação e relato das demonstrações financeiras (ver nota 4.1) e sua respetiva leitura. 

b. Adoção pela primeira vez do NCRF-ESNL - divulgação transitória 

Estas demonstrações financeiras são as primeiras demonstrações financeiras preparadas em 

conformidade com a NCRF-ESNL e incluem informação comparativa com referência a 30 de junho de 

2012. Anteriormente as demonstrações financeiras do Sporting Clube de Portugal eram preparadas 

de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), conforme disposto no Decreto-Lei nº 

158/2009, de 13 de Julho. 

No Sporting Clube de Portugal não ocorreram ajustamentos às demonstrações financeiras do 

período e do período comparativo resultantes da aplicação do SNC-ESNL que tivessem impacto nos 

fundos patrimoniais às respetivas datas, tendo apenas sido processadas reclassificações em rubricas 

do balanço e da demonstração de resultados, conforme evidenciado a seguir. 

56




Balanço em 30 de junho de 2012 reexpresso de acordo com as NCRF-ESNL: 

Balanço de transição em 30 de junho de 2012 

RUBRICAS 

Contas SNC 

30.Jun.2012 

Eur'000 

Reexpresso 

Reclassificações 

Contas SNC-ESNL 

30.Jun.2012 

Eur'000 

Reexpresso 

ATIVO 

Ativo não corrente 

Ativos fixos tangíveis 94.770 94.770 

Ativos intangíveis 52 52 

Investimentos financeiros 59.689 59.689 

Outras contas a receber - Entidades relacionadas 65.478 65.478 

219.989 - 219.989 

Ativo corrente 

Clientes 724 724 

Estado e outros entes públicos 841 841 

Outras contas a receber 99 99 

Diferimentos 895 895 

Caixa e depósitos bancários 143 143 

2.702 - 2.702 

Total do ativo 222.691 - 222.691 

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO 

Fundos Patrimoniais 

Fundos 8.480 8.480 

Reservas 4.770 4.770 

Resultados transitados (15.401) (15.401) 

Outras variações nos fundos patromoniais 14.685 14.685 

12.534 - 12.534 


Total do fundo de capital 10.315 - 10.315 

PASSIVO 

Passivo não corrente 

Provisões 2.357 2.357 

Provisões específicas*1 - 3.208 3.208 

Financiamentos obtidos 4.473 4.473 

Diferimentos 87.393 87.393 

Responsabilidades por benefícios pós -emprego 3.208 (3.208) - 

Outras contas a pagar 103.446 103.446 

200.877 - 200.877 

Passivo corrente 

Fornecedores 2.179 2.179 

Adiantamentos de clientes - Entidades Relacionadas 194 194 

Estado e outros entes públicos 205 205 

Fundadores, beneméritos, patrocinadores, doadores, associados e membros 906 906 

Financiamentos obtidos 60 60 

Diferimentos 7.624 - 7.624 

Outras contas a pagar 331 331 

11.499 - 11.499 

Total do passivo 212.376 - 212.376 

Total dos fundos patrimoniais e do passivo 222.691 - 222.691 

*1 Reclassificação das responsabilidades de beneficios pós -emprego para provisões especificas, de acordo com o NCRF-ESNL. 


57




Demonstração dos resultados para o período findo em 30 de junho de 2012 reexpressa: 

Demonstração dos resultados para o período 

findo em 30 de junho de 2012 reexpressa 


Contas SNC 

30.Jun.2012 

Eur'000 

Reclassificações 

Contas SNC- 

ESNL 

30.Jun.2012 

Eur'000 

Vendas e serviços prestados*1 13.569 (7.092) 6.477 

Subsídios, doações e legados à exploração 260 260 

Fornecimentos e serviços externos (8.377) (8.377) 

Gastos com o pessoal (1.188) (1.188) 

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) - (8) (8) 

Provisões (aumentos/reduções)*2 (704) 704 - 

Provisões específicas (aumentos/reduções)*2 (696) (696) 

Imparidade de investimentos não depreciáveis (perdas/reversões) (32) (32) 

Outros rendimentos e ganhos*1 452 7.092 7.544 

Outros gastos e perdas (551) (551) 

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 3.429 - 3.429 

Gastos/reversões de depreciação e de amortização (3.728) (3.728) 

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) (299) - (299) 

Juros e rendimentos similares obtidos 2 2 

Juros e gastos similares suportados (1.921) (1.921) 

Resultado antes de impostos (2.218) - (2.218) 

Imposto sobre o rendimento do período - - - 

Resultado líquido do período (2.218) - (2.218) 

*1 De acordo com a portaria 106/2011 deverão ser consideradas como prestação de serviços quotas dos utilizadores , as quotizações e jóias dos associados, as promoções e os 

patrocínios, pelo que foram reclassificadas para a rúbrica de outros rendimentos e ganhos rendimentos que não se enquadram nestas definições tais como : redébitos de custos, 

rendas, direitos de superfície, visitas ao museu e comissões. 

*2 Reclassificação das responsabilidades de beneficios pós-emprego para provisões especificas, de acordo com o NCRF-ESNL. 


58




3. Principais políticas contabilísticas 

As principais políticas contabilísticas aplicadas na elaboração destas demonstrações financeiras estão 

descritas abaixo. 

3.1 Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras 

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-ESNL requer que o Conselho 

Diretivo formule julgamentos, estimativas e pressupostos que afetam a aplicação das políticas 

contabilísticas e o valor dos ativos, passivos, rendimentos e gastos. As estimativas e pressupostos 

associados são baseados na experiência histórica e noutros fatores considerados razoáveis de acordo 

com as circunstâncias e formam a base para os julgamentos sobre os valores dos ativos e passivos 

cuja valorização não é evidente através de outras fontes. 

As questões que requerem um maior grau de julgamento ou complexidade, ou para as quais os 

pressupostos e estimativas são considerados significativos, são apresentados na nota 3.3. 

Estas demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações o 

qual se encontra sujeito ao cumprimento do plano de reestruturação financeira aprovado nas 

Assembleias Gerais do Sporting Clube de Portugal e da Sporting SAD em 30 de junho de 2013 e 23 de 

julho de 2013, respetivamente, e oportunamente submetido aos principais financiadores, 

Millennium BCP e BES. 

É firme convicção do Conselho Diretivo do Sporting Clube de Portugal que a reestruturação 

financeira em curso assenta em pressupostos económico-financeiros aceitáveis e exequíveis e será 

aprovado pelos financiadores, pelo que a continuidade das operações do Clube se encontra 

assegurada, tendo em consideração que as medidas previstas na reestruturação em curso visam 

dotar o Clube dos meios financeiros necessários à gestão da atividade. 

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com o princípio do custo histórico. 

Não foram feitas derrogações às disposições do SNC-ESNL, com exceção do divulgado na nota 2.1, e 

não existem contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam 

comparáveis com os do período anterior. 

3.2 Políticas contabilísticas relevantes 

a) Ativos fixos tangíveis 

Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido de depreciações e 

sujeito a testes de imparidade. O custo de aquisição compreende o seu preço de compra, incluindo 

os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos 

e abatimentos, quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo na localização e 

condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida e a estimativa inicial 

dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está 

localizado. 

59




Os custos subsequentes são reconhecidos como ativos fixos tangíveis apenas se for provável que 

deles resultarão benefícios económicos futuros para o Clube. Os custos de assistência diária ou de 

reparação e manutenção são reconhecidas como gastos à medida que são incorridos, de acordo com 

o princípio da especialização dos exercícios. 

O Clube procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciem que o valor 

contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. 

O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de 

vender e o seu valor de uso, sendo este último calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa 

futuros estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim 

da sua vida útil. 

As depreciações dos ativos fixos tangíveis são calculadas segundo o método da linha reta, após a 

dedução do seu valor residual, de acordo com os seguintes períodos de vida útil esperada dos bens: 

Rubrica 

Nº de anos 

Edifícios e outras construções 8 - 50 

Equipamento básico 4 - 10 

Equipamento de transporte 4 - 6 

Equipamento administrativo 3 - 10 

Outros activos fixos tangíveis 4 - 10 

As vidas úteis, o valor residual e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O 

efeito das alterações a estas estimativas é reconhecido na demonstração dos resultados, 

prospectivamente. 

Os terrenos não são depreciados. 

Os ganhos ou perdas provenientes do abate ou alienação são determinados pela diferença entre o 

montante recebido na transação e a quantia escriturada do ativo, e são reconhecidos na 

demonstração dos resultados, nas rubricas Outros rendimentos e ganhos e Outros gastos e perdas. 

b) Ativos intangíveis 

Ativos intangíveis com vida útil finita 

Os ativos intangíveis com vida útil finita encontram-se registados ao custo de aquisição deduzido das 

respetivas amortizações acumuladas e das perdas por imparidade. 

Rubrica 

Nº de anos 

Despesas com Estudos e Projetos 3 

Programas de Computador 3 

O Clube procede a testes de imparidade sempre que eventos ou circunstâncias indiciem que o valor 

contabilístico excede o valor recuperável, sendo a diferença, caso exista, reconhecida em resultados. 

60




O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu justo valor menos os custos de 

vender e o seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa futuros 

estimados que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua 

vida útil. 

Aquisição e desenvolvimento de Software 

Os gastos incorridos com a aquisição de software são capitalizados, assim como as despesas 

adicionais suportadas pelo Clube necessárias à sua implementação. Estes custos são amortizados 

pelo método da linha reta ao longo da sua vida útil esperada. 

Os gastos diretamente relacionados com o desenvolvimento de software efetuados pelo Clube, 

sobre os quais seja expectável que venham a gerar benefícios económicos futuros para além de um 

período, são reconhecidos e registados como ativos intangíveis. Estes custos incluem as despesas 

com os empregados diretamente afetos aos projetos, sendo amortizados pelo método da linha reta 

ao longo da sua vida útil esperada. 

Os gastos com a manutenção de programas informáticos são reconhecidos como gastos do período 

em que são incorridos. 

c) Locações 

O Clube classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações operacionais em 

função da substância da transação e não da forma do contrato. Uma locação é classificada como 

locação financeira se transferir substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à 

propriedade. Uma locação é classificada como locação operacional se não transferir 

substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade. 

Locações operacionais 

Os pagamentos efetuados pelo Clube à luz dos contratos de locação operacional são registados nos 

gastos dos períodos a que dizem respeito numa base linear. 

Locações financeiras 

Os contratos de locação financeira em que o Clube é locatário são registados na data do seu início 

como ativo e passivo pelo justo valor do ativo locado, ou se inferior, ao valor presente dos 

pagamentos mínimos da locação. Os custos diretos iniciais suportados são adicionados à quantia 

reconhecida como ativo. 

Os pagamentos mínimos da locação financeira são repartidos pelo encargo financeiro e pela redução 

do passivo pendente. Os encargos financeiros são imputados a cada período durante o prazo de 

locação, a fim de produzir uma taxa de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do 

passivo. 

61




d) Participações financeiras 

Investimentos em subsidiárias 

As participações financeiras em subsidiárias em que o Clube exerce o controlo são registadas tendo 

por base o método de equivalência patrimonial desde a data em que o Clube assume o controlo 

sobre as suas atividades financeiras e operacionais até ao momento em que esse controlo cessa. 

Presume-se a existência de controlo quando o Clube detém mais de metade dos direitos de voto ou 

quando detém o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais de uma Empresa ou de uma 

atividade económica a fim de obter benefícios da mesma, mesmo que a percentagem que detém 

seja inferior a 50%. 

Foi entendimento da Gestão do SCP alterar a forma de reconhecimento das participações financeiras 

detidas face a períodos anteriores, assim o reconhecimento pelo método da equivalência patrimonial 

só é registado quando a situação patrimonial das subsidiárias é positiva. No caso dos capitais 

próprios das subsidiárias serem negativos, a participação financeira respetiva é reconhecida por valor 

nulo. 

Ver adicionalmente, a nota 4.1. 

e) Clientes e outras contas a receber 

Os saldos de clientes e outras contas a receber são classificados consoante a sua maturidade e 

natureza do vínculo comercial existente quando inferior ou superior a 12 meses da data do balanço, 

em ativos correntes ou não correntes, respetivamente. 

Os saldos de clientes e outras contas a receber são contabilizados pelo valor nominal deduzido de 

perdas por imparidade, necessárias para os colocar ao seu valor realizável líquido esperado. 

As perdas por imparidade são registadas quando existe uma evidência objetiva de que o Clube não 

receberá os referidos montantes em dívida conforme as condições originais dos valores a receber. 

Para tal, o Clube tem em consideração informação de mercado que demonstre: 

 

 

 

Se a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas; 

Se existem atrasos significativos nos pagamentos por parte da contraparte; 

Se é provável que a contraparte irá entrar em liquidação. 

f) Caixa e depósitos bancários 

A caixa e depósitos bancários englobam o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem e investimentos 

financeiros a curto prazo (até 3 meses) altamente líquidos que sejam prontamente convertíveis para 

quantias conhecidas de dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de 

valor. 

g) Subsídios e apoios governamentais 

62




Os subsídios do Governo, incluindo subsídios não monetários pelo justo valor, são reconhecidos após 

existir segurança de que: 

(a) O Clube cumprirá as condições a eles associadas; e 

(b) Os subsídios serão recebidos. 

Os subsídios do Governo não reembolsáveis relacionados com o investimento em ativos fixos 

tangíveis e intangíveis devem ser inicialmente reconhecidos nos Capitais Próprios e, 

subsequentemente, imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos 

necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende que eles compensem. 

Os subsídios do Governo reembolsáveis são contabilizados como Passivos. No caso de estes subsídios 

adquirirem a condição de não reembolsáveis, passaram a ter o tratamento contabilístico previsto 

para os subsídios do Governo não reembolsáveis. 

Os subsídios que são obtidos para assegurar uma rentabilidade mínima ou compensar deficits de 

exploração de um dado exercício são imputados como rendimentos desse exercício, salvo se se 

destinarem a financiar deficits de exploração de exercícios futuros, caso em que são imputados aos 

referidos exercícios. Estes subsídios devem ser apresentados separadamente na demonstração dos 

resultados. 

Os apoios do Governo que sejam atribuídos ao Clube enquanto entidade de utilidade pública, não 

associados a investimentos ou à compensação de deficits de exploração, não são passíveis de registo 

contabilístico, mas apenas de divulgação. O SCP obteve, no passado, dois apoios não monetários 

(direitos de superfície sobre terrenos), concedidos pela Câmara Municipal de Lisboa. Um dos 

terrenos está situado na Avenida Estados Unidos da América e outro situado junto ao viaduto da 

segunda circular. 

h) Provisões 

São reconhecidas provisões apenas quando o Clube tem uma obrigação presente (legal ou 

construtiva) resultante dum acontecimento passado, sendo provável que para a liquidação dessa 

obrigação ocorra uma saída de recursos, num montante que possa ser razoavelmente estimado. 

O montante reconhecido em provisões consiste no valor atual da melhor estimativa dos recursos 

necessários para liquidar a obrigação, na data de relato. Tal estimativa é determinada, tendo em 

consideração os riscos e incertezas associados à obrigação. 

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a 

essa data. 

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como 

provisões. Existe um contrato oneroso quando o Clube é parte integrante das disposições de um 

contrato ou acordo cujo cumprimento tem associados custos que não são possíveis evitar, os quais 

excedem os benefícios económicos derivados do mesmo. 

63




i) Financiamentos obtidos 

Os financiamentos obtidos são inicialmente reconhecidos ao justo valor, líquido de gastos de 

transação incorridos sendo, subsequentemente apresentados ao custo amortizado. Qualquer 

diferença entre os recebimentos (líquidos de gastos de transação) e o valor de reembolso é 

reconhecida na demonstração de resultados ao longo do período da dívida, utilizando o método da 

taxa de juro efetiva. 

A dívida remunerada é classificada no passivo corrente, exceto se o Clube possuir um direito 

incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do Balanço. 

j) Compensação de ativos/passivos financeiros 

Os ativos e passivos e os rendimentos e gastos, não devem ser compensados. 

No entanto, os ativos e passivos financeiros poderão compensar-se, sendo o seu valor líquido 

reportado nas demonstrações financeiras da SCP apenas quando existe (i) um direito legal exercível 

para compensar os valores reconhecidos e (ii) uma intenção de liquidação em base líquida, ou de 

realização do ativo e liquidação do passivo em simultâneo. 

k) Capitalização de custos com empréstimos 

Os custos de empréstimos diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo 

são capitalizados como parte do custo desses ativos. Um ativo que se qualifica é um ativo que leva 

necessariamente um período substancial de tempo para ficar pronto para o seu uso pretendido ou 

para venda. O montante de custos a capitalizar é determinado através da aplicação de uma taxa de 

capitalização sobre o valor dos investimentos efetuados. A taxa de capitalização corresponde à 

média ponderada dos juros com empréstimos aplicável aos empréstimos em aberto no período. 

A capitalização de custos com empréstimos obtidos como parte do custo de um ativo que se qualifica 

inicia-se quando os dispêndios com o ativo estejam a ser incorridos, os custos de empréstimos 

obtidos estejam a ser incorridos e as atividades que sejam necessárias para preparar o ativo para o 

seu uso pretendido ou venda estejam em curso. A capitalização dos custos dos empréstimos obtidos 

cessa quando substancialmente todas as atividades necessárias para preparar o ativo elegível para o 

seu uso pretendido ou para a sua venda estejam concluídas. 

l) Provisões específicas - Benefícios de empregados 

Tendo por base o Contrato Coletivo de Trabalho dos Trabalhadores Administrativos dos Clubes de 

Futebol e/ou SAD’s representados pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, os trabalhadores que 

passem à situação de reforma têm direito a um complemento de reforma, acrescido à remuneração 

de reforma paga pela Segurança Social, até perfazer, no máximo, 90% da remuneração auferida pelo 

trabalhador à data da passagem à reforma, dependendo do número de anos de serviço, de acordo 

com a seguinte tabela: 

Com 30 anos de serviço – 90% 

64







O complemento de reforma será atualizado anualmente, proporcionalmente à retribuição da 

respetiva categoria. 

Estas responsabilidades configuram um plano de benefícios definidos uma vez que garantem aos 

colaboradores abrangidos uma pensão suplementar fixa, a acrescer à pensão que lhe venha a ser 

concedida pela Segurança Social. 

Esta responsabilidade encontra-se provisionada nas demonstrações financeiras, em conformidade 

com o previsto pela NCRF 28, sendo o cálculo desta responsabilidade realizado por uma entidade 

especializada e independente de acordo com o método da unidade de crédito projetada. 

Os desvios atuariais, resultantes das diferenças entre os pressupostos utilizados para efeito de 

apuramento de responsabilidades e o que efetivamente ocorreu são reconhecidos nos resultados do 

exercício. 

Os ganhos e perdas gerados por um corte ou uma liquidação de um plano de pensões de benefícios 

definidos, são reconhecidos em resultados do exercício quando o corte ou a liquidação ocorrer. Um 

corte ocorre quando se verifica uma redução material no número de empregados ou o plano é 

alterado para que os benefícios atribuídos sejam reduzidos, com efeito material. 

m) Fornecedores e outras contas a pagar 

Os Fornecedores e as outras contas a pagar são classificados consoante a maturidade e natureza do 

vínculo comercial existente seja inferior ou superior a 12 meses da data do balanço, em passivos 

correntes ou não correntes, respetivamente. 

Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar são inicialmente registados ao justo valor sendo 

subsequentemente mensurados ao custo amortizado. 

n) Reconhecimento de gastos e rendimentos 

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu 

pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos 

exercícios. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e 

despesas são registadas nas rubricas de Outros ativos ou passivos conforme sejam valores a receber 

ou a pagar. 

As responsabilidades com donativos atribuídos são registadas no período em que o SCP assume o 

compromisso irrevogável de atribuir os mesmos. As responsabilidades com serviços contratados são 

registadas na data de adjudicação do serviço ao fornecedor. 

65




o) Rédito 

O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestações de serviços 

líquidos de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos. O SCP regista os seus 

rendimentos e gastos, à medida que são gerados, de acordo com o princípio da especialização dos 

exercícios, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos. 

O Sporting Clube de Portugal reconhece como ganho 75% das quotas recebidas pelos seus 

associados, sendo que os restantes 25% são entregues à Sporting, SAD como contrapartida dos 

descontos oferecidos no preço de bilheteira. Esta repartição das quotas foi alterada em outubro de 

2011 inclusive, sendo que antes dessa data era de 75% da quotização. 

Os ganhos com patrocínios, publicidade e direitos de transmissão televisiva de jogos de futsal, são 

reconhecidos de acordo com o período de duração dos respetivos contratos. 

As receitas relativas às inscrições nas modalidades são reconhecidas pelo Sporting Clube de Portugal 

em rendimentos no período em que estas são realizadas. 

As receitas de bilheteira são reconhecidas como rendimentos no momento em que os respetivos 

jogos se realizam. 

p) Outros rendimentos e ganhos 

Na rubrica de outros rendimentos e ganhos foram incluídos todos os rendimentos que não se 

enquadram na definição de prestação de serviços de acordo com a portaria 106/2011. 

q) Juros e gastos similares obtidos/suportados 

Estas rubricas incluem os juros pagos pelos financiamentos obtidos, os juros recebidos de aplicações 

efetuadas, os dividendos recebidos, os ganhos e perdas resultantes de diferenças de câmbio, os 

ganhos e perdas realizados, assim como as variações de justo valor relativas a instrumentos 

financeiros e as variações de justo valor dos riscos cobertos, quando aplicável. 

Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Os dividendos 

a receber são reconhecidos na data em que se estabelece o direito ao seu recebimento. 

r) Impostos sobre os lucros 

O SCP é uma Associação Desportiva de Utilidade Pública, não exercendo a título principal uma 

atividade comercial, industrial ou agrícola. Assim, as quotas pagas pelos associados em conformidade 

com os estatutos, bem como os subsídios destinados a financiar a realização dos fins estatutários não 

são sujeitos a IRC. Consideram-se ainda rendimentos isentos os incrementos patrimoniais obtidos a 

título gratuito destinados à direta e imediata realização dos fins estatutários. 

O SCP encontra-se abrangido pelo regime previsto no artigo 11.º do Código do IRC, que estabelece 

que os rendimentos diretamente derivados do exercício de atividades culturais, recreativas e 

desportivas estão isentos de IRC, desde que auferidos por associações legalmente constituídas para o 

66




exercício dessas atividades, entre outras condições. Contudo, o n.º 3 do mesmo artigo exclui da 

isenção de IRC os rendimentos provenientes de qualquer atividade comercial, industrial ou agrícola 

exercida, ainda que a título acessório, em ligação com as atividades culturais, recreativas e 

desportivas, nomeadamente, os rendimentos provenientes de publicidade, direitos respeitantes a 

qualquer forma de transmissão, bens imóveis, aplicações financeiras e jogo do bingo. 

O rendimento tributável do SCP é formado pela soma algébrica dos rendimentos líquidos das várias 

categorias determinados nos termos do IRS, sendo, nos termos do n.º 5 do artigo 87.º do Código do 

IRC, tributados à taxa de 21,5%. 

Adicionalmente, o SCP encontra-se abrangido pelo regime previsto no artigo 54.º do Estatuto dos 

Benefícios Fiscais (EBF), o qual estabelece que: "As importâncias investidas pelos clubes desportivos 

em novas infraestruturas, não provenientes de subsídios, podem ser deduzidas à matéria coletável 

até ao limite de 50% da mesma, sendo o eventual excesso deduzido até ao final do segundo exercício 

seguinte ao do investimento." 

s) Transações em moeda estrangeira 

A moeda funcional do Clube é o euro, por ser essa que representa fidedignamente os efeitos 

económicos das transações, acontecimentos e condições subjacentes. 

As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da 

transação. Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para 

euros à taxa de câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta 

conversão são reconhecidas nos resultados operacionais ou financeiros consoante a natureza da 

transação que lhe dá origem. 

Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, 

são convertidos à taxa de câmbio da data da transação. Ativos e passivos não monetários expressos 

em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa de câmbio em vigor na data 

em que o justo valor foi determinado. 

t) Ativos e passivos contingentes 

Os ativos contingentes são possíveis ativos que surgem de acontecimentos passados e cuja existência 

somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros incertos não 

totalmente sob o controlo do Clube. 

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade, mas são 

objeto de divulgação quando é provável a existência de um benefício económico futuro. 

Os passivos contingentes são definidos como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos 

passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais 

acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo do Clube; ou (ii) obrigações 

presentes que surjam de acontecimentos passados, mas que não são reconhecidas porque não é 

67




provável que um fluxo de recursos que afete benefício económicos seja necessário para liquidar a 

obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. 

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras do Clube, sendo os 

mesmos objeto de divulgação, a menos que a probabilidade de uma saída de fundos afetando 

benefícios económicos futuros seja remota, caso este em que não são sequer objeto de divulgação. 

u) Eventos subsequentes 

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que 

existiam à data do balanço são refletidos nas demonstrações financeiras. 

Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após 

a data do balanço são divulgados no anexo às demonstrações financeiras se materiais. 

3.3 Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações 

financeiras 

As NCRF-ESNL requerem que sejam efetuadas estimativas e julgamentos no âmbito da tomada de 

decisão sobre alguns tratamentos contabilísticos com impactos nos valores reportados no total do 

ativo, passivo, fundos patrimoniais, gastos e rendimentos. Os efeitos reais podem diferir das 

estimativas e julgamentos efetuados, nomeadamente no que se refere ao efeito dos gastos e 

rendimentos reais. 

As principais estimativas e julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos são 

discutidos nesta nota com o objetivo de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os 

resultados reportados pelo Clube e a sua divulgação. 

Considerando que em muitas situações existem alternativas ao tratamento contabilístico adotado 

pelo Clube, os resultados reportados poderiam ser diferentes caso um tratamento diferente tivesse 

sido escolhido. O Conselho Diretivo considera que as escolhas efetuadas são apropriadas e que as 

demonstrações financeiras apresentam de forma adequada a posição financeira do Clube e o 

resultado das suas operações em todos os aspetos materialmente relevantes. 

1) Vidas úteis dos ativos fixos tangíveis 

A determinação das vidas úteis dos ativos tangíveis, bem como a determinação do valor residual e o 

método de depreciação a aplicar, é essencial para determinar o montante das depreciações a 

reconhecer na demonstração dos resultados de cada exercício. 

Estes dois parâmetros são definidos de acordo com o melhor julgamento do Conselho Diretivo para 

os ativos e negócios em questão. 

68




2) Risco de crédito 

As perdas por imparidade relativas a saldos a receber são baseadas na avaliação efetuada pelo Clube 

da probabilidade de recuperação, antiguidade de saldos, anulação de dívidas e outros fatores. 

Existem determinadas circunstâncias e factos que podem alterar a estimativa das perdas por 

imparidade dos saldos das contas a receber face aos pressupostos considerados, incluindo alterações 

da conjuntura económica, das tendências setoriais, da deterioração da situação creditícia dos 

principais clientes e de incumprimentos significativos. Este processo de avaliação está sujeito a 

diversas estimativas e julgamentos. As alterações destas estimativas podem implicar a determinação 

de diferentes níveis de imparidade e, consequentemente, diferentes impactos nos resultados. 

3) Pensões e outros benefícios a empregados 

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma e outros benefícios concedidos aos 

empregados requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções 

atuariais, taxas de desconto e de crescimento das pensões e salários e outros fatores que podem ter 

impacto nos custos e nas responsabilidades dos planos de pensões. As alterações os pressupostos 

considerados poderiam ter um impacto significativo nos valores apurados. 

4) Provisões 

As provisões são mensuradas com base na melhor estimativa dos montantes a pagar no futuro, 

considerando a avaliação efetuada por consultores especializados (ex.: advogados) e o histórico de 

resolução de processos semelhantes. 

5) Impostos sobre os lucros 

Existem diversas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final do imposto a 

pagar é incerto durante o ciclo normal dos negócios. Outras interpretações e estimativas poderiam 

resultar num nível diferente dos impostos sobre os lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no 

período. 

Em Portugal, as Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria coletável efetuado 

pela Empresa, durante um período de quatro ou seis anos (quatro anos a partir dos prejuízos gerados 

no período de 2010), no caso de haver prejuízos fiscais reportáveis. Desta forma, é possível que 

possam existir correções à matéria coletável, resultantes principalmente de diferenças na 

interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do Clube, de que não haverá correções 

significativas aos impostos sobre os lucros registados nas demonstrações financeiras. 

3.4 Principais pressupostos relativos ao futuro 

Nada a referir. 

69




4. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas 

e erros 

4.1 Natureza do erro material de período anterior e seus impactos nas demonstrações financeiras 

desses períodos 

O quadro seguinte resume as alterações feitas: 

30-06-2012 

01-07-2011 

Reexpressão 30-06-2012 

Reexpresso 

Reexpresso 

Reexpressão 01-07-2011 

Investimentos financeiros 59.689 -7.961 67.650 59.729 -7.921 67.650 

ATIVO 59.689 -7.961 67.650 59.729 -7.921 67.650 

Outras rubricas em capitais próprios 12.534 2.526 10.008 13.545 1.417 12.128 

Resultado líquido do período -2.218 1.183 -3.401 -646 1.109 -1.755 

CAPITAL PRÓPRIO 10.315 3.709 6.607 12.899 2.526 10.373 

Provisões 2.357 -31.204 33.561 2.357 -31.204 33.561 

Diferimentos (correntes e não correntes) 95.017 19.535 75.482 99.257 20.758 78.500 

PASSIVO 97.374 -11.669 109.043 101.614 -10.446 112.061 

Foi opção da Gestão do SCP fazer as seguintes alterações: 

i) Alterar a forma de reconhecimento das participações financeiras detidas face a períodos 

anteriores. O reconhecimento pelo método da equivalência patrimonial passa a ser 

registado só quando a situação patrimonial das subsidiárias é positiva. No caso dos 

capitais próprios das subsidiárias serem negativos, a participação financeira respetiva é 

reconhecida por valor nulo. 

Nas demonstrações financeiras do exercício comparativo findo em 30 de junho de 2012, 

o SCP valorizou as suas participações financeiras ao custo de aquisição, com exceção da 

sua participação direta de 25,28% na Sporting SAD, a qual foi valorizada pelo método de 

equivalência patrimonial até 30 de junho de 2011 não tendo sido reconhecidas pelo 

mesmo método as perdas da Sporting SAD respeitantes ao exercício findo em 30 de 

junho de 2012. 

ii) 

Reconhecimento de forma linear do rendimento diferido associado à alienação do direito 

de superfície do Complexo do Multidesportivo do Clube. Tendo por base a substância 

económica da operação este rendimento passou a ser reconhecido de forma linear pelo 

período do contrato. No passado este rendimento foi reconhecido de uma forma não 

linear (mais acelerada). 

É entendimento da Gestão do SCP que estas alterações permitem traduzir uma melhor imagem da 

posição financeira e resultado das operações do Clube. 

4.2 Quantia de ajustamento relacionado com o período corrente ou períodos anteriores aos 

apresentados, até ao ponto que seja praticável. 

70




As alterações acima descritas por períodos estão identificadas no quadro acima. 

4.3 Razões pelas quais a aplicação da nova política contabilística proporciona informação fiável e 

mais relevante, no caso de aplicação voluntária. 

Não foram aplicadas novas políticas contabilísticas, tendo sido corrigidas práticas contabilísticas 

passadas, incorretas. 

5. Caixa e depósitos bancários 

A caixa e seus equivalentes em 30 de junho de 2013 e 2012 detalham-se conforme segue: 

Caixa e depósios bancários 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Numerário - - 

Depósitos à Ordem 165 57 

Millennium BCP 58 - 

Banco Espirito Santo 75 57 

Caixa Geral de Depósitos 32 - 

Depósitos a Prazo 86 86 

Banco Espirito Santo 86 86 

TOTAL 

251 143 

Depósitos a Prazo 

< 3 meses 

De 6 meses a 12 meses 

TOTAL 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

86 86 

- - 

86 86 

A Demonstração dos Fluxos de Caixa é preparada segundo o método direto, através do qual são 

divulgados os recebimentos e pagamentos de caixa brutos em atividades operacionais, de 

investimento e de financiamento. 

O Clube classifica os juros e dividendos pagos como atividades de financiamento e os juros e os 

dividendos recebidos como atividades de investimento. 

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a caixa e depósitos bancários inclui numerário, 

depósitos bancários imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e 

aplicações de tesouraria no mercado monetário. 

71




6. Ativos fixos tangíveis e intangíveis 

Os ativos fixos tangíveis e intangíveis desagregam-se como segue: 

Ativos fixos tangíveis e intangíveis 

30.Jun.13 

Eur'000 

30.Jun.12 

Eur'000 

Ativos fixos tangíveis 91.237 94.770 

Ativos intangíveis 91 52 

TOTAL 91.328 94.822 

Os ativos fixos tangíveis e intangíveis, bem como as respetivas depreciações/amortizações 

acumuladas apresentam a seguinte movimentação: 

Ativo Bruto 

Eur'000 

30.Jun.12 Aumentos Alienações 

Transf./ 

Abates 

Imparidade 

30.Jun.13 

Ativos intangíveis 

Despesas com estudos e projectos 52 44 - 20 - 116 

52 44 - 20 - 116 

Ativos fixos tangíveis 

Terrenos e recursos naturais 12.170 - - - - 12.170 

Edifícios e outras construções 126.176 125 - - - 126.301 

Equipamento básico 119 - - - - 119 

Equipamento de transporte 73 - - (59) - 14 

Equipamento administrativo 1.893 55 - (20) - 1.928 

Outras imobilizações corpóreas 514 - - - - 514 

140.945 180 - (79) - 141.046 

TOTAL 140.997 224 - (59) - 141.162 

Depreciações/Amortizações e ajustamentos 

Eur'000 


Transf./ 

Abates 


30.Jun.13 


Despesas com estudos e projectos - 5 - 20 - 25 

- 5 - 20 - 25 


Edifícios e outras construções 43.613 3.695 - - - 47.308 

Equipamento básico 112 2 - - - 114 

Equipamento de transporte 73 - - (59) - 14 

Equipamento administrativo 1.885 11 - (20) - 1.877 

Outras imobilizações corpóreas 492 4 - - - 496 

46.175 3.712 - (79) - 49.809 

TOTAL 46.175 3.717 - (59) - 49.834 

Ativo Fixo Tangivel liquido 91.237 

Ativo Intangivel liquido 91 

72




No período homólogo a movimentação apresenta-se como segue: 

Ativo Bruto 

Eur'000 


Transf./ 

Abates 


30.Jun.12 


Despesas com estudos e projectos 31 21 - - - 52 

31 21 - - - 52 


Terrenos e recursos naturais 12.170 - - - - 12.170 

Edifícios e outras construções 126.176 - - - - 126.176 

Equipamento básico 119 - - - - 119 

Equipamento de transporte 73 - - - - 73 

Equipamento administrativo 1.893 - - - - 1.893 

Outras imobilizações corpóreas 514 - - - - 514 

140.945 - - - - 140.945 

TOTAL 140.976 21 - - - 140.997 

Depreciações/Amortizações e ajustamentos 

Eur'000 


À data de 30 de junho de 2013 e 2012 a rubrica “Terrenos” e “Edifícios e outras construções” referese, 

essencialmente, ao Estádio José de Alvalade e ao Pavilhão Multidesportivo. O detalhe apresentase 

conforme segue: 

Transf./ 

Abates 


30.Jun.12 


Despesas com estudos e projectos 1.867 - - (1.867) - - 

1.867 - - (1.867) - - 


Edifícios e outras construções 39.914 3.699 - - - 43.613 

Equipamento básico 109 3 - - - 112 

Equipamento de transporte 73 - - - - 73 

Equipamento administrativo 1.867 18 - - - 1.885 

Outras imobilizações corpóreas 484 8 - - - 492 

42.447 3.728 - - - 46.175 

TOTAL 44.314 3.728 - (1.867) - 46.175 

Ativo Fixo Tangivel liquido 94.770 

Ativo Intangivel liquido 52 

Estádio José de Alvalade 

e Multidesportivo 

30.Jun.12 

Eur'000 

Aumentos 

Alienações 

Transf./ 

Abates 


30.Jun.13 

Eur'000 

Valor Bruto 

Terrenos 10.738 - - - - 10.738 

Edificios e outras construções - Estádio 116.638 - - - - 116.638 

Edificios e outras construções - Multidesportivo 9.462 125 - - - 9.587 

136.838 125 - - - 136.963 

Depreciações Acumuladas 

Terrenos - - - - - - 

Edificios e outras construções - Estádio 41.878 3.494 - - - 45.372 

Edificios e outras construções - Multidesportivo 1.704 198 - - - 1.902 

43.582 3.692 - - - 47.274 

Valor Líquido 93.256 (3.567) - - - 89.689 

Nota: Ver nota 32.Garantias prestadas ou obtidas e contingências relativas às hipotecas sobre o Estádio. 

73




7. Investimentos financeiros 

Os investimentos financeiros são desagregados como segue: 

30.Jun.13 

30.Jun.12 

Investimentos financeiros % Detida Euro'000 % Detida Euro'000 

Método da equivalência patrimonial 

Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD 25,28%* - 25,28% - 

Soc. Prom.Imobiliária - Lote Dourado 100,00% 14 99,96% 16 

Soc. Prom.Imobiliária - Qta. De Alvalade 100,00% 14 99,96% 16 

Soc. Prom.Imobiliária - Qta. Das Raposeiras 100,00% 1.863 99,96% 1.865 

Soc. Construções e Planeamento, SA 100,00% - 99,96% - 

Sporting Património e Marketing, SA (SPM) 100,00% - 100,00% - 

Sporting, SGPS 100,00% - 98,00% - 

Construz - Soc. Prom.Imobiliária, SA 100,00% 8.602 100,00% 8.607 

SPGIS 0,50% 1 1 

Verdiblanc I, SA 100,00% 7.588 99,96% 7.589 

Verdiblanc II, SA 100,00% 18.796 99,96% 18.792 

Verdiblanc III, SA 100,00% 7.492 99,96% 7.492 

Verdiblanc IV, SA 100,00% 15.252 99,96% 15.250 

Sporting , SAD - Val. Mob. Obrigat. Convertíveis - 59 59 

Outros - 2 2 

Total 59.682 59.689 

* Tendo em consideração a participação financeira detida na Sporting, SGPS, o Clube possui uma participação na Sporting - SAD de 89,29% 

Em 30 de junho de 2013 e 2012, os investimentos financeiros detidos pelo Clube, encontram-se 

contabilizados tendo por base o método da equivalência patrimonial. 

O reconhecimento só é feito para participações financeiras cuja situação patrimonial seja positiva. 

No caso da participação financeira ser negativa o seu reconhecimento é feito até atingir, no limite, 

um saldo nulo. 

74




A informação financeira das empresas onde o Clube detém investimentos financeiros em 30 de junho 

de 2013 e 2012 é analisada como segue: 

30.Jun.13 

Investimentos financeiros % Detida Activos Passivos Rendimentos Resultados 


Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD 25,28%* 139.464 (258.873) 51.258 (43.816) 

Soc. Prom.Imobiliária - Lote Dourado 100,00% 22 8 - (2) 

Soc. Prom.Imobiliária - Qta. De Alvalade 100,00% 22 8 - (2) 

Soc. Prom.Imobiliária - Qta. Das Raposeiras 100,00% 1.873 9 - (2) 

Soc. Construções e Planeamento, SA 100,00% 5 26 - - 

Sporting Património e Marketing, SA (SPM) 100,00% 100.502 165.883 19.034 (7.309) 

Sporting, SGPS 100,00% 61 152.673 4 - 

Construz - Soc. Prom.Imobiliária, SA 100,00% 8.615 13 - (18) 

SPGIS 0,50% n.d. n.d. n.d. n.d. 

Verdiblanc I, SA 100,00% 7.592 4 - - 

Verdiblanc II, SA 100,00% 18.802 6 - - 

Verdiblanc III, SA 100,00% 7.504 12 - - 

Verdiblanc IV, SA 100,00% 15.258 6 - - 

* Tendo em consideração a participação financeira detida na Sporting, SGPS, o Clube possui uma participação na Sporting - SAD de 89,29% 

30.Jun.12 

Investimentos financeiros % Detida Activos Passivos Rendimentos Resultados 


Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD 25,28% 144.408 (220.001) 49.856 (45.947) 

Soc. Prom.Imobiliária - Lote Dourado 99,96% 22 (6) - (3) 

Soc. Prom.Imobiliária - Qta. De Alvalade 99,96% 22 (6) - (3) 

Soc. Prom.Imobiliária - Qta. Das Raposeiras 99,96% 1.871 (6) - (2) 

Soc. Construções e Planeamento, SA 99,96% 5 (23) - (2) 

Sporting Património e Marketing, SA (SPM) 100,00% 164.937 (224.239) 20.578 (7.579) 

Sporting, SGPS 98,00% 407 151.921 - (29.490) 

Construz - Soc. Prom.Imobiliária, SA 100,00% 8.627 (19) (4) (9) 

SPGIS 0,50% n.d. n.d. n.d. n.d. 

Verdiblanc I, SA 99,96% 7.593 (1) - (1) 

Verdiblanc II, SA 99,96% 18.803 (3) - (2) 

Verdiblanc III, SA 99,96% 7.504 (9) - (1) 

Verdiblanc IV, SA 99,96% 15.260 (3) - (2) 

75




8. Clientes 

Os valores a receber de clientes são resumidos como segue: 

Clientes conta corrente 

Clientes 

30.Jun. 13 

Euro '000 

30.Jun. 12 

Euro '000 

Silcoge - Sociedade construtora de obras gerais, S.A. 443 224 

Outros 159 500 

Clientes de cobrança duvidosa 646 614 

Perdas por imparidade (646) (614) 

TOTAL 602 724 

A movimentação das perdas por imparidade a 30 de junho de 2013 e 2012 é como segue: 

30.Junho.2013 

30.Jun.12 

Euro '000 

Aumentos 

Euro '000 

Redução 

Euro '000 

Utilização 

Euro '000 

30.Jun.13 

Euro '000 

Perdas por imparidade (614) (32) - - (646) 

TOTAL (614) (32) - - (646) 

30.Junho.2012 

30.Jun.11 

Euro '000 

Aumentos 

Euro '000 

Redução 

Euro '000 

Utilização 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Perdas por imparidade (606) (8) - - (614) 

TOTAL (606) (8) - - (614) 

9. Estado e outros entes públicos 

Os saldos com o Estado e outros entes públicos a 30 de junho de 2013 e 2012 é detalhado como se 

segue: 

Estado e outros entes públicos 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Retenção de impostos sobre rendimentos 29 21 

Imposto sobre o valor acrescentado 1.064 820 

TOTAL 1.093 841 

76




10. Outras contas a receber 

A rubrica de Outras contas a receber é analisada como segue: 

Outras contas a receber 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Não Corrente 

Outras contas a receber entidades relacionadas - 65.478 

- 65.478 

Corrente 

Outras contas a areceber entidades relacionadas 65.326 99 

Pessoal 17 - 

Outros 414 - 

Imparidade (Pessoal e Outros) (291) 

65.466 99 

Total 65.466 65.577 

A alteração da apresentação do saldo a receber da Sporting SGPS, de não corrente para corrente, 

advém da estimativa do Conselho Diretivo associada à realização deste ativo, decorrente da 

reestruturação financeira em curso. 

A movimentação das perdas por imparidade a 30 de junho de 2013 é como segue: 

30.Junho.2013 

30.Jun.12 Euro Aumentos Redução Utilização 30.Jun.13 

'000 

Euro '000 Euro '000 Euro '000 Euro '000 

Perdas por imparidade 316 - (15) (10) 291 

TOTAL 316 - (15) (10) 291 

11. Diferimentos Ativos 

Os diferimentos a 30 de junho de 2013 e 2012 são resumidos como segue: 

Diferimentos 

30.Jun. 13 

Euro '000 

30.Jun. 12 

Euro '000 

Rendimentos associados ao patrocínio partilhado com entidades do grupo - SAD 165 155 

Rendimentos associados ao patrocínio partilhado com entidades do grupo - SPM 399 323 

Outros 21 23 

Acréscimos de rendimentos 

Sub-total 585 501 

Patrocínios - 394 

Sub-total - 394 

Total 585 895 

Estes gastos diferidos correspondem às parcelas da Sporting – SAD e SPM nos patrocínios recebidos 

na sua totalidade pelo Clube. 

77




12. Fundos Patrimoniais 

Os fundos patrimoniais do Clube a 30 de junho de 2013 e 2012 decompõem-se da seguinte forma: 

Fundos patrimoniais 

30.Jun.13 30.Jun.12 

Euro '000 Euro '000 

Fundos 8.480 8.480 

Reservas 4.770 4.770 

Resultados transitados (17.620) (15.401) 

Outras variações nos fundos patrimoniais 14.326 14.685 

Resultado liquido do período (3.792) (2.218) 

TOTAL 6.164 10.316 

Fundos 

Reservas 

A rubrica de Reservas é analisada como segue: 

Resultados Transitados 

Fundos 

A rubrica de Resultados transitados é analisada como segue: 

Outras variações nos fundos patrimoniais 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Fundos - Dotação Inicial 8.480 8.480 

TOTAL 8.480 8.480 

Reservas 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Reservas Livres 4.310 4.310 

Outras reservas 460 460 

TOTAL 4.770 4.770 

Fundos 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Resultados Transitados (17.620) (15.401) 

TOTAL (17.620) (15.401) 

Esta rubrica inclui o subsídio à construção do novo estádio, o qual de acordo com o parágrafo 14.5 da 

NCRF 22, sendo um subsídio do Governo não reembolsável relacionado com ativos fixos tangíveis, foi 

reconhecido em Fundos Patrimoniais e subsequentemente imputado numa base sistemática a 

rendimentos, durante o período de vida útil do novo estádio. 

78




13. Provisões 

As provisões registadas são desagregadas como segue: 

Provisões 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Provisão para outros riscos e encargos 3.609 2.357 

TOTAL 3.609 2.357 

As provisões para outros riscos e encargos registaram as seguintes movimentações a 30 de junho de 

2013 e 2012: 

30.Junho.2013 

30.Jun.12 

Euro '000 

Aumentos 

Euro '000 

Redução 

Euro '000 

Utilização 

Euro '000 

30.Jun.13 

Euro '000 

Provisão para outros riscos e encargos 2.357 1252 - - 3.609 

TOTAL 2.357 1.252 - - 3.609 

30.Junho.2012 

30.Jun.11 

Euro '000 

Aumentos 

Euro '000 

Redução 

Euro '000 

Utilização 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Provisão para outros riscos e encargos 2.357 - - - 2.357 

TOTAL 2.357 - - - 2.357 

O montante apresentado na rubrica “Outros” refere-se a provisões para fazer face a riscos 

relacionados com eventos/diferendos de natureza diversa, dos quais da sua resolução poderão 

resultar exfluxos de caixa. 

14. Provisões específicas 

O Sporting Clube de Portugal assume responsabilidades por benefícios pós-emprego com os seus 

colaboradores que se configuram num plano de benefícios definidos. 

Os principais pressupostos atuariais utilizados na elaboração dos estudos são conforme segue: 

Pressupostos atuariais 30.Jun.13 30.Jun.12 

Taxa de crescimento salarial 2,00% 2,00% 

Taxa de crescimento salarial da Segurança Social 2,00% 2,00% 

Taxa de revalorização dos salários para a Seg. Social 1,00% 1,00% 

Taxa de crescimento das pensões 2,00% 2,00% 

Taxa de desconto 3,75% 4,00% 

Taxa de rotação de pessoal 0,00% 0,00% 

Tábua de mortalidade masculina TV 88/90 TV 73/77 

Tábua de mortalidade feminina TV 88/90 TV 88/90 

Tábua de invalidez EKV 80 EKV 80 

79




Em 30 de junho de 2013 e 2012, as principais características da população abrangida pelo Plano de 

Pensões são como segue: 

Reformados 

População 30.Jun.13 30.Jun.12 

Número de beneficiários 36 39 

Idade 75,31 74,46 

Ativos 

Idade inferior a 65 anos: 



Antiguidade média 18,19 14,95 

Tempo médio de serviço futuro 16,89 19,32 

Idade superior a 65 anos: 



Antiguidade média 17,75 11,29 

Tempo médio de serviço futuro 0,00 0,00 

Antiguidade média da população activa 18,17 13,49 

Tempo médio passado anterior à actual empresa 1,62 0,78 

Tempo médio passado na actual empresa 16,55 13,95 

As responsabilidades foram determinadas por avaliações atuariais reportadas a 30 de junho de 2013 

e 2012, elaboradas por uma entidade independente. 

As responsabilidades desde o período findo em 30 de junho de 2011 até ao exercício findo em 30 de 

junho de 2013 evoluíram como segue: 

30.Jun.13 30.Jun.12 30.Jun.11 

Responsabilidades 3.855 3.208 2.705 

Em 30 de junho de 2013 e 2012, o valor das responsabilidades detalhadas por ativos e reformados 

apresenta-se como segue: 

30.Jun.13 

30.Jun.12 

Ativos 2.262 1.399 

Reformados 1.593 1.809 

Total 3.855 3.208 

Em 30 de junho de 2013 e 2012, a decomposição das responsabilidades assumidas com serviços 

passados pelo Clube detalha-se como segue: 

80




Cálculo da responsabilidade 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Valor atual de pensões em pagamento 1.593 1.809 

Valor atual das responsabilidades por serviços passados dos ativos 657 593 

Total das responsabilidades por serviços passados 2.250 2.402 

Responsabilidade por serviços passados anterior relativos 

a colaboradores que transitaram do SCP para a SAD e SPM 1.605 806 

Responsabilidade por serviços passados a reconhecer pelo SCP 3.855 3.208 

A evolução das responsabilidades com pensões de reforma em 30 de junho de 2013 e 2012 é 

analisada como segue: 

Evolução das responsabilidades 

30.Jun.13 

Responsabilidades no inicio do exercício 3.208 

Custo com serviços correntes 46 

Custo dos juros 64 

Desvios atuariais 705 

Benefícios pagos (168) 

Responsabilidades no fim do exercício 3.855 

Os gastos suportados com pensões em 2013 foram de 815 mil euros (2012: 696 mil euros) e são 

detalhados conforme segue. Estes encontram-se registados na rubrica de gastos com pessoal em 

junho de 2013 (nota 22) e na rubrica de provisões em junho de 2012: 

Gastos com pensões 

30.Jun.13 

Custos do serviço corrente 46 

Custo dos juros 64 

Desvios atuariais 705 

Total 815 

81




15. Financiamentos obtidos 

O detalhe dos financiamentos obtidos apresenta conforme segue: 

Não corrente: 

Financiamentos obtidos 

16. Fornecedores 

Banco 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Taxa de Juro 

A rubrica de Fornecedores a 30 de junho de 2013 e 2012 apresentava a seguinte decomposição: 

Maturidade 

Empréstimo bancário BES - 696 Euribor a 3M + 1% 30-Jun-14 

Empréstimo bancário BCP - 1.238 Euribor a 3M + 1% 30-Jun-14 

Empréstimo bancário IBB 2.873 3.150 Taxa Fixa de 10% 01-Nov-17 

Juros (531) (611) 

Corrente: 

Sub-Total: 2.342 4.473 

Empréstimo bancário BES 696 - Euribor a 3M + 1% 30-Jun-14 

Empréstimo bancário BCP 1.238 - Euribor a 3M + 1% 30-Jun-14 

Descoberto em c/Corrente BCP - 263 - - 

Empréstimo bancário IBB 277 - Taxa Fixa de 10% 01-Nov-17 

Juros (141) (203) 

Sub-Total: 2.070 60 

TOTAL 4.412 4.533 

Fornecedores 

30.Jun. 13 

Euro '000 

30.Jun. 12 

Euro '000 

PT Comunicações 337 33 

Silcoge 298 234 

Prosegur 181 117 

Cosmos Viagem e Turismo 100 48 

BDO Outsourcing 95 55 

Municipália 81 - 

Jornalinveste 72 72 

Servilimpe 63 31 

Ambisider Recuperações Ambientais 60 - 

EDP Comercial 58 170 

Global Noticías 46 41 

CTT - Correios de Portugal 45 48 

S.P.GIS 24 423 

Outros de valor individual inferior a 42 mil euros em 2013 708 907 

Total 2.169 2.179 

A rubrica de fornecedores respeita a valores a pagar decorrentes das normais operações do Clube, 

com maturidade inferior a um ano. 

82




17. Diferimentos 

Os diferimentos passivos a 30 de junho de 2013 e 2012 são como segue: 

Diferimentos 

Rendimentos a reconhecer - não corrente 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Direito de superfície (Estádio e Multidesportivo) 70.987 76.028 

Direito de superfície (Petrogal) 10.873 11.365 

Total de diferimentos - não corrente 81.860 87.393 

Rendimentos a reconhecer - corrente 

Direito de superfície (Estádio e Multidesportivo) - Nota 27 5.040 5.040 

Direito de superfície (Petrogal) - Nota 27 492 413 

Outros (quotizações e jornal Sporting) - Nota 22 469 506 

Patrocínios e publicidade - Nota 22 800 933 

Sub-total 6.801 6.892 

Acréscimos de gastos 

Remunerações a liquidar - 108 

Gastos partilhados(SPM) - 64 

Outros - 560 

Sub-total - 732 

Total de diferimentos - corrente 6.801 7.624 

Total 88.661 95.017 

Os rendimentos a reconhecer relativos aos direitos de superfície resultam da concessão à Petrogal e 

à SPM do direito de utilização de terrenos para a exploração de posto de abastecimento de gasolina 

e do estádio e Multidesportivo, respetivamente, sendo reconhecidos ao longo do período de vida dos 

respetivos contratos. 

Os rendimentos relativos a patrocínios e publicidade referem-se ao diferimento/especialização do 

patrocínio recebido da CGD. 

18. Adiantamentos a clientes 

Provisões 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Adiantamentos de Clientes - entidades relacionadas 0 194 

TOTAL 0 194 

83




O adiantamento de clientes no período homólogo é respeitante ao adiantamento efetuado pela 

Sportinveste, cujo contrato findou. 

19. Estado e outros entes públicos 

Os valores a entregar ao Estado são como segue: 

Estado e outros entes públicos 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Retenção de impostos sobre rendimentos 69 118 

Contribuições para a Segurança Social 28 87 

TOTAL 97 205 

20. Fundadores, beneméritos, patrocinadores, doadores, associados 

e membros 

A rubrica de fundadores, beneméritos, patrocinadores, doadores, associados e membros desagregase 

como segue: 

Fundadores, beneméritos, patrocinadores, doadores, associados e membros 

30.Jun.13 

PASSIVO 

Euro '000 

30.Jun.12 

PASSIVO 

Euro '000 

Sócios, Filiais, Delegações e Núcleos 434 434 

Sócios - Quota Extraordinária 299 299 

Sócios - Crédito Vitalício 126 121 

Sócios c/ Créditos para pagamentos futuros 64 52 

TOTAL 924 906 

21. Outras contas a pagar 

A rubrica de outras contas a pagar a 30 de junho de 2013 e 2012 apresentava a seguinte 

decomposição: 

84




Outras contas a pagar 

30.Jun. 13 

Euro '000 

30.Jun. 12 

Euro '000 

Não Corrente 

Outras contas a pagar entidades relacionadas 45.493 101.262 

LPF/FPF (Totonegócio) 2.380 2.184 

47.873 103.446 

Corrente 

Outras contas a pagar entidades relacionadas 59.633 - 

Pessoal 286 11 

Fornecedores de investimento 78 36 

LPF/FPF (Totonegócio) - 196 

Credores por acréscimos de gastos 1.135 - 

Outros credores 111 88 

61.243 331 

Total 109.116 103.777 

De referir que o valor do Totonegócio resulta essencialmente do contrato de compensação financeira 

celebrado com a Liga de Clubes, com vista à regularização de dívidas fiscais diversas, no âmbito do 

Plano Mateus. 

Adicionalmente, os credores por acréscimos de gastos em 30 de junho de 2013, dizem respeito a 

valores a pagar relativo a férias, subsídio de férias, subsídio de natal, indemnizações, juros de 

empréstimos, entre outros. Estes montantes em 30 de junho de 2012 encontravam-se apresentados 

na rubrica de diferimentos no passivo. 

O saldo das outras contas a pagar de entidades relacionadas respeita, essencialmente, a valores a 

pagar a algumas empresas do grupo (imobiliárias). No processo da reestruturação financeira previsto 

para o Grupo Sporting, é equacionada a integração destas entidades no Clube no curto prazo. Desta 

forma, é entendimento da Gestão do SCP que os referidos saldos passam a ter uma natureza 

corrente. 

85




22. Vendas e serviços prestados 

As vendas e serviços prestados desagregam-se como segue: 

Vendas e serviços prestados 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Vendas 172 213 

Quotizações e outras contribuições 3.776 3.174 

Patrocínios 1.624 1.480 

Inscrições nas Modalidades 1.423 1.414 

Publicidade 255 94 

Bilheteira 35 48 

Outras prestações de serviços 42 54 

Prestações de serviços 7.155 6.264 

TOTAL 7.327 6.477 

As vendas dizem respeito a vendas do jornal "Sporting” em regime de distribuição e de assinaturas. 

No que se refere às prestações de serviços o acordo celebrado com o Sporting Clube de Portugal, a 

SCP Futebol SAD recebe uma percentagem das quotas cobradas aos sócios do Clube, como 

contrapartida dos descontos oferecidos no preço de bilheteira a estes. Esta percentagem foi 

estabelecida inicialmente em 75% do valor das quotas. 

Ainda relativamente às prestações de serviços, sublinha-se que parte destes serviços são prestados a 

entidades relacionadas como segue: 

Serviços prestados a entidades relacionadas 

30.Junho.2013 

Euro '000 

SPM SAD Total 

Patrocínios 43 656 699 

TOTAL 43 656 699 

Comparativamente com o exercício transato: 

Serviços prestados a entidades relacionadas 

30.Junho.2012 

Euro '000 

SPM SAD Total 

Patrocínios 260 828 1.088 

TOTAL 260 828 1.088 

86




23. Subsídios à exploração 

Esta rubrica engloba os subsídios à exploração concedidos pelo Estado e outras entidades para a 

participação das diversas modalidades em competições nacionais e internacionais, como segue: 

Subsídios, doações e legados à exploração 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Subsídios do Estado e outras entidades públicas 9 32 

Subsídios de outras entidades 93 228 

TOTAL 102 260 

24. Ganhos/ (perdas) imputados de subsidiárias e associadas 

Esta rubrica respeita aos ganhos e perdas incorridos decorrentes da aplicação do método de 

equivalência patrimonial na valorização de subsidiárias (tal como referido na nota 7), 

nomeadamente: 

Ganhos/(perdas) imputados de subsidiárias e 

associadas 

30.Jun.13 

30.Jun.12 

% Detida Euro '000 % Detida Euro '000 

Diversas entidades 100,00% (31) 100,00% (32) 

Total (31) (32) 

87




25. Fornecimentos e serviços externos 

Esta rubrica engloba os seguintes fornecimentos e serviços externos: 

Fornecimentos e serviços externos 

30.Jun.13 30.Jun.12 


Honorários 3.085 3.114 

Energia e Fluidos 920 968 

Publicidade e Propaganda 1.352 615 

Rendas e Condominios 657 657 

Outros fornecimentos e serviços 171 122 

Trabalhos Especializados 591 357 

Rendas e Alugueres 486 481 

Deslocações e Estadas 428 534 

Conservação e Reparação 382 152 

Outros subcontratos 196 295 

Vigilância e segurança estática 179 142 

Comunicações 168 198 

Equipamentos desportivos 142 183 

Limpeza 109 115 

Portes Postais 96 132 

Seguros 96 70 

Artigos para oferta 89 63 

Comissões 72 106 

Tipografia 60 62 

Contencioso e notariado 11 11 

Total 9.290 8.377 

Os Honorários incluem os gastos incorridos com os atletas e técnicos das diversas modalidades do 

Sporting Clube de Portugal, nomeadamente, Futsal, Andebol, Atletismo, Ginástica, Natação, entre 

outros. 

A publicidade e patrocínios referem-se a gastos debitados por empresas do grupo, nomeadamente a 

SAD e a SPM relativo ao patrocínio da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que o Clube centraliza. Este 

patrocínio decorre do estatuto de patrocinador da bancada central nascente, da porta três do 

Estádio José de Alvalade, assim como, patrocinador oficial das equipas séniores de Andebol, Futsal e 

do futebol de formação. 

Tal como referido anteriormente, parte destes serviços são debitados por entidades relacionadas 

como segue: 

Serviços prestados por entidades relacionadas 

30.Junho.2013 

Euro '000 

SPM SAD Total 

Rendas e condomínios do Estádio e Multidesportivo 657 - 657 

Publicidade e patrocínios 529 238 767 

Recuperação de custos partilhados (energia, fluídos entre outros) 416 199 615 

TOTAL 1.602 437 2.039 

88




Serviços prestados por entidades relacionadas 

30.Junho.2012 

Euro '000 

SPM SAD Total 

Rendas e condomínios do Estádio e Multidesportivo 657 - 657 

Publicidade e patrocínios 161 78 239 

Recuperação de custos partilhados (energia, fluídos entre outros) 248 162 410 

TOTAL 1.066 240 1.306 

26. Gastos com o pessoal 

Os gastos com pessoal são resumidos como segue: 

Gastos com o Pessoal 

A variação reportada na rubrica de “Encargos sobre remunerações” diz respeito aos descontos para a 

segurança social dos independentes e adicionalmente aos encargos suportados pelo Clube relativos a 

indemnizações. 

A rubrica “Indemnizações” reflete os gastos respeitantes a rescisões de contratos de trabalho no 

âmbito do despedimento coletivo. 

A rubrica “Outros custos com o pessoal” engloba entre outros, custos com formação e 

complementos de saúde. 

Os membros dos Órgãos Sociais não foram remunerados, nos períodos apresentados. 

O número médio de pessoas ao serviço do Clube, é o seguinte: 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Remuneração base 656 681 

Remunerações adicionais 163 193 

Encargos sobre remunerações 301 163 

Seguros de acidentes de trabalho 5 6 

Indemnizações 396 4 

Outros custos com o pessoal 145 141 

TOTAL 1.666 1.188 

Pessoal 30.Jun.13 30.Jun.12 

Número médio de pessoas 28 34 

89




27. Outros rendimentos e ganhos 

Os outros rendimentos e ganhos são resumidos da seguinte forma: 

Outros rendimentos e ganhos 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Rendas e alugueres 5.600 5.774 

Recuperação de custos partilhados 1.610 1.224 

Subsídios ao investimento 358 365 

Licenciamentos / Royalties 321 94 

Participação em competições europeias 4 36 

Reembolso de seguros 28 5 

Outros 56 46 

TOTAL 7.977 7.544 

As rendas e alugueres dizem respeito, essencialmente, ao reconhecimento dos proveitos associados 

aos valores recebidos relativos aos direitos de superfície cedidos do Estádio José de Alvalade, 

Pavilhão Multidesportivo e dos postos de abastecimento de gasolina explorados pela Petrogal (ver 

nota 16). 

A rubrica de recuperação de custos partilhados no montante Euros 1.610 milhares (30 de Junho de 

2011: Euros 1.224 milhares) apresenta um aumento face ao período homólogo em função de 

existirem maiores custos a recuperar, na sequência de custos incorridos (em fornecimento de 

eletricidade, água, entre outros) neste exercício e que portanto originaram uma maior re-débito a 

empresas do Grupo. 

Ainda de referir que parte dos outros rendimentos e ganhos são relativos a entidades relacionadas, 

como apresentado em seguida: 

Outros rendimentos e ganhos a entidades relacionadas 

30.Junho.2013 

SPM Euro '000 

SAD MM Total 

Rendas e alugueres 5.076 - - 5.076 

Licenciamentos / Royalties - 17 304 321 

Recuperação de custos partilhados 965 334 23 1.322 

TOTAL 6.041 351 327 6.719 

Comparativamente com o período transato: 

Outros rendimentos e ganhos a entidades relacionadas 

30.Junho.2012 

Euro '000 

SPM SAD MM Total 

Rendas e alugueres 5.063 - - 5.063 

Licenciamentos / Royalties - 21 24 45 

Recuperação de custos partilhados 679 181 23 883 

TOTAL 5.742 202 47 5.991 

90




28. Outros gastos e perdas 

Os outros gastos e perdas são resumidos da seguinte forma: 

Outros gastos e perdas 

30.Jun.13 30.Jun.12 


Filiações, inscrições e quotizações 109 101 

Donativos 79 161 

Impostos 87 39 

Transferência de jogadores 7 10 

Outros gastos 136 240 

TOTAL 418 551 

29. Juros, rendimentos e gastos similares obtidos/suportados 

Os rendimentos obtidos desagregam-se como segue: 

30.Jun.13 30.Jun.12 

Rendimentos obtidos 


Juros de depósitos 2 2 

TOTAL 2 2 

Os juros e gastos similares suportados desagregam-se como segue: 

Juros e gastos similares 

30.Jun.13 

Euro '000 

30.Jun.12 

Euro '000 

Juros de financiamento Grupo 1.636 1.640 

Juros suportados 177 113 

Garantias bancárias 84 65 

Outros serviços bancários 97 103 

TOTAL 1.994 1.921 

A rubrica de “Juros de financiamento Grupo” diz respeito à remuneração da dívida de longo prazo do 

Clube ao Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD, cujo plano de pagamentos foi contratualizado no 

final de Setembro de 2011, com efeitos a partir de 1 Julho de 2011 (ver nota 21). 

91




30. Partes relacionadas 

Em 30 de junho de 2013 e 2012, o Clube apresentava os seguintes saldos com partes relacionadas: 

SALDOS ENTRE ENTIDADES RELACIONADAS 

Entidades relacionadas 

ATIVO 

Euro '000 

30.Jun.13 

PASSIVO 

Euro '000 

ATIVO 

Euro '000 

30.Jun.12 

PASSIVO 

Euro '000 

Soc. Construções e Planeamento, SA 18 - 17 - 

Soc. Prom. Imob. Lote Dourado, SA 1 18 - 17 

Soc. Prom. Imob. Quinta de Alvalade, SA 1 10 - 9 

Soc. Prom. Imob. Quinta das Raposeiras, SA 1 1.860 - 1.860 

Construz, SA 3 2.482 - 2.489 

Sporting SGPS, SA 65.154 - 65.151 - 

Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD 4 45.493 - 41.955 

Sporting Multimédia, SA - - 304 - 

Sporting Património e Marketing, SA (SPM) 49 6.067 - 5.791 

Verdiblanc I , SA 1 7.590 - 7.589 

Verdiblanc II , SA 2 18.799 - 18.798 

Verdiblanc III , SA 2 7.501 - 7.499 

Verdiblanc IV , SA 2 15.257 - 15.255 

Outras Sociedades Participadas 90 50 6 - 

TOTAL 65.326 105.126 65.478 101.262 

92




No decurso dos exercícios findos em 30 de junho de 2013 e 2012 foram efetuadas as seguintes 

transações com partes relacionadas: 

TRANSAÇÕES ENTRE ENTIDADES RELACIONADAS 

Entidades relacionadas 

Rendimentos 

Euro '000 

30.Jun.13 

Gastos 

Euro '000 

Rendimentos 

Euro '000 

30.Jun.12 

Gastos 

Euro '000 

Soc. Construções e Planeamento, SA - - - - 

Soc. Prom. Imob. Lote Dourado, SA - - - - 

Soc. Prom. Imob. Quinta de Alvalade, SA - - - - 

Soc. Prom. Imob. Quinta das Raposeiras, SA - - - - 

Construz, SA - - - - 

Sporting SGPS, SA - - - - 

Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD 1.007 2.073 1.030 1.876 

Sporting Multimédia, SA 327 - 47 - 

Sporting Património e Marketing, SA (SPM) 4.869 1.602 4.788 1.066 

Verdiblanc I , SA - - - - 

Verdiblanc II , SA - - - - 

Verdiblanc III , SA - - - - 

Verdiblanc IV , SA - - - - 

Outras Sociedades Participadas - - - - 

TOTAL 6.203 3.674 5.865 2.942 

31. Imposto sobre o rendimento 

Não existe imposto sobre o rendimento a liquidar. 

O SCP é uma Associação Desportiva de Utilidade Pública, não exercendo a título principal uma 

atividade comercial, industrial ou agrícola, pelo que se encontra abrangida pelo regime previsto no 

artigo 11.º do Código do IRC. 

O referido artigo estabelece que os rendimentos diretamente derivados do exercício de atividades 

culturais, recreativas e desportivas estão isentos de IRC, desde que auferidos por associações 

legalmente constituídas para o exercício dessas atividades. 

32. Garantias prestadas ou obtidas e contingências 

Garantias prestadas 

Existem garantias prestadas pelo BES e Millennium bcp no montante global de Euros 5.936 milhares 

(30 de Junho de 2012 - Euros 5.936 milhares) respeitantes essencialmente a compromissos 

decorrentes dos contratos de cedência de direitos de superfície à Petrogal. 

93




Contingências 

Existe um acordo celebrado entre a Câmara Municipal de Odivelas e o SCP relativo à cedência dos 

direitos de superfície sobre imóveis (terrenos e prédios) pela primeira, em contrapartida da 

realização pelo SCP de obras de construção/beneficiação para a criação de um Complexo Desportivo 

em Odivelas e à partilha de receitas que possam vir a existir com a exploração do mesmo. É intenção 

da Gestão do SCP resolver este acordo celebrado no passado, pelo que estão a decorrer negociações 

para terminar o mesmo sem acarretar quaisquer responsabilidades para o Clube. 

Foi constituída a favor dos bancos financiadores Millennium BCP e BES hipotecas sobre o Estádio José 

Alvalade e terrenos circundantes, Edifício Multidesportivo e Quinta de Alvalade para garantia das 

responsabilidades de entidades que integram o Grupo Sporting, perante os referidos bancos. 

33. Passivos e ativos contingentes 

Passivos Contingentes 

Existem em curso, à data de 30 de Junho de 2013, alguns processos judiciais contra o Clube, sobre os 

quais é convicção do Conselho Diretivo do SCP e dos respetivos consultores jurídicos que o desfecho 

dos mesmos não resultará em quaisquer impactos para o Clube. 

Ativos Contingentes 

Existe um acordo celebrado entre o SCP e a Petrogal relativo à exploração de um posto de 

abastecimento de gasolina pela segunda, na sequência da cedência dos direitos de utilização sobre 

um terreno do SCP. Dado que ainda estão pendentes alguns aspetos legais associados a este 

processo, a Petrogal ainda não pagou ao SCP um montante relativo às rendas devidas. É convicção da 

Gestão do SCP que a resolução dos aspetos pendentes irá acontecer no curto prazo e este valor será 

pago ao SCP. 

34. Gestão do risco 

As atividades do Sporting Clube de Portugal expõem o Clube a diversos riscos que podem ter um 

efeito significativo nos resultados, fluxos de caixa e posição financeira, dos quais se destacam: risco 

de mercado (risco de câmbio, risco de taxa de juro e risco de preço), risco de crédito e risco de 

liquidez. 

O Sporting Clube de Portugal mantém um programa de gestão do risco focado na análise dos 

mercados financeiros, procurando minimizar os potenciais efeitos adversos no seu desempenho 

financeiro. 

94




A gestão do risco é efetuada de acordo com as políticas aprovadas pelo Conselho Diretivo, o qual 

avalia e realiza coberturas de riscos financeiros em estrita cooperação com a Direção Financeira e 

com as unidades operacionais do Sporting Clube de Portugal. O Conselho Diretivo providencia 

princípios para a gestão do risco como um todo e políticas que cobrem áreas específicas, como o 

risco de taxa de juro, o risco de liquidez e o risco de crédito. 

Risco de taxa de juro 

O Sporting Clube de Portugal encontra-se exposto ao risco de taxa de juro nos financiamentos 

obtidos e empréstimos concedidos. Os financiamentos obtidos a taxas de juro variáveis expõem o 

Sporting Clube de Portugal ao risco de variabilidade dos fluxos de caixa pela alteração das taxas de 

mercado. Os financiamentos obtidos a taxas de juro fixas expõem o Sporting Clube de Portugal ao 

risco de variação do justo valor desses instrumentos pela alteração das taxas de mercado. 

O Clube não tem vindo a seguir qualquer política de cobertura de risco de taxa de juro. As suas 

operações são contratadas com base nas suas necessidades de financiamento da atividade. 

Risco de crédito 

O Clube avalia os riscos de recuperação dos saldos em aberto através da análise da situação 

financeira e outra relevante, registando perdas de imparidade que apure serem necessárias. 

Risco de liquidez 

A gestão do risco de liquidez do Clube é realizada com base nos compromissos celebrados com os 

seus devedores e credores, tentando sempre que possível adequar os cash flows entre os seus ativos 

e passivos de forma a encontrar um equilíbrio entre recebimentos e pagamentos. 

Risco de câmbio 

O Clube está apenas marginalmente sujeita a este tipo de risco, uma vez que não detém ativos ou 

passivos denominados em moeda estrangeira. 

35. Acontecimentos após a data de balanço 

Deliberações da Assembleia Geral do Clube de 30 de junho de 2013 

Aprovação da reestruturação societária e financeira do Grupo Sporting, o que implica a deliberação 

favorável sobre as seguintes operações: 

1) Autorizar a prorrogação, por prazo adicional de 33 anos, do direito de superfície constituído 

pelo SCP a favor da Sporting Património e Marketing, SA (adiante SPM), do Estádio José 

95




Alvalade e do Edifício Multidesportivo com manutenção das hipotecas que oneram o 

identificado direito de superfície; 

2) Autorizar, condicionado à aprovação do ponto anterior, a participação do SCP num aumento 

do capital social da SPM, a realizar por entrada em espécie a efetuar pelo SCP, no valor de 

Euros 73.000.000,00 (setenta e três milhões de euros), resultante da conversão do crédito do 

SCP decorrente da prorrogação do prazo do direito de superfície; 

3) Aprovar a contratação de um empréstimo bancário até ao montante de Euros 68.000.000,00 

(sessenta e oito milhões de euros), destinado a liquidar dívida do SCP perante a Sporting 

SAD, bem como a liquidar dívida do SCP e da Sporting SAD perante o Banco Comercial 

Português, S.A. e o Banco Espírito Santo, S.A. (“Bancos”); 

4) Autorizar a constituição pelo SCP, a favor dos Bancos, de hipoteca sobre a sua propriedade 

do Estádio José Alvalade e do Edifício Multidesportivo, para garantia das responsabilidades 

do SCP perante os Bancos resultantes do financiamento; 

5) Autorizar a constituição pelo SCP, a favor dos Bancos, de outra hipoteca sobre a sua 

propriedade do Estádio José Alvalade e do Edifício Multidesportivo, para garantia das 

responsabilidades assumidas pelas restantes entidades do Grupo Sporting perante os 

Bancos; 

6) Autorizar a constituição de penhores sobre participações sociais detidas direta ou 

indiretamente pelo SCP nas sociedades estratégicas, Sporting Clube de Portugal - Futebol 

SAD e Sporting SGPS, para garantia das responsabilidades assumidas pelo SCP e pelas 

restantes entidades do Grupo Sporting perante os Bancos; 

Deliberações da Assembleia Geral da Sporting SAD de 23 de julho de 2013 

No âmbito do plano de reestruturação financeira e recapitalização do Grupo Sporting, foram 

aprovadas as seguintes operações na Assembleia Geral da Sporting SAD, de 23 de julho de 2013: 

1) Aprovação da fusão por incorporação da Sporting SAD (Clube Incorporante) e Sporting 

Património e Marketing, SA (Clube Incorporada), na modalidade de fusão por incorporação, 

nos termos dos artigos 97º nº 4 alínea a) do Código das Clube Comerciais, com transferência 

do património da SPM, designadamente do direito de superfície sobre o Estádio José 

Alvalade e sobre o Edifício Multidesportivo; 

2) Aumento do capital social da Sporting SAD por entrada em espécie, a realizar por subscrição 

particular pela Clube Holdimo – Participações e Investimentos, SA, no montante de Euros 

20.000.000,00 (vinte milhões de euros), mediante a conversão de um crédito daquela 

3) entidade sobre a Sporting SAD, resultante de contrato de parceria de cooperação financeirodesportiva, 

através de emissão de 20.000.000 (vinte milhões) de novas ações ordinárias, 

96




escriturais e nominativas, com o valor nominal de 1 Euro cada, pelo preço de subscrição de 1 

Euro cada; 

4) Autorização ao Conselho de Administração para proceder a um ou mais aumentos do capital 

social da Sporting SAD num montante total de Euros 18.000.000,00 (dezoito milhões de 

euros), a realizar por novas entradas em dinheiro através de subscrição particular junto de 

investidor, ou investidores, de referência selecionado (s) pelo Conselho de Administração da 

Clube, com supressão do direito de preferência dos acionistas, com emissão de 18.000.000 

(dezoito milhões) de novas ações ordinárias, escriturais e nominativas, com o valor nominal 

de 1 Euro cada e pelo preço de subscrição de 1 Euro cada; 

5) Constituição, a favor dos bancos financiadores do Clube Millennium BCP e BES, de hipoteca 

sobre o direito de superfície do Estádio José Alvalade e do Edifício Multidesportivo, para 

garantia das responsabilidades de entidades que integram o Grupo Sporting, perante os 

referidos bancos; 

6) Emissão de Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis em ações da Clube (“VMOC”), 

escriturais e nominativos, no montante de Euro 80.000.000,00 (oitenta milhões de euros), 

com o valor nominal de 1 Euro cada, com prazo de 12 anos, pelo preço de subscrição de 1 

Euro cada, obrigatoriamente convertíveis em ações ordinárias da Sporting SAD a um preço 

de conversão de 1 Euro cada, com taxa de juro anual bruta condicionada de 4%, devida 

quando existam resultados distribuíveis pela Sporting SAD; a emissão será efetuada 

mediante subscrição privada com realização em espécie, consistindo na conversão de 

créditos detidos sobre a Sporting SAD pelo Banco Espírito Santo, SA, no montante de Euro 

24.000.000,00 (vinte e quatro milhões de euros) e pelo Banco Comercial Português, S.A., no 

montante de Euro 56.000.000,00 (cinquenta e seis milhões de euros); 

-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-:-: 

97

RELATÓRIO E PARECER 

DO CONSELHO FISCAL 

E DISCIPLINAR DO 

SPORTING CLUBE 

DE PORTUGAL




RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR DO SPORTING CLUBE DE 

PORTUGAL SOBRE O RELATÓRIO DE GESTÃO E AS CONTAS REFERENTES AO PERIODO DE 

1 DE JULHO DE 2012 A 30 DE JUNHO DE 2013 

Exmos. Senhores Consócios do Sporting Clube de Portugal: 

No âmbito do mandato que nos conferiram e no desempenho das nossas funções, cumprenos 

apresentar o Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Disciplinar sobre o Relatório e Contas do 

Sporting Clube de Portugal (Clube) referentes ao exercício findo em 30 de Junho de 2013. 

Desde a nossa tomada de posse em 27 de março de 2013, acompanhámos com regularidade 

os atos de gestão realizados pelo Conselho Diretivo, tendo-nos sido prestados todos os 

esclarecimentos e informações que solicitámos acerca da atividade do Clube e dos negócios 

desenvolvidos com particular destaque para o processo de reestruturação societária e financeira do 

Grupo Sporting sobre o qual formulámos o nosso parecer em 20 de junho de 2013. Durante aquele 

período, verificámos também o cumprimento das disposições legais e estatutárias em vigor e 

apresentámos ao Conselho Diretivo as sugestões que entendemos apropriadas nas circunstâncias. 

As demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 30 de Junho de 2013 foram 

objeto de exame independente cujo Relatório de Auditoria, com uma reserva e ênfases, foi submetida 

à nossa apreciação e com a qual concordamos. 

A decisão do Conselho Directivo em acolher a Reserva das contas do exercício findo em 30 

de Junho de 2012 levantou ao Conselho Fiscal e Disciplinar a questão de apreciar o cumprimento do 

Artigo 30.º n.º 4 dos Estatutos do Clube no que diz respeito às contas que ora nos foram dadas a 

apreciar bem como às contas dos últimos exercícios. Tendo em conta a redacção dúbia, 

principalmente à luz das alterações contabilísticas que se verificaram desde o ano de 1999, do 

mencionado artigo e as diferentes interpretações que este permite e que poderão colocar em causa 

os efeitos que pretende evitar, é recomendação do Conselho Fiscal e Disciplinar que os Estatutos do 

Clube sejam nessa medida revistos e actualizados. O Relatório de Gestão apresentado pelo 

Conselho Diretivo, bem como as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 30 de 

Junho de 2013, lidos em conjunto com o Relatório de Auditoria, permitem uma adequada 

compreensão da situação financeira e dos resultados do Clube, satisfazendo as disposições 

estatutárias em vigor. 

Do Conselho Diretivo e dos serviços competentes obtivemos sempre a documentação e os 

esclarecimentos solicitados, o que agradecemos. 

Assim, nos termos do art. 58º, nº 1, al. c), dos Estatutos do Sporting Clube de Portugal, o 

Conselho Fiscal e Disciplinar, reunido nesta data, delibera emitir parecer favorável a que sejam 

aprovados o Relatório, o Balanço e a Demonstração dos resultados por Naturezas, a Demonstração 

99




das alterações nos fundos patrimoniais e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício terminado 

em 30 de Junho de 2013. 

Lisboa, 25 de Setembro de 2013 

O CONSELHO FISCAL E DISCIPLINAR 

Jorge Cláudio de Bacelar Gouveia 

Nuno Silvério Marques 

Óscar Manuel Machado de Figueiredo 

Vicente Lemos Caldeira Pires 

Vitor Manuel Bizarro do Vale 

Miguel Cansado de Almeida Fernandes 

Jorge Bruno Silva Barbosa Gaspar 

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RELATÓRIO DE 

AUDITORIA




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