Dor de Origem Endodôntica
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6. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL<br />
Como você já sabe, durante a avaliação diagnóstica, po<strong>de</strong>mos nos <strong>de</strong>parar com algumas patologias que se assemelham<br />
muito em relação aos sinais e sintomas. Nestes casos, <strong>de</strong>ve-se lançar mão <strong>de</strong> um método sistemático<br />
<strong>de</strong> eliminação, conhecido como diagnóstico diferencial, que nos conduzirá a um diagnóstico <strong>de</strong>finitivo.<br />
Assim, o diagnóstico diferencial das alterações pulpares po<strong>de</strong>rá ser feito com base nas informações apresentadas<br />
no quadro a seguir. Observe:<br />
Quadro 3 – Diagnóstico diferencial das alterações pulpares<br />
Diagnóstico diferencial das alterações pulpares<br />
Diferencial<br />
Características<br />
Pulpalgia hiper-reativa<br />
x<br />
Pulpite sintomática<br />
Na pulpite hiper-reativa, o paciente relata dor provocada, localizada,<br />
intensa, que <strong>de</strong>saperecerá <strong>de</strong>pois do estímulo. Haverá exposição<br />
<strong>de</strong>ntinária, normalmente na cervical, ou dor pós tratamento<br />
periodontal; po<strong>de</strong>rá ocorrer também em casos <strong>de</strong> lesão <strong>de</strong> cárie<br />
extensa ou restaurações falhas, sem haver exposição pulpar.<br />
Já na pulpite sintomática, o paciente relata dor provocada, localizada,<br />
intensa, que <strong>de</strong>mora a <strong>de</strong>saparecer após a retirada do estímulo e<br />
ce<strong>de</strong> com analgésicos (estágio inicial); ou dor provocada/espontânea,<br />
intensa, contínua, pulsátil, difusa, não ce<strong>de</strong> com analgésicos (estágios<br />
avançados). Haverá lesão <strong>de</strong> cárie extensa ou restaurações falhas<br />
com envolvimento pulpar.<br />
Pulpite assintomática<br />
(com pólipo pulpar ou ulcerada)<br />
x<br />
Pólipo Gengival<br />
x<br />
Pólipo Periodontal<br />
Pulpite assintomática: ausência <strong>de</strong> dor. Dente com extensão lesão<br />
<strong>de</strong> cárie com cavida<strong>de</strong> pulpar aberta. A radiografia mostrará<br />
o envolvimento pulpar, sem haver comunicação com o tecido<br />
gengival, ou lesão <strong>de</strong> furca. A polpa apresentará um pólipo pulpar<br />
ou ulcerada.<br />
Pólipo gengival: ausência <strong>de</strong> dor. Dente com extensão lesão <strong>de</strong><br />
cárie po<strong>de</strong>ndo ter ou não a cavida<strong>de</strong> pulpar aberta. A radiografia<br />
evi<strong>de</strong>nciará <strong>de</strong>struição coronária com possível comunicação<br />
com tecido gengival e ausência <strong>de</strong> lesão <strong>de</strong> furca. A<br />
sondagem do pólipo mostrará que o mesmo possui origem no<br />
tecido gengival. Po<strong>de</strong> ter ou não vitalida<strong>de</strong> pulpar.<br />
Pólipo Periodontal: ausência <strong>de</strong> dor. Dente com extensão lesão<br />
<strong>de</strong> cárie po<strong>de</strong>ndo ter ou não a cavida<strong>de</strong> pulpar aberta. A radiografia<br />
mostrará o lesão <strong>de</strong> furca, e a sondagem evi<strong>de</strong>nciará que<br />
a origem do pólipo é o tecido periodontal.<br />
Veja agora uma síntese do diagnóstico diferencial das alterações periapicais:<br />
DOR DE ORIGEM ENDODONTICA<br />
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