14.09.2015 Views

Dor de Origem Endodôntica

Abrir/Baixar - UnA-SUS

Abrir/Baixar - UnA-SUS

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Quadro 4 – Diagnóstico diferencial das alterações periapicais<br />

Diagnóstico diferencial das alterações periapicais<br />

Diferencial<br />

Pericementite apical traumática<br />

x<br />

Pericementite apical infecciosa<br />

Características<br />

<strong>Dor</strong> contínua, provocada, pulsátil, localizada, sensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte<br />

“crescido”; percussão aumentada; sensibilida<strong>de</strong> pulpar positiva<br />

ou negativa; histórico <strong>de</strong> restauração ou <strong>de</strong> tratamento<br />

endodôntico recente.<br />

Pericementite apical infecciosa: dor contínua, pulsátil, localizada,<br />

sensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte “crescido”; percussão aumentada; sensibilida<strong>de</strong><br />

pulpar negativa.<br />

Pericementite apical infecciosa<br />

x<br />

Abscesso periapical agudo inicial<br />

x<br />

Abscesso periapical agudo em evolução<br />

x<br />

Abscesso periapical agudo evoluído<br />

Pericementite apical infecciosa: dor contínua, pulsátil, localizada,<br />

sensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte “crescido”; percussão aumentada; sensibilida<strong>de</strong><br />

pulpar negativa.<br />

Abscesso periapical agudo inicial: dor contínua, pulsátil, intensa,<br />

localizada, sensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte “crescido”; percussão aumentada;<br />

sensibilida<strong>de</strong> pulpar negativa, dor a palpação em fundo <strong>de</strong><br />

sulco (e<strong>de</strong>ma).<br />

Abscesso periapical agudo em evolução: dor contínua, pulsátil,<br />

intensa, latejante, localizada, sensação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nte “crescido”; percussão<br />

aumentada; sensibilida<strong>de</strong> pulpar negativa, e<strong>de</strong>ma difuso.<br />

Abscesso periapical agudo evoluído: dor contínua, pulsátil,<br />

menos intensa, localizada, percussão aumentada; sensibilida<strong>de</strong><br />

pulpar negativa, presença <strong>de</strong> e<strong>de</strong>ma facial e fístula.<br />

Com conhecimento do diagnóstico <strong>de</strong>finitivo, o próximo passo será dar início ao tratamento.<br />

7. ABORDAGEM INICIAL<br />

Uma vez diagnosticada a alteração pulpar ou periapical, <strong>de</strong>ve-se proce<strong>de</strong>r à abordagem inicial, que tem como<br />

principal objetivo a eliminação do agente agressor e a medicação inicial para posterior atendimento sequencial.<br />

Observe, a seguir, quais serão as medidas a serem tomadas para cada um dos casos.<br />

7.1 Alterações pulpares<br />

7.1.1 Pulpalgia hiper-reativa<br />

Uma vez diagnosticada a pulpalgia hiper-reativa, o<br />

cirurgião-<strong>de</strong>ntista <strong>de</strong>verá remover o estímulo agressor.<br />

Caso haja sensibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntinária, um <strong>de</strong>ssensibilizante<br />

à base <strong>de</strong> oxalato férrico po<strong>de</strong>rá ser usado<br />

no colo <strong>de</strong>ntinário para aliviar os sintomas. Po<strong>de</strong>-se,<br />

também, associar a prescrição <strong>de</strong> bochechos com solução<br />

fluoretada 0,05%. Se houver a presença <strong>de</strong> lesões<br />

<strong>de</strong> cárie ou <strong>de</strong> restaurações extensas, <strong>de</strong>verá ser<br />

feita a remoção da lesão ou a substituição da restauração<br />

com a <strong>de</strong>vida proteção pulpar.<br />

Po<strong>de</strong>-se optar pela realização <strong>de</strong> restauração provisória<br />

para que, em atendimento sequencial, após a<br />

diminuição da sintomatologia, seja realizada a restauração<br />

<strong>de</strong>finitiva.<br />

Nestes casos, não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prescrição <strong>de</strong><br />

medicação sistêmica, já que, feito o diagnóstico correto<br />

e a intervenção, o quadro <strong>de</strong> dor estará controlado.<br />

O prognóstico <strong>de</strong>ssa condição pulpar é bom para<br />

a polpa e para o <strong>de</strong>nte.<br />

DOR DE ORIGEM ENDODONTICA<br />

7.1.2 Pulpite sintomática<br />

Após o diagnóstico <strong>de</strong> pulpite sintomática, uma intervenção<br />

pulpar será necessária. A intervenção<br />

local <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do nível <strong>de</strong> comprometimento da<br />

polpa, po<strong>de</strong>ndo ser uma curetagem pulpar, uma pulpotomia<br />

ou até um tratamento endodôntico propriamente<br />

dito. Polpas <strong>de</strong> cor vermelho vivo e rutilante,<br />

com tecido <strong>de</strong> consistência firme e com elasticida<strong>de</strong>,<br />

sem hemorragia, indicarão a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um<br />

tratamento conservador (curetagem ou pulpotomia)<br />

que <strong>de</strong>verá ser executado pelo cirurgião-<strong>de</strong>ntista.<br />

Nesta situação, caso não haja tempo hábil para fazer<br />

um atendimento completo, o cirurgião-<strong>de</strong>ntista po<strong>de</strong>rá<br />

optar por fazer abordagem inicial com:<br />

1. remoção <strong>de</strong> tecido cariado;<br />

2. remoção da polpa alterada (curetagem ou pulpotomia);<br />

3. colocação <strong>de</strong> uma bolinha <strong>de</strong> algodão embebida<br />

em medicamento à base <strong>de</strong> hidrocortisona, sulfato<br />

<strong>de</strong> neomicina e sulfato <strong>de</strong> polimixina B; e<br />

4. restauração provisória.<br />

17

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!