28.09.2015 Views

O transistor de junção bipolar - Clube da Eletrônica

O transistor de junção bipolar - Clube da Eletrônica

O transistor de junção bipolar - Clube da Eletrônica

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

CLUBE DA ELETRÔ NI CA<br />

ELETRÔNICA GERAL<br />

O TRANSISTOR DE JU NÇÃO BIPOLAR<br />

Introdução<br />

Entre 1904 (inversão <strong>da</strong> válvula) e 1947 (inversão do <strong>transistor</strong>), a<br />

válvula era sem dúvi<strong>da</strong> o dispositivo eletrônico <strong>de</strong> maior interesse <strong>da</strong><br />

indústria <strong>de</strong> eletrônica. Porém em 23 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1947, nos<br />

Laboratórios <strong>da</strong> Beel Telephone, Jonh Bar<strong>de</strong>en e Walter H. Brattain,<br />

apresentavam um dispositivo <strong>de</strong> estado sólido <strong>de</strong> três terminais o<br />

<strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção. Suas vantagens sobre a válvula eram inegáveis.<br />

Em setembro <strong>de</strong> 1951, a Bell anuncia a criação do <strong>transistor</strong>. A partir<br />

<strong>da</strong>í começava uma indústria bilionária dos semicondutores.<br />

O primeiro <strong>transistor</strong><br />

Estrutura física do <strong>transistor</strong><br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> é um dispositivo semicondutor como o diodo, porém possui <strong>de</strong> três terminais,<br />

sendo duas cama<strong>da</strong>s <strong>de</strong> material tipo "N" e uma <strong>de</strong> tipo "P" ou <strong>de</strong> duas <strong>de</strong> material tipo "P" e uma <strong>de</strong> tipo<br />

"N". Formando assim os <strong>transistor</strong>es NPN e PNP.<br />

Transistor NPN<br />

Transistor PNP<br />

Conceitos básicos<br />

Emissor ⇒ é constituído por semicondutor <strong>de</strong>nsamente dopado; sua função é emitir elétrons, ou injetar<br />

elétrons na base.<br />

Base ⇒ é um semicondutor levemente dopado e muito fino; permite que a maioria dos elétrons injetados<br />

pelo emissor passe para o coletor.<br />

Coletor ⇒ Junta ou coleta os elétrons que vem <strong>da</strong> base, é a parte mais extensa <strong>da</strong>s três portanto dissipa<br />

mais calor.<br />

O <strong>transistor</strong> e sua representação<br />

Com a construção física já estamos familiarizados, agora <strong>de</strong>vemos<br />

conhecer e i<strong>de</strong>ntificar <strong>de</strong> maneira esquemática e real ca<strong>da</strong> um dos<br />

terminais presentes no <strong>transistor</strong> seja ele NPN ou PNP.<br />

Representação real<br />

Vejamos a simbologia utiliza<strong>da</strong>.<br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> – Autor: Clodoaldo Silva – Revisão: Nov2012.<br />

1


CLUBE DA ELETRÔ NI CA<br />

ELETRÔNICA GERAL<br />

Polarização do <strong>transistor</strong><br />

Polarizando o <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> forma a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> consegue-se estabelecer um fluxo <strong>de</strong> corrente, permitindo que<br />

o <strong>transistor</strong> seja utilizado em inúmeras aplicações.<br />

Polarização direta - direta<br />

Estando as junções base-emissor e base coletor<br />

diretamente polariza<strong>da</strong> a corrente que circula por<br />

essas junções serão altas e o <strong>transistor</strong> funciona<br />

na região <strong>de</strong> saturação.<br />

Polarização reversa - reversa<br />

Polarizando reversamente as junções PN,<br />

haverá uma baixa circulação <strong>de</strong> corrente que<br />

será consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> nula em fins práticos e o<br />

<strong>transistor</strong> funciona na região <strong>de</strong> corte.<br />

Polarização direta - reversa “O efeito <strong>transistor</strong> ”<br />

Nesse tipo <strong>de</strong> polarização o inesperado<br />

acontece, pois estamos esperando uma baixa<br />

corrente na junção base-coletor por estar<br />

reversamente polariza<strong>da</strong>, porém isso não ocorre<br />

o fluxo <strong>de</strong> elétrons injetados pelo emissor<br />

penetram na base que é muito fina e chegam ao<br />

coletor.<br />

Nota: A polarização direta reversa é a <strong>de</strong> maior interesse no estudo do <strong>transistor</strong>, portanto para garantir o<br />

efeito <strong>transistor</strong> é necessário polarizar corretamente as suas junções, vejamos a ilustração:<br />

Junção base emissor<br />

<strong>de</strong>ve ser polariza<strong>da</strong> diretamente<br />

Junção base coletor<br />

<strong>de</strong>ve ser polariza<strong>da</strong> reversamente<br />

Nota: Nas representações acima<br />

utilizamos o fluxo convencional <strong>da</strong><br />

corrente elétrica.<br />

Esse tipo <strong>de</strong> polarização <strong>de</strong>ve ser utilizado para qualquer <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong>, seja ele NPN ou PNP.<br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> – Autor: Clodoaldo Silva – Revisão: Nov2012.<br />

2


CLUBE DA ELETRÔ NI CA<br />

Uma explicação simplifica<strong>da</strong><br />

ELETRÔNICA GERAL<br />

Os elétrons injetados no emissor, após romper a<br />

barreira <strong>de</strong> potencial ≈ 0,7 V conseguem chegar na<br />

base.<br />

Chegando há dois caminhos, cerca <strong>de</strong> 5% se<br />

<strong>de</strong>slocam em direção a fonte VBB, e o restante,<br />

95% chegam ao coletor.<br />

Nota:<br />

Na maioria dos <strong>transistor</strong>es mais <strong>de</strong> 95% dos<br />

elétrons que são injetados no emissor chegam a ao<br />

coletor.<br />

Analise <strong>de</strong> correntes e tensões no <strong>transistor</strong><br />

Quando um <strong>transistor</strong> é polarizado corretamente, haverá um fluxo <strong>de</strong> corrente, através <strong>da</strong>s junções e que se<br />

difundirá pelas cama<strong>da</strong>s forma<strong>da</strong>s pelos cristais P ou N. Para analise em <strong>transistor</strong>es usaremos o sentido<br />

convencional <strong>da</strong> corrente elétrica, ou seja, o contrário do fluxo <strong>de</strong> elétrons.<br />

Transistor NPN<br />

Transistor PNP<br />

Aplicando-se a lei <strong>de</strong> Kirchhoff <strong>da</strong>s correntes (LKC), obtemos:<br />

IE = IC + IB<br />

Para facilitar a analise representaremos as tensões através <strong>de</strong> setas on<strong>de</strong>, a ponta <strong>da</strong> seta aponta sempre<br />

para o potencial mais positivo, ou seja, contrário <strong>da</strong> corrente.<br />

Transistor NPN<br />

Transistor PNP<br />

Aplicando-se a lei <strong>de</strong> Kirchhoff <strong>da</strong>s tensões (LKV), obtemos:<br />

Vce = Vcb + Vbe<br />

A junção base-emissor polariza<strong>da</strong> diretamente, representa uma região <strong>de</strong> baixa impedância. A tensão <strong>de</strong><br />

polarização base-emissor é aproxima<strong>da</strong>mente 0,7 V para <strong>transistor</strong>es <strong>de</strong> silício.<br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> – Autor: Clodoaldo Silva – Revisão: Nov2012.<br />

3


CLUBE DA ELETRÔ NI CA<br />

ELETRÔNICA GERAL<br />

Parâmetros α DC e β DC<br />

A quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente que chega no coletor proveniente do emissor <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tipo <strong>de</strong> material e<br />

dopagem do emissor. Essa quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> corrente varia <strong>de</strong> acordo com o tipo <strong>de</strong> <strong>transistor</strong>.<br />

Alfa ⇒ é a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> elétrons que saem do emissor e conseguem chegar ao coletor. Os valores<br />

típicos <strong>de</strong> α variam <strong>de</strong> 0,9 a 0,99. Isto significa que parte <strong>da</strong> corrente do emissor não chega ao coletor.<br />

Matematicamente, po<strong>de</strong>mos dizer que α ( Alfa ) é a relação entre IC e IE, com a tensão coletor base<br />

constante.<br />

Vamos a um exemplo: Qual é a corrente <strong>de</strong> emissor <strong>de</strong> um <strong>transistor</strong> com α = 0.95, sabendo-se que a<br />

corrente <strong>de</strong> coletor é 2mA?<br />

Isso significa que 2,1 mA saem do emissor 0,1 mA fica na base e 2mA chega ao coletor.<br />

Uma vez que a maioria dos elétrons que saem do emissor chegam ao coletor, ficando somente uma<br />

minoria na base, aproximaremos, a fim <strong>de</strong> facilitar a análise teórica, o valor <strong>de</strong> alfa para 1 significando que<br />

100% <strong>da</strong> corrente que sai do emissor chega ao coletor. Matematicamente teremos que :<br />

IC = IE<br />

Beta ⇒ Na maioria dos <strong>transistor</strong>es menos <strong>de</strong> 5% dos elétrons produz a corrente <strong>de</strong> base IB; portanto βDC<br />

será sempre maior que 20, ou seja, a corrente <strong>de</strong> coletor será 20 vezes maior que a corrente <strong>de</strong> base.<br />

Matematicamente, Beta é a relação entre a corrente <strong>de</strong> coletor e a corrente <strong>de</strong> base, com VCE constante.<br />

Vamos a um exemplo: Um <strong>transistor</strong> BC548 possui um beta mínimo especificado em 110. Qual é a mínima<br />

corrente <strong>de</strong> coletor, sabendo-se que a corrente <strong>de</strong> base é 100µA?<br />

IC = IB. β ⇒ IC = 100µA .110 = 11mA<br />

Relacionando αDC e βDC<br />

A figura ao lado ilustra o fluxo <strong>de</strong> corrente em um <strong>transistor</strong> NPN,<br />

observando atentamente as correntes e sendo conhecedor <strong>da</strong>s<br />

Leis <strong>de</strong> kirchhoff ( LKC ), po<strong>de</strong>mos escrever :<br />

IE = IC + IB<br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> – Autor: Clodoaldo Silva – Revisão: Nov2012.<br />

4


CLUBE DA ELETRÔ NI CA<br />

ELETRÔNICA GERAL<br />

Dividimos ambos os lados por IC, então;<br />

Simplificando:<br />

Note que antes <strong>da</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong> temos o inverso <strong>de</strong> αDC e após temos βDC então, po<strong>de</strong>mos reescrever a<br />

equação:<br />

Com um pouco <strong>de</strong> álgebra temos:<br />

α em função <strong>de</strong> β<br />

β em função <strong>de</strong> α<br />

Exemplos:<br />

a) Um <strong>transistor</strong> possui um fator α = 0,92. Qual é o fator β?<br />

β = α / ( 1 - α )<br />

β = 0,92 / ( 1 – 0,92 )<br />

β = 0,92 / ( 0,08 )<br />

β = 11,5<br />

b) Um <strong>transistor</strong> possui um fator β = 100. Qual é o fator α?<br />

α = 100 / ( 100 +1 )<br />

α = 100 / ( 101 )<br />

α = 0,99<br />

Funcionamento básico do <strong>transistor</strong><br />

Para enten<strong>de</strong>rmos o funcionamento do <strong>transistor</strong>, <strong>de</strong>vemos conhecer suas características elétricas, ou seja,<br />

a relação entre as tensões e correntes presentes em seus terminais. Uma <strong>da</strong>s formas <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r as<br />

relações entre tensões e correntes envolvi<strong>da</strong>s na polarização do <strong>transistor</strong> <strong>bipolar</strong> é através <strong>de</strong> um circuito<br />

bastante simples. Vejamos:<br />

O potenciômetro serve para controlar a tensão VBB e<br />

consequentemente a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> corrente <strong>de</strong> base.<br />

Inicialmente faremos com que a corrente IB seja igual a<br />

0 (zero), observe que o LED esta apagado.<br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> – Autor: Clodoaldo Silva – Revisão: Nov2012.<br />

5


CLUBE DA ELETRÔ NI CA<br />

ELETRÔNICA GERAL<br />

Região <strong>de</strong> corte ⇒ Aumentando gra<strong>da</strong>tivamente a tensão VBB, até o instante em que alcançarmos<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 0,7 V o LED continua apagado. Essa é a nossa primeira região <strong>de</strong> operação do <strong>transistor</strong><br />

a região <strong>de</strong> corte.<br />

Região Linear ⇒ Após rompermos a barreira dos 0,7 V o <strong>transistor</strong> começa a conduzir e o LED acen<strong>de</strong>. A<br />

medi<strong>da</strong> que, aumentamos a corrente <strong>de</strong> base o brilho do LED vai ficando mais intenso, até o momento em<br />

que o brilho estabiliza. A essa região compreendi<strong>da</strong> entre a menor corrente necessária para acen<strong>de</strong>r o LED<br />

e corrente necessária para atingir a estabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>da</strong>mos o nome <strong>de</strong> região Linear.<br />

Região <strong>de</strong> saturação ⇒ Após a corrente <strong>de</strong> coletor atingir a estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> não adianta mais aumentarmos a<br />

corrente <strong>de</strong> base, pois o <strong>transistor</strong> esta operando na região <strong>de</strong> saturação.<br />

Curvas características<br />

Outra maneira <strong>de</strong> se obter as relações<br />

O circuito Teste<br />

entre tensões e correntes envolvi<strong>da</strong>s na<br />

polarização do <strong>transistor</strong> <strong>bipolar</strong> é<br />

através <strong>de</strong> curvas características, que<br />

nem sempre estão nos manuais, mas<br />

po<strong>de</strong>m ser obti<strong>da</strong>s através <strong>de</strong> um<br />

traçador <strong>de</strong> curvas do <strong>transistor</strong>, ou<br />

através do circuito teste ao lado, o qual<br />

permite traçar curvas em gráficos (Ib x<br />

Vbe) e (Ic x Vce).<br />

A analise é semelhante a do exemplo anterior. O <strong>transistor</strong> só começa a conduzir após aproxima<strong>da</strong>mente<br />

0,7 V, isso nos permite traçar a curva <strong>da</strong> base em função <strong>de</strong> VBE.<br />

Curvas <strong>da</strong> base IB = f (VBE)<br />

A junção base emissor <strong>de</strong> um <strong>transistor</strong>, se<br />

assemelha a um diodo, então a curva que<br />

encontraremos será pareci<strong>da</strong> com a curva do<br />

diodo. Lembre-se é uma curva exponencial e<br />

para fins <strong>de</strong> cálculo usamos 0,7 V, como o<br />

ponto limiar <strong>de</strong> condução.<br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> – Autor: Clodoaldo Silva – Revisão: Nov2012.<br />

6


CLUBE DA ELETRÔ NI CA<br />

ELETRÔNICA GERAL<br />

Curvas do coletor IC = f (VCE)<br />

Se fixarmos a corrente <strong>de</strong> base em 10µA,<br />

teremos uma corrente <strong>de</strong> coletor <strong>de</strong> 2mA, se a<br />

corrente <strong>de</strong> base for 20µA a corrente <strong>de</strong> coletor<br />

será 4mA, ou seja, à medi<strong>da</strong> que, IB aumenta IC<br />

aumenta. A razão <strong>de</strong>sse aumento é o βDC visto<br />

anteriormente.<br />

Curvas do ganho <strong>de</strong> corrente<br />

O βDC do <strong>transistor</strong> também é chamado <strong>de</strong><br />

ganho <strong>de</strong> corrente, não é fixo, varia bastante<br />

isso ocorre <strong>de</strong>vido ao aquecimento que a<br />

corrente <strong>de</strong> coletor gera em suas junções. Esse<br />

aumento <strong>de</strong> temperatura altera os parâmetros<br />

do <strong>transistor</strong>, portanto <strong>de</strong>vemos polarizar o<br />

<strong>transistor</strong> <strong>de</strong> maneira que fique imune as<br />

variações <strong>de</strong> β.<br />

Dissipação <strong>de</strong> potência<br />

O <strong>transistor</strong> aquece então uma potência será dissipa<strong>da</strong> e como o coletor é a maior parte do <strong>transistor</strong> a<br />

potência dissipa<strong>da</strong> sobre será a mais importante, e po<strong>de</strong> ser <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo produto entre IC e VCE.<br />

PD = IC . Vce<br />

A quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> potência dissipa<strong>da</strong> também po<strong>de</strong> classificar e <strong>de</strong>finir o tipo <strong>de</strong> encapsulamento dos<br />

<strong>transistor</strong>es. Vejamos:<br />

Transistores <strong>de</strong> baixa potência: São pequenos e não suportam<br />

muito calor.<br />

Transistores <strong>de</strong> média potência: São maiores que o anterior e<br />

muitos vêm com um furo on<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser parafusado um<br />

dissipador <strong>de</strong> calor.<br />

Transistores <strong>de</strong> alta potência: Tem o corpo gran<strong>de</strong>, são<br />

envoltos por uma carcaça que suporta gran<strong>de</strong>s temperaturas.<br />

Sempre são acompanhados <strong>de</strong> dissipadores <strong>de</strong> calor.<br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> – Autor: Clodoaldo Silva – Revisão: Nov2012.<br />

7


CLUBE DA ELETRÔ NI CA<br />

ELETRÔNICA GERAL<br />

O dissipador <strong>de</strong> calor é uma placa metálica que <strong>de</strong>ve ser<br />

afixa<strong>da</strong> em <strong>transistor</strong>es <strong>de</strong> média e alta potência, a fim <strong>de</strong><br />

aumentar a <strong>de</strong> dissipação <strong>de</strong> calor.<br />

Para evitar que falhas <strong>de</strong> contato entre as superfícies e sujeira<br />

prejudiquem a transferência <strong>de</strong> calor é aconselhável espalhar<br />

entre o <strong>transistor</strong> e o dissipador uma pasta térmica.<br />

O gráfico abaixo ilustra as principais regiões do <strong>transistor</strong> incluindo a curva <strong>da</strong> potência.<br />

www.clube<strong>da</strong>eletronica.com.br<br />

Estamos todos num mesmo barco, em mar tempestuoso, e <strong>de</strong>vemos uns aos outros uma<br />

terrível leal<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

G.K.Chesterton<br />

Referências bibliográficas<br />

Malvino, A.P. Eletrônica - volume I. São Paulo: McGraw Hill , 1987.<br />

Boylestad, R. e Nashelsky, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. Rio <strong>de</strong> Janeiro:<br />

Prentice-Hall, 1994.<br />

Marcus, O. Circuitos com diodos e Transistores. São Paulo: Érica, 2000<br />

Lalond, D.E. e Ross, J.A. Princípios <strong>de</strong> dispositivos e circuitos eletrônicos. São Paulo: Makron Books,<br />

1999.<br />

Site: http://paginas.terra.com.br/educacao/almei<strong>da</strong><br />

Site: http://personales.com/brasil/saopaulo/EzeWebsite<br />

O <strong>transistor</strong> <strong>de</strong> junção <strong>bipolar</strong> – Autor: Clodoaldo Silva – Revisão: Nov2012.<br />

8

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!