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JORNAL BREXÓ

CMS confirma reunião extraordinária dia 31 para ... - Jornal Brexó

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Sábado, 27 de agosto de 2011 <strong>JORNAL</strong> <strong>BREXÓ</strong> Número 1798 PÁGINA 02<br />

Diretor-Responsável<br />

Célio Silva<br />

Diagramação, Montagem e Arte-<br />

Final<br />

Samuel Antunes Silva<br />

Redação<br />

Rua Sesóstres Milagres, 321, Lourdes<br />

Itaúna-MG. CEP 35680-970<br />

CNPJ: 20.893.160/0001-14<br />

Telefones<br />

Telefax (37) 3242-1440<br />

Celular (37) 9801-4680<br />

Jornal Brexó<br />

Sociedade Jornalística Brexó Ltda.<br />

Fundado em 25 de Setembro de 1978<br />

E-mail<br />

jornalbrexo@jornalbrexo.com.br<br />

Jornal Brexó On Line<br />

www.jornalbrexo.com.br<br />

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<strong>JORNAL</strong> <strong>BREXÓ</strong> reserva este espaço para que você, leitor, possa opinar sobre qualquer assunto.<br />

Pedimos, por gentileza, que o texto não ultrapasse 35 linhas, para que mais colaboradores possam participar.<br />

Prof. Antônio de Oliveira<br />

antonioliveira2011@live.com<br />

PARÁBOLA<br />

O LEITOR ESCREVE<br />

RETICÊNCIAS...<br />

Os sinais de pontuação<br />

marcam o compasso e a harmonia<br />

na entonação das palavras.<br />

Conhecidos também<br />

como pontos de suspensão,<br />

pontinhos, três-pontinhos, os<br />

pontos de reticência indicam<br />

um certo suspense. Dot dot<br />

dot, como na canção Honey<br />

Honey, de Mamma Mia.<br />

Reticenciar indica, pois, interromper<br />

a cadência, num texto,<br />

seja porque fica facilmente<br />

subentendido o que não foi<br />

dito, seja porque a conclusão<br />

é evidente, seja porque é intencional<br />

a omissão de uma coisa<br />

que se deveria ou se poderia<br />

dizer, mas apenas se sugere.<br />

Inclusive depois de uma interrogação<br />

(?...) ou de uma exclamação<br />

(!...). Em certos casos<br />

pode haver uma segunda<br />

intenção e até uma terceira intenção.<br />

A interrupção proposital<br />

no meio de uma frase<br />

atende pelo pomposo nome de<br />

aposiopese, como em: Filho de<br />

peixe... (subentendido: peixinho<br />

é).<br />

“Reticências”, segundo<br />

Mário Quintana, “são os três<br />

primeiros passos do pensamento<br />

que continua por conta<br />

própria o seu caminho”. Ainda<br />

Quintana: “A maior conquista<br />

do pensamento ocidental<br />

foi o emprego das reticências”.<br />

Alguns veem nas reticências<br />

um sinal de emoção expresso<br />

graficamente pela sucessão<br />

de três pontinhos. Em que pese<br />

ao recurso antiecológico a<br />

uma expressão politicamente<br />

incorreta, reticenciar é um<br />

“quebra-galho” de quem não<br />

tem mais nada a dizer, afirmam<br />

outros. Há histórias feitas<br />

de reticências como há histórias<br />

em que o autor abusa<br />

das reticências. Reticente é<br />

aquele que demonstra reticência<br />

ou reserva. Sinônimo, portanto,<br />

de reservado, discreto,<br />

prudente, reticencioso. Ou<br />

mesmo irônico. Uma declaração<br />

reticenciosa é aquela em<br />

que há reserva.<br />

Reticências, portanto, para<br />

a censura que reticencia a liberdade<br />

de expressão. Reticências<br />

também para quem desconfia<br />

sem nenhum fundamento,<br />

espalha fofoca, nunca<br />

fala direto para a pessoa interessada.<br />

Reticências, e bota<br />

reticências nisso... hum! para<br />

o político corrupto, exprimindo-se<br />

aqui, com o reforço da<br />

interjeição, dúvida, desconfiança,<br />

impaciência, indignação.<br />

A reticência, “esse véu de<br />

pontinhos”, pergunta José de<br />

Alencar, em Lucíola, “não é a<br />

hipocrisia no livro, como a hipocrisia<br />

é a reticência na sociedade?”<br />

Em suma, há controvérsias.<br />

Reticências... Então, use<br />

com moderação...<br />

A SAGA DE TADINHO: O RETORNO<br />

Tadinho agonizava na cela<br />

imunda onde estava preso. O seu<br />

corpo esticado ao chão tinha cravado<br />

no peito o punhal de ouro<br />

que sua mãe lhe dera de presente<br />

quando ainda era adolescente.<br />

Antes de morrer ele ouviu os<br />

gritos dela implorando ao homem<br />

de branco que o salvasse. Mas,<br />

Davi, o amigo pobre da infância<br />

já não podia ajudar Tadinho<br />

como fizera tantas vezes.<br />

As últimas palavras de Tadinho<br />

gaguejaram pedidos de perdão<br />

e um apelo para que o amigo<br />

médico cuidasse da sua mãe.<br />

Tadinho morreu com pouco<br />

mais de vinte anos de idade, assassinado<br />

por um colega de cela<br />

que tentou lhe roubar o presente<br />

de estimação. Por ironia do destino<br />

Tadinho não perdeu o presente<br />

da mãe, mas perdeu a vida.<br />

Inconformada com a morte<br />

precoce do filho, a mãe ignorou o<br />

punhal de ouro no peito dele e o<br />

aconchegou no colo como se ele<br />

fosse um bebê.<br />

Minutos depois olhou estranhamente<br />

carinhosa para Davi e<br />

disse-lhe:<br />

__ Davi, meu filho acabou de<br />

nascer!<br />

As lágrimas venceram o controle<br />

emocional do jovem médico.<br />

Ele chorou o triste fim de<br />

Tadinho nos braços da mãe que<br />

dera de tudo ao filho, menos limites.<br />

Lembrou-se de como ela<br />

brigava com a meninada na rua<br />

para defendê-lo. E, sem amargura,<br />

veio-lhe na memória o primeiro<br />

dia de aula. Ela exigiu que<br />

Tadinho fosse trocado de lugar,<br />

pois não queria que o filho se assentasse<br />

com um “marginalzinho”.<br />

Melancólico, Davi pronunciou<br />

baixinho como em pensamento:<br />

__ “Coitada, eu era tão pobre<br />

que ela me confundiu com um<br />

bandidinho.”<br />

No entanto, o próprio Tadinho<br />

voltou para a carteira do amigo.<br />

Trocado várias vezes de lugar foi<br />

com Davi, o “favelado”, que ele<br />

teve ajuda e se aquietou por bom<br />

tempo.<br />

O jovem médico estava mergulhado<br />

nas lembranças quando<br />

sentiu alguém lhe tocar suavemente.<br />

A mãe do Tadinho o abraçou e<br />

eles saíram daquela cadeia horrível,<br />

sem que Davi imaginasse a<br />

surpresa que ela lhe faria.<br />

Uma semana se passou. Poucas<br />

pessoas participavam da Missa<br />

do sétimo dia, mas Davi estava<br />

lá e pôde ouvir o testemunho da<br />

mãe de Tadinho:<br />

__ MEU FILHO NÃO MOR-<br />

REU. ELE ESTÁ MAIS VIVO<br />

DO QUE NUNCA!<br />

A alegria dela era contagiante<br />

e contrastava com a dor da morte<br />

trágica do único filho. De repente,<br />

ela pediu que Davi se aproximasse<br />

e declarou em alta voz:<br />

__ A vida do meu filho valeu<br />

à pena graças a este jovem brilhante.<br />

Certamente, ele não ouviu as<br />

últimas palavras de Tadinho<br />

quando o coloquei sobre o meu<br />

ventre.<br />

Davi se surpreendeu. De fato<br />

não ouvira nada, pois estava mergulhado<br />

nas lembranças da infância.<br />

Ela se aproximou ainda mais<br />

do jovem médico e entregou-lhe<br />

um envelope dizendo:<br />

__ AQUI ESTÁ A VIDA DO<br />

MEU FILHO! SAIBA QUE AS<br />

ÚLTIMAS PALAVRAS QUE<br />

ELE SUSSURROU NO MEU<br />

COLO FORAM: “MAMÃE, DA-<br />

VI MERECE A MINHA VIDA”!<br />

Ao abrir o envelope Davi reconheceu<br />

o seu nome na escritura<br />

da mansão que era herança<br />

do amigo morto. Dentro do<br />

documento havia uma foto recente<br />

da mansão exibindo uma<br />

placa na fachada que informava:<br />

“CLÍNICA INFANTIL DO<br />

REI DAVI”.<br />

O que se sabe desta história é<br />

que a clínica mantinha um abrigo<br />

de crianças abandonadas tratadas<br />

pelo Doutor Davi. Mas,<br />

quem as tirava da rua para<br />

reeducá-las era a sua estimosa secretária<br />

de confiança: A mãe de<br />

Tadinho!<br />

* ADILDA PENIDO em 09/<br />

11/10<br />

PARA REFLETIR: Com a<br />

morte de Tadinho sua mãe conseguiu<br />

transformar os erros do passado<br />

em ações a favor do verdadeiro<br />

amor. Foi praticando o bem<br />

que ela aprendeu o caminho da<br />

educação. Desta forma, Tadinho<br />

revive e se eterniza nas boas ações<br />

da mãe.<br />

SUGESTÕES DE ATIVIDA-<br />

DES:<br />

1) Tadinho morreu jovem e<br />

por ironia do destino foi vítima do<br />

próprio presente da mãe.<br />

* O que este presente de estimação<br />

representou na vida de<br />

Tadinho?<br />

* Ao invés de um punhal de<br />

ouro que presente a mãe deveria<br />

ter dado ao filho?<br />

2) Apesar da péssima educação<br />

de Tadinho ele teve influência<br />

de uma boa pessoa que foi o<br />

amigo de infância, o Davi. Então,<br />

por que ele optou pelo caminho<br />

do mal?<br />

3) Davi representa o lado<br />

bom de Tadinho. Inclusive, suas<br />

virtudes influenciaram a mãe do<br />

amigo morto. Em sua opinião,<br />

o que fez de Davi um “grande<br />

Rei”?<br />

4) Para se formar o caráter<br />

de alguém é necessário amor e<br />

bons exemplos por parte daqueles<br />

que educam. Então, reflita sobre<br />

o pensamento: “Quem ama<br />

educa.”<br />

* Pedagoga, pós-graduada em<br />

Educação Inclusiva. Filha de<br />

Itaúna/Santanense.<br />

<br />

Cidade cheia de políticos inacabados só pode dar em obras,serviços e promessas inacabadas...<br />

apaquinhasaquieoutrasacola@com.br – Não pude comparecer à reunião que se destina à<br />

criação de uma sonhada apaquinha juvenil. Mas, como continuo<br />

viajando, e como devo retornar só quando o sol se apagar<br />

definitivamente, por volta de alguns 4,5 bilhões de anos, gostaria<br />

de deixar registrado nesse e-meinha minha posição de apoio<br />

e com sugestões sugestivas, mas, ressalvo, que fica à critério de<br />

qualquer um aceitar ou ignorar. Apaquinhas em profusões é o<br />

que sugeriria à boa gente barranqueira, sempre dispostas a participar<br />

ar ar ar ar ar... – alguns poucos de um jeito seculinos, e os<br />

muitos outros de sempre de um jeito também para lá de seculinos. Como estaremos sediando,<br />

para gaudio de poucos (especialmente empreiteiras, políticos e redenadaboba), a próxima copinha<br />

do i-mundão de futebol bola murcha, que tal criarmos uma apaquinha fraldinha, uma apaquinha<br />

dente-de-leite, uma apaquinha calça curta, uma apaquinha infantil, uma apaquinha juvenil -<br />

êpa, ôpa, essa já foi proposta, mas valeu eu também lembrar aqui, e continuando... -, uma<br />

apaquinha sub 17, uma apaquinha sub 20, uma apaquinha sub 23?... Ah, claro, sem discriminação<br />

alguma, que tenhamos apaquinhas tanto feminina, masculina e, claro, apaquinhas Orgulho<br />

LGBT. Mais, já encerrando minha opulenta participação de longe, não dá para ter apenas<br />

apaquinhas até abaixo de 23, e esquecer de criar também as apaquinhas para a terceira, a quarta<br />

e porque não, já pensando num futuro próximo, a quinta idades.<br />

Todas as portas do Manoelzinho fechariam, e<br />

outra herançona apareceria para ser dilapidada....<br />

Placa eterna na estrada de<br />

ferro: Para todo o sempre<br />

amem, amau, nós barranqueiros<br />

vamos carregar este<br />

peso na consciência podre...<br />

- Agora pode não ser mais<br />

uma vez para valer, já que foi<br />

anunciada dezenas e dezenas<br />

de vez, que já não lembramos<br />

quantas vezes, ah, isso foi, que<br />

o Hospital Há Muitos e Muitos<br />

Anos Sem a Herança do<br />

Manoelzinho vai fechar as portas.<br />

Isso mesmo, as portas –<br />

quer dizer, então todas as portas,<br />

seja as portas que dão para<br />

a rua estrada de ferro (estrada<br />

de ferro essa que nem era mais<br />

para estar passando lá perto<br />

das portas do Hospital Sem<br />

Manoelzinho se tivesse sido<br />

cumprida a à risquinha a prometida<br />

retirada feita aos 7 ventos<br />

por Eu Gênio Pinto a Bordo<br />

ou Eu Gênio Pinto & Bordo),<br />

sejam as portas que dão<br />

acesso ao Plantão que devia<br />

funcionar direto e reto 24 Horas<br />

mas que na prática acaba<br />

funcionando mesmo apenas<br />

algumas poucas horas para<br />

valer valendo. É que esse último<br />

novo anúncio do fechamento<br />

das portas, isso mesmo,<br />

de todas as portas, do Hospital<br />

Sem a Herança do Manoelzinho,<br />

foi feito recentemente,<br />

numa reunião do Conselhão<br />

de Saúde da terrinha barranqueira<br />

que já é para lá de seculina.<br />

Caso as portas, todas elas,<br />

pois não se pode fechar apenas<br />

uma porta, tem que ser todas<br />

as portas, até as portas sem<br />

portas há décadas, e coloca<br />

décadas nisso, do velho e pronto<br />

a cair a qualquer momento<br />

do velho prédio abandonado,<br />

O prédio da velha cadeia<br />

velha das reformas inacabadas<br />

que ainda é usada e abusada -<br />

Gente, gente, não se pode falar<br />

que aqui na terrinha barranqueira<br />

conta com uma velha<br />

cadeia que de tão velha cadeira<br />

não pode mais sofrer qualquer<br />

reforma, pois não cabe mais<br />

qualquer reforma, por maior<br />

que seja, por menor que seja,<br />

numa velha cadeia velha que já<br />

foi tanto reformada, e de todo<br />

o jeito, que não tem como<br />

pesquisar nos anais de reformas<br />

de cadeias quantas vezes a velha<br />

cadeia velha da terrinha<br />

barranqueira foi reformada. E,<br />

apesar disso, tudo, ainda assim,<br />

a velha cadeira velha que quando<br />

foi criada já foi criada inchada,<br />

pois não devia acolher mais<br />

que 10 presos e foi inchada a<br />

sua lotação para 45... Agora,<br />

que ela já passou por desconhecidas<br />

quantidades de reformas<br />

(impossível de contar – mais<br />

fácil saber os grãos de areias do<br />

e bota abandonado nisso do<br />

Hospital Sem a Herança do<br />

Manoelzinho – repetimos, não<br />

vale só ou não pode só fechar<br />

uma portinha, para fechar tem<br />

que fechar todas, pois, em fechando<br />

todas, algo tem que ser<br />

feito para que tudo tenha que<br />

ser feito novamente. É, fechando<br />

todas as portas, é sinal que<br />

acabou tudo, não existe mais<br />

portas, não existe mais Hospital<br />

Sem ou Com o Manoelzinho<br />

como já há décadas e<br />

bota décadas nisso só existe de<br />

portas abertas o Hospital Sem<br />

a Herança (gorda) do Manoelzinho.<br />

Continuando nessa<br />

lenga lenga, tudo fechado, acabou<br />

bobou o Hospital Sem ou<br />

Com o Manoelzinho – passou<br />

assim a ser para ele, o dia do<br />

Pre-Juízo Final, o armagedonzão<br />

do Hospital Com ou Sem<br />

Manoelzinho, o lacramento<br />

total, irremediável, nada de<br />

atendimento local seja para o<br />

mais simples barranqueiro<br />

mortal como para alguns outros<br />

barranqueiros que são<br />

mortais mas que se acham<br />

imortais por fazerem algumas<br />

beneficências aqui na terrinha<br />

barranqueira tentando assim<br />

cavar uma casa, ou uma<br />

casona, ou melhor ainda uma<br />

mansãozona lá no céu de são<br />

pedro!<br />

Caso então cheguemos a<br />

este fatídico dia – especialmente<br />

para nós pobres mortais do<br />

planinho de saúde que não levanta<br />

voo conhecido por SUSto<br />

–, o dia de que foi definitivamente<br />

mesmo fechadas todas<br />

as portas, todas mesmos,<br />

até as dos banheiros, do prédio<br />

do Hospital Sem ou Com<br />

o Manoelzinho, a saída é começar<br />

tudo de novo, como lá<br />

Capítulo<br />

Oficial<br />

no início do século passado.<br />

Que o acaso da vida na terra,<br />

repita com o acaso de alguém<br />

abonadíssimo da terrinha barranqueiro,<br />

mão aberta, ainda<br />

mais seja alguém muito conhecedor<br />

da nossa gente que vira<br />

e mexe e mexe e vira assume<br />

com ansiosa dedicação dedicada<br />

24 horas e mais alguns<br />

minutos os postos de relevo na<br />

terrinha, deixar, como o nosso<br />

Manoelzinho fez, toda a sua<br />

grandiosa herançona (herancinha,<br />

não serve!- tem que ser<br />

coisa recheada como foi a do<br />

nosso Manoelzinho, pois ai<br />

não aparecerá ninguém querendo<br />

dilapidar o troção!) para<br />

a construção de um novo hospital<br />

nos mesmos moldes do<br />

deixado pelo nosso Manoelzinho.<br />

É, o raio cairia pela segunda<br />

vez no mesmo local, na<br />

mesma terrinha barranqueira,<br />

ah, ah, ah, ah. É, aí, surge do<br />

nada um barranqueiro da<br />

terrinha barranqueira que deixe<br />

então toda sua grande herança<br />

para a construção de um<br />

outro hospital de caridade para<br />

os pobres da nossa terrinha<br />

barranqueira. E, frisamos, nos<br />

mesmos moldes da herança<br />

deixada pelo nosso Manoelzinho.<br />

E assim, um prédio seria<br />

erguido, portas seriam abertas,<br />

patrimônio dilapidado, e mais<br />

uma vez nenhuma viva ou<br />

morta almas seriam apontadas<br />

como autores da dita dilapidação,<br />

e em décadas, o hospital<br />

doado passaria a viver seguidas<br />

crises, ameças de portas<br />

serem fechadas, e assim repetidamente<br />

feitas até que um<br />

dia, todas serão realmente fechadas...<br />

E tudo se repetiria!<br />

Nova doação de herançona...<br />

E nova dilapidação ão, ão...<br />

856.047.001<br />

velho rio são joão - êpa, lá também<br />

não tem mais tantos grãos<br />

de areia assim, já foi dilapidado<br />

seu areal há...) não é que a velha<br />

cadeira velha já inchou<br />

mais ainda e bota inchaço nisso,<br />

pois a última conta de presos<br />

que veio a público falava-se<br />

em mais de 170. Como, só se<br />

for um encima do outro e mesmo<br />

assim até um limite por causa<br />

do teto – pois de lado e de<br />

banda não deve ter espaço para<br />

sequer mais um preso...<br />

Passeiozinho para um corpo<br />

só - Está mais do que certo<br />

o tamanho reduzido em algum<br />

trecho por lá do passeiozinho<br />

que está sendo feito lá na reforma<br />

da Pracinha Central que já<br />

foi principal e que tem tudo<br />

para ser mais uma obra<br />

inacabada das inúmeras obras<br />

inacabadas (sem esquecer nunca,<br />

é claro, também diversas<br />

obras e serviços não começados<br />

por aqui na terrinha barranqueira,<br />

embora sempre re-prometidos<br />

a torto e a direito e a<br />

esquerdo e ao centro) – que tem<br />

como vexame maior de obra<br />

inacabada mór, a nossa pirâmide<br />

des-invertida que é a obra<br />

inacabada do hospital ina<br />

cabado Doutorovidiofalar<br />

quenuncamaisseráconclui<br />

doterminadoacabadoa<br />

mémamaunemdepoisdodia<br />

doprejui zofinal, ufa! Voltando<br />

à obra do passeiozinho reduzido<br />

da obra inacabada da Praça<br />

Central, é isso mesmo, pois<br />

ali como se vê e de mede, é para<br />

uma pessoa anda de cada vez,<br />

é para um corpo só! Quem não<br />

aceitar, é só não andar no referido<br />

trecho e passeio final.

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