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Revista CIESP 13 ED

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WALTER SACCA,<br />

UMA PALAVRA<br />

POSITIVA<br />

JORNADA SÃO PAULO<br />

EXPORTA FOI<br />

UM SUCESSO<br />

INCLUSÃO DE<br />

PESSOAS COM<br />

DEFICIÊNCIA<br />

ano 03 | Nº <strong>13</strong> | SETEMBRO 2015<br />

Entrevista internacional<br />

DOMeNICO<br />

DE MASI:<br />

O FUTURO<br />

DO TRABALHO<br />

CIRCULA NAS INDÚSTRIAS DE <strong>13</strong> CIDADES<br />

<strong>CIESP</strong> CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba<br />

<strong>CIESP</strong> COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista


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fotos e músicas com documentação histórica, seja de legados artísticos ou tradição<br />

oral. Às terças ENTRADA GRATUITA , demais dias adulto R$ 4,00, meia R$<br />

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MUSEU DA CASA BRASILEIRA<br />

O museu é especializado em design e arquitetura, dedicado ao estudo, preservação e<br />

exposição do mobiliário, abriga um valioso acervo de móveis e artes.<br />

Fica em uma mansão da década de 40 com jardim de mais de 6 000 m 2 . Promove<br />

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MUSEU BRASILERIO DA ESCULTURA - MuBE<br />

Espaço multicultural privado, dedicado à produção escultórica brasileira com área de<br />

exposição, teatro e bistrô. Exposições, cursos, palestras, filmes de arte, apresentações<br />

musicais. Destaque ainda para a mais tradicional Feira de Antiguidades e Design da<br />

capital, com 15 anos de atividade, com ENTRADA GRATUITA para a feira. Saiba<br />

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Alemanha, 211.<br />

CATAVENTO CULTURAL E <strong>ED</strong>UCACIONAL<br />

O Catavento é um museu interativo dedicado às ciências, localizado no Palácio das<br />

Indústrias. O principal objetivo é apresentar à população infantil, juvenil e, também,<br />

aos adultos, conhecimentos científicos e culturais. De terça a domingo das 9 às<br />

17h. ENTRADA GRATUITA. Saiba mais: www.cataventocultural.org.br ou Tel.:<br />

3315-0051. Praça Cívica Ulysses Guimarães, S/N, Brás.<br />

MUSEU DA IMIGRAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

Documentos, exposições e festas relativas à imigração nos sécs. XIX e XX em antiga<br />

Hospedaria do Imigrante. Possui uma pequena fazenda de café, lanchonete, e um passeio<br />

de Maria Fumaça. Passeio que proporciona aos visitantes ver como era o transporte<br />

público e as viagens da época.<br />

De terça a domingo adulto R$6,00, meia R$3,00. GRATUITO AOS SÁBADOS.<br />

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ou Tel.: 2692-1866 - R. Visconde de Parnaíba, <strong>13</strong>16 – Mooca.<br />

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA<br />

Recursos de interatividade e tecnologia para apresentar os conteúdos são os diferenciais<br />

de um dos museus mais frequentados do Brasil. O acervo é exposto de forma<br />

inovadora e inusitada. Terça a domingo das 10 às 18h, adulto R$ 6,00, meia R$ 3,00.<br />

SÁBADO GRATUITO. Saiba mais: www.museudalinguaportuguesa.org.br<br />

ou Tel.: 3322-0080. Praça da Luz, s/nº - Centro (próximo à Estação Luz do Metrô<br />

e da CPTM).<br />

MUSEU DA ARTE SACRA<br />

É uma das principais instituições brasileiras voltadas ao estudo, conservação<br />

e exposição da arte sacra. De quarta a domingo, adulto R$ 6,00, meia R$ 3,00,<br />

SÁBADO GRATUITO. Saiba mais: www.museudaartesacra.org.br ou<br />

Tel.: 3326-336. Av. Tiradentes, 676 - Luz<br />

MUSEU DO FUTEBOL<br />

É um museu temático dedicado ao futebol, construído no Estádio do Pacaembu, pela<br />

Prefeitura de São Paulo. Todas as atrações são multimídia e interativas. Numa sala,<br />

fotos antigas contextualizam os primórdios do esporte no Brasil. Há muito material<br />

em vídeo, mostrando dribles, gols e jogadas marcantes. No país do futebol, relembrar<br />

seus ídolos é um passeio inesquecível e emocionante, para adultos e crianças.<br />

Terça a domingo das 9 às 17h, adulto R$ 6,00, meia R$ 3,00. Saiba mais:<br />

www.museudofutebol.org.br. Tel.: 3664-3848 – Praça Charles Miller, S/N.<br />

4<br />

PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais importantes museus de arte<br />

do Brasil. Ocupa um edifício no Jardim da Luz, projetado por Ramos de Azevedo<br />

e Domiziano Rossi para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios. Pinacoteca é<br />

um museu que contém um acervo de pinturas, geralmente o acervo permanente<br />

é focado na arte nacional ou característica artística da região. Costuma também<br />

abrigar exposições temporárias de artistas de renome internacional.Inaugurado<br />

em 1905, abriga um rico acervo de obras acadêmicas e do Modernismo brasileiro,<br />

além do escultor francês Auguste Rodin.Saiba mais: www.pinacoteca.org.br - Tel.:<br />

3324-1000 – Ingressos GRATUITOS de 18 de julho a 18 de outubro, horário<br />

das 10h às 17h30 - Praça da Luz, 2 - Luz<br />

MUSEU AFRO BRASIL<br />

O Museu Afro Brasil é um museu histórico, artístico e etnológico, voltado à pesquisa,<br />

conservação e exposição de objetos relacionados ao universo cultural do negro no<br />

Brasil, destaca a perspectiva africana na formação do patrimônio, identidade e cultura<br />

brasileira, celebrando a Memória, História, a Arte Brasileira e a Afro Brasileira. De<br />

terça a domingo das 10 às 17h, adulto R$6,00 meia 3,00. Saiba mais: www.museuafrobrasil.org.br,<br />

Tel.:3320-8900. Av. Pedro Álvares Cabral, Portão 10 - Parque Ibirapuera.<br />

MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO ASSIS CHATEAUBRIAND – MASP<br />

Uma das mais importantes instituições culturais brasileiras, projetada pela arquiteta<br />

Lina Bo Bardi, considerado hoje o mais importante museu de arte do Hemisfério Sul,<br />

por possuir o mais rico e abrangente acervo. São cerca de 8.000 peças, em sua grande<br />

maioria de arte ocidental, desde o século IV a.C. aos dias de hoje. São destaques da<br />

Coleção do MASP as obras de Rafael, Bellini, Andrea Mantegna e Ticiano, na Escola<br />

Italiana, os retratos das filhas de Luiz XV, pintados por Nattier, as Alegorias das<br />

Quatro Estações de Delacroix e as pinturas de Renoir, Monet, Manet, Cézanne, Toulouse-Lautrec,<br />

Van Gogh, Gauguin e Modigliani que registram a importância da arte<br />

produzida na França. O MASP também possui a coleção completa de 73 esculturas<br />

de Edgar Degas, além de 3 pinturas do artista.A Arte Espanhola está representada por<br />

El Greco, Goya, Velázquez, e a Arte Inglesa por Gainsborough, Reynolds, Constable e<br />

Turner, entre outros. Dentre os flamengos, citamos Rembrandt, Frans Hals, Cranach<br />

e Memling . Terça a domingo das 10h às 18h, adulto R$ 25,00, meia R$ 12,50. Saiba<br />

mais: www.masp.art.br, Tel.:3251-5644. Av. Paulista, 1578.<br />

MUSEU DE ARTE MODERNA DE SÃO PAULO – MAM<br />

Possui mais de 5 mil obras produzidas pelos nomes mais representativos da arte<br />

moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Os espaços do museu se integram<br />

visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para<br />

abrigar obras da coleção. Terça a sábado das 10 às 18h, adulto R$ 6,00, meia R$ 3,00.<br />

DOMINGO GRATUITO. Saiba mais: www.mam.org.br/visite. Tel.: 5058-<strong>13</strong>00<br />

- Parque do Ibirapuera, portão 3.<br />

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÃNEA – MAC<br />

Um dos mais importantes acervos de arte moderna do Brasil.<br />

O MAC USP possui um acervo de cerca de 10 mil obras, entre pinturas, gravuras,<br />

tridimensionais, fotografias, arte conceitual, objetos e instalações. É considerado um<br />

centro de referência de arte moderna e contemporânea, brasileira e internacional,<br />

mantido à disposição de estudantes. Terça a domingo das 10h às 18h- ENTRADA<br />

GRATUITA. Saiba mais: www.mac.usp.br. Tel.: 5573-9932 – Parque do Ibirapuera<br />

- Av Pedro Álvares Cabral, <strong>13</strong>01.


FIESP | presidência<br />

A FORÇA DA INDústria<br />

“A indústria é o segmento que mais contribui para<br />

a economia nacional. Tem know-how, tem talento,<br />

tem mão de obra especializada, tem empreendedores.”<br />

Oagravamento da crise econômica<br />

põe mais uma vez em evidência a<br />

necessidade de o Brasil melhorar<br />

seu desempenho e caminhar a passos firmes<br />

para o futuro.<br />

O país continua quase na lanterna do<br />

ranking internacional de competitividade,<br />

e a inflação, os desacertos políticos e econômicos,<br />

os escândalos de corrupção em<br />

que diversos níveis de figuras públicas estão<br />

envolvidos fazem com que tenhamos a sensação<br />

de estar paralisados. A tendência de<br />

encolhimento da economia está aí.<br />

A indústria é o segmento que mais contribui<br />

para a economia nacional. Tem know-how,<br />

tem talento, tem mão de obra especializada,<br />

tem empreendedores.<br />

Um país mais competitivo economicamente<br />

supera a desestabilização interna, encontra<br />

caminhos e se torna menos suscetível<br />

aos efeitos das crises externas.<br />

A Federação das Indústrias do Estado de<br />

São Paulo, Fiesp, e o Centro das Indústrias<br />

do Estado de São Paulo, Ciesp, têm trabalhado<br />

arduamente para reverter esse cenário.<br />

Têm investido na educação do jovem<br />

empresário, promovendo cursos específicos,<br />

salas de debates e seminários, discutindo<br />

oportunidades, levando conhecimento<br />

e ideias criativas para que todos possam<br />

fazer essa travessia com o menor impacto<br />

possível em seus negócios.<br />

Já passamos por muitas crises e conseguimos<br />

vencê-las. Não demoraremos para<br />

crescer e fazer novamente frente ao mercado.<br />

Por isso, tenho certeza de que juntos<br />

podemos fazer a diferença.<br />

Mudar o cenário de hoje faz parte do objetivo<br />

comum da Fiesp, do Ciesp, da indústria,<br />

dos trabalhadores e de toda a sociedade.<br />

Mais do que nunca, é hora de mostrarmos a<br />

nossa garra e a nossa competência!<br />

Foto: Junior Ruiz/Fiesp<br />

Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias<br />

do Estado de São Paulo, FIESP, do Centro das<br />

Indústrias do Estado de São Paulo, <strong>CIESP</strong><br />

Campanha da Fiesp “Não Vou Pagar o Pato”<br />

é contra aumento e a criação de impostos<br />

Não Vou Pagar o Pato vem registrando 2 mil assinaturas por hora<br />

Atual carga tributária já é alta, principalmente<br />

em itens da cesta básica como arroz e feijão<br />

(17,24%), Frango (26,80%) e água mineral<br />

(37,44%). Em uma TV que custa R$ 1.000,00,<br />

R$ 449,40 são de impostos, assim como no<br />

transporte coletivo a tarifa de R$ 3,50 inclui R$<br />

1,18 só de impostos. Estas e outras comparações<br />

estão no folheto distribuído à população<br />

que passa pela Avenida Paulista, pela Federação<br />

das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).<br />

O material faz parte da campanha “Não Vou<br />

Pagar o Pato”, lançada nesta segunda-feira<br />

(21/9) com a participação de mais de 100<br />

representantes da indústria, comércio, serviços<br />

e agricultura.<br />

Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp,<br />

explicou que a campanha foi criada para<br />

conscientizar a sociedade sobre a carga de<br />

impostos e evitar novo aumento da carga<br />

tributária. “Material escolar tem 40% em média<br />

de impostos”, lembrou Skaf. Mesmo sem<br />

saber, as pessoas pagam impostos. “Naquela<br />

geladeira de R$ 1.000 ele colocou R$ 400 de<br />

impostos”, exemplificou.<br />

“Não estamos debatendo imposto da indústria,<br />

do comércio, de serviços ou de tecnologia,<br />

nós estamos, como brasileiros, de forma<br />

horizontal debatendo o imposto que está sobre<br />

as costas do povo brasileiro, da sociedade<br />

brasileira, das empresas, das famílias, que prejudicam<br />

tanto a competitividade e o desenvolvimento<br />

do Brasil”, disse Skaf. “Não é uma<br />

campanha da Fiesp, é uma campanha de todas<br />

as entidades que estão aqui”, ressaltou.<br />

CPMF<br />

“Não tenho dúvida que a sociedade fará<br />

pressão muito forte junto aos congressistas”,<br />

disse Skaf, para evitar aumento de impostos e<br />

a recriação da CPMF (o imposto do cheque,<br />

extinto em 2007 graças à mobilização popular,<br />

com importante papel da Fiesp). “E não<br />

tenho dúvida de que os congressistas reagem<br />

às pressões da sociedade.”<br />

A campanha “Não Vou Pagar o Pato” é uma<br />

iniciativa da Frente Nacional contra o Aumento<br />

de Impostos, liderada por Skaf e criada<br />

em 3 de setembro, com amplo apoio de<br />

entidades de diversos setores.<br />

Para assinar o manifesto, basta acessar:<br />

www.naovoupagaropato.com.br<br />

5


UMA PALAVRA<br />

POSITIVA<br />

Entrevista com o diretor<br />

adjunto do <strong>CIESP</strong> COTIA,<br />

Dr. Walter Sacca, com<br />

uma reflexão otimista<br />

para a indústria.<br />

É<br />

difícil encontrar uma palavra de equilíbrio<br />

adequada neste clima de pessimismo,<br />

com previsão de extensão de<br />

até 2 anos do sistema econômico sem alívio.<br />

Sabemos que a saída para o retorno do desenvolvimento,<br />

passa necessariamente por<br />

uma economia forte e que hoje não pode<br />

prescindir de uma indústria forte. O Brasil<br />

já teve, entre os anos 50 e 80 de períodos de<br />

crescimento chinês, 7 a 7,5%, onde a indústria<br />

tinha uma participação no PIB de 25% e hoje<br />

se restringe a menos de 9%. A partir de um<br />

presidente que falava que aqui só se produzia<br />

carroças, mas que ao invés de tentar consertar<br />

as carroças resolveu importá-las e as políticas<br />

que se seguiram foram errôneas, com os<br />

governos utilizando-se do câmbio para frear<br />

a inflação e juros altos para frear o consumo.<br />

Foram governos sem visão estrategista, sem<br />

olhar para o que acontecia no mundo. Todos<br />

os países, hoje considerados desenvolvidos,<br />

em certo momento utilizaram o câmbio e<br />

os juros subsidiados para se desenvolverem<br />

e instalarem um parque industrial forte e exportador.<br />

Uma vez desenvolvidos, criticaram<br />

os países em desenvolvimento por usarem<br />

estas mesmas politicas, e ainda hoje as criticam.<br />

Todo país deve ter uma indústria forte.<br />

Veja que quando a Inglaterra saiu de Cingapura,<br />

que deixou de ser colônia, fixou uma<br />

legislação rígida, onde por lei a participação<br />

da indústria no PIB não poderia ser inferior a<br />

20%, com sérias sanções, nos moldes da nossa<br />

lei de responsabilidade fiscal.<br />

6<br />

O que poderia falar de positivo é que nesse<br />

período o Brasil formou um quadro profissional<br />

de engenheiros, arquitetos, urbanistas,<br />

técnicos, que apesar do criticado nível educacional<br />

brasileiro, através do esforço autodidata,<br />

desenvolveu excelente conhecimento, e<br />

pode ser a alavanca que o Brasil precisa, com<br />

criatividade e inovação, voltar a crescer com<br />

sustentabilidade e avançar para um mundo<br />

melhor. Essa é a palavra de otimismo que devemos<br />

passar neste momento, porque matéria<br />

prima boa nós temos , é só o governo não<br />

atrapalhar de novo.<br />

Outro ponto otimista para a região é a inauguração<br />

da escola SENAI em Cotia, ainda<br />

este ano. Dentro das 42 regiões em que o<br />

<strong>CIESP</strong>/FIESP é dividido no estado de São<br />

Paulo, a regional de Cotia e mais 5 cidades<br />

circunvizinhas, é a 6ª em arrecadação, daí o<br />

nosso esforço, junto com outros colaboradores,<br />

para a instalação do SESI em Cotia, que<br />

já vai passar por ampliação, e do SENAI, para<br />

melhorar o fornecimento de mão de obra<br />

qualificada para a nossa região. É certo que<br />

não poderemos atender a toda demanda da<br />

região, por isso foi feito um levantamento das<br />

maiores necessidades, e assim , no momento,<br />

vamos começar oferecendo cursos voltados<br />

para as necessidades das indústrias químicas,<br />

farmacêuticas e de plásticos, mas também<br />

não poderíamos prescindir da formação em<br />

eletrônica e mecatrônica. Formando profissionais<br />

aqui, voltados para as indústrias locais,<br />

haverá menor desgaste em deslocamentos<br />

para o jovem estudar.<br />

Sobre a revista do <strong>CIESP</strong>, para a qual tenho<br />

o prazer de dar esta entrevista, digo<br />

que a informação e a comunicação que<br />

faz da entidade para as indústrias tem sido<br />

excelente, e que para o caminho inverso, a<br />

comunicação e participação da indústria<br />

para com a comunidade, ela também está<br />

de portas abertas, pois é muito importante<br />

neste momento, saber quem faz o que,<br />

quem fabrica o que, que serviços presta,<br />

que experiências positivas cada um pode<br />

passar para outros, fazendo a indústria<br />

crescer como um bloco, por que como<br />

dizia o velho guerreiro, “QUEM NÃO SE<br />

COMUNICA SE ESTRUMBICA”.


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www.ciespcotia.com.br<br />

A única revista da região Oeste que alcança <strong>13</strong> municípios<br />

<strong>CIESP</strong> CASTELO: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de 7Parnaíba<br />

<strong>CIESP</strong> COTIA: Araçariguama, Cotia, Embu das Artes, São Roque, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista


ENTREVISTA COM<br />

DOMENICO DE MASI<br />

Por Marcos Bedendo e João Lino<br />

Domenico De Masi é um sociólogo<br />

italiano contemporâneo, famoso<br />

pelo seu conceito de “ócio criativo”<br />

segundo o qual o ócio, longe de ser negativo,<br />

é um fator que estimula a criatividade pessoal.<br />

Nasceu em Rotello, sul da Itália, 01/02/1938.<br />

Residiu em 3 cidades italianas: Nápoles, Milão<br />

e Roma. Aos dezenove anos, já escrevia<br />

para a revista Nord e Sud, artigos de sociologia<br />

urbana e do trabalho. Aos 22 anos, lecionava<br />

na Universidade de Nápoles. Mais recentemente,<br />

assumiu o posto de professor de sociologia<br />

do trabalho na Universidade de Roma<br />

“La Sapienza”. Entre 1978 e 2000, dirigiu a<br />

S3.Studium, escola de especialização em ciências<br />

organizacionais que fundou. Escreveu<br />

diversos livros, alguns deles tidos como revolucionários.<br />

Entre eles, se destacam: “Desenvolvimento<br />

Sem Trabalho”, “A Emoção e<br />

a Regra”, “O Ócio Criativo” e “O Futuro do<br />

Trabalho”. Em 2010, tornou-se cidadão honorário<br />

da cidade do Rio de Janeiro. Fomos<br />

encontrá-lo no Hotel Meliá, na Av. Paulista.<br />

Como surgiu a Valorização da palavra<br />

trabalho e depreciação da palavra ócio?<br />

De onde surgiu a ostentação pelo trabalho?<br />

Da origem religiosa, do catolicismo, do protestantismo<br />

e sobretudo do calvinismo. Para o<br />

católico o trabalho é a possibilidade de expiar<br />

o pecado original. No francês e português parir<br />

e trabalhar é a mesma palavra – trabalho. O<br />

trabalho do parto e o trabalho do “lavoro” é a<br />

mesma coisa. E isso vai criar uma nova ascensão<br />

do trabalho e o ócio como impossibilidade<br />

de expiar o pecado original. Isso na época<br />

rural.<br />

O capitalismo chega com o protestantismo,<br />

sobretudo com Calvino, com a teoria de que<br />

somos premiados por Deus não quando morremos,<br />

mas sim nesta vida. Tem que ser virtuoso.<br />

Se você não for virtuoso na sua profissão,<br />

você é um pecador. E o trabalho é visto como<br />

prova da graça divina. São os dois elementos<br />

que há no espirito por traz do trabalho. Há um<br />

8<br />

Domenico de Masi com João Lino<br />

problema do trabalho com o capitalismo, que<br />

se você não trabalha você não ganha (dinheiro).<br />

Isso é importante, muito trabalho, muito<br />

dinheiro. E quanto mais trabalho, mais bençãos.<br />

Este estereótipo é o que de fato estamos<br />

vivendo.<br />

A única e grande categoria que ainda permanece<br />

com este esteriótipo são os gerentes.<br />

Sobretuto em países católicos. Os gerentes,<br />

na Alemanha trabalham até às 5 da tarde. Mas<br />

no Brasil, na Espanha, na Itália, ele fica até mais<br />

tarde, ele quer ficar até mais tarde.<br />

Mas na China e na Índia também se tem<br />

essa cultura de ficar até mais tarde...<br />

Mas o gerente na India e na China não é indiano,<br />

não é chinês, não é brasileiro, ele é americano.<br />

Porque o gerente estuda no livro americano,<br />

ele estudou na business school americana, se<br />

você vai numa livraria de aeroporto, todos os<br />

livros para gerentes são de autores americanos.<br />

Os livros dos brasileiros, dos europeus, são todos<br />

copiados de livros americanos.<br />

Na sua perspectiva, esse tipo de trabalho<br />

visto na China, na Índia, na Coreia,<br />

também vem dessa orientação americana?<br />

Totalmente. Os demais países são muito presos<br />

à ideia americana de trabalho. Veja por<br />

exemplo o Japão. O Japão é uma loucura,<br />

porque no ocidente, o conceito do trabalho<br />

estava declinando. E aí chega o Japão e se porta<br />

de modo terrível, considerando o tempo de<br />

trabalho como algo místico.<br />

E o quanto mais forte é a perspectiva<br />

do trabalho frente à esta perspectiva de<br />

felicidade?<br />

Eu sinto que vem tendo uma grande mudança.<br />

A felicidade começa no trabalho, mas não<br />

como felicidade, como dever, que é uma coisa<br />

diferente da felicidade. O trabalho é um dever,<br />

não é felicidade. A felicidade é o fruto do trabalho.<br />

Taylor, Ford, criam a linha de montagem<br />

mas isso não é felicidade, me permite ganhar<br />

o dinheiro, que é o fruto do trabalho, que deve<br />

me trazer felicidade. Porque o trabalho é dever.<br />

O tempo livre é prazer. É família, amor, toda<br />

essa história. E a felicidade então começa no<br />

trabalho. Mas essa é uma conquista recente.<br />

Quando falamos “trabalho”, isso está muito relacionado<br />

ao trabalho operário. Quando Marx<br />

escreve O Capital, Manchester era a cidade<br />

mais avançada do mundo e 97% de todos os<br />

trabalhadores eram operários. Hoje na Itália<br />

são apenas 33% de operários. O restante são<br />

analistas, ou gerentes, ou criativos. Mas ainda<br />

estamos muito baseados no trabalho operário.<br />

Conforme foram se alterando as perspectivas<br />

do trabalho operário para o trabalho criativo,


“Google, Microsoft, etc, estão no limite extremo da visão de gerente<br />

americano. É um infantilismo. Não como um fato adulto, da pessoa que<br />

se realiza, mas como um bando de crianças, com o seu pebolim.”<br />

(Domenico de Masi)<br />

vão se misturando os conceitos de trabalho e<br />

felicidade. Porque um criativo pode trabalhar<br />

e ser feliz, mas um mineiro não consegue trabalhar<br />

e ao mesmo tempo ser feliz. Se o minerador<br />

é feliz trabalhando, ele é um alienado. É<br />

um louco.<br />

Isso desta perspectiva mais contemporânea<br />

de emprego, e de empresas que tentam<br />

deixar seus funcionários mais felizes dentro<br />

delas, como o Google e o Facebook?<br />

Google, Microsoft, etc, estão no limite extremo<br />

da visão de gerente americano. É um<br />

infantilismo. Não como um fato adulto, da<br />

pessoa que se realiza, mas como um bando de<br />

crianças, com o seu pebolim. É uma ofensa à<br />

inteligência humana. Eles estão no limite da<br />

delinquência. Steve Jobs era um grande delinquente,<br />

que se fizesse o que fazia no passado, e<br />

estivesse vivo, hoje estaria preso.<br />

E os alunos recém formados, que<br />

saem interessados em trabalhar nessas<br />

empresas?<br />

Sim, porque a alienação e os cretinos são<br />

muitos no mundo. Mas não são cretinos por<br />

natureza, são cretinos pela educação. Eles são<br />

educados para a imbecilidade, para o infantilismo.<br />

E são pessoas infantis, saem infantis das<br />

escolas de negócios. As escolas de negócios<br />

são a última fábrica de imaturos. A criatividade<br />

te dá liberdade. Te dá autonomia. As empresas<br />

trabalham com subordinação, com competitividade.<br />

A criatividade, dizia Le Corbusier,<br />

nasce num ambiente sereno mas se tiver uma<br />

relação competitiva, não há criatividade. A<br />

criatividade é outra coisa.<br />

Todas as grandes inovações não nascem de<br />

grandes empresas. O Facebook não nasceu de<br />

uma grande empresa, nasceu numa universidade.<br />

As grandes ideias hoje não nascem nas<br />

empresas, porque elas são infantis.<br />

Tenho percebido entre os alunos que eles<br />

queriam sair para trabalhar em grandes<br />

empresas industriais, e hoje eles saem para<br />

trabalhar em tecnologia (como Facebook<br />

ou Google), mas também saem para trabalhar<br />

em start ups. Eles criarem sua própria<br />

empresa.<br />

Quando os jovens pensam em trabalhar,<br />

pensam em trabalhar com teatro, pensam<br />

trabalhar com dança, em empresas pequenas,<br />

próprias, eu acho que eles acham estúpido ir<br />

trabalhar numa grande empresa. Porque a<br />

grande empresa não é realizadora, ela é competitiva.<br />

Eu acho que um jovem inteligente<br />

vai querer trabalhar por conta própria, ou vai<br />

trabalhar como você trabalha, com liberdade.<br />

Você neste momento está aqui, não está no<br />

escritório. Eu vejo que um bancário está no escritório.<br />

Eu imagino que um jovem inteligente<br />

não vai querer trabalhar na Unilever, não vai<br />

querer trabalhar no Google.<br />

Isso já é uma perspectiva do trabalho<br />

pós-industrial...<br />

Certo, certo. É trabalho pós-industrial, é um<br />

teletrabalho. Olhe lá fora (aponta para a rua de<br />

São Paulo). Isso é um manicômio. Tudo isso<br />

que se vê de carros, estão indo para o trabalho,<br />

sendo que todos eles poderiam trabalhar em<br />

casa, ou podem trabalhar juntos em algum outro<br />

local, como nós estamos fazendo. E não é a<br />

informação que vai até o homem. É o homem<br />

que tem que ir até a informação. E isso é uma<br />

loucura, porque as informações são transportadas<br />

num “bit”, e os automóveis são mais difíceis<br />

de serem enviados por aí.<br />

São Paulo é uma demonstração concreta da<br />

loucura da organização industrial que se prolonga<br />

pela perspectiva pós-industrial, mas nos<br />

comportamos como se estivéssemos na era<br />

industrial. É uma loucura.<br />

Veja o caso dos jornalistas. Os jornalistas todos<br />

os dias de manhã vão até a redação. Fazer<br />

o que?<br />

Sair significa ter que enfrentar o trânsito, nós<br />

perdemos 2 horas para vir do aeroporto até<br />

aqui, e isso foi às 5 da manhã. Se tivéssemos<br />

chegado ao meio dia, teríamos demorado 4<br />

horas!? É uma loucura. É uma perda enorme<br />

de dinheiro, de tempo, de tudo.<br />

Sobre a preocupação da distribuição<br />

de renda. Como você vê, ou como<br />

pode acontecer para se ter uma melhor<br />

distribuição de renda? A revista FORBES<br />

publicou que 86 das maiores fortunas<br />

do mundo têm o mesmo patrimônio<br />

que 3.5 bilhões de pessoa.<br />

A grande diferença do comunismo e do capitalismo<br />

é que o comunismo sabia como dividir<br />

a riqueza, mas não sabia como produzi-la.<br />

Já o capitalismo sabe produzir a riqueza, mas<br />

não sabe como distribuí-la. Isso significa que<br />

o comunismo perdeu, mas o capitalismo não<br />

ganhou.<br />

O grande problema do capitalismo e do ocidente<br />

é que ele não deixa distribuir a riqueza.<br />

Em 2008, no início da crise, na Itália 10 italianos<br />

tinham a riqueza de 3,5 milhões de italianos.<br />

Agora esses 10 italianos têm a riqueza de<br />

6 milhões de italianos. O problema com essa<br />

concentração é que ajuda a se consumir mais<br />

algumas dezenas de unidades de Ferraris, mas<br />

faz com que não se consumam milhões de<br />

roupas, de cachecóis…e o consumo se reduz.<br />

E o capitalismo regride.<br />

A concentração de renda traz duas consequências<br />

principais. A primeira é que aumenta<br />

a violência social. A segunda é que se diminui<br />

o consumo. E se diminui o consumo, diminui<br />

a produção. Se diminui a produção, a economia<br />

entra em crise. E a crise atual é uma crise<br />

da falta de distribuição da riqueza.<br />

E com todas as facilidades que o Brasil<br />

tem, de recursos minerais, de clima, por<br />

que a nossa indústria está recuando?<br />

Hoje estamos com a participação da<br />

indústria em 9% do PIB, bem menor do<br />

que 20 anos atrás, quando era 25%.<br />

O Brasil não é um mau produtor. O Brasil é o<br />

décimo produtor de industrializados do mun-<br />

9


do. E existem 896 países no mundo. Não se<br />

produz pouco, se produz muito no Brasil. O<br />

Brasil tem um problema de distribuição de riqueza,<br />

não de produção de riqueza.<br />

Será que isso não se dá pelo potencial<br />

de crescimento que nós brasileiros<br />

enxergamos, e que nunca vemos<br />

realizado?<br />

Olha, eu ando por muitos países. Viajo bastante<br />

pelos países latinos. Que países que<br />

você entende que estão melhores do que o<br />

Brasil?<br />

O Brasil cresceu bastante nos últimos 10<br />

anos, aumentou muito o PIB per capita. Vocês<br />

têm uma parte cultural muito bonita, um<br />

país muito belo. Qual é a situação mundial da<br />

indústria? A indústria caiu em todo o mundo.<br />

É como a agricultura no passado. Já foi<br />

90%, hoje é muito menos. A indústria também<br />

já foi grande, já teve seu apogeu. Hoje<br />

ela vai cair. Por que? Em função do terciário.<br />

Dos serviços. Se reduz a indústria, aumenta o<br />

terciário, o segmento de serviços.<br />

A indústria tem um mundo finito. Não iremos<br />

diminuir a produção, mas iremos diminuir<br />

os operários. Em 2030 teremos 60% a<br />

menos de pessoas empregadas. 60% menos<br />

postos de trabalho.<br />

E as revoltas nas periferias de Paris,<br />

de um grupo de pessoas que tinham<br />

toda a assistência do governo, e eles se<br />

revoltaram porque não tinham o que<br />

fazer, falta de ocupação.<br />

Esses são algumas coisas diferentes. Porque<br />

eles têm, por exemplo, o que comer, mas não<br />

tem dignidade. E na sociedade industrial, a<br />

dignidade vem exclusivamente do trabalho.<br />

Na sociedade pós-industrial, a dignidade<br />

vem da cultura. Agora, se não há dignidade,<br />

eles são marginais. E também não há cultura.<br />

Disso tratou muito bem Keynes. Keynes dizia<br />

em 1930, que o problema do tempo livre<br />

é o problema da falta de cultura. Porque se<br />

há cultura, vão escrever, vão ler, vão visitar os<br />

amigos (vão viver!). Vão fazer uma viagem,<br />

etc, etc. O problema da sociedade pós-industrial<br />

é o problema da cultura. (Aprender a ter<br />

e a valorizar cultura).<br />

E como podemos ensinar isso?<br />

Nós temos uma grande deficiência, que os<br />

antropólogos chamam de gap cultural. O gap<br />

cultural é um fenômeno em que vivemos em<br />

uma época com as regras culturais das épocas<br />

precedentes. Na época industrial, vivemos<br />

como se estivéssemos na época rural. Agora<br />

estamos na época pós-industrial, e vivemos<br />

como se estivéssemos na época industrial.<br />

A sociedade pós-industrial tem uma forte<br />

inclinação ao tempo livre. Enquanto a sociedade<br />

industrial tem uma forte inclinação ao<br />

trabalho. Agora, como vamos educar para o<br />

tempo livre se as universidades educam para<br />

o trabalho? Esse é o cultural gap.<br />

A perspectiva pós-industrial, no seu<br />

livro é uma perspectiva de avanços<br />

culturais, de produção cultural e estética.<br />

Como você vê isso acontecendo, ou não<br />

acontecendo, no Brasil?<br />

Brasil é bastante pós-industrial. Primeiro, a<br />

economia já é fortemente concentrada no<br />

setor de serviços. Grande parte dos trabalhadores<br />

estão alocados na área de serviços.<br />

Do ponto de vista de mercado de trabalho, é<br />

pós-industrial.<br />

Na produção de informação, a mídia, a televisão,<br />

a internet, o facebook, é muito forte. A<br />

produção estética, o Brasil é o grande produtor<br />

estético da Am. Latina. O Design é muito<br />

importante, a arquitetura é importantíssima.<br />

A arquitetura brasileira é muito forte.<br />

E o futuro do trabalho no Brasil,<br />

o que você acha?<br />

Eu acredito que o Brasil, assim como os países<br />

mediterrâneos como a Itália, a Espanha, estão<br />

muito bem preparados para o futuro do trabalho<br />

e a sociedade pós-industrial, para viver o<br />

tempo livre. Mais do que os Estados Unidos,<br />

a Alemanha, os países protestantes. Acho que<br />

estamos mais bem preparados para viver o<br />

tempo livre.<br />

MISSÃO EMPRESARIAL<br />

À CUBA<br />

FEIRA INTERNACIONAL DE HAVANA<br />

FIHAV 2015<br />

A FIESP, <strong>CIESP</strong>, CNI e APEX BRASIL convidam empresários para<br />

fazer negócios na principal feira de CUBA.<br />

Objetivos: Promover a exportação de produtos e marcas brasileiras;<br />

conhecer e prospectar in loco tendências de mercado, preferência<br />

de consumidores, oportunidades para inserção de produtos<br />

brasileiros e formas de acesso ao mercado cubano. Prospectar oportunidades<br />

de investimentos no âmbito da zona Especial de Desenvolvimento<br />

de Mariel.<br />

Benefícios: Participação na feira, visitas guiadas, seminário sobre<br />

como fazer negócios no mercado cubano, encontro de negócios,<br />

acompanhamento técnico e participação no catálogo oficial da missão.<br />

De 31 de outubro a 7 de novembro de 2015<br />

Informações pelo tel: 3549-4499<br />

10<br />

BRASILEIRA VENCE<br />

OLIMPÍADA MUNDIAL DE<br />

ENGENHARIA NUCLEAR<br />

A estudante Alice Cunha da Silva conseguiu uma façanha, para os<br />

padrões educacionais do Brasil, acaba de vencer a OLIMPÍADA<br />

MUNDIAL DE UNIVERSITÁRIOS, promovida pela World<br />

Nuclear University, após disputa com outros quatro finalistas no dia<br />

17/9/15, em apresentação na sede<br />

da Agência Internacional de Energia<br />

Atômica, na Áustria. Alice levou o<br />

troféu, com uma dissertação sobre<br />

a produção de radioisótopos, depois<br />

de uma longa jornada para chegar<br />

à última faze. Ela está se formando<br />

em engenharia nuclear pela UFRJ, e<br />

mostra que para quem tem talento e<br />

dedicação, os obstáculos são superados<br />

de forma vibrante.


Cuide<br />

de sua<br />

vida<br />

Por Tom Coelho<br />

“A maioria de nós prefere<br />

olhar para fora e não<br />

para dentro de si mesmo.”<br />

(Albert Einstein)<br />

Usain Bolt vence Justin Gatlin na final dos 100m rasos<br />

Observe a chegada da prova de<br />

100 metros no Mundial de<br />

Atletismo de Pequim, na qual o<br />

jamaicano Usain Bolt venceu o norte-americano<br />

Justin Gatlin por apenas 1 centésimo<br />

de segundo. Enquanto Bolt projeta a cabeça<br />

para frente, na linha de chegada, Gatlin<br />

a inclina para a esquerda, possivelmente<br />

tentando observar com visão periférica o<br />

desempenho de seu adversário.<br />

É evidente que a ínfima diferença de tempo<br />

que determinou campeão e vice decorreu<br />

de aspectos diversos, desde a largada, com<br />

o tempo de reação na saída dos blocos, passando<br />

pelo desempenho durante a fase de<br />

aceleração até a chegada. Porém, é possível<br />

que o americano ganhasse aquele único<br />

centésimo se tivesse focado exclusivamente<br />

em si, em vez de se preocupar com o concorrente...<br />

Isso remete a uma lição válida para todos<br />

nós, seja na vida pessoal ou profissional: olhe<br />

menos para os lados e procure cuidar de sua<br />

própria vida para alcançar o almejado sucesso.<br />

No mundo corporativo, é muito comum<br />

vermos a inveja preconizar quando alguém<br />

recebe um elogio ou uma promoção. O que<br />

poderia funcionar como inspiração, oferecendo<br />

lições a serem compartilhadas para<br />

o autodesenvolvimento de todos, alimenta<br />

um comportamento egoísta, provocando<br />

reflexões como “Por que não fui eu a pessoa<br />

contemplada?”, ou ainda pior, “Esta pessoa<br />

não merecia tal reconhecimento!”.<br />

Por isso, lembre-se do seguinte. Aprenda a<br />

olhar para frente, vislumbrando seu futuro,<br />

pois é lá que você passará o resto de sua vida.<br />

Imagine-se um, cinco, dez, vinte e cinco anos<br />

adiante e responda a si mesmo o que estará<br />

fazendo, quem estará ao seu lado, quais serão<br />

suas conquistas e, fundamentalmente, qual o<br />

legado que estará construindo.<br />

É válido também olhar eventualmente para os<br />

lados desde que para aprender com seus pares<br />

e, desta forma, impulsionar sua trajetória.<br />

Porém, jamais se esqueça de olhar para trás,<br />

não com o intuito de contemplar de forma<br />

melancólica o passado (diz um provérbio<br />

russo que “ter saudades do que já passou é<br />

correr atrás do vento”) mas sim de observar<br />

o quanto do caminho já percorreu, enaltecendo<br />

suas vitórias, saboreando os frutos<br />

de sua evolução, aprendendo a deixar para<br />

trás tudo o que não precisa carregar consigo,<br />

como mágoas, ressentimentos e frustrações.<br />

Ouça sua intuição e siga as batidas de seu<br />

coração!<br />

Tom Coelho é educador, palestrante em gestão<br />

de pessoas e negócios, escritor com artigos<br />

publicados em 17 países e autor de oito livros.<br />

E-mail: tomcoelho@tomcoelho.com.br.<br />

Visite: www.tomcoelho.com.br<br />

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11


12<br />

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<strong>13</strong>


HEADHUNTING<br />

OU OUTPLACEMENT?<br />

Entrevista com Plínio Sergio de Cerqueira Leite<br />

Por João Lino<br />

Para esclarecer a diferença entre<br />

Headhunting e Outplacement, ambos<br />

muito procurados nesta época de<br />

crise, fomos entrevistar Plinio Sergio, sócio<br />

fundador da CL Executive Search & Interim<br />

Management. Plinio é administrador<br />

de empresas – PUC – SP com extensão em<br />

controladoria pela ADIFEA – USP. Desenvolveu<br />

sua carreira profissional de forma<br />

crescente até ocupar posições de Controller,<br />

Diretor Administrativo Financeiro e Diretor<br />

Superintendente. Em 1998, alterou o rumo<br />

de sua carreira, passando a desenvolver atividades<br />

como Interim Manager e, na sequência,<br />

headhunter.<br />

O que faz um Headhunter?<br />

PS – A atividade de headhunting é demandada<br />

por uma empresa para identificar no<br />

mercado um profissional qualificado, podendo<br />

estar empregado ou não. Quando?<br />

Sempre que a busca se dê para uma posição<br />

estratégica, confidencial, com especialização<br />

diferencial, ou quando houver alto volume<br />

de contratações, que extrapolem a capacidade<br />

de processamento dos recrutadores<br />

internos das empresas. Os honorários da atividade<br />

são sempre suportados pela empresa<br />

contratante.<br />

14<br />

des ou precisa se recolocar. O assessorado vai<br />

ser orientado como: confeccionar seu CV, se<br />

portar em uma entrevista, desenvolver sua<br />

network, dirigir sua busca de recolocação.<br />

Pode receber, também, orientação psicológica,<br />

de carreira e mesmo como “pensar fora<br />

da caixa”. Os assessorados são treinados para<br />

trabalharem na sua recolocação, logo são eles<br />

que irão desenvolver o processo de busca.<br />

Não há nenhuma garantia de que no fim do<br />

processo o profissional vai estar recolocado.<br />

Os honorários são suportados pela pessoa<br />

jurídica ou pela pessoa física demandantes<br />

do processo e não resultam em garantia de<br />

sucesso da atividade.<br />

Quais são as dicas que posso dar de uma forma<br />

genérica:<br />

Quando há a necessidade de buscar uma<br />

nova colocação, saiba que o headhunter vai<br />

O que faz o Outplacement?<br />

PS – A atividade de outplacement é demandada<br />

pela empresa ou por uma pessoa física<br />

com o objetivo de assessorar o profissional<br />

que acaba de ser dispensado de suas atividarecebê-lo<br />

para recepcionar seus dados no<br />

banco de talentos dele. No entanto, somente<br />

vai resolver a sua necessidade na busca de<br />

uma nova atiuvidade se tiver uma posição<br />

em andamento;<br />

Explorem as mídias sociais, em especial o<br />

linkedin. Esta é uma ferramenta poderosa e<br />

ajuda expressivamente na sua recolocação<br />

ou mesmo na recepção de novas propostas<br />

profissionais.<br />

Como você atua para contratar<br />

o profissional?<br />

PS – O processo começa com uma longa<br />

conversa com o requisitante, para entender<br />

sua demanda, a organização, o momento da<br />

empresa, como ela se encontra posicionada<br />

no mercado, em qual posição o profissional<br />

vai atuar, quem será seu superior, quem serão


“Todo cidadão, em qualquer atividade, deve ter<br />

um plano alternativo, ou vários planos, B, C, D, E, F<br />

para não ser pego no contra pé.”<br />

(Plínio Sergio de Cerqueira Leite)<br />

seus pares e em qual contexto o profissional<br />

em foco irá atuar....<br />

Na sequência, iniciamos a busca em nosso<br />

banco de dados privado. Se não encontrarmos<br />

vamos procurar no mercado, através<br />

de processos de headhunting, indicações e<br />

pesquisa em mídias sociais. Assim, pode se<br />

dizer que aqueles que estiverem no nosso<br />

banco de dados tem mais chances de encontrar<br />

uma colocação, pois são os primeiros a<br />

serem listados.<br />

Estabelecida a lista, voltamos com o requisitante<br />

e definimos os candidatos que irão para<br />

o que chamamos de lista curta e validamos<br />

o processo.<br />

Cabe comentar que o processo se operacionaliza<br />

a 4, 6 mãos, já que a interação com o<br />

RH e o requisitante da empresa contratante é<br />

mandatória para o sucesso da demanda,<br />

Por fim, a título de curiosidade, comento<br />

que, por vezes, de acordo com o dinamismo<br />

do mercado, e as variáveis que vão surgindo<br />

na evolução das atividades, o processo iniciase<br />

com um perfil e termina com outro.<br />

Há uma política no Brasil de dispensar<br />

o executivo depois de uma certa idade,<br />

o que você aconselha?<br />

Esta é uma das perversidades do mercado de<br />

trabalho e de fato acontece. Como em todas<br />

as situações, apresentam-se três verdades: a<br />

do candidato, a da empresa e a de fato. Há<br />

argumentos prós e contras nas três verdades.<br />

Na prática, há uma perda de empregabilidade<br />

conforme o profissional envelhece. Muitas<br />

ações e iniciativas vem sendo empregadas<br />

para minimizar esta questão, mas muito<br />

aquém da necessidade. Este fato não ocorre<br />

somente no Brasil. No exterior a história se<br />

repete, mas com menor intensidade.<br />

Posso dizer que faço minha parte. Sempre<br />

que posso procuro alocar seniores nos<br />

processos. E mais, um de nossos produtos,<br />

Interim Management*, recepciona muito bem<br />

os “velhinhos”.<br />

O que aconselho aos executivos é terem<br />

sempre um plano B, C, D desde o começo<br />

da sua carreira pois, certamente, em determinado<br />

tempo, será demitido, e ele deve estar<br />

preparado para isso de forma a não ser pego<br />

no contra pé.<br />

Ninguém pode ficar apenas com o plano A,<br />

emprego CLT. Mesmo um pequeno ou médio<br />

empresário, precisa alternativas desenhadas,<br />

pois a qualquer momento pode aparecer<br />

um concorrente mais poderoso, um novo<br />

produto ou serviço mais qualificado.<br />

Meu discurso se aplica à minha história: Plano<br />

A ser executivo (sou “velhinho”, 58 anos,<br />

não tenho empregabilidade); Plano B, atuar<br />

como gestor interino – Interim Management;<br />

plano C, ter uma renda complementar - a minha<br />

mulher tem um café - e o plano D, minha<br />

atividade atual, Headhunter. Continuo atento<br />

aos planos E, F, G.....<br />

Plinio Sergio de Cerqueira Leite<br />

www.clsearch.com.br<br />

*INTERIM MANAGEMENT - A atividade de Interim<br />

Management (Gestor Interino) consiste na alocação de<br />

profissionais com larga experiência em posições de alto nível<br />

(coordenadores, gerentes, diretores, presidentes, membros de<br />

conselho) para o desenvolvimento de atividades específicas<br />

em períodos pré-estabelecidos.<br />

15


CASTELO | em ação<br />

ALMOÇO COM EMPRESÁRIOS<br />

NO <strong>CIESP</strong> CASTELO<br />

Aconteceu no dia 21 de agosto mais um concorrido almoço com<br />

nossos associados empresários, aonde o 1º vice-diretor Sergio<br />

Marchesi lembrou a todos os inúmeros serviços que o <strong>CIESP</strong> dispõe<br />

para seus associados, gratuitamente, mas que são pouco utilizados e<br />

estão inteiramente à disposição<br />

de todos, para melhorar a performance<br />

das indústrias.<br />

Curso “Inclusão de Pessoas com Deficiência e Aprendizes<br />

no Mercado de Trabalho – Diretrizes Legais,<br />

Melhores Práticas e Cases de Inclusão”<br />

O DEPAR desenvolve o Programa Sou Capaz desde 2010, em parceria<br />

com o <strong>CIESP</strong>, onde realizamos Fóruns e Cursos com o objetivo<br />

de orientar e debater com o setor industrial os diversos aspectos sobre a<br />

inclusão das pessoas com deficiência, reabilitados e aprendizes no trabalho.<br />

No ano passado lançamos o Sou Capaz Itinerante com a previsão<br />

de levar o programa para 11 regionais do DEPAR, no entanto, o sucesso foi<br />

tão grande e, para atender a inúmeros pedidos, este número foi ampliado<br />

e percorremos <strong>13</strong> regionais do Estado de São Paulo. Foram mais de 1500<br />

representantes de indústrias, instituições e órgãos públicos participantes de<br />

seus Fóruns e Cursos.<br />

Neste ano esta história de sucesso continua. O Sou Capaz Itinerante<br />

2015 estará presente em mais 12 regiões do Estado de São<br />

Paulo, sendo uma delas a sua regional.<br />

• Objetivo: fornecer ao empresário todas as ferramentas necessárias para<br />

estruturar e implantar um programa de promoção da inclusão e a gestão de<br />

ambientes inclusivos em sua empresa, englobando desde o conhecimento<br />

de normas regulatórias até as melhores práticas e cases de mercado.<br />

16<br />

• Público-alvo: Profissionais da indústria das áreas de recursos humanos,<br />

saúde, segurança do trabalho e afins.<br />

• Carga horária: 16 horas (2 dias/08hs).<br />

• Local de realização: <strong>CIESP</strong> Castelo<br />

• Curso gratuito.


CASTELO | em ação<br />

<strong>CIESP</strong> CASTELO<br />

TRABALHANDO EM PROL<br />

DOS SEUS ASSOCIADOS<br />

GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS – 15/09/2015<br />

No último dia 15 de setembro a Secretária Dulce Helena Cazzuni debateu<br />

com as indústrias do município de Osasco ”O Plano Municipal de Gestão<br />

Integrada de Resíduos Sólidos “ que em breve será regulamentado em lei<br />

municipal.<br />

A ideia central do plano é estimular um estilo de vida sustentável em Osasco<br />

e para isto a participação da industrias na construção de um diagnóstico dos<br />

problemas enfrentados será importante na implantação das normas.<br />

Próximo encontro sobre Mobilidade Urbana em 06 de outubro as 8h00 no<br />

Ciesp Castelo: Rua Paula Rodrigues, 61 - Jd. Piratininga - Osasco/SP<br />

PALESTRA: FLEXIBILIZAÇÃO TRABALHISTA<br />

EM ÉPOCA DE CRISE – 16/09/2015<br />

Com o intuito de orientar aos empresários que querem preservar sua atuação<br />

no mercado competitivo e a manutenção do emprego de seus trabalhadores<br />

nestes momentos de instabilidade do mercado, o <strong>CIESP</strong> Castelo<br />

convidou o Dr. Marco Aurélio Vizioli, gerente do Departamento Sindical<br />

da FIESP, que apresentou os “Instrumentos jurídicos contemplados pela legislação<br />

para evitar demissões” (Banco de Horas; Férias Coletivas; Licença<br />

Remunerada; Redução da jornada de trabalho e de salários - Lei 4.923/65 e<br />

PPE ); e o Sr. José Erlan Dias Alves, coordenador de Relacionamento com<br />

a Indústria do SENAI, que falou sobre a operacionalização da “Lay Off ” e<br />

apresentação case GM.<br />

Industrias associadas ao <strong>CIESP</strong> poderão solicitar a apresentação através do<br />

e-mail: rp@ciespcastelo.com.br<br />

SEGUNDA <strong>ED</strong>IÇÃO DA PESQUISA SALARIAL<br />

<strong>CIESP</strong> CASTELO<br />

A segunda edição da Pesquisa Salarial, Benefícios e Práticas de RH do Ciesp<br />

Castelo acaba de ser distribuída às empresas associadas, participantes deste<br />

evento.<br />

Foram setenta e cinco cargos distribuídos entre as áreas Administrativo/<br />

Financeiro, Comercial/Vendas, Compras/Suprimentos, Facilities, Manutenção,<br />

Produção/Operação, Projetos, Qualidade, Recursos Humanos,<br />

Segurança do Trabalho e Tecnologia da Informação.<br />

Complementam a Pesquisa, vinte e um benefícios e nove práticas de Recursos<br />

Humanos.<br />

Nossos agradecimentos ao Sr. Carlos Bertazzi – Consultor da RH4YOU<br />

e aos participantes e ao Subgrupo de Remuneração e Benefícios e esperamos<br />

com isso, motivar mais empresas associadas a participarem da próxima<br />

edição.<br />

NOVOS ASSOCIADOS<br />

ciesp castelo:<br />

• Linde BOC Gases LTDA<br />

• KGF Ind. e Com. De Bicos para pulverização LTDA<br />

• Veyance Technologies do Brasil Prods de Engenharia LTDA<br />

• Pharma Special – Especialidades Químicas e Farmacêuticas LTDA<br />

• Conceito Ambiental Consultoria e Assessoria LTDA M.E<br />

Seminário de Crédito - Vários Bancos<br />

reunidos em um único evento<br />

Em parceria o SEBRAE e <strong>CIESP</strong> CASTELO reuniram dia 17 de setembro<br />

mais de 120 empresários de micro e pequenas empresas onde tiveram<br />

acesso a informação sobre os produtos do BNDES especialmente desenvolvidos<br />

à sua condição empresarial, além da possibilidade de tirar dúvidas<br />

diretamente com os técnicos dos maiores bancos brasileiros: Banco do<br />

Brasil, Bradesco, BNDES e Caixa Econômica Federal, a fim de viabilizar os<br />

produtos BNDES, além de outras oportunidades.<br />

Palestra: Liderança Inovadora para<br />

Resultados Sustentáveis – 29/09/2015<br />

Através da reflexão: A liderança de sua organização sabe como liberar as<br />

maiores e melhores contribuições de suas equipes em prol das prioridades<br />

mais críticas de sua empresa?<br />

O Prof. MS Derson Lopes, facilitador da Franklin Covey, nos leva a ver que<br />

O líder de hoje precisa enxergar os membros de sua equipe como “pessoas<br />

completas” – corpo, coração, mente e espírito – para poder gerenciá-los e<br />

liderá-los apropriadamente.<br />

Grandes Líderes se esforçam para criar um local de trabalho onde as pessoas<br />

querem estar e no qual podem dar o seu melhor, quantas vezes forem<br />

necessárias.<br />

Esse é o perfil necessário para liderar em tempo de crise!<br />

Próximos eventos<br />

OUTUBRO<br />

Melhores Empresas para se Trabalhar<br />

Venha descobrir como ser uma delas<br />

Café da Manhã - Dia 22 - Das 08h30 às 11h<br />

Almoço de Negócios<br />

Dia 23 - Às 12h30<br />

O Ciesp Castelo proporciona periodicamente um almoço de negócios aos empresários<br />

associados que tem como objetivo identificar potenciais negócios entre os participantes<br />

e oportunidade de apresentar seus produtos através de um pré-agendamento. O<br />

encontro também é uma oportunidade para estreitar laços entre os industriais da região,<br />

discutir problemas que afetam a indústria local, entre eles: logística, tributação, legislação,<br />

segurança, competitividade, burocracia, cenário da economia, entre outros.<br />

O Desafio da implementação da NR12<br />

Café da Manhã - Dia 29 - Das 8h30 às 11h00<br />

CURSOS<br />

PIS E CONFIS<br />

Como calcular e recolher – nas Modalidades cumulativo<br />

e não-cumulativo<br />

Dia 15 - Das 16h00 às 22h00<br />

NOVEMBRO<br />

Descomplicando a inovação<br />

Café da manhã - Dia 19 - Das 8h30 às 11h00<br />

Dezembro<br />

Almoço de Confraternização dos Associados<br />

Dia 04<br />

Veja toda a programação em nosso site<br />

www.ciespcastelo.com.br - Fone: (11) 3686-4714<br />

17


COTIA<br />

Prof. Alberto Parada, ao lado da diretora<br />

de RH do Ciesp Cotia, Kátia Três Rios<br />

Cursos Abertos <strong>CIESP</strong> COTIA<br />

GESTÃO ESTRATÉGICA DE COMPRAS<br />

E ESTOQUES NA CADEIA DE SUPRIMENTOS<br />

INSTRUTOR: Paulo Sérgio Ferreira Rago<br />

Código do Curso: 4602380001<br />

Área: Compras<br />

Data: 30 e 31 de outubro de 2015, das 09:00 às 18:00<br />

Data Início: 30/10/2015<br />

Entidade/Parceria: <strong>CIESP</strong>/FIESP<br />

Objetivos: Capacitar os integrantes em ferramentas de gestão de estoque e compras, bem como<br />

fornecer técnicas e conceitos para alta rotação de estoques e baixo custo de aquisição e estocagem.<br />

Programa: 1- Gestão de Materiais: Importância, evolução e tendências: Definição de suprimentos<br />

e logística; Porcentagem do custo de produto/serviço; Cadeia de valor (produtiva); Cadeia de suprimentos<br />

- 2-Gestão de compras: Planejamento; Modelo de compra/matriz material; Gestão de fornecedores<br />

(seleção, montagem da base e monitoramento); Processo de aquisição (requisição, cotação, emissão do pedido);<br />

Indicadores na função compras - 3-Gestão de estoque: De estoque para informação; Critérios para<br />

formação de estoque; Previsão de demanda (Método da média móvel e análise de regressão); Codificação<br />

de Materiais; Classificação de Materiais (Matriz de Materiais e Curva e ABC); Políticas de estoque; Cálculo<br />

do Estoque de segurança e Estoque máximo; Cálculo do ponto do pedido; Cálculo do lote econômico<br />

de compras; Custo de armazenagem; Indicadores na Gestão de Estoques.<br />

Quem Deve Participar: Profissionais de compras, logística, suprimentos, estoques, produção<br />

e vendas que buscam a racionalização e otimização das atividades de suprimentos.<br />

Instrutor/Expositor/Palestrante: Paulo Sérgio Ferreira Rago<br />

Dados do Instrutor/Expositor/Palestrante: ADM. COM ÊNFASE EM COMÉRCIO<br />

EXTERIOR. Diretor do Ceteal - Centro de Estudos Técnicos e Avançados em Logística. Bacharel<br />

em Administração de Empresas com ênfase em Comércio Exterior; com especialização em<br />

Logística de Transportes e Empresarial e MBA em Gestão Empresarial pela FGV. Atuando há<br />

mais de 16 anos em Logística com experiências.<br />

Carga Horária: 16 horas<br />

Investimento: R$ 340,00 associados ao <strong>CIESP</strong> ou dos sindicatos filiados a FIESP.<br />

R$ 510,00 não associados.<br />

A palestra DESCOMPLICANDO CARREIRAS, proferida por Alberto Parada, no <strong>CIESP</strong><br />

COTIA, dia 18 de setembro passado, teve mais de 30 profissionais de RH atentos para ouvir<br />

Colunista e Palestrante, especializado em carreira, Alberto atua há mais de 25 anos como executivo<br />

e 12 como Professor Universitário.<br />

Com graduação em análises de<br />

sistema e Administração de empresas,<br />

mestrado em gestão de negócios trouxe<br />

aos presentes novidades, novos conceitos com a finalidade de orientar e ajudar<br />

o profissional em suas decisões e motivando-o a alcançar seus objetivos.<br />

Criou no seu site a página “amigos indicam amigos” e em pouco tempo está<br />

sendo muito procurado por profissionais a procura de emprego e de empresas<br />

a procura de profissionais.<br />

DESCOMPLICANDO CARREIRAS<br />

VALUATION - QUANTO VALE A SUA EMPRESA? - COTIA<br />

INTRUTOR: Marco Aurélio Acocella<br />

Código do Curso: 4608260001<br />

Área: Financeira<br />

Data: 27 de novembro de 2015, das 09:00 às 18:00<br />

Data Início: 11/27/2015<br />

Entidade/Parceria: <strong>CIESP</strong>/FIESP<br />

Objetivos: Fornecer um método de avaliação da sua empresa.<br />

Programa: Conceituar e calcular o Payback descontado; Entregar e utilizar uma planilha semi<br />

preenchida para que os participantes exercitem os cálculos e a tomada de decisão.<br />

Resultado Esperado: Cada participante saia da oficina capacitado a calcular o valor de sua<br />

empresa (quer seja para vende-la quanto para analisar seus resultados).<br />

Quem Deve Participar: Empresários, gerentes financeiros, ou, aquelas pessoas responsáveis<br />

pela controladoria e/ou tesouraria.<br />

Instrutor/Expositor/Palestrante: Marco Aurélio Acocella<br />

Dados do Instrutor/Expositor/Palestrante: SUPERIOR COMPLETO. Trabalho como<br />

consultor voltado para micro e pequenas empresas há 21 anos; além de já ter atuado como instrutor<br />

ou facilitador em entidades como SEBRAESP; SENAC; Junior Achievement e <strong>CIESP</strong>;<br />

MBA FINANÇAS. Atuo há 17 anos como consultor na área financeira; notadamente voltado<br />

para pequenas e médias empresas; também fiz o plano de negócio de vários empresários que<br />

queriam iniciar seus negócios ou expandí-los. Por outro lado ministrei cursos no SEBRAE/SP<br />

por 7 anos e fiz a atualização do material de custos que eles utilizavam. Já fui instrutor no FIESP/<br />

<strong>CIESP</strong> por outras empresas.<br />

Carga Horária: 8 horas<br />

Investimento: R$ 180,00 associados ao <strong>CIESP</strong> ou dos sindicatos filiados a FIESP.<br />

R$ 270,00 não associados.<br />

Local: Rua Amor Perfeito, 200 - Jd. Colibri - 067<strong>13</strong>-290 - Mais Informações: (11) 4612-9722 - cursos@ciespcotia.com claudia@ciespcotia.com.br<br />

Observações: A confirmação do curso dependerá do número mínimo de participantes inscritos; O participante terá direito a certificado, tendo frequência mínima de 75%<br />

(setenta e cinco por cento); Após a confirmação do curso, não haverá devolução de taxa de inscrição, podendo somente ser transferida para outro curso 70% do valor pago.<br />

PALESTRA DO GERHIRS<br />

O EMPREEND<strong>ED</strong>OR - SONHAR GRANDE E TER<br />

A CAPACIDADE DE REALIZAR SEU SONHO<br />

Com Bernardo Leite - PALESTRA GRATUITA<br />

DIA 9/10 às 9:00h – <strong>CIESP</strong> COTIA<br />

Rua do Amor Perfeito, 200 - Cotia/SP<br />

Inscrições: claudia@ciespcotia.com.br - Tel.: 4612-9722<br />

Próximos eventos<br />

16/10/15 – Almoço dos Empresários,<br />

as 12h30 somente para associados<br />

21/10/15 – Reunião com AES Eletropaulo,<br />

as 9h00, na sede do <strong>CIESP</strong> em Cotia<br />

23/10/15 – Meio Ambiente, as 9h00. Venha tirar suas dúvidas<br />

NOVOS ASSOCIADOS ciesp cOTIA:<br />

• MN Consultoria e Serviços Elétricos Ltda. • Arbame S/A. Material Elétrico e Eletrônicos • Aluminac Esquadrias Metálicas Ltda.<br />

• HTS Lubrificantes do Brasil Ltda. • Fotoimpress Portais & Arts Gráficas Ltda. • S7 Soluções e Tecnologia Ltda – ME<br />

• Cervejaria da Mata • Ecos Escritório Contábil Ltda. • Hershey do Brasil Ltda. • Viagens & Bagagens • Indústrias Celta Brasil Ltda.<br />

18


Sala de Emprego mostra onde<br />

estão oportunidades de<br />

trabalho pelo Brasil<br />

Mais de oito milhões de pessoas estão desempregadas no país.<br />

Porém, setores de agricultura, comércio e indústria nunca deixam de contratar.<br />

Matéria publicada no Jornal Hoje - Compilação<br />

Atualmente, o que mais se ouve é gente reclamando<br />

da falta de trabalho. Não é para<br />

menos, já que são mais de oito milhões<br />

de pessoas desempregadas no Brasil. Nesse cenário,<br />

a Sala de Emprego mostra alguns caminhos<br />

para driblar a crise. Três setores nunca deixam de<br />

contratar: agricultura, comércio e indústria.<br />

A diretora comercial Renata Bouabci recebeu<br />

quatro propostas de emprego. Depois de seis<br />

meses sem trabalhar, ela escolheu a empresa que<br />

tinha o tamanho dos planos dela: “Eu tô me sentindo<br />

muito entusiasmada. São só três dias, mas<br />

de bastante coisa”.<br />

Renata agora faz parte do time de funcionários<br />

de uma indústria química e farmacêutica de São<br />

Paulo. Nos laboratórios em Taboão da Serra, na<br />

Região Metropolitana, são produzidos os medicamentos.<br />

Esse é um setor que passa longe da<br />

crise, impulsionado pelas vendas que cresceram<br />

10,42% de janeiro a março de 2014 no Brasil,<br />

segundo a Abrafarma.-Mais de 14 mil vagas no<br />

setor agropecuário--Vagas no varejo no interior<br />

de São Paulo.<br />

“Dentro da crise não é só o mercado que traz<br />

oportunidade, mas é como você desenha a sua<br />

empresa para crescer em situações adversas”,<br />

afirma Ricardo Grizzo, diretor superintendente<br />

da Blanver.<br />

Em outra fábrica em Itapevi, também na Grande<br />

São Paulo, são produzidas e estocadas substâncias<br />

para a fabricação de alimentos como sorvetes e<br />

achocolatados. A previsão é aumentar em 40% o<br />

faturamento das duas unidades até o fim do ano.<br />

Cleone Almeida também não tem do que reclamar:<br />

“Na situação que nós estamos, eu me sinto<br />

um sortudo, porque nosso país passa por uma crise<br />

realmente muito difícil, muitas lamentações, pessoas<br />

atrás de emprego. A gente vê aí pessoas daqui<br />

do nosso estado viajando para outros e até mesmo<br />

voltando porque, em outros estados também está<br />

com essa crise. E eu me sinto um sortudo”.<br />

Os dois estão entre os 28 novos funcionários<br />

contratados por uma empresa que fabrica sucos,<br />

refrigerantes e água. Eles vão trabalhar no setor<br />

vendas. Para vencer a crise, a empresa colocou<br />

em prática um planejamento estratégico que passa,<br />

principalmente, pela linha de produção.<br />

A empresa investiu R$ 12 milhões na modernização<br />

do parque industrial, adquiriu máquinas<br />

novas e modernas, instalou a quarta linha de<br />

produção. O foco agora é a redução de gastos e<br />

o aumento da produtividade, uma estimativa de<br />

6% ao ano.<br />

Indústria automobilística<br />

A indústria automobilística demitiu mais de sete<br />

mil trabalhadores no primeiro semestre e as vendas<br />

de carros caíram 26% só em julho. Porém,<br />

tem algumas montadoras que estão conseguindo<br />

respirar um pouco e até anunciaram novas vagas.<br />

Para andar na contramão da crise, a receita foi não<br />

pisar muito no acelerador na linha de produção<br />

e, assim, manter uma velocidade de crescimento<br />

estável, com estoque enxuto, de acordo com a<br />

demanda do mercado. Assim, uma montadora<br />

de Sorocaba, no interior de São Paulo, está conseguindo<br />

atravessar tranquilamente este momento<br />

difícil da economia.<br />

A fábrica abriu 500 vagas e 320 delas são para<br />

aumentar a capacidade de produção de uma<br />

unidade. Cento e oitenta são para a fábrica de<br />

motores que começa a funcionar ano que vem<br />

em Porto Feliz. Noventa por cento das vagas são<br />

para operadores de produção. Os candidatos não<br />

precisam ter experiência, mas têm que ter ensino<br />

médio completo. “Candidato tem que ter determinação,<br />

vontade de trabalhar, de crescer. Ele vai<br />

ser treinado na empresa”, afirma o gerente-geral<br />

Paulo Yoshimura.<br />

Jonatas Oliveira fica sério, concentrado, para ver<br />

se está tudo certo com os carros na reta final da<br />

montagem, mas por dentro ele está rindo à toa.<br />

Trabalhava como auxiliar de limpeza e foi demitido<br />

no mês passado. Ele conseguiu uma oportunidade<br />

na área de inspeção de qualidade da<br />

montadora e está sendo treinado para a função<br />

há três semanas.<br />

19


Osasco desenvolve<br />

fortalecimento de indústrias<br />

em parceria com IPT<br />

Por Ricardo Datrino - Agência SECOM de Notícias<br />

A<br />

Prefeitura de Osasco, por meio<br />

da Casa do Empreendedor, órgão<br />

ligado à Secretaria de Indústria,<br />

Comércio e Abastecimento (SICA), em<br />

parceria com o IPT (Instituto de Pesquisas<br />

Tecnológicas de São Paulo), promove, em<br />

breve, o fortalecimento das indústrias da<br />

região através do projeto PRUMO (Projeto<br />

Unidades Móveis) do Núcleo de Atendimento<br />

Tecnológico à Micro e Pequena Empresa<br />

(NT-MPE), que oferece para micro,<br />

pequenas e médias empresas industriais, um<br />

atendimento tecnológico “in-loco”, nos setores<br />

de transformação de plástico e borracha.<br />

As Unidades Móveis são dotadas de equipamentos<br />

laboratoriais transportáveis e darão<br />

suporte ao atendimento, sob a coordenação<br />

de engenheiros e técnicos do IPT. A parceria<br />

visa o fortalecimento das indústrias na busca<br />

de incremento de competitividade industrial.<br />

O projeto oferecerá soluções tecnológicas,<br />

as quais destacam-se: aprimoramento<br />

dos processos e melhoria da qualidade dos<br />

produtos, e isto, a um custo final vantajoso,<br />

mesmo frente aos produtos importados.<br />

Segundo os responsáveis pelo projeto, o objetivo<br />

do PRUMO é solucionar os principais<br />

problemas do processo produtivo que possam<br />

comprometer a qualidade, o desempenho<br />

e a produtividade dos itens fabricados<br />

pela empresa. No atendimento tecnológico<br />

são abordados aspectos relacionados com<br />

o processo produtivo, estado dos equipamentos,<br />

possibilidade de alteração, e/ou<br />

substituição de matérias primas, redução ou<br />

eliminação de perdas e retrabalhos, aumento<br />

da produtividade e a melhoria da qualidade.<br />

Cada atendimento tecnológico do PRUMO<br />

tem a duração de até dois dias, quando serão<br />

priorizados até dois problemas pontuais.<br />

A Secretaria estadual de Desenvolvimento<br />

Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação<br />

(SDECTI) arcará com 87% do custo deste<br />

atendimento, e a contrapartida da empresa<br />

será de R$800 parcelados em duas vezes.<br />

O IPT tem também um convênio com o<br />

MCTI / FINEP que subsidia o PRUMO<br />

20<br />

nas mesmas condições da SDECTI.<br />

Além do projeto PRUMO, o IPT tem outras<br />

quatro modalidades de atendimento tecnológico,<br />

também subsidiadas pela SDECTI<br />

e MCTI/FINEP (Ministério da Ciência,<br />

Tecnologia e Inovação/ Financiadora de<br />

Estudos e Projetos), que completam a atualização<br />

e o fortalecimento das empresas. Estas<br />

quatro modalidades são descritas a seguir: O<br />

Qualimint (Programa de Qualificação para<br />

o Mercado Interno) é uma modalidade que<br />

realiza a adequação do produto para um nicho<br />

do mercado interno, satisfazendo as exigências<br />

impostas por esse mercado, por meio<br />

de normas técnicas da ABNT (Associação<br />

Brasileira de Normas Técnicas), certificação<br />

compulsória Inmetro (Instituto Nacional<br />

de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), ou<br />

demais agências reguladoras, como Anvisa<br />

(Agência Nacional de Vigilância Sanitária),<br />

Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica),<br />

dentre outras.<br />

O Progex (Programa de Apoio Tecnológico<br />

à Exportação) é a modalidade que faz a adequação<br />

de um produto para um determinado<br />

mercado externo, ou seja, ajusta o produto<br />

de acordo com as normas ou barreiras técnicas,<br />

de custo, desempenho ou design, impostas<br />

pelo mercado alvo. O Gespro (Programa<br />

de Gestão da Produção) é a modalidade de<br />

atendimento tecnológico que implanta uma<br />

gestão equilibrada e controlada do processo<br />

de fabricação, eliminando ou reduzindo os<br />

atrasos das entregas e otimizando a logística<br />

interna no processo produtivo. Outras vantagens<br />

são: adequação de estoques, e eventual<br />

substituição de componentes ou subsistemas<br />

do produto.<br />

O Prolimp (Produção mais Limpa) é a modalidade<br />

que ajuda a empresa a fazer uma<br />

produção mais limpa, utilizando menos<br />

energia, água e insumos. Busca também soluções<br />

para a reciclagem de resíduos industriais,<br />

passando-os de itens gravosos para<br />

itens lucrativos.<br />

A SDECTI e o MCTI / FINEP também<br />

suportam financeiramente estas quatro modalidades<br />

de apoio tecnológico, com larga<br />

margem de subsídio que pode chegar até 80<br />

ou 90%, com uma contraparte mínima das<br />

empresas, que varia de acordo com a complexidade<br />

do produto, e sempre sob orçamento,<br />

em geral, da ordem de 20%.<br />

De acordo com o diretor de Desenvolvimento<br />

Econômico da SICA e presidente do<br />

Conselho Gestor da Casa do Empreendedor,<br />

José Monção, o benefício deve chegar<br />

para aproximadamente 100 indústrias de<br />

Osasco e Região, que serão prospectadas<br />

no Cadastro de Empresas da Prefeitura e<br />

do rol de associados de entidades empresariais<br />

locais. “Esta nova parceria da Casa do<br />

Empreendedor com o IPT trata-se de mais<br />

uma ação que fortalece a economia local e os<br />

objetivos da Casa do Empreendedor. Quanto<br />

mais competitivas nossas empresas, mais<br />

longevas e duradouras serão em nosso território.<br />

É mais geração de riqueza e de prosperidade<br />

para nossa cidade e região”, avalia.<br />

Para o diretor do <strong>CIESP</strong> Castelo, Fábio Satarace<br />

Fonseca, que também apoia a iniciativa,<br />

“a conjuntura atual exige cautela para novos<br />

investimentos na empresa, mas em se tratando<br />

produtos quase 100% subsidiados pelos<br />

governos Federal e Estadual, o empresário<br />

precisa aproveitar”.<br />

A possibilidade de parceria com a Casa do<br />

Empreendedor foi oferecida em meados de<br />

abril pela diretora do IPT, Mari Katayama,<br />

e por técnicos da instituição, Vicente Mazzarella<br />

e Jorge Luis Marques Garcia e posteriormente<br />

à <strong>CIESP</strong>/Castelo.<br />

Para mais informações sobre o projeto PRUMO<br />

ou inscrições no programa, os telefones para contato<br />

são (11) 3767-4287/ 3767-3767/ 3767-4471/<br />

3767-4204 e 3767-4684.<br />

O e-mail disponível é jorgelmg@ipt.br.<br />

O interessado pode ainda entrar em contato direto<br />

com a Casa do Empreendedor de Osasco pelo e-mail<br />

casadoempreendedor@osasco.sp.gov.br e o telefone<br />

3651-7080. O local funciona de segunda-feira à<br />

sexta-feira, das 9h às 17h. O endereço é rua Dr. Mariano<br />

Jatati Marcondes Ferraz, 260, Centro.


JORNADA<br />

SÃO PAULO EXPORTA<br />

Evento mostrou como pequenas e médias empresas<br />

podem incluir seus produtos no mercado internacional<br />

Lourdes Proença, Gerente Regional <strong>CIESP</strong><br />

CASTELO, com Mauro Brunetto, Sec. Municipal<br />

de Emprego e Desenvolvimento Econômico de<br />

Santana de Parnaíba<br />

Rafael Orbetelli da Tapetes São Carlos<br />

O<br />

Sebrae-SP, o <strong>CIESP</strong> COTIA E CASTE-<br />

LO, a Agência Brasileira de Promoção de<br />

Exportação e Investimentos (Apex-Brasil),<br />

a Fundação Vanzolini, e o Conselho Brasileiro das<br />

Empresas Comerciais Importadoras e Exportadoras<br />

(Ceciex) realizaram no dia 10/9 a Jornada São Paulo<br />

Exporta – SPEX. O evento aconteceu, das 8h30 às<br />

18h, no Ciesp Cotia, na rua Amor Perfeito, 200, em<br />

Cotia, com a presença de mais de 70 empresários.<br />

O objetivo da Jornada foi demonstrar para as empresas<br />

quais os caminhos e processos para a exportação<br />

de produtos; como a pequena e a média<br />

empresa podem incluir seus produtos no mercado<br />

internacional e orientar quais as melhores práticas<br />

para trabalhar com a exportação.<br />

O evento foi gratuito e dividido em duas partes: Seminário<br />

e Rodada de Negócios. O seminário, com<br />

início às 9h, apresentou palestras para esclarecer os<br />

procedimentos das operações de comércio exterior<br />

e expor quais as ferramentas disponíveis para acesso<br />

ao mercado internacional.<br />

A partir das 14h, teve início a Rodada de Negócios<br />

entre as indústrias e as empresas comerciais expor-<br />

tadoras – Trading Companies, com o objetivo de<br />

fomentar as exportações para empresas e ampliar os<br />

canais de distribuição no exterior para as empresas<br />

que já exportam e proporcionar oportunidades para<br />

os que ainda não vendem seus produtos no mercado<br />

internacional.<br />

Números do mercado: o Brasil é a economia mais fechada<br />

entre países do G20, mostra estudo da Câmara<br />

de Comercio Mundial, (ICC em inglês), Argentina<br />

e Índia têm maior abertura. O volume exportado do<br />

Brasil para todo o mundo somou US$ 225 bilhões<br />

– apenas 11,5% do PIB nacional, enquanto a média<br />

mundial foi de 29,8%.<br />

“A nossa existência no mercado internacional é insignificante.<br />

O Brasil participa com algo em torno<br />

de 1% do comércio exterior mundial há mais de 20<br />

anos, portanto temos o mundo para exportar.<br />

Silvio de Abreu, CEO da business Consulting EU-<br />

ROTEC apontou 5 pontos principais para esse<br />

baixo número de exportação 1- Baixíssimos mecanismos<br />

que facilitem e incentivem a atividade exportadora<br />

dos empresários brasileiros, com pouca<br />

informação sobre o processo exportador; 2- Peque-<br />

Sergio Frassão e Ketty Ferreira da UZA<br />

Silvio de Almeida, CEO da EUROTEC<br />

e Talles Camargo do <strong>CIESP</strong><br />

Fábio Duarte da SCI<br />

Ana Paula da VP<br />

21


Recepção do Evento<br />

na participação das nossas embaixadas na colaboração<br />

efetivamente comercial, de apoio e de abertura<br />

de mercado, já que conhecem o país onde estão,<br />

seus números e possibilidades; 3- Não precisamos<br />

de financiamento, mas de apoio comercial e de mkt,<br />

divulgação dos produtos “made in Brazil” e ainda<br />

que o Banco Central libere de imediato o dinheiro<br />

depositado pelo cliente, e não fique segurando essas<br />

quantias por até 60 dias, fazendo com que o capital<br />

de giro do exportador seja maior e tenha de recorrer<br />

a empréstimos; 4- Orientação sobre a parte legal,<br />

acordos bilaterais, identificação das embalagens,<br />

dos produtos, as normas do acordo; 5- E a infraestrutura<br />

que não temos, com muita burocracia, portos<br />

congestionados, rodovias em péssimo estado de<br />

conservação, fazendo com que o custo Brasil reduza<br />

a competitividade de nossos produtos em comparação<br />

com os mesmos produtos de outros países. O<br />

frete chega a custar o mesmo que o produto.<br />

Apesar de todos os obstáculos, o atual momento<br />

da economia, com uma retração muito forte, está<br />

fazendo com que os empresários corram para encontrar<br />

no caminho da exportação o complemento<br />

das vendas no mercado brasileiro, daí a participação<br />

neste evento de mais de 70 empresários, alguns que<br />

já exportam, mas a maioria são novatos e vêm esta<br />

possibilidade como algo concreto e com inúmeras<br />

janelas para atender à demanda mundial.<br />

Sergio Magalhães, gestor da Projeto Extensão Industrial<br />

Exportadora - PEIEX, do estado de S.Paulo<br />

viu que os empresários presentes ao evento se mostraram<br />

bastante interessados e motivados, procurando<br />

informações mais concretas e aproveitar este<br />

momento muito especial para as empresas acordarem<br />

para a exportação no Brasil , quer diretamente,<br />

quer através de trades, com vasto conhecimento do<br />

mercado mundial. Perguntado sobre os pouquíssimos<br />

tratados internacionais de livre comércio que o<br />

Brasil possui, ele falou que dificulta um pouco, mas<br />

não impede a empresa de exportar com qualquer<br />

país do mundo, e para isso, as empresas comerciais<br />

são um canal importante para encontrar esse canal<br />

exportador, furando muitas barreiras e sendo parceiro<br />

nos negócios, pois conhecem os possíveis<br />

compradores, a legislação de cada país e a “ burrocracia<br />

brasileira”.<br />

Talles Camargo Guedes, Foreign Trade Analyst<br />

do <strong>CIESP</strong> mostrou também seu entusiasmo com<br />

as palestras, com o comparecimento de mais de<br />

70 empresários e para as reuniões da Rodada de<br />

Negócios.<br />

Fábio Duarte, da CSI Eng. e Sistemas quer encontrar<br />

para a sua empresa este caminho exportador<br />

de seus produtos e veio para conhecer o<br />

máximo de informações e se relacionar com as<br />

companhias comerciais exportadoras. Também<br />

Ana Paula da VP Máquinas Dobradeiras de plástico,<br />

PS e acrílico viu a possibilidade de exportar<br />

como muito real e um caminho para compensar<br />

a queda das vendas no cenário nacional e principalmente,<br />

na manutenção de sua equipe de profissionais,<br />

treinados e especializados que ela não<br />

gostaria de perder, pois já estão engajados com<br />

a cultura da empresa, foram bastante treinados e<br />

são eficientes colaboradores.<br />

A adesão foi muita boa, com empresas localizadas<br />

mais distantes, como a Tapetes São Carlos e a UZA<br />

Calçados femininos de Jaú, a primeira já exporta<br />

diretamente há mais de 30 anos e agora quer abrir<br />

o leque com as comerciais exportadoras, e a UZA<br />

quer conhecer este novo caminho,, pois seus calçados<br />

apresentam qualidade e design moderno e atualizado<br />

com as tendências mundiais da moda.<br />

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DIRETORIA REGIONAL CASTELO<br />

2011-2015<br />

Diretor Titular<br />

Fabio Starace Fonseca<br />

1º Vice-Diretor<br />

Sergio Marchesi<br />

2º Vice-Diretor<br />

José Carlos Nadalini<br />

Gerente Regional<br />

Lourdes Proença<br />

Rua do Amor Perfeito, 200<br />

067<strong>13</strong>-290 - Cotia - SP<br />

Fone: 4612-9722<br />

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faleconosco@ciespcotia.com.br<br />

Diretoria Regional Cotia<br />

2011-2015<br />

Diretor Titular<br />

Walter Sacca<br />

1º Vice-Diretor<br />

José de Vasconcellos Jr.<br />

2º Vice-Diretor<br />

Terezinha de Jesus C. de Almeida<br />

Gerente Regional<br />

Claudia Regina Papi<br />

Editoração e Comercialização:<br />

Ace Mais<br />

Tel.: 4551-3312/4777-1400<br />

Diretor Comercial e Editor: João Lino da Silva<br />

atendimentorevistaciesp@gmail.com<br />

Direção de Arte: ACE Propaganda<br />

Tiragem: 10.000 exemplares<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>CIESP</strong> é uma publicação das diretorias<br />

regionais dos <strong>CIESP</strong> Castelo e Cotia. Artigos<br />

assinados não refletem a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>CIESP</strong>,<br />

sendo de inteira responsabilidade de seus autores.<br />

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22


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