15.10.2015 Views

Revista Edicao 65

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Ecosport 2.0 Flex<br />

Ecosport estréia o<br />

Duratec 2.0 16v em<br />

versão flex, que também<br />

chegará ao Focus.<br />

Utilitário anda direitinho<br />

Pajero dakar<br />

A Mitsubishi vai aproveitar<br />

a realização do Rally Dakar<br />

na América do Sul, em<br />

janeiro, para lançar uma série<br />

especial do Pajero Sport.<br />

Veículos<br />

Edição <strong>65</strong> - Ano 4<br />

&<br />

Tu r i s m o<br />

R$ 7,90<br />

Aventura<br />

sertões<br />

pelos<br />

Férias<br />

M u n d o m o t o<br />

Boa de briga<br />

Yamaha XJ 6 Diversion<br />

Dicas úteis para você curtir as férias com<br />

segurança e tranquilidade. De carro ou de moto<br />

Titan 2009<br />

Campeã<br />

de vendas<br />

ganha<br />

injeção<br />

e novo<br />

design<br />

BMW Lo Rider<br />

Quebra-cabeça<br />

alemão<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 1<br />

12/19/2008 10:15:54 AM


anúncio Detran<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 2<br />

12/19/2008 10:15:55 AM


Mercado<br />

Pacote dá fôlego ao<br />

setor automotivo<br />

Concessionários<br />

estão otimistas<br />

com as mudanças,<br />

que, entre outros<br />

benefícios,<br />

provocaram a<br />

redução do IPI de<br />

7% para zero em<br />

carros de até mil<br />

cilindradas<br />

O<br />

pacote para fomentar<br />

o consumo anunciado<br />

pelo governo federal favorece,<br />

sobretudo, a indústria<br />

automobilística<br />

brasileira. As reduções das alíquotas<br />

do Imposto sobre Produtos Indus-<br />

trializados (IPI) para automóveis, do<br />

Imposto sobre Operações Financeiras<br />

(IOF) e do Imposto de Renda para<br />

Pessoa Física (IRPF) devem aumentar<br />

o volume de crédito e reduzir o custo<br />

financeiro. A intenção é manter R$ 8,4<br />

bilhões na economia.<br />

Para o diretor de Pós-Vendas do<br />

Sindicato dos Concessionários e Distribuidores<br />

de Veículos Autorizados do<br />

Distrito Federal (Sincodiv/DF), Alessandro<br />

Soldi, a iniciativa do governo<br />

vai fortalecer ainda mais o mercado,<br />

que já começa a dar sinais de reação<br />

frente à crise financeira. “O pacote vai<br />

promover ainda mais o crescimento,<br />

uma vez que reduzirá o preço dos veículos<br />

de forma significativa. Para o setor<br />

automotivo, a alternativa do governo<br />

para conter os efeitos da crise vai,<br />

definitivamente, aquecer o mercado de<br />

automóveis e evitar que o setor tenha<br />

maiores problemas”, considera.<br />

Para carros de até mil cilindradas,<br />

não há a incidência de IPI, que caiu<br />

de 7% para zero. Quanto aos veículos<br />

médios, que tenham entre mil e de duas<br />

mil cilindradas, a redução da alíquota<br />

foi de 13% para 6,5%. Já nos automóveis<br />

com tecnologia flex (bicombustível)<br />

e movidos a álcool, o IPI saiu de<br />

11% para 5,5%.<br />

Esses novos valores, aliados ao<br />

corte de IOF - cobrado no momento<br />

da contratação de empréstimos – e à<br />

criação de duas alíquotas intermediárias<br />

no IRPF – que permitirá à classe<br />

média recolher menos imposto -, darão<br />

mais poder de compra ao consumidor.<br />

“Por essa razão, acreditamos<br />

que, em dezembro, e no primeiro semestre<br />

de 2009, o setor automotivo<br />

do DF voltará a ter o mesmo nível de<br />

vendas registrado antes do estouro da<br />

crise”, argumenta.<br />

Soldi ressalta que as taxas de juros<br />

que regulam o mercado já apresentam<br />

uma boa redução e os prazos para financiamento<br />

estão mais longos. “Com<br />

a redução do preço dos carros e o corte<br />

no IOF, haverá uma flexibilização no<br />

crédito, o que permitirá ao consumidor<br />

a realizar o sonho de comprar um carro<br />

zero quilômetro”, completa.<br />

Após a decisão tomada pelo Governo<br />

Federal em reduzir o Imposto sobre<br />

Produtos Industrializados (IPI) para automóveis<br />

equipados com motores de 1<br />

a 2 litros de cilindrada, as montadoras<br />

decidiram repassar integralmente o desconto<br />

de queda do tributo ao preço final<br />

de seus automóveis. A medida tem validade<br />

at[e o dia 31 de mar;o de 2009.<br />

3<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 3<br />

12/19/2008 10:15:57 AM


Sobre<br />

Ro d a s<br />

4<br />

Fiat busca fusão para<br />

fugir da crise<br />

Em entrevista ao periódico Automotive<br />

News, Sergio Marchionne, CEO da<br />

Fiat, afirmou que, para fugir da crise, sua<br />

empresa deverá se unir com outra grande<br />

montadora do cenário mundial. Para o<br />

executivo, essa seria a única alternativa<br />

para sobreviver à crise mundial que afeta<br />

grandes marcas. Marchionne acredita<br />

que apenas as montadoras que atingirem<br />

um número de vendas anual de 6 milhões<br />

terão forças para enfrentar a crise sem<br />

grandes prejuízos. Para ele, isso só acontecerá<br />

com as grandes montadoras que se<br />

unirem, já que a Fiat, por exemplo, tem<br />

um número de 2 milhões de vendas por<br />

ano. Ele também acredita que chegou a<br />

hora de a indústria se renovar.<br />

Novo Doblò chega<br />

no ano que vem<br />

Com lançamento programado<br />

para o ano que vem, o Fiat Doblò<br />

re-estilizado já roda disfarçado<br />

pelas ruas de Belo Horizonte. Flagrada<br />

pela câmera do celular do leitor<br />

Leonardo Camargo, a multivan<br />

chega com novidades visuais por<br />

todos os lados. A frente ganha nova<br />

grade e faróis, enquanto a traseira<br />

deve receber lanternas inéditas e<br />

modificações na porta do bagageiro.<br />

A lateral do veículo, com disfarce<br />

pesado, também muda. As alterações<br />

deixarão o carro semelhante<br />

ao Doblò vendido na Europa.<br />

Ghosn<br />

com<br />

poder<br />

total<br />

Em 6 de maio de 2009, será proposto<br />

ao Conselho de Administração da<br />

Renault uma mudança na governança:<br />

Carlos Ghosn será nomeado Presidente-Diretor<br />

Geral e exercerá, além de<br />

suas responsabilidades atuais, a Presidência<br />

do Conselho de Administração.<br />

Ele substituirá Louis Schweitzer, que<br />

não solicitou renovação de seu mandato<br />

na assembléia deste mês.<br />

Jo ã o So h<br />

joaosoh@gmail.com<br />

Peugeot 207 Escapade<br />

Peugeot começa a vender sua a 5.600 rpm, com gasolina. A 207<br />

A nova station wagon com visual<br />

aventureiro, a 207 Escapade, alcançadas pelo desenvolvimen-<br />

Escapade incorporou as melhorias<br />

com preços a partir de R$ 47.790. to do 207, como novo acerto na<br />

O veículo foi apresentado no Salão suspensão e novas prestações de<br />

do Automóvel de São Paulo, em conforto, resultado do trabalho de<br />

outubro, e vem completar a “família”<br />

207, que já conta com o 207 e do câmbio com comando por ca-<br />

isolamento acústico do habitáculo<br />

hatchback, a 207 SW e o sedã 207 bos. O aspecto aventureiro se destaca<br />

pela grade entrecortada pela<br />

Passion. A 207 Escapade é a sucessora<br />

da 206 Escapade e terá como barra de impacto e com os faróis<br />

principal concorrente a Fiat Adventure<br />

Trekking 1.4, que custa a partir material. Como itens opcionais, o<br />

de neblina moldados pelo mesmo<br />

de R$ 43.290. O carro vem equipado<br />

com motor 1.6 L 16V Flex, ABS (anti-travamento), rodas de<br />

modelo oferece sistema de freios<br />

que gera potência de 113 cavalos 15 polegadas calçadas em pneus<br />

a 5.600 rpm, quando abastecido lisos ou um pacote que combina os<br />

com álcool, e 110 cavalos, também freios ABS com airbag frontal.<br />

Importados registram queda nas vendas<br />

As importadoras oficiais filiadas à<br />

Abeiva – Associação Brasileira<br />

das Empresas Importadoras de Veículos<br />

Automotores – BMW, Chana,<br />

CN Auto, Chrysler, Dodge, Effa Motors,<br />

Ferrari, Jeep, Kia Motors, Maserati,<br />

Pagani, Porsche, SsangYong e<br />

Suzuki – emplacaram em novembro<br />

1.824 unidades, quantidade 43,6%<br />

inferior ao mês anterior, quando<br />

3.236 veículos foram entregues aos<br />

consumidores finais. Em relação a<br />

novembro de 2007, porém, o índice<br />

de crescimento é de 33,2% - 1.824<br />

unidades contra 1.369. No acumulado<br />

de janeiro a novembro de 2008<br />

em relação a igual período do ano<br />

anterior, no entanto, os registros de<br />

emplacamento acusam aumento<br />

de 203,4%. São 28.026 unidades<br />

contra 9.237 veículos. Os números<br />

de vendas no atacado, por sua vez,<br />

mostraram uma queda menor. Com<br />

2.046 unidades comercializadas,<br />

em novembro no atacado, a queda<br />

foi de 21,7% ante os 2.616 veículos<br />

vendidos em outubro último. Assim<br />

como em emplacamentos, as vendas<br />

no atacado em novembro foram<br />

12,4% superiores a igual período de<br />

2007 – 2.046 unidades contra 1.819<br />

importados.<br />

Nova concessioná<br />

Citroën do Brasil inaugurou a terceira<br />

A concessionária do Grupo Liberté, integrando<br />

uma rede sólida e com padrões<br />

internacionais de qualidade. A escolha do<br />

município de Aparecida de Goiãnia como<br />

local para a nova concessionária atende<br />

aos objetivos da Citroën de ampliar as<br />

conquistas pelo interior do Braisl. A proximidade<br />

com a Capital e os índices que<br />

apresentam como a terceira cidade no<br />

ranking de crescimento econômico de<br />

Goiás, são fatores que confirmam a estratégia<br />

de investimentos do Grupo Liberté e<br />

da Citroën, em regiões em franco crescimento.<br />

“Aparecida de Goiãnia é o terceiro<br />

município goiano em emplacamento e a<br />

Cotril maior e de v<br />

Cotril Motors reinaugurou a concessionária<br />

da Av. 85, em Goiânia, nesta<br />

A<br />

quarta-feira, 10/12. A empresa apresentou<br />

um espaço moderno, amplo , com 8.000<br />

m³. A novidade é também o espaço da oficina,<br />

com estrutura de alta tecnologia e que<br />

comporta bem a demanda de serviços. E o<br />

novo Setor de Funilaria e Pintura opera com<br />

a mais moderna cabine italiana USI Itália,<br />

a única no Centro-Oeste. São duas cabines<br />

em operação na Cotril Motors, a tecnologia<br />

permite pintura sofisticada, com tinta a base<br />

d’àgua, ou seja, não são utilizados solventes,<br />

respeitando as normas ambientais.<br />

Os presentes no evento ficaram impressionados<br />

com a nova estrutura, que é um<br />

dos diferenciais da Cotril em relação a outras<br />

concessionárias. Estiveram presentes<br />

o Diretor Comercial, Domingos Pereira de<br />

Ávila Jr. e o Diretor Administrativo e Finan-<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 4<br />

12/19/2008 10:16:08 AM


ssionária Liberté<br />

Citroën não poderia deixar de abrir uma<br />

concessionária em uma das cidades que<br />

mais cresce no Brasil”, disse Sérgio Leão<br />

André, diretor do Grupo Liberté. Foram<br />

investidos R$ 3 milhões na concessionária<br />

do grupo, que está localizada na Avenida<br />

Rio Verde. Em abril de 2009, deve<br />

ser inaugurada a loja do Shopping Flamboyant,<br />

com investimento previsto de R$<br />

5 milhões, em área de oito mil metros<br />

quadrados. Desde que fundou a primeira<br />

concessionária em Goiânia, há sete anos,<br />

a Citroën, por meio do Grupo Liberté, registrou<br />

crescimento de 200% no mercado<br />

goiano, de acordo com diretor do Grupo<br />

Liberté, Sérgio Leão André.<br />

e de visual novo<br />

ceiro, da Cotril, Henrique Pereira de Ávila;<br />

o Diretor Comercial da Mitsubishi do Brasil,<br />

Robert Rittscher; a Gerente de Expansão de<br />

Rede Mitsusbishi, Kellen Bassi, além de<br />

gerentes da Cotril. O investimento da Cotril<br />

Motors na expansão e na conquista de novos<br />

clientes é resultado do bom faturamento de<br />

veículos em 2008 e uma das estratégias para<br />

crescimento em 2009.<br />

Em breve, será inaugurado também<br />

Show Room na Av. Jamel Cecílio. Com<br />

isso, o Gerente Executivo da Cotril Motors,<br />

Gelson Garcia Ozório, espera atingir<br />

novos segmentos do mercado<br />

Ford negocia venda<br />

da marca Volvo<br />

empréstimo de US$ 15 bilhões<br />

O oferecido pelos Estados Unidos<br />

para as três grandes montadoras norteamericanas<br />

não deverá ser o suficiente<br />

para garantir o futuro da Ford, por isso<br />

a marca segue em frente com suas negociações<br />

para a venda da marca Volvo.<br />

O grupo conversa com a chinesa SAIC<br />

(Associação da Indústria Automotiva<br />

de Shanghai). A marca estaria sendo<br />

negociada por cerca de US$ 6 bilhões.<br />

A imprensa internacional aponta que<br />

outros investidores também estão na<br />

mesa de negociações e que a principal<br />

dificuldade atual é a aquisição de fundos<br />

para cobrir a oferta.<br />

Chevrolet vende<br />

pneus Continental<br />

área de Pós-Vendas da GM implantou<br />

mais uma facilidade para o<br />

A<br />

cliente Chevrolet, na sua rede de concessionárias<br />

no País. Trata-se da venda dos<br />

pneus da marca Continental, incluindo<br />

montagem, balanceamento e alinhamento,<br />

que estão disponíveis a preços<br />

competitivos. “Estamos sempre atentos<br />

às oportunidades na área de Pós-Vendas,<br />

para oferecer uma gama cada vez mais<br />

completa de facilidades aos clientes<br />

Chevrolet”, destaca Luiz Lacreta, diretor<br />

geral de Pós-Vendas da General Motors<br />

do Brasil. Ao cliente, a concessionária<br />

também oferecerá o ‘Conti Plus’, uma<br />

garantia contra danos acidentais.<br />

R8 por inteiro — A Audi<br />

divulgou as primeiras imagens da nova<br />

versão do R8, equipada com motor 5.2<br />

V10. O superesportivo será revelado<br />

durante o Salão de Detroit, em janeiro<br />

de 2009, mas foi antecipado pela montadora<br />

na internet. Sob o capô está o<br />

grande destaque, o mesmo propulsor<br />

utilizado em carros da Lamborghini,<br />

montadora que também faz parte do grupo<br />

Volkswagen. Segundo a Audi, o cupê<br />

chega aos 100 km/h em míseros 3,9 segundos<br />

e tem velocidade máxima de 315<br />

km/h. Visualmente, o modelo mudou em<br />

alguns detalhes. Na dianteira, uma nova<br />

grade foi desenvolvida com acabamento<br />

cromado. Além dos retrovisores de alumínio,<br />

a lateral traz um dos principais<br />

destaques, o novo jogo de rodas com<br />

visual totalmente diferente do normal. A<br />

Ônibus do futuro<br />

única diferença da traseira está nas saídas<br />

de escape, que agora são apenas duas,<br />

contra quatro do R8 equipado. No Brasil,<br />

poucas unidades do R8 atual foram<br />

trazidas pela Audi, que foram comercializadas<br />

por R$ 660 mil, antes mesmo de<br />

chegarem ao território nacional. Alguns<br />

deles se encontram na revenda, mas supervalorizados,<br />

com preços que podem<br />

chegar até R$ 800 mil<br />

Hugh Frost acredita que já está na<br />

hora de mudar os tradicionais<br />

ônibus londrinos, conhecidos pelo<br />

visual atípico e simpático. Com isso,<br />

ele elaborou o conceito FreightBUS,<br />

que está a espera de investidores para<br />

se tornar realidade. O projeto consiste,<br />

basicamente, em produzir um meio de<br />

transporte mais confortável e, sobretudo,<br />

que respeite o meio ambiente. No<br />

entanto, o projeto não é para um futuro<br />

próximo, já que a cidade precisaria<br />

de mudanças nas vias e pontos, para<br />

que o novo ônibus seja utilizado.<br />

No papel, o modelo utiliza tecnologia<br />

avançada, como a adoção de um<br />

propulsor híbrido. Há um motor elétrico,<br />

movido a baterias de hidrogênio<br />

e outro movido a combustão. Trata-se<br />

de um 2.0 litros, que pode ser abastecido<br />

com gasolina ou gás natural veicular,<br />

o GNV. No entanto, Frost sonha<br />

em utilizar o modelo sem emissões de<br />

poluentes. Para isso, ele estuda a utilização<br />

de pequenos motores elétricos,<br />

localizados em cada roda. Segundo o<br />

idealizador do projeto, isso seria 50%<br />

mais eficiente do que a utilização de<br />

apenas um motor.<br />

Agên<br />

As mon<br />

Captiva Sport, lançado no mês de agosto, foi o veículo mais premiado do<br />

O Brasil, em 2008. Venceu seus principais concorrentes nos mais importantes<br />

prêmios do setor automotivo brasileiro. A última conquista foi o primeiro prêmio<br />

CAR Awards, instituído pela CAR Magazine Brasil, que elegeu o Captiva Sport o<br />

Melhor SUV de 2008.<br />

5<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 5<br />

12/19/2008 10:16:17 AM


Sumário<br />

Testamos as duas<br />

versões do Voyage<br />

Veículos<br />

Expediente<br />

DIRETOR/Editor<br />

João Soh<br />

&<br />

publicação da PAuTA editora<br />

Tu r i s m o<br />

15 de Dezembro de 2008 a 15 de Janeiro de 2009<br />

DIRETOR<br />

José Torres<br />

colaboradores<br />

Adalberto Ribeiro, André Gomide, Fernando<br />

Calmon, Joel Silveira, Elpídio Fiorda Neto,<br />

Karyn Cristina, Jairo Sidney Bianchi Peres,<br />

Ritamaria Pereira, Rose Oliveira, agência de<br />

notícias Infomoto<br />

Redação<br />

Cláudio Barros - (62) 8423 7143<br />

cbarros04@gmail.com<br />

6<br />

O<br />

Voyage, que já foi o sedã preferido dos consumidores na década de<br />

1980, está de volta ao mercado. Mais moderno e com nova tecnologia,<br />

o sedã pequeno coloca a Volks em um segmento que estava faltando<br />

para a montadora. Para ver como o novo Voyage ficou, PÁGINAS testamos a versão 18 E 19 1.0 e<br />

a topo de linha, Comfortline 1.6. Páginas 12 e 13<br />

11<br />

Ford Transit<br />

A linha líder de vendas na Europa<br />

traz para o País um novo padrão de<br />

segurança, conforto e tecnologia, nos<br />

segmentos de cargas e de passageiros<br />

14 Compactos da vez<br />

O inchaço das grandes cidades<br />

requer carros cada vez mais carros<br />

compactos. O preço cada vez mais<br />

alto dos combustíveis também<br />

reforça essa tendência<br />

22<br />

Lançamento<br />

As primeiras impressões de pilotagem<br />

na sétima geração da CG comprovam<br />

a eficácia da alimentação eletrônica de<br />

combustível e da nova ciclística, mais ágil<br />

24<br />

Férias ao Guidão<br />

Planejar bem o roteiro é meio caminho andado.<br />

Porém uma revisão preventiva é fundamental.<br />

O motociclista deve tomar alguns cuidados e<br />

verificar itens na motocicleta.<br />

39<br />

Flexpedition<br />

Sétima etapa inclui uma visita de<br />

navio ao Rio Amazonas, em plena<br />

floresta tropical<br />

diAGRAMAÇÃO e<br />

TRATAMENTO DE IMAGEM<br />

Vinicius Alves - (62) 8156-3605<br />

alvini0808@gmail.com<br />

revisão<br />

Jairo Sidney Bianchi Peres<br />

jairoperes66@hotmail.com<br />

Comercial<br />

José Torres - (62) 9972 8313<br />

jtorres.turismo@gmail.com<br />

CIRCULAÇÃO<br />

Paulo César<br />

Editado e comercializado pela<br />

JB de Oliveira – O CATALANO.<br />

CNPJ 02.919.843/0001-11<br />

Rua 103-C, Nº 51, Lote 03, Quadra 19,<br />

Setor Sul – 74.080-190 – Goiânia – GO<br />

Fones: (62) 3281 6961 – 3281 6963<br />

3281 6966<br />

veiculoseturismo@gmail.com<br />

A revista Veículos & Turismo não<br />

se responsabiliza pelo conteúdo dos<br />

anúncios veiculados ou conceitos<br />

emitidos em artigos assinados.<br />

Representantes<br />

FASTER – Propaganda Promoções,<br />

Marketing e Representações Ltda.<br />

Qd. E nº34 Conj M – Casa 13 Guará II –<br />

71.0<strong>65</strong>-132 – Brasília – DF<br />

CNPJ 02.486.152/0001-71 – Inscrição<br />

Estadual 384.463/001-89 – Wislei<br />

Damião (61) 3381 9545 – 9982 6731<br />

fasterrepresentaçoes@terra.com.br<br />

IMPRESSÃO:<br />

FORMATO GRÁFICA E EDITORA<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 6<br />

12/19/2008 10:16:32 AM


009<br />

o<br />

Alta Rod a<br />

Fe r n a n d o Ca l m o n<br />

E-mail: fernandocalmon@usa.net<br />

Cultura do desperdício<br />

Muito já se comentou<br />

nesta coluna sobre a<br />

importância da inspeção<br />

técnica veicular<br />

(ITV). É inadmissível<br />

que o Brasil, com cerca de 27 milhões de<br />

autoveículos e 7 milhões de motocicletas<br />

(cálculos estatísticos do Sindipeças e Anfavea),<br />

nem mesmo consiga ter informações<br />

oficiais sobre a frota real. Segundo<br />

o Denatran, são mais de 45 milhões, algo<br />

fora da realidade, porque poucos suportam<br />

a burocracia de registrar o fim da<br />

vida de um veículo. Todas as estatísticas<br />

de trânsito ficam distorcidas, inclusive a<br />

de mortos e feridos em acidentes: o divisor<br />

maior mascara a realidade.<br />

Entre os 15 países com maiores frotas,<br />

apenas o Brasil e a Rússia deixaram<br />

de implantar esse serviço capaz de melhorar<br />

segurança, poluição e fluidez do<br />

trânsito ao mesmo tempo. Só o Estado<br />

do Rio de Janeiro, com inspeção precária<br />

e cara, e o município de São Paulo (restrito<br />

a emissões) providenciaram algum<br />

controle. Há iniciativas nobres, como<br />

as campanhas Carro 100% e Caminhão<br />

100%, do Grupo de Manutenção Automotiva,<br />

mas com abrangência restrita<br />

pelas limitações naturais previsíveis.<br />

Antes, porém, de implantar a ITV, seria<br />

necessário agir mais rápido num programa<br />

de reciclagem e reaproveitamento<br />

de peças e sucata. Trata-se de ações complementares<br />

de grande importância. A<br />

reciclagem de pneus já está estabelecida<br />

por lei desde 2002 e praticamente nada<br />

existe sobre a de veículos. Na Europa,<br />

EUA e Japão, os fabricantes identificam<br />

mais de 95% das 5.000 peças que<br />

compõem, em média, um automóvel,<br />

para facilitar os programas existentes de<br />

reaproveitamento e destinação final de<br />

componentes. Em alguns países, já se<br />

começa a prever que as fábricas de veículos<br />

participem do processo, num ensaio<br />

para futuras exigências, semelhante<br />

ao que acontece com pneus.<br />

Recentemente, realizou-se em São<br />

Paulo um congresso internacional de negócios<br />

da indústria de reciclagem de sucatas.<br />

O sindicato do setor ressaltou que<br />

uma pequena parte, de quase 8 milhões<br />

de toneladas mensais de sucata ferrosa<br />

e não-ferrosa no Estado, tem origem em<br />

veículos. Poderia ser muito mais, pois<br />

até 75% de um carro é composto por ligas<br />

metálicas.<br />

Criar linhas de desmontagem e<br />

reciclagem interessa e bem além da<br />

indústria de sucatas. Torna-se suporte<br />

indispensável para uma política séria<br />

de renovação de frota, ajustada à ITV.<br />

Por outro lado, empresas especializadas<br />

poderiam classificar e reaproveitar<br />

componentes sem danos mesmo em<br />

veículos acidentados com perda total<br />

(PT). O conceito de PT, criado pelas seguradoras,<br />

refere-se à extensão do prejuízo,<br />

em carros cujo valor de mercado<br />

não compensa a recuperação com peças<br />

novas. Em alguns países da Europa<br />

e mesmo na Argentina, esse processo<br />

permite vender componentes salvados<br />

com até 50% de desconto.<br />

É necessário uma legislação específica<br />

e que, ao mesmo tempo, regule<br />

a suspeitíssima atividade de desmanches.<br />

Estima-se que, em torno de 30%<br />

dos veículos furtados e roubados, sem<br />

recuperação pela polícia, desaparecem<br />

em desmanches, clandestinos ou não. A<br />

“eficiência” dos desmontadores chega a<br />

impressionar.<br />

Como se vê, controlar a cultura do<br />

desperdício traria vantagens inequívocas<br />

em vários setores da cadeia automobilística,<br />

com benefícios para todos.<br />

NOTAS<br />

EMBORA a Hyundai, oficialmente,<br />

não tenha desistido<br />

nem mesmo adiado a implantação<br />

da fábrica brasileira, há novas informações<br />

confirmadas pela coluna.<br />

Além da nomeação recente<br />

do presidente da futura operação<br />

– In Seo Kim – já se decidiu que<br />

apenas produtos desta marca serão<br />

feitos em Piracicaba (SP). Modelos<br />

da subsidiária Kia estariam<br />

descartados.<br />

RESTA saber a posição da<br />

Toyota. Até o momento, a instalação<br />

da unidade industrial em<br />

Sorocaba (SP) para produção do<br />

novo compacto, tem cronograma<br />

mantido. Cerimônia da pedra fundamental<br />

está prevista para o primeiro<br />

trimestre de 2009. A confirmação<br />

dos planos seria um grande<br />

alento e sinalizaria, de fato, a importância<br />

do mercado brasileiro.<br />

SEGURO de proteção mecânica<br />

– outro nome para garantia<br />

estendida – é muito pouco adquirido<br />

aqui. O GMAC, banco da GM,<br />

pretende ampliar a participação<br />

para 5% a 10% em carros novos,<br />

dentro de três a cinco anos. No<br />

México, por exemplo, aquela proporção<br />

sobe para 30%. Nos EUA,<br />

atinge 35% de todas as marcas da<br />

GM e no Canadá vai a 40% (novos<br />

e seminovos).<br />

MICHELIN adiou de 2009<br />

para 2010 a realização no Rio<br />

de Janeiro do seu Challenge Bibendum.<br />

O evento reúne especialistas<br />

e fabricantes de todo o mundo,<br />

interessados em veículos alternativos<br />

para o transporte sustentável.<br />

Situação econômica mundial quase<br />

levou o desafio para Berlim, por razões<br />

de custo. A empresa preferiu<br />

postergar e manter o Rio.<br />

7<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 7<br />

12/19/2008 10:16:33 AM


Lançamento Ford Ecosport 2.0 Flex<br />

Pequenas mud<br />

8<br />

Ecosport estréia<br />

o Duratec 2.0 16v<br />

em versão flex, que<br />

também chegará<br />

ao Focus. Utilitário<br />

anda direitinho<br />

Em time que está ganhando<br />

não se mexe. A Ford decidiu<br />

contrariar essa máxima<br />

do futebol e fez pequenas<br />

mudancinhas no Ecosport,<br />

para manter as linhas em plena produção.<br />

A novidade é a chegada da tecnologia<br />

bicombustível ao motor Duratec<br />

2.0 16v, das versões mais completas do<br />

utilitário. Com a opção de abastecer o<br />

veículo com álcool ou gasolina e reposicionamento<br />

de preço das versões 2.0,<br />

a Ford tenta conquistar novos consumidores<br />

e atrair os proprietários de Ecosport<br />

para as concessionárias, em busca<br />

da troca por uma versão mais equipada<br />

e moderna.<br />

O Ecosport 2.0 16v mais barato, o<br />

Freestyle manual, passa a custar R$<br />

58.900 – apenas mil reais a mais que seu<br />

equivalente 1.6. Na visão do fabricante,<br />

o cliente paga uma diferença pequena e<br />

leva um motor bem superior. Além do<br />

ar-condicionado e da direção hidráulica<br />

(de série em todos os Ecosport), a versão<br />

tem trio elétrico, rodas de liga leve e<br />

pára-choques na cor da carroceria. Acima<br />

do 2.0 16v Freestyle, as versões 2.0<br />

SLT Flex automática, de R$ 60.900; e<br />

2.0 16v 4WD Flex, de R$ 61.900. Ambas<br />

com ABS e airbag duplo.<br />

Desempenho<br />

Mecanicamente, o carro é exatamente<br />

o mesmo, por dois detalhes: um<br />

que influencia o desempenho, com o<br />

reescalonamento das marchas e outro,<br />

o conforto. A Ford poderia ter se esforçado<br />

um pouco mais aqui, já que é freqüente<br />

as reclamações de proprietários<br />

de Ecosport com relação ao consumo<br />

excessivo de combustível e a lerdeza<br />

na retomada.<br />

O que foi feito é mínimo, a primeira<br />

foi encurtada em 15% e a segunda em<br />

13,5%, o que ajuda um pouco na aceleração,<br />

porém em baixas velocidades,<br />

já que a segunda marcha é utilizada<br />

até por volta de 55km/h. Já as outras<br />

marchas foram alongadas em cerca de<br />

7%, fazendo o carro rodar mais rápido<br />

com menos rotações do motor, o que<br />

economiza combustível e diminui o nível<br />

de ruído, mas prejudica retomada e<br />

aceleração.<br />

De acordo com a montadora, as<br />

alterações no câmbio fizeram o carro<br />

economizar, na média 3% de combustível,<br />

ou seja se o carro fazia 7km/l na<br />

cidade agora vai fazer 7,21km/l, uma<br />

alteração quase irrisória. O tanque de<br />

combustível também cresceu, foi de 45<br />

litros para 54 litros, dando a sensação<br />

do carro ser mais econômico.<br />

Tirando o freio, que foi recalibrado<br />

para ficar mais leve, e deixa a impressão<br />

de ser mais lento, tudo continua a<br />

mesma coisa.<br />

Embora tenha características mecânicas<br />

diferentes, o EcoSport tem como<br />

principais concorrentes VW Crossfox,<br />

Idea Adventure, Mitsubishi Pajero<br />

TR4, Chevrolet Tracker, Kia Sportage<br />

e Hyundai Tucson.<br />

Interior<br />

O interior foi reformulado, dando<br />

mais requinte, o que era necessário<br />

para um carro nessa faixa de preço.<br />

O que antes parecia presente de inimigo<br />

secreto agora ficou muito mais<br />

bonito, lembrando o Fiesta. Os indicadores<br />

de temperatura e nível de<br />

combustível que antes eram digitais,<br />

voltaram a ser analógicos, e o painel<br />

de instrumentos parece muito com o<br />

do Focus. O painel ainda ganhou um<br />

porta-objetos com refrigeração, que<br />

merece destaque.<br />

A melhor modificação no interior,<br />

no entanto, é o revestimento acústico,<br />

o ruido interno que no modelo<br />

anterior chegava a ser exaustivo,<br />

agora é bem mais contido, mesmo<br />

em altas velocidades.<br />

Lançamentos futuros<br />

O novo motor 2.0 Duratec Flex irá equipar outros modelos da marca, como o Ford<br />

Focus. A nova tecnologia “inaugura” a nova fase da montadora em investimentos na área de<br />

propulsores. De acordo com o presidente da Ford do Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira,<br />

R$ 600 milhões serão injetados no desenvolvimento de uma nova geração de motores, a ser<br />

lançada em 2010. “Estamos muito otimistas para o futuro”, afirma Oliveira.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 8<br />

12/19/2008 10:16:35 AM


dancinhas<br />

FICHA<br />

TÉCNICA<br />

ecosport 2.0 flex<br />

• Preços: R$ 58.900 (2.0<br />

FreeStyle), R$ 60.900 (2.0<br />

automático) e R$ 61.900 (2.0<br />

AWD)<br />

• Origem: Brasil<br />

• Motor: dianteiro, transversal,<br />

quatro cilindros em linha, 16<br />

válvulas, flex, 1.999 cm³ de<br />

cilindrada<br />

• Potência: 141 cv (gasolina) a<br />

155 cv (álcool) a 6.000 rpm<br />

• Torque: 19 kgfm (gasolina)<br />

a 19,49 kgfm (álcool) a<br />

4.250 rpm<br />

• Câmbio: manual, de cinco<br />

velocidades, ou automático, de<br />

quatro velocidades<br />

• Suspensão: dianteira<br />

independente tipo McPherson,<br />

com barra estabilizadora;<br />

traseira com eixo de torção<br />

• Freios: a disco na dianteira e<br />

a tambor na traseira<br />

• Dimensões: 4,23 m de<br />

comprimento, 1,73 m de<br />

largura, 1,68 m de altura e<br />

2,49 m de entreeixos<br />

• Pesos: 1.234 kg (manual),<br />

1.273 (automático) e 1.385<br />

(AWD)<br />

• Tanques: 54 litros (versões<br />

4x2) e 50 litros (versão AWD)<br />

• Porta-malas: 436 itros<br />

9<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 9<br />

12/19/2008 10:16:45 AM


Lançamento<br />

Mitsubishi Pajero Dakar<br />

Liberdade com estilo<br />

10<br />

Modelo exclusivo da<br />

família Pajero será<br />

produzido em série<br />

limitada<br />

Liberdade, conforto e sofisticação<br />

marcam o lançamento<br />

do novo veículo da família<br />

Pajero. Versátil, esportivo e<br />

imponente, o Pajero Dakar<br />

chega ao mercado em série limitada.<br />

Exclusivo, o novo modelo traz o DNA<br />

da marca e alia os conceitos de inovação,<br />

robustez e segurança para enfrentar<br />

os mais variados tipos de terreno, com<br />

todo o charme do Dakar.<br />

Com configuração inédita, encabeçada<br />

por um motor diesel VGT de<br />

2,5 litros com transmissão manual<br />

de cinco velocidades, o Pajero Dakar<br />

desenvolve 150 cavalos de potência<br />

e torque de 30,6 kgf.m. O snorkel de<br />

série torna o veículo ideal para travessias<br />

de grandes trechos alagados,<br />

e um terceiro par de faróis instalado<br />

em seu pára-choque de impulsão auxilia<br />

durante os trajetos noturnos<br />

e de baixa visibilidade. Para completar<br />

o visual esportivo, o rack de<br />

teto longitudinal, com barras transversais<br />

móveis possibilita maior segurança<br />

e versatilidade no transporte<br />

de bagagem de grande volume.<br />

A total aderência ao piso é outro<br />

ponto forte do Pajero Dakar, que traz<br />

rodas de aço e pneus Mud de série<br />

e ainda conta com eficiente sistema<br />

de tração Easy Select, suspensão<br />

calibrada e diferencial traseiro autoblocante<br />

(LSD), configurações que<br />

possibilitam obter um desempenho<br />

superior mesmo em terrenos irregulares<br />

e de baixa aderência como<br />

pistas de areia e trechos de lama. O<br />

sistema de tração do novo modelo<br />

permite três diferentes modos de<br />

dirigibilidade - 4x2, 4x4, e 4x4 com<br />

reduzida - e ainda que a mudança de<br />

4x2 para 4x4, e vice-versa, ocorra<br />

mesmo com o veículo em velocidade<br />

de até 100 km/h.<br />

Internamente, a tecnologia é destaque<br />

no painel, que além de funcional<br />

traz um navegador móvel instalado,<br />

ideal para quem busca seguir<br />

o próprio instinto. Essa sutileza de<br />

detalhes também ganha espaço nos<br />

bancos de couro exclusivos, onde<br />

está gravado o símbolo do Dakar.<br />

O veículo ainda conta com um<br />

sistema automático de ar condicionado<br />

com gerenciamento eletrônico,<br />

direção hidráulica progressiva que<br />

proporciona uma condução mais segura,<br />

vidros com acionamento elétrico,<br />

trava elétrica central, sistema de<br />

som com CD player MP3 e entrada<br />

para iPod e USB frontal.<br />

No quesito segurança, o novo Pajero<br />

Dakar apresenta duplo air bag<br />

dianteiro e sistema de freios a disco<br />

nas quatro rodas com ABS e EBD,<br />

que em momentos de uso severo<br />

dos freios permitem que o veículo<br />

desacelere sem perder sua trajetória<br />

linear. Outro importante item são as<br />

barras laterais antiintrusão nas portas,<br />

que protegem os ocupantes em<br />

caso de colisões laterais.<br />

Produzido em série limitada de<br />

apenas 500 veículos por ano, o novo<br />

Pajero Dakar chega ao mercado em<br />

março e estará disponível na cor verde<br />

catalão.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 10<br />

12/19/2008 10:17:12 AM


Lançamento Ford Transit 2009<br />

Ford encara<br />

crise com<br />

furgão e van<br />

A linha líder de<br />

vendas na Europa<br />

traz para o País<br />

um novo padrão<br />

de segurança,<br />

conforto e<br />

tecnologia, nos<br />

segmentos de<br />

cargas e de<br />

passageiros<br />

Durante as crises é que<br />

aparecem as melhores<br />

oportunidades. Você já<br />

ouviu isso, não? Ouviu.<br />

Mas, quantas vezes viu<br />

alguém praticar isso? Pois bem. A Ford<br />

Caminhões decidiu pagar para ver.<br />

E foi dentro desse espírito que a<br />

empresa, há 89 anos no Brasil, lançou<br />

nesta terça-feira, em Atibaia, São<br />

Paulo, sua nova arma para fazer do<br />

limão da crise uma limonada a ser tomada<br />

em 2009.<br />

Ela lançou a Transit, um utilitário<br />

importado da Turquia em três versões:<br />

van para 13 passageiros mais o motorista<br />

e furgões de transporte de carga<br />

com 7,5 metros cúbicos (1.400 k) ou<br />

11, 3 (1.420 k) metros cúbicos.<br />

A Transit marca a estréia — bastante<br />

atrasada — da Ford no Brasil, no<br />

segmento dos veículos de carga e de<br />

passageiros, em trânsito urbano. Mas<br />

a vinda acontece em grande estilo. A<br />

van/furgão começou a ser produzida na<br />

Inglaterra em 1961 e é líder de vendas<br />

na Europa há muitos anos. A Ford quer,<br />

a partir de janeiro de 2009, quando começa<br />

a vender o veículo, chegar aos<br />

11% do mercado brasileiro, comercializando<br />

pelo menos 2.800 unidades.<br />

Para enfrentar os concorrentes mais<br />

diretos — a Sprinter da Mercedes e a<br />

Ducato da Fiat — a Transit chega com<br />

um pacote de opcionais de série. O veiculo<br />

tem muitas coisas, mas uma, particularmente,<br />

vai agradar aos motoristas,<br />

obrigados a dirigir em meio ao trânsito<br />

cada vez mais congestionado das nossas<br />

cidades: é o Sistema de Assistência<br />

em Rampas HLA. Com ele, o motorista<br />

terá 3 segundos para tirar o pé do pedal<br />

de freio e pisar no acelerador sem que o<br />

veículo se mova. Providencial num ladeira,<br />

subindo ou descendo. Fora isso,<br />

a Transit traz tantos itens de série que,<br />

opcional mesmo, só resta praticamente<br />

a cor. Vale a pena conhecer.<br />

Confira os preços<br />

Van para passageiros: R$ 103.990,00<br />

Furgão com 7,5 m 3 : 83.990,00<br />

Furgão com 11,3 m 3 : 93.290,00<br />

11<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 11<br />

12/19/2008 10:17:28 AM


Andamos VW Voyage 1.6 e 1.0<br />

Por fora iguais. M<br />

VOYAGE 1.6<br />

carro evoluiu<br />

12<br />

Ao volante da versão<br />

Comfortline 1.6, fica<br />

evidente a evolução sem<br />

precedentes, em relação<br />

ao antigo modelo, que<br />

saiu de linha há 13 anos. A vibração<br />

característica dos motores da família<br />

‘AP’, bem como a posição de dirigir<br />

desalinhada, são coisas do passado. O<br />

novo Voyage tem uma das melhores<br />

ergonomias de sua classe, mesmo com<br />

algumas reminiscências de seu antecessor<br />

- caso dos comandos dos vidros<br />

traseiros, que ficam no console frontal.<br />

Conteúdos que antes eram luxos,<br />

agora são itens de série - pelo menos<br />

para a versão Comfortline. E se o modelo<br />

avaliado não tem a performance<br />

apimentada do saudoso Voyage Super<br />

1.8, que declarava ‘apenas’ 99 cv para<br />

fugir da faixa com maior taxação de<br />

impostos, o motor bicombustível de<br />

104 cv dá conta do recado, seja na cidade,<br />

onde garante muita agilidade, ou na<br />

estrada, onde mantém boas velocidades<br />

de cruzeiro.<br />

Em termos dinâmicos, não há diferença<br />

em relação ao Gol, que lhe<br />

empresta as suspensões - no Voyage,<br />

o acerto do conjunto traseiro é mais<br />

firme. Seu controle direcional é invejável,<br />

mas cabe aqui dizer que o sedã<br />

não transpira esportividade. O ganho<br />

de peso pelo sedã foi mínimo mas,<br />

apesar disso, seus freios trazem válvula<br />

reguladora de pressão no eixo traseiro,<br />

que trabalha de acordo com a carga e<br />

garante mais equilíbrio.<br />

Em termos de espaço, não espere<br />

as mesmas acomodações do Bora,<br />

mas dois adultos viajam atrás sem<br />

muito aperto. Já no porta-malas, 480<br />

litros de capacidade volumétrica. A<br />

tampa do bagageiro não possui dobradiças<br />

pantográficas, como o Fiesta<br />

Sedan, da Ford, mas há uma compensação<br />

para isso. Todas as versões do<br />

novo Voyage dispõe de abertura elétrica,<br />

que pode ser acionada por uma<br />

tecla no console ou pelo alarme com<br />

controle remoto.<br />

A versão Comfortline adiciona ainda<br />

vidros e travas elétricos; antena de<br />

teto, amplificador de sinal e seis altofalantes;<br />

coluna de direção com regulagem<br />

de altura e profundidade; faróis de<br />

neblina; rodas aro 15; brake light; rede<br />

porta-objetos no porta-malas; aerofólio<br />

traseiro e detalhes exclusivos de acabamento,<br />

entre outros.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 12<br />

12/19/2008 10:17:30 AM


as por dentro...<br />

O Voyage está de volta às ruas de cara nova, para acirrar a disputa pelo primeiro lugar do<br />

mercado automobilístico, atualmente liderado pela Fiat. O modelo será vendido com duas<br />

opções de motorização, 1.0 e 1.6. Abertura elétrica do porta-malas, rodas aro 14 e banco<br />

do motorista com regulagem de altura são itens de série em todos os modelos. Freios com<br />

sistema anti-travamento (ABS) e airbag duplo podem ser adquiridos à parte desde a versão<br />

básica. Para ver como o novo Voyage ficou, testamos a versão 1.0 e Comfortline 1.6.<br />

Voyage 1.0<br />

roda macio<br />

Nas ruas o Voyage 1.0 rodou<br />

macio pelo asfalto,<br />

sem agredir a cabine com<br />

solavancos, e surpreendeu<br />

no quesito estabilidade,<br />

ao manter a trajetória sem perder<br />

a traseira, mesmo nas curvas feitas em<br />

maior velocidade. Os freios também se<br />

mostraram precisos quando solicitados,<br />

embora os pedais sejam um tanto<br />

altos, o que acaba cansando em longos<br />

trajetos.<br />

O problema do carro está na potência.<br />

O Voyage 1.0 sofre em retomadas<br />

de velocidade, ultrapassagens e em trechos<br />

mais íngremes. Com algum tempo,<br />

o motorista acaba se acostumando a<br />

manter o motor sempre em regime alto<br />

de rotações, o que melhora o desempenho<br />

em pista, mas aumenta o consumo<br />

de combustível, o nível de ruído que<br />

chega ao interior do veículo e, claro, o<br />

desgaste de componentes.<br />

Um detalhe quanto ao nível de<br />

ruído interno vale ser ressaltado. O<br />

Voyage também herda do Gol o bom<br />

isolamento do habitáculo do motor e<br />

o cuidado no encaixe dos materiais.<br />

Mas, além disso, uma característica da<br />

aparelhagem de som (opcional) ajuda:<br />

o volume da música é suavizado ou reforçado<br />

automaticamente dependendo<br />

do estado do veículo -- se está parado<br />

no semáforo, por exemplo, a música é<br />

amenizada. Com isso, cresce a sensação<br />

de que se está a bordo de um carro<br />

muito silencioso, embora isso acabe<br />

quando se é obrigado a pisar mais fundo<br />

e fazer o motor roncar alto.<br />

Mesmo induzindo a uma forma<br />

mais “desesperada” de condução, o<br />

Voyage 1.0 mostra-se econômico. Após<br />

duas semanas e pouco mais de 1.500<br />

quilômetros percorridos (um terço em<br />

estrada, dois terços em trecho urbano),<br />

o consumo médio alcançado foi de 9,7<br />

km/l (dois terços com álcool, o restante<br />

com gasolina).<br />

Ao fim do teste, fica a impressão<br />

de que embora se trate de um veículo<br />

de entrada o VW Voyage 1.0 poderia<br />

oferecer desempenho mais compatível<br />

com seu visual. Claro, fica difícil imaginar<br />

que tipo de pessoa esbanjaria quase<br />

R$ 45 mil, na versão básica totalmente<br />

equipada. O verdadeiro comprador deste<br />

tipo de unidade vai ficar com o pacote<br />

básico e aproveitar o design moderno, o<br />

acabamento satisfatório e o bom nível<br />

de consumo de combustível.<br />

13<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 13<br />

12/19/2008 10:17:32 AM


Especial Carros compactos<br />

Expansão gara<br />

14<br />

Dentro dos próximos 20 a<br />

30 anos, mais da metade<br />

da população mundial<br />

vai viver em grandes cidades.<br />

Essa média atualmente<br />

é puxada para baixo pela China<br />

e pela Índia, os países mais populosos<br />

do planeta. A taxa de urbanização, porém,<br />

está subindo rapidamente desde<br />

o final do século passado. O impressionante<br />

crescimento da indústria automobilística<br />

chinesa, nos últimos dez<br />

anos, reflete essa tendência. E se é óbvio<br />

a necessidade de ampliar o transporte<br />

público, também há possibilidades<br />

ainda abertas do uso racional do<br />

automóvel, em plena harmonia e com<br />

um papel complementar de grande<br />

peso. Nesse cenário destaca-se o espaço<br />

crescente para carros compactos.<br />

Tecnicamente, há três definições<br />

para essa categoria, quanto a comprimento<br />

de carroceria e capacidade<br />

(quatro e cinco passageiros). Entre 3<br />

e 3,5 m estão os chamados subcompactos,<br />

com carroceria hatch de três<br />

ou cinco portas, que formam, hoje,<br />

mais de 35% do mercado japonês, por<br />

exemplo. O grande volume de vendas<br />

no mundo concentra-se entre 3,5 e 4<br />

m, compactos tradicionais, como os<br />

modelos fabricados no Brasil. Os superminis,<br />

assim chamados na Europa,<br />

ficam próximos ou já rompem a barreira<br />

dos 4 m, numa escalada que se<br />

acentuou nos últimos anos.<br />

O preço alto dos combustíveis está<br />

reforçando essa tendência. Carros menores<br />

e mais leves, além de econômicos,<br />

ocupam menos espaço no trânsito<br />

urbano e rodoviário, além de poder<br />

estacionar em garagens ou ruas com<br />

maior facilidade. São de ajuda capital<br />

à mobilidade urbana.<br />

Os japoneses desenvolveram o<br />

conceito a fundo, criando o keijidosha<br />

(carro leve, em tradução livre), em<br />

1949, como alternativa às motocicletas,<br />

pós-Segunda Guerra Mundial. No<br />

início, tinham apenas 2,8 m de comprimento,<br />

1 m de largura e motor minúsculo<br />

de 150 cm³. A última evolução<br />

está completando dez anos: 3,4 m;<br />

1,48 m e 660 cm³, respectivamente.<br />

Só a gasolina, a maioria dos motores<br />

utiliza turbocompressores. Os keijidoshas<br />

dispensam a regra existente<br />

na capital Tóquio, onde se concentra<br />

um terço da população do país, que só<br />

autoriza a compra de um automóvel<br />

novo mediante comprovação da existência<br />

de local de guarda.<br />

Um subsegmento dos compactos –<br />

os de dois lugares – também começa a<br />

ganhar interesse. Todos têm menos de<br />

3 m de comprimento e são conhecidos<br />

como urbaninos ou citadinos. Houve<br />

tentativas frustradas no passado, mesmo<br />

no Brasil, como o Romi-Isetta,<br />

lançado em 1956. A smart (em letras<br />

minúsculas mesmo) é uma das poucas<br />

marcas especializadas nesse tipo de<br />

veículo. Depois de um começo difícil,<br />

consegue agora se firmar graças à demanda<br />

muito forte no mercado americano.<br />

Proposta intermediária – três<br />

lugares – ainda se restringe a carros<br />

conceituais. O X80 é um deles.<br />

Especialidade brasileira<br />

Razões históricas levaram o mercado<br />

brasileiro à concentração em<br />

veículos compactos, depois do longo<br />

reinado de automóveis grandes<br />

importados dos EUA. Antes inexistia<br />

o problema de espaço nas ruas<br />

e avenidas – pelo menos nos anos<br />

1960, quando a indústria começou<br />

a crescer – e o combustível, embora<br />

nunca tenha sido barato, não preocupava<br />

tanto. As crises do petróleo e os<br />

períodos de alta inflação limitaram o<br />

poder aquisitivo, induzindo a necessidade<br />

de economizar.<br />

A criação do chamado carro popular,<br />

em 1993, só fez consolidar e<br />

depois radicalizar a escolha dos compradores.<br />

A evolução em termos técnicos<br />

e de marketing foi notável. Cerca<br />

de 80% das vendas de hoje, incluídas<br />

todas as motorizações, concentram-se<br />

em compactos e seus derivados: hatchs,<br />

sedãs, stations, monovolumes,<br />

utilitários esporte, furgões, multiusos<br />

e picapes.<br />

Criação atribuída aos brasileiros,<br />

a picape leve nasceu da necessidade<br />

de um veículo barato de carga. Aqui<br />

se desenvolveu, como em nenhum outro<br />

país, e foi exportado para diversos<br />

mercados, inclusive na Europa. Sedãs<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 14<br />

12/19/2008 10:17:36 AM


Por: Fernando Calmon<br />

antida<br />

compactos também têm aceitação<br />

muito maior do que em outros países<br />

– nesse caso os argentinos nos acompanham.<br />

O mesmo ocorre em relação<br />

aos utilitários esporte pequenos, raros<br />

de ver fora do Brasil.<br />

A engenharia nacional conquistou<br />

igualmente grandes avanços em motores<br />

aspirados de baixa cilindrada,<br />

em especial os de 1.000 cm³. Destacam-se<br />

como os de melhor desempenho<br />

em uso no mundo, considerando<br />

a potência média entre todos os<br />

modelos de menor porte, comercializados<br />

aqui e no exterior. Some-se a<br />

isso a tecnologia para utilização flexível<br />

de álcool e/ou gasolina, campo<br />

em que o País tornou-se referência,<br />

graças aos 20 anos de aprendizado<br />

contínuo no desenvolvimento de motores<br />

a álcool puro.<br />

Atualmente, o Brasil situa-se como<br />

terceiro produtor mundial de compactos<br />

e seus derivados. Os conhecimentos<br />

acumulados, a criatividade, a<br />

contenção de custos, a capacitação de<br />

bons estilistas, a diversidade da oferta<br />

de carrocerias e aplicações, além<br />

da robustez dos produtos, tornam o<br />

País um ator de acentuado respeito no<br />

cenário internacional, nos próximos<br />

anos. Quaisquer que sejam as tendências<br />

por vir.<br />

Lutando por menor peso<br />

Veículos compactos serão, certamente,<br />

os primeiros beneficiados quando a<br />

propulsão elétrica começar a se expandir.<br />

Esse movimento tende a se consolidar<br />

de qualquer forma, nos próximos cinco<br />

a dez anos, na medida em que não se espera<br />

a volta à era do combustível barato<br />

de origem fóssil. Por outro lado, o efeito<br />

de migração paulatina deve começar<br />

dos modelos maiores para os médios e<br />

desses para os menores. Por mais que<br />

se apliquem materiais leves e caros, as<br />

dimensões externas teriam que encolher<br />

– sem grande prejuízo do espaço interno<br />

– para manter o peso total do automóvel<br />

sob controle.<br />

Isso se torna extremamente necessário<br />

porque as baterias (mesmo as de<br />

íon ou de polímero de lítio) e as futuras<br />

pilhas a hidrogênio ainda precisam<br />

de muita tecnologia avançada para<br />

melhorar a densidade energética, a<br />

autonomia, a capacidade de operar em<br />

baixas temperaturas e, especialmente,<br />

volume e peso. Os custos – outro<br />

desafio – precisarão ser recompensadores<br />

para que os motoristas sintamse<br />

estimulados a, progressivamente,<br />

trocar o mais que centenário motor a<br />

combustão interna por um novo meio<br />

de propulsão mais limpo, eficiente e<br />

silencioso.<br />

Limitado pelos preços de venda,<br />

o carro elétrico não deverá ter uma<br />

transição tão tranqüila, nem totalmente<br />

adequada ou estendível a todos os<br />

países. Por razões estratégicas, Israel<br />

já anunciou um plano ambicioso de<br />

criar, até 2011, uma rede capilar de<br />

infra-estrutura de abastecimento capaz<br />

de atender uma extensa frota de<br />

veículos elétricos de nova geração. Os<br />

deslocamentos até certo ponto limitados<br />

dentro do país ajudam, de forma<br />

decisiva, a implantação de um projeto<br />

dessa envergadura e natureza, batizado<br />

de Better Place. Portugal, entre os<br />

integrantes da União Européia, foi o<br />

primeiro a se empenhar nesse sentido,<br />

embora com grau de comprometimento<br />

menor, seguido pela Dinamarca.<br />

Esses veículos elétricos, inéditos<br />

e específicos, muito provavelmente<br />

superminis ou médios-compactos em<br />

termos de porte, estão sendo concebidos<br />

para ter flexibilidade ao abastecer.<br />

A maneira mais eficaz – cinco minutos,<br />

pouco mais que o tempo equivalente<br />

a bombear combustível líquido – é a<br />

troca imediata da bateria, em locais específicos.<br />

Haverá, ainda, postos de carregamento<br />

rápido: em meia hora, consegue-se<br />

recuperar entre 70% e 80% da<br />

carga e a conseqüente autonomia. Por<br />

último, o abastecimento em qualquer<br />

tomada elétrica convencional, de noite<br />

ou de dia, que toma oito horas. Nesse<br />

último caso, se restabelece a autonomia<br />

projetada entre 100 e 180 quilômetros,<br />

dependendo da velocidade média e<br />

peso transportado. As distâncias entre<br />

os principais centros urbanos de Israel,<br />

em geral, não superam estes limites.<br />

Criatividade sem fronteiras<br />

O mercado é dinâmico. Muda em<br />

razão de diretrizes econômicas, regulatórias,<br />

sociológicas e até culturais.<br />

E sempre há espaço para propostas,<br />

mesmo de empresas pequenas.<br />

Uma iniciante companhia francesa,<br />

Espace Développement, chamou<br />

a atenção no Salão do Automóvel de<br />

Genebra, em março último. Apresentou<br />

o X80, proposição genérica<br />

para um veículo subcompacto do<br />

futuro próximo, dedicado ao tráfego<br />

citadino. Preenche as expectativas<br />

tanto de motoristas comuns, como<br />

de locadoras e até de administradores<br />

de estacionamentos que poderiam<br />

oferecê-lo para deslocamentos<br />

em áreas centrais. Iria bem ainda<br />

como minitáxi. Com a vantagem<br />

fundamental do menor consumo de<br />

combustível.<br />

Sua arquitetura prevê interior<br />

para três pessoas. Pesquisas revelaram:<br />

a procura por um carro de<br />

três lugares é duas vezes maior do<br />

que um de dois lugares. A unidade<br />

motriz, de dois cilindros, 70 cv, de<br />

baixo atrito, usaria turbocompressor<br />

e dispositivo conjunto alternadormotor<br />

de arranque, permitindo desligamento<br />

e partida automáticos no<br />

pára-e-anda do trânsito.<br />

As dimensões ficam sob medida<br />

para o tráfego urbano: 2,55 m<br />

de comprimento, 1,<strong>65</strong> m de largura<br />

e 1,59 m de altura. Pesando apenas<br />

728 kg e com espaço no porta-malas<br />

entre 350 e 450 litros, teria diâmetro<br />

de giro de apenas 8,2 m, o que facilita<br />

bastante as manobras. Haveria um<br />

sistema de recuperação de energia<br />

em freadas, recurso já existente em<br />

alguns automóveis atuais.<br />

Estrutura do assoalho e teto em<br />

alumínio, painéis de carroceria em<br />

alumínio e compósito proporcionam<br />

tal redução de peso que o X80 pode<br />

ser capaz de acelerar de 0 a 400 m<br />

em 10 segundos – bom em deslocamentos<br />

urbanos. E o maior atrativo:<br />

consumo médio de 30 km/l com gasolina.<br />

Na relação custo-benefício,<br />

melhor que um motor diesel, pois as<br />

quilometragens anuais percorridas<br />

em cidades são bem menores.<br />

O X80 não se destaca pelo estilo<br />

arrojado, nem futurista. Mas garante<br />

funcionalidade e criatividade no<br />

arranjo interno para os ocupantes.<br />

Motorista e acompanhante vão à<br />

frente, nas posições convencionais,<br />

enquanto o único passageiro atrás<br />

se senta no centro, com bom espaço<br />

para as pernas. Na utilização típica<br />

em cidade, garante o mínimo de<br />

conforto para todos, sem obrigar os<br />

dois passageiros dianteiros a avançar<br />

demasiadamente os bancos na<br />

direção do painel.<br />

A Espace Développment<br />

informou que há três hipóteses<br />

de industrialização:<br />

1) Vender o projeto a algum interessado.<br />

2) Construir de um a três protótipos,<br />

com recursos próprios, em um<br />

ano, para demonstrar viabilidade.<br />

3) Cooperação com um sócio estratégico,<br />

para o desenvolvimento<br />

completo de engenharia, que levaria<br />

dois anos, e incluiria acordo<br />

prévio com fabricantes de veículos<br />

tradicionais.<br />

15<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 15<br />

12/19/2008 10:17:40 AM


Um projeto ousado<br />

16<br />

Ação dá continuidade à campanha “Reiventamos Caminhos”, implementada em agosto<br />

A<br />

marca Chevrolet, da General<br />

Motors do Brasil, com<br />

os objetivos de estimular o<br />

uso consciente do automóvel<br />

para devolver à população<br />

o prazer de dirigir, colaborar com<br />

a melhoria do trânsito e da qualidade<br />

do meio ambiente, lança neste mês de<br />

dezembro de 2008, o Projeto Carona -<br />

mais uma ação integrante da campanha<br />

“Reinventamos Caminhos”, que foi implementada<br />

em agosto último.<br />

A ação foi desenvolvida pela agência<br />

McCann Erickson em parceria com<br />

a Sun/MRM Worldwide que, juntas,<br />

criaram uma ferramenta baseada na<br />

plataforma do Maplink, para estimular<br />

a carona entre pessoas que vão para o<br />

mesmo destino. O “Carona” está disponível<br />

na web e não é exclusividade dos<br />

clientes Chevrolet, que apresenta essa<br />

iniciativa para prestar um serviço para<br />

a sociedade, dentro do conceito de reinventar<br />

os caminhos.<br />

Marcos Munhoz, diretor geral de<br />

Marketing e Vendas da GM do Brasil,<br />

destaca que “a marca Chevrolet evolui,<br />

acompanhando os momentos e expectativas<br />

da sociedade e do mercado, sempre<br />

buscando alinhar sua comunicação<br />

e ações com as mudanças que acontecem<br />

ao longo do tempo”.<br />

Ele recorda que nos anos 90, por<br />

exemplo, com a maior abertura do mercado,<br />

novas tecnologias foram disponibilizadas<br />

para o consumidor brasileiro e<br />

a Chevrolet foi a pioneira neste movimento.<br />

Foi quando adotou, até o ano de<br />

2000, o slogan ‘Andando na Frente’.<br />

O projeto carona<br />

E por que o projeto “carona”?. Com<br />

cada carona a idéia é ter um carro a<br />

menos nas ruas, o que contribui para<br />

melhorar a qualidade de vida e o prazer<br />

de dirigir. Além disso, se ganha com a<br />

economia, pois o motorista poderá dividir<br />

com o seu carona os gastos com<br />

transporte.<br />

Pensando na segurança dos usuários,<br />

a ferramenta foi baseada no conceito de<br />

comunidades, ou seja, só poderão ver<br />

o caminho percorrido e oferecer uma<br />

carona, as pessoas que estiverem dentro<br />

da mesma comunidade, quer seja<br />

de uma mesma empresa, uma mesma<br />

academia ou uma mesma universidade,<br />

por exemplo.<br />

Estas comunidades são fechadas e<br />

requerem uma autorização do moderador<br />

para participar (qualquer um pode<br />

criar sua comunidade na plataforma).<br />

Para participar da Carona Chevrolet o<br />

primeiro passo é cadastrar-se no site<br />

www.chevrolet.com.br/caronachevrolet.<br />

Com o perfil criado, o usuário<br />

poderá entrar em uma comunidade e<br />

encontrar sua carona. As comunidades<br />

servirão para reunir as pessoas que vão<br />

para o mesmo lugar.<br />

Depois de cadastrado o usuário procura<br />

uma comunidade pelo endereço<br />

de destino, pelo nome da comunidade,<br />

além de poder criar a sua. Ao encontrar<br />

uma comunidade do seu interesse, o<br />

internauta visualiza os detalhes e pode<br />

pedir para “Participar”. O pedido do<br />

usuário é enviado para o moderador da<br />

comunidade, que pode aceitar ou não.<br />

O processo é muito simples e os responsáveis<br />

pelas comunidades ainda podem<br />

excluir, editar os detalhes ou transferir<br />

para outra pessoa da sua confiança.<br />

Além de pegar ou oferecer carona,<br />

a ferramenta permite ao visitante<br />

acompanhar a situação do trânsito nas<br />

principais vias de São Paulo e do Rio<br />

de Janeiro em tempo real (atualizada<br />

a cada 15 minutos), saber como está o<br />

trânsito de acordo com o seu trajeto e<br />

se comunicar com as pessoas através<br />

de recados deixados na comunidade, ou<br />

enviados diretamente pelos participantes<br />

do Carona.<br />

Para o lançamento dessa nova fase<br />

da campanha “Reinventamos Caminhos”<br />

da Chevrolet, estão previstas<br />

ações de endomarketing, webcast com<br />

as concessionárias, divulgação em rádios,<br />

na web e blitz de promotores.<br />

A campanha multidisciplinar da<br />

Chevrolet “Reinventamos Caminhos”<br />

foi lançada no Brasil em 03 de agosto<br />

de 2008, quando a primeira fase constituiu-se<br />

de filmes, anúncios, internet,<br />

endomarketing e material de ponto de<br />

venda. Os protagonistas desta campanha<br />

são simpáticas formigas, que ilustram<br />

um novo ideal de comportamento,<br />

uma sociedade mais solidária, e lembra<br />

a importância de cada um fazer sua parte<br />

– assim como fazem as formigas.<br />

Ao som da música dos Beatles<br />

“With a litlle help from my friends”, os<br />

dois filmes produzidos pela Vetor Zero,<br />

mostram cenas de natureza e um narrador<br />

fala a respeito do curso natural da<br />

evolução, que nem sempre proporciona<br />

o caminho mais fácil de se trilhar.<br />

Nos filmes, a marca Chevrolet propõe<br />

uma mudança, visando a melhoria<br />

da nossa qualidade de vida. O filme encerra<br />

com a seguinte frase: “Quem tem<br />

poder de organizar e de evoluir tem o<br />

poder de mudar. Nós podemos. Chevrolet.<br />

Reinventamos caminhos”. Na Internet<br />

um hotsite traz o ambiente digital<br />

“formigator” que, de forma interativa e<br />

educativa, apresenta os principais valores<br />

da campanha.<br />

Esta nova campanha é uma postura<br />

da Chevrolet, que tem como preocupação<br />

com a qualidade de vida da população<br />

e com o prazer de dirigir. Ela<br />

convida as pessoas, em conjunto com<br />

a marca Chevrolet, a aderir ao desafio<br />

de reinventar seus hábitos, com o objetivo<br />

de buscar formas mais racionais<br />

de deslocamento e o uso consciente dos<br />

recursos da sociedade.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 16<br />

12/19/2008 10:17:43 AM


<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 17<br />

12/19/2008 10:17:50 AM


18<br />

RPM<br />

Inspeção de<br />

motocicletas em 2009<br />

A Prefeitura de São Paulo (SP) definiu<br />

que o programa de inspeção dos<br />

veículos circulantes na cidade também<br />

envolverá as motocicletas. As inspeções<br />

começam em primeiro de fevereiro de<br />

2009 e quem não fizer a inspeção pode<br />

ficar sem licenciamento da motocicleta<br />

no próximo ano. Os parâmetros de<br />

inspeção das motocicletas ainda estão<br />

em definição e até o final de 2008 serão<br />

definidos. Para mais informações: (11)<br />

3545-6868 ou www.controlar.com.br<br />

Dafra inaugura<br />

consórcio<br />

No mês de novembro, a Dafra<br />

inaugurou seu sistema de vendas<br />

por meio de consórcio. O “Consórcio<br />

Nacional Dafra” é administrado<br />

pela Rodobens Consórcio e<br />

tem abrangência nacional. A nova<br />

modalidade de vendas terá planos<br />

de 60 meses sem juros, taxa de<br />

inscrição e fundo de reserva. Informações:<br />

www.daframotos.com.br<br />

Presidente Dutra<br />

ganha 25 radares<br />

A NovaDutra (concessionária que<br />

administra a via Dutra) instalou desde 1<br />

de dezembro 25 radares fixos em todo o<br />

percurso da rodovia, nos dois sentidos. A<br />

ação foi autorizada pela ANTT (Agência<br />

Nacional dos Transportes Terrestres) e<br />

contribui para a fiscalização da pista, em<br />

conjunto com a Polícia Rodoviária Federal,<br />

que utiliza radares móveis.<br />

Grupo Izzo recebe<br />

certificação<br />

O projeto do grupo Izzo denominado<br />

“Imocx Clean Bike Carbon<br />

Free”, recebeu certificação de mérito<br />

ambiental na Assembléia Legislativa<br />

do Paraná. A ação do grupo Izzo<br />

consiste em cada moto vendida pelo<br />

grupo, quatro árvores nativas serão<br />

plantadas no Parque Ecológico<br />

Cutia-Pará, em Cubatão (SP), compensando<br />

a emissão de poluentes<br />

causadas pelas motocicletas.<br />

Ivete Sangalo é a nova garota propaganda da Traxx<br />

A cantora baiana Ivete Sangalo será a garota propaganda da Traxx pelos próximos<br />

dois anos. Ivete irá estrelar comerciais da marca na televisão, rádio, anúncios<br />

em revistas, outdoors e peças promocionais.<br />

Nova linha de<br />

acessórios e roupas<br />

A Dafra Motos lança sua linha de<br />

roupas e acessórios personalizados.<br />

Entre os produtos estão capacetes, camisetas,<br />

bonés, jaquetas e mochilas. Os<br />

itens podem ser adquiridos nas concessionárias<br />

Dafra em todo o Brasil.<br />

Presentes Harley<br />

Davidson<br />

A Harley-Davidson disponibiliza<br />

uma série de itens para presentear amigos.<br />

Entre os itens estão canecas, porta<br />

copos, relógios de parede, porta retratos<br />

e um inusitado recipiente para bebidas<br />

em forma de bomba de combustível.<br />

Massimo Tamburini<br />

se aposentará<br />

O mestre do design italiano, Massimo<br />

Tamburini, responsável por desenhar<br />

beldades como a Ducati 916 e<br />

a MV Agusta F4, vai se aposentar. Em<br />

31 de dezembro deste ano, Tamburini<br />

vai deixar o departamento de design<br />

da MV Agusta, após 23 anos no cargo.<br />

Além de designer, Massimo foi um dos<br />

três fundadores da Bimota.<br />

Texto: Agência Infomoto<br />

Fotos: Infomoto e Divulgação<br />

Macacão zebra<br />

O macacão de competição da Zebra<br />

é feito em couro hidrofugado e com<br />

sistema de costuras reforçadas. Feito<br />

em uma única peça, têm proteções nos<br />

ombros, cotovelos, joelhos e coluna. A<br />

peça é utilizada por diversos pilotos no<br />

país. Preço sugerido: R$ 2.299,00. Informações:<br />

www.theredsector.com<br />

Yamaha XTZ 250 na<br />

Colômbia<br />

A Colômbia agora terá como<br />

opção de moto trail a Yamaha XTZ<br />

250, também conhecida como Lander<br />

no Brasil. O modelo colombiano<br />

será fabricado no Brasil e montado<br />

na Colômbia. A mecânica é<br />

idêntica à Lander brasileira, exceto<br />

os grafismos.<br />

Zé Hélio no<br />

Rally Dakar<br />

O piloto Zé Hélio, atual<br />

campeão do Rally dos Sertões,<br />

será um dos representantes<br />

do Brasil no Rally Dakar<br />

2009, que começa no dia três<br />

de janeiro de 2009. A categoria<br />

que o piloto irá disputar é<br />

a moto 450cc, na prova de 9<br />

mil quilômetros de extensão,<br />

entre o Chile e Argentina.<br />

Motor Z na ABVE<br />

A Motor Z é a mais nova associada<br />

da Associação Brasileira do Veículo<br />

Elétricos (ABVE). No mercado desde<br />

março de 2007, a Motor Z comercializa<br />

cinco modelos de scooters elétricos<br />

- S500, V500, S800, SS500 e S1000.<br />

Hoje, a rede de revendedores é formada<br />

por 56 pontos de vendas, distribuídos<br />

em 13 estados. Em parceria com<br />

a Embracon, a empresa lançou o Consórcio<br />

Nacional Motor Z. Além disso, a<br />

Motor Z foi a primeira marca a vender<br />

seus produtos pela Internet.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 18<br />

12/19/2008 10:17:56 AM


Mundomoto<br />

Yamaha XJ 6 Diversion<br />

Texto: Bruno Parisi<br />

Fotos: Divulgação<br />

Boa de<br />

briga<br />

Com motorização<br />

e design atuais, a<br />

XJ6 Diversion surge<br />

para concorrer com<br />

as rivais de 600 cc<br />

do mercado<br />

Apresentada em outubro<br />

no Intermot 2008, Salão<br />

da Motocicleta de<br />

Colônia (Alemanha), a<br />

renovada Yamaha XJ6<br />

Diversion preenche uma lacuna para<br />

quem quer uma moto equipada com<br />

motor de quatro cilindros em linha,<br />

mas não tão esportiva como sua “irmã”<br />

FZ6. A marca dos diapasões posiciona<br />

o modelo no exterior como uma moto<br />

confortável, com preço acessível e de<br />

fácil condução.<br />

Longe de ser uma 600 cc de quatro<br />

cilindros, com temperamento “apimentado”,<br />

a pacata XJ6 tem como lemas a<br />

facilidade de condução e o conforto. O<br />

guidão plano e alto em conjunto com o<br />

pára-brisa e a baixa altura do banco em<br />

relação ao solo (785 mm), garantem<br />

uma tocada tranqüila e sem sustos.<br />

Seu visual remete à irmã FZ6S e à<br />

Suzuki Bandit <strong>65</strong>0 S, muito agradável<br />

por sinal. A principal diferença visual<br />

com a outra 600 da marca dos diapasões<br />

é o farol dianteiro, feito em uma<br />

única peça. A ponteira de escape sai por<br />

baixo da moto, facilitando a instalação<br />

de maletas laterais. Além disso, contribui<br />

para a centralização de massas<br />

e deixa o centro de gravidade da XJ6<br />

mais baixo – outra maneira de facilitar<br />

a pilotagem.<br />

Criada para ser uma moto versátil,<br />

ela permite que o piloto a utilize para<br />

ir ao trabalho, viajar, andar na cidade<br />

e com garupa. A boa posição do piloto<br />

e garupa, em conjunto com o tanque<br />

de 17,3 litros colaboram para realizar<br />

viagens com essa máquina de 211<br />

kg a seco (216 kg na versão com<br />

ABS). A XJ6 Diversion, com semi-carenagem,<br />

ganhou para 2009<br />

a versão naked.<br />

Motor<br />

amansado<br />

Quem olhar primeiro<br />

o motor dirá<br />

que se trata de uma cópia da FZ6. Sim,<br />

o motor é o mesmo, mas com a parte<br />

interna totalmente modificada. A cavalaria<br />

ficou em 78 cv a 10.000 rpm,<br />

o que não deixa de ser uma boa cifra<br />

de potência para sua proposta, que é<br />

oferecer uma condução fácil e divertida,<br />

tanto para pilotos novatos como os<br />

mais experientes.<br />

Ao exemplo da FZ6, a alimentação<br />

é feita por injeção eletrônica e a refrigeração<br />

é líquida. Além da cavalaria<br />

reduzida, a curva de torque foi alterada,<br />

oferecendo mais força em baixos e<br />

médios giros, chegando aos 6,1 kgf.m<br />

a 8.500 rpm.<br />

Dois discos de 298 mm na roda<br />

dianteira e um na traseira têm a missão<br />

de parar a moto, com a opção de freios<br />

antitravamento (ABS).<br />

Mercado<br />

No mercado europeu, a moto estará<br />

disponível nas lojas a partir de janeiro<br />

de 2009. Mesmo reformulada, vai enfrentar<br />

rivais de peso, como a Honda<br />

CBF 600, Kawasaki ER-6 nas versões<br />

N e F e as Suzuki Bandit <strong>65</strong>0 S e GSX<br />

<strong>65</strong>0F. No exterior, custará cerca de<br />

6.900 dólares. Não há planos de comercialização<br />

do novo modelo no País.<br />

19<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 19<br />

12/19/2008 10:18:02 AM


Mundomoto<br />

BMW G 450 X<br />

Texto: Aldo Tizzani<br />

Fotos: Arthur Caldeira e Divulgação<br />

Feita para competir<br />

20<br />

De carona no Salão<br />

do Automóvel de<br />

São Paulo, a BMW<br />

lança a G 450 X,<br />

uma autêntica<br />

moto off-road<br />

destinada às provas<br />

de enduro<br />

A<br />

25ª edição do Salão Internacional<br />

do Automóvel<br />

de São Paulo 2008, realizada<br />

até 9 de novembro,<br />

no Pavilhão de Exposições<br />

do Anhembi (SP), contou com<br />

mais de 40 marcas de veículos, 170<br />

expositores e um público estimado<br />

em 600 mil visitantes. Aproveitando<br />

o maior evento da indústria automobilística<br />

da América Latina, a BMW<br />

apresentou a G 450 X, uma motocicleta<br />

especialmente desenvolvida para as<br />

provas de enduro. Apesar de ser uma<br />

moto de competição, o modelo poderá<br />

ser emplacado, terá dois anos de garantia<br />

e custará R$ 34.500,00.<br />

Entre os novos BMW Série 7, M3<br />

Cabrio e X5 Security, G 450 X parece<br />

uma “estranha no ninho”, já que<br />

o evento é destinado ao mundo das<br />

quatro rodas. Porém, a montadora delimitou<br />

um espaço só para as motos<br />

da marca, entre elas, a recém-lançada<br />

F 800 GS, a R 1200 GS e R 1200 GS<br />

Adventure, além da R 1200 RT e da K<br />

1200 S.<br />

O visual da BMW G 450 X não deixa<br />

dúvidas de que se trata de um veículo<br />

com o DNA da BMW Motorrad.<br />

Basta olhar para o típico pára-lama, em<br />

forma de bico da família GS. Já o conceito<br />

de cor da G 450 X é baseado na G<br />

<strong>65</strong>0 Xchallenge, outra off-road da marca.<br />

Predominantemente branca, a moto<br />

conta com detalhes em azul e cinza.<br />

MOTOR<br />

Modelo da nova geração de motos<br />

BMW, a G 450 X está equipada com<br />

um motor monociclíndrico, DOHC<br />

(duplo comando no cabeçote), quatro<br />

tempos de 449 cm3, que gera 51,7 cv<br />

de potência máxima. Projetado pela<br />

BMW, mas fabricado pela sul-coreana<br />

Kymco, o compacto propulsor traz<br />

elementos utilizados pelas motos de<br />

maior cilindrada da marca, como a esportiva<br />

K 1200 S.<br />

Em função da injeção eletrônica de<br />

combustível e da adoção de e um catalisador<br />

de três fases controlado por<br />

computador, o motor está de acordo<br />

com o Promot 3, nova regra de emissão<br />

de poluentes que entra em vigor<br />

em janeiro.<br />

Para reduzir as vibrações típicas de<br />

um motor de um cilindro foi adotado<br />

um eixo balanceador. A caixa de câmbio<br />

de cinco velocidades foi escalonada<br />

para engates suaves e precisos. Já<br />

o virabrequim e a biela são equipados<br />

com mancais de rolamento e o pistão<br />

de dois anéis é forjado.<br />

O cilindro é inclinado para frente<br />

em cerca de 30 graus, permitindo que<br />

o centro de gravidade seja deslocado<br />

para frente, em direção da roda dianteira,<br />

ajudando assim a suspensão na<br />

árdua tarefa de absorver os impactos.<br />

Outra vantagem de inclinar o cilindro<br />

é a criação de um espaço para o duto<br />

de admissão de ar, oferecendo um<br />

ótimo desempenho no que se refere à<br />

refrigeração do motor.<br />

CONCENTRAÇÃO DE MASSA<br />

Para obter um excelente desempenho<br />

nas provas de enduro, a BMW<br />

G 450 X foi construída para melhorar<br />

a concentração de massa. Com um<br />

chassi extremamente compacto, a<br />

nova off-road da marca alemã ofecere<br />

uma melhor tração, baixo peso e motor<br />

dinâmico.<br />

O elemento central desse conceito<br />

é que o pinhão está no mesmo eixo da<br />

balança. Segundo a BMW, esta novidade<br />

estrutural garante que não haverá<br />

mudança no comprimento da corrente<br />

durante a compressão e o retorno do<br />

amortecedor traseiro.<br />

Uma balança visivelmente maior<br />

(para a mesma distância entre-eixos<br />

de outras motos) oferece o máximo<br />

de tração e uma melhor estabilidade,<br />

vantagens indispensáveis para a prática<br />

do enduro, que exige muito da máquina<br />

e também do piloto.<br />

Para completar, a G 450 X usa garfo<br />

dianteiro Marzocchi e suspensão traseira<br />

Öhlins. Para ajudar no trabalho<br />

de absorção de impactos, a off-road da<br />

BMW está calçadas com pneus Metzeler<br />

(90/90-21 D e 140/80-18 T). A moto<br />

pode chegar a 145 Km/h. Para parar, a<br />

nova BMW conta com freios a disco<br />

em ambas as rodas, da grife Brembo.<br />

Para divulgar os atributos do novo<br />

modelo, que foi praticamente desenvolvido<br />

durante provas do Campeonato<br />

Alemão de Cross Country e também<br />

no Mundial de Enduro, a BMW<br />

Brasil deve utilizá-la em compeonatos<br />

amadores e provas regionais.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 20<br />

12/19/2008 10:18:08 AM


Showbike<br />

BMW Lo Rider<br />

Texto: Aldo Tizzani<br />

Fotos: Aldo Tizzani, Agência Infomoto e Divulgação<br />

Quebra-cabeça<br />

No Salão de Milão,<br />

a BMW apresentou<br />

a Lo Rider, uma<br />

moto-conceito<br />

minimalista,<br />

que pode ser<br />

montada de acordo<br />

com o gosto do<br />

motociclista<br />

Desde a sua criação, há exatos<br />

85 anos, a BMW sempre esteve<br />

a frente de seu tempo.<br />

Ao longo deste período, a<br />

marca alemã reafirmou seu<br />

compromisso com o pioneirismo, já que<br />

investiu na evolução tecnológica de seus<br />

produtos. A montadora criou vários conceitos<br />

e soluções que são usados até hoje<br />

como, por exemplo, motor boxer,<br />

eixo-cardã, garfo telescópico, carenagem<br />

integral, freios a disco<br />

e com sistema ABS, injeção<br />

eletrônica, catalisador, controle<br />

de tração e gerenciamento<br />

alemão<br />

digital do motor. No Salão de Milão, a<br />

BMW ousou. Ousou tanto que arrancou<br />

aplausos de jornalistas do mundo inteiro,<br />

em uma concorrida coletiva de imprensa<br />

para a apresentação da Lo Rider. Uma<br />

moto-conceito minimalista, que deixa claro<br />

que a empresa está sempre focada no<br />

futuro e no consumidor. É assim desde a<br />

R 32, a primeira motocicleta BMW a sair<br />

da linha de produção.<br />

Neste novo projeto, a BMW quis criar<br />

uma motocicleta purista, potente, com<br />

entre-eixos curto e com um design de arrepiar,<br />

além de toda a tecnologia empregada<br />

pela marca, em seus modelos de linha.<br />

Para a BMW, a Lo Rider não representa<br />

apenas a continuação deste ciclo evolutivo,<br />

mas, também, significa um grande<br />

passo para estreitar a relação entre homem<br />

e máquina. A idéia é possibilitar ao motociclista<br />

“construir” sua própria moto. Ou<br />

seja, a BMW quer ter o cliente como projetista,<br />

que escolhe a melhor configuração<br />

para seu biótipo e estilo de pilotagem. Por<br />

isso, a Lo Rider quase não impõe limites<br />

à criatividade de seu proprietário, já que<br />

a operação é mais complexa que simplesmente<br />

instalar acessórios.<br />

MÚLTIPLAS ESCOLHAS<br />

Na prática, é possível escolher entre<br />

escapamentos, assentos, faróis e cores.<br />

Portanto, o caráter da BMW Lo Rider<br />

pode adaptar-se às preferências pessoais<br />

do consumidor, que será capaz de montar<br />

a moto de acordo com seu gosto. Desta<br />

maneira, é possível obter desde uma touring,<br />

para uma condução mais tranqüila,<br />

até uma agressiva “muscle-bike”. Assim,<br />

o escapamento pode ser alto ou baixo;<br />

assento individual, para duas pessoas ou<br />

single com base de alumínio; farol de formato<br />

clássico ou com design agressivo,<br />

no melhor estilo “streetfighter”; tanque<br />

com ou sem moldura de alumínio, além<br />

de várias opções de cores. É um grande<br />

quebra-cabeças sobre duas rodas. Porém o<br />

motor e o quadro mantêm-se em qualquer<br />

que seja a personalização.<br />

Assim, a equipe dirigida por David<br />

Robb, diretor de projetos da BMW Motorrad,<br />

conseguiu que a combinação de<br />

todos estes componentes ofereça várias<br />

configurações, sempre com um excelente<br />

resultado estético. “Não importa se você<br />

escolheu o escapamento alto ou<br />

baixo, o banco esportivo ou o<br />

assento individual.<br />

A Lo Rider irradia uma imagem convincente,<br />

ainda que seu visual estético varie<br />

completamente, mas sempre de acordo<br />

com o gosto do motociclista”, explica o<br />

diretor do projeto Lo Rider, dizendo que a<br />

moto irá traduzir a personalidade e o estilo<br />

de vida de cada piloto.<br />

CICLÍSTICA E MOTOR<br />

Esta motocicleta combina componentes<br />

de chassi de motos esportivas,<br />

como o garfo invertido, disco duplo<br />

flutuante com pinça de seis pistões<br />

e rodas de 17 polegadas. Mas há elementos<br />

estéticos que nos remetem às<br />

motos dos anos 50 ou 60, entre eles, o<br />

escapamento baixo do tipo “sidepipe”,<br />

que confere a Lo Rider uma imagem<br />

de roadster clássica ou de uma pacífica<br />

touring. Já com o escapamento mais<br />

elevado, faz com que a Lo Rider lembre<br />

as lendárias motos de competição<br />

ou no melhor estilo “scrambler”.<br />

Como uma autêntica BMW, A Lo Rider<br />

está equipada com um tradicional motor<br />

boxer, de dois cilindros opostos, com duplo<br />

comando no cabeçote (DOHC) e sistema<br />

de injeção eletrônica de combustível.<br />

Apesar da divulgação de todos os detalhes<br />

e conceitos por trás do projeto dessa<br />

moto, a única dúvida que restou foi: a Lo-<br />

Rider vai se tornar ou não realidade?<br />

21<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 21<br />

12/19/2008 10:18:10 AM


Mototeste Honda CG 150 Titan 2009<br />

Campeã de vendas ganha<br />

As primeiras<br />

impressões de<br />

pilotagem na<br />

sétima geração<br />

da CG comprovam<br />

a eficácia da<br />

alimentação<br />

eletrônica de<br />

combustível e da<br />

nova ciclística,<br />

mais ágil<br />

22<br />

Demorou, mas finalmente<br />

a injeção eletrônica de<br />

combustível chegou ao<br />

veículo mais vendido do<br />

Brasil: a Honda CG 150<br />

Titan. O modelo 2009 ganhou o sistema<br />

para atender à terceira fase do Promot,<br />

programa de controle de emissões de<br />

poluentes por motocicletas, que entra<br />

em vigor em janeiro do próximo ano.<br />

Mas não é essa a única novidade da CG.<br />

Além de um novo quadro e algumas alterações<br />

em sua ciclística e motor, a popular<br />

Honda recebeu um novo desenho<br />

– da carenagem no farol à rabeta com as<br />

setas integradas à lanterna.<br />

Apesar da ansiedade em pilotar a<br />

best-seller do Brasil – em 2007 foram<br />

vendidas 413.308 unidades da Honda<br />

CG 150, contra 269.131 exemplares<br />

do carro mais vendido, o VW Gol –, as<br />

mudanças estéticas foram tantas que,<br />

antes de montar na moto e acordar o<br />

motor “injetado”, gastei alguns minutos<br />

para analisar o novo design.<br />

Segundo os engenheiros da Honda,<br />

a carenagem do farol foi um pedido dos<br />

consumidores, que queriam um desenho<br />

que lembrasse a CB 600F Hornet.<br />

Analisando a carenagem, a Hornet ficou<br />

só mesmo na inspiração. A nova<br />

Titan 150 lembra mesmo suas “primas”<br />

indianas, fabricadas pela Hero Honda,<br />

e deve dividir opiniões. É a máxima<br />

“gosto não se discute”, porém a resposta<br />

final quem dará é o consumidor nos<br />

números de vendas.<br />

Embutido na nova (e polêmica)<br />

carenagem estão as setas e também o<br />

painel, bastante similar ao anterior, com<br />

dois mostradores circulares: um com<br />

velocímetro e hodômetro e outro com<br />

indicador do nível de combustível e luzes<br />

de advertência. Outra mudança foi<br />

no desenho e na capacidade do tanque<br />

de combustível, agora com melhor encaixe<br />

para as pernas do piloto e capacidade<br />

para 16,1 litros (contra 14 litros<br />

da anterior).<br />

As tampas laterais agora são pintadas<br />

em prata fosco, independentemente<br />

da cor da moto – a nova Titan está<br />

disponível nas cores azul metálico, vermelha,<br />

preta e prata metálica. A traseira<br />

também é prata fosca com detalhe em<br />

preto. Bastante afilada traz as setas integradas<br />

à lanterna.<br />

Hora de acelerar<br />

Com mais de 5 milhões de unidades<br />

vendidas desde seu lançamento em<br />

1976, a Honda CG é um projeto mais<br />

que consagrado – praticamente unanimidade<br />

quando o assunto é robustez e<br />

funcionalidade. Líder de mercado no<br />

Brasil, o departamento de desenvolvimento<br />

da Honda não poupou esforços<br />

para fazer uma moto ainda melhor.<br />

Hora de subir e conferir, na prática,<br />

todas as mudanças feitas. De cara a injeção<br />

eletrônica torna mais fácil ligar<br />

o motor e aposenta de vez o afogador.<br />

Nem é preciso esperar o motor esquentar<br />

– basta girar o punho e sair acelerando<br />

sem engasgos. Mesmo com motor frio, a<br />

moto não “morre” de jeito nenhum.<br />

A Honda ainda promete uma economia<br />

de combustível de cerca de 8<br />

%. Mas, mesmo que o consumo não<br />

seja assim tão melhor, as vantagens do<br />

sistema de injeção de combustível desenvolvido<br />

pela Keihin, especialmente<br />

para o modelo, são muitas. A primeira<br />

delas é que o motociclista tem a certeza<br />

de pilotar um veículo que polui menos<br />

– com índice de emissão menores que<br />

muitos automóveis -, além dos benefícios<br />

já citados.<br />

A adoção da injeção demandou<br />

também uma mudança no tempo de<br />

abertura das válvulas e outras pequenas<br />

mudanças no motor para acomodar os<br />

sensores de oxigênio e temperatura do<br />

óleo. Mas não resultou em grandes mudanças<br />

nos números de desempenho. A<br />

potência manteve-se em 14,2 cv, porém<br />

agora a 8.500 rpm. O torque caiu levemente:<br />

passou de 1,35 kgf.m para 1,32<br />

kgf.m a 7.000 rpm.<br />

Os números máximos do novo motor<br />

chegam em rotações mais elevadas<br />

– o que, na teoria, sugere uma perda<br />

de desempenho em baixos regimes.<br />

Porém, na prática, isso não acontece,<br />

porque a CG Titan ganhou também um<br />

catalisador no escapamento, que abafa<br />

os gases da combustão, gerando uma<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 22<br />

12/19/2008 10:18:13 AM


Texto: Arthur Caldeira<br />

Fotos: Caio Mattos e Divulgação<br />

ha injeção e novo design<br />

FICHA TÉCNICA<br />

Titan 2009<br />

contra-pressão no motor e garantindo<br />

melhor torque nas baixas rotações. A<br />

potência e o torque em giros mais altos<br />

obrigaram também o reescalonamento<br />

das quarta e quinta marchas.<br />

Ciclística mais ágil<br />

Depois de conferir o desempenho<br />

da nova CG Titan 150, era hora de testar<br />

as novidades no conjunto ciclístico.<br />

O quadro, do tipo diamante estampado<br />

em aço, ficou 600 g mais leve, além<br />

de ter os pontos de rigidez reforçados.<br />

O novo conjunto óptico também ficou<br />

mais leve e as bengalas da suspensão<br />

dianteira estão mais próximas do piloto,<br />

resultando em mais agilidade nas mudanças<br />

de direção.<br />

No teste feito no Centro Educacional<br />

de Trânsito Honda, em Indaiatuba (SP),<br />

havia o modelo anterior para comparação.<br />

Bastava subir na nova moto para<br />

perceber que a posição de pilotagem<br />

ficou mais confortável, de fato. Resultado<br />

do novo tanque e também do banco<br />

mais amplo.<br />

Em geral, todas as versões da Honda<br />

Titan 150 ficaram mais leves. A versão<br />

“KS” (com partida a pedal e freio<br />

a tambor na frente) passou de 118 kg<br />

a seco para 115,9 kg, enquanto a “ES”<br />

(com partida elétrica) pesa agora 116,9<br />

kg. Já a “ESD”, top de linha com freio<br />

a disco e partida elétrica passou de 121<br />

kg (a seco) para 119,4 kg.<br />

O freio a disco da Honda CG 150<br />

Titan ESD ainda ganhou uma nova pinça<br />

de freio com dois pistões, mais eficaz<br />

e progressiva.<br />

Preço<br />

Uma das principais preocupações<br />

da Honda, na nova versão da moto mais<br />

vendida do Brasi, foi não alterar muito<br />

seu preço. Mas com tantas novidades<br />

foi inevitável o aumento. O preço público<br />

sugerido (sem frete e seguro incluídos)<br />

de todas as versões sofreu reajuste.<br />

A versão mais simples, a “KS”, passou<br />

dos R$ 5.744 para R$ 6.040. Já a versão<br />

“ES” saltou de R$ 6.322 para R$ 6.590.<br />

No caso da versão mais completa, a<br />

“ESD”, o preço foi de R$ 6.679 para<br />

R$ 6.990. Reajuste médio de cerca de<br />

5% - justificado pelas novas tecnologias<br />

empregadas na motocicleta.<br />

Mas, para atender quem quer uma<br />

moto ainda mais em conta, a Honda tem<br />

na sua linha a CG 125 Fan, que também<br />

mudou para 2009. Ainda não recebeu a<br />

injeção eletrônica, mas um novo motor<br />

com comando de válvulas no cabeçote<br />

(OHC) em vez do comando por varetas<br />

(OHV) da Fan anterior. Além de um<br />

grande catalisador para atender à legislação.<br />

Outra novidade da Fan é a versão<br />

com partida elétrica, além da nova roupagem<br />

– herdada da agora aposentada<br />

Titan 2008.<br />

• Motor: Um cilindro, 2<br />

válvulas por cilindro, OHC e<br />

refrigeração a ar<br />

• Capacidade cúbica: 149,2<br />

cm³<br />

• Potência máxima: 14,2 cv<br />

a 8.500 rpm<br />

• Torque máximo: 1,32<br />

kgf.m a 7.000 rpm<br />

• Câmbio: cinco marchas<br />

• Transmissão final: corrente<br />

• Alimentação: Injeção<br />

eletrônica<br />

• Partida: A pedal (versão<br />

KS) e elétrica (ES e ESD)<br />

• Quadro: Tipo diamante<br />

estampado em aço<br />

• Suspensão dianteira:<br />

Garfo telescópico com 130<br />

mm de curso<br />

• Suspensão traseira:<br />

Balança traseira com dois<br />

amortecedores com 101 mm<br />

de curso<br />

• Freio dianteiro: Tambor<br />

com 130 mm de diâmetro<br />

(versões KS e ES) e disco<br />

simples de 240 mm de<br />

diâmetro (versão ESD)<br />

• Freio traseiro: Tambor com<br />

130 mm de diâmetro<br />

• Pneus: Pirelli City Demon<br />

80/100-18 (diant.)/ 90/90-<br />

18 (tras.)<br />

• Comprimento: 1.988 mm<br />

• Largura: 730 mm<br />

• Altura: 7.098 mm<br />

• Distância entre-eixos:<br />

1.315 mm<br />

• Distância do solo: 1<strong>65</strong> mm<br />

• Altura do assento: 792<br />

mm<br />

• Peso (a seco): 115,9 kg<br />

(versão KS); 116 kg (versão<br />

ES) e 119,4 kg (versão ESD)<br />

• Tanque de combustível:<br />

16,1 litros<br />

• Cores: Azul metálico,<br />

preto, prata metálico e<br />

vermelho<br />

• Preço sugerido: R$<br />

6.040,00 (KS); R$ 6.590<br />

(ES); R$ 6.990 (ESD)<br />

23<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 23<br />

12/19/2008 10:18:36 AM


Férias Ao guidão<br />

Viaje bem e tra<br />

24<br />

Confira algumas<br />

dicas para não<br />

passar por sustos<br />

durante as viagens<br />

de moto<br />

Férias e verão chegando, a tão<br />

sonhada viagem de moto no<br />

final do ano está próxima de<br />

acontecer. Mas, nessa época,<br />

o cuidado para pilotar é<br />

maior, devido ao maior fluxo de veículos<br />

circulando pelas estradas. Para que<br />

o sonho não se torne pesadelo devemos<br />

tomar alguns cuidados e verificar itens<br />

na motocicleta, para aumentar a segurança<br />

e o conforto durante a viagem.<br />

Segurança e conforto,<br />

sempre!<br />

Muitos motociclistas têm o hábito<br />

de simplesmente montar na moto<br />

e “pé na estrada” com qualquer vestimenta,<br />

mas não deve ser assim. Os<br />

equipamentos de segurança servem<br />

justamente para evitar ferimentos no<br />

caso de uma queda e garantir conforto<br />

para quem pilota a motocicleta ou<br />

esteja na garupa.<br />

Roupas, como jaquetas e calças,<br />

devem ser de tamanho justo. Sim, pois<br />

não irão chacoalhar com o vento na<br />

estrada. Atualmente, existem muitas<br />

marcas nacionais e importadas de jaquetas<br />

e calças, com preços acessíveis.<br />

Dê preferência para roupas que possuam<br />

proteções rígidas (muitas delas tem<br />

certificação da Comunidade Européia<br />

– CE), múltiplas regulagens no corpo<br />

e tecido com resistência a abrasão e ao<br />

rasgamento.<br />

Várias roupas confortáveis e com<br />

opção de impermeabilidade não faltam<br />

no mercado de acessórios, assim<br />

como um bom par de luvas e botas.<br />

Elas devem proteger, mas sem tirar a<br />

sensibilidade das mãos e pés durante a<br />

pilotagem.<br />

O principal item de segurança e o<br />

único obrigatório pela legislação brasileira,<br />

o capacete, deve estar em boas<br />

condições de uso, dentro do prazo de<br />

validade, com o selo de aprovação do<br />

Inmetro, adesivos refletivos, a viseira<br />

limpa e sem riscos. Viseiras fumê ajudam<br />

aqueles que não gostam de pilotar<br />

com óculos escuros, mas são proibidas<br />

no período noturno. É preferível utilizar<br />

viseira transparente e óculos de sol<br />

nos dias ensolarados. Capacetes tipo<br />

“coquinho” são proibidos e os modelos<br />

abertos só podem ser utilizados com<br />

óculos de proteção. Os modelos offroad<br />

não são os mais indicados para<br />

usar na estrada, pois a paleta superior<br />

“segura” o vento e a cabeça do piloto é<br />

jogada para trás, causando desconforto<br />

na pilotagem.<br />

Motocicleta revisada<br />

para não ter sustos<br />

Já que a idéia é viajar de moto, nada<br />

mais justo que a mesma esteja revisada.<br />

Afinal, ficar parado por uma pane<br />

mecânica na estrada não é uma situação<br />

agradável.<br />

Itens básicos, como estado e pressão<br />

dos pneus, nível de óleo, estado<br />

das velas e funcionamento da buzina,<br />

lâmpadas e cabos de acionamento são<br />

fáceis de conferir e de corrigir caso<br />

haja falhas. O melhor a fazer é levá-la a<br />

oficinas de confiança, se o motociclista<br />

não seja apto a realizar os reparos.<br />

Moto revisada. O quê fazer para<br />

melhorar o conforto durante a viagem?<br />

Existem no mercado bolhas e pára-brisas<br />

para várias motocicletas, de diversos<br />

tamanhos e preços. Podem não ser<br />

bonitas, mas em longos percursos ou<br />

com vento contra são bem-vindas.<br />

A bagagem é sempre uma incógnita.<br />

Bauletos e alforges são ótimas<br />

opções para acomodá-la. No caso de<br />

bauletos ou alforges laterais o alerta é<br />

que a carga seja distribuída em igualdade<br />

de peso. Caso contrário irá afetar<br />

na pilotagem. Amarrar a bagagem na<br />

moto com cordas elásticas também é<br />

uma solução e mochila nas costas pode<br />

ser uma saída, desde que não esteja<br />

carregada com muito peso, para não<br />

cansar o piloto. Respeitar os limites de<br />

carga da motocicleta é de bom grado e<br />

a roupa de chuva deve ficar em local<br />

de fácil acesso. Protetores de mão (no<br />

caso de motos trail) também ajudam a<br />

desviar o vento e o frio das mãos.<br />

Roteiro certo<br />

Traçar o roteiro antecipadamente<br />

é muito bom para quem não quer<br />

passar por apuros. Pesquisando<br />

pela internet, é possível<br />

acessar mapas de diversas<br />

localidades dentro do país,<br />

relato de quem já viajou<br />

para determinada cidade,<br />

com as dicas sobre o<br />

percurso, distâncias entre<br />

cidades e informações das<br />

estradas.<br />

O mais indicado é começar<br />

a viagem pela manhã,<br />

onde a capacidade de<br />

concentração é melhor<br />

e o corpo está descansado.<br />

Caso seja necessário<br />

realizar a viagem no<br />

período noturno, não viaje<br />

sozinho. Viaje em grupos de<br />

motociclistas ou com a companhia<br />

de um amigo com carro.<br />

Na estrada<br />

Não menos importante que<br />

a revisão na motocicleta, a<br />

documentação e a habilitação<br />

devem estar em<br />

ordem, já que a fiscalização<br />

nas estradas no final<br />

do ano tende a aumentar.<br />

Irregularidades, como<br />

documento atrasado e<br />

habilitação vencida<br />

geram multas, além<br />

de transtorno para o<br />

motociclista.<br />

Na pista, a regra<br />

é ver e ser visto. Ande<br />

sempre com o farol aceso,<br />

evite andar no “ponto cego” dos<br />

veículos e em pisos com pouca aderência.<br />

Quando começar a chover, não<br />

corra. A sujeira do asfalto em conjunto<br />

com a água da chuva deixa a pista muito<br />

escorregadia; a chuva ainda não “lavou”<br />

suficientemente a estrada, portanto<br />

muita atenção e reduza a velocidade.<br />

Aproveite seus momentos de lazer<br />

e boa viagem!<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 24<br />

12/19/2008 10:18:38 AM


Texto: Bruno Parisi<br />

Fotos: Aldo Tizzani, Arthur Caldeira, Caio Mattos e Roberto Konda<br />

anquilamente<br />

Para frear<br />

melhor!<br />

O sistema de freios é um<br />

componente vital para a<br />

segurança do motociclista.<br />

E para manter o correto<br />

funcionamento dos freios,<br />

seguem algumas dicas para<br />

o motociclista poder fazer a<br />

manutenção em casa:<br />

- Verificar e ajustar a folga<br />

dos manetes e pedais,<br />

conforme o manual do<br />

proprietário da motocicleta;<br />

- No caso de freio dianteiro<br />

a tambor é recomendável<br />

observar o estado do cabo<br />

de acionamento, se necessita<br />

de lubrificação ou troca.<br />

- Ruídos metálicos vindos<br />

das rodas é sinal de que<br />

as pastilhas estão gastas e<br />

podem danificar os discos;<br />

- No caso de freios a tambor,<br />

conferir a regulagem dos freios<br />

próxima ao cubo das rodas;<br />

- Regular a “altura”<br />

do manete conforme a<br />

preferência do piloto, em<br />

motos com regulagem do<br />

manete;<br />

- Verificar o nível de fluido<br />

de freio em motos com freio<br />

a disco;<br />

- Conferir se o sistema de<br />

freios produz algum ruído<br />

incomum. É sinal de avarias<br />

no sistema;<br />

- Colocar a motocicleta no<br />

cavalete central (se tiver) e<br />

girar as rodas para conferir se<br />

há algum empeno nos discos;<br />

- Freios com acionamento<br />

“borrachudo” muitas vezes<br />

tem solução, realizando<br />

sangria do sistema de fluido<br />

de freio.<br />

25<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 25<br />

12/19/2008 10:18:39 AM


Férias<br />

Revise o carro para g<br />

Cuidados especiais<br />

26<br />

Consultor da<br />

Jorlan dá dicas<br />

de manutenção,<br />

para uma viagem<br />

sem problemas e<br />

preocupações<br />

Fim de ano, verão, férias,<br />

viagens. Neste período, as<br />

gravatas e os livros ficam<br />

guardados. É hora de relaxar<br />

e aproveitar o tempo<br />

com a família. Para que tudo corra<br />

bem no seu tão merecido descanso,<br />

não se esqueça de um detalhe: o<br />

carro. Antes de pegar a estrada e sair<br />

de férias, é imprescindível que o veículo<br />

passe por uma revisão de rotina<br />

para garantir uma viagem tranqüila,<br />

evitando surpresas desagradáveis no<br />

meio do caminho. Uma boa dica é<br />

aproveitar os check ups de férias, que<br />

algumas redes de serviços de automóveis<br />

oferecem nesta época do ano. Os<br />

clientes da Jorlan podem agendar sua<br />

visita pela concessionária e realizar<br />

o check list de férias, que verifica os<br />

principais itens do carro, proporcionando<br />

segurança e economia.<br />

Segundo Carlo Farinha, a manutenção<br />

preventiva é um dos principais fatores<br />

responsáveis por evitar o desgaste<br />

prematuro dos componentes e também<br />

por avisar quando é a hora de trocálos,<br />

uma vez que alguns sofrem maior<br />

desgaste, devido até às condições de<br />

utilização e costume dos motoristas,<br />

enquanto outros demoram mais tempo<br />

para ser trocados. A revisão de férias<br />

sugerida pela Jorlan é composta pela<br />

Não deixe de olhar<br />

• Níveis de água e de óleo<br />

• Fluidos de freio e direção<br />

hidráulica<br />

• Luzes de sinalização<br />

• Pneus<br />

• Limpadores de pára-brisa<br />

• Itens de segurança (macaco,<br />

chave de roda e triângulo)<br />

Conselhos úteis<br />

• Use o cinco de segurança,<br />

inclusive no banco traseiro,<br />

pois é obrigatório<br />

• Mantenha uma distância<br />

mínima de 50 metros<br />

do veículo à sua frente,<br />

principalmente se for<br />

caminhão ou ônibus, que<br />

atrapalham a visibilidade<br />

• Faça pausas para descanso<br />

a cada duas horas alongue<br />

braços e pernas<br />

• Crianças de até dez anos<br />

devem ser transportadas no<br />

banco traseiro. Para crianças<br />

de colo, é obrigatório o uso de<br />

cadeiras infantis<br />

• Não consuma nenhuma<br />

bebida alcoólica antes de dirigir.<br />

É proibido dirigir com qualquer<br />

dosagem alcoólica no sangue,<br />

sob pena de multa gravíssima e<br />

suspensão da CNH.<br />

verificação de 30 itens do automóvel,<br />

sendo que filtros e lubrificantes encabeçam<br />

a lista, garantindo o bom funcionamento<br />

do motor.<br />

Também passam por checagem<br />

completa e minuciosa, capaz de apontar<br />

eventuais avarias e identificar o que realmente<br />

precisa ser trocado: a suspensão,<br />

freios, a parte elétrica e componentes da<br />

carroceria. Revisar a parte elétrica, por<br />

exemplo, é de extrema importância, uma<br />

vez que nos veículos modernos, sistema<br />

de injeção, freios, transmissão, são todos<br />

comandados eletronicamente, e o check<br />

up elétrico minimiza a possibilidade de<br />

panes que podem imobilizar o veículo e,<br />

muitas vezes, prejudicar a segurança da<br />

viagem. Sem falar de poder garantir que<br />

o funcionamento de comandos básicos<br />

de segurança, como as luzes e os limpadores<br />

de vidro, estejam em perfeitas<br />

condições.<br />

Além disso, ele sugere que os pneus<br />

estejam bem calibrados e devidamente<br />

alinhados. Serviços como balanceamento<br />

e geometria devem ser feitos<br />

periodicamente, sempre em um estabelecimento<br />

credenciado e com profissionais<br />

capacitados. Como a lista para<br />

checagem é grande, a concessionária<br />

aconselha aos clientes que agendem a<br />

revisão com antecedência.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 26<br />

12/19/2008 10:18:43 AM


garantir boas férias<br />

Manutenção das correias<br />

evita danos ao motor<br />

Componente fundamental para o<br />

funcionamento do motor, a correia<br />

dentada deve receber especial atenção<br />

na hora da manutenção preventiva. A<br />

principal função desta peça é manter<br />

a sincronia entre o virabrequim e o<br />

comando de válvulas, principais eixos<br />

do motor. Quando a correia quebra, há<br />

interrupção nessa sincronia, o que provoca<br />

a parada total do veículo.<br />

Em alguns casos, os prejuízos podem<br />

ser maiores do que esta parada e a<br />

simples troca da correia, mas se estender<br />

ao próprio motor. A diferença entre<br />

o custo da troca das correias em relação<br />

ao reparo do motor, em casos de danos<br />

maiores, pode ser de até 100 vezes.<br />

Como qualquer outro componente<br />

mecânico, as correias possuem vida<br />

útil limitada e devem ser trocadas periodicamente,<br />

conforme indicado no<br />

manual do fabricante. É recomendável,<br />

no entanto, uma verificação a cada 10<br />

mil quilômetros. A cada troca, é recomendável<br />

ainda avaliar o estado das<br />

polias e tensionadores, a fim de garantir<br />

eficiência da correia.<br />

A manutenção das correias deve ser<br />

feita por mecânicos especializados, pois<br />

vários problemas de quebra são causados<br />

por má instalação, como montagem<br />

incorreta, tensionamento inadequado,<br />

dobra durante a instalação.<br />

10 Mandamentos para o uso inteligente do pneu<br />

Dicas de José Carlos Quadrelli, Gerente Geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone<br />

1) Calibrar os pneus<br />

semanalmente, de acordo com a<br />

indicação do manual do fabricante<br />

do veículo.<br />

2) Fazer o rodízio de pneus.<br />

Veículos com pneus radiais a<br />

cada 8.000 km e veículos com<br />

pneus diagonais a cada 5.000<br />

km rodados.<br />

3) Evitar sobrecarga no veículo.<br />

Excesso de peso compromete a<br />

estrutura do pneu e aumenta o<br />

risco de danos ou de alterações<br />

estruturais importantes.<br />

4) Fazer a manutenção<br />

preventiva de todo o veículo.<br />

Amortecedores, molas, freios,<br />

rolamentos, eixos e rodas atuam<br />

diretamente sobre os pneus.<br />

5) Utilizar as medidas de<br />

pneus e rodas indicadas pelo<br />

fabricante do veículo. As partes<br />

do carro foram projetadas para<br />

interagirem de forma equilibrada.<br />

A utilização de pneus e rodas<br />

diferentes altera o equilíbrio.<br />

6) Alinhar o sistema de direção e<br />

suspensão e balancear os pneus,<br />

conforme indicado pelo fabricante<br />

do veículo ou a cada 10.000 km,<br />

e sempre que o veículo sofrer<br />

impactos fortes; ocorrer a troca<br />

de pneus; os pneus apresentarem<br />

desgastes irregulares; forem<br />

substituídos os componentes da<br />

suspensão; e o veículo estiver<br />

“puxando” para um lado.<br />

7) Utilizar o pneu indicado para<br />

cada tipo de solo. Rodar na<br />

cidade com um pneu destinado<br />

ao uso em terra (fora de estrada)<br />

provocará perdas no consumo de<br />

combustível, na estabilidade e na<br />

durabilidade das peças do veículo.<br />

8) Observar periodicamente<br />

o indicador de desgaste da<br />

rodagem (TWI). Este indicador,<br />

existente em todo pneu, mostra o<br />

momento certo para se efetuar a<br />

troca, reduzindo o risco de rodar<br />

com o pneu careca.<br />

9) Não permitir o contato do<br />

pneu com derivados de petróleo<br />

ou solventes. Estes produtos<br />

atacam a borracha, fazendo com<br />

que ela perca suas propriedades<br />

físico-químicas e mecânicas.<br />

10) Evitar a direção agressiva,<br />

com freadas fortes e mudanças<br />

bruscas de direção. Nunca<br />

ignore a existência de lombadas,<br />

buracos e imperfeições de<br />

piso. Os melhores pilotos de<br />

competição são aqueles que,<br />

mesmo rápidos, sabem poupar<br />

seus carros e pneus.<br />

Os perigos<br />

da chuva<br />

A<br />

chuva chegou definitivamente,<br />

o que compromete a visibilidade<br />

do motorista. O asfalto molhado<br />

é outro ingrediente que atrapalha ainda<br />

mais a vida de quem circula com o carro,<br />

pela cidade e pelas estradas. Manter<br />

a iluminação do veículo em perfeitas<br />

condições e usá-la de forma correta é<br />

essencial para evitar acidentes, principalmente<br />

em época de férias.<br />

Farina recomenda certificar-se de<br />

que o sistema de iluminação esteja<br />

ajustado. Evitar usar faróis fora do padrão<br />

original do veículo e saber usar os<br />

fachos alto e baixo, além das lâmpadas<br />

auxiliares, estão entre os cuidados básicos<br />

que o proprietário do veículo deve<br />

ter, para garantir ainda mais a própria<br />

segurança e não atrapalhar a visão de<br />

outros motoristas,<br />

O primeiro passo é verificar o ajuste<br />

dos faróis, que depende do local, estrada<br />

ou cidade, e do peso do veículo.<br />

Na estrada, principalmente quando<br />

automóvel está mais pesado, os faróis<br />

devem estar mais baixos, para ocasionar<br />

perda no campo de visão da luz e<br />

prejudicar os motoristas que trafegam<br />

no sentido contrário. Antes de viajar,<br />

o ideal é procurar um especialista para<br />

fazer uma revisão adequada.<br />

O facho baixo dos faróis principais,<br />

obrigatoriamente, precisa ser usado à<br />

noite. Mas, durante o dia, sobretudo<br />

na chuva indica-se a sua utilização. “O<br />

motorista só pode usar o farol alto caso<br />

não haja iluminação na via e outros veículos<br />

no sentido oposto. O uso indiscriminado<br />

do facho mais forte pode provocar<br />

acidentes”, explica o consultor<br />

técnico do Sindicato dos Concessionários<br />

e Distribuidores de Veículos Autorizados<br />

do Distrito Federal (Sincodiv/<br />

DF), Antônio Vaz de Oliveira.<br />

Os faróis auxiliares, milha e neblina,<br />

também costumam causar confusão. O<br />

de milha possui um logo alcance e deve<br />

ser utilizado junto com o farol convencional,<br />

no facho alto. Oliveira o indica<br />

para pistas sem iluminação, à noite. 27<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 27<br />

12/19/2008 10:18:46 AM


Férias<br />

Cuidados especiais<br />

Segurança para as crianças<br />

Crianças devem<br />

andar acomodadas<br />

em cadeiras de<br />

segurança no<br />

bando detrás<br />

28<br />

As festas de fim de ano e<br />

as férias escolares estão<br />

se aproximando. Chegou<br />

a hora de planejar<br />

os passeios e cair na estrada.<br />

Além das preocupações básicas<br />

de segurança, como verificar os faróis,<br />

luzes, pneus, estepe, freios, suspensão,<br />

combustível, óleo, documentos e limpadores<br />

de pára-brisas, outras medidas<br />

devem ser levadas em conta quando a<br />

viagem inclui filhos.<br />

A primeira e mais importante: as<br />

crianças devem andar sempre no banco<br />

de trás e acomodadas em cadeiras<br />

de segurança. Já os recém-nascidos,<br />

podem ficar seguros em cadeiras<br />

apropriadas para a idade e devem ser<br />

transportados no sentido contrário ao<br />

banco, de costas para o motorista. Os<br />

especialistas recomendam ainda o uso<br />

do protetor de pescoço. Ele impede que<br />

a criança adquira alguma lesão, com<br />

possíveis impactos e sovalancos.<br />

Outro item de segurança é o espelho<br />

retrovisor 360º , que possui um braço<br />

telescópio e giratório permitindo um<br />

melhor posicionamento. Sua função é<br />

monitorar o bebê dentro do automóvel,<br />

auxiliando os motoristas a prevenir os<br />

acidentes que ocorrem devido à distração,<br />

uma vez que, com o espelho, o<br />

adulto poderá monitorar a criança sem<br />

ter que se virar para trás e verificar se<br />

ela está bem acomodada.<br />

Viagem com os filhos é sinônimo<br />

de muitas malas. Uma dica é arrumar<br />

os volumes de acordo com o tamanho e<br />

o peso, buscando dar melhor equilíbrio<br />

ao carro. Os pequenos volumes não devem<br />

ser colocados de forma a obstruir o<br />

ângulo de visão do motorista pelo retrovisor.<br />

Eles também não devem ficar soltos<br />

no interior do carro, pois uma curva<br />

mais fechada ou uma freada brusca podem<br />

jogá-los em cima das pessoas.<br />

E, por último, é bom levar alguns<br />

alimentos, como bolachas e frutas, além<br />

de muita água, para evitar o consumo à<br />

beira da estrada, que nem sempre oferece<br />

condições ideais de higiene.<br />

O jeito correto de transportar uma criança: em cadeira de segurança e no banco detrás. Na foto DVD para entretenimento<br />

Prepare a mala de seu pet<br />

Época de festas,<br />

férias e viagens. E<br />

seu melhor amigo<br />

não pode ficar<br />

fora disso<br />

A<br />

Petmais, empresa do setor<br />

pet, tem produtos únicos<br />

e diferenciados, que vão<br />

ajudá-lo a diminuir o estresse<br />

das viagens, já que<br />

os nossos amiguinhos estarão saindo<br />

de seus ambientes de rotina.<br />

Para isso, a Petmais indica alguns<br />

produtos que não podem faltar na malinha<br />

de seu pet, para as viagens de férias.<br />

Fogos de artifício, barulho, agitação<br />

e casa cheia também é um motivo que<br />

enlouquece os animais e seus respectivos<br />

donos. Justamente durante o período<br />

em que as pessoas querem relaxar<br />

para curtir seus lares e famílias, os<br />

latidos e miados incessantes representam<br />

uma carga considerável de estresse<br />

para todos, além de serem causados<br />

por emoções que influenciam negativamente<br />

a saúde dos pets. Para estas<br />

ocasiões, a Petmais oferece o Calm<br />

Pet, produto que deve ser borrifado nos<br />

ambientes de permanência dos animais<br />

para ajudar a acalmá-los e combater as<br />

alterações de comportamento manifes-<br />

tadas por excitabilidade ou irritabilidade.<br />

Este mesmo produto também pode<br />

ser borrifado dentro de automóveis<br />

durante as viagens de férias. É 100%<br />

natural e não oferece nenhum perigo à<br />

saúde do animal.<br />

Para o xixi “fora de hora” em qualquer<br />

tipo de ambiente, a melhor solução<br />

é usar o Seca Xixi, produto que, quando<br />

aplicado sobre a urina, transforma a<br />

substância líquida em sólida em apenas<br />

alguns segundos para depois ser removida<br />

com a pá de limpeza em pisos comuns<br />

e com aspirador de pó em carpetes<br />

e tapetes, evitando desta forma o uso<br />

de panos de chão e, consequentemente,<br />

qualquer contato do produto e da urina<br />

com as mãos. Após a remoção, o Secaxixi<br />

elimina o odor, proporcionando a<br />

total higienização do local, pois possui<br />

ação bactericida, sendo desnecessário<br />

aplicar qualquer outro tipo de produto<br />

de limpeza no local. O Limpa patas é<br />

outro produto que não pode faltar na<br />

malinha de seu pet. É indicado para<br />

aqueles que costumam dormir com seu<br />

animal de estimação na mesma cama.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 28<br />

12/19/2008 10:18:47 AM


Aventura<br />

Férias<br />

sertões<br />

pelos<br />

Roteiro é formado por belas paisagens naturais que compõem o cerrado brasileiro<br />

Carlos Ronay indica trilhas do Rally Internacional dos Sertões para um passeio nestas férias<br />

Goiás será pela oitava<br />

vez consecutiva<br />

o ponto de partida<br />

do Rally dos Sertões em<br />

2009. O presidente da<br />

Goiás Turismo, Barbosa<br />

Neto, Carlos Ronay e<br />

Marcos Ermírio de Moraes,<br />

obtiveram mais uma vez<br />

o apoio do Ministério do<br />

Turismo em audiência com<br />

o ministro Luiz Barreto,<br />

para a realização do Rally<br />

de 2009. A prova começa<br />

no dia 23 de junho e conta<br />

com chancela do governo<br />

Alcides Rodrigues. Depois<br />

de três anos sem ser realizada,<br />

a categoria Expedition<br />

retorna em 2009 com<br />

a missão de divulgar as cidades<br />

turísticas de Goiás e<br />

do Brasil. O coordenador<br />

do Rally, em Goiás, Carlos<br />

Ronay (foto), sugere para<br />

estas férias uma aventura<br />

pelas trilhas por onde passou<br />

a caravana em 2008.<br />

Veículos & Turismo mostra todas as cidades, conhecidas e desconhecidas, por onde passou a caravana<br />

29<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 29<br />

12/19/2008 10:18:48 AM


Nas trilhas do Rally / Santa Helena<br />

1ª etapa<br />

Goiânia/Santa Helena/<br />

Rio Verde<br />

Total do dia, 275km<br />

Especial com zonas de radar<br />

e navegação dinâmica,<br />

já que o percurso inclui<br />

estradas secundárias. O<br />

trajeto flui bem e inclui<br />

pequenos Trechos de trial<br />

– uma boa oportunidade<br />

para testar equipamentos.<br />

A região é agrícola, com<br />

plantações de grãos e cana<br />

de açúcar.<br />

Capital nacional<br />

do algodão<br />

Município está<br />

localizado na<br />

microrregião vertente<br />

goiana do Paranaíba,<br />

no Sudoeste do Estado.<br />

Destaques para culturas<br />

de algodão e cana-deaçúcar.<br />

Cidade natal do<br />

governador de Goiás,<br />

Alcides Rodrigues<br />

Filho, é administrada<br />

pela primeira-dama<br />

do Estado, Raquel<br />

Rodrigues<br />

Santa Helena de Goiás possui<br />

uma área territorial de<br />

1.128 km² e sua população,<br />

estimada em 27 de novembro<br />

de 2007, era de 35.027<br />

habitantes, de acordo com o IBGE. A<br />

cidade têm como principais indústrias a<br />

Parmalat, e uma usina de álcool e açucar<br />

(Usina Santa Helena), que é controlada<br />

pelo Grupo Naoum, com sede<br />

em Anápolis (GO). Faz divisas com os<br />

municípios de Rio Verde, Acreúna e<br />

Maurilândia e está situada no sudoeste<br />

do estado, a 200 km de Goiânia.<br />

Santa Helena de Goiás já foi considerada<br />

a capital nacional do algodão,<br />

sendo que o maior contribuinte para<br />

este título foi o produtor rural Paulo<br />

Lopes (citado na música Paixão Goiana,<br />

da dupla sertaneja Tião Carreiro e<br />

Pardinho, quando é citado o nome da<br />

cidade), considerado o Rei do Algodão,<br />

nas decadas de 60, 70 e 80. Com a expansão<br />

da plantação de cana-de-açúcar,<br />

a cultura do algodão migrou-se radical-<br />

mente para Mato Grosso e para o oeste<br />

da Bahia, o que causou uma grande<br />

diminuição do capital circulante na<br />

cidade.<br />

Uma grande quantidade de trabalhadores,<br />

dependentes da cultura do algodão,<br />

tiveram seus empregos extintos<br />

e isso causou um aumento do desemprego<br />

e abertura de postos de trabalho<br />

informal na região. É a cidade de origem<br />

do atual governador do Estado,<br />

Alcides Rodrigues Filho .<br />

30<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 30<br />

12/19/2008 10:18:49 AM


Nas trilhas do Rally / Rio Verde<br />

2ª etapa<br />

Rio Verde/Aruanã<br />

Total do dia, 481km<br />

Os primeiros 40km da<br />

especial são travados, já que<br />

a região é de serra e possui<br />

muitas erosões e pontes de<br />

terra com vão central. No<br />

final, os competidores terão<br />

pela frente piso de piçarra<br />

e estradas de fazenda, nas<br />

quais a ultrapassagem é<br />

facilitada. Haverá mataburros<br />

danificados, travessias<br />

de rios e muita exigência na<br />

navegação.<br />

A terra do agronegócio<br />

Município é atrativo para novas empresas e grandes indústrias, sem abandonar a atividade que<br />

deu início à sua história de sucesso: a agropecuária cada vez mais moderna e tecnificada<br />

Im pul si o na do pe lo agro ne gó cio,<br />

o cres ci men to de Rio Ver de tem<br />

ge ra do o de sen vol vi men to de<br />

um se tor em ex pan são em Go i ás<br />

e no Pa ís, o tu ris mo de ne gó cios,<br />

res pon sá vel por ge rar inú me ras divi<br />

sas. No mu ni cí pio, es sa mo da li da de<br />

de tu ris mo tem pro mo vi do a cir cu lação<br />

de mi lhões de re ais. Foi cri a da, no<br />

iní cio de 2005, a Su pe rin ten dên cia de<br />

Tu ris mo, com o ob je ti vo de fo men tar<br />

pro je tos e pro gra mas no seg men to do<br />

Tu ris mo e, con se qüen te men te, con tribu<br />

ir pa ra o de sen vol vi men to do se tor.<br />

Além das fei ras e even tos li ga dos<br />

ao agro ne gó cio e que mo vi men tam as<br />

ru as e as fi nan ças da ci da de, a ins tala<br />

ção de in dús tri as em Rio Ver de é a<br />

gran de res pon sá vel pe lo cres ci men to<br />

do tu ris mo. O mu ni cí pio abri ga grandes<br />

in dús tri as, a exem plo da Per di gão,<br />

Car gill, Gru po Or sa, Vi de plast, Kowalsky<br />

Ali men tos e Co mi go, que atraem,<br />

se ma nal men te, a vi si ta de gru pos<br />

de em pre sá rios bra si lei ros e es tran geiros<br />

que que rem fe char ne gó ci os, buscar<br />

par ce rias ou que já são cli en tes das<br />

em pre sas lo ca li za das em Rio Ver de.<br />

Pa ra aten der à de man da do tu rismo,<br />

Rio Ver de pos sui 31 ho té is, com<br />

mais de mil e qui nhen tos lei tos, com<br />

uma ta xa de ocu pa ção men sal aci ma<br />

dos 60%. O mu ni cí pio tam bém con ta<br />

com uma se cre ta ria es pe cí fi ca pa ra gerir<br />

e apo i ar as ini ci a ti vas des te se tor: a<br />

Se cre ta ria Mu ni ci pal de In dús tria, Comér<br />

cio e Tu ris mo. Ta ma nha vo ca ção<br />

pa ra os ne gó ci os aca bou de man dan do<br />

a for ma ção de uma mão-de-obra es pecia<br />

li za da, ca paz de aten der, com quali<br />

da de, os mi lha res de tu ris tas que, a<br />

ca da ano, pas sam por Rio Ver de. Es sa<br />

for ma ção de pro fis si o nais qua li fi ca dos<br />

e ca pa ci ta dos che gou, com a im planta<br />

ção do cur so de Tu ris mo pe lo Ins titu<br />

to de En si no Su pe ri or de Rio Ver de/<br />

Fa cul da de Ob je ti vo, que for mou a<br />

pri mei ra tur ma no iní cio de 2005 e é<br />

o úni co cur so nes ta área, na re gi ão Sudo<br />

es te de Go i ás.<br />

Além des tas po ten ci a li da des,<br />

Rio Ver de con ta tam bém com vá rios<br />

even tos de gran de por te, co mo a Sudo<br />

ex po - Fei ra de In dus tria, Co mér cio<br />

e Pres ta ção de Ser vi ço - mai or fei ra<br />

do in te ri or de Go i ás, que acon te ce de<br />

dois em dois anos, a Ex po si ção Agrope<br />

cu á ria (se gun da mai or Fei ra Na ci o-<br />

nal de Ga do Ne lo re, que atrai cer ca<br />

de 100 mil vi si tan tes), o en con tro dos<br />

Nô ma des Mo to Clu be - on de mo to ciclis<br />

tas de to do pa ís se reú nem du rante<br />

três di as na Ci da de, a Fes ta Ju nina<br />

- que é or ga ni za da pe la Se cre ta ria<br />

de Co mu ni ca ção do Mu ni cí pio, on de<br />

du ran te cin co di as, têm con cur so de<br />

qua dri lhas ( es ti li za da e tra di cio nal), e<br />

ain da bar ra qui nhas com co mi das tí picas<br />

de Go i ás e ju ni nas. A Fes ta re ce be<br />

gru pos de qua dri lhas de to do o Pa ís.<br />

O mu ni cí pio pos sui ain da um ri co<br />

pa tri mô nio his tó ri co, cul tu ral e re li gi o-<br />

so na área ur ba na, cons tru í do em seus<br />

157 anos de his tó ria. Rio Ver de con ta<br />

tam bém com be le zas na tu ra is, pousa<br />

das em fa zen das, on de o tu ris ta, em<br />

con ta to di re to com a na tu re za, po de<br />

usu fru ir de tri lhas em ma ta e a vi da do<br />

cam po. O Mu ni cí pio con ta ain da com<br />

di ver sas ca cho ei ras.<br />

O tu ris mo re li gi o so vem cres cen do<br />

a ca da ano, atra vés da tra di cio nal fes ta<br />

do Di vi no Pai Eter no, que acon te ce na<br />

Ser ra da Ca pa Bran ca.<br />

31<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 31<br />

12/19/2008 10:18:50 AM


Nas trilhas do Rally / Aruanã<br />

3ª etapa<br />

Aruanã/Niquelândia<br />

Total do dia, 415km<br />

Menos “quebradeira”<br />

que o dia anterior, a<br />

especial possui piso de<br />

piçarra e pedras vermelhas<br />

e redondas, bastante<br />

escorregadias. Trata-se<br />

de um Trecho rápido, que<br />

mescla regiões planas e de<br />

serras. A localidade é inédita<br />

no Sertões, e a estimativa<br />

é de que os ponteiros<br />

finalizem a especial em três<br />

horas e meia.<br />

O esplendor do Araguaia<br />

Milhares de turistas se aglomeram<br />

às margens do rio nos períodos de<br />

temporada turística<br />

32<br />

Ci da de ri bei ri nha do<br />

Rio Ara gu aia, Aru a nã,<br />

dis tan te 310 qui lô metros<br />

de Go i â nia e com<br />

po pu la ção apro xi mada<br />

de 12 mil ha bi tan tes, nos pe río<br />

dos de tem po ra da tu rís ti ca e fe ria<br />

dos pro lon ga dos re cep cio na uma<br />

po pu la ção flu tu an te de mais de 100<br />

mil pes so as, que se ins ta lam na rede<br />

ho te lei ra, em ca sas de ve ra neio,<br />

em acam pa men tos mon ta dos nas<br />

prai as por fa mí lias, as so cia ções e<br />

em pre sas, ori un dos prin ci pal men te<br />

de Go i â nia, Bra sí lia e ci da des circun<br />

vi zi nhas.<br />

De fei ções an ti gas, a ci da de apresen<br />

ta-se co mo prin ci pal e mais per to<br />

por tal de en tra da ao rio de be le zas infin<br />

das. To dos os ser vi ços es sen ci ais<br />

es tão dis po ní veis em Aru a nã, pos su i -<br />

do ra de in fra-es tru tu ra de boa qua lida<br />

de, pa ra o bom aten di men to do fluxo<br />

tu rís ti co, que nor mal men te vi si ta<br />

a ci da de à pro cu ra de di ver são, la zer<br />

e en tre te ni men to. Prai as qui lo mé tricas<br />

de areia al va, re vol ta e ru i do sa<br />

ao an dar, la de a da por água lím pi da e<br />

pra te a da, for mam-se na ex ten são de<br />

to do o rio, abri gan do acam pa men tos<br />

que es ban jam so fis ti ca ção, con for to<br />

e muita co mo di da de.<br />

A prá ti ca de es por tes náu ti cos,<br />

a pes ca es por ti va, as in cur sões e o<br />

eco tu ris mo são op ções for te mente<br />

de sen vol vi das, em ra zão de um<br />

agres te ce ná rio com far tu ra de água<br />

e di ver si fi ca da fau na e flo ra, que satis<br />

fazem a to dos. Even tos tu rís ti cos,<br />

cul tu ra is e es por ti vos, fes tas tí pi cas<br />

e ra di cais com ple men tam um calen<br />

dá rio anual de even tos di fe ren cia<br />

dos. Uma al deia de ín di os Ka ra já,<br />

lo ca li za da pró xi mo do por to prin cipal<br />

da ci da de e com apro xi ma damen<br />

te 80 in dí ge nas, man tém su as<br />

tra di ções e cos tu mes e de sen vol ve<br />

atra en te e exó ti co ar te sa na to.<br />

O Rio Araguaia nasce na Serra do Caiapó, na confluência dos Estados de Goiás, Mato<br />

Grosso e Mato Grosso do Sul, e deságua no Rio Tocantins, formando uma grande rede hidrográfica,<br />

que une a Região Centro-Oeste ao Norte do Brasil. Também serve como divisa natural entre<br />

outros três Estados: Tocantins, Pará e Maranhão. Ele abriga a maior ilha fluvial do mundo, a<br />

Ilha do Bananal ou de Camonaré, que possui 20 mil quilômetros quadrados. Uma imensidão<br />

dividida entre dois parques, um ecológico e outro indígena. Quando suas águas baixam – entre<br />

os meses de junho e outubro –, revelam-se em suas margens praias exuberantes de areia fina e<br />

branca. É como se o rio virasse mar, transformando-se numa paisagem ainda mais deslumbrante,<br />

que vem atraindo milhares de turistas todos os anos.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 32<br />

12/19/2008 10:18:52 AM


Nas trilhas do Rally / Niquelândia<br />

Serra da Mesa<br />

bom de peixe<br />

4ª etapa<br />

Niquelândia/Paranã (TO)<br />

Total do dia, 431km<br />

Etapa considerada a mais<br />

difícil de todas as edições<br />

do Sertões. O formato será<br />

“Maratona”, com quase<br />

60km de trial. Haverá<br />

passagem por serra, que<br />

permite velocidades altas,<br />

além de piçarra e travessia<br />

de rio com pedras roliças.<br />

Com visuais belíssimos,<br />

a etapa exigirá alto grau<br />

técnico de pilotos e<br />

navegadores.<br />

Com 130 quilômetros de extensão, lago é uma das principais<br />

atrações turísticas do município, que oferece ainda outras<br />

opções de lazer espalhadas em quase toda a sua extensão<br />

Niquelândia oferece muitas<br />

opções de la zer, espa<br />

lha das em qua se to da<br />

a sua ex ten são. O la go<br />

ori gi na do na bar ra gem<br />

da Hi dre lé tri ca de Ser ra da Me sa,<br />

com 130 quilômetros de ex ten são<br />

só no mu ni cí pio de Ni que lân dia, é a<br />

gran de atra ção tu rís ti ca, além de um<br />

imen so po ten ci al pa ra a prá ti ca de<br />

es por tes aé re os, aquá ti cos e ter restres<br />

e tam bém o Bal ne á rio Bu caí na,<br />

no ca mi nho pa ra Uru a çu, que é muito<br />

pro cu ra do<br />

A 28 km da ci da de há a Gru ta de<br />

São Ben to, de ra ra be leza. As ser ras<br />

que cor tam o Mu ni cí pio pro pi ci am<br />

o sur gi men to de di ver sas ca cho eiras,<br />

co mo a do Pai Chi co, des co ber ta<br />

pe los ban dei ran tes no sé cu lo 18. Como<br />

a re gi ão con ser va ain da in tac tos<br />

qua se 60% de sua ve ge ta ção na tu ral,<br />

cor ta da por mais de cem cór re gos, o<br />

tu ris ta des fru ta de di ver sas que das de<br />

águas, de uma ri ca fau na e flo ra, com<br />

áre as de cam ping, sem a ação de preda<br />

do ra do ho mem.<br />

No po vo a do de Tu pi ra ça ba (anti<br />

ga Tra í ras) exis te uma ver da dei ra<br />

ga le ria a céu aber to, mos tran do as<br />

ru í nas de uma ci da de que já foi impor<br />

tan te pó lo eco nô mi co do Es ta do<br />

e que já foi ca pi tal bra si lei ra por 24<br />

ho ras, quan do o Im pe ra dor D. Pe dro<br />

II por ali pas sou e per noi tou na cida<br />

de. Ou tras atra ções são as Igre jas<br />

São Jo sé e San ta Ifi gê nia, com os alta<br />

res mais ri cos do Bra sil, fei tos de<br />

ou ro pu ro, e o Cen tro Cul tu ral, an tiga<br />

Ca sa da In ten dên cia, que guar da<br />

ob je tos, rou pas, li vros e má qui nas<br />

an ti gas e as ca sas da Rua Di rei ta.<br />

A ci da de de Ni que lân dia, fun dada<br />

em 1735 por Ma nu el Ro dri gues<br />

To mar e An tô nio de Sou sa Bas tos,<br />

si tua-se no va le on de cor re o ri a cho<br />

Ba ca lhau. Cer ca da pe las ser ras do<br />

Cus tó dio, do Ca fun dó – fa mo sa pelas<br />

su as mi nas de ou ro – e pe la Ser ra<br />

da Man ti quei ra, a ci da de, que já teve<br />

sua eco no mia ba sea da em cri a ção<br />

de ga do e ex tra ção de ou ro, ho je tem<br />

co mo prin ci pal ati vi da de eco nô mi ca<br />

a ex por ta ção de ní quel.<br />

A eco no mia é vol ta da pa ra a mine<br />

ra ção, sen do o mai or pro du tor de<br />

ní quel do es ta do e um dos mai o res<br />

do mun do, di vi di da em du as dis tintas<br />

em pre sas: o Gru po Vo to ran tim<br />

e a Co de mim, per ten cen te ao gru po<br />

An glo Amé ri ca.<br />

São 120 mi né rios ex plo ra dos e,<br />

dentre os prin ci pa is mi né rios ex plora<br />

dos pelas em pre sas, es tão: co bre<br />

cal cá rio, co bal to, mi ca, fer ro, manga<br />

nês, cris tal, ou ro, ami an to, di a-<br />

man te, quartzo, már mo re, além do<br />

ní quel e sub pro du tos, até urâ nio e<br />

ou tros mi ne ra is ra dia ti vos.<br />

Tam bém exis te o tu ris mo na re gi ão<br />

que é vol ta do prin ci pal men te ao La go<br />

Ser ra da Me sa, tu ris mo his tó ri co, carna<br />

val, épo ca em que a ci da de tem turis<br />

tas do es ta do in tei ro, e di zem que é<br />

o me lhor car na val do in te ri or go i a no.<br />

Ho je, tam bém o co mér cio é bem for te<br />

na re gi ão. Na pe cu á ria, des ta cam-se<br />

o ga do lei tei ro e de cor te, e uma al ta<br />

pro du ção na su i no cul tu ra, pis ci cul tura,<br />

avi cul tu ra e api cul tu ra.<br />

33<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 33<br />

12/19/2008 10:18:53 AM


Nas trilhas do Rally / Palmas - TO<br />

5ª etapa<br />

Paranã/Palmas (TO)<br />

Total do dia, 453km<br />

Pela primeira vez, haverá<br />

ponto neutro no meio da<br />

especial – sem zona de<br />

radar. Trata-se de uma<br />

especial travada, com piso<br />

de cascalho e pouca areia<br />

– em alguns momentos,<br />

haverá terra amarelada<br />

batida. O Trecho será<br />

típico de off-road, com<br />

pedras, valetas e muita<br />

navegação.<br />

Beleza cênica<br />

A capital do Tocantins tem poucos anos de vida mas, apesar da pouca idade,<br />

oferece uma excelente qualidade de vida a seus moradores e visitantes<br />

A<br />

ci da de de Pal mas, ca pi tal<br />

do Es ta do do To can tins,<br />

cra va da na exu be ran te<br />

pai sa gem do cer ra do, no<br />

co ra ção do Bra sil, es tá<br />

en tre as prin ci pa is ci da des tu rís ti cas<br />

da re gi ão Nor te. Os ele men tos de sua<br />

cri a ção são os ven tos, as ser ras, a vege<br />

ta ção tí pi ca, os veios d'água, sob um<br />

sol ra di an te. Tu do is so, ali a do a um<br />

pro je to de de sen vol vi men to sus ten tável,<br />

on de o meio am bi en te e o ho mem<br />

es tão no cen tro de tu do. Es sa re a li dade<br />

dá a Pal mas a con di ção de Ca pi tal<br />

mais ver de do Bra sil, pois aqui tem o<br />

mai or ín di ce de área ver de na tu ral por<br />

ha bi tan tes. Ao to do, são 52 mi lhões de<br />

me tros qua dra dos de ar pu ro, dis tri bu í-<br />

dos en tre par ques ur ba nos, jar dins e<br />

áre as ver des, es tra té gi ca men te pro jeta<br />

das, on de cor rem águas cris ta li nas a<br />

cur tas dis tân cias das nas cen tes.<br />

E no al to, há a pre sen ça e le ve za<br />

das aves sil ves tres, que cons tan te men te<br />

cru zam o céu, re ve lan do a vi da pul sante,<br />

num ecos sis te ma de gran de be le za<br />

cê ni ca. Além da sua ar qui te tu ra ar ro jada,<br />

Pal mas con ta com um la go for mado<br />

pe la UHE Lu iz Eduar do Ma ga lhães,<br />

com 54 km de com pri men to por 8<br />

km de lar gu ra, só no mu ni cí pio, on de<br />

po dem ser pra ti ca dos os mais di ver sos<br />

es por tes náu ti cos. Aqui, com a par ti cipa<br />

ção de ci da dã os de to dos os es ta dos<br />

bra si lei ros, cri a mos uma ci da de de braços<br />

aber tos pa ra to dos que che gam - seja<br />

pa ra tra ba lhar, pas se ar ou vi ver. Es sa<br />

gen te é a for ça que ala van ca a ci da de,<br />

do na de uma ri ca di ver si da de cul tu ral,<br />

que a ca da dia me lho ra sua in fra-es trutu<br />

ra e ser vi ços, pa ra me lhor re ce bê-los.<br />

Pal mas, a exem plo de Bra sí lia, é<br />

uma ci da de que já nas ceu Ca pi tal. Sua<br />

his tó ria co me çou no dia 20 de maio de<br />

1989, num des cam pa do, no meio do<br />

Cer ra do. Má qui nas e ho mens por toda<br />

par te fa zi am bro tar, da ter ra vir gem,<br />

mo der nas ave ni das, pra ças, pré di os<br />

pú bli cos e co mer ci ais, áre as de la zer<br />

e bair ros re si den ci ais. As sim, o so nho<br />

que pa re cia im pos sí vel tor nou-se re a-<br />

li da de. Após 14 anos, Pal mas é uma<br />

ci da de em mo vi men to, con ta com mais<br />

de 190 mil ha bi tan tes e é a cidade que<br />

mais cres ce no Bra sil.<br />

A cons tru ção da ci da de re mon ta um<br />

so nho de qua se dois sé cu los de lu ta,<br />

pe la cri a ção do Es ta do do To can tins,<br />

an ti go Nor te Go i a no, cri a do pe la consti<br />

tu i ção de 5 de ou tu bro de 1988, que<br />

di vi diu o Es ta do de Go i ás. O ex po en te<br />

má xi mo des sa lu ta de vá ri as ge ra ções<br />

de to can ti nen ses foi seu ide a li za dor, Siquei<br />

ra Cam pos, en tão 1º go ver na dor do<br />

Es ta do. A cons tru ção da ci da de se gue<br />

um Pla no Di re tor ou sa do e fu tu ris ta,<br />

em fun ção de sua lo ca li za ção es tra té gica<br />

e de fá cil aces so, nu ma área de óti ma<br />

hi dro gra fia e be le za pai sa gís ti ca.<br />

As sim, Pal mas atra iu gen te de to do<br />

o Bra sil, que veio e con ti nua vindo, em<br />

bus ca de no vas opor tu ni da des. A ci da de<br />

man tém ain da as mes mas mo ti va ções<br />

que atra í ram tan ta gen te, co mo, merca<br />

do aber to, fa ci li da des de in ves ti mentos,<br />

sua atu al in fra-es tru tu ra e a chan ce<br />

úni ca de ver e par ti ci par de ca da no va<br />

con quis ta, de uma ci da de em cons tante<br />

trans for ma ção - co mo uma flor que<br />

cres ce, de sa bro cha e se faz be la.<br />

ca rac te rÍs tI cas<br />

Ci da de pla ne ja da, lo ca li za da no centro<br />

do Es ta do, à mar gem di rei ta do Rio<br />

To can tins, Pal mas pos sui tra ça do moder<br />

no e ar ro ja do, lar gas ave ni das, di versas<br />

áre as ver des, qua dras po lies por ti vas<br />

e um for te po ten ci al pa ra o tu ris mo.<br />

Ofe re ce uma qua li da de de vi da e in fra<br />

es tru tu ra bá si ca. Cer ca da pe las ser ras do<br />

Car mo e do La je a do, tem em seu Dis trito<br />

de Ta quas su, ser ras e ca cho ei ras, com<br />

que das dá gua de até 70 me tros.<br />

Pal mas é con si de ra da uma das cida<br />

des mais ar bo ri za das do Pa ís, pe la<br />

so ci e da de Bra si lei ra de Ar bo ri za ção.<br />

Seu cli ma apre sen ta-se com du as es tações<br />

bem de fi ni das du ran te o ano: de<br />

maio a Se tem bro, é a tem po ra da de sol,<br />

e de Ou tu bro e Abril, de chu vas, com<br />

ven tos fra cos e mo de ra dos. Seu no me<br />

pres ta uma ho me na gem à Co mar ca de<br />

São Jo ão da Pal ma, se de do pri mei ro<br />

mo vi men to se pa ra tis ta da re gi ão, insta<br />

la da em 1809, na bar ra do rio Pal ma<br />

com o rio Pa ra nã, e ao gran de nú me ro<br />

de pal mei ras, es pé cie na ti va da re gi ão.<br />

Seu pa dro ei ro é São Jo sé Ope rá rio.<br />

34<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 34<br />

12/19/2008 10:18:54 AM


Nas trilhas do Rally / Balsas - MA<br />

Rio de emoções<br />

6ª etapa<br />

Palmas/Balsas (MA)<br />

Total do dia, 682km<br />

A quilometragem será a mais<br />

alta de todas as edições do<br />

Sertões. Os veículos passarão<br />

pela face norte do arenoso<br />

Jalapão. A navegação será<br />

bastante exigida nos Trechos<br />

de savana, sendo que<br />

especial inclui ainda estradas<br />

que mesclam altas e baixas<br />

velocidades. A estimativa é<br />

que os competidores não<br />

finalizem o Trecho em menos<br />

de oito horas.<br />

Conhecida como a<br />

Princesinha do Sul<br />

do Maranhão, é<br />

importante para o<br />

desenvolvimento<br />

da região<br />

Bal sas é uma ci da de pri vi legi<br />

a da com re la ção ao seus<br />

pon tos tu rís ti cos, sen do alguns<br />

de les em ou tros muni<br />

cí pios. Entre es tes pontos<br />

tu r ís ti cos estão a Ca cho ei ra das Três<br />

Ma ri as, a Ca cho ei ra do Ma ca pá, a Cacho<br />

ei ra do Co cal e o pró prio Rio Balsas,<br />

que, além de ser o prin ci pal pon to<br />

de la zer, lo ca li za-se bem no cen tro da<br />

ci da de, e, apesar da sua lo ca li za çã o , não<br />

é um rio po lui do e, sim, de águas claras<br />

e cris ta li nas, que pro por ci o nam uma<br />

fan tás ti ca des ci da de bói as, que se ini cia<br />

na fa zen da Ca naã e per cor re vá rios quilô<br />

me tros por en tre mar gens be lis si mas,<br />

até che gar ao cen tro da ci da de, le van do<br />

ao to do 2h30 de des ci da.<br />

A Ca cho ei ra das Três Ma ri as se loca<br />

li za no Mu ni cí pio de Bal sas e ofe re ce<br />

vá ri as que das dá gua, dos mais va ri a dos<br />

ta ma nhos e pa ra um la zer com ple to.<br />

Ofe re ce tam bém um bar e res tau ran te<br />

com os mais va ri a dos ti pos de co mi das<br />

ca sei ras e be bi das. É uma óti ma op ção<br />

pa ra quem tem cri an ças pe que nas, pois<br />

não ofe re ce mui to pe ri go.<br />

• Rio Bal sas – A Ave ni da Bei ra-<br />

Rio é o pon to de en con tro dos jo vens<br />

da ci da de e tu ris tas que vêm a Bal sas<br />

no mês de ju lho. É pal co do Pro je to<br />

Ve rão, que acon te ce to dos os anos na<br />

ci da de e é tam bém o pon to de che ga da<br />

dos ba nhis tas que des cem de boia da<br />

Ca naã. Os di as de mai or mo vi men to<br />

são sá ba dos e do min gos, mas, du ran te<br />

a se ma na, tem sem pre al guem re la xando<br />

às mar gens do Rio.<br />

A des ci da de bói as, que ini cia-se na<br />

Fa zen da Ca naã, é, em ju lho, a aven tu ra<br />

mais pro cu ra da, tan to pe lo po vo da cida<br />

de quan to pe los tu ris tas. É ide al pa ra<br />

quem quer re la xar e cur tir a na tu re za.<br />

Além de um óti mo pro gra ma, já vi rou<br />

tra di ção na ci da de e de lí rio da que les<br />

que des cem pe la pri mei ra vez. A famo<br />

sa des ci da de bói as é um pro gra ma<br />

que, quem faz a pri mei ra vez, sem pre<br />

vai que rer re pe tir.<br />

• Ca Cho ei Ra do Ma Ca pá – A<br />

Ca cho ei ra do Ma ca pá fi ca no mu ni cí pio<br />

de Bal sas e não é mui to pro cu ra da pe los<br />

tu ris tas pa ra o ba nho e sim pa ra apre ciação<br />

pois, de to das, é a mai or, com aproxi<br />

ma da men te 72 m de al ti tu de. O es petá<br />

cu lo mai or acon te ce de ma nhã, com<br />

a sa i da de mi lha res de an do ri nhas, que<br />

fa zem seus ni nhos nos pa re dões de rocha,<br />

e à noi t, quan do re tor nam aos seus<br />

ni nhos, for man do so bre a imen sa que da<br />

dá gua uma es pé cie de fu nil.<br />

• Ca Cho ei Ra do Co Cal – A Cacho<br />

ei ra do Co cal lo ca li za-se no mu nicí<br />

pio de Ri a chão e é de pro pri e da de do<br />

mé di co Dr. Edi mar. É um lo cal que surpre<br />

en de a to dos os vi si tan tes, pois fi ca em<br />

meio a uma re gi ão are no sa e de cer ra do.<br />

A Ca cho ei ra do Co cal con ta com uma<br />

exce len te in fra-ex tru tu ra, ten do, além<br />

de um res tau ran te, cha lés que são alu gados<br />

aos tu ris tas que de se jam per noi tar,<br />

e guias tu rís ti cos que acom pa nham os<br />

vi si tan tes pa ra in di car os ca mi nhos pa ra<br />

as que das d´á gua e ori en ta pa ra que não<br />

dei xem li xo em lo ca is desa pro pria dos,<br />

pre ser van do a na tu re za.<br />

• História – A ci da de de Bal sas teve<br />

seu mar co ini ci al pro va vel men te no<br />

ano de 1840, mais pre ci sa men te no Porto<br />

das Ca raí bas, e lo cal ori gi ná rio era<br />

de no mi na do Fa zen da Ba ca ba. A pro pri e<br />

da de per ten cia ao Sr. Ti to Co e lho, ho je<br />

ci da de de Bal sas. A re gi ão foi for ma da<br />

por va quei ros Nor des ti nos que fu gin do<br />

da se ca cru za ram o Rio Par naí ba e desco<br />

bri ram as ter ras do Ma ra nhão, montan<br />

do uma es tru tu ra na Pas sa gem dos<br />

Ca raí bas às mar gens do Rio Bal sas.<br />

35<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 35<br />

12/19/2008 10:18:55 AM


Nas trilhas do Rally / Floriano - Piauí<br />

7ª etapa<br />

Balsas/Floriano (PI)<br />

Total do dia, 462km<br />

Alto nível técnico e<br />

navegação precisa, em<br />

função da ausência de<br />

referências claras, são<br />

as características desta<br />

etapa. Trata-se de um<br />

Trecho prazeroso para a<br />

pilotagem, com velocidades<br />

cadenciadas. Em função de<br />

erosões e valetas, o risco<br />

de problemas mecânicos é<br />

grande.<br />

Cortando o<br />

cerradão<br />

A cidade é para quem é apaixonado por carros: o Museu do Automóvel de Floriano expõe, em um galpão<br />

de 288 metros quadrados, vários tipos de veículos antigos – desde caminhões até bicicletas<br />

36<br />

Flo ri a no si tua-se na área<br />

em que Do min gos Afonso<br />

Ma fren se fun dou as<br />

pri mei ras fa zen das de gado<br />

no Pi auí. Com a mor te<br />

de Ma fren se, 30 de su as fa zen das<br />

fo ram do a das aos je suí tas, que as<br />

ad mi nis tra ram. Os je suí tas fo ram<br />

ex pul sos das fa zen das em 1760 e as<br />

ter ras pas sa ram pa ra o Es ta do, atingin<br />

do sig ni fi ca ti vo cres ci men to. O<br />

cer ra dão é a ve ge ta ção pre do mi nante<br />

na re gi ão, on de o Rio Par naí ba é<br />

o prin ci pal cur so dá gua. O cli ma é<br />

tro pi cal se mi-ári do com pe rí o do seco<br />

de seis mes es. Na agri cul tu ra, os<br />

des ta ques são pa ra a cas ta nha de caju<br />

e a man di o ca.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 36<br />

12/19/2008 10:18:58 AM


Nas trilhas do Rally / Crateús - CE<br />

8ª etapa<br />

Floriano/<br />

Crateús (CE)<br />

Total do dia, 419km<br />

Percurso de cerrado<br />

mesclado com alguns<br />

Trechos de caatinga.<br />

A trilha corta várias<br />

fazendas da região.<br />

Conta também com<br />

alguns Trechos de<br />

descida de serra.<br />

Abençoada pelo<br />

Senhor do Bonfim<br />

Raízes históricas<br />

de Crateús estão<br />

vinculadas inicialmente<br />

ao Piauí, juntamente<br />

com o território de<br />

Independência<br />

Abençoada pelo Senhor<br />

do Bonfim, a cidade<br />

de Crateús (CE) tem<br />

como principais pontos<br />

tu rís ti cos aci den tes geo<br />

grá fi cos como, as Ser ras Ibia pa ba,<br />

das Al mas, Ser ri nha, Mor ro Pe la do,<br />

Rios Po ti e São Fran cis co, Ri a chos do<br />

Meio, Be sou ro, Pi nhei ro dos Pa tos,<br />

Ca pi tão Pe que no e Tou rão.<br />

As raí zes his tó ri cas es tão vin cu ladas<br />

ini ci al men te ao Pi auí, jun ta men te<br />

com o ter ri tó rio de In de pen dên cia, pe lo<br />

me nos até quan do se deu sua trans ferên<br />

cia ou per mu ta, em que fi gu rou o<br />

mu ni cí pio li to râ neo de Amar ra ção, o<br />

que ocor re ria se gun do De cre to Ge ral<br />

nº 2.012, de 22 de ou tu bro de 1880.<br />

Em su as raí zes co lo ni za do ras, em<br />

que se tem co mo pi o nei ros in ves ti do res<br />

vin cu la dos à Ca sa da Tor re, na Ba hia,<br />

sur gem ini ci al men te D. Lui za Co e lho<br />

da Ro cha Pas sos e seus acom pa nhan-<br />

tes ser vi çais. Do sé qui to, cons ta vam<br />

ani mais de cria e de car ga, es pe ci fi camen<br />

te de no mi na dos por mu a res e cava<br />

la res, ha ven do co mo lo cal de es co lha<br />

o sí tio Pi ra nhas, mar ge an te do Rio Po ti,<br />

don de en tão se for ma ria o po vo a do.<br />

Além de pes so as e ani mais, D. Luíza<br />

con du zia tam bém a ima gem do seu<br />

san to de de vo ção, Se nhor do Bon fim,<br />

pre sé pio do qual nas ce ria a pri mi ti va<br />

ca pe la. Evo lu ção Po lí ti ca: Quan do eleva<br />

do à ca te go ria de Vi la, con so an te Decre<br />

to Re gen ci al de 6 de ju lho de 1832,<br />

re ce beu a de no mi na ção de Prín ci pe<br />

Im pe ri al, no me com que se pre ten deu<br />

ho me na ge ar o jo vem Im pe ra dor. Sua<br />

ele va ção à ca te go ria de Ci da de ocorreu<br />

na for ma da Lei nº 1.046, de 14 de<br />

agos to de 1911, com ins ta la ção a 15 de<br />

no vem bro do mes mo ano.<br />

Por vol ta do ano de 1792, si tu a da a<br />

fa zen da e iden ti fi ca do o lo cal de melhor<br />

adap ta ção ao exer cí cio re li gi o so,<br />

D. Luí za man da edi fi car a ca pe la, antes<br />

re fe ren ci a da, no sí tio de no mi na do<br />

Pas sa gem, des ti na do co mo pa tri mônio<br />

ecle sial, meia lé gua de ter ras em<br />

qua dro. Edi fi ca do o ni cho, em cu jas<br />

obras tra ba lham mes tres-obrei ros,<br />

vin dos da Ba hia, as su me o tro no sagra<br />

do a pe re gri na ima gem do Se nhor<br />

do Bon fim, que aí se per pe tu a ria como<br />

pa dro ei ro do re du to.<br />

37<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 37<br />

12/19/2008 10:18:59 AM


Nas trilhas do Rally / Mossoró-Natal - RN<br />

9ª e 10ª etapa<br />

Crateús/<br />

Mossoró/<br />

Natal (RN)<br />

Total do dia, 520km<br />

Neste momento, o<br />

ritmo do rali passa a<br />

“desacelerar”. O piso<br />

é escorregadio e de<br />

piçarras, sendo que<br />

haverá zonas de radar<br />

em função dos vilarejos.<br />

Litoral<br />

Texto: Ritamaria<br />

especial para Veículos & Turismo<br />

Conhecida carinhosamente como a terra<br />

do sol, do sal e do petróleo. Não possui<br />

orla, mas tem fácil acesso às praias<br />

exuberante<br />

38<br />

Quem vi si ta o Rio Gran de<br />

do Nor te não tem jei to.<br />

Sai de lá abo fe la do. É<br />

es se o ter mo que a popu<br />

la ção lo cal usa pa ra<br />

fa lar de gen te apai xo na da, ti po qua tro<br />

pneus ar ri a dos e o es te pe. Não se trata<br />

de pre sun ção. Tem ra zão es sa gen te,<br />

cu jo ma pa re pre sen ta um ele fan te: a<br />

ci da de de Mos so ró se ria o olho; a re gião<br />

ser ra na a trom ba; o li to ral o dor so;<br />

e Se ri dó, as pa tas. Em Mos so ró, por<br />

exem plo, exis tem águas ter mais que<br />

che gam a 54º de tem pe ra tu ra – a da<br />

Pou sa da do Rio Quen te tem 37º graus<br />

ape nas – no Ther mas Ho tel, que come<br />

ça a con quis tar os bra si lei ros pe la<br />

qua li da de dos ser vi ços.<br />

São cu ri o si da des co mo es sa que podem<br />

ser ex plo ra das pe los tu ris tas, junto<br />

com o pas seio de quem com pra um<br />

pa co te de vi a gem tra di cio nal: city tour,<br />

du nas, Pon ta Ne gra, Praia dos Ar tis tas,<br />

cen tro de ar te sa na to, fei ras tí pi cas. Pi pa,<br />

Ca cim bi nhas, Ge ni pa bu, Pu naú, Ma raca<br />

jaú, Ba ía For mo sa, são al gu mas prai as<br />

sem pre na mo da. E, ló gi co, o mai or caju<br />

ei ro do mun do, re gis tra do no Gui ness<br />

Bo ok (o se gun do tam bém é po ti guar e<br />

fi ca no ca mi nho da Praia de Ti bau). Lá<br />

exis te mui to mais o que ver, his tó ria e estó<br />

ri as, que só não são me lho res por causa<br />

do pes so al que tra ba lha com tu ris mo,<br />

mui to vol ta do pa ra fa tu rar, dei xan do de<br />

la do a sa tis fa ção do tu ris ta. Con tor na do<br />

o pro ble ma, tu do o mais é ge ni al.<br />

O po int de Na tal é a Praia dos Ar tistas,<br />

no fi nal da cos tei ra. É lá que tu do<br />

acon te ce à noi te. Até o ca mi nho da orla<br />

nes se pon to tem seu en re do: na ida<br />

é co nhe ci do co mo quem me quer; na<br />

vol ta co mo quem me quis; e o meio<br />

por não con se gui na da. Nem pre ci sa<br />

di zer que ali é lu gar de ra pa ri ga, pa ra<br />

usar a ter mi no lo gia po ti guar. Cha ma-se<br />

Praia dos Ar tis tas por que, em 19<strong>65</strong>, foi<br />

cons tru í do lá o pri mei ro ho tel da or la,<br />

o Ho tel Reis Ma gos, on de se hos pe davam<br />

os ar tis tas que iam ao RN. Ho je<br />

es tá amo fam ba do, que quer di zer cheio<br />

de mo fo e fo ra de mo da.<br />

Além dis so, na bei ra mar foi fin cado<br />

o chi co te da in co e rên cia po lí ti ca que<br />

tan to açoi tou o Bra sil du ran te os anos<br />

do re gi me de for ça, quan do era co mum<br />

a prá ti ca ina de qua da do po der. A Ca sa<br />

Ma pa é um bom exem plo. Foi cons truí<br />

da por um par ti cu lar nu ma área mi li tar<br />

e, só quan do es ta va qua se pron ta, a obra<br />

foi em bar ga da. Aca bou aban do na da.<br />

DI ca de Bu gueI ro<br />

Um dos me lho res pas sei os que se<br />

faz em Na tal é o de bu gre pe las du nas<br />

mó veis, com e sem emo ção. A se gun da<br />

mo da li da de é mais in te res san te; adrena<br />

li na pu ra, po rém, ge ni al. Só que is so<br />

não faz par te dos pa co tes de vi a gem.<br />

eles in clu em ape nas o pas seio das du nas<br />

fi xas. É qua se uma en ga na ção, por que<br />

Mossoró - Cidade é importante para o desenvolvimento da região<br />

o pas seio que in te res sa se rá con tra ta do<br />

à par te, nas agên cias de tu ris mo lo ca is.<br />

O pre ço fi xo in clui a ta xa pa ra tra vessia<br />

de bal sa e po de le var até 4 pes so as,<br />

que di vi dem os cus tos. Fo ra o al mo ço,<br />

cla ro. Os guias de tu ris mo in sis tem demais<br />

pa ra ven der os pas sei os lo go após<br />

o de sem bar que das pes so as. Re sis ta ao<br />

im pul so: não é uma boa pe di da. De pois<br />

se rá mais fá cil ne go ci ar pre ço.<br />

Os Bu guei ros de Pi ran gi do Nor te<br />

têm até as so cia ção, que con gre ga esses<br />

fe ras na con du ção do car ro pe las<br />

du nas. Pa ra não ser ex plo ra do, bas ta a<br />

pes soa con tra tar o pas seio di re to, dispen<br />

san do a in ter me di a ção da agên cia.<br />

Eles bus cam e de vol vem as pes so as em<br />

qual quer pon to de Na tal.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 38<br />

12/19/2008 10:19:02 AM


Chevrolet Flexpedition Portos Abertos<br />

Texto: Nereu Leme<br />

Fotos: Divulgação GM<br />

Fim da aventura<br />

Sétima etapa incluiu uma visita de navio ao Rio Amazonas, em plena floresta tropical<br />

Depois de seis meses visitando<br />

os principais portos<br />

marítimos, a Chevrolet<br />

Flexpedition Portos<br />

Abertos terminou a saga<br />

com uma viagem de navio pelo maior<br />

rio do planeta, o Amazonas, em plena<br />

floresta tropical.<br />

Nessa etapa – a sétima e última da<br />

aventura que começou no dia 26 de<br />

maio de 2008, pelos portos do Sul do<br />

país – os jornalistas-expedicionários<br />

visitaram os portos fluviais de Vila do<br />

Conde, Belém, Santarém (todos no<br />

Pará), Manaus (AM) e Porto de Santana<br />

(AP).<br />

Na última aventura da expedição<br />

os participantes navegaram a bordo<br />

do Navio Rondônia, um navio catamarã,<br />

com dois cascos, desde Belém<br />

até Manaus. Foram cinco dias e cinco<br />

noites, de 19 a 24 de novembro de<br />

2008, singrando os rios Guajará, Pará,<br />

Amazonas e Negro. Dessa etapa também<br />

participou José Carlos Pinheiro<br />

Neto, vice-presidente da General Motors<br />

do Brasil.<br />

No primeiro dia de viagem, o catamarã<br />

passou pela Ilha de Marajó e<br />

adentrou a floresta Amazônica, isolada<br />

e quase sempre impenetrável.<br />

Diz-se que a Amazônia é uma enorme<br />

“bacia” verde banhada por um rio majestoso<br />

e silencioso.<br />

A primeira parada, à meia-noite, foi<br />

na Hidroviária Municipal de Gurupá,<br />

uma cidadezinha com 25 mil habitantes.<br />

Ali, o telefone celular só deverá chegar<br />

em dezembro deste ano de 2008.<br />

Ao nascer do sol, do dia 21, o barco<br />

passou por Almeirim e, no início da<br />

tarde, atracou em Prainha, outra pequena<br />

cidade com 30 mil habitantes.<br />

Nesse trecho, um dos mais desoladores<br />

do caminho sinuoso do rio,<br />

o desmatamento da floresta é visível.<br />

As árvores dão lugar às pastagens das<br />

inúmeras fazendas de gado.<br />

A floresta é rala. Nem a noite, depois<br />

de parar na cidade de Monte Alegre<br />

(com 70 mil habitantes), é densa.<br />

O tempo estava nublado, sem estrelas<br />

no céu. Parecia que ia chover. Com o<br />

calor, 35 a 36 graus centígrados, os<br />

passageiros sobem ao teto do navio,<br />

chamado de área de lazer, para se refrescar<br />

com o vento, esperar a noite<br />

chegar e o tempo passar. Mas, no cenário<br />

do rio, calmo e suave, o tempo<br />

parece parado. Não chove, e as estrelas<br />

surgem espoucando no céu.<br />

O rio Amazonas vai para um lado,<br />

o navio para o outro. Nas margens, a<br />

floresta – ou o que restou dela – parece<br />

apenas observar, sem pressa, sem se<br />

importar com o movimento das águas<br />

ou com a luta do Rondônia para vencer<br />

a correnteza, serena, lenta e implacável.<br />

Ininterrupta, corajosa e atrevida.<br />

Domingo é dia de festa. No Rondônia,<br />

quarto dia de viagem no barco,<br />

a ocasião foi cheia de ação. Logo<br />

cedo, o catamarã parou em Juruti, uma<br />

cidadezinha ribeirinha ao rio Amazonas,<br />

com cerca de 70 mil habitantes,<br />

dos quais cerca de 10 mil trabalham<br />

para a multinacional Alcoa, produtora<br />

de alumínio.<br />

Foi uma parada demorada, durante<br />

a qual o pessoal do navio aproveitou<br />

para desembarcar e fazer compras de<br />

itens não essenciais, mas que não se<br />

encontram a bordo, como refrigerante<br />

dietético, leite longa vida, água com<br />

gás e farinha de trigo para fazer bolo.<br />

Mais tarde, o barco passou pela<br />

serra do Andrada, que serve de divisa<br />

entre os estados do Pará e Amazonas.<br />

À noite, o Rondônia chegou a Parintins,<br />

terra dos bois Garantido e Caprichoso.<br />

A cidade tem cerca de 100<br />

mil habitantes, mas durante a festa, no<br />

Bumbódromo, recebe mais de 200 mil<br />

turistas locais e estrangeiros. A maio-<br />

ria viaja pelo rio. Nessa época, junho,<br />

o cais de Parintins fica repleto de barcos,<br />

navios e pequenas embarcações.<br />

Os expedicionários aproveitaram<br />

a parada em terra firme para tomar tacacá<br />

e jantar num dos restaurantes do<br />

porto. Essa quarta noite passada a bordo<br />

do Rondônia foi diferente. Mas, os<br />

passageiros que ficaram a bordo e tiveram<br />

que esperar quase seis horas para<br />

o navio zarpar continuaram curtindo<br />

a mesmo monotonia. O mesmo rio, a<br />

mesma música, a mesma floresta.<br />

Chegando a Manaus<br />

O último dia no navio Rondônia foi<br />

o mais monótono e acabrunhado. Todos<br />

nutriam grande expectativa em chegar<br />

ao destino planejado e, ao mesmo tempo,<br />

já começavam a sentir saudade da<br />

aventura que estava terminando.<br />

O barco passou pela última cidade<br />

do trajeto após o almoço, Itacoatiara,<br />

uma das mais pobres da região. Não<br />

havia carga para embarcar ou desembarcar.<br />

Apenas alguns passageiros<br />

desceram e como a parada foi de apenas<br />

meia hora, não houve tempo para<br />

os expedicionários descerem à terra e<br />

explorar o local. Logo, o catamarã retomou<br />

sua caminhada contra a correnteza<br />

do Amazonas e seguiu viagem.<br />

A sétima etapa da Chevrolet Flexpedition<br />

foi realizada pelos expedicionários<br />

Antônio Carlos da Silva,<br />

Francisco Lelis, Gabriel Expedito Marazzi,<br />

José Carlos Pinheiro Neto, Paulo<br />

Sérgio Pinto, Renato Luti, Ricardo<br />

Caruso, Roberto Macedo, Luiz Cezar<br />

Thomaz Fanfa, Nereu Leme, Pedro<br />

Danthas de Azevedo e Valdir Geraldo<br />

Rigamonti (Havita).<br />

39<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 39<br />

12/19/2008 10:19:07 AM


Tu r i s m o<br />

S.A.<br />

Jo s é To r r e s<br />

jtorres.turismo@gmail.com<br />

Uma agenda<br />

para o turismo<br />

Goiás é um dos destinos turísticos<br />

mais apreciados do Brasil e<br />

o turismo contribui fortemente para o<br />

crescimento e a criação de empregos<br />

no Estado. A competitividade do setor<br />

está estreitamente ligada à sua sustentabilidade,<br />

pois a qualidade dos destinos<br />

turísticos depende fortemente do ambiente<br />

natural e da comunidade local.<br />

Pirenópolis, Caldas Novas, Aruanã,<br />

Cidade de Goiás, Britânia e Goiânia são<br />

os destinos mais procurados pelos turistas.<br />

Por isso, a Associação Brasielira de<br />

Jornalistas de Turismo (Abrajet/GO),<br />

Goiás Turismo e Editora Moreira Júnior<br />

acabam de lançar a segunda edição<br />

de Uma Agenda para o Turismo 2009.<br />

Goiânia sediará congresso<br />

Goiânia Convention & Visitors<br />

O Bureau e o Centro de Convenções<br />

de Goiânia promoveram um almoço<br />

de confraternização realizado<br />

no Castro‘s Park Hotel para o pastor<br />

Jeffrey Weston, de Nashville, USA,<br />

diretor executivo da Convenção<br />

Mundial das Igrejas de Cristo. Jeffrey<br />

veio a Goiânia com o intuito de<br />

promover uma visita técnica à cidade,<br />

para chancelar a vinda do maior<br />

evento internacional já captado para<br />

nossa cidade: a Convenção Mundial<br />

das Igrejas de Cristo, que será<br />

realizada em 2012, no Centro de<br />

Convenções de Goiânia. O evento,<br />

foi disputado, além de Goiânia, pela<br />

África do Sul e Coréia do Sul. O almoço<br />

foi bastante prestigiado e teve<br />

a presença de Flávia Malkine, coordenadora<br />

de turismo de eventos da<br />

Embratur, entidade que deu respaldo<br />

à captação da Convenção Mundial.<br />

Estiveram presentes também representantes<br />

de entidades como Abrajet,<br />

ABEOC, ABAV, Federação de<br />

Convention & Visitors Bureau do<br />

Estado de Goiás, representantes da<br />

Prefeitura de Goiânia e do senador<br />

Marconi Perillo, além de pastores<br />

das Igrejas de Cristo no Brasil, e diretoria<br />

executiva do GC&VB.<br />

Réveillon no<br />

Boiadeiro<br />

Para quem não quer perder tempo nem<br />

ter muito trabalho preparando a ceias<br />

de Réveillon, os restaurantes de Goiânia<br />

oferecem opções bem variadas neste<br />

ano, com pratos que vão desde os tradicionais<br />

peru e pernil a saladas e peixes.O<br />

restarante Boiadeiro, por exemplo, oferece<br />

neste fim de ano a combinação de<br />

pratos tradicionais, como bacalhau dos<br />

deuses com risoto de lentilha ao vinho<br />

do Porto e filé mediterrâneo com batatas<br />

picantes. No bufê, o restaurante<br />

oferece flores comestíveis, marinados<br />

em conservas, patês variados e sardela<br />

de pimentões. Não será cobrado rolha<br />

e oferece mesas com ornamentação e<br />

champagne para a comemoração à zero<br />

hora. Haverá espetáculo com queima de<br />

fogos e o restaurante oferece vigilância<br />

para total proteção, com pessoal treinado<br />

monitorando através de câmaras de<br />

vídeo no ambiente. O preço será de R$<br />

150,00 por pessoa.<br />

Corais natalinos<br />

Criado há 20 anos pelo Coral<br />

Solo com o objetivo de preservar<br />

a tradição de se fazer presépios,<br />

o projeto Goiás Cidade Presépio, da<br />

cidade de Goiás, traz ampla programação<br />

para comemorar os festejos<br />

natalinos deste ano. Abertos oficialmente<br />

no dia 5 dezembro, no Museu<br />

das Bandeiras, os eventos terão<br />

continuidade até o dia 31. O sobrado<br />

integra o conjunto arquitetônico<br />

histórico da cidade.<br />

40<br />

Cateretê ganha<br />

prêmio estadual<br />

O<br />

restaurante Cateretê será o representante<br />

de Goiás no Prêmio<br />

Nacional, o MPE Brasil. A empresa<br />

goiana garantiu esse direito ao vencer<br />

O prêmio de competitividade<br />

para Micro e Pequenas Empresas<br />

Goiás/2008 - categoria de turismo. O<br />

prêmio avalia os processos de gestão<br />

das empresas inscritas e premia as<br />

melhores. Neste ano concorreram<br />

ao prêmio mais de 150 empresas de<br />

diversas áreas de atuação de Goiás.<br />

Sebrae, Acieg, Movimento Goiás<br />

Competitivo, CDL e Jaime Câmara<br />

são algumas das empresas que<br />

apóiam o prêmio.<br />

Eberth Franco, Maria Beatriz Tokarski e Newton Pereira, diretores do Cateretê<br />

ABIH defende<br />

visto simplificado<br />

presidente da Associação Brasileira<br />

da Indústria de Hotéis (ABIH),<br />

O<br />

Álvaro Bezerra de Mello, defendeu a<br />

simplificação de vistos para turistas<br />

vindos países desenvolvidos, como<br />

Estados Unidos e Canadá. Segundo<br />

ele, a medida seria necessária para ampliar<br />

a ocupação de estrangeiros nos<br />

hotéis nacionais dos atuais 20% para<br />

o nível registrado anteriormente de<br />

40%. Mello argumentou que devido à<br />

valorização do real este ano, o turista<br />

estrangeiro quase desapareceu do país,<br />

à exceção do turista de negócios e lamentou<br />

a demora do governo demora<br />

em divulgar a modificação do patamar<br />

do dólar no Brasil.<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 40<br />

12/19/2008 10:19:13 AM


Família Lima no Natal do RIO QUENTE - No Rio Quente Resorts, ao pé da serra de Caldas Novas, em Rio<br />

Quente (Goiás), além das diversas atividades que prometem agitar os dias e noites de 22, 23 e 25 de dezembro, o destaque é o<br />

show da noite de Natal, da Família Lima. Decoração, iluminação, árvores e presépio darão um clima especial para quem optar<br />

pelo Cerrado brasileiro para celebrar a chegada do Natal.<br />

Árvore de natal<br />

gigante em Pirenópolis<br />

cidade de Pirenópolis ganha atrações<br />

especiais neste Natal. O Con-<br />

A<br />

selho Municipal do Turismo (Comtur),<br />

com o apoio da GoiásTurismo e do governo<br />

estadual montou uma árvore de<br />

Natal de 50 metros no Morro do Frota.<br />

Ela pode ser vista de qualquer ponto da<br />

cidade. Além disso, a organização instala,<br />

em frente a Igreja Matriz a Árvore<br />

cantante. O projeto conta com um coral<br />

de 35 crianças que se apresentarão todos<br />

os finais de semana, até 6 de janeiro. A<br />

Comissão de Natal montou exposição de<br />

presépios na Casa de Câmara e Cadeia e<br />

criou um roteiro de visitação nas residências,<br />

para que todos possam conhecer os<br />

tradicionais presépios artesanais.<br />

Está na hora de<br />

conhecer o Brasil<br />

ministro do Turismo, Luiz<br />

O Barretto, lançou, em Gramado<br />

(RS), a campanha “Se Você é Brasileiro,<br />

está na Hora de Conhecer o<br />

Brasil” voltado para o Turismo doméstico.<br />

A estratégia é trabalhar na<br />

captação de brasileiros interessados<br />

em viajar na temporada de verão<br />

2008/2009. O lançamento da campanha<br />

teve o secretário nacional de<br />

Políticas de Turismo, Airton Pereira,<br />

e o diretor do Departamento de<br />

Marketing e Promoção Nacional,<br />

Márcio Nascimento, que fizeram<br />

uma apresentação sobre o conceito<br />

e objetivos da iniciativa.<br />

Único dono - Beto Senador,<br />

ao lado da mulher Tânia Veiga,<br />

agora é o único proprietário do<br />

África Restaurante & Choperia. Aos<br />

sábado, a casa oferece uma das melhores<br />

feijoadas de Goiás, ao som de<br />

chorinho bem brasileiro.<br />

41<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 41<br />

12/19/2008 10:19:15 AM


Artigo<br />

Regina Rocha<br />

A qualidade do turismo<br />

sobre quatro rodas<br />

Aproximam-se as férias de final<br />

de ano e aumenta nas Agências<br />

de Turismo a busca de pacotes<br />

de viagens para as pessoas que<br />

querem desfrutar os seus dias<br />

de descanso, seja para o transporte rodoviário<br />

ou aéreo. Inicia-se então um trabalho intensivo<br />

para apresentar o melhor ao turista, com a<br />

esperança da fidelização e a garantia de que<br />

nas próximas férias ele esteja novamente batendo<br />

às portas.<br />

O turismo também contribui para o<br />

crescimento de várias áreas, gera empregos,<br />

desenvolvimento cultural e artístico. Vê-se<br />

que vários nichos sociais e econômicos são<br />

beneficiados pela atividade, que é de suma<br />

importância!<br />

Os profissionais da área devem ter o conhecimento<br />

da existência de vários eixos ou<br />

atividades, os quais interligados sustentam o<br />

turismo e faz com que se desenvolva, como:<br />

o transporte rodoviário por fretamento, as<br />

hospedagens, os serviços de alimentação, os<br />

pontos turísticos a serem visitados, as áreas<br />

destinadas às compras etc.<br />

Para se ter uma idéia, só na cidade de<br />

São Paulo, segundo dados do São Paulo<br />

Convention Bureau, são recebidos, por ano,<br />

10 milhões de visitantes, entre brasileiros e<br />

estrangeiros. Seja para tratar de negócios ou<br />

a lazer e aproveitar o que a cidade tem a oferecer<br />

em cultura, gastronomia e diversão, são<br />

10 milhões de pessoas a mais em circulação<br />

gerando negócios, empregos e renda.<br />

Podemos considerar também que o ponto<br />

essencial para o turismo regional é o transporte<br />

por fretamento, pois com o serviço é possível<br />

deslocar grupos de pessoas de um local<br />

a outro e garantir a segurança e a integridade<br />

física delas, desde o embarque, os percursos e<br />

o desembarque.<br />

O sistema de transporte, acima de tudo,<br />

deve garantir o conforto do turista em todos<br />

os momentos, assim como todas as outras atividades<br />

turísticas devem manter um padrão<br />

de qualidade para proporcionar a volta do<br />

turista em uma outra ocasião. O serviço hoteleiro<br />

deve ser bem executado, a alimentação<br />

deve ter a qualidade requerida, o atendente<br />

da loja deve ser bem treinado para atender<br />

bem o turista que entra para comprar uma<br />

lembrancinha. Todos estes eixos devem estar<br />

bem alinhados para que todas as recordações<br />

do turista sejam agradáveis.<br />

Da mesma forma, a contratação do transporte<br />

fretado, que levará o seu ‘cliente-turista’<br />

para conhecer os pontos ou percorrer médias<br />

ou longas distâncias, não se apresente devidamente,<br />

as agências terão, como conseqüência,<br />

uma série de clientes descontentes.<br />

Assim sendo, é seu dever zelar pela contratação<br />

de empresas que ofereçam a melhor<br />

prestação de serviços. A agência de turismo<br />

nada mais é do que uma administradora do<br />

descanso do turista, bem como dos serviços<br />

que serão contratados.<br />

Como averiguar a qualidade das transportadoras<br />

que prestam o serviço de fretamento<br />

turístico? Busque junto às agências e órgãos<br />

reguladores as autorizações e condições para<br />

atuação e circulação dessas empresas. Verifique<br />

se há qualquer fato que desabone a empresa.<br />

Acompanhe de perto como e em quais<br />

condições o seu turista será transportado. Toda<br />

a qualidade de seu trabalho, muitas vezes, está<br />

sobre quatro rodas, que podem garantir a volta<br />

do turista à sua porta num próximo verão.<br />

* Regina Rocha, advogada, é especialista<br />

em turismo rodoviário e diretora<br />

executiva da FRESP - Federação das<br />

Empresas de Transportes de Passageiros<br />

por Fretamento do Estado de São<br />

Paulo (www.fresp.org.br). E-mail:<br />

linkfresp@linkportal.com.br<br />

anúncio gráfica (Formato)<br />

42<br />

<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 42<br />

12/19/2008 10:19:18 AM


<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 43<br />

12/19/2008 10:19:22 AM


<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 44<br />

12/19/2008 10:19:25 AM

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!