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Ecosport 2.0 Flex<br />
Ecosport estréia o<br />
Duratec 2.0 16v em<br />
versão flex, que também<br />
chegará ao Focus.<br />
Utilitário anda direitinho<br />
Pajero dakar<br />
A Mitsubishi vai aproveitar<br />
a realização do Rally Dakar<br />
na América do Sul, em<br />
janeiro, para lançar uma série<br />
especial do Pajero Sport.<br />
Veículos<br />
Edição <strong>65</strong> - Ano 4<br />
&<br />
Tu r i s m o<br />
R$ 7,90<br />
Aventura<br />
sertões<br />
pelos<br />
Férias<br />
M u n d o m o t o<br />
Boa de briga<br />
Yamaha XJ 6 Diversion<br />
Dicas úteis para você curtir as férias com<br />
segurança e tranquilidade. De carro ou de moto<br />
Titan 2009<br />
Campeã<br />
de vendas<br />
ganha<br />
injeção<br />
e novo<br />
design<br />
BMW Lo Rider<br />
Quebra-cabeça<br />
alemão<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 1<br />
12/19/2008 10:15:54 AM
anúncio Detran<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 2<br />
12/19/2008 10:15:55 AM
Mercado<br />
Pacote dá fôlego ao<br />
setor automotivo<br />
Concessionários<br />
estão otimistas<br />
com as mudanças,<br />
que, entre outros<br />
benefícios,<br />
provocaram a<br />
redução do IPI de<br />
7% para zero em<br />
carros de até mil<br />
cilindradas<br />
O<br />
pacote para fomentar<br />
o consumo anunciado<br />
pelo governo federal favorece,<br />
sobretudo, a indústria<br />
automobilística<br />
brasileira. As reduções das alíquotas<br />
do Imposto sobre Produtos Indus-<br />
trializados (IPI) para automóveis, do<br />
Imposto sobre Operações Financeiras<br />
(IOF) e do Imposto de Renda para<br />
Pessoa Física (IRPF) devem aumentar<br />
o volume de crédito e reduzir o custo<br />
financeiro. A intenção é manter R$ 8,4<br />
bilhões na economia.<br />
Para o diretor de Pós-Vendas do<br />
Sindicato dos Concessionários e Distribuidores<br />
de Veículos Autorizados do<br />
Distrito Federal (Sincodiv/DF), Alessandro<br />
Soldi, a iniciativa do governo<br />
vai fortalecer ainda mais o mercado,<br />
que já começa a dar sinais de reação<br />
frente à crise financeira. “O pacote vai<br />
promover ainda mais o crescimento,<br />
uma vez que reduzirá o preço dos veículos<br />
de forma significativa. Para o setor<br />
automotivo, a alternativa do governo<br />
para conter os efeitos da crise vai,<br />
definitivamente, aquecer o mercado de<br />
automóveis e evitar que o setor tenha<br />
maiores problemas”, considera.<br />
Para carros de até mil cilindradas,<br />
não há a incidência de IPI, que caiu<br />
de 7% para zero. Quanto aos veículos<br />
médios, que tenham entre mil e de duas<br />
mil cilindradas, a redução da alíquota<br />
foi de 13% para 6,5%. Já nos automóveis<br />
com tecnologia flex (bicombustível)<br />
e movidos a álcool, o IPI saiu de<br />
11% para 5,5%.<br />
Esses novos valores, aliados ao<br />
corte de IOF - cobrado no momento<br />
da contratação de empréstimos – e à<br />
criação de duas alíquotas intermediárias<br />
no IRPF – que permitirá à classe<br />
média recolher menos imposto -, darão<br />
mais poder de compra ao consumidor.<br />
“Por essa razão, acreditamos<br />
que, em dezembro, e no primeiro semestre<br />
de 2009, o setor automotivo<br />
do DF voltará a ter o mesmo nível de<br />
vendas registrado antes do estouro da<br />
crise”, argumenta.<br />
Soldi ressalta que as taxas de juros<br />
que regulam o mercado já apresentam<br />
uma boa redução e os prazos para financiamento<br />
estão mais longos. “Com<br />
a redução do preço dos carros e o corte<br />
no IOF, haverá uma flexibilização no<br />
crédito, o que permitirá ao consumidor<br />
a realizar o sonho de comprar um carro<br />
zero quilômetro”, completa.<br />
Após a decisão tomada pelo Governo<br />
Federal em reduzir o Imposto sobre<br />
Produtos Industrializados (IPI) para automóveis<br />
equipados com motores de 1<br />
a 2 litros de cilindrada, as montadoras<br />
decidiram repassar integralmente o desconto<br />
de queda do tributo ao preço final<br />
de seus automóveis. A medida tem validade<br />
at[e o dia 31 de mar;o de 2009.<br />
3<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 3<br />
12/19/2008 10:15:57 AM
Sobre<br />
Ro d a s<br />
4<br />
Fiat busca fusão para<br />
fugir da crise<br />
Em entrevista ao periódico Automotive<br />
News, Sergio Marchionne, CEO da<br />
Fiat, afirmou que, para fugir da crise, sua<br />
empresa deverá se unir com outra grande<br />
montadora do cenário mundial. Para o<br />
executivo, essa seria a única alternativa<br />
para sobreviver à crise mundial que afeta<br />
grandes marcas. Marchionne acredita<br />
que apenas as montadoras que atingirem<br />
um número de vendas anual de 6 milhões<br />
terão forças para enfrentar a crise sem<br />
grandes prejuízos. Para ele, isso só acontecerá<br />
com as grandes montadoras que se<br />
unirem, já que a Fiat, por exemplo, tem<br />
um número de 2 milhões de vendas por<br />
ano. Ele também acredita que chegou a<br />
hora de a indústria se renovar.<br />
Novo Doblò chega<br />
no ano que vem<br />
Com lançamento programado<br />
para o ano que vem, o Fiat Doblò<br />
re-estilizado já roda disfarçado<br />
pelas ruas de Belo Horizonte. Flagrada<br />
pela câmera do celular do leitor<br />
Leonardo Camargo, a multivan<br />
chega com novidades visuais por<br />
todos os lados. A frente ganha nova<br />
grade e faróis, enquanto a traseira<br />
deve receber lanternas inéditas e<br />
modificações na porta do bagageiro.<br />
A lateral do veículo, com disfarce<br />
pesado, também muda. As alterações<br />
deixarão o carro semelhante<br />
ao Doblò vendido na Europa.<br />
Ghosn<br />
com<br />
poder<br />
total<br />
Em 6 de maio de 2009, será proposto<br />
ao Conselho de Administração da<br />
Renault uma mudança na governança:<br />
Carlos Ghosn será nomeado Presidente-Diretor<br />
Geral e exercerá, além de<br />
suas responsabilidades atuais, a Presidência<br />
do Conselho de Administração.<br />
Ele substituirá Louis Schweitzer, que<br />
não solicitou renovação de seu mandato<br />
na assembléia deste mês.<br />
Jo ã o So h<br />
joaosoh@gmail.com<br />
Peugeot 207 Escapade<br />
Peugeot começa a vender sua a 5.600 rpm, com gasolina. A 207<br />
A nova station wagon com visual<br />
aventureiro, a 207 Escapade, alcançadas pelo desenvolvimen-<br />
Escapade incorporou as melhorias<br />
com preços a partir de R$ 47.790. to do 207, como novo acerto na<br />
O veículo foi apresentado no Salão suspensão e novas prestações de<br />
do Automóvel de São Paulo, em conforto, resultado do trabalho de<br />
outubro, e vem completar a “família”<br />
207, que já conta com o 207 e do câmbio com comando por ca-<br />
isolamento acústico do habitáculo<br />
hatchback, a 207 SW e o sedã 207 bos. O aspecto aventureiro se destaca<br />
pela grade entrecortada pela<br />
Passion. A 207 Escapade é a sucessora<br />
da 206 Escapade e terá como barra de impacto e com os faróis<br />
principal concorrente a Fiat Adventure<br />
Trekking 1.4, que custa a partir material. Como itens opcionais, o<br />
de neblina moldados pelo mesmo<br />
de R$ 43.290. O carro vem equipado<br />
com motor 1.6 L 16V Flex, ABS (anti-travamento), rodas de<br />
modelo oferece sistema de freios<br />
que gera potência de 113 cavalos 15 polegadas calçadas em pneus<br />
a 5.600 rpm, quando abastecido lisos ou um pacote que combina os<br />
com álcool, e 110 cavalos, também freios ABS com airbag frontal.<br />
Importados registram queda nas vendas<br />
As importadoras oficiais filiadas à<br />
Abeiva – Associação Brasileira<br />
das Empresas Importadoras de Veículos<br />
Automotores – BMW, Chana,<br />
CN Auto, Chrysler, Dodge, Effa Motors,<br />
Ferrari, Jeep, Kia Motors, Maserati,<br />
Pagani, Porsche, SsangYong e<br />
Suzuki – emplacaram em novembro<br />
1.824 unidades, quantidade 43,6%<br />
inferior ao mês anterior, quando<br />
3.236 veículos foram entregues aos<br />
consumidores finais. Em relação a<br />
novembro de 2007, porém, o índice<br />
de crescimento é de 33,2% - 1.824<br />
unidades contra 1.369. No acumulado<br />
de janeiro a novembro de 2008<br />
em relação a igual período do ano<br />
anterior, no entanto, os registros de<br />
emplacamento acusam aumento<br />
de 203,4%. São 28.026 unidades<br />
contra 9.237 veículos. Os números<br />
de vendas no atacado, por sua vez,<br />
mostraram uma queda menor. Com<br />
2.046 unidades comercializadas,<br />
em novembro no atacado, a queda<br />
foi de 21,7% ante os 2.616 veículos<br />
vendidos em outubro último. Assim<br />
como em emplacamentos, as vendas<br />
no atacado em novembro foram<br />
12,4% superiores a igual período de<br />
2007 – 2.046 unidades contra 1.819<br />
importados.<br />
Nova concessioná<br />
Citroën do Brasil inaugurou a terceira<br />
A concessionária do Grupo Liberté, integrando<br />
uma rede sólida e com padrões<br />
internacionais de qualidade. A escolha do<br />
município de Aparecida de Goiãnia como<br />
local para a nova concessionária atende<br />
aos objetivos da Citroën de ampliar as<br />
conquistas pelo interior do Braisl. A proximidade<br />
com a Capital e os índices que<br />
apresentam como a terceira cidade no<br />
ranking de crescimento econômico de<br />
Goiás, são fatores que confirmam a estratégia<br />
de investimentos do Grupo Liberté e<br />
da Citroën, em regiões em franco crescimento.<br />
“Aparecida de Goiãnia é o terceiro<br />
município goiano em emplacamento e a<br />
Cotril maior e de v<br />
Cotril Motors reinaugurou a concessionária<br />
da Av. 85, em Goiânia, nesta<br />
A<br />
quarta-feira, 10/12. A empresa apresentou<br />
um espaço moderno, amplo , com 8.000<br />
m³. A novidade é também o espaço da oficina,<br />
com estrutura de alta tecnologia e que<br />
comporta bem a demanda de serviços. E o<br />
novo Setor de Funilaria e Pintura opera com<br />
a mais moderna cabine italiana USI Itália,<br />
a única no Centro-Oeste. São duas cabines<br />
em operação na Cotril Motors, a tecnologia<br />
permite pintura sofisticada, com tinta a base<br />
d’àgua, ou seja, não são utilizados solventes,<br />
respeitando as normas ambientais.<br />
Os presentes no evento ficaram impressionados<br />
com a nova estrutura, que é um<br />
dos diferenciais da Cotril em relação a outras<br />
concessionárias. Estiveram presentes<br />
o Diretor Comercial, Domingos Pereira de<br />
Ávila Jr. e o Diretor Administrativo e Finan-<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 4<br />
12/19/2008 10:16:08 AM
ssionária Liberté<br />
Citroën não poderia deixar de abrir uma<br />
concessionária em uma das cidades que<br />
mais cresce no Brasil”, disse Sérgio Leão<br />
André, diretor do Grupo Liberté. Foram<br />
investidos R$ 3 milhões na concessionária<br />
do grupo, que está localizada na Avenida<br />
Rio Verde. Em abril de 2009, deve<br />
ser inaugurada a loja do Shopping Flamboyant,<br />
com investimento previsto de R$<br />
5 milhões, em área de oito mil metros<br />
quadrados. Desde que fundou a primeira<br />
concessionária em Goiânia, há sete anos,<br />
a Citroën, por meio do Grupo Liberté, registrou<br />
crescimento de 200% no mercado<br />
goiano, de acordo com diretor do Grupo<br />
Liberté, Sérgio Leão André.<br />
e de visual novo<br />
ceiro, da Cotril, Henrique Pereira de Ávila;<br />
o Diretor Comercial da Mitsubishi do Brasil,<br />
Robert Rittscher; a Gerente de Expansão de<br />
Rede Mitsusbishi, Kellen Bassi, além de<br />
gerentes da Cotril. O investimento da Cotril<br />
Motors na expansão e na conquista de novos<br />
clientes é resultado do bom faturamento de<br />
veículos em 2008 e uma das estratégias para<br />
crescimento em 2009.<br />
Em breve, será inaugurado também<br />
Show Room na Av. Jamel Cecílio. Com<br />
isso, o Gerente Executivo da Cotril Motors,<br />
Gelson Garcia Ozório, espera atingir<br />
novos segmentos do mercado<br />
Ford negocia venda<br />
da marca Volvo<br />
empréstimo de US$ 15 bilhões<br />
O oferecido pelos Estados Unidos<br />
para as três grandes montadoras norteamericanas<br />
não deverá ser o suficiente<br />
para garantir o futuro da Ford, por isso<br />
a marca segue em frente com suas negociações<br />
para a venda da marca Volvo.<br />
O grupo conversa com a chinesa SAIC<br />
(Associação da Indústria Automotiva<br />
de Shanghai). A marca estaria sendo<br />
negociada por cerca de US$ 6 bilhões.<br />
A imprensa internacional aponta que<br />
outros investidores também estão na<br />
mesa de negociações e que a principal<br />
dificuldade atual é a aquisição de fundos<br />
para cobrir a oferta.<br />
Chevrolet vende<br />
pneus Continental<br />
área de Pós-Vendas da GM implantou<br />
mais uma facilidade para o<br />
A<br />
cliente Chevrolet, na sua rede de concessionárias<br />
no País. Trata-se da venda dos<br />
pneus da marca Continental, incluindo<br />
montagem, balanceamento e alinhamento,<br />
que estão disponíveis a preços<br />
competitivos. “Estamos sempre atentos<br />
às oportunidades na área de Pós-Vendas,<br />
para oferecer uma gama cada vez mais<br />
completa de facilidades aos clientes<br />
Chevrolet”, destaca Luiz Lacreta, diretor<br />
geral de Pós-Vendas da General Motors<br />
do Brasil. Ao cliente, a concessionária<br />
também oferecerá o ‘Conti Plus’, uma<br />
garantia contra danos acidentais.<br />
R8 por inteiro — A Audi<br />
divulgou as primeiras imagens da nova<br />
versão do R8, equipada com motor 5.2<br />
V10. O superesportivo será revelado<br />
durante o Salão de Detroit, em janeiro<br />
de 2009, mas foi antecipado pela montadora<br />
na internet. Sob o capô está o<br />
grande destaque, o mesmo propulsor<br />
utilizado em carros da Lamborghini,<br />
montadora que também faz parte do grupo<br />
Volkswagen. Segundo a Audi, o cupê<br />
chega aos 100 km/h em míseros 3,9 segundos<br />
e tem velocidade máxima de 315<br />
km/h. Visualmente, o modelo mudou em<br />
alguns detalhes. Na dianteira, uma nova<br />
grade foi desenvolvida com acabamento<br />
cromado. Além dos retrovisores de alumínio,<br />
a lateral traz um dos principais<br />
destaques, o novo jogo de rodas com<br />
visual totalmente diferente do normal. A<br />
Ônibus do futuro<br />
única diferença da traseira está nas saídas<br />
de escape, que agora são apenas duas,<br />
contra quatro do R8 equipado. No Brasil,<br />
poucas unidades do R8 atual foram<br />
trazidas pela Audi, que foram comercializadas<br />
por R$ 660 mil, antes mesmo de<br />
chegarem ao território nacional. Alguns<br />
deles se encontram na revenda, mas supervalorizados,<br />
com preços que podem<br />
chegar até R$ 800 mil<br />
Hugh Frost acredita que já está na<br />
hora de mudar os tradicionais<br />
ônibus londrinos, conhecidos pelo<br />
visual atípico e simpático. Com isso,<br />
ele elaborou o conceito FreightBUS,<br />
que está a espera de investidores para<br />
se tornar realidade. O projeto consiste,<br />
basicamente, em produzir um meio de<br />
transporte mais confortável e, sobretudo,<br />
que respeite o meio ambiente. No<br />
entanto, o projeto não é para um futuro<br />
próximo, já que a cidade precisaria<br />
de mudanças nas vias e pontos, para<br />
que o novo ônibus seja utilizado.<br />
No papel, o modelo utiliza tecnologia<br />
avançada, como a adoção de um<br />
propulsor híbrido. Há um motor elétrico,<br />
movido a baterias de hidrogênio<br />
e outro movido a combustão. Trata-se<br />
de um 2.0 litros, que pode ser abastecido<br />
com gasolina ou gás natural veicular,<br />
o GNV. No entanto, Frost sonha<br />
em utilizar o modelo sem emissões de<br />
poluentes. Para isso, ele estuda a utilização<br />
de pequenos motores elétricos,<br />
localizados em cada roda. Segundo o<br />
idealizador do projeto, isso seria 50%<br />
mais eficiente do que a utilização de<br />
apenas um motor.<br />
Agên<br />
As mon<br />
Captiva Sport, lançado no mês de agosto, foi o veículo mais premiado do<br />
O Brasil, em 2008. Venceu seus principais concorrentes nos mais importantes<br />
prêmios do setor automotivo brasileiro. A última conquista foi o primeiro prêmio<br />
CAR Awards, instituído pela CAR Magazine Brasil, que elegeu o Captiva Sport o<br />
Melhor SUV de 2008.<br />
5<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 5<br />
12/19/2008 10:16:17 AM
Sumário<br />
Testamos as duas<br />
versões do Voyage<br />
Veículos<br />
Expediente<br />
DIRETOR/Editor<br />
João Soh<br />
&<br />
publicação da PAuTA editora<br />
Tu r i s m o<br />
15 de Dezembro de 2008 a 15 de Janeiro de 2009<br />
DIRETOR<br />
José Torres<br />
colaboradores<br />
Adalberto Ribeiro, André Gomide, Fernando<br />
Calmon, Joel Silveira, Elpídio Fiorda Neto,<br />
Karyn Cristina, Jairo Sidney Bianchi Peres,<br />
Ritamaria Pereira, Rose Oliveira, agência de<br />
notícias Infomoto<br />
Redação<br />
Cláudio Barros - (62) 8423 7143<br />
cbarros04@gmail.com<br />
6<br />
O<br />
Voyage, que já foi o sedã preferido dos consumidores na década de<br />
1980, está de volta ao mercado. Mais moderno e com nova tecnologia,<br />
o sedã pequeno coloca a Volks em um segmento que estava faltando<br />
para a montadora. Para ver como o novo Voyage ficou, PÁGINAS testamos a versão 18 E 19 1.0 e<br />
a topo de linha, Comfortline 1.6. Páginas 12 e 13<br />
11<br />
Ford Transit<br />
A linha líder de vendas na Europa<br />
traz para o País um novo padrão de<br />
segurança, conforto e tecnologia, nos<br />
segmentos de cargas e de passageiros<br />
14 Compactos da vez<br />
O inchaço das grandes cidades<br />
requer carros cada vez mais carros<br />
compactos. O preço cada vez mais<br />
alto dos combustíveis também<br />
reforça essa tendência<br />
22<br />
Lançamento<br />
As primeiras impressões de pilotagem<br />
na sétima geração da CG comprovam<br />
a eficácia da alimentação eletrônica de<br />
combustível e da nova ciclística, mais ágil<br />
24<br />
Férias ao Guidão<br />
Planejar bem o roteiro é meio caminho andado.<br />
Porém uma revisão preventiva é fundamental.<br />
O motociclista deve tomar alguns cuidados e<br />
verificar itens na motocicleta.<br />
39<br />
Flexpedition<br />
Sétima etapa inclui uma visita de<br />
navio ao Rio Amazonas, em plena<br />
floresta tropical<br />
diAGRAMAÇÃO e<br />
TRATAMENTO DE IMAGEM<br />
Vinicius Alves - (62) 8156-3605<br />
alvini0808@gmail.com<br />
revisão<br />
Jairo Sidney Bianchi Peres<br />
jairoperes66@hotmail.com<br />
Comercial<br />
José Torres - (62) 9972 8313<br />
jtorres.turismo@gmail.com<br />
CIRCULAÇÃO<br />
Paulo César<br />
Editado e comercializado pela<br />
JB de Oliveira – O CATALANO.<br />
CNPJ 02.919.843/0001-11<br />
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<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 6<br />
12/19/2008 10:16:32 AM
009<br />
o<br />
Alta Rod a<br />
Fe r n a n d o Ca l m o n<br />
E-mail: fernandocalmon@usa.net<br />
Cultura do desperdício<br />
Muito já se comentou<br />
nesta coluna sobre a<br />
importância da inspeção<br />
técnica veicular<br />
(ITV). É inadmissível<br />
que o Brasil, com cerca de 27 milhões de<br />
autoveículos e 7 milhões de motocicletas<br />
(cálculos estatísticos do Sindipeças e Anfavea),<br />
nem mesmo consiga ter informações<br />
oficiais sobre a frota real. Segundo<br />
o Denatran, são mais de 45 milhões, algo<br />
fora da realidade, porque poucos suportam<br />
a burocracia de registrar o fim da<br />
vida de um veículo. Todas as estatísticas<br />
de trânsito ficam distorcidas, inclusive a<br />
de mortos e feridos em acidentes: o divisor<br />
maior mascara a realidade.<br />
Entre os 15 países com maiores frotas,<br />
apenas o Brasil e a Rússia deixaram<br />
de implantar esse serviço capaz de melhorar<br />
segurança, poluição e fluidez do<br />
trânsito ao mesmo tempo. Só o Estado<br />
do Rio de Janeiro, com inspeção precária<br />
e cara, e o município de São Paulo (restrito<br />
a emissões) providenciaram algum<br />
controle. Há iniciativas nobres, como<br />
as campanhas Carro 100% e Caminhão<br />
100%, do Grupo de Manutenção Automotiva,<br />
mas com abrangência restrita<br />
pelas limitações naturais previsíveis.<br />
Antes, porém, de implantar a ITV, seria<br />
necessário agir mais rápido num programa<br />
de reciclagem e reaproveitamento<br />
de peças e sucata. Trata-se de ações complementares<br />
de grande importância. A<br />
reciclagem de pneus já está estabelecida<br />
por lei desde 2002 e praticamente nada<br />
existe sobre a de veículos. Na Europa,<br />
EUA e Japão, os fabricantes identificam<br />
mais de 95% das 5.000 peças que<br />
compõem, em média, um automóvel,<br />
para facilitar os programas existentes de<br />
reaproveitamento e destinação final de<br />
componentes. Em alguns países, já se<br />
começa a prever que as fábricas de veículos<br />
participem do processo, num ensaio<br />
para futuras exigências, semelhante<br />
ao que acontece com pneus.<br />
Recentemente, realizou-se em São<br />
Paulo um congresso internacional de negócios<br />
da indústria de reciclagem de sucatas.<br />
O sindicato do setor ressaltou que<br />
uma pequena parte, de quase 8 milhões<br />
de toneladas mensais de sucata ferrosa<br />
e não-ferrosa no Estado, tem origem em<br />
veículos. Poderia ser muito mais, pois<br />
até 75% de um carro é composto por ligas<br />
metálicas.<br />
Criar linhas de desmontagem e<br />
reciclagem interessa e bem além da<br />
indústria de sucatas. Torna-se suporte<br />
indispensável para uma política séria<br />
de renovação de frota, ajustada à ITV.<br />
Por outro lado, empresas especializadas<br />
poderiam classificar e reaproveitar<br />
componentes sem danos mesmo em<br />
veículos acidentados com perda total<br />
(PT). O conceito de PT, criado pelas seguradoras,<br />
refere-se à extensão do prejuízo,<br />
em carros cujo valor de mercado<br />
não compensa a recuperação com peças<br />
novas. Em alguns países da Europa<br />
e mesmo na Argentina, esse processo<br />
permite vender componentes salvados<br />
com até 50% de desconto.<br />
É necessário uma legislação específica<br />
e que, ao mesmo tempo, regule<br />
a suspeitíssima atividade de desmanches.<br />
Estima-se que, em torno de 30%<br />
dos veículos furtados e roubados, sem<br />
recuperação pela polícia, desaparecem<br />
em desmanches, clandestinos ou não. A<br />
“eficiência” dos desmontadores chega a<br />
impressionar.<br />
Como se vê, controlar a cultura do<br />
desperdício traria vantagens inequívocas<br />
em vários setores da cadeia automobilística,<br />
com benefícios para todos.<br />
NOTAS<br />
EMBORA a Hyundai, oficialmente,<br />
não tenha desistido<br />
nem mesmo adiado a implantação<br />
da fábrica brasileira, há novas informações<br />
confirmadas pela coluna.<br />
Além da nomeação recente<br />
do presidente da futura operação<br />
– In Seo Kim – já se decidiu que<br />
apenas produtos desta marca serão<br />
feitos em Piracicaba (SP). Modelos<br />
da subsidiária Kia estariam<br />
descartados.<br />
RESTA saber a posição da<br />
Toyota. Até o momento, a instalação<br />
da unidade industrial em<br />
Sorocaba (SP) para produção do<br />
novo compacto, tem cronograma<br />
mantido. Cerimônia da pedra fundamental<br />
está prevista para o primeiro<br />
trimestre de 2009. A confirmação<br />
dos planos seria um grande<br />
alento e sinalizaria, de fato, a importância<br />
do mercado brasileiro.<br />
SEGURO de proteção mecânica<br />
– outro nome para garantia<br />
estendida – é muito pouco adquirido<br />
aqui. O GMAC, banco da GM,<br />
pretende ampliar a participação<br />
para 5% a 10% em carros novos,<br />
dentro de três a cinco anos. No<br />
México, por exemplo, aquela proporção<br />
sobe para 30%. Nos EUA,<br />
atinge 35% de todas as marcas da<br />
GM e no Canadá vai a 40% (novos<br />
e seminovos).<br />
MICHELIN adiou de 2009<br />
para 2010 a realização no Rio<br />
de Janeiro do seu Challenge Bibendum.<br />
O evento reúne especialistas<br />
e fabricantes de todo o mundo,<br />
interessados em veículos alternativos<br />
para o transporte sustentável.<br />
Situação econômica mundial quase<br />
levou o desafio para Berlim, por razões<br />
de custo. A empresa preferiu<br />
postergar e manter o Rio.<br />
7<br />
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Lançamento Ford Ecosport 2.0 Flex<br />
Pequenas mud<br />
8<br />
Ecosport estréia<br />
o Duratec 2.0 16v<br />
em versão flex, que<br />
também chegará<br />
ao Focus. Utilitário<br />
anda direitinho<br />
Em time que está ganhando<br />
não se mexe. A Ford decidiu<br />
contrariar essa máxima<br />
do futebol e fez pequenas<br />
mudancinhas no Ecosport,<br />
para manter as linhas em plena produção.<br />
A novidade é a chegada da tecnologia<br />
bicombustível ao motor Duratec<br />
2.0 16v, das versões mais completas do<br />
utilitário. Com a opção de abastecer o<br />
veículo com álcool ou gasolina e reposicionamento<br />
de preço das versões 2.0,<br />
a Ford tenta conquistar novos consumidores<br />
e atrair os proprietários de Ecosport<br />
para as concessionárias, em busca<br />
da troca por uma versão mais equipada<br />
e moderna.<br />
O Ecosport 2.0 16v mais barato, o<br />
Freestyle manual, passa a custar R$<br />
58.900 – apenas mil reais a mais que seu<br />
equivalente 1.6. Na visão do fabricante,<br />
o cliente paga uma diferença pequena e<br />
leva um motor bem superior. Além do<br />
ar-condicionado e da direção hidráulica<br />
(de série em todos os Ecosport), a versão<br />
tem trio elétrico, rodas de liga leve e<br />
pára-choques na cor da carroceria. Acima<br />
do 2.0 16v Freestyle, as versões 2.0<br />
SLT Flex automática, de R$ 60.900; e<br />
2.0 16v 4WD Flex, de R$ 61.900. Ambas<br />
com ABS e airbag duplo.<br />
Desempenho<br />
Mecanicamente, o carro é exatamente<br />
o mesmo, por dois detalhes: um<br />
que influencia o desempenho, com o<br />
reescalonamento das marchas e outro,<br />
o conforto. A Ford poderia ter se esforçado<br />
um pouco mais aqui, já que é freqüente<br />
as reclamações de proprietários<br />
de Ecosport com relação ao consumo<br />
excessivo de combustível e a lerdeza<br />
na retomada.<br />
O que foi feito é mínimo, a primeira<br />
foi encurtada em 15% e a segunda em<br />
13,5%, o que ajuda um pouco na aceleração,<br />
porém em baixas velocidades,<br />
já que a segunda marcha é utilizada<br />
até por volta de 55km/h. Já as outras<br />
marchas foram alongadas em cerca de<br />
7%, fazendo o carro rodar mais rápido<br />
com menos rotações do motor, o que<br />
economiza combustível e diminui o nível<br />
de ruído, mas prejudica retomada e<br />
aceleração.<br />
De acordo com a montadora, as<br />
alterações no câmbio fizeram o carro<br />
economizar, na média 3% de combustível,<br />
ou seja se o carro fazia 7km/l na<br />
cidade agora vai fazer 7,21km/l, uma<br />
alteração quase irrisória. O tanque de<br />
combustível também cresceu, foi de 45<br />
litros para 54 litros, dando a sensação<br />
do carro ser mais econômico.<br />
Tirando o freio, que foi recalibrado<br />
para ficar mais leve, e deixa a impressão<br />
de ser mais lento, tudo continua a<br />
mesma coisa.<br />
Embora tenha características mecânicas<br />
diferentes, o EcoSport tem como<br />
principais concorrentes VW Crossfox,<br />
Idea Adventure, Mitsubishi Pajero<br />
TR4, Chevrolet Tracker, Kia Sportage<br />
e Hyundai Tucson.<br />
Interior<br />
O interior foi reformulado, dando<br />
mais requinte, o que era necessário<br />
para um carro nessa faixa de preço.<br />
O que antes parecia presente de inimigo<br />
secreto agora ficou muito mais<br />
bonito, lembrando o Fiesta. Os indicadores<br />
de temperatura e nível de<br />
combustível que antes eram digitais,<br />
voltaram a ser analógicos, e o painel<br />
de instrumentos parece muito com o<br />
do Focus. O painel ainda ganhou um<br />
porta-objetos com refrigeração, que<br />
merece destaque.<br />
A melhor modificação no interior,<br />
no entanto, é o revestimento acústico,<br />
o ruido interno que no modelo<br />
anterior chegava a ser exaustivo,<br />
agora é bem mais contido, mesmo<br />
em altas velocidades.<br />
Lançamentos futuros<br />
O novo motor 2.0 Duratec Flex irá equipar outros modelos da marca, como o Ford<br />
Focus. A nova tecnologia “inaugura” a nova fase da montadora em investimentos na área de<br />
propulsores. De acordo com o presidente da Ford do Brasil e Mercosul, Marcos de Oliveira,<br />
R$ 600 milhões serão injetados no desenvolvimento de uma nova geração de motores, a ser<br />
lançada em 2010. “Estamos muito otimistas para o futuro”, afirma Oliveira.<br />
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dancinhas<br />
FICHA<br />
TÉCNICA<br />
ecosport 2.0 flex<br />
• Preços: R$ 58.900 (2.0<br />
FreeStyle), R$ 60.900 (2.0<br />
automático) e R$ 61.900 (2.0<br />
AWD)<br />
• Origem: Brasil<br />
• Motor: dianteiro, transversal,<br />
quatro cilindros em linha, 16<br />
válvulas, flex, 1.999 cm³ de<br />
cilindrada<br />
• Potência: 141 cv (gasolina) a<br />
155 cv (álcool) a 6.000 rpm<br />
• Torque: 19 kgfm (gasolina)<br />
a 19,49 kgfm (álcool) a<br />
4.250 rpm<br />
• Câmbio: manual, de cinco<br />
velocidades, ou automático, de<br />
quatro velocidades<br />
• Suspensão: dianteira<br />
independente tipo McPherson,<br />
com barra estabilizadora;<br />
traseira com eixo de torção<br />
• Freios: a disco na dianteira e<br />
a tambor na traseira<br />
• Dimensões: 4,23 m de<br />
comprimento, 1,73 m de<br />
largura, 1,68 m de altura e<br />
2,49 m de entreeixos<br />
• Pesos: 1.234 kg (manual),<br />
1.273 (automático) e 1.385<br />
(AWD)<br />
• Tanques: 54 litros (versões<br />
4x2) e 50 litros (versão AWD)<br />
• Porta-malas: 436 itros<br />
9<br />
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Lançamento<br />
Mitsubishi Pajero Dakar<br />
Liberdade com estilo<br />
10<br />
Modelo exclusivo da<br />
família Pajero será<br />
produzido em série<br />
limitada<br />
Liberdade, conforto e sofisticação<br />
marcam o lançamento<br />
do novo veículo da família<br />
Pajero. Versátil, esportivo e<br />
imponente, o Pajero Dakar<br />
chega ao mercado em série limitada.<br />
Exclusivo, o novo modelo traz o DNA<br />
da marca e alia os conceitos de inovação,<br />
robustez e segurança para enfrentar<br />
os mais variados tipos de terreno, com<br />
todo o charme do Dakar.<br />
Com configuração inédita, encabeçada<br />
por um motor diesel VGT de<br />
2,5 litros com transmissão manual<br />
de cinco velocidades, o Pajero Dakar<br />
desenvolve 150 cavalos de potência<br />
e torque de 30,6 kgf.m. O snorkel de<br />
série torna o veículo ideal para travessias<br />
de grandes trechos alagados,<br />
e um terceiro par de faróis instalado<br />
em seu pára-choque de impulsão auxilia<br />
durante os trajetos noturnos<br />
e de baixa visibilidade. Para completar<br />
o visual esportivo, o rack de<br />
teto longitudinal, com barras transversais<br />
móveis possibilita maior segurança<br />
e versatilidade no transporte<br />
de bagagem de grande volume.<br />
A total aderência ao piso é outro<br />
ponto forte do Pajero Dakar, que traz<br />
rodas de aço e pneus Mud de série<br />
e ainda conta com eficiente sistema<br />
de tração Easy Select, suspensão<br />
calibrada e diferencial traseiro autoblocante<br />
(LSD), configurações que<br />
possibilitam obter um desempenho<br />
superior mesmo em terrenos irregulares<br />
e de baixa aderência como<br />
pistas de areia e trechos de lama. O<br />
sistema de tração do novo modelo<br />
permite três diferentes modos de<br />
dirigibilidade - 4x2, 4x4, e 4x4 com<br />
reduzida - e ainda que a mudança de<br />
4x2 para 4x4, e vice-versa, ocorra<br />
mesmo com o veículo em velocidade<br />
de até 100 km/h.<br />
Internamente, a tecnologia é destaque<br />
no painel, que além de funcional<br />
traz um navegador móvel instalado,<br />
ideal para quem busca seguir<br />
o próprio instinto. Essa sutileza de<br />
detalhes também ganha espaço nos<br />
bancos de couro exclusivos, onde<br />
está gravado o símbolo do Dakar.<br />
O veículo ainda conta com um<br />
sistema automático de ar condicionado<br />
com gerenciamento eletrônico,<br />
direção hidráulica progressiva que<br />
proporciona uma condução mais segura,<br />
vidros com acionamento elétrico,<br />
trava elétrica central, sistema de<br />
som com CD player MP3 e entrada<br />
para iPod e USB frontal.<br />
No quesito segurança, o novo Pajero<br />
Dakar apresenta duplo air bag<br />
dianteiro e sistema de freios a disco<br />
nas quatro rodas com ABS e EBD,<br />
que em momentos de uso severo<br />
dos freios permitem que o veículo<br />
desacelere sem perder sua trajetória<br />
linear. Outro importante item são as<br />
barras laterais antiintrusão nas portas,<br />
que protegem os ocupantes em<br />
caso de colisões laterais.<br />
Produzido em série limitada de<br />
apenas 500 veículos por ano, o novo<br />
Pajero Dakar chega ao mercado em<br />
março e estará disponível na cor verde<br />
catalão.<br />
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Lançamento Ford Transit 2009<br />
Ford encara<br />
crise com<br />
furgão e van<br />
A linha líder de<br />
vendas na Europa<br />
traz para o País<br />
um novo padrão<br />
de segurança,<br />
conforto e<br />
tecnologia, nos<br />
segmentos de<br />
cargas e de<br />
passageiros<br />
Durante as crises é que<br />
aparecem as melhores<br />
oportunidades. Você já<br />
ouviu isso, não? Ouviu.<br />
Mas, quantas vezes viu<br />
alguém praticar isso? Pois bem. A Ford<br />
Caminhões decidiu pagar para ver.<br />
E foi dentro desse espírito que a<br />
empresa, há 89 anos no Brasil, lançou<br />
nesta terça-feira, em Atibaia, São<br />
Paulo, sua nova arma para fazer do<br />
limão da crise uma limonada a ser tomada<br />
em 2009.<br />
Ela lançou a Transit, um utilitário<br />
importado da Turquia em três versões:<br />
van para 13 passageiros mais o motorista<br />
e furgões de transporte de carga<br />
com 7,5 metros cúbicos (1.400 k) ou<br />
11, 3 (1.420 k) metros cúbicos.<br />
A Transit marca a estréia — bastante<br />
atrasada — da Ford no Brasil, no<br />
segmento dos veículos de carga e de<br />
passageiros, em trânsito urbano. Mas<br />
a vinda acontece em grande estilo. A<br />
van/furgão começou a ser produzida na<br />
Inglaterra em 1961 e é líder de vendas<br />
na Europa há muitos anos. A Ford quer,<br />
a partir de janeiro de 2009, quando começa<br />
a vender o veículo, chegar aos<br />
11% do mercado brasileiro, comercializando<br />
pelo menos 2.800 unidades.<br />
Para enfrentar os concorrentes mais<br />
diretos — a Sprinter da Mercedes e a<br />
Ducato da Fiat — a Transit chega com<br />
um pacote de opcionais de série. O veiculo<br />
tem muitas coisas, mas uma, particularmente,<br />
vai agradar aos motoristas,<br />
obrigados a dirigir em meio ao trânsito<br />
cada vez mais congestionado das nossas<br />
cidades: é o Sistema de Assistência<br />
em Rampas HLA. Com ele, o motorista<br />
terá 3 segundos para tirar o pé do pedal<br />
de freio e pisar no acelerador sem que o<br />
veículo se mova. Providencial num ladeira,<br />
subindo ou descendo. Fora isso,<br />
a Transit traz tantos itens de série que,<br />
opcional mesmo, só resta praticamente<br />
a cor. Vale a pena conhecer.<br />
Confira os preços<br />
Van para passageiros: R$ 103.990,00<br />
Furgão com 7,5 m 3 : 83.990,00<br />
Furgão com 11,3 m 3 : 93.290,00<br />
11<br />
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12/19/2008 10:17:28 AM
Andamos VW Voyage 1.6 e 1.0<br />
Por fora iguais. M<br />
VOYAGE 1.6<br />
carro evoluiu<br />
12<br />
Ao volante da versão<br />
Comfortline 1.6, fica<br />
evidente a evolução sem<br />
precedentes, em relação<br />
ao antigo modelo, que<br />
saiu de linha há 13 anos. A vibração<br />
característica dos motores da família<br />
‘AP’, bem como a posição de dirigir<br />
desalinhada, são coisas do passado. O<br />
novo Voyage tem uma das melhores<br />
ergonomias de sua classe, mesmo com<br />
algumas reminiscências de seu antecessor<br />
- caso dos comandos dos vidros<br />
traseiros, que ficam no console frontal.<br />
Conteúdos que antes eram luxos,<br />
agora são itens de série - pelo menos<br />
para a versão Comfortline. E se o modelo<br />
avaliado não tem a performance<br />
apimentada do saudoso Voyage Super<br />
1.8, que declarava ‘apenas’ 99 cv para<br />
fugir da faixa com maior taxação de<br />
impostos, o motor bicombustível de<br />
104 cv dá conta do recado, seja na cidade,<br />
onde garante muita agilidade, ou na<br />
estrada, onde mantém boas velocidades<br />
de cruzeiro.<br />
Em termos dinâmicos, não há diferença<br />
em relação ao Gol, que lhe<br />
empresta as suspensões - no Voyage,<br />
o acerto do conjunto traseiro é mais<br />
firme. Seu controle direcional é invejável,<br />
mas cabe aqui dizer que o sedã<br />
não transpira esportividade. O ganho<br />
de peso pelo sedã foi mínimo mas,<br />
apesar disso, seus freios trazem válvula<br />
reguladora de pressão no eixo traseiro,<br />
que trabalha de acordo com a carga e<br />
garante mais equilíbrio.<br />
Em termos de espaço, não espere<br />
as mesmas acomodações do Bora,<br />
mas dois adultos viajam atrás sem<br />
muito aperto. Já no porta-malas, 480<br />
litros de capacidade volumétrica. A<br />
tampa do bagageiro não possui dobradiças<br />
pantográficas, como o Fiesta<br />
Sedan, da Ford, mas há uma compensação<br />
para isso. Todas as versões do<br />
novo Voyage dispõe de abertura elétrica,<br />
que pode ser acionada por uma<br />
tecla no console ou pelo alarme com<br />
controle remoto.<br />
A versão Comfortline adiciona ainda<br />
vidros e travas elétricos; antena de<br />
teto, amplificador de sinal e seis altofalantes;<br />
coluna de direção com regulagem<br />
de altura e profundidade; faróis de<br />
neblina; rodas aro 15; brake light; rede<br />
porta-objetos no porta-malas; aerofólio<br />
traseiro e detalhes exclusivos de acabamento,<br />
entre outros.<br />
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as por dentro...<br />
O Voyage está de volta às ruas de cara nova, para acirrar a disputa pelo primeiro lugar do<br />
mercado automobilístico, atualmente liderado pela Fiat. O modelo será vendido com duas<br />
opções de motorização, 1.0 e 1.6. Abertura elétrica do porta-malas, rodas aro 14 e banco<br />
do motorista com regulagem de altura são itens de série em todos os modelos. Freios com<br />
sistema anti-travamento (ABS) e airbag duplo podem ser adquiridos à parte desde a versão<br />
básica. Para ver como o novo Voyage ficou, testamos a versão 1.0 e Comfortline 1.6.<br />
Voyage 1.0<br />
roda macio<br />
Nas ruas o Voyage 1.0 rodou<br />
macio pelo asfalto,<br />
sem agredir a cabine com<br />
solavancos, e surpreendeu<br />
no quesito estabilidade,<br />
ao manter a trajetória sem perder<br />
a traseira, mesmo nas curvas feitas em<br />
maior velocidade. Os freios também se<br />
mostraram precisos quando solicitados,<br />
embora os pedais sejam um tanto<br />
altos, o que acaba cansando em longos<br />
trajetos.<br />
O problema do carro está na potência.<br />
O Voyage 1.0 sofre em retomadas<br />
de velocidade, ultrapassagens e em trechos<br />
mais íngremes. Com algum tempo,<br />
o motorista acaba se acostumando a<br />
manter o motor sempre em regime alto<br />
de rotações, o que melhora o desempenho<br />
em pista, mas aumenta o consumo<br />
de combustível, o nível de ruído que<br />
chega ao interior do veículo e, claro, o<br />
desgaste de componentes.<br />
Um detalhe quanto ao nível de<br />
ruído interno vale ser ressaltado. O<br />
Voyage também herda do Gol o bom<br />
isolamento do habitáculo do motor e<br />
o cuidado no encaixe dos materiais.<br />
Mas, além disso, uma característica da<br />
aparelhagem de som (opcional) ajuda:<br />
o volume da música é suavizado ou reforçado<br />
automaticamente dependendo<br />
do estado do veículo -- se está parado<br />
no semáforo, por exemplo, a música é<br />
amenizada. Com isso, cresce a sensação<br />
de que se está a bordo de um carro<br />
muito silencioso, embora isso acabe<br />
quando se é obrigado a pisar mais fundo<br />
e fazer o motor roncar alto.<br />
Mesmo induzindo a uma forma<br />
mais “desesperada” de condução, o<br />
Voyage 1.0 mostra-se econômico. Após<br />
duas semanas e pouco mais de 1.500<br />
quilômetros percorridos (um terço em<br />
estrada, dois terços em trecho urbano),<br />
o consumo médio alcançado foi de 9,7<br />
km/l (dois terços com álcool, o restante<br />
com gasolina).<br />
Ao fim do teste, fica a impressão<br />
de que embora se trate de um veículo<br />
de entrada o VW Voyage 1.0 poderia<br />
oferecer desempenho mais compatível<br />
com seu visual. Claro, fica difícil imaginar<br />
que tipo de pessoa esbanjaria quase<br />
R$ 45 mil, na versão básica totalmente<br />
equipada. O verdadeiro comprador deste<br />
tipo de unidade vai ficar com o pacote<br />
básico e aproveitar o design moderno, o<br />
acabamento satisfatório e o bom nível<br />
de consumo de combustível.<br />
13<br />
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12/19/2008 10:17:32 AM
Especial Carros compactos<br />
Expansão gara<br />
14<br />
Dentro dos próximos 20 a<br />
30 anos, mais da metade<br />
da população mundial<br />
vai viver em grandes cidades.<br />
Essa média atualmente<br />
é puxada para baixo pela China<br />
e pela Índia, os países mais populosos<br />
do planeta. A taxa de urbanização, porém,<br />
está subindo rapidamente desde<br />
o final do século passado. O impressionante<br />
crescimento da indústria automobilística<br />
chinesa, nos últimos dez<br />
anos, reflete essa tendência. E se é óbvio<br />
a necessidade de ampliar o transporte<br />
público, também há possibilidades<br />
ainda abertas do uso racional do<br />
automóvel, em plena harmonia e com<br />
um papel complementar de grande<br />
peso. Nesse cenário destaca-se o espaço<br />
crescente para carros compactos.<br />
Tecnicamente, há três definições<br />
para essa categoria, quanto a comprimento<br />
de carroceria e capacidade<br />
(quatro e cinco passageiros). Entre 3<br />
e 3,5 m estão os chamados subcompactos,<br />
com carroceria hatch de três<br />
ou cinco portas, que formam, hoje,<br />
mais de 35% do mercado japonês, por<br />
exemplo. O grande volume de vendas<br />
no mundo concentra-se entre 3,5 e 4<br />
m, compactos tradicionais, como os<br />
modelos fabricados no Brasil. Os superminis,<br />
assim chamados na Europa,<br />
ficam próximos ou já rompem a barreira<br />
dos 4 m, numa escalada que se<br />
acentuou nos últimos anos.<br />
O preço alto dos combustíveis está<br />
reforçando essa tendência. Carros menores<br />
e mais leves, além de econômicos,<br />
ocupam menos espaço no trânsito<br />
urbano e rodoviário, além de poder<br />
estacionar em garagens ou ruas com<br />
maior facilidade. São de ajuda capital<br />
à mobilidade urbana.<br />
Os japoneses desenvolveram o<br />
conceito a fundo, criando o keijidosha<br />
(carro leve, em tradução livre), em<br />
1949, como alternativa às motocicletas,<br />
pós-Segunda Guerra Mundial. No<br />
início, tinham apenas 2,8 m de comprimento,<br />
1 m de largura e motor minúsculo<br />
de 150 cm³. A última evolução<br />
está completando dez anos: 3,4 m;<br />
1,48 m e 660 cm³, respectivamente.<br />
Só a gasolina, a maioria dos motores<br />
utiliza turbocompressores. Os keijidoshas<br />
dispensam a regra existente<br />
na capital Tóquio, onde se concentra<br />
um terço da população do país, que só<br />
autoriza a compra de um automóvel<br />
novo mediante comprovação da existência<br />
de local de guarda.<br />
Um subsegmento dos compactos –<br />
os de dois lugares – também começa a<br />
ganhar interesse. Todos têm menos de<br />
3 m de comprimento e são conhecidos<br />
como urbaninos ou citadinos. Houve<br />
tentativas frustradas no passado, mesmo<br />
no Brasil, como o Romi-Isetta,<br />
lançado em 1956. A smart (em letras<br />
minúsculas mesmo) é uma das poucas<br />
marcas especializadas nesse tipo de<br />
veículo. Depois de um começo difícil,<br />
consegue agora se firmar graças à demanda<br />
muito forte no mercado americano.<br />
Proposta intermediária – três<br />
lugares – ainda se restringe a carros<br />
conceituais. O X80 é um deles.<br />
Especialidade brasileira<br />
Razões históricas levaram o mercado<br />
brasileiro à concentração em<br />
veículos compactos, depois do longo<br />
reinado de automóveis grandes<br />
importados dos EUA. Antes inexistia<br />
o problema de espaço nas ruas<br />
e avenidas – pelo menos nos anos<br />
1960, quando a indústria começou<br />
a crescer – e o combustível, embora<br />
nunca tenha sido barato, não preocupava<br />
tanto. As crises do petróleo e os<br />
períodos de alta inflação limitaram o<br />
poder aquisitivo, induzindo a necessidade<br />
de economizar.<br />
A criação do chamado carro popular,<br />
em 1993, só fez consolidar e<br />
depois radicalizar a escolha dos compradores.<br />
A evolução em termos técnicos<br />
e de marketing foi notável. Cerca<br />
de 80% das vendas de hoje, incluídas<br />
todas as motorizações, concentram-se<br />
em compactos e seus derivados: hatchs,<br />
sedãs, stations, monovolumes,<br />
utilitários esporte, furgões, multiusos<br />
e picapes.<br />
Criação atribuída aos brasileiros,<br />
a picape leve nasceu da necessidade<br />
de um veículo barato de carga. Aqui<br />
se desenvolveu, como em nenhum outro<br />
país, e foi exportado para diversos<br />
mercados, inclusive na Europa. Sedãs<br />
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12/19/2008 10:17:36 AM
Por: Fernando Calmon<br />
antida<br />
compactos também têm aceitação<br />
muito maior do que em outros países<br />
– nesse caso os argentinos nos acompanham.<br />
O mesmo ocorre em relação<br />
aos utilitários esporte pequenos, raros<br />
de ver fora do Brasil.<br />
A engenharia nacional conquistou<br />
igualmente grandes avanços em motores<br />
aspirados de baixa cilindrada,<br />
em especial os de 1.000 cm³. Destacam-se<br />
como os de melhor desempenho<br />
em uso no mundo, considerando<br />
a potência média entre todos os<br />
modelos de menor porte, comercializados<br />
aqui e no exterior. Some-se a<br />
isso a tecnologia para utilização flexível<br />
de álcool e/ou gasolina, campo<br />
em que o País tornou-se referência,<br />
graças aos 20 anos de aprendizado<br />
contínuo no desenvolvimento de motores<br />
a álcool puro.<br />
Atualmente, o Brasil situa-se como<br />
terceiro produtor mundial de compactos<br />
e seus derivados. Os conhecimentos<br />
acumulados, a criatividade, a<br />
contenção de custos, a capacitação de<br />
bons estilistas, a diversidade da oferta<br />
de carrocerias e aplicações, além<br />
da robustez dos produtos, tornam o<br />
País um ator de acentuado respeito no<br />
cenário internacional, nos próximos<br />
anos. Quaisquer que sejam as tendências<br />
por vir.<br />
Lutando por menor peso<br />
Veículos compactos serão, certamente,<br />
os primeiros beneficiados quando a<br />
propulsão elétrica começar a se expandir.<br />
Esse movimento tende a se consolidar<br />
de qualquer forma, nos próximos cinco<br />
a dez anos, na medida em que não se espera<br />
a volta à era do combustível barato<br />
de origem fóssil. Por outro lado, o efeito<br />
de migração paulatina deve começar<br />
dos modelos maiores para os médios e<br />
desses para os menores. Por mais que<br />
se apliquem materiais leves e caros, as<br />
dimensões externas teriam que encolher<br />
– sem grande prejuízo do espaço interno<br />
– para manter o peso total do automóvel<br />
sob controle.<br />
Isso se torna extremamente necessário<br />
porque as baterias (mesmo as de<br />
íon ou de polímero de lítio) e as futuras<br />
pilhas a hidrogênio ainda precisam<br />
de muita tecnologia avançada para<br />
melhorar a densidade energética, a<br />
autonomia, a capacidade de operar em<br />
baixas temperaturas e, especialmente,<br />
volume e peso. Os custos – outro<br />
desafio – precisarão ser recompensadores<br />
para que os motoristas sintamse<br />
estimulados a, progressivamente,<br />
trocar o mais que centenário motor a<br />
combustão interna por um novo meio<br />
de propulsão mais limpo, eficiente e<br />
silencioso.<br />
Limitado pelos preços de venda,<br />
o carro elétrico não deverá ter uma<br />
transição tão tranqüila, nem totalmente<br />
adequada ou estendível a todos os<br />
países. Por razões estratégicas, Israel<br />
já anunciou um plano ambicioso de<br />
criar, até 2011, uma rede capilar de<br />
infra-estrutura de abastecimento capaz<br />
de atender uma extensa frota de<br />
veículos elétricos de nova geração. Os<br />
deslocamentos até certo ponto limitados<br />
dentro do país ajudam, de forma<br />
decisiva, a implantação de um projeto<br />
dessa envergadura e natureza, batizado<br />
de Better Place. Portugal, entre os<br />
integrantes da União Européia, foi o<br />
primeiro a se empenhar nesse sentido,<br />
embora com grau de comprometimento<br />
menor, seguido pela Dinamarca.<br />
Esses veículos elétricos, inéditos<br />
e específicos, muito provavelmente<br />
superminis ou médios-compactos em<br />
termos de porte, estão sendo concebidos<br />
para ter flexibilidade ao abastecer.<br />
A maneira mais eficaz – cinco minutos,<br />
pouco mais que o tempo equivalente<br />
a bombear combustível líquido – é a<br />
troca imediata da bateria, em locais específicos.<br />
Haverá, ainda, postos de carregamento<br />
rápido: em meia hora, consegue-se<br />
recuperar entre 70% e 80% da<br />
carga e a conseqüente autonomia. Por<br />
último, o abastecimento em qualquer<br />
tomada elétrica convencional, de noite<br />
ou de dia, que toma oito horas. Nesse<br />
último caso, se restabelece a autonomia<br />
projetada entre 100 e 180 quilômetros,<br />
dependendo da velocidade média e<br />
peso transportado. As distâncias entre<br />
os principais centros urbanos de Israel,<br />
em geral, não superam estes limites.<br />
Criatividade sem fronteiras<br />
O mercado é dinâmico. Muda em<br />
razão de diretrizes econômicas, regulatórias,<br />
sociológicas e até culturais.<br />
E sempre há espaço para propostas,<br />
mesmo de empresas pequenas.<br />
Uma iniciante companhia francesa,<br />
Espace Développement, chamou<br />
a atenção no Salão do Automóvel de<br />
Genebra, em março último. Apresentou<br />
o X80, proposição genérica<br />
para um veículo subcompacto do<br />
futuro próximo, dedicado ao tráfego<br />
citadino. Preenche as expectativas<br />
tanto de motoristas comuns, como<br />
de locadoras e até de administradores<br />
de estacionamentos que poderiam<br />
oferecê-lo para deslocamentos<br />
em áreas centrais. Iria bem ainda<br />
como minitáxi. Com a vantagem<br />
fundamental do menor consumo de<br />
combustível.<br />
Sua arquitetura prevê interior<br />
para três pessoas. Pesquisas revelaram:<br />
a procura por um carro de<br />
três lugares é duas vezes maior do<br />
que um de dois lugares. A unidade<br />
motriz, de dois cilindros, 70 cv, de<br />
baixo atrito, usaria turbocompressor<br />
e dispositivo conjunto alternadormotor<br />
de arranque, permitindo desligamento<br />
e partida automáticos no<br />
pára-e-anda do trânsito.<br />
As dimensões ficam sob medida<br />
para o tráfego urbano: 2,55 m<br />
de comprimento, 1,<strong>65</strong> m de largura<br />
e 1,59 m de altura. Pesando apenas<br />
728 kg e com espaço no porta-malas<br />
entre 350 e 450 litros, teria diâmetro<br />
de giro de apenas 8,2 m, o que facilita<br />
bastante as manobras. Haveria um<br />
sistema de recuperação de energia<br />
em freadas, recurso já existente em<br />
alguns automóveis atuais.<br />
Estrutura do assoalho e teto em<br />
alumínio, painéis de carroceria em<br />
alumínio e compósito proporcionam<br />
tal redução de peso que o X80 pode<br />
ser capaz de acelerar de 0 a 400 m<br />
em 10 segundos – bom em deslocamentos<br />
urbanos. E o maior atrativo:<br />
consumo médio de 30 km/l com gasolina.<br />
Na relação custo-benefício,<br />
melhor que um motor diesel, pois as<br />
quilometragens anuais percorridas<br />
em cidades são bem menores.<br />
O X80 não se destaca pelo estilo<br />
arrojado, nem futurista. Mas garante<br />
funcionalidade e criatividade no<br />
arranjo interno para os ocupantes.<br />
Motorista e acompanhante vão à<br />
frente, nas posições convencionais,<br />
enquanto o único passageiro atrás<br />
se senta no centro, com bom espaço<br />
para as pernas. Na utilização típica<br />
em cidade, garante o mínimo de<br />
conforto para todos, sem obrigar os<br />
dois passageiros dianteiros a avançar<br />
demasiadamente os bancos na<br />
direção do painel.<br />
A Espace Développment<br />
informou que há três hipóteses<br />
de industrialização:<br />
1) Vender o projeto a algum interessado.<br />
2) Construir de um a três protótipos,<br />
com recursos próprios, em um<br />
ano, para demonstrar viabilidade.<br />
3) Cooperação com um sócio estratégico,<br />
para o desenvolvimento<br />
completo de engenharia, que levaria<br />
dois anos, e incluiria acordo<br />
prévio com fabricantes de veículos<br />
tradicionais.<br />
15<br />
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Um projeto ousado<br />
16<br />
Ação dá continuidade à campanha “Reiventamos Caminhos”, implementada em agosto<br />
A<br />
marca Chevrolet, da General<br />
Motors do Brasil, com<br />
os objetivos de estimular o<br />
uso consciente do automóvel<br />
para devolver à população<br />
o prazer de dirigir, colaborar com<br />
a melhoria do trânsito e da qualidade<br />
do meio ambiente, lança neste mês de<br />
dezembro de 2008, o Projeto Carona -<br />
mais uma ação integrante da campanha<br />
“Reinventamos Caminhos”, que foi implementada<br />
em agosto último.<br />
A ação foi desenvolvida pela agência<br />
McCann Erickson em parceria com<br />
a Sun/MRM Worldwide que, juntas,<br />
criaram uma ferramenta baseada na<br />
plataforma do Maplink, para estimular<br />
a carona entre pessoas que vão para o<br />
mesmo destino. O “Carona” está disponível<br />
na web e não é exclusividade dos<br />
clientes Chevrolet, que apresenta essa<br />
iniciativa para prestar um serviço para<br />
a sociedade, dentro do conceito de reinventar<br />
os caminhos.<br />
Marcos Munhoz, diretor geral de<br />
Marketing e Vendas da GM do Brasil,<br />
destaca que “a marca Chevrolet evolui,<br />
acompanhando os momentos e expectativas<br />
da sociedade e do mercado, sempre<br />
buscando alinhar sua comunicação<br />
e ações com as mudanças que acontecem<br />
ao longo do tempo”.<br />
Ele recorda que nos anos 90, por<br />
exemplo, com a maior abertura do mercado,<br />
novas tecnologias foram disponibilizadas<br />
para o consumidor brasileiro e<br />
a Chevrolet foi a pioneira neste movimento.<br />
Foi quando adotou, até o ano de<br />
2000, o slogan ‘Andando na Frente’.<br />
O projeto carona<br />
E por que o projeto “carona”?. Com<br />
cada carona a idéia é ter um carro a<br />
menos nas ruas, o que contribui para<br />
melhorar a qualidade de vida e o prazer<br />
de dirigir. Além disso, se ganha com a<br />
economia, pois o motorista poderá dividir<br />
com o seu carona os gastos com<br />
transporte.<br />
Pensando na segurança dos usuários,<br />
a ferramenta foi baseada no conceito de<br />
comunidades, ou seja, só poderão ver<br />
o caminho percorrido e oferecer uma<br />
carona, as pessoas que estiverem dentro<br />
da mesma comunidade, quer seja<br />
de uma mesma empresa, uma mesma<br />
academia ou uma mesma universidade,<br />
por exemplo.<br />
Estas comunidades são fechadas e<br />
requerem uma autorização do moderador<br />
para participar (qualquer um pode<br />
criar sua comunidade na plataforma).<br />
Para participar da Carona Chevrolet o<br />
primeiro passo é cadastrar-se no site<br />
www.chevrolet.com.br/caronachevrolet.<br />
Com o perfil criado, o usuário<br />
poderá entrar em uma comunidade e<br />
encontrar sua carona. As comunidades<br />
servirão para reunir as pessoas que vão<br />
para o mesmo lugar.<br />
Depois de cadastrado o usuário procura<br />
uma comunidade pelo endereço<br />
de destino, pelo nome da comunidade,<br />
além de poder criar a sua. Ao encontrar<br />
uma comunidade do seu interesse, o<br />
internauta visualiza os detalhes e pode<br />
pedir para “Participar”. O pedido do<br />
usuário é enviado para o moderador da<br />
comunidade, que pode aceitar ou não.<br />
O processo é muito simples e os responsáveis<br />
pelas comunidades ainda podem<br />
excluir, editar os detalhes ou transferir<br />
para outra pessoa da sua confiança.<br />
Além de pegar ou oferecer carona,<br />
a ferramenta permite ao visitante<br />
acompanhar a situação do trânsito nas<br />
principais vias de São Paulo e do Rio<br />
de Janeiro em tempo real (atualizada<br />
a cada 15 minutos), saber como está o<br />
trânsito de acordo com o seu trajeto e<br />
se comunicar com as pessoas através<br />
de recados deixados na comunidade, ou<br />
enviados diretamente pelos participantes<br />
do Carona.<br />
Para o lançamento dessa nova fase<br />
da campanha “Reinventamos Caminhos”<br />
da Chevrolet, estão previstas<br />
ações de endomarketing, webcast com<br />
as concessionárias, divulgação em rádios,<br />
na web e blitz de promotores.<br />
A campanha multidisciplinar da<br />
Chevrolet “Reinventamos Caminhos”<br />
foi lançada no Brasil em 03 de agosto<br />
de 2008, quando a primeira fase constituiu-se<br />
de filmes, anúncios, internet,<br />
endomarketing e material de ponto de<br />
venda. Os protagonistas desta campanha<br />
são simpáticas formigas, que ilustram<br />
um novo ideal de comportamento,<br />
uma sociedade mais solidária, e lembra<br />
a importância de cada um fazer sua parte<br />
– assim como fazem as formigas.<br />
Ao som da música dos Beatles<br />
“With a litlle help from my friends”, os<br />
dois filmes produzidos pela Vetor Zero,<br />
mostram cenas de natureza e um narrador<br />
fala a respeito do curso natural da<br />
evolução, que nem sempre proporciona<br />
o caminho mais fácil de se trilhar.<br />
Nos filmes, a marca Chevrolet propõe<br />
uma mudança, visando a melhoria<br />
da nossa qualidade de vida. O filme encerra<br />
com a seguinte frase: “Quem tem<br />
poder de organizar e de evoluir tem o<br />
poder de mudar. Nós podemos. Chevrolet.<br />
Reinventamos caminhos”. Na Internet<br />
um hotsite traz o ambiente digital<br />
“formigator” que, de forma interativa e<br />
educativa, apresenta os principais valores<br />
da campanha.<br />
Esta nova campanha é uma postura<br />
da Chevrolet, que tem como preocupação<br />
com a qualidade de vida da população<br />
e com o prazer de dirigir. Ela<br />
convida as pessoas, em conjunto com<br />
a marca Chevrolet, a aderir ao desafio<br />
de reinventar seus hábitos, com o objetivo<br />
de buscar formas mais racionais<br />
de deslocamento e o uso consciente dos<br />
recursos da sociedade.<br />
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18<br />
RPM<br />
Inspeção de<br />
motocicletas em 2009<br />
A Prefeitura de São Paulo (SP) definiu<br />
que o programa de inspeção dos<br />
veículos circulantes na cidade também<br />
envolverá as motocicletas. As inspeções<br />
começam em primeiro de fevereiro de<br />
2009 e quem não fizer a inspeção pode<br />
ficar sem licenciamento da motocicleta<br />
no próximo ano. Os parâmetros de<br />
inspeção das motocicletas ainda estão<br />
em definição e até o final de 2008 serão<br />
definidos. Para mais informações: (11)<br />
3545-6868 ou www.controlar.com.br<br />
Dafra inaugura<br />
consórcio<br />
No mês de novembro, a Dafra<br />
inaugurou seu sistema de vendas<br />
por meio de consórcio. O “Consórcio<br />
Nacional Dafra” é administrado<br />
pela Rodobens Consórcio e<br />
tem abrangência nacional. A nova<br />
modalidade de vendas terá planos<br />
de 60 meses sem juros, taxa de<br />
inscrição e fundo de reserva. Informações:<br />
www.daframotos.com.br<br />
Presidente Dutra<br />
ganha 25 radares<br />
A NovaDutra (concessionária que<br />
administra a via Dutra) instalou desde 1<br />
de dezembro 25 radares fixos em todo o<br />
percurso da rodovia, nos dois sentidos. A<br />
ação foi autorizada pela ANTT (Agência<br />
Nacional dos Transportes Terrestres) e<br />
contribui para a fiscalização da pista, em<br />
conjunto com a Polícia Rodoviária Federal,<br />
que utiliza radares móveis.<br />
Grupo Izzo recebe<br />
certificação<br />
O projeto do grupo Izzo denominado<br />
“Imocx Clean Bike Carbon<br />
Free”, recebeu certificação de mérito<br />
ambiental na Assembléia Legislativa<br />
do Paraná. A ação do grupo Izzo<br />
consiste em cada moto vendida pelo<br />
grupo, quatro árvores nativas serão<br />
plantadas no Parque Ecológico<br />
Cutia-Pará, em Cubatão (SP), compensando<br />
a emissão de poluentes<br />
causadas pelas motocicletas.<br />
Ivete Sangalo é a nova garota propaganda da Traxx<br />
A cantora baiana Ivete Sangalo será a garota propaganda da Traxx pelos próximos<br />
dois anos. Ivete irá estrelar comerciais da marca na televisão, rádio, anúncios<br />
em revistas, outdoors e peças promocionais.<br />
Nova linha de<br />
acessórios e roupas<br />
A Dafra Motos lança sua linha de<br />
roupas e acessórios personalizados.<br />
Entre os produtos estão capacetes, camisetas,<br />
bonés, jaquetas e mochilas. Os<br />
itens podem ser adquiridos nas concessionárias<br />
Dafra em todo o Brasil.<br />
Presentes Harley<br />
Davidson<br />
A Harley-Davidson disponibiliza<br />
uma série de itens para presentear amigos.<br />
Entre os itens estão canecas, porta<br />
copos, relógios de parede, porta retratos<br />
e um inusitado recipiente para bebidas<br />
em forma de bomba de combustível.<br />
Massimo Tamburini<br />
se aposentará<br />
O mestre do design italiano, Massimo<br />
Tamburini, responsável por desenhar<br />
beldades como a Ducati 916 e<br />
a MV Agusta F4, vai se aposentar. Em<br />
31 de dezembro deste ano, Tamburini<br />
vai deixar o departamento de design<br />
da MV Agusta, após 23 anos no cargo.<br />
Além de designer, Massimo foi um dos<br />
três fundadores da Bimota.<br />
Texto: Agência Infomoto<br />
Fotos: Infomoto e Divulgação<br />
Macacão zebra<br />
O macacão de competição da Zebra<br />
é feito em couro hidrofugado e com<br />
sistema de costuras reforçadas. Feito<br />
em uma única peça, têm proteções nos<br />
ombros, cotovelos, joelhos e coluna. A<br />
peça é utilizada por diversos pilotos no<br />
país. Preço sugerido: R$ 2.299,00. Informações:<br />
www.theredsector.com<br />
Yamaha XTZ 250 na<br />
Colômbia<br />
A Colômbia agora terá como<br />
opção de moto trail a Yamaha XTZ<br />
250, também conhecida como Lander<br />
no Brasil. O modelo colombiano<br />
será fabricado no Brasil e montado<br />
na Colômbia. A mecânica é<br />
idêntica à Lander brasileira, exceto<br />
os grafismos.<br />
Zé Hélio no<br />
Rally Dakar<br />
O piloto Zé Hélio, atual<br />
campeão do Rally dos Sertões,<br />
será um dos representantes<br />
do Brasil no Rally Dakar<br />
2009, que começa no dia três<br />
de janeiro de 2009. A categoria<br />
que o piloto irá disputar é<br />
a moto 450cc, na prova de 9<br />
mil quilômetros de extensão,<br />
entre o Chile e Argentina.<br />
Motor Z na ABVE<br />
A Motor Z é a mais nova associada<br />
da Associação Brasileira do Veículo<br />
Elétricos (ABVE). No mercado desde<br />
março de 2007, a Motor Z comercializa<br />
cinco modelos de scooters elétricos<br />
- S500, V500, S800, SS500 e S1000.<br />
Hoje, a rede de revendedores é formada<br />
por 56 pontos de vendas, distribuídos<br />
em 13 estados. Em parceria com<br />
a Embracon, a empresa lançou o Consórcio<br />
Nacional Motor Z. Além disso, a<br />
Motor Z foi a primeira marca a vender<br />
seus produtos pela Internet.<br />
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Mundomoto<br />
Yamaha XJ 6 Diversion<br />
Texto: Bruno Parisi<br />
Fotos: Divulgação<br />
Boa de<br />
briga<br />
Com motorização<br />
e design atuais, a<br />
XJ6 Diversion surge<br />
para concorrer com<br />
as rivais de 600 cc<br />
do mercado<br />
Apresentada em outubro<br />
no Intermot 2008, Salão<br />
da Motocicleta de<br />
Colônia (Alemanha), a<br />
renovada Yamaha XJ6<br />
Diversion preenche uma lacuna para<br />
quem quer uma moto equipada com<br />
motor de quatro cilindros em linha,<br />
mas não tão esportiva como sua “irmã”<br />
FZ6. A marca dos diapasões posiciona<br />
o modelo no exterior como uma moto<br />
confortável, com preço acessível e de<br />
fácil condução.<br />
Longe de ser uma 600 cc de quatro<br />
cilindros, com temperamento “apimentado”,<br />
a pacata XJ6 tem como lemas a<br />
facilidade de condução e o conforto. O<br />
guidão plano e alto em conjunto com o<br />
pára-brisa e a baixa altura do banco em<br />
relação ao solo (785 mm), garantem<br />
uma tocada tranqüila e sem sustos.<br />
Seu visual remete à irmã FZ6S e à<br />
Suzuki Bandit <strong>65</strong>0 S, muito agradável<br />
por sinal. A principal diferença visual<br />
com a outra 600 da marca dos diapasões<br />
é o farol dianteiro, feito em uma<br />
única peça. A ponteira de escape sai por<br />
baixo da moto, facilitando a instalação<br />
de maletas laterais. Além disso, contribui<br />
para a centralização de massas<br />
e deixa o centro de gravidade da XJ6<br />
mais baixo – outra maneira de facilitar<br />
a pilotagem.<br />
Criada para ser uma moto versátil,<br />
ela permite que o piloto a utilize para<br />
ir ao trabalho, viajar, andar na cidade<br />
e com garupa. A boa posição do piloto<br />
e garupa, em conjunto com o tanque<br />
de 17,3 litros colaboram para realizar<br />
viagens com essa máquina de 211<br />
kg a seco (216 kg na versão com<br />
ABS). A XJ6 Diversion, com semi-carenagem,<br />
ganhou para 2009<br />
a versão naked.<br />
Motor<br />
amansado<br />
Quem olhar primeiro<br />
o motor dirá<br />
que se trata de uma cópia da FZ6. Sim,<br />
o motor é o mesmo, mas com a parte<br />
interna totalmente modificada. A cavalaria<br />
ficou em 78 cv a 10.000 rpm,<br />
o que não deixa de ser uma boa cifra<br />
de potência para sua proposta, que é<br />
oferecer uma condução fácil e divertida,<br />
tanto para pilotos novatos como os<br />
mais experientes.<br />
Ao exemplo da FZ6, a alimentação<br />
é feita por injeção eletrônica e a refrigeração<br />
é líquida. Além da cavalaria<br />
reduzida, a curva de torque foi alterada,<br />
oferecendo mais força em baixos e<br />
médios giros, chegando aos 6,1 kgf.m<br />
a 8.500 rpm.<br />
Dois discos de 298 mm na roda<br />
dianteira e um na traseira têm a missão<br />
de parar a moto, com a opção de freios<br />
antitravamento (ABS).<br />
Mercado<br />
No mercado europeu, a moto estará<br />
disponível nas lojas a partir de janeiro<br />
de 2009. Mesmo reformulada, vai enfrentar<br />
rivais de peso, como a Honda<br />
CBF 600, Kawasaki ER-6 nas versões<br />
N e F e as Suzuki Bandit <strong>65</strong>0 S e GSX<br />
<strong>65</strong>0F. No exterior, custará cerca de<br />
6.900 dólares. Não há planos de comercialização<br />
do novo modelo no País.<br />
19<br />
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Mundomoto<br />
BMW G 450 X<br />
Texto: Aldo Tizzani<br />
Fotos: Arthur Caldeira e Divulgação<br />
Feita para competir<br />
20<br />
De carona no Salão<br />
do Automóvel de<br />
São Paulo, a BMW<br />
lança a G 450 X,<br />
uma autêntica<br />
moto off-road<br />
destinada às provas<br />
de enduro<br />
A<br />
25ª edição do Salão Internacional<br />
do Automóvel<br />
de São Paulo 2008, realizada<br />
até 9 de novembro,<br />
no Pavilhão de Exposições<br />
do Anhembi (SP), contou com<br />
mais de 40 marcas de veículos, 170<br />
expositores e um público estimado<br />
em 600 mil visitantes. Aproveitando<br />
o maior evento da indústria automobilística<br />
da América Latina, a BMW<br />
apresentou a G 450 X, uma motocicleta<br />
especialmente desenvolvida para as<br />
provas de enduro. Apesar de ser uma<br />
moto de competição, o modelo poderá<br />
ser emplacado, terá dois anos de garantia<br />
e custará R$ 34.500,00.<br />
Entre os novos BMW Série 7, M3<br />
Cabrio e X5 Security, G 450 X parece<br />
uma “estranha no ninho”, já que<br />
o evento é destinado ao mundo das<br />
quatro rodas. Porém, a montadora delimitou<br />
um espaço só para as motos<br />
da marca, entre elas, a recém-lançada<br />
F 800 GS, a R 1200 GS e R 1200 GS<br />
Adventure, além da R 1200 RT e da K<br />
1200 S.<br />
O visual da BMW G 450 X não deixa<br />
dúvidas de que se trata de um veículo<br />
com o DNA da BMW Motorrad.<br />
Basta olhar para o típico pára-lama, em<br />
forma de bico da família GS. Já o conceito<br />
de cor da G 450 X é baseado na G<br />
<strong>65</strong>0 Xchallenge, outra off-road da marca.<br />
Predominantemente branca, a moto<br />
conta com detalhes em azul e cinza.<br />
MOTOR<br />
Modelo da nova geração de motos<br />
BMW, a G 450 X está equipada com<br />
um motor monociclíndrico, DOHC<br />
(duplo comando no cabeçote), quatro<br />
tempos de 449 cm3, que gera 51,7 cv<br />
de potência máxima. Projetado pela<br />
BMW, mas fabricado pela sul-coreana<br />
Kymco, o compacto propulsor traz<br />
elementos utilizados pelas motos de<br />
maior cilindrada da marca, como a esportiva<br />
K 1200 S.<br />
Em função da injeção eletrônica de<br />
combustível e da adoção de e um catalisador<br />
de três fases controlado por<br />
computador, o motor está de acordo<br />
com o Promot 3, nova regra de emissão<br />
de poluentes que entra em vigor<br />
em janeiro.<br />
Para reduzir as vibrações típicas de<br />
um motor de um cilindro foi adotado<br />
um eixo balanceador. A caixa de câmbio<br />
de cinco velocidades foi escalonada<br />
para engates suaves e precisos. Já<br />
o virabrequim e a biela são equipados<br />
com mancais de rolamento e o pistão<br />
de dois anéis é forjado.<br />
O cilindro é inclinado para frente<br />
em cerca de 30 graus, permitindo que<br />
o centro de gravidade seja deslocado<br />
para frente, em direção da roda dianteira,<br />
ajudando assim a suspensão na<br />
árdua tarefa de absorver os impactos.<br />
Outra vantagem de inclinar o cilindro<br />
é a criação de um espaço para o duto<br />
de admissão de ar, oferecendo um<br />
ótimo desempenho no que se refere à<br />
refrigeração do motor.<br />
CONCENTRAÇÃO DE MASSA<br />
Para obter um excelente desempenho<br />
nas provas de enduro, a BMW<br />
G 450 X foi construída para melhorar<br />
a concentração de massa. Com um<br />
chassi extremamente compacto, a<br />
nova off-road da marca alemã ofecere<br />
uma melhor tração, baixo peso e motor<br />
dinâmico.<br />
O elemento central desse conceito<br />
é que o pinhão está no mesmo eixo da<br />
balança. Segundo a BMW, esta novidade<br />
estrutural garante que não haverá<br />
mudança no comprimento da corrente<br />
durante a compressão e o retorno do<br />
amortecedor traseiro.<br />
Uma balança visivelmente maior<br />
(para a mesma distância entre-eixos<br />
de outras motos) oferece o máximo<br />
de tração e uma melhor estabilidade,<br />
vantagens indispensáveis para a prática<br />
do enduro, que exige muito da máquina<br />
e também do piloto.<br />
Para completar, a G 450 X usa garfo<br />
dianteiro Marzocchi e suspensão traseira<br />
Öhlins. Para ajudar no trabalho<br />
de absorção de impactos, a off-road da<br />
BMW está calçadas com pneus Metzeler<br />
(90/90-21 D e 140/80-18 T). A moto<br />
pode chegar a 145 Km/h. Para parar, a<br />
nova BMW conta com freios a disco<br />
em ambas as rodas, da grife Brembo.<br />
Para divulgar os atributos do novo<br />
modelo, que foi praticamente desenvolvido<br />
durante provas do Campeonato<br />
Alemão de Cross Country e também<br />
no Mundial de Enduro, a BMW<br />
Brasil deve utilizá-la em compeonatos<br />
amadores e provas regionais.<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 20<br />
12/19/2008 10:18:08 AM
Showbike<br />
BMW Lo Rider<br />
Texto: Aldo Tizzani<br />
Fotos: Aldo Tizzani, Agência Infomoto e Divulgação<br />
Quebra-cabeça<br />
No Salão de Milão,<br />
a BMW apresentou<br />
a Lo Rider, uma<br />
moto-conceito<br />
minimalista,<br />
que pode ser<br />
montada de acordo<br />
com o gosto do<br />
motociclista<br />
Desde a sua criação, há exatos<br />
85 anos, a BMW sempre esteve<br />
a frente de seu tempo.<br />
Ao longo deste período, a<br />
marca alemã reafirmou seu<br />
compromisso com o pioneirismo, já que<br />
investiu na evolução tecnológica de seus<br />
produtos. A montadora criou vários conceitos<br />
e soluções que são usados até hoje<br />
como, por exemplo, motor boxer,<br />
eixo-cardã, garfo telescópico, carenagem<br />
integral, freios a disco<br />
e com sistema ABS, injeção<br />
eletrônica, catalisador, controle<br />
de tração e gerenciamento<br />
alemão<br />
digital do motor. No Salão de Milão, a<br />
BMW ousou. Ousou tanto que arrancou<br />
aplausos de jornalistas do mundo inteiro,<br />
em uma concorrida coletiva de imprensa<br />
para a apresentação da Lo Rider. Uma<br />
moto-conceito minimalista, que deixa claro<br />
que a empresa está sempre focada no<br />
futuro e no consumidor. É assim desde a<br />
R 32, a primeira motocicleta BMW a sair<br />
da linha de produção.<br />
Neste novo projeto, a BMW quis criar<br />
uma motocicleta purista, potente, com<br />
entre-eixos curto e com um design de arrepiar,<br />
além de toda a tecnologia empregada<br />
pela marca, em seus modelos de linha.<br />
Para a BMW, a Lo Rider não representa<br />
apenas a continuação deste ciclo evolutivo,<br />
mas, também, significa um grande<br />
passo para estreitar a relação entre homem<br />
e máquina. A idéia é possibilitar ao motociclista<br />
“construir” sua própria moto. Ou<br />
seja, a BMW quer ter o cliente como projetista,<br />
que escolhe a melhor configuração<br />
para seu biótipo e estilo de pilotagem. Por<br />
isso, a Lo Rider quase não impõe limites<br />
à criatividade de seu proprietário, já que<br />
a operação é mais complexa que simplesmente<br />
instalar acessórios.<br />
MÚLTIPLAS ESCOLHAS<br />
Na prática, é possível escolher entre<br />
escapamentos, assentos, faróis e cores.<br />
Portanto, o caráter da BMW Lo Rider<br />
pode adaptar-se às preferências pessoais<br />
do consumidor, que será capaz de montar<br />
a moto de acordo com seu gosto. Desta<br />
maneira, é possível obter desde uma touring,<br />
para uma condução mais tranqüila,<br />
até uma agressiva “muscle-bike”. Assim,<br />
o escapamento pode ser alto ou baixo;<br />
assento individual, para duas pessoas ou<br />
single com base de alumínio; farol de formato<br />
clássico ou com design agressivo,<br />
no melhor estilo “streetfighter”; tanque<br />
com ou sem moldura de alumínio, além<br />
de várias opções de cores. É um grande<br />
quebra-cabeças sobre duas rodas. Porém o<br />
motor e o quadro mantêm-se em qualquer<br />
que seja a personalização.<br />
Assim, a equipe dirigida por David<br />
Robb, diretor de projetos da BMW Motorrad,<br />
conseguiu que a combinação de<br />
todos estes componentes ofereça várias<br />
configurações, sempre com um excelente<br />
resultado estético. “Não importa se você<br />
escolheu o escapamento alto ou<br />
baixo, o banco esportivo ou o<br />
assento individual.<br />
A Lo Rider irradia uma imagem convincente,<br />
ainda que seu visual estético varie<br />
completamente, mas sempre de acordo<br />
com o gosto do motociclista”, explica o<br />
diretor do projeto Lo Rider, dizendo que a<br />
moto irá traduzir a personalidade e o estilo<br />
de vida de cada piloto.<br />
CICLÍSTICA E MOTOR<br />
Esta motocicleta combina componentes<br />
de chassi de motos esportivas,<br />
como o garfo invertido, disco duplo<br />
flutuante com pinça de seis pistões<br />
e rodas de 17 polegadas. Mas há elementos<br />
estéticos que nos remetem às<br />
motos dos anos 50 ou 60, entre eles, o<br />
escapamento baixo do tipo “sidepipe”,<br />
que confere a Lo Rider uma imagem<br />
de roadster clássica ou de uma pacífica<br />
touring. Já com o escapamento mais<br />
elevado, faz com que a Lo Rider lembre<br />
as lendárias motos de competição<br />
ou no melhor estilo “scrambler”.<br />
Como uma autêntica BMW, A Lo Rider<br />
está equipada com um tradicional motor<br />
boxer, de dois cilindros opostos, com duplo<br />
comando no cabeçote (DOHC) e sistema<br />
de injeção eletrônica de combustível.<br />
Apesar da divulgação de todos os detalhes<br />
e conceitos por trás do projeto dessa<br />
moto, a única dúvida que restou foi: a Lo-<br />
Rider vai se tornar ou não realidade?<br />
21<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 21<br />
12/19/2008 10:18:10 AM
Mototeste Honda CG 150 Titan 2009<br />
Campeã de vendas ganha<br />
As primeiras<br />
impressões de<br />
pilotagem na<br />
sétima geração<br />
da CG comprovam<br />
a eficácia da<br />
alimentação<br />
eletrônica de<br />
combustível e da<br />
nova ciclística,<br />
mais ágil<br />
22<br />
Demorou, mas finalmente<br />
a injeção eletrônica de<br />
combustível chegou ao<br />
veículo mais vendido do<br />
Brasil: a Honda CG 150<br />
Titan. O modelo 2009 ganhou o sistema<br />
para atender à terceira fase do Promot,<br />
programa de controle de emissões de<br />
poluentes por motocicletas, que entra<br />
em vigor em janeiro do próximo ano.<br />
Mas não é essa a única novidade da CG.<br />
Além de um novo quadro e algumas alterações<br />
em sua ciclística e motor, a popular<br />
Honda recebeu um novo desenho<br />
– da carenagem no farol à rabeta com as<br />
setas integradas à lanterna.<br />
Apesar da ansiedade em pilotar a<br />
best-seller do Brasil – em 2007 foram<br />
vendidas 413.308 unidades da Honda<br />
CG 150, contra 269.131 exemplares<br />
do carro mais vendido, o VW Gol –, as<br />
mudanças estéticas foram tantas que,<br />
antes de montar na moto e acordar o<br />
motor “injetado”, gastei alguns minutos<br />
para analisar o novo design.<br />
Segundo os engenheiros da Honda,<br />
a carenagem do farol foi um pedido dos<br />
consumidores, que queriam um desenho<br />
que lembrasse a CB 600F Hornet.<br />
Analisando a carenagem, a Hornet ficou<br />
só mesmo na inspiração. A nova<br />
Titan 150 lembra mesmo suas “primas”<br />
indianas, fabricadas pela Hero Honda,<br />
e deve dividir opiniões. É a máxima<br />
“gosto não se discute”, porém a resposta<br />
final quem dará é o consumidor nos<br />
números de vendas.<br />
Embutido na nova (e polêmica)<br />
carenagem estão as setas e também o<br />
painel, bastante similar ao anterior, com<br />
dois mostradores circulares: um com<br />
velocímetro e hodômetro e outro com<br />
indicador do nível de combustível e luzes<br />
de advertência. Outra mudança foi<br />
no desenho e na capacidade do tanque<br />
de combustível, agora com melhor encaixe<br />
para as pernas do piloto e capacidade<br />
para 16,1 litros (contra 14 litros<br />
da anterior).<br />
As tampas laterais agora são pintadas<br />
em prata fosco, independentemente<br />
da cor da moto – a nova Titan está<br />
disponível nas cores azul metálico, vermelha,<br />
preta e prata metálica. A traseira<br />
também é prata fosca com detalhe em<br />
preto. Bastante afilada traz as setas integradas<br />
à lanterna.<br />
Hora de acelerar<br />
Com mais de 5 milhões de unidades<br />
vendidas desde seu lançamento em<br />
1976, a Honda CG é um projeto mais<br />
que consagrado – praticamente unanimidade<br />
quando o assunto é robustez e<br />
funcionalidade. Líder de mercado no<br />
Brasil, o departamento de desenvolvimento<br />
da Honda não poupou esforços<br />
para fazer uma moto ainda melhor.<br />
Hora de subir e conferir, na prática,<br />
todas as mudanças feitas. De cara a injeção<br />
eletrônica torna mais fácil ligar<br />
o motor e aposenta de vez o afogador.<br />
Nem é preciso esperar o motor esquentar<br />
– basta girar o punho e sair acelerando<br />
sem engasgos. Mesmo com motor frio, a<br />
moto não “morre” de jeito nenhum.<br />
A Honda ainda promete uma economia<br />
de combustível de cerca de 8<br />
%. Mas, mesmo que o consumo não<br />
seja assim tão melhor, as vantagens do<br />
sistema de injeção de combustível desenvolvido<br />
pela Keihin, especialmente<br />
para o modelo, são muitas. A primeira<br />
delas é que o motociclista tem a certeza<br />
de pilotar um veículo que polui menos<br />
– com índice de emissão menores que<br />
muitos automóveis -, além dos benefícios<br />
já citados.<br />
A adoção da injeção demandou<br />
também uma mudança no tempo de<br />
abertura das válvulas e outras pequenas<br />
mudanças no motor para acomodar os<br />
sensores de oxigênio e temperatura do<br />
óleo. Mas não resultou em grandes mudanças<br />
nos números de desempenho. A<br />
potência manteve-se em 14,2 cv, porém<br />
agora a 8.500 rpm. O torque caiu levemente:<br />
passou de 1,35 kgf.m para 1,32<br />
kgf.m a 7.000 rpm.<br />
Os números máximos do novo motor<br />
chegam em rotações mais elevadas<br />
– o que, na teoria, sugere uma perda<br />
de desempenho em baixos regimes.<br />
Porém, na prática, isso não acontece,<br />
porque a CG Titan ganhou também um<br />
catalisador no escapamento, que abafa<br />
os gases da combustão, gerando uma<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 22<br />
12/19/2008 10:18:13 AM
Texto: Arthur Caldeira<br />
Fotos: Caio Mattos e Divulgação<br />
ha injeção e novo design<br />
FICHA TÉCNICA<br />
Titan 2009<br />
contra-pressão no motor e garantindo<br />
melhor torque nas baixas rotações. A<br />
potência e o torque em giros mais altos<br />
obrigaram também o reescalonamento<br />
das quarta e quinta marchas.<br />
Ciclística mais ágil<br />
Depois de conferir o desempenho<br />
da nova CG Titan 150, era hora de testar<br />
as novidades no conjunto ciclístico.<br />
O quadro, do tipo diamante estampado<br />
em aço, ficou 600 g mais leve, além<br />
de ter os pontos de rigidez reforçados.<br />
O novo conjunto óptico também ficou<br />
mais leve e as bengalas da suspensão<br />
dianteira estão mais próximas do piloto,<br />
resultando em mais agilidade nas mudanças<br />
de direção.<br />
No teste feito no Centro Educacional<br />
de Trânsito Honda, em Indaiatuba (SP),<br />
havia o modelo anterior para comparação.<br />
Bastava subir na nova moto para<br />
perceber que a posição de pilotagem<br />
ficou mais confortável, de fato. Resultado<br />
do novo tanque e também do banco<br />
mais amplo.<br />
Em geral, todas as versões da Honda<br />
Titan 150 ficaram mais leves. A versão<br />
“KS” (com partida a pedal e freio<br />
a tambor na frente) passou de 118 kg<br />
a seco para 115,9 kg, enquanto a “ES”<br />
(com partida elétrica) pesa agora 116,9<br />
kg. Já a “ESD”, top de linha com freio<br />
a disco e partida elétrica passou de 121<br />
kg (a seco) para 119,4 kg.<br />
O freio a disco da Honda CG 150<br />
Titan ESD ainda ganhou uma nova pinça<br />
de freio com dois pistões, mais eficaz<br />
e progressiva.<br />
Preço<br />
Uma das principais preocupações<br />
da Honda, na nova versão da moto mais<br />
vendida do Brasi, foi não alterar muito<br />
seu preço. Mas com tantas novidades<br />
foi inevitável o aumento. O preço público<br />
sugerido (sem frete e seguro incluídos)<br />
de todas as versões sofreu reajuste.<br />
A versão mais simples, a “KS”, passou<br />
dos R$ 5.744 para R$ 6.040. Já a versão<br />
“ES” saltou de R$ 6.322 para R$ 6.590.<br />
No caso da versão mais completa, a<br />
“ESD”, o preço foi de R$ 6.679 para<br />
R$ 6.990. Reajuste médio de cerca de<br />
5% - justificado pelas novas tecnologias<br />
empregadas na motocicleta.<br />
Mas, para atender quem quer uma<br />
moto ainda mais em conta, a Honda tem<br />
na sua linha a CG 125 Fan, que também<br />
mudou para 2009. Ainda não recebeu a<br />
injeção eletrônica, mas um novo motor<br />
com comando de válvulas no cabeçote<br />
(OHC) em vez do comando por varetas<br />
(OHV) da Fan anterior. Além de um<br />
grande catalisador para atender à legislação.<br />
Outra novidade da Fan é a versão<br />
com partida elétrica, além da nova roupagem<br />
– herdada da agora aposentada<br />
Titan 2008.<br />
• Motor: Um cilindro, 2<br />
válvulas por cilindro, OHC e<br />
refrigeração a ar<br />
• Capacidade cúbica: 149,2<br />
cm³<br />
• Potência máxima: 14,2 cv<br />
a 8.500 rpm<br />
• Torque máximo: 1,32<br />
kgf.m a 7.000 rpm<br />
• Câmbio: cinco marchas<br />
• Transmissão final: corrente<br />
• Alimentação: Injeção<br />
eletrônica<br />
• Partida: A pedal (versão<br />
KS) e elétrica (ES e ESD)<br />
• Quadro: Tipo diamante<br />
estampado em aço<br />
• Suspensão dianteira:<br />
Garfo telescópico com 130<br />
mm de curso<br />
• Suspensão traseira:<br />
Balança traseira com dois<br />
amortecedores com 101 mm<br />
de curso<br />
• Freio dianteiro: Tambor<br />
com 130 mm de diâmetro<br />
(versões KS e ES) e disco<br />
simples de 240 mm de<br />
diâmetro (versão ESD)<br />
• Freio traseiro: Tambor com<br />
130 mm de diâmetro<br />
• Pneus: Pirelli City Demon<br />
80/100-18 (diant.)/ 90/90-<br />
18 (tras.)<br />
• Comprimento: 1.988 mm<br />
• Largura: 730 mm<br />
• Altura: 7.098 mm<br />
• Distância entre-eixos:<br />
1.315 mm<br />
• Distância do solo: 1<strong>65</strong> mm<br />
• Altura do assento: 792<br />
mm<br />
• Peso (a seco): 115,9 kg<br />
(versão KS); 116 kg (versão<br />
ES) e 119,4 kg (versão ESD)<br />
• Tanque de combustível:<br />
16,1 litros<br />
• Cores: Azul metálico,<br />
preto, prata metálico e<br />
vermelho<br />
• Preço sugerido: R$<br />
6.040,00 (KS); R$ 6.590<br />
(ES); R$ 6.990 (ESD)<br />
23<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 23<br />
12/19/2008 10:18:36 AM
Férias Ao guidão<br />
Viaje bem e tra<br />
24<br />
Confira algumas<br />
dicas para não<br />
passar por sustos<br />
durante as viagens<br />
de moto<br />
Férias e verão chegando, a tão<br />
sonhada viagem de moto no<br />
final do ano está próxima de<br />
acontecer. Mas, nessa época,<br />
o cuidado para pilotar é<br />
maior, devido ao maior fluxo de veículos<br />
circulando pelas estradas. Para que<br />
o sonho não se torne pesadelo devemos<br />
tomar alguns cuidados e verificar itens<br />
na motocicleta, para aumentar a segurança<br />
e o conforto durante a viagem.<br />
Segurança e conforto,<br />
sempre!<br />
Muitos motociclistas têm o hábito<br />
de simplesmente montar na moto<br />
e “pé na estrada” com qualquer vestimenta,<br />
mas não deve ser assim. Os<br />
equipamentos de segurança servem<br />
justamente para evitar ferimentos no<br />
caso de uma queda e garantir conforto<br />
para quem pilota a motocicleta ou<br />
esteja na garupa.<br />
Roupas, como jaquetas e calças,<br />
devem ser de tamanho justo. Sim, pois<br />
não irão chacoalhar com o vento na<br />
estrada. Atualmente, existem muitas<br />
marcas nacionais e importadas de jaquetas<br />
e calças, com preços acessíveis.<br />
Dê preferência para roupas que possuam<br />
proteções rígidas (muitas delas tem<br />
certificação da Comunidade Européia<br />
– CE), múltiplas regulagens no corpo<br />
e tecido com resistência a abrasão e ao<br />
rasgamento.<br />
Várias roupas confortáveis e com<br />
opção de impermeabilidade não faltam<br />
no mercado de acessórios, assim<br />
como um bom par de luvas e botas.<br />
Elas devem proteger, mas sem tirar a<br />
sensibilidade das mãos e pés durante a<br />
pilotagem.<br />
O principal item de segurança e o<br />
único obrigatório pela legislação brasileira,<br />
o capacete, deve estar em boas<br />
condições de uso, dentro do prazo de<br />
validade, com o selo de aprovação do<br />
Inmetro, adesivos refletivos, a viseira<br />
limpa e sem riscos. Viseiras fumê ajudam<br />
aqueles que não gostam de pilotar<br />
com óculos escuros, mas são proibidas<br />
no período noturno. É preferível utilizar<br />
viseira transparente e óculos de sol<br />
nos dias ensolarados. Capacetes tipo<br />
“coquinho” são proibidos e os modelos<br />
abertos só podem ser utilizados com<br />
óculos de proteção. Os modelos offroad<br />
não são os mais indicados para<br />
usar na estrada, pois a paleta superior<br />
“segura” o vento e a cabeça do piloto é<br />
jogada para trás, causando desconforto<br />
na pilotagem.<br />
Motocicleta revisada<br />
para não ter sustos<br />
Já que a idéia é viajar de moto, nada<br />
mais justo que a mesma esteja revisada.<br />
Afinal, ficar parado por uma pane<br />
mecânica na estrada não é uma situação<br />
agradável.<br />
Itens básicos, como estado e pressão<br />
dos pneus, nível de óleo, estado<br />
das velas e funcionamento da buzina,<br />
lâmpadas e cabos de acionamento são<br />
fáceis de conferir e de corrigir caso<br />
haja falhas. O melhor a fazer é levá-la a<br />
oficinas de confiança, se o motociclista<br />
não seja apto a realizar os reparos.<br />
Moto revisada. O quê fazer para<br />
melhorar o conforto durante a viagem?<br />
Existem no mercado bolhas e pára-brisas<br />
para várias motocicletas, de diversos<br />
tamanhos e preços. Podem não ser<br />
bonitas, mas em longos percursos ou<br />
com vento contra são bem-vindas.<br />
A bagagem é sempre uma incógnita.<br />
Bauletos e alforges são ótimas<br />
opções para acomodá-la. No caso de<br />
bauletos ou alforges laterais o alerta é<br />
que a carga seja distribuída em igualdade<br />
de peso. Caso contrário irá afetar<br />
na pilotagem. Amarrar a bagagem na<br />
moto com cordas elásticas também é<br />
uma solução e mochila nas costas pode<br />
ser uma saída, desde que não esteja<br />
carregada com muito peso, para não<br />
cansar o piloto. Respeitar os limites de<br />
carga da motocicleta é de bom grado e<br />
a roupa de chuva deve ficar em local<br />
de fácil acesso. Protetores de mão (no<br />
caso de motos trail) também ajudam a<br />
desviar o vento e o frio das mãos.<br />
Roteiro certo<br />
Traçar o roteiro antecipadamente<br />
é muito bom para quem não quer<br />
passar por apuros. Pesquisando<br />
pela internet, é possível<br />
acessar mapas de diversas<br />
localidades dentro do país,<br />
relato de quem já viajou<br />
para determinada cidade,<br />
com as dicas sobre o<br />
percurso, distâncias entre<br />
cidades e informações das<br />
estradas.<br />
O mais indicado é começar<br />
a viagem pela manhã,<br />
onde a capacidade de<br />
concentração é melhor<br />
e o corpo está descansado.<br />
Caso seja necessário<br />
realizar a viagem no<br />
período noturno, não viaje<br />
sozinho. Viaje em grupos de<br />
motociclistas ou com a companhia<br />
de um amigo com carro.<br />
Na estrada<br />
Não menos importante que<br />
a revisão na motocicleta, a<br />
documentação e a habilitação<br />
devem estar em<br />
ordem, já que a fiscalização<br />
nas estradas no final<br />
do ano tende a aumentar.<br />
Irregularidades, como<br />
documento atrasado e<br />
habilitação vencida<br />
geram multas, além<br />
de transtorno para o<br />
motociclista.<br />
Na pista, a regra<br />
é ver e ser visto. Ande<br />
sempre com o farol aceso,<br />
evite andar no “ponto cego” dos<br />
veículos e em pisos com pouca aderência.<br />
Quando começar a chover, não<br />
corra. A sujeira do asfalto em conjunto<br />
com a água da chuva deixa a pista muito<br />
escorregadia; a chuva ainda não “lavou”<br />
suficientemente a estrada, portanto<br />
muita atenção e reduza a velocidade.<br />
Aproveite seus momentos de lazer<br />
e boa viagem!<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 24<br />
12/19/2008 10:18:38 AM
Texto: Bruno Parisi<br />
Fotos: Aldo Tizzani, Arthur Caldeira, Caio Mattos e Roberto Konda<br />
anquilamente<br />
Para frear<br />
melhor!<br />
O sistema de freios é um<br />
componente vital para a<br />
segurança do motociclista.<br />
E para manter o correto<br />
funcionamento dos freios,<br />
seguem algumas dicas para<br />
o motociclista poder fazer a<br />
manutenção em casa:<br />
- Verificar e ajustar a folga<br />
dos manetes e pedais,<br />
conforme o manual do<br />
proprietário da motocicleta;<br />
- No caso de freio dianteiro<br />
a tambor é recomendável<br />
observar o estado do cabo<br />
de acionamento, se necessita<br />
de lubrificação ou troca.<br />
- Ruídos metálicos vindos<br />
das rodas é sinal de que<br />
as pastilhas estão gastas e<br />
podem danificar os discos;<br />
- No caso de freios a tambor,<br />
conferir a regulagem dos freios<br />
próxima ao cubo das rodas;<br />
- Regular a “altura”<br />
do manete conforme a<br />
preferência do piloto, em<br />
motos com regulagem do<br />
manete;<br />
- Verificar o nível de fluido<br />
de freio em motos com freio<br />
a disco;<br />
- Conferir se o sistema de<br />
freios produz algum ruído<br />
incomum. É sinal de avarias<br />
no sistema;<br />
- Colocar a motocicleta no<br />
cavalete central (se tiver) e<br />
girar as rodas para conferir se<br />
há algum empeno nos discos;<br />
- Freios com acionamento<br />
“borrachudo” muitas vezes<br />
tem solução, realizando<br />
sangria do sistema de fluido<br />
de freio.<br />
25<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 25<br />
12/19/2008 10:18:39 AM
Férias<br />
Revise o carro para g<br />
Cuidados especiais<br />
26<br />
Consultor da<br />
Jorlan dá dicas<br />
de manutenção,<br />
para uma viagem<br />
sem problemas e<br />
preocupações<br />
Fim de ano, verão, férias,<br />
viagens. Neste período, as<br />
gravatas e os livros ficam<br />
guardados. É hora de relaxar<br />
e aproveitar o tempo<br />
com a família. Para que tudo corra<br />
bem no seu tão merecido descanso,<br />
não se esqueça de um detalhe: o<br />
carro. Antes de pegar a estrada e sair<br />
de férias, é imprescindível que o veículo<br />
passe por uma revisão de rotina<br />
para garantir uma viagem tranqüila,<br />
evitando surpresas desagradáveis no<br />
meio do caminho. Uma boa dica é<br />
aproveitar os check ups de férias, que<br />
algumas redes de serviços de automóveis<br />
oferecem nesta época do ano. Os<br />
clientes da Jorlan podem agendar sua<br />
visita pela concessionária e realizar<br />
o check list de férias, que verifica os<br />
principais itens do carro, proporcionando<br />
segurança e economia.<br />
Segundo Carlo Farinha, a manutenção<br />
preventiva é um dos principais fatores<br />
responsáveis por evitar o desgaste<br />
prematuro dos componentes e também<br />
por avisar quando é a hora de trocálos,<br />
uma vez que alguns sofrem maior<br />
desgaste, devido até às condições de<br />
utilização e costume dos motoristas,<br />
enquanto outros demoram mais tempo<br />
para ser trocados. A revisão de férias<br />
sugerida pela Jorlan é composta pela<br />
Não deixe de olhar<br />
• Níveis de água e de óleo<br />
• Fluidos de freio e direção<br />
hidráulica<br />
• Luzes de sinalização<br />
• Pneus<br />
• Limpadores de pára-brisa<br />
• Itens de segurança (macaco,<br />
chave de roda e triângulo)<br />
Conselhos úteis<br />
• Use o cinco de segurança,<br />
inclusive no banco traseiro,<br />
pois é obrigatório<br />
• Mantenha uma distância<br />
mínima de 50 metros<br />
do veículo à sua frente,<br />
principalmente se for<br />
caminhão ou ônibus, que<br />
atrapalham a visibilidade<br />
• Faça pausas para descanso<br />
a cada duas horas alongue<br />
braços e pernas<br />
• Crianças de até dez anos<br />
devem ser transportadas no<br />
banco traseiro. Para crianças<br />
de colo, é obrigatório o uso de<br />
cadeiras infantis<br />
• Não consuma nenhuma<br />
bebida alcoólica antes de dirigir.<br />
É proibido dirigir com qualquer<br />
dosagem alcoólica no sangue,<br />
sob pena de multa gravíssima e<br />
suspensão da CNH.<br />
verificação de 30 itens do automóvel,<br />
sendo que filtros e lubrificantes encabeçam<br />
a lista, garantindo o bom funcionamento<br />
do motor.<br />
Também passam por checagem<br />
completa e minuciosa, capaz de apontar<br />
eventuais avarias e identificar o que realmente<br />
precisa ser trocado: a suspensão,<br />
freios, a parte elétrica e componentes da<br />
carroceria. Revisar a parte elétrica, por<br />
exemplo, é de extrema importância, uma<br />
vez que nos veículos modernos, sistema<br />
de injeção, freios, transmissão, são todos<br />
comandados eletronicamente, e o check<br />
up elétrico minimiza a possibilidade de<br />
panes que podem imobilizar o veículo e,<br />
muitas vezes, prejudicar a segurança da<br />
viagem. Sem falar de poder garantir que<br />
o funcionamento de comandos básicos<br />
de segurança, como as luzes e os limpadores<br />
de vidro, estejam em perfeitas<br />
condições.<br />
Além disso, ele sugere que os pneus<br />
estejam bem calibrados e devidamente<br />
alinhados. Serviços como balanceamento<br />
e geometria devem ser feitos<br />
periodicamente, sempre em um estabelecimento<br />
credenciado e com profissionais<br />
capacitados. Como a lista para<br />
checagem é grande, a concessionária<br />
aconselha aos clientes que agendem a<br />
revisão com antecedência.<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 26<br />
12/19/2008 10:18:43 AM
garantir boas férias<br />
Manutenção das correias<br />
evita danos ao motor<br />
Componente fundamental para o<br />
funcionamento do motor, a correia<br />
dentada deve receber especial atenção<br />
na hora da manutenção preventiva. A<br />
principal função desta peça é manter<br />
a sincronia entre o virabrequim e o<br />
comando de válvulas, principais eixos<br />
do motor. Quando a correia quebra, há<br />
interrupção nessa sincronia, o que provoca<br />
a parada total do veículo.<br />
Em alguns casos, os prejuízos podem<br />
ser maiores do que esta parada e a<br />
simples troca da correia, mas se estender<br />
ao próprio motor. A diferença entre<br />
o custo da troca das correias em relação<br />
ao reparo do motor, em casos de danos<br />
maiores, pode ser de até 100 vezes.<br />
Como qualquer outro componente<br />
mecânico, as correias possuem vida<br />
útil limitada e devem ser trocadas periodicamente,<br />
conforme indicado no<br />
manual do fabricante. É recomendável,<br />
no entanto, uma verificação a cada 10<br />
mil quilômetros. A cada troca, é recomendável<br />
ainda avaliar o estado das<br />
polias e tensionadores, a fim de garantir<br />
eficiência da correia.<br />
A manutenção das correias deve ser<br />
feita por mecânicos especializados, pois<br />
vários problemas de quebra são causados<br />
por má instalação, como montagem<br />
incorreta, tensionamento inadequado,<br />
dobra durante a instalação.<br />
10 Mandamentos para o uso inteligente do pneu<br />
Dicas de José Carlos Quadrelli, Gerente Geral de Engenharia de Vendas da Bridgestone<br />
1) Calibrar os pneus<br />
semanalmente, de acordo com a<br />
indicação do manual do fabricante<br />
do veículo.<br />
2) Fazer o rodízio de pneus.<br />
Veículos com pneus radiais a<br />
cada 8.000 km e veículos com<br />
pneus diagonais a cada 5.000<br />
km rodados.<br />
3) Evitar sobrecarga no veículo.<br />
Excesso de peso compromete a<br />
estrutura do pneu e aumenta o<br />
risco de danos ou de alterações<br />
estruturais importantes.<br />
4) Fazer a manutenção<br />
preventiva de todo o veículo.<br />
Amortecedores, molas, freios,<br />
rolamentos, eixos e rodas atuam<br />
diretamente sobre os pneus.<br />
5) Utilizar as medidas de<br />
pneus e rodas indicadas pelo<br />
fabricante do veículo. As partes<br />
do carro foram projetadas para<br />
interagirem de forma equilibrada.<br />
A utilização de pneus e rodas<br />
diferentes altera o equilíbrio.<br />
6) Alinhar o sistema de direção e<br />
suspensão e balancear os pneus,<br />
conforme indicado pelo fabricante<br />
do veículo ou a cada 10.000 km,<br />
e sempre que o veículo sofrer<br />
impactos fortes; ocorrer a troca<br />
de pneus; os pneus apresentarem<br />
desgastes irregulares; forem<br />
substituídos os componentes da<br />
suspensão; e o veículo estiver<br />
“puxando” para um lado.<br />
7) Utilizar o pneu indicado para<br />
cada tipo de solo. Rodar na<br />
cidade com um pneu destinado<br />
ao uso em terra (fora de estrada)<br />
provocará perdas no consumo de<br />
combustível, na estabilidade e na<br />
durabilidade das peças do veículo.<br />
8) Observar periodicamente<br />
o indicador de desgaste da<br />
rodagem (TWI). Este indicador,<br />
existente em todo pneu, mostra o<br />
momento certo para se efetuar a<br />
troca, reduzindo o risco de rodar<br />
com o pneu careca.<br />
9) Não permitir o contato do<br />
pneu com derivados de petróleo<br />
ou solventes. Estes produtos<br />
atacam a borracha, fazendo com<br />
que ela perca suas propriedades<br />
físico-químicas e mecânicas.<br />
10) Evitar a direção agressiva,<br />
com freadas fortes e mudanças<br />
bruscas de direção. Nunca<br />
ignore a existência de lombadas,<br />
buracos e imperfeições de<br />
piso. Os melhores pilotos de<br />
competição são aqueles que,<br />
mesmo rápidos, sabem poupar<br />
seus carros e pneus.<br />
Os perigos<br />
da chuva<br />
A<br />
chuva chegou definitivamente,<br />
o que compromete a visibilidade<br />
do motorista. O asfalto molhado<br />
é outro ingrediente que atrapalha ainda<br />
mais a vida de quem circula com o carro,<br />
pela cidade e pelas estradas. Manter<br />
a iluminação do veículo em perfeitas<br />
condições e usá-la de forma correta é<br />
essencial para evitar acidentes, principalmente<br />
em época de férias.<br />
Farina recomenda certificar-se de<br />
que o sistema de iluminação esteja<br />
ajustado. Evitar usar faróis fora do padrão<br />
original do veículo e saber usar os<br />
fachos alto e baixo, além das lâmpadas<br />
auxiliares, estão entre os cuidados básicos<br />
que o proprietário do veículo deve<br />
ter, para garantir ainda mais a própria<br />
segurança e não atrapalhar a visão de<br />
outros motoristas,<br />
O primeiro passo é verificar o ajuste<br />
dos faróis, que depende do local, estrada<br />
ou cidade, e do peso do veículo.<br />
Na estrada, principalmente quando<br />
automóvel está mais pesado, os faróis<br />
devem estar mais baixos, para ocasionar<br />
perda no campo de visão da luz e<br />
prejudicar os motoristas que trafegam<br />
no sentido contrário. Antes de viajar,<br />
o ideal é procurar um especialista para<br />
fazer uma revisão adequada.<br />
O facho baixo dos faróis principais,<br />
obrigatoriamente, precisa ser usado à<br />
noite. Mas, durante o dia, sobretudo<br />
na chuva indica-se a sua utilização. “O<br />
motorista só pode usar o farol alto caso<br />
não haja iluminação na via e outros veículos<br />
no sentido oposto. O uso indiscriminado<br />
do facho mais forte pode provocar<br />
acidentes”, explica o consultor<br />
técnico do Sindicato dos Concessionários<br />
e Distribuidores de Veículos Autorizados<br />
do Distrito Federal (Sincodiv/<br />
DF), Antônio Vaz de Oliveira.<br />
Os faróis auxiliares, milha e neblina,<br />
também costumam causar confusão. O<br />
de milha possui um logo alcance e deve<br />
ser utilizado junto com o farol convencional,<br />
no facho alto. Oliveira o indica<br />
para pistas sem iluminação, à noite. 27<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 27<br />
12/19/2008 10:18:46 AM
Férias<br />
Cuidados especiais<br />
Segurança para as crianças<br />
Crianças devem<br />
andar acomodadas<br />
em cadeiras de<br />
segurança no<br />
bando detrás<br />
28<br />
As festas de fim de ano e<br />
as férias escolares estão<br />
se aproximando. Chegou<br />
a hora de planejar<br />
os passeios e cair na estrada.<br />
Além das preocupações básicas<br />
de segurança, como verificar os faróis,<br />
luzes, pneus, estepe, freios, suspensão,<br />
combustível, óleo, documentos e limpadores<br />
de pára-brisas, outras medidas<br />
devem ser levadas em conta quando a<br />
viagem inclui filhos.<br />
A primeira e mais importante: as<br />
crianças devem andar sempre no banco<br />
de trás e acomodadas em cadeiras<br />
de segurança. Já os recém-nascidos,<br />
podem ficar seguros em cadeiras<br />
apropriadas para a idade e devem ser<br />
transportados no sentido contrário ao<br />
banco, de costas para o motorista. Os<br />
especialistas recomendam ainda o uso<br />
do protetor de pescoço. Ele impede que<br />
a criança adquira alguma lesão, com<br />
possíveis impactos e sovalancos.<br />
Outro item de segurança é o espelho<br />
retrovisor 360º , que possui um braço<br />
telescópio e giratório permitindo um<br />
melhor posicionamento. Sua função é<br />
monitorar o bebê dentro do automóvel,<br />
auxiliando os motoristas a prevenir os<br />
acidentes que ocorrem devido à distração,<br />
uma vez que, com o espelho, o<br />
adulto poderá monitorar a criança sem<br />
ter que se virar para trás e verificar se<br />
ela está bem acomodada.<br />
Viagem com os filhos é sinônimo<br />
de muitas malas. Uma dica é arrumar<br />
os volumes de acordo com o tamanho e<br />
o peso, buscando dar melhor equilíbrio<br />
ao carro. Os pequenos volumes não devem<br />
ser colocados de forma a obstruir o<br />
ângulo de visão do motorista pelo retrovisor.<br />
Eles também não devem ficar soltos<br />
no interior do carro, pois uma curva<br />
mais fechada ou uma freada brusca podem<br />
jogá-los em cima das pessoas.<br />
E, por último, é bom levar alguns<br />
alimentos, como bolachas e frutas, além<br />
de muita água, para evitar o consumo à<br />
beira da estrada, que nem sempre oferece<br />
condições ideais de higiene.<br />
O jeito correto de transportar uma criança: em cadeira de segurança e no banco detrás. Na foto DVD para entretenimento<br />
Prepare a mala de seu pet<br />
Época de festas,<br />
férias e viagens. E<br />
seu melhor amigo<br />
não pode ficar<br />
fora disso<br />
A<br />
Petmais, empresa do setor<br />
pet, tem produtos únicos<br />
e diferenciados, que vão<br />
ajudá-lo a diminuir o estresse<br />
das viagens, já que<br />
os nossos amiguinhos estarão saindo<br />
de seus ambientes de rotina.<br />
Para isso, a Petmais indica alguns<br />
produtos que não podem faltar na malinha<br />
de seu pet, para as viagens de férias.<br />
Fogos de artifício, barulho, agitação<br />
e casa cheia também é um motivo que<br />
enlouquece os animais e seus respectivos<br />
donos. Justamente durante o período<br />
em que as pessoas querem relaxar<br />
para curtir seus lares e famílias, os<br />
latidos e miados incessantes representam<br />
uma carga considerável de estresse<br />
para todos, além de serem causados<br />
por emoções que influenciam negativamente<br />
a saúde dos pets. Para estas<br />
ocasiões, a Petmais oferece o Calm<br />
Pet, produto que deve ser borrifado nos<br />
ambientes de permanência dos animais<br />
para ajudar a acalmá-los e combater as<br />
alterações de comportamento manifes-<br />
tadas por excitabilidade ou irritabilidade.<br />
Este mesmo produto também pode<br />
ser borrifado dentro de automóveis<br />
durante as viagens de férias. É 100%<br />
natural e não oferece nenhum perigo à<br />
saúde do animal.<br />
Para o xixi “fora de hora” em qualquer<br />
tipo de ambiente, a melhor solução<br />
é usar o Seca Xixi, produto que, quando<br />
aplicado sobre a urina, transforma a<br />
substância líquida em sólida em apenas<br />
alguns segundos para depois ser removida<br />
com a pá de limpeza em pisos comuns<br />
e com aspirador de pó em carpetes<br />
e tapetes, evitando desta forma o uso<br />
de panos de chão e, consequentemente,<br />
qualquer contato do produto e da urina<br />
com as mãos. Após a remoção, o Secaxixi<br />
elimina o odor, proporcionando a<br />
total higienização do local, pois possui<br />
ação bactericida, sendo desnecessário<br />
aplicar qualquer outro tipo de produto<br />
de limpeza no local. O Limpa patas é<br />
outro produto que não pode faltar na<br />
malinha de seu pet. É indicado para<br />
aqueles que costumam dormir com seu<br />
animal de estimação na mesma cama.<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 28<br />
12/19/2008 10:18:47 AM
Aventura<br />
Férias<br />
sertões<br />
pelos<br />
Roteiro é formado por belas paisagens naturais que compõem o cerrado brasileiro<br />
Carlos Ronay indica trilhas do Rally Internacional dos Sertões para um passeio nestas férias<br />
Goiás será pela oitava<br />
vez consecutiva<br />
o ponto de partida<br />
do Rally dos Sertões em<br />
2009. O presidente da<br />
Goiás Turismo, Barbosa<br />
Neto, Carlos Ronay e<br />
Marcos Ermírio de Moraes,<br />
obtiveram mais uma vez<br />
o apoio do Ministério do<br />
Turismo em audiência com<br />
o ministro Luiz Barreto,<br />
para a realização do Rally<br />
de 2009. A prova começa<br />
no dia 23 de junho e conta<br />
com chancela do governo<br />
Alcides Rodrigues. Depois<br />
de três anos sem ser realizada,<br />
a categoria Expedition<br />
retorna em 2009 com<br />
a missão de divulgar as cidades<br />
turísticas de Goiás e<br />
do Brasil. O coordenador<br />
do Rally, em Goiás, Carlos<br />
Ronay (foto), sugere para<br />
estas férias uma aventura<br />
pelas trilhas por onde passou<br />
a caravana em 2008.<br />
Veículos & Turismo mostra todas as cidades, conhecidas e desconhecidas, por onde passou a caravana<br />
29<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 29<br />
12/19/2008 10:18:48 AM
Nas trilhas do Rally / Santa Helena<br />
1ª etapa<br />
Goiânia/Santa Helena/<br />
Rio Verde<br />
Total do dia, 275km<br />
Especial com zonas de radar<br />
e navegação dinâmica,<br />
já que o percurso inclui<br />
estradas secundárias. O<br />
trajeto flui bem e inclui<br />
pequenos Trechos de trial<br />
– uma boa oportunidade<br />
para testar equipamentos.<br />
A região é agrícola, com<br />
plantações de grãos e cana<br />
de açúcar.<br />
Capital nacional<br />
do algodão<br />
Município está<br />
localizado na<br />
microrregião vertente<br />
goiana do Paranaíba,<br />
no Sudoeste do Estado.<br />
Destaques para culturas<br />
de algodão e cana-deaçúcar.<br />
Cidade natal do<br />
governador de Goiás,<br />
Alcides Rodrigues<br />
Filho, é administrada<br />
pela primeira-dama<br />
do Estado, Raquel<br />
Rodrigues<br />
Santa Helena de Goiás possui<br />
uma área territorial de<br />
1.128 km² e sua população,<br />
estimada em 27 de novembro<br />
de 2007, era de 35.027<br />
habitantes, de acordo com o IBGE. A<br />
cidade têm como principais indústrias a<br />
Parmalat, e uma usina de álcool e açucar<br />
(Usina Santa Helena), que é controlada<br />
pelo Grupo Naoum, com sede<br />
em Anápolis (GO). Faz divisas com os<br />
municípios de Rio Verde, Acreúna e<br />
Maurilândia e está situada no sudoeste<br />
do estado, a 200 km de Goiânia.<br />
Santa Helena de Goiás já foi considerada<br />
a capital nacional do algodão,<br />
sendo que o maior contribuinte para<br />
este título foi o produtor rural Paulo<br />
Lopes (citado na música Paixão Goiana,<br />
da dupla sertaneja Tião Carreiro e<br />
Pardinho, quando é citado o nome da<br />
cidade), considerado o Rei do Algodão,<br />
nas decadas de 60, 70 e 80. Com a expansão<br />
da plantação de cana-de-açúcar,<br />
a cultura do algodão migrou-se radical-<br />
mente para Mato Grosso e para o oeste<br />
da Bahia, o que causou uma grande<br />
diminuição do capital circulante na<br />
cidade.<br />
Uma grande quantidade de trabalhadores,<br />
dependentes da cultura do algodão,<br />
tiveram seus empregos extintos<br />
e isso causou um aumento do desemprego<br />
e abertura de postos de trabalho<br />
informal na região. É a cidade de origem<br />
do atual governador do Estado,<br />
Alcides Rodrigues Filho .<br />
30<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 30<br />
12/19/2008 10:18:49 AM
Nas trilhas do Rally / Rio Verde<br />
2ª etapa<br />
Rio Verde/Aruanã<br />
Total do dia, 481km<br />
Os primeiros 40km da<br />
especial são travados, já que<br />
a região é de serra e possui<br />
muitas erosões e pontes de<br />
terra com vão central. No<br />
final, os competidores terão<br />
pela frente piso de piçarra<br />
e estradas de fazenda, nas<br />
quais a ultrapassagem é<br />
facilitada. Haverá mataburros<br />
danificados, travessias<br />
de rios e muita exigência na<br />
navegação.<br />
A terra do agronegócio<br />
Município é atrativo para novas empresas e grandes indústrias, sem abandonar a atividade que<br />
deu início à sua história de sucesso: a agropecuária cada vez mais moderna e tecnificada<br />
Im pul si o na do pe lo agro ne gó cio,<br />
o cres ci men to de Rio Ver de tem<br />
ge ra do o de sen vol vi men to de<br />
um se tor em ex pan são em Go i ás<br />
e no Pa ís, o tu ris mo de ne gó cios,<br />
res pon sá vel por ge rar inú me ras divi<br />
sas. No mu ni cí pio, es sa mo da li da de<br />
de tu ris mo tem pro mo vi do a cir cu lação<br />
de mi lhões de re ais. Foi cri a da, no<br />
iní cio de 2005, a Su pe rin ten dên cia de<br />
Tu ris mo, com o ob je ti vo de fo men tar<br />
pro je tos e pro gra mas no seg men to do<br />
Tu ris mo e, con se qüen te men te, con tribu<br />
ir pa ra o de sen vol vi men to do se tor.<br />
Além das fei ras e even tos li ga dos<br />
ao agro ne gó cio e que mo vi men tam as<br />
ru as e as fi nan ças da ci da de, a ins tala<br />
ção de in dús tri as em Rio Ver de é a<br />
gran de res pon sá vel pe lo cres ci men to<br />
do tu ris mo. O mu ni cí pio abri ga grandes<br />
in dús tri as, a exem plo da Per di gão,<br />
Car gill, Gru po Or sa, Vi de plast, Kowalsky<br />
Ali men tos e Co mi go, que atraem,<br />
se ma nal men te, a vi si ta de gru pos<br />
de em pre sá rios bra si lei ros e es tran geiros<br />
que que rem fe char ne gó ci os, buscar<br />
par ce rias ou que já são cli en tes das<br />
em pre sas lo ca li za das em Rio Ver de.<br />
Pa ra aten der à de man da do tu rismo,<br />
Rio Ver de pos sui 31 ho té is, com<br />
mais de mil e qui nhen tos lei tos, com<br />
uma ta xa de ocu pa ção men sal aci ma<br />
dos 60%. O mu ni cí pio tam bém con ta<br />
com uma se cre ta ria es pe cí fi ca pa ra gerir<br />
e apo i ar as ini ci a ti vas des te se tor: a<br />
Se cre ta ria Mu ni ci pal de In dús tria, Comér<br />
cio e Tu ris mo. Ta ma nha vo ca ção<br />
pa ra os ne gó ci os aca bou de man dan do<br />
a for ma ção de uma mão-de-obra es pecia<br />
li za da, ca paz de aten der, com quali<br />
da de, os mi lha res de tu ris tas que, a<br />
ca da ano, pas sam por Rio Ver de. Es sa<br />
for ma ção de pro fis si o nais qua li fi ca dos<br />
e ca pa ci ta dos che gou, com a im planta<br />
ção do cur so de Tu ris mo pe lo Ins titu<br />
to de En si no Su pe ri or de Rio Ver de/<br />
Fa cul da de Ob je ti vo, que for mou a<br />
pri mei ra tur ma no iní cio de 2005 e é<br />
o úni co cur so nes ta área, na re gi ão Sudo<br />
es te de Go i ás.<br />
Além des tas po ten ci a li da des,<br />
Rio Ver de con ta tam bém com vá rios<br />
even tos de gran de por te, co mo a Sudo<br />
ex po - Fei ra de In dus tria, Co mér cio<br />
e Pres ta ção de Ser vi ço - mai or fei ra<br />
do in te ri or de Go i ás, que acon te ce de<br />
dois em dois anos, a Ex po si ção Agrope<br />
cu á ria (se gun da mai or Fei ra Na ci o-<br />
nal de Ga do Ne lo re, que atrai cer ca<br />
de 100 mil vi si tan tes), o en con tro dos<br />
Nô ma des Mo to Clu be - on de mo to ciclis<br />
tas de to do pa ís se reú nem du rante<br />
três di as na Ci da de, a Fes ta Ju nina<br />
- que é or ga ni za da pe la Se cre ta ria<br />
de Co mu ni ca ção do Mu ni cí pio, on de<br />
du ran te cin co di as, têm con cur so de<br />
qua dri lhas ( es ti li za da e tra di cio nal), e<br />
ain da bar ra qui nhas com co mi das tí picas<br />
de Go i ás e ju ni nas. A Fes ta re ce be<br />
gru pos de qua dri lhas de to do o Pa ís.<br />
O mu ni cí pio pos sui ain da um ri co<br />
pa tri mô nio his tó ri co, cul tu ral e re li gi o-<br />
so na área ur ba na, cons tru í do em seus<br />
157 anos de his tó ria. Rio Ver de con ta<br />
tam bém com be le zas na tu ra is, pousa<br />
das em fa zen das, on de o tu ris ta, em<br />
con ta to di re to com a na tu re za, po de<br />
usu fru ir de tri lhas em ma ta e a vi da do<br />
cam po. O Mu ni cí pio con ta ain da com<br />
di ver sas ca cho ei ras.<br />
O tu ris mo re li gi o so vem cres cen do<br />
a ca da ano, atra vés da tra di cio nal fes ta<br />
do Di vi no Pai Eter no, que acon te ce na<br />
Ser ra da Ca pa Bran ca.<br />
31<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 31<br />
12/19/2008 10:18:50 AM
Nas trilhas do Rally / Aruanã<br />
3ª etapa<br />
Aruanã/Niquelândia<br />
Total do dia, 415km<br />
Menos “quebradeira”<br />
que o dia anterior, a<br />
especial possui piso de<br />
piçarra e pedras vermelhas<br />
e redondas, bastante<br />
escorregadias. Trata-se<br />
de um Trecho rápido, que<br />
mescla regiões planas e de<br />
serras. A localidade é inédita<br />
no Sertões, e a estimativa<br />
é de que os ponteiros<br />
finalizem a especial em três<br />
horas e meia.<br />
O esplendor do Araguaia<br />
Milhares de turistas se aglomeram<br />
às margens do rio nos períodos de<br />
temporada turística<br />
32<br />
Ci da de ri bei ri nha do<br />
Rio Ara gu aia, Aru a nã,<br />
dis tan te 310 qui lô metros<br />
de Go i â nia e com<br />
po pu la ção apro xi mada<br />
de 12 mil ha bi tan tes, nos pe río<br />
dos de tem po ra da tu rís ti ca e fe ria<br />
dos pro lon ga dos re cep cio na uma<br />
po pu la ção flu tu an te de mais de 100<br />
mil pes so as, que se ins ta lam na rede<br />
ho te lei ra, em ca sas de ve ra neio,<br />
em acam pa men tos mon ta dos nas<br />
prai as por fa mí lias, as so cia ções e<br />
em pre sas, ori un dos prin ci pal men te<br />
de Go i â nia, Bra sí lia e ci da des circun<br />
vi zi nhas.<br />
De fei ções an ti gas, a ci da de apresen<br />
ta-se co mo prin ci pal e mais per to<br />
por tal de en tra da ao rio de be le zas infin<br />
das. To dos os ser vi ços es sen ci ais<br />
es tão dis po ní veis em Aru a nã, pos su i -<br />
do ra de in fra-es tru tu ra de boa qua lida<br />
de, pa ra o bom aten di men to do fluxo<br />
tu rís ti co, que nor mal men te vi si ta<br />
a ci da de à pro cu ra de di ver são, la zer<br />
e en tre te ni men to. Prai as qui lo mé tricas<br />
de areia al va, re vol ta e ru i do sa<br />
ao an dar, la de a da por água lím pi da e<br />
pra te a da, for mam-se na ex ten são de<br />
to do o rio, abri gan do acam pa men tos<br />
que es ban jam so fis ti ca ção, con for to<br />
e muita co mo di da de.<br />
A prá ti ca de es por tes náu ti cos,<br />
a pes ca es por ti va, as in cur sões e o<br />
eco tu ris mo são op ções for te mente<br />
de sen vol vi das, em ra zão de um<br />
agres te ce ná rio com far tu ra de água<br />
e di ver si fi ca da fau na e flo ra, que satis<br />
fazem a to dos. Even tos tu rís ti cos,<br />
cul tu ra is e es por ti vos, fes tas tí pi cas<br />
e ra di cais com ple men tam um calen<br />
dá rio anual de even tos di fe ren cia<br />
dos. Uma al deia de ín di os Ka ra já,<br />
lo ca li za da pró xi mo do por to prin cipal<br />
da ci da de e com apro xi ma damen<br />
te 80 in dí ge nas, man tém su as<br />
tra di ções e cos tu mes e de sen vol ve<br />
atra en te e exó ti co ar te sa na to.<br />
O Rio Araguaia nasce na Serra do Caiapó, na confluência dos Estados de Goiás, Mato<br />
Grosso e Mato Grosso do Sul, e deságua no Rio Tocantins, formando uma grande rede hidrográfica,<br />
que une a Região Centro-Oeste ao Norte do Brasil. Também serve como divisa natural entre<br />
outros três Estados: Tocantins, Pará e Maranhão. Ele abriga a maior ilha fluvial do mundo, a<br />
Ilha do Bananal ou de Camonaré, que possui 20 mil quilômetros quadrados. Uma imensidão<br />
dividida entre dois parques, um ecológico e outro indígena. Quando suas águas baixam – entre<br />
os meses de junho e outubro –, revelam-se em suas margens praias exuberantes de areia fina e<br />
branca. É como se o rio virasse mar, transformando-se numa paisagem ainda mais deslumbrante,<br />
que vem atraindo milhares de turistas todos os anos.<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 32<br />
12/19/2008 10:18:52 AM
Nas trilhas do Rally / Niquelândia<br />
Serra da Mesa<br />
bom de peixe<br />
4ª etapa<br />
Niquelândia/Paranã (TO)<br />
Total do dia, 431km<br />
Etapa considerada a mais<br />
difícil de todas as edições<br />
do Sertões. O formato será<br />
“Maratona”, com quase<br />
60km de trial. Haverá<br />
passagem por serra, que<br />
permite velocidades altas,<br />
além de piçarra e travessia<br />
de rio com pedras roliças.<br />
Com visuais belíssimos,<br />
a etapa exigirá alto grau<br />
técnico de pilotos e<br />
navegadores.<br />
Com 130 quilômetros de extensão, lago é uma das principais<br />
atrações turísticas do município, que oferece ainda outras<br />
opções de lazer espalhadas em quase toda a sua extensão<br />
Niquelândia oferece muitas<br />
opções de la zer, espa<br />
lha das em qua se to da<br />
a sua ex ten são. O la go<br />
ori gi na do na bar ra gem<br />
da Hi dre lé tri ca de Ser ra da Me sa,<br />
com 130 quilômetros de ex ten são<br />
só no mu ni cí pio de Ni que lân dia, é a<br />
gran de atra ção tu rís ti ca, além de um<br />
imen so po ten ci al pa ra a prá ti ca de<br />
es por tes aé re os, aquá ti cos e ter restres<br />
e tam bém o Bal ne á rio Bu caí na,<br />
no ca mi nho pa ra Uru a çu, que é muito<br />
pro cu ra do<br />
A 28 km da ci da de há a Gru ta de<br />
São Ben to, de ra ra be leza. As ser ras<br />
que cor tam o Mu ni cí pio pro pi ci am<br />
o sur gi men to de di ver sas ca cho eiras,<br />
co mo a do Pai Chi co, des co ber ta<br />
pe los ban dei ran tes no sé cu lo 18. Como<br />
a re gi ão con ser va ain da in tac tos<br />
qua se 60% de sua ve ge ta ção na tu ral,<br />
cor ta da por mais de cem cór re gos, o<br />
tu ris ta des fru ta de di ver sas que das de<br />
águas, de uma ri ca fau na e flo ra, com<br />
áre as de cam ping, sem a ação de preda<br />
do ra do ho mem.<br />
No po vo a do de Tu pi ra ça ba (anti<br />
ga Tra í ras) exis te uma ver da dei ra<br />
ga le ria a céu aber to, mos tran do as<br />
ru í nas de uma ci da de que já foi impor<br />
tan te pó lo eco nô mi co do Es ta do<br />
e que já foi ca pi tal bra si lei ra por 24<br />
ho ras, quan do o Im pe ra dor D. Pe dro<br />
II por ali pas sou e per noi tou na cida<br />
de. Ou tras atra ções são as Igre jas<br />
São Jo sé e San ta Ifi gê nia, com os alta<br />
res mais ri cos do Bra sil, fei tos de<br />
ou ro pu ro, e o Cen tro Cul tu ral, an tiga<br />
Ca sa da In ten dên cia, que guar da<br />
ob je tos, rou pas, li vros e má qui nas<br />
an ti gas e as ca sas da Rua Di rei ta.<br />
A ci da de de Ni que lân dia, fun dada<br />
em 1735 por Ma nu el Ro dri gues<br />
To mar e An tô nio de Sou sa Bas tos,<br />
si tua-se no va le on de cor re o ri a cho<br />
Ba ca lhau. Cer ca da pe las ser ras do<br />
Cus tó dio, do Ca fun dó – fa mo sa pelas<br />
su as mi nas de ou ro – e pe la Ser ra<br />
da Man ti quei ra, a ci da de, que já teve<br />
sua eco no mia ba sea da em cri a ção<br />
de ga do e ex tra ção de ou ro, ho je tem<br />
co mo prin ci pal ati vi da de eco nô mi ca<br />
a ex por ta ção de ní quel.<br />
A eco no mia é vol ta da pa ra a mine<br />
ra ção, sen do o mai or pro du tor de<br />
ní quel do es ta do e um dos mai o res<br />
do mun do, di vi di da em du as dis tintas<br />
em pre sas: o Gru po Vo to ran tim<br />
e a Co de mim, per ten cen te ao gru po<br />
An glo Amé ri ca.<br />
São 120 mi né rios ex plo ra dos e,<br />
dentre os prin ci pa is mi né rios ex plora<br />
dos pelas em pre sas, es tão: co bre<br />
cal cá rio, co bal to, mi ca, fer ro, manga<br />
nês, cris tal, ou ro, ami an to, di a-<br />
man te, quartzo, már mo re, além do<br />
ní quel e sub pro du tos, até urâ nio e<br />
ou tros mi ne ra is ra dia ti vos.<br />
Tam bém exis te o tu ris mo na re gi ão<br />
que é vol ta do prin ci pal men te ao La go<br />
Ser ra da Me sa, tu ris mo his tó ri co, carna<br />
val, épo ca em que a ci da de tem turis<br />
tas do es ta do in tei ro, e di zem que é<br />
o me lhor car na val do in te ri or go i a no.<br />
Ho je, tam bém o co mér cio é bem for te<br />
na re gi ão. Na pe cu á ria, des ta cam-se<br />
o ga do lei tei ro e de cor te, e uma al ta<br />
pro du ção na su i no cul tu ra, pis ci cul tura,<br />
avi cul tu ra e api cul tu ra.<br />
33<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 33<br />
12/19/2008 10:18:53 AM
Nas trilhas do Rally / Palmas - TO<br />
5ª etapa<br />
Paranã/Palmas (TO)<br />
Total do dia, 453km<br />
Pela primeira vez, haverá<br />
ponto neutro no meio da<br />
especial – sem zona de<br />
radar. Trata-se de uma<br />
especial travada, com piso<br />
de cascalho e pouca areia<br />
– em alguns momentos,<br />
haverá terra amarelada<br />
batida. O Trecho será<br />
típico de off-road, com<br />
pedras, valetas e muita<br />
navegação.<br />
Beleza cênica<br />
A capital do Tocantins tem poucos anos de vida mas, apesar da pouca idade,<br />
oferece uma excelente qualidade de vida a seus moradores e visitantes<br />
A<br />
ci da de de Pal mas, ca pi tal<br />
do Es ta do do To can tins,<br />
cra va da na exu be ran te<br />
pai sa gem do cer ra do, no<br />
co ra ção do Bra sil, es tá<br />
en tre as prin ci pa is ci da des tu rís ti cas<br />
da re gi ão Nor te. Os ele men tos de sua<br />
cri a ção são os ven tos, as ser ras, a vege<br />
ta ção tí pi ca, os veios d'água, sob um<br />
sol ra di an te. Tu do is so, ali a do a um<br />
pro je to de de sen vol vi men to sus ten tável,<br />
on de o meio am bi en te e o ho mem<br />
es tão no cen tro de tu do. Es sa re a li dade<br />
dá a Pal mas a con di ção de Ca pi tal<br />
mais ver de do Bra sil, pois aqui tem o<br />
mai or ín di ce de área ver de na tu ral por<br />
ha bi tan tes. Ao to do, são 52 mi lhões de<br />
me tros qua dra dos de ar pu ro, dis tri bu í-<br />
dos en tre par ques ur ba nos, jar dins e<br />
áre as ver des, es tra té gi ca men te pro jeta<br />
das, on de cor rem águas cris ta li nas a<br />
cur tas dis tân cias das nas cen tes.<br />
E no al to, há a pre sen ça e le ve za<br />
das aves sil ves tres, que cons tan te men te<br />
cru zam o céu, re ve lan do a vi da pul sante,<br />
num ecos sis te ma de gran de be le za<br />
cê ni ca. Além da sua ar qui te tu ra ar ro jada,<br />
Pal mas con ta com um la go for mado<br />
pe la UHE Lu iz Eduar do Ma ga lhães,<br />
com 54 km de com pri men to por 8<br />
km de lar gu ra, só no mu ni cí pio, on de<br />
po dem ser pra ti ca dos os mais di ver sos<br />
es por tes náu ti cos. Aqui, com a par ti cipa<br />
ção de ci da dã os de to dos os es ta dos<br />
bra si lei ros, cri a mos uma ci da de de braços<br />
aber tos pa ra to dos que che gam - seja<br />
pa ra tra ba lhar, pas se ar ou vi ver. Es sa<br />
gen te é a for ça que ala van ca a ci da de,<br />
do na de uma ri ca di ver si da de cul tu ral,<br />
que a ca da dia me lho ra sua in fra-es trutu<br />
ra e ser vi ços, pa ra me lhor re ce bê-los.<br />
Pal mas, a exem plo de Bra sí lia, é<br />
uma ci da de que já nas ceu Ca pi tal. Sua<br />
his tó ria co me çou no dia 20 de maio de<br />
1989, num des cam pa do, no meio do<br />
Cer ra do. Má qui nas e ho mens por toda<br />
par te fa zi am bro tar, da ter ra vir gem,<br />
mo der nas ave ni das, pra ças, pré di os<br />
pú bli cos e co mer ci ais, áre as de la zer<br />
e bair ros re si den ci ais. As sim, o so nho<br />
que pa re cia im pos sí vel tor nou-se re a-<br />
li da de. Após 14 anos, Pal mas é uma<br />
ci da de em mo vi men to, con ta com mais<br />
de 190 mil ha bi tan tes e é a cidade que<br />
mais cres ce no Bra sil.<br />
A cons tru ção da ci da de re mon ta um<br />
so nho de qua se dois sé cu los de lu ta,<br />
pe la cri a ção do Es ta do do To can tins,<br />
an ti go Nor te Go i a no, cri a do pe la consti<br />
tu i ção de 5 de ou tu bro de 1988, que<br />
di vi diu o Es ta do de Go i ás. O ex po en te<br />
má xi mo des sa lu ta de vá ri as ge ra ções<br />
de to can ti nen ses foi seu ide a li za dor, Siquei<br />
ra Cam pos, en tão 1º go ver na dor do<br />
Es ta do. A cons tru ção da ci da de se gue<br />
um Pla no Di re tor ou sa do e fu tu ris ta,<br />
em fun ção de sua lo ca li za ção es tra té gica<br />
e de fá cil aces so, nu ma área de óti ma<br />
hi dro gra fia e be le za pai sa gís ti ca.<br />
As sim, Pal mas atra iu gen te de to do<br />
o Bra sil, que veio e con ti nua vindo, em<br />
bus ca de no vas opor tu ni da des. A ci da de<br />
man tém ain da as mes mas mo ti va ções<br />
que atra í ram tan ta gen te, co mo, merca<br />
do aber to, fa ci li da des de in ves ti mentos,<br />
sua atu al in fra-es tru tu ra e a chan ce<br />
úni ca de ver e par ti ci par de ca da no va<br />
con quis ta, de uma ci da de em cons tante<br />
trans for ma ção - co mo uma flor que<br />
cres ce, de sa bro cha e se faz be la.<br />
ca rac te rÍs tI cas<br />
Ci da de pla ne ja da, lo ca li za da no centro<br />
do Es ta do, à mar gem di rei ta do Rio<br />
To can tins, Pal mas pos sui tra ça do moder<br />
no e ar ro ja do, lar gas ave ni das, di versas<br />
áre as ver des, qua dras po lies por ti vas<br />
e um for te po ten ci al pa ra o tu ris mo.<br />
Ofe re ce uma qua li da de de vi da e in fra<br />
es tru tu ra bá si ca. Cer ca da pe las ser ras do<br />
Car mo e do La je a do, tem em seu Dis trito<br />
de Ta quas su, ser ras e ca cho ei ras, com<br />
que das dá gua de até 70 me tros.<br />
Pal mas é con si de ra da uma das cida<br />
des mais ar bo ri za das do Pa ís, pe la<br />
so ci e da de Bra si lei ra de Ar bo ri za ção.<br />
Seu cli ma apre sen ta-se com du as es tações<br />
bem de fi ni das du ran te o ano: de<br />
maio a Se tem bro, é a tem po ra da de sol,<br />
e de Ou tu bro e Abril, de chu vas, com<br />
ven tos fra cos e mo de ra dos. Seu no me<br />
pres ta uma ho me na gem à Co mar ca de<br />
São Jo ão da Pal ma, se de do pri mei ro<br />
mo vi men to se pa ra tis ta da re gi ão, insta<br />
la da em 1809, na bar ra do rio Pal ma<br />
com o rio Pa ra nã, e ao gran de nú me ro<br />
de pal mei ras, es pé cie na ti va da re gi ão.<br />
Seu pa dro ei ro é São Jo sé Ope rá rio.<br />
34<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 34<br />
12/19/2008 10:18:54 AM
Nas trilhas do Rally / Balsas - MA<br />
Rio de emoções<br />
6ª etapa<br />
Palmas/Balsas (MA)<br />
Total do dia, 682km<br />
A quilometragem será a mais<br />
alta de todas as edições do<br />
Sertões. Os veículos passarão<br />
pela face norte do arenoso<br />
Jalapão. A navegação será<br />
bastante exigida nos Trechos<br />
de savana, sendo que<br />
especial inclui ainda estradas<br />
que mesclam altas e baixas<br />
velocidades. A estimativa é<br />
que os competidores não<br />
finalizem o Trecho em menos<br />
de oito horas.<br />
Conhecida como a<br />
Princesinha do Sul<br />
do Maranhão, é<br />
importante para o<br />
desenvolvimento<br />
da região<br />
Bal sas é uma ci da de pri vi legi<br />
a da com re la ção ao seus<br />
pon tos tu rís ti cos, sen do alguns<br />
de les em ou tros muni<br />
cí pios. Entre es tes pontos<br />
tu r ís ti cos estão a Ca cho ei ra das Três<br />
Ma ri as, a Ca cho ei ra do Ma ca pá, a Cacho<br />
ei ra do Co cal e o pró prio Rio Balsas,<br />
que, além de ser o prin ci pal pon to<br />
de la zer, lo ca li za-se bem no cen tro da<br />
ci da de, e, apesar da sua lo ca li za çã o , não<br />
é um rio po lui do e, sim, de águas claras<br />
e cris ta li nas, que pro por ci o nam uma<br />
fan tás ti ca des ci da de bói as, que se ini cia<br />
na fa zen da Ca naã e per cor re vá rios quilô<br />
me tros por en tre mar gens be lis si mas,<br />
até che gar ao cen tro da ci da de, le van do<br />
ao to do 2h30 de des ci da.<br />
A Ca cho ei ra das Três Ma ri as se loca<br />
li za no Mu ni cí pio de Bal sas e ofe re ce<br />
vá ri as que das dá gua, dos mais va ri a dos<br />
ta ma nhos e pa ra um la zer com ple to.<br />
Ofe re ce tam bém um bar e res tau ran te<br />
com os mais va ri a dos ti pos de co mi das<br />
ca sei ras e be bi das. É uma óti ma op ção<br />
pa ra quem tem cri an ças pe que nas, pois<br />
não ofe re ce mui to pe ri go.<br />
• Rio Bal sas – A Ave ni da Bei ra-<br />
Rio é o pon to de en con tro dos jo vens<br />
da ci da de e tu ris tas que vêm a Bal sas<br />
no mês de ju lho. É pal co do Pro je to<br />
Ve rão, que acon te ce to dos os anos na<br />
ci da de e é tam bém o pon to de che ga da<br />
dos ba nhis tas que des cem de boia da<br />
Ca naã. Os di as de mai or mo vi men to<br />
são sá ba dos e do min gos, mas, du ran te<br />
a se ma na, tem sem pre al guem re la xando<br />
às mar gens do Rio.<br />
A des ci da de bói as, que ini cia-se na<br />
Fa zen da Ca naã, é, em ju lho, a aven tu ra<br />
mais pro cu ra da, tan to pe lo po vo da cida<br />
de quan to pe los tu ris tas. É ide al pa ra<br />
quem quer re la xar e cur tir a na tu re za.<br />
Além de um óti mo pro gra ma, já vi rou<br />
tra di ção na ci da de e de lí rio da que les<br />
que des cem pe la pri mei ra vez. A famo<br />
sa des ci da de bói as é um pro gra ma<br />
que, quem faz a pri mei ra vez, sem pre<br />
vai que rer re pe tir.<br />
• Ca Cho ei Ra do Ma Ca pá – A<br />
Ca cho ei ra do Ma ca pá fi ca no mu ni cí pio<br />
de Bal sas e não é mui to pro cu ra da pe los<br />
tu ris tas pa ra o ba nho e sim pa ra apre ciação<br />
pois, de to das, é a mai or, com aproxi<br />
ma da men te 72 m de al ti tu de. O es petá<br />
cu lo mai or acon te ce de ma nhã, com<br />
a sa i da de mi lha res de an do ri nhas, que<br />
fa zem seus ni nhos nos pa re dões de rocha,<br />
e à noi t, quan do re tor nam aos seus<br />
ni nhos, for man do so bre a imen sa que da<br />
dá gua uma es pé cie de fu nil.<br />
• Ca Cho ei Ra do Co Cal – A Cacho<br />
ei ra do Co cal lo ca li za-se no mu nicí<br />
pio de Ri a chão e é de pro pri e da de do<br />
mé di co Dr. Edi mar. É um lo cal que surpre<br />
en de a to dos os vi si tan tes, pois fi ca em<br />
meio a uma re gi ão are no sa e de cer ra do.<br />
A Ca cho ei ra do Co cal con ta com uma<br />
exce len te in fra-ex tru tu ra, ten do, além<br />
de um res tau ran te, cha lés que são alu gados<br />
aos tu ris tas que de se jam per noi tar,<br />
e guias tu rís ti cos que acom pa nham os<br />
vi si tan tes pa ra in di car os ca mi nhos pa ra<br />
as que das d´á gua e ori en ta pa ra que não<br />
dei xem li xo em lo ca is desa pro pria dos,<br />
pre ser van do a na tu re za.<br />
• História – A ci da de de Bal sas teve<br />
seu mar co ini ci al pro va vel men te no<br />
ano de 1840, mais pre ci sa men te no Porto<br />
das Ca raí bas, e lo cal ori gi ná rio era<br />
de no mi na do Fa zen da Ba ca ba. A pro pri e<br />
da de per ten cia ao Sr. Ti to Co e lho, ho je<br />
ci da de de Bal sas. A re gi ão foi for ma da<br />
por va quei ros Nor des ti nos que fu gin do<br />
da se ca cru za ram o Rio Par naí ba e desco<br />
bri ram as ter ras do Ma ra nhão, montan<br />
do uma es tru tu ra na Pas sa gem dos<br />
Ca raí bas às mar gens do Rio Bal sas.<br />
35<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 35<br />
12/19/2008 10:18:55 AM
Nas trilhas do Rally / Floriano - Piauí<br />
7ª etapa<br />
Balsas/Floriano (PI)<br />
Total do dia, 462km<br />
Alto nível técnico e<br />
navegação precisa, em<br />
função da ausência de<br />
referências claras, são<br />
as características desta<br />
etapa. Trata-se de um<br />
Trecho prazeroso para a<br />
pilotagem, com velocidades<br />
cadenciadas. Em função de<br />
erosões e valetas, o risco<br />
de problemas mecânicos é<br />
grande.<br />
Cortando o<br />
cerradão<br />
A cidade é para quem é apaixonado por carros: o Museu do Automóvel de Floriano expõe, em um galpão<br />
de 288 metros quadrados, vários tipos de veículos antigos – desde caminhões até bicicletas<br />
36<br />
Flo ri a no si tua-se na área<br />
em que Do min gos Afonso<br />
Ma fren se fun dou as<br />
pri mei ras fa zen das de gado<br />
no Pi auí. Com a mor te<br />
de Ma fren se, 30 de su as fa zen das<br />
fo ram do a das aos je suí tas, que as<br />
ad mi nis tra ram. Os je suí tas fo ram<br />
ex pul sos das fa zen das em 1760 e as<br />
ter ras pas sa ram pa ra o Es ta do, atingin<br />
do sig ni fi ca ti vo cres ci men to. O<br />
cer ra dão é a ve ge ta ção pre do mi nante<br />
na re gi ão, on de o Rio Par naí ba é<br />
o prin ci pal cur so dá gua. O cli ma é<br />
tro pi cal se mi-ári do com pe rí o do seco<br />
de seis mes es. Na agri cul tu ra, os<br />
des ta ques são pa ra a cas ta nha de caju<br />
e a man di o ca.<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 36<br />
12/19/2008 10:18:58 AM
Nas trilhas do Rally / Crateús - CE<br />
8ª etapa<br />
Floriano/<br />
Crateús (CE)<br />
Total do dia, 419km<br />
Percurso de cerrado<br />
mesclado com alguns<br />
Trechos de caatinga.<br />
A trilha corta várias<br />
fazendas da região.<br />
Conta também com<br />
alguns Trechos de<br />
descida de serra.<br />
Abençoada pelo<br />
Senhor do Bonfim<br />
Raízes históricas<br />
de Crateús estão<br />
vinculadas inicialmente<br />
ao Piauí, juntamente<br />
com o território de<br />
Independência<br />
Abençoada pelo Senhor<br />
do Bonfim, a cidade<br />
de Crateús (CE) tem<br />
como principais pontos<br />
tu rís ti cos aci den tes geo<br />
grá fi cos como, as Ser ras Ibia pa ba,<br />
das Al mas, Ser ri nha, Mor ro Pe la do,<br />
Rios Po ti e São Fran cis co, Ri a chos do<br />
Meio, Be sou ro, Pi nhei ro dos Pa tos,<br />
Ca pi tão Pe que no e Tou rão.<br />
As raí zes his tó ri cas es tão vin cu ladas<br />
ini ci al men te ao Pi auí, jun ta men te<br />
com o ter ri tó rio de In de pen dên cia, pe lo<br />
me nos até quan do se deu sua trans ferên<br />
cia ou per mu ta, em que fi gu rou o<br />
mu ni cí pio li to râ neo de Amar ra ção, o<br />
que ocor re ria se gun do De cre to Ge ral<br />
nº 2.012, de 22 de ou tu bro de 1880.<br />
Em su as raí zes co lo ni za do ras, em<br />
que se tem co mo pi o nei ros in ves ti do res<br />
vin cu la dos à Ca sa da Tor re, na Ba hia,<br />
sur gem ini ci al men te D. Lui za Co e lho<br />
da Ro cha Pas sos e seus acom pa nhan-<br />
tes ser vi çais. Do sé qui to, cons ta vam<br />
ani mais de cria e de car ga, es pe ci fi camen<br />
te de no mi na dos por mu a res e cava<br />
la res, ha ven do co mo lo cal de es co lha<br />
o sí tio Pi ra nhas, mar ge an te do Rio Po ti,<br />
don de en tão se for ma ria o po vo a do.<br />
Além de pes so as e ani mais, D. Luíza<br />
con du zia tam bém a ima gem do seu<br />
san to de de vo ção, Se nhor do Bon fim,<br />
pre sé pio do qual nas ce ria a pri mi ti va<br />
ca pe la. Evo lu ção Po lí ti ca: Quan do eleva<br />
do à ca te go ria de Vi la, con so an te Decre<br />
to Re gen ci al de 6 de ju lho de 1832,<br />
re ce beu a de no mi na ção de Prín ci pe<br />
Im pe ri al, no me com que se pre ten deu<br />
ho me na ge ar o jo vem Im pe ra dor. Sua<br />
ele va ção à ca te go ria de Ci da de ocorreu<br />
na for ma da Lei nº 1.046, de 14 de<br />
agos to de 1911, com ins ta la ção a 15 de<br />
no vem bro do mes mo ano.<br />
Por vol ta do ano de 1792, si tu a da a<br />
fa zen da e iden ti fi ca do o lo cal de melhor<br />
adap ta ção ao exer cí cio re li gi o so,<br />
D. Luí za man da edi fi car a ca pe la, antes<br />
re fe ren ci a da, no sí tio de no mi na do<br />
Pas sa gem, des ti na do co mo pa tri mônio<br />
ecle sial, meia lé gua de ter ras em<br />
qua dro. Edi fi ca do o ni cho, em cu jas<br />
obras tra ba lham mes tres-obrei ros,<br />
vin dos da Ba hia, as su me o tro no sagra<br />
do a pe re gri na ima gem do Se nhor<br />
do Bon fim, que aí se per pe tu a ria como<br />
pa dro ei ro do re du to.<br />
37<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 37<br />
12/19/2008 10:18:59 AM
Nas trilhas do Rally / Mossoró-Natal - RN<br />
9ª e 10ª etapa<br />
Crateús/<br />
Mossoró/<br />
Natal (RN)<br />
Total do dia, 520km<br />
Neste momento, o<br />
ritmo do rali passa a<br />
“desacelerar”. O piso<br />
é escorregadio e de<br />
piçarras, sendo que<br />
haverá zonas de radar<br />
em função dos vilarejos.<br />
Litoral<br />
Texto: Ritamaria<br />
especial para Veículos & Turismo<br />
Conhecida carinhosamente como a terra<br />
do sol, do sal e do petróleo. Não possui<br />
orla, mas tem fácil acesso às praias<br />
exuberante<br />
38<br />
Quem vi si ta o Rio Gran de<br />
do Nor te não tem jei to.<br />
Sai de lá abo fe la do. É<br />
es se o ter mo que a popu<br />
la ção lo cal usa pa ra<br />
fa lar de gen te apai xo na da, ti po qua tro<br />
pneus ar ri a dos e o es te pe. Não se trata<br />
de pre sun ção. Tem ra zão es sa gen te,<br />
cu jo ma pa re pre sen ta um ele fan te: a<br />
ci da de de Mos so ró se ria o olho; a re gião<br />
ser ra na a trom ba; o li to ral o dor so;<br />
e Se ri dó, as pa tas. Em Mos so ró, por<br />
exem plo, exis tem águas ter mais que<br />
che gam a 54º de tem pe ra tu ra – a da<br />
Pou sa da do Rio Quen te tem 37º graus<br />
ape nas – no Ther mas Ho tel, que come<br />
ça a con quis tar os bra si lei ros pe la<br />
qua li da de dos ser vi ços.<br />
São cu ri o si da des co mo es sa que podem<br />
ser ex plo ra das pe los tu ris tas, junto<br />
com o pas seio de quem com pra um<br />
pa co te de vi a gem tra di cio nal: city tour,<br />
du nas, Pon ta Ne gra, Praia dos Ar tis tas,<br />
cen tro de ar te sa na to, fei ras tí pi cas. Pi pa,<br />
Ca cim bi nhas, Ge ni pa bu, Pu naú, Ma raca<br />
jaú, Ba ía For mo sa, são al gu mas prai as<br />
sem pre na mo da. E, ló gi co, o mai or caju<br />
ei ro do mun do, re gis tra do no Gui ness<br />
Bo ok (o se gun do tam bém é po ti guar e<br />
fi ca no ca mi nho da Praia de Ti bau). Lá<br />
exis te mui to mais o que ver, his tó ria e estó<br />
ri as, que só não são me lho res por causa<br />
do pes so al que tra ba lha com tu ris mo,<br />
mui to vol ta do pa ra fa tu rar, dei xan do de<br />
la do a sa tis fa ção do tu ris ta. Con tor na do<br />
o pro ble ma, tu do o mais é ge ni al.<br />
O po int de Na tal é a Praia dos Ar tistas,<br />
no fi nal da cos tei ra. É lá que tu do<br />
acon te ce à noi te. Até o ca mi nho da orla<br />
nes se pon to tem seu en re do: na ida<br />
é co nhe ci do co mo quem me quer; na<br />
vol ta co mo quem me quis; e o meio<br />
por não con se gui na da. Nem pre ci sa<br />
di zer que ali é lu gar de ra pa ri ga, pa ra<br />
usar a ter mi no lo gia po ti guar. Cha ma-se<br />
Praia dos Ar tis tas por que, em 19<strong>65</strong>, foi<br />
cons tru í do lá o pri mei ro ho tel da or la,<br />
o Ho tel Reis Ma gos, on de se hos pe davam<br />
os ar tis tas que iam ao RN. Ho je<br />
es tá amo fam ba do, que quer di zer cheio<br />
de mo fo e fo ra de mo da.<br />
Além dis so, na bei ra mar foi fin cado<br />
o chi co te da in co e rên cia po lí ti ca que<br />
tan to açoi tou o Bra sil du ran te os anos<br />
do re gi me de for ça, quan do era co mum<br />
a prá ti ca ina de qua da do po der. A Ca sa<br />
Ma pa é um bom exem plo. Foi cons truí<br />
da por um par ti cu lar nu ma área mi li tar<br />
e, só quan do es ta va qua se pron ta, a obra<br />
foi em bar ga da. Aca bou aban do na da.<br />
DI ca de Bu gueI ro<br />
Um dos me lho res pas sei os que se<br />
faz em Na tal é o de bu gre pe las du nas<br />
mó veis, com e sem emo ção. A se gun da<br />
mo da li da de é mais in te res san te; adrena<br />
li na pu ra, po rém, ge ni al. Só que is so<br />
não faz par te dos pa co tes de vi a gem.<br />
eles in clu em ape nas o pas seio das du nas<br />
fi xas. É qua se uma en ga na ção, por que<br />
Mossoró - Cidade é importante para o desenvolvimento da região<br />
o pas seio que in te res sa se rá con tra ta do<br />
à par te, nas agên cias de tu ris mo lo ca is.<br />
O pre ço fi xo in clui a ta xa pa ra tra vessia<br />
de bal sa e po de le var até 4 pes so as,<br />
que di vi dem os cus tos. Fo ra o al mo ço,<br />
cla ro. Os guias de tu ris mo in sis tem demais<br />
pa ra ven der os pas sei os lo go após<br />
o de sem bar que das pes so as. Re sis ta ao<br />
im pul so: não é uma boa pe di da. De pois<br />
se rá mais fá cil ne go ci ar pre ço.<br />
Os Bu guei ros de Pi ran gi do Nor te<br />
têm até as so cia ção, que con gre ga esses<br />
fe ras na con du ção do car ro pe las<br />
du nas. Pa ra não ser ex plo ra do, bas ta a<br />
pes soa con tra tar o pas seio di re to, dispen<br />
san do a in ter me di a ção da agên cia.<br />
Eles bus cam e de vol vem as pes so as em<br />
qual quer pon to de Na tal.<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 38<br />
12/19/2008 10:19:02 AM
Chevrolet Flexpedition Portos Abertos<br />
Texto: Nereu Leme<br />
Fotos: Divulgação GM<br />
Fim da aventura<br />
Sétima etapa incluiu uma visita de navio ao Rio Amazonas, em plena floresta tropical<br />
Depois de seis meses visitando<br />
os principais portos<br />
marítimos, a Chevrolet<br />
Flexpedition Portos<br />
Abertos terminou a saga<br />
com uma viagem de navio pelo maior<br />
rio do planeta, o Amazonas, em plena<br />
floresta tropical.<br />
Nessa etapa – a sétima e última da<br />
aventura que começou no dia 26 de<br />
maio de 2008, pelos portos do Sul do<br />
país – os jornalistas-expedicionários<br />
visitaram os portos fluviais de Vila do<br />
Conde, Belém, Santarém (todos no<br />
Pará), Manaus (AM) e Porto de Santana<br />
(AP).<br />
Na última aventura da expedição<br />
os participantes navegaram a bordo<br />
do Navio Rondônia, um navio catamarã,<br />
com dois cascos, desde Belém<br />
até Manaus. Foram cinco dias e cinco<br />
noites, de 19 a 24 de novembro de<br />
2008, singrando os rios Guajará, Pará,<br />
Amazonas e Negro. Dessa etapa também<br />
participou José Carlos Pinheiro<br />
Neto, vice-presidente da General Motors<br />
do Brasil.<br />
No primeiro dia de viagem, o catamarã<br />
passou pela Ilha de Marajó e<br />
adentrou a floresta Amazônica, isolada<br />
e quase sempre impenetrável.<br />
Diz-se que a Amazônia é uma enorme<br />
“bacia” verde banhada por um rio majestoso<br />
e silencioso.<br />
A primeira parada, à meia-noite, foi<br />
na Hidroviária Municipal de Gurupá,<br />
uma cidadezinha com 25 mil habitantes.<br />
Ali, o telefone celular só deverá chegar<br />
em dezembro deste ano de 2008.<br />
Ao nascer do sol, do dia 21, o barco<br />
passou por Almeirim e, no início da<br />
tarde, atracou em Prainha, outra pequena<br />
cidade com 30 mil habitantes.<br />
Nesse trecho, um dos mais desoladores<br />
do caminho sinuoso do rio,<br />
o desmatamento da floresta é visível.<br />
As árvores dão lugar às pastagens das<br />
inúmeras fazendas de gado.<br />
A floresta é rala. Nem a noite, depois<br />
de parar na cidade de Monte Alegre<br />
(com 70 mil habitantes), é densa.<br />
O tempo estava nublado, sem estrelas<br />
no céu. Parecia que ia chover. Com o<br />
calor, 35 a 36 graus centígrados, os<br />
passageiros sobem ao teto do navio,<br />
chamado de área de lazer, para se refrescar<br />
com o vento, esperar a noite<br />
chegar e o tempo passar. Mas, no cenário<br />
do rio, calmo e suave, o tempo<br />
parece parado. Não chove, e as estrelas<br />
surgem espoucando no céu.<br />
O rio Amazonas vai para um lado,<br />
o navio para o outro. Nas margens, a<br />
floresta – ou o que restou dela – parece<br />
apenas observar, sem pressa, sem se<br />
importar com o movimento das águas<br />
ou com a luta do Rondônia para vencer<br />
a correnteza, serena, lenta e implacável.<br />
Ininterrupta, corajosa e atrevida.<br />
Domingo é dia de festa. No Rondônia,<br />
quarto dia de viagem no barco,<br />
a ocasião foi cheia de ação. Logo<br />
cedo, o catamarã parou em Juruti, uma<br />
cidadezinha ribeirinha ao rio Amazonas,<br />
com cerca de 70 mil habitantes,<br />
dos quais cerca de 10 mil trabalham<br />
para a multinacional Alcoa, produtora<br />
de alumínio.<br />
Foi uma parada demorada, durante<br />
a qual o pessoal do navio aproveitou<br />
para desembarcar e fazer compras de<br />
itens não essenciais, mas que não se<br />
encontram a bordo, como refrigerante<br />
dietético, leite longa vida, água com<br />
gás e farinha de trigo para fazer bolo.<br />
Mais tarde, o barco passou pela<br />
serra do Andrada, que serve de divisa<br />
entre os estados do Pará e Amazonas.<br />
À noite, o Rondônia chegou a Parintins,<br />
terra dos bois Garantido e Caprichoso.<br />
A cidade tem cerca de 100<br />
mil habitantes, mas durante a festa, no<br />
Bumbódromo, recebe mais de 200 mil<br />
turistas locais e estrangeiros. A maio-<br />
ria viaja pelo rio. Nessa época, junho,<br />
o cais de Parintins fica repleto de barcos,<br />
navios e pequenas embarcações.<br />
Os expedicionários aproveitaram<br />
a parada em terra firme para tomar tacacá<br />
e jantar num dos restaurantes do<br />
porto. Essa quarta noite passada a bordo<br />
do Rondônia foi diferente. Mas, os<br />
passageiros que ficaram a bordo e tiveram<br />
que esperar quase seis horas para<br />
o navio zarpar continuaram curtindo<br />
a mesmo monotonia. O mesmo rio, a<br />
mesma música, a mesma floresta.<br />
Chegando a Manaus<br />
O último dia no navio Rondônia foi<br />
o mais monótono e acabrunhado. Todos<br />
nutriam grande expectativa em chegar<br />
ao destino planejado e, ao mesmo tempo,<br />
já começavam a sentir saudade da<br />
aventura que estava terminando.<br />
O barco passou pela última cidade<br />
do trajeto após o almoço, Itacoatiara,<br />
uma das mais pobres da região. Não<br />
havia carga para embarcar ou desembarcar.<br />
Apenas alguns passageiros<br />
desceram e como a parada foi de apenas<br />
meia hora, não houve tempo para<br />
os expedicionários descerem à terra e<br />
explorar o local. Logo, o catamarã retomou<br />
sua caminhada contra a correnteza<br />
do Amazonas e seguiu viagem.<br />
A sétima etapa da Chevrolet Flexpedition<br />
foi realizada pelos expedicionários<br />
Antônio Carlos da Silva,<br />
Francisco Lelis, Gabriel Expedito Marazzi,<br />
José Carlos Pinheiro Neto, Paulo<br />
Sérgio Pinto, Renato Luti, Ricardo<br />
Caruso, Roberto Macedo, Luiz Cezar<br />
Thomaz Fanfa, Nereu Leme, Pedro<br />
Danthas de Azevedo e Valdir Geraldo<br />
Rigamonti (Havita).<br />
39<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 39<br />
12/19/2008 10:19:07 AM
Tu r i s m o<br />
S.A.<br />
Jo s é To r r e s<br />
jtorres.turismo@gmail.com<br />
Uma agenda<br />
para o turismo<br />
Goiás é um dos destinos turísticos<br />
mais apreciados do Brasil e<br />
o turismo contribui fortemente para o<br />
crescimento e a criação de empregos<br />
no Estado. A competitividade do setor<br />
está estreitamente ligada à sua sustentabilidade,<br />
pois a qualidade dos destinos<br />
turísticos depende fortemente do ambiente<br />
natural e da comunidade local.<br />
Pirenópolis, Caldas Novas, Aruanã,<br />
Cidade de Goiás, Britânia e Goiânia são<br />
os destinos mais procurados pelos turistas.<br />
Por isso, a Associação Brasielira de<br />
Jornalistas de Turismo (Abrajet/GO),<br />
Goiás Turismo e Editora Moreira Júnior<br />
acabam de lançar a segunda edição<br />
de Uma Agenda para o Turismo 2009.<br />
Goiânia sediará congresso<br />
Goiânia Convention & Visitors<br />
O Bureau e o Centro de Convenções<br />
de Goiânia promoveram um almoço<br />
de confraternização realizado<br />
no Castro‘s Park Hotel para o pastor<br />
Jeffrey Weston, de Nashville, USA,<br />
diretor executivo da Convenção<br />
Mundial das Igrejas de Cristo. Jeffrey<br />
veio a Goiânia com o intuito de<br />
promover uma visita técnica à cidade,<br />
para chancelar a vinda do maior<br />
evento internacional já captado para<br />
nossa cidade: a Convenção Mundial<br />
das Igrejas de Cristo, que será<br />
realizada em 2012, no Centro de<br />
Convenções de Goiânia. O evento,<br />
foi disputado, além de Goiânia, pela<br />
África do Sul e Coréia do Sul. O almoço<br />
foi bastante prestigiado e teve<br />
a presença de Flávia Malkine, coordenadora<br />
de turismo de eventos da<br />
Embratur, entidade que deu respaldo<br />
à captação da Convenção Mundial.<br />
Estiveram presentes também representantes<br />
de entidades como Abrajet,<br />
ABEOC, ABAV, Federação de<br />
Convention & Visitors Bureau do<br />
Estado de Goiás, representantes da<br />
Prefeitura de Goiânia e do senador<br />
Marconi Perillo, além de pastores<br />
das Igrejas de Cristo no Brasil, e diretoria<br />
executiva do GC&VB.<br />
Réveillon no<br />
Boiadeiro<br />
Para quem não quer perder tempo nem<br />
ter muito trabalho preparando a ceias<br />
de Réveillon, os restaurantes de Goiânia<br />
oferecem opções bem variadas neste<br />
ano, com pratos que vão desde os tradicionais<br />
peru e pernil a saladas e peixes.O<br />
restarante Boiadeiro, por exemplo, oferece<br />
neste fim de ano a combinação de<br />
pratos tradicionais, como bacalhau dos<br />
deuses com risoto de lentilha ao vinho<br />
do Porto e filé mediterrâneo com batatas<br />
picantes. No bufê, o restaurante<br />
oferece flores comestíveis, marinados<br />
em conservas, patês variados e sardela<br />
de pimentões. Não será cobrado rolha<br />
e oferece mesas com ornamentação e<br />
champagne para a comemoração à zero<br />
hora. Haverá espetáculo com queima de<br />
fogos e o restaurante oferece vigilância<br />
para total proteção, com pessoal treinado<br />
monitorando através de câmaras de<br />
vídeo no ambiente. O preço será de R$<br />
150,00 por pessoa.<br />
Corais natalinos<br />
Criado há 20 anos pelo Coral<br />
Solo com o objetivo de preservar<br />
a tradição de se fazer presépios,<br />
o projeto Goiás Cidade Presépio, da<br />
cidade de Goiás, traz ampla programação<br />
para comemorar os festejos<br />
natalinos deste ano. Abertos oficialmente<br />
no dia 5 dezembro, no Museu<br />
das Bandeiras, os eventos terão<br />
continuidade até o dia 31. O sobrado<br />
integra o conjunto arquitetônico<br />
histórico da cidade.<br />
40<br />
Cateretê ganha<br />
prêmio estadual<br />
O<br />
restaurante Cateretê será o representante<br />
de Goiás no Prêmio<br />
Nacional, o MPE Brasil. A empresa<br />
goiana garantiu esse direito ao vencer<br />
O prêmio de competitividade<br />
para Micro e Pequenas Empresas<br />
Goiás/2008 - categoria de turismo. O<br />
prêmio avalia os processos de gestão<br />
das empresas inscritas e premia as<br />
melhores. Neste ano concorreram<br />
ao prêmio mais de 150 empresas de<br />
diversas áreas de atuação de Goiás.<br />
Sebrae, Acieg, Movimento Goiás<br />
Competitivo, CDL e Jaime Câmara<br />
são algumas das empresas que<br />
apóiam o prêmio.<br />
Eberth Franco, Maria Beatriz Tokarski e Newton Pereira, diretores do Cateretê<br />
ABIH defende<br />
visto simplificado<br />
presidente da Associação Brasileira<br />
da Indústria de Hotéis (ABIH),<br />
O<br />
Álvaro Bezerra de Mello, defendeu a<br />
simplificação de vistos para turistas<br />
vindos países desenvolvidos, como<br />
Estados Unidos e Canadá. Segundo<br />
ele, a medida seria necessária para ampliar<br />
a ocupação de estrangeiros nos<br />
hotéis nacionais dos atuais 20% para<br />
o nível registrado anteriormente de<br />
40%. Mello argumentou que devido à<br />
valorização do real este ano, o turista<br />
estrangeiro quase desapareceu do país,<br />
à exceção do turista de negócios e lamentou<br />
a demora do governo demora<br />
em divulgar a modificação do patamar<br />
do dólar no Brasil.<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 40<br />
12/19/2008 10:19:13 AM
Família Lima no Natal do RIO QUENTE - No Rio Quente Resorts, ao pé da serra de Caldas Novas, em Rio<br />
Quente (Goiás), além das diversas atividades que prometem agitar os dias e noites de 22, 23 e 25 de dezembro, o destaque é o<br />
show da noite de Natal, da Família Lima. Decoração, iluminação, árvores e presépio darão um clima especial para quem optar<br />
pelo Cerrado brasileiro para celebrar a chegada do Natal.<br />
Árvore de natal<br />
gigante em Pirenópolis<br />
cidade de Pirenópolis ganha atrações<br />
especiais neste Natal. O Con-<br />
A<br />
selho Municipal do Turismo (Comtur),<br />
com o apoio da GoiásTurismo e do governo<br />
estadual montou uma árvore de<br />
Natal de 50 metros no Morro do Frota.<br />
Ela pode ser vista de qualquer ponto da<br />
cidade. Além disso, a organização instala,<br />
em frente a Igreja Matriz a Árvore<br />
cantante. O projeto conta com um coral<br />
de 35 crianças que se apresentarão todos<br />
os finais de semana, até 6 de janeiro. A<br />
Comissão de Natal montou exposição de<br />
presépios na Casa de Câmara e Cadeia e<br />
criou um roteiro de visitação nas residências,<br />
para que todos possam conhecer os<br />
tradicionais presépios artesanais.<br />
Está na hora de<br />
conhecer o Brasil<br />
ministro do Turismo, Luiz<br />
O Barretto, lançou, em Gramado<br />
(RS), a campanha “Se Você é Brasileiro,<br />
está na Hora de Conhecer o<br />
Brasil” voltado para o Turismo doméstico.<br />
A estratégia é trabalhar na<br />
captação de brasileiros interessados<br />
em viajar na temporada de verão<br />
2008/2009. O lançamento da campanha<br />
teve o secretário nacional de<br />
Políticas de Turismo, Airton Pereira,<br />
e o diretor do Departamento de<br />
Marketing e Promoção Nacional,<br />
Márcio Nascimento, que fizeram<br />
uma apresentação sobre o conceito<br />
e objetivos da iniciativa.<br />
Único dono - Beto Senador,<br />
ao lado da mulher Tânia Veiga,<br />
agora é o único proprietário do<br />
África Restaurante & Choperia. Aos<br />
sábado, a casa oferece uma das melhores<br />
feijoadas de Goiás, ao som de<br />
chorinho bem brasileiro.<br />
41<br />
<strong>Edicao</strong> <strong>65</strong> Novo Projeto.indd.indd 41<br />
12/19/2008 10:19:15 AM
Artigo<br />
Regina Rocha<br />
A qualidade do turismo<br />
sobre quatro rodas<br />
Aproximam-se as férias de final<br />
de ano e aumenta nas Agências<br />
de Turismo a busca de pacotes<br />
de viagens para as pessoas que<br />
querem desfrutar os seus dias<br />
de descanso, seja para o transporte rodoviário<br />
ou aéreo. Inicia-se então um trabalho intensivo<br />
para apresentar o melhor ao turista, com a<br />
esperança da fidelização e a garantia de que<br />
nas próximas férias ele esteja novamente batendo<br />
às portas.<br />
O turismo também contribui para o<br />
crescimento de várias áreas, gera empregos,<br />
desenvolvimento cultural e artístico. Vê-se<br />
que vários nichos sociais e econômicos são<br />
beneficiados pela atividade, que é de suma<br />
importância!<br />
Os profissionais da área devem ter o conhecimento<br />
da existência de vários eixos ou<br />
atividades, os quais interligados sustentam o<br />
turismo e faz com que se desenvolva, como:<br />
o transporte rodoviário por fretamento, as<br />
hospedagens, os serviços de alimentação, os<br />
pontos turísticos a serem visitados, as áreas<br />
destinadas às compras etc.<br />
Para se ter uma idéia, só na cidade de<br />
São Paulo, segundo dados do São Paulo<br />
Convention Bureau, são recebidos, por ano,<br />
10 milhões de visitantes, entre brasileiros e<br />
estrangeiros. Seja para tratar de negócios ou<br />
a lazer e aproveitar o que a cidade tem a oferecer<br />
em cultura, gastronomia e diversão, são<br />
10 milhões de pessoas a mais em circulação<br />
gerando negócios, empregos e renda.<br />
Podemos considerar também que o ponto<br />
essencial para o turismo regional é o transporte<br />
por fretamento, pois com o serviço é possível<br />
deslocar grupos de pessoas de um local<br />
a outro e garantir a segurança e a integridade<br />
física delas, desde o embarque, os percursos e<br />
o desembarque.<br />
O sistema de transporte, acima de tudo,<br />
deve garantir o conforto do turista em todos<br />
os momentos, assim como todas as outras atividades<br />
turísticas devem manter um padrão<br />
de qualidade para proporcionar a volta do<br />
turista em uma outra ocasião. O serviço hoteleiro<br />
deve ser bem executado, a alimentação<br />
deve ter a qualidade requerida, o atendente<br />
da loja deve ser bem treinado para atender<br />
bem o turista que entra para comprar uma<br />
lembrancinha. Todos estes eixos devem estar<br />
bem alinhados para que todas as recordações<br />
do turista sejam agradáveis.<br />
Da mesma forma, a contratação do transporte<br />
fretado, que levará o seu ‘cliente-turista’<br />
para conhecer os pontos ou percorrer médias<br />
ou longas distâncias, não se apresente devidamente,<br />
as agências terão, como conseqüência,<br />
uma série de clientes descontentes.<br />
Assim sendo, é seu dever zelar pela contratação<br />
de empresas que ofereçam a melhor<br />
prestação de serviços. A agência de turismo<br />
nada mais é do que uma administradora do<br />
descanso do turista, bem como dos serviços<br />
que serão contratados.<br />
Como averiguar a qualidade das transportadoras<br />
que prestam o serviço de fretamento<br />
turístico? Busque junto às agências e órgãos<br />
reguladores as autorizações e condições para<br />
atuação e circulação dessas empresas. Verifique<br />
se há qualquer fato que desabone a empresa.<br />
Acompanhe de perto como e em quais<br />
condições o seu turista será transportado. Toda<br />
a qualidade de seu trabalho, muitas vezes, está<br />
sobre quatro rodas, que podem garantir a volta<br />
do turista à sua porta num próximo verão.<br />
* Regina Rocha, advogada, é especialista<br />
em turismo rodoviário e diretora<br />
executiva da FRESP - Federação das<br />
Empresas de Transportes de Passageiros<br />
por Fretamento do Estado de São<br />
Paulo (www.fresp.org.br). E-mail:<br />
linkfresp@linkportal.com.br<br />
anúncio gráfica (Formato)<br />
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