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Linha 4

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Informe<br />

<strong>Linha</strong> 4<br />

do metrô<br />

Edição #15 / Ano 3<br />

Ponte<br />

estaiada<br />

Pilares de 72 metros de<br />

altura foram concluídos<br />

PÁG. 5<br />

Henrique Freire<br />

Divulgação CCRB<br />

Túneis entre Barra e Leblon<br />

estão completamente abertos<br />

pág. 3<br />

TATUZÃO pág. 4<br />

Equipamento se aproxima da estação Antero de Quental<br />

FOTOGRAFIAS pág. 11<br />

Exposição itinerante da <strong>Linha</strong> 4 chega ao Jockey<br />

SÃO CONRADO pág. 9<br />

Começa a reurbanização no entorno dos canteiros<br />

ARQUEOLOGIA pág. 12<br />

Crianças conhecem peças reveladas pela obra


02 Informe <strong>Linha</strong> 4<br />

Informe <strong>Linha</strong> 4 03<br />

Barra–Ipanema em 13 minutos<br />

<strong>Linha</strong> 4 do Metrô vai<br />

transportar mais<br />

de 300 mil passageiros<br />

por dia, a partir de 2016<br />

A <strong>Linha</strong> 4 do Metrô é uma obra<br />

do Governo do Estado do Rio de<br />

Janeiro que vai ligar a Barra da<br />

Tijuca a Ipanema. A nova linha<br />

transportará mais de 300 mil pessoas por<br />

dia, retirando das ruas cerca de dois mil<br />

veículos por hora/pico.<br />

Trajeto da <strong>Linha</strong> 4<br />

Serão seis estações (Jardim Oceânico,<br />

São Conrado, Gávea, Antero de Quental,<br />

Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz)<br />

e 16 quilômetros de extensão.<br />

O projeto representa metade da malha<br />

metroviária existente no estado e é o<br />

maior legado em transporte que o Rio e<br />

seus aproximadamente 16 milhões de habitantes<br />

ganharão com os Jogos Olímpicos.<br />

Com a <strong>Linha</strong> 4, o passageiro poderá<br />

utilizar todo o sistema metroviário com<br />

uma única tarifa, deslocando-se da Barra<br />

até a Pavuna.<br />

Sobre o<br />

empreendedor<br />

A Concessionária Rio Barra é<br />

responsável pela implantação de toda<br />

a <strong>Linha</strong> 4 do Metrô do Rio e contratou<br />

dois consórcios construtores: o Rio<br />

Barra, que constrói o trecho entre o<br />

Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, e<br />

a Gávea, incluindo a estação; e o <strong>Linha</strong><br />

4 Sul, responsável pela obra entre<br />

Ipanema e Gávea.<br />

Kaptimagem<br />

Escavação de túneis em<br />

rocha está concluída<br />

16 quilômetros<br />

DE EXTENSÃO<br />

O encontro de túneis ocorrerá na “caverna”, sob a região do Alto Leblon<br />

Tempos de viagem entre as estações<br />

Barra—Nossa Senhora da Paz: 13min<br />

Nossa Senhora da Paz—Carioca: 18min<br />

Gávea—Barra: 9min<br />

Antero de Quental—Barra: 9min<br />

Jardim de Alah—Barra: 11min<br />

General Osório—Barra: 15min<br />

Antero de Quental—Carioca: 24min<br />

Barra—Uruguai: 50min<br />

EXPEDIENTE<br />

Esta publicação é de responsabilidade da Concessionária Rio Barra.<br />

Redação e edição: FSB Comunicações Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Medeiros<br />

TIRAGEM: 20.000 exemplares<br />

CONSÓRCIO CONSTRUTOR RIO BARRA<br />

Endereço: avenida Armando Lombardi, 30 - Barra da Tijuca<br />

Cep: 22640-000 | Rio de Janeiro - RJ<br />

Responsável pela obra entre Barra da Tijuca e Gávea<br />

Gávea—Leblon: 3min<br />

Barra—Pavuna: 1h20min, com transbordo<br />

Jardim Oceânico—Carioca: 34min<br />

São Conrado—Carioca: 27 min<br />

CONSÓRCIO LINHA 4 SUL<br />

Endereço: avenida Epitácio Pessoa, s/n - Jardim de Alah<br />

Cep: 22410-090| Rio de Janeiro - RJ<br />

Responsável pela obra entre Ipanema e Gávea<br />

A <strong>Linha</strong> 4 do Metrô finalizou toda<br />

a escavação dos túneis, no trecho<br />

em rocha, entre a Barra da Tijuca<br />

e a região do Alto Leblon. É ali, na<br />

“caverna”, que haverá o encontro deste<br />

túnel com a via que está sendo construída<br />

pelo Tunnel Boring Machine, o ‘Tatuzão’,<br />

na Zona Sul.<br />

Dos 16 quilômetros de extensão da<br />

nova linha, mais de 12 quilômetros de<br />

túneis estão abertos. No caminho do ‘Tatuzão’,<br />

falta escavar cerca de um quilômetro<br />

até a “caverna”. Esse ponto do túnel<br />

tem 12 metros de altura e 220 metros<br />

de extensão. Construída a 35 metros de<br />

profundidade, a área está pronta para receber<br />

o equipamento alemão, que segue<br />

em direção à estação Antero de Quental.<br />

Durante a escavação do trecho em<br />

rocha, foram usadas 3.865 toneladas de<br />

explosivos, o que daria para fazer 161<br />

festas de réveillon em Copacabana. Foram<br />

utilizados 256 mil metros cúbicos de<br />

concreto em todo o túnel, o equivalente à<br />

quantidade que seria utilizada, em 1950,<br />

para construir 3, 2 estádios do Maracanã.<br />

Para minimizar o impacto no entorno,<br />

a <strong>Linha</strong> 4 do Metrô adotou um mecanismo<br />

capaz de reduzir os ruídos e vibrações<br />

durante as escavações em rocha.<br />

Usado pela primeira vez na América Latina<br />

em construção de túneis de metrô, o<br />

Hand Time Det (HTD) é um acessório<br />

para o método New Austrian Tunneling<br />

Method (NATM), de detonações controladas.<br />

Ele substitui o tradicional cordel<br />

detonante, o que diminui os efeitos<br />

de deslocamento do ar, causando menor<br />

sensação de vibração e ruídos.<br />

Em 23 de setembro, o governador do<br />

Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o<br />

secretário estadual de Transportes, Carlos<br />

Roberto Osorio, fizeram uma visita<br />

técnica à “caverna”, para acompanhar o<br />

andamento da obra.


04 Informe <strong>Linha</strong> 4<br />

Informe <strong>Linha</strong> 4 05<br />

Próxima parada:<br />

estação Antero de Quental<br />

Construção da ponte estaiada, na<br />

Barra da Tijuca, entra na reta final<br />

Sob a avenida Ataulfo de Paiva, o<br />

Tunnel Boring Machine (TBM),<br />

conhecido como ‘Tatuzão’, está<br />

escavando em direção à estação<br />

Antero de Quental, no Leblon, onde está<br />

previsto para chegar no início do mês de<br />

novembro.<br />

Desde que iniciou a escavação da<br />

nova linha, o equipamento construiu<br />

2,2 quilômetros de túnel, passando pelas<br />

estações Nossa Senhora da Paz e Jardim<br />

de Alah. Após etapa de manutenção programada<br />

e preventiva na estação Jardim<br />

de Alah, a tuneladora voltou a operar no<br />

mês de setembro.<br />

Para que a máquina retomasse a escavação<br />

sob o leito da Ataulfo de Paiva,<br />

em direção à estação Antero de Quental,<br />

a <strong>Linha</strong> 4 utilizou uma metodologia inédita<br />

na engenharia brasileira: um anel<br />

metálico com sistema de vedação interno<br />

foi acoplado à parede da estação, para<br />

equilibrar a pressão exercida pelo terreno<br />

e evitar que água e areia entrassem na<br />

estação quando o equipamento iniciasse<br />

a escavação.<br />

O anel de vedação tem 37 toneladas e<br />

12,3 metros de diâmetro. Produzido na<br />

Alemanha sob medida para a operação,<br />

a estrutura foi montada em oito dias e<br />

instalada no local, enquanto a tuneladora<br />

era arrastada pela estação e passava<br />

por manutenção.<br />

Para romper a parede da estação Jardim<br />

de Alah, a tuneladora alemã se encaixou<br />

na estrutura metálica, reiniciando<br />

o processo de escavação.<br />

Manutenção: saiba como é<br />

No caminho do ‘Tatuzão’ há paradas programadas para<br />

manutenção preventiva. Previstas em projeto e contabilizadas<br />

no cronograma de operação do equipamento alemão, essas<br />

paradas ocorrem durante a passagem da máquina pelas<br />

estações. Nessas ocasiões, como as estações já estão escavadas,<br />

o ‘Tatuzão’ passa arrastado e se autoempurra.<br />

Tatuzão está previsto para chegar à estação Antero de Quental no início de novembro<br />

Anel de vedação foi construído para equilibrar a pressão do terreno<br />

Cerca de cem pessoas trabalham por turno na máquina,<br />

inclusive estrangeiros. Com acesso total ao equipamento, os<br />

técnicos conseguem executar, entre outros serviços, a limpeza<br />

de peças, lubrificação, reparo com solda, verificação do desgaste<br />

das ferramentas de escavação e troca de componentes, além<br />

das atividades diárias, como a verificações dos níveis de óleo.<br />

Kaptimagem<br />

Kaptimagem<br />

Divulgação CCRB<br />

Faltam apenas 60 metros para finalizar a construção da ponte<br />

A ponte estaiada da <strong>Linha</strong> 4 do Metrô<br />

está na última fase de obra bruta:<br />

o trecho suspenso e elevado, sobre<br />

o canal da Barra da Tijuca, está<br />

sendo finalizado e faltam apenas 60 metros<br />

para sua conclusão. Os dois pilares,<br />

estruturas de concreto que fixam os estais<br />

(conjuntos de cabos de aço), alcançaram a<br />

altura final: 72 metros, o equivalente a um<br />

edifício de 26 andares. Ao todo, serão 26<br />

conjuntos de cabos de aço, instalados em<br />

pares, e treze já foram fixados.<br />

Esta é a primeira ponte estaiada para<br />

metrô no Rio e a previsão é de que a estrutura<br />

esteja pronta em dezembro. Ela ligará<br />

os túneis construídos no Morro do Focinho<br />

do Cavalo à estação Jardim Oceânico.<br />

Com a conclusão das obras civis, inicia-se<br />

a fase de acabamentos, instalação de<br />

cabos elétricos, posicionamento de trilhos<br />

e concretagem da via permanente, por<br />

onde os trens vão passar. As rampas de<br />

acesso, que já estão finalizadas e conectadas<br />

à estação Jardim Oceânico, começam<br />

a ganhar trilhos em novembro.<br />

Neste projeto, foram utilizados mais de<br />

12 mil metros cúbicos de concreto, o equivalente<br />

a quase cinco piscinas olímpicas.<br />

A ponte terá iluminação cenográfica<br />

feita pelo artista das luzes Peter Gasper,<br />

que morreu em 2014 e também assinou<br />

a iluminação do Cristo Redentor, quando<br />

o monumento completou 80 anos. Para<br />

cada conjunto de cabos de aço haverá projetores<br />

com lâmpadas de tecnologia LED,<br />

mais econômica e com maior durabilidade.<br />

A iluminação dos pilares terá variações<br />

de branco, em tons frios e quentes.<br />

Estação Jardim Oceânico<br />

Nesta estação, em fase de acabamentos,<br />

os trilhos estão sendo instalados ao longo<br />

da área de plataformas. Deste piso ao mezanino,<br />

onde haverá circulação de passageiros<br />

para compra de bilhetes e acesso às<br />

roletas, as escadas fixas estão construídas e<br />

as escadas rolantes, instaladas.<br />

Já é possível perceber a iluminação<br />

natural, privilegiada pela arquitetura da<br />

estação, que tem um arco de 68 metros<br />

de comprimento e 10,7 metros de altura<br />

com pontos de captação de luz, sobre o<br />

Acompanhe as fotos<br />

www.flickr.com/photos/metrolinha4<br />

mezanino. O acesso de passageiros da rua<br />

Fernando de Matos, esquina com a avenida<br />

Armando Lombardi (sentido Zona<br />

Sul), recebe os últimos acabamentos. Já<br />

o acesso da Armando Lombardi (sentido<br />

Recreio) está em construção.<br />

Solução arquitetônica da estação Jardim<br />

Oceânico valoriza iluminação natural<br />

Shana Reis


06 Informe <strong>Linha</strong> 4<br />

Informe <strong>Linha</strong> 4 07<br />

FVD Studio<br />

Como estão as obras<br />

Nossa Senhora da Paz<br />

Jardim de Alah<br />

Antero de Quental<br />

São Conrado<br />

FVD Studios<br />

Kaptimagem<br />

FVD Studio<br />

FVD Studio<br />

O mezanino, área de acesso às<br />

plataformas, está em fase de<br />

acabamentos e recebeu escadas rolantes.<br />

Os colaboradores constroem as salas<br />

técnicas da estação, que terão dois<br />

andares e outro para passagem de cabos.<br />

Poço de ventilação: salas técnicas<br />

começam a ser construídas<br />

Os acessos de passageiros na avenida<br />

Bartolomeu Mitre e na rua General<br />

Urquiza estão montados.<br />

Passagens subterrâneas<br />

Estação tem guarda-corpo, escadas<br />

rolantes, elevadores e até a faixa<br />

amarela fixada no piso das plataformas.<br />

Leopoldina<br />

Uma nova etapa se inicia no canteiro<br />

de obras localizado na esquina<br />

das avenidas Visconde de<br />

Albuquerque e Ataulfo de Paiva,<br />

no Leblon, onde ficarão a área de ventilação<br />

e a saída de emergência da <strong>Linha</strong> 4 na<br />

Zona Sul. Com a conclusão da escavação<br />

do poço (shaft) de 32 metros de profundidade<br />

– o equivalente a um edifício de dez<br />

andares – e a concretagem das paredes, os<br />

colaboradores agora constroem os quatro<br />

andares do prédio subterrâneo.<br />

Ali vão ficar as salas técnicas para o<br />

trabalho de operadores da concessionária<br />

do sistema metroviário, ventiladores, geradores<br />

e até uma subestação de energia. Em<br />

dois pontos haverá escadas de emergência<br />

para saída de passageiros, em eventual necessidade,<br />

quando a nova linha estiver em<br />

funcionamento.<br />

O poço tem 22 metros de diâmetro e as<br />

paredes, com 50 centímetros de espessura,<br />

foram moldadas in loco, com o uso de fôrmas<br />

deslizantes. O sistema funcionou com<br />

uma bomba hidráulica e 22 macacos, que<br />

impulsionavam a estrutura para cima, cerca<br />

de 25 centímetros por hora, em média.<br />

Durante a construção do poço, os imóveis<br />

da área de influência são monitorados<br />

permanentemente, a fim de garantir a segurança<br />

das edificações. A previsão é que<br />

em dezembro a estrutura do shaft esteja<br />

pronta.<br />

Veja o vídeo da<br />

concretagem do poço<br />

www.youtube.com/metrolinha4<br />

Poço visto de dentro: altura equivalente<br />

a um prédio de dez andares<br />

Retornos para veículos estão construídos,<br />

com passagem de pedestres e ciclovia.<br />

Pistas elevadas seguem em execução.<br />

Divulgação CCRB<br />

Os 2.754 anéis de concreto (aduelas)<br />

necessários para a construção de todo o<br />

túnel da Zona Sul já foram fabricados.<br />

FVD Studio


08 Informe <strong>Linha</strong> 4<br />

Informe <strong>Linha</strong> 4 09<br />

Mais da metade dos trilhos está<br />

instalada entre a Barra e Ipanema<br />

Começa a reurbanização do<br />

entorno da estação São Conrado<br />

FVD Studio<br />

FVD Studios<br />

Já são mais de 18 quilômetros de trilhos<br />

A <strong>Linha</strong> 4 do Metrô ultrapassou a<br />

metade de sua extensão na instalação<br />

dos trilhos. Dos 32 quilômetros<br />

de via permanente, por onde<br />

passarão os trens entre a Barra da Tijuca e<br />

Ipanema, há trilhos instalados em mais de<br />

18 quilômetros, nos dois sentidos.<br />

Os túneis escavados em rocha vindos<br />

da Barra da Tijuca estão completamente<br />

abertos. Neste trecho, a instalação dos trilhos<br />

está sendo finalizada.<br />

Esta atividade também está em andamento<br />

na Zona Sul, nos túneis construídos<br />

pelo ‘Tatuzão’. Os colaboradores<br />

executam a colocação dos dormentes e<br />

trilhos entre a expansão da estação General<br />

Osório e a estação Nossa Senhora da<br />

Paz e também a partir desta estação até o<br />

Jardim de Alah.<br />

Enquanto avançam as obras de infraestrutura,<br />

os sistemas que garantirão<br />

a energização para circulação dos trens<br />

estão sendo montados. O serviço de lançamento<br />

de cabos começa a ser feito entre<br />

São Conrado e Leblon. Na primeira etapa,<br />

os cabos de energia da <strong>Linha</strong> 4 foram conectados<br />

à subestação Botafogo pela <strong>Linha</strong><br />

1 do Metrô, no trecho entre as estações Botafogo<br />

e Cantagalo. O serviço também já<br />

Novos trens: mais conforto ao usuário<br />

Governo do Estado<br />

foi executado nos túneis entre a Barra e<br />

a estação São Conrado. A próxima etapa<br />

será feita entre esta estação e o Leblon.<br />

Doze novos trens já circulam<br />

Os 15 novos trens adquiridos pelo<br />

Governo do Estado do Rio para a <strong>Linha</strong><br />

4 do Metrô já chegaram à cidade. Doze<br />

deles passaram por todos os testes e,<br />

agora, circulam com passageiros na <strong>Linha</strong><br />

1 do sistema metroviário, até que a nova<br />

linha esteja operando, em 2016.<br />

Construídas na China, as novas<br />

composições têm painéis de LED com<br />

sistema informatizado de comunicação e<br />

câmeras de monitoramento interno, para<br />

segurança dos passageiros. Os bancos<br />

longitudinais, passagem interna entre<br />

os carros e ar-condicionado também<br />

garantem mais conforto aos usuários.<br />

Cada trem possui seis carros, com<br />

capacidade para 1.800 pessoas.<br />

Intervenções são necessárias para substituição do antigo sistema de drenagem<br />

A <strong>Linha</strong> 4 iniciou os serviços de<br />

melhorias no sistema de drenagem<br />

e reurbanização do entorno dos<br />

canteiros em São Conrado. Como<br />

contrapartida à comunidade – as antigas<br />

galerias de águas pluviais serão substituídas<br />

por novas. Para reurbanização, estão<br />

contempladas a readequação de pistas e<br />

calçadas, a recuperação de jardineiras e<br />

novo projeto de iluminação pública. As<br />

atividades devem ser concluídas no primeiro<br />

trimestre de 2016.<br />

A primeira e principal fase das intervenções<br />

se dará na Estrada da Gávea, altura<br />

do supermercado Extra, onde a pista<br />

da direita (sentido do trânsito) será ocu-<br />

pada para os serviços de drenagem. Duas<br />

faixas de rolamento permanecerão liberadas<br />

ao tráfego. A circulação de pedestres,<br />

as vagas de estacionamento rotativo<br />

e o acesso às garagens serão preservados.<br />

Nas fases seguintes, continuam os<br />

serviços pontuais de drenagem e reurbanização<br />

(veja mapa).<br />

As atividades serão realizadas nos períodos<br />

diurno e noturno, sempre com o<br />

compromisso de minimizar os impactos<br />

para comunidade do entorno e o trânsito<br />

local. As alterações viárias foram definidas<br />

em conjunto com a CET-Rio. A sinalização<br />

está reforçada e agentes de trânsito<br />

orientam a população.


10 Informe <strong>Linha</strong> 4<br />

Informe <strong>Linha</strong> 4 11<br />

Outubro Rosa na <strong>Linha</strong> 4<br />

Fotos artísticas das obras são<br />

exibidas em exposição itinerante<br />

FVD Stduio<br />

Em apoio à campanha mundial de prevenção ao câncer de<br />

mama, a <strong>Linha</strong> 4 do Metrô se juntou a outros símbolos da<br />

cidade e iluminou o Rio de rosa. Elementos da obra, nas<br />

zonas Sul e Oeste, ganharam iluminação especial neste<br />

período. Para incentivar o autoexame entre as mulheres<br />

e estimular a troca de informações sobre este tema tão<br />

importante, a ponte estaiada, na Barra da Tijuca, a fábrica de<br />

aduelas na Leopoldina, na região Central, e uma grua de 41<br />

metros de altura na estação Antero de Quental, no Leblon,<br />

ficaram cor de rosa. A iniciativa contou com a parceria da<br />

Secretaria de Estado de Saúde.<br />

Ponte Estaiada<br />

Barra da Tijuca<br />

Divulgação CL4S Kaptimagem<br />

Thaís Medina<br />

Siga no<br />

Instagram<br />

@linha4dometrorj<br />

Em novembro, população poderá ver a mostra no Jockey Club Brasileiro<br />

Estação Antero de Quental<br />

Leblon<br />

Hamlet é encenado no canteiro de obras<br />

Hamlet, quem diria, foi parar no<br />

canteiro de obras da <strong>Linha</strong> 4 do<br />

Metrô, na Barra. Durante a Semana<br />

Interna de Prevenção de Acidentes<br />

de Trabalho (Sipat), cerca de 200<br />

funcionários que atuam na construção<br />

da estação Jardim Oceânico puderam assistir<br />

a uma sessão especial da peça “Hamlet<br />

ou Morte – Uma Trágica Comédia”,<br />

encenada pelo grupo Os Trágicos, no dia<br />

22 de setembro, após o expediente.<br />

Fábrica de Aduelas<br />

Leopoldina<br />

O palco improvisado no canteiro não<br />

foi problema nem para os atores nem<br />

para a plateia especial, que foi às gargalhadas<br />

com a comédia.<br />

Sentado na primeira fila para assistir<br />

ao espetáculo, o pedreiro Raimundo de<br />

Oliveira curtiu bastante. “Adorei! Falo<br />

por mim e pelos meus colegas. Rimos à<br />

beça, ouvimos uma boa história. É bom<br />

para descontrair e desempenharmos melhor<br />

as nossas tarefas”, contou Raimundo.<br />

Colaboradores se divertiram com teatro<br />

Thaís Araújo<br />

A construção da maior obra de infraestrutura<br />

urbana em execução<br />

na América Latina pode ser vista<br />

por outros e interessantes ângulos.<br />

Em novembro, a exposição itinerante<br />

“Arte na Construção” chega ao Jockey<br />

Club Brasileiro, na Gávea, depois de passar<br />

pelas áreas de circulação dos edifícios<br />

Cidade do Leblon, no Leblon, e Quartier,<br />

em Ipanema.<br />

Aos curiosos, algumas informações<br />

preciosas: a mostra é gratuita e as fotos<br />

são artísticas, modificadas de acordo<br />

com o andamento e evolução da obra.<br />

“Estou encantada com os painéis da<br />

Nossa Senhora da Paz e com o do Jardim<br />

Oceânico. Sou apaixonada pelo Brasil e<br />

ele representa muito bem o meu país”,<br />

disse a manicure Sueli Viegas, 63 anos,<br />

que visitou a mostra no Leblon.<br />

“Certamente vou usar a <strong>Linha</strong> 4 do<br />

Metrô, já que trabalho próximo ao Jardim<br />

de Alah e terão duas estações aqui<br />

Venha visitar as obras!<br />

no Leblon. Também posso descer na Antero<br />

de Quental e andar um pouquinho<br />

pelo bairro”, completou.<br />

Todo último domingo do mês, a <strong>Linha</strong> 4 do Metrô abre as portas de um de<br />

seus canteiros para visitação. As visitas guiadas fazem parte do Programa de<br />

Relacionamento com a Comunidade e começam na Estação Interativa, um<br />

ambiente moderno e cheio de recursos tecnológicos que mostra o andamento<br />

das obras e como tudo vai ficar depois de pronto, com a exibição de vídeos 3D,<br />

holografia do ‘Tatuzão’, telas touch e maquete interativa.<br />

Mais de mil pessoas já fizeram a visita guiada por engenheiros, momento para<br />

esclarecer dúvidas, entender o projeto e tirar ‘selfies’ usando capacete para postar<br />

nas redes sociais com a hashtag #Voude<strong>Linha</strong>4. Se você também tem curiosidade<br />

de conhecer as obras, basta ligar para o telefone 0800-0210620 e fazer sua inscrição<br />

(ligação gratuita). As crianças também podem participar, mas precisam ter mais<br />

de 8 anos, além de estarem acompanhadas de seus responsáveis.


12<br />

Informe <strong>Linha</strong> 4<br />

Arqueologia: Crianças conhecem<br />

peças encontradas nas escavações<br />

Carolina Danner<br />

Alunos da Escola Municipal Santos Anjos, na Cruzada, durante a visita<br />

Crianças de escolas públicas do<br />

entorno das obras da <strong>Linha</strong> 4 estão<br />

descobrindo um pouco mais<br />

sobre a cultura local com o Programa<br />

de Educação Patrimonial, uma<br />

aula diferente e especial. É que os achados<br />

arqueológicos revelados durante as<br />

escavações, como peças do Império e do<br />

Rio Pré-Histórico, estão sendo apresentados<br />

aos estudantes, em encontros com<br />

a equipe de arqueólogos que acompanha<br />

as atividades da obra.<br />

A ideia é despertar a aproximação<br />

histórica e valorizar a cultura local. Em<br />

setembro, as crianças da Escola Municipal<br />

Santos Anjos, na Cruzada São<br />

Sebastião, no Leblon, ouviram explicações<br />

sobre arqueologia e puderam ver<br />

de perto algumas peças encontradas nos<br />

canteiros de obra das praças Antero de<br />

Quental e Praça Nossa Senhora da Paz<br />

e do poço de ventilação que está sendo<br />

construído na região do Alto Leblon.<br />

Aluna do 5º ano, Maria Clara dos<br />

Santos, de 10 anos, disse que a aula diferente<br />

a deixou com mais vontade de<br />

estudar assuntos relacionados à história:<br />

“Achei super legal porque, na escola,<br />

aprendemos o que está nos livros e aqui<br />

estamos vendo coisas que as pessoas<br />

usavam antigamente”.<br />

Para a professora Patrícia Schinzel,<br />

a atividade foi uma ótima oportunidade<br />

para estimular o aprendizado de uma<br />

forma interessante. “Elas puderam ver<br />

de perto muitas coisas que já falamos<br />

em sala de aula. Isso é muito importante<br />

para que possam aprender a valorizar<br />

nossa cultura e história”, destaca.<br />

No início de outubro, cerca de 70<br />

crianças da Escola Municipal Henrique<br />

Dodsworth, de Ipanema, também participaram<br />

do programa. Após a visita das<br />

crianças, as peças arqueológicas foram<br />

exibidas à população na Estação Interativa<br />

do Jardim de Alah, na Blitz da<br />

Arqueologia. Escolas que tiverem interesse<br />

podem solicitar a visita pelo e-mail<br />

ricardorazuk@consorciolinha4sul.com.<br />

br. As palestras são agendadas de acordo<br />

com a disponibilidade.<br />

PARA MAIS INFORMAÇÕES<br />

INTERNET<br />

www.metrolinha4.com.br<br />

twitter.com/metrolinha4<br />

instagram.com/linha4dometrorj<br />

telefone<br />

0800-0210620<br />

De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sábado, das 9h às 16h.<br />

CENTRAIS DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE<br />

Próximas aos canteiros de obras<br />

Entre a Barra da Tijuca e a Gávea:<br />

De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30.<br />

Em Ipanema e no Leblon:<br />

De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sábado, das 9h às 16h.<br />

Mantenha a cidade limpa. Não jogue este impresso em vias públicas.

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