Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
A <strong>Ponte</strong> <strong>Elástica</strong><br />
Para<br />
escrever<br />
A brincadeira agora é vocês imaginarem<br />
como seria o jogo – e o corpo do jogador<br />
que faz a ponte – se a palavra que descreve<br />
esse movimento fosse outra, mas com a<br />
mesma metáfora arquitetônica.<br />
Como seria o jogo se o nome fosse o Muro<br />
Elástico? E se fosse o Poste Elástico?<br />
E o Semáforo Elástico?<br />
Peça às crianças que façam desenhos ou<br />
escrevam pequenos textos explicando como<br />
deveria ser a posição e o comportamento<br />
do jogador em cada um desses casos.<br />
Este é um excelente jogo para apresentar e<br />
formalizar o estudo sobre todas aquelas palavras<br />
que designam espaços específicos ou posições<br />
no espaço, uma das áreas da geometria.<br />
Peça a seus alunos e alunas que<br />
imaginem a seguinte situação: eles<br />
estão em casa e querem brincar desse<br />
jogo tão bacana que aprenderam hoje,<br />
mas só tem duas crianças para brincar.<br />
Se as duas crianças serão aqueles que<br />
jogam as bolas, quem será a ponte?<br />
O trabalho de seus estudantes, aqui,<br />
será o de identificar e apresentar –<br />
com desenhos ou pequenos textos<br />
– móveis que sempre existem numa<br />
casa e que tenham esse formato tão<br />
típico das pontes – mesas, cadeiras, às<br />
vezes as camas também…<br />
Você pode pedir a ees que identifiquem<br />
também outras coisas que existem<br />
em casa, mas que seriam bem ruins<br />
para essa função, como geladeiras,<br />
televisões etc.<br />
Para<br />
saber<br />
mais<br />
Para<br />
contar<br />
Assim, peça a seus alunos e alunas que lembrem<br />
como jogaram e descrevam a posição que a bola<br />
fica em relação ao corpo do jogador que faz a<br />
ponte: acima do corpo, abaixo do corpo – e as<br />
posições dos erros, inclusive: ao lado do corpo etc.<br />
Conforme eles vão falando sobre essas posições,<br />
peça-lhes que localizem, precisamente, as palavras<br />
que usam para mostrar onde a bola deve estar.<br />
Separem essas palavras em uma lista e então peça<br />
a seus alunos e alunas que achem outras palavras<br />
que cumpram o mesmo papel – o de determinar<br />
um lugar – e que eles usam em seu cotidiano<br />
(atrás, à frente, embaixo, à esquerda, à direita,<br />
dentro, fora etc.). Se quiser elaborar um pouco<br />
a atividade, caso seus alunos e alunas sejam mais<br />
velhos, inclua na lista palavras como aqui, ali, aí.<br />
Nesse caso, é preciso ensinar às crianças que<br />
essas palavras não marcam um lugar específico,<br />
mas toda uma região do espaço que está em<br />
relação àquele que fala.<br />
Para<br />
criar<br />
Faça uma pesquisa com seus alunos e alunas para<br />
saber se há, em sua cidade ou mesmo na região<br />
próxima à escola, pontes ou viadutos. Eles devem<br />
descobrir onde estão estes marcos arquitetônicos<br />
e como eles se chamam.<br />
Peça-lhes, também, que fiquem atentos para o que<br />
fica embaixo das pontes (rios, córregos ou qualquer<br />
outra massa de água) e dos viadutos (trilhos de<br />
trem, outras ruas ou avenidas).<br />
Depois, peça às crianças que desenhem ou<br />
construam, recortando uma garrafa plástica vazia,<br />
uma pequena parte elevada e, depois, ao escolher o<br />
que colocarão dentro da garrafa – água ou terra –,<br />
decidam se é uma ponte ou um viaduto.<br />
Veja, se eu falo “aqui”, a região a que me refiro é<br />
aquela em que estou quando falo, mas se é você<br />
que fala a mesma palavra, trata-se de uma região<br />
completamente diferente, não é mesmo?