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Infarto agudo do miocárdio_ vamos aprender sobre_

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EPE-UNIFESP

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO:

VAMOS APRENDER SOBRE?

PROJETO INTEGRADO


Você sabe o que é o Infarto

Agudo do Miocárdio?

Eu sou o Zé Coraçãozinho e vou te

acompanhar nessa jornada de

conhecimento sobre o coração e sobre

uma doença que o acomete: o infarto. O

infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma

consequência da obstrução dos vasos que

irrigam o coração e levam oxigênio às

células desse tecido, podendo até mesmo

levar o indivíduo à óbito.

1

Mas antes de aprender como e porquê o

coração adoece, precisamos primeiro

aprender como ele funciona normalmente,

desde seu desenvolvimento no útero!

Vamos lá!


Como o coração é formado?

Na 3º semana de gestação, os vasos

sanguíneos começam a se formar

no folheto chamado de mesoderma

extraembrionário esplâncnico,

onde células precursoras chamadas

de hemangiogênicas vão se juntar

em ilhotas angiogênicas e formar

tubos como veias e artérias.

[2]

Depois, o coração se forma

em uma área chamada de cardiogênica

ou mesoderma intraembrionário

a partir de células condrogênicas

sanguíneas e endoteliais. Nessa

altura, o coração primitivo tem um formato

mais parecido com um tubo, como

mostrado na imagem 1 (tubo endocárdico

único), que une vasos

sanguíneos e outras estruturas

anexas para formar o sistema

cardiovascular primitivo.

[2]

Imagens retiradas do Livro Moore, 2018

A seguir o embrião e o coração

se dobram como mostrado

na imagem 2, começando a se assemelhar

mais ao coração como conhecemos.

Por último, ocorrem também

outros processos como mostrado nas

imagens de 3 a 6 : diferenciação epitelial

mesenquimal, formação dos coxins

mesenquimais e as septações (que

irão separar o coração em 4 cavidades);

tais câmaras serão

melhor explicadas

a seguir [2]

2


Agora que já vimos como o coração é

formado, vamos estudar sua anatomia

no indivíduo adulto?

O coração é um órgão formado

por 3 camadas : pericárdio

(membrana externa) ,

endocárdio (membrana interna)

e o miocárdio (músculo

cardíaco). Esta ultima, por estar

relacionada com o infarto, será a

[3]

que daremos mais enfoque.

Imagens retiradas de www.anatomia-papel-ecaneta.com/coracao-pericardio/pericardiofibroso-e-seroso/

Agora olhando para as as cavidades, o coração

possui 4 câmaras: 2 átrios e 2 ventrículos. Os

átrios recebem o sangue das veias, que passa

para os ventrículos e estes vão bombear o

sangue para as artérias e para o corpo todo. A

parede do ventrículo esquerdo é três vezes maior

do direito, pois ela é quem vai bombear o sangue

arterial para o restante do corpo. Também é por

isso que as artérias, principalmente a aorta,

possuem paredes mais espessas, porque

precisam resistir à pressão com que o sangue

chega à elas. O coração também possui 4 valvas:

2 atrioventriculares e 2 semilunares que

impedem a volta de sangue para as câmaras por

onde já passaram. [3]

Imagens retiradas de Anatomia do coração humano. Ilustração:

BlueRingMedia/Shutterstock.com e www.colegioweb.com.br/biologia/qual-ediferenca-de-veia-e-arteria.html

3

Imagens retiradas de

https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/siste

mas/sistema-cardiovascular/vasossanguineos/sistema-arterial/

Além de oferecer irrigação para

todo o corpo, os tecidos do próprio

coração também precisam de

nutrição devido a sua grande

espessura e demanda energética.

Quem supre essa demanda de

sangue para esses tecidos cardíacos

é a circulação coronária: A aorta

origina duas artérias coronárias

(direita e esquerda) que se ramificam

[4]

pela superfície do coração.


4

Você sabia que existem

5 tipos de infarto?

De acordo com a Sociedade

Brasileira de Cardiologia (SBC),

existem 5 tipos de infarto,

classificados de acordo com sua

[5]

etiologia, isto é, sua origem.

TIPO 1

Ocorre a ruptura de uma placa de

gordura (ateroma) , resultando na

obstrução parcial ou total da luz de

uma artéria coronária, gerando a

morte das células cardíacas

(cardiomiócitos) pela falta de

oxigênio. É o mais comum dos

infartos.

TIPO 3

Corresponde ao infarto que leva à

morte súbita, o chamado "infarto

fulminante". Nele, a morte ocorre

antes mesmo que qualquer tipo de

tratamento possa ser aplicado.

TIPO 5

É o infarto que ocorre após uma

cirurgia de revascularização

miocárdica, como por exemplo a

ponte de safena. Assim, ocorre

uma obstrução da ponte feita

entre a Aorta e a coronária.

TIPO 2

Ocorre um desequilíbrio entre a

quantidade de oxigênio que está sendo

ofertada e a quantidade necessária

para o metabolismo das células

cardíacas. Pode ser fruto, por exemplo,

de uma anemia profunda. Nesses casos,

geralmente os vasos sanguíneos estão

preservados.

TIPO 4

É o infarto gerado por complicações da

angioplastia coronariana, uma cirurgia

utilizada para desobstruir artérias

obstruídas por trombos. Assim, ao destruir o

trombo, seus fragmentos podem obstruir

ramos menores das artéria coronárias. Ou

ainda, pode ocorrer a trombose do stent, um

material metálico instalado na artéria para

permitir o fluxo sanguíneo.


5

Mas afinal, como

ocorre o infarto?

Como dito anteriormente, o infarto mais comum é o

do tipo 1, resultante da obstrução de ramos de

alguma artéria coronária. Assim, a fisiopatologia (o

modo como a doença se desenvolve) segue alguns

passos:

A HIPERLIPIDEMIA

Lâmina histológica do tecido adiposo

ABRAHAMSOHN, Paulo. Histologia. 2016.

A hiperlipidemia consiste em uma

concentração acentuada de

lipídeos no sangue. Os lipídeos, por

sua vez, são popularmente conhecidos

como "gordura", possuem uma série

de subtipos, como o colesterol e os

triglicerídeos. O tecido adiposo

branco é responsável por armazenar

[6]

essas moléculas.

De relevância para o infarto podemos

diferenciar o VLDL, LDL e HDL. Lipídeos

como o colesterol e os triglicerídeos são

moléculas pouco solúveis e por isso são

transportadas pela corrente sanguínea

através de cápsulas formadas por proteínas

solúveis (apoproteínas) e fosfolipídeos

(lipídeos que possuem afinidade tanto com

[6]

o sangue quanto com outros lipídeos).

Ilustração de uma lipoproteína carregadora

de lipídeos.

GROSSMAN, Sheila. Porth Fisiopatologia. 2015


É por isso que o LDL é

conhecido como

"colesterol ruim" e o

HDL é conhecido como

"colesterol bom"

O VLDL (do inglês very low density lipoprotein -

lipoproteína de muito baixa densidade) contém

grande quantidade de triglicerídeos e uma

menor quantidade de colesterol; sua função é

direcionar os triglicerídeos para o tecido adiposo,

onde são armazenados. Já o LDL (do inglês low

density lipoprotein - lipoproteína de baixa densidade)

é resultado da subtração dos triglicerídeos do VLDL

pelo tecido adiposo, restando uma alta

concentração de colesterol. Esse colesterol é

transportado para os tecidos e periféricos e

também retorna ao fígado. Por fim, o HDL (do

inglês high density lipoprotein - lipoproteína de alta

densidade) é responsável por captar o colesterol

e direcioná-lo ao fígado para sua metabolização, a

fim de reutilizá-lo para a produção de sais biliares e

[6]

hormônios, por exemplo.

FORMAÇÃO DA PLACA

DE ATEROMA

A formação da aterosclerose é um processo

multifatorial, resultante da interação de diversos

fatores de risco, tais como a hiperlipidemia, o

[6]

diabetes mellitus, hipertensão e o tabagismo.

Ilustração da estrutura de uma artéria e suas

três camadas: adventícia, média e íntima.

Assim, todos os fatores supracitados

integrados podem propiciar e induzir

uma resposta inflamatória no

endotélio das artérias coronárias, por

exemplo. Dessa maneira, pode haver a

adesão de monócitos (células de

defesa) e de LDL circulantes ao

endotélio vascular, sendo alojados na

[6]

camada subendotelial das artérias.

6


7

Na camada subendotelial, o monócito passa por um processo de

diferenciação, tornando-se um macrófago, com poder fagocitário muito

maior. Dessa maneira, os macrófagos fagocitam e oxidam o LDL,

formando as chamadas células espumosas. Este é o estágio inicial da

[6]

aterosclerose, no qual são formadas as estrias gordurosas.

Essa reação inflamatória gera uma série de

substâncias secretadas pelas células de defesa,

induzindo a proliferação de miócitos de

musculatura lisa e de fibroblastos (através do

fator de crescimento de fibroblastos liberado

pelos macrófagos). Assim, o aumento da

musculatura lisa e das fibras colágenas e elásticas

no subendotélio, forma-se uma cápsula fibrosa,

[6]

isto é, a placa de ateroma.

Ilustração do estágio final da placa de

ateroma em uma artéria GROSSMAN, Sheila.

Porth Fisiopatologia. 2015

ISQUEMIA

A formação da placa de ateroma em ramos das artérias

coronárias configura a Doença Arterial Coronariana

(DAC). Assim, a expansão do ateroma reduz o tamanho da

luz do vaso, gerando a diminuição do fluxo de sangue

arterial para o miocárdio. Com o suprimento de sangue

arterial reduzido, a oxigenação dos cardiomiócitos

também torna-se deficiente. Esse fenômeno de

insuficiência chama-se isquemia. [6]

A isquemia manifesta-se clinicamente através da

dor no peito, também chamada de angina ou dor

precordial. Quando essa dor se faz presente apenas

em momentos específicos e passageiros que exigem

maior trabalho de bombeamento sanguíneo - tal

[7]

como na atividade física - ela é do tipo angina estável.


Corte histológico da aterosclerose em uma

artéria coronária.

Departamento de Anatomia Patológica da FCM-

UNICAMP

Contudo, quando essa dor

precordial também se manifesta

no repouso, ela configura o quadro

de angina instável, sendo mais

vigorosa e duradoura do que a

angina estável.

Nos quadros de angina estável,

cerca de 50% da luz do vaso está

ocluída, enquanto que na angina

instável, essa oclusão pode ser de

[7]

até 90%.

ROMPIMENTO DA PLACA

ATEROSCLERÓTICA E TROMBOSE

A existência da aterosclerose nas artérias coronárias

por si só já reduz a oxigenação normal do miocárdio,

como supracitado. Porém, essa placa de ateroma

pode sofrer lesão e, em seguida, trombose,

resultando em uma oclusão aguda do fluxo

sanguíneo para o miocárdio. [7]

Vale lembrar que a aterosclerose

normalmente ocorre em várias

artérias do corpo. Assim, o

trombo formado pelo rompimento

de uma placa pode percorrer a

circulação (processo de embolia) e

ocluir vasos coronários, encefálicos

(gerando o acidente vascular

encefálico) e pulmonares (gerando

[6]

a embolia pulmonar), por exemplo.

Grossman. Porth Fisiopatologia. 2015

8


A formação de um trombo ocorre

através da agregação

plaquetária. Assim, através de

uma série de reações

intermediárias, as plaquetas e os

glóbulos vermelhos (eritrócitos) se

agregam através da fibrina,

formando uma massa sólida: o

[7]

coágulo.

Ilustração de um trombo sanguíneo, composto

por eritrócitos, plaquetas e fibrina.

Fonte: Istock

O processo de trombose é desencadeado pela

interação de três principais fatores (a tríade de

Virchow), sendo eles: a lesão endotelial, o fluxo

sanguíneo anormal e a hipercoagulabilidade. [7]

Nessa ótica, sabe-se que a placa

aterosclerótica reduz o diâmetro

da luz do vaso, comprometendo

o fluxo do sangue nesse local.

Assim, associada à hipertensão,

por exemplo, pode haver lesão

do endotélio no qual o ateroma

se localiza. Tal lesão induz a

liberação de substâncias pelas

células endoteliais que

aumentam o capacidade

coagulativa, caracterizando o

fator da hipercoagulabilidade. [7]

9

Enfim, forma-se o trombo o qual, no caso do

infarto, obstrui algum ramo da artéria coronária,

gerando hipóxia aguda na região irrigada por tal

ramo comprometido. Essa situação de falta de

oxigênio caracteriza a isquemia; porém caso seja

prolongada, a isquemia torna-se necrose, ou

seja, os cardiomiócitos morrem por falta de

oxigênio.

A região que sofrerá necrose, bem como a

extensão dela vai depender do ramo coronário

que foi obstruído. [7]

x

Corte histológico da artéria interventricular anterior de um

paciente infartado. Nota-se a expressiva aterosclerose do

vaso (assinalada pelo x), fissuras no ateroma (as setas) e o

trombo (asterisco).

Ribeiro, et al. Caso 4/2014 - Homem de 66 Anos com Infarto Agudo

do Miocárdio e Morte em Assistolia após Angioplastia Coronária

Primária. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2014.


Vamos observar o miocárdio saudável

e o miocárdio infartado no microscópio?

Miocárdio saudável

Miocárdio recém infartado

Departamento de Anatomia Patológica da

FCM-UNICAMP

Núcleo dos cardiomiócitos

tecido conjuntivo

(colágeno do tipo 3)

Células inflamatórias

No miocárdio normal, podemos

observar as células do tecido muscular

estriado cardíaco, os cardiomiócitos. Eles

possuem ramificações, núcleos centrais

e conexões entre as células (discos

intercalares); há também fibras

colágenas do tipo 3 entre as fibras,

representadas pelas partes mais

[8]

esbranquiçadas e claras da lâmina.

No miocárdio infartado, já não se

observa mais os núcleos dos

cardiomiócitos, já que necrosaram

(morreram). Nota-se também o

aumento da fibrose do miocárdio;

além de células inflamatórias, tais

como os macrófagos e os

neutrófilos. Essas células fazem

parte da inflamação aguda

desencadeada pela necrose dos

cardiomiócitos, sendo responsáveis

[9], [10], [11]

por fagocitá-los. A inflamação

e a fibrose fazem parte do processo

[11]

de reparo do miocárdio.

Miocárdio reparado pós-infarto

Departamento de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP

cardiomiócitos

funcionais

No miocárdio pós-infarto

podemos observar que no

lugar dos cardiomiócitos

que morreram houve a

deposição de fibras

[11]

colágenas.

Esse processo evidencia o

grande impasse do

miocárdio: ele apenas sofre

reparação, e não

regeneração. [11]

1

fibrose no lugar dos cardiomiócitos

que sofreram necrose


12

Agora que já aprendemos como

ocorre o infarto, precisamos saber

dos seus sintomas, não é mesmo?

Fonte: Camila Rosa/VivaBem

A manifestação clínica

clássica do infarto é a dor

no peito, que pode se

apresentar na forma de

pressão ou queimação.

A dor precordial pode

irradiar para outras áreas

do corpo, como braços,

pescoço,

ombro,

estômago e mandíbula.

Pode haver também

dispneia (falta de ar) sem

que haja necessariamente

[12]

a dor no peito.

Atualmente, sabe-se também que as

mulheres têm mais chances de

manifestar certos sintomas do que

os homens, tais como náuseas,

vômito, falta de ar e dores nas

[12]

costas.

Indivíduos que têm diabetes (mais

comumente a do tipo 2) com glicemia

descompensada podem apresentar

neuropatia diabética. Assim, a

sensibilidade à dor dessas pessoas

pode estar comprometida e, por essa

razão, podem não sentir a dor

precordial, dificultando o tratamento

precoce. Felizmente, esses casos são

[13]

raros.


Vamos ver se você memorizou os

sintomas mais comuns do infarto

com esse caça-palavras!

ENCONTRE OS SINTOMAS DO INFARTO

DOR NO PEITO

ANSIEDADE

DESMAIO

FALTA DE AR

FRAQUEZA

SUOR FRIO

TONTURA

VÔMITO

E COMO SERÁ QUE É FEITO O

DIAGNÓSGICO DESSA DOENÇA

TÃO COMPLEXA?

O diagnóstico do infarto envolve três

aspectos principais, são eles:

13


14

QUADRO

CLÍNICO

Como é essa dor?

Qual a localização dessa dor?

Essa dor irradia?

Existem fatores que melhoram

ou pioram a dor?

Qual a intensidade dessa dor

em uma escala de 0 a 10?

Como supracitado, a dor no

peito é um dos sintomas mais

característicos do IAM.

Contudo, somente a dor

precordial não é o suficiente

para fechar o diagnóstico de

infarto

Assim, a equipe hospitalar irá

investigar o caso clínico do

paciente, isto é, os aspectos

da dor precordial, os

antecedentes clínicos do

paciente (uma cirurgia

cardíaca anterior, por

[5]

exemplo) e os sinais vitais.


15

ELETROCARDIOGRAMA

Neumamm, L. ESTUDO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM

EXERCÍCIO PROGRESSIVO MÁXIMO. 2013.

Basicamente, um ECG considerado

normal é seguido por vários

segmentos como a da ilustração ao

lado.

O eletrocardiograma (ECG) é um

exame que avalia a atividade

elétrica do coração, podendo

apontar se alguma parte do

músculo cardíaco não está

contraindo da maneira que deveria.

Assim, alterações nesse exame

podem indicar a presença e até

mesmo a possível localização

isquemia do coração no caso do

IAM.

[5]

TROPONINAS

As troponinas são proteínas

presentes nas células musculares

do coração. Assim, quando ocorre

a morte dos cardiomiócitos pela

falta de oxigênio, essas proteínas

são liberadas na corrente

sanguínea.

Essas substâncias são importantes

para marcar a diferença entre o

quadro de infarto e de angina

instável: no primeiro, há necrose do

músculo cardíaco e, portanto, as

troponinas são detectadas;

enquanto no segundo, há isquemia

(quantidade de oxigênio

insuficiente), não sendo constatado

[5]

as troponinas.

Também chamadas de marcadores

de necrose, as troponinas levam

algumas horas para serem

detectadas no sangue. Assim, elas

(bem como o quadro clínico e o ECG)

são avaliadas continuamente

durante a internação do paciente.

[5]


16

Agora é hora de entender um pouco

sobre o tratamento, vamos lá!

O tratamento medicamentoso

inicial e geral consiste na

administração das seguintes

substâncias, de acordo com o

[5]

acrônimo MONA:


17

O trombo formado no infarto pode

ocluir parcialmente ou totalmente a

luz do vaso, e isso vai determinar

mudanças na abordagem terapêutica

[5]

após a terapia inicial do MONA.

Quando o trombo obstrui

parcialmente a luz do vaso, o

tratamento consiste em evitar que

o trombo evolua e que novos

trombos sejam formados. Assim,

são utilizados antiagregantes

plaquetários e anticoagulantes,

como indicado no fluxograma a

[14]

seguir:

Já quando a oclusão arterial é total, o

tratamento consiste em restaurar o

fluxo sanguíneo o máximo possível.

Essa abordagem chama-se terapia

de reperfusão, podendo ser química

- para dissolver o trombo - ou

mecânica - para dilatar a artéria.

Observe o fluxograma para

[5]

compreender melhor:


Como você pode ter

percebido, o IAM é

uma

doença

complexa, né?

Além de ser complicado, o

IAM é de grande relevância

para a saúde pública!

Você sabia que o infarto é

a doença que mais mata

[15],[16]

no Brasil e no mundo?

Observe abaixo alguns dados

que justificam a necessidade

de conhecer melhor o infarto

e, mais do que isso, se prevenir

dele!

Somente no Sistema Único de Saúde,

entre 2018 e 2019, ocorreram mais de

250 mil internações e mais de 25 mil

[17]

óbitos decorrentes do infarto.

Um estudo realizado em 2015 revelou

que naquele ano, o IAM foi a doença

cardiovascular que mais gerou custos

para o país, cerca de 22,4 bilhões de

reais. [18]

Esses dados mostram o tamanho do

fardo que o IAM representa, sendo

ainda maior em países

[19]

subdesenvolvidos como o Brasil!


19

Conhecer e se atentar aos fatores de risco

envolvidos com infarto é uma maneira de

prevenção, você sabia? Vamos conhecê-los

então!

FATORES DE RISCO NÃO

MODIFICÁVEIS

FATORES GENÉTICOS

No campo da genética, existem diversos genes

que quando alterados podem contribuir para a

maior ou menor suscetibilidade ao infarto . Porém,

os componentes genéticos não são os únicos

responsáveis pela manifestação da condição, haja

vista que o modo de interação com o ambiente

representa um fator determinante. Diante disso,

esta cardiopatia isquêmica (IAM) expressa herança

multifatorial com limiar, o que significa dizer que

quando a somatória dos fatores genéticos com

ambientais ultrapassam o limiar de predisposição,

o indivíduo passa a desenvolver a condição, ou

[20], [21]

seja, torna-se afetado.

Nesse contexto, os componentes ambientais

configuram os fatores de risco modificáveis,

como o tabagismo, o estresse, a obesidade, a

hipertensão e outros. Esses fatores estão

relacionados, na maioria das vezes, com o

[22]

estilo de vida do indivíduo.

BORGES-OSÓRIO; ROBINSON, 2013

Além disso, para a diferenciação de um caso esporádico de uma herança

familial, é essencial a construção de um heredograma (uma árvore genealógica)

por um profissional geneticista para a determinação correta. Sendo assim, caso a

história familial for positiva obtém-se duas vezes maior chance de se

desenvolver a condição, exibindo parente de primeiro grau afetado, há de duas

[21], [22]

a seis vezes maior probabilidade de se adquirir a doença.


20

IDADE

Sabe-se o envelhecimento implica em

uma série de mudanças fisiológicas no

corpo humano. A exemplo, o fígado decai

sua eficiência metabólica, aumentando a

chance de acúmulo de LDL na circulação;

além disso, as artérias também passam a

apresentar enrijecimento, o que também

[23],[24]

aumenta o risco para o infarto.

O sedentarismo e a inatividade física

também são comuns na parcela mais idosa

da população, contribuindo para o

[24]

agravamento do risco.

CNNExpansión; 2015

FATORES DE RISCO

MODIFICÁVEIS

Secretaria de estado da saúde; 2016

SEXO

O hormônio estrogênio possui

funções protetoras contra o infarto

nas mulheres, já que sua produção é

derivada do colesterol, implicando na

redução de LDL e aumento do HDL,

diminuindo as chances de formação

da aterosclerose. Porém, quando a

mulher entra na menopausa (a última

menstruação que marca o fim de seu

ciclo reprodutivo), a produção de

estrogênio cessa e,

consequentemente, a proteção contra

[25]

aterosclerose também é perdida.

TABAGISMO

Por possuir milhares de substâncias que

são extremamente tóxicas para o organismo,

sendo uma das maiores influencias para o

desenvolvimento de doenças

[26]

cardiovasculares.

O tabaco reduz a produção de óxido nítrico,

uma substância que protege o endotélio

arterial de inflamações e lesões. Assim, o

hábito tabagista expõem os vasos sanguíneos

a maior vulnerabilidade para o

desenvolvimento da aterosclerose e de

[26]

trombos.

Agência Envolverde; 2019


21

OBESIDADE E SEDENTARISMO

O sedentarismo e a consequente obesidade propiciam maiores

concentrações de lipídeos (sobretudo o LDL) no sangue, aumentando a

probabilidade de formação de placas de ateroma, além de favorecer a

resistência à insulina - contribuindo para o desenvolvimento do diabetes

mellitus tipo 2. É por isso que a atividade física é essencial para uma melhor

[27]

qualidade de vida e prevenção do infarto!

DIABETES MELLITUS DESCOMPENSADA

Pacientes com diabetes descompensada, isto é, com constante hiperglicemia

(alta concentração de glicose no sangue) apresentam maior chance de

desenvolver o infarto, haja vista que a condição de hiperglicemia potencializa a

[13]

incidência de lesão vascular e induz à hipercoagulabilidade sanguínea.

HIPERTENSÃO ARTERIAL

A hipertensão consiste em valores anormais de pressão arterial do sangue,

indicando que o coração está utilizando mais força para bombear o sangue do

que o normal. Esse quadro contribui para a lesão endotelial e, consequentemente,

[28]

para a formação do trombo obstrutivo do infarto.

ESTRESSE

o estresse é uma resposta do organismo frente a situações interpretadas como

perigosas ou estressantes. Assim, ocorre a liberação de algumas substâncias pelo

sistema nervoso - como a adrenalina que vão induzir o preparo do corpo para

enfrentar essas situações. Um dos efeitos da adrenalina é o aumento dos

batimentos cardíacos e da pressão arterial, já que há a necessidade de maior

suprimento de oxigênio dos tecidos para o enfrentamento do perigo identificado.

No entanto, quando essas situações de gatilho tornam-se comuns e constantes,

elas podem contribuir para o infarto através, por exemplo, do agravamento da

[29]

hipertensão.


22

INFECÇÕES

Infecções como as causadas, por exemplo, por bactérias e vírus, também

podem resultar em infarto. A endocardite é uma inflamação no endocárdio e

também afeta as valvas do coração, e é perigosa especialmente para pessoas que

já possuem danos cardíacos. Essa infecção vem, em grande parte dos casos, da

boca, por meio de procedimentos odontológicos ou ferimentos. A higienização

bucal é essencial para a prevenção de endocardite, pois evita machucados que

[30]

podem dar acesso a corrente sanguínea.

Foto: Microbeonline

Streptococcus Pneumoniae, bactéria

Gram-positiva que aumenta o risco

[31]

de desenvolvimento de infarto.

Foto:: Institutos de Saúde dos EUA

Staphylococcus aureus, bactéria

encontrada na pele que é responsável

pela maioria dos casos de endocardite.

[30]

Qual a relação do novo Coronavírus

com ao infarto?

O Covid-19 causa uma inflamação sistêmica, então pacientes

contaminados com o SARS-CoV-2 possuem maior a

probabilidade de desenvolver um infarto, já que a resposta

inflamatória ao vírus pode propiciar danos a placas

ateroscleróticas instáveis. Além disso, a covid-19 em interação

com os outros fatores de risco (comorbidades) aumentam ainda

[32]

mais a probabilidade de infarto.

É importante, mesmo durante a pandemia, que as pessoas

continuem fazendo acompanhamento constante, tomando

os devidos cuidados, e procurem um atendimento quando

sentirem sinais e sintomas e não os ignorem e nem façam

tratamentos em casa sem antes terem consultado

profissionais.

[33], [34]


23

Outro pontos muito importantes para se

lembrar sobre o infarto são seus fatores

de risco. Vamos relembrá-los abaixo?


Você sabia que o SUS tem um papel

crucial no controle do infarto? Vamos

aprender um pouquinho sobre isso!

POLÍTICAS PÚBLICAS

SUS

No âmbito legislativo foi instituída a portaria de número 2994/2011, que

estabelece uma Linha de Cuidado do Infarto Agudo do Miocárdio e o Protocolo de

Síndromes Coronarianas Agudas, que permitiu a instauração da Unidade de

Terapia Intensiva Coronariana (UCO) na rede SUS, a qual detém de

infraestrutura adequada para a oferta de um serviço que vise o apoio diagnóstico e

[35]

terapêutico ao paciente.

Ministério da Saúde, 2011

O Plano de Ações Estratégicas para o

Enfrentamento das Doenças Crônicas Não

Transmissíveis (DCNT) é uma outra política

pública de caráter intersetorial, que prioriza

fortalecer os sistemas de informação em

saúde, vigilância em DCNT, ações de

alimentação saudável, a área de educação em

saúde, comunicação a fim da promoção de

[36]

saúde e prevenção de DCNTs.

Ademais, existem outros programas que

apresentam as mesmas finalidades, como o

Programa Academia da Saúde, Programa

Nacional de Alimentação Escolar, Plano

Intersetorial para Prevenção e Controle

da Obesidade. Além disso, há o fomento

da elevação dos impostos dos produtos

advindos do tabaco e do álcool para a

[36]

redução do consumo.

CORECON, 2019

24


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AÇÕES E SERVIÇOS

SUS

A Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (CaSAPS) é um

documento, o qual apresenta uma gama de serviços ofertados na atenção básica.

Dentre eles, a Promoção da Saúde expressa incentivo à iniciativa de hábitos

saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de atividade física, consumo

moderado de álcool e tabaco. Nessa ótica, o Serviço de Atenção e Cuidados

Centrados na Saúde do Adulto e do Idoso foca no acompanhamento integral

dessa população; na prevenção, identificação e aconselhamento quanto ao

consumo excessivo de álcool e tabaco; na realização do rastreamento e

identificação de risco cardiovascular global (RCVG) conjuntamente com o

[37]

acompanhamento de pacientes com doenças cardiovasculares.

PREVENÇÃO NA

ATENÇÃO PRIMÁRIA

A prevenção pode ser iniciada na atenção básica com

ações de baixa a alta intensidade de intervenção,

evoluindo do aconselhamento até o uso de

medicamentos. Neste cenário, o enfermeiro (a)

desempenha papeis vitais para a melhora do quadro

clínico do paciente, sendo responsáveis pelo seu

acolhimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) com a

realização de consultas de enfermagem, montagem de

estratégias para maior adesão ao tratamento e

desenvolvimento de atividades de teor educativo e

[38]

preventivo do IAM.

PREVENÇÃO

adesão de hábitos alimentares

saudáveis;

controle da massa corpórea;

leve ou moderado consumo de

álcool;

prática de atividade física;

abandono ao tabagismo.



27

[40], [41]

tratamento. O profissional de saúde deve buscar saber como foi a

sua vida até aquele momento para conseguir adaptar a abordagem

para que seja mais fácil para a pessoa se reinventar da melhor forma

[41]

possível.

É comum nessas pessoas

o desenvolvimento de

ansiedade, depressão,

estresse pós-traumático e

outras condições que

afetam a qualidade de

vida do indivíduo.

[41]

Uma em cada oito pessoas sofre de stress pós-traumático

após infarto. Fique atento aos sinais de transtornos

[42]

mentais nesse período!


RESPOSTAS

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dias-apos-o-episodio-27062019

[40] TOLSTÓI, L. A morte de Ivan Ilitch. Porto Alegre: L&PM Pockt, 2008.

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Campinas, 2012. Disponível em http://tede.bibliotecadigital.puccampinas.edu.br:8080/jspui/handle/tede/293

42] UMA EM CADA OITO PESSOAS QUE SOFRE UM ATAQUE CARDÍACO APRESENTA STRESS PÓS-

TRAUMÁTICO. Veja, 2012. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/saude/uma-em-cada-oitopessoas-que-sofre-um-ataque-cardiaco-apresenta-stress-pos-traumatico/>


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