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COMPANY REPORT
NASA em Seul
Normalmente, quando você ouve o nome NASA você imediatamente
pensa em viagem espacial. Mas tecnologia de satélite
também deve vir em mente. Uma companhia com um nome como
NASA CNS vale a pena descobrir mais a respeito, e foi exatamente
isso que fizemos.
Shin Hui Tae, proprietário e
presidente, nos recebeu no seu
escritório em Yongsan perto
de Seul. Até Junho de 2007 a
companhia ainda era chamada
NASA SAT; agora é NASA CNS.
Shin Hui Tae nos explica a sigla:
“Century Network Satellite”
– um nome abrangente.
Shin nos contou como tudo
começou, “Eu comecei a minha
carreira de negócios com a
Daewoo, um dos maiores conglomerados
da Coréia do Sul.”
Mas não durou muito; ele não
via muitas oportunidades de
subir a escada corporativa e
decidiu virar revendedor de
equipamentos de satélite da
“Fuji Satellites.” Esta companhia
não existe mais.
Em Junho de 2000 chegou
a hora: “Eu comecei a minha
própria companhia; foi uma
operação de um homem só”,
lembra-se Shin. Hoje ele está
orgulhoso de ter 10 empregados.
“Três estão em vendas
enquanto os outros sete são
técnicos.”
Para o trabalho de instalação
ele confia em um total de 10
companhias com as quais ele
fechou acordos de cooperação.
“Nós temos os direitos exclusivos
para instalar antenas em
Seul e Kyong-gi para a Rede das
Shin Hui Tae é o
fundador e proprietário
da NASA CNS.
Além da antena de
65 cm (no fundo à
direita) para recepção
da AFN Coréia, seu
produto de melhor
venda é a antena de
1,8 metros que ele
obtém de Taiwan.
“Nós vendemos 200
dessas antenas por
ano”, explica Shin. 100
das de 2,4 metros de
painéis segmentados
são vendidas a cada
ano enquanto que os
outros tamanhos tais
como as de 1,6 metros
contam com cerca de
300 vendas por ano.
54 TELE-satellite & Broadband — 04-05/2008 — www.TELE-satellite.com
Distribuidor de produtos de satélite NASA CNS, Seul, Coréia
Forças Armadas Americanas
(AFN) na Coréia do Sul”, explica
Shin, “A AFN é transmitida pelo
NSS6 e aqui na Coréia do Sul
uma antena de 65 cm é boa o
suficiente.”
Para recepção, são usados
receptores PowerVu endereçáveis
que só podem ser comprados
da American PX. Seus
clientes são exclusivamente
pessoal militar americano; a
NASA CNS vende cerca de 1500
sistemas por ano para estes
usuários.
“70% de nossas vendas são
de componentes de satélites”,
explica Shin, o resto é de equipamento
MATV. 30% de suas
vendas vão para terceiros que
incluem tanto revendedores
como também o setor privado.
O que Shin pensa a respeito
do futuro? “Nós não estamos
esperando muito do ramo de
satélites”, comenta Shin pessimistamente,
“apenas em 2011
quando novos satélites forem
lançados nós esperamos que o
negócio melhore.” Informações
mais detalhadas sobre estes
projetos de satélites não são
realmente conhecidas.
Shin está tentando manter
suas vendas e expandí-las.
“Em 2006 nós vendemos 1500
milhões de Wons.” Isto é apro-
NASA CNS alugou o
piso térreo, o porão e
o teto de um pequeno
prédio de escritórios
no subúrbio de Yongsan.
ximadamente 1,1 milhões de
Euros. Para 2007 Shin está
esperando um aumento para
cerca de 1,5 milhões de Euros.
A NASA CNS está conseguindo
permanecer com
sucesso apesar de um ambiente
difícil.
Alex Li, Gerente
Técnico, no telhado.
Ele explica, “A antena
azul é de 1,8 metros de
tamanho e está apontada
para o ASIASAT 3,
a antena branca de 1,6
metros está alinhada
com o THAICOM 1A.”
Mais antenas podem
ser encontradas no
telhado: há uma outra
antena de 1,6 metros
para a recepção do
japonês BSAT, uma
antena de 55 cm para
o KOREASAT e uma
de 65 cm para o NSS6.
Alex Li explica porque
a antena de 2,4 metros
de largura não está
conectada, “Nós nos
mudamos recentemente
e não tivemos
tempo de passar os
cabos.”