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11 months ago

32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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14 32º

14 32º Digital Business Congress O KNS deste debate considera que será dificil confiar na IA, nos próximos tempos, para a condução autónoma. E defende regulação para a tecnologia Os fornecedores de infraestruturas, fixas ou móveis, garantem que estão a investir forte para assegurar aos operadores a disponibilização de serviços de ponta

5G, consolidações, concorrência e regulação foram temas abordados no debate dos líderes dos três grandes grupos de comunicações, que teve ‘casa cheia’ comprar a Nowo, diz que a operação “tem como racional estratégico uma oportunidade de acelerar investimentos na Nowo, que tem uma rede de cabo já bastante desatualizada”. Para Miguel Almeida, CEO da NOS, “a operação da Vodafone com a Nowo não me merece grandes comentários. O seu papel ativo como dinamizador de concorrência em Portugal é limitado”. Outra preocupação centra-se no 5G e no seu desenvolvimento. “Investimos acima de 350 milhões de euros no 5G, a que acresce o investimento em aquisição de direitos de utilização de espectro. Hoje, o 5G ainda é gratuito… Este investimento que fizemos não tem ainda, do ponto de vista direto, um euro de retorno”, comenta o CEO da NOS. Dos dois novos operadores que entraram, “um está numa operação de consolidação e o outro vai competir pelo preço, para nos desafiar. Compete-nos responder e competir pela melhor qualidade de serviço”, comenta Ana Figueiredo, CEO da Altice. Tema em aberto é ainda a concorrência das big tech, sendo que seis gigantes norte-americanas são já responsáveis por 50% do tráfego que circula nas redes nacionais, não pagando nada pela sua utilização. “Este é um grande debate para a indústria. É urgente que se tome uma decisão nesta matéria e qualquer solução terá de respeitar a neutralidade. Não queremos criar situações de privilégio na utilização da internet. É estritamente uma lógica de fairness em relação a um ativo”, comenta o responsável da Vodafone. E o ‘elefante’ no meio da sala continua a ser a regulação do setor. “O regulador tem uma agenda ideológica e pessoal, baseada numa narrativa falsa”, diz Miguel Almeida, citando o caso do 5G: “o que está a acontecer é inadmissível. É preciso estar completamente desligado do setor, para se exigir que se cumpram os prazos (de cobertura) estabelecidos, depois de um atraso de um ano por parte do regulador”. “O ambiente regulatório tem de nos ajudar, porque para rentabilizarmos o 5G como indústria vamos ter de operar em parceria, criando plataformas e utilizações de 5G. A abertura do ponto de vista regulatório tem de existir”, acrescenta Ana Figueiredo. Tendo em conta a mudança na liderança, prevista para agosto, o CEO da NOS diz esperar que o novo líder “tenha um perfil que convide ao diálogo. Esse diálogo perdeu-se

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