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32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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18 32º

18 32º Digital Business Congress DIA 9 MAIO OPENING SESSION Rogério Carapuça Presidente, APDC “Estamos a falar de uma transformação muito profunda a forma como trabalhamos, desenvolvemos atividades e nos relacionamos uns com os outros. Assistidos por ferramentas tecnológicas. Vamos falar das disrupções que estão em curso com a IA e as suas aplicações, de tokenização, do metaverso e as suas realidades virtuais e imersivas” “Até hoje, e a revolução digital na aplicação da lei de Moore, que já tem 65 anos, de uma duplicação a cada dois anos da capacidade de processamento. E isso mudou tudo. Mas o que falamos hoje é de outra disrupção, que é a possibilidade de, através da computação e comunicação quântica, podermos ter um aumento ainda maior da velocidade de processamento. É outra transformação absolutamente revolucionária” “Hoje o nosso congresso é um programa de televisão e com isso conseguimos no ano passado uma audiência de sete mil pessoas, o que para um congresso profissional é inaudito em Portugal. Queremos que tenha temas e discussões relevantes para qualquer país” Carlos Moedas Presidente, Câmara Municipal de Lisboa “A disrupção tem sempre três características que se encontram nas cidades, pois não é por acaso que a inovação acontece nelas. Estas características são o pai e a mãe da inovação e têm a ver com a diversidade, uma cultura do tempo e a identidade” “É nas cidades que podemos cruzar diferentes ideias, formas de pensar e pessoas. O ser humano, por definição, não quer diversidade, mas é o gosto pelo risco que faz com que a inovação aconteça. E os grandes exemplos do que tem vindo a transformar o mundo vêm dessa diversidade. Sem ela não conseguimos ter disrupção nem inovação” “A cidade tem ainda um ritmo e um tempo que já não existe noutras congéneres europeias, para poder digerir a disrupção e ter criatividade, de parar para pensar. Temos a capacidade de criar e alimentar o talento, dando-lhe um ritmo que, apesar de acelerado, tem um tempo de digestão da própria mudança. Depois, vem a identidade, porque a nossa alma, em qualquer empresa, país ou cidade, é essencial”

Pedro Siza Vieira Presidente, 32° Digital Business Congress “Estes são tempos de mudanças muito acelerados. Quase não temos tempo para nos adaptarmos e temos dificuldade em perceber o sentido desta mudança. Provavelmente, esse é mesmo o tema da disrupção. As TIC estão a mudar a forma como trabalhamos, produzimos e gerimos, como prevenimos doenças, como combatemos as alterações climáticas e até como somos capazes de gerir a guerra e construir a paz” Marcelo Rebelo de Sousa Presidente da República “As dirupções tecnológicas estão a mudar completamente a vida nas sociedades. Mas colocam-se questões. Estamos a aproveitar devidamente os benefícios e vantagens dos avanços tecnológicos? Ou estamos, pelo contrário, a perder essa oportunidade e a ficar para trás? Conseguimos acompanhar o ritmo inovador, ou cansamo-nos da inovação? Conseguimos que a evolução tecnológica não nos leve a esquecer o que é fundamental, as pessoas? “As mudanças não são apenas na forma como as tecnologias digitais se impõem na nossa vida, de forma muito rápida. Estamos a assistir a uma reorganização da economia global, depois do modelo dos últimos 20 a 30 anos, que assentou na ideia de globalização, eliminando tudo o que eram barreiras históricas ao comércio mundial e promovendo a busca pela eficiência. “É tudo isto que nos deve preocupar e tudo isso deve estar presente no debate que todos os anos se faz sobre todas as tecnologias. Que não são ameaças, pois são imparáveis, inevitáveis e positivas. Temos de estar, permanentemente, nas posições pioneiras, mas há que saber como o fazer sem atingir a coesão social e o que já é hoje um panorama de muitas desigualdades” “Estamos, de facto, a condicionar a forma como se organiza a economia global e de como os Estados intervêm. Estas mudanças estão a impactar muita coisa, como a subida da inflação e das taxas de juro. Tudo acontece ao mesmo tempo e é o que nos surpreende e nos deixa perdidos, ao tentarmos perceber o sentido destas mudanças. São tempos de grandes oportunidades para o país e temos hoje mais condições para as aproveitar do que alguma vez tivemos” “Esse é o desafio: avançar cientificamente e tecnologicamente, mas não deixar de ser colaborativo, de reforçar a solidariedade e olhar para as pessoas. Sobretudo as que ficam para trás, num mundo que é cada vez mais digital e tecnológico”

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