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32º DIGITAL BUSINESS CONGRESS

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36 32º

36 32º Digital Business Congress Pedro Siza Vieira, Presidente, 32° Congresso “Se Portugal, nas últimas duas décadas, foi um dos perdedores da globalização, está a registar exatamente o movimento inverso. Quer nas exportações, quer no investimento direto estrangeiro, onde tem batido recordes. Esta situação positiva já se reflete nas contas das empresas, em termos de autonomia. Estão menos endividadas, com mais capitais próprios e aumento de rentabilidade” “Há um conjunto de grandes mudanças que são uma oportunidade para Portugal. Temos de ver como as podemos concretizar, para não serem meramente circunstanciais, dando um salto muito positivo no nosso posicionamento internacional” “Precisamos mesmo é de escala. Crescemos muito em Portugal, já não nos limitamos a produzir barato, desenvolvemos produtos e processos e somos capazes de crescer e de nos tornarmos competitivos. Falta-nos os ganhos de escala e capacidade de ter uma relação direta com o consumidor, que são os grandes desafios estratégicos que Portugal tem pela frente” QUANTUM COMMUNICATION AND COMPUTING KNS: Armando Nolasco Pinto Professor Associado, Universidade de Aveiro; Investigador, Instituto de Telecomunicações “As tecnologias quânticas permitem-nos manipular estados quânticos e tentamos tirar partido das suas particularidades. A estranheza que temos face ao quântico resulta de não estarmos habituados a ele” “É altura de começarem a surgir coisas verdadeiramente disruptivas e é o que está, de facto, a acontecer. E que era expectável. Na parte das comunicações, seja para enviar mais informação, ou enviar informação de forma mais segura, temos a criptografia quântica. Na parte da computação, porque um computador quântico consegue resolver problemas que de outra forma seriam muito difíceis de resolver. Na simulação quântica. E na sensorização. É nestes quatro pilares que a teoria quântica tem evoluído e se tem expandido” “Em Aveiro, temos dois grandes projetos em que estamos a trabalhar. O Discretion, um projeto na área da defesa, que permite que o Estado tenha uma cifra nacional encriptada por máquinas com tecnologia nacional. E o PTQCI, que integra a redes de sistemas quânticos de proteção que estão a ser desenvolvidos pela UE”

Catarina Bastos Defence Account Manager, Deimos Engenharia “A ciência quântica evoluiu imenso nos últimos anos em Portugal. O que aconteceu foi uma trilogia de sucesso, com o aparecimento de três vertentes importantes: a indústria, que interagiu com a academia para começar a pôr no terreno e desenvolver estas tecnologias para serem utilizadas no âmbito da defesa ou das comunicações; e falando com o GNS” Manuel da Costa Honorato Sub-Diretor Geral, Gabinete Nacional de Segurança (GNS) “O GNS trata essencialmente da informação classificada, incluindo as soluções e os produtos para assegurar a segurança dessa informação. Entre os quais está a criptografia. Trabalhamos com todas as entidades públicas e privadas, sejam empresas, laboratórios e academia. Temos sempre este propósito de agregar” “Começou tudo com o Discretion, que é um projeto europeu pioneiro na área, baseado num programa para a inovação na indústria, na área da Defesa. Portugal apanhou este desafio, e com cinco companhias europeias, a Defesa e o GNS, estamos a desenvolver tecnologia que vai ter nós quânticos. O projeto é bastante longo e estamos neste momento na fase do design, de definir uma arquitetura de rede” “Na segurança da comunicação e informação segura, existem várias redes seguras, mas que são como que arquipélagos. Estão suportadas em tecnologia assumida por organizações internacionais, às quais pertencemos. Até agora, nunca tivemos capacidade para desenvolver uma solução criptográfica nacional. É isso que estamos a desenvolver, através destes dois projetos: Discretion e PTQCI” “Temos desafios de certificação e estandardização dos projetos, já que existe muito pouco feito, mesmo a nível europeu. A NATO tem algum trabalho feito, mas devemos compreender que standards devem ser implementados para que mais tarde todas as redes nacionais sejam interoperáveis. A rede nacional estará concluída em 2025, mas temos como objetivo continuar o desenvolvimento” “Portugal não deve estar dependente de soluções sobre as quais não controla o seu ciclo de vida, pois é uma vulnerabilidade à nossa soberania. Devemos ter uma solução criptográfica nacional e é o que estamos a fazer com o Discretion e o PTQCI. Permitemnos dar um passo enorme e faculta uma garantia importante. Esperamos durante 2023 lançar a fase de industrialização, passando além da prototipagem”

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