Views
1 year ago

COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais

  • Text
  • Digital
  • Empresas
  • Portugal
  • Ainda
  • Mercado
  • Anos
  • Forma
  • Tecnologia
  • Economia
  • Grande
  • Presidente
  • Fazem
  • Coisas
  • Excecionais
  • Wwwapdcpt

98 32º

98 32º Digital Business Congress METAVERSE KNS: Pedro Nogueira da Silva Head of Digital Experience, NTT DATA Portugal “O metaverso tem já um conjunto de aplicações, mas estas ainda falham no contacto entre os mundos virtuais. E não teremos só mundos virtuais, já que há múltiplas tecnologias que o vão complementar e definir. Esta área tem indefinições normais nas tecnologias emergentes. O metaverso está na sua infância e ainda requer muita definição” “Já ouvi mortes anunciadas e precoces, mas que me parecem manifestamente exageradas. Em 2026, cerca de um quarto da população já usará o metaverso e as gerações mais novas já o fazem hoje, com a utilização de óculos de realidade virtual. Estas tecnologias e dispositivos estão a evoluir para se tornarem menos intrusivos e para garantirem experiências imersivas ou mistas” “O metaverso impactará as nossas vidas pela positiva numa série de áreas. As empresas já estão mesmo a beneficiar destas plataformas, como o Fortnite, para fazer colocação de marca. Entretanto, o metaverso vai continuar a evoluir. Pelo que aconselho às empresas que criem a sua própria visão sobre ele, o experimentem e acompanhem a sua evolução. Se não o fizerem, vão perder o comboio” PARTNERING TOWARDS A SAFER & POSITIVE METAVERSE DISCUSSION PANEL: Luís Bravo Martins Presidente, Secção Metaverso APDC “Devemos ter consciência de que, por exemplo, nas tecnologias imersivas, estamos a falar de uma quantidade muito maior de recolha de dados por cada utilizador. Ao usar estas tecnologias, há imensos dados, desde a imagem à voz, cor da pele, todas as características podem ser capturadas. Pelo que é essencial informar os utilizadores. As organizações devem criar soluções que aproveitem as oportunidades, mas que trabalhem os riscos” “Hoje, todos nós sentimos a mudança no dia a dia. Contamos com serviços de IA que tornam alguns serviços tradicionais obsoletos e devemos compreender que, como indivíduos ou empresas, estamos a testar novas tecnologias sem sabermos bem quais os impactos reais da sua utilização. É essencial perceber os desafios inerentes à sua implementação” “A XRSI e a APDC estabeleceram uma parceria que nos permite explorar as potencialidades que o caminho para o metaverso permite, mas de forma responsável. Estamos num caminho sem retorno para o metaverso”

THE STATE OF THE NATION OF MEDIA Kavya Pearlman Founder & CEO, XRSI “Quando ignoramos os riscos da tecnologia, colocamos em risco a democracia. A privacidade e a segurança, enquanto riscos, são um tópico complexo. Temos de compreender o que está em causa. As organizações que olham para o metaverso têm de perceber as questões que estão implicadas no tema” “Nos EUA não fizemos muito no que concerne à privacidade, o que nos diz que o nosso esforço tem de ser global. Com a Europa conseguimos criar uma base. Estamos a trabalhar com a Comissão Europeia, com alguns governos, com as Nações Unidas. Há desenvolvimentos otimistas, mas estamos confrontados com um dilema que torna o nosso trabalho mais importante: só temos consciência das reais consequências da implementação da tecnologia após a sua implementação” “Tradicionalmente, a superfície de ataque da internet estava limitada a servidores e pouco mais, mas com o metaverso essa superfície é maior e inclusivamente envolvemos pessoas e a sociedade no cenário. Acresce que o metaverso pode ser um perigo para a democracia. Os partidos políticos podem agora, com tecnologia, manipular pessoas, polarizar votantes e fazer deep fake de informação e propaganda” Pedro Morais Leitão CEO, Media Capital “Tem havido uma reconfiguração grande do portfolio dos serviços de publicidade que oferecemos aos anunciantes, com alguma subida de preço. Mas tem sido mais rápida a queda de ritmo e a transferência de receitas para outros meios, particularmente os digitais. Neste momento, 25% do mercado de publicidade convencional é feito para as plataformas globais. O caminho passa pelas parcerias e é o que todos estamos a fazer” “A CNN é um exemplo dessas parcerias. Achamos que o streaming passa muito por parcerias e esta foi com o grupo Warner. Ainda não estamos a responder a uma tendência que se sinta já, mas que acontecerá no futuro, que é a do streaming chegar à informação. É uma aposta relevante na área da informação. Para saber se vai compensar, temos de ser pacientes. Serve um pouco de plataforma de aprendizagem para as parcerias e o negócio do streaming” “Vamos ter uma grande área de estúdios e de escritórios, para concentrar todas as operações do grupo. E surgiram uma série de estrangeiros interessados em usar os estúdios, porque há poucos no país de grande dimensão. O “hardware” conta. É preciso criar a infraestrutura e o apoio público é aqui importante. Mas, à partida, há muita manifestação de interesses de internacionais para usar os estúdios. A experiência que tenho tido neste processo é boa e dá confiança que será um grande caminho. Mas, mais do que fazer de banco de produtoras, é tentar encontrar modelos viáveis, de coprodução com as grandes plataformas mundiais”

REVISTA COMUNICAÇÕES

UPDATE

© APDC. Todos os direitos reservados. Contactos - Tel: 213 129 670 | Email: geral@apdc.pt