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ele”, contava dona Eurides, já fora do altar.<br />

Eufórica, a aposentada falou sobre outros milagres<br />

que já recebeu desde quando começou a<br />

freqüentar a IMPD. Ela é mãe de três filhos, dois<br />

deles hoje também freqüentam a IMPD, mas já<br />

lhe deram trabalho e foi preciso muita oração<br />

para trazê-los à presença do Senhor.<br />

Quem olha para aquela senhora de feição angelical<br />

e aparência frágil não imagina quanto<br />

sofrimento já enfrentou. O filho mais velho, Rogério,<br />

de 42 anos, casado, passou por uma fase<br />

complicada. Durante um ano ingeria bebida alcoólica<br />

em excesso, ficava violento e tinha manifestações<br />

demoníacas. “Ele batia na mulher,<br />

ficava descontrolado e manifestava”, relembra<br />

a dona de casa.<br />

Mas mesmo triste, a fiel nunca desanimou, dobrava<br />

os joelhos e orava firme pela libertação do<br />

filho. O Senhor ouviu seu clamor. Depois de um<br />

ano nesta vida, Rogério disse à mãe que iria parar<br />

de beber e parou. Hoje é batizado na IMPD,<br />

recuperou seu casamento e freqüenta a igreja.<br />

Já o caso do filho caçula de Dona Eurides foi<br />

mais difícil. José Leopoldino, 38 anos, embora<br />

conhecedor do evangelho, se envolveu com drogas<br />

e passou a traficar. Ele trabalhava com sua<br />

mãe vendendo pastéis no bairro de São Miguel<br />

Paulista. Mas não era essa a sua principal atividade,<br />

era com o tráfico de drogas e furtos que ele<br />

ganhava muito dinheiro.<br />

Dona Eurides, obviamente, tinha seu coração<br />

apertado, sabia que a qualquer momento poderia<br />

perder seu caçula, morto pelos parceiros ou<br />

pela polícia. Um dia, ela foi à casa dele e encontrou<br />

a cama de Leopoldino repleta de papelotes<br />

de cocaína. Após olhar aquela cena, correu ao<br />

banheiro, lavou as mãos e chamou por Deus. “Jesus,<br />

a partir de hoje eu lavo minhas mãos e seco.<br />

Eu quero justiça na vida dele. Se existe justiça do<br />

Senhor, faça, porque na terra não tem justiça!”<br />

Dois dias depois, ele foi preso junto com a es-<br />

posa. “Quando me contaram o que aconteceu eu<br />

disse: “Que bom, agora ele vai se libertar”.<br />

Após um mês, dona Eurides fez a primeira e<br />

única visita ao filho na prisão. Quando ela chegou<br />

ao local lhe disseram que não tinha visita porque<br />

seu filho estava com advogado e seria solto. No dia<br />

seguinte ele saiu.<br />

Semanas depois o rapaz foi visitar a mãe e na saída<br />

de casa sofreu um atentado, recebeu três tiros<br />

e ficou com uma bala alojada na perna. “Eu orei<br />

na perna dele e disse: ‘Satanás, você vai engolir<br />

essa bala. ’ Depois disso, ninguém sabe o que aconteceu,<br />

ele ia precisar amputar a perna, mas não<br />

precisou, a bala sumiu”, afirma a serva de Deus.<br />

Quando José Leopoldino saiu da cadeia prometeu<br />

a dona Eurides que deixaria o crime. “Ele<br />

chora toda vez que fala nesse assunto. Ele me disse:<br />

‘Mãe, nunca mais eu vou dar desgosto para a<br />

senhora, eu amo a senhora. O que eu fiz essa velhinha<br />

sofrer, nunca mais eu vou fazer. ’<br />

Enxugando as lágrimas com seu lencinho, dona<br />

Eurides diz: – Meu filho é meu braço direito, é meu<br />

tudo, abaixo de Deus. Ele está transformado, é um<br />

homem de Deus.<br />

O rapaz hoje trabalha com registro em carteira,<br />

se afastou completamente do crime, segundo a<br />

mãe, e freqüenta a Mundial, no Bairro de Artur<br />

Alvim, próximo a sua residência .<br />

Avivamento Urgente<br />

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