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Entrevista<br />
Sem medo<br />
de viver<br />
Da infância pobre à fama,<br />
o comediante Marquito passou por<br />
muitos altos e baixos e, após 35 anos<br />
de carreira, diz que o evangelho<br />
está melhorando sua vida<br />
O<br />
paulistano Marco Antonio<br />
Ricciardelli não é exatamente um<br />
modelo de beleza, mas também<br />
não se aproxima da feiúra de seu personagem,<br />
Marquito, velho conhecido dos<br />
brasileiros que assistem TV. Aos 52 anos,<br />
ele já trabalhou em diversos programas de<br />
auditório, como Raul Gil, Barros de Alencar,<br />
Bolinha, e há 14 anos faz estripulias no<br />
programa do Ratinho, do Sistema Brasileiro<br />
de Televisão (SBT).<br />
A maior semelhança que existe entre o<br />
personagem e o artista neste caso é a eletricidade<br />
e a irreverência. Ele conta que esses<br />
traços de personalidade já eram evidentes<br />
desde a infância. Dentre outros apelidos, o<br />
inquieto garoto era chamado pelos colegas<br />
de “Pinto louco” e “Corcunda de Notre<br />
Dame”. “É porque eu era doido<br />
mesmo. Fazia muita bagunça,<br />
faltava à escola”, diz ele,<br />
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