3- Coluna vertebral [Modo de Compatibilidade] - Unirio
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<strong>Coluna</strong> <strong>vertebral</strong><br />
ROTEIRO<br />
- Composição da <strong>Coluna</strong> <strong>vertebral</strong><br />
-Vértebras<br />
-Discos intervertebrais<br />
-Musculatura e ligamentos paravertebrais<br />
- Divisões e curvaturas da <strong>Coluna</strong> <strong>vertebral</strong><br />
- As vértebras e a medula<br />
- Regiões <strong>de</strong> inervação motora<br />
- Nível <strong>de</strong> lesão e danos<br />
- Regiões <strong>de</strong> inervação sensorial (<strong>de</strong>rmátomos)<br />
A medula<br />
- Estrutura geral da medula<br />
- Membranas que recobrem a medula<br />
- Substância branca e substância cinzenta<br />
- Substância cinzenta<br />
- Tipos <strong>de</strong> neurônios<br />
- Organização<br />
- Substância branca<br />
- Vias <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes<br />
- Vias ascen<strong>de</strong>ntes
1- COMPOSIÇÃO DA COLUNA VERTEBRAL<br />
- A COLUNA É FORMADA POR VÉRTEBRAS COM ARTI-<br />
CULAÇÕES SEMIMÓVEIS, COMPOSTAS POR:<br />
PEDÍCULO<br />
CORPO VERTEBRAL<br />
PROCESSO ARTICULAR SUP<br />
FORAME VERTEBRAL<br />
PROCESSOS TRANSVERSOS<br />
PROCESSO ESPINHOSO VISTA SUPERIOR
VISTA LATERAL<br />
PROCESSO TRANSVERSO<br />
PROCESSO ARTICULAR SUPERIOR<br />
PROCESSO ESPINHOSO<br />
CORPO VERTEBRAL<br />
PROCESSO ARTICULAR INFERIOR
AS VERTEBRAS SÃO SEPARADAS ENTRE SI POR<br />
DISCOS INTERVERTEBRAIS
AS VERTEBRAS ESTÃO LIGADAS UMAS<br />
ÀS OUTRAS PELOS<br />
MUSCULOS PARAVERTEBRAIS...
...E POR LIGAMENTOS
A COLUNA VERTEBRAL<br />
APRESENTA 5 DIVISÕES<br />
E 4 CURVATURAS<br />
<strong>Coluna</strong> cervical ( lordose)<br />
<strong>Coluna</strong> Torácica (cifose)<br />
<strong>Coluna</strong> Lombar (lordose)<br />
<strong>Coluna</strong> sacral (cifose)<br />
Coccix
A<br />
C<br />
O<br />
L<br />
U<br />
N<br />
A<br />
P<br />
O<br />
S<br />
S<br />
U<br />
I<br />
7 VERTEBRAS<br />
CERVICAIS<br />
(C1 A C5)<br />
12 VÉRTEBRAS<br />
TORÁCICAS<br />
(T1 A T12)<br />
5 VÉRTEBRAS<br />
LOMBARES<br />
(L1 A L5)<br />
5 VÉRTEBRAS<br />
SACRAIS FUSIO-<br />
NADAS ( S1 A S5)<br />
4 VÉRTEBRAS<br />
COCCÍGEAS FUSIONA-<br />
DAS (CO1 A CO4)
VERTEBRA CERVICAL<br />
Forame transverso<br />
VERTEBRA TORÁCICA<br />
Estão articuladas com<br />
as costelas
VÉRTEBRA LOMBAR<br />
SACRO E CÓCCIX
AS VÉRTEBRAS E A MEDULA<br />
Foramen inter<strong>vertebral</strong><br />
Raiz nervosa
RAIZ<br />
POSTERIOR<br />
(SENSITIVA)<br />
GÂNGLIO<br />
ESPINHAL<br />
RAIZ ANTERIOR (MOTORA)
ESTRUTURA DA MEDULA ESPINHAL<br />
A MEDULA ESPINHAL<br />
VAI APENAS ATÉ A<br />
2ª VÉRTEBRA LOMBAR<br />
DEPOIS TORNA-SE A CAU-<br />
DA EQUINA CONSTITUIDA<br />
APENAS POR NERVOS
Funículo dorsal<br />
da substância branca<br />
SUBSTÂNCIA<br />
BRANCA<br />
Funículo lateral<br />
Funículo ventral<br />
Septo dorsal medial<br />
Fissura mediana anterior<br />
<strong>Coluna</strong> dorsal<br />
(posterior)<br />
SUBSTÂNCIA<br />
CINZENTA<br />
<strong>Coluna</strong> intermediária<br />
Substância cinzenta<br />
intermédia central<br />
<strong>Coluna</strong> ventral<br />
(anterior)
AS MEMBRANAS QUE RECOBREM A MEDULA<br />
DURA MATER ARACNÓIDE<br />
PIA MATER
Meninges da Medula Espinhal
Funículo dorsal<br />
da substância branca<br />
SUBSTÂNCIA<br />
BRANCA<br />
Funículo lateral<br />
Funículo ventral<br />
Septo dorsal medial<br />
Fissura mediana anterior<br />
<strong>Coluna</strong> dorsal<br />
(posterior)<br />
SUBSTÂNCIA<br />
CINZENTA<br />
<strong>Coluna</strong> intermediária<br />
Substância cinzenta<br />
intermédia central<br />
<strong>Coluna</strong> ventral<br />
(anterior)
SUBSTÂNCIA CINZENTA – TIPOS DE NEURÔNIOS<br />
Neurônios <strong>de</strong><br />
axônio longo<br />
(tipo I <strong>de</strong> Golgi)<br />
Radiculares<br />
Cordonais<br />
Viscerais<br />
Somáticos<br />
De projeção<br />
De associação
SUBSTÂNCIA CINZENTA – TIPOS DE NEURÔNIOS<br />
Neurônios <strong>de</strong><br />
axônio longo<br />
(tipo I <strong>de</strong> Golgi)<br />
Neurônios <strong>de</strong><br />
axônio curto<br />
(tipo II <strong>de</strong> Golgi)<br />
Radiculares<br />
Cordonais<br />
Viscerais<br />
Somáticos<br />
De projeção<br />
Responsáveis<br />
pelos<br />
arco reflexos<br />
De associação<br />
Músculos lisos, cardiacos e<br />
glândulas<br />
Músculos estriados esqueléticos<br />
Vias ascen<strong>de</strong>ntes da medula<br />
Axônios se bifurcam ascen- ascen<strong>de</strong>nte<br />
e <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntemente.<br />
Função <strong>de</strong> comunicação intersegmentar
ORGANIZAÇÃO DA SUBSTÂNCIA CINZENTA<br />
Os neurônios da substância cinzenta estão agrupados em núcleos<br />
que se exten<strong>de</strong>m, em geral, em colunas longitudinais<br />
SUBSTÂNCIA GELATINOSA:<br />
Sem função ainda <strong>de</strong>finida<br />
NÚCLEOS DO GRUPO LATERAL:<br />
Relacionados à musculatura apendicular<br />
NÚCLEOS DO GRUPO anterior:<br />
Relacionados à musculatura axial<br />
NÚCLEO TORÁCICO: Relacionados<br />
à propriocepção inconsciente.<br />
Neurônios cordonais <strong>de</strong> projeção<br />
que vão até o cerebelo<br />
NÚCLEOS DO GRUPO MEDIAL:<br />
Relacionados à musculatura axial
VIAS MOTORAS<br />
DESCENDENTES<br />
(vermelho)<br />
1. Trato Piramidal<br />
1a. Corticoespinhal lateral<br />
1b. Corticoespinhal anterior (medial)<br />
2. Trato Extrapiramidal<br />
2a. Rubroespinhal<br />
2b. Reticuloespinhal<br />
2c. Vestibuloespinhal<br />
2d. Olivo-espinhal<br />
Abreviaturas<br />
S: Sacral<br />
T: torácico<br />
L: lombar<br />
C: cervical<br />
VIAS SENSITIVAS<br />
ASCENDENTES<br />
(azul)<br />
3. Sistema coluna dorsal-lemnisco medial<br />
3a. Fascículo <strong>de</strong> Gracilis<br />
3b. Fascículo cuneiforme<br />
4. Tratos espinocerebelares<br />
4a. Trato espinoceebelar posterior<br />
4b. Trato espinocerebelar anterior<br />
5. Sistema antero-lateral<br />
5a. Trato espinotalâmico lateral<br />
5b. Trato espinotalâmico anterior<br />
6. Fibras espino-olivares
Fasciculo gracil:<br />
Impulsos dos membros inferiores<br />
meta<strong>de</strong> inferior do tronco<br />
Fasciculo cuneiforme:<br />
Impulsos dos membros<br />
superiores e meta<strong>de</strong> superior<br />
do tronco<br />
Tipos <strong>de</strong> impulsos:<br />
1. Propriocepção consciente<br />
2. Tato discriminativo<br />
3. Sensibilida<strong>de</strong> vibratória<br />
4. Estereognosia<br />
Avaliação clínica:<br />
Ambos sobem pela medula<br />
ipsilateralmente até atingirem<br />
os seus respectivos núcleos.<br />
Depois cruzam em direção ao<br />
tálamo formando o lemnismo<br />
médio<br />
1. A propriocepção consciente po<strong>de</strong> ser testada<br />
através do teste <strong>de</strong> Romberg. Neste teste, o<br />
paciente <strong>de</strong>ve permanecer em pé com os pés<br />
juntos, mãos ao lado do corpo e olhos fechados<br />
por um minuto. O teste é consi<strong>de</strong>rado positivo<br />
quando se observa o paciente balançar ou mesmo<br />
cair.<br />
2. A sensibilida<strong>de</strong> vibratória com o diapasão<br />
3. A estereognosia é testada pela do paciente <strong>de</strong><br />
reconhecer ou i<strong>de</strong>ntificar a forma e os contornos<br />
dos objetos através do TATO
Trato espino talâmico anterior(cruzado)<br />
Impulsos <strong>de</strong> pressão e tato protopático<br />
Trato espino talâmico lateral (cruzado)<br />
Impulsos <strong>de</strong> temperatura e dor<br />
Trato espinocerebelar posterior (direto)<br />
Impulsos proprioceptivos inconscientes originados<br />
nos fusos neuromusculares e orgãos tendinosos<br />
Trato espino cerebelar anterior (cruzado e direto)<br />
Impulsos proprioceptivos inconscientes
Implicações clínicas<br />
-Diagnóstico diferencial entre doenças neurológicas<br />
e sintomas histéricos:<br />
- tabes dorsalis<br />
- Lesões medulares<br />
- Compressão por tumores<br />
-Neuropsicoendócrinoimunologia<br />
-Transtornos psicossomáticos<br />
-Transtornos da sexualida<strong>de</strong>
Parestesias são sensações cutâneas subjetivas (ex., frio, calor,<br />
formigamento, pressão, etc.) que são vivenciadas espontaneamente na<br />
ausência <strong>de</strong> estimulação.<br />
Po<strong>de</strong>m ocorrer caso algum nervo sensorial seja afetado, seja por contato ou<br />
pelo rompimento das terminações nervosas.<br />
Formigamento é a sensação causada após efeito <strong>de</strong> anestesia ou por falta<br />
<strong>de</strong> circulação sanguínea. Po<strong>de</strong> acontecer por obstrução momentânea da<br />
passagem <strong>de</strong> sangue a alguma região do corpo. Assim que a irrigação<br />
sanguínea é restabelecida, o corpo reage com a sensação <strong>de</strong> estímulo<br />
cutâneo. Po<strong>de</strong> também ocorrer <strong>de</strong>vido à pressão sobre um nervo, tal como<br />
nos casos <strong>de</strong> hérnia <strong>de</strong> disco e também <strong>de</strong>vido à ocorrência <strong>de</strong> zoster em<br />
pacientes com manifestação clínica. Po<strong>de</strong> acontecer também <strong>de</strong>vido à<br />
imobilida<strong>de</strong> prolongada <strong>de</strong> membros [carece <strong>de</strong> fontes] .
A apraxia é uma <strong>de</strong>sor<strong>de</strong>m neurológica que se<br />
caracteriza por provocar uma perda da habilida<strong>de</strong> para<br />
executar movimentos e gestos precisos que conduziriam<br />
a um dado objectivo, apesar do paciente ter a vonta<strong>de</strong> e<br />
a habilida<strong>de</strong> física para os executar. Resulta <strong>de</strong><br />
disfunções nos hemisférios cerebrais, no lobo frontal,<br />
mais especificamente no córtex motor e na sua área<br />
motora secundária.
A paresia é a disfunção ou interrupção dos movimentos <strong>de</strong><br />
um ou mais membros: superiores, inferiores ou ambos e<br />
conforme o grau do comprometimento ou tipo <strong>de</strong><br />
acometimento fala-se em paralisia ou paresia.<br />
O termo paresia refere-se quando o movimento está apenas<br />
limitado ou fraco. O termo paresia vem<br />
do grego PARESIS e significa relaxação, <strong>de</strong>bilida<strong>de</strong>. Nos<br />
casos <strong>de</strong> paresias, a motilida<strong>de</strong> se apresenta apenas num<br />
padrão abaixo do normal, no que se refere à força muscular,<br />
precisão do movimento, amplitu<strong>de</strong> do movimento e a<br />
resistência muscular localizada, ou seja, refere-se a um<br />
comprometimento parcial, a uma semiparalisia.
Plegia<br />
Sinónimo <strong>de</strong> paralisia.<br />
Monoplegia: paralisia dum membro.<br />
Diplegia: paralisia <strong>de</strong> dois membros.<br />
Hemiplegia: paralisia dos membros superior e inferior do<br />
mesmo lado.<br />
Paraplegia: paralisia dos dois membros inferiores.<br />
Quadriplegia: o mesmo que tetraplegia.<br />
Teraplegia: paralisia dos quatro membros.
DERMÁTOMOS<br />
REGIÕES<br />
SENSORIAIS
REGIÕES DE INERVAÇÃO MOTORA<br />
REGIÃO NERVO-<br />
SA CERVICAL<br />
REGIÃO NERVO-<br />
AS TORÁCICA<br />
REGIÃO NERVO-<br />
AS LOMBAR<br />
REGIÃO NERVO-<br />
AS SACRAL<br />
Cabeça e pescoço<br />
Diafragma<br />
Braços e mãos<br />
Músculos torácicos<br />
Respiração<br />
Músculos abdominais<br />
Pernas e pés<br />
Contrôle do intestino<br />
e bexiga<br />
Funções sexuais
NÍVEIS DE DANO E EXTENSÃO DA PARALISIA<br />
C4<br />
QUADRIPLEGIA<br />
C6<br />
QUADRIPLEGIA<br />
T6<br />
PARAPLEGIA<br />
L1<br />
PARAPLEGIA