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teoria-da-cor

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Aristóteles foi o primeiro a investigar o fenômeno <strong>da</strong>s <strong>cor</strong>es, e concluiu<br />

que a matéria orgânica é a responsável pela geração <strong>da</strong> <strong>cor</strong>. Acreditava que as<br />

<strong>cor</strong>es eram fruto <strong>da</strong> mistura do branco com o preto.<br />

Para ele, o objeto em si não possui a <strong>cor</strong>, apenas assume um aspecto<br />

colorido que pode ser alterado por determinados fatores, como o sol, fumaça<br />

ou neblina.<br />

Partindo <strong>da</strong> certeza de que a luz participava do processo <strong>da</strong> visão,<br />

perguntava Platão: “Como os deuses encarregados <strong>da</strong> composição dos <strong>cor</strong>pos<br />

mortais fabricaram os olhos? O funcionamento do olho, o processo <strong>da</strong><br />

percepção visual eram enigmas fascinantes para o homem, que buscava decifrálos<br />

com <strong>teoria</strong>s, algumas <strong>da</strong>s quais partiam do princípio de que a visão dependia<br />

<strong>da</strong>s coisas, e outras, de que a visão dependia de nossos olhos<br />

No séc. V a.C. Leucipo e Demócrito acreditavam que o olho era<br />

constituído de átomos d’água que, como um espelho, refletia átomos de fogo<br />

(luz) emitidos pelos objetos luminosos ou iluminados que pairavam soltos no ar.<br />

Epicuro afirmava que a superfície <strong>da</strong>s coisas emitia representações<br />

dessas mesmas coisas que voejavam pelos ares, ou seja, clones formados de<br />

matéria sutilíssima invadiam o olho, levados pelos raios luminosos do sol, <strong>da</strong>s<br />

estrelas, <strong>da</strong> lua e impressionavam a retina causando as imagens, as <strong>cor</strong>es. O<br />

olho, bastando estar aberto, acolhia as imagens passivamente.<br />

Esta <strong>teoria</strong> ficou conheci<strong>da</strong> como “Teoria Perceptiva”. Surge a<br />

“Teoria Emissiva”, que contrariava a anterior, defendi<strong>da</strong> pelos pitagóricos,<br />

platônicos e neoplatônicos, onde o olho, como um farol, emitia raios luminosos<br />

que se propagavam no espaço atingindo os objetos. Deste choque surgia, então,<br />

a sensação visual.<br />

Segundo Platão, é o fogo que provoca a clari<strong>da</strong>de, o brilho. Definia as<br />

<strong>cor</strong>es como “uma espécie de chama que escapa dos <strong>cor</strong>pos e cujas partes, se<br />

unindo simetricamente com os olhos produzem a sensação.<br />

Aristóteles em sua lógica questionava: “Se os olhos fossem meros<br />

espelhos, como explicar que, entre os demais espelhos, sejam os únicos que<br />

vêem? Se a visão resultasse <strong>da</strong> luz emiti<strong>da</strong> pelos olhos, como explicar que não<br />

tenham poder para ver na escuridão?”<br />

Aliando as duas <strong>teoria</strong>s concluiu que o olho tem a capaci<strong>da</strong>de para<br />

ver, mas que depende para isto <strong>da</strong> luz e que a luz depende do meio para sua<br />

propagação, o translúcido (água, ar, éter).<br />

<strong>teoria</strong> <strong>da</strong> <strong>cor</strong> II - 10

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