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A imitação da^natureza, era que consiste toda a força da poesia, é o meio mas efficaz para mover e deleitar os homens; porque estes tem um innato amor á imitação, harmonia e rhythmo. Aristóteles, que bem tinha estudado a origem das paixões, assim o affirma no cap. IV da Poet. Este innato amor foi o que logo ao principio ensinou a imitar o canto das aves : elle depois foi o inventor da flauta, e da poesia como felizmente exprimio Lucrecio no liv.-I, v. 1378 : At liquidas avium vocês imitarier ore Ante fuit multo, quam laevia carmina cantu Concelebrare homines possent, auresque juvare. Et Zephyri cava per calamorum sibila primum Agrestes docuere cavas ínstare cicutas. i 0 prazer, que nos causão todas as artes imitadoras, é
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GLAURA POEMAS EH0TIC0S DE UM AMERIC
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GLAURA POEMAS ERÓTICOS RONDOS
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II A LUZ ÜO SOL Luz do sol, quanto
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— 96 — Luz do sol, quanto és f
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— 98 — Cajueiro desgraçado, A
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IV O POMBO O meu pombo? a quem amav
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— 104 — Verde cedro, verde arbu
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VI A PRAIA Quem por ti de amor desm
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— 110 — Deixo, ó Glaura, a tri
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VIII A LEMBRANÇA SAUDOSA Conservai
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— 114 — Conservai, musgosas pen
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— 116 — Beijaflor fui amoroso,
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O AMANTE INFELIZ Glaura! Glaura! N
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— 120 — Glaura! Glaura! Não re
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— 122 — Venturoso jasmineiro, S
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XII A NAPÉA PASTOR. Não dou fim a
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XIII A POMBA POMRO. Bella pomba, os
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130 PASTOR. Na mangueira fazem ninh
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XIV O AMOR ARMADO Gira amor feroz e
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— 136 — Tem, ó Glaura, o teu r
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XV A C1NCTA DE VENUS Cahe a cincta
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— 140 — Cahe a cincta a Venus b
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- 142 - Glaura bella, o sol desmaia
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XVIU A AURORA Vem, ó nympha suspir
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— 146 — Vem, ó ninfa suspirada
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— 148 w Glaura, as ninfas te cham
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XX A TARDE Já serena desce a tarde
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— 152 — Já serena desce a tard
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— 154 — Ouve, ó Glaura, o som
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XXII OS AMORES PERDIDOS Louco amant
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— 158 — Louco amante e sem vent
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— 160 — Linda Glaura, os arvore
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XXIV O PRAZER Sobre o feno recostad
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— 164 — Sobre o feno recostado,
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— 160 — Sem o amor, ó Glaura,
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XXVI O AMANTE SATISFEITO Canto aleg
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— 170 — Canto alegre n'esla gru
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— 172 — Voai, zefiros mimosos,
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XXVIU DEZEMBRO Já dezembro mais ca
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— 176 — Já dezembro mais calmo
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XXX O DESEJO Meu desejo esconde o r
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XXXII ECHO Flebil echo d'estas grut
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— 190 — Vem, ó ninfa, ao cajue
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XXXIV AMOR IRADO A5:on. Peia gxOiia
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— 194 — PASTOR. Não quebrei fa
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XXXV O DESGOSTO Sc piedade-, o Glau
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— 198 — Se piedade, ó Glaura,
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XXXVII A MANGUEIRA Carinhosa e doce
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_ 204 — Carinhosa e doce, ó Glau
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— 206 — Quanto, ó ninfa, é ve
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XXXIX A MARÉ Se invejoso o amor te
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XLI '*w OS SEGREDOS Vi cupido, ó G
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._ 216 - Vi cupido, ó Glaura, um d
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— 218 — Duros troncos, verde pr
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XLIII O AMOR Meu peito se inflamma,
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— 2-22 — Cantou passarinho Com
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XL1V A AUZENCIA Musgosa e fria grut
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- 226 — Porque de bronze ou ferro
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XLV OS SUSPIROS Se algum dia, Glaur
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XLVI A LYRA> DESGRAÇADA Neste loir
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XLVII AS GRAÇAS Se apparecc Glaura
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XLVÍII A MAGOA Hamadryáde me diss
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— 258 — Chora o rio entre arvor
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A LUA Como vens tão vagarosa, O' f
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— 242 — Como vens tão vagarosa
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— 244 — Vive, ó Glaura, n'este
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Lii A ROSEIRA Ah roseira desgraçad
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LIV A ARVORE Adeos, arvore frondosa
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— 254 - Adeos, arvore frondosa, V
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— 256 — Cordeirinhas innocentes
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LVI A MORTE O prazer, a singeleza,
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LVII1 O SOL Quando vejo o sol doira
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— 266 — Quando vejo o sol doira
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— 268 — Adeos, lyra; a mão can
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GLAURA POEMAS ERÓTICOS II MADRIGAE
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— 274 II Ninfas e bellas graças,
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— 278 IX O' mangueira feliz, verd
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280 - XII Suave primavera, Coroada
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— 28C — Nem flores, que produz
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288 — XXV Suspiro lagrimoso Que f
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Roubando em tua face melindrosa 0 d
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298 — XLII Glaura, mimosa Glaura,
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300 — XLV Entre flores as graças
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NOTAS As notas aos poemas eróticos
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— 514 — XV. — No ramo da mang
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CATALOGO DA LIVRARIA DE B. L. GARNI
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LIVRO DE LEMBRANÇAS f";0u memento
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pergunta encerra o material da resp
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ENCYCLOPEDIA DA INFÂNCIA, ou prime
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CAPITAL, CIRCULAÇÃO E BANCOS, por
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