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— 38 — Que as funestas palavras acredita; Toma os caminhos e os outeiros cobre. Por onde irás, intrépido Gonçalo, Que escapes ao furor da plebe armada? Mas já os desgraçados companheiros. Descião por incógnitas varedas Para o fundo d'um valle cavernoso, Que o Zêzere (27) veloz lavando insulta Co' as turvas águas do gelado inverno. Ha um lugar nunca dos homens visto, Na raiz de dous montes sobranceiros. Suão as frias e musgosas pedras, Que dos altos cabeços penduradas Ameação ruina ha tempo immenso. Já mais do cão (28) feroz o ardor maligno Desfez a neve eterna destas grutas. Arvores, que se firmão Sobre a rocha, Famintas de sustento á terra envião As tortas e longuissimas raizes. Pendentes cafacóes co' a ÍFagil concha Adofnão as abobadas sombrias. ' N'este lugar sè esconde temerosa A noite envolta em longo e negro manlo Ao ver do sol os lúcidos cavallos : Fünèbre, eterno abrigo aos tristes mochos, A's velhasj ás fatídicas corujas,
— 59 — Que com medonha voz gemendo augmentào O rouco som do rio alcantiladô. Rufino por seu mal sempre extremoso, E sempre escarnecido, suspirando Aqui se entrega ao pallido ciúme, D'um puro amor ingrata recompensa. Contão, que n'estas horridas cavernas De míseras angustias rodeado, Vinha exhalar os últimos suspiros Queixando-se de amor e da fortuna. Entre os braços do somno repousava Este infeliz já de chorar cançado ; Quando a inquieta ignorância, que se afflige, De ver nestas montanhas escabrosas Os tímidos amigos, em que funda De novo império a única esperança : Porque Rufino os acompanhe, e guie A* pingue e suspirada Mioselha, Que é de tantos heróes pátria famosa, Finge o rosto da bella Dorothea, Dorothea a mais nova, a mais humana De quantas filhas teve o velho Amaro; Ella a roca na cinta, as mãos no fuso Em sonhos lhe apparece, e mais coráda^ Que a rosa na manha da primavera;
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ANACREONTE De teu canto a graça pu
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-- 93 — De teu canto a graça pur
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- 95 — Luz do sol, quanto és for
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III O CAJUEIRO Cajueiro desgraçado
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— 99 — Cajueiro desgraçado, A
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— 101 — O meu pombo, a quem ama
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V KíTí A SERPENTE Verde cedro, ve
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— 105 — Verde cedro, verde arbu
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— 107 — * Quem por ti de amor d
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II. Vil O BEIJAFLOR Deixo, ó Glaur
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— 111 — Deixo, ó Glaura, a tri
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— 113 — Conservai, musgosas pen
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IX O BEIJAFLOR Beijaflor fui amoros
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— 119 — Glaura! Glaura! Não re
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XI O JASMINEIRO Venturoso jasmincir
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— 125 - Venturoso jasmineiro, Sob
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— 125 — Jura Venus pelo Estygio
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127 PASTOR. Já dou fim a meu torme
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— 129 — A consorte (que ventura
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131 — POMBO. Cara pomba, os dias
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li. — 153 — Gira amor feroz e a
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XV O RETRATO Tem, ó Glaura, o teu
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— 137 — Tem, ó Glaura, o teu r
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v — 139 — Cahe a cincta a Venus
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XVII DORIS E GALATÉA Glaura bella,
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— 143 — Glaura bella, o sol des
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II. — 145 - Vem, ó ninfa suspira
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XIX O MEIO DIA Glaura, as ninfas te
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— 151 — Já serena desce a tard
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XXI A NOITE , Ouve, ó Glaura, o so
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— 155 — Ouve, ó Glaura, o solf
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- 157 — Louco amante e sem ventur
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XXIII O AMANTE SAUDOSO Linda Glaura
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— 163 — Sobre o feno recostado,
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XXV A ALEGRIA Sem o amor, ó Glaura
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- 169 — Canto alegre n'esta gruta
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xxtn GLAURA DORMINDO Voai, zefiros
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— 173 — Voai, zefiros mimosos,
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— 17à — Já dezembro mais calm
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XXIX A-MOR MUDADO EM ABELHA Tem o a
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— 179 - Tem o amor mil passadores
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— 181 — Meu desejo inclina o ro
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XXXI OS CANTOS AMOROSOS Para ouvir,
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XXXIII O CAJUEIRO Vem, ó ninfa, ao
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— 191 — Vem, ó ninfa, ao cajue
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— 193 — Ah concede os teus favo
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195 — AMOR. Pela gloria a que asp
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XXXVI. A PRIMAVERA Vem, ó doce pri
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— 203 — Carinhosa e doce, ó Gl
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XXXVIII A ROSA Quanto, ó ninfa, é
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— 209 — Se invejososo amor te i
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XL O BOSQUE Das-me, amor, o que des
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— 215 — Vi cupiío, ó Glaura,
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XLII O BOSQUE DOS AMORES «Duros tr
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— 219 — Duros troncos, verde pr
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— 221 — Triunfe a ternura Nas c
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— 223 — Vem ver n'estes valles
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-225 Naquelle triste dia Morreo min
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— 227 - Ouvi, ó duras penhas, Ou
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— 229 — Guarda amante e compass
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— 251 — Plantei na alma o puro
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— 233 — De vós, dryades formos
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XL1X O RIO Chora o rio entre arvore
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— 239 — Chora o rio entre arvor
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— 241 Como vens tão vagarosa, 0'
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LI A DOR Vive, ó Glaura, n'estes v
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— 245 — Vive, ó Glaura, o este
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— 247 — Ah roseira desgraçada,
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LIII ORFEO Quando a esposa procuras
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— 251 — Quando a esposa procura
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Adeos, arvore frondosa, Venturosa e
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LV AS CORDEIRLNHAS Cordeirinhas inn
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— 257 — Cordeirinhas innocentes
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— 259 — O prazer, a singeleza,
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LVII A SAUDADE Tudo, ó Glaura, tud
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— 265 — Quando vejo o sol dóir
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LIX ADEOS A LYRA Adeos, lyra; a mã
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MADRIGAÉS Suave fonte pura, Que de
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— 275 - E, se amor ou piedade vos
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— 277 — Ah defende estes lyrios
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— 285 — XVII Glaura, formosa Gl
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- 285 — XX Não fujas, vem, ó Gl
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— 287 — Então de brancas flore
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291 — XXX Rochedo suspirado, Cons
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— 295 XXXVII Innocentes pastores,
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505 Ao longe a bella Glaura me appa
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Discurso sobre Canto I. Canto II. C
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— 315 — LII — Em triste solid
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A BÍBLIA SAGRADA TRADUZIDA EM PORT
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RESPOSTA DE UM CHRISTAO AS PALAVRAS
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CATECHISMO DE NOÇÕES GERAES expli
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NOÇÕES PRATICAS E TBEORICAS DA LI
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— 10 acadêmica, vem sentar-se um
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- \í~ COMPENDIO DA HISTORIA DA IDA
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~ n - « Graças, porém, á solici
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— Víy que se emprehendêrão par
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- 18 - j CONSULTOR COMMERCIAL acerc
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PINHEIRO FERREIRA (SILVESTRE). Indi
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pelo Dr. Luiz JOAQUIM DE OLIVEIRA C
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X OITO DIAS NO CASTELLO. Romance po
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- 32 ~ HEROÍSMO BRASILEIRO (O), ou
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56 ~ OBRAS NO PRELO DIREITO CIVIL E
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