Baía Limpa - TV Escola

Resumo
BAÍA LIMPA
O mar está cheio de lixo e a pesca já não rende tanto. O que fazer? Baía
Limpa é um projeto recuperação da baía de Guaraqueçaba (Paraná). Pescadores
afetados pela diminuição de peixes e de camarões passam a recolher lixo do mar
e encaminhá-lo para reciclagem. A partir deste projeto, outros são desenvolvidos
no local. Preservação do meio ambiente e promoção social caminham l lado a lado
neste projeto.
Palavras-chave
• Lixo
• Pesca
• Reciclagem
• Meio ambiente
• Mar
Nível de ensino
Ensino Fundamental (final)
Componente curricular
Geografia
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horas.

Disciplinas relacionadas
Ciências Naturais
Meio Ambiente
Aspectos relevantes do vídeo
O lixo, em suas mais diversas vertentes de discussão (destinação, coleta
seletiva, reciclagem, impacto no meio ambiente, desperdício, etc.) não é um tema
novo no ensino, contudo a abordagem trazida pelo documentário Baía Limpa traz
uma contribuição muito importante para a ampliação da discussão: a importância
social do lixo.
Duas experiências são relatadas no documentário, Guaraqueçaba e
Curitiba. Em ambas, a coleta seletiva visa dar um retorno àqueles que fazem a
coleta do lixo e o encaminham para a reciclagem, sejam pescadores que veem
minguar os peixes no mar, sejam desempregados.
Duração da atividade
7 horas /aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
• Reconhecer que a sociedade e a natureza possuem princípios e leis
próprios e que o espaço geográfico resulta das interações entre elas.
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• Reconhecer e comparar a presença da natureza expressa na paisagem
local com as manifestações da natureza presentes em outras paisagens.
• Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta da paisagem.
• Conhecer e utilizar fontes de informação imagéticas e escritas.
• Reconhecer a importância de uma atitude responsável de cuidado com o
meio ambiente em que vive.
Habilidades:
• Registrar informações preliminares.
• Elaborar texto a partir de informações obtidas em fontes variadas.
• Manipular dados e elaborar mapas a partir de informações de sites
predeterminados.
• Interpretar textos, mapas, infográficos.
• Comparar situações diversas, estabelecendo semelhanças e diferenças
existentes entre elas.
• Debater assunto predeterminado utilizando argumentos provenientes de
diferentes fontes de informação.
Conhecimentos prévios que devem ser trabalhados
pelo professor com o aluno
O documentário é muito rico em informações e o local retratado é
complexo: envolve mar, praia, matas atlânticas e mangue. O lixo também é um
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tema complexo por seus aspectos ambientais e sociais. Por isso, é importante que
o documentário seja trabalhado nas séries finais do Ensino Fundamental, quando
o aluno já possui alguns conhecimentos sobre o lixo (lixões, aterro sanitário, coleta
seletiva, reciclagem) e também conceitos formados sobre vegetação do Brasil,
desigualdade social (IDH, por exemplo), regionalização do país, bem como
domínio da linguagem cartográfica.
Estratégias e recursos da aula/descrição das
atividades
Atualmente já não é possível estudarmos a natureza (domínios
morfoclimáticos ou biomas brasileiros) sem que a presença da sociedade neles
seja abordada. A Mata Atlântica, nome genérico de uma grande variedade de
matas topicais úmidas que ocorrem nas regiões costeiras do Brasil, já foi muito
devastada, restando atualmente cerca de 8% das matas originais.
Em contrapartida, o oceano atlântico, para muitos sinônimo de verão e de
diversão, também está ameaçado. Boa parte das embalagens plásticas jogadas
fora param nos rios que desaguam no mar, que tem sofrido bastante. Segundo
relatório do Greenpeace, 80% das espécies marinhas exploradas pela pesca
comercial estão ameaçadas de extinção.
Estes são alguns dos temas que podem ser explorados a partir deste
documentário.
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1ª aula
Após a exibição do documentário, faça um levantamento dos principais
pontos abordados (poluição marinha, devastação da Mara Atlântica, importância
ambiental e social da reciclagem de lixo, importância dos mangues). Solicite aos
alunos que anotem as discussões desta aula e que, na próxima aula, tragam a
definição de baía.
2ª aula
Peça a alguns alunos que leiam a definição de baía que trouxeram. Veja
algumas possibilidades de respostas:
• Pequeno golfo de boca estreita, a qual se alarga para o interior.
Fonte: Mini dicionário Aurélio
• Em Geografia, uma baía é uma porção de mar ou oceano rodeada por
terra, em oposição a um cabo. O golfo é uma baía de grandes dimensões
como o golfo de Sidra . As baías detiveram e detêm importância econômica
e estratégica uma vez que são, normalmente, locais ideais para construção
de portos e docas.Reentrância da costa litorânea por onde o mar avança
para o interior do continente.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ba%C3%ADa
• Porção de um oceano, mar ou lago que adentra pelo continente,
caracterizando-se por mostrar uma linha de costa com a concavidade
voltada para o exterior.
Fonte: http://www.ibge.gov.br/7a12/
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Compare as diferentes definições e peça aos alunos que façam um
desenho ou esquema de uma baía. A partir da atividade, faça as correções
necessárias para o entendimento do significado deste acidente geográfico. Peça
que os alunos localizem no mapa-múndi e no mapa do Brasil algumas baías (Baía
Hudson, Baía de Guantánamo, Baía de Todos os Santos, Baía do Guarujá, Baía
de Paranaguá, Baía de Guaraqueçaba, etc.).
Localização da baía de Guaraqueçaba
O documentário enfatiza a importância social e
ambiental do Programa Baía Limpa. Como o tema
reciclagem é frequentemente trabalhado nas escolas e
como também é bastante divulgado na mídia, levante
conhecimentos prévios dos alunos a este respeito (o
professor pode ir registrando as informações na lousa).
Não deixe de enfatizar a importância da coleta seletiva
como meio de sobrevivência dos pescadores de
Guaraqueçaba (Programa Baía Limpa) e desempregados de Curitiba (Programa
lixo que não é lixo). Pergunte se eles conhecem alguém que trabalha com coleta
seletiva ou reciclagem de lixo.
3ª aula:
Leve os alunos ao laboratório de informática para pesquisar em dois sites:
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• Acesse com os alunos o Portal educacional do Estado do Paraná:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/mapas/localizacao_par
ana.php?PHPSESSID=2008032011511577
Neste site o aluno o aluno pode visualizar mapas temáticos do estado e dos
municípios. Peça que localizem Guaraqueçaba e coloquem no mapa as seguintes
informações (uma de cada vez para o mapa não ficar poluído): unidades de
conservação, IDH, densidade demográfica, geologia, etc.
• No site do SOS Mata Atlântica, existe um atlas http://mapas.sosma.org.br/
Peça aos alunos para visualizar, no município de Guaraqueçaba, os
diferentes tipos de vegetação que compõem a Mata Atlântica.
Explore com os alunos os vários recursos dos sites e peça que façam
anotações. Converse a respeito das informações dos mapas e vá acrescentando
algumas explicações.
Em tupi-guarani, Guaraqueçaba significa lugar de muito guará, uma ave
semelhante a uma garça de cor avermelhada, que era abundante na região.
Diversas ilhas fazem parte do Município de Guaraqueçaba, entre elas as Das
Peças, Rasa, Das Laranjeiras, do Rebelo, Povoca e do Superagüi.
O município vivia quase isolado até a década de 70, quando foi aberto o
caminho por terra. Segundo dados do IBGE DE 2000, o município conta com algo
em torno de 10 mil habitantes. A sede do município, onde estão apenas 2 mil de
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seus moradores, é toda moldada na arquitetura colonial portuguesa. O restante de
sua população vive espalhada na zona rural e em diversas ilhas que dão vida à
região.
Na região Guaraqueçaba, pode-se encontrar desde a planície litorânea
coberta pela Mata Atlântica até manguezais, restingas, praias e ilhas que formam
importante complexo lagunar-estuário (é o que os ambientalistas chamam de
berçário de espécies).
Como os alunos podem ver nos mapas, grande parte da região constitui a
APA (Área de Proteção Ambiental) de Guaraqueçaba, que conta com 314.400
hectares, englobando também terras nos municípios de Antonina, Paranaguá e
Campina Grande do Sul. Foi criada em 1985 e abrange o Parque Nacional do
Superagui e a Estação Ecológica de Guaraqueçaba. Sua importância é
reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade. Conta
também com a Reserva Natural Salto Morato - (RPPN), que possui 2340 ha e foi
inaugurada em fevereiro de 1996.
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4ª aula
Para fundamentar a discussão sobre o lixo, sugerimos o texto abaixo:
São Paulo, quinta-feira, 27 de maio de 2010
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Morador do Nordeste é o que produz
mais lixo por dia no país
Cada habitante gera, em média, 1,25 kg; no Sudeste,
número é de 1,2 kg por pessoa
FÁBIO GRELLET
DO RIO
Apesar de o Sudeste ter originado 53% das 57 milhões de
toneladas de lixo produzidas no Brasil no ano passado, a
média por habitante é maior no Nordeste, onde cada pessoa
gera 1,25 kg de resíduos por dia.
No Sudeste, cada habitante foi responsável por produzir 1,2
kg de resíduos sólidos por dia. Desse total, 95,3% foram
coletados -os outros 4,7% tiveram destino incerto e
provavelmente errado, co rios ou terrenos baldios.
Os números são de uma pesquisa divulgada ontem pela
Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza
Pública e Resíduos Especiais).
No país, a produção média de lixo por pessoa foi de 1,15 kg,
o que representa um crescimento de 6,6% em relação ao ano
de 2008.
O Sul é a região onde se produz a menor quantidade de lixo
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por habitante: 0,85 kg/dia
No Estado de São Paulo, cada morador produziu 1,31 kg ao
dia. Desse total, 1,26 kg foi coletado.
"O aumento do volume de lixo indica crescimento do poder
aquisitivo da população", afirma o diretor-executivo da
Abrelpe, Carlos Roberto da Silva Filho.
DESTINAÇÃO
São Paulo é o Estado em que a maior proporção de lixo tem
destinação adequada: 76,1% vão para aterros sanitários,
14,4% vão para aterros controlados e só 9,5%, para lixões.
Mesmo assim, 2.103 toneladas deixam de ser coletadas todos
os dias no Estado.
No Rio, a proporção de lixo encaminhado a aterros sanitários
é de 66,4%.
Em todo o país, 43% do lixo coletado vai para aterros
controlados ou lixões, que não garantem a proteção
ambiental necessária.
O encaminhamento irregular é maior no Nordeste, onde 67%
do lixo (24.104 toneladas ao dia) é levado para aterros
controlados ou para lixões.
A coleta seletiva é mais comum no Sudeste. Está presente
em 78,7% dos municípios. No Centro-Oeste, só 26% das
cidades contam com algum tipo de coleta seletiva.
Leia a reportagem com os alunos e compare os dados das diferentes regiões
levantando semelhanças e diferenças. Enfatize que cerca de 12% do lixo
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produzido no Brasil não vai para aterros sanitários ou lixões, e certamente acaba
parando em locais inadequados, o que prejudica o meio ambiente.
Como tarefa complementar, sugira aos alunos duas atividades lúdicas
sobre as quais também deverão fazer algumas anotações:
• A primeira refere-se a um jogo sobre tempo de decomposição de vários
materiais:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/recursos/10812/quantotempoviv
eumlixo.swf
• Na segunda o aluno perceberá que nem todo tipo de vidro, papel ou
plástico é reciclável. Clicando em “reciclagem”, o aluno poderá aprender a
separar adequadamente o material reciclável.
http://www.addp.pt/topas/intro.htm
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5ª aula:
Para que os alunos não tenham a visão de que apenas a baía de
Guaraqueçaba sofre com a poluição, é interessante o professor apressentar
outros casos de poluição marinha, como no exemplo a seguir:
Baía dos porcos
A Baía de Guanabara continua a encantar visitantes de todo o mundo, mas suas águas e praias
viraram depósitos para todo tipo de detrito.No ano passado, foram retiradas do complexo
hidrográfico 3 000 toneladas de resíduos, volume equivalente ao de 1 000 caminhões da Comlurb
(e isso em apenas cinco de seus dezoito rios e afluentes). São pedaços de automóveis, sofás,
garrafas, liquidificadores, bonecas e outros exemplos nada óbvios de lixo de origem doméstica. Os
dejetos foram recolhidos em ecobarreiras, montadas pelo Instituto Estadual do Ambiente em uma
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tentativa de reduzir o volume da imundície. “É necessária uma ação urgente para reverter essa
situação”, diz o engenheiro florestal Axel Grael, que desenvolve um trabalho de conscientização
ambiental.
Durante muito tempo, as grandes vilãs eram as empresas instaladas no entorno da baía. Com o
aprimoramento da legislação e para evitarem o desgaste na imagem associado aos problemas
ambientais, a situação mudou. Muitas companhias passaram a adotar procedimentos de
tratamento de resíduos industriais, e seu despejo nas águas diminuiu consideravelmente. Hoje, o
panorama de total desleixo é fruto de uma combinação nefasta entre inação das autoridades
públicas e, principalmente, falta de higiene dos moradores do Grande Rio. Joga-se de tudo ali.
A convite de VEJA RIO, o arquiteto André Piva analisou o material retirado do fundo do Irajá, um
dos afluentes que desembocam na Baía de Guanabara, e criou, em menos de duas horas, um
ambiente equipado com televisão, mesa, telefone, impressora, computador, ventilador, brinquedos
e até um pufe (veja o quadro). “Achei que fosse encontrar apenas sacos e garrafas de plástico”,
surpreendeu-se Piva. Naquela localidade, onde foi montada uma barreira de contenção, havia
nada menos que trinta televisores. “Precisamos nos preocupar com a origem do lixo e sua
destinação. Está na hora de mudarmos nosso comportamento radicalmente”, diz Dora Negreiros
Hess, presidente do Instituto Baía de Guanabara, que desenvolve programas de conscientização
ambiental.
Diariamente, os 10 milhões de habitantes da região metropolitana produzem cerca de 1,5 milhão
de litros de esgoto. Desse total, apenas 25% é tratado. Pelos cálculos da Secretaria Estadual de
Ambiente, seria necessário pelo menos 1,2 bilhão de reais para elevar o índice de tratamento a
60% até 2013 — recursos que, por enquanto, não existem. Pesquisa realizada pela ONG Instituto
Trata Brasil, divulgada há duas semanas, dá uma dimensão de quanto há para ser feito. Em um
ranking que classifica a situação de saneamento básico nas 81 cidades brasileiras com população
acima de 300 000 habitantes, foram avaliados nove municípios fluminenses (Nova Iguaçu, São
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Gonçalo, São João de Meriti, Belford Roxo, Duque de Caxias, Petrópolis, Campos, Rio de Janeiro
e Niterói).
Adaptado de revista Veja Rio, 18/05/2010 http://vejabrasil.abril.com.br/rio-dejaneiro/editorial/m1865/baia-dos-porcos
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Excluído: Revista
Formatado: Fonte: Itálico

O professor pode explorar o texto e comparar com as situações observadas
no documentário. Questione os alunos: quais as semelhanças e diferenças entre a
poluição das duas baías? Como é a atuação do poder público em ambos casos?
Explore também os dados do mapa (IDH dos municípios, domicílios concectados à
rede de esgoto e percentual de esgoto tratado). Solicite que os alunos façam
anotações a respeito da discussão realizada.
6ª aula
Em todas as aulas, os alunos fizeram anotações sobre suas descobertas.
Peça que revejam suas anotações e elaborem um texto final.
7ª aula
Agora é hora de propor e de agir. Diante do problema do lixo, o que os
alunos podem fazer? Eles não precisam necessariamenate agir nos locais citados
no trabaho, mas podem fazer algo em prol de sua comunidade. Como está a
situação do lixo na escola? Existem latas de lixo suficientes? É feita a coleta
seletiva? Para onde vai o lixo? Existe no bairro próximo à escola alguma praça,
terreno ou córrego onde o lixo se acumula? O que os alunos podem fazer para
reverter a situação? Acionar as autoridades competentes ou a mídia e promover
uma campanha de limpeza são opções que a escola pode encaminhar juntamente
com os alunos. O importante é perceberem que o lixo também é problema deles.
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Questões para discussão
Qual o papel de cada um de nós perante a devastação da natureza? Como
o simples ato de consumir um refrigerante pode interferir no meio ambiente?
Precisamos chegar ao ponto de sermos obrigados a recolher o lixo despejado de
forma inadequada e encaminhá-lo para reciclagem, ou podemos fazer algo mais?
Estas e outras reflexões podem ser feitas a partir do trabalho com o documentário
Baía Limpa limpa.
Consultora: Denise Rockenbach Nery
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