Política empresarial e diretrizes de ação - Publicações - USP
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%ROHWLP 7pFQLFR GD (VFROD 3ROLWpFQLFD GD 863<br />
'HSDUWDPHQWR GH (QJHQKDULD GH &RQVWUXomR &LYLO<br />
ISSN 0103-9830<br />
BT/PCC/126<br />
3ROtWLFD<br />
(PSUHVDULDO H<br />
'LUHWUL]HV GH $omR<br />
-RmR GD 5RFKD /LPD -U<br />
6mR 3DXOR
Escola Politécnica da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />
Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Construção Civil<br />
Boletim Técnico - Série BTIPCC<br />
Diretor: Prof. Dr. Célio Taniguchi<br />
Vice-Diretor: Prof. Dr. Eduardo Camilher Damasceno<br />
Chefe do Departamento: Prof. Dr. Paulo Helene<br />
Suplente do Chefe do Departamento: Prof. Dr. Vahan Agopyan<br />
Conselho Editorial<br />
Prof. Dr. Alex Kenya Abiko<br />
Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr.<br />
Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco<br />
Prof. Dr. Orestes Marraccini Gonçalves<br />
Profa. Dra. Maria Alba Cincotto<br />
Coor<strong>de</strong>nador Técnico<br />
Prof. Dr. Alex Kenya Abiko<br />
O Boletim Técnico é uma public<strong>ação</strong> da Escola Politécnica da <strong>USP</strong>/ Departamento <strong>de</strong><br />
Engenharia <strong>de</strong> Construção Civil, fruto <strong>de</strong> pesquisas realizadas por docentes e<br />
pesquisadores <strong>de</strong>sta Universida<strong>de</strong>.
Rocha Lima Jr., João da<br />
<strong>Política</strong> <strong>empresarial</strong> e <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> <strong>ação</strong> / J. da Rocha<br />
Lima Jr. -- São Paulo : EP<strong>USP</strong>, 1994.<br />
38p. -- (Boletim Técnico da Escola Politécnica da <strong>USP</strong>,<br />
Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Construção Civil, BT/PCC/126)<br />
1. Construção civil - Administr<strong>ação</strong> 9. Estratégia 3.<br />
<strong>Política</strong> <strong>empresarial</strong> 1. Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Escola<br />
Politécnica. Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Construção Civil<br />
II. Titulo III. Série<br />
CDU 69.008<br />
658<br />
658.311.3
35(Æ0%8/2<br />
3/$1(-$0(172 (675$7e*,&2<br />
12 6(725 '$ &216758d2 &,9,/<br />
32/Ë7,&$ (035(6$5,$/ ( ',5(75,=(6 '( $d2<br />
Ë1',&(<br />
Estabelece uma visão geral do problema planejamento, para referenciar os sistemas e as<br />
<strong>de</strong>cisões em hierarquias <strong>de</strong> maior abrangência, para as quais o ambiente <strong>de</strong>ntro do qual <strong>de</strong>verá<br />
se posicionar o <strong>de</strong>cisor é o da empresa .<br />
$ ,16(5d2 '$ (035(6$ '( &216758d2 &,9,/ 1$ (&2120,$<br />
I<strong>de</strong>ntifica como a empresa se relaciona com os sistemas <strong>de</strong> seu ambiente externo, para<br />
mostrar a interface dominante para efeito do planejamento estratégico<br />
$ ,17(5)$&( '20,1$17(<br />
Trata <strong>de</strong> como as empresas <strong>de</strong>vem estabelecer sua rotina para format<strong>ação</strong> das <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong><br />
planejamento estratégico e on<strong>de</strong> estará o vínculo predominante <strong>de</strong>sta com o seu ambiente,<br />
para referenciar as <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> comportamento que daí <strong>de</strong>rivarão.<br />
2 3/$1(-$0(172 (675$7e*,&2<br />
Conceitua esta rotina para construção das <strong>diretrizes</strong> que servem para conduzir a política <strong>de</strong> comportamento<br />
das empresas, seja quanto aos seus objetivos essenciais, relativamente ao seu posicionamento no meio e ao<br />
trato dos sistemas do ambiente interno, como seja com rel<strong>ação</strong> às metas, que serão as <strong>de</strong>cisões balizadoras da<br />
busca dos empreendimentos a serem implantados e operados pela empresa, que farão sua rel<strong>ação</strong> principal<br />
com o meio exterior.
35(Æ0%8/2<br />
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Prof. João da Rocha Lima Jr.<br />
Des<strong>de</strong> os primeiros passos que <strong>de</strong>mos, na Escola Politécnica, na implant<strong>ação</strong> da linha <strong>de</strong> ensino e pesquisa<br />
em Gerenciamento na Construção Civil, vimos usando, como ponto <strong>de</strong> apoio, a premissa básica <strong>de</strong> que,<br />
PARA O SETOR, RV SULQFtSLRV GR SODQHMDPHQWR QDV VXDV GLYHUVDV KLHUDUTXLDV QmR SRGHP VHU<br />
WUD]LGRV GRV FRQFHLWRV JHUDLV Mi GLVVHPLQDGRV QR PHLR WpFQLFR VHP VRIUHU XP JUDQGH DMXVWH QmR QR<br />
VHQWLGR VLQJHOR GH DGDSWi ORV PDV FRP R REMHWLYR GH IRUPDWi ORV XVDQGR FRPR FHQiULR D<br />
UHDOLGDGH HVWUXWXUDO GR VHWRU<br />
Sempre insistimos que esses princípios não po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>rivados por mera H[WHQVmR daqueles usados para a<br />
indústria <strong>de</strong> produção seriada, pois isso exigiria que fosse possível, na utopia 1 prever um horizonte <strong>de</strong><br />
mudanças no qual o setor se organizaria segundo rotinas completamente diversas daquelas nas quais se<br />
baseiam suas práticas operacionais.<br />
A dinâmica do planejamento, provocada pela injeção continuada <strong>de</strong> inovações, exige, quanto mais se adianta<br />
na pesquisa, que, a intervalos regulares, voltemos aos mesmos temas, não necessariamente para reorganizar<br />
conceitos, mas precisamente para consolida-los no novo patamar <strong>de</strong> cultura que já se alcançou, sem negar,<br />
como é este caso, o que já se vem pregando, mas dando uma visão mais ajustada com as novas fronteiras<br />
alcançadas. Para tanto, ao invés <strong>de</strong> repetir os conceitos primários, sobre os quais muitos dos pesquisadores já<br />
escreveram, procuro, neste texto, dar uma outra visão do tema planejamento estratégico, fruto dos últimos<br />
estudos e reflexões sobre o assunto, com a qual pretendo que o leitor 2 possa dar partida às suas próprias<br />
reflexões, para que todos continuemos a ser agentes dos caminhos da inov<strong>ação</strong> exigidos por uma socieda<strong>de</strong><br />
que acelera suas mutações, o que implica numa provoc<strong>ação</strong> constante aos que trabalham com as ciências e<br />
com a tecnologia, já que os obriga a um questionamento permanente, até mesmo com respeito às suas<br />
crenças mais sedimentadas 3 .<br />
Os sistemas <strong>de</strong> planejamento são, por excelência, sistemas <strong>de</strong> apoio à <strong>de</strong>cisão, <strong>de</strong> sorte que sua format<strong>ação</strong><br />
nunca é rígida, mas <strong>de</strong>verá conter particularida<strong>de</strong>s que se ajustem à forma <strong>de</strong> ser dos sistemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões<br />
para os quais serão <strong>de</strong>senhados. Assim, a hierarquia dos sistemas <strong>de</strong> planejamento está presa à dos sistemas<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões, regramento já suficientemente discutido na literatura técnica e que adoto como premissa<br />
necessária <strong>de</strong>ste texto.<br />
1. É importante que se consi<strong>de</strong>re que esta posição está em conflito com alguns grupos que trabalham em pesquisa na área e que<br />
invocam a pretensão <strong>de</strong> reinventar o setor da Construção Civil, sob a aleg<strong>ação</strong> que não é sua estrutura que induz às diferenças<br />
com a produção seriada, mas, o que provoca tais diferenças é a incapacida<strong>de</strong> gerencial generalizada que graça no setor.<br />
Ainda que entenda que existem falhas gerenciais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> repercussão nos problemas <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> do setor, seja quanto aos<br />
produtos cm si - como resultado, seja na sistemática gerencial, como prática pobre, divirjo frontalmente <strong>de</strong>ssa postura, para<br />
afirmar que o amadurecimento do setor está preso cm reconhecer sua realida<strong>de</strong> e, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la, procurar princípios gerenciais<br />
válidos e não aceito que o caminho da inov<strong>ação</strong> se vincule à fantasia <strong>de</strong> que é a estrutura do setor que <strong>de</strong>va ser quebrada, para<br />
que seja totalmente reconstruída, sob uma nova ótica. A incorpor<strong>ação</strong> das inovações, em especial voltadas à quebra dos níveis<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício e ao melhor or<strong>de</strong>namento das rotinas gerenciais e dos sistemas <strong>de</strong> program<strong>ação</strong> e controle, é natural, levará a<br />
estrutura do setor para um novo patamar <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.
Somente que, para iniciar a discussão, ao invés <strong>de</strong> usar o vetor tradicional do tratamento do problema da<br />
GHFLVmR GLDQWH GR ULVFR adoto outro ponto <strong>de</strong> partida, para trabalhar a partir da i<strong>de</strong>ntific<strong>ação</strong> <strong>de</strong> que, para<br />
que as empresas possam agir, na busca <strong>de</strong> seu melhor <strong>de</strong>sempenho em qualquer nível hierárquico, há<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se estabelecer políticas H GLUHWUL]HV GH DomR UHODFLRQDGDV FRP VXD LQVHUomR QR DPELHQWH GD<br />
HFRQRPLD compatíveis com planejamento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> suficiente para que estas se implementem nos<br />
padrões <strong>de</strong> risco que sejam suportáveis pela empresa.<br />
As visões <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> planejamento são sempre muito próximas, qualquer que seja a hierarquia <strong>de</strong><br />
trabalho, <strong>de</strong> sorte que o fato <strong>de</strong> usar o âmbito da empresa para discutir planejamento estratégico, não limita a<br />
linguagem a este ambiente, sendo plenamente aceitável que se use tratamento idêntico, para cima e para<br />
baixo na hierarquia da <strong>de</strong>cisão - basta que se limite o ambiente sistêmico num certo nível e se trate <strong>de</strong><br />
discutir sua rel<strong>ação</strong> com o meio exterior e com suas partes. Com isso, quero dizer que é possível consi<strong>de</strong>rar<br />
estratégia e tática em qualquer nível inferior da hierarquia <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões (mesmo na operacional), com a<br />
mesma linguagem usada neste texto, sem nenhum tipo <strong>de</strong> conflito, bastando que, para tal, exclusivamente<br />
para o fim com que o sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões esteja sendo trabalhado, seja ele colocado em primeira hierarquia.<br />
Os tópicos <strong>de</strong>ste texto servem, assim, para, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um enfoque <strong>de</strong> inserção da empresa na economia,<br />
percorrer os problemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e parametrar o planejamento estratégico como fomentador das <strong>de</strong>cisões<br />
relacionadas com política <strong>empresarial</strong> e suas <strong>diretrizes</strong> comportamentais, que, ainda que relacionadas com<br />
seu ambiente, <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>rivadas para as hierarquias inferiores, constituindo a base referencial. para<br />
i<strong>de</strong>ntific<strong>ação</strong> <strong>de</strong> objetivos e estabelecimento <strong>de</strong> metas, que resultarão nos parâmetros <strong>de</strong>ntro dos quais a<br />
empresa <strong>de</strong>verá orientar seus procedimentos, mesmo no plano tático, ou no operacional.<br />
Aproveito para entrar na linguagem "mo<strong>de</strong>rna", <strong>de</strong> que o planejamento tem um vetor <strong>de</strong> construção<br />
"bottom-up", que, verda<strong>de</strong>iro, tem sido explorado como uma novida<strong>de</strong>, sem sê-la, na medida em que os<br />
procedimentos <strong>de</strong> planejamento não po<strong>de</strong>m se assentar sobre a utopia, tendo, assim, que se basear no que é<br />
possível e não no que se <strong>de</strong>seja como fantasia 5 <strong>de</strong> melhor, <strong>de</strong> forma que não se faz planejamento sem<br />
estabelecer uma coerente equ<strong>ação</strong> <strong>de</strong> meios, o que provoca que as rotinas <strong>de</strong> avali<strong>ação</strong> tenham sempre um<br />
vetor Me baixo para cima".<br />
2 Especialmente o que se <strong>de</strong>dique à pesquisa.<br />
3 Devemos respeitar sempre o preceito <strong>de</strong> que, nas ciências <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> conteúdo comportamental, como é o caso <strong>de</strong> diversos<br />
braços do Gerenciamento na Construção Civil, a evolução não se dá pela via do choque entre o novo e o velho, mas, ao inverso,<br />
pela absorção paciente e sistemática <strong>de</strong> cada pequeno avanço nas práticas operacionais, que se po<strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar, não<br />
necessariamente pela <strong>ação</strong> dos pesquisadores, mas, muito, pelo elo anônimo da ca<strong>de</strong>ia produtiva, que, envolvido no seu trabalho e<br />
capaz <strong>de</strong> exercer crítica, o <strong>de</strong>senvolve <strong>de</strong> forma mais harmônica e produtiva a cada ciclo <strong>de</strong> produção. Muitas vezes, o que cabe ao<br />
pesquisador é o papel <strong>de</strong> observador, para sintetizar ou sistematizar esse conjunto <strong>de</strong> ações isoladas, dando às mesmas a<br />
uniformida<strong>de</strong> conceitual que permita à socieda<strong>de</strong> ter reconhecido um novo patamar do conhecimento, a partir do qual o ciclo<br />
inexorável das inovações terá um novo ponto <strong>de</strong> partida.<br />
4 Que po<strong>de</strong> ser encontrado em outros textos que já publiquei.
Para que não se perca o cuidado <strong>de</strong>vido com a precisão da terminologia <strong>de</strong>ste texto, quando trato do<br />
problema do SODQHMDPHQWR HQTXDQWR FRQMXQWR GH LQIRUPDo}HV SDUD GDU VXSRUWH j GHFLVmR XVR 6,67($,$<br />
'( 3/$1(-$0(172 e quando falo da GHFLVmR TXH GDt UHVXOWD FRPSUHHQGHQGR R FRQMXQWR GH GLUHWUL]HV H D<br />
SROtWLFD SDUD RULHQWDU R FRPSRUWDPHQWR GD HPSUHVD HP TXDOTXHU KLHUDUTXLD LGHQWLILFR FRPR<br />
3/$1(-$0(172 usando a terminologia que entendo mais se acomoda com a linguagem corrente e que foi<br />
sendo gerada pela via da sistematiz<strong>ação</strong>, nas pesquisas, mas, muito, pela tradição que foi se firmando pelas<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comunic<strong>ação</strong> no meio técnico.<br />
5 Para muitos, planejar é trabalhar com o sonho da perfeição e, assim, <strong>de</strong>screver o inatingível, com a falsa sens<strong>ação</strong> que isso<br />
provoca um crescimento na direção <strong>de</strong>sse alvo.<br />
Discordo, afirmando que, ao inverso, a partir da i<strong>de</strong>ntific<strong>ação</strong> da impossibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se acessar o horizonte da perfeição, a<br />
postura das organizações será a <strong>de</strong> se apegar à tradição e continuar com práticas vencidas pelo tempo, sem buscar inovações.<br />
Isso, porque os agentes das mudanças acabam por reconhecer a disparida<strong>de</strong> entre a perfeição e a velocida<strong>de</strong> dos avanços, pela<br />
via das inovações que se vislumbra possíveis <strong>de</strong> implantar, e, mais, fica sempre claro que isso exigirá esforços <strong>de</strong> adapt<strong>ação</strong> c<br />
mudança <strong>de</strong> hábitos, o que provoca uma pressão contrária, que vem da sens<strong>ação</strong> <strong>de</strong> comodida<strong>de</strong> que dá o conhecimento já<br />
absorvido. Então, a vista do impossível c <strong>de</strong> risco ainda <strong>de</strong>sconhecido, melhor ficar on<strong>de</strong> se está !<br />
Ora, planejar com a equ<strong>ação</strong> <strong>de</strong> meios <strong>de</strong>monstrada, mesmo que para um estado <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> muito mais mo<strong>de</strong>sto, mas <strong>de</strong><br />
acesso perceptível e, aí, atingido esse horizonte, dar um novo passo e, assim, sucessivamente, não significa ser pouco<br />
ambicioso, conservador ou ten<strong>de</strong>nte a <strong>de</strong>cidir com aversão ao risco, mas, ao inverso, i<strong>de</strong>ntifica proce<strong>de</strong>r com a realida<strong>de</strong><br />
factual, mesmo que, conscientemente, estejamos limitando a utopia, que, cm tese, <strong>de</strong>verá, até, estar no espectro <strong>de</strong><br />
consi<strong>de</strong>rações do planejamento competente, ainda que não transparente, mas orientando o vetor <strong>de</strong> transformações previsto<br />
para agir <strong>de</strong> patamar em patamar, na inov<strong>ação</strong>.<br />
Inovar será procurar práticas <strong>de</strong> mais qualida<strong>de</strong> a partir da realida<strong>de</strong> dos processos sobre os quais se planeja, no sentido <strong>de</strong><br />
a<strong>de</strong>qua - los a um novo padrão <strong>de</strong> comportamento, com os meios que estão disponíveis para agir nesse sentido. Fora disso,<br />
estaremos no ambiente dos sonhos, quando se vislumbra o horizonte perfeito e se entrega aos agentes a sua <strong>de</strong>scrição,<br />
<strong>de</strong>ixando para eles a tarefa <strong>de</strong> "buscar" os caminhos para atingí – lo, na medida em que fomos incapazes <strong>de</strong> <strong>de</strong>screvê-los. Em<br />
tecnologia a poesia po<strong>de</strong> até provocar a cri<strong>ação</strong>, mas, no prazo curto, ten<strong>de</strong>rá a recru<strong>de</strong>scer as angústias vinculadas à sens<strong>ação</strong><br />
<strong>de</strong> imperfeição.<br />
Assim, para resumir, um planejamento competente po<strong>de</strong>, até, conter uma dose <strong>de</strong> provoc<strong>ação</strong>, que leve os agentes da<br />
produção a tentar ir sempre um pouco mais adiante do que os meios <strong>de</strong>monstram possível, mas <strong>de</strong>ve ter uma base sólida muito<br />
vigorosa, para que estes mesmos agentes i<strong>de</strong>ntifiquem, com clareza, as rotinas e procedimentos para se chegar às metas<br />
propostas, o que induz, sempre, à format<strong>ação</strong> do planejamento levando cm conta rotinas "bottom-up" - trabalhar com o<br />
possível. Isto significa: dar as metas e mostrar o caminho principal, <strong>de</strong>ixando que os atores sejam criativos e motivando para<br />
que sejam voluntariosos, para que i<strong>de</strong>ntifiquem as trilhas inovadoras.
$ ,16(5d2 '$ (035(6$ '( &216758d2 &,9,/ 1$ (&2120,$<br />
Este assunto será tratado não <strong>de</strong> forma a discutir problemas macroeconomicos, mas, unicamente com<br />
o objetivo <strong>de</strong> mostrar <strong>de</strong>terminadas relações que conduzem ao planejamento no âmbito das empresas<br />
do setor e que po<strong>de</strong>m ser resumidas na fig. 1. Relaciono, em seguida, alguns aspectos relativos às<br />
interfaces entre a empresa e os <strong>de</strong>mais sistemas, mostradas na fig. 1, unicamente com o objetivo <strong>de</strong><br />
dar <strong>de</strong>staque à conform<strong>ação</strong> <strong>de</strong> alguns dos vetores <strong>de</strong> pressão na interface dominante no planejamento<br />
EMPRESA 0(5&$'2<br />
• Quando se planeja no âmbito da empresa, o enfoque <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho estará preso às relações <strong>de</strong>sta com o<br />
seu mercado, pois é da rel<strong>ação</strong> <strong>de</strong> trocas, que aí se dará, que resultarão fatores em que se baliza esse<br />
<strong>de</strong>sempenho.
Todavia, numa economia aberta 6 e em setores nos quais não se i<strong>de</strong>ntifique, nem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplic<strong>ação</strong><br />
intensiva <strong>de</strong> capitais para implantar o sistema <strong>de</strong> produção 7 nem tecnologias que possam ser exclusivas 8 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>terminadas empresas, a rel<strong>ação</strong> <strong>de</strong> trocas que se dará é <strong>de</strong>rivada da pressão <strong>de</strong> múltiplas empresas sobre a<br />
mesma interface <strong>de</strong> mercado. Desta forma, a empresa, cuja <strong>ação</strong> se planeja, não estará sozinha QDTXHOD<br />
UHODomR PDV FRPSHWLQGR QXP regime agressivo, com outras <strong>de</strong> seu setor econômico, que procurarão os<br />
mesmos canais para colocar seus produtos ou serviços, e com poucas alternativas para se <strong>de</strong>stacar <strong>de</strong> forma<br />
flagrante.<br />
• Estará instalado então, na interface da empresa com o seu mercado, um <strong>de</strong>terminado estado <strong>de</strong> conflito,<br />
do qual resultará a <strong>de</strong>finição do nível da troca, como está no <strong>de</strong>staque da fig.2.<br />
6 Sem a i<strong>de</strong>ntific<strong>ação</strong> <strong>de</strong> form<strong>ação</strong> <strong>de</strong> monopólio ou cartéis.<br />
7 O volume <strong>de</strong> investimentos exigido para produzir o produto da construção civil sempre é gran<strong>de</strong>, relativamente à capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> investimentos do setor e esta é uma marca estrutural da economia. Isso faz com que o setor esteja inserido na economia<br />
com a característica <strong>de</strong> trabalhar largamente alavancado, exigindo que produza com recursos <strong>de</strong> terceiros para po<strong>de</strong>r aten<strong>de</strong>r à<br />
<strong>de</strong>manda, mesmo quando se vive situações <strong>de</strong> recessão.<br />
Dessa forma, já que esta é uma característica <strong>de</strong>finida e que é imutável, porque sua alter<strong>ação</strong> <strong>de</strong>mandaria um rearranjo da<br />
or<strong>de</strong>m econômica mundial e por gerações, há que se dar esta premissa como absolutamente rígida. A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
investimento que está acumulada no setor, frente às necessida<strong>de</strong>s da base da socieda<strong>de</strong> e que são fundamentadas em produtos<br />
da construção civil, não po<strong>de</strong> ser satisfeita sem o concurso, <strong>de</strong> forma direta ou indireta, <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> fora da interface<br />
específica, na medida cm que a vida do produto é longa c seu pagamento cabe na vida do seu usuário (a família-casa, a<br />
empresa-instal<strong>ação</strong> industrial, a socieda<strong>de</strong>-portos, estradas, ... ) para ser paga por muitos anos c não há condições para que<br />
primeiro se acumule a riqueza para adquirí - las e, só aí, seja feita a troca.<br />
De outro lado, o volume <strong>de</strong> recursos que as empresas necessitam imobilizar em sistemas para produzir é pequeno, porque<br />
assim também se estruturou a economia setorial, nos seus procedimentos <strong>de</strong> montagem, na medida em que a contínua<br />
mobiliz<strong>ação</strong> e <strong>de</strong>smobiliz<strong>ação</strong> dos sistemas <strong>de</strong> produção nos canteiros acabou por induzir práticas <strong>de</strong> aglutin<strong>ação</strong> <strong>de</strong><br />
componentes "in loco" e não da instal<strong>ação</strong> <strong>de</strong> sistemas concentrados <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> partes, para posterior transi<strong>ação</strong> e<br />
montagem.<br />
8 As inovações tecnológicas alcançadas por empresas percolam com muita velocida<strong>de</strong> para o setor, pela via dos projetistas, dos<br />
fornecedores e mesmo em razão da volatilida<strong>de</strong> das equipes. Costumo dizer que se absorve avanços em técnicas <strong>de</strong> construção<br />
até, simplesmente, <strong>de</strong> olhar o andamento <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada obra.
O nível <strong>de</strong> troca estará balizado por um <strong>de</strong>terminado binômio TXDOLGDGH SUHoR que se ajustar entre a empresa<br />
e seu mercado e que estará sujeito a pressões exercidas sobre cada um dos agentes, estas <strong>de</strong>rivadas <strong>de</strong> como :<br />
Œ a empresa se insere na economia, do ponto <strong>de</strong> vista da composição <strong>de</strong> seus custos <strong>de</strong> produção;<br />
Œ se compõe a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> endividamento e <strong>de</strong> investimento do ente do mercado<br />
Œ ambos são afetados pelo posicionamento da concorrência, que estará inserida no ambiente econômico,<br />
mas sujeita às influências dos mesmos fatores, com pesos diferenciados ;<br />
Œ se encontram ajustados os sistemas gerenciais e <strong>de</strong> produção da empresa e a sua cultura, em rel<strong>ação</strong> aos<br />
melhores padrões tecnológicos encontrados no meio.<br />
• Detalhando estas relações, do ponto <strong>de</strong> vista da empresa que <strong>de</strong>senvolve seu<br />
SODQHMDPHQWR teremos a consi<strong>de</strong>rar que ela entra na disputa <strong>de</strong> mercado, com uma SURSRVWD GH HVWDGR SDUD<br />
D UHODomR TXDOLGDGH SUHoR baseada em:<br />
Œ custos <strong>de</strong> produção (via o vetor <strong>de</strong> insumos) que, ainda que passíveis <strong>de</strong> uma certa uniformiz<strong>ação</strong> no<br />
mercado, diferem <strong>de</strong> empresa para empresa, pela sua escala <strong>de</strong> produção e a conseqüente capacida<strong>de</strong><br />
negocial que isso representa;<br />
• custos financeiros para produzir (via o vetor do custo do dinheiro) que tem características semelhantes às<br />
do vetor insumos ;<br />
• valor do dinheiro na economia (via o vetor financeiro), que baliza seu custo <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> e taxas <strong>de</strong><br />
atrativida<strong>de</strong>, indicando em que padrões <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> interessará produzir;<br />
• custos para produzir, vinculados aos seus sistemas gerenciais e <strong>de</strong> produção, através dos quais, inclusive,<br />
se <strong>de</strong>fine um <strong>de</strong>terminado nível <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e riscos em que a empresa se propõe operar.
Em síntese, po<strong>de</strong>remos dizer que estes vetores não influem diretamente sobre o produto, mas, como<br />
mostrado na fig. 3 9 , através dos sistemas da empresa.<br />
Os sistemas da empresa estarão impregnados da sua cultura. Desta forma, para diferentes empresas, cada<br />
uma com sua particular cultura <strong>empresarial</strong>, a presença, nas interfaces com meios externos, <strong>de</strong> vetores com<br />
mesmas características, peso e intensida<strong>de</strong>, não <strong>de</strong>verá gerar posicionamento uniforme frente ao mercado,<br />
mas, justamente ao inverso, a manipul<strong>ação</strong> <strong>de</strong>stas pressões no ambiente interno <strong>de</strong> cada empresa levará a<br />
uma diferente resposta na sua <strong>ação</strong> na interface mercado.<br />
9 A fig.3 dá <strong>de</strong>staque <strong>de</strong> parte da fig.2, mostrando o comportamento na interface da empresa com os vetores que condicionam os<br />
custos do produto.
$ ,17(5)$&( '20,1$17(<br />
Todos os procedimentos da empresa estão voltados para a interface dominante<br />
(035(6 0(5&$'2 pois somente após consolidada a troca é que se po<strong>de</strong> mensurar o verda<strong>de</strong>iro<br />
<strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> qualquer política traçada, sistema implantado, ou inov<strong>ação</strong> tecnológica aplicada.<br />
Desta forma, sistemas <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong>verão sempre estar formatados para que <strong>de</strong>ssa rel<strong>ação</strong><br />
advenha o melhor <strong>de</strong>sempenho para a empresa.<br />
Nessa interface concorrem (fig.4-<strong>de</strong>staque da fig. 2) três forças antagônicas:<br />
• a HPSUHVD que procura impor um <strong>de</strong>terminado padrão qualida<strong>de</strong>-preço que<br />
satisfaz seu planejamento,<br />
‡ R VHWRU HFRQ{PLFR FRPSRVWR por empresas que apresentam este binômio num<br />
outro estado, na busca <strong>de</strong> seu extrato <strong>de</strong> mercado e<br />
‡ R PHUFDGR que se apresenta à oferta <strong>de</strong>mandando produto num<br />
<strong>de</strong>terminado patamar <strong>de</strong> anseios, com os mesmos canais <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>finição, seja pela qualida<strong>de</strong> ou pelo preço.<br />
Tudo o que se fizer em 3/$1(-$0(172 (0 48$/48(5 +,(5$548Ë$ 1$ (035(6$ <strong>de</strong>verá estar<br />
vinculado à busca do melhor <strong>de</strong>sempenho nesse confronto.<br />
No seio <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados mercados, como o da construção civil, não se vislumbra a alternativa <strong>de</strong> que se<br />
estabeleça um <strong>de</strong>terminado patamar <strong>de</strong> equilíbrio estável entre as diversas forças concorrentes.
Entre a empresa e o setor haverá confronto, resultante da busca continuada <strong>de</strong> ganhos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, para<br />
oferecer ao mercado um melhor produto, <strong>de</strong> forma que, por esse caminho, só se admite ESTABILIDADE,<br />
que significará satisf<strong>ação</strong> completa <strong>de</strong> cada uma das empresas com o seu posicionamento no mercado, SE<br />
NÃO FOR POSSIVEL IDENTIFICAR : [i] inov<strong>ação</strong> válida, [ii] interesse em expandir e crescer, mesmo<br />
com quebra <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>, ou a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> [iii], ingressar no setor para disputar mercado (para as<br />
empresas novas). Po<strong>de</strong>mos afirmar, com certeza, que estas três situações são impossíveis <strong>de</strong> se instalar <strong>de</strong><br />
forma perene, o que significa que a tendência <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong> cada uma das empresas nesse conflito<br />
será a <strong>de</strong> buscar, sempre, um melhor posicionamento relativo às <strong>de</strong>mais, o que indica que qualquer posição<br />
<strong>de</strong> equilíbrio será transitória.<br />
Entre empresa e mercado, mesmo <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rando as <strong>de</strong>mais, sempre se instala uma posição <strong>de</strong> confronto e<br />
o equilíbrio que se alcança será instável, porque fruto <strong>de</strong> concessões <strong>de</strong> cada parte. A proposta do binômio<br />
qualida<strong>de</strong>-preço, lançada pela empresa, estará sempre abaixo daquela que é o anseio do mercado. Ou seja,<br />
para a mesma qualida<strong>de</strong> intrínseca, o mercado preten<strong>de</strong> pagar cada vez menos e para a manutenção dos<br />
níveis <strong>de</strong> preço, preten<strong>de</strong> que a qualida<strong>de</strong> sempre cresça. Por este caminho, então, o que se verificará é que<br />
haverá um patamar <strong>de</strong> equilíbrio a cada troca, somente que este é instável, pois cada troca indica uma<br />
posição ganha pelo mercado, que, em continuida<strong>de</strong>, provocará a instal<strong>ação</strong> do conflito num outro patamar.<br />
Se levarmos em conta as pressões que o mercado sofre, via o ambiente econômico, relativamente à sua<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagar o preço para a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada teremos um outro foco <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrio, nos ciclos <strong>de</strong><br />
queda relativa <strong>de</strong> renda, frente à evolução dos preços setoriais, ou, mesmo, queda da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagar,<br />
fruto da diminuição dos níveis <strong>de</strong> crédito disponíveis.<br />
A síntese, então, é que, na interface dominante do planejamento <strong>empresarial</strong>, que é EMPRESA-MERCADO,<br />
haverá uma situ<strong>ação</strong> contínua <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> equilíbrio instável, sempre ten<strong>de</strong>ndo essa instabilida<strong>de</strong> a<br />
afetar para pior a qualida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>sempenho da empresa, caso não tenha mobilida<strong>de</strong> para se ajustar a novas<br />
situações com a velocida<strong>de</strong> exigida. Esse será, para o setor da construção civil, o cenário no qual <strong>de</strong>verão ser<br />
operacionalizados os sistemas <strong>de</strong> planejamento. Esta é uma característica estrutural do setor e, por esta<br />
razão, os riscos setoriais são agudos, o que indica que não superáveis por procedimentos simples <strong>de</strong> proteção<br />
para <strong>de</strong>svios, mas fundamentados em sistemas gerenciais extremamente ágeis na sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>tectar<br />
e compensar <strong>de</strong>svios para operações em andamento, como, também, na sua condição <strong>de</strong> especular o<br />
ambiente, para reconhecer as tendências viáveis <strong>de</strong> comportamento no futuro 10 .<br />
10 Com rel<strong>ação</strong> a esses aspectos, sempre é bom lembrar que o produto da construção civil tem ciclo longo <strong>de</strong> produção e alta<br />
rigi<strong>de</strong>z estrutural, o que significa que certos <strong>de</strong>svios não po<strong>de</strong>m ser compensados, mesmo que se use sistemas <strong>de</strong> controle<br />
competentes para <strong>de</strong>tecta - los com agilida<strong>de</strong>.
4. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO<br />
Consi<strong>de</strong>rando que, na sua interface <strong>de</strong> mercado, as empresas experimentam um estado <strong>de</strong> equilíbrio instável,<br />
o planejamento estratégico das empresas é o que compreen<strong>de</strong> a implement<strong>ação</strong> <strong>de</strong> políticas voltadas para<br />
que, na interface com o seu mercado, elas sejam capazes <strong>de</strong> manter um comportamento que possibilite o<br />
contínuo posicionamento das suas relações em estados <strong>de</strong> equilíbrio sustentável,<br />
Esse objetivo, <strong>de</strong> fazer, via planejamento, que a empresa não saia <strong>de</strong> posições equilibradas frente aos<br />
conflitos que se verificam na fronteira <strong>de</strong> mercado, <strong>de</strong>ve ser traçado na formul<strong>ação</strong> <strong>de</strong> <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> <strong>ação</strong> para<br />
penetr<strong>ação</strong> e aquisição <strong>de</strong> extratos <strong>de</strong> mercado. O andamento da empresa será constantemente monitorado,<br />
para que seja possível implementar rotinas alternativas <strong>de</strong> compens<strong>ação</strong>, via sistemas <strong>de</strong> controle, quando as<br />
pressões existentes levarem a empresa para posições fora do comportamento esperado 11 .<br />
Assim, se faz planejamento estratégico na hierarquia em que daí <strong>de</strong>verão resultar <strong>diretrizes</strong> para <strong>ação</strong> da<br />
empresa, que são <strong>de</strong> caráter comportamental, tendo em vista suas relações <strong>de</strong> mercado.<br />
Como já vimos mostrando, a interface <strong>de</strong> mercado é don-finante. Todavia, o posicionamento da empresa<br />
nessa fronteira é afetado por outros vetores, que estão em sistemas do ambiente externo da empresa (fig,2).<br />
As <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> estratégia, que implicam na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> comportamento da empresa no seu<br />
ambiente, conduzirão a <strong>diretrizes</strong> que, em hierarquias vinculadas ao <strong>de</strong>senvolvimento da produção,<br />
resultarão em práticas operacionais efetivas, que, contendo a política traçada, <strong>de</strong>verão, praticamente, gerar as<br />
respostas aos objetivos que se pretendia alcançar quando tais políticas foram <strong>de</strong>finidas. Essa trânsito entre<br />
hierarquias <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão está referido a seguir.<br />
11 Repisando um conceito fundamental : os sistemas <strong>de</strong> planejamento sempre tem uma vertente <strong>de</strong> program<strong>ação</strong> e outra <strong>de</strong><br />
controle, que obrigatoriamente convivem e que são partes necessárias do sistema maior. Cada uma das partes não é<br />
suficiente se implantada isoladamente e não se configura a existência <strong>de</strong> um sistema válido <strong>de</strong> planejamento se não for<br />
possível instalar rotinas <strong>de</strong> ajuste continuado, cujo objetivo seja buscar compensar <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, para trazer o<br />
objeto do planejamento para o mais próximo do estado original pretendido.
4.1. Hierarquizamos as <strong>de</strong>cisões da empresa função da sua abrangência relativamente às ações <strong>de</strong><br />
produção, reconhecendo que o planejamento sempre estará voltado para uma meta prioritária, <strong>de</strong> caráter<br />
comportamental e na interface dominante.<br />
Assim, como está na fig. 5, em razão daquilo que afeta o comportamento da empresa e, por conseqüência,<br />
baliza a qualida<strong>de</strong> que se po<strong>de</strong> atingir, frente à <strong>de</strong>sejada, po<strong>de</strong>mos planejar, tendo em conta :<br />
1<br />
2<br />
3<br />
que <strong>de</strong>verão ser tratadas as relações da EMPRESA com o seu AMBIENTE, para <strong>de</strong>rivar, daí,<br />
política <strong>de</strong> comportamento <strong>empresarial</strong>;<br />
que os ENPREENDIMENTOS <strong>de</strong>senvolvidos pela EMPRESA <strong>de</strong>verão ser planejados, <strong>de</strong> forma que<br />
seja possível aten<strong>de</strong>r às políticas estabelecidas, na medida em que, no sentido prático, é através<br />
<strong>de</strong>stes que a empresa sustenta suas relações com o ambiente;<br />
que os SISTEMAS acionados para a produção dos EMPREENDIMENTOS tenham a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
levá – los à configur<strong>ação</strong> esperada nas rotinas anteriores.
Isto significa que o planejamento, nas empresas, estará estruturado em hierarquias muito bem caracterizadas<br />
e se relacionam em ca<strong>de</strong>ia, cada uma <strong>de</strong>las formatando <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> <strong>ação</strong> para a sucessora. O sistema <strong>de</strong><br />
planejamento <strong>empresarial</strong> tem, então. três subsistemas, que assim se caracterizam:<br />
1<br />
2<br />
3<br />
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO -Etapa em que a empresa, tratando <strong>de</strong> sua rel<strong>ação</strong> com o<br />
ambiente, <strong>de</strong>verá estabelecer políticas <strong>de</strong> atu<strong>ação</strong>, no sentido maior <strong>de</strong> buscar uma rel<strong>ação</strong><br />
equilibrada na sua interface dominante. <strong>Política</strong>s <strong>de</strong> atu<strong>ação</strong> não se implementam simplesmente por<br />
estarem consistentemente estruturadas, mas a partir <strong>de</strong> ações objetivas da empresa no andamento da<br />
sua produção, que levem o produto (serviço) ao estado compatível com as expectativas que serviram<br />
<strong>de</strong> base para formul<strong>ação</strong> daquelas políticas. A <strong>de</strong>riv<strong>ação</strong> <strong>de</strong> políticas para <strong>ação</strong> passa por diversos<br />
caminhos nos sistemas internos da empresa, que comento adiante. Do planejamento estratégico<br />
resultam metas e parâmetros, que permitirão à empresa procurar ou <strong>de</strong>senhar seus empreendimentos.<br />
PLANEJAMENTO TÁTICO - Compreen<strong>de</strong> as rotinas <strong>de</strong> planejamento voltadas para o <strong>de</strong>senho dos<br />
produtos (empreendimentos no sentido mais amplo), que <strong>de</strong>verão contemplar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que<br />
estes empreendimentos venham a atingir <strong>de</strong>sempenho compatível com as políticas traçadas. Como os<br />
empreendimentos são planejados a partir <strong>de</strong> simulações <strong>de</strong> comportamento, é flagrante observar que<br />
tais padrões <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho somente configuram uma alternativa possível, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> situações<br />
especuladas em cenários <strong>de</strong> análise. Isso faz com que os resultados <strong>de</strong>pendam da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
monitorar o andamento <strong>de</strong> variáveis <strong>de</strong> comportamento, para medir seus <strong>de</strong>svios,, com o objetivo <strong>de</strong><br />
mantê-los contidos por meio <strong>de</strong> compensações.<br />
Do planejamento tático resultam padrões <strong>de</strong> comportamento esperado para os empreendimentos,<br />
capazes <strong>de</strong>,, cumpridos, levar aos níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho esperados no planejamento estratégico.<br />
PLANEJAMENTO OPERACIONAL - Estará representado pelo conjunto <strong>de</strong> <strong>diretrizes</strong> vinculadas<br />
com os procedimentos <strong>de</strong> gerenciamento das ações no âmbito da produção do produto, as diretas<br />
vinculadas com a montagem e todas as necessárias para o suporte das rotinas <strong>de</strong> produção<br />
(orçamentos, suprimentos, contas a pagar,, disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> meios para produção-equipamentos,,<br />
tecnologias apropriadas, treinamento e or<strong>de</strong>n<strong>ação</strong> <strong>de</strong> etapas <strong>de</strong> trabalho, etc), com <strong>de</strong>staque para os<br />
sistemas <strong>de</strong> garantia e controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. 0 que se espera, nesta fase, é que seja possível aten<strong>de</strong>r<br />
às expectativas <strong>de</strong> comportamento balizadas no planejamento tático, que, por sua vez, foram<br />
estabelecidas a partir <strong>de</strong> políticas referenciadas no planejamento estratégico.<br />
Po<strong>de</strong>-se, ainda, discutir a existência <strong>de</strong> mais uma hierarquia nos sistemas <strong>de</strong> planejamento, que é a<br />
que se vincula à or<strong>de</strong>n<strong>ação</strong> "fina" das tarefas <strong>de</strong>senvolvidas nos sistemas <strong>de</strong> produção e gerenciais,<br />
no ambiente específico da sua organiz<strong>ação</strong> sem conflitos, na racional distribuição do trabalho 12 .
Como se vê, a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> procedimentos é fechada e, em aproximações sucessivas, da maior hierarquia<br />
EMPRESA - AMBIENTE, vai se <strong>de</strong>scendo até a produção, todavia com um objetivo principal claramente<br />
<strong>de</strong>lineado, que está orientado para o atendimento dos objetivos comportamentais naquela interface<br />
dominante. De forma figurada, po<strong>de</strong>ríamos dizer que sempre se estará <strong>de</strong>senvolvendo planejamento<br />
estratégico, somente que em hierarquias sucessivamente <strong>de</strong> menor abrangência EMPRESA-<br />
EMPREENDOIMENTO -OPERAÇÃO.<br />
Cada hierarquia inferior é emulada por <strong>diretrizes</strong> lançadas na superior e as <strong>diretrizes</strong> que se extrai sempre<br />
<strong>de</strong>verão conter as já traçadas num plano mais abrangente <strong>de</strong> <strong>ação</strong>, <strong>de</strong> forma que não se tratam <strong>de</strong> três níveis<br />
isolados <strong>de</strong> planejamento, mas <strong>de</strong> um único sistema, cujas interfaces <strong>de</strong>vem ser tratadas com o cuidado <strong>de</strong><br />
que habilitem canais <strong>de</strong> comunic<strong>ação</strong> e trânsito <strong>de</strong> informações, que dêem ao comportamento <strong>de</strong> todas as<br />
células da empresa a uniformida<strong>de</strong> que levará ao <strong>de</strong>sempenho esperado.<br />
12 Usando o canteiro <strong>de</strong> obras como exemplo, nos cronogramas, produto do planejamento operacional, o <strong>de</strong>senvolvimento das<br />
diversas tarefas estará tratado no seu sentido macio, alocando, recursos à disposição do comando da produção, para produzí -<br />
las num <strong>de</strong>terminado espaço <strong>de</strong> tempo, com a aplic<strong>ação</strong> <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada metodologia <strong>de</strong> trabalho. Para os gerentes <strong>de</strong><br />
canteiro ficará uma <strong>ação</strong> <strong>de</strong> planejamento numa hierarquia inferior, que implicará em organizar a produção no seu dia-a-dia,<br />
com o objetivo <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r às condições marco estabelecidas, <strong>de</strong> datas, custos e qualida<strong>de</strong> intrínseca.<br />
Essa hierarquia acaba sendo <strong>de</strong> muita relevância no setor, pois, cm razão da rigi<strong>de</strong>z do produto da construção civil, <strong>de</strong>svios<br />
não po<strong>de</strong>m ser corrigidos, mas compensados, e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que ocorram tais compensações está ligada à velocida<strong>de</strong> em<br />
que distorções são <strong>de</strong>tectadas e à agilida<strong>de</strong> que tenham os sistemas para ativar as rotinas que levam a tais compensações.<br />
Medir a perda <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> na execução <strong>de</strong> uma tarefa <strong>de</strong>ntro do processo produtivo po<strong>de</strong> permitir, até, a consi<strong>de</strong>r<strong>ação</strong> <strong>de</strong><br />
lançamento imediato <strong>de</strong> um incentivo para compensá - la, ao passo que fazê - lo <strong>de</strong> tempos em tempos e à distância, po<strong>de</strong><br />
exigir da empresa a instal<strong>ação</strong> <strong>de</strong> procedimentos mais complexos e, por vezes, <strong>de</strong> menor eficácia.
4.2. Vistos os aspectos vinculados à hierarquia e que levam a <strong>de</strong>terminar que a base <strong>de</strong> planejamento<br />
estratégico é que orienta toda a <strong>ação</strong> <strong>empresarial</strong>, passamos a percorrer os vetores que orientam a <strong>de</strong>finição<br />
da política <strong>empresarial</strong>, que compreen<strong>de</strong> o conjunto <strong>de</strong> <strong>diretrizes</strong> que se estabelece para <strong>ação</strong>, no sentido <strong>de</strong><br />
buscar um comportamento equilibrado na interface dominante.<br />
O fato <strong>de</strong> que, em razão dos conflitos que se dão na fronteira <strong>de</strong> mercado, a empresa trabalhe num ambiente<br />
<strong>de</strong> equilíbrio instável e que, no setor da construção civil, a rigi<strong>de</strong>z estrutural contribue para que o processo<br />
<strong>de</strong> contornar <strong>de</strong>sequilibro seja mais complexo, pois há poucas alternativas <strong>de</strong> reciclagem <strong>de</strong> produtos em<br />
meio à produção, a tendência é que se oriente o planejamento estratégico por vias conservadoras, porque, em<br />
tese, a redução das inovações conduz a um vetor <strong>de</strong> baixo risco. De outro lado, gran<strong>de</strong> parte das variáveis <strong>de</strong><br />
comportamento da <strong>ação</strong> setorial está fora da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> completo monitoramento das empresas, o que<br />
significa que, ainda que se oriente a <strong>ação</strong> pelo baixo risco, é sempre muito provável que o menor padrão <strong>de</strong><br />
riscos que se manejará ainda será alto, no sentido <strong>de</strong> não permitir concluir que basta que os<br />
empreendimentos sejam implantados com sucesso, para que, fatalmente, o seu <strong>de</strong>senvolvimento leve a uma<br />
condição final <strong>de</strong> bom <strong>de</strong>sempenho 13 .<br />
13 Uso aqui dois exemplos. [i] -Nas obras empreitadas, em geral as empresas trabalham gran<strong>de</strong>mente alavancadas, logo, a<br />
manutenção <strong>de</strong> uma taxa <strong>de</strong> retomo competente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do sucesso da negoci<strong>ação</strong> da forma <strong>de</strong> receber o preço. De outro<br />
lado, a contrat<strong>ação</strong> <strong>de</strong> cláusulas <strong>de</strong> compens<strong>ação</strong> por atrasos quase sempre compreen<strong>de</strong> somente cobertura <strong>de</strong> perdas<br />
inflacionárias, porque não há como, da parte do contratado, "abrir" toda a estrutura <strong>de</strong> seu preço para mostrar o<br />
mecanismo <strong>de</strong> form<strong>ação</strong> da sua rentabilida<strong>de</strong>. Assim, ocorrendo atrasos <strong>de</strong> pagamento pelo contratante e não havendo<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reorganizar os fluxos <strong>de</strong> pagamento do custeio da produção, a qualida<strong>de</strong> do empreendimento cairá sem<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compens<strong>ação</strong>. [ii] - Nos empreendimentos imobiliários, o maior risco está sempre vinculado à<br />
velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comercializ<strong>ação</strong>, o que significa que a qualida<strong>de</strong> do investimento oscilará com muita sensibilida<strong>de</strong> em<br />
função <strong>de</strong>sta variável. Então, po<strong>de</strong>r-se-ia admitir que empreendimentos que partem para a produção "vendidos" tem<br />
sucesso assegurado, o que não é verda<strong>de</strong>iro. As vendas não se fazem a vista, <strong>de</strong> forma que o sucesso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da<br />
manutenção, pelo longo ciclo <strong>de</strong> vida do empreendimento, da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagar do público alvo que, se quebrada, só<br />
po<strong>de</strong>rá ter um canal <strong>de</strong> correção, que será o da dilat<strong>ação</strong> <strong>de</strong> prazos <strong>de</strong> pagamento ou <strong>de</strong> produção, com alter<strong>ação</strong> no fluxo<br />
<strong>de</strong> investimentos, o que reduzirá, significativamente, as taxas <strong>de</strong> retomo do empreendimento, tendo em vista, também, os<br />
níveis altos <strong>de</strong> alavancagem com que estas são planejados.
Sendo assim, o <strong>de</strong>talhamento dos vetores <strong>de</strong> planejamento estratégico e que percolam, pelas <strong>de</strong>mais<br />
hierarquias da empresa, está vinculado à implant<strong>ação</strong> <strong>de</strong> políticas ten<strong>de</strong>ntes à busca <strong>de</strong> uma retomada do<br />
estado <strong>de</strong> equilibrio que eventualmente se perca na interface dominante, e que a dinâmica <strong>de</strong>ste processo seja<br />
ágil e conduzida com o menor nível <strong>de</strong> perdas. Ressalvamos, no setor, sempre o problema da rigi<strong>de</strong>z<br />
estrutural, que é condicionante obrigatório <strong>de</strong> qualquer <strong>ação</strong> <strong>de</strong> planejamento que se pretenda esteja fora da<br />
utopia.<br />
Quando se tomam políticas e a oper<strong>ação</strong> tem início, buscando aten<strong>de</strong>r os padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> objetivo das<br />
mesmas, a repercussão <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios se fará durante a oper<strong>ação</strong>, <strong>de</strong> forma que estas políticas serão tão mais<br />
eficientes, quanto permitirem a abertura para medidas tomadas em meio à produção para, <strong>de</strong> forma eficaz,<br />
repor <strong>de</strong>svios, pela via da compens<strong>ação</strong> 14 .<br />
Então, não há políticas com flexibilida<strong>de</strong> para correções, mas há ações <strong>de</strong> planejamento dotadas <strong>de</strong> sistemas<br />
competentes <strong>de</strong> controle que, ao <strong>de</strong>tectar <strong>de</strong>svios, disparam mecanismos <strong>de</strong> aviso e reorganiz<strong>ação</strong> da<br />
program<strong>ação</strong>, que levam à formul<strong>ação</strong> <strong>de</strong> novas políticas com a agilida<strong>de</strong> necessária para reduzir o impacto<br />
dos <strong>de</strong>svios já ocorridos nos<br />
14 O leitor <strong>de</strong>ve notar que, sempre que me refiro a <strong>de</strong>svios, não uso correção, mas compens<strong>ação</strong>. Isto se dá no setor, porque,<br />
quando <strong>de</strong>svios são <strong>de</strong>tectados, já estão rigidamente presos ao produto ou ao processo, não havendo meios para<br />
reconsi<strong>de</strong>rar procedimentos, anulá-los, voltar atrás e refazê-los <strong>de</strong> forma alternativa. 0 que fica possível praticas são ações<br />
futuras que produzam efeitos positivos, que venham a compensar perdas já ocorridas.<br />
Mesmo assim, na maioria das vezes, as compensações não se fazem sem custo agregado, mas o planejamento <strong>de</strong>verá<br />
conduzir à implement<strong>ação</strong> <strong>de</strong> alternativas <strong>de</strong> menor impacto, pois, em tese, po<strong>de</strong>rá se afirmar que uma <strong>ação</strong> corretiva não<br />
po<strong>de</strong> estar estruturada num padrão <strong>de</strong> competência que compense perdas já enquistadas, pois, se este padrão fosse<br />
possível, já <strong>de</strong>veria compor o espectro do planejamento original. Por exemplo, se um prazo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> crítica num<br />
empreendimento foi superado, só uma diminuição equivalente em outra crítica po<strong>de</strong>rá, talvez, compensá-lo, mas a um<br />
<strong>de</strong>terminado custo, cuja oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá ser <strong>de</strong>batida ftente às perdas cm se manter todo o programa atrasado.<br />
Atingir esse novo prazo, menor do que o planejado, na ativida<strong>de</strong> sucessora, implicará na mudança dos padrões <strong>de</strong><br />
produção, não na melhoria da sua produtivida<strong>de</strong>, pois, necessariamente, a melhor produtivida<strong>de</strong> já <strong>de</strong>veria ~r compondo o<br />
cenário da versão vigente do planejamento.
padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> dos investimentos, levando em conta que o que se preten<strong>de</strong>rá é voltar para o mais<br />
próximo das condições que nortearam o posicionamento original.<br />
O que afirmo, então, diferente do que'se admite correntemente, é que não existem políticas que não sejam<br />
rígidas, enquanto tratadas como princípios <strong>de</strong> atu<strong>ação</strong> lançados para as empresas e que i<strong>de</strong>ntificam objetivos<br />
e metas que se tem a pretensão <strong>de</strong> atingir. Definida uma política <strong>empresarial</strong>, as <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> <strong>ação</strong> que daí<br />
resultam tem um veio <strong>de</strong> rigi<strong>de</strong>z inequívoco, pois são traçadas tendo em vista um alvo único. De outro lado,<br />
já que os processos, especialmente aqui os do setor, não po<strong>de</strong>m acompanhar esta rigi<strong>de</strong>z, os sistemas <strong>de</strong><br />
planejamento é que <strong>de</strong>vem ser o mais possível flexíveis, para realimentar os polos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão com as<br />
informações <strong>de</strong> andamento dos empreendimentos, no sentido <strong>de</strong> que se possa reorientar políticas, com o<br />
objetivo <strong>de</strong> retomar posições <strong>de</strong> equilíbrio perdido.<br />
Para <strong>de</strong>termin<strong>ação</strong> <strong>de</strong> política <strong>empresarial</strong> no planejamento estratégico, três são os vetores para os quais se<br />
orienta a i<strong>de</strong>ntific<strong>ação</strong> <strong>de</strong> <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> <strong>ação</strong> e que tem, nas hierarquias inferiores, igual partição, já que o<br />
sistema <strong>de</strong> planejamento, no seu todo, é uniforme, servindo a classific<strong>ação</strong> por hierarquias meramente para<br />
estabelecer a abrangência <strong>de</strong> <strong>diretrizes</strong> relativamente às ações que se <strong>de</strong>senvolve na empresa.<br />
Na busca da manutenção <strong>de</strong> um equilíbrio sustentável na rel<strong>ação</strong> da empresa com o seu ambiente, em<br />
planejamento estratégico, po<strong>de</strong>mos consi<strong>de</strong>rar que as <strong>diretrizes</strong> estarão matizadas por três características<br />
básicas :<br />
<strong>de</strong>verão ser tomadas na busca da manutenção <strong>de</strong> um certo PADRÃO DE RENTABILIDADE para a <strong>ação</strong> da<br />
empresa; estarão formuladas <strong>de</strong> sorte que a empresa possa reconhecer um CANAL DE CRESCIMENTO <strong>de</strong><br />
sua particip<strong>ação</strong> no estrato <strong>de</strong> mercado em que atua; admitirão que a empresa possa agir com o melhor<br />
NIVEL DE FLEXIBILIDADE na sua inserção <strong>de</strong> mercado.
4.3. Tendo em vista a empresa, com suas interfaces com o ambiente mostradas na fig. 1 (e nas sucessivas<br />
figuras com os <strong>de</strong>staques) e levando em conta que, na interface dominante, como <strong>de</strong>stacado na fig.2, as<br />
pressões do meio po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>rivar <strong>de</strong> diversos canais, estas três condições (rentabilida<strong>de</strong>, crescimento e<br />
flexibilida<strong>de</strong>) <strong>de</strong>verão estar presentes nas <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> <strong>ação</strong>, levando em conta uma composição que<br />
compreen<strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado estado <strong>de</strong> cada um dos fatores, que dificilmente será aquele <strong>de</strong> melhor<br />
qualida<strong>de</strong> intrínseca se tomado isoladamente.<br />
Assim, na fig.6, mostro a matriz <strong>de</strong> cruzamento dos principais fatores que pressionam a interface dominante,<br />
para discutir como refletem sobre a empresa e que movimentos ten<strong>de</strong>m a induzir.
Através <strong>de</strong>sta matriz po<strong>de</strong>mos discutir como hierarquizar priorida<strong>de</strong>s na formul<strong>ação</strong> <strong>de</strong> políticas, através <strong>de</strong><br />
exemplos (que trato no corpo do texto e em algumas notas), mas sem buscar a generaliz<strong>ação</strong>, porque<br />
impossível.<br />
• Fator "custo <strong>de</strong> produção" crescente, pressionado pelo mercado, ou pelos fornecedores <strong>de</strong> insumos,<br />
inibe a rentabilida<strong>de</strong> e retarda o crescimento, pois afeta as operações em andamento, sem que restem<br />
alternativas <strong>de</strong> reorganiz<strong>ação</strong> sem quebra <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Por outro lado, alimenta a busca <strong>de</strong> soluções<br />
inovadoras, induzindo que a empresa busque flexíbilída<strong>de</strong> 15 para que, num novo ciclo <strong>de</strong> produção, ela<br />
possa retomar os padrões <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> mais altos e acumular riqueza, na busca <strong>de</strong> seu crescimento 16 .<br />
• Fator "custos para produzir" crescente indica um estado <strong>de</strong> organiz<strong>ação</strong> abaixo dos padrões do setor, o<br />
que inibe todos os fatores positivos no sentido estratégico, pois a empresa, além <strong>de</strong> ser menos rentável<br />
que os padrões <strong>de</strong> seu setor, ainda ficará limitada, pela sua falta <strong>de</strong> cultura, relativa a crescer e a ser<br />
flexível.<br />
15 Flexibilida<strong>de</strong>, no sentido genérico, <strong>de</strong>ve ser entendida corno maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se acomodar a pressões externas, ajustando<br />
seus produtos e mecanismos <strong>de</strong> produção com o objetivo <strong>de</strong> manter ou crescer os níveis <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus<br />
empreendimentos e <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r alterar sua interface <strong>de</strong> mercado para, na busca <strong>de</strong> segmentos com ativida<strong>de</strong> melhor estruturada,<br />
crescer.<br />
Para os empreendimentos do setor, essa faculda<strong>de</strong> é extremamente limitada, face à rigi<strong>de</strong>z dos produtos e ao longo prazo <strong>de</strong><br />
produção. Pelas limitações <strong>de</strong> reciclagem <strong>de</strong> um empreendimento, quando em produção, po<strong>de</strong>-se dizer que, em sentido geral,<br />
as empresas só po<strong>de</strong>m ser flexíveis entre ciclos <strong>de</strong> produção e a intervalos longos, o que é, seguramente, um dos fatores<br />
estruturais <strong>de</strong> risco setorial. mais complexos <strong>de</strong> se contornar. Superar esta rigi<strong>de</strong>z só se concebe com a busca adiantada da<br />
comercializ<strong>ação</strong> frente à produção, para "garanti? a existência <strong>de</strong> mercado. No segmento <strong>de</strong> serviços isso é automático e daí<br />
<strong>de</strong>rivam outros fatores <strong>de</strong> risco, citados na nota 13, mas no <strong>de</strong> produção para venda, quando essa é a política para superar a<br />
falta <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>, os riscos <strong>de</strong> quebra <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra do mercado não estão cobertos, como, também, me refiro na<br />
mesma nota.<br />
16 Crescimento <strong>de</strong>ve ser entendido sempre como relativo ao extrato <strong>de</strong> mercado que <strong>de</strong>tém a empresa. Em movimentos macro<br />
econômicos recessivos, por exemplo, é absolutamente natural que as empresas busquem diminuir seu tamanho, no sentido<br />
absoluto, ajustando seu volume <strong>de</strong> produção para a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mercado que se apresenta. Todavia, mesmo nestas situações,<br />
po<strong>de</strong>rão ser implementadas políticas <strong>de</strong> crescimento relativo, o que significará aumentar a particip<strong>ação</strong> da empresa no setor<br />
econômico, ganhando "espaço" <strong>de</strong> mercado.
• Fator "custos financeiros para produzir" crescente po<strong>de</strong> ser entendido na mesma rotina que<br />
outro insumo qualquer, provocando queda <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>, inibindo crescimento, mas<br />
fomentando flexibilida<strong>de</strong>. A empresa, sob este tipo <strong>de</strong> pressão, <strong>de</strong>verá buscar novos caminhos<br />
para seu relacionamento com o mercado.<br />
Essa consi<strong>de</strong>r<strong>ação</strong> tem o mesmo teor quando esta pressão vem pela via da falta <strong>de</strong> recursos para<br />
fechar o ciclo <strong>de</strong> produção numa velocida<strong>de</strong> compatível com os melhores padrões <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong><br />
na oper<strong>ação</strong>. Nesses casos, a flexibilida<strong>de</strong> é exigida ao limite, porque implicará,, inclusive, em<br />
mudança dos padrões <strong>de</strong> cultura da empresa, que <strong>de</strong>verá aceitar trabalhar em patamares mais<br />
baixos <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong> reduzir seu nível <strong>de</strong> alavancagem, o que significará diminuir sua escala<br />
absoluta <strong>de</strong> produção 17 .<br />
17 Aqui po<strong>de</strong>mos usar também exemplos nos dois gran<strong>de</strong>s segmentos <strong>de</strong> mercado.<br />
[i] - Se uma obra empreitada, para ser produzida com o melhor nível <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> exige um ritmo <strong>de</strong> aporte <strong>de</strong> recursos que o<br />
contratante não dispõe, não restará outra alternativa para o construtor que manter o regime <strong>de</strong> obras numa velocida<strong>de</strong> mais baixa,<br />
ou, então conduzí-la com recursos próprios, para receber o retomo mais tar<strong>de</strong>. Os dois atores induzem perda <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>, pois<br />
o primeiro exige mais custos para o mesmo preço, mantendo um regime baixo <strong>de</strong> investimentos e o segundo leva a um melhor<br />
custo, mas aumenta os investimentos para o mesmo nível <strong>de</strong> retomo. Em ambas soluções cai a taxa <strong>de</strong> retomo sobre os<br />
investimentos.<br />
[ii] - Quando faltam recursos para financiar a produção <strong>de</strong> empreendimentos imobiliários, a alternativa é produzir na velocida<strong>de</strong><br />
que <strong>de</strong>riva da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento do mercado alvo, que, naturalmente, é muito mais baixa do que a exigida em regimes <strong>de</strong><br />
produção usuais. Nesta hipótese, nem adiantará estudar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diminuir a alavancagem, aplicando uma maior massa<br />
relativa <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> investimento do empreen<strong>de</strong>dor, porque, estruturalmente, este mercado só se ajusta para prazos longos <strong>de</strong><br />
pagamento do preço do produto, <strong>de</strong> forma que, se o empreen<strong>de</strong>dor comprometer sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento acima do<br />
planejado, para suprir a falta <strong>de</strong> recursos financiados e produzir no melhor padrão <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>, per<strong>de</strong>rá totalmente a<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescer e <strong>de</strong> se flexibilizar, pois essa nova imobiliz<strong>ação</strong> ten<strong>de</strong>rá a ser reposta em prazos longos, o que limitará a<br />
manutenção <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> produção em andamento contínuo. A quebra <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> que aí se verificará será o motor <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sagreg<strong>ação</strong> da cultura <strong>empresarial</strong>, o que implicará numa severa involução.<br />
Sob esse prisma, vejamos o exemplo dado pelo mercado <strong>de</strong> habit<strong>ação</strong> em Mo Paulo, nesta conjuntura, on<strong>de</strong> várias empresas<br />
estão oferecendo produtos ao mercado num regime <strong>de</strong> "auto-financiamento", o que não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser um eufemismo, na medida<br />
em que o que se está praticando nada mais é que um ajuste dos procedimentos <strong>de</strong> produção, para encaixar um ritmo <strong>de</strong> obras<br />
que se coadune com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagar do mercado alvo. Isso faz prazos longos <strong>de</strong> produção e, em tese, custos e riscos mais<br />
elevados. Os custos mais elevados po<strong>de</strong>m ser superados por empreendimentos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> escala, on<strong>de</strong>, mesmo em regime lento,<br />
do ponto <strong>de</strong> vista do todo, cada parte po<strong>de</strong> ser manejada com velocida<strong>de</strong> compatível com um padrão <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong><br />
competente, o que exige flexibilida<strong>de</strong> quanto à form<strong>ação</strong> dos procedimentos <strong>de</strong> comercializ<strong>ação</strong>. Os riscos, todavia, são muito<br />
mais altos e, para planejamento estratégico competente, <strong>de</strong>vem estar refletidos em preços mais altos, ou em quebra consciente <strong>de</strong><br />
rentabilida<strong>de</strong> - se os prazos <strong>de</strong> produção são muito longos e os regimes <strong>de</strong> cobrança do preço só po<strong>de</strong>m estar presos à<br />
capacida<strong>de</strong> original <strong>de</strong> pagar do mercado alvo, qualquer evento futuro que mu<strong>de</strong> este estado <strong>de</strong> equilíbrio na economia somente<br />
afeta o produtor. Se as rendas melhorarem, a <strong>de</strong>manda global <strong>de</strong> mercado ten<strong>de</strong> a crescer, o que provocará um <strong>de</strong>scolamento<br />
dos custos setoriais para mais em rel<strong>ação</strong> aos índices <strong>de</strong> infl<strong>ação</strong> que estão in<strong>de</strong>xando as parcelas do preço e, se as rendas<br />
quebrarem, a fonte primária <strong>de</strong> recursos para produção estará <strong>de</strong>bilitada, o que, certamente, provocará perdas no fluxo das<br />
receitas, fazendo com que se exijam investimentos do empreen<strong>de</strong>dor para manter o regime <strong>de</strong> produção, ou que este se altere<br />
para se a<strong>de</strong>quar à nova realida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> fundos para produção. Em ambas hipóteses haverá queda <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong><br />
e inibição <strong>de</strong> crescimento.
• Valor do dinheiro crescente na economia, indica que as taxas alternativas <strong>de</strong> retomo estão mais altas, o<br />
que, em principio, levanta as taxas <strong>de</strong> atrativida<strong>de</strong> para todos os setores da economia e, em gráu mais<br />
elevado ainda para os setores <strong>de</strong> mais alto risco. Então, para o setor, se a atrativida<strong>de</strong> cresce, o vetor <strong>de</strong><br />
pressões sobre a interface dominante, pela via da concorrência, <strong>de</strong>verá se nivelar para cima, aumentando<br />
a rentabilida<strong>de</strong>. Porém, preços mais altos no setor são francamente inibidores <strong>de</strong> mercado, pela forma<br />
segundo a qual se insere no orçamento das famílias o problema da habit<strong>ação</strong> e, <strong>de</strong> forma geral, nos<br />
<strong>de</strong>mais setores econômicos e no Estado, o problema das imobilizações em produtos <strong>de</strong> construção.<br />
Assim, a <strong>de</strong>manda cai e os fatores <strong>de</strong> crescimento setorial se prejudicam. Ocorre aqui, também uma<br />
pressão inibidora na flexibilida<strong>de</strong>, na medida em que não caberá à empresa buscar alternativas <strong>de</strong><br />
mercado, pois ele existe numa menor escala e só crescerá se os preços caírem. Desta forma, a empresa<br />
po<strong>de</strong>rá ser flexível, oferecendo preços mais baixos, mas, aí, restará o confronto entre as taxas <strong>de</strong> retomo<br />
que po<strong>de</strong>rá praticar nos padrões <strong>de</strong> risco setorial, comparadas com aquelas alternativas que a economia<br />
lhe oferece como atrativas, numa padrão mais baixo <strong>de</strong> riscos. 0 planejamento pelo binômio<br />
risco-rentabilida<strong>de</strong> conduzirá a empresa, naturalmente, a manter seus preços, porque, ao inverso, melhor<br />
seria investir fora do setor.<br />
• Quando o mercado ganha po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> compra e paga preços maiores, todos os fatores são positivos para a<br />
empresa, pois sua rentabilida<strong>de</strong> cresce, a acumul<strong>ação</strong> <strong>de</strong> riqueza que daí resulta fomenta o crescimento e<br />
a presença <strong>de</strong> renda agregada em maiores níveis conduz à i<strong>de</strong>ntific<strong>ação</strong> da <strong>de</strong>sconcentr<strong>ação</strong> <strong>de</strong><br />
investimentos, impondo flexibilida<strong>de</strong> na sua rel<strong>ação</strong> com o mercado, pela extensão da interface, para<br />
outros segmentos, ou mesmo, para <strong>de</strong>riv<strong>ação</strong> para outros setores da economias. 18
4.4. Saindo do âmbito dos fatores e voltando para o PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, sintetizo,<br />
observando que a resultante <strong>de</strong>ste procedimento é o estabelecimento <strong>de</strong> POLíTICAS DE ATuAçÃo da<br />
empresa, para dirigir seu comportamento no seu ambiente, <strong>de</strong> forma a buscar a sustent<strong>ação</strong> do melhor estado<br />
<strong>de</strong> equilíbrio nesta interface. As DIRETRIZES DE AÇÃO que resultem <strong>de</strong>stas políticas po<strong>de</strong>rão ter<br />
reconhecido em seu conteúdo três vetores, básicos, referidos à : [i] - busca <strong>de</strong> RENTABILIDADE, [ii] -<br />
manutenção <strong>de</strong> um estado <strong>de</strong> CRESCIMENTO, ou [iii] - orientações que permitam à empresa sustentar um<br />
certo padrão <strong>de</strong> FLEX[BILIDADE na interface dominante.<br />
Quando se procura hierarquizar o planejamento e seus sistemas, o que se pratica é <strong>de</strong>limitar interfaces mais<br />
restritas e, já para <strong>de</strong>ntro do ambiente da empresa, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> condicionar um caminho <strong>de</strong> form<strong>ação</strong><br />
<strong>de</strong> <strong>diretrizes</strong> comportamentais que assegure para todo o sistema-empresa um padrão <strong>de</strong> atu<strong>ação</strong> que respeite<br />
à política matriz <strong>de</strong>finida, na medida em que todas as ações perpetradas no âmbito da organiz<strong>ação</strong> estarão<br />
sempre voltadas para a manutenção daquele estado <strong>de</strong> equilíbrio sustentado na interface dominante do<br />
planejamento, que é o conduto dá razão <strong>de</strong> ser da empresa. Se não se estabelecem procedimentos ten<strong>de</strong>ntes a<br />
manter a sustent<strong>ação</strong> do estado <strong>de</strong> equilíbrio entre a empresa e seu mercado, consi<strong>de</strong>radas as pressões do<br />
meio setorial e as <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>rivadas das relações <strong>de</strong>ntro do ambiente econômico, as <strong>de</strong>cisões tomadas no<br />
ambiente da empresa não tem conformida<strong>de</strong> com qualquer estado <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> referencial,<br />
conseqüentemente serão erráticas, po<strong>de</strong>ndo conduzir a qualquer situ<strong>ação</strong> futura, estável ou instável, mas<br />
imprevisível.<br />
Desta forma, estabelecido o planejamento estratégico, cada <strong>ação</strong> <strong>de</strong>verá nele estar balizada, qualquer que<br />
seja a particular hierarquia em que esteja contida, porque o alvo é único e, para que o planejamento possa<br />
conduzir a resultados coerentes, é necessário que seja integrado sistemicamente A sua fragment<strong>ação</strong> em<br />
unida<strong>de</strong>s autônomas só levará a empresa a bom termo pela via do acaso.<br />
Cada passo <strong>de</strong>verá estar limitado por <strong>diretrizes</strong> que são resultado <strong>de</strong> planejamento em hierarquias superiores,<br />
conformando, assim uma teia indissolúvel, inclusive com respeito a priorida<strong>de</strong>s na matriz <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição da<br />
política <strong>empresarial</strong>. Se, por exemplo, a política é encarada com priorida<strong>de</strong> para flexibilida<strong>de</strong> as <strong>de</strong>cisões<br />
vinculadas a empreendimentos e à oper<strong>ação</strong> <strong>de</strong>verão buscar flexibilida<strong>de</strong> no plano geral, não no seu<br />
particular. Isto, porque o vetor que, em cada hierarquia, conduz as ações para que se ajustem à política<br />
<strong>empresarial</strong> não necessariamente será o mesmo, o que significa que, por exemplo, priorizando rentabilida<strong>de</strong><br />
no plano estratégico, po<strong>de</strong>remos ter que priorizar flexibilida<strong>de</strong> no tático ou no operacional.<br />
De forma geral, para as três hierarquias balizadoras do planejamento, <strong>de</strong>veremos consi<strong>de</strong>rar que existirá uma<br />
composição diferente <strong>de</strong> ênfases nos três vetores, composição esta que será <strong>de</strong>finida em cada nível para<br />
aten<strong>de</strong>r à política que já vem imposta por<br />
18 Aqui, é interessante notar que a tendência <strong>de</strong> comportamento setorial é a diversific<strong>ação</strong>, quando ocorre acumul<strong>ação</strong> <strong>de</strong><br />
riqueza acima dos padrões coerentes com uma política conservadora <strong>de</strong> crescimento. Entendo que isto se pren<strong>de</strong> ao<br />
reconhecimento, mesmo inconsciente para alguns, <strong>de</strong> que os riscos setoriais são muito elevados e que, como os preços<br />
carregam sempre uma elevada cobertura para riscos, haverá situações em que <strong>de</strong>svios não acontecem e os lucros se<br />
potencializam, mas essa é uma situ<strong>ação</strong> a típica e que não tem como se perenizar, a não ser na fantasia.<br />
Uma <strong>ação</strong> tradicional no setor é <strong>de</strong>rivar essa riqueza agregada, acima dos padrões esperados, para os empreendimentos<br />
que <strong>de</strong>nominamos <strong>de</strong> base imobiliária (imóveis comercias e industriais para loc<strong>ação</strong>, shopping-centers <strong>de</strong> todos os<br />
matizes e, até, hotéis) porque, no processo produtivo congregam uma cultura tecnológica semelhante, fora os conceitos <strong>de</strong><br />
garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>vem ser mais rigorosos e acabam, portanto, se valendo da estrutura <strong>de</strong> produção já instalada.<br />
O que se lamenta, todavia, é quando isto ocorre e as empresas não reconhecem que estão atuando em outro vetor do setor<br />
econômico, <strong>de</strong> sorte que não se capacitam (flexibilizam) para alterar seus mecanismos <strong>de</strong> planejamento, usando os<br />
procedimentos e indicadores que aí são recomendados para apoio das <strong>de</strong>cisões, que são menos especulativas, porque<br />
arbitradas em mercados <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> retomo mais baixas e prazos <strong>de</strong> recuper<strong>ação</strong> da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento bastante<br />
mais longos.
<strong>diretrizes</strong> lançadas em hierarquias dominantes e cuja dosagem, nesse nível, divergirá da usada para formatar a diretriz<br />
Assim, teremos uma matriz (fig.7), na qual não necessariamente percorremos os caminhos dos vetores (colunas),<br />
usando as mesmas ênfases, para melhor planejar nas hierarquias (linhas). Nos níveis tático e operacional, o<br />
planejamento <strong>de</strong>verá compreen<strong>de</strong>r as ações necessárias para aten<strong>de</strong>r à política <strong>empresarial</strong> traçada, e estará<br />
estruturado segundo aquela combin<strong>ação</strong> <strong>de</strong> fatores que permitir cumprir com as <strong>diretrizes</strong>, não sendo, em cada<br />
hierarquia, a manutenção da mesma matriz <strong>de</strong> vetores aquela que leva ao cumprimento mais eficaz da política<br />
estabelecida.<br />
A fig. 7, com as ênfases ali configuradas, po<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r o EXEWLO assim <strong>de</strong>scrito :<br />
• A empresa, no planejamento estratégico, estabeleceu que terá sua política voltada para PRIORIZAR a<br />
rentabilida<strong>de</strong>, mANTENDO um vetor baixo <strong>de</strong> crescimento e a flexibilida<strong>de</strong> NECESSÁRIA para aten<strong>de</strong>r à<br />
priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alcançar a maior rentabilida<strong>de</strong> possível, crescendo mo<strong>de</strong>radamente. Assim, o que preten<strong>de</strong> é obter<br />
rentabilida<strong>de</strong> alta para o investimento <strong>de</strong> seus recursos próprios, o que não está vinculado diretamente a que cada<br />
empreendimento tenha que cumprir um certo padrão <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>, porque a empresa não tem domínio sobre a<br />
interface <strong>de</strong> mercado. Se, para manter uma configur<strong>ação</strong> <strong>de</strong> alta rentabilida<strong>de</strong> no nível da empresa, for<br />
necessária uma política que consi<strong>de</strong>re menor rentabilida<strong>de</strong> nos empreendimentos, nesse nível <strong>de</strong><br />
planejamento é que <strong>de</strong>verão ser estabelecidos os caminhos alternativos para cumprimento do objetivo<br />
primordial. Esse planejamento foi estabelecido para um certo horizonte <strong>de</strong> tempo.<br />
• Quando se inicia o planejamento tático, a configur<strong>ação</strong> <strong>de</strong> mercado é tal que os empreendimentos<br />
isoladamente apresentam baixa rentabilida<strong>de</strong>, somente que existe volume <strong>de</strong> crédito disponível para<br />
produção, <strong>de</strong> forma que, com a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento que a empresa dispõe, po<strong>de</strong> alavancar mais a<br />
produção, aumentando a taxa <strong>de</strong> retomo sobre seu capital <strong>de</strong> giro alocado em cada um e, evi<strong>de</strong>ntemente,<br />
aumentando seu nível <strong>de</strong> risco. Opta a empresa, então, pelo crescimento <strong>de</strong> seu volume <strong>de</strong> negócios, para<br />
aten<strong>de</strong>r à diretriz estratégica prioritária, <strong>de</strong>ntro do horizonte daquela política. Como a empresa não<br />
preten<strong>de</strong> crescer, essa posição é transitória e voltada para a eficácia no uso dos recursos. Não há interesse<br />
em se preparar para crescer o volume <strong>de</strong> negócios e manter o nível <strong>de</strong> produção num patamar mais alto,<br />
mas em, usando os recursos disponíveis no seu limite, por um certo período, produzir o volume<br />
necessário <strong>de</strong> empreendimentos para aten<strong>de</strong>r à política traçada. A flexibilida<strong>de</strong> na escolha da tipologia
dos empreendimentos será a necessária para aten<strong>de</strong>r à condição prioritária, po<strong>de</strong>ndo haver, até<br />
concentr<strong>ação</strong>.<br />
• Na partida das operações, admitindo que não tenha ocorrido alter<strong>ação</strong> no ambiente, e consi<strong>de</strong>rando que a<br />
empresa só cresce seu volume <strong>de</strong> operações por um período restrito e para um fim <strong>de</strong>terminado, o<br />
planejamento operacional tem ênfase na flexibilida<strong>de</strong> no uso dos recursos para produção, pois não há<br />
recursos financeiros para imobilizar e aten<strong>de</strong>r o volume agregado <strong>de</strong> produção nos padrões operacionais<br />
que a empresa vem mantendo, pois se trata <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>cisão para valer somente um <strong>de</strong>terminado período<br />
atípico. A rentabilida<strong>de</strong> no uso dos recursos disponíveis será aquela que for possível em razão da<br />
flexibilida<strong>de</strong> exigida, contida a condição <strong>de</strong> crescimento da capacida<strong>de</strong> produtiva.<br />
Nesse exemplo, então, a estratégia que prioriza rentabilida<strong>de</strong> exigiu uma tática <strong>de</strong> crescimento, que só po<strong>de</strong>rá<br />
ser implementada flexibilida<strong>de</strong> operacional. Ou seja, se a priorida<strong>de</strong> política foi <strong>de</strong>finida como rentabilida<strong>de</strong>, o<br />
percurso para atingir este objetivo não é o caminho [11, da fig. 7, como, falsamente se po<strong>de</strong>ria imaginar, mas,<br />
ao inverso, será o caminho [21, que, aten<strong>de</strong>ndo diferentes priorida<strong>de</strong>s nas hierarquias inferiores, respon<strong>de</strong> à<br />
única opção válida, que é a busca do cumprimento da rentabilida<strong>de</strong> como política <strong>empresarial</strong>, conforme<br />
planejamento <strong>de</strong>finido para a interface dominante.<br />
Generalizando, o que isto significa é que a <strong>de</strong>cisão tomada na interface dominante é <strong>de</strong>terminante, no sentido<br />
<strong>de</strong> hierarquizar qualquer princípio ou priorida<strong>de</strong> no planejamento da empresa, mas isso não significa que o<br />
vetor <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>s seja ele <strong>de</strong>terminante em qualquer das hierarquias do planejamento. A condução<br />
coerente <strong>de</strong> empresas não implica em que sejam lançadas <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> comportamento "<strong>de</strong> cima para baixo",<br />
mas <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> <strong>ação</strong>, i<strong>de</strong>ntificando como se espera que se comportem os níveis mais abrangentes como<br />
resultado das ações perpetradas nas células mais próximas da oper<strong>ação</strong>. Ou seja, o planejamento operacional<br />
não tem um fim em si mesmo, mas <strong>de</strong>ve ser construído para aten<strong>de</strong>r a uma condição <strong>de</strong> comportamento no<br />
nível do empreendimento e, dos diversos empreendimentos para a empresa, da mesma forma.<br />
O que é <strong>de</strong>terminante, então, é o planejamento estratégico, que conforma as políticas <strong>de</strong> atu<strong>ação</strong> da empresa<br />
e, pela <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objetivos na sua inserção <strong>de</strong> mercado, se po<strong>de</strong> balizar os níveis <strong>de</strong> comportamento<br />
esperado, induzindo, portanto, as <strong>de</strong>cisões nas hierarquias <strong>de</strong> empreendimentos e oper<strong>ação</strong>. Vale dizer,<br />
ainda, que não se po<strong>de</strong> imaginar que os traços do planejamento em níveis superiores <strong>de</strong>vam ficar contidos e<br />
reconhecidos somente aí e, então, serão indicadas posturas para que as hierarquias inferiores simples agentes<br />
mecânicos do processo produtivo. Isto não é possível, porque a ênfase não é vetor <strong>de</strong>terminante, como se<br />
viu, inclusive, no EXEWLO, o que exige planejamento eficiente em qualquer nível.<br />
Entretanto, cada célula da organiz<strong>ação</strong> envolvida em qualquer nível <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong>verá conhecer os<br />
princípios que norteiam a política <strong>empresarial</strong>, para, daí, extrair as <strong>diretrizes</strong> para construir o planejamento<br />
no seu nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, porque tudo o que se pratica está no sentido <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r à política, que é<br />
<strong>de</strong>terminante.
4.5. Quando se <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> para o ambiente da empresa, se pro<strong>de</strong>ce o lançamento <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada política<br />
<strong>empresarial</strong> e esta é marcada, quando <strong>de</strong>rivar para as hierarquias inferiores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, por <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong><br />
comportamento, que migrarão até os níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão mais próximos da produção.<br />
A diretriz <strong>de</strong> comportamento contém objetivos e metas. Os objetivos caracterizam como a empresa espera se<br />
posicionar no seu ambiente. As metas indicam os estados que preten<strong>de</strong> atingir em diferentes horizontes, na<br />
sua maioria temporais, mas, em tese, associados a estados <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> crescente, nos diversos vetores <strong>de</strong><br />
atu<strong>ação</strong>, seja diretamente, com rel<strong>ação</strong> à interface dominante, ou relacionados com sistemas que, <strong>de</strong> forma<br />
indireta, po<strong>de</strong>m representar ganhos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> naquela interface.<br />
A empresa po<strong>de</strong> [i] - sustentar metas para ganhar posição específica <strong>de</strong> mercado, ou po<strong>de</strong> [ú] - preten<strong>de</strong>r,<br />
como meta, num certo horizonte <strong>de</strong> tempo, ganhar qualida<strong>de</strong> num <strong>de</strong>terminado vetor do processo produtivo,<br />
que permita posicioná – la com vantagens na competição com os <strong>de</strong>mais agentes <strong>de</strong> seu setor, na interface<br />
dominante.<br />
As <strong>diretrizes</strong> que compreen<strong>de</strong>m metas, ou mesmo objetivos, com conceitos <strong>de</strong> busca <strong>de</strong> posições <strong>de</strong> curto<br />
prazo e <strong>de</strong> resultado imediato, compõem o regramento <strong>de</strong> procedimentos que a empresa manterá para ser<br />
EFICAZ.<br />
Aquelas <strong>diretrizes</strong>, cuja conseqüência pretendida representar avanços na cultura da organiz<strong>ação</strong>, que terão<br />
resposta sempre em ganhos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> ou <strong>de</strong> melhor posicionamento quanto aos preceitos <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>,<br />
rentabilida<strong>de</strong> e crescimento, constituem o conjunto <strong>de</strong> princípios que a empresa manterá para ser EFICIENTE.<br />
A diferença <strong>de</strong> entendimento entre eficiência e eficácia não é articulada no meio <strong>empresarial</strong> <strong>de</strong> forma<br />
competente, e se verifica que os imediatistas, mal informados ou <strong>de</strong> cultura pobre, ten<strong>de</strong>m a <strong>de</strong>sprezar<br />
eficiência, em beneficio da eficácia.<br />
Esta posição tem sido responsável por atrasos e, aí, o setor da construção civil tem gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>staque. O leitor<br />
sempre encontrará, na sua proximida<strong>de</strong>, um exemplo flagrante <strong>de</strong> empresas que, na busca do resultado a<br />
qualquer preço a todo momento privilégio pela eficácia, acabam por se auto <strong>de</strong>struir, pela incapacida<strong>de</strong> que<br />
tem <strong>de</strong> reconhecer a inov<strong>ação</strong>, seja a tecnológica, seja, até, a <strong>de</strong> comportamento <strong>de</strong>ntro do seu próprio<br />
meio. 19<br />
As posturas eficientes são aquelas que projetam a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ganho <strong>de</strong> cultura pelas empresas, pois<br />
sedimentam mecanismos <strong>de</strong> gestão ou <strong>de</strong> produção capazes <strong>de</strong> resultar, a médio prazo, em princípios <strong>de</strong><br />
gestão e rotinas perenemente eficazes.<br />
19 No Brasil, o vínculo das empresas empreiteiras com os meios mais ilícitos para contrat<strong>ação</strong> <strong>de</strong> obras públicas tornou-se uma<br />
prática tão corriqueira, que a gran<strong>de</strong> maioria <strong>de</strong>stas per<strong>de</strong>u, totalmente, o sentido <strong>de</strong> que planejamento e qualida<strong>de</strong> são vetores<br />
necessários para o avanço das organizações.<br />
Muitas ainda permanecem por adotar práticas <strong>de</strong> gestão absolutamente viciadas e tecnologicamente ultrapassadas, porque não<br />
vislumbram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manejar seus custos, por enten<strong>de</strong>r que terão, sempre, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manipular preços, mesmo<br />
a meio caminho das operações, por ajustes dos seus contratos.<br />
Os mais recentes acontecimentos políticos, que <strong>de</strong>ixaram a nú a forma como muitas <strong>de</strong>stas empresas se inseriram no Estado,<br />
para usurpar seus recursos, começam por mostrar que os caminhos tão EFICAZES, que, por elas, sempre foram trilhados com<br />
habilida<strong>de</strong>, estão minados e estas Mo sabem como se transformar em verda<strong>de</strong>iras empresas, pois <strong>de</strong>sconhecem, ou rejeitam, os<br />
caminhos da EFICIÊNCL4, como aqueles únicos que po<strong>de</strong>rão levá-las a se integrar no meio econômico, com o<br />
posicionamento que a nova or<strong>de</strong>m política exige.<br />
Outro exemplo marcante é o <strong>de</strong> muitas corporações americanas que, durante anos, dominaram os mercados mundiais, com<br />
seus dogmas <strong>de</strong> eficácia, inclusive patrocinados por diversos autores <strong>de</strong> textos <strong>de</strong> administr<strong>ação</strong> "científica" - coisas como "0<br />
Gerente Eficaz", por exemplo. A prática tradicional no seu meio, <strong>de</strong> mostrar, via balanços trimestrais, quanto as empresas são<br />
competentes, faz com que, naturalmente, seus administradores acabem por tomar <strong>de</strong>cisões voltadas para os resultados <strong>de</strong><br />
curtíssimo prazo, pois tudo aquilo que se dispen<strong>de</strong> para, a médio prazo, sedimentar ganhos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, não fica aparente,<br />
logo não lhes dá o <strong>de</strong>staque exigido por estas ações e, ao inverso, abate os resultados no plano imediato. A resposta <strong>de</strong> prazo<br />
médio não é medida.<br />
Hoje, muitas <strong>de</strong>stas empresas sofrem, por estarem alijadas dos mercados em que se exige qualida<strong>de</strong> crescente, que empresas<br />
japonesas, em geral, e algumas européias, por exemplo, alcançaram, com seus métodos <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> irrestrito incentivo à<br />
eficiência.
Tudo que é eficiente será eficaz <strong>de</strong> forma permanente e, ao inverso, muito do que é eficaz transmite uma<br />
falsa imagem <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e ten<strong>de</strong> a mascarar <strong>de</strong>feitos que po<strong>de</strong>m ser o flagelo das organizações. A busca <strong>de</strong><br />
resultados a qualquer custo, por exemplo, sem <strong>de</strong>ixar atrás dos procedimentos que os contribuíram uma<br />
cultura que permita à organiz<strong>ação</strong> reconhecer a gran<strong>de</strong>za e importância <strong>de</strong> cada um dos fatores que<br />
contribuíram para a sua ocorrência, po<strong>de</strong> sedimentar uma <strong>de</strong>form<strong>ação</strong> <strong>de</strong> postura da empresa ao ponto <strong>de</strong><br />
incapacitá - la para reagir, quando os métodos <strong>de</strong> <strong>ação</strong> <strong>de</strong> mercado exigirem conhecimento <strong>de</strong> técnicas<br />
inovadoras, ou mesmo, uma metodologia <strong>de</strong> produção ancorada nas tecnologias disponíveis, mas no seu<br />
nível mais atualizado.<br />
Aquilo que se apresenta como eficaz numa <strong>de</strong>terminada conjuntura po<strong>de</strong>rá estar indicando, exclusivamente,<br />
um veículo <strong>de</strong> aproveitamento <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> que se apresenta e que é conjuntural, mas não representa<br />
tendência para o futuro. Não digo que não é justo e coerente aproveitar estas oportunida<strong>de</strong>s, mas afirmo,coni<br />
ênfase, que admitir que eventos fortuitos e presos a fenômenos da conjuntura possam ser perenes, sem uma<br />
análise crítica, é um comportamento incorreto na administr<strong>ação</strong> e que ten<strong>de</strong> a mascarar as incompetências<br />
que a empresa apresenta, ao ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixá-la refém <strong>de</strong> posicionamentos ultrapassados na format<strong>ação</strong> <strong>de</strong><br />
seus objetivos e metas, sem permitir que reconheça os avanços na técnica ou, até, transformando situações<br />
difusas e ligadas a um <strong>de</strong>terminado estado do ambiente <strong>de</strong> mercado em imagens falhas <strong>de</strong> como po<strong>de</strong>rá este<br />
ambiente se estruturar no futuro.<br />
Toda <strong>ação</strong> <strong>de</strong> planejamento tem conteúdos que exploram o momento, sendo, portanto, eficazes e <strong>de</strong>vem ter o<br />
sentido da sediment<strong>ação</strong> para o futuro, <strong>de</strong>vendo ser eficientes. De forma geral, po<strong>de</strong>mos afirmar que as ações<br />
<strong>de</strong> planejamento, quanto mais abrangentes, mais se ressaltam os seus aspectos <strong>de</strong> eficiência e quanto mais<br />
estiverem em níveis hierárquicos inferiores, maior será o seu vetor <strong>de</strong> eficácia. Dizemos, então, que ações <strong>de</strong><br />
planejamento estratégico tem que se revestir, por excelência, <strong>de</strong> práticas eficientes, pois é, pela via da<br />
caracteriz<strong>ação</strong> <strong>de</strong> objetivos que se procura vislumbrar os ganhos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> que capacitam a empresa a se<br />
perenizar 20 . De outro lado, nas ações <strong>de</strong> planejamento no plano da implant<strong>ação</strong> dos<br />
empreendimentos-operacional, o que se espera é que tenham realçada eficácia, pois, aqui, se trata <strong>de</strong> buscar<br />
metas <strong>de</strong> curta extensão, cujo balizamento é bastante rígido. 21<br />
O resultado que é empresa é capaz <strong>de</strong> atingir a partir <strong>de</strong> <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> planejamento estratégico é fruto, além<br />
<strong>de</strong> sua qualida<strong>de</strong> intrínseca, da capacida<strong>de</strong> que a estrutura da empresa venha a ter para disseminar tais<br />
<strong>diretrizes</strong>, <strong>de</strong> forma que sempre permeiem. pelas hierarquias infi~fiores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. A transmissão <strong>de</strong><br />
informações pelo sistema <strong>de</strong> planejamento <strong>de</strong>verá fazer com que não se percam os objetivos, para que se<br />
trabalhe exclusivamente com metas <strong>de</strong> curto prazo, sob pena <strong>de</strong> operacionalizar procedimentos cujo caráter<br />
revelador seja a eficácia, em <strong>de</strong>trimento da eficiência, que é o agente que consolida, no tempo, <strong>de</strong> forma<br />
sistemática, os estados <strong>de</strong> cultura que a empresa vai atingindo, para que se ampliem suas capacida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ser<br />
flexível, seus conhecimentos para ser rentável e sua força para ser a base do crescimento or<strong>de</strong>nado e sólido.<br />
20 Por exemplo, busca <strong>de</strong> capacit<strong>ação</strong> para agir em mercados que operam com margens estreitas <strong>de</strong> rentabilida<strong>de</strong>, como<br />
habit<strong>ação</strong> para baixa renda, on<strong>de</strong> resultados estão presos a continuados avanços na tecnologia <strong>de</strong> gestão financeira e <strong>de</strong><br />
suprimentos e <strong>de</strong> produção no canteiro.<br />
21 Por exemplo, metas <strong>de</strong> prazos e custos.
4.6. Para concluir, faço uma referência ao conteúdo da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> planejamento estratégico.<br />
Implementar as <strong>diretrizes</strong> <strong>de</strong> caráter estratégico implicará em dotar a empresa <strong>de</strong> empreendimentos, que<br />
sejam escolhidos pela sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir as metas lançadas como resultado do planejamento<br />
estratégico, usando as rotinas e procedimentos que a empresa preten<strong>de</strong> estejam presentes, como seus<br />
objetivos essenciais.<br />
Ou seja, a política <strong>empresarial</strong> traçada no planejamento estratégico <strong>de</strong>ve ter conexão com a perspectiva da<br />
<strong>ação</strong> que por ela será conduzida. Desta forma, não se admite a construção <strong>de</strong> objetivos que tenham como<br />
<strong>de</strong>sígnio sustentar os sonhos <strong>de</strong> quem os tomou, nem suas vaida<strong>de</strong>s ou fantasias <strong>de</strong> qualquer or<strong>de</strong>m 22 . Não se<br />
enten<strong>de</strong> como diretriz estratégica competente aquela que não ilustra os meios <strong>de</strong> que a empresa <strong>de</strong>verá se<br />
valer para cumprí4a, mesmo que, aí, se admita a presença <strong>de</strong> um certo tom provocador aos que <strong>de</strong>verão<br />
implementa - la, provoc<strong>ação</strong> que acaba por ser o agente motor da criativida<strong>de</strong>. Entretanto, uma dose<br />
<strong>de</strong>'anseios, os objetivos contidos em <strong>diretrizes</strong> estratégicas acabam por ter, na medida em que é natural e<br />
necessário que estas não tenham exclusivamente a veia burocrática <strong>de</strong> repetir o que se vem praticando, como<br />
se a socieda<strong>de</strong> e a tecnologia não estivessem, necessariamente, em franca evolução. As expectativas <strong>de</strong><br />
avançar em rel<strong>ação</strong> ao estado da cultura que está instalada na empresa, e <strong>de</strong> produzir com um nível mais<br />
elevado <strong>de</strong> performance, em todas as linhas - rentabilida<strong>de</strong> e flexibilida<strong>de</strong>, com vistas ao crescimento, é<br />
válida e coerente com políticas voltadas para ganhos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> na <strong>ação</strong> <strong>empresarial</strong>.<br />
As <strong>de</strong>cisões estratégicas, que refletem a política <strong>de</strong> comportamento que a empresa preten<strong>de</strong> seguir, para viver<br />
no seu ambiente, tendo em conta a interface dominante <strong>de</strong>verão, assim:<br />
• parametrar objetivos e metas que <strong>de</strong>vam ser cumpridos pela empresa na escolha e oper<strong>ação</strong> <strong>de</strong> seus<br />
empreendimentos.<br />
• estabelecer princípios que a empresa manterá na gestão <strong>de</strong> seus sistemas, inclusive levando em conta o<br />
estado <strong>de</strong>sejado para o ambiente interno, nas relações entre os diversos elementos <strong>de</strong> seus sub-sistemas.<br />
• referenciar os elementos essenciais nos quais se estruturou o planejamento, relativamente aos meios <strong>de</strong><br />
que a empresa dispõe para implantar os empreendimentos e operá-los, discorrendo sobre a forma como<br />
se estabeleceu a necessária equ<strong>ação</strong> <strong>de</strong> meios, quando da format<strong>ação</strong> <strong>de</strong>stas <strong>de</strong>cisões estratégicas.<br />
22 Temas como "o po<strong>de</strong>r" <strong>de</strong>vem estar fora dos vetores <strong>de</strong> construção dos objetivos, po<strong>de</strong>ndo estar presentes na forma <strong>de</strong><br />
crescer até o limite <strong>de</strong> ser a primeira empresa. Ser a primeira nada representa <strong>de</strong> forma isolada; todavia, sê-lo por ter<br />
atingido padrões <strong>de</strong> comportamento acima do nível <strong>de</strong> seu setor econômico tem valor verda<strong>de</strong>iro.
A política <strong>de</strong>verá objetivar resultados eficientes, que, no plano das <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> hierarquia inferior, significará<br />
ações eficazes, na medida em que <strong>de</strong>vem ter suporte na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer instalada, mas, também<br />
eficientes, enquanto se admitir a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que sempre haverá meios <strong>de</strong> fazer melhor, incrementando a<br />
qualida<strong>de</strong>. Entretanto, não se vislumbra obter bom <strong>de</strong>sempenho nas hierarquias vinculadas com a condução<br />
dos empreendimentos, ou a produção, se a diretriz estratégica exigir que as funções <strong>de</strong>stas hierarquias<br />
operem com meios que <strong>de</strong>sconhecem ou que não sejam capazes <strong>de</strong> acessar.<br />
Ou seja, mesmo que possa, para alguns, transparecer como um vetor conservador, a política <strong>empresarial</strong><br />
<strong>de</strong>ve ser a do possível, não a do <strong>de</strong>sejado. Como já me referi, não excluo uma dose <strong>de</strong> sonho, sempre que<br />
calibrada para representar a provoc<strong>ação</strong> necessária para avançar na qualida<strong>de</strong>, mas não com o sentido <strong>de</strong><br />
parametrar um horizonte <strong>de</strong> excelência, cujos caminhos se preten<strong>de</strong> que a empresa "<strong>de</strong>scubra” por si, sem<br />
haver recebido a orient<strong>ação</strong> política abrangente que lhe mostre como proce<strong>de</strong>r para atingir este alvo.
BOLETIM TÉCNICO - TEXTOS PUBLICADOS<br />
TECHNICAL BULLETIN - ISSUED PAPERS<br />
BT 01.A/86 Ação do Incêndio sobre as Estruturas <strong>de</strong> Concreto Armado 1 The Effect of Fire on Reinforce<br />
Concrete - FRANCISCO R. LANDI<br />
BT 01.B/86 Ação do Incêndio sobre as Estruturas <strong>de</strong> Aço 1 The Effect of Fire on Steel - FRANCISCO R.<br />
LANDI<br />
BT 02/86 Argamassas <strong>de</strong> Assentamento para Pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Alvenaria 1 Resistent Masonry Mortar for<br />
Structural Brickwork - FERNANDO H. SABBATINI<br />
BT 03/86 Controle <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> do Concreto / Quality Control of the Concrete - PAULO R. L. HELENE<br />
BT 04/86 Fibras Vegetais para Construção Civil - Fibra <strong>de</strong> côco Vegetable Fibres for Building - . Coir Fibres<br />
– HOLMER SAVASTANO JR.<br />
BT 05/86 As Obras Públicas <strong>de</strong> Engenharia e a sua Função na Estrutur<strong>ação</strong> da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo/The<br />
Public Works of Civil Engineering and its Function on Structuring the City of São Paulo - WITOLD<br />
ZMITROWICZ<br />
BT 06186Patologia das Construções. Procedimentos para Diagnóstico e Recuper<strong>ação</strong> 1 Building<br />
B.Pathology. Diagnosis and Recovering Procedures - N. B. LICHTENSTEIN<br />
BT 07/86 Medidas Preventivas <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Temperatura que Induz Fissur<strong>ação</strong> no Concreto Massa 1<br />
Preventive Mesurements to Control the Temperature wich Produces Cracking in Mass Concrete - GEORGE<br />
INOUE<br />
BT 08/87 O Computador e o Projeto do Edifício 1 The Computer and The Building Design - FRANCISCO<br />
F.CARDOSO<br />
BT 09/87 Porosida<strong>de</strong> do Concreto 1 Concrete Porosity - VICENTE C. CAMPITELI<br />
BT 10/87 Concretos Celulares Espumosos 1 Lightweight Concrete: Foam Concrete - OSWALDO<br />
FERREIRA<br />
BT 11/87 Sistemas Prediais <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Água Fria - Determin<strong>ação</strong> das Vazes <strong>de</strong> Projeto / Building<br />
Cold Water Supply Systems - Design Flowrates Determination - MOACYR E.A. GRAÇA, ORESTES<br />
GONÇALVES<br />
BT 12/87 Estabiliz<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Solos com Cimentos Pozolânicos / Soil Stabilization with Pozzolanic Cernents -<br />
ALEX KENYA ABIKO<br />
BT 13/87 - Vazes <strong>de</strong> Projeto em Sistemas Prediais <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Água Fria - Mo<strong>de</strong>lo Probabilístico<br />
para Microcomputadores 1 Design Flowrates in Building Cold Water Supply System -<br />
Probabilistic Mo<strong>de</strong>l for Microcomputers - MOACYR E. A. GRAÇA, ORESTES GONÇALVES<br />
BT 14/87 - Sistemas Prediais <strong>de</strong> Coleta em Esgotos Sanitários: Mo<strong>de</strong>lo Conceitual para Projeto 1 Building<br />
Drainage Systems: A Conceptual Approach for Design - MOACYR E A. GRAÇA, ORESTES<br />
GONÇALVES<br />
BT 15/87 - Aplic<strong>ação</strong> do Método <strong>de</strong> Simul<strong>ação</strong> do Desempenho Térmico <strong>de</strong> Edificações 1 Application of<br />
Building Thermal Performance Method - VIRGINIA ARAUJO<br />
BT 16/87 - A Represent<strong>ação</strong> do Problema <strong>de</strong> Planejamento do Espaço em Sistemas <strong>de</strong> Projeto Assistido por<br />
Computador 1 Space Plarming Problem Representation on Computer Ai<strong>de</strong>d Design Systems - M. C. R.<br />
BEI.DERRAIN<br />
BT 17/87 - Aspectos da Aplicabilida<strong>de</strong> do Ensaio <strong>de</strong> Ultra-Som em Concreto 1 Aplicability of Ultra Sound<br />
Test in Concrete - L. T. HAMASSAKI<br />
BT 18/87 - O uso da Grua na Construção do Edificio / The Use of The Tower Crane in Building - N. B.<br />
LICHTENSTEIN<br />
BT 19/87 - A Adição <strong>de</strong> Fibras em Concreto <strong>de</strong> Baixo Consumo <strong>de</strong> Cimento e Análise da Fissur<strong>ação</strong> <strong>de</strong>vido<br />
A Retr<strong>ação</strong> 1 Fibre Reinforcement for Low Cement Contend Concretes and Analysis of Their Cracking due<br />
to Shrinkage – FRANCISCO DANTAS, VAHAN AGOPYAN<br />
BT 20/88 - Desempenho <strong>de</strong> Alvenaria à Compressão 1 Compression Performance of Masonry - LUIZ<br />
SÉRGIO FRANCO
BT 21/88 - A Análise dos Liminares em Planejamento Urbano 1 Threshold Analysis in Urban Planning -<br />
JOSÉ L. C. RONCA, WITOLD ZMITROWICZ<br />
BT 22/88 - O Solo Criado - Sistemática para Avali<strong>ação</strong> do Preço 1 Systematic Procedures to Appraise the<br />
Value of a "Created Lot" - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT 23/90 - 0 Conceito <strong>de</strong> Taxa <strong>de</strong> Retorno na Análise <strong>de</strong> Empreendimentos (Uma Abordagem Crítica) / A<br />
Rate of Retum in Projete Analysis (A Critícal Approach to the Problem) - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT 24/90 - (BE 01187): Carta <strong>de</strong> Brasília - FIGUEIREDO FERRAZ<br />
BT 25/90 - O Preço das Obras Empreitadas - análise e, mo<strong>de</strong>lo, para sua form<strong>ação</strong> / The Price in<br />
Construction - analysis and a simulator for calculation - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT 26/90 - Sistemas <strong>de</strong> Inform<strong>ação</strong> para o Planejamento na Construção Civil -Gênese o Informatiz<strong>ação</strong> -<br />
Information Systems for Planning in Civil Engineering - Genesis and Computer Aid Systems -<br />
JOAO R. LIMA JR.<br />
BT 27/90 - Gerenciamento na Construção Civil - Unia Abordagem Sistêmica 1 Construction and Business<br />
Management in Civil Engineering - A Systemic Approach - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT 28/90 - Recursos para Empreendimentos Imobiliários no Brasil - Debêntures e Fundos 1 Funds Real<br />
State Developments in Brasil - Debentures & Mutual Funds - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT 29/90 - O Desenvolvimento Urbano: A Europa não Romana / Urban Developrnent: Non-Romam Europe<br />
- WITOLD ZMITROWICZ<br />
BT 30/91 Avali<strong>ação</strong> do Risco nas Análises Econômicas <strong>de</strong> Empreendimentos Habitacionais 1 Risk Analysis<br />
in Economic Evaluation for Resi<strong>de</strong>ntial Building Projects - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT 31/91 Tendências Atuais na Form<strong>ação</strong> dos Engenheiros Civis - 0 Vetor da Mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> e a Abordagem<br />
do Gerenciamento Civil 1 Engineering Graduation Ten<strong>de</strong>ncies Mo<strong>de</strong>rn Trends and Business Administration<br />
Teaching - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT/PCC/32 Desenvolvimento <strong>de</strong> Métodos, Processos e Sistemas Construtivos - FERNANDO H .<br />
SABBATINI, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PP/33 A Laje Composta na Construção Civil - UBIRACI E. L. SOUZA, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/34 - Formul<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Mo<strong>de</strong>lo Computacional para Análise <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Hidrantea - LUIZ B. M.<br />
LATERZA, ORESTES GONÇALVES<br />
BT/PCC/35 - Resistência ao,Fogo <strong>de</strong> Estruturas <strong>de</strong> Aço <strong>de</strong> Edifícios: Quando É Possível Empregar Perfis<br />
sem Proteção - SILVIO B. MELHADO, VAHAN AGOPYAN<br />
BTIPCC/36 - Shopping Centers: Uma Abordagem do Dimensionamento do Potencial e das Áreas <strong>de</strong> Venda<br />
- ELIANE MONETTI, JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT/PCC/37 - Alternativas <strong>de</strong> Projeto <strong>de</strong> Instalações Prediais <strong>de</strong> Gás em Edificações Habitacionais -<br />
EDUARDO IOSHIMOTO, ORESTES GONÇALVES<br />
BT/PCC/38 - Estudo dos Parâmetros Relacionados com a Utiliz<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Água Quente em Edifícios<br />
Resi<strong>de</strong>nciais - MARINA S. O. ILHA, ORESTES GONÇALVES<br />
BT/PCC/39 - Dosagem <strong>de</strong> Argamassas <strong>de</strong> Cimento Portland e Cal para Revestimento Externo <strong>de</strong> Fachada<br />
dos Edifícios - SILVIA M. S. SELMO, PAULO R. L. HELENE<br />
BT/PCC/40 - Estudo das Correlações entre Resistências à Compressão <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s e Prismas <strong>de</strong> Alvenaria<br />
Estrutural Cerâmica Não Armada Submetidos a Esforços <strong>de</strong> Compressão Axial - MÔNICA SIBYLLE<br />
KORFF MULLER, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/41- Perspectivas <strong>de</strong> Superfícies Poliédricas Auxiliadas por Computador - ANA MAGDA A.<br />
CORREIA, SÉRGIO F. GONTUO DE CARVALHO<br />
BT/PCC/42 - Estudo do Escoamento em Condutos Horizontais <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Esgotos Sanitários<br />
<strong>de</strong> Edifícios Resi<strong>de</strong>nciais - LÚCIA HELENA DE OLIVEIRA, ORESTES GONÇALVES<br />
BT/PCC/43 - Estudos da Microestrutura da Zona <strong>de</strong> Transição entre a Pasta <strong>de</strong> Cimento e o Agregado -<br />
VLADMIR ANTONIO PAULON, PAULO J. M. MONTEIRO<br />
BT/PCC/44 - Tecnologia <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Contra pisos para Edifícios Resi<strong>de</strong>nciais o Comerciais - MERCIA<br />
MARIA S. BOTTURA DE BARROS, FERNANDO H. SABBATINI
BT/PCC/45 - Crescimento Populacional, Urbaniz<strong>ação</strong> e Desenvolvimento - JOSÉ CARLOS DE<br />
FIGUEIREDO FERRAZ<br />
BT/PCC/46 - A Concentr<strong>ação</strong> Urbana e as Implicações Ambientais - JOSÉ CARLOS DE FIGUEIREDO<br />
FERRAZ<br />
BT/PCC/47 - Usos, Funções e Proprieda<strong>de</strong>s das Argamassas Mistas Destinadas ao Assentamento e<br />
Revestimento <strong>de</strong> Alvenarias - FREDERICO AUGUSTO MARTINELLI, PAULO R. L. HELENE<br />
BT/PCC/48 - A Influência da Rel<strong>ação</strong> Ága-Gesso nas Proprieda<strong>de</strong>s Mecânicas do Fibrogesso - IVANA S. S.<br />
DOS SANTOS, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/49 - Controle <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> na Indústria <strong>de</strong> Pré-fabricados - PúBLIO P. F. RODRIGUES, VAHAN<br />
AGOPYAN<br />
BT/PCC/50 - Urbaniz<strong>ação</strong> e Controle <strong>de</strong> Enchentes - 0 Caso <strong>de</strong> São Paulo: Seus Conflitos e Inter-relações -<br />
MARIA DE S. B. OSTROWSKY, WITOLD ZMITROWICZ<br />
BT/PCC/51 - Industrializ<strong>ação</strong> da Construção e Argamassa Armada: Perspectivas <strong>de</strong> Desenvolvimento -<br />
PAULO E. F. <strong>de</strong> CAMPOS, JOÃO B. <strong>de</strong> HANAI<br />
BT/PCC/52 - As Áreas Habitacionais Populares nas Cida<strong>de</strong>s Médias Paulistas: 0 Caso <strong>de</strong> Limeira - SÍLVIA<br />
A. M. GONÇALVES PINA, SUZANA P. TASCHNER<br />
BT/PCC/53 - As Relações entre a Legisl<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Uso e Ocup<strong>ação</strong> do Solo e o Espaço Urbano Local:<br />
Subsídios para o Planejamento <strong>de</strong> Bairros - ISAURA R. F. PARENTE CAMPANA, CÂNDIDO MALTA C.<br />
FILHO<br />
BT/PCC/54 - Janelas <strong>de</strong> PVC Rígido: Características da Qualida<strong>de</strong> - VERA DA CONCEIÇÃO<br />
FERNANDES, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/55 - Um Ensaio Acelerado para a Previsão da Resistência à Compressão do Cimento Portland<br />
Comum Utilizando Energia <strong>de</strong> Microondas - EMIR CESAR MAIDA, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/56 - Sensoriamento Remoto Via Orbital Aplicado a Estudos Urbanos - MARIA AUGUSTA JUSTI<br />
PISANI, WITOLD ZMITROWICZ<br />
BT/PCC/57 - Controle do Desenvolvimento através da Determin<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Padres Espaciais Urbanos - VERA<br />
LÚCIA BLAT MIGLIORIM, GILDA COLLET BRUNA<br />
BT/PCC/58 - Avali<strong>ação</strong> Experimental da Corrosão <strong>de</strong> Armaduras em Concreto Utilizando a Técnica <strong>de</strong><br />
Medida dos Potenciais <strong>de</strong> Eletrodo - OSWALDO CASCUDO MATOS, PAULO R. L. HELENE<br />
BT/PCC/59 - Gerenciamento da Demanda e Consumo <strong>de</strong> Energia Elétrica para Aquecimento <strong>de</strong> Água em<br />
Habitações <strong>de</strong> Interesse Social - RACINE TADEU ARAUJO PRADO, ORESTES GONÇALVES<br />
BT/PCC/60 - Fôrmas para Concreto Armado - Aplic<strong>ação</strong> para o Caso do Edifício - HERMES<br />
FAJERSZTAJN, FRANCISCO R. LANDI<br />
BT/PCC/6I - Avali<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Desempenho <strong>de</strong> Sistemas Construtivos Inovadores Destinados a Habitações<br />
Térreas Uni familiares - Desempenho Estrutural - CLÁUDIO VICENTE MITIDIERI FILHO, DANTE<br />
FRANCISCO VICTORIO GUELPA<br />
BT/PCC/62 - Método para Gerenciamento <strong>de</strong> Empreendimentos Imobiliários - EMILIO RACHEI) ESPER<br />
KALLAS, FRANCISCO R. LANDI<br />
BT/PCC/63 - Contribuição ao Estabelecimento <strong>de</strong> Parâmetros para Dosagem e Controle dos Concretos <strong>de</strong><br />
Cimento Portland - PAULO R. L. HELENE, FRANCISCO R. LANDI<br />
BT/PCC/64 - Caracteriz<strong>ação</strong> do Agregado Leve Obtido a partir do Lodo <strong>de</strong> Esgoto da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Londrina<br />
GILSON MORALES, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/65 - Uma Abordagem sobre o Estado da Arte da,Microssilica- MÁRCIA FANTINATO DE<br />
MORAES, YASUKO TEZUKA<br />
BT/PCC/66 - 0 Fator Humano - A Motiv<strong>ação</strong> do Trabalhador da Construção Civil - SÉRGIO DO RÊGO<br />
BARROS MACHADO, PAULO R. L. HELENE.<br />
BTIPCC/67 - Látex Estireno-Butadieno - Aplic<strong>ação</strong> em Concretos <strong>de</strong> Cimento e Polímero - MARCOS<br />
STORTE, YASUKO TEZUKA<br />
BTIPCC/68 - Estudos para o Desenvolvimento <strong>de</strong> um Concreto Expansivo - SELMO CHAPIRA<br />
KUPERMAN, PÉRICLES BRASILIENSE FUSCO
BTIPCC/69 - Corrosão das Armaduras do Conereto: Mecanismos e Controle - ROBERTO FERNANDO<br />
DOS SANTOS FARIAS, YASUKO TEZUKA<br />
BT/PCC/7O - Estudo para I<strong>de</strong>ntific<strong>ação</strong> e Avali<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Parâmetros do Projeto <strong>de</strong> Bacias Sanitárias <strong>de</strong> Ação<br />
Sifônica tendo em vista a Redução do Consumo <strong>de</strong> gua - ADILSON LOURENÇO ROCHA, FRANCISCO<br />
R. LANDI.<br />
BT/PCC/71 - Pintura à Base <strong>de</strong> Cal - KAI LOH UEMOTO, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/72 - Comportamento à Flexão <strong>de</strong> Placas <strong>de</strong> Argamassa Armada com Fibras <strong>de</strong> Aço Onduladas -<br />
LAÉRCIO FERREIRA E SILVA, YASUKO TEZUKA<br />
BTIPCC/73 - Verific<strong>ação</strong> <strong>de</strong> algumas Proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Argamassas com Saibro da Região <strong>de</strong> Uberlândía<br />
para Assentamento <strong>de</strong> Tijolos Cerâmicos - MARILDA BARRA DE OLIVEIRA, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/74 - Adapt<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Método <strong>de</strong> Medida da Água Quimicamente Ligada, para Avali<strong>ação</strong> da<br />
Hidrat<strong>ação</strong> em Pastas <strong>de</strong> Cimento Portland - MANUEL VITOR DOS SANTOS, YASUKO TEZUKA<br />
BT/PCC/75 - Indicadores <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> dos Serviços e Infra-Estrutura Urbana <strong>de</strong> Saneamento – CARLOS<br />
MELLO GARCIAS, NELSON L. R. NUCCI<br />
BTIPCC/76 - 0 Aproveitamento <strong>de</strong> Lã <strong>de</strong> Vidro Residual em Matriz <strong>de</strong> Gesso - OSVANDO BRAGA<br />
JúNIOR, FRANCISCO DE ASSIS SOUZA DANTAS<br />
BT/PCC/77 - Determin<strong>ação</strong> das Tensões <strong>de</strong> Origem Térmica para Indução <strong>de</strong> Juntas <strong>de</strong> Contr<strong>ação</strong> em<br />
Barragens <strong>de</strong> Concreto Compactado a Rolo - GEORGE INOUE, YASUKO TEZUKA<br />
BT/PCC/78 - Desenvolvimento <strong>de</strong> Componentes para Edificações: Blocos Cerâmicos <strong>de</strong> Ved<strong>ação</strong> -<br />
DÉBORAH MARTÍNEZ DE MATTOS, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/79 - Patologia por Ação Térmica em Coberturas <strong>de</strong> Edificios Habitacionais - ADMIR BASSO,<br />
FRANCISCO R. LANDI<br />
BT/PCC/80 - A Contrat<strong>ação</strong> do Gerenciamento na Construção Civil: Uma Abordagem Sistêmica -<br />
GILBERTO RICARDO SCHWEDER, JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT/PCC/81- Consi<strong>de</strong>rações sobre algumas Proprieda<strong>de</strong>s dos Concretos Celulares Espumosos - FERNANDO<br />
JOSÉ TEIXEIRA FILHO, YASUKO TEZUKA<br />
BT/PCC/82 - Zoneamento: Qual é o seu Po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> Transformar o Espaço Urbano? - CLÁUDIA DE<br />
BARROS MARCONDES, GILDA COLLET BRUNA<br />
BT/PCC/83 - Comportamento <strong>de</strong> Argamassas com e sem Microssílica Imersas em ácidos Orgânicos -<br />
CLAUDIO KERR DO AMARAL, YASUKO TEZUKA<br />
BT/PCC/84 - Influência da Finura e da Porcentagem <strong>de</strong> Adição <strong>de</strong> Escória <strong>de</strong> Alto Forno na Estrutura das<br />
Pastas <strong>de</strong> Cimento Portland <strong>de</strong> Alto Fomo - ANTONIO LUIZ GUERRA GASTALDINI,<br />
YASUKO TEZUKA<br />
BT/PCC/85 - Argamassas Reforçadas com Fibras <strong>de</strong> Sisal - Comportamento Mecânico à Flexão -<br />
ARNALDO CARDIM DE CARVALHO FILHO, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/86 - Controle da Microestrutura para o Desenvolvimento <strong>de</strong> Concretos <strong>de</strong> Alto Desempenho -<br />
PAULO JOSÉ MELARAGNO MONTEIRO<br />
BT/PCC/87 - Aplic<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Projeto Assistido por Computador ao Projeto <strong>de</strong> Arquitetura: um Sistema <strong>de</strong><br />
Apoio a Aloc<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Espaço -MARIO MASAGÃO ANDREOLI, DANTE FRANCISCO<br />
VICTORIO GUELPA<br />
BT/PCC/88 - Caracteriz<strong>ação</strong> da Zona <strong>de</strong> Transição entre Fibras e Pasta <strong>de</strong> Cimento Portland - HOLMER<br />
SAVASTANO JR., VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/89- Contribuição ao Estudo da Viabilida<strong>de</strong> Técnica da Utiliz<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Basaltos Desagregáveis como<br />
Agregado para Concreto Massa - DANILO AGUILLAR FILHO, YASUKO TEZUKA<br />
BT/PCC/90 - Habitações para a Classe Média. Escolha <strong>de</strong> um Método Construtivo A<strong>de</strong>quado às Condições<br />
do Interior do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Microrregião <strong>de</strong> Jahu - ADONIS MAITINO FILHO, SAVÉRIO<br />
ANDREA FELICE ORLANDI
BT/PCC/91 - Influência do Uso <strong>de</strong> Dispositivos <strong>de</strong> Admissão <strong>de</strong> Ar no Comportamento<br />
Hidráulico-Pneumático dos Sistemas Prediais <strong>de</strong> Coleta <strong>de</strong> Esgotos Sanitários <strong>de</strong> Edificios Resi<strong>de</strong>nciais -<br />
VERA MARIA CAETANA FERNANDES, ORESTES GONÇALVES<br />
BT/PCC/92 - Concreto Projetado: 0 Controle do Processo <strong>de</strong> Projeção - ANTONIO DOMINGUES DE<br />
FIGUEIREDO, PAULO HELENE<br />
BT/PCC/93 - A Experiência das Operações Interligadas em São Paulo - VERA LúCIA BLAT MIGLIORINI,<br />
VIVIANE PALOMBO CONCíLIO, ALEX KENYA ABIKO<br />
BT/PCC/94 - Implement<strong>ação</strong> da Racionaliz<strong>ação</strong> Construtiva na Fase <strong>de</strong> Projeto - LUIZ SÉRGIO FRANCO,<br />
VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/95 - BDI nos Preços das Empreitadas - Uma Prática Frágil - JOÃO R. UMA JR.,<br />
BT/PCC/96 - Proposições para o Ensino do Curso <strong>de</strong> Engenharia Civil da Escola Politécnica da <strong>USP</strong> -<br />
IDONE BRINGHENTI, MILTON VARGAS<br />
BT/PCC/97 - Concreto <strong>de</strong> Alta Resistência com Cimento Prodand <strong>de</strong> Alto Fomo - FERNANDO<br />
LORDELLO DOS SANTOS SOUZA, FRANCISCO DE ASSIS SOUZA DANTAS<br />
BT/PCC/98 - Alvenaria Estrutural não Armada <strong>de</strong> Blocos <strong>de</strong> Concreto: Produção <strong>de</strong> Componentes e<br />
Parâmetros <strong>de</strong> Projeto - JONAS SILVESTRE MEDEIROS, FERNANDO H. SABBATINI<br />
BT/PCC/99 - Securitiz<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Portfolios <strong>de</strong> Base. Imobiliária - JOÃO R. LIMA JR-<br />
BT/PCC/100 - A Evolução Histórica das Instalações Hidráulicas - FRANCISCO R. LANDI<br />
BT/PCC/101 - Um Mo<strong>de</strong>lo para Avali<strong>ação</strong> dos Efeitos do Impacto Ambienta! no Valor Imobiliário e sua<br />
Aplic<strong>ação</strong> com o Estudo <strong>de</strong> Caso da Usina <strong>de</strong> Compostagem <strong>de</strong> Lixo da Vila Leopoldina -<br />
ROBINSON ANTONIO VIEIRA BORBA, WITOLD ZMITROWICZ<br />
BT/PCC/102 - A Tomada <strong>de</strong> Decisões Estratégicas no Segmento <strong>de</strong> Empreendimentos Resi<strong>de</strong>nciais: Uma<br />
Sistemática <strong>de</strong> Análise -CLÁUDIO TAVARES DE ALENCAR, JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT/PCC/103 - Estudo sobre o Dimensionamento <strong>de</strong> Sistemas Prediais <strong>de</strong> Drenagem <strong>de</strong> Águas Pluviais <strong>de</strong><br />
Coberturas e Pequenas Áreas Pavimentadas - CLEONICE DEL CONTI, MOACYR EDUARDO<br />
ALVES DA GRAÇA<br />
BTIPCC/104 - Sistemas da Qualida<strong>de</strong> na Construção <strong>de</strong> Edifícios - FLÁVIO AUGUSTO PICCHI, VAHAN<br />
AGOPYAN<br />
BTIPCC/105 - Análise <strong>de</strong> Decisões na Incerteza Aplicada ao Planejamento Econômico-Financeiro na<br />
Construção Civil - ROBERTO SARQUIS BERTÉ, JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT/PCC/106 - Métodos <strong>de</strong> Program<strong>ação</strong> <strong>de</strong> Empreendimentos: Avali<strong>ação</strong> e Critérios para Seleção -<br />
SÉRGIO ALFREDO ROSA DA SILVA, DANTE FRANCISCO VICTóRIO GUELPA<br />
BT/PCC/107 - Concreto Projetado com Adição <strong>de</strong> Microssílica - MARISTELA GOMES DA SILVA,<br />
PAULO R. L. HELENE<br />
BT/PCC/l08 - Estudo <strong>de</strong> Fissuras em Pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Tijolos <strong>de</strong> Solo-Cimento Destinadas a Edificações<br />
Habitacionais - AURINILCE APARECIDA PORT DO NASCIMENTO, PAULO R. L. HELENE<br />
BT/PCC/109 - Durabilida<strong>de</strong> das Estruturas <strong>de</strong> Concreto Aparente em Atmosfera Urbana - PAULO<br />
FERNANDO A. SILVA, JOÃO GASPAR DJANIKIAN<br />
BT/PCC/110 - Planejamento do Produto no Mercado Habitacional - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT/CC/111 Construção Habitacional por Mutirão. Gerenciamento e Custos - LUIZ REYNALDO DE<br />
AZEVEDO CARDOSO, ALEX KENYA ABIKO<br />
BT/PCC/112 - Estudo da Habit<strong>ação</strong> Rural e do Uso do Espaço Interno-Externo, pelo Pequeno Produtor e<br />
Proprietário Rual. 0 Caso <strong>de</strong> Babylônia (São Carios-SP). Visão do Ponto <strong>de</strong> Vista Sõcio-Cultural -<br />
ANDREA PICCIM, MARIA RUTH AMARAL DE SAMPAIO<br />
BT/CC/113 - Concreto <strong>de</strong> Elevado Desempenho: Estudo da A<strong>de</strong>rência com a Armadura - VITOR<br />
ANTONIO DUCATTI, VAHAN AGOPYAN<br />
BT/PCC/114 - Resistência à Compressão <strong>de</strong> Cimentos segundo três Distintos Métodos <strong>de</strong> Ensaio - HUGO<br />
DA COSTA RODRIGUES FILHO, PAULO R. L. HELENE<br />
BT/PCC/115 - Características do Cimento Portland <strong>de</strong> Alto-Fomo - MARIO WILLIAM ESPER, PAULO R.<br />
L. HELENE
BT/PCC/ 116 - Revendo Mo<strong>de</strong>los Habitacionais Induzidos pelas Exigências Legais - RICARDO DE<br />
SOUSA MOREITI, WITOLD ZMITROWICZ<br />
BT/PCC/117 - Q.Processo Diagenético e sua Aplic<strong>ação</strong> na Obtenção <strong>de</strong> Aglomerantes para a Construção<br />
Civil - CLAUDIO SBRIGHI NETO, PAULO R. L. HELENE<br />
BT/PCC/118 - Concreto Projetado por Via Seca: Metodologia <strong>de</strong> Dosagem - LUIZ ROBERTO<br />
PRUDÊNCIO JR., PAULO R. L. HELENE<br />
BT/PCC/119 - Prognóstico <strong>de</strong> Ruído <strong>de</strong> Instalações Prediais Hidráulicas Sanitárias - JOSÉ GERALDO<br />
QUERIDO, SYLVIO REYNALDO BISTAFA<br />
BT/PCC/120 - Qualida<strong>de</strong> na Construção Civil. Conceitos e Referenciais - JOÃO R. LIMA JR.<br />
BT/PCC/121 - Fatores Determinantes da Inici<strong>ação</strong> o Propag<strong>ação</strong> da Corrosão da Armadura do Concreto -<br />
ENIO J. PAZINI FIGUEIREDO, PAULO R. L. HELENE, CARMEN ANDRADE<br />
BT/PCC/122 - <strong>Política</strong> Habitacional na França: Loc<strong>ação</strong> Social e Villes Nouvelles - ALEX KENYA<br />
ABIKO, LUIZ FERNANDO GóES, MÁRIO ANTONIO F. BARREIRO<br />
BT/PCC/123 - <strong>Política</strong> Habitacional e Tecnologia na Inglaterra - VIVLkNE PALOMBO CONCÍLIO, VERA<br />
LÚCIA 13LAT MIGLIORINI, ALEX KENYA ABIKO<br />
BT/PCC/124 - Reivindicações em Contratos <strong>de</strong> Empreitada no Brasil - VERÔNICA DE ANDRADE<br />
PEDROSA, JOÃO DA ROCHA LIMA JR.<br />
BT/PCC/125 - A <strong>Política</strong> Habitacional Brasileira e a Expectativa <strong>de</strong> Produtivida<strong>de</strong> do Capital na Produção<br />
<strong>de</strong> Unida<strong>de</strong>s Habitacionais -EDUARDO PIZA PEREIRA GOMES, JOÃO DA ROCHA LIMA<br />
JR.
Escola Politécnica da <strong>USP</strong> – Deptº <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Construção Civil<br />
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