ele ainda estava inician<strong>do</strong> seus trabalhos na Matriz, o seu nome e o <strong>do</strong>s Strobel aparecem cita<strong>do</strong>s num relatório de Lazzarini, sobre a maquete da armação <strong>do</strong> teto, realizada para a aprovação <strong>do</strong> projeto: Fig.8 -Matriz de Curitiba, com influências góticas. Acervo: Casa da Memória. 35
Quanto à armação <strong>do</strong> teto, procurei projetá-la de forma a obter o arco ogival livre das vigas transversais. Este projeto, já organiza<strong>do</strong> em madeira na proporção de um décimo e com a representação das abóbadas ogivais a fim de servir de molde aos construtores, foi examina<strong>do</strong> e aprova<strong>do</strong> por distintos engenheiros residentes nesta capital e pelos conheci<strong>do</strong>s construtores Strobel, Strobel Filho e Henning. (LAZZARINI, apud DESTEFANI, 1993:41) Henning primava por um trabalho metódico e eficiente, de mo<strong>do</strong> que procurou cercar-se de ajudantes com maior conhecimento técnico, os quais, na época, se encontravam entre os alemães e seus descendentes, que aprendiam o bom oficio no seio familiar. Assim, na fase final das obras, encontram-se muitos nomes da colônia alemã de Curitiba7. Essa cooperação entre os construtores e operários alemães foi comum no final <strong>do</strong> século XIX. Provavelmente poucos brasileiros tiveram acesso a esse fecha<strong>do</strong> grupo. Frederico Warnecke trabalhou com Gottlieb Wielands, que apadrinhou a família Strobel e trouxe a Curitiba Henrique Henning que, por sua vez, fez questão de cercar-se de compatriotas. Gustav Strobel relata-nos, em suas memórias, que seu pai também apreciava trabalhar com alemães, como o fez na Santa Casa e na farmácia de Augusto Stellfeld. Sobre esta última citou alguns nomes, como o de Ernesto Stein, que tinha aprendi<strong>do</strong> com seu pai o oficio e os de Fritz Rattmann, Sebastian Weckerlin e João Schimidlin, que mais tarde foram contrata<strong>do</strong>s para trabalhar nos acabamentos finais <strong>do</strong> prédio (STROBEL, 7 O contra-mestre carpinteiro era Theo<strong>do</strong>ro (irmão de Henning); o contra-mestre pedreiro foi, inicialmente, Otto Busmanne, posteriormente, Wenzel Dietrich. Na carpintaria, Franz Miniaff, Carlos Rutz, Johan Gau, Wilheln Élmer e Carlos Driesen. Entre os pedreiros encontravam-se nomes como Raimun<strong>do</strong> Schneider, Julião Becker, Francisco Hartmann. Augusto Blitzkow, Fritzritz Elhardt, José Hoffinann, Carl Kutzke, Adam Propst, Antonio Dietz e Schoemberg. Como serventes, atuaram: Ferdinad Schloteg, Albert Bichki e Kinzelnann. Na modelação, trabalharam Hermann Huebenthal e Franzke e. nos oramentos, Carlos Huebel. O serviço de entalhação de portas, púlpito e altares ficou sob a responsabilidade de Robert Schiebler; o pintor principal consta como Frederico Eisiendel Sénior e, por fim. o cujo encarrega<strong>do</strong> da colocação <strong>do</strong> relógio foi o joalheiro Frederico Kopp. (DESTEFANI, 1993:45) ^ Quan<strong>do</strong> chegou em Curitiba, Wieland também procurou escolher pessoal habilita<strong>do</strong> para ser educa<strong>do</strong> nos serviços de medições, traça<strong>do</strong>s e desenhos. Na época, os únicos engenheiros habilita<strong>do</strong>s para tais serviços, no Paraná, eram: T. H. Ox, v. Holleben, Frederico v. Bock, Hegreville, Leopold Weiss, C. G. F. Westermann e o arquiteto Moritz Schartz. Os alunos de Wieland para o exame de agrimensor, em sua maioria de origem germânica, foram: Albert Gelbke. Fernand Opitz, Mansuet V. Padewitz, Victor Trochmann, João Jorge Fernan<strong>do</strong> Muller (Goldmuller), Ru<strong>do</strong>lf Wolf (Kanonenwolf), Luis Antonio Parigot, August Zittlow, Carlos Philipowski, Francisco Hakei, Oscar v. Meien, Alfre<strong>do</strong> v. der Osten, Carlos Emílio Reis Vignol, Christian Mattisen, Fernan<strong>do</strong> Rest<strong>do</strong>rf, Julius Kalkmann e Edmund Sarposki. (Os Alemães no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná e Santa Catarina, p. 100) 36
- Page 1 and 2: MARCELO SALDANHA SUTIL O ESPELHO E
- Page 3 and 4: SUMÁRIO O ESPELHO E A MIRAGEM 01 M
- Page 5 and 6: algumas atribuições, o que me fac
- Page 7 and 8: "acaçapados pardieiros", o Código
- Page 9 and 10: direção à urbanização, e a out
- Page 11 and 12: corpo às imagens da cidade. Públi
- Page 13 and 14: isoladas, já que um terreno maior
- Page 15 and 16: complexa que havia alguns séculos,
- Page 17 and 18: por sua vez, os estratos mais baixo
- Page 19 and 20: Numa tese defendida no Rio de Janei
- Page 21 and 22: saudável, as reservas necessárias
- Page 23 and 24: suas inovações técnicas, que con
- Page 25 and 26: constavam entre os artigos do Códi
- Page 27 and 28: Curitiba onde as "pobres casinhas e
- Page 29 and 30: construtivas européias, mas toda u
- Page 31 and 32: Fig. 1 -Pintura de Lange de Morrete
- Page 33 and 34: possível substituir a escada inter
- Page 35 and 36: As plantas como também a supervis
- Page 37 and 38: Fig.6 -Prédio com influências gó
- Page 39: também atendia aos pacientes. Heit
- Page 43 and 44: o período da difusão do ecletismo
- Page 45 and 46: Tais características, apresentadas
- Page 47 and 48: Fábrica Floral, por exemplo, situa
- Page 49 and 50: Tais construções, em grande parte
- Page 51 and 52: Arcos" (fig.15). Seu construtor ter
- Page 53 and 54: 1956:56). Mas foi após 1882, ao de
- Page 55 and 56: A união entre italianos e alemães
- Page 57 and 58: assemelhava-se mais a um anexo dess
- Page 59 and 60: Outro construtor que De Mio afirma
- Page 61 and 62: em seu florescimento arquitetônico
- Page 63 and 64: As casas da família Miró, constru
- Page 65 and 66: Fig.24 - Prédio da antiga prefeitu
- Page 67 and 68: firma, a Empreza Constructora Corit
- Page 69 and 70: formava frisos horizontais, que se
- Page 71 and 72: Usando de sensibilidade para dispor
- Page 73 and 74: materiais disponíveis tornou poss
- Page 75 and 76: Fig.31 -Projeto de Huebel para Cele
- Page 77 and 78: Fig.33 -Exemplo do efeito de monume
- Page 79 and 80: dia de cada um desses profissionais
- Page 81 and 82: O ECLETISMO E AS CASAS A menção a
- Page 83 and 84: Entretanto, o próprio engenheiro p
- Page 85 and 86: É proibido abrirem-se janelas nos
- Page 87 and 88: elite tinha meios de driblar os reg
- Page 89 and 90: Belém, em Passeio Público (vizinh
- Page 91 and 92:
éplicas de castelinhos edificados
- Page 93 and 94:
Fig. 5 -Vila Odete. Acervo: Casa da
- Page 95 and 96:
Fig.6 -Castelo de Luís Guimarães.
- Page 97 and 98:
v •- ? !T —• 7 r. 'fã .—-
- Page 99 and 100:
terrenos do vasto quintal verdes ma
- Page 101 and 102:
iniciando o uso de venezianas, enco
- Page 103 and 104:
No entanto, longe de ser morada pro
- Page 105 and 106:
Fig. 17/19 -Residências de madeira
- Page 107 and 108:
Enquanto os grandes profissionais f
- Page 109 and 110:
necessidades de um determinado segm
- Page 111 and 112:
Tão conhecidas na paisagem curitib
- Page 113 and 114:
Marcos A. Campos Exemplo de casa de
- Page 115 and 116:
Fig.24 -Propriedade de Maria Zeni.
- Page 117 and 118:
A primeira alteração deu-se no la
- Page 119 and 120:
em estuque, colunas, jarros ornamen
- Page 121 and 122:
Otto, estreita e comprida, não dif
- Page 123 and 124:
duas pequenas áreas: a primeira en
- Page 125 and 126:
-'"'O.—.-.—fy r: -iNTR fe; -".a
- Page 127 and 128:
Novas propostas de distribuição d
- Page 129 and 130:
PORTAS E TRANCAS Virada do século.
- Page 131 and 132:
Fig.2 -Praça Tiradentes em 1915. A
- Page 133 and 134:
As Regras da Ciência Em 26 de feve
- Page 135 and 136:
obras, ao seguirem as normas dos C
- Page 137 and 138:
Os sapos e os pobres, na afirmaçã
- Page 139 and 140:
executar o serviço permaneceu nas
- Page 141 and 142:
O proprietário, morador ou inquili
- Page 143 and 144:
estabelecimento anunciava tratament
- Page 145 and 146:
Da Toalete à Sala de Estar A despe
- Page 147 and 148:
Esse modelo de casa que dava primaz
- Page 149 and 150:
Fig.5 -Quarto de casal na Vila Odet
- Page 151 and 152:
melhor do estilo de viver dos morad
- Page 153 and 154:
Outro motivo para as reuniões entr
- Page 155 and 156:
1500 consumidores da capital contra
- Page 157 and 158:
Famílias abastadas contratavam dec
- Page 159 and 160:
talheres, máquina de costura, máq
- Page 161 and 162:
Eram constantes nos jornais anúnci
- Page 163 and 164:
Ironicamente, a mesma crítica feit
- Page 165 and 166:
BIGG-WTTHER, Thomas. Novo caminho n
- Page 167 and 168:
BRENNA, Giovanna Rosso Del. Ecletis
- Page 169 and 170:
MUKAROVSKY, Jan. Escritos sobre est