TEXTO – VIVER EM SOCIEDADE Dalmo de Abreu Dallari A ...
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d) A expressão “foram inventadas”(l.4) po<strong>de</strong> ser substituída, sem prejuízo para a<br />
correção do período, pela estrutura inventaram-se.<br />
e) A palavra “governo”(l.4) está sendo empregada com o sentido <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong><br />
oficial.<br />
13) TRF - Em relação ao texto, assinale a opção incorreta.<br />
A ciência mo<strong>de</strong>rna <strong>de</strong>sestruturou saberes tradicionais, e seu paradigma<br />
mecanicista, que encara o mundo natural como máquina <strong>de</strong>smontável, levou a<br />
razão humana aos limites da perplexida<strong>de</strong>, porquanto a fragmentação do<br />
conhecimento em pequenos redutos fechados se afasta progressivamente da<br />
visão do conjunto. A excessiva especialização das partes subtrai o conhecimento<br />
do todo. Daí resulta a dificulda<strong>de</strong> teórica e prática para que o espírito humano se<br />
situe no tempo e no espaço da sua existência concreta.<br />
(José <strong>de</strong> Ávila Aguiar Coimbra, Fronteiras da Ética, São Paulo: Senac, 2002, p.<br />
27)<br />
a) O sentido da palavra “paradigma”(l.2) está associado à idéia <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo, ponto<br />
<strong>de</strong> vista teórico.<br />
b) As vírgulas após “mecanicista”(l.3) e após “<strong>de</strong>smontável”(l.4) isolam uma<br />
expressão <strong>de</strong> caráter explicativo.<br />
c) Pelos sentidos do texto, o sujeito sintático <strong>de</strong> “levou”(l.4) é “seu paradigma<br />
mecanicista” (l.2/3).<br />
d) Ao se substituir a conjunção “porquanto”(l.6) pela conjunção porque, as<br />
relações sintáticas e semânticas do período são mantidas.<br />
e) Em “se situe”(l.13) o pronome “se” indica in<strong>de</strong>terminação do sujeito e contribui<br />
para conferir impessoalida<strong>de</strong> ao texto.<br />
QUESTÃO 14- ESCRIVÃO PF<br />
Lembremos que a mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> se caracteriza não apenas por um novo<br />
modo <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> vida, mas também por uma nova forma <strong>de</strong><br />
relacionamento entre os homens na socieda<strong>de</strong>, o que influi até mesmo no<br />
julgamento que fazemos uns dos outros. Essa forma <strong>de</strong> relacionamento, que vem<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Revolução Industrial, é intermediada pelo trabalho, e os parâmetros para<br />
julgar as pessoas são o dinheiro e a proprieda<strong>de</strong>.<br />
Entretanto, trabalho e dinheiro não estão disponíveis para todos. Em<br />
cida<strong>de</strong>s superpopulosas, em meio às crises das indústrias, freqüentemente os<br />
trabalhadores se vêem sem meios <strong>de</strong> sobreviver. Essa relação entre os homens é,<br />
portanto, uma relação <strong>de</strong>sigual, em que geralmente os trabalhadores estão em<br />
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