Revista da Catequese - QuererCrer

4 Revista da Catequese
Viajando, há uns tempos atrás,
num transporte público, tive a
oportunidade de ouvir uma
conversa que se desenrolava,
entre duas senhoras, que estavam
sentadas num banco atrás de
mim. Era impossível não ouvir
atendendo à forma descontrolada
e ao mesmo tempo empenhada
como falavam. Assunto: Igreja,
missa, fidelidade do sacerdote e
outros temas afins. Naturalmente
que não vou poder transmitir aqui
as palavras textuais da referida
palestra, mas só adianto algumas
expressões soltas daquilo que fui
escutando e que posteriormente
foi motivo de uma reflexão
profunda:”os padres são todos
iguais…” ”na missa dizem uma
coisa e depois fazem outra…” “é
por isso que o mundo está como
está…” “eu cá por mim, ouço o
que me dizem, mas fico-me
naquilo que me parece…” “vou à
missa porque sigo a tradição que a
minha mãezinha (Deus a tenha em
descanso) me ensinou…”blá, blá,
blá…
Chegaram ao destino.
Despediram-se. Terminou a
conversa entre elas. Para mim
iniciou-se um diálogo interior que
Ano III – Nº 9
Artigo de Opinião
“Fidelidade…”
me atrevo a partilhar convosco.
Centrei-me no termo “fidelidade”.
Ao consultarmos um dicionário
encontramos como sinónimo
deste termo, além de outros
vocábulos, os seguintes: qualidade
de quem é fiel; observância da fé
jurada e devida…
Nós, que nos dizemos cristãos,
somos fiéis uns aos outros? (sim
porque a fidelidade não se confina
só aos sacerdotes e casais).
Temos uma afeição dedicada e
constante ao nosso irmão? Somos
verdadeiros? Sabemos lidar com
honestidade, o nosso coração?
Praticamos qb a humildade
(“Porque reparas no argueiro que
está no olho do teu irmão e não
vês a trave que está no teu olho?”
Mt 7.3)
E no que se refere ao nosso Deus?
Vimos à Missa por tradição? Nem
seria mau de todo, se
continuássemos a seguir também
a tradição e a soubéssemos
transmitir, do respeito que a Casa
de Deus nos merece. É nela que
nos encontramos com Deus vivo
no Sacrário. Não poderemos ser
mais atenciosos com este Senhor
que quis ficar connosco e
abstermo-nos de tanto ruído,
SOMOS UMA SIMPLES FORMIGA
A Sementinha
Como já deves conhecer, o site da catequese propôs-se a
criar algo novo, uma mascote que transmitisse vida e voz ao
seu espaço.
Sem muitas nem complexas apresentações, damos a
conhecer a nossa ‘Formiga’, bem pequenina e
simples! Contudo, queremos também dar a
conhecer, aos/às mais curiosos/as, o
porquê da escolha de uma simples Formiga
para mascote deste site de Catequese!
Cá estão, então, alguns dos motivos:
Assumimo-nos (QuererCrer) como Formiga:
• Formiga, bem pequenina e insignificante, mas
que procura trabalhar incansavelmente para
atingir os objectivos a que se propõe embora
sejam, estes, uma gota de água no oceano;
• Formiga, porque neste trabalho não há pausas
nem férias, mas apenas um trabalho contínuo
em busca de uma constante melhoria;
• Formiga, quase invisível que pretende oferecer o seu trabalho à
Comunidade, mas sem cair em aparências;
• Formiga, muito pequenina, mas com uma casa gigante chamada
Comunidade Cristã que a sabe acolher;
• Formiga enfim…. que quer trabalhar para apoiar os/as nossos/as
colegas catequistas e estar ao serviço de toda a Comunidade.
• Através da sondagem, realizada neste site, encontramos o nome para a
nossa Formiga: SHALOM parece ter sido a escolha de grande parte
dos/as votantes e, portanto, damos como encontrado o nome para esta
simples Formiga e mascote do QuererCrer!
Deixamos aqui um pouco mais sobre o significado da
palavra Shalom: é uma palavra hebraica que traduzida em
português significa "Paz", contudo tem uma profundidade
maior… SHALOM é "estar de bem" com a Vida, consigo
Jan./Fev./Mar. ‘10
29