Revista da Catequese - QuererCrer
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com os teus amigos!...<br />
E visita o site <strong>da</strong> catequese<br />
em: www.querercrer.com<br />
<strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
ANO III Nº 9 JANEIRO, FEVEREIRO, MARÇO 2010 ● PREÇO: 1€
2 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
03 editorial<br />
(Com)Paixão<br />
04 artigo de<br />
opinião<br />
05 missão 2010<br />
09 histórias<br />
para todos<br />
10 poesia<br />
18 catequese e…<br />
testemunhos<br />
23 humor<br />
25 frases sábias<br />
27 passatempos<br />
Ano III – Nº 9<br />
APRESENTAÇÃO<br />
Olá!...<br />
Não posso deixar de manifestar<br />
a minha alegria pela vossa<br />
colaboração nesta edição. É<br />
assim mesmo… Só juntos<br />
podemos crescer e retirar bons<br />
ensinamentos para o caminho<br />
que queremos percorrer.<br />
Obriga<strong>da</strong> pela vossa<br />
participação e continuem a<br />
enviar os vossos trabalhos.<br />
Precisamos de “renovar”, de<br />
uma “lufa<strong>da</strong> de ar fresco”…<br />
Fico à vossa espera…<br />
Até já!!!!!!!!!!<br />
A SEMENTINHA - <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> catequese - Ano III, Nº 9 – Janeiro, Fevereiro, Março 2010<br />
Director: Pe. João Paulo Silva; Re<strong>da</strong>cção: Cat. Clara Campos; Colaboradores: Cat. Andreia Fardilha,<br />
<strong>Catequese</strong>s 2º, 6º e 8º Anos, Luís Cardoso e Renato Catro (9º Ano), Rosa Andrade, <strong>QuererCrer</strong>…<br />
Editor: Secretariado <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong> - Seminário Passionista<br />
Av. Fortunato Meneres, 47, 4520–163 Santa Maria <strong>da</strong> Feira<br />
Tel.: 256364656 / 256362171 - Fax: 256372212 - E-Mail: catequese@passionistas.org<br />
Tiragem: 500 Exemplares<br />
Fotos <strong>da</strong> Visita ao Lar S. Nicolau – 6º Ano<br />
A Sementinha<br />
“Muitas lições tivemos<br />
nesta tarde: os olhares,<br />
os sorrisos e as palavras<br />
cheias de calor…”<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
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30 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
próprio, com Deus, com o ser-humano e com o Universo. Porque o mundo<br />
está cheio de encantos e beleza. O sentimento que somos todos/as o<br />
Projecto de Amor de Deus!<br />
Para saberes mais sobre este site e a sua mascote, visita<br />
www.querercrer.com.<br />
Ano III – Nº 9<br />
SOLUÇÕES<br />
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Editorial<br />
(Com)PAIXÃO<br />
A Sementinha<br />
Estamos já a chegar ao fim de mais uma Quaresma, estes 40 dias que a<br />
Igreja nos oferece para prepararmos a grande festa dos cristãos, a Páscoa<br />
– celebração <strong>da</strong> Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor Jesus!<br />
E em ano de Missão Diocesana, fomos convi<strong>da</strong>dos, a partir de uma maior<br />
identificação com Cristo, a voltarmo-nos para o(s) outro(s) que, tal como<br />
para Jesus, merecem <strong>da</strong> nossa parte uma atitude compassiva.<br />
(Com)Paixão foi, assim, o lema que presidiu a este tempo! E esta<br />
compaixão objectiva pelos outros traduz-se, naturalmente, em gestos<br />
concretos de bon<strong>da</strong>de e soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de para com o próximo. Deste modo,<br />
as obras de misericórdia vieram ao de cima, apontando-nos caminhos<br />
claros sobre a forma como podemos e devemos actuar entre os nossos<br />
irmãos, se estamos dispostos, como Jesus, a <strong>da</strong>r a vi<strong>da</strong> pelos outros!... É<br />
hora de todos nós, discípulos de Jesus, manifestarmos ao mundo um<br />
autêntico cristianismo de compaixão.<br />
Esta vivência <strong>da</strong> compaixão leva-nos a tornar Cristo presente e actuante no<br />
meio dos homens de hoje. Devemos ser, hoje, as Suas mãos, os Seus pés, a<br />
Sua boca… o Seu Ser no Mundo, anúncio de uma feliz notícia para os<br />
nossos irmãos…<br />
Enraizados em Jesus e na Sua compaixão pelos homens, seremos capazes<br />
de <strong>da</strong>r um sentido novo à nossa vi<strong>da</strong> e à dos nossos irmãos. Não podemos<br />
pactuar com os constantes ataques perpetrados conta a vi<strong>da</strong> e a digni<strong>da</strong>de<br />
humanas! Basta olharmos à nossa volta para vermos como os caminhos<br />
percorridos pela nossa socie<strong>da</strong>de nos colocam ao pé do abismo! É<br />
necessário ter a coragem de dizer “basta”! E a valentia para assumir novos<br />
desafios onde valores como a família, a disciplina, a competência, a justiça,<br />
a fideli<strong>da</strong>de, a união, a frontali<strong>da</strong>de, a soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de… estejam sempre<br />
presentes, sendo vividos com to<strong>da</strong> a autentici<strong>da</strong>de! Desejo que a nossa<br />
comuni<strong>da</strong>de possa ser uma escola – a escola do Mestre Jesus – onde<br />
possamos, juntos, aprender tudo isso!...<br />
Com amizade, um grande abraço a todos os leitores <strong>da</strong> nossa queri<strong>da</strong><br />
Sementinha e os votos de uma Santa Páscoa!...<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
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4 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
Viajando, há uns tempos atrás,<br />
num transporte público, tive a<br />
oportuni<strong>da</strong>de de ouvir uma<br />
conversa que se desenrolava,<br />
entre duas senhoras, que estavam<br />
senta<strong>da</strong>s num banco atrás de<br />
mim. Era impossível não ouvir<br />
atendendo à forma descontrola<strong>da</strong><br />
e ao mesmo tempo empenha<strong>da</strong><br />
como falavam. Assunto: Igreja,<br />
missa, fideli<strong>da</strong>de do sacerdote e<br />
outros temas afins. Naturalmente<br />
que não vou poder transmitir aqui<br />
as palavras textuais <strong>da</strong> referi<strong>da</strong><br />
palestra, mas só adianto algumas<br />
expressões soltas <strong>da</strong>quilo que fui<br />
escutando e que posteriormente<br />
foi motivo de uma reflexão<br />
profun<strong>da</strong>:”os padres são todos<br />
iguais…” ”na missa dizem uma<br />
coisa e depois fazem outra…” “é<br />
por isso que o mundo está como<br />
está…” “eu cá por mim, ouço o<br />
que me dizem, mas fico-me<br />
naquilo que me parece…” “vou à<br />
missa porque sigo a tradição que a<br />
minha mãezinha (Deus a tenha em<br />
descanso) me ensinou…”blá, blá,<br />
blá…<br />
Chegaram ao destino.<br />
Despediram-se. Terminou a<br />
conversa entre elas. Para mim<br />
iniciou-se um diálogo interior que<br />
Ano III – Nº 9<br />
Artigo de Opinião<br />
“Fideli<strong>da</strong>de…”<br />
me atrevo a partilhar convosco.<br />
Centrei-me no termo “fideli<strong>da</strong>de”.<br />
Ao consultarmos um dicionário<br />
encontramos como sinónimo<br />
deste termo, além de outros<br />
vocábulos, os seguintes: quali<strong>da</strong>de<br />
de quem é fiel; observância <strong>da</strong> fé<br />
jura<strong>da</strong> e devi<strong>da</strong>…<br />
Nós, que nos dizemos cristãos,<br />
somos fiéis uns aos outros? (sim<br />
porque a fideli<strong>da</strong>de não se confina<br />
só aos sacerdotes e casais).<br />
Temos uma afeição dedica<strong>da</strong> e<br />
constante ao nosso irmão? Somos<br />
ver<strong>da</strong>deiros? Sabemos li<strong>da</strong>r com<br />
honesti<strong>da</strong>de, o nosso coração?<br />
Praticamos qb a humil<strong>da</strong>de<br />
(“Porque reparas no argueiro que<br />
está no olho do teu irmão e não<br />
vês a trave que está no teu olho?”<br />
Mt 7.3)<br />
E no que se refere ao nosso Deus?<br />
Vimos à Missa por tradição? Nem<br />
seria mau de todo, se<br />
continuássemos a seguir também<br />
a tradição e a soubéssemos<br />
transmitir, do respeito que a Casa<br />
de Deus nos merece. É nela que<br />
nos encontramos com Deus vivo<br />
no Sacrário. Não poderemos ser<br />
mais atenciosos com este Senhor<br />
que quis ficar connosco e<br />
abstermo-nos de tanto ruído,<br />
SOMOS UMA SIMPLES FORMIGA<br />
A Sementinha<br />
Como já deves conhecer, o site <strong>da</strong> catequese propôs-se a<br />
criar algo novo, uma mascote que transmitisse vi<strong>da</strong> e voz ao<br />
seu espaço.<br />
Sem muitas nem complexas apresentações, <strong>da</strong>mos a<br />
conhecer a nossa ‘Formiga’, bem pequenina e<br />
simples! Contudo, queremos também <strong>da</strong>r a<br />
conhecer, aos/às mais curiosos/as, o<br />
porquê <strong>da</strong> escolha de uma simples Formiga<br />
para mascote deste site de <strong>Catequese</strong>!<br />
Cá estão, então, alguns dos motivos:<br />
Assumimo-nos (<strong>QuererCrer</strong>) como Formiga:<br />
• Formiga, bem pequenina e insignificante, mas<br />
que procura trabalhar incansavelmente para<br />
atingir os objectivos a que se propõe embora<br />
sejam, estes, uma gota de água no oceano;<br />
• Formiga, porque neste trabalho não há pausas<br />
nem férias, mas apenas um trabalho contínuo<br />
em busca de uma constante melhoria;<br />
• Formiga, quase invisível que pretende oferecer o seu trabalho à<br />
Comuni<strong>da</strong>de, mas sem cair em aparências;<br />
• Formiga, muito pequenina, mas com uma casa gigante chama<strong>da</strong><br />
Comuni<strong>da</strong>de Cristã que a sabe acolher;<br />
• Formiga enfim…. que quer trabalhar para apoiar os/as nossos/as<br />
colegas catequistas e estar ao serviço de to<strong>da</strong> a Comuni<strong>da</strong>de.<br />
• Através <strong>da</strong> son<strong>da</strong>gem, realiza<strong>da</strong> neste site, encontramos o nome para a<br />
nossa Formiga: SHALOM parece ter sido a escolha de grande parte<br />
dos/as votantes e, portanto, <strong>da</strong>mos como encontrado o nome para esta<br />
simples Formiga e mascote do <strong>QuererCrer</strong>!<br />
Deixamos aqui um pouco mais sobre o significado <strong>da</strong><br />
palavra Shalom: é uma palavra hebraica que traduzi<strong>da</strong> em<br />
português significa "Paz", contudo tem uma profundi<strong>da</strong>de<br />
maior… SHALOM é "estar de bem" com a Vi<strong>da</strong>, consigo<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
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28 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
Procura nesta sopa de letras as palavras relativas aos meses <strong>da</strong> MISSÃO2010:<br />
C O Ç G A T F L E<br />
ANÚNCIO – ALEGRIA –(COM)PAIXÃO – (COM)VIDA –<br />
MARIA – FESTA – VERÃO – ENTRA – MISSÃO – ESPERANÇA<br />
– LUZ<br />
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sobretudo no início e final <strong>da</strong>s<br />
Eucaristias <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong> e outras?<br />
Mal comparando, recordo neste<br />
momento, a passagem bíblica em<br />
que Jesus expulsa os vendilhões<br />
do templo:”…não façais <strong>da</strong> casa de<br />
meu pai, casa de comércio” (João<br />
2,13).<br />
É muitas vezes a sensação que me<br />
fica…<br />
Missão 2010<br />
A Sementinha<br />
A observância <strong>da</strong> nossa fé jura<strong>da</strong><br />
um dia pelos nossos pais e<br />
padrinhos, no dia do nosso<br />
Baptismo, confirma<strong>da</strong> por nós na<br />
nossa profissão de fé e que<br />
queremos praticar no nosso dia-adia<br />
nem sempre se rege também<br />
pela “Fideli<strong>da</strong>de”.<br />
A catequista MCC<br />
A Missão 2010-“ Ir mais longe e mais fundo” é a Corresponsabili<strong>da</strong>de de<br />
todos os cristãos na missão <strong>da</strong> nova Evangelização.<br />
Três meses são passados e em que é que ca<strong>da</strong> um de nós contribuiu para<br />
a Evangelização?<br />
JANEIRO<br />
Jesus veio ao mundo para<br />
estabelecer a aliança definitiva entre<br />
Deus e os Homens. Ele pregou,<br />
ensinou e praticou o Projecto de<br />
Deus. Também deixou esta missão<br />
para todos nós: evangelizar to<strong>da</strong>s as<br />
criaturas, anunciar a boa nova,<br />
libertar os oprimidos pregando o<br />
amor e a paz de Espírito.<br />
A Cruz <strong>da</strong> missão exposta na nossa Igreja é o sinal do amor de Deus por<br />
nós. Ca<strong>da</strong> cristão deve ter enraiza<strong>da</strong>s no seu coração as ver<strong>da</strong>des<br />
fun<strong>da</strong>mentais acerca de Jesus Cristo para que as possa anunciar.<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
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6 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
Ano III – Nº 9<br />
FEVEREIRO<br />
Neste mês dedicado à Alegria é preciso anunciar<br />
as fontes <strong>da</strong> Alegria cristã.<br />
“Felizes os que escutam a palavra de Deus e a<br />
põem em prática”(Lc 11,28)<br />
“Pôr em prática a Palavra de Deus é sinónimo de viver o man<strong>da</strong>mento do<br />
amor: amor a si próprio, esclarecido e ordenado, como fonte de<br />
sereni<strong>da</strong>de; amor aos irmãos na fé e a todos os homens, um amor<br />
operante como fonte de paz; amor a Deus sobre to<strong>da</strong>s as coisas como<br />
fonte de Alegria. A Alegria que brota <strong>da</strong> graça divina não é uma alegria<br />
superficial e efémera. É uma alegria profun<strong>da</strong>, radica<strong>da</strong> no coração e capaz<br />
de penetrar to<strong>da</strong> a existência dos cristãos. Uma alegria que pode conviver<br />
com as dificul<strong>da</strong>des, com as provações, mesmo que isso possa parecer<br />
paradoxal com a dor e a morte” (João Paulo II).<br />
O Carnaval<br />
O Carnaval é um período de festas marcado por uma grande concentração<br />
de festejos populares<br />
A festa carnavalesca surgiu a partir <strong>da</strong> implantação, no séc .XI, <strong>da</strong> Semana<br />
Santa, pela Igreja Católica, antecedi<strong>da</strong> por 40 dias de jejum, a Quaresma.<br />
Este longo período de privações acabaria por incentivar à reunião de<br />
diversas festivi<strong>da</strong>des nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o<br />
primeiro dia <strong>da</strong> Quaresma.<br />
A palavra carnaval está deste modo relaciona<strong>da</strong> com a ideia de<br />
“afastamento” dos prazeres <strong>da</strong> carne marcado pela expressão “carne vale”<br />
que acabou por formar a palavra carnaval. Em geral, o carnaval tem a<br />
duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em<br />
contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são<br />
chamados “gordos” em especial a Terça-feira antes <strong>da</strong> Quaresma.<br />
No período histórico do Renascimento, as festas que aconteciam nos dias<br />
de carnaval incorporavam os bailes de máscaras, com suas ricas fantasias e<br />
carros alegóricos. Ao carácter de festa popular e desorganiza<strong>da</strong> juntaramse<br />
outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o<br />
formato actual<br />
Passatempos<br />
PARA PARA COLORIR<br />
COLORIR<br />
A Sementinha<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
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26 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
Pobre só vai para a frente quando tropeça...<br />
Dívi<strong>da</strong> para mim é sagra<strong>da</strong>. Deus lhe pague!<br />
SOBRE A VIDA<br />
Quem crer em Mim terá a vi<strong>da</strong><br />
Jesus Cristo<br />
Em tudo, na vi<strong>da</strong>, a perfeição é finalmente atingi<strong>da</strong>, não quando na<strong>da</strong> mais<br />
existe para acrescentar, mas quando não há mais na<strong>da</strong> para retirar.<br />
Saint- Exupéry<br />
Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vi<strong>da</strong> e viver com<br />
paixão, perder com classe, viver com ousadia, pois o triunfo pertence a<br />
quem mais se atreve. E a vi<strong>da</strong> é muito para ser insignificante.<br />
Charles Chaplin<br />
Ter problemas na vi<strong>da</strong> é inevitável; ser derrotado por eles é opcional.<br />
Roger Crawford<br />
A vi<strong>da</strong> é uma grande universi<strong>da</strong>de, mas pouco ensina a quem não sabe ser<br />
aluno.<br />
Augusto Cury<br />
Quando ouço alguém suspirar:” A vi<strong>da</strong> é dura”, sempre sou tentado a<br />
perguntar: “Compara<strong>da</strong> a quê?”<br />
Sydney Harris<br />
O mais importante <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> não é a situação em que estamos, mas a<br />
direcção para a qual nos movemos.<br />
Oliver Wendell Holmes<br />
A sua vi<strong>da</strong> e o seu mundo mu<strong>da</strong>m, quando você mu<strong>da</strong>.<br />
Roberto Shinyashiki<br />
Ano III – Nº 9<br />
Máscaras<br />
Ele usava máscaras,<br />
estranhas, alegres, nefastas.<br />
Tantas faces em um só rosto,<br />
tantos sonhos em uma só alma.<br />
Valsava entre os dias<br />
embriagado pela poesia<br />
que arrancava de uma garrafa,<br />
às vezes sorria, cambaleava...<br />
Soluçava em versos,<br />
tropeçava nas linhas,<br />
caia de cara nas rimas,<br />
adormecia...<br />
E acor<strong>da</strong>va poeta.<br />
(Cristina Lima)<br />
A Sementinha<br />
No fundo, todos somos actores… Fazemos a nossa própria novela, temos<br />
vícios emocionais, e para isso temos máscaras, para esconder alguns deles<br />
ou para acentuar outros tantos...<br />
MARÇO<br />
Se estivermos atentos aos Evangelhos (Mateus 7,<br />
26-27; Mateus 25, 31-46; João 10, 37-38)<br />
concluímos que Jesus não se limitou a pregar, a<br />
ensinar, a falar, mas a pôr em prática o que<br />
ensinava, pois os gestos, as obras, as acções falam<br />
mais alto do que as palavras.<br />
O que fez então Jesus? Ajudou as pessoas necessita<strong>da</strong>s; visitou e curou<br />
doentes; deu vista aos cegos; exerceu compaixão activa aliviando dores,<br />
alimentando famintos, libertando corações oprimidos…Ele mesmo<br />
convi<strong>da</strong>va “Vinde a Mim todos vós que estais cansados e oprimidos e eu<br />
vos aliviarei.”<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
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8 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
Jesus fez isso, na prática. E nós, cristãos, e a Igreja de Cristo hoje?<br />
Limitamo-nos a pregar, a ensinar, a <strong>da</strong>r lições, pregações, fazer orações,<br />
repetir frases, permanecer ostracizados, ou traduzimos em actos<br />
concretos o que lemos e ouvimos nos Evangelhos?<br />
Ouvimos muitas vezes: “Eu tenho a minha Fé…eu vou à missa, faço as<br />
minhas orações, dou a minha contribuição monetária…”<br />
Isto é o que mais fazemos. É a nossa especiali<strong>da</strong>de: “somos cristãos de<br />
Igreja” e “sabemos muito de fé”.<br />
É, sem dúvi<strong>da</strong>, imprescindível comunicar o Evangelho pela palavra, mas<br />
mais importante que isso é pôr em prática o Evangelho <strong>da</strong>s obras. “A Fé<br />
sem obras é morta” como escreveu Tiago e o próprio Jesus afirmava “Nem<br />
todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele<br />
que faz a vontade de meu Pai…<br />
Não passemos a vi<strong>da</strong> a cumprir tradições, a falar e a dissertar sobre as<br />
doutrinas, que se tornam muitas vezes em discussões estéreis, mas<br />
exercitemos a misericórdia, que no dia do encontro final com o Senhor,<br />
ecoará mais forte do que to<strong>da</strong>s as palavras, por mais sábias que sejam.<br />
Jesus tocou na mão duma mulher enferma. E tocou em muitos outros<br />
Tocar na mão não é apenas orar pelo doente, nem somente escrever-lhe<br />
ou telefonar-lhe, ou mesmo man<strong>da</strong>r-lhe ofertas. Tocar-lhe é estar com ele,<br />
estabelecendo contacto directo de empatia, de amor.<br />
O próprio Jesus diz:”O Filho do Homem não veio para ser servido mas para<br />
servir e <strong>da</strong>r a Sua vi<strong>da</strong>”<br />
Os verbos SERVIR e DAR exprimem obras e Jesus realizou obras e<br />
consumou to<strong>da</strong> a sua obra na dádiva de Si mesmo pela Humani<strong>da</strong>de, na<br />
Cruz do Calvário.<br />
No Evangelho de João 10, 37-38 Jesus dizia simplesmente aos que não<br />
acreditavam nele: “Crede nas obras, isto é, olhai para o que eu faço e<br />
acreditai em mim pelo que faço”<br />
E nós? E a Igreja? Temos obras a apresentar?<br />
No julgamento final, que critério usará Jesus para separar o trigo do joio?<br />
O <strong>da</strong> Fé ou o <strong>da</strong>s Obras?<br />
“Vinde, benditos de meu pai…porque tive fome e destes-Me de comer,<br />
tive sede e destes-Me de beber, era peregrino e recolhestes-Me, estava nu<br />
e destes-Me de vestir….Em ver<strong>da</strong>de vos digo tudo o que fizestes a um<br />
destes Meus irmãos mais pequeninos, a mim mesmo o fizestes.”<br />
É Jesus quem diz… É a Palavra de Deus.<br />
Ano III – Nº 9<br />
ADIVINHAS<br />
1. O que é que se tem debaixo de um tapete do<br />
hospício?<br />
2. Qual é o queijo que mais sofre?<br />
3. Cinco macacos de imitação estavam<br />
sentados num muro. Um deles pulou.<br />
Quantos ficaram?<br />
4. Qual é o cúmulo <strong>da</strong> alfabetização?<br />
5. Por que é que o galo canta de olhos<br />
fechados?<br />
6. Qual o tipo de alimento que o político mais<br />
gosta?<br />
7. Por que é que o louco toma banho com o<br />
chuveiro desligado?<br />
Frases Sábias<br />
A fortuna faz amigos. A desgraça prova se eles existem de facto.<br />
Sucesso? É ganhar mais do que a sua mulher pode gastar.<br />
A Sementinha<br />
Soluções:<br />
1. Doidos varridos;<br />
2. O queijo ralado;<br />
3. Nenhum, pois todos eram macacos de imitação e pularam também;<br />
4. É comer sopa de letrinhas por ordem alfabética;<br />
5. Porque ele sabe a música de cor;<br />
6. As massas;<br />
7. Porque ele comprou um champô para cabelos secos.<br />
A informática chegou para resolver problemas que antes não existiam.<br />
A esperança e a sogra são as últimas que morrem!<br />
Egoísta é quem pensa mais em si mesmo do que em mim.<br />
A bebi<strong>da</strong> mata lentamente... e depois? , eu não tenho pressa.<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
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24 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
O Pedrinho foi falar com o padre <strong>da</strong> sua aldeia!!!<br />
- Sr. Padre é ver<strong>da</strong>de que Jesus Cristo está em todo lado???<br />
- É Pedrinho, Jesus está em todo o lado!!!<br />
- Então Jesus está no quintal <strong>da</strong> minha tia??<br />
- Está Pedrinho, está em todo o lado!!<br />
- Mentiroso, a minha tia nem tem quintal!!!<br />
O marido entra em casa com uma respeitável bebedeira. A mulher, que está na<br />
cama com uma forte gripe, repreende-o.<br />
- Parece impossível!... Eu quase a morrer e tu emborrachas-te dessa maneira!<br />
- Mulher, não te zangues. Estive a beber à tua saúde.<br />
Ano III – Nº 9<br />
- A sua filha toca, a sua mulher canta e você o que faz?<br />
- Eu sofro em silêncio!<br />
Depois de um concerto, um sujeito diz ao pianista.<br />
- Mestre, você é um pianista como man<strong>da</strong> o Evangelho.<br />
- Não percebo.<br />
- A sua mão esquer<strong>da</strong> não sabe o que faz a direita!<br />
- Um olho inchado! Que foi isso?<br />
- Na<strong>da</strong>, o João atirou-me com uma luva à cara…<br />
- Mas como te ficou o olho assim?<br />
- É que dentro <strong>da</strong> luva vinha a mão dele.<br />
- Este é o meu prato predilecto.<br />
- Homem, já disseste isso dos anteriores. Quais são os pratos de que não gostas?<br />
- Dos vazios.<br />
- Ó Maria, está a chover e eu não trouxe o guar<strong>da</strong>-chuva. Emprestas-me o teu?<br />
- Sim… Mas não o molhes, porque é novo!<br />
Histórias<br />
para Todos<br />
Era uma vez um rapaz que ia<br />
muito mal na escola. As suas notas<br />
e o seu comportamento eram uma<br />
decepção para os pais que<br />
sonhavam vê-lo formado e bem<br />
sucedido.<br />
Um belo dia, o bom pai, propôslhe<br />
um acordo:<br />
- Se tu, meu filho, mu<strong>da</strong>res o<br />
comportamento, te dedicares aos<br />
estudos e conseguires entrar para<br />
a Universi<strong>da</strong>de de Medicina, <strong>da</strong>rte-ei,<br />
então, um carro de<br />
presente.<br />
Por causa do carro, o rapaz mudou<br />
<strong>da</strong> água para o vinho. Passou a<br />
estu<strong>da</strong>r como nunca e a ter um<br />
comportamento exemplar. O pai<br />
estava feliz, mas tinha uma<br />
preocupação: sabia que a<br />
mu<strong>da</strong>nça do rapaz não era fruto<br />
de uma conversão sincera mas<br />
apenas do interesse em obter o<br />
automóvel. Isso era mau.<br />
O rapaz seguia os seus estudos e<br />
aguar<strong>da</strong>va o resultado dos seus<br />
esforços.<br />
Assim, o grande dia chegou.<br />
Conseguiu entrar no Curso tão<br />
desejado – Medicina.<br />
Como tinha prometido, o pai<br />
convidou a família e os amigos<br />
para uma festa de comemoração.<br />
A Sementinha<br />
O rapaz estava convencido, que<br />
nessa festa, o pai lhe <strong>da</strong>ria o<br />
automóvel.<br />
Quando pediu a palavra, o pai<br />
elogiou o resultado obtido pelo<br />
filho e passou-lhe para as mãos<br />
uma caixa de presente.<br />
Acreditando que ali estavam as<br />
chaves do carro, o rapaz abriu<br />
emocionado o pacote. Ficou<br />
surpreendido ao ver que o<br />
presente era uma Bíblia.<br />
Visivelmente decepcionado na<strong>da</strong><br />
disse.<br />
A partir <strong>da</strong>quele dia, o silêncio e a<br />
distância separavam pai e filho. O<br />
jovem sentia-se traído e agora<br />
lutava para ser independente.<br />
Deixou a casa dos pais e foi viver<br />
para a residência Universitária.<br />
Raramente man<strong>da</strong>va notícias à<br />
família.<br />
O tempo passou. Ele formou-se,<br />
conseguiu um emprego num bom<br />
hospital e esqueceu-se<br />
completamente do pai.<br />
To<strong>da</strong>s as tentativas do pai para<br />
reatar os laços, foram em vão. Um<br />
dia, o velho, muito triste com a<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
9
10 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
situação, adoeceu e não resistiu.<br />
Faleceu.<br />
No dia do funeral, a mãe entregou<br />
ao filho a Bíblia que tinha sido o<br />
último presente do pai e que tinha<br />
sido deixado para trás.<br />
O rapaz nunca perdoara o pai e ao<br />
colocar o livro numa estante<br />
notou que havia um envelope<br />
dentro dele. Abriu-o e encontrou<br />
uma carta e um cheque. A carta<br />
dizia:<br />
Ano III – Nº 9<br />
“ Meu querido filho, sei o quanto<br />
desejas um carro. Eu prometi-to e<br />
aqui está o cheque para que<br />
compres aquele que mais te<br />
agra<strong>da</strong>r. No entanto fiz questão de<br />
te <strong>da</strong>r um presente ain<strong>da</strong> melhor:<br />
a Bíblia Sagra<strong>da</strong>. Nela aprenderás<br />
o amor a Deus e a fazer o bem,<br />
não pelo prazer <strong>da</strong> recompensa,<br />
mas pela gratidão e pelo dever <strong>da</strong><br />
consciência”.<br />
Corroído de remorso, o filho caiu<br />
em profundo pranto.<br />
(Autor desconhecido - A<strong>da</strong>ptado)<br />
Que ca<strong>da</strong> um tire a sua conclusão e o ensinamento que este conto encerra…<br />
Pietá<br />
Já lívido repousa em seu regaço.<br />
Já não escuta, não vê, não ri, não fala.<br />
Aquele que foi Seu filho, Ela o embala<br />
Morto, alheia a tempo e espaço.<br />
O mistério parou no limiar dos assombros.<br />
Dos irados profetas, <strong>da</strong>s rígi<strong>da</strong>s escrituras<br />
Sobra um Deus morto; e os únicos escombros<br />
São a atónita aflição <strong>da</strong>s criaturas.<br />
Eles choram, vários, como vários são<br />
Sua revolta e sua dor. Absorto,<br />
O olhar <strong>da</strong> Mãe escorre, inútil, no chão.<br />
Ela, o que chora? O Deus parado - ou o filho morto?<br />
(Reinaldo Ferreira)<br />
Poesia<br />
Humor<br />
ANEDOTAS:<br />
A Sementinha<br />
Diz um alentejano para outro:<br />
- Ontem fui ver um filme muito bom, e estava capaz de o ir<br />
ver outra vez!<br />
Diz o outro:<br />
- Eh pá, então se é bom, também quero ver, e podemos até<br />
ir os dois!<br />
E assim foi. No dia seguinte foram ver o filme. O que já tinha<br />
visto começa a falar durante o filme.<br />
- Olha, aposto que o tipo que vai no cavalo, vai parar ao pé do rio e acende um<br />
cigarro!<br />
- Oh! então... mas tu já viste o filme!<br />
Passado uns minutos, diz o outro:<br />
- Olha, agora aposto que ele vai parar ao pé do saloon! mas, não vai entrar!<br />
- Oh! então... mas tu já viste o filme, não admira!<br />
No entanto, o tipo chega ao pé do saloon, entra ,fica dois segundos e sai<br />
disparado com uma carga de porra<strong>da</strong>!<br />
Diz o outro:<br />
- Então, afinal tu não viste o filme !??<br />
- Vi!! mas com a carga de porra<strong>da</strong> que o tipo levou ontem, não pensei que ele<br />
tivesse coragem de lá voltar tão cedo!<br />
Sabem como é que os alentejanos falsificam as notas de 50€?<br />
- Apagam um zero <strong>da</strong>s notas de 500€!<br />
Sabem porque é que os alentejanos plantam 3 laranjeiras de uma só vez?<br />
- Para <strong>da</strong>r tri-naranjus!<br />
Após acesas discussões familiares sobre a necessi<strong>da</strong>de de se fazerem restrições<br />
nos gastos caseiros, <strong>da</strong><strong>da</strong>s as sérias dificul<strong>da</strong>des económicas que o casal<br />
atravessava, certo dia o marido chega a casa completamente transpirado e com<br />
orgulho diz para a mulher:<br />
- Olha queri<strong>da</strong> Maria iniciei hoje mesmo um plano de poupança. Vim todo o<br />
caminho a correr atrás do autocarro, poupando assim os 4€ do preço do bilhete.<br />
- Já é um princípio Manuel, diz a garbosa Maria. No entanto tenta ser um pouco<br />
mais inteligente e amanhã regressa a correr atrás de um táxi, que assim poupas<br />
15€.<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
23
22 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
Pai: Que pusesse sempre em prática a educação e os conselhos que lhe<br />
<strong>da</strong>mos.<br />
O que vos deu o vosso filho no dia do vosso aniversário?<br />
Mãe: Deu-me um beijo e muito carinho.<br />
Pai: Deu-me os parabéns.<br />
Quando foi a última vez que abraçou o seu filho?<br />
Mãe: Todos os dias abraço o meu filho.<br />
Pai: No meio de brincadeiras, acontece com frequência.<br />
Quando é que ele vos fez sofrer muito, qual a maior desilusão que o<br />
vosso filho vos deu?<br />
Mãe: Ele nunca me fez sofrer a não ser por motivos de saúde.<br />
Pai: Só quando está doente, ain<strong>da</strong> não me deu outro tipo de desilusão.<br />
O que significa para si o facto de o vosso filho se estar a transformar<br />
pouco a pouco numa pessoa adulta?<br />
Mãe: Significa que se esta a tornar autónomo, independente e isso é<br />
muito bom.<br />
Pai: Encaro-o com normali<strong>da</strong>de.<br />
Renato Castro - 9º Ano<br />
A vocês que nos deram a vi<strong>da</strong> e nos ensinaram a vivê-la com digni<strong>da</strong>de,<br />
não bastaria um obrigado.<br />
A vocês que iluminaram os caminhos obscuros com afecto e dedicação<br />
para que os trilhássemos sem medo e cheios de esperança, não bastaria<br />
um muito obrigado.<br />
A vocês que se doaram inteiros e renunciaram aos seus sonhos para que,<br />
muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos.<br />
Pela longa espera e compreensão durante as nossas longas viagens, não<br />
bastaria um muitíssimo obrigado.<br />
A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não bastaria dizer que não<br />
temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que acontece agora<br />
quando procuramos arduamente uma forma verbal de exprimir uma<br />
emoção ímpar. Uma emoção que jamais seria traduzi<strong>da</strong> por palavras.<br />
Ano III – Nº 9<br />
Recolha realiza<strong>da</strong> na internet por<br />
Luís Cardoso - 9º Ano<br />
Vi<strong>da</strong>…<br />
Vive a vi<strong>da</strong> de olhos cerrados,<br />
Pois de olhos fechados sentirás…<br />
Sentirás o que ela te dá,<br />
de braços abertos…<br />
O nascer e o pôr do Sol…<br />
A brisa fresca <strong>da</strong> manhã…<br />
Brisa suave e calmante…<br />
Que te abre a alma ao vento…<br />
O vento que te abraça e leva…<br />
Que te recruta pelo Mundo dos Sonhos…<br />
Um mundo onde tudo é imaginável...<br />
Um Mundo onde os pássaros cantarolam…<br />
Onde o arco-íris resplandece…<br />
Com um brilho intenso…<br />
Mesmo no escuro do dia.<br />
Um mundo onde a inimizade é ninguém…<br />
E o ninguém não subsiste…<br />
Onde o sombrio é claro…<br />
Pois o negro fulgura…<br />
Onde o frígido é activo…<br />
Pois a frial<strong>da</strong>de derrete…<br />
Onde o retiro é tranquili<strong>da</strong>de…<br />
Pois a solidão encontrou…<br />
...onde é possível amar…<br />
...onde é possível dizer:<br />
A vi<strong>da</strong> é o teu presente a ca<strong>da</strong> dia…<br />
Andreia Fardilha<br />
Vamos subir aos céus, como Jesus<br />
Sentindo a alma leve e flutuante<br />
Deixar no chão tudo que é mau (não satisfaz)<br />
E encontrar no alto nosso Deus amante!<br />
Sentir que a vi<strong>da</strong> não é somente sonhos<br />
A luta é dura, perversa, mas convém.<br />
Pois se o caminho é tortuoso e cansa,<br />
Encontraremos ao fim, nosso supremo bem!<br />
A Sementinha<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
11
12 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
Ano III – Nº 9<br />
Vamos fazer por merecer a elevação<br />
- Fraterni<strong>da</strong>de, carinho e fé no coração -<br />
Quando no alto, não nos esquecer<br />
De quem precisa e que ficou no chão!<br />
Vamos erguer o irmão dessa pobreza<br />
E lhe mostrar que a vi<strong>da</strong> fica bem melhor<br />
Se na conquista <strong>da</strong> riqueza ver<strong>da</strong>deira<br />
Tivermos no peito um coração maior!<br />
Ressurreição e Páscoa triunfantes!<br />
Após o sofrimento que acabou na cruz<br />
Mas para nós seus filhos, reservou fiel<br />
Eterni<strong>da</strong>de ao seu lado, vi<strong>da</strong> e muita luz!<br />
(Mírian Warttusch)<br />
Buscando a Cristo<br />
A vós correndo vou, braços sagrados,<br />
Nessa cruz sacrossanta descobertos<br />
Que, para receber-me, estais abertos,<br />
E, por não castigar-me, estais cravados.<br />
A vós, divinos olhos, eclipsados<br />
De tanto sangue e lágrimas abertos,<br />
Pois, para perdoar-me, estais despertos,<br />
E, por não condenar-me, estais fechados.<br />
A vós, pregados pés, por não deixar-me,<br />
A vós, sangue vertido, para ungir-me,<br />
A vós, cabeça baixa, p'ra chamar-me<br />
A vós, lado patente, quero unir-me,<br />
A vós, cravos preciosos, quero atar-me,<br />
Para ficar unido, atado e firme.<br />
(Gregório de Matos)<br />
A Sementinha<br />
oportuni<strong>da</strong>de de conhecer novos quotidianos, novas experiências, ouvir<br />
testemunhos de vi<strong>da</strong>, e de levar a estas instituições alegria e soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de.<br />
Foi um dia repleto de alegria e de novos olhares sobre a Vi<strong>da</strong>. Nós,<br />
catequistas do 8º Ano, agradecemos aos nossos catequizandos/as terem<br />
agarrado este desafio!<br />
Catequizandos e Catequistas do 8º Ano<br />
Entrevista aos Pais<br />
De que se orgulha quando pensa no seu filho?<br />
Mãe: Do exemplo de adolescente que é, amigo, companheiro e estudioso.<br />
Pai: Orgulho-me de ele ser educado e amigo de todos.<br />
O que vos preocupa quando pensa nele?<br />
Mãe: Preocupa-me as más influências e os perigos <strong>da</strong> vi<strong>da</strong>, como vícios e<br />
acidentes.<br />
Pai: Com a violência e com as dificul<strong>da</strong>des económicas.<br />
Qual é o concelho mais importante que gostaria de <strong>da</strong>r ao vosso filho?<br />
Mãe: Que seja sempre honesto e amigo e que nunca desista dos seus<br />
objectivos.<br />
Pai: Que saiba viver no amor e que tenha sempre força para lutar pelos<br />
seus propósitos.<br />
Que deveria fazer o vosso filho na vi<strong>da</strong> para que vocês se sentissem<br />
felizes?<br />
Mãe: Lutar pela sua felici<strong>da</strong>de, só assim serei feliz.<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
21
20 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
- Gostam de estar aqui?<br />
Que remédio… Gostamos de estar aqui. Temos companhia e tudo do que<br />
precisamos …<br />
- Têm muitas visitas?<br />
Sim. Mas se as pessoas quisessem poderíamos e gostaríamos ter mais. É<br />
sempre uma alegria muito grande, para nós, termos gente por cá.<br />
- Obrigado por tudo e um Feliz Natal.<br />
Feliz Natal.<br />
(Partilha de fotos na Página 31)<br />
Tentamos levar um pouco de alegria a quem já deu muito à socie<strong>da</strong>de,<br />
mas acabamos por trazer muito mais do que levamos. Conhecemos uma<br />
reali<strong>da</strong>de diferente <strong>da</strong>quela que estamos habituados.<br />
Muitas lições tivemos nesta tarde. Os olhares, os sorrisos e as palavras<br />
cheias de calor, de pessoas que de algum modo não conseguiam an<strong>da</strong>r e<br />
até lhes era difícil desejar um Feliz Natal.<br />
Não nos esqueçamos destas pessoas, até familiares, que estiveram sempre<br />
do nosso lado, aconselhando-nos ou apenas pronunciando uma palavra de<br />
ânimo, de carinho e de força. Pessoas que nos aju<strong>da</strong>ram a crescer e que<br />
agora vivem na solidão.<br />
Porque um dia pode ser este o nosso futuro …<br />
Ano III – Nº 9<br />
Catequizandos e Catequistas do 6º Ano<br />
Adolescentes (com)vi<strong>da</strong><br />
O 8º Ano celebra este ano a Festa <strong>da</strong> Vi<strong>da</strong>! É assim importante despertar<br />
estes adolescentes para outras reali<strong>da</strong>des e para outras maneiras de viver,<br />
também belas mas muito diferentes <strong>da</strong> nossa vi<strong>da</strong> diária. Assim, no<br />
passado dia 23 de Janeiro, o 8º Ano deste Seminário Passionista, realizou<br />
uma visita a duas Instituições de Apoio e Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong>de Social – A CASA DO<br />
GAIATO e O SOL NASCENTE. Neste dia os/as adolescentes tiveram a<br />
Senhor <strong>da</strong> Cruz<br />
Que fazes Tu aí?<br />
Oh!<br />
Cristo antigo<br />
Pregado nessa cruz,<br />
Eternamente?<br />
Liberta a Tua mão<br />
Omnipotente<br />
Desprega esses Teus<br />
Pés…, e vem comigo!<br />
Não sabes que sem<br />
Ti na<strong>da</strong> consigo?<br />
Não Vês que fazes falta<br />
A tanta gente?<br />
Oh! Vem de novo,<br />
Como antigamente<br />
Páscoa<br />
Vós que testemunhastes a alegria<br />
De ver Cristo Jesus Ressuscitado,<br />
Anunciai que já nasceu o dia<br />
Em que o homem é salvo do pecado.<br />
Levai a grande festa ao mundo inteiro,<br />
Proclamai às nações a boa nova.<br />
Em Cristo, Deus e Homem ver<strong>da</strong>deiro,<br />
a velha humani<strong>da</strong>de se renova.<br />
Cristo ressuscitou, venceu a morte,<br />
O Seu corpo se envolve em luz divina.<br />
Eis o sol <strong>da</strong> esperança, eis o Deus forte<br />
Que nos liberta e que nos ilumina.<br />
A Sementinha<br />
Viver connosco e nós…<br />
Viver Contigo!<br />
- Não vens? Não queres<br />
Ouvir a humilde prece<br />
Do mundo que sem<br />
Ti desaparece<br />
Vencido pela morte<br />
E pela dor?<br />
- Não vens? Não pode<br />
A cruz ficar sozinha?<br />
Pois bem: - Permite<br />
Então que seja minha!<br />
- Eu fico N’Ela … e<br />
Desce Tu, Senhor!<br />
(Pe. Abel Varzim)<br />
A nova criação hoje começa;<br />
Jamais triunfará o vil pecado.<br />
O Senhor nos cumpriu sua Promessa<br />
No sangue do Cordeiro Imaculado.<br />
(Hino II, Liturgia <strong>da</strong>s Horas/Tempo Pascal)<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
13
14 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
“Se alguém quer vir após Mim, negue-se a si mesmo, tome<br />
a sua cruz, dia após dia, e siga-Me” (Lc 9, 23)<br />
“Senhor, que a tua crucifixão e ressurreição nos ensinem a enfrentar as<br />
lutas <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> quotidiana e a sofrer aí a angústia <strong>da</strong> morte, para que<br />
vivamos em maior e mais criativa plenitude. Com humil<strong>da</strong>de e paciência<br />
aceitaste os reveses <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> humana, como os sofrimentos <strong>da</strong> tua<br />
crucifixão. Aju<strong>da</strong>-nos a aceitar as dificul<strong>da</strong>des e as lutas de ca<strong>da</strong> dia como<br />
ocasiões para crescermos e para nos tornarmos semelhantes a Ti. Tornanos<br />
capazes de as enfrentar com paciência e coragem, com plena<br />
confiança na Tua protecção. Faz-nos compreender que só chegaremos à<br />
plenitude <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> pela contínua aniquilação de nós próprios e dos nossos<br />
desejos egoístas, porque só morrendo conTigo podemos conTigo<br />
ressuscitar”.<br />
19 de Março<br />
Dia dedicado ao pai, não podia passar-nos despercebido…<br />
É para vós, pais este poema de Florbela Espanca.<br />
Que S. José abençoe todos os que são pais, biológicos ou espirituais, que<br />
passaram e passam pela nossa Vi<strong>da</strong>...<br />
Ter um Pai ! É ter na vi<strong>da</strong><br />
Uma luz por entre escolhos ;<br />
É ter dois olhos no mundo<br />
Que vêem pelos nossos olhos !<br />
Ter um Pai ! Um coração<br />
Que apenas amor encerra,<br />
É ver Deus, no mundo vil,<br />
É ter os céus cá na terra !<br />
Ter um Pai ! Nunca se perde<br />
Aquela santa afeição,<br />
Sempre a mesma, quer o filho<br />
Seja um santo ou um ladrão ;<br />
Ano III – Nº 9<br />
A Sementinha<br />
Quinta Jesus, eu gosto de Ti, muito obrigado pela vi<strong>da</strong> que me<br />
deste! Muito obrigado pelo papá e pela mamã<br />
e por to<strong>da</strong>s as pessoas, que colocaste bem perto de mim.<br />
Jesus, eu estou a crescer não só por fora, para ter um<br />
corpo bonito e forte, mas aju<strong>da</strong>-me a crescer também por<br />
dentro, para ter um coração cheio de bon<strong>da</strong>de.<br />
Sexta Guar<strong>da</strong> com amor as crianças que rezam e aquelas que não<br />
te conhecem, as crianças que vão à escola e as crianças<br />
analfabetas, as crianças que vivem numa casa e as que<br />
vivem pelas estra<strong>da</strong>s, to<strong>da</strong>s as crianças de boa vontade que<br />
desejam aju<strong>da</strong>r a construir um mundo novo.<br />
Sábado Querido Jesus, gosto muito de ti. Gosto do Pai e <strong>da</strong> mãe,<br />
dos meus irmãos e de todos os meus amigos. Protege-os a<br />
todos e dá-lhes muita saúde, paz e amor. Que eles estejam<br />
sempre no teu e no meu coração.<br />
Visita ao Lar S. Nicolau<br />
Catequistas do 2º Ano<br />
No dia 19 de Dezembro do ano passado (2009), todo o 6º ano decidiu fazer<br />
uma visita ao lar S. Nicolau. Foi um pequeno gesto de carinho, para com<br />
pessoas que muitas vezes se sentem sozinhas e precisam de alguém que as<br />
faça sorrir e lembrar a alegria de quando eram crianças.<br />
Foi uma tarde de muitas cantorias, teatros, anedotas, histórias, reflexões<br />
sobre a época natalícia que estávamos vivendo. Entre to<strong>da</strong>s estas<br />
activi<strong>da</strong>des foi feita também uma entrevista que decidimos partilhar<br />
convosco na nossa revista <strong>da</strong> catequese, que é a Sementinha.<br />
- Como era o Natal de antigamente?<br />
Era fome, peste e guerra. Havia muita, muita, fome.<br />
- O que pensam sobre o Natal que nós hoje temos?<br />
É tudo muito melhor… Vocês crianças são muito mais felizes, mais<br />
bonitos e tudo muito lindo.<br />
- O que esperam de nós em relação a vós?<br />
Tudo do melhor. Vocês são uma alegria.<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
19
18 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
Agradecemos aos grupos que nos enviaram o seu contributo para um<br />
maior enriquecimento não só <strong>da</strong> nossa Sementinha, como revista, mas<br />
também porque são exemplos de uma <strong>Catequese</strong> mais dinâmica e<br />
ver<strong>da</strong>deiramente vivi<strong>da</strong> com o Outro e para os outros: “…o que fizerdes a<br />
um dos mais pequeninos, a Mim o fareis…”<br />
Ano III – Nº 9<br />
Orações para to<strong>da</strong> a semana<br />
Anjinho <strong>da</strong> Guar<strong>da</strong>,<br />
minha companhia,<br />
guar<strong>da</strong>i a minha alma<br />
de noite e de dia.<br />
<strong>Catequese</strong>…<br />
E testemunhos<br />
Domingo Obriga<strong>da</strong> Jesus por este dia de descanso, que ele nos<br />
encha de energia, alegria, força e vi<strong>da</strong> para assim<br />
podermos ser melhores na escola e em casa com os nossos<br />
pais. Abençoa a minha família e faz descer sobre ela a tua<br />
luz, a tua paz e o teu amor.<br />
Segun<strong>da</strong> Amigo Jesus, que esta semana que começa, seja uma<br />
semana cheia de coisas boas. Peço-te que me acompanhes<br />
em ca<strong>da</strong> dia e me protejas de todos os males. Ilumina-me<br />
sempre com a tua luz.<br />
Terça Amigo Jesus, protege to<strong>da</strong>s as crianças do mundo.<br />
Aju<strong>da</strong> as que não têm família e as que vivem em lugares<br />
onde há guerra. Que to<strong>da</strong>s tenham um lar, vivam em paz,<br />
possam brincar e ser felizes.<br />
Quarta Jesus hoje dedico a minha oração a ti que vives na minha<br />
vi<strong>da</strong> a ca<strong>da</strong> segundo. Obriga<strong>da</strong> por seres tão meu amigo<br />
mesmo quando eu me esqueço de ti. Tu sabes que gosto<br />
muito de ti e que és o meu melhor amigo. Tem um bom dia<br />
Jesus.<br />
Talvez maior, sendo infame<br />
O filho que é desprezado<br />
Pelo mundo ; pois um Pai<br />
Perdoa ao mais desgraçado !<br />
Ter um Pai ! Um santo orgulho<br />
Pró coração que lhe quer<br />
Um orgulho que não cabe<br />
Num coração de mulher !<br />
Embora ele seja imenso<br />
Vogando pelo ideal,<br />
O coração que me deste<br />
Ó Pai bondoso é leal !<br />
Que Tipo de Pai sou eu?<br />
Cobrador … Faz cobranças minuciosas de tudo<br />
Fotocopiador… o filho tem que ser a sua cópia perfeita<br />
Expositor… exibe o filho como o produto numa feira<br />
Autocrata… em casa, quem decide sou eu<br />
Frustrador… corta pela raiz qualquer iniciativa<br />
Polícia… se a lei existe, é para ser cumpri<strong>da</strong><br />
Chantagista… se não fizer isto, é porque não me ama<br />
Irresponsável… resolve isso com a tua mãe<br />
Comerciante… só te dou isto, em troca <strong>da</strong>quilo<br />
Desligado… ignora tudo o que diz respeito ao filho<br />
Inseguro… quem sabe pode <strong>da</strong>r tudo errado<br />
Provedor… tranquiliza-se <strong>da</strong>ndo coisas ao filho<br />
A Sementinha<br />
Ter um Pai ! Doce poema<br />
Dum sonho bendito e santo<br />
Nestas letras pequeninas,<br />
Astros dum céu todo encanto !<br />
Ter um Pai ! Os órfãozinhos<br />
Não conhecem este amor !<br />
Por mo fazer conhecer,<br />
Bendito seja o Senhor !<br />
FLORBELA ESPANCA<br />
Permissivo… o filho pode fazer tudo o que quiser<br />
Proprietário… o filho é meu faço dele e com ele o que quero<br />
Promotor… encontra sempre algo para acusar o filho<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
15
16 <strong>Revista</strong> <strong>da</strong> <strong>Catequese</strong><br />
OU…<br />
Educador… aju<strong>da</strong> a desabrochar o adulto que está na criança<br />
Formador… leva a sério a formação integral do seu filho<br />
Democrata…dialoga para chegar a um consenso<br />
Disponível… reserva um tempo precioso para o filho<br />
Observador…acompanha, atento, as etapas do desenvolvimento do seu filho<br />
Previdente… prepara o filho para aprender com os fracassos<br />
Agradecido… reconhece no filho, um presente de Deus aos seus cui<strong>da</strong>dos<br />
Libertador… alerta que a ver<strong>da</strong>deira liber<strong>da</strong>de é um bem que se conquista<br />
Responsável… paga o preço de nunca estar ausente<br />
Religioso… revela que a vi<strong>da</strong> não se limita aos horizontes terrenos<br />
Paciente… ensina que a maturi<strong>da</strong>de não acontece sem tropeços<br />
Esperançoso… acena para a luz, que está sempre no fim do túnel<br />
Corajoso… enfrenta os combates pelo sentido <strong>da</strong> vi<strong>da</strong><br />
Prudente… orienta a fazer os passos de acordo com as pernas<br />
Realista… prepara o filho para viver muito além dos limites <strong>da</strong> família<br />
Pe. Bolivar Hauck (a<strong>da</strong>ptado)<br />
AS DUAS VERGONHAS<br />
Não é vergonha ter defeitos… Mas ver os dos outros e não os próprios…<br />
Não é vergonha ser trabalhador… Mas fugir ao trabalho…<br />
Não é vergonha cair… Mas ficar caído…<br />
Não é vergonha sucumbir… Mas sucumbir no prazer…<br />
Não é vergonha não ter dinheiro… Mas gastá-lo mal gasto…<br />
Não é vergonha errar… Mas continuar no erro…<br />
Não é vergonha ser ignorante em alguns assuntos… Mas presumir-se sábio<br />
em todos eles…<br />
Não é vergonha comer o que a bon<strong>da</strong>de de alguém põe na mesa… Mas,<br />
ain<strong>da</strong> por cima, dizer mal…<br />
Não é vergonha rezar ao levantar-se pela manhã… Mas an<strong>da</strong>r em guerras<br />
com os amigos e parentes…<br />
Não é vergonha usar os cabelos compridos… Mas ter ideias curtas…<br />
Ano III – Nº 9<br />
A Sementinha<br />
Não é vergonha ouvir os ditos dos homens… Mas não ouvir a voz <strong>da</strong><br />
consciência…<br />
Não é vergonha ficar a dever… Mas sim não pensar em pagar…<br />
Não é vergonha ter vergonha… Vergonha é não a ter…<br />
Enviado por Rosa Andrade<br />
******************<br />
Quando digo Deus: os olhos fecham-se e a luz ilumina-me.<br />
Quando digo Deus: vejo o meu tamanho real e espanto-me com a minha<br />
vai<strong>da</strong>de,<br />
a minha ignorância envergonha-me,<br />
o meu orgulho abate-se.<br />
Quando digo Deus: a minha angústia do futuro encontra alívio,<br />
a correria desenfrea<strong>da</strong> <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> perde sentido,<br />
a ambição que me atormenta desaparece,<br />
a arrogância dissolve-se no ar,<br />
a prepotência desfaz-se na poeira.<br />
Quando digo Deus: os caminhos abrem-se para novos destinos,<br />
a chama do amor começa a aquecer devagar,<br />
a vi<strong>da</strong> transforma-se numa caminha<strong>da</strong> mais leve,<br />
vejo os meus amigos com esperança e afecto,<br />
os braços abrem-se para as crianças.<br />
Quando digo Deus: o pão tem outro sabor,<br />
o canto embala o meu trabalho,<br />
o sono vem e alivia o cansaço,<br />
o abraço é mais puro.<br />
Quando digo Deus, a palavra AMOR faz sentido.<br />
Quando digo Deus: a minha voz é uma canção leva<strong>da</strong> pelo vento,<br />
a noite cai em silêncio e a paz invade o meu coração,<br />
é como se visse o milagre do amanhecer.<br />
Quando digo Deus, não preciso de dizer mais na<strong>da</strong>.<br />
(Douglas Toufano)<br />
Enviado por Rosa Andrade<br />
Jan./Fev./Mar. ‘10<br />
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