Jornal da GLEG Junho - Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás

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G Boi no Rolete Contando com a presença maciça da família maçônica goiana, a GLEG promoveu no dia 24 de abril em sua área de esporte e lazer Gilmar Barcelos - o Pelezinho um animado Boi no Rolete. “Foi uma boa oportunidade de confraternização, integração e diversão para todos”, definiu o Sereníssimo Grão-Mestre Ruy Rocha de Macedo,acrescentando que a renda da promoção será utilizada em obras de ampliação na Grande Loja. Maçons em Destaque O Programa Maçonaria em Foco (leia-se Ir. Aparício Donizete,Cunhada Esmara e Sob. Fernando) realizou no dia 7 de maio no Salão Nobre da Grande Loja Maçônica do Estado de Goiás o evento Noite dos Maçons em Destaque, quando na o p o r t u n i d a d e f o r a m homenageados 175 Irmãos e Cunhadas da Grande Loja e do Grande Oriente, entre eles o Sereníssimo GM da GLEG, Ruy Rocha, o Eminente GM do GOEG Barbosa Nunes e o Governador e Irmão Alcides Rodrigues. Jornal da GRANDE LOJA Viagem dos Sonhos Se você estiver pronto para começar uma jornada em que os dias nunca terminam e no qual as lembranças serão para o resto de sua vida, com muita tranqüilidade, mordomia, boa comida, boa bebida, piscina, paisagens, respirar a brisa do mar admirando um pôr-do-sol deslumbrante com a imensidão do oceano, então prepare as suas malas. A GLEG vai te ajudar a realizar este sonho. A Heiwa Turismo (www.heiwaturismo.com.br) doou para a Grande Loja uma cabine dupla para um Cruzeiro Marítimo no mês de novembro. A GLEG está realizando uma rifa com bilhete ao preço de R$ 10,00. Maiores informações na Secretaria de Relações Interiores com o Irmão Weneloy Cavalcante. (3207 1020) A renda obtida com a venda dos bilhetes será destinada às comemorações dos 60 da GLEG, em junho de 2011. A festa é feita em parceira das Lojas, Colméias, Bethéis e Capítulos e tem como objetivo principal estimular o fortalecimento dos laços de união entre a família maçônica. O material arrecadado será destinado às Lojas que mantêm e auxiliam instituições carentes. PROGRAMAÇÃO: 18h - Inicio da recepção aos convidados (Recepção porção do amor na entrada da área de lazer com recolhimento das doações) 20h - Apresentação da quadrilha Capim Canela) 20h30min - Bingo da bicicleta doada pela Isabel e Chico de Anápolis (BELTUR) 21h Premiação do chapéu mais criativo – maçom 21h30 Sorteio da Rifa beneficente para a fundação do Bethel Jurisdicional 22h Premiação da barraca mais animada 10
G Ao comemorarmos o 42° aniversário de fundação da Loja Mahatma João Racy nº 28, suscita-nos o desejo de prestar uma justa homenagem aos Irmãos pioneiros e a todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para que um sonho se tornasse em realidade. O então Sereníssimo Grão-Mestre da GLEG, Irmão João Gonçalves Borges, tinha como meta à fundação de uma Loja no Bairro de Campinas, uma vez que naquele bairro, não existia à época, uma Loja filiada a nossa Potência. Para isso, reuniram-se na residência do Ir Maurício José da Cunha, os Irmãos: Frankiln José Cardoso, Joaquim Martins de Andrade, Maurício José da Cunha, Moacir Morato e Pedro Antônio de Oliveira. Ali lançaram o grande desafio tendo como escudo somente a força de vencer, de realizar o sonho ousado de fundar e de construir um novo Templo Maçônico, dedicado ao Grande Arquiteto do Universo, não obstante possuírem parcos recursos financeiros, mas com coragem de homens livres e abnegados partiram em busca do ideal. E, para a instalação, fundação e construção da Loja, sucederam várias reuniões provisórias no Templo da ARBLS Adhoniram Primeira nº 11. Esta plêiade de idealistas com coragem e fé acreditou em si, na força de cada um e na esperança de concretizarem o sagrado ideal, ou seja, a instalação e fundação desta Augusta e Respeitável Loja bem como no futuro a construção de um Templo e conseqüentemente a sua Sagração. Ao completar seus 42 anos, com muita justiça, portanto, prestamos as mais sinceras e efusivas homenagens aos fundadores desta magna Oficina, maçons idealistas e corajosos que não mediram esforços no sentido de plantar uma semente fértil, que logo germinou e produziu seus bons frutos. E foi assim que em 22 de junho de 1968 mais uma reluzente estrela surgiu no mundo, para a felicidade de todos nós. O Sereníssimo Grão-Mestre Urias de Oliveira Filho, de saudosa memória, juntamente com o também Grão- Mestre Antônio Batista Xavier, muito contribuíram com a construção de nossa Loja, chegando a isentar temporariamente as contribuições desta Loja para o erário Maçônico. Assim, nosso Templo foi tomando forma, tendo o Ir. Dilermando terminado o Templo, restando a fachada, que foi construída nas gestões subseqüentes. Estamos, assim, no curso da História escrevendo-a e vivendo-a de maneira esplêndida, evidenciando os feitos de altivos obreiros que representam esta Loja e os que por aqui passaram deixando cada um o indelével marco de dedicação, zelo, responsabilidade e muita vontade em servir a esta geração e as futuras gerações. Ir. Adolfo Ribeiro Valadares-VM eleito adm. 2010/2011 ARLS Mahatma João Racy nº28 Olavo Bilac Bendita sejas Bandeira do Brasil! Bendita sejas pela tua beleza! És alegre e triunfal. Quando te estendes e estalas a viração, espalhas sobre nós um canto e um perfume, porque a viração que te agita passou pelas nossas florestas, roçou as toalhas das nossas cataratas, rolou no fundo dos nossos grotões agrestes, beijou os píncaros da nossa montanha, e de lá trouxe o bulício e a frescura que entrega ao teu seio carinhoso. És formosa e clara, graciosa e sugestiva. O teu verde da cor da esperança é a perpétua mocidade da nossa terra e a perpétua meiguice das ondas mansas que se espreguiçam sobre as nossas praias. O teu ouro é o sol que nos alimenta e excita, pai das nossas searas e dos nossos sonhos, nume de fartura e de amor, fonte inesgotável de alento e de beleza. O teu azul é o céu que nos abençoa, inundando de soalheiras ofuscantes, de luares mágicos e de enxames de estrelas. E o teu Cruzeiro do Sul é a nossa história: as nossas tradições e a nossa confiança, as nossas saudades e as nossas ambições. Viu a terra desconhecida e a terra descoberta, o nascer do povo indeciso, a inquieta alvorada da Pátria, o sentimento das horas difíceis e o delírio dos dias de vitória. Para ele, para o seu fulgor divino ascenderam, numa escalada ansiosa, quatro séculos de beijos e de preces, e pelos séculos em fora irão para ele a veneração comovida e o culto feiticista das multidões de brasileiros que hão de viver e de lutar! Enviado pelo Ir.Weneloy Cavalcante-Gr. Sec.Relações Interiores da GLEG Jornal da GRANDE LOJA 42 anos de história Puxei demais Oração à Bandeira Certa fez, fui convidado por um amigo de nome Izaías (vulgo Ziza) a passear na cidade Ouro Verde, sua terra natal. Aproveitando o convite, levei comigo os sobrinhos Dércio e Demerson, nesta viagem com características de uma aventura. Partimos de Abadiânia, onde resido, numa camionete Chevrolet – própria para o transporte de leite, - carregada com este precioso líquido, que seria entregue a um laticínio em Anápolis. Lá fomos rumo à cidade cobiçada, passarmos uma tarde de domingo. Lembrei-me, que tive uma namorada que residia por essas bandas. Comentei com Ziza sobre a dita cuja e este se prontificou a me levar até sua residência, já que era uma pessoa de seu conhecimento. Depois de conhecermos bem a cidade, fomos lá para a cordial visita. O destino era uma fazenda próxima, mais ou menos catorze quilômetros retirados da cidade. Chegamos inesperadamente e fomos muito bem recebidos. Depois de muita prosa e dengo-dengo, aconteceu o imprevisto. Caiu uma tromba d'agua daquelas, acompanhada de trovões e relâmpagos de meter medo em qualquer valentão. Procuramos ficar todos juntos, demonstrando que não estávamos assustados com este bombardeio celeste. Em outra sala, estavam o “sogro” e seus convidados, jogando uma partida de truco, a qual, às vezes, fazia barulho mais forte do que o trovejar da chuva. Eu pensava cá com meus botões, que aquele pessoal queria era nos impressionar com tanta coragem, indiferente aos ruídos infernais que se faziam ouvir lá de fora. Mas nem tudo o que reluz é ouro. Veio o inesperado: caiu um raio no curral. Foi um estrondo daqueles, maior que os gritos dos truqueiros. Era um Deus-nos-acuda pra lá e pra cá. Ninguém parava em seu lugar, e todos corriam à procura de um abrigo mais seguro. Cessado o barulho por alguns minutos, uma voz se fez ouvir lá do fundo do curral: - Gente, acode aqui! Os bezerros foram atingidos pelos raios e se encontravam estendidos no chão, semimortos. A chuva ainda estava forte e continuava a trovejar e relampear. Hesitei, como os demais corajosos companheiros, a entrar no curral. Mas veio este tal de “sentimento de solidariedade”, o qual foi mais forte que o nosso medo, fazendo com que participássemos de todos os trabalhos de primeiros e últimos socorros. Desconhecedor que sou dos assuntos referentes à fazenda e seus derivados, embananei-me todo neste trabalho de recuperação de reses. Ouvi os gritos do “sogro”, todo desesperado com a perda de seu estimado rebanho, dizer aos demais ajudantes desta melindrosa tarefa, que devíamos socorrer o gado atingido pelos raios, puxando-lhes a língua para fora. Por falta de habilidade no tratamento com os animais e assustado com a situação em que me encontrava, puxei um pouco mais que o recomendado. Às vezes me deparava com a língua do bezerro, e não com o bezerro. Foi uma catástrofe esta minha experiência de aprendiz de peão-boiadeiro. Atrapalhei mais do que ajudei. Apesar de minha boa vontade, faltou qualidade. Computando as perdas e lucros, restou um saldo negativo de dezenove reses (bezerros) estendidos no chão, mortos pelos raios e estrangulados devido à nossa falta de conhecimento neste melindroso assunto de operação-resgate. Fiquei devendo uma boa imagem perante a minha ex-namorada e futuro exsogro, o qual, pelo visto, não queria me ver nem pintado de ouro, por um bom tempo, com justa razão. Lá se foi o meu sonho de ser um dia fazendeiro peãoboiadeiro. Até hoje, q uando ouço trovões e relâmpagos estrondosos, me vem a lembrança daquela maravilhosa e, ao mesmo tempo, desastrosa, tarde de domingo. Te contei. Ir. Mauro Hugo de Azevedo Lima ARLS São João da Escócia nº 78 Abadiânia/GO Participe você também do Jornal da Grande Loja. Envie artigo, notícia ou foto de sua Loja que nós publicaremos. imprensa@gleg.com.br 11
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