Oligofrenia
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<strong>Oligofrenia</strong><br />
02-01-2007 Psicopatologia Geral e Especial<br />
Carlos Mota Cardoso<br />
<strong>Oligofrenia</strong>s<br />
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Definição Defini ão<br />
02-01-2007 Psicopatologia Geral e Especial<br />
Carlos Mota Cardoso<br />
<strong>Oligofrenia</strong>s<br />
• Utiliza-se Utiliza se esta designação designa ão para classificar<br />
todos os indivíduos indiv duos que, havendo sofrido uma<br />
detenção deten ão mais ou menos prematura das suas<br />
funções fun ões psíquicas, ps quicas, apresentam uma<br />
deficiência intelectual, de maior ou menor<br />
intensidade em relação rela ão à sua idade.<br />
• Na prática pr tica utiliza-se utiliza se o termo como sinónimo sin nimo<br />
de atraso intelectual ou seja da inteligência.<br />
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Etimologia<br />
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<strong>Oligofrenia</strong>s<br />
<strong>Oligofrenia</strong>s<br />
• A palavra oligofrenia deriva dos<br />
étimos gregos:<br />
• Oligo (Gr. Oligos – pequeno, pouco)<br />
+ Frenia (Gr. Phrenikós –relativo ao<br />
diafragma<br />
alma).<br />
(local onde residia a<br />
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Curva Vital<br />
M<br />
N<br />
C<br />
I<br />
J<br />
P<br />
F<br />
E<br />
A<br />
C –Concepção<br />
N – Nascimento<br />
P –Puberdade<br />
C – Climatério<br />
M -Morte<br />
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A<br />
E – Embrião<br />
F –Feto<br />
I –Infância<br />
J - Juventude<br />
M – Curva da<br />
Maturidade<br />
A –Planalto<br />
adulto<br />
C –Curva da<br />
involução<br />
<strong>Oligofrenia</strong>s<br />
C<br />
I<br />
M<br />
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Períodos Per odos Patogénicos<br />
Patog nicos<br />
Noxa<br />
Período embrio-fetal<br />
Nascimento<br />
Período infantil e juvenil<br />
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<strong>Oligofrenia</strong>s<br />
<strong>Oligofrenia</strong><br />
Incidência em Portugal – 4%<br />
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Períodos Per odos Patogénicos<br />
Patog nicos<br />
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<strong>Oligofrenia</strong>s<br />
• Período Per odo embrio - fetal – Actuação Actua ão dos agentes traumáticos<br />
traum ticos<br />
através atrav s do plasma germinal e durante a gestação gesta ão<br />
• Nascimento – Passagem da vida passiva para a vida activa<br />
(respirar, alimentar, defecar, urinar)<br />
• Período Per odo infantil – juvenil – Desenvolvimento psicomotor.<br />
Adaptação<br />
Adapta ão à vida total. (sem tutelas). Mielinização<br />
Mieliniza ão do S.N.C. e<br />
periférico perif rico<br />
• Período Per odo adulto – É o período per odo de maior resistência<br />
• Período Per odo involutivo – Regressão psico-fisiol<br />
psico fisiológica gica<br />
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Classificação Classifica ão Clínica Cl nica das <strong>Oligofrenia</strong>s<br />
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Idiotia ………………… QI. < 0,30 ………….. I.M. 3 anos (no adulto)<br />
Imbecilidade ……… QI. 0,30 – 0,50…. I.M. 3 a 7 anos<br />
Debilidade …………. QI. 0,50 – 0,70….. I.M. 7 a 12 anos<br />
Marginalidade ……. QI. 0,70 – 0,90.... I.M. 12 a 16 anos<br />
Normalidade ……… QI. – 0,90 – 1,10… I.M. > 16 anos<br />
Super-dota<br />
Super dotação ão …… > QI 1,10 ………….. I.M. > 16 anos<br />
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Evolução Evolu ão da Aprendizagem<br />
3 Anos<br />
4-5 5 Anos<br />
7 Anos<br />
10-11 10 11 Anos<br />
12 Anos<br />
Começa a construir frases.<br />
Completa o esquema corporal.<br />
Inicia a fala como forma de comunicação.<br />
Forma-se a noção do EU.<br />
Reconhece-se como individualidade.<br />
Aprendizagem por imitação; “macaco adulto”.<br />
Aprendizagem por ensaios e erros.<br />
Aprendizagem por condicionamento.<br />
Raciocínio concreto.<br />
Aprendizagem por prazer.<br />
Raciocínio intuitivo e início da compreensão.<br />
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Pensamento formal<br />
Conceptualização das noções de bem, mal, liberdade.<br />
Pensamento abstracto.<br />
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Causas das <strong>Oligofrenia</strong>s<br />
Germinais<br />
Pré-Natais<br />
Pr Natais<br />
Pós-Natais Natais<br />
Natais<br />
Hereditariedade – Disgenéticas e discromossómicas<br />
Toxi-Infecciosas – Alcoolismo, tuberculose, sífilis<br />
Outras – Idades extremadas dos progenitores, mongolismo<br />
Infecções - Sífilis, rubéola, toxoplasmose<br />
Intoxicações<br />
Disendocrinias –Cretinismo<br />
Traumatismos – Paralisias cerebrais<br />
Radioterapia e RX<br />
Primogenitura<br />
Nascimento prematuro<br />
Farmacológicas – “Talidomida”<br />
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“Forceps” e ventosa – Achatamentos, hemorragias<br />
Circulares do cordão –Anóxia<br />
Doenças da mãe – Diabetes, insuficiência cardíaca ou respiratória<br />
Traumáticas<br />
Tóxicas<br />
Infacciosas – Meningites, meningo-encefalites<br />
Convulsivantes – Epilepsia precoce<br />
Nutritivas – Avitaminoses, deficiências proteicas<br />
Psicogénicas e Sociais – Privações afectivas (falta da mãe)<br />
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PREVENÇÃO PREVEN ÃO DAS OLIGOFRENIAS<br />
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• Aconselhamento genético<br />
•Consanguinidade<br />
•Cruzamentos emparceirados<br />
•Gravidez em idades precoces e tardias (mongoloidismo)<br />
Fertilidade em idiotas e imbecis é baixa<br />
Fertilidade em débeis é igual à população normal<br />
Fertilidade em marginais é muito alta<br />
• Seguimento correcto da grávida<br />
•Evitar causas infecciosas<br />
•Evitar causas farmacológicas<br />
•Evitar causas alimentares e tóxicas da mãe<br />
•Evitar causas relacionadas com anóxia pré-natal<br />
• Parto em estrutura hospitalar<br />
•Evitar causas natais<br />
• Acompanhamento médico das crianças<br />
•Dispensários infantis<br />
•Descobrir precocemente deficiência mental e possível doença subjacente<br />
(cretinismo, fenilcetonúria, epilepsia, meningite,, doença crónica)<br />
• Melhoria das condições sócio-económicas<br />
•Dietas com razoável valor calórico, proteico e vitamínico.<br />
• Educação alimentar<br />
•O álcool não é alimento.<br />
• Fornecer à criança deficiente um ambiente e educação correctas<br />
•Escolas especiais<br />
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F I M<br />
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