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6 – Quarta-feira, <strong>25</strong> de julho de 2012<br />

ECONOMIA<br />

www.omossoroense.com.br<br />

ALTA<br />

Percentual de famílias com dívidas aumenta<br />

pelo segundo mês consecutivo, diz pesquisa<br />

Estudo considera como dívida cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros<br />

FLÁVIA VILLELA<br />

Repórter da<br />

Agência Brasil<br />

RIO DE JANEIRO - O<br />

percentual de famílias com dívidas<br />

chegou a 57,6% em julho,<br />

significando alta pelo segundo<br />

mês consecutivo, de acordo<br />

com a Pesquisa Nacional<br />

de Endividamento e Inadimplência<br />

do Consumidor (Peic)<br />

divulgada ontem (24) pela Confederação<br />

Nacional do Comércio<br />

de Bens, Serviços e Turismo<br />

(CNC). Em junho, o percentual<br />

era 57,3%.<br />

Ainda assim, o número de<br />

famílias que relataram ter dívidas<br />

é menor em comparação a<br />

julho de 2011, quando 63,5%<br />

das famílias haviam declarado<br />

ter dívidas.A pesquisa considera<br />

como dívida cheque prédatado,<br />

cartão de crédito, carnê<br />

de loja,empréstimo pessoal,<br />

prestação de carro e seguros.<br />

A pesquisa mostra, no entanto,<br />

que o percentual de famílias<br />

inadimplentes (com dívidas<br />

e contas em atraso) vem<br />

caindo desde o início do ano e<br />

recuou de 23,2%,em junho,para<br />

21%, em julho. O percentual<br />

de famílias que declararam<br />

não ter condições de pagar as<br />

contas ou dívidas atrasadas (no<br />

próximo mês e vão continuar<br />

inadimplentes) também caiu -<br />

de 7,5% para 7,3%.<br />

Apesar da leve alta no número<br />

de endividados,a economista<br />

da CNC, Marianne Hanson,<br />

explicou que a pesquisa aponta<br />

tendência significativa de<br />

queda na inadimplência e de<br />

melhora na percepção da capacidade<br />

de pagamento, com redução<br />

na proporção de famílias<br />

sem condições de pagar as<br />

contas em atraso.<br />

“A parcela que se declarava<br />

muito endividada caiu muito no<br />

primeiro semestre. As famílias<br />

se endividaram um pouquinho,<br />

mas isso não se refletiu na inadimplência.<br />

O endividamento<br />

em si não é um problema, se<br />

os consumidores estiverem pagando<br />

as dívidas.”<br />

O estudo mostra que 14,1%<br />

dos entrevistados estão muito<br />

A pesquisa mostra que o percentual de famílias inadimplentes vem caindo desde o início do ano e recuou de 23,2%, em junho, para 21%, em julho<br />

endividados em julho, percentual<br />

superior a junho (12,4%).<br />

Porém, menor em relação a julho<br />

do ano passado (17,8%).<br />

O aumento do número de endividados,<br />

entretanto, pode<br />

acabar limitando a queda dos<br />

inadimplentes, segundo a economista.“Precisamos<br />

observar<br />

como vai se comportar esse<br />

consumidor com taxas de juros<br />

mais baixas, incentivos fiscais<br />

e o mercado de trabalho ainda<br />

muito aquecido”, comentou.<br />

Na faixa com renda inferior<br />

a dez salários mínimos, o percentual<br />

de famílias com dívidas<br />

teve leve alta,alcançando 58,6%<br />

em julho,ante 58,2% em junho.<br />

Para as famílias com renda aci-<br />

ma de dez salários mínimos, o<br />

percentual de endividadas passou<br />

de 49,9%, em junho, para<br />

50,5%, em julho.<br />

Apesar do aumento no número<br />

de famílias endividadas<br />

em ambas as faixas de renda,diminuiu<br />

as famílias com contas<br />

ou dívidas em atraso nas duas<br />

faixas avaliadas.<br />

De acordo com a pesquisa,<br />

71,8% das famílias endividadas<br />

apontaram o cartão de crédito<br />

como a principal dívida, seguido<br />

por carnês de lojas (19,4%)<br />

e o empréstimo pessoal<br />

(10,7%).<br />

A pesquisa ouviu cerca de 18<br />

mil consumidores em todas as<br />

capitais do país.

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