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“Paletas” Anjos e Carrascos – Caravaggio - TV Escola

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Resumo<br />

<strong>“Paletas”</strong><br />

<strong>Anjos</strong> e <strong>Carrascos</strong> <strong>–</strong> <strong>Caravaggio</strong><br />

O documentário faz parte do acervo de 28 (vinte e oito) episódios da série <strong>“Paletas”</strong> e<br />

mostra a produção do artista italiano Michelangelo Merisi (1571-1610), conhecido por<br />

<strong>Caravaggio</strong>, nome do local onde nasceu. O ponto central do vídeo recai sobre a análise<br />

técnica e contextual da trilogia dos quadros pintados pelo artista para decorar a Capela<br />

Contarelli na igreja de São Luis dos Franceses, em Roma e que retratam três momentos da<br />

vida de São Mateus: Vocação de São Mateus, São Mateus e o Anjo e O Martírio de São<br />

Mateus. Com apoio dos recursos de animação gráfica, são feitas análises dos resultados dos<br />

estudos radiográficos, realizados em dois desses quadros, que revelaram imagens<br />

subjacentes e desvelaram versões preliminares dessas pinturas. Outras obras de <strong>Caravaggio</strong><br />

são apresentadas em paralelo neste documentário, evidenciando o seu estilo, a técnica da<br />

pintura barroca do artista, notadamente o forte contraste claro-escuro, o cromatismo de seus<br />

quadros e o caráter transgressor do artista ao pintar cenas religiosas como sendo episódios<br />

do cotidiano e ao retratar suas personagens com feições das pessoas do povo.<br />

Palavras-chave<br />

<strong>Caravaggio</strong>, barroco italiano, Capela Contarelli, artes visuais, pintura religiosa.<br />

Nível de ensino<br />

Ensino Fundamental (8º e 9º anos).<br />

Componente curricular<br />

Arte.<br />

Disciplinas relacionadas<br />

História.<br />

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Aspectos relevantes do vídeo<br />

a) A estética da época: o barroco como estética da época, a religiosidade como temática e<br />

a arte a serviço da fé.<br />

b) O barroco como estilo nas produções do artista e o realismo de suas pinturas.<br />

c) O sagrado e o profano: a temática do artista entre o sagrado e o profano evidenciada em<br />

seus quadros.<br />

d) A representação de figuras religiosas nas obras de arte e a forma como o pintor<br />

retratava as personagens religiosas, imprimindo aspectos de humanidade ao divino, fazendo<br />

com que parecessem pessoas comuns do povo. Tal aspecto revela um caráter inovador de<br />

sua criação, situando o artista como sujeito que vive a sua época, mas também transgride<br />

as tendências de seu tempo.<br />

e) O processo de criação: a produção de suas pinturas, sem esboço a priori, o que<br />

possibilita uma discussão sobre os processos de criação do artista. “Nenhum esboço é<br />

conhecido, nem se conseguiu descobrir um desenho subjacente em seus quadros de modo<br />

geral, mas com frequência notam-se várias incisões feitas com o cabo do pincel na tinta<br />

fresca” (12’20”).<br />

f) O emprego de técnicas científicas, como o raio X para dissecar o quadro, possibilita<br />

fazer um interessante paralelo entre arte, processo de criação e métodos científicos,<br />

aspecto que pode ser aprofundado em pesquisas mais pontuais sobre essa questão, com a<br />

parceria do/a professor/a de Ciências (09’02” a 12’10”).<br />

f) Mecenas: A relação de mecenato merece ser destacada e o vídeo apresenta algumas<br />

passagens onde é feita referência ao Cardeal Del Monte, mecenas de <strong>Caravaggio</strong>.<br />

“O Cardeal Del Monte, grande colecionador de arte, lhe cedeu um ateliê em seu palácio, a<br />

primeira construção vizinha à igreja de São Luis.” (07’17”)<br />

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“O jovem pintor havia sido indicado para pintar a igreja de São Luis pelo Cardeal Del<br />

Monte.” (07’45”)<br />

Duração da atividade<br />

Propomos 9 (nove) horas/aula 1 , com um cronograma organizado em três etapas:<br />

Etapa 1 <strong>–</strong> Preparação para o vídeo (2 horas/aula).<br />

Etapa 2 <strong>–</strong> Exibição e análise do vídeo (2 horas/aula).<br />

Etapa 3 <strong>–</strong> Atividades Criativas (5 horas/aula).<br />

O que o aluno poderá aprender com esta aula<br />

O contexto histórico e cultural do barroco na Itália e a produção artística de <strong>Caravaggio</strong><br />

nesse cenário.<br />

Identificar como se apresentam os elementos da linguagem visual (pontos, linhas, texturas,<br />

formas, cores, claro/escuro, temática e outros) nas obras de <strong>Caravaggio</strong> e saber utilizá-los<br />

em suas próprias produções.<br />

Identificar obras de estilo Barroco, notadamente as obras de <strong>Caravaggio</strong>.<br />

Conhecer a História da Arte.<br />

Fazer leitura de imagens e apreciar arte.<br />

As relações de mecenato.<br />

Pintura religiosa.<br />

Utilizar recursos tecnológicos como câmeras digitais, computadores e impressoras, para<br />

obtenção e impressão de imagens.<br />

1 Tendo como referência a duração de hora/aula de 45 ou 50 minutos, adaptações podem ser feitas na<br />

proposta desse cronograma, em função da realidade de cada escola, considerando-se a organização e o<br />

tempo de duração de suas aulas, a articulação com outros professores e o ritmo e interesse dos alunos.<br />

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Conhecimentos prévios que devem ser trabalhados pelo professor com o aluno<br />

a) Os elementos vivenciais da época: em parceria com o/a professor/a de História,<br />

contextualizar a Europa do final do século XVI e século XVII, nos aspectos sociais,<br />

políticos e culturais, visando situar o cenário onde o artista viveu e produziu suas obras. O<br />

poder da igreja católica, o movimento de Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica,<br />

o Concílio de Trento e as guerras religiosas travadas nesse período histórico na Europa são<br />

aspectos que contribuem para se ter um melhor aproveitamento do vídeo e para<br />

contextualizar a produção artística barroca.<br />

b) Trabalhar as características básicas do estilo barroco para compreender a temática<br />

religiosa presente na pintura, escultura e a suntuosidade da arquitetura barroca manifestada<br />

nos prédios, notadamente nos da igreja católica.<br />

c) Pequeno histórico da Igreja de São Luis dos Franceses, em Roma, e de sua Capela<br />

Contarelli.<br />

d) Trabalhar a biografia do artista.<br />

Estratégias e recursos da aula/descrição das atividades<br />

Etapa 1 <strong>–</strong> Preparação e análise do vídeo (totalizando 4 horas/aula divididas em dois<br />

momentos).<br />

1º Momento <strong>–</strong> Trabalhar os conhecimentos prévios (2 horas/aula)<br />

Trabalhar os conhecimentos prévios nesse momento, em parceria com o/a<br />

professor/a de História, para situar o artista e seu tempo:<br />

a) Contextualizar a Europa do final do século XVI e século XVII nos aspectos social,<br />

político e cultural. O poder da igreja católica, os movimentos de Reforma Protestante e<br />

Contra-Reforma Católica, o Concílio de Trento e as guerras religiosas.<br />

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) Apresentar as características básicas do estilo barroco na pintura, tais como: suas<br />

cores e formas; contraste claro/escuro para destacar os elementos principais da cena; a<br />

composição em diagonal como tendência, rompendo com o equilíbrio para dar<br />

dramaticidade à cena e as temáticas retratadas (temas religiosos e também do cotidiano).<br />

Destacar que a arte barroca está presente em outras linguagens artísticas, como a arquitetura<br />

e a escultura, variando em contextos culturais distintos. Apresentar algumas reproduções<br />

de obras barrocas, para servirem de ilustração nesse processo, bem como obras<br />

renascentistas e maneiristas, visando estabelecer um paralelo comparativo entre estes<br />

estilos.<br />

Barroco: a era do ornamento<br />

“A arte barroca (1600-1750) conseguiu casar a técnica avançada e o grande porte da<br />

Renascença com a emoção, a intensidade e a dramaticidade do Maneirismo, fazendo do<br />

estilo barroco o mais suntuoso e ornamentado na história da arte (...). A era barroca<br />

começou em Roma por volta de 1600, quando os papas se dispuseram a financiar<br />

magníficas catedrais e grandes trabalhos, para manifestar o triunfo da fé católica depois<br />

da Contra-Reforma, e para atrair novos fiéis com a dramaticidade das “imperdíveis”<br />

obras de arquitetura. O movimento se expandiu para a França, onde os monarcas<br />

absolutistas reinavam por direito divino e gastavam somas faraônicas para se glorificar.”<br />

(In: STRICKLAND, Carol. Arte Comentada: da pré-história ao pós-moderno. Tradução<br />

de Angela Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999, p. 46).<br />

“A arte barroca originou-se na Itália, mas não tardou a irradiar-se por outros países da<br />

Europa e a chegar ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e<br />

espanhóis. Entretanto, ela não se desenvolveu de maneira homogênea. Houve grandes<br />

diferenças entre os artistas e entre as obras produzidas nos diferentes países. A arte<br />

barroca do início do século XVII na Itália, por exemplo, é muito diferente da que se<br />

desenvolveu na Holanda nesse mesmo século. Apesar disso, alguns princípios gerais<br />

podem ser indicados como caracterizadores dessa concepção artística: as obras barrocas<br />

romperam o equilíbrio entre sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os<br />

artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca,<br />

predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista.” (In: PROENÇA,<br />

Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 1998, p. 103).<br />

“Em geral, compreende-se como barroca a arte desenvolvida no século XVII. Contudo,<br />

alguns historiadores costumam apontar como o início da época barroca os anos finais do<br />

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século XVI, que com a arte religiosa da contra-reforma teria gerado os primeiros frutos do<br />

que viria a ser a arte barroca, plenamente desenvolvida apenas durante a primeira metade<br />

do século XVII (...). Após seu surgimento na Roma católica, ela se dissemina fortemente<br />

pelo mundo, gerando uma série de variações nacionais. Por isso a dificuldade de unir<br />

num mesmo denominador comum trabalhos de alguns dos grandes mestres como<br />

Michelangelo Merisi da <strong>Caravaggio</strong> (1571 - 1610), Peter Paul Rubens (1577 - 1640),<br />

Diego Velázquez (1599 - 1660), Rembrandt van Rijn (1606 - 1669), Gian Lorenzo Bernini<br />

(1598 - 1680), Francesco Borromini (1599 - 1667), Baciccio (1639 - 1709) e Aleijadinho<br />

(1730 - 1814). Estudos mais profundos sobre o período são relativamente recentes,<br />

considerando que só a partir da segunda metade do século XVIII a arte posterior ao<br />

Renascimento começa a ser chamada de forma pejorativa de barroca. Em contraposição<br />

ao ideal clássico, as obras desses artistas mostram certa tendência ao bizarro, ao<br />

assimétrico, ao extravagante, ao apelo emocional, inexistente até então na arte<br />

renascentista (...). No Brasil, a arte barroca, com base nos modelos europeus, é adaptada<br />

às condições regionais (materiais e técnicas, bem como espirituais), conquistando<br />

características próprias cem anos após sua ocorrência na Europa, em pleno século XVIII.”<br />

In: Enciclopédia Itaú Cultural <strong>–</strong> artes visuais. Barroco/Definição. Texto completo<br />

disponível em:<br />

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_<br />

texto&cd_verbete=64. Acesso em: 06/05/11.<br />

As citações do boxe anterior fazem uma breve descrição da estética barroca, sendo<br />

importante o/a professor/a consultar outras fontes bibliográficas para aprofundar sua<br />

pesquisa. Propomos como sugestões para pesquisa o endereço eletrônico:<br />

http://www.suapesquisa.com/barroco/ . Acesso em 29/05/11.<br />

c) Pequeno histórico da Igreja de São Luis dos Franceses e de sua Capela Contarelli,<br />

apresentando imagens e destacando o contexto histórico e político no qual foi construída.<br />

d) Trabalhar a biografia do artista. Situar o artista <strong>Caravaggio</strong> como expoente do<br />

barroco italiano e trabalhar um pouco de sua biografia: quando e onde nasceu e morreu, por<br />

que recebeu esse nome, seu estilo de vida considerado desregrado, o que lhe rendeu fama<br />

de boêmio, violento e subversivo, dentre outros aspectos que o/a professor/a elencar, são<br />

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informações contextuais importantes, que servem para ampliar o conhecimento dos alunos<br />

e contribuir para despertar o interesse para o vídeo. Os alunos podem ser incentivados,<br />

também, a ampliar seus conhecimentos, realizando pesquisas sobre a vida e produção do<br />

artista. Proponha que pesquisem, em fontes diversificadas (livros, internet, DVD, catálogos,<br />

outras fontes), informações sobre o artista <strong>Caravaggio</strong>, como biografia e sua produção<br />

artística, para que os alunos ampliem as informações já trabalhadas na aulae favorecer o<br />

debate posteriormente. A pesquisa poderá ser realizada individualmente ou em grupos,<br />

podendo ocorrer na biblioteca, sala de informática ou em espaços com materiais<br />

disponíveis.<br />

2º Momento <strong>–</strong> Exibição e análise do vídeo 2 horas/aula)<br />

Sugerimos que as duas aulas previstas para esta etapa sejam realizadas em<br />

sequência, para que não haja interrupção entre os processos de exibição e análise inicial do<br />

vídeo. Antes da exibição do filme, é importante que o/a professor/a faça uma retomada dos<br />

processos vividos na etapa anterior, para situar os alunos. Orientá-los para que assistam,<br />

com atenção, ao vídeo, o que irá favorecer o diálogo sobre o seu conteúdo. Após a sua<br />

exibição, o/a professor/a poderá promover a discussão sobre o que observaram.<br />

Primeiramente, deixá-los falar livremente sobre suas impressões (tempestade de ideias),<br />

registrando no quadro, ou em outros suportes, as principais ideias da turma, de forma que<br />

todos possam observar. Indagar: Qual a relação entre o conteúdo do vídeo com o que foi<br />

discutido na aula anterior? (na etapa de preparação). Para articular esse momento com os<br />

conhecimentos prévios, sugerimos reapresentar trechos do vídeo que chamem a atenção dos<br />

alunos para essas questões, destacando os textos da narração, tais como:<br />

“A partir de 1518, uma igreja dedicada a São Luis, que se destinava aos peregrinos<br />

franceses, foi construída entre o Panteão e a Piazza Navona. Durante 70 anos a igreja em<br />

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construção viveu no ritmo das guerras religiosas que dividiam a Europa desde a Reforma.<br />

Assim, o dia de São Bartolomeu, que em 1572 viu católicos franceses massacrarem<br />

protestantes, era comemorado na igreja de São Luis. O papado optou pela força e a<br />

propaganda. O Concílio, que tinha sede em Trento, durante 18 anos redefiniu os textos e os<br />

sacramentos e reformou a disciplina da igreja. Acentuou-se a função das imagens para<br />

difundir a fé”. (04’32”)<br />

Na sequência, proponha algumas questões para discussão. São sugestões:<br />

a) O que o vídeo provocou em você?<br />

b) “Acentuou-se a função das imagens para difundir a fé.” O que acham da<br />

relação entre arte e religião e da arte a serviço da fé?<br />

c) Por que <strong>Caravaggio</strong> retratava as personagens religiosas dos seus quadros com<br />

feições das pessoas comuns do seu cotidiano? O que você pensa sobre isso?<br />

Esse não será ser o único momento de análise do vídeo, mas se estenderá durante a<br />

realização das atividades propostas na Etapa 3. Assim, durante a realização das atividades<br />

os debates sobre os conteúdos do vídeo serão retomados e poderão ser enfocados outros<br />

aspectos pontuais, como as características da pintura do artista.<br />

Etapa 3 <strong>–</strong> Atividades Criativas (totalizando 5 horas/aula)<br />

Propomos a realização de 2 (duas) atividades para explorar alguns aspectos, dentre<br />

outros que são abordados no documentário: uma composição de histórias contadas a<br />

partir de imagens em cenas sequenciais e uma atividade de desenho e pintura de<br />

observação a partir de modelo vivo e natureza-morta.<br />

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Atividade 1 <strong>–</strong> Composição de histórias contadas a partir de imagens em cenas<br />

sequenciais, feitas em suportes individualizados (3 horas/aula).<br />

1º momento: contextualização e análise das obras que compõem o ciclo de São Mateus.<br />

Inicie esse momento destacando a citação do vídeo: “Três cenas da vida lendária de<br />

São Mateus, três quadros de <strong>Caravaggio</strong> que decoram a Capela Contarelli, na igreja São<br />

Luis dos Franceses, em Roma.” (4’19”).<br />

Ciclo de São Mateus (1599-1602) <strong>–</strong> Capela Contarelli<br />

1<br />

Apresente as obras que compõem o Ciclo de São Mateus: (1) Vocação de São<br />

Mateus, 1599-1600 (00’52”), São Mateus e o Anjo, 1602 (02’17”) e O Martírio de São<br />

Mateus, 1599-1600 (2’59”), contextualizando com o histórico da Capela Contarelli que foi<br />

descrito nos trechos (5’23” a 6’41” / 7’45” a 9”00”). O vídeo faz um pequeno histórico da<br />

referida capela e fala sobre a indicação de <strong>Caravaggio</strong> por seu mecenas, o Cardeal Del<br />

Monte, para pintar os quadros para decorá-la. As reproduções dessas obras podem ser<br />

apresentadas em projeção, por meio de mídias diversas (slides, computador, data show,<br />

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2<br />

3


outras), reproduções em papel ou por meio de imagem fixa no vídeo. Os endereços<br />

eletrônicos onde as imagens desta ficha foram pesquisadas são:<br />

(1) Vocação de São Mateus. Imagem disponível em:<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/Voca%C3%A7%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Mateus . Acesso:<br />

28/05/11.<br />

(2) São Mateus e o Anjo, 1602. Imagem disponível em:<br />

http://ruvasa2a.blogspot.com/2007/12/1318-inspirao-de-smateus-caravaggio.html . Acesso:<br />

28/05/11.<br />

(3) O Martírio de São Mateus, 1599-1600. Imagem disponível em:<br />

http://www.flickr.com/photos/hen-magonza/5150921517/ . Acesso: 28/05/11.<br />

Como os alunos já assistiram ao vídeo, o processo de leitura das imagens será<br />

subsidiado pelas informações contidas no mesmo, com a mediação do/a professor/a.<br />

Sempre que necessário, podem ser reapresentados os trechos que fazem a contextualização<br />

dos quadros, a análise técnica e de suas simbologias, a partir do trecho de 12’09”. Oriente<br />

esse momento, chamando a atenção para o período e o local da produção das obras,<br />

relacionando-os aos conhecimentos prévios já trabalhados, para destacar o estilo das<br />

pinturas. Primeiramente, sugerimos que a leitura de imagem seja feita quadro a quadro,<br />

para depois fazer de forma comparativa entre as três obras. Indagar sobre as cores<br />

empregadas, as tonalidades quentes e frias, contraste de claro e escuro, como as linhas se<br />

apresentam, os planos, volumes, elemento(s) principal (is) das obras, as sensações que<br />

provocam e outros aspectos que o/a professor/a eleger para caracterizar o estilo barroco do<br />

artista. Em relação às temáticas dos quadros, podem ser propostas as seguintes questões: O<br />

que há nas cenas? Como as pessoas estão representadas? O que fazem? Como é o lugar<br />

onde estão? Qual a intencionalidade do artista? Podemos perceber movimento nas imagens<br />

que, em princípio, são estáticas? Qual a relação do título do documentário, <strong>Anjos</strong> e<br />

<strong>Carrascos</strong>, com as obras de <strong>Caravaggio</strong>? Nesse momento, os alunos já conhecem o<br />

contexto histórico dos quadros e sabem que representam uma sequência de cenas<br />

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individuais, mas que compõem os ciclos da vida da personagem. Pergunte se eles<br />

conhecem alguma igreja, ou outro espaço, onde há imagens de pinturas que contam uma<br />

história em sequência de cenas. Caso seja possível, realize uma visita monitorada a esses<br />

lugares, o que enriqueceria o processo.<br />

2º momento: Composição visual de história em sequências de cenas.<br />

Após o momento anterior, proponha a realização de uma atividade de produção de<br />

trabalho visual, em que os alunos criem suas próprias histórias, contadas a partir de 3 (três)<br />

cenas, procurando seguir a técnica do pintor em relação ao emprego do contraste de luz e<br />

sombra. A temática pode ser livre e ao final peça que façam a apresentação dos trabalhos<br />

para os colegas.<br />

Atividade 2 <strong>–</strong> Modelo Vivo e Natureza-Morta (2 horas/aula)<br />

"Custa-me tanto trabalho fazer um bom quadro de flores, quanto um quadro de figuras."<br />

(<strong>Caravaggio</strong>)<br />

Algumas passagens do vídeo possibilitam que sejam pontuados alguns<br />

procedimentos e gêneros de pintura a partir das obras de <strong>Caravaggio</strong>, incentivando a<br />

realização de atividades de observação e representação da figura humana a partir de modelo<br />

vivo, ou observação de natureza morta e sua reprodução. <strong>Caravaggio</strong> é considerado um dos<br />

expoentes do gênero artístico de pintura de “natureza-morta”. Reapresente alguns trechos e<br />

imagens e discuta esses aspectos com os alunos.<br />

Natureza- Morta (07’00”); Baco Doente (07’04”); Rapaz mordido por um lagarto (07’09”);<br />

Cesta de Frutas (07’13”); Rapaz com cesto de frutas (07’26”); Jovem Baco (07’33”);<br />

Concerto (07’36”). Algumas imagens de obras de <strong>Caravaggio</strong> podem ser encontradas nos<br />

links abaixo:<br />

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http://www.google.com.br/search?q=obras+de+caravaggio&hl=pt-BR&rlz=1R2ADSA_pt-<br />

BRBR405&biw=1280&bih=604&prmd=ivns&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=<br />

jGfmTYHRIeXl0QGT66iGCw&ved=0CBwQsAQ . Acesso em 28/05/11.<br />

http://pt.wikipedia.org/wiki/<strong>Caravaggio</strong> . Acesso em 28/05/11.<br />

A análise comparativa de alguns de seus quadros (19’07” a 20’26”), nos permite<br />

perceber que suas pinturas eram feitas a partir da observações de cenas montadas com<br />

modelos vivos. “Seus contemporâneos diziam que o pintor só trabalhava com modelos. De<br />

fato, alguns rostos podem ser reconhecidos em vários quadros.” (19’07”)<br />

Natureza-Morta: “Objetos inanimados são representados na pintura desde a Idade<br />

Média, em geral como fundo de pinturas religiosas de cunho realista. Mas é somente em<br />

meados do século XVI que a natureza-morta emerge como gênero artístico independente<br />

em obras de pintores como Pieter Aertsen (1507 ou 1508 - 1575) e Jacopo Bassano<br />

(ca.1510 - 1592), que articulam os temas religiosos à vida cotidiana e às cenas de gênero<br />

(...).Os objetos freqüentemente escolhidos para compor as naturezas-mortas são: mesas<br />

com comidas e bebidas, louças, flores, frutas, instrumentos musicais, livros, ferramentas,<br />

cachimbo, tabaco etc, todos referidos ao âmbito privado e à esfera doméstica, às vocações<br />

e aos hobbies, à decoração e ao convívio no interior da casa (...).<strong>Caravaggio</strong> (1571 -<br />

1610) é um dos pioneiros no gênero, exercitado entre 1592 e 1599 (detalhe de Baco, 1593,<br />

Cesto de Frutas, 1596). A opção pela "pintura natural das coisas naturais" (destacando a<br />

presença do corpo e a realidade pormenorizada do objeto reveladas pelos contrastes de luz<br />

e sombra), a escolha de tipos populares para compor cenários religiosos e o gosto por<br />

cenas de gênero marcam as obras do pintor milanês, um dos primeiros a desafiar a<br />

hierarquia imposta pelos teóricos da época, que viam a natureza-morta como tema menor.<br />

"Custa-me tanto trabalho fazer um bom quadro de flores, quanto um quadro de figuras",<br />

afirma ele.” Enciclopédia Itaú Cultural <strong>–</strong> artes visuais. Natureza-Morta/Definição.<br />

Texto completo disponível em:<br />

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_<br />

texto&cd_verbete=360. Acesso em 31/05/11<br />

Após explorar esses aspectos com os alunos, com apoio do vídeo e de reproduções<br />

de imagens, proponha que os alunos realizem uma atividade de desenho e pintura de<br />

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observação, usando modelo vivo e/ou natureza morta. O/a professor/a ou os alunos podem<br />

sugerir os objetos e o contexto visual a ser representado no trabalho de natureza morta, bem<br />

como propor a montagem de um cenário vivo na sala, com a participação dos alunos, para<br />

ser reproduzido por eles em suportes disponíveis. O cenário vivo pode apresentar temáticas<br />

e épocas variadas e, juntamente com o trabalho de observação de natureza morta, pode ser,<br />

além de desenhado e pintado, também fotografado. As fotografias podem ser feitas com o<br />

uso de máquinas fotográficas digitais ou por celulares que tenham este recurso e<br />

posteriormente podem ser transferidas para o computador na sala de informática e<br />

impressas usando os recursos disponíveis. As imagens impressas das fotografias podem ser<br />

emolduradas com papel (paspatur) e serem expostas com os desenhos e pinturas feitos<br />

pelos alunos.<br />

Materiais e procedimentos para subsidiar as atividades previstas na Etapa 3<br />

Utilizar materiais básicos como folha de papel sulfite, canson no formato A3 ou A4,<br />

cartolina, lápis de cor, giz de cera, lápis HB, B e 6B, revistas ou outros materiais e suportes<br />

disponíveis e que possam potencializar os processos de criação. Os alunos deverão ser<br />

estimulados a explorar os elementos da linguagem visual como pontos, linhas, texturas,<br />

formas e cores para produzirem os trabalhos. Ao final dos processos, orientá-los para<br />

catalogar sua produção, com a indicação de título, autoria, ano, suportes trabalhados e<br />

dimensões. Propomos ainda:<br />

a) Socialização dos trabalhos: momento para os alunos tecerem seus comentários sobre a<br />

experiência de criação vivenciada, sensações e sentimentos e apresentar os trabalhos ao<br />

grupo.<br />

b) Poderá ser organizada uma exposição para apresentação dos trabalhos visuais e dos<br />

textos das histórias criadas.<br />

c) Essas atividades poderão ser incorporadas aos critérios de avaliação dos alunos.<br />

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Questões para discussão<br />

Algumas questões sugeridas para discussão já foram inseridas nas propostas<br />

apresentadas nesta ficha. As que aqui indicamos mantêm paralelo com os aspectos já<br />

apontados como relevantes do vídeo, podendo ser problematizadas questões para debates<br />

sobre:<br />

1. O que acham da relação entre arte e religião na estética barroca: a arte a serviço da<br />

fé? Isso ocorre na atualidade?<br />

2. Analisar o contexto das guerras religiosas e os movimentos de Reforma e Contra<br />

Reforma potencializam debates sobre intolerância e o fundamentalismo religioso,<br />

geradores de conflitos e guerras ao longo da história, também presentes na<br />

contemporaneidade. Esse aspecto abre a perspectiva para o debate sobre a diversidade<br />

cultural, com foco na religiosidade.<br />

3. A relação de mecenato ao longo da história: de <strong>Caravaggio</strong> ao dias atuais, com as leis<br />

de incentivo à cultura, é um aspecto importante para discussão: O que acham do mecenato<br />

como forma de incentivo à produção artística e cultural?<br />

4. Transgressão na arte e na vida: a peculiar vida de <strong>Caravaggio</strong>, um pintor de quadros<br />

religiosos com uma vida “mundana”. Seria um paradoxo? Um documentário da BBC,<br />

intitulado “O Poder da Arte: <strong>Caravaggio</strong>” apresenta vários aspectos da conturbada vida do<br />

artista e do contexto de sua produção, que pode ser aproveitado para ampliar as discussões<br />

sobre o assunto. No youtube, esse documentário encontra-se disponível dividido em seis<br />

partes, conforme links abaixo:<br />

http://www.youtube.com/watch?v=PqdabvBsKUA (parte 1)<br />

http://www.youtube.com/watch?v=oJH1CD72DyM&feature=related (parte 2)<br />

http://www.youtube.com/watch?v=ZDNmoSEVKV4&feature=related (parte 3)<br />

http://www.youtube.com/watch?v=1Nzd6ooRe7k&feature=related (parte 4)<br />

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http://www.youtube.com/watch?v=QNvJeeMdOBk&feature=related (parte 5)<br />

http://www.youtube.com/watch?v=y-BwlEfn6ec&feature=related (parte 6)<br />

A título de sugestão, para fomentar novas questões, sugerimos que seja feito um<br />

contraponto desse vídeo sobre <strong>Caravaggio</strong> com outro vídeo da série <strong>“Paletas”</strong>, o do pintor<br />

Nicolas Poussin, episódio intitulado As Quatro Estações <strong>–</strong> Nicolas Poussin disponível em:<br />

http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_zoo&view=item&item_id=717. Tal<br />

proposta se fundamenta no fato de que ambos foram contemporâneos, viveram na Roma<br />

barroca e, por terem desenvolvido estilos artísticos diferentes no trato com a temática<br />

religiosa, na composição dos elementos de cenas, nos seus processos de criação, dentre<br />

outros aspectos, nos permite discutir as diferentes maneiras de se expressar nas artes e<br />

como a personalidade de cada artista imprime marcas em sua obra. Após trabalhar<br />

individualmente os vídeos desses artistas e desenvolver as propostas das fichas pedagógicas<br />

específicas, problematize com os alunos as seguintes questões:<br />

a) Analisando os ciclos de São Mateus (<strong>Caravaggio</strong>) e As Quatro Estações (Poussin),<br />

indague: Como são representadas as temáticas religiosas em <strong>Caravaggio</strong> e Poussin?<br />

b) Como os artistas representam suas personagens religiosas?<br />

c) Como os elementos da linguagem visual (cores, formas, planos, linhas, volumes,<br />

contrastes, elementos de cena, expressividade, etc.) são trabalhados pelos artistas? São<br />

convergentes ou divergentes?<br />

d) O que diferencia os processos de criação de Poussin e <strong>Caravaggio</strong>? O que têm em<br />

comum?<br />

Bibliografia<br />

Já indicadas na ficha.<br />

Consultora: Marinês Viana de Souza<br />

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