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Revestimentos de paredes - Escola Superior de Tecnologia de Tomar

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL<br />

PROCESSOS GERAIS DE CONSTRUÇÃO II<br />

______________________________________________________________________________________________<br />

técnicas <strong>de</strong> isolamento térmico pelo exterior das fachadas. Apresentam, no entanto, algumas<br />

dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> adaptação a pontos singulares das fachadas, como por exemplo o caso dos vãos,<br />

que obrigam a cortes dos elementos em obra , conveniente dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento das zonas<br />

cortadas.<br />

Os dispositivos <strong>de</strong> fixação do sistema ao suporte <strong>de</strong>vem atravessar toda a espessura do conjunto<br />

revestimento-isolante para manterem esse conjunto solidário.<br />

Para além do problema da adaptação aos pontos singulares dos suportes, na concepção <strong>de</strong> uma<br />

“vêture” <strong>de</strong>vem também ser resolvidos correctamente dois outros aspectos: configuração das<br />

juntas entre elementos e limitações do risco <strong>de</strong> con<strong>de</strong>nsações no interior do isolante.<br />

Ao nível das juntas <strong>de</strong>vem ser adoptadas disposições que as tornem suficientemente estanques<br />

e que permitam uma certa movimentação entre elementos <strong>de</strong>vida a ajustes <strong>de</strong> posição ou a<br />

variações dimensionais por acção da temperatura.<br />

As juntas horizontais são, em geral, <strong>de</strong> recobrimento, e portanto estanques à água. As juntas<br />

verticais são concebidas <strong>de</strong> modo a que a água da chuva que as atinja ou a humida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

con<strong>de</strong>nsação sejam por elas conduzidas ao exterior.<br />

Figura 47- “Vêture” <strong>de</strong> reduzidas dimensões faciais<br />

2.2.8.5 Sistemas <strong>de</strong> isolamento térmico obtidos por projecção “in situ” <strong>de</strong> isolante<br />

Esta técnica <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> isolantes consiste na projecção sobre as pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produtos que<br />

expandindo-se adquirem características significativas <strong>de</strong> isolamento térmico.<br />

O material expansível mais empregue é o poliuretano. A aplicação é efectuada por <strong>de</strong>mãos<br />

sucessivas, resultando <strong>de</strong> cada uma <strong>de</strong>las uma camada <strong>de</strong> espessura da or<strong>de</strong>m dos 10 mm.<br />

São ainda muitos os inconvenientes dos sistemas <strong>de</strong> espuma <strong>de</strong> poliuretano, o que tem<br />

impedido a sua generalização: custo elevado, toxicida<strong>de</strong> dos produtos durante a aplicação,<br />

condicionantes <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m climatérica e <strong>de</strong> secura dos suportes, dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong><br />

______________________________________________________________________________________________<br />

REVESTIMENTOS PARA PARAMENTOS EXTERIORES DE PAREDES CAP. 2 - 37/42

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