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Revestimentos de paredes - Escola Superior de Tecnologia de Tomar

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL<br />

PROCESSOS GERAIS DE CONSTRUÇÃO II<br />

______________________________________________________________________________________________<br />

pedra, e pela distância ao ponto <strong>de</strong> suporte, pelo que se tenta, no compromisso possível entre<br />

efeito estético, resistência à flexão e ao choque, economia, conforto e segurança do conjunto,<br />

conseguir a menor espessura, quer da pedra, quer da camada intermédia.<br />

2.2.2.2Escolha do sistema <strong>de</strong> suporte<br />

Determinante da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um revestimento acoplado a um suporte é a escolha do sistema <strong>de</strong><br />

suporte do mesmo.<br />

O sistema <strong>de</strong> suporte, tal com a <strong>de</strong>signação indica, tem por função suportar o peso do<br />

revestimento, e <strong>de</strong> outros elementos a ele anexos como sub-camadas isolantes, isto é resistir às<br />

forças verticais, mas também evitar o <strong>de</strong>slocamento e o <strong>de</strong>rrube sobre o efeito <strong>de</strong> acções<br />

horizontais, como por exemplo o vento. Funciona ainda como um amortecedor, absorvendo as<br />

<strong>de</strong>formações diferenciais entre suporte e revestimento, reduzindo os esforços sobre o<br />

revestimento, geralmente mais frágil e mais sujeito a <strong>de</strong>teriorações que o suporte.<br />

A escolha <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado sistema <strong>de</strong> fixação do revestimento em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> outro pren<strong>de</strong>-se<br />

com diversos factores <strong>de</strong>signadamente a natureza do suporte, isto é, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

solidarização do sistema <strong>de</strong> fixação, quer por chumbadouro, fixação mecânica, colagem, etc. e o<br />

comportamento físico do suporte após a colocação do revestimento, variações dimensionais<br />

relacionadas, por exemplo, com retracção <strong>de</strong> presa, variação térmica, assentamentos e<br />

cedências.<br />

Pren<strong>de</strong>-se ainda com a eventual presença <strong>de</strong> sub-camada <strong>de</strong> isolamento ou impermeabilização,<br />

com a sua espessura, isto é, com a distância entre o limite do suporte e plano axial das placas, e<br />

com os esforços induzidos pelo peso próprio do revestimento, bem como variações<br />

dimensionais, sobre o suporte. A natureza das placas <strong>de</strong> revestimento também condiciona a<br />

escolha da fixação, nomeadamente o peso próprio das placas, suas características geométricas e<br />

possíveis variações dimensionais.<br />

Outro factor a consi<strong>de</strong>rar na escolha do sistema <strong>de</strong> fixação é a situação do revestimento em<br />

questão no total da obra, e a existência <strong>de</strong> zonas singulares, isto é, zonas especialmente<br />

solicitadas e expostas, como por exemplo embasamentos, bordaduras, cunhais, elementos<br />

estruturais, pilares, vigas e topos <strong>de</strong> lajes.<br />

O dimensionamento <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong>veria ser, sempre que possível, baseado em<br />

ensaios e verificado por cálculo.<br />

As fixações po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong> cobre, latão ou aço inox, isto é, em materiais não oxidáveis para uma<br />

maior longevida<strong>de</strong> do conjunto.<br />

2.2.2.3 Condições e limites <strong>de</strong> aplicação<br />

Como foi dito atrás, a utilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado tipo <strong>de</strong> fixação é <strong>de</strong>terminada pelas<br />

características do suporte e pela existência ou não <strong>de</strong> sub-camada isolante. O D.T.U. 55.2<br />

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REVESTIMENTOS PARA PARAMENTOS EXTERIORES DE PAREDES CAP. 2 - 5/42

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