TESE CARON-corrig. pos defesa- 08-12-10 -PDF.pdf - Universidade ...
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3.3- METODOLOGIA<br />
A análise sorológica pode ser uma ferramenta importante em levantamentos<br />
epidemiológicos, principalmente quando o isolamento viral, não representa uma<br />
<strong>pos</strong>sibilidade de rotina. Deve ser levado em conta que a busca por anticor<strong>pos</strong><br />
vai refletir uma situação epidemiológica que, no caso da influenza suína no<br />
Brasil, devido à ausência de vacinas, estará sujeita aos diferentes momentos<br />
de infecção e convalescência com picos de anticor<strong>pos</strong> entre 20 e 40 dias após<br />
a infecção ou alterados em caso de re-ex<strong>pos</strong>ição. Esta inferência pode ser feita<br />
devido â ausência de vacinas. O resultado individual dentro da população<br />
animal deve ser avaliado com critério, mas a análise global da distribuição e<br />
tendência dos resultados podem determinar medidas de detecção da<br />
ocorrência.<br />
Na prática o impacto da declaração de um foco de influenza pelas agências<br />
oficiais de controle é devastador economicamente, principalmente quando se<br />
tratam de subti<strong>pos</strong> de alta patogenicidade. Assim a declaração de foco, em<br />
aves e suínas deve ser precedida do isolamento do vírus e da caracterização<br />
do mesmo. O isolamento é normalmente realizado por inoculação do material<br />
suspeito em ovo embrionado de galinha, após no máximo três passagens e a<br />
caracterização, que pode atualmente ser orientada pelo seqüenciamento de<br />
regiões pré-determinadas do genoma do vírus.<br />
Neste momento é relevante a compreensão de que as técnicas moleculares<br />
como a RT-PCR ganharam espaço pela dificuldade normal do isolamento de<br />
amostras de vírus em tecidos heterólogos, e mesmo em ovo embrionado,<br />
apesar dos vírus de origem suína replicarem melhor nestes sistemas,<br />
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